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ESTATUTO SOCIAL REGULAMENTO INTERNO NORMAS DE CONSTRUÇÃO

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ESTATUTO SOCIAL

REGULAMENTO INTERNO

NORMAS DE CONSTRUÇÃO

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SUMÁRIO

ESTATUTO SOCIAL DA SOCIEDADE DE MELHORAMENTOS “JARDIM VILLAGIO MILANO” 1

CAPÍTULO I – DENOMINAÇÃO SOCIAL, SEDE, FORO, OBJETO E PRAZO DE DURAÇÃO ....................................... 1

CAPÍTULO II – DOS ASSOCIADOS ................................................................................................................................. 2

CAPÍTULO III – DA ALTERAÇÃO DO QUADRO DOS ASSOCIADOS ............................................................................ 3

CAPÍTULO IV – DA ADMINISTRAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO ............................................................................................. 4

SEÇÃO “A” – DA ASSEMBLÉIA GERAL ........................................................................................................................ 5

SEÇÃO “B” – DA DIRETORIA EXECUTIVA ................................................................................................................... 8

SEÇÃO “C” – CONSELHO FISCAL .............................................................................................................................. 11

SEÇÃO “D” – COMISSÕES DE TRABALHO ................................................................................................................ 12

CAPÍTULO V – DA ADMINISTRAÇÃO ........................................................................................................................... 12

CAPÍTULO VI – DO EXERCÍCIO SOCIAL E DO BALANÇO .......................................................................................... 12

CAPÍTULO VII – DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS ....................................................................................... 14

REGULAMENTO INTERNO DA SOCIEDADE DE MELHORAMENTOS “JARDIM VILLAGIO MILANO” 15

CAPÍTULO 1 – OBRAS COMUNS ...................................................................................................................................15

CAPÍTULO 2 – OBRAS PARTICULARES ........................................................................................................................15

CAPÍTULO 3 – SEGURANÇA / ACESSO ........................................................................................................................16

CAPÍTULO 4 – CIRCULAÇÃO INTERNA ........................................................................................................................17

CAPÍTULO 5 – CONVIVÊNCIA ........................................................................................................................................18

CAPÍTULO 6 – UTILIZAÇÃO DAS ÁREAS COMUNS .....................................................................................................18

CAPÍTULO 7 – CONSERVAÇÃO DE LOTES E JARDINS – DISPOSIÇÃO DE LIXO E ENTULHOS .............................19

CAPÍTULO 8 – CONTRIBUIÇÕES ...................................................................................................................................19

CAPÍTULO 9 – PENALIDADES ........................................................................................................................................19

CAPÍTULO 10 – DISPOSIÇÕES FINAIS .........................................................................................................................20

NORMAS DE COSNTRUÇÃO E RESTRIÇÃO URBANISTICA 22

CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES GERAIS ......................................................................................................................... 22

CAPÍTULO II – INFRAÇÕES ........................................................................................................................................... 23

CAPÍTULO III – RESTRIÇÕES AO USO DO(S) LOTE(S) .............................................................................................. 24

CAPÍTULO IV – RESTRIÇÕES QUANTO À CONSTRUÇÃO ......................................................................................... 24

CAPÍTULO V – RECUOS E MUROS DE DIVISA ........................................................................................................... 26

CAPÍTULO VI – NORMAS DE APROVAÇÃO DE PROJETOS ...................................................................................... 28

CAPÍTULO VII – DOS HORÁRIOS E DAS ESTRUTURAS DE APOIO PERMITIDAS ................................................... 29

CAPÍTULO VIII – DISPOSIÇÕES FINAIS ....................................................................................................................... 32

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ESTATUTO SOCIAL DA “SOCIEDADE DE MELHORAMENTOS DO

JARDIM VILLAGIO MILANO”

CAPÍTULO I

DENOMINAÇÃO SOCIAL, SEDE, FORO, OBJETO E PRAZO DE DURAÇÃO

Artigo 1o. Sob a denominação de “SOCIEDADE DE MELHORAMENTOS DO JARDIM

VILLAGIO MILANO”, fica constituída uma Associação, sem fins lucrativos, que se regerá

por este Estatuto e pelas disposições legais aplicáveis.

Artigo 2 o

. A Associação tem sede e foro no Município e Comarca de Sorocaba, Estado de São

Paulo, na Rua Dr. Eugênio Salerno nº 259, Sala 08, Vila Santa Terezinha, CEP 18035-430, que

será transferida para sua sede definitiva situada na Avenida Elias Maluf, no Jardim Villagio

Milano quando as futuras instalações estiverem finalizadas.

Artigo 3o. A Associação tem como objetivos:

a. zelar pela integral observância das restrições contratuais, das normas de construção e

regulamento interno, impostas ao loteamento, denominado “JARDIM VILLAGIO

MILANO”

b. fiscalizar a manutenção e limpeza dos lotes, propiciar a vigilância das residências e

conservação das áreas de uso comum;

c. promover o convívio e o bom entendimento entre os moradores e atividades de caráter

social, esportivo e cultural, confraternização e associação entre os moradores;

d. zelar pelo respeito ao meio ambiente, cuidando da arborização das ruas e das áreas verdes

do empreendimento e do clube;

e. zelar pela conservação da infra-estrutura do loteamento;

f. promover estudos e meios para melhorar as vias de comunicação e transito utilizado pelos

moradores, tendo em vista sua conservação e melhor utilização;

g. promover o desenvolvimento urbanístico do loteamento, bem como de atividades tendentes

a maximizar o bem estar dos moradores;

h. promover estudos visando a otimização na implantação de sistemas de segurança, visando

garantir a integridade do loteamento e dos bens dos moradores.

i. aprovar as plantas apresentadas pelos proprietários ou titulares de direitos sobre os lotes do

empreendimento, promovendo estudos e planos que estimulem edificações na área;

Parágrafo Único. Para a execução dos serviços previstos nestes artigos, a Associação poderá

contratar empresas ou profissionais especializados.

Artigo 4o. O prazo de duração da Associação é indeterminado.

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CAPITULO II

DOS ASSOCIADOS

Artigo 5º. Os associados são todos os associados fundadores, que são subscritores dos atos

constitutivos desta associação e associados titulares, que são todos os proprietários, promitentes-

compradores, cessionários ou compromissários cessionários de direitos sobre os imóveis

localizados no “JARDIM VILLAGIO MILANO”, que ao adquirirem um imóvel neste

loteamento fechado, adquirem também a condição de associado, assim como todos os direitos e

deveres a que esta se submete o associado, por força legal deste estatuto.

Artigo 6o. São direitos dos associados:

a – sugerir à Diretoria e ao Conselho Fiscal, providências úteis aos interesses sociais;

b – participar das Assembléias Gerais, podendo votar ou ser votado;

c – freqüentar e usufruir das facilidades e benefícios colocados à sua disposição;

d – recorrer administrativamente, de eventual multa que lhe seja imposta pela administração, em

função do Regulamento Interno;

e – participar das comissões temporárias;

Parágrafo Primeiro. É vedado aos associados em débito com suas obrigações para com

associação, o direito de votar e ser votado.

Parágrafo Segundo. Os direitos dos associados, no caso de pessoas jurídicas, serão exercidos

por seus representantes legais. A representação deverá ser comprovada no ato pela apresentação

do Contrato Social ou por procuração conferida por instrumento público.

Parágrafo Terceiro. Os direitos dos associados, no caso de pessoas físicas, poderão ser

exercidos por mandatário constituído entre os associados, inexistindo preferência por qualquer

deles, o que deverá:

I) estar em dia com suas obrigações sociais e contratuais;

II) ser maior de 18 (dezoito) anos;

III) comprovar a qualidade de mandatário com a apresentação de procuração com fins

específicos, outorgada por instrumento público.

Parágrafo Quarto. Aos associados pessoas jurídicas é atribuída a faculdade de votar e ser

votado na pessoa de seu representante legal.

Parágrafo Quinto. A pessoa jurídica que possuir dois ou mais imóveis neste loteamento poderá

indicar na mesma quantidade representantes legais, inclusive a cargos de diretoria executiva e

conselho fiscal.

Parágrafo Sexto. Para fim de representação junto à associação, os associados que sejam co-

titulares de imóveis, sócios de pessoas jurídicas, proprietários e dos associados casados ou em

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união estável, fica estabelecido que APENAS UMA PESSOA, representará perante a associação

por imóvel e que poderá, por conseguinte, ser eleito para os cargos eletivos e votar.

Parágrafo Sétimo – Havendo demanda judicial entre o associado e a associação, o associado,

para ser votado, deverá declarar a existência da ação no ato da inscrição de sua candidatura,

apresentando cópia do processo:

I) Havendo o trânsito em julgado da ação e sendo a decisão contrária ao associado, este

ficará impedido de ser votado até o cumprimento da decisão judicial;

II) Ocorrendo a hipótese prevista no item anterior e sendo o associado membro de algum

órgão administrativo eletivo, será automaticamente afastado de seu cargo, até o

adimplemento da decisão judicial.

Artigo 7o. São deveres dos associados:

a. cumprir e fazer cumprir fielmente o estatuto social e suas cláusulas que impõem restrições

relativas ao empreendimento;

b. pagar as contribuições periódicas ou suplementares que vierem a ser aprovadas pela

assembléia geral juntamente com o orçamento anual ou em separado;

c. acatar e cumprir as deliberações dos órgãos sociais;

d. respeitar o patrimônio social da Associação, e colaborar para sua preservação;

e. comunicar à Associação a transferência do imóvel a qualquer titulo, informando nome e

endereço do adquirente.

f. pagar à Associação ou a terceiros, nos prazos fixados, os preços pré-fixados, para os

serviços por ela prestados;

g. colaborar no sentido de ser preservado o patrimônio econômico e moral da associação e do

loteamento.

Parágrafo Único. A renúncia de qualquer associado e seus direitos, em hipótese alguma valerá

como escusa para exonerá-lo do cumprimento de seus deveres e de suas obrigações, e,

principalmente, do pagamento dos encargos a que ficar obrigado.

CAPÍTULO III

DA ALTERAÇÃO DO QUADRO DOS ASSOCIADOS

Artigo 8º. A alteração do quadro associativo dar-se-á por inclusão ou exclusão, decorrente de

ato de manifestação de vontade ou morte.

Inciso I. A inclusão de novo associado ocorrerá toda vez que houver transmissão pelos títulos

vinculados ao quadro associativo, por ato “inter-vivos” ou “causa-mortis”, da posse ou domínio

dos imóveis que compreendem o loteamento fechado “JARDIM VILLAGIO MILANO”.

Inciso II. A exclusão de associado ocorrerá em razão de sua morte ou transmissão por ato “inter

vivos” do imóvel situado no loteamento fechado supra referido.

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Artigo 9º. Aos novos titulares, sejam proprietários do domínio, compromissários compradores

ou cessionários de direitos sobre imóveis referidos no artigo anterior, será deferido

obrigatoriamente o direito de se vincular à Associação.

Artigo 10. O ingresso no quadro associativo, exceto para os compradores originários, dar-se-á

mediante a prova da titularidade do imóvel e apresentação de seus documentos qualificadores.

Artigo 11. O novo associado ficará obrigado a respeitar e cumprir todas as estipulações contidas

no Estatuto, bem como no Regulamento Interno da Entidade.

Artigo 12. O transmitente do imóvel, a qualquer título, por ato “inter-vivos”, por ser associado

da entidade:

a) deverá dar conhecimento ao comprador a respeito da Associação, seu Estatuto e Regimento

Interno, entregando à diretoria da entidade, no prazo de 30 (trinta) dias após o ato da

alienação, os documentos necessários para o ingresso no quadro associativo.

b) deverá fazer constar em documento particular as restrições urbanísticas constantes do Código

de Edificações e Regulamento Interno desta Entidade e do próprio loteamento, descritas no

compromisso de compra e venda e/ou escritura, por ocasião da primeira venda do lote;

c) responderá, até o ingresso do novo adquirente no quadro associativo da entidade, por todas as

obrigações existentes, inclusive as futuras, decorrentes das estipulações contidas nas letras

“c”, “d” e “e” do artigo 7 deste Estatuto;

d) pagará multa de correspondente a 02 (dois) salários mínimos se, transferido seu imóvel, o

novo adquirente não apresentar, em 30 (trinta) dias, os documentos para aderência como

associado, à entidade.

Artigo 13. O associado que for excluído da entidade por manifestação de vontade própria

permanecerá responsável pelas obrigações decorrentes de serviços prestados pela Associação,

de caráter geral e os que lhe aproveitar.

CAPITULO IV

DA ADMINISTRAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO

Artigo 14. A Associação será administrada pelos seguintes órgãos:

A. Assembléia Geral

B. Diretoria Executiva

C. Conselho Fiscal

D. Comissões de Trabalho

Parágrafo Primeiro. Incumbe a todos os órgãos, dentro de seus campos de atividades

estatutariamente estabelecidos, conjugarem esforços no sentido de serem atingidos os objetivos

da Associação.

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Parágrafo Segundo. A Diretoria Executiva poderá constituir Comissões de Trabalho, com

qualquer número de membros, que terão atribuições específicas e funcionarão pelo tempo

necessário à consecução da finalidade para a qual foram criadas.

Artigo 15. Todos os cargos da Diretoria Executiva, do Conselho Fiscal e das Comissões de

Trabalho serão exercidos sem qualquer remuneração ou vantagem econômico-financeira.

Parágrafo Único. Os membros da Diretoria e assim também os do Conselho Fiscal e das

Comissões de Trabalho não são pessoalmente responsáveis pelas obrigações que contraírem em

nome da Associação, em virtude de ato regular de gestão, e dentro de suas competências

estatutárias, entretanto respondem civilmente perante a Associação, em virtude de ato regular de

gestão, e dentro de suas competências estatutárias, entretanto respondem civilmente perante a

Associação quando agirem com dolo, violação quando agirem com dolo, violação de lei, ou do

Estatuto Social.

SEÇÃO “A” – DA ASSEMBLÉIA GERAL

Artigo 16. A Assembléia Geral é o órgão soberano da associação, sendo constituída por todos

os associados que estejam no gozo de seus direitos civis e sociais e quites com suas obrigações

estatutárias.

Parágrafo Único. A Assembléia reunir-se-á:

I – ordinariamente, uma vez por ano, dentro dos 06 (seis) primeiros meses do ano civil;

II – ordinariamente, uma vez a cada 02 (dois) anos, para eleição do Conselho Fiscal e da

Diretoria Executiva;

III – extraordinariamente, quando convocada na forma prevista neste Estatuto.

Artigo 17. As deliberações das Assembléias Gerais, tomadas em cada caso, pelo “quorum”

fixado neste estatuto, obrigam todos os associados, bem como os órgãos sociais.

Parágrafo Único. As deliberações das Assembléias Gerais serão tomadas por meio de voto e

somente poderão ser anuladas ou modificadas por outra Assembléia Geral.

Artigo 18. As Assembléias Gerais serão convocadas pelo Presidente da Diretoria Executiva ou

seu substituto, mediante edital que mencionará dia, hora e local de sua realização, bem como,

expressa e claramente, a ordem do dia a ser debatida.

Parágrafo Primeiro. O edital de convocação da Assembléia Geral deverá ser publicado com

antecedência mínima de (10) dez dias da data de sua realização, através de jornal de grande

circulação na cidade de Sorocaba-SP. Este edital deverá também ser fixado no quadro de avisos

da Associação, na portaria da Associação. Sempre que possível o aviso da realização da

assembléia geral será comunicada no corpo da boleta bancária de pagamento a ser enviado ao

associado.

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Parágrafo Segundo. O edital deverá consignar horários diferenciais para a instalação da

Assembléia Geral, em primeira e em segunda convocação.

Parágrafo Terceiro. Em segunda convocação, a Assembléia poderá instalar-se no mesmo dia

da primeira convocação, 30 (trinta) minutos após.

Artigo 19. A Assembléia Geral poderá ser convocada, outrossim:

a) pelo Presidente da Diretoria Executiva;

b) por 2/3 (dois terços) do Conselho Fiscal;

c) pelos associados, desde que o pedido de convocação seja subscrito por número igual ou

superior a um quinto dos associados.

Artigo 20. A Assembléia Geral será instalada seguindo a seguinte ordem de preferência: pelo

Presidente da Diretoria Executiva, ou seu substituto legal, ou na ausência deste, por qualquer

Conselheiro, associado, escolhido entre os presentes, por votação ou aclamação.

Parágrafo Primeiro. A Assembléia Geral será presidida pelo Diretor-Presidente, ou por quem

o possa substituir, na forma deste Estatuto.

Parágrafo Segundo. O presidente da Assembléia Geral convidará um Secretário e, se for o

caso, tantos outros necessários para a realização dos trabalhos.

Artigo 21. DOS VOTOS: Nas deliberações das Assembléias Gerais, os votos dos associados

serão indivisíveis e tomados de acordo com os seguintes critérios:

I- Nesta associação os votos são proporcionais à quantidade de imóveis, sendo cada lote de

terras, de 200,00 m², 250,00 m² ou 300,00 m², desprezadas as frações, o associado terá

direito a 01 (um) voto.

II- Cada associado fundador terá direito a um voto, independente de ser proprietário,

promitente-comprador ou cessionário de um lote de terras.

Parágrafo Primeiro. Somente poderão votar e ser votados os associados regularmente

registrados nos livros sociais até 24 (vinte e quatro) horas antes da realização da Assembléia.

Parágrafo Segundo. É permitido o voto por procuração, desde que o procurador exiba, no ato

da votação, o instrumento do mandato público para tal ato.

Artigo 22. Compete à assembléia Geral Ordinária:

a) eleger, quando for o caso, os membros efetivos e os suplentes da Diretoria Executiva;

b) apreciar e deliberar, em caráter final, sobre o Relatório Anual e as contas do exercício

anterior.

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Artigo 23. Compete à Assembléia Geral Extraordinária deliberar sobre qualquer assunto de

interesse da Associação, especialmente:

a) sobre interpretação, omissão, alteração ou reforma do Estatuto Social;

b) sobre alienação de bens da Associação e constituir ônus reais sobre eles;

c) em última instância apreciar e retificar, total ou parcialmente, as decisões da Diretoria

Executiva e Conselho Fiscal, inclusive a proposta orçamentária;

d) durante a realização das Assembléias, interpretar dispositivos estatutários e resolver casos

omissos, e se necessário, encaminhar suas deliberações a respeito à ratificação da

Assembléia Geral seguinte;

e) deliberar sobre a dissolução da Associação.

Parágrafo Primeiro. As Assembléias Gerais instalar-se-ão, em primeira convocação, com a

presença mínima de metade mais um dos associados (desprezadas as frações) e, em segunda

convocação, com qualquer número de presentes.

Parágrafo Segundo. As deliberações da Assembléia Geral Extraordinária referentes ao

disposto nas alíneas “a”, “c” e “e”, serão tomadas, necessariamente, por no mínimo 2/3 (dois

terços) dos presentes em Assembléia; nas demais matérias, a decisão poderá ser tomada pela

maioria simples dos presentes.

Parágrafo Terceiro. As deliberações da Assembléia Geral Extraordinária referentes ao

disposto nas alíneas “a”, “c” e “e”, bem como no momento de sua instalação, torna-se

necessário a menção de que os associados que se ausentarem no transcorrer da mesma,

sujeitam-se às decisões dos associados remanescentes, nos termos do disposto parágrafo

segundo.

Parágrafo Quarto. Para efeito de quorum de instalação da Assembléia Geral considera-se o

número de associados, para efeito de deliberações nas votações, o quorum considerado é a

somatória dos votos que cada um dos associados tiver direito e que estejam presentes à mesma

e em condições de votar.

Artigo 24. Os votos, nas Assembléias Gerais, serão secretos, isto quando da eleição dos

membros da Diretoria Executiva e quando forem julgados em grau de recurso das decisões da

Diretoria Executiva, do Conselho Fiscal e das comissões de Trabalho. Nas demais, pela forma

que deliberar a Assembléia Geral.

Artigo 25. Os trabalhos de cada reunião serão registrados em livro próprio, pelo Secretário da

mesa, e a respectiva ata deverá ser aprovada e assinada pelos membros da mesa, imediatamente

após o encerramento dos trabalhos.

Parágrafo Único. A assembléia Geral, excepcionalmente, e por motivo justificável, poderá

autorizar a mesa a lavrar e assinar posteriormente a respectiva ata, delegando poderes a três

associados presentes durante toda a reunião para, em seu nome, conferi-la, aprová-la e assiná-la.

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SEÇÃO “B” – DA DIRETORIA EXECUTIVA

Artigo 26. A Diretoria Executiva de Associação é o órgão executivo com amplos poderes para

praticar os atos decorrentes dessa incumbência, sendo integrada por Presidente; Vice-presidente;

Tesoureiro e Secretário, eleitos bienalmente, sendo que o primeiro mandato dar-se-á no período

de 01 de setembro de 2008 a 01 de setembro de 2010..

Parágrafo Primeiro. Os membros integrantes da Diretoria Executiva tomarão posse na mesma

reunião em que forem eleitos e continuarão em seus cargos até a data da posse da nova Diretoria

eleita.

Parágrafo Segundo. Os Diretores poderão ser eleitos consecutivamente por uma única vez.

Parágrafo Terceiro. O Diretor deverá exercer seu cargo com dedicação e se faltar a três

reuniões consecutivas ou a cinco alternadas, sem que tenha razões justificáveis, será substituído.

Artigo 27. A Diretoria Executiva incumbe todos os atos de gerência da Associação,

competindo-lhe, precipuamente:

a) cumprir e fazer cumprir as disposições deste Estatuto, do Regulamento Interno e o Código

de Edificações do loteamento fechado “JARDIM VILLAGIO MILANO” e das

deliberações das Assembléias Gerais;

b) estimular o desenvolvimento de atividades socioculturais, tomar todas as providências

necessárias à administração da Associação, visando seu perfeito funcionamento e a

consecução de seus objetivos;

c) organizar o relatório anual das atividades, com a prestação de contas e balanço do exercício

anterior, encaminhando tais documentos até o dia 30 de janeiro, para apreciação do

Conselho Fiscal;

d) enviar ao Conselho fiscal, até o dia 10 de fevereiro, o Balanço Geral e a Demonstração da

receita de Despesa, acompanhada de relatório escrito, detalhando na prestação de contas as

suas atividades no exercício anterior;

e) encaminhar ao Conselho Fiscal, até o dia 20 de dezembro a proposta orçamentária para o

exercício seguinte;

f) convocar Assembléia no último dia útil do mês de dezembro, para aprovação do

orçamento;

g) diligenciar para o rigoroso cumprimento do orçamento;

h) nomear Comissões de Trabalho, especificando de imediato suas funções, sendo que as

mesmas serão órgãos auxiliares da Diretoria, e seus membros demissíveis “ad-nutum” por

aquela.

Parágrafo Único. Fica facultado à Diretoria Executiva contratar terceiros para executar os

serviços a que a Associação se obrigar.

Artigo 28. Os membros da Diretoria Executiva deverão ser escolhidos preferencialmente dentre

os próprios residentes no loteamento fechado “JARDIM VILLAGIO MILANO”.

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Artigo 29. A representação ativa ou passiva da Associação, em Juízo ou fora dele, será exercida

pelo Diretor Presidente, em conjunto com outro diretor, ou, em caso de ausência ou

impedimento do Diretor Presidente, pelo seu substituto, mas sempre em conjunto com outro

Diretor.

Parágrafo Único. A Diretoria poderá nomear procuradores, que representarão a Associação,

ativa ou passivamente, em Juízo. A exceção dos mandatos revestidos dos poderes da cláusula

“ad judicia”, todos os demais expirarão no dia 30 de setembro do ano que forem outorgados.

Para constituição de procuradores, a Associação será representada na forma prevista no “caput”

deste artigo.

Artigo 30. A Diretoria Executiva reunir-se-á, ordinariamente, uma vez por mês, e

extraordinariamente quando convocada pelo Diretor Presidente ou pela maioria dos associados

em dia com seus compromissos com a sociedade. As deliberações serão tomadas pelo voto da

maioria simples dos presentes, votando o Presidente em último lugar, cabendo-lhe, também, o

voto de qualidade em caso de empate.

Artigo 31. Compete ao Diretor Presidente:

a) representar a associação ativa e passivamente, em Juízo ou fora dele, em conjunto com

qualquer um dos Diretores;

b) convocar Assembléia, o Conselho Fiscal, Comissões de Trabalho, para deliberar sobre

assuntos de interesse da Associação;

c) convocar e presidir as reuniões da Diretoria;

d) rubricar todos os livros da Associação pertinentes à Diretoria Executiva e assinar as atas de

reuniões da Diretoria;

e) assinar, juntamente com o Diretor Tesoureiro, todos os atos e documentos que envolvam

transações patrimoniais, ou responsabilidade financeira da Associação, inclusive cheques,

ordens de pagamento, títulos de crédito e quaisquer outros contratos ou documentos que

importem em responsabilidade da Associação;

f) autorizar juntamente com o Diretor Tesoureiro, por escrito, a contratação de qualquer

despesa em nome da Associação, rubricando as respectivas contas e notas, bem como a

contratação de terceiros para executar serviços a que a Associação esteja obrigada;

g) elaborar, juntamente com os demais membros da Diretoria, o Relatório Anual, Balanço

Geral, Demonstração de Receita e Despesa, bem como a proposta e o programa de obras a

serem encaminhados ao Conselho Fiscal;

h) assinar, juntamente com o Diretor Tesoureiro e com um Técnico de Contabilidade o

Balanço Geral e a demonstração da Receita e Despesas;

i) nomear e demitir os membros das Comissões de Trabalho, criadas pela Diretoria, desde

que com o apoio de 2/3 (dois terços) dos membros da Diretoria Executiva;

j) para atender às necessidades da Associação, contratar empregados e prestadores de

serviços, levando ao conhecimento da Diretoria Executiva, na primeira reunião, o contrato

que firmou;

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Estatuto Social, Regulamento Interno e Normas de Construção. Página 10

k) nomear, em conjunto com qualquer dos Diretores, procuradores que representarão a

Associação em Juízo.

Artigo 32. Compete ao Diretor Vice Presidente, substituir o Diretor Presidente na ausência e

impedimento.

Artigo 33. Compete ao Diretor Secretário:

a) representar a Associação, ativa e passivamente, em conjunto com o Diretor Presidente;

b) organizar e dirigir todos os serviços da secretaria da associação;

c) promover a lavratura e subscrição de todas as atas das reuniões da Diretoria;

d) manter, sob sua responsabilidade e guarda, todo o arquivo de documentos e livros sociais;

e) controlar, mediante registro em livro próprio, o número de associados à medida em que

estes forem lhe apresentados os respectivos títulos definitivos ou de compromisso de

compra e venda da propriedade, anotando a área do terreno e/ou da construção e a

quantidade de votos a que o titular terá direito;

f) proceder ao cadastro dos bens patrimoniais da associação, em livro próprio ou via

computador, cumprindo-lhe também guarda e conservação de tal patrimônio.

Artigo 34. Compete ao Diretor Tesoureiro:

a) representar a Associação ativa ou passivamente, em conjunto com o Diretor Presidente;

b) organizar e dirigir todas os serviços da tesouraria;

c) promover a arrecadação de todas as receitas da Associação pelos serviços por ela prestados

aos associados;

d) assinar juntamente com o Diretor Presidente, todos os atos e documentos que envolvam as

transações patrimoniais ou responsabilidade financeira da Associação inclusive cheques,

ordens de pagamento, títulos de crédito e quaisquer outros encargos ou documentos que

importem em responsabilidade da Associação;

e) ter sob sua guarda e responsabilidade todos os valores em espécie pertencentes à

Associação;

f) manter em depósito bancário, ou em aplicação em papéis do mercado financeiro que

tenham liquidez pronta, os fundos disponíveis da Associação, equivalentes a não mais que

duas vezes o valor previsto de arrecadação mensal, para atender o movimento financeiro

normal da Associação;

g) proceder à escrituração contábil e financeira da Associação, por si ou por funcionários da

Associação, ou por terceiros, entretanto, sempre sob sua supervisão e responsabilidade;

h) efetuar, mediante documento regular, assinado pelo Diretor Responsável, o pagamento de

despesas previamente autorizadas;

i) efetuar o pagamento dos serviços executados por terceiros contratados pela Diretoria;

j) tomar as medidas cabíveis, amigável ou judicialmente, para recebimento de quaisquer

créditos da Associação;

k) apresentar à Diretoria, mensalmente, balancetes do movimentos financeiro da associação,

assim como relação das responsabilidades ativas e passivas, vencidas e não realizadas, bem

como as que estiverem por vencer;

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Estatuto Social, Regulamento Interno e Normas de Construção. Página 11

l) elaborar e assinar na forma e prazos previstos neste Estatuto o Relatório Anual, Balanço

Geral, Demonstração de Receita e despesa, bem como a Proposta Orçamentária a serem

encaminhas ao Conselho Fiscal.

SEÇÃO ”C” – CONSELHO FISCAL

Artigo 35. O Conselho Fiscal compõe-se de 03 (três) membros efetivos e 03 (três) membros

suplentes, todos eles associados, eleitos pela Assembléia Geral, com mandato de 02 (dois) anos,

que deverão comparecer a todas as reuniões para as quais forem convocados e, a substituição

poderá ocorrer, obedecendo a regra constante do Parágrafo Terceiro do artigo 26 deste Estatuto.

Parágrafo Primeiro. O Conselho Fiscal será dirigido por um presidente, escolhido entre os

membros efetivos, por eles próprios.

Parágrafo Segundo. As deliberações do Conselho Fiscal somente poderão ser tomadas com a

presença mínima de 2/3 (dois terços) de membros efetivos.

Artigo 36. Para a renovação dos membros do conselho fiscal, os candidatos deverão inscrever-

se individualmente até o início dos trabalhos da reunião que objetivar tal eleição. A inscrição do

candidato deverá ser registrada em livro próprio da mesa diretiva.

Parágrafo Primeiro. Serão eleitos membros efetivos do Conselho Fiscal os três candidatos

mais votados, sendo que os subseqüentes candidatos mais votados eleitos suplentes.

Parágrafo Segundo. Verificando-se empate na votação, o desempate será feito observando-se o

critério de idade, prevalecendo o mais idoso.

Parágrafo Terceiro. Os membros suplentes preencherão as vagas do Conselho convocadas por

seu Presidente, obedecida a ordem de suplência.

Parágrafo Quarto. Os membros suplentes substituirão os efetivos em seus impedimentos,

ausências e licenças, obedecida a ordem de suplência.

Artigo 37. Ao conselho Fiscal compete:

a) examinar, bimestralmente, os livros, documentos e balancetes encaminhados pela Diretoria

Executiva, emitindo parecer em livro próprio;

b) examinar anualmente, o Relatório Anual, Balanço Geral, Demonstrativo de Receita e

Despesa, bem como a proposta Orçamentária, elaborados pela Diretoria Executiva,

emitindo parecer em livro próprio;

c) praticar todos os atos permitidos por Lei e pelo Estatuto, no desempenho de suas funções;

d) convocar reunião extraordinária da Diretoria Executiva;

e) propor ao Conselho Deliberativo a contratação de terceiros, pessoas físicas ou jurídicas,

para auxílio técnico no desempenho de suas funções;

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Estatuto Social, Regulamento Interno e Normas de Construção. Página 12

f) exigir semestralmente cópia do balancete dos associados, com o devido parecer do

Conselho Fiscal.

SEÇÃO “D” – COMISSÕES DE TRABALHO

Artigo 38. Denomina-se comissão de trabalho o grupo de proprietários, promitentes-

compradores ou cessionários, moradores ou não, convidados pela Diretoria Executiva para

colaborar específicas e estabelecidas no ato de sua criação.

Parágrafo Único. A Comissão de Trabalho será dirigida por um coordenador, o qual se

reportará ao membro indicado no ato da criação, não tendo dita comissão nenhum poder de

representatividade legal que possa obrigar a associação, seja a que título for.

CAPÍTULO V

DA ADMINISTRAÇÃO

Artigo 39. Os administradores da Associação são todos os membros da Diretoria executiva,

cujas atribuições e competências constam deste Estatuto.

CAPÍTULO VI

DO EXERCÍCIO SOCIAL E DO BALANÇO

Artigo 40. O exercício social corresponde ao ano civil e é disciplinado pelo orçamento.

Artigo 41. A proposta orçamentária será elaborada pela Diretoria executiva, 45 (quarenta e

cinco) dias antes do encerramento do semestre e compor-se-á de duas partes distintas:

a) plano de custeio, consignando as provisões de receita e despesa relativas ao custeio das

operações normais da Associação;

b) plano de obras, consignando os custos de obras e/ou investimentos proposto para o período.

Parágrafo Único. Do recibo de cobrança deverá consignar separadamente as taxas de custeio e

as taxas de obras.

Artigo 42. Define-se como plano de obras: as despesas relativas à execução de obras novas;

reformas e edificações com ou sem aumento de área; execução ou reforma de áreas ajardinadas

e aquelas relativas à aquisição de máquinas equipamentos.

Parágrafo Primeiro. Excluem-se do plano de obras todas as despesas de manutenção dos bens

móveis ou imóveis constantes do “caput” deste artigo, assim como a aquisição de materiais de

consumo.

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Estatuto Social, Regulamento Interno e Normas de Construção. Página 13

Parágrafo Segundo. Integram o plano de obras, orçamentos, pré-projetos e memorial descritivo

de cada obra ou serviço proposto.

Parágrafo Terceiro. A execução de obras ou serviços e a aquisição de bens constantes do plano

de obras somente poderão após aprovação da Assembléia Geral.

Artigo 43. A não apresentação da Proposta Orçamentária em tempo hábil, implicará na

repetição do orçamento anterior, reajustada com base nos índices de correção monetária.

Artigo 44. A receita será oriunda dos pagamentos efetuados pelos associados conforme

estabelecido neste Estatuto, de serviços prestados pela Associação, de contribuições, doações e

de eventuais rendas.

Artigo 45. A despesa será composta das previsões de pagamento dos salários dos empregados;

do pagamento de serviços a serem executados por terceiros, da conservação dos bens do

patrimônio social, da compra de bens perecíveis e sua substituição, dos gastos decorrentes da

existência da Associação, seu funcionamento e sua administração, assim como daquelas

relativas ao plano de obras.

Artigo 46. O Conselho Fiscal examinará a proposta Orçamentária.

Parágrafo Único. A não aprovação da proposta orçamentária implicará na apresentação de

nova proposta no prazo de até 30 (trinta) dias. Nesse período vigorará o orçamento anterior,

reajustado com as receitas e despesas de obras e ou investimentos já executados.

Artigo 47. A proposta orçamentária poderá ser suplementada no decorrer do exercício mediante

proposta fundamentada da Diretoria Executiva, acompanhada de exposição da situação

econômico-financeira da associação e parecer do Conselho Fiscal, e posteriormente, deverá ser

convocada uma Assembléia Geral, para final deliberação.

Parágrafo Único. Excepcionalmente serão admitidos gastos com serviços de emergência, não

previstos no orçamento, e desde que seu custo não ultrapasse 05 (cinco salários mínimos. O

Presidente da Diretoria Executiva e o Diretor Tesoureiro justificarão a despesa e indicarão

também a alocação de recursos para a respectiva cobertura.

Artigo 48. Anualmente, em 10 de janeiro, será levantado um Balanço Geral, com a respectiva

Demonstração de Receita e Despesa do exercício.

Parágrafo Único. Poderão ser levantados balanços especiais, extraordinariamente, sempre que

convier aos interesses sociais.

Artigo 49. Os recursos sociais não poderão ser aplicados para fins estranhos às atividades

sociais.

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Estatuto Social, Regulamento Interno e Normas de Construção. Página 14

Artigo 50. A associação somente se dissolverá mediante deliberação em Assembléia Geral

Extraordinária, especialmente convocada para este fim e por decisão favorável de 2/3 (dois

terços) dos votos presentes em tal Assembléia.

Parágrafo Primeiro. Deliberada a dissolução da associação, a Assembléia Geral decidirá

também sobre a eleição do liquidante, bem como sobre a destinação do patrimônio líquido

social, para outra Associação Civil, sem fins lucrativos ou econômicos, cujos assemelhados aos

desta Associação.

Parágrafo Segundo. Deliberando-se em Assembléia Geral, o patrimônio social poderá ser

partilhado entre associados.

CAPÍTULO VII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Artigo 51. O patrimônio da Associação será constituído pelos bens e imóveis, adquiridos por

compra ou doação, e assim também pelos demais valores que vierem a compor tal patrimônio, a

título de contribuição de associados ou de terceiros.

Parágrafo Único. A alienação de bens móveis e imóveis e a constituição de ônus reais de

garantia sobre bens sociais dependem de prévia autorização de Assembléia Geral, especialmente

convocada para tal fim.

Artigo 52. Fica impedido de participar dos órgãos sociais o associado que descumprir qualquer

das disposições inseridas neste Estatuto, devendo ser substituído pelo suplente.

Artigo 53. A Associação não será responsabilizada, em hipótese alguma, por quaisquer danos

materiais ou pessoais decorrentes de acidente, furtos, roubos ou extravio de objetos, veículos,

acessórios ou quaisquer outros bens que permaneçam nas garagens, nas áreas privativas e

comuns ou dentro dos veículos, renunciando os associados, inquilinos, ou visitantes,

expressamente, a qualquer tipo de reclamação, ação ou indenização, inclusive por acidentes

pessoais ocorridos nas dependências do loteamento.

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Estatuto Social, Regulamento Interno e Normas de Construção. Página 15

REGULAMENTO INTERNO DA SOCIEDADE DE MELHORAMENTOS

“JARDIM VILLAGIO MILANO”

O presente regulamento visa estabelecer as disposições estatutárias da Sociedade de

Melhoramento do “JARDIM VILLAGIO MILANO”, adiante denomina Associação,

incluindo regras de conduta interna ao loteamento fechado, bem como as restrições

quanto às construções, com finalidade de possibilitar aos associados, proprietário e

moradores, além da boa convivência, desfrutarem das condições de vida que

buscaram ao fixar residência neste loteamento fechado.

Reger-se-á, para todos os efeitos, pelas disposições do estatuto social da associação,

da ata de fundação da Associação, das demais decisões das assembléias gerais, das

restrições urbanísticas pela lei de loteamentos nº 6.766/79 e lei municipal de

loteamentos fechados, cujo estrito cumprimento estão todos associados obrigados no

que segue:

1 – OBRAS COMUNS

1.1 Todas as obras públicas de uso comum de infra-estrutura tais como abertura de

ruas, guias sarjetas, galeria de águas pluviais, redes de água e esgoto, energia

elétrica pública e domiciliar e arborização, bem como as complementares tais

como muro de fechamento e portaria, serão executadas e planejadas pelos

Empreendedores do loteamento JARDIM “VILLAGIO MILANO”.

1.2 A execução da calçada padrão nas áreas comuns do loteamento será de

responsabilidade da Associação. O projeto detalhado da calçada padrão será

entregue à associação pelos empreendedores do loteamento, juntamente com

todos os projetos de infra-estrutura do JARDIM “VILLAGIO MILANO”.

1.3 Os empreendedores do loteamento fornecerão também à Associação um Plano

Diretor com sugestões de obras complementares que para execução estarão

sujeitas à aprovações em assembléia geral, uma vez que seus custos ficarão a

cargo da Associação.

1.4 Não é permitida qualquer alteração nos muros que circundam o loteamento, tais

como aberturas de passagens e/ou construções sobre os mesmos. Qualquer

manutenção ou alteração a ser feita nos muros do loteamento, somente poderá

ser feita pela Associação.

2 – OBRAS PARTICULARES

2.1 Além do cumprimento das legislações federais, estadual e municipal pertinentes,

as construções particulares deverão respeitar as “Normas de Construção” do

“JARDIM VILLAGIO MILANO”, estando todo o projeto de construção e/ou reforma

sujeito à aprovação prévia pela Comissão Técnica da Associação, antes mesmo

da aprovação pelas autoridades competentes.

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2.2 Havendo divergências entre as exigências da Associação e da Prefeitura

Municipal, prevalecem as mais restritivas.

2.3 As “Normas de Construção” seguem adiante.

3 – SEGURANÇA / ACESSO

3.1 SEGURANÇA

A Associação colaborará com o poder público na manutenção da segurança,

procurando por meios próprios ou terceirizados, aprimorar os serviços de vigilância

interna no JARDIM “VILLAGIO MILANO”, procurando evitar furtos, roubos, delitos,

acidentes e afins no interior do loteamento. Todos os serviços prestados pela

Associação, são para todos os efeitos jurídicos, legais e de direito, entendidos como

atividades de apoio ao poder público, não cabendo para si, em hipótese alguma

responsabilidade por prejuízos, furtos, roubos, delitos praticados por quem quer que

seja, física ou materialmente dentro ou fora do loteamento.

3.2 ACESSO

3.2.1 Os proprietário e moradores terão livre acesso ao JARDIM “VILLAGIO

MILANO” desde que ostentem a identificação da época fornecida pela

Associação, respondendo pelo uso correto. Deverão passar lentamente pela

portaria a fim de que os porteiros possam observar o interior do veículo e seus

acompanhantes. Sendo a Segurança responsabilidade de todos, todos deverão

obedecer às normas da Associação sendo os vigilantes em suas diversas

funções meros cumpridores de determinações.

3.2.2 A cessão ou entrega da identificação à outra pessoa, a sua perda, ou extravio,

bem como a venda do veículo detentos da identificação deverá ser comunicada

imediatamente à Administração da associação, devendo o proprietário retirar

do veículo vendido a identificação, entregando-a na administração da

Associação por ocasião do recebimento da substituta.

3.2.3 Os locatários de imóveis do JARDIM “VILLAGIO MILANO” terão acesso nas

mesmas condições dos proprietários, obrigando-se o locador-proprietário

receber em devolução a identificação para posterior devolução à Administração

da Associação, quando ao término da locação.

3.2.4 Os visitantes ao chegarem à portaria deverão se identificar através de

documentos de identidade (RG) ou outro que identifique claramente e estarão

sujeitos ao seguinte procedimento:

A portaria deverá registrar o nome do visitante, número do RG, placa do

veículo, horário de entrada e saída.

O visitante receberá o crachá próprio que deverá ser colocado no pára-brisa do

veículo. No verso do crachá conterá normas básicas do loteamento relativas ao

visitante.

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Estatuto Social, Regulamento Interno e Normas de Construção. Página 17

Quando tratar de fornecedor ou visitante, deverá o morador autorizar a entrada

via telefone. Na falta deste o acesso se fará com acompanhamento do

vigilante.

O visitante interessado na aquisição de imóvel, somente poderá circular pelo

loteamento se acompanhado pelo proprietário ou corretor credenciado,

autorizado pela Associação.

3.2.5 Sempre que possível o morador deverá informar à portaria, com antecedência,

sobre a chegada de visitantes e entregadores.

3.2.6 Somente empregados e operários cadastrados na portaria poderão entrar no

loteamento. É de responsabilidade de cada morador ou proprietário cadastrar

tais pessoas, preenchendo a ficha de dados pessoais com xérox do RG. No

caso de obras administradas por construtoras ou empreiteiros, o responsável

deverá cadastrar o responsável pela obra, e por sua vez deverá cadastrar os

operários que irão efetivamente trabalhar no local. Fica o associado ciente que

responderá pelos atos de seus prepostos, nos termos que preceitua o Código

Civil Brasileiro.

3.2.7 É de responsabilidade de cada associado informar à portaria quando do

desligamento dos seus prestadores de serviços.

3.2.8 Não será permitido a nenhum prestador de serviço adentrar no loteamento

portando bebida alcoólica, drogas ou armas de fogo.

4 – CIRCULAÇÃO INTERNA

4.1 É expressamente proibida a utilização das vias internas do loteamento para

atividades particulares que leve à obstrução das mesmas, exceto as aprovadas

pela Associação.

4.2 O uso e circulação de motocicletas ou quaisquer outros veículos automotores será

sempre feita por pessoa habilitada e na velocidade máxima de 30 km por hora,

devendo ser respeitadas as demais imposições contidas no Código Nacional de

Trânsito. É expressamente proibido o uso das calçadas, pistas de cooper e

demais áreas do loteamento que não sejam as vias públicas para circulação de

bicicletas, motocicletas e afins, estando esses locais destinados ao uso exclusivo

de pedestres.

4.3 Só poderão adentrar e circular nas vias públicas do JARDIM ”VILLAGIO MILANO”,

caminhões e carretas quando em serviço de entrega de materiais de construção,

mudanças e afins. É expressamente proibida a entrada destes veículos, bem

como daqueles de tração animal, cujo uso não seja para atender às finalidades

deste artigo. A proibição é extensiva inclusive e especialmente aos veículos dessa

natureza quando de propriedade dos proprietários e moradores.

4.4 Também será proibido o acesso e a circulação de animais de grande porte,

inclusive os de montaria.

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Estatuto Social, Regulamento Interno e Normas de Construção. Página 18

5 – CONVIVÊNCIA

Com a finalidade de estabelecer regras de conduta que possibilitem a boa

convivência, o respeito mútuo e a qualidade de vida almejada pelos moradores do

“JARDIM VILLAGIO MILANO”, obrigam-se os proprietários e moradores às

disposições seguintes:

5.1 Das 22:00 horas às 7:00 horas do dia seguinte, devem os moradores,

dependentes e funcionários, guardarem completo silêncio, a fim de não

perturbarem o sossego coletivo especialmente dos vizinhos. O uso de alto-

falantes, aparelhos eletrodomésticos que produzem som, instrumentos musicais

ou congêneres, deverá ser feito com moderação. É expressamente proibido

instalar quaisquer equipamentos de transmissão que interfiram nos equipamentos

internos das residências e do corpo de segurança do loteamento.

5.2 Para preservar o sossego e a higiene, os proprietários e moradores não deverão

deixar animais domésticos soltos no interior do JARDIM “VILLAGIO MILANO”. A

permanência dos mesmos será tolerada desde que seus donos mantem restritos

em seus quintais, e quando a passeio, estejam sempre contidos por coleiras

adequadas. Pelo mesmo motivo não poderão criar aves e pássaros cujos cantos e

gorjeios sejam estridentes e desagradáveis. Os proprietários e moradores são

obrigados a vacinar, nas épocas próprias, seus animais. Os proprietários e

moradores estão obrigados a limpar toda e qualquer sujeira ocasionada por seus

animais, quando a passeio pelas áreas comuns do loteamento.

6 – UTILIZAÇÃO DAS ÁREAS COMUNS

6.1 Com a finalidade de preservar a natureza os proprietários e moradores estarão

proibidos de:

Cortar, destruir ou modificar árvores, plantas e gramados das ruas, das áreas

reflorestadas, canteiros centrais, bem como as árvores nativas existentes na

área verde;

Proceder por conta própria à poda de árvores, especialmente as das ruas. A

poda é incumbência exclusiva da Administração da Associação que executará

tais serviços com técnica e tempo correto;

Fazer uso das áreas verdes do JARDIM “VILLAGIO MILANO”, para qualquer

atividade de lazer, esportiva e outras que não seja passeio;

Queimar lixo ou dejetos em qualquer parte do JARDIM “VILLAGIO MILANO”;

Caçar aves e animais ou maltratá-los.

Manter ou guardar substâncias odoríferas, explosivas ou perigosas à

segurança do ambiente e dos moradores.

6.2 A pista de caminhada deve ser somente utilizada para caminhada a pé, não sendo

permitido animais, mesmo com coleiras e correntes.

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Estatuto Social, Regulamento Interno e Normas de Construção. Página 19

6.3 O uso da área de lazer é permitido aos associados, dependentes e convidados,

sempre com prioridade para o Associado e dependente.

6.4 A utilização de brinquedos somente é permitida para crianças de até 12 anos.

6.5 O horário para utilização de brinquedos e áreas de lazer é das 8:00 horas às 22:00

horas.

6.6 É proibida a prática de qualquer esporte nas praças, jardins das áreas comuns ou

em lotes de terceiros.

7 - CONSERVAÇÃO DE LOTES E JARDINS – DISPOSIÇÃO DE LIXO E

ENTULHOS

7.1 O lixo doméstico deve ser acondicionado em sacos plásticos ou conteiners que

devem ficar no interior das residências, devendo ser colocados na frente do imóvel

somente nas datas em que haverá coleta local.

7.2 Ao varrer a calçada, reformar ou limpar o jardim, não jogar resíduos para dentro

das bocas de lobo.

7.3 A Associação manterá limpo os lotes dos proprietários que estiverem em dia com

suas contribuições. No caso dos inadimplentes a Associação encaminhará uma

comunicação ao proprietário dando um prazo de 10 dias para que o lote seja

limpo. Findo este prazo a limpeza será promovida pela Administração, recaindo ao

proprietário os custos de tal serviço.

7.4 Para a remoção de entulhos provenientes de limpezas e obras, deverão ser

utilizadas caçambas apropriadas, as quais deverão ser instaladas em locais que

não incomodem os demais moradores.

7.5 É expressamente proibido lançar lixo, entulho ou qualquer tipo de detrito em lote

próprio ou alheio, ainda que autorizado por seu proprietário.

8 – CONTRIBUIÇÕES

8.1 A Associação, mediante contribuição ordinária de todos os proprietários de lotes,

têm por obrigação manter sempre em bom estado e conservação as obras

complementares, bem como colaborar com a manutenção das obras públicas

internas ao loteamento.

8.2 É dever da associação mediante obrigatória contribuição extraordinária de todos

os proprietários, executar a calçada padrão nas áreas comuns internas do

loteamento.

8.3 É também obrigação de todos os proprietários contribuírem com sua quota parte

nas despesas para execução de obras e serviços complementares que venham a

ser definidas e aprovadas em Assembléias Gerais.

9 – PENALIDAES

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Os proprietários e moradores, bem como seus dependentes e familiares estarão

sujeitos às penalidades abaixo, impostas pela Associação. Nas responsabilidades,

além das penas previstas em Lei, ficam ainda sujeitos à multa por infração, em

importância equivalente a 1 (uma) taxa de manutenção, vigente na ocasião da

infração, imposta pela diretoria da Associação. No caso de reincidência a multa será

dobrada – aos proprietários e moradores do JARDIM “VILLAGIO MILANO” seus

dependentes, familiares e locatários que:

9.1 Deliberada e insistentemente perturbarem o uso das áreas do parque o uso das

áreas parque, após o comunicado por escrito pela diretoria da Associação;

9.2 Injuriarem ou ofenderem em razão de medidas administrativas da Associação ou

deixarem de acatar as decisões das assembléias e Diretoria da Associação, sem

prejuízo das demais conseqüências cíveis ou criminais resultantes do seu ato;

9.3 Os que transgredirem os dispositivos do Estatuto, do Regulamento Interno, da ata

de fundação da Associação e das imposições restritivas contidas nos atos

alienativos. Os serviços em geral e danos materiais causados pelo associado,

seus dependentes, familiares, funcionários, preposto e outros que estejam no

interior do JARDIM “VILLAGIO MILANO” sob sua tutela, serão arcados pelo

associado. Caso o mesmo não venha a reparar os prejuízos, a Associação se

incumbirá de fazê-lo cabendo ao associado, além da multa, os valores gastos pela

Associação acrescidos de Taxa de Administração de 10% (dez por cento).

9.4 Aos que transgredirem o capítulo relacionado às “OBRAS PARTICULARES” que a

penalidade além da multa prevista, poderá estender-se à proibição do acesso às

obras dos operários da mesma até que se regularize a não conformidade.

10 – DISPOSIÇÕES FINAIS

10.1 Não é permitido a fixação de cartazes, faixas e outros instrumentos de caráter

promocional em ruas, casas e terrenos, excetuando-se placas de “vende” ou

“aluga”.

10.2 Para venda ou locação do imóvel, o proprietário deverá comunicar-se com a

Associação a fim de obter o respectivo recibo de quitação de eventuais débitos

de contribuições e/ou multas.

10.3 É proibido a utilização de empregados da Associação diretos ou indiretos para

serviços particulares, durante suas jornadas de trabalho. Os empregados assim

encontrados serão dispensados da Associação por justa causa, e no caso de

contratados, será encaminhada advertência ao seu empregador, sendo o

Associado solicitante advertido por escrito pela Diretoria Executiva que, na

reincidência poderá aplicar multa por desrespeito a este regulamento.

10.4 É proibida a utilização de veículos, máquinas ou ferramentas da Associação para

atividades particulares.

10.5 As contribuições da Associação são devidas por todos os Associados, existindo

ou não construção em seu lote.

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Estatuto Social, Regulamento Interno e Normas de Construção. Página 21

10.6 Nenhum proprietário de lotes do loteamento JARDIM “VILLAGIO MILANO”, sócio

nato da Associação, seus herdeiros e sucessores, após receber a cópia deste

Regulamento Interno e seus anexos, poderá invocar desconhecimentos de

quaisquer artigos neles contidos.

10.7 Os casos omissos serão decididos em Assembléia Geral da Associação.

10.8 Qualquer modificação ou alteração deste Regulamento Interno só poderá ser

feita mediante convocação de Assembléia Geral Extraordinária com posterior

comunicado por escrito aos proprietários.

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Estatuto Social, Regulamento Interno e Normas de Construção. Página 22

NORMAS DE CONSTRUÇÃO

CAPÍTULO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 1. O presente REGULAMENTO estabelece regras, limitações, normas e

restrições urbanísticas, com a finalidade de disciplinar o uso e ocupação do solo, a

proteção ambiental e a aprovação de projeto arquitetônico no âmbito do

EMPREENDIMENTO DO LOTEAMENTO FECHADO “JARDIM VILLAGGIO

MILANO”, e define a penalidade aplicável em caso de infração aos seus dispositivos.

Art. 2. As disposições deste REGULAMENTO são suplementares, não eximindo o

cumprimento do disposto na legislação Federal, Estadual, Municipal e nas normas

técnicas aplicáveis, especialmente as determinadas pela Associação Brasileira de

Normas Técnicas – ABNT ou qualquer outra entidade que edite normas

regulamentares e, no que se refere ao pessoal de OBRAS, as normas regulamentares

expedidas pelo Ministério do Trabalho.

Art. 3. No caso de contraposição entre eventuais modificações na legislação aplicável

e quaisquer disposições deste REGULAMENTO, tais modificações serão, quando

impuserem restrições mais gravosas, automaticamente assumidas pela

ASSOCIAÇÃO.

Art. 4. As disposições deste REGULAMENTO aplicam-se indistintamente a todos os

LOTES e devem ser cumpridas por todos os ASSOCIADOS, salvo disposição

expressa em contrário prevista neste REGULAMENTO ou no estatuto social da

ASSOCIAÇÃO.

Art. 5. Os locatários de imóveis dentro do loteamento respondem da mesma forma

que os ASSOCIADOS, sem prejuízo da responsabilidade subsidiária dos

ASSOCIADOS locadores, a quem incumbe fazer constar nos contratos de locação

cláusula de obediência às regras, limitações, normas e restrições urbanísticas deste

REGULAMENTO.

Parágrafo único. O mesmo se aplica aos casos de comodato ou de qualquer outra

forma de uso da propriedade.

Art. 6. Incumbe ao ASSOCIADO informar aos profissionais projetistas, empreiteiros e

a todas as pessoas envolvidas, direta ou indiretamente na execução de OBRAS no

LOTE, as disposições do presente REGULAMENTO.

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Estatuto Social, Regulamento Interno e Normas de Construção. Página 23

Art. 7. O ASSOCIADO responde pelas infrações às disposições deste

REGULAMENTO, ainda que cometidas por seus contratados, sujeitando-se ao

cumprimento da penalidade aplicável, em relação à ASSOCIAÇÃO, sem prejuízo da

responsabilidade civil e criminal prevista em legislações.

CAPÍTULO II

INFRAÇÕES

Art. 8. Toda a infração, às disposições do presente REGULAMENTO, acarretará a

pena de MULTA equivalente 01 (uma) contribuição associativa ou taxa de

manutenção, vigente na ocasião da infração, sem prejuízo de outras medidas legais

cabíveis, inclusive a demolição da OBRA ilegal.

Art. 9. O valor fixado para a MULTA será corrigido na forma do disposto no estatuto

social da ASSOCIAÇÃO.

Art. 10. A MULTA será aplicada pela ASSOCIAÇÃO e renovada automaticamente,

cada mês, até que a irregularidade seja sanada.

Art. 11. Constatada a infração ao presente REGULAMENTO, a ASSOCIAÇÃO

notificará o infrator, concedendo prazo ao ASSOCIADO para que a irregularidade seja

sanada.

Art. 12. A notificação, de que trata o artigo 11, poderá ser enviada ao ASSOCIADO por

meio de correspondência entregue na OBRA ou remetida ao endereço físico ou

eletrônico que constar no cadastro da ASSOCIAÇÃO, em modelo próprio, fazendo

constar apenas, elementos necessários para identificar o LOTE e a infração cometida.

Art. 13. Qualquer erro ou inexatidão na notificação, exceto na hipótese de impedir o

direito de defesa, não eximirá o infrator da obrigação de sanar a irregularidade ou de

pagar a MULTA.

Art. 14. No caso de penalidade pecuniária, ela será cobrada através de documento de

cobrança bancária a ser pago na data de vencimento da contribuição associativa ou

taxa de manutenção imediatamente seguinte, aplicando-se a ela todas as normas

relacionadas à contribuição mensal, inclusive quanto a acréscimos, moratórias e

cobrança judicial.

Art. 15. O ASSOCIADO poderá recorrer da SANÇÃO aplicada, através de ofício à

Diretoria Executiva, no prazo de 10 (dez) dias do recebimento do mesmo, pelo qual

tiver sido notificado da SANÇÃO, podendo juntar provas e arrolar testemunhas.

Art. 16. Havendo recurso, o qual não tem efeito suspensivo, este será submetido à

deliberação do Conselho Fiscal.

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Estatuto Social, Regulamento Interno e Normas de Construção. Página 24

CAPÍTULO III

RESTRIÇÕES AO USO DO(S) LOTE(S)

Art. 17. Se unidos dois ou mais lotes contíguos de modo a formar um lote maior, todas

as obrigações e restrições constantes deste contrato continuarão a ser aplicadas a

esse novo lote resultante.

Art. 18. Fica terminantemente proibido o desmembramento de lote do loteamento para

uso individual, mesmo que a legislação assim o permita. Serão aceitos

desmembramentos de lotes para incorporação a lotes vizinhos para conseqüente

acréscimo de área.

Art. 19. Toda e qualquer construção a ser edificada no lote será obrigatoriamente de

alvenaria, ficando proibida a utilização de edificações pré-fabricadas de madeira ou

mistas.

Art. 20. O Proprietário de prédio situado em nível inferior é obrigado a receber as

águas que correm naturalmente do superior. Se o Proprietário deste fizer obras de

arte, para facilitar esse escoamento, procederá de modo que não piore a condição

natural e anterior ao outro, conforme previsto no Artigo 1.288 do Código Civil.

CAPÍTULO IV

RESTRIÇÕES QUANTO À CONSTRUÇÃO

Art. 21. Não será permitida a construção de mais de uma residência por lote, cujo

projeto deverá ser analisado previamente pela Comissão Técnica da ASSOCIAÇÃO

antes de ser encaminhado para aprovação junto à Prefeitura Municipal e demais

órgãos competentes, sendo que esta residência se destinará exclusivamente à

habitação e moradia de uma única família e seus empregados.

Art. 22. É expressamente vedada a construção de: prédios não residenciais, prédios

para apartamentos para habitação coletiva, prédios para fins comerciais, industriais e

de prestação de serviços de forma a nunca se exercerem neles atividade de comércio,

indústrias, todo e qualquer tipo de estabelecimento de ensino, escritórios, hospitais,

clínicas, consultórios, templos, cinemas, teatros, hotéis, motéis, pensões e demais

atividades que não se enquadrem nos objetivos estritamente residenciais do

loteamento.

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Estatuto Social, Regulamento Interno e Normas de Construção. Página 25

Art. 23. O disposto no artigo 22, não se aplica ao estabelecimento e funcionamento da

ASSOCIAÇÃO, que poderá instalar-se em qualquer área do LOTEAMENTO ou da

ÁREA DE LAZER privativa.

Art. 24. Nenhuma habitação poderá ter mais de dois pavimentos (térreo e superior)

acima do nível da rua, com exceção de torres e caixas d´água, os quais deverão ter

tratamento arquitetônico como da construção principal. Serão permitidos sótãos com

altura máxima de 1,80m, sendo tolerado somente aberturas para ventilação sem que

as mesmas permitam visão dos imóveis vizinhos. O acesso a este deverá ser através

de escadas móveis.

Art. 25. Além dos dois pavimentos mencionados no artigo 24, serão tolerados um

subsolo, quando necessário, em função da topografia do terreno.

Art. 26. A altura máxima permitida é de (10,00) metros, no ponto mais alto edificado,

tomando-se as seguintes referências de nível:

I. Para terrenos planos ou em aclive: medidos a partir dos níveis do terreno natural,

na prumada do ponto de medição;

II. Para terrenos em declive: medidos a partir do nível da guia, em seu ponto mais

alto.

Art. 27. A área de construção deverá ter, no mínimo, 100,00 m2 (cem metros

quadrados).

Art. 28. As edículas serão obrigatoriamente térreas, podendo ser construídas nos

recuos dos fundos ou incorporadas às construções principais, com altura não superior

a 3,50 metros do nível do piso até o ponto mais alto da cobertura, sem nenhuma

utilização na parte superior, nem mesmo para terraço, não podendo ter área de

projeção horizontal maior que 25% (vinte e cinco por cento) da área da projeção

horizontal da construção principal, ficando subordinada sua execução ao início da

construção principal.

Art. 29. As ligações externas de energia elétrica, telefone, interfone, TV a cabo,

campainha ou similares serão obrigatoriamente subterrâneas, no trecho compreendido

entre a via pública e o corpo da construção principal.

Art. 30. Os abrigos de água, luz e telefone, incluindo o poste de concreto, deverão ser

construídos do lado do terreno definido pela comissão técnica e de acordo com o

Padrão fornecido pela ASSOCIAÇÃO.

Art. 31. Qualquer obra que tenha repercussão nos terrenos vizinhos ou em áreas de

uso comum (praças, ruas, jardins, leitos de ruas, calçadas e canaletas) e

particularmente nos casos de movimentação de terra, mesmo executada nos limite do

lote do Proprietário, deverão ser previamente autorizados pela Comissão Técnica da

ASSOCIAÇÃO, que por sua vez poderá ouvir a municipalidade a respeito. A

inobservância por parte do Proprietário acarretará, quando estas obras ocasionarem

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danos em áreas públicas ou privadas, a imediata comunicação desta irregularidade às

autoridades públicas, a fim de que estas providenciem o necessário embargo da obra

e adotem as medidas punitivas pertinentes.

Art. 32. Não será permitida a ocupação de lote vizinho para fins de canteiro de obras,

depósito de materiais ou quaisquer outras finalidades sem prévia autorização, por

escrito do Proprietário/possuidor do lote que se pretende ocupar, esta, devidamente

aprovada pela Comissão Técnica da ASSOCIAÇÃO.

Art. 33. Não será permitida a realização de qualquer obra de terraplenagem no lote,

sem que haja projeto de construção devidamente aprovado, devendo os serviços de

terraplenagem atender aos requisitos da construção a ser edificada..

Art. 34. Compromete-se o Proprietário a manter o passeio público pavimentado, de

acordo com os padrões apresentados pela ASSOCIAÇÃO.

Parágrafo único. Na faixa de passeio, o nível das divisas não poderá ser alterado.

Casos especiais deverão ser submetidos à Comissão Técnica da ASSOCIAÇÃO, que

poderá aprovar soluções diversas desta regra, levando em conta fundamentalmente, o

padrão estético do loteamento.

CAPÍTULO V

RECUOS E MUROS DE DIVISA

Art. 35. As construções deverão seguir os seguintes recuos mínimos e obrigatórios:

I. Recuo de frente: 4,00m (quatro metros), medidos a partir do alinhamento do

terreno.

a.) Tolerar-se-á, na fachada somente, a ocorrência de elementos

arquitetônicos tais como palhetas verticais, “brise soleil”, floreiras,

marquises, pérgulas, etc (exceto muros) com até 0,60m dentro do recuo.

Tais elementos deverão ficar sob o beiral do telhado.

II. Recuo Lateral (em um dos lados do terreno): 1,50m (um e cinqüenta

metros), medidos da divisa de um dos lados do terreno até a construção

principal, com exceção do abrigo para veículos, que poderá encostar na

divisa em até 6,50m (seis e cinqüenta metros), respeitando-se a altura

máxima da cobertura de 3,70m (três e setenta metros). Sobre essa área de

abrigo, construída no recuo lateral de 1,50m, não será permitida nenhuma

construção nem utilização, nem mesmo como varanda ou terraço. O abrigo

deverá encostar no mesmo lado que a construção principal estiver.

a.) Tolerar-se-á pérgulas no recuo lateral desde que as mesmas se

distanciem, no mínimo, 0,50m umas das outras, ocupem 25%, em

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extensão, da superfície dessa fachada lateral, e jamais recebam qualquer

tipo de cobertura.

III. Recuo de fundos: Será exigido recuo de fundos somente no Pavimento

Superior, o qual deverá ser de 3,00m (três metros), medidos da divisa de

fundos até o limite da construção principal, incluindo varandas, etc. A edícula

poderá ser construída encostada na divisa dos fundos, respeitando-se a

altura máxima da cobertura de 3,50m (três metros e cinquenta centímetros)

em seu ponto mais alto.

IV. Lotes de Esquina: A lateral de lote de esquina que faz divisa com rua

deverá respeitar o recuo mínimo de 2,00m (dois metros) em relação à

construção principal. O recuo de frente será de 4,00m (quatro metros),

medidos a partir do alinhamento do terreno.

V. Piscinas e respectivas casas de bombas: Deverá ser respeitado o recuo

mínimo em relação às divisas laterais e fundos de 1,50m (um metro e

cinqüenta centímetros).

a.) O abrigo para as bombas de circulação e limpeza das piscinas (casa de

bombas) poderá, eventualmente, ser construído encostado aos muros de

divisa, desde que sejam subterrâneos.

VI. As dimensões máximas permitidas para os beirais sem alterações nos recuos

serão de 1,20m para frentes e fundos e 0,80m para as laterais. Nos casos

em que os beirais laterais excederem de 0,80m, os recuos aqui previstos

deverão ser acrescidos dos respectivos excessos.

Art. 36. Os muros de divisa deverão obedecer aos seguintes critérios:

I. Os muros das laterais e de fundos dos lotes, não poderão ter altura superior

a 2,20m (dois metros e vinte centímetros) a partir do perfil natural do terreno

ou do nível do piso lateral das residências lindeiras já existentes.

II. Nos terrenos de esquina, será permitida a construção de muro de arrimo e

divisa voltados para rua lateral, com extensão máxima de 10,00m contado a

partir da divisa dos fundos do lote. Esse trecho de muro deverá respeitar a

altura máxima de 3,50m (arrimo e divisa), sendo que a altura do muro de

divisa não poderá exceder a 2,20m, e este muro deverá ter revestimento

paisagístico (utilização de cerca viva, etc). A partir dos 10,00m até a frente da

construção (respeitando o recuo de 4m), será permitido muro de arrimo com

altura máxima de 1,00m

III. Nos terrenos de esquina será permitida a construção de muro de divisa nas

laterais voltadas para rua, no trecho compreendido entre a divisa dos fundos

até o alinhamento dos fundos da construção principal. Esse trecho de muro

deverá respeitar a altura máxima do item anterior e ter revestimento

paisagístico (utilização de cerca viva, etc).

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Estatuto Social, Regulamento Interno e Normas de Construção. Página 28

IV. Os muros existentes de fechamento do loteamento não poderão ser

alterados em sua forma ou sua altura, podendo ser construído muro auxiliar

na parte interna ao lote, com altura nunca superior a 2,00 m acima do muro

de fechamento.

V. Na faixa de recuo frontal do terreno não poderão ser construídos muros de

divisa frontais e laterais, bem como muretas, abrigo de gás ou gradis,

podendo ser construído somente o abrigo de água, luz e telefone, ficando

esse recuo destinado somente a jardim. Será permitida a construção de

mureta de contenção de até 0,60m na frente da habitação, após o recuo de

4m.

CAPÍTULO VI

NORMAS DE APROVAÇÃO DE PROJETOS

Art. 37. Todo o projeto arquitetônico de nova construção, bem como de reforma,

modificação ou acréscimo em relação à edificação já concluída, FRACIONAMENTO

com UNIFICAÇÃO DE LOTES, deverá ser previamente apresentado para análise e

aprovação da ASSOCIAÇÃO, que verificará o cumprimento das disposições do

presente REGULAMENTO.

Art. 38. Os projetos deverão ser encaminhados à Comissão Técnica da ASSOCIAÇÃO,

em:

I. 02 (duas) vias do projeto arquitetônico incluindo planta baixa de todos os

níveis e quadro de áreas completo; 02 cortes e fachadas na escala; Planta de

cobertura nas escalas 1: 50; 1:100 e/ou 1: 200;

II. 02 vias dos memoriais descritivos;

III. Levantamentos topográficos, indicando o perfil natural e o projetado no

terreno, bem como as cotas de nível da guia, calçada, cumeeira ou ponto

mais alto da construção;

IV. Cópia da ART do responsável (eis) técnico (s) pelo projeto e obra.

Parágrafo único. No caso de reprovação do projeto arquitetônico, deverá o

ASSOCIADO apresentar um novo com as modificações cabíveis e exigidas pela

ASSOCIAÇÃO, ficando impedido de iniciar a referida obra ou serviço.

Art. 39. No prazo máximo de 15 (quinze) dias, a Comissão Técnica da ASSOCIAÇÃO

deverá devolver os projetos aos interessados, aprovados ou não, com as devidas

justificativas.

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Art. 40. Durante a execução da obra, a Comissão Técnica da ASSOCIAÇÃO fará

vistorias periódicas à construção com a finalidade de conferir se os projetos aprovados

serão seguidos.

Art. 41. Aceitos os projetos pela Comissão Técnica da ASSOCIAÇÃO, esta reterá dois

de seus exemplares, devolvendo uma via ao Proprietário com as observações que

julgar pertinente.

Art. 42. O Proprietário deverá submetê-los à apreciação das autoridades competentes

(Prefeitura Municipal) e demais órgãos.

Parágrafo único. Após a aprovação do projeto arquitetônico pela Prefeitura, o

ASSOCIADO fica obrigado a apresentar, à ASSOCIAÇÃO, cópia do competente

“Alvará de Licença para Construção” expedido pelo órgão público, sendo a partir

desse momento, permitido o início da obra.

CAPÍTULO VII

DOS HORÁRIOS E DAS ESTRUTURAS DE APOIO PERMITIDAS

Art. 43. Depois da expedição da competente licença Municipal para edificação, poder-

se-á construir um barracão provisório para a guarda de materiais empregados na obra,

útil para o alojamento do vigia. Este barracão deverá ser demolido caso a obra não

seja iniciada no prazo de 120 (cento e vinte) dias contados da expedição da

mencionada licença.

Art. 44. Para a execução da obra será permitido o uso de um único lote lindeiro, como

apoio, desde que o Proprietário exiba e ofereça à Comissão Técnica da

ASSOCIAÇÃO cópia e autorização expressa de seu titular. Após a conclusão da obra

o referido lote deverá ser limpo, sob pena de tais serviços virem a ser executados pela

ASSOCIAÇÃO que cobrará tais despesas do Proprietário, que desde já aqui declara

consentir com tal cobrança.

Art. 45. O início da obra somente será permitido após a construção do barraco de obra

e proceder o fechamento com tapume de seu lote e do lote de apoio, se este for

utilizado. Os tapumes empregados para o fechamento deverão seguir o padrão que

será especificado pela ASSOCIAÇÃO, ou outro padrão de fechamento que deverá ter

prévia autorização da Comissão Técnica da ASSOCIAÇÃO.

Art. 46. No lote de apoio não será permitida a deposição de entulho, terra ou massa de

concreto, ainda que momentaneamente.

Art. 47. Quando das descargas de materiais as guias deverão ser protegidas com

pontaletes de madeira com a finalidade de evitar danos às mesmas.

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Art. 48. É proibida a elaboração de massas ou concretos nas calçadas e pavimentos

do loteamento.

Art. 49. O material empilhável não deverá exceder a 1,20 (um e vinte) metros de altura,

enquanto as descargas de areia e pedra deverão ser feitas dentro do lote do

Proprietário ou do lote de apoio, sempre protegidas da ação dos ventos e das chuvas,

de modo a impedir que invadam ruas, lotes vizinhos, bueiros e bocas de lobo. Poderá

se utilizada parte do passeio público, sempre respeitando o recuo de 1,50 (um e

cinqüenta) metros, a contar da guia, destinado ao uso de pedestres.

Art. 50. Os barracões, banheiros e privadas destinados aos operários da obra deverão

ser executados obedecendo às condições mínimas de higiene e segurança, sempre

dotados de portas e janelas voltados para o interior do lote do Proprietário ou do lote

de apoio, de modo não oferecer visão às vias públicas e residências lindeiras.

Art. 51. Todas as ligações elétricas deverão obedecer às normas de segurança

impostas pela concessionária sendo absolutamente PROIBIDO puxar fios de outras

obras e residências, especialmente se cruzar ruas e lotes.

Art. 52. Todas as obras de corte, aterro, estaqueamento, fundações e passagem de

tubulações deverão resguardar o nível da edificação já existente ou a topografia

original dos lotes lindeiros, sob a pena de obras de reparação virem a ser feitas pela

ASSOCIAÇÃO, que posteriormente cobrará tais serviços do Proprietário.

Art. 53. Compromete-se o Proprietário entregar o lote de apoio completamente limpo,

sobe pena de não liberação do “habite-se” quando do término da obra, mesmo que

seja de sua propriedade.

Art. 54. Durante a execução da obra e até a obtenção da carta liberada do “habite-se”,

a Comissão Técnica da ASSOCIAÇÃO fica autorizada pelo Proprietário a efetuar

visitas periódicas de inspeção, inclusive nos barracões e demais dependências do

canteiro, sem qualquer caracterização de invasão de domicílio, ainda que parcialmente

habitadas por operários.

Art. 55. Todo e qualquer tipo de empregado que prestar serviços na obra deverá ser

obrigatoriamente registrado junto ao Departamento de Segurança da ASSOCIAÇÃO,

devendo para tanto apresentar certidão de antecedentes criminais bem como

participar da reunião de integração que será realizada por representante da

ASSOCIAÇÃO. O Proprietário fica ciente de que responderá pelos atos de seus

prepostos, nos termos do que preceitua o CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO,

especialmente para efeitos do artigo 927.

Art. 56. Em caso de dispensa de funcionários, o responsável pela OBRA deverá

informar à ASSOCIAÇÃO para cancelamento da liberação de acesso ao

LOTEAMENTO e devolução do documento de identificação. O mesmo procedimento

deverá ser adotado ao término da OBRA.

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Art. 57. O LOTE DE APOIO deverá fazer DIVISA comum ao LOTE da OBRA em uma

das laterais ou no fundo, não sendo permitida a utilização de LOTES atravessando

vias públicas, nem o uso de áreas públicas destinadas a jardim ou lazer.

Art. 58. Compromete-se o Proprietário, desde logo, a retirar todo e qualquer

empregado que seja considerado nocivo à ordem e à segurança, a critério da

ASSOCIAÇÃO, no prazo de vinte e quatro horas da respectiva comunicação, sem

prejuízo das providências de ordem policial que forem tomadas.

Art. 59. As obras somente poderão funcionar, nos dias úteis, de segundas às sextas-

feiras, no horário de 07:00 às 17:00 horas e aos sábados, no horário de 07:00 às

13:00 horas.

Art. 60. Somente 01 (um) funcionário poderá pernoitar na obra após a jornada de

trabalho.

Art. 61. O Proprietário responderá perante a ASSOCIAÇÃO e perante terceiros por

eventuais danos que vierem a ser causados pela má utilização de veículos de entrega

de materiais, betoneiras, escavadeiras, guindastes, bate-estacas, explosivos e demais

equipamentos em geral, em serviço em sua obra, reservando seu direito de regresso

junto ao causador direto dos danos.

Art. 62. Somente será permitido o ingresso de caminhões com materiais, após regular

aprovação do projeto, estabelecendo-se que após trinta dias, sem início de obra, tais

materiais deverão ser retirados pelo Proprietário e para isso será intimado via postal.

Na inércia do interessado e após dez dias da remessa da intimação, a ASSOCIAÇÃO

poderá providenciar sua retirada, arcando o Proprietário com as despesas de carga,

transporte, descarga e armazenagem, sem qualquer responsabilidade da

ASSOCIAÇÃO.

Art. 63. Se por motivo de força maior a obra for paralisada, o Proprietário deverá

comunicar tal fato por escrito à Comissão Técnica da ASSOCIAÇÃO, devendo ainda

remover restos de materiais, detritos, providenciar a demolição de banheiros e

privadas dos operários, bem como restaurar o gramado ou o pavimento em frente ao

lote, na faixa de passeio, agrupando convenientemente todo material remanescente.

Fica estabelecido, igualmente, que durante esse período a Comissão Técnica da

ASSOCIAÇÃO terá livre acesso a todas as dependências da obra, o mesmo

ocorrendo com o Departamento de Segurança. A conduta inercial do Proprietário

implicará em que a ASSOCIAÇÃO tome todas essas providências, em seu nome,

cobrando posteriormente tais serviços.

Art. 64. Durante o curso das obras deverão ser mantidas no local, para efeito de

fiscalização, cópias de plantas aprovadas pela Comissão Técnica da ASSOCIAÇÃO e

pelos Órgãos Públicos, cópia do alvará de construção, bem como todas as

comunicações, autorizações e instruções baixadas pela Comissão Técnica da

ASSOCIAÇÃO.

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Art. 65. Na obra deverá ser afixada, em local visível, placa indicativa do responsável

técnico com numero do Alvará de Construção e o numero correspondente da futura

residência.

Art. 66. Declara-se ciente o Proprietário de que o uso da edificação somente será

permitida pela Comissão Técnica da ASSOCIAÇÃO, após verificação do integral

cumprimento de todas as normas técnicas estabelecidas no presente

REGULAMENTO, especialmente as referentes à:

I. Entrega do lote de apoio limpo, mesmo que seja de sua propriedade.

II. Entrega da planta aprovada na Prefeitura Municipal e demais Órgãos

Públicos.

III. Estar em dia com todas as obrigações junto a ASSOCIAÇÃO.

Art. 67. Não é permitido ao Proprietário o uso da edificação, ainda em construção ou,

considerada inacabada pela Comissão Técnica da ASSOCIAÇÃO.

Art. 68. A sondagem e o levantamento planialtimétrico no LOTE são permitidos,

independentemente da aprovação de projeto arquitetônico para o local pela

ASSOCIAÇÃO, mediante apresentação da autorização do ASSOCIADO, por escrito.

Art. 69. Somente serão permitidos movimentos de terra no LOTE, incluindo alterações

no paisagismo padrão dos LOTES, plantio de vegetação ou intervenções outras que

venham a alterar as condições originais do LOTE, quando vinculados à execução da

construção principal.

Art. 70. Não é permitida a expansão do canteiro de OBRAS para espaços externos à

área cercada.

CAPÍTULO VIII

DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 71. Sem prejuízo de a ASSOCIAÇÃO manter a vegetação aparada nos LOTES

não edificados, o ASSOCIADO é responsável por manter seu LOTE limpo e bem

cuidado, livre de lixo ou entulho, não descaracterizando o tratamento paisagístico

implantando pelo empreendedor com acréscimo ou remoção de espécies vegetais.

Art. 72. As disposições deste REGULAMENTO poderão ser alteradas na forma

estipulada no Estatuto Social da ASSOCIAÇÃO.

Art. 73. Os casos omissos serão solucionados pela ASSOCIAÇÃO, na forma do

respectivo ESTATUTO SOCIAL.