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ESTUDO BIBLIOMtTRICO NA ÁREA DE COMUNICAÇÃO: ANÁLISE DAS DISSERTAÇÕES APRESENTADAS À ECO/UFRJ ILCE GONÇALVES MILET CAVALCANTI Dissertação apresentada ao Curso de Pós-Graduação - Mestrado em Co munica2ão. Área de Ciência da In = formaçao da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro-ECO/UFRJ e Instituto Bra- sileiro de Informação em Ciência e: Tecnologia-IBICT, para obtenção do grau de Mestre na Ciência da Informação. Orientadora: GILDA MARIA BGA,PhD. Rio .. de Janeiro 1989

ESTUDO BIBLIOMtTRICO NA ÁREA DE COMUNICAÇÃO: ANÁLISE · Área de Ciência da In= formaçao da Escola de Comunicação ... Aos professores do IBICT, que de forma direta ou indí-reta

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ESTUDO BIBLIOMtTRICO NA ÁREA DE COMUNICAÇÃO: ANÁLISE

DAS DISSERTAÇÕES APRESENTADAS À ECO/UFRJ

ILCE GONÇALVES MILET CAVALCANTI

Dissertação apresentada ao Curso de Pós-Graduação - Mestrado em Co munica2ão. Área de Ciência da In=

formaçao da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro-ECO/UFRJ e Instituto Bra­sileiro de Informação em Ciência e: Tecnologia-IBICT, para obtenção do grau de Mestre na Ciência da Informação.

Orientadora: GILDA MARIA BRAGA,PhD.

Rio .. de Janeiro

1989

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·'·. À PEDRO

meu herói JOÃO E INHA

meu exemplo de vida, ROBERTO

meu companheiro incentivador, BETO

minha razão de viver e sobreviver.

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AGRADECIMENTOS

À Professora e Orientado�a Gilda Maria Braga, que com

seu s incentivos ) cobranças e orientação, mostrou-me a necessidade

e vias de consetuir concluir éste trabalho.

A o I n_J t i tu t o .B r as i l e i r o d e I n forma ç ão em C i ê n c i a e Te c -

nologia ... IBICT.

Aos Professores Muniz Sodré, Diretor da Escola de Comu­

nicação-UFRJ e, Aldo Barreto, Coordenador do Convênio CNPq/IBICT

('\, · - UFRJ/ECO, pela compreensão e colaboração.

0

Aos professores do IBICT, que de forma direta ou indí-

reta colaboraram na minha decisão de fazer o mestrado.

Ao Professor Antonio Fau sto Neto, pelas sugestões.

Ao Professor Eduardo Neiva Júnior, pela revisão e su-

gestões.

Aos colegas da Biblioteca de Pós-Graduação.da Escola de

Comunicação-UFRJ1 Maria de Lourdes Armstrong de Medeiros, Maria. . '

Apparecida Bastos Prederigo, Regina Célia Andrade, Vera Lúcia Li-

ma da Cruz e Sebastião Neves da Silva, pelo apoio dispensado em

todos os momentos que foram solicitados.

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Aos funcionárros e colegas da Secretaria da ECO-UFRJ,

Da. Wanda, Abeneser, Maria . José Sandes, Marly e Eugênia, pela

presteza que sempre dem-onstraram.

À s colegas Ilza leite Lopes, Vera Breglia, Rosa Inês

Novais e Dely Puerari, pelo acompanhamento amigo.

À Amara, a minha gratidão, que com sua simplicidade e

dtsprendimento, esteve presente em todos os momentos.

E assim conseguimos chegar ao fim ...

' ' .

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n

LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 - PERFIL DO CORPO DOCENTE

QUADRO 2 - CORPO DISCENTE - MATRICULADO

QUADRO 3 - PRODUÇÃO-DISSERTAÇÕES/EC0-1972/1987

QUADRO 4

QUADRO 5

DISSERTAÇÕES APRESENTADAS/EXISTENTES

NA BIBLIOTECA

DISSERTAÇÕES/ECO - 1982/1987

QUADRO 6 - DISSERTAÇÕES/ECO - 1982/1987

QUADRO 7 - TIPO DE MATERIAL CITADO - 1982/1987

QUADRO 8 - ASSUNTOS ABORDADOS - DISTRIBUIÇÃO -

1982/1987

QUADRO 9 - IDIOMAS CITADOS 1982/1987

QUADRO 10 - DISTRIBUIÇÃO DE CITAÇÃO POR DÉCADA

Página

38

40

41

45

46

53

55

57

60

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QUADRO 11 - TIPO DE MATERIA L CITADO POR DATA -

1982/1987 - LIVROS

QUADRO 12 - DATA DAS CITAÇÕES COM RELAÇÃO AO ANO

DA DISSERTAÇÃO·- LIVROS

Q·UADRO 13 - TIPO DE MATERIA L CITADO POR DATA -

1982/1987 - PERIÓDICOS

QUADRO 14 - DATA DAS CITAÇÕES COM RELAÇÃO AO ANO

DE D ISSERTAÇÃO - PERIÓDICOS

QUADRO 15 - TIPO DE MATERIA L - VIDA MÉDIA

QUADRO 16 - VISÃO COMPARATIVA DAS ÁREAS

QUADRO 17 - TÍTULOS DE PERIÓDICOS

ESTRANGEIROS - 1982/1987

NACIONA IS E

QUADRO 18 - DISTRIBUIÇÃO DE PERIÓDICOS - PERIÓDICO

NACIONA L

QUADRO 19 - DI�ISÃO MÁXIMA EM ZONAS DE CITAÇÕES

PERIÓDICO NACIONAL

QUADRO 20 - DISTRIBUIÇÃO DE PERIÓDICOS - PERIÓDICO

ESTRANGEIRO

Página

63

64

65

67

68

72

73

75

76

86

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QUADRO 21 - DIVISÃO MÁXIMA EM ZONAS DE PRODUTIVIDA­

DE - PERIÓDICO ESTRANGEIRO

QUADRO 22 - DISTRIBUIÇÃO DE PERIÓDICOS

NAL/ESTRANGEIRO (NO TODO)

NACIO-

\ QUADRO 23 - DIVISÃO MÁXIMA EM ZONAS DE CITAÇÕES

PERIÓDICO NACIONAL/ESTRANGEIRO (NO

TODO)

QUADRO 24 - COMPARAÇÃO DO USO DO PERIÓDICO ESTRAN­

GEIRO

Página

8J

92

93

95

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�· /.,

LISTA DE GRÁFICO

GRÁFICO 1 - LEI DE BRAOPORD - PERIÓDICO NACIONAL

GRÁFICO 2 - LEI DE BRADFORD - PERIÓDICO ESTRANGEIRO

GRÁFICO 3 - LEI DE BRADFORD - PERIÓDICO NAÇIONAL/

ESTRANGEIRO

PÁGINA

77

90

94

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LISTA DE SIGLAS

. ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS

CAPES - COORDENAÇÃO DO APERFEIÇOAMENTO DE PESSOAL DE NÍVEL SVPE­

RIOR

CEPG - CONSELHO DE ENSINO PARA GRADUAÇÃO E PESQUISA

CFE - CONSEtHO FEDERAL DE EDUCAÇÃO

CFCH - CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

CNPq - CONSELHO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E TECNOLÓ­

GICO

CSLDIS - THE CENTRE FOR THE STUDY OF LIBRARIANSHIP, DOCUMENTATION

ANO INFORMATION SCIENCE

. ECO - ESCOLA DE COMUNICAÇÃO

FCC - FORUM DE CIÊNCIA E CULTURA

IBICT - INSTITUTO BRASILEIRO DE INFORMAÇÃO EM CIÊNCIA� TECNOLO­

GIA

UFRJ - UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

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LISTA DE ANEXOS

ANEXO 1 - DISSERTAÇÕES/ECO - 1982/1987

ANEXO 2 - PERIÓDICOS DE ACORDO COM O NÚMERO DE CITAÇÕES

RECEBIDAS - PERIÓDICO NACIONAL

ANEXO 3 - PERIÓDICOS DE ACORDO COM O NÚMERO DE CITAÇÕES

RECEBIDAS - PERIÓDICO ESTRANGEIRO

Página

120-5

126-30

131-3

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;._

SUMÁRl-0

1 INTRODUÇÃO 2 OBJETIVOS 2. 1 Gerais 2. 2 Específicos 3 AMBIENTE DE ESTUDO 3.1 Histórico 3. 2 Pós-Graduação em Com1micação 3.2.1 Corpo docente 3. 2. 2 Corpo discente 3.2.3 Pesquisa 4 MATERIA L E MÉTODO 4. 1 Material 4. 2 5 5. 1 5.2 5. 3 5. 4 5. 5 5. 6 6

M-étodo. ANÁLISE DOS RESULTADOS Referência/Dissertações Tipo de material citado Idiomas citados Distribuição das citações no tempo Estudo comparativo com a Ciência da Informação Distribuição de Bradford IMPLICAÇÕES PARA UMA POLÍTICA DE SELEÇÃO DE ACERVO E PRESTA­ÇÃO DE SERVIÇOS

7 CONCLUSÕES 8 BIBLIOGRAFIA 9 ANEXOS

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1 .INTRODUÇAO

A comunicação é fundamental no desenvolvimento da pes�

quisa científica, conforme já foi repetido inúmeras vezes na li­

teratura.

Para GARVEY 1 a comunicação científica é o ·conjunto de

atividades associadas com a produção, disseminação e u so da in­

formação desde o momento em que um cientista concebe sua idéia

para pesquisa, até que a informação acerca dos resultados desta

pesquisa seja aceita como constituinte do conhecimento científi­

co.

2 De acordo com ZIMAN os resultados de pesquisa só se

tornam completamente científicos, quando publicados, i. e. , quando

são de domínio público.

O pesquisador passa por diversos níveis do sistema de 3

comunicação, que segundo MEADOWS , subdivide- se em sistema de

comunicação formal e sistema de comunicação informal.

A comunicação informal abrange o relacionamento inter­

pessoal, telefonemas, cartas, visitas, reuniôes, etc. Sua vanta­

gem é a rapidez com que a informação é repassada para outros pes­

quisadores.

A comunicação formal está divulgada nas fontes prim�­

rias (periódicos, livros, anais, etc. ) e secundárias (periódicos

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14

de resumos, revisões de literatura, etc. ) . Para ZIMAN , o sis-

tema· de comunicação científica depende em grande parte, da lite­

ratura primária.

Conforme observou CHRISTOVÃO as comunicações a con-

gressos guardam características informais na sua forma de apre­

sentação oral e nos debates que podem acarretar, e guardam carac­

terísticas formais na sua divulgação através da publicação dos

anais, sendo chamada de comunicação semi-formal. Os serviços de

indexação e resumos, responsáveis pelos periódicos de resumos, os

s.erv.iços de .alerta-cor.rente, etc. São considerados como canais de

comunicação super-formais.

A dissertação pode ser considerada como um canal de co­

municação semi-formal pois embora esteja registrada, a divulgação

é limitada e dirige-se a público restrito. Assim sendo, análises

podem ser efetuadas, utilizando-as como instrument� para medir

e/ou definir padrões de uma determinada área do conhecimento.

De acordo com o MACROTESAURO em Ciência da Informa­

ção 5 , as dissertações e teses são trabalhos baseados em pesqui­

sa original, apresentadas por um candidato, para a obtenção de um

título de pós-graduação.

Dissertações e teses s�guem critério$ próprios e acadê­

micos: o assunto pode ser indicado pelo Professor-Orientador que

deverá dominar ·O tema a fim de não encontrar dificuldades em

acompanhar o candidato ou então, recomendar um tema que conheça

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pouco e no qual queira se aprofundar mais. O trabalho de disserta-

� ção/tese expre�sa interesse do orientando e também da comunidade

o

docente, na pessoa dos orientadores. O conhecimento do orientador

pode servir para o orientando como material de fundo e de compa-

ração com teses já elaboradas por outros estudantes sonre temas 6

afins .

Representam um tipo de material muito específico e têm

uma tiragem limitada, cuja divulgação é direcionada à comunidade

científica, através da divulgação realizada em periódico$, catá­

logos de disertaçôes/teses da área, banco de teses, · etc. Depen­

dendo do interesse do autor, da instituição, o trabalho pode ser

transformado em artigo de periódico, capítulo de livro ou livro.

Desta forma, a dissertação tem B importância de contri­

buir para a pesquisa, por ser considerada como: indicador das

tendências de um grupo de pesquisa; documento inicial de pesqui­

sa; m�io de fornecer subsídios capaz de delinear tendências e/ou

•, comportamento de determinada árei, tal como vista por determinado

grupo.

O estudo das dissertações/teses, i. e. , dos interesses

do corpo docente-discente pode reverter em subsídios que benefi­

ciem a Biblioteca qu� serve a esses docentes-discentes, no quB

concerne a coleção e política de serviços.

Uma das formas de estudar a literatura é através de mé­

todos bibliométricos.

*

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"'·

0

A Bibliometria compreende um conjunto de leis que estu­

dam o tratamento quantitativo e o comportamento da informação· re­

gistrada. Entre as .fundamentais estão: Bradford (produtividade de

periódicos) , Zipf (frequência de palavras) , Lotka (produtividade

de autores) , Lei de Goffman ou Teoria Epidêmica, Frente de Pes­

quisa e Elitismo.

A lei de Bradford estabelece que: "se periódicos cien­

tíficos forem ordenados em ordem de produtividade decrescente de

artigos em determinado assunto·, estes periódicos poderão. ser dis­

tribuídos em um núcleo mais particularmente devotado a esse as­

sunto e em vários grupos ou zonas, contendo o mBsmo número de ar­

tigos que o núcleo, enquanto o número de periódicos do núcleo e

das zonas sucessivas será igual a 1:n:n 2 "

A literatura sobre a lei de Bradford é extensa e incor-

para aspectos teóricos e aplicados. A revisão de DROTT7 é uma

das �ais completas. Para ·ele, é importante que leitores e futuros

pesquisadores separem claramente o conhecimento desenvolvido em

cada aspecto e as muitas questões não resolvidas que separam a

teoria do empirismo. Conclui que .existe uma lacuna entre estudos

teóricos e pesquisas empíricas e que nenhuma das variáveis (campo

ou tópico, meio de pesquisa, necessidades dos usuários, caracte­

rísticas da coleção) ' que caracterizam a s_ituação empírica tem si­

do relacionada ao modelo teórico. Isto reflete a necessidade de

um maior número de estudos sobre a lei de Bradford.

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Dos métodos utilizados para analisar �m campo, os

bibliométricos estão entre os mais eficazes. Através da. análise

de citações, pode-se obter indicadores capazes de projetar o com­

portamento de uma determinada área . .

Citação bibliográfica é o conjunto de uma ou mais refe­

rências �ibliográficas que, incluídas em um documento, evidenciam

relações entre partes dos textos dos documentos citados e partes 8

do texto do documento que as indlui

De acordo com HJERPPE 9 e SMITH l O as referências e

titações são representações de documentos, porém a conceituação é

apresentada de forma discriminada. A s referências são considera­

das como o reconhecimento que um documento dá a outro a as cita­

ções, o reconhecimento que um documento recebe do outro. A análi-

se de citações é a área da Bibliometria que trata do estudo des-

sas relações.

A s referências bibliográficas ou citações que em geral

aparecem no final de um documento científico, incluídas no texto,

ou como notas de rodapé, possuem várias f�nções na comunicação

científica. Para os bibliotecários, fornecem dados importantes na

elaboração de programas de aquisição instituídos nas bibliotecas

t d d t _ll

t . e cen ros e ocumen açao· ·. De erminam qual o tipo de material

mais u sado pelos autores; detectpm a origem do material utiliza­

do; verificam o tempo que influencia a área e identificam os

·d· . 1 o i iamas em que o campo se comunica .

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Dentre as funções da citação, destacam- se: Gferecer au­

toridade para os fatos citados, proporcionar respeitabilidade in­

telectual e científica, direcionar o leitor para outras.fontes de . f - d , 12 in ormaçao a area .

A s citações servem ainda de indicadores para medir a

atividade científica de determinado campo do conhecimento.

SMITH lO e LAWANr13por exemplo, investigam autoria,

título, origem geográfica, editor, idioma e data de publicação

como indica.dores de q.uaJidade. A s unidades de análises podem ser

artigos individuais ou livros, periódicos, departamentos acadêmi­

cos, universidades, cidades, estados, países. E assim, determinar

os autores mais importantes, publicações, departamentos, etc. nu­

ma disciplina ou sub-disciplina particular.

Para averiguar o grau de atualização das citações, é

comum o emprego de outra técnica da Bibliometria, a vida média -

•· têrmo conhecido na Física e Engenharia Nuclear para descrever o

declínio das substâncias radioativas no tempo. Foi incorporada à

área da Documentação, a partir da "International Conference on 1 4

Scientific Information" realizado em Washington em 1958

BURTON & KEBLER 14 conceituaram·vida média como o tem­

po requerido para a obsolescência.da metade da 1iteratur� corren­

te publicada. Observaram que a literatura periódica científica

está dividida em: literatura clássica que abr��ge a� áreas de ma-. .

temática, geologia e botãnica,�om a vida média.-�e· aproximadamente . . .... ' . � ..

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.r\.

19

dez anos; e a literatura efêmera engloba a Física e a. Engenharia

com a vida média de quatro a cinco anos; a Química e a Fisiolo­

gia, vida média de sete a oito anos, ou seja, combinação da clãs�

sica com a efêmera.

A revisão da literatura aponta inúmeros trabalhos de­

senvolvidos em Bibliometria, utilizando sobretudo a literatura

periódica. Poucos trabalhos foram feitos em dissertações.

TUDMAN et alii 1 5 fizeram um estudo comparativo em 374

dissertações, isto é, 96, 6% (5 em Arquivologia, 1 50 em Bibliote­

conomia, 56 em Mu seologia e 1 63 em Ciência da Informação) apre­

sentadas ao Centre for the Study of Librarianship, Documentation

and Information Sciences (CSLDIS) , da University of Zagreb (Yu­

g o s l a v i a ) no p e r í o d o d e 1 9 6 6 a 1 9 8 4 . A a n á l i s·e fornece i n d i c a d o -

res quantitativos sobre os tópicos abrangentes nas dissertações e

no programa de pós-graduação. O conteúdo analisado aborda três

níveis: disciplinas do Postgraduate Study in Librarianship, Doeu-

·, mentation and Information Science (PSLDIS) ; áreas, e indexação.

Foram identificados 63 diferentes campos de aplicação da Ciência

da Informação; 9 disciplinas/áreas relacionadas com a Ciência da

Informação. Todos os dados da literatura citada foram processados

e analisados, não somente os autores mais citados como também os

idiomas utilizados. Das áreas estudadas a representação de refe­

rências apresentada na Biblioteconomia foi de 40%, e 6 1 % na Ciên­

cia da Informação. 74% das dissertações apresentaram literatura

em inglês, e 47% sm alemão. Na Ciência da Informação a língua in­

glesa domina com 83%, em Biblioteconomia, 76%. Em Mu seologia o �-

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20

alemão representa 68�; Biblioteconomia, 50%; Ciência da Informa -

ção, 38%. O francês é ma-is freqLlente em Biblioteconomia (45%) do

que na Ciência da Informação (11%).

16 DEVARAJAN & VIJAVALEKSHMY fizeram um estudo de cita-

ção em dissertações da área de Economia, coi objetivo de enten­

der as características de uso· dos materiais citados. Foram anali­

sadas 14 diss,ertações, 110 período de 1976/78, com o total de 3 30

citações. O resultado mostrou que a fonte de informação mais uti-

lizada foi o periódico, com 88 citações - 26,66% em seguida

apareceu o livro com 71 citações - 21,51%. Verificou-se que a vi­

da média foi de sete anos e o idioma preferido foi o inglês.

OMORUY Il?

analisou as referências de artigos de pe-

riódicos contidas em 18 dissertações e teses nas Ciências So­

ciais, apresentadas à Universidade de Ibadan, no período de

1965/70, e concluiu que, a área geográfica mais abordada através

das citações, foi a referente aos Estados Unidos; que a vida mé­

dia foi de nove anos, e que a língua inglesa representa 98,71% do

total das referências.

18 CRISSINGER aplicou na área de Geociências, abran-

gendo cinco sub-áreas, uma metodologia para estudar o crescimento

da coleção, através do uso das citações de periódicos em teses.

Considerou 102 teses entre 1970/79, com o total de 6.44 3 citações

que incluiu -periódicos e não periódicos� Identificou diferenças

básicas nas sub-áreas, como um maior uso de periódicos em algu­

mas, e em outras, um maior uso dos não periódicos.

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21

GRISCOM 1'9 elaborou um estudo de citação baseado nas

bi�liografias das dissertações e teses submetidas a Indiana Uni­

versity - School of. Music, 1975/80, com o objetivo de medir o uso

do periódico na Érea. de Música. Concluiu que nas 67 dissertações

e teses, 265 títulos de periódicos foram citados e que apenas se­

tenta e nove foram citados mais de uma vez. A proporção de cita-

ções a periódicos foi de aproximadamente 30% do número total de

citações, uma proporção similar a encontrada em outros estudos de

citação em humanidades.

20 RUSSELL, MENDONÇA & MARTINEZ estudaram às caracte-

rísticas de citações contidas em te$eS (undergraduate thesis) e

artigo de periódicos produzidos no campo Da veterinária, com o

objetivo de comparar os hábitos de uso da literatura pelo grupo

de estudantes com o de pesquisadores. Foram. examinadas 60 teses

da Veterinary Faculty of the National University of Mexico, e 60

artigos citados no periódico Veterinária-México, e observaram: a

média do número de referências citadas em teses, foi de 28; e

·, 20, 1 por artigo publicado no periódico. A vida média nas teses

foi de cinco anos, e nos periódicos ficou entre seis e dez anos.

As teses apresentaram o livro como o tipo de documento mais éita­

do, com 50%. Os estudantes citaram mais teses do que oi pesquisa­

dores. Inglês foi a língua preferida pelos dois grupos, seguido ·

do espanhol.

21 McCLURE & HARMAN investigaram o uso de documentos

governamentais (oficiais) como referência bibliográfica e fonte

de citações em teses de doutorado.apresentadas à University of

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. \

22

Oklahoma, College of Arts and Sciences, and College of. Education,

no período de 1977/79. Examinaram 88 teses, e concluiram que este

tipo de documento não é utilizado em larga escala.

22

CATA LÁN PASTRANA analisou a utilização das publica-

ções periódicas em 24 teses de doutorado sobre geotécnica e ci­

mentos. O material resultou em 3. 007 referências que integraram

as bibliografias das teses. Chegou a conclu são que o u so de

publicações periódicas representou 44, 6%; a vida média, oito

anos; predominância da língua inglesa com 73, 8%, seguido do fran­

cês e depois no espanhol.

23 CHAMBERS & HEA LEY examinaram · 1 68 teses nas áreas de

Educação e Inglês, apresentadas à University of Rhode Island, vi­

sando medir o u so da coleção de periódicos� Foram detectadas

7.027 citações, das quais 4. 829 referentes a diversos tipos de

· documentos, e 2. 198 para 506 títulos de periódicos.

Concluiram que cerca de 55% das citações referem-se à

publicação periódica, e que na maioria das vezes, a Biblioteca

não atende a estas necessidades, no período previsto para leitura

do material bibliográfico, análise e redação da teses.

2:4 NA IDU analisou 2. 516 citações de 33 dissertações

/teses submetidas ao Department o( Poultry Science da AP Agricul­

tura! University, no peiíodo de 1978/82. D� acordo com o estudo

realizado, formo�-se um nGcleo de periódicos com 29 títulos

abrangendo 1. 776 citações. . '·'. ·

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23

N3 literatura nacional, alguns estudos de citação foram

detectados, a�esar de terem aplicação em outros tipos de documen­

tos, destacando-se os mais recentes:

25 RODRIGUEZ GARCIA identificou no Catálogo Colombiano

de Publicações Periódicas e na Lista Colombiana do International

Standard Serial Number - ISSN, na área de Química, sete títulos

de periódicos publicados nos anos de 1982/84, dos quais analisou

as citações com o objetivo de verificar a produtividade, o modelo

e padrões de comunicação e a estrutura da literatura da área.

Dentre outros resultados aparecem: das 733 referências, em 47 ar­

tigos analisados, a média de citação por artigo é de 15, 59. O ti­

po de material mais citado é o periódico, · com 509 artigos o que

representa 69, 44% do total de citações, em seguida o livro, com

126 citações com a representação de 17, 18%. Dos títulos de perió­

dicos citados, 48, 92% correspondem aos Estados Unidos da América.

Foram identificados nove idiomas, dos quais, a maior citação fi­

cou para a língua inglesa com 63, 50%; a vida média na área de

Química é de oito anos.

,.. 26 HERNÁNDEZ CANADAS fez uma pesquisa nos periódicos

"Ciência Hoje" e "Ciência e Cultura", na tentativa de verificar

em que modelo de comunicação formal estão inseridos, os padrões

temporais de integração da informação neles ve}culadas, cumpri­

mento dos objetivos propostos quando da sua fundação e o grau de

coincidência dos seu s aspectos estruturais. A análise verificou

que a revista "Ciência Hoje" caracteriza-se como um periódico de

divulgação científica. Apresenta no seu modelo de comunicação al-

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24

n, guns processos semelhante s aos da comunicação científica; o seu

pri�cipal canal de comunicação formal é o livro. O idioma predo­

minante é o português, seguido do inglês. A vida média dos perió­

dicos citados êde quatro anos e dos livros, seis anos. A revista

"Ciência e Cultura" apresenta-se como um periódico de dissemina­

ção científica. Aponta todos os processos típicos da comunicação

científica e o seu canal principal está representado pelo artigo

de periódico. Apresenta uma dependência da literatura estrangei­

ra, principalmente dos EUA, comprovado pela grande citação de do­

cumentos em inglês. Desta forma, a língua mais citada foi o in­

glês, seguida do português. A vida média para livros· e periódicos

foi d e d e z ano s .

Í'I·', •, .

SILVA 27 analisou a s referências bibliográficas ex-

traídas da produção acadêmica do período 1982/84 do Departamento

de Engenharia Mecânica da Universidade Federal de Santa Catarina,

que possui 62 docentes. O universo constituiu-se de 1 50 traba­

lhos, dos quais, foram utilizados 96 que correspondem a 64% do to­

tal. Das 660 citações, observou- se: os periódicos apresentaram

maior incidência de u so, 32, 88%, seguido do livro técnico com

22, 73%. · O idioma predominante é o inglês, com 62, 73% seguido do

português com 25, 9 1 %; a vida média do período estudado é de seis

anos.

PEIXOTO 2 8 procurou . detectar a frente de pesquisa da

área de Ciência da Informação. Das 2. 372 referências coletadas,

53% correspondem a artigos publicados em 70 periódicos da área de

Ciência da Informação. Dentre as 1 . 255 citações publicadas em re-

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25

vistas da Ciência da Informação, um conjunto de 946, foi objeto

de �nálises mais a�rof�ndad�s (tempo, assunto, idioma) e formaram

a frente de pesquisa.

2 9 CUNHA examinou três publicações secundárias do ano

de 1980: Library Literature, Library and Information Science Abs­

tracts e o Bulletin Signalétique 10 1: Sciences de l'Information,

Documentation. Essas fontes, americana, inglesa e francesa, for­

neceram uma amostragem variada de periódicos em Ciência da Infor­

mação. A análise dos dados originou uma lista de 525 periódicos,

dos quais 292 pertencem à Ciência da Informação. A origs:n je 41

títulos de.periódicos é dos Estados Unidos, o que representa

69, 2% dos periódicos mais citados e 49, 2% do total geral dos pe­

riódicos analisados. Em seguida vem a Inglaterra com 8, 4% das ci­

tações; o inglês é a língua predominante.

O único trabalho nacional realizado em dissertações foi 30

o de RODRIGUES que examinou 62 dissertações apresentadas no Cur-

'1 so de Mestrado em Ciência da Informação, do Instituto Brasileiro

de Informação em Ciência e Tecnologia, no período de 1972/79. O

objetivo foi analisar as citações incluídas nas dissertações, a

fim de: verificar padrões de distribuição e incidência; determi­

nar a vida média da literatura citada; detectar a frente de pes­

quisa, assim como estabelecer o seu grupo de elfte; estabeleter o

fator de impacto dos autores. Das 2. 3 10 citações encontradas,

1. 944 foram utilizadas, sendo: 1. 102 artigos de periódicos, 6 14

livros/folhetos, 228 reuniões. O estudo concluiu que os artigos

de periódicos representam 48% da literatura estudada; que a lín-

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26

gua com maior representatividade é a inglesa; que a vida média

das citações é de cinco anos para periódicos e livros/folhetos, e

quatro anos para reuniões; que a frente de pesquisa em reuniões

científicas mostra a _presença de autores brasileiros não constan­

tes das outras bases de dados; que o gru po de elite das bases de

dados de periódicos e livros/folhetos é constituída, na maioria,

por autores estrangeiros, sobressaindo-se os �rasileiros somente

no gru po referente a reuniões científicas. Coube também aos auto­

res estrangeiros as duas primeiras posições referentes ao fator

de impacto.

Análises bibliométricas de dissertações/teses fornecem,

como constatou-se, importantes subsídios para melhor compreensão

dos padrões de comunicação envolvidos nas áreas de estudo. Acres­

ce, ainda que, por representarem, através das· citações, as deman­

das de informação de discentes e docentes, que são indicadores

valiosos para a formulação de políticas de acervo e serviços de

bibliotecas.

A presente dissertação está dividida em 8 partes: além

da Introdução, Objetivos, Ambiente de Estudo, Material e Método,

Resultados, Conclusões, Bibliografia e Anexos.

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27

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1 1 .

1 2 .

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. r, 30

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2 OBJETIVOS

2. 1 Gerais

_31

Estudar o modelo de comunicação formal existente na

área de Comunicação, tal como expresso nas dissertações do Curso

de Me stra�o em Comunicação ��rtencente a Escola de Comunicação.da

Universidade Federal do Rio de Janeiro, através da análise de ci­

tações.

2.2 Específi:cos

Identificar os canais de comunicação utilizados na

elaboração das dissertações;

- verificar os idiomas mais utilizados;

- determinar o núcleo representativo de periódicos;

- delimitar a vida média da literatura citada;

- comparar os padrões obtidos com padrões da Ciência da

Informação;

- sugerir diretrizes para a política de bibliotecas das

áreas de Comunicação e Ciência da Informação de acordo com os re�

sultados obtidos no estudo.

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3 AMBIENTE DE ESTUDO

32

Para conhecer as origens e as linhas atuais que orien­

tam o Curso de Pós�Graduação da ECO/UFRJ, foi necessário entre-1 vistar alguns professores

3.1 Histórico

A partir de 1964 foram realizadas três reformas univer­

sitárias que resultaram apenas em alterações administrativas. O

importante para a universidade é que possua uma autonomia mas

dentro de uma política global de cultura, acessível o suficiente,

para permitir o fluxo coerente dos recursos a fim de evitar es­

tagnação dos projetos de pesquisa.

A Escola de Comunicação (ECO) , foi criada pelo Decreto

nº 60. 455 -A de 1 3. 03. 1 967, que aprovou o plano_de Reestruturação

da UFRJ; é uma·unidade do Centro de Filosofia e Ciências Humanas

(CFCH) da Universidade Federal· do Rio de Janeiro (UFRJ) 2. A ECO é

originária do Curso de Jornalismo da Faculdade Nacional de Filo­

sofia da extinta Universidade do Brasil (hoje UFRJ) 3. A sua es­

trutura inicial foi composta de seis departamentos, ou seja: o de

Comunicação voltado para o conhecimento teórico e os demais com

aplicação em Jornalismo, Publicidade e Prop-aganda, . Relações

Públicas, Audio-Visual e Editoração 4

A iniciativa de implantar o Curso de Mestrado em Comu­

nicação, surgiu da experiência implantada no Departamento de Teo-

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ria da Comunicação da Graduação, onde estudava-se teóricos e pen­

sadores como Marx, Freud, A lthu sser, Heiddegger. A ssim, em 1971

criou � se o Curso de Mestrado.

Na década de . 80, a ECO deu início a um processo de mu­

dança quanto ao desenvolvimento do ensino e pesquisa estabeleci­

dos nesta instituição, que segundo os professores entrevistados, l

contribuiu para elevar o nível de atuação

1981 - O Curso de Pós-Graduação mais os Centros/Labora­

tório� implantados na ECO, resu ltam no Programa de Pós-Gradu ação.

Criação interdisciplinar de pesquisa - projeto cu jo único objeti­

vo é fornecer condições para transformar a atividade de pesquisa

da ECO em um modelo de laboratório;

1983 - criação do Curso de Doutorado;

- reorganização da Biblioteca e - sua atuação no

progresso do ensino e pesquisa;

- incorporação do Mestrado em Ciência da Informa­

ção do IBICT como mestrado independente dentro do Programa de

Pós-Graduação;

1985/1987 - institucionalização dos grupos de pesqu i sa,

através da implantação do Centro I�terdisciplinar de Estudos Con­

temporâneos - CIEC, e do Programa- de Estudos Avançados, local iza­

do fisicamente no Forum de Ciência e Cu ltura - FCC da Universida­

de Federal do Rio de Janeiro.

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3 4

_Segundo declaração do Prof. Márcio Tavares d L Amaral 1 ,

a Pós-Graduação da ECO tem uma opção teó t ica diferente de outras

Escolas de Comunicação do país, que optaram pela especi alização.

Afi r ma que a Comunicação representa um campo, e não objeto técni­

co.

E, do ponto de vistá do Prof. Muniz Sodré de A raG jo Ca-

bral , a Comunicação é a aproximação entre os diversos campos d as

ci ências sociais e h umanas sob a ég ide do discu rso e da passagem

da informação; portanto, a Comunicação é um campo transdisci p l i ­

nar.

O vértice teó r ico do fenômeno de Comunicação abrange

vár ios segmentos .vár ios setores. Estes setores estão dispostos em

sistemas, daí Sistema de Comunicação, Sistema de Si gnificação e

Sistema de Informação (Ciência da Informação) . Esses três setor és

constituem as áreas de concentração maior do mestrado5 -

Sendo assim, o corpo docente deve ser formado por espe­

cialistas conscientes de que na sua área de or i gem existam carên­

cias/necessidades que devam ser desenvolvidas com o apoio da Co-. - 6

mun1caçao

3 . 2 Pós-Graduação ém Comunicação

O Prog rama de Pós-Graduação da Escola de Comunicação

tem como objet ivo a formação de docentes em nível universitár io,

pesqu isadores e especial istas na área de Comunicação Social, de

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3 5

acordo com o que dispõem os artigos 10 6 a 1 08 do Estatuto da Uni­

versidade Federal do Rio de Janeiro, bem como o desenvolvimento

de atividades institucionais de pesquisa e outras atividades dB

interesse comunitário �

A Pós-Graduação em Comunicação (a nível de · mestrado e

dou toraDo) visa:

- refletir sobre o fenô meno da comunicação no âmbito

das ciências hu m anas;

- desenvolver estudos qu e venham a definir o papel da

comunicação no próprio cerne das diversas disciplinas humaníst i-

cas;

- ressaltar a idéia de que a Comunicação não se consti­

tuindo em ciência autônoma, vem a ser o lugar · natural da coopera�

ção entre as di s c iplinas do campo humanístico;

- fortalecer u ma área de concentração voltada para o

papel da Comunicação e da Cultura na realidade nacional e para o 3

impacto das tecnologias comunicacionais de ponta

O Curso de Mestrado em Comunicação da Universidade Fe­

deral do Rio de Janeiro, teve parecer favorável em sessão do Con­

selho de Ensino para Graduação e Pesquisa - CEPG em 1 97 18 .

O .Curso de Doutorado nã� é credenciado ainda pelo Con­

selho Federal e Educação - CFE, mas foi autorizado pelo CEPG, em

sessão de 04.0 3.1 98 1.

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O dltimo conceito atribuído pela CAPES aos Cursos de

Mestrado e Doutorado foi A.

A estrutura curricular possui áreas de concentração:

Teorias de Comunicação e da Cultura e estão dispostos em dois

sistemas: Comunicação e Significação, acrescentando-se ainda a

Ciência da Informação.

O Mestrado em Comunicação tem a duração de três anos,

com vinte e oito créditos distribuídos em disciplinas, acrescidos

da dissertação com quatro créditos, totalizando 32 créditos.

O vínculo ao curso é mantido após a obtenção dos crédi­

tos em disciplinas até a apresentação da dissertação/tese. Confe­

· re ao aluno o direito de pleitear a assistência , como ouvinte, a

cursos que complementem os dados necessários à elaboração da dis-

sertação ou tese, bem como o de obter orientação por parte de

professores do Programa.

O candidato à concessão do grau de �estre deverá preen­

cher os seguintes requisitos:

perfazer o total de 28 créditos;

- conclusão e apresentação da dissertação (quatro cré-

ditos) ;

- sati�fazer as demais exigências previstas na Regula­

mentação dos Cursos de Pós-Graduação em Comunicação: Mestra­

do/Doutorado. �.. . . . .-

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3 7

O candi dato ao título de Mestre deverá demonstrar pleno

domínio dos conceitos e métodos básicos de sua Área de Concentra-7

ção

O Doutorado em Comunicação tem a duração de quatro

anos, com quarenta e oito créditos distribuídos em disciplinas e 3

uma tese

3 . 2 . l Corpo docente

Consta no quadro permanente da Pós-Graduação em Comu ni­

cação o corpo docente qualificado para atender a demand� do ensi­

no e pesqu isa, como demonstra o QUADRO 1 , que faz um mapeamento

dos professores quanto a quanti dade, titulação, área predominan te

e insti t u i ção de origem. Há 1 9 professores, assim distribuídos:

professor titular: 8

professor adjunto: 7

professor assistente:

pesqu isador: 1

O Curso di �pôe também de professores �isitantes nac io­

nais e estrangeiros.

Para os professores titulares, predominam as áreas Di­

reito e Letras na Graduação, no Mestrado. e Doutorado (Letras) .

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39

Para os professores titulares, predominam as áreas Di­

reito e Letras na Graduação, no Mestrado e Doutorado (Letras) .

Para os professores titulares predominam as áreas: Di­

reito e Letras na Graduação, no Mestrado e Doutorado (Le­

tras) .Quanto 2 instituição de origem, nota-se que a grande maio­

ria iniciou sua atividade docente dentro da UFRJ, na Escola de

Comunicação, seguindo-se a Faculdade de Letras.

O professor adjunto, tem sua área de formação diversi­

ficada, ficando distribuida em: Administração de Empresas, Ciên­

cias Sociais, Direito, Jornalismo Gráfico, Letras, Desenho, Psi­

cologia, Filosofia. Os Cursos de Mestrado. e Doutorado estão atri­

buídos nas áreas: Antropologia Social, Comunicação, Letras e Di­

reito . As instituições de origem destacadas são: Faculdade de Le­

tras e Escola de Comunicação, ambas da UFRJ.

· A formação do professor assistente é na Comunicação,

Psicologia e Medicina, com o Mestrado em Comunicação, Psicologia

Clínica e Antropologia Clínica. É o único gru po que possui um do­

cente com formação totalmente voltado para a áre� de Comunicação,

cujos cursos foram realizados na Escola de Comunicação da UFR J.

O pesquisador tem a titulação docente equiparada ao

professor titular ; é originário da área de Economia, com Pós-Gra­

duação em Ciência da Informação ; é do CNPq/IBICT.

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40

r, 3 . 2. 2 Corpo · discente

r,

O corpo discente dos Cursos de Pós-Graduação em Comuni­

cação, encontra-se retratado até o primeiro semestre de 1 988, no

QUADRO 2.

QUADRO 2

CORPO DISCENTE - MATRICULADO

CURSOS ALUNOS INSCRITOS TOTAL

DISCIPLINAS PESQUISA/TESE

MESTRADO 7 6 6 7 1 4 3

DOU TORADO 1 9 2 1 4 0 ·-

1

TOTAL GERAL 9 5 8 8 1 83

3.2 . 3 Pesquisa

A produção científica referente ao período de

1972/1987, ou seja � 15 anos, indica um total de 210 dissertações

e uma tese, o que significa uma média anual de 1 4 dissertações.

A produção de dissertações está quantificada por ano,

no QUADRO 3.

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f"""\, ..

, P R O DUÇÃO

ANO

1 9 72

1 9 74

1 9 75

1 9 76

1 9 7 7

1 9 78

1 9 79

1 9 80

1 98 1

1 982

1 98 3

1 984

1 985

1 986

1 9 8 7

QUADRO 3

D I SSERTA Ç Õ E S / ECO

1 9 72/ 1 98 7

1 PRODUÇÃO

1 1

\ 4 1

l 1 2

1 7

1 8

23

22·

32

25

1 4

1 8

7

9

1 1

T O T A L GERAL 2 1 0

4 1

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V 4 2

rv,

A s atividades de pesquisa são desenvolvidas atravé s da

orientação de dissertações, e das linhas de pesquisa de responsa­

bilidade dos professores, distribuídas em projetos:

1 . História dos sistemas de pensamento - comunicação e

transdisciplinaridade;

2. conceitos temáticos e funções operativas nos proces-

sos de comu n icação;

3. problemas teóricos de comunicação;

4. cultura e sociedade contemporânea;

5. ética, norma e transgressão na comunicação;

6. comunicação e simbolismo;

7. informação, cultura e sociedade.

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'J

4 3

REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS E NOTAS

1 . ENTREVISTA realizada com alguns membros do corpo docente da UFRJ/E scola de Comunicação: Prof. Márcio Tavares d'Amaral; Prof. Muniz Sodré de Aradjo Cabral; Prof. Milton José Pin­to; Profa. Heloisa Helena Buarque de Hollanda e Prof. Fran­cisco Antonio Dória.

2. UFRJ. CFCH. Escola de Comunicação. Regimento. Rio de Janeiro, 1972. 77p.

3. AMARA L, Márcio Tavares d ' . Pós-Graduação em comunicação na UFRJ; o fenômeno comunicacional no âmbito das ciências hu­

• manas. INTERCOM ; Revista Brasileira de Comunicação, São Paulo, ...l..l (59) : 122-37, jul. /dez. 1988.

4. SILVA, Mário Camarinha da & CAVALCANTI, Ilce Gonçalves Milet. Catálogo de teses e dissertações; 1972/1987. Rio de Ja-

n neiro, UFRJ/ECO, 1989. 135p.

("""\

5. GUGGENHEIM, E. S. et alii. Pesquisa na Pós-Graduação. Rio de Janeiro, UFRJ/ECO, 1984. 49p. Trabalho de aluno.

t"'\ >.. 6. AS INFORMAÇÕES citadas não foram encontradas em livros e ar-tigos, por esta razão, levou-se em consideração o depoi­mento dos professores com vivência e competência na área, a fim de complementar este estudo.

7. UFRJ. Escola de Comunicação. Regulamentação dos Cursos de Pós-Graduação em Comu nicação: mestrado/doutorado. Rio de Janeiro/s.d./. 23p.

8. BOLETIM DA UFRJ, Rio de Janeiro, 23 (42) : 5, out. 1971. O Curso de Mestrado em· Comunicação teve parecer do CEPG em 17. 09. 1971, processo nº 18. 271/7 1 .

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4 MATERIAL E MÉTODO

4. 1 Material

4 4

O material foi extraído das bibliografias contidas nas

dissertações apresentadas e disponíveis no acervo da Biblioteca

da ECO, no período de 1982/1987, compreendendo as áreas: Sistemas

de Comunicação e Sistemas de Significação, constantes do Curso de

Mestrado em Comunicação da Escola de Comunicação da Universidade

Federal do . Rio de Janeiro. (Anexo 1 )

Para dar início à coleta de dadó s, foram obedecidas as

seguintes etapas:

- Levantamento das dissertações apresentadas no per iodo

1 982/ 1 987 ;

- conferência, no catálogo de autor da Biblioteca, das

dissertações existentes no acervo;

confronto com lista existente na secretaria da

pós-graduação;

- retirada da estante, das existentes no acervo;

- cópia xerox da folha-de-rosto e bibliografia;

elaboração de planilhas e preenchimento de dados, in­

dicando: referência bibliográfica da dissertação analisada, núme-

d f � . 1 ro e re erenc 1as , tipo de material bibliográfico utilizàdo,

idioma, datas das citações, normalização, títulos de periódicos

citado s.

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>,.

4 5

A s dissertações apresentadas no período de seis anos,

de acordo com os dados expostos no QUADRO 4, totalizaram 58 2.

QUADRO 4

D ISSERTAÇÕES A PRESENTADAS/EXISTENTES NA BIBLIOTECA

PERÍODO D ISSERTAÇÕES D IFERENÇA *

A PRESENTADAS EXISTENTES NA BT.

1982 14 1 2 · 02

1 98 3 1 8 1 8 -

1 984 7 7 -

1 985 7 5 0 2

1 98 6 9 7 0 2 . . ·-..

1 98 7 1 1 9 0 2

TOTAL 6 6 5 8 ºª

* Dissertações não localizadas e que não constaram do presente

estudo.

A coleta dos dados resultou em 3. 385 citações l de li-

vros, periódicos, dissertações, congressos, jornais, preprints

(publicação preliminar) , e outros, distribuídas por ano de acordo

com o QUADRO 5.

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4 6

· QUADRO 5

DISSERTAÇÕES/ECO - 1 982/ 1 987

PERÍODO N ÚMERO

D ISSERTAÇÕES R E FERÊN C I AS

'•

1 987 9 659

1 .986 7 409

1 985 5 2 6 6

1 984 7 3 1 0

1 9 83 1 8 1 . 0 7 7

, _ 1 982 1 2 6 6 4

TO TAL 5 8 3 . 3 85

4.2 Método

A primeira etapa do método procurou completar e unifor­

mizar os dados das referências bibliográficas. Realizou-se uma

verificação detalhada de cada citação contida na bibliografia. Em

caso de dúvida ou referência incompleta, fêz-se consulta na

biblioteca em obr� s �e referência, tentand6 acrescentar informa­

ções e fornecer dados concretos à identificação das referências.

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'·.

4 7

A normalização das referências segue a orientação for­

necida na disciplina "Teoria e- Técnicas de Pesquisa I" ou seja, 3 4

as normas da ABNT e as apontadas no trabalho de SILVA . . Porém,

constatou-se que em algumas bibliografias a normalização não se­

gue os padrões estabelecidos pelos dois canais citados.

A fim de efetuar a análise dos dados levantados, alguns

critérios foram adotados:

- Os termos "jornal " e "periódico" são u sados neste

trabalho de formas diferentes. O jornal é o diário; é o veículo

impresso noticioso de folhas soltas (geralmente não grampeadas e

não coladas) dobradas em um ou mais cadernos5 . O periódico é a

publicação editada em fascículos, números ou partes, publicada a

intervalos prefixados, por tempo indeterminado, com a colaboraç§o

de diversas pessoas, sob a direção de uma ou de várias, em con­

junto ou su cessivamente, tratando de assuntos diversos, segundo

um . plano definido6;

- o material traduzido para o portugu ê s foi considera­

do, para efeito de contagem, como da língua portuguesa;

- para caracterizar idioma, levou-se em consideração o

local e/ou língua do título da publicação apresentado na referên­

cia bibliográfica;

- incluiu-se no elenco dos idiomas, a expressão ou­

tros, para abranger Latim e Italiano;

- incluiu-se, em tipo de material, b termo outros para

designar: obras de referência, entrevistas, apostilas, folhetos,

scripts, anotações de aula, trabalhos de final de curso, proje-

. - ...

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48

tos, informativos, programas de televisão, crítica, LP, an�ncio

promocional, tema mu sical de novela;

" s d 11 • _._. '

- as citações sem data, foram englobadas na categoria

- para efeito de contagem dos títulos de periódicos ci­

tados, considerou- se o n�mero de citações em que o título apare­

ceu em cada dissertação;

- a fim d e i d eJ I t i f :i. c ar o s tem a s a b o r d a d o s , u t i l i z ou - s e

os resumos anexados à s monografias.

A partir destes critérios, foram efetuadas contagens e

análises:

- Tipo de material constante nas dissertações, citados

por ano, e sua vida média;

- os idiomas predominantes;

- vida média dos livros e periódicos;

- análise de Bradford dos títulos de periódicos cita-

dos;

- temas predominantes.

Identificou- se a origem geográfica, o assunto abordado

e outras indicações dos periódicos estrangeiros mais citados, por

meio de consulta à s publicações: Ulrich 1 s7

e IrFegular Serials & 8 Annuals . Quanto aos títulos nacionais, consultou- se: ISSN:

publicações periódicos brasileiro/ e o Guia de publicações seria-10

das brasileiras

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/ 49

A vida média das public�ções contidas nas dissertações

determinou - se através da ordenação decrescente das d atas dife­

renciadas, seguidas do somatório do número de citações dividid9

por dois; considerou - se este resultado na coluna "número de cita­

ções" para obter o número de anos suficiente que atingisse a me­

tade das referências citadas. (QUADROS 1 1 e 1 3 da seção 5. 4) . Ve­

rificou-se também, a data das citações (t ) de livros e periódi­

cos, com relação ao ano das dissertações (t0

) , por ordem decres­

cente (t-1, t-2, t-3, etc.) que corresponde à diferença das da-

"\ tas. ( QUADROS 12 e 14 da seção 5. 4) .

Para a distribuição de Bradford, detectou-se os títulos

de periódicos arrolados nas dissertações; . elaborou-se uma lista­

gem para os nacionais e outra para os estrangeiros, organizados

por ordem decrescente de citação.

Os QUADROS 1 8 e 20 da seção 5. 6 constituiram- s� de: co­

luna P equivalente ao número de periódicos; a C indicando o núme­

ro de citações; PC representando a produção total de citações por

(1 periódico, � P é o número cumulativo de periódicos e iPC signifi-

cando o número cumulativo do total de citações em periódicos.

Nos QUADROS 19 e 2 1 da seção 5. 6 foram determinadas as

zonas _de produtividade, a fim de obter o . número máximo de zonas.

A coluna I , corresponde à s zonas; � � à s citações; a %C indica a

percentagem das citações e i%C representa o cumulativo do percen-

tual das citações � P é o número de periódicos ci�ados; %P equiva-. . . .

le ao percentual dos periódicos, e l%P, ao cumulativo do percen-

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""

>,,

50

tual dos periódicos. Na terceira coluna, aparece o multiplicador

d e B r a d f o r d : M B ; · c u j a m é d i a ( X MB ) f o i e n c o n t r a d a a t r a v és d a s o ma

do resultado da co�una MB dividido pelo nGmero de multiplicado-

res.

Para detectar a abrangência da Comunicação, ou seja,

que áreas do conhecimento aborda e/ou depende, utilizou- se o do-1 1

cumento do CNPq ' que apresenta hierarquicamente oito grandes

áreas, oferecendo uma visão ampla e clara de suas inter-relações.

Destas, três foram selecionadas por tratarem de temas relaciona­

dos com a Comunicação, e ficaram assim distribuídas:

CIÊNCIAS SOCIA IS E APLICADAS: Direito

Ciência da Informação

Mu seo1 0gia

Comunicação

Outras

CIÊNCIAS HUMANAS: Filosofia

Sociologia

Antropologia

Psicologia

Educação

Outras '·

LINGUÍSTICA, LETRAS E ARTES: Linguística

Letras

Artes

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-� •,

5 1

Procurou- se representar gráficamen te os a s sun tos , (Fi-

gura 1 , da seção 5 . 2) de acordo com a cla s sificação do CNPq e os

tema s abordados na s dis sertações , tencionando des sa forma, permi­

tir a visualização dá comunicação entre a s áreas .

'

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1

n ··

5 2

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E NOTAS

1. OS TERMOS citação e referência . bibliográfica são u sados neste trabalho, como sinônimos.

2. DAS 66 dissertações apresentadas, apenas 58 foram localizadas e manu seadas, apesar da tentativa de localização e recupe­ração através do prof���or orientador ou do próprio autot.

3. ABNT. Normalização da documentação no Brasil: normas e pro­jetos de normas da ABNT. Rio de Janeiro /s. d. /.

4. SILVA , M. C. da. U so e normas técnicas para tradutores. São Paulo, Álamo, 1983. p. 175-220.

5. RABAÇA, C. A. & BARBOSA, G. G. Dicionário de comunicação. São Paulo, Ática, 1987. p. 345.

r'\ 6. ABNT. Normas brasileiras em documentação: apresentação de n publicações periódicas - NB-62. Rio de Janeiro, 1978.

·',,

7. U LRICH'S international periodicals York, R. R. Bowker . 1981. 221p.

directory. 20. ed. New

8. IRREGULAR serials & annuals; an international tory. 6. ed. New York, R. R. Bowker, 1981. 1443p.

direc-

9. IBICT. DTI. ISSN: publicações periódicas brasileiras. Brasí­lia, 1983. 409p.

10. IBICT. Guia de publicações seriadas '- brasileiras. 1987. 672p.

Brasília,

11. CNPq. Áreas do conhecimento: classificação. Brasília, 1984. 22p.

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r'\

� -- ..

53

5 ANALISE DOS RESULTADOS

5. 1 Referências/Dissertações

O QUADRO 6 mostra por ano, o número de dissertações,

ndmero de referências e média anual de referências por dÍsserta­

ç.ões.

Neste quadro, verifica-se que foram apresentadas 58

dissertações çom · 3. 385 referências. A média geral de referências

por dissertação em seis anos é 57, 38, e o desvio padrão, 9, 50.

PERÍODO

1987

1986

1985

1984

1983

1982

TOTAL

x = 57 , 3 8

8 = 9 ,50

QUADRO 6

DISSERTAÇÕES/ECO - 1982/1987

NÚMERO DISSERTAÇÕES/REFERÊNCIAS

DISSERTAÇÕES REFERÊNCIAS MÉDIA .

9 659 1 73, 2 2

7 409 58, 42

5 266 53, 20

7 310 44, 28 '

18 1. 077 . 59, 83

12 6 64 55, 33

58 3. 385 344, 28

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. 54

O ano que mais produziu dissertações foi .1983, onde

também po-0e se r verificado o maior número absoluto de referên­

cias; no entanto, a média de referências por dissertação foi

59, 33. Em 1987, embora o número absoluto tenha sido menor, a mé­

dia de referências foi 73, 22 por dissertação.

O ANEXO 1 relaciona as dissertações com o número de re­

ferências bibliográficas, realizadas de 1982 à 1987.

5.2 Tipo de material citado

O QUADRO 7 mostra o total, média, percentagem das cita­

ções e desvio padrão do tipo de material correspondente ao perío­

do em estudo, e aponta o u so do livro como fonte de ihformação

�refe�ida nas dissertações do Curso de Mestrado em Comunicação.

Do total de 3.385 citações, 2.410 referem- se a livros, i.e.,

71, 20% do material citado. O, periódico representa na Comunicação,

13 ; 80%. O restante do material totalizou 15%; tem no jornal o ti-

po mais expressivo: 5, 85%.

1 2 Segundo BROADUS e GARFIELD , a predominância da citação

do livro é bem mais alta nas ciências sociais.

1

Uma análise rápida nas bibliJgrafia� das disciplinas do

curso confirma uma tendência da área para o livro. Isto ocorre

também por ser a dissei tatão um trabalho em que o aluno necessita

mostrar conhecer todo o material da área, que em geral está

publicado em livro.

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) )

QUA

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7

TIP

O D

E MA

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CIT

ADO

-

1982

/1

987

PE

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AÇÕ

ES

MA

TER

IAL

1987

19

86

1985

1

984

198

3 1

982

TOTA

L M

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IA

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96

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1

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65

OU

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* Ou

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27

2

136

2

71

8

15

420

2

.410

40

1,6

7 7-

1, 2

0

238

,56

47

5

4 1

2 1

71

120

46

7 7

7,8

3 1

3,8

0 57

,50

48

22

3 22

7 4

1

98

33

,00

5,8

5 2

4,7

5 -

36

-1

2 44

1

1,0

0 1

,30

16,7

5

4 1

2 3

2 13

2

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-1

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38

16

22

65

46

252

42

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7

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20,8

1

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2

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31

0

1. 0

77

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4

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5

64,1

6 1

00,0

0 35

9,5

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.

u,

u,

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.•.

56

E s t e s r e s u l t ado s n ã o s u r p reendem p o r q u e c o i n c i d e m c om a

o r i e n t a ç ão d a ECO , em q ue a C o m u n i c a ç ão é v i s t a p e l o p r i sm a d a s

c i ê n c i a s s oc i a i s , h u m a n a s , f i l o s o fi a s , a r t e s .

D e v e - s e l e v ar em c o n s i d e r a ç ão t ambém , a fo r m a ç ã o do

corpo d o c e n t e que c o n forme foi v i s t o an t e r i o rm e n t e , e s t á v o l t a d a

p r i n c i p a lm e n t e p a r a a s á r e a s de L e t r a s , D i r e i t o e Comu n i c a ç ão . ·

A l i n h a d e a t u a ç ã o o c o r p o do c e n t e é t r a n sm i t i d a a o

c o r p o d i s c e n t e a t r a v é s d a s o r · e n t a ç õ es , q u e i n f l u e n c i am o c ompo r -

t ame n t o n a s d i s s e r t a ç õ e s .

F o r am i d e n t i f i c a d o s a t r a v é s d a a n á l i s e t emá t i c a

z ad a , o s t ó p i c o s ( a s s u n t o s ) m a i s a b o r d a d o s n o p e r í o do d e

A r t e , J o r n a l i smo , Mú s i c a , T e l t v i s ã o , Comu n i c aç ã o , C i n ema

ná l i s e , c o n forme e s b o ç ado n o 1 UADRO 8 .

r e a l i -

1 98 2 / 8 7 :

e P s i c a -

E s t e s a s s u n t o s e s t ã i n c l u í d o s e m t r ê s g r a n d e s á r e a s d o

c o n h e c i m e n t o c l a s s i f i c a d a s p e l o CNPq . A F I G URA 1 p r o c u r a d e m o n s ­

t r a r a d i s t r i b u i ç ã o , q u e e s t á a s s i m r e p r e s e n t a d a : a s t r ê s á r e a s

d o c on h e c i m e n t o e s t ão r e p r e s e n t ad a s p e l a l i nh a c h e i a ; o s a s s u n t o s

a b o r d a d o s p e l a s d i s s e r t a ç õ e s no p e r í o d o d e 1 9 8 2 / 87 , e s t ã o r e p r e -

s e n t a d o s p e l a l i n h a t r a c e j a d o s t emas c om m a i o r í n d i c e d e e s t u -

do , o u s e j a , o q ue r e p r e s en a o e s c o po , e n c o n t �a m - s e r e p r e s e n t a ­

d o s p e l a l i n ha p o n t i l h ad a .

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· 5 7

QUADRO 8

ASSUNTOS ABORDADOS - _ D ISTRIBUIÇÃO . - 1 9 8 2/19 8 7

ASSUNTOS 1 9 8 7 1 9 8 6 1 9 8 5 1 9 8 4 1 9 8 3 1 9 8 2 TOTAL

ARTE 1 2 1 l 1 1 7 JORNALI SMO 1 1 - - 2 2 1 7 MÚSICA - - - 2 2 2 6

TELEVISÃO - 1 - - 3 2 6

COMUNI CAÇÃO 4 - 1 - - - 5

CINEMA - - - - 1 3 4 PSICANÃL I SE - - - - 2 2 4 LITERATURA 1 - - - 1 - 2 MULHER - - - 2 - - 2 SEMIÕTICA - - - - 1 1 2 TEATRO - 1 - - 1 - 2 TELENOVELA - 2 - - - - 2 CONHECIMENTO 1 .... - - - - 1 CULTURA - - - - 1 - 1 ENS INO - - 1 - - - 1 EST�TICA - - 1 1 ... - -IDEOLOGIA - - - - 1 - 1 LINGl)AGEM ,... - - - 1 - 1 MUSEU ,... - 1 - - - 1 PUBLICIDAPE - .... 1 - - - 1 RÃDIO l - - - - - 1

TOTAL 9 7 5 7 1 8 1 2 5 8

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5 9

A a g r e g a ç ã o d a s s u b á r e a s d o c o n h e c i m e n t o a p r e s e n t a d a s

n a s d i s s e r t 9 ç õ e s , d e a c o rdo c om o e s quema c l a s s i f i c a t ó r i o d o CNPq

r e s u l t o u em c l a r a . i n t e r - r e l a ç ã o e n t r e as t r ê s g r an d e s á r e a s do

c onhec i m e n t o , o que vem c o r r o b o r a r a a f i rm a ç ão d e que a Comu n i c a ­

ç ã o é um campo i n t e r d i s c i p l i n a r ; c o n f i r m a t ambém , a s t e n d ê n c i a s e

e n t r o s am e n t o d a ECO ou s e j a : á r e a ( a s s u n t o ) , c o r p o d o c e n t e e d i s ­

c e n t e ( r ec u r s o s h umano s ) e p r o d u t o ( d i s s e r t a ç õ e s ) .

D e a c o r d o c o m e s t u do r e a l i z ado p o r BEN I GER 3na á r e a d e

Comun i c a ç ã o a t r a v é s d a s fon t e s d e r e fe r ên c i a c o m o : A r t s a nd H uma ­

n i t i e s C i t a t i o n I n d e x e H a n d b o ok o f Commu n i c a t i o n S c i e n c e , c o n ­

c l u i u - s e q u e n o s 1 4 a u t o r e s m a i s c i t ado s d a á r e a , e s t ã o i n c l u í ­

d o s : . s e i s f i l ó s o fo s , t r ê s l i ng u í s t i c o s , d o i s p s i c an a l i s t as , d o i s

f i l ó s o f o s d a c i ên c i a e um a n t r o p ó l o g o . O q u e v em c o n f i rm a r o s d a ­

d o s l e v an t a do $ e a n a l i s ad o s , e f e char o c í r cu-l o q u a n t o a f o rmação

a cadêm i c a do c o rpo d o c e n t e e a s s u n t o s a r r o l a do s .

5 . 3 I d i o m a s c i t a d o s

A l í n g u a p o r t u g u e s a é a m a i s c i t ad a n a s d i s s e r t aç õ e s ,

c o n forme d emon s t r a o Q UADRO 9 . D a s 3 . 385 c i t a ç õ e s , 2 . 4 1 5 ( 7 1 , 35% )

s ão em l í n g u a p o r t u g u e s a ( n o o r i g i na l o u na t r ad u ç ã o ) . A s o b r a s

t r a d u z i d a s r e p r e s e n t am a p r o x i ma d amen te 50% d a l i t e r a t u r a c i t a d a .

,, '·

Com uma d i f e r e n ç a b a s t a n t e s i g n i fi c a t i v a v em em s é g u n d o

p l ano , a l í n g u a f r a n c e s a c o m 522 c i t a ç õ e s ( 1 5 , 42% ) , c o n f i rmando · a

c o n j e c t u r a d e q ue a l í n g u a f ranc e s a a t e n d e ma i � o l a d o huma n í s t i ­

co d a á r e a . ·

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5. 4

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Dist�ibuição das · citaçôes no tempo 1

A s datas das 3. 385 citações estão no QUADRO 10.

QUADRO 10

DISTRIBUIÇÃO DE CITAÇÃO POR DÉCADA

PERÍODO FREQÜÊNCIA PERCENTAGEM

1987 -1980 1. 233 36, 46

1979-1970 1. 390 41, 10

1969-1960 405 12, 06

1959-1950 123 3, 69

1949-1940 51 1, 50

1939-1930 21 0, 56

1929-1920 10 0, 26

1919-1900 9 0, 20

ANTES 1900 9 0, 20

s. d. 134 3, 97

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' 1

62

A partir deste quadro, verifica-se que 4 1 , 1 Q% das cita­

ções foram publicadas na década de 70, e o período 1 970/ 1 987

aglomera 77, 56%.

O QUADRO 11 mostra que a vida média dos livros, ano a

ano, oscila entre seis e dez anos, com a média de 7, 67 anos.

A distribuição do u so do livro por data das citações

com relação ao ano da dissertação está expressa em T-n e demons­

trada no QUADRO 12, onde encontra-se traçada a linha da média da

vida média geral, e a vida média ano a ano. Observa-se que as ci­

tações cobrem um período de 419 anos. Verifica-se que, mesmo após

o período da vida média de cada ano, ainda existe um número ex­

pressivo de citações, como é o caso dos anos de 1 987 e 1 983. o

ano de 1 987 possui dez anos de vida média e continua com número

expressivo de citações, por aproximadamente seis anos. O ano de

1983 tem a vida média de sete anos e continua çom expressivo nú­

mero de citações por treze anos, o que significa cerca de duas

� vezes mais que sua vida média. Esse comportamento é normal porque

os documentos continuam sendo citados, mesmo após o período de

maior utilidade, representado pela média.

O QUADRO 13 indica que a vida média dos periódicos está

distribuída entre dois e cinco anos, com �a média de 3, 33 anos.

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QUADRO 12

DATA DAS ·cITAÇÕES

COM RELAÇÃO AO ANO DA DISSERTAÇÃO .

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65

O QUADRO 14 visualiza a distribuição dos periódicos por

data das citações expressà em T-n , com relação ao ano de disser­

tação. Encontra -se , traçada a média da vida média geral , e a de

cada ano , onde fica destacada a baixa vida média. Constata -se que

as citações cobrem um período de 49 anos.

Observa-se também nos periódicos um expressivo número

de citações após o período de vida média , especialmente em 1985 e

1983.

O QUADRO 15 faz um resumo do período estuda�o quanto a

vida média e percentagem por tipo de material :

- livros , com 2. 4 1 0 citações representam 70% do mate­

rial empregado , com a vida média de oito anos ;

- periódicos , com 467 citações , representando 13% do

material citado com vida média de três anos ;

, .. . rial ;

- jornais , com um ano de vida média e sendo 6% do mate-

- "outros" , englobando obras de re ferência , entrevis­

tas , apostilas , folhetos , scripts , anotações de aula , traba l hos

de final de curso , projetos , inform�tivos , programas de televi­

são , crítica , LP , anúncio promociona l , tema musical de novela ,

tem a �ida média de �inca anos e representam 7% do material .

4 Segundo BURTON & KEBLER , a vida média da literatura

clássica de periódicos é : matemática - 10 , 5 ahos ; geologia - 1 1 , 8

anos e botânica - 10 , 0 anos ; e de literatura efêmera : f ísica -

4 , 6 anos ; engenharia q ü ímica - 4 , 8 anos. Quanto à química . e à fi­

siologia , consideradas combinação do clássico com efêmero , a vida

média é 8 , 1 anos e 7 , 2 anos , respectivamente.

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1

69

A virla média d� área de interesse deste estudo, apre­

senta'para peri6dico três anos, o que não está incluída em nenhum 4

tipo de literatura citado por BURTON & KEBLER , mas pode ser ca-

tegorizado como efêmera. O livro apresenta oito anos,. ficando

mais próximo da literatura clássica com efêmera. Apesar dos ins­

trumentos utilizados serem dissertações e não, periódicos, os re­

sultados podem ser comparados, em termos gerais.

Segundo BURTON & KEBLER 4, os campos mais teóricos podem

exibir vida média mais longa, e a obsolescência rápida apresenta-

da pela área pode ocorrer pela velocidade das mudanças técnicas

ou então r�sulta da baixa qualidade de informação.

Um estudo realizado nos artigos publicados no p�ri6dico

nacional "Ciência Hoje 115 apresentado na· disserta .. ção de HERNÁNDEZ

CANADAS 6, apontou uma vida média de artigos de periódicos menor

que a de livros: quatro e seis anos respectivamente. Este resul­

tado pode ser conseqüência das exigências que a revista impõe aos

autores, como a limitação do n�mero máiimo dê referências, cinco

ou seis ítens, de preferência em portu�uês. Segundo a autora, o

padrão de obsolescência, tanto para artigos de periódicos como

para livros, é considerado ''normal", apresentando concentração de

citações em anos recentes e alta dispersão nos demais. A obsoles­

cência de livros mdtrou ser mais lenta, o _que também é norma�, já

que este tipo de material traz informações fundamentais, menos

perecíveis no tempo.

70

5 .. 5 Estudo comparativo com a Ciência da Informação

7

") os resultados da dissertação de RODRIGUES , que vão ser

comparados com os resultados aqui apresentados, foram obtidos nas

2.310 citações incluídas em 62 dissertações no período de

1972/1979, apresentadas no Curso de Mestrado em Ciência da Infor­

mação, do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecno­

logia em convênio com a Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Tendo em vista que foi elaborada também em dissertações

e que O material foi analisado com critérios semelhantes aos do

presente �rabalho, a comparação favorece .uma melhor visão da área

de Comunicação. O estudo efetuou as seguintes análises:

_ Tipo de mâterial contido nas citações das disserta-

ções;

- área geográfica detectada através dos países de ori-

,, gem das publicações citadas;

niões;

- vida média dos periódicos, livros/folhetos e reu-

- autores mais citados;

frente de pesquisa;

- fator dé impacto; '·

- distribuição de Bradford dos títulos de periódicos.

A média de referências por dissertação em oito anos,

foi de 37,26, na Ciência da Informação.

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1

6 9

A virla média d� área de interesse deste estudo, apre­

senta ' para peri6dico três anos, o que não está inclu í da em nenhum 4

tipo de literatura citado por BURTON & KEBLER , mas pode ser ca-

tegorizado como efêmera. O livro apresenta oito anos,. ficando

mais próximo da literatura clássica com efêmera. Apesar dos ins­

trumentos utilizados serem dissertações e não, periódicos, os re­

sultados podem ser comparados, em termos gerais.

Segundo BURTON & KEBLER 4, os campos mais teóricos podem

exibir vida média mais longa, e a obsolescência rápida apresenta-

da pela área pode ocorrer pela velocidade das mudanças técnicas

ou então r� sulta da baixa qualidade de informação.

Um estudo realizado nos artigos publicados no p�ri6dico

nacional "Ciência Hoje 11 5 apresentado na · disserta .. ção de HERNÁNDEZ

CANADAS 6 , apontou uma vida média de artigos de periódicos menor

que a de livros: quatro e seis anos respectivamente. Este resul­

tado pode ser conseqüência das exigências que a revista impõe aos

autores, como a limitação do n�mero máiimo dê referências, cinco

ou seis ítens, de preferência em portu �uês . Segundo a autora, o

padrão de obsolescência, tanto para artigos de periódicos como

para livros, é con siderado ''normal ", apresentando concentração de

citações em anos recentes e alta dispersão nos demais. A obsoles­

cência de livros mdtrou ser mais lenta, o _que também é norma�, já

que este tipo de material traz informações fundamentais, menos

perecíveis no tempo.

7 0

5 .. 5 Estudo comparativo com a Ciência da Informação

7 ") o s resultados da dissertação de RODRIGUES , que vão ser

comparados com os resultados aqui apresentados, foram obtidos nas

2 . 3 1 0 citações inclu ídas em 62 dissertações no período de

1972/ 1 979, apresentadas no Curso de Mestrado em Ciência da Infor­

mação, do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecno­

logia em convênio com a Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Tendo em vista que foi elaborada também em dissertações

e que O material foi analisado com critério s semelhantes aos do

presente �rabalho, a comparação favorece .uma melhor visão da área

de Comunicação. O estudo efetuou as seguintes análises:

_ Tipo de mâterial contido nas citações das disserta-

ções;

- área geográfica detectada através dos paí ses de ori-

,, gem das publicações citadas;

niões;

- vida média dos periódicos, livros/folhetos e reu -

- au tores mais citados;

frente de pesquisa;

- fator dé impacto; '·

- distribuição de Bradford dos títulos de periódicos.

A média de referências por dissertação em oito anos,

foi de 37, 26, na Ciência da Informação.

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O tipo de material utilizado está assim representado:

1. 102 citações para periódicos (47, 70%) , 614 para livros ( 27%) e

228 reuniões científicas c :10%) .

O quadro na Ciência da Informação, quanto ao idioma,

apresenta a língua inglesa como a mais u sada nas dissertações,

seguida da portuguesa e da ft �ncesa.

A vida média -d�s citações é de cinco anos, tanto para

periódico como para livro, que ficou classificada na literatura

efêmera segundo BURTON & KEBLER4 .

Esses resultados parecem indiear uma área sofrendo

grandes transformações.

O QUADRO 16 faz uma análise comparativa das áreas.

5. 6 Distribuição de Bradford

Um total de 184 títulos de periódicos foi citado, dos

quais, 104 são nacionais, o que representa 56, 5% e 80 são títulos

estrangeiros, que perfazem 43, 5% dos periódicos citados. (QUADRO

1 7 ) •

Rep�te-se o resultado da seção 5. 3 onde predomina a

língua portuguesa, representada pelo periódico nacional.

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5 . 5 'Estudo comparativo com a Ciênc ia da Informação

Os resul tados da disserta ção de RODRIGUES 7, que vão ser

comparados com os resultados aqui apresentados, foram obtidos na s

2 . 310 citações inc luída s em 6 2 dis serta ções no período de

1972/1979, apresentada s no Curso de Mestrado em Ciência da In for­

mação, do Ins tituto Bra sileiro de Informação em Ciência e Tecno­

logia em convênio com a Universidade Federal do Rio de Janeiro �

Tendo em vis.ta que foi elaborada também em dis sertações

e que o material foi ana lisado com critérios semelhantes aos do

presente trabalho, a compara ção favorece .uma mel hor visão da área

de Comunicação . O es tudo efetuou a s seguintes análises :

- Tipo de materia l contido na s citações das dis serta-

ções ;

- área geográ fica detec tada a tra vés dos países de ori-

,,. gem das publicações citada s ;

niões;

- vida média dos periódicos, livros/ folhetos e reu-

autores mais citados ;

- frente de pes quisa ;

- fator de impacto ; '·

- distribuição de Brad ford dos títulos de periódicos .

A média de referência s por dis serta ção em oito anos,

foi de 37, 26, na Ciência da Informa ção .

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74

_Os títulos de periódicos nacionais e estr angeiros, com

número de vezes que foram citados encontram-se nos ANEXOS 2 e 3.

A distribuição da literatu ra em periódicos nacionais

está demonstrada no QUADRO 1 8, ordenado decrescentemente pelo nú­

mero de citações, onde o primeiro periódico teve o maior número

de citações ; 38, em segundo, dois periódicos com 18 citações ca­

da, e assim sucessivamente, até chegar-se a 53 periódicos citados

u rna vez cada.

O QUADRO 1 9 apresenta a divisão máxima em zonas de ci­

tação do periódico nacional. A s citações estão divididas em oito

zonas, cada urna com aproximadamente 1 3% das citações, com um nú­

mero crescente de periódicos citados. Um título de periódico - 1%

do total de títulos - concentra 12, 3% das citações.

Verifica-se que 50% das citações está contida em 14%

dos periódicos, e que as três últimas zonas, com 34% das cita­

ções, representam 74% do número de periódicos .

A última zona sózinha que tem 1 1 % da literatura, possui

aproximadamente 33% dos periódicos.

O MB (Multiplicador de Bradford) apresenta-se maior na \

zona 2 , com 3, 0 e menor na zona 3.., com 1 , 3. A média é 1 , 7, indi-

cando u rna literatura densa.

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\

78

Cons ta ta- se q ue o n�mero de periódico não cresceu na

propor ção teórica de Bradford, embora verifiq ue-se um crescimento

exponencial.

O Gráfico l da Lei de Brad ford para periódico nacional,

confirma o comportamento resultante da análise, ou seja, a u sência

de queda .

Os t reze títulos de periódicos nacionais que concent ram

a metade das citaç ões são :

VEJA

Local : São Paulo

Editora : Abril

Início : 1968

Periodicidade : semanal

Disponibilidade : As sinat uras, Banca s de Jornais e

Dirigidas

Indexada : ISSN : publica ç ões periódica s bra sileiras

Objetivo : Informar sobre : política, economia,

ciência e tecnologia, entrevis tas, es­

portes, medicina, gente, religião, ar-

tes plás tica s, livros, - cinema,

s how s, m � sica . , (Interes se geral) . '··

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Page 79: ESTUDO BIBLIOMtTRICO NA ÁREA DE COMUNICAÇÃO: ANÁLISE · Área de Ciência da In= formaçao da Escola de Comunicação ... Aos professores do IBICT, que de forma direta ou indí-reta

7 9

MAIS UM. Boletim do Colégio Freudiano da Rio de Ja­

neiro

Local: Rio de Janeiro

Editora: Colégio Freudiano do Rio de Janeiro

Início: 1 98 1

Periodicidade: irregular

Disponibilidade: distribuição interna

Indexada: -

Objetivo: Divulgar textd s

bros do ColégJo

importantes para os mem­

Freudiano. . 1

. BRIEFING; a revista

ting

t , . 1 ecn1cj da comunicação de

Local: São Paula 1 Editora: Logos

Início: - 1

Periodicidade: mensal 1

Disponibiiidade: Assinaluras

Indexada: -

e Dirigidas

marke-

Objetivo: atingir a camLnidade de: publicitári6 s 1

de agências, 1 anunciantes, empresários,

homens públicp s, professores, estudio­

sos e estudanfes de Comunicação e Admi­

nistração de Empresas.

1

Page 80: ESTUDO BIBLIOMtTRICO NA ÁREA DE COMUNICAÇÃO: ANÁLISE · Área de Ciência da In= formaçao da Escola de Comunicação ... Aos professores do IBICT, que de forma direta ou indí-reta

ISTO É

Local: São Paulo

Editora: Gazeta Mercantil

Início: · -

Periodicidade: semanal

80

Disponibilidade: A ssinaturas, Banca de jornais e

Dirigidas

Indexada � -

Objetivo: informar sobre: política, economia,

ciência e tecnologia, entrevistas, es­

portes, medicina, religião, artes plás- ·

ticas, livros, cinema, TV, shows, músi­

ca. ( Interesse geral) .

LUGAR EM COMUNICA�O

Local: Rio de Janeiro

Editora: Rio, Sociedade Cultural _

Início: 1 972

Periodicidade: trimestral

Disponibilidade: A ssinaturas e Dirigidas

Indexada: -

Objetivo: divulgar textos inéditos da área.

Obs. : Publicação encerrada

LUGAR E JUS

Local: Rio de Janeiro

Editora: Colégio Freudiano do Rio de Janeiro

Início: 1979

;

Page 81: ESTUDO BIBLIOMtTRICO NA ÁREA DE COMUNICAÇÃO: ANÁLISE · Área de Ciência da In= formaçao da Escola de Comunicação ... Aos professores do IBICT, que de forma direta ou indí-reta

Periodicidade : irregular

D i sponi b ilidade : D i stri b u i ção interna

Index ada : -

8 1

Objeti �o : circulação rápida de textos importantes

p ara a ps icanáli se e a s conexões de seu

campo .

. O CORREIO DA UNESCO

Local : Rio de Janeiro

Editora : F undação Getúlio Vargas

Início : 1 973

Periodicidade : mens al

Di sponi b ilidade : Ass inaturas, Banca de jorna i s e

D irigidas

Index ada : ISSN : publicações per i 6dica s bras ile i r a s

Objetivo : temas especi a i s de interes se mundial

(cultura , conhec imento _e educação , arte ,

ci ênci a , comunicação).

Obs . : Publicada em v ári a s língua s .

. REVISTA DE DOMINGO DO JORNAL DO BRASIL

Local : Rio de Janeiro

Editora : Jornal do Bras il

Início : -'·

Periodicidade : semanal

D i sponib ilidade : Ass inatura s e Banca de jorna i s

Index ada : -

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,..

, ..

8 2

Objetivo : divulgar aco�tecimentos ocorridos duran­

te a semana sobre : cinema, tea tro, tele­

visão, etc. ; críticas e artigos informa�

tivas .

. REVI STA CIVILI ZAÇÃO BRAS ILEIRA

Local : Rio de Janeiro

Editora : Civiliza ção Brasileira

Início : -

Periodicidade : q uadrimestral

Disponibilidade : Assina t uras e Dirigidas

Indexada : -

Objetivo : -

Obs. : Publicação encerrada.

SENHOR

Local : São Paulo

Editora : Três

Início : - .

Periodicidade : semanal

Disponibilidade : Assina t uras , Banca de jornais e

Dirigidas

Indexada : -

Objetivo : -

. MANCHETE

Local : Rio de Janeiro

Edit ora : Bloch

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Início: -

Periodicidade: semanal

83

Disponibilidade: A ssinatu ras, Banca de jornais e

Dirigidas

Indexada:

Objetivo: Informar sobre: política, economia,

ciência e tecnologia, entrevistas, es­

portes, medicina, gente, religião, arte

plásticas, livros, cinema, TV, show s,

música (Interesse Geral)

CERES

Local: Viçosa

Editora: Escola Superior de Agricultura

Início: 1 939 - 1 944

Continua como: Revista Ceres - 1 944

Periodicidade: bimestral

Disponibilidade: A ssinaturas e Dirigidas

Indexada: ISSN: publicações periódicas brasileiras

Objetivo: -

CIÊNCIA E CULTURA

Local: .São Paulo

Editora: SBPC

Início: 1 949

Periodicidade: mensal

Disponibilidade: A ssinaturas e Dirigidas

Indexada: ISSN: publicações periódicas brasileiras

Objetivo: divulgar trabalhos relativos a todos os

ramos do conhecimento.

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, ..

8 4

Dos t r e z e t í t u l o s d e p e r i ó d i c o s n ac i o n a i s m a i s c i t a d o s ,

q u a t r o fo ram e n c o n t r a d o s n o I SSN : p u b l i c aç õ e s p e r i ód i c a s b r a s i ­

l e i r a s ; c i n c o s ã o d i s t r i b u í d a s a t r a v é s d e a s s i n a t u r a s , b a n c a d e

j o r n a i s e d i r i g i d a s ; s e i s s ã o adqu i r i d a s a p e n a s p o r a s s i n a t u r a s e

d i r i g i d a s e d u a s c omo d i s t r i b u i ç ã o i n t e r n a , s e t e t í t u l o s d e e d i ­

t o r a s l oc a l i z a d a s n o R i o d e J à n e i r o , c i n c o e m S ã o P a u l o e u m a em

V i ç o s a .

Con s t a t a - s e q u e , o s p e r i ó d i c o s n a c i o n a i s m a i s c i t a d o s

e s t ão i n c l u í d o s n a s c a t e g o r i a s " t é c n i c o s " e d e " d i v u l g a ç ã o " , q u e

s e g u n d o BRAGA & OBERHOFER s i g n i f i c am : t é c n i c o s - q u a n d o d ed i c am

mais d e 50% d e s e u c o n t e ú do a a r t i go s a s s i n a d o s , e m i t i n d o o p i -

-n i õ e s , p o n t o d e v i s t a , e t c . d e e s p e c i a l i s tB s s o b r e d e t e r m i n ad o

a s s u n t o i . e . , a r t i g o s a s s i n a d o s m a s n ã o r e s u l t a n t e s d e a t i v i d a d e s

de p é s q u i s a ; d i v u l g aç ã o - q u a n d o d e d i c am m a i s de 50% d e s e u c o n ­

t eúdo a n o t í c i a s c u r t a s , i n fo rme s , e t c . , i . e . , ma t é r i a n ã o a s s i n a d a .

O QUADRO 20 m o s t r a a d i s t r i b u i ç ã o do p e r i ó d i c o e s t r a n ­

g e i r o , o n d e o p r i m e i r o p e r i ó d i co t e v e o m a i or n ú m e r o d e c i t a ç õ e s ,

24 , em s e g u i da o s e g u n do c o m 1 1 c i t a ç õ e s , e a s s i m p o r d i an t e , a t é

c h e g a r - s e a 55 p e r i ó d i c o s c i t a d o s u m a ú n i c a v e z .

A d i v i s ã o m á x i m a em z o n a s de p r o du t i v i d a d e . d o s p e r i ó d i ­

c o s e s t r an ge i r o s e n c o n t r a - s e demo n s t r ado no QUADRO 2 1 . · ..

A s c i t a ç õ e s e n c o n t r am - s e d i v i d i d a s em q u a t r o z o n a s c o m

a p r o x i ma d amen t e 25% d as c i t a ç õ e s c ad a u m a , e um n ú m e r o c r e s c e n t e

. . ,

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r

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8 5

de periódicos citados . .

Nota-se que cerca de 5-0% das citações está contida em

1 6% dos periódicos.

A s duas últimas zonas possuem 52% das citações, disper­

sas em 84% dos periódicos.

A primeira zona é formada por 2, 5% dos periódicos, e a

quarta zona por 51, 2% dos periódicos, ambas contendo, cerca de

25% das citações.

O MB apresenta-se maior na zona .dois, com 5, 5 e menor

na zona quatro, onde a l iteratura é compacta � com 1, 7 . A média é

3, 2, o que representa uma literatura menos densa que na literatura

nacional ou seja, mais dispersa.

Embora não haja aderência completa ao modelo teórico da

,.. lei, nota- se um número constante de citações .em um número expo­

nencialmente crescente de periódicos.

O Gráfico 2 da Lei de Bradford para periódico estran­

geiro, confirma o comportamento resultante da análise, isto é,

au sência de queda e comprova ser uma área de desenvolvimento la-,, '·

tente.

. ·') .

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QUADRO 2 0

DISTRIBUIÇÃO DE PERIÕDICOS

PERIÓDICO ESTRANGEIRO

e P . C .

2·4 2 4 1

11 1 1 2 8 8 3 5 5 4 4 8 6

3 $) 9

2 3 2 2 5

l 5 5 8 0

número de periódicos .

L'.PC

2 4 3 5 4 3 4 8 56

65

9 7

1 5 2

numero de c itação por periódico . total de citações produz idas . cumu lativo de periódicos . cumu,lativo de citaçoe s ,

·. � .

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3 8

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QUADRO 2 1

D l:Vl SAO MÂXIMA EM ZONAS

DE PRODUTIVIDADE

3 5

7 3

1 1 1

1 5 2

PERIÓDICO ESTRANGE IRO

% C í: %C

23 , 0 23,0

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2 5 , 0 7 3 , 0

2 7 , 0 1 0 0 , 0

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1 3 , 8 1 6 , 3 5 , 5

3 2 , 5 4 8 , 8 2 , 4

5 1 , 2 1 0 0 , 0 1 , 7

XMB = 3 , 2

8 7

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88

Os nove títulos de periódicos estrangeiros que concen­

tram a metade da s citações , são :

COMMUNICATIONS

Local : Pa r i s

Editora : Écble Pratique des Hautes Études , Centre

rl ' Étude des Communications de Ma ss e

Início : 1 9 6 1

As sunto : Sociologia , estudo semiológico de comuni­

caç ão de mas sa

Indexado : Language and Language Beha vior Abstracts

01TAGONO

Local : Itália

Editora : C . O.P.I.N.A .

Início : 1 9 6 6

As sunto : -

Indexado : Briti s h Technology Index

ORNICAR

Local : Paris

Editora : Telegraph

Início : 1 9 7 5

As sunto : Psicanálise lacaniana

Indexado : -

INDEX ON CENSORSHIP

Local : Londres

Editora : W riter s & Scholares International

Iníc io : -

As sunto : -

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Indexado: PAIS Bulletin, NEW York

COMUNICACIONES

PAIS International ( base de dados )

Alternative Press Index

MLA International Bibliography

Informação: não . localizada

SCILICET

Informação: não localizada

ANALYTIQUES

Informação: não localizada

INVESTIGACION Y CIENCIA

Informação: não localizada

SEMIOTICA

Local: Alemanha

89

Editora: International A ssociation for Semiotic

Studies

Início: 1 969

Indexado: Current Contents

Psychology Abstracts ',

Arts & Humanities Citation Index

Communication Abstracts

Film Literature Index .

Por falta . de · ,informação da maioria dos títulos de pe­

riódicos estrangeiros, não é possível dizer em que categoria es­

tão incluídos.

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9 1

o QUADRO 22 reúne a distribu i ção de periódicos nacio­

nai s e estrangeiros que totaliza em 1 84 títulos, onde o primeiro

título teve o maior número de citaçôes, 38 (nacionai s ) . Segu ido

do segundo com 2� citaçôes (estrangeiros ) , o terceiro com dois

títulos de 1 8 citaçôis cada (nacionai s ) e assim por diante até

chegar ao último, com 1 08 títulos citados apenas uma vez. Este

d�do significa que as citaçôes de periódicos utilizadas nas di s­

sertaçôes, estão di sper sas.

O QUADRO 23 mostra a divi são máxima em zonas de cita­

çôes dos periódicos nacionais e estrangeiros que encontra- se di­

vidida em sete zonas com aproximadamente 1 5% das citaçôes cada e

um número crescente de periódicos citados.

O Gráfico 3 da Lei de Bradford para periódico nacional

e estrangeiro comprova ser uma área em desenvolvimento.

Verifica-se que aproximadamente 60% (quatro últimas zo­

nas ) das citações está dispersa em 9 1 % dos periódicos.

(

Atràvés da média do MB de 1 , 8, chega- se a conclu são de

que a literatura é mai s para com�acta.

O QUADRO 24 mostra que existe um equilíbrio nos perió­

dicos estrangeiros - mai s citadp s entre .as duas áreas; Comunica-

ção 9 e C i ê n c i a d a I n f o r ma ç ão 8 � Mas , q u ;'n t o a o nú me r o d e · c i -

taçôes, verifica- se qu e exi ste uma diferença bastante significa­

tiva entre a área de Comunicação que contém 65 citaçôes ( 1 4% ) e

Ciência da Informação, com 626 c itaçôes (57% ) . Onde se conclui que

a pesqu i sa desenvolvida ná Ciência da Informação é baseada em in­

formaçôes contidas em periódicp s; enquanto que a Comunicação é

calcada em monografias.

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92

QUADRO 2 2 ..

piST�JBOIÇÃO PE PERI ÓDICOS

NAÇIO�AL/ESTRA.NGE IRO (NO TOPO )

p c PC

1 3 8 3 8 1 3 8

1 2 4 2 4 2 6 2

2 18 36 4 9 8

l 13 13 5 111

l 12 , 12 6 1 2 3

;J.. 11 11 7 1 3 4

1 10 10 8 1 4 4

3 8 2 4 11 16 8

7 1 4 1 3 182

l 6 6 1 4 1 8 8

3 5 15 17 2 0 3 ·\

9 4 3 6 2 6 2 3 9

14 3 4 2 4 0 2 8 1

3 6 2 7 2 7 6 3 5 3

108 1 1 08 1 8 4 4 6 1

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9 5

QUADRO 24

COMPARAÇÃO DO USO DO PERIÓDICO ESTRANGEIRO

ÁREAS PERIÓDICO ESTRANGEIRO

MAIS CITADOS Nº DE CITAÇÕES

COMUNICAÇÃO 9 6 5 1 4%

CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO 8 6 2 6 5 7 %

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n

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9 6

REFER�NC I AS BIB� IOGRAFICAS E NOTAS

1 . SROADUS , R . N . A citat ion s tudy for sociology. The American

2 .

3 .

Sociologi s t , I : 1 9 , F eb . 1 967.

GARFIELD , E . C i ta t ion index ing; i t s t h eory and appl ica t ion in sci ence , t echnology and humani t i es. New York , John W i l e y , . 1 979 . p. 1 4 1 .

Informa t ion and Communica t ion

communica t ion ; t h e Res earch , Ca l i fornia ,

BENIGER , J. R. convergence . ------------(2 ) : 1 98-2 1 8 , Apr . 1 988.

new 1 5

4 . BURTON , R . E. & KEBLER , R. W . Th e ha l f- l i fe of some sci ent i fic and t echnica l l i t era tures . American Documenta t io� , Wa sh ington , ..lJ..(1 ) : 1 8- 22 , Jan . 1 960 .

5. O PERIÓDICO C iência Hoj e é edi tado por _uma ent idade ci entí-fica , a SBPC - Soci edade Bra s i l e ira para o Progres so da C iência .

6. HERNANDEZ CANADAS , P . L. Os peri ódicos " C iência Hoje " e " C iência e Cul tura '' e a divulgação da ciência no Bra s i l. Rio de Jane iro , 1 987 . p . 86 , 92 , 1 4 1 . Di s s.

7. RODRIGUES , M. da P. L. Es tudo de citação cons tant e s das

8 .

di s s ertações de mes trado em Ciência da Informação do IBICT/UFRJ. Rio de Jane iro , 1 98 1 . 88p. Di s s.

BRAGA , G. & OBERHOFER , C. A. Dire tri ze s p�ra a ava l iação de p eri ódicos ci entíf icos e técnicos. bra s i l e iros. Revi s ta Lat inoamericana de Documentacion , Brasíl ia , 2 ( 1 ) : 27- 3 1 , ene. /jun. 1 982 .

. . . .... .

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. 1 9 7

6 . IMPLICAÇÕES PARA UMA POLÍTICA DE SELEÇAO DE ACERVO E PRESTAÇAO DE SERVIÇOS

De acordo com a análise das cita ç ões bibliográficas

contidas nas · dissertaç ões da Comunicaç ão, conclui-se que os usuá­

rios deste campo t�m determinadas necessidades, que devem ser su­

pridas pela Biblioteca da ECO, nos seguintes termos :

- A aquisiç ão deve ser voltada para o livro nacional ou

traduzido, �eguido do estrangeiro em língua francesa e depois na

língua inglesa ;

- a seleç ão deve incluir publicaç ões com datas mais re­

centes ;

- a assinatura dos títulos de periódicos deve ter aten­

ç ão especial para os da língua portuguesa, seguido da francesa, e

depois da inglesa ;

- formaç ão do nú cleo de periódico de acordo com o re­

sultado obtido na o !vi� ão Máxima em Zonas de Produtividade, isto

é, a primeira zona de Bradford para periódico nacional e estran­

geiro ;

- completar a coleç ão de acordo com o resultado obtido

da vida média das citaç ões, isto é, a permanência do número ex­

pressivo de cita ç ões após a vida média detectada, representa o

interesse da comunidade a cadêmcia por publicaç ões mais antigas,

com ab�angência na década de 70. '

As necessidades dos usuários da área de Ciência da In­

formaç ão, tais como podem ser deduzid�s do tr�balho de RODRI­

GUES 1, incluem :

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'·.

9 8

.- A política de - aquisição deve priorizar o s periódicos

estrangeiros, dando preferência à língua inglesa; assinatura de

periódicos nacionais; livro estrangeiro em língua inglesa e livro

nacional;

- elaboração dos Sumários Correntes de Periódicos ;

implantação de um serviço de Disseminação Seletiva da

Informação.

Estas neces sidades foram detectadas nas dissertações

estudadas porém, não expressam a realidade da área como um todo,

isto é, se outros canais fossem pesquisados, o comportamento com

certeza seria alterado, e outras necessidades emerg�riam.

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9 9

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E NOTAS

1. RODRIGUES , M. da P. L . Estudo de cita ção constantes de s dis ser­tações de mestrado em Ciência da Informação do IBICT/

UFRJ . Rio de Janeiro, 1981. 88p. Dis s .

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r', .

7 CONCLUSÕES

1 0 0

No presente estudo, a dissertação foi considerada como

indicador das tendências de um grupo de pesquisa; assim sendo,

foram analisadas as dissertações apresentadas ao Curso de Mestra­

do em Comunicação da Unjversidade Federal do Rio de Janeiro. Foi

possível delinear alguns parâmetros de uso da informação tais · co­

mo, idiomas, vida média, núcleo representativo de periódicos, ca­

nais de comunicação utilizados e assuntos mais abordados , atin­

gindo assim, os objetivos propostos neste trabalho.

A escolha do tipo de material analisado foi adequada

por tratar-se de uma "Fonte'' representat!va da atividade princi­

pal desenvolvida na ECO; por outro lado, a visão buscada, in­

cluindo os corpos docente e discente reforç� o acerto dessa esco­

lha.

Conforme foi visto, a metodologia aplicada na coleta,

organização e análise dos dados pode ser considerada satisfatória

uma vez que os objetivos foram alcançados. No entanto, as críti­

cas à a�álise de citações já são bem conhecidas, embora seja este

no momento, um dos únicos métodos bibliométricos que permite

chegar a um consenso de grupo.

Se a presente pesquisa partisse' da análise da produção

científica do corpo docente da ECO (artigos de periódicos, mono­

gra fias, trabalhos apresentados em congressos, etc. ) e a metada-

! agia - aplicada fosse a mesma, talvez o resultado fosse outro, uma ,' ·"' . . .

. ; _ ...

vet que as dissertações refletem o comportamento específico da

P ó s � Graduaç ão da ECO.

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1 0 1'

Os resultados obtidos não foram surpreendentes, pois

têm coerência com a linha de atuação proposta pela Instituição.

Se a Comunica ção fosse vista como Ciência, o comportamento natu­

ralmente seguiria os padrões de pesquisas desenvolvidas em áreas

de ciências puras, exatas e aplicadas (hard) . Porém o comporta ­

mento dos pesquisadores/pro fessores da ECO, seguem padrões da

área humanística e social. No decorrer das análises dos dados,

veri ficou-se que ocorre com freq �ência a transformação de artigos

d e p e r i ó d/i c o s em l i v r o s , c o mo é o c as o d e " BAR T H E S " , R o l a n d . E i e -

mentas de semiologia " . Na Ciência, em geral, acontece de forma

inversa.

Os temas abordados indicam uma inter-rela ção entre as

áreas : humanas, sociais e artísticas, o que fecha com a linha de

atua ção da ECO, ou seja : assuntos (áreas) , corpo docente e dis­

cente (recursos humanos) e produtos (dissertações) .

O alto índice de cita ções em língua · portuguesa, prova-

·, velmente decorre do grande n�mero de traduções existente na área.

Como também, da escassez de fontes in formativas estrangeiras, im­

pressas . ou automatizadas, que proporcione a disseminação e recu­

peração da produtividade técnica/científica desenvolvija em ou­

tros países.

O comportamento na vida média, em que é notada _uma per­

manência nas cita ções, não ha vendo sensível declínio, sobretudo

nos anos de 1983 e 1987 pode ser considerado "normal 11 • Pode po-

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1 0 1

Os resultados obtidos não foram surpreendentes, pois

têm coerência com a linha de atuação proposta pela Instituição.

Se a Comunicação fosse vista como Ciência, o comportamento natu­

ralmente seguiria os padrões de pesquisas desenvolvidas em áreas

de ciências puras, exatas e aplicadas (hard) . Porém o comporta­

mento dos pesquisadores/professores da ECO, seguem padrões da

área humanística e social. No decorrer das análises dos dados,

verificou-se que ocorre com freqüência a transformação de artigos

de periódicos em livros, como é o caso de "BARTHES", Roland. Eie­

mentos de semiologia". Na Ciência, em geral, acontece de forma

inversa.

Os temas abordados indicam uma inter-relação entre as

áreas: humanas, sociais e artísticas, o que fecha com a linha de

atuação da ECO, ou seja: assuntos (áreas) , c orpo docente e dis­

cente (recursos humanos) e produtos (dissertações) .

O alto índice de citações em língua · portuguesa, prova­

velmente decorre do grande número de traduções existente na área.

Como também, da escassez de fontes informativas estrangeiras, im­

pressas . ou automatizadas, que proporcione a disseminação e recu­

peração da produtividade técnica/científica desenvolvija em ou­

tros países.

O comportamento na vida média, em que é notada uma per­

manência nas citações, não havendo sensível declínio, sobretudo

nos anos de 1983 e 1987 pode ser considerado "normal". Pode po-

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.� ',

1 0 2

rém, representat uma dependência das publicaçôes mais an tiga s,

onde o livro pos sui o con hecimen to mais con solidado . . o que vem

con firmar mais uma �ez a lin ha de a tuação .

A Biblioteca que a tende ao Curso de Pó s -Graduação em

Comunicação, pos sui em seu acervo, a coleção (incompleta) de dez

t í tulos nacionais dos treze mais citados. Dos nove t i tul a s es­

trangeiros mais citados, a Biblioteca pos sui a coleção (incomple­

ta) de dois t í tulos. Verificou- se que os t í tulos nacionais màis

citados não es tão incluídos na lis ta básica imprescindí vel de

publicaçôes periódica s da área de Comunicação, apresen tada pelo

MEC/ CAPES 2, em 1 985 .

Por outro lado, a s pol í tica s de aquisição das universi­

dades que em geral priorizam o orçamen to para a �ina tura s e reno­

vação de t í tulos de periódicos, deveriam ser repen sados a fim de

atender a necessidade real de cada área .

A julgar pelas in formaçôes recuperadas e con fron tada s

com a s dua s áreas, is to é, Comunicação e Ciência da In formação

(tipo de ma teria l, idioma, vida média), obtém- se in formaçôes para

servir dois mundos dis tin tos ou seja, sis temas de in formaçôes com

caracterí s tica s tota lmen te diferen tes . Apesar de con viver com

universos dis tintos·, e por is so mesmo, a Biblioteca precisa ade-'·

quar os seus serviços à rea lidade apresen tada por es te estudo.

De acordo com a Divisão Máxima em Zonas, a Biblioteca

deve ter, no mínimo, · trin ta e cinco t í tulos de periódicos es tran-

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1 03

r"'\ geiros e, trinta e oito títulos nacionais para formar o núcleo

representativo da área de Comunicação. Quanto a Ciência da Infor­

mação, o núcleo re�ultante da peiquisa é de trezentos e vinte e

um títulos1

, incl uindo nacionais e estrangeiros.

Outros estudos poderiam dar continuidade à análise de

dissertações apresentadas nas diversas Unidades /Escolas da UFRJ,

tanto para complementar este, como para mapear outras áreas, a

fim de explorar o fenômeno da tradução, autores mais citados, ve­

rificar correntes de infl uência, etc.

Vale acrescentar que, as dissertações não expressam a

') total realidade de toda a comunidade usuária, mas refletem o com-

') · portamento do al uno e do professor/pesquisador na Pós-Graduação.

A pesquisa favorece a abertura de caminhos crim implicações teóri­

cas, como por exemplo, estabelecer padrões de comunicação da área

a nível nacional, ou implicações práticas no próprio Sistema de

"")· Bibliotecas da UFRJ, adotando padrões comparativos com outras

ry.. áreas do Sistema.

)

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. ""'-

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2 . Cadernos INTERCOM. São Paulo .

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5 . Comunic ação & Sociedade . São Bernardo do C ampo .

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Estrangeiros (cinco primeiros) :

TEORIA DA COMUNICAÇÃO

1. Cahiers de la Communication. França.

2. Chasqui. La Comunicacion en Latinoamerica. Quito.

3. Comunicación y Cultura. Sacramento.

4. Communication et Langages.

10 5

5. Communication Resea rch. An Internationa l Quarter l y. Ca lifórnia.

CINEMA

1. American Cinematographer. Ca lifornia.

2. Avant Scence du Cinema. França.

3. Bianca e Nero. Roma.

4. Bild und Ton.

5. Cahiers du Cinema . Paris.

EDITORAÇÃO

1. American Books.

2. Arte Tipografico. Philadelph ra :

3. Artes Gráficas. New Jersey.

4. Asian · Book Development.

5. Book Production Industry. New Yor k.

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' ·,

JORNA L ISMO

1 . Cahiers de la Presse Française. França.

2. Columbia .Journalism Review. New York.

3. Editor & Publisher. New York.

4. Giornalismo Europeo.

5. Grassroots Editor.

PUBLICIDADE E PROPA GANDA

1 . Actualité Publicitaire

2. Advertisement Parade. London . .

3. Advertising Age. Illionois.

4. Advertising Techniques. New York.

5. Advertising World.

RÁD IO E TELEVISAO

1 . Broadcast. London.

2. Broadcasting. London.

3. Communication and Broadcasting.

4. Communication Arts International.

5. Educational and Indu strial Television.

1 0 6

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R E L A Ç Õ E S PÚBL I CAS

1 . Comunicación Integral. Colombia.

2. Press and Public Relations.

3. Public Relations Journal. New York.

4. Public .Relations · Quarterly. Springfield.

5. Public Relations Review.

1 0 7

Provavelmente, esta relação reflete uma visão da CAPES

ou de todo o campo, do que é Comunicação, o que difere do que é

Comunicaçã� na ECO.

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84. PRICE, D. J. de S. Citation measures of hard science, soft science, technology and nonscience. In: NELSON, C. & POLLOCK, D. , eds. Communication among scientists and engineers. Le�ington, MA, Health Lexington, 1970. p. 3-23.

85. PRICE, D. J. de S. A general theory of bibliometric and other cumulative advantage processes � Journal of the American

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JAS IS, Washington,

papers. Science,

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87.

1 1 7

PRICE, D.J. de S. Some remark s on elitism in information and the invisible college phenomenon in science. Journal of American Society for Information Science - JASIS, Washington, _g,(2) :74-5, Mar./apr. 1971.

88. PRITCHARD, A. Citation analy sis vs. u se data. Journal of Documentation, London, 36 (3 )" :268-9, Sept. 1980.

89. Statistical bibliography or bibliometrics? J o u r n·a 1 o f D o cume n t a t i o n , L o n d o n , 2 5 ( 4 ) : 3 4 8 -9 , 1 9 6 9 .

90. RAAN, A.F.J. Van & HARTMANN, O. The comparative impact of scientific publications and journals: methods of measurement and graphical display. Scientometrics, Amsterdam, 11, (5/6) :325-31, May 1987.

91. RABAÇA, C. A. & BARBOSA, G.G. Dicionário - de Comunicação. São Paulo, Ática, 1987. p. 345.

92. REPP, J. M. & GLA VIANO, C. Dissertations: a study of the scholar's approach. _C_o_l_l_e�g�e��&��R_e_s_e_a_r_c�h��L_i_b�r_a�r_i_e_s, Chicago, 48 ( 2) : 148-59, Mar. 1987.

93. RODRIGUES, M. da P. L. Estudo de citações constantes das dissertações de mestrado em Ciência da Informação do IBICT/UFRJ. Rio de Janeiro, 1981. 88p. Diss.

94. RODRIGUEZ GARCIA, M.E. del S ; Química e químicos: estrutura da literatura e padrões de comunicação através da análise de citação da Revista Colombiana de Química.Rio de Janei­ro, 1988. 176p·. Diss. (UFRJ/ECO) .

95. RÓZSA, G. UNESCO

Social sciences information: typology of sources. Bulletin for Libraries, Paris, 32 (3) :115-7,

May/June 1978 .

. . ... ......

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96. RUSSELL, J.M. et alii . Pattern s of literature çitation by undergraduate students and researchers in the veterinary field. Séientometrics, Amsterdam, _1.1. ( 1 -2) :73-80, 1987.

97. SANDISON., A. Reference/ci tations in the study of knowledge.

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Journal of Documentation, London, �(3) : 1 95�8, Sept. 1975.

The u se of older li terature · and its obsolescence. Journal of Documentation, Londo�, 27 (3) : 184-99, Sept. 197 1 .

99. SILVA, E.L. da. Conceitas de marketing utilizados no planej a­mento e avaliação de sistemas de informação e bibliote­cas. Rio de Janeiro, 1987. 187p. Diss. (UFRJ/IBICT) .

100.

1 O 1 .

1 02.

103.

SILVA, M.C. da Uso e normas técnicas . para tradutores. São Paulo, Álamo, 1983. p.175-220.

SILVA, M.C. da & CAVA LCANTI, I. G . M. Catálogo de teses e d i s-sertaiões; 1972/1987. Rio de JanE;?iro, UFRJ/ECO, 1989. 135p.

SMALL, H. G. Application of bibliometrics methods to the analy sis and tracing of scientific discoveries. Final Report on NIGMS. Bethesda, National Institute of General Medical Sciences, 1979. 104p.

Cited documents as concepts symbols. Social Studies of Science, London, �:327 -40, Aug. 1 978.

104. SMA LL, H. G. & CRANE, D. Specialities and disciplines in science and social science: an examination of their structure u sing citation indexes. Amsterdam, J..(5/6) :445-6 1 , 1979.

Scientometrics,

105. SMITH, L.C. Citation analy sis. Library Trends, Illinois, 30 (1) : 83- 1 06, Summer 1 98 1 .

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1 1 9

106. TANKARD JR., J. W. et alii. Citation network s as indicators of journalism research · activity. Journalism Quarterly, New York, .§.l ( 1) : 89-96·, Spr ing · 1984.

107. TUDMAN, M. et alii. Bibliometric analy sis of master theses in information sciences (post-graduate studies in librarianship, archives, mu seology and information science, 1961-1984. Education for Information, 3 (4 ) : 291-306, 1985.

108. UFRJ. CFCH. Escola de Comunicação. Regimento. Rio de Janeiro, 1972. 77p.

109. Regu lamentação dos Cursos de Pós-Graduação em Comunicação: mestrado/doutorado. Rio de Janeiro/s. d. /. 23p.

.� 110. ULRICH'S international periodicals directory. 20. ed. New

,--, York, R. R. Bow ker, 1981. 221p.

,,...,_ J

,.,

the relative 111. VINKLER, P. Evaluation of some methods for assessment of scientific publications. Scientometrics,

Amsterdam, .lQ. (3/4) : 157-77, 1986.

112. WOOD, J. B. The growth of scholarship; an online bibliometric comparisson of dissertations in the sciences and humanities. Scientometrics, Amsterdam, .1_l (1/2) :53-62, Jan. 1988.

113. Z IMAN, J. M. Information, communication, Knowledge. Nature, London, 224: 76-84, Oct. T 969.

114. ZUNDE, P. & GEHL, J. science. Annual

Empirical foundations of information Review of Information Science and

Technology - ARIST, Washington, �:67-92, 1979.

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1 1

1 2 0

ANEXO 1

DISSERTAÇÕES/ECO - 1 982/ 1 9�7

1 . ALMEIDA, Dalmer Pacheco de. Telenovela: o discreto charme da burguesia, desvios _ de . conduta e merchandising de valores. Rio de Janeiro, 1986. 244p. (60 referências) .

2. ARNT, Ricardo Azambu j a. Os curadores de menores; notas sobre a i m p r e n·s a e o p o d e r . R i o d e J a n e i r o , 1 9 8 3 . 1 8 3 p . ( 9 6 r e -ferências) .

3. BARBOSA, Fernando Antônio Mansur. Radiografia: do AM históri-

4 .

co ao FM histérico. Rio de Janeiro, 1987. 224p. (29 refe­rências) .

BARBOSA, Gu stavo Guimarães. A literatura proibida dos grafi­tas do banheiro. Rio de Janeiro, 1983. · 230p. (47 referên­cias) .

5. BARREIRO, Solange Senna. John Lennon/Yoko Ono - dupla fanta-sia. Rio de Janeiro, 1982 . 65p. (5 1 referências) .

6. BAT ISTA, Luiz Alberto Cerqueira. Falar & pensar. Rio de Ja-

7.

neiro, 1 982 . 7 1 p. (62 referências ) .

BOSISIO JÚNIOR, Arthur. Abstração; ordem e progresso. Rio de Janeiro, 1 983. 136p. (83 referências) .

8. CARVA LHO, José de Moraes. A interdição do corpo: análise se-miológica da publicidade. Rio de Janeiro, 1 985. 1 1 5p. (7 1 referências) .

9. CASTILHO, Ana �aria Coelho de. Estudo para quatro estações: procura de · a l ternativas para mu seu s de pequenas comuni­dades. Rio de Janeiro, 1985 1. 108p. (32 referências) .

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1 21

10. CASTILHO, Washington Coelho de. Técnicas alternativas no en­sino da matemática. Rio de Janeiro, 1985. 114p. (31 refe­rências) .

11. CASTRO FILHO, ArlindÕ de. Videograffiti. Rio de Janeiro, 1983. 261p. (150 referências) .

12 . CORRÊA FILHO, Gilberto Augu sto. A arte em crise; por uma teoria marxista de estética. Rio de Janeiro, 1984. 124 p. (52 referências) .

1 3 . COSTA , Mau r o J o sé Sá R e g o . P o r um a e s t é t i c a d a s f o r.m as p o p u -lares de performance: o caos das folias de Reis. Rio de Janeiro, 1 983. 162p. (59 referências) .

14. DAHER, Andrea Viana. Uma história do pensamento e dos sabe­res: as práticas de inquérito sobre a natureza e os ho­mens no relato do viajante francês do século XVI em ter­ras do Novo Mundo. Rio de Janeiro, 1987. 104p. (92 refe­rências) .

15. DIAS, Annita Iedda Cardoso. Verba Volant; estabelecimento de textos sobre exposições orais a música (formações do

n ICS) . Rio de Janeiro, 1983. 253p. (70 referências) .

... ,_:,-.... •, ,; ,• "!1· . • "' . . . .-- ., .

16. DIAS, Maria Silene dos Santos. Dependência e controle na im­prensa da abertura. Ro de Janeiro, 1984. 117p. (32 refe­rências) .

17. FERREIRA, Maria Lúcia do Pazo. O Grêmio Recreativo Escola de Samba Beija-Flor de Nilópolis; sob a direção artística do carnavalesco . João Jorge Trinta. · Rio de Janeiro, 1982. '· 229p. · e 89 referências) .

18. FIGUEIRA, Mariza Tavares. Revi�t� s femininas, realidade .e mito. Rio de Janeiro, 1984. 206p. (44 referências) .

-., . . .

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1 2 2

19. FRIEDMAN , Sofia. Escassez e fattu ra em natividade � análise de um sistema alimentar em anaiogia com o sistema de comuni­cação em um município do Estado do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, 1 987. 1 35p. (8 1 referências) .

20. GANDELMAN, Saloméa. Cidadezinha qualquer: poesia e música; análise das canções d� Guerra Peixe e Ernst Widmer sobre um poema de Carlos Drummond de Andrade. Rio de Janeiro, 1 983. 1 08p. (58 referências) .

2 1 . GLEISER, Luiz. Além da notícia; o Jornal Nacional e a tele­visão brasileira. Rio de Janeiro, 1 983. 90p. (73 refe­rências) .

22. GÓES, Antonio Lau ro de Oliveira. A criação coletiva: Tá na Rua. Rio de Janeiro, 1 983. 76p. (40 referências) .

23. GOMES, Sergio Mu rilo Pereira. Comando e liderança: um rito empresarial. Rio de Janeiro, 1 987. 1 02p. (25 referên­cias) .

24. GONDIM, Fátima das Graças de A ragão. Registros de uma luta desigual contra a acu ltu ração na tribo dos Gaviões. Rio de Janeiro, 1 983. 7 1 p. ( 1 2 referências) .

25. GRA NJA, Maria de Fátima Duarte. A banda: som e magia. Rio de Janeiro, 1 984. 1 63p. (69 referências) .

26. GUIMARÃES, Carole Gubernikoff. Sentido e música. Rio de Ja­neiro, 1 984- 6 1 p . (5 1 referências) .

27. GU IMARÃES, Lia Buarque de Maced�. Comunicação pela forma: do coador de pano à cafeteir � automática. Rio de JaneiroJ

1 987. 282p. ( 1 20 referências) .

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1 23

28. LEVENTOGLU, Izabel. , Cordel enquanto jornal-literatur �. Rio de Jane iro, 1 987. 260p. (114 referências) .

29. MA IA, Luiz Paulo. Tropicalismo; a polêmica trajetória de Caetano Veloso e Gilberto Gi 1. Rio de Janeiro, 1 982 . 1 05p. (59 referências) .

30. MENEZES, Aluísio Pereira de. : Elipse de uma cota : o fio do gume num ge sto � um lapso no São Jorge de Luca Signorelli. Rio de · Janeiro , 1 983. 210p. (86 referênc ias) .

31. MIRANDA, Luiz Carlos Galvão. Ou, Gu ernica; consideração em torno de um Picasso (arte e psicanálise) . Rio de Janeiro, 1985. 206p. (48 referências) .

32. MONTE�RO, Lúcia Maria de Oliveira. Análise lítero-mu sical de um dos aspectos da obra de Caetano Veloso. Rio de Janei­ro, 1983. 116p. (27 referênc ias) .

33. MORAES, Dênis Roberto Villas Boas de. o · Jornal parti dário como instrumento ideológico na bu sca pelo poder : o Caso da Voz da Unidade. Rio de Janeiro , 1986. 1 26p. ( 9 1 refe­rências) .

3 4. MORGENSZTERN , Silvia Fani. O mito da nova mulher. Rio de Ja­neiro , 1 984. 85p. (45 referências) .

35. NEIVA JÚNIOR, Eduardo de Castro. Ciência e significado. Rio

" de Janeiro, 1982. 68p. (27 referências) .

'l 3 6. NISK IER, Julio. Pesquisa da nova linguag em dos símbolos grá­

ficos; estu do da construção e normalização dos símbolos gráficos de instalações elétri cas prediais com o auxílio da semiologia. Rio de Janeiro, 1983. 1 1 1 p. (33 · referên­c ias) .

37. PEDROSO, Rosa Nívea. A produção do discurso de informação ,.-�-��-------------�-·num jornal sensac ionalista. Rio de Janeiro, 1 983. 149p. ( 3 8 . r e f e rê n c i ás ) '"'.· · . .

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1 2 4

38. PEREIRA, Evaldo Simas. O jornalismo, o jornalista e a grande empresa jornalística no Brasil. Rio de Janeiro, 1 987. 277p. (37 referências) .

39. PORTO, José Alberto Nobre. A montagem cinematográfica como código. Rio de Janeiro, 1 983. 87p . ( 1 1 referências) .

40. RAMOS, Ricardo Gonçalves. O caos e o Cosmos ; reflexões sobre cibernética e cinema: um ponto de vista crítico. Rio de Janeiro, 1 982. 1 03p. (38 referências ) .

4 1 . REIS, Jovelina Maria dos. A posse dos governadores: o espe­táculo da notícia. Rio de Janeiro, 1 984. 76p. ( 1 7 refe­rências ) .

42. REIS, L�cia Ferreira. TV fala TV ; uma gramática da linguagem da TV em Artur da Távola. Rio de .Janeiro, 1 983. 1 46p. (86 · referências) .

43. RODR IGUES, Sonia Maria. Controle de natalidade e persuasão: análise do discurso oficial no Brasil de 1 963 a 1 986. Rio de Janeiro, 1 987. 1 1 1 p. (54 referências ) .

44. , ROSA, Vera Lucia Braga de Proença. A obra de arte como texto

,,. de leitura. Rio de Janeiro, 1 987. 1 38p . ( 1 07 referên­cias ) .

45. ROSEMBERG, Liana Ruth Bergstein. O amor em tese. Rio de Ja­neiro, 1 986. 1 37p. (55 referências) .

46. SANTOS, A strea Outra dos. Fernand Léger; pintor da civiliza­ção indu strial. Rio de Janeiro, l �82. 1 25p. ( 1 0 1 referên­cias) .

47. SANTOS, Newton Paulo Teixeira dos. Vida privada e informa­ção. Rio de Janeiro, 1 985. 1 50p. ( 84 referências ) .

48. SANTOS, Protásio Cézar dos . Estado, meios de comunicação e a s o c i e d a d e . R i o d e J a n e i r o , 1 9 8 3 . 9 1 p . (54 r e. f e r ê n c i a s ) .

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1 25

49. SANTOS, Regina Maria Rocha dos. A telenovela dos anos 80: Ro­que Santeiro - a pintura de um novo (?) Brasil. Rio de Ja­neiro, 1986. 132p. (.80 referências) .

50. SATHLER, Maria Julieta Somló. Psicose e o aces so à lingua­gem. Rio de Janeiro, 1982. 87p. (83 referências) .

51. SILVA, Lúcia de Fátima de Araújo e. O inanimado e o animado: o teatro de bonecos· cbmo mecanismo de comunicação. Rio de Janeiro, 1986 . 1íl5p. (18 referências) .

52. SILVA, Oswaldo Caldeira Correa da. Roteiro, filme e autor.

53.

Rio de Janeiro, 1982. 110p. (12 referências) .

SI LVEIRA JÚNIOR, Potiguara Mendes da. Sobre a dQ S para uma abordagem psicanalítica. Rio 1982. 7 6p. (41 referências) .

tradução; da­de Janeiro,

54. STRUNCK, Gilberto Luiz. A questão da criatividade (conside­re, rapaz, a possibilidade de ir pro Japão . . . ) . Rio de Ja·neiro, 1 986. 78p. (32 referências) .

55. TAPIAS, Marilene Loja. Produção independente: timbanca na lona da comunicaçã�. Rio de 188p. ( 73 referências) .

uma fala sal-Janeiro, 1986.

56. VIDA L, Jânio Maria Carlos. TV no Brasil: a videologia consu­mista. Rio de Janeiro, 1982. 229p. (72 referências) .

57. WOLFER, Maria Georgina. Estratégias de produção em telejor­nai s; análise de telejornais diários produzidos no Rio de Janeiro em outubro de 1981. Rio de Janeiro, 1982. 92p. (29 referências) .

58. ZLATK IN, Eliene Bajgielman. Estados emocionais de tensão; uma proposta de leitura e avaliação e semântica. Rio de Janeiro, 1983. 73p. ( 54 referências) .

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ITEM

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22 23

1 26

ANEXO . 2

PERIÓD ICOS DE ACORDO COM O N8MERO DE CITAÇÕES RECEBIDAS PERIÓDICO NACIONAL

TÍTULOS

Veja Mais Um. Boletim do Colégio Freudiano Lugar em Comunicação Briefing Isto é Lugar e Ju s (RJ) o Correio da UNESCO Revista de Domingo do Jornal do Brasil Revi sta Civilização Brasileira Senhor Manchete CERES Ciência e Cultura Arte em Revista Cadernos Intercom Realidade Rio, Samba e Carnaval Saúde em Debate Tempo Brasileiro Visão Cadernos de Folclore " Comunicação e Sociedade Comunicações e Artes

do RJ

Nº DE CITAÇÕES

38 18 18 13

12

10 8 8 7 7

6 5

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4 4 3 3 3

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ITEM

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3 4

3 5

3 6

3 7

3 8

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40 4 1

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4 3

44 4 5

4 6

4 7

48

TÍTULOS

Educação Brasileira; Revista do Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras Fatos e Fotos Filme e Cultura Playboy Revista de Cultura Vozes Som Três Status Tecnologia Educacioanl Ar:te em Revista Artefato Boletim Intercom Boletim Interno da Central Globo de Produções Boletim Técnico do . SENAC Cadernos de Jornalismo Ciência Hoje Convergência Crítica da Informação Dados e Idéias Diário Oficial Ele Ela Encontros com a Civilização Brasileira Exame IBGE Novos Estudos CEBRAP Revista do Arquivo Municipal de São Paulo

1 2 7 ·.

Nº · DE CITAÇÕES

3

3

3

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3

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3

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2

2

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ITEM TÍTULOS

49 Revista do Comércio do ca fé 50 Revista Mamulengo ' 51 Revista Nacional �e Telecomunicações 52 5 3

54 55 56 5 7

5 8

59

60 61

62

6 3

64 65 66 6 7 68 69 70 71

Anais da Comis s ão de Alimentação Art 004. Revista da Escola de Mú s ica e Artes Ciência s (Ba hia) Boletim do I n stituto de Psicologia da UFRJ Boletim do Museu Paraen se Emílio Goeldi Caderno de Letra s (JP) Caderno de Mú sica. Boletim de Documentação Musical (SP/ECA) Cadernos Bra sileiros Cadernos de Comunicação e Jornalismo do Jornal do Bra sil Cadernos de Jornalismo Científico Cadernos Freudianos/Laca nianos Capricho Cláudia Colloquio/Artes Comum Comunicação (Bloch) Comunicação e Política Comunicar te Espaço Cultural Extra (SP) Fatos

. . (

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Nº DE C ITAÇÕES

2

2

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1

1

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, ..

ITEM

72

73

74

75 76 77

78

79 80

8 1 82

83

8 4

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88

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90

9 1 9 2

9 3

94 9 5

96

97 98

99

TÍTULOS

FestRio Notícias Gávea, Revista de História da Arte e Arquitetura INTERCOM; Revista Brasileira de Comunicação Jóia Leia Lua Nova Meio e Mensagem Mercado Global Módulo A Nova Arte O Ópio do Povo Paluz Photo-Câmera Problemas da Paz e do Socialismo Revista Brasileira de Folclore Revista Brasileira de .Língua e Literatura Revista Brasileira de Tradutores Revista Cultura (MEC ) Revista da Ordem dos Advogados do Brasil Revista da UFES Revista de Comunicação Revista de Comunicação Social

, Revista de Cultura da UFES 1Revista de Cultura e Política Revista de História Revista do Arquivo Nacional,

'

Revista do Instituto Arqueológico e Geográfico de Pernambuco Revi sta do Livro

1 2 9

Nº DE . CITAÇÕES

. ..

i ·.

1

1

1

1

1

1

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TÍ TULOS

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Revista dos Tribunais Revista Forense Revista Interdisciplinar Sínte se Política Econômica Videomagia

Social

1 3 0

N Q DE C ITAÇÕES

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1

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1 3 1

ANEXO 3

PERIÓDICOS · oE ACORDO COM O NÚMERO DE CITAÇÕES RECEBIDAS PERIÓDICO ESTRANGE IRO

ITEM TÍTULOS

1 Communications 2 Ottagono (Milão) 3 Ornicar (Paris) 4 Index of Censorship

Communicaciones (Buenos Aires) Scilicet Analytiques Investigacion y Ciencia (Barcelona) Semiotica (Hague) Arts (Paris) Banc-Titre (Paris) Business Screen Cahiers du Cinema Documents Sur (Paris)

5

6

7

8

9

1 0

1 1 1 2

1 3

1 4 1 5

1 6

1 7

1 8

1 9

2 0

2 1

22

International Social Science Journal Journal of Aesthetics and Art Criticism Media Oevelopment Museum Omni (NY) Le Pay s d'Argentan

; Prospects (Paris) '·

'. Revista di Diritto e Procedu�e Civile (Roma) 23 , Scientific American 24 i Stratégies · 25

26

27

28

Time A lternative (Paris) American Cinematographer American Film

Nº DE C ITAÇÕES

24 1 1

8

5

4

4

3

3

3

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I TEM T Í TULOS

29 3 0

3 1 32

33

34 35 36

3 7

3 8

A n n a l e s : E c onom i e s , S o c i e t é s C i v i l i s a t i o n s A rc h i t e c t u re D ' A n j ou r d ' Hu i A r c h i v o s L a t i n oamer i c a no s d e N u t r i c i ó n A r t e s V i s u a l e s ( Mé x [ c o ) L ' A v a n t S c é n e B à t . ( P a r i s ) B u l l e t i n d e L ' E f fo r t M o d e r n e C a h i e r s d ' A r t C ah i er s d e l a Pu b l i c i t é C a h i e r s I n t e r n a t i o n au x d u S y mb o l i sme

39 C ah i e r s p o u r l ' A n al y s e 40 C h a n g e ; la p e i n t u r e 4 1 C h a n n e l s 4 2 Co f fee & T e a 43 C o l ó q u i o / A r t e s ( L i s b o a ) 44 C o l um b i a J o u r na l i sm R e v i ew 4 5 Commun i c a t i on s e t L a n g u a g e s 46 C o n t r o n i f o rmaz i o ne 4 7 L e : D é b a t ( Pa r i s ) 48 · D e g r é e s .

D i a g r a p h e D oc umen t s s u r P i c a s s o E c o n o m i c I m p a c t E x p r e s s G r ap h i s ( Z u r i c h ) H i s t o r i a da A r t e ( B a r c e l o n a ) I n t e rm ed i a

49 5 0

5 1 5 2

5 3

54 55 56

5 7

I n t e r n a t i o n a l J o u r n a l o f . · P, s y c h i a t r y J o u r n a l o f P h i l o s o p h y

. . · .

1 3 2

Nº D E · C I TAÇÕES

1

1

1

1

1

1

1

1

1

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·'>.

1 "

ITEM

58 59

6 0

6 1 6 2 6 3 6 4 65

66

67 68 69

70

7 1 72

TÍTULOS

Langages (Pa r i s ) Latin Amer ican Mus ic Rev iew Lettres França i ses Litura Metropol i (Mi lano )

j Les Ma i s à Caen New York The New York Times Book Rev iew Novumgebrauch sgraph ik Peinture (Pa r i s ) Rena i s sance Repporting on Teach ing Rev i sta de C iencias Política s e Socia les (Méx ico ) Rev i sta de Derecho Espanol & Amer ican (Madrid ) La Revue des Lettres Modernes

73 Revue Internationale de Fi lmologie 74 . Revue Ph i losoph ique de la France et de l ' Etranger 75 76

77 78 79 8 0

Screen Societés Spi ra les : Journal International de Culture Strumenti C r itici (Tor ino ) T he Tale Law Journa l World Rev iew of Nutrition and Dietetics

1 3 3

N º DE CITAÇÕES

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

1

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1

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. I

1 34

CAVALCAN T I , I l c e Gonç a l v es M i l e t . P a d r õ e s d e c i t ação em Comu n i c a­ção : a n á l i s e das d i s.s e r t açõ es a p r e s e n t ada s à ECO/UFRJ ._ O r i e n ­tado r : G i l d a M a r i a B r a g a . R i o de J a n e i r o , U FRJ/ECO / I B I C T , 1 9 8 9 . 1 3 5 . f l . D i s·s .

RESUMO

E s t e t r a b a l h o a n a l i s a os e s t u d o s p r oduz i ­d o s p e l a UFRJ/ECO n a á r e a d a Comu n i c a ç ã o , c om a i n t e n ç ã o de d e t e c t a r o c o m p o r t amen ­t o e s u a s l i n h a s de a t u a ç ão i n t e l e c t u a l . F o ram u t i l i z a d a s a s d i s s e r t a ç õ e s de m e s ­t r ado e n q u a n t o i n s t r umen to s de p e s qu i s a , t endo s i d o c o n s i d e r a d a s a s c i t aç õ e s n e l a s i n s e r i d a s . P o s s i b i l i t ando i d e n t i f i c a r t a n t o o s c a n a i s de c omun i c a ç ã o u t i l i z ado s c omo d e t e rm i n a r o n ú c l e o r e p r e s e n t a t i v o d e p e r i ó d i c o s c o n s u l t ado s , a l é m d e d e l i ­m i t a r a v i da méd i a d a l i t e r a t u r a c i t ad a , v er i fi c a r o s i d i omas m a i s u t i l i z a d o s , c o ­mo t ambém , d e t e c t a r o s t i p o s e a q u a n t i ­dade de fo n t e s d o c umen t a i s , p a r a e n t ã o , c omp a r a r o s p a d r õ e s o b t i do s c om a q u e l e s d a á r e a de C i ênc i a da - . I n fo rm a ç ã o . O s c a n a i s d e c omu n i c aç ão m a i s u t i l i z a do s s ão o l i v r o ( 7 1 , 20 % ) e o p e r i ó d i c o ( 1 3 , 8 0% ) . A v ida m é d i a da l i t e r a t u r a m e n s u r ad a , a­t r a v é s d e l i v r o s é d e 8 a n o s e a t r a v é s do p e r i ó d i c o , 3 a n o s . I d i oma p r e d om i n a n t e : p o r t u g u ê s ( 7 1 , 3 5% ) , s e g u i d o d o f r an c ê s ( 1 5 , 42% ) . Um p e r i ó d i c o n a c i o n a l ( 1 % ) c o n c e n t r a 1 2 , 3% d o t o t a l d e c i t a ç õ e s , e 1 2 , 6% do t o t a l de c i t a ç õ e s e s t ão d i s ­p e r s a s em 3 9 p e r i ó d i c o s· ( 3 7 , 1 % ) . O p e r i ó d i c o n a c i o n a l c om m a i o r n ú m e r o de c i t a ç õ e s é V)ja . Do is · p e r i ó d i c o s e s t r an ­g e i r o s ( 2 , 5% c o n c e n t r am 2 3% d o t o t a l d e c i t a ç õ e s , e 2 7 % do t o t a l d e c i t a ç õ e s e s t ã o d i s p e r s o s e m 4 1 p e r i ó d i c o s ( 5 1 , 2% ) � O s p e r i ó d i c o s e s t r a n g e i r o s m a i s c i t a do s : Commu n i c a t i o n s ( Pa r i s ) e O t t ag o n o ( M i ­lão) . E s t e t r a b a l h o c o m p a r a e s t e s r e s u l ­t ados c o m as ·v a r i á v e i i � i m i l a r e s e m C i ê n ­c i a da I n fo rmação e c o n c l u i q u e s e t r a t am de á r e a s com c a r a c t e r í s t i c a s c o m p l e t amen­t e d i fe r e n t e s .

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()

Q í) o

CAVALCANT I , I l c e G o n ç a l v e s M i l e t . P a d r õ s d e c i t açgo · e m C omu­n i c ação : an á l i s e d a s d i s s e r t açõe s a p r e s e n t a d a s à ECO/UFRJ . O r i e n t a d o r a : G i l d a Ma r i a B r a g a . R i o de J an e i r o , U FRJ/ECO/ I B I C T , 1 989 . 1 3 .? f 1 . D i s s .

ABSTRACT

T h i s w o r k ·a n a l y s e s the s t u d i e s p r o d u c e d a t UFRJ/ECO i n t h e a r e a o f Commu n i c a t i o n , w i t h t h e i n t e n t i o n o f s i n g l i n g o u t the g e n e r a l b eh a v i o r o f r e s e a r c h r s , t h r o u g h i t s i n t e l l ec t u a l g u i d e - l i n e s . T he r e s e a r ch c o v e r s t h e M . A . d i s s e r t a t i o n s p r o d u c e d a s r e s e a r c h t o o l s , b e i n t c o n s i d e r ed t h e p a t t e r n s o f q uo t a t i o n t h e r e u s ed . S o , i t i s p o s s i b l e to i d en t i fy b o t h t h e m e a n s o f C ommu n i c a t i o n s u s e d , a s w e l l a s t o e s t ab l i s h t h e r e p r e s e n t a t i v e c o r e o f j ou r n a l s r e fe r e d t o , b e s i d e s d e l i m i t i n g t h e h a l f- l i fe t h e j ou r n a l s , a l s o c h e ck i n g t h e quan t i t y o f d o c um en t a l s o u r c e s , s o a s t o c ompare t h o s e p a t t e r n s w i t h t h e o ne p r e v a i l i n g a t t h e a r e a o f I n fo rma t i on S c i ence a t t h e s arne I n s t i t u t i o n . The m o s t re f e r r e d · m e a n s o f c ommu n i c a t i o n are t h e b o ok ( 7 1 , 20 % ) and t h e j ou r n a l ( 1 3 , 80% ) . T h e m e a s u r ed h a l f- l i fe o f b ooks i s a b o u t -8 y e a r s and j ou r n a l s , 3 y e a r s . T he m o s t f r e q u e n t . l a n g u a g e i s Po r t u g u e s e ( 7 1 , 35% ) fo l l o w e d b y F r e n c h ( 1 5 , 42% ) . A B r az i l i an j ou r n a l ( 1 % ) c o n c e n t r a t e s 1 2 , 3% o f t h e w h o l e q u o t a t i o n s a n d 1 2 , 6% o f t h e w h o l e o f q u o t a t i o n s a r e d i s p e r s e d t h rou g h t 39 j ou r n a l s ( 3 7 , 1 % ) . T h e n a t i o n a l p u b l i c a t i o n i n j o u r n a l form that g a t h e r s most frequent . q u o t a t i on s i s �eja , a n i n fo rma t i v e pu b l i c a t i o n . Two

o r e i g n j ou r n a l s ( 2 , 5 , % ) g a t h e r . 23% o f t h e w h o l e q u o t a t i o n s a r e d i s p e r s ed t h r o u g h t 4 1 j o u r n a l s ( 5 1 , 2% ) . T h e m o s t f requ e n t l y q u o t ed f o r � i g n j o u r n a l s a r e : Commu n i c a t i o n s ( P ar i s ) a n d O t t agono (Mil a n ) . T h e p r e s e n t d i s s e r t a tion compa r e s t h o s e r e s u l t s w i t h s im i l a r v a r i a b l es i n t h e a r e a o f In f o rma t i o n S c i e n c e and r e a c h e s t h e c o n c l u s i o n t h a t

. t h e y a r e f i e l d s o f S t u d i e s t h e v e r y d i f f e r e n t c h a r a c t e r i s t i c s .

1 3 5