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O terapeuta cristão Gary R. Collins faz uma distinção entre a ansiedade normal, que é uma reação natural diantedos perigos e ameaças, que é controlada ou diminuída quando as circunstâncias exteriores se modificam; e aansiedade aguda ou neurótica, que desenvolve sentimentos exagerados de desespero e medo, mesmo quandoo perigo é inexistente. Para ambas Deus providenciou recursos para nos ajudar nestes momentos. No texto deFilipenses 4, a partir do versículo 2, notamos que a igreja ou alguns de seus membros estavam em crise derelacionamento. Aparentemente, as irmãs Evódia e Síntique andavam em desacordo. Tal desavença estavaentristecendo demais os irmãos. Paulo, então, pediu a um obreiro amigo que promovesse a reconciliação (v.3) eà igreja que, resolvida a questão, voltasse a se alegrar no Senhor (v.4). Vejamos, nos versículos 6 e 7, oapóstolo Paulo ensinando o que fazer para vencer a ansiedade e o medo.
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ultimato.com.br http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/igreja/como-superar-a-ansiedade-e-o-medo/
Como superar a ansiedade e o medoComo superar a ansiedade e o medo
Texto bsico: Filipenses 4.2-8
Texto devocional: 2Crnicas 20.3-12
Versculo-chaveEnto, Josaf teve medo, e se ps a buscar ao Senhor; e apregoou jejum em todo o Jud e no sabemos nso que fazer; porm os nossos olhos esto postos em ti (2Cr 20.3,12).
Alvo da lio
Voc perceber que todos ns estamos sujeitos a momentos de ansiedade e medo e, como o rei Josaf,precisamos aprender a colocar sempre os nossos olhos em Deus.
Leia a Bblia diariamente
SEG Sl 121.1-8TER 1Jo 4.17-18QUA Mt 8.23-27QUI Sl 46.1-11SEX Is 41.10-13SB Sl 40.1-4DOM Js 1.6-9
Introduo
Ainda que tenhamos recebido a Cristo como Salvador, e com Ele o perdo de todos os nossos pecados (1Jo1.7), continuamos vulnerveis em nossos sentimentos e emoes. J somos novas criaturas (2Co 5.17), mas anossa velha natureza ainda suscetvel s circunstncias que nos advm. Sendo assim, no anormal ficarmosansiosos, com medo, desanimados e abatidos. O prprio apstolo Paulo experimentou tais sentimentos em suavida crist (2Co 6.4-10; 7.5-6). Mesmo o Senhor Jesus, nos Seus ltimos dias, revelou a ns a tristeza do Seucorao (Mc 14.34); contudo, essa tristeza no provm de uma velha natureza no caso de Jesus e nem haviavulnerabilidade Nele.
Qual de ns no se sente ansioso e com medo diante de uma enfermidade, do desemprego, de uma crisefamiliar, da violncia que nos cerca, dos desafios que temos que assumir ou mesmo diante das lutas pelas quaisa nossa igreja passa?
O terapeuta cristo Gary R. Collins faz uma distino entre a ansiedade normal, que uma reao natural diantedos perigos e ameaas, que controlada ou diminuda quando as circunstncias exteriores se modificam; e aansiedade aguda ou neurtica, que desenvolve sentimentos exagerados de desespero e medo, mesmo quandoo perigo inexistente. Para ambas Deus providenciou recursos para nos ajudar nestes momentos. No texto deFilipenses 4, a partir do versculo 2, notamos que a igreja ou alguns de seus membros estavam em crise derelacionamento. Aparentemente, as irms Evdia e Sntique andavam em desacordo. Tal desavena estavaentristecendo demais os irmos. Paulo, ento, pediu a um obreiro amigo que promovesse a reconciliao (v.3) e igreja que, resolvida a questo, voltasse a se alegrar no Senhor (v.4). Vejamos, nos versculos 6 e 7, oapstolo Paulo ensinando o que fazer para vencer a ansiedade e o medo.
I IDENTIFICAR A CAUSA DO PROBLEMA
Talvez a dor dos irmos e a sua ansiedade tivessem como origem a briga das duas irms (v.2), e Paulo foi direto
ao ponto de tenso. Ou seja, descobrir a causa da ansiedade d incio soluo do problema. Atravs daobservao, reflexo, autoanlise, leitura da Bblia, aconselhamento, podemos descobrir o que de fato nospreocupa. s vezes, no fcil esse exerccio, mas pode nos fazer muito bem, se feito adequadamente. Vocsabe bem as causas da sua ansiedade quando a sente? Davi, certa vez, pediu que Deus vasculhasse o seucorao e fizesse aflorar os males que ali estavam (Sl 139.23-24).
II CONSIDERAR A AJUDA DE UM IRMO EM CRISTO
Depois de descobrirmos a causa de nossa ansiedade, devemos atac-la. O apstolo Paulo no teve dvida,repreendeu as irms e as admoestou a pensarem concordemente no Senhor.
Para ajudar na resoluo do conflito, pediu ajuda de um obreiro. No sabemos quem era esse companheiro dejugo (v.3), mas o certo que a sua ajuda foi muito importante naquela hora. Todo crente deve ter os seuscompanheiros de jugo, aquelas pessoas que, em momentos difceis, ajudam-no em orao e aconselhamento.Esse apoio fraternal de especial significado quando o problema o tratamento do medo e da ansiedade. ABblia afirma que o perfeito amor lana fora o medo. Collins, j citado, afirma que o inimigo do medo o amor.Especialmente, demonstrar o amor de Cristo ajudar tambm aqueles que sofrem de ansiedade e medo. Pregaro evangelho do Salvador com pacincia e amor a melhor maneira de levar outros a expulsar de sua vida omedo e a ansiedade.
III ALEGRAR-SE SEMPRE NO SENHOR
Possivelmente a crise de relacionamento das duas irms estava tirando a alegria da igreja. De fato, toda divisono corpo de Cristo traz consigo uma tristeza imensa. Talvez seja por isso que Jesus orou tanto pela unidade deSeus filhos ( Jo 17.11).
No entanto, em meio s lutas, os irmos foram exortados a se alegrar no Senhor (v.4). Por maiores que sejamas lutas sempre haver no Senhor, motivo de alegria. No versculo 6, no meio da ansiedade e medo, deveria,ainda assim, haver aes de graas. Se olharmos somente para os problemas, ficaremos mais ansiosos ainda.Se olharmos para alegrar sempre Nele.
Segundo Collins, alegrar-se, para os cristos, uma ordenana permanente do Senhor, pois Ele disse quejamais nos deixaria. Temos ainda a expectativa de Sua volta e da vida com Ele num lugar especialmente feitopara ns, Seus filhos. Baseados nessa promessa, podemos viver livres do medo. Precisamos conhecer a palavrado Senhor para que sejamos consolados e fortalecidos!
IV CONFIAR EM DEUS EM ORAO
Em Filipenses 4.6, est escrito que a orao o melhor remdio ansiedade e ao medo. Foi em orao quemuitos dos heris da Bblia aprenderam a confiar no Senhor.
J orou muito durante a sua crise existencial. Foi crescendo tanto em confiana em Deus que, no final de suasprovaes, ele declara: Eu te conhecia s de ouvir, mas agora os meus olhos te veem ( J 42.5). Ana, por suavez, foi embora contente aps ter orado com tanta dedicao ao Senhor e ouvido as palavras do sacerdote Eli(1Sm 1.9-18). Asafe se mostrou confiante na soberania de Deus aps entrar no santurio e orar (Sl 73.17-28). medida que confiamos mais no Senhor em orao, menos a ansiedade e o medo habitam em ns. Em Mateus6.25-34, o Senhor Jesus ensina que no devemos ficar ansiosos com a nossa vida. O que devemos fazer buscar o reino de Deus e a Sua justia (v.33). A orao vence a ansiedade. Quem ora bastante vive bem.
Concluso
O texto de Filipenses comea relatando uma crise de relacionamento (v.2), mas termina com uma promessa depaz (v.7). possvel ter a paz de Cristo ocupando o lugar do medo e da ansiedade em nossa mente e corao,mesmo que as circunstncias externas no mudem.
O que determina a paz no barco no a ausncia da tempestade l fora, mas a presena de Jesus do lado dedentro (Mt 8.23-27). Jesus nos prometeu uma paz que o mundo no pode dar ( Jo 14.27), no entanto, afirmou,
tambm, que no mundo teramos aflies ( Jo 16.33). Paz no a ausncia de problemas e aflies, mas umadependncia completa do cuidado de nosso Pai Celeste. Que os recursos espirituais citados neste texto nosajudem a vencer a ansiedade e o medo. Que o Esprito Santo aplique em nosso corao Filipenses 4.2-8, o quenos far muito bem. Faz-nos bem refletir esta estrofe de um hino que diz: Com Tua mo segura bem a minha, epelo mundo alegre seguirei. Mesmo onde as sombras caem mais escuras, Teu rosto vendo, nada temerei (H.M.Wright).
Autor do Estudo: Pastor Luiz Czar Nunes de Arajo>> Estudo publicado originalmente pela Editora Crist Evanglica, na revista Conflitos da Vida, da srie VidaCrist. Usado com permisso.
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Como superar a ansiedade e o medo