Estudo Para Prova de Evanggelhos Sinóticos

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  • 7/23/2019 Estudo Para Prova de Evanggelhos Sinticos

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    ESTUDO PARA PROVA DE EVANGELHOS SINTICOS

    TEXTO MARCOCINI

    No incio o termo hebraico bissr(evangelizar) j continha a dimensoalegre do anncio como o nascimento de um flho ou a vitria sobre osinimigos ou ainda a morte do adversrio. Deois! em "saas! o termo ad#uireum sentido religioso ( roclama$o da salva$o na assembleia do culto dadoor Deus).

    No mundo grgo! evangelho era a notcia da vitria no camo de batalha!a resosta da divindade or meio de orculos como #ual#uer acontecimentoimortante! concernente ao imerador% nascimento! maioridade! ascensoao trono! suas mensagens ou decretos.

    O !"ng#$o d %sus&a alavra vem semre da boca de &esus ou ento

    se re'ere a sua rega$o. le ortador da grande notcia da interven$odefnitiva de Deus em *enelcito do ovo a+ito.

    , evidente a identifca$o entre o evangelho e &esus. -ortanto! evangelho!mais #ue uma nova doutrina designa a novidade da -essoa de &esus. le setornou ortador de toda novidade! sendo o ortador de si mesmo.

    vangelho sobre &esus. s astolos ! em sua rega$o! chamaramevangelhos esecialmente as a$/es de &esus! o seu e0emlo! os 'atossalvfcos da morte e ressurrei$o. , o evangelho sobre &esus.

    &ustino (123) 'oi #uem usou rimeiro o termo evangelho em memrias dosastolos antes chamadas de alavras do senhor (-aia) comentrios(4ertuliano) memria (clemente)

    s ago cultos jamais catalogaram os evangelhos entre os g5nerosliterrios clssicos. 6 o melhor aralelo mesmo a hagad (Narra$o ascal)ela #ual "srael celebra celebra o acontecimento salvfco vivido no assado!a fm de se tornar resentes no temo os e'eitos salvfcos e! ao mesmotemo! reavivar a eseran$a da liberta$o defnitiva7.

    s evangelhos! ortanto! como condensa$o da alavra e da vida de &esus!

    reresentam um modo d e0ressar8se nico #ue no ode ser identifcadocom nenhuma outra obra do temo antigo. s !"ng#$osso! antes!'ro(#"m")*o de um acontecimento nico e defnitivo! ou seja! dainterven$o de Deus em 9risto. : n"rr")*odo acontecimento se confguracomo +s+mun$ode #uem or dcadas traduziu em vida a alavra de

    &esus. -or isso! os evangelhos so% dilogo! cate#uese e atualiza$o.

    OS SINTICOS

    nome sintico 'oi dado or ;riesbach es#uisador ! numa obra intituladasatheus! >arcos e ?ucas t5m semelhan$as e

    di'eren$as! ao onto de se tornar ossvel imrimi8los em tr5s colunas e comuma viso simult@nea (A

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    4e0to

    D"ni# m"rgur"+

    s tr5s rimeiros evangelhos so chamados BsinticosC ( a alavra 'oiintroduzida or &.& ;riesbach em 1==2) or#ue sua grande emelhan$aermite v58los juntos (sun osis) desde ento se d o nome de sinose aomanual #ue! disondo de te0tos de >atheus marcos e lucas em colunasaralelas! ermite a viso simult@nea e a comara$o de suas 'ontes.

    O 'rob#m" sin,+i(o o seguinte% #ue rela$o esses tr5s escritos t5m umcom o outroE

    O -"+o sin,+i(o. In!n+rio

    Mc! ?c e >t se distinguem do #uarto evangelho. modo de comosi$onarrativa! or um lado ! anlogo.

    : tradi$o de &esus no 'oi guardada elos rimeiros cristos com intressedocumentrio! mas ara resonder Fs necessidades do ensino! daroclama$o missionria! da celebra$o litrgica ou de codifca$o tica dasrimeiras comunidades crists.

    As m/#+i'#"s (oin(id0n(i"s n"rr"+i!"s

    Gma observa$o estatstica leva a descobrir #ue >ateus! >arcos e ?ucasaresentam! cada um! mas em roor$/es e0tremamente variveis! dois+i'os d m"+ri"is n"rr"+i!os% os materiais #ue eles t5m em comum comum ou dois dos outros evangelhos e os #ue lhe ertencem como rrios.

    Sm#$"n)"s di!rg0n(i"s

    Aemelhan$as e diverg5ncias caracterizam tanto a estrutura e o contedo danarrativa como a sucesso das ercoes ou a 'ormula$o do te0to. nmero de semelhan$as grande demais ara ser atribudo ao acaso.

    Durante o longo temo em #ue os evangelistas 'oram consideradostestemunhas oculares! suas di'eren$as se e0licavam ela variedade daslembran$as. ( essa teoria 'oi consentida ela antiguidade em geral! com

    e0ce$o de s. :gostinho).

    4eoria de :gostinho. >atheus aareceu rimeiro! >arcos 'oi uma abrevia$ode >t e ?ucas escreveu ara evidenciar a 'un$o sacerdotal de 9risto.

    No sculo HI""" a es#uisa sobre o &esus histrico situa a deend5ncia entreos sinticos no mais no camo dogmtico! mas no lano literrio ehistrico. :t hoje! as +ori"s 1'#i("+i!"sse dividem em du"s("+gori"s2 a deriva$o de um modelo comum ou o estabelecimento deuma genealogia dos sinticos.

    34 +ori"2 dri!")*o d um mod#o (omum

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    "5 Hi',+s do !"ng#$o 'rimi+i!o.Aeguindo esta hitese os J sinticos seriam obras indeendentes!derivadas de um evangelho rimito! #ue se erdeu! redigido emhebraico ou aramaico (?essing 1=KL) o roto evangelho teria sidooriginrio dos 1M astolos ! deois cada #ual buscou a artir desses

    te0tos o #ue mais lhes arouve. 6 e0lica a concord@ncia ! mas noas discord@ncias7.

    b5 Hi',+s dos -r"gmn+os 6digss5: reda$o dos evangelhos no fm de um rocesso de cole$o dee#uenos relatos indeendentes um dos outros. 9ada evangelistafcou livre em utilizar o material #ue julgara necessrio.(Achleiermacher) 6e0lica as diverg5ncias mas no as converg5ncias7.

    (5 Hi',+s d" +r"di)*o or"#Discerne8se a#ui! or trs da escritura dos evangelhos! no te0tos jf0ados. >as um in+u0o da tradi$o oral #ue remontaria aosastolos. s acordos entre os evangelhos se deveriam regula$oaostlica da tradi$o oral! ao asso #ue as diverg5ncias traduziriama in+e0o dada elos evangelistas em aten$o! ara cada um deles!ao seu crculo de leitores.

    9oncluso% os dois modelos genealgicos conseguem e0licar osacordos entre os sinticos ou as suas diverg5ncias! mas noconseguem resolver os dois ao mesmo temo.

    74 +ori"2 " gn"#ogi" dos +r0s sin,+i(os

    O dois modelos genealgicos ara resolver o roblema sintico% utiliza$oe o modelo das duas 'ontes.

    Mod#o d u+i#i8")*o. Pela$o de deend5ncia entre os tr5s e e0clui todainger5ncia de uma outra 'onte (;P"A*:9O 1=L38 1K1M) Oiteseelaborada em santo agostinho ao ostular a sucesso >atheus8?ucas8>arcos. >arcos #uase inteiramente comreendido em >atheus e ?ucas!resultaria da vontade resumir os modelos mais antigos.

    Mod#o d"s du"s -on+s. Pecebe! atualmente! a arova$o de um grandenmero de es#uisadores. le trabalha com tr5s rincio% a) >arcos oevangelho mais antigoQ b) uma 'onte de origem R estSna 'onte da tradi$odulaQ 9) >atheus e ?ucas se benefciam! cada um! de tradi$/esarticulares.

    A +r"di)*o +r9'#i( s 1'#i:u '#" 'riorid"d m"r("n"

    A5 A s+ru+ur". : estrutura de >atheus e ?ucas mostra #ue essesdois evangelhos retomam e adatam o argumento biogrfco adotadoor >arcos. m comensa$o eles divergem um do outro! #uando sea'astam da narra$o marcana.

    b5 Lingu" s+i#o. >arcos aresenta um estilo simles! >atheus elucas arece melhorar.

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    (5 (omn+rio do +1+o. te0to de >arcos raramente breviado em>t e ?c e mais 're#uentemente glosado.

    : soma dessas observa$/es! sobretudo concernentes estrutura e sucesso das ercoes! leiteia a anterioridade do te0to marcano.

    : tradi$o dula tem or origem uma segunda 'onte! uma 'onte de logiadita R! #ue >atheus e lucas consultaram indeendentemente.