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1. Introdução
2. Observando o fenômeno da administração da
justiça
3. Justiça ou Violência? Uma visão crítica da Justiça
ministrada pelo Estado
4. Considerações Finais
5. Referências
Os estudiosos da política afirmam que nos estados modernos o exercício do poder acontece através de instituições públicas.
Neste primeiro momento dos estudos filosóficos, através de análise observacional, buscar-se-á a compreensão das manifestações deste exercício, bem como a relação
entre a atuação dos servidores públicos e as normas (constitucionais e infraconstitucionais), no contexto brasileiro, porque estas é que devem definir os
papéis e serviços a serem prestados pelos agentes dos órgãos públicos.
Estratégia
1. Estabelecer relações
entre dos
personagens e as
circunstâncias
históricas pessoais,
sociais e jurídicas de
modo interativo
(diálogo
interpessoal).
Identificação das fragilidades das instituições responsáveis pela administração da justiça no Brasil.
Relacionar papéis, funções de funcionários públicos com a organização estatal e seus fundamentos jurídicos.
Compreender aspectos pontuais da ação tecnoburocrática daqueles que tem competência de assegurar a “justiça justa”.
Objetivo
Contexto brasileiro
A instituição judiciária: aparelhamento e organização
Sala de audiência
Distribuição de
espaços conforme
os papéis dos
personagens e
suas funções.
Ambiente:
Atores Juiz Escrevente; Escrivão Promotor Defensor Réu Auxiliares
O Juiz tem uma função a cumprir
(Art. 155 do CPP)
Orientação jurídica: Art 1° do CP
(DL 2848/1940)
Comando normativo disposto no
antigo Art. 155 do CPP.
"o juiz formará sua convicção pela
livre apreciação da prova
produzida em contraditório
judicial, não podendo
fundamentar sua decisão
exclusivamente nos elementos
informativos colhidos na
investigação, ressalvadas as
provas cautelares, não repetíveis
e antecipadas".
Como o juiz trabalha para produzir prova em contraditório?
Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o
defina. Não há pena sem prévia cominação
legal.
(Redação dada pela Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
PARTE GERAL
TÍTULO I
DA APLICAÇÃO DA LEI PENAL
(Lei nº 7.209, de 11.7.1984)
Art. 155. O juiz formará sua convicção pela
livre apreciação da prova produzida em
contraditório judicial, não podendo
fundamentar sua decisão exclusivamente nos
elementos informativos colhidos na
investigação, ressalvadas as provas cautelares,
não repetíveis e antecipadas.
Redação dada pela Lei nº 11.690, de 2008)
TÍTULO VII
DA PROVA
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS
Rotina procedural: Toga. Localidade e situação hierárquica.
Inquérito Judicial. Registros e Assinaturas Apreciação dos argumentos em autos e
redação da sentença.
Reconstituição do F-ato jurídico. CPP, Art. 185-196. Apreciação de prova de inquérito policial; Identificação do réu Ciência ao réu da sua representação pelo
Ministério Público Apreciação do caso em Contraditório
Judicial com leitura do Inquérito Policial.
Finalidade: Produzir sentenças com base em livre apreciação de provas.
Rotina Procedural
Reconstituição dos F-atos
Apreciação Jurídica
Produção de sentença.
Resumo
Acusado de crime
Alan Wagner
Juiz
Testemunhas
Réu
Auto processual
Réu
Depoimentos
Outras provas
Ata
Consignação
Disciplina e dinâmica
CONSTITUIÇÃC, CÓDIGO PENAL E CÓDIGO DE PROCESSO PENAL
Uma visão crítica da justiça ministrada pelo Estado
Exercícios
Reflexão a partir
dos estudos
realizados.
Reflita a partir da frase:
“Não se pode esperar um judiciário justo em uma sociedade injusta”.
Reflita sobre a frase:
Há um sistema de Direito, portanto, normativo, que contribui com a manutenção da desigualdade social.
Resumo do filme
Justiça
Réus:
Carlos Eduardo; Alan
Wagner; Anderson
Vinícius; Marcílio;
Paulo César;
Juízes:
Geraldo Luiz
Mascarenhas Prado;
Fátima Maria
Clemente; Roberto
Ferreira da Rocha
Defensor Público:
Maria Ignez Kato
As audiências ocorrem pela
necessidade de garantir um direito
fundamental da pessoa humana
explicitado no Art. 5° da Constituição
Brasileira.
Por que são
realizadas
audiências e as
etapas do
contraditório judicial
em instituições do
Estado?
Pergunta-se
Art. 5º Todos são iguais
perante a lei, sem distinção de qualquer natureza,
garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no
País a inviolabilidade do direito à vida, à
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos
termos seguintes:
LV - aos litigantes, em processo judicial ou administrativo, e aos acusados em
geral são assegurados o
contraditório e ampla
defesa, com os meios e recursos a ela inerentes;
TÍTULO II Dos Direitos e Garantias Fundamentais
CAPÍTULO I DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E
COLETIVOS
Ordenamento Jurídico
Brasileiro¹
Como pode ser chamado o
conjunto de normas e
institutos jurídicos do Brasil,
utilizado para disciplinar as
relações públicas, privadas,
além de toda a prestação
de serviços pelo Estado?
Pergunta-se
¹ BOBBIO, Norberto. Teoria do Ordenamento Jurídico. 6ª Ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília,
1995.
O Estado é um aparelho montado com f inalidade explíc ita de servir à comunidade. No entanto, esta f inalidade permanece como uma promessa, pois as relações de forças sociais acabam por impactar
também no modo como os diversos órgãos públicos atuam, prejudicando este ideário.
Em outras palavras, as inf luências dos “mais poderosos” se fazem sentir no legislat ivo, no executivo e no judiciár io, sendo que este é quem deveria prover a just iça conforme o Direito Posto.
Embora a Constituição Brasileira tenha adotado mecanismos de controle, de f reios e contrapesos (check and balance), os eventos últ imos sobre o “mensalão” mostram a capilaridade da corrupção no
Estado, em todas as instâncias de poder.
BOBBIO, Norberto. Teoria do Ordenamento Jurídico. 6ª Ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1995.
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988.
BRASIL. Código Penal. Decreto-Lei No 2.848, 7/12/1940.
BRASIL. Código de Processo Penal. Decreto-Lei Nº 3.689 3/10/1941
RAMOS, Maria Augusta. Justiça. Filme. Produção de Luis Vidal, Niek Koppen, Jan de Ruiter, Renée van der Grinten. Direção de Maria Augusta Ramos. Brasil: Limite, 2004. Formato Letterbox/Widescreen, 107 min. Stereo 2.0 e Surround 5.1.