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FAZOLI FILHO, Arnaldo. Geopolítica e economia da realidade contemporânea. São
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Brasil e a Projeção de Brasil e a Projeção de PoderPoder
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favoravel-do-mundo-diz-oxfam/favoravel-do-mundo-diz-oxfam/
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Humilde Explicação:
•Projeção de PoderProjeção de Poder se
resume nas iniciativas de
um país em expandir as
suas influências políticas,
econômicas, informativas
e/ou militar no território
e também em demais
Estados-Nação (escala
regional e global).
Brasil e a Projeção de PoderBrasil e a Projeção de Poder
Brasil e a Projeção de Poder- Evolução Histórica -
O tema nunca deixou de ser discutido dentro da esfera política, datam ações no território desde o período colonial. Contudo, esse tipo de pensamento foi sendo melhor construído no Brasil a partir da década de 30 (CALÓGERAS), e ganhou forças no pós-guerras.
É possível traçar o perfil das ações políticas através de períodos para uma melhor compreensão do que significa o tema para o Brasil:
1º período: 1930-1990 (Democracia-Militarismo-Democracia) 2º período: 1990-2002 (Collor/Itamar e FHC) 3º período: 2002-2008 (Lula)
A vanguarda da geopolítica brasileira:
“ O território como forma de poder ”
Os principais autores brasileiros passaram a se dedicar aos estudos e estratégias que deveriam ser tomadas em virtude da posição geográfica, do formato e do tamanho do território, onde estas ações militares e políticas garantissem o fortalecimento e o crescimento da economia nacional. Com destaque à produção de Meira Mattos.
1º Período : 1930-19881º Período : 1930-1988
PandiáPandiá
CalógerasCalógeras
Mario Mario TravassosTravassos
Golbery do Golbery do Couto e SilvaCouto e Silva
Carlos de Carlos de Meira MattosMeira Mattos
Brasil e a Projeção de Poder
• A Nova Economia Mundial
• A Integração Nacional
• A Defesa do Território
Brasil e a Projeção de Poder
- Os Desafios Brasileiros do 1º período -
- A Nova Economia Mundial -
Ao fim das duas grandes guerras houve uma reestruturação no modelo econômico mundial (Nova Ordem Mundial).
O Brasil alinhou-se ao eixo liberalista (vencedor da guerra) e passou-se a pensar quais estratégias deveriam ser efetuadas para o que país viesse a figurar entre as principais economias do planeta. Favoreceram-se as idéias dos militares.
Brasil e a Projeção de Poder
- A Política de Ordenamento do Territorio -As políticas conjuntas afim de garantir a segurança do território
– e subentendida, a soberania – e do Estado dão inicio nesse período, mas voltadas à questão da unificação territorial, buscando a integração nacional e o desenvolvimento regional através da adoção de uma Política de Ordenamento do Território, que estavam voltados muito mais para uma política de defesa do território do que para o desenvolvimento econômico e social (uma vez que articulando o território, que era muito fragmentado, o Estado seria a força maior presente). Também era necessário unificar as regiões, distribuir a população pela vasta área e ainda desenvolver atividades econômicas. A isso atribuímos a questão dos ordenamentos setoriais do território. Um marco do período da geopolítica clássica, desenvolvida entre os anos 70 e 80.
Brasil e a Projeção de Poder
- Os Ordenamento Setoriais -- Os Ordenamento Setoriais -
No período que segue pós-golpe (1964) , foram criadas as superintendências com o propósito de resolver a questão desenvolvimentista das regiões brasileiras (salvo o SE, que “se desenvolvia sozinho”), como a SUDAM, a SUDENE, a SUDECO e a SUDESUL. Houve uma institucionalização do território, onde os gestores regionais tinham como tarefa promover políticas e projetos de desenvolvimento econômico e social.
O que se buscou, num primeiro momento, foi a resolução dos problemas internos como a exposição das fronteiras (num período em que as fronteiras não eram tão flexíveis pela baixa presença dos agentes corporativos), a instabilidade política e suas debilidades socioeconômicas, que poderiam ser fatores que viriam a dissolver o Estado caso ele não agisse estrategicamente sob tais aspectos. Privilegiou-se, então, a questão do desenvolvimento nacional.
Brasil e a Projeção de Poder
- Ordenamentos Setoriais –- Ordenamentos Setoriais –
Brasil e a Projeção de Poder
Evolução do TerritórioEvolução do Território
Brasil e a Projeção de Poder
- A Defesa do Território -- A Defesa do Território -
Brasil e a Projeção de Poder
- A Defesa do Território -- A Defesa do Território -
- Os Processos de Integração Regional -- Os Processos de Integração Regional - A consolidação do comércio intra-regional do Mercosul; O ingresso recente da Venezuela no Mercosul; A nova logística de circulação sul-americana; A integração energética sul-americana; As experiências de cooperação na Zona de Fronteira;
Brasil e a Projeção de Poder
Brasil e a Projeção de Poder
Outros
Membros
Associados
Brasil e a Projeção de Poder
2º período: 1990-20022º período: 1990-2002
Brasil e a Projeção de Poder
A reestruturação da economia brasileira
A era das privatizações
O Brasil ressurge com expressiva força na economia mundial.
1990-1994 : inicio das privatizações1990-1994 : inicio das privatizações
A nova ordem neo-liberal, enxugar o Estado;
Atrair Capital privado estrangeiro
Brasil e a Projeção de Poder
1994-2002: a segurança de mercado1994-2002: a segurança de mercado Plano real: Mudança da moeda brasileira, o Brasil passa a controlar a
inflação que rondava a economia
Mudança da política econômica brasileira
Abertura de Mercado: permeação Politica Neoliberal
Maior privatização das Estatais
Politica de importação para ganhar mercado consumidor
Brasil e a Projeção de Poder
A Política das Empresas (A Política das Empresas (ou A Política ou A Política Neoliberal BrasileiraNeoliberal Brasileira))
No período que vai de 1991 à 1997 foram privatizadas mais de 25 empresas que eram dirigidas pelo Estado, entre variados seguimentos. Dentre as principais, temos:
Embraer Usiminas
CIA Vale do Rio Doce Embratel
CSN Eletrobras
Brasil e a Projeção de Poder
- Por que privatizou?- Por que privatizou?
A falta de capacidade do Estado em investir nesses setores e começa tratar da projeção do país para mundo.
Financiamento do Estado para compra destas empresas (BNDES)
Brasil e a Projeção de Poder
O outro banco do BrasilO outro banco do Brasil
Brasil e a Projeção de Poder
O que é o BNDES?
O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social atua como um agente financeiro do Estado
Qual sua função como agente do Estado?
Oferecer linhas de crédito para financiamento de obras de infra-estrutura para outros países Como vem atuando atualmente?
BNDES condiciona financiamento para países andinos investirem em infra-estrutura
BNDES libera US$ 200 mi para obras na Argentina em 2005
Carteira de financiamento a exportações do BNDES para América do Sul soma US$ 5,8 bilhões em 2006
BNDES faz parceria com o CAF (confederação andina de fomento)
BNDES libera 650 milhões de dólares para construção de ferrovia na Colômbia
- - YesYes: Temos grana!!!: Temos grana!!!
Brasil e a Projeção de Poder
Brasil passa de devedor para credor no cenário mundial
Brasil e sua imponência sobre a América do sul
Caso: Oderbrecht X Equador: usina de San Francisco
A Evolução do PIB BrasileiroA Evolução do PIB Brasileiro
Brasil e a Projeção de Poder
Fonte: in www.brasilamarelas.com
3º Período: 2002-20083º Período: 2002-2008
Intensificação das relações diplomáticas com representação de empresas e Estado nas visitas aos países.
Acordos mundiais com os blocos econômicos
Intensificação na negociação de produtos
Intensifição na representatividade no Conselho de Segurança da Onu
Tratados de cooperação: missão de paz
Reativação econômica interna do país (SUDENE)
Brasil e a Projeção de Poder
A diplomacia brasileiraA diplomacia brasileira
Brasil e a Projeção de Poder
Priorização das relações diplomáticas , os tratados comerciais e acordos de cooperação;
Maior representação na ONU
Exportação de produtos brasileiros para uma maior quantidade de países
Cooperação em tecnologia (Satelite)
Essas atitudes são uma característica já marcante no atual governo, que busca firmar-se como um parceiro essencial às novas economias emergentes, além daquelas de menor porte, e que podem ter ao Brasil como um parceiro útil e ao mesmo tempo necessário (que é que de fato se busca).
A presença diplomática mundial do BrasilA presença diplomática mundial do Brasil
Brasil e a Projeção de Poder
As ações diplomáticas que projetam o As ações diplomáticas que projetam o BrasilBrasil
O Brasil lidera alguns grupos político-econômicos que buscam destaque no cenário mundial. Ele é apoiado pelas principais economias emergentes, firmando com estas uma série de acordos que favoreçam ambas economias e combatam as imposições dos países já desenvolvidos. Em destaque temos:
IBAS (Índia, Brasil e África do Sul) BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) Mercosul G-20 Agrícola G-20 Financeiro
G-20 Agrícola
IBAS
Aumento na negociação de produtos ao Aumento na negociação de produtos ao longo dos períodos:longo dos períodos:
Brasil e a Projeção de Poder
O Brasil à serviço da ONUO Brasil à serviço da ONU
Brasil e a Projeção de Poder
O interesse do Brasil em participar das ações humanitárias da ONU é o de quem deseja pertencer ao Conselho de Segurança do órgão. Um fator crucial para a participação na política econômica mundial, um vez que este órgão é um dos responsáveis pela adoção de certas medidas no cenário político mundial.
O caso do CombustívelO caso do Combustível
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Produçao mundial de etanolProduçao mundial de etanol
Em meados da decada de 70 o Brasil domina a produção mundial de etanol (inicio do proalcool)
EUA inicia sua produçao de etanol através do milho, nos anos 80, passando a competir com o Brasil atualmente.
No fim da decada de 90
houve uma retraçao no
setor alcooleiro
brasileiro devido a falta
de incentivos econômicos
do governo
Brasil e a Projeção de Poder
As viagens à álcoolAs viagens à álcool
Brasil e a Projeção de Poder
O intuito das viagens foi a promoção do etanol no exterior. Lula também participou da formalização de acordos comerciais sobre a exploração de petróleo em Angola
Esta viagens são um marco do governo Lula que visa a entrada de capital estrangeiro e acordos diplomáticos
Brasil e a Projeção de Poder
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Brasil e a Projeção de Poder
A PetrobrásA Petrobrás
Este é o atual carro chefe da economia brasileira. Graças a ele há uma seguridade no que diz respeito à investimentos externos e internos na economia brasileira.
Petrobrás: Paises que a estatal extrai ou negocia recursos naturais
Argentina Portugal Reino Unido Nibia Senegal
Nigéria Tanzânia México Moçambique Venezuela
Turquia Colômbia Irã Equador Paquistão
Peru Índia Bolívia Cingapura Chile
China Paraguai Japão Uruguai Angola
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O Caso das AmazôniasO Caso das Amazônias
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A defesa da HiléiaA defesa da Hiléia
A Amazônia, tem mais de 4 milhões de km2, abrigando parcela considerável da água doce do planeta, reservas minerais de toda ordem e a maior biodiversidade da Terra. Por conta de toda essa riqueza natural a atenção dos formuladores da política nacional fica mais presente, pois a região é objeto de notáveis iniciativas governamentais, que visam a consolidação de sua integração ao território nacional, à garantia das fronteiras, à ocupação racional do espaço físico e a exploração sustentada dos importantes recursos naturais ali existentes Além do Sistema de Proteção da Amazônia (SIPAM), que inclui o Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM), que é um grande projeto do governo brasileiro para controle da Amazônia – de tecnologia moderna e estratégia de defesa – e intervenção territorial externa (droga e meio ambiente). Seu custo total foi de 1,4 bilhão de dólares, fazendo acordo com empresas como, a Raydeon e empréstimo do banco estadunidense Eximbank, onde através desse projeto os Estados Unidos conseguiu participar do “War on Drugs” no Brasil. Inaugurado em julho de 2002 – SIPAM (Casa Civil) e SIVAM (Ministério da Defesa).
Reconhece- se, assim, a dupla face do sistema: a face militar, de vigilância do tráfego aéreo e fiscalização da superfície, fundamental para a segurança das fronteiras, e a face civil, que coleta, armazena e difunde dados e informações fundamentais para o conhecimento do território.
Esse sistema constitui, assim, um instrumento de grande potencial para o intercâmbio com os países amazônicos, sobretudo em face da perspectiva de resgate do Tratado de Cooperação Amazônica a da instalação do seu Secretariado permanente em Brasília.
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A nova Amazônia BrasileiraA nova Amazônia BrasileiraA Amazônia Azul :Trata-se de uma Amazônia maior e absurdamente rica em recursos naturais.
Conforme estabelecido na Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar, ratificada por quase cem países, inclusive o Brasil, todos os bens econômicos existentes no seio da massa líquida, sobre o leito do mar e no sub-solo marinho, ao longo de uma faixa litorânea de 200 milhas marítimas de largura, na chamada Zona Econômica Exclusiva (ZEE), constituem propriedade exclusiva do país ribeirinho. Em alguns casos a Plataforma Continental (PC) ultrapassa essa distância, podendo estender a propriedade econômica do Estado costeiro a até 350 milhas marítimas. Somando essas duas áreas (ZEE+PC) caracterizam a imensa Amazônia Azul, medindo quase 4,5 milhões de km2, o que acrescenta ao país uma área equivalente a mais de 50% da sua extensão territorial.
Uma das riquezas ali existentes é o petróleo. No início da auto-suficiência, o Brasil exerce, no mar, mais de 80% de seu território – 2 milhões de barris por dia. Também tem como riqueza a pesca- permanece praticamente artesanal, mas gera empregos; o tráfego marítimo, que ainda é uma das nossas vulnerabilidades, por conta da dependência que temos de outros países para nos locomovermos no mar para exportarmos e importarmos produtos; e os nódulos polimetálicos – níquel, cobalto, manganês e cobre – e sulfatos polimetálicos – como crosta de cobalto, reservas estas que estão concentradas em profundidades, em torno de 4 mil metros. São jazidas sobre o leito do mar e cuja a exploração, economicamente inviável no presente, poderá se tornar consideravelmente explorável no futuro.
A Amazônia Azul tem como limites das nossas áreas jurisdicionais linhas sobre o mar, onde o que as definem é a existência de navios patrulhando-as ou realizando ações de presença.
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Considerações finais:Considerações finais:O atual cenário mundial configura-se como fator chave para a
ascensão do Brasil como potência econômica, soberana e política graças a sua própria capacidade de produzir e de oferecer, mas peca ainda nas questões internas do desenvolvimento socioeconômico pela ausência de investimento nas estruturas de base e pelo baixo fortalecimento no mercado interno (uma critica presente nos atuais discursos do governo), tarefa que cabe a órgãos político-administrativos da esfera nacional (Ministério da Integração Nacional, Ministério do Desenvolvimento, Ministério da Casa Civil) viabilizar a promoção de tais ações no território.
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