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Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde
SuplementarMargareth Crisóstomo Portela (Coordenadora)
Claudia Caminha EscosteguySheyla Maria Lemos Lima
Vanja Maria Bessa FerreiraMaurício Teixeira Leite Vasconcellos
Claudia Brito
Contexto e breve histórico
Objetivo Geral
O objetivo geral deste projeto foi propiciar à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) elementos
técnico-científicos que contribuam com suas funções de órgão executivo regulador em relação ao uso de
diretrizes clínico-assistenciais no sistema de prestação de serviços da saúde suplementar do país.
Objetivos Específicos
• Estudar a implementação de diretrizes assistenciais no âmbito da Saúde Suplementar, considerando especialmente aquelas relacionadas a riscos populacionais de relevância epidemiológica no país.
• Sistematizar os tipos, fontes e nível de fundamentação em evidência científica disponível das diretrizes clínicas implementadas na Saúde Suplementar, considerando, em paralelo, normativas e/ou regulamentações de caráter assistencial presentes no SUS no âmbito da atenção aos problemas de saúde mais focalizados;
• Identificar desafios e estratégias relacionadas com a implementação de diretrizes clínicas, especialmente no que concerne à obtenção do consenso técnico-profissional em relação aos mesmos, às condições técnicas básicas às suas implementações, à adesão dos profissionais, ao monitoramento de seus processos e à aferição de seus principais resultados.
Métodos
Estudo das operadoras de planos de saúde• Desenho transversal• Amostra representativa do conjunto de operadoras de planos de sáude do
país, estratificado por macrorregião e segmento do mercado; consideração do número de beneficiários
• Contato e sensibilização das operadoras para participação na pesquisa• Coleta de dados através de entrevistas com questionário estruturado• Análises descritivas
Estudo dos hospitais• Seleção de hospitais sem expectativa de representação estatística; hospitais
reconhecidos e importantes para grandes operadoras de planos de saúde
Número de operadoras por segmento do mercado, segundo as macrorregiões do país.
Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
Macrorregião Total Autogestão Cooperativa médica
Filantropia Medicina de grupo
Seguradora
Total 1573 326 370 124 739 14
Norte 52 10 18 2 22 0
Nordeste 205 36 67 7 95 0
Sudeste 935 181 182 95 464 13
Sul 268 57 67 19 124 1
Centro-Oeste 113 42 36 1 34 0
Distribuição do número de beneficiários, com base nos dados do cadastro (atualizado até 18/08/2004).
Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
• Distribuição fortemente assimétrica à direita• Intervalo: 0 – 2.442.278 beneficiários• Mediana: 3.141 beneficiários• Média: 21.680 beneficiários• Valor “zero” para 277 operadoras• Valor entre 1-10 beneficiários para 14 operadoras• Valor entre 11-99 beneficiários para 55 operadoras/mlu
Tamanho da amostra por tipo de estrato (certo ou amostrado), segundo as macrorregiões do país.
Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
Macrorregião Total Estrato certo Estrato amostrado
Total 112 35 77
Norte 13 5 8
Nordeste 12 3 9
Sudeste 57 16 41
Sul 15 6 9
Centro-Oeste 15 5 10
Número de operadoras selecionadas, entrevistadas e perdas, segundo macrorregiões do país.
Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
MacrorregiãoOperadoras selecionadas Operadoras entrevistadas Perdas
Operadoras contatadasTotal Estrato
certoEstrato
amostrado Total Estrato certo
Estrato amostrado
Erro no cadastro Recusa
Total 112 35 77 90 34 56 25 55 164
Norte 13 5 8 11 5 6 3 8 22
Nordeste 12 3 9 10 3 7 4 4 19
Sudeste 57 16 41 43 16 27 14 28 80
Sul 15 6 9 16 5 11 2 6 22
Centro-Oeste 15 5 10 10 5 5 2 9 21
Resultados
Distribuição das operadoras de planos de saúde por segmentos do mercado no cadastro-base e na amostra utilizada.
Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
SEGMENTO DO MERCADO
Cadastro-base Amostra da pesquisa Amostra expandida
N % n % N %
Autogestão 326 20,7 22 24,4 326 20,7
Cooperativa médica 370 23,5 27 30,0 370 23,5
Filantrópica 124 7,9 11 12,2 124 7,9
Medicina de grupo 739 47,0 25 27,8 739 47,0
Seguradora (*) 14 0,9 5 5,6 13 0,8
Total 1.573 100,0 90 100,0 1.572 100,0*Uma das seguradoras recusou-se a prestar informações e não foi substituída porque era a única no estrato
Distribuição das operadoras de planos de saúde (N=1572) por macrorregiões do país.
Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
3%
60%
17%
7%13%
Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste
Visão das operadoras de planos de saúde (N=1572) quanto ao papel de condução do uso de diretrizes clínicas.
Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
VISÃO N %
Deve ser conduzida por órgãos reguladores tais como MS, ANS, SES e SMS, envolvendo a participação de operadoras, prestadoras de saúde e associações médicas 963 61,2
Deve ser conduzida pela operadora em conjunto com seus prestadores 416 26,5
Deve ser conduzida por associações profissionais 100 6,4
Deve ser conduzida por prestadores de serviços de saúde independentemente 47 3,0
Deve ser conduzida pela operadora dos planos de saúde 24 1,5
Não é importante 22 1,4
Total 1572 100,0
Distribuição das operadoras de planos de saúde (N=1572) por declaração sobre a condução do uso de diretrizes clínicas segundo segmentos do
mercado. Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
125
201
95
275
8
116
278
461
1120
100
200
300
400
500
600
700
800
Autogestão Cooperativa médica Filantropia Medicina de grupo Seguradora
Condução do uso Não condução do uso
Distribuição percentual das operadoras de planos de saúde (N=1572) por declaração sobre a condução do uso de diretrizes clínicas segundo
segmentos do mercado. Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
38.3
25.7
6.5
37.6
7.7
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Autogestão Cooperativa médica Filantropia Medicina de grupo Seguradora
Condução do uso Não condução do uso
Ranking das motivações reportadas entre operadoras de planos que conduzem o uso de diretrizes clínicas (N=507); operadoras que indicaram a
motivação e distribuição das posições atribuídas. Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
MOTIVAÇÃO N % Média Mínimo Mediana Máximo
Melhoria da qualidade da assistência 507 100,0 1,24 1 1 5
Aumento da eficiência - custo-efetividade - na alocação de recursos 461 91,0 2,67 1 3 5
Redução da elevada variabilidade na assistência 434 85,6 3,17 2 3 6
Aumento da previsibilidade dos custos da operadora 441 87,0 3,98 1 4 5
Redução de custos 459 90,6 4,04 1 4 6
Prevenção contra processos judiciais 495 97,6 5,07 3 5 6
Uso relativo (percentual) de diretrizes clínicas por áreas de atenção entre operadoras de planos de saúde que reportaram conduzir a sua utilização
(N=507). Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
Uso relativo (percentual) de diretrizes clínicas na forma original por áreas focalizadas.
Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
33.734.435.136.036.1
37.538.438.539.539.940.0
42.342.543.3
44.746.646.7
52.654.0
56.358.358.6
63.063.1
64.771.8
73.983.1
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Inf ecção hospi talar (N=462)
Pr ocedimentos invasivos em cardiologia (N=411)
Osteopor ose (N=237)
Acupuntura (N=166)
Transtornos mentais (N=227)
DPOC (N=354)
Inf ar to agudo do miocárdio (N=441)
Acidente vascular encef ál i co (N=366)
Asma brônquica (N=288)
Hiper tensão ar ter ial (N=376)
Assi stência ao par to (N=370)
Queimaduras (N=199)
Quedas/ f ratura de f êmur (N=261)
Insufi ciência car díaca (N=431)
Diabetes (N=332)
Assistência ao recém-nato de r i sco (N=371)
Assi stência pré-natal (N=465)
Câncer de próstata (N=404)
Outr os cânceres (N=331)
Lombalgias (N=234)
Câncer de mama (N=415)
Câncer de colo uter ino (N=415)
Enxaqueca (N=133)
Demência (N=133)
Rinossinusi te (N=207)
Pneumonias (N=185)
Aids (N=218)
Alergias (N=160)
Fontes das diretrizes clínicas utilizadas por áreas focalizadas. Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
Transtornos mentais (N=227)
Demência (N=133)
Hipertensão arterial (N=376)
Infarto agudo do miocárdio (N=441)
Insuficiência cardíaca (N=431)
Procedimentos invasivos em cardiologia (N=411)
Asma brônquica (N=288)
DPOC (N=354)
Pneumonias (N=185)
Rinossinusite (N=207)
Alergias (N=160)
Acidente vascular encefálico (N=366)
Enxaqueca (N=133)
Câncer de mama (N=415)
Câncer de colo uterino (N=415)
Câncer de próstata (N=404)
Outros cânceres (N=331)
Assistência pré-natal (N=465)
Assistência ao parto (N=370)
Assistência ao recém-nato de risco (N=371)
Diabetes (N=332)
Lombalgias (N=234)
Osteoporose (N=237)
Quedas/fratura de fêmur (N=261)
Infecção hospitalar (N=462)
Aids (N=218)
Queimaduras (N=199)
Acupuntura (N=166)
Operadora Consenso de especialistas Sociedades médicas Ministério da Saúde
Formas de difusão das diretrizes para prestadores em operadoras de planos de saúde que reportaram utilizar diretrizes(N=507).
Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
44% 43%
34%
7% 5%
48%
14%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
Justificativa de glosa Seminário Livreto Fluxograma Homepage Outra Não difundem
Tipos de difusão das diretrizes para beneficiários em operadoras de planos de saúde que reportaram utilizar diretrizes (N=507). Estudo sobre a utilização de
diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
52%
14%
7%
27%
Algumas diretrizes sem regularidade Algumas diretrizes com regularidade Todas diretrizes Não difundem
Avaliação formal da adesão de prestadores em operadoras de planos de saúde que reportaram utilizar diretrizes (N=507). Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
66%
34%
Sim Não
Formas de avaliação formal da adesão de prestadores em operadoras de planos de saúde que reportaram utilizar diretrizes (N=507).
Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
65.5%
51.2%
9.0%
3.5%
14.6%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
Acompanhamento de exames, medicamentos ou procedimentos Avaliação de prontuários
Aplicação de inquéritos entre prestadores Aplicação de inquéritos entre beneficiários
Outras
Outros mecanismos de captação da conformidade dos prestadores às diretrizes clínicas em operadoras de planos de saúde que reportaram utilizá-las (N=507).
Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
50.9%
38.5%
2.0%
10.5%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Autorização prévia de procedimentos e avaliação de prontuários Autorização prévia de procedimentos
Avaliação de prontuários Não utiliza
Revisão das diretrizes em operadoras de planos de saúde que reportaram a sua utilização (N=507).
Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
47.0%
38.4%
14.6%
0%
5%
10%
15%
20%
25%
30%
35%
40%
45%
50%
Sim de forma sistemática e regular Sim de forma eventual Não realiza
Monitoramento dos efeitos da utilização de diretrizes em operadoras de planos de saúde que reportaram a sua utilização (N=507).
Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
82.3%
9.6% 0.6% 7.9%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
Sim, custos e efetividade Sim, efetividade Sim, custos Não monitora
Uso de incentivos para prestadores que aderem às diretrizes em operadoras de planos de saúde que reportaram a sua utilização (N=507).
Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
5%
95%
Sim Não
Direcionamento de beneficiários para prestadores que aderem às diretrizes em operadoras de planos de saúde que reportaram a sua utilização (N=507)
Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
51%
49%
Sim Não
Desenvolvimento de políticas de incentivos à utilização de diretrizes em operadoras de planos de saúde que reportaram a sua utilização (N=507).
Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
64%
36%
Sim Não
Áreas de desenvolvimento de políticas de incentivos à utilização de diretrizes em operadoras de planos de saúde que reportaram a sua
utilização (N=507). Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar, Brasil, 2005.
55.2% 55.0%
49.8% 49.6%45.7%
40.8%39.4%
30.9%29.5%
26.8%
21.0%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Doença cardíaca Hipertensão arterial CA mama Outras neoplasiasDiabetes Doença cardiovascular Doença respiratória Assistência obstétrica
Doença mental Assistência RN alto risco Outras
Conduta na solicitação de procedimentos que não constam das diretrizes em operadoras de planos de saúde que reportaram a sua utilização (N=507).
Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
85%
9%6%
Análise médico auditor Autorização prévia Não autorização
Operadoras de planos de saúde que reportaram NÃO utilizar diretrizes (N=1065) por segmento de mercado e existência de projeto para a sua utilização.
Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
20.0%
35.8%
81.0%
31.1%25.0%
35.6%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Autogestão Cooperativa médica Filantrópica Medicina de grupo Seguradora Total
Presença de projeto Ausência de projeto
Ranking das motivações reportadas para o projeto de condução do uso de diretrizes clínicas entre operadoras de planos que não desempenham este
papel (N=379). Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
MOTIVAÇÃO N % Média Mínimo Mediana Máximo
Aumento da eficiência - custo-efetividade - na alocação de recursos 376 99,2 2,26 1 2 5
Melhoria da qualidade da assistência 376 99,2 2,30 1 3 5
Aumento da previsibilidade dos custos da operadora 376 99,2 3,15 1 3 5
Redução de custos 285 75,2 3,26 1 4 6
Redução da elevada variabilidade na assistência 371 98,0 3,63 2 4 6
Prevenção contra processos judiciais 278 73,5 5,91 5 6 6
Uso de práticas de gestão da clínica em operadoras de planos de saúde (N=1572).
Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005
36.0%
31.6%
32.4%
31.7%
33.7%
34.7%
33.2%
34.9%
32.0%
6.2%
18.5%
75.4%
10.5%
13.9%
75.6%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Gestão de patologia Gestão do caso Variação da práticamédica
Acompanhamentoambulatorial pós
hospitalização pordoença mental
Uso de reperfusãocoronariana no IAM
Sim de forma sistemática Sim de forma eventual Não
Uso de práticas de gestão da clínica em operadoras de planos de saúde (N=1572).
Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
27.3%
17.9%
54.9%
25.9%
29.3%
44.8%
24.3%
16.3%
58.0%
1.4%
25.9%
12.5%
61.4%
0.2%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Controle diagnóstico CAmama
Controle tto CA mama Controle screening CA colouterino
Controle screening CApróstata
Sim de forma sistemática Sim de forma eventual Não Ignorado
Monitoramento de indicadores de processo/resultados dos prestadores de serviços em operadoras de planos de saúde (N=1572).
Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
64.1%
35.9%
Sim Não
Monitoramento de indicadores de processo/resultados dos prestadores de serviços em operadoras de planos de saúde por segmento do mercado
(N=1572). Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
55.6%60.9%
88.7%
66.2%
7.7%
64.1%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Autogestão Cooperativa médica Filantrópica Medicina de grupo Seguradora Total
Sim Não
Uso de indicadores assistenciais em operadoras de planos de saúde por tipo de indicador (N=1572).
Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
51.2%
47.4%
36.0% 33.9%
30.3%27.2%
24.2% 23.5% 22.0% 21.3% 20.9%
15.9%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
TMP Tx exs/consulta amb Tx inf hosp Tx ocup leitos
Tx repetição exs Tx cesárea T medio solict ex e result Tx mortalidade neonatalTx mortalidade geral Tx intercorrência intern T medio marc e realiz cons Tx mortalidade materna
Existência de sistema de informações na área assistencial em operadoras de planos de saúde por segmento do mercado (N=1572).
Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
86.3%80.9%
98.2% 95.2%
81.9%
53.9%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Total Autogestão Cooperativa médica Filantrópica Medicina de grupo Seguradora
Sim Não Ignorado
Tipos de sistema de informações na área assistencial em operadoras de planos de saúde por segmento do mercado (N=1572).
Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
65%
22%18%
7%7%
27%
76%
15%12%
0%
12%15%
82%
44%
26%
13%
1%
35%
23%
1%
86%
6%11%
2%
58%
17%
7%7%7%
33%
54%
0%0%
23%23%
0%0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Total Autogestão Cooperativa médica Filantrópica Medicina de grupo Seguradora
Cadastro de clientelaCartão saúdeRegistros clínico-epidemiológicosSistema integrado de informações integrando prestadores de serviçosProntuário eletrônicoOutro
Realização de pesquisas de satisfação dos beneficiários em operadoras de planos de saúde por segmento do mercado (N=1572).
Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
30.8%
51.5%
17.7%
48.5%
36.3%
15.2%
8.1%
91.1%
0.8%
50.0%
34.5%
15.5%
7.7%
46.2%
46.2%
42.0%
43.0%
15.0%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Autogestão Cooperativa médica Filantrópica Medicina de grupo Seguradora Total
Sim de forma sistemática Sim de forma eventual Não
Existência de ouvidoria em operadoras de planos de saúde por segmento do mercado (N=1572)
Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
38.2%
75.0%
87.1%
62.2%
53.9%
62.1%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
Autogestão Cooperativa médica Filantrópica Medicina de grupo Seguradora Total
Implementação de inovações a partir das queixas à ouvidoria em operadoras de planos de saúde por segmento do mercado (N=977)
Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
100%
91%
100% 100%
57%
97%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Autogestão Cooperativa médica Filantrópica Medicina de grupo Seguradora Total
Ranking das queixas registradas por Ouvidoria em operadoras de planos de saúde (N=977)
Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil , 2005
QUEIXAS N % Média Mínimo Mediana Máximo
Tempo de espera para consultas 672 68,8 2,05 1 1 7
Restrições a prestadores de serviços 540 55,3 2,89 1 3 9
Insatisfação com o atendimento do prestador de serviços – médico, hospital, laboratório 617 63,2 2,93 1 3 6
Restrições à realização de procedimentos 641 65,6 3,14 1 2 11
Tempo de espera para realização de exames 436 44,6 3,48 1 4 11
Tempo de espera para internação eletiva 254 26,0 4,76 1 3 9
Não resolução do problema de saúde que motivou o atendimento 466 47,7 5,16 2 5 9
Insatisfação com o atendimento da operadora 357 36,6 5,16 1 6 10
Preços praticados 527 53,9 5,45 1 5 10
Paralisação no atendimento médico 183 18,7 7,93 1 9 11
Demora no reembolso 137 14,0 9,0 1 10 10
Campanhas de promoção/prevenção em operadoras de planos de saúde por segmento do mercado (N=1572).
Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
71.0%
77.8%
82.3%
70.7%
53.9%
73.2%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
Autogestão Cooperativa médica Filantrópica Medicina de grupo Seguradora Total
Campanhas de promoção/prevenção em operadoras de planos de saúde que declararam realizá-las (N=1151).
Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
97.0% 93.3%
74.9%70.7%
63.5%
61.8%
60.8%
45.8%
38.2% 36.2%
29.9% 31.7%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
HA Diabetes CA mama Obesidade
CA próstata CA colo uterino Tabagismo Alcoolismo
DST Uso drogas Geriatria Outra
Motivações para as campanhas de promoção/prevenção em operadoras de planos de saúde que declararam realizá-las, segundo segmentos do mercado
(N=1151). Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
93%
20%20%
14%
85%
24%
51%52%
91%
26%
19%
8%
100%
7%0% 0%
96%
18%
9%4%
57%
0%
100%
0%0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
Total Autogestão Cooperativa médica Filantrópica Medicina de grupo Seguradora
InIciativa própria Incentivo órgão regulador Demanda de clientes Outra razão
Conclusões
• Implementação baixa e incipiente de diretrizes clínicas, com variação regional e por segmentos do mercado de Saúde Suplementar, bem como em relação ao porte das operadoras;
• Uso incipiente de outros instrumentos de gestão da assistência, incluindo o monitoramento de indicadores de processo e resultado.
Outras considerações
• Problemas do cadastro de operadoras• Viés de resposta, com diferenciação entre segmentos• Problemas relativos ao tipo de coleta de dados adotado• Contribuições obtidas
Dificuldades identificadas pelas operadoras de planos de saúde (N=1572) para a implementação de diretrizes clínicas.
Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
• Resistência por parte dos prestadores (médicos e hospitais)• Inadequação da estrutura interna das operadoras e características
constitutivas da operadora• Inadequação das estratégias e práticas utilizadas pelos órgãos reguladores e de
classe para estimular e assegurar o uso de diretrizes – identificação inadequada dos agravos e condições para os quais diretrizes
devem ser construídas – mecanismos e formatos inadequados de construção e divulgação de
diretrizes – insuficiência e fragilidade das iniciativas – desarticulação entre os órgãos reguladores inclusive com o poder
judiciário• Baixa adesão dos beneficiários• Não valorização na formação médica do uso das diretrizes clinicas• Natureza do problema e do trabalho em saúde
Estratégias identificadas pelas operadoras de planos de saúde (N=1572) para a implementação de diretrizes clínicas.
Estudo sobre a utilização de diretrizes clínicas na Saúde Suplementar. Brasil, 2005.
• Ações que visem maior adesão, comprometimento e conscientização especialmente de prestadores mas também de usuários, com destaque para a divulgação da importância do uso de diretrizes clínicas, junto aos prestadores, para melhoria da qualidade e racionalização dos custos e na busca de consenso entre os diferentes atores envolvidos no processo.
• Maior estruturação interna das operadoras para que efetivamente possam utilizar e monitorar o uso de diretrizes junto aos prestadores.
• Definição e instituição de políticas e normas mais claras, objetivas e incisivas pelos órgãos reguladores e formuladores de política na esfera estatal.
• Re-adequação da formação médica enfatizando o enfoque dos custos e da variabilidade da prática médica.
Governança Clínica/Gestão da Clínica
Novo marco para a melhoria da qualidade da assistência à saúde, que busca relacionar as abordagens
profissionais da avaliação da qualidade e auditoria médica com abordagens gerenciais prévias de garantia
e melhoria da qualidade.
Qualidade
Fazer as coisas certas, para as pessoas certas, no tempo certo, e fazer tudo certo a primeira vez.
(Esta definição incorpora a velha definição de qualidade focalizada no processo da atenção e nos conceitos de
adequação e efetividade clínica, mas também aponta para uma visão mais abrangente de melhoria de qualidade, sendo,
assim como a governança corporativa, um conceito de abrangência organizacional).
Gestão da Clínica
Mudança cultural no sistema como um todo que provê os meios para o desenvolvimento da capacidade organizacional
de prestar cuidados de saúde sustentáveis, com accountability, focado no paciente e garantia de qualidade.
Contruindo a Gestão da Clínica
Estratégiasajustadas aos
objetivosorganizacionaisMecanismos
de melhoria de qualidade integrados
Boa liderança emtodos os níveis e cultura
aberta ao aprendizado
Sistemas de gestão eprocessos clínicos fortes
Infraestrutura bem desenvolvidaPara apoio à pratica
Pessoal bem treinado, combinação certa decompetências, ambiente seguro
Desafios no estabelecimento da Gestão da Clínica
• Força de trabalho qualificada e em contínuo desenvolvimento• Cultura aberta e participativa, onde idéias e boas práticas
sejam compartilhadas, e educação e pesquisa valorizados• Coerência entre estratégia e objetivos individuais, da equipe e
da organização• Detecção precoce e investigação dos problemas com padrões
de cuidados, correção dos erros e melhoria sustentada• Inclusão e capacitação do paciente para participação no
processo de decisão clínica• Apoio adequado à prática clínica, especialmente com
tecnologias de informação e treinamento
Desafios no estabelecimento da Gestão da Clínica (cont.)
• Accountability acerca da qualidade da atenção• Parcerias com organizações com potencial de melhorar a
qualidade da atenção prestada
Componentes Culturais a serem Focalizados
• Consciência sistêmica• Trabalho em equipe• Comunicação
– Mecanismos que capacitem a transmissão de informação acurada, acessível e em tempo adequado; a informação precisa refletir parâmetros apropriados à realidade; deve ser apresentada em formato simples, e deve ser provida para as pessoas e equipes que necessitarão dela em tempo hábil.
• Propriedade/pertencimento• Liderança
O que se Espera com na Gestão da Clínica
• Liderança efetiva• Planejamento para a qualidade• Foco no paciente• Informação, análise• Pessoas comuns fazendo coisas extraordinárias• Bom desenho do serviço• Demonstração do sucesso
Programa de Governança Clínica do NIHModelo RAID (review, agree, implement, demonstrate)
Concordar
Implementar
Revisar/analisar
Documentar.demonstrar,generalizar
achados
Alguns Pontos-chave
• Gestão da clínica envolve gestão do risco, auditoria clínica, gestão de pessoal, efetividade clínica, envolvimento do paciente e do público, uso de informação, educação continuada e treinamento.
• Manter um bom padrão de prática médica envolve aprendizado contínuo, medicina baseada em evidência, uso de diretrizes clínicas, auditoria, parcerias com pacientes, trabalho em equipe, ensino e treinamento.
• A gestão da clínica é uma abordagem integrada que busca garantir a melhoria contínua da qualidade de serviços de saúde, requerendo análise organizacional no sentido de entender a complexidade dos métodos de sucesso
Alguns Pontos-chave (cont.)
• Um fator chave para o sucesso da gestão da clínica é a parceria entre grupos clínicos multidisciplinares e gestores de serviços.
• Os princípios da assistência baseada em evidência devem ser completamente incorporados.
• Provisão de informação somente não muda o comportamento do clínico, sendo necessárias estratégias múltiplas para a mudança da prática clínica.