44
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS Aula para a COVISA - Programa Municipal de Hepatites Virais- Secretaria Municipal de Saúde-SP NORMA FARIAS São Paulo, 6 de junho de 2011

ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS

  • Upload
    opal

  • View
    57

  • Download
    0

Embed Size (px)

DESCRIPTION

ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS Aula para a COVISA - Programa Municipal de Hepatites Virais - Secretaria Municipal de Saúde -SP NORMA FARIAS São Paulo, 6 de junho de 2011. O MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO - PowerPoint PPT Presentation

Citation preview

Page 1: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS

Aula para a COVISA - Programa Municipal de

Hepatites Virais- Secretaria Municipal de Saúde-SP

NORMA FARIASSão Paulo, 6 de junho de 2011

Page 2: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

• O MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO

observação da freqüência e distribuição de um

evento relacionado à saúde-doença –

Epidemiologia Descritiva

formulação de hipótese(s): associação entre um fator e uma doença

teste da hipótese – Epidemiologia Analítica

Page 3: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

• O MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO

observação da freqüência e distribuição de um

evento relacionado à saúde-doença –

Epidemiologia Descritiva

▪ Determinar a prevalência de hepatite B e C na cidade de Buriticupu, Estado do Maranhão, localizada na Região da Amazônia Brasileira. khouri m et al.Endemic Hepatitis b and c virus Infection in a Brazilian Eastern Amazon Region . Arq

Gastroenterol 2010; 47(1):35-41.

Page 4: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

• O MÉTODO EPIDEMIOLÓGICO

teste da hipótese – Epidemiologia Analítica

▪ Quais os fatores de risco para essas doenças na

área?

Page 5: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

ESTUDOS DESCRITIVOS questão de saúde pública:

Conhecer a distribuição dos agravos e informação sobre

fenômenos que podem ter um impacto sobre a saúde da

população (ex: mortalidade, morbidade, comportamentos de

risco...)

Exemplos: Mortalidade por hepatites virais Prevalência hepatite B e C situações de vulnerabilidade para hepatite B ou C

Page 6: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

ESTUDOS DESCRITIVOS questão de saúde pública:

● Orientar decisões em saúde, planejamento, gestão (objetivo pragmático)

● Formular hipóteses de RELAÇÃO/ASSOCIAÇÃO entre fator de risco e agravo

Page 7: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS DESCRITIVOS

OBJETIVOS

• Medir a freqüência do fenômeno de saúde/doença

• Explorar problemas “mal conhecidos”, observar disparidades

entre áreas geográficas, entre categorias de pessoas, análises de

tendência

• Proporcionar intervenções em saúde pública

• Emitir hipóteses; pode constituir a primeira etapa de

um estudo analítico

Page 8: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

ESTUDOS DESCRITIVOS

Responder às seguintes questões:

• Qual a ocorrência da doença ou condição por tempo, lugar e pessoa?

• Houve aumento ou decréscimo da doença ao longo do tempo?

• Uma área geográfica tem freqüência da doença mais elevada que outra?

• As características das pessoas com a doença ou condição sob estudo distinguem-se daquelas sem ela?

Page 9: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

ESTUDOS DESCRITIVOS

• Qual a ocorrência da doença ou condição por tempo, lugar e pessoa?

Exemplo: Prevalência da infecção pelo vírus da hepatite C em caminhoneiros de longa distância no Brasil, outubro de 2005 a outubro de 2006*.

Principais achados:

→ prevalência de 1,4%→ História de transfusão sanguínea, compartilhamento de objetos de higiene pessoal, uso de drogas ilícitas, positividade para o VHB.

*Hepatitis C virus infection in Brazilian long-distance truck drivers. Freitas NR et al. Virology Journal 2010, 7:205-210.

Page 10: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

ESTUDOS DESCRITIVOS

• Houve aumento ou decréscimo da doença ao longo do tempo?

→ Estudos de incidência ou mortalidade

Fonte: CDC, 2011

Page 11: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

ESTUDOS DESCRITIVOS

• Uma área geográfica tem freqüência da doença mais elevada que outra?

Estudo multicêntrico de base populacional sobre a infecção da hepatite B e fatores de risco: diferenças entre três regiões no Brasil*

Objetivo:Estimar a prevalência e os fatores preditivos para a infecção pelo VHB nas regiões Nordeste e Centro Oeste, e no Distrito Federal do Brasil, em 2005.

* Population-Based Multicentric Survey of Hepatitis B and Risk Factor- Differences Among Three Regions in Brazil. Am J Trop Med 2009; 81(2):240-47.

Page 12: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

ESTUDOS DESCRITIVOS

• Uma área geográfica tem freqüência da doença mais elevada que outra?

Principais achados: Prevalência total

Nordeste: 5,5%Centro-Oeste: 5,3%Distrito Federal: 3,8%

* Population-Based Multicentric Survey of Hepatitis B and Risk Factor- Differences Among Three Regions in Brazil. Am J Trop Med 2009; 81(2):240-47.

Page 13: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

ESTUDOS DESCRITIVOS

• As características das pessoas com a doença ou condição sob estudo distinguem-se daquelas sem ela?

Hepatite C entre atletas e uso de estimulantes injetáveis*

Objetivo:

▪ Caracterizar os atletas que praticavam atividades esportivas entre 1960-1985 na região de Ribeirão Preto e Franca (ESP), em relação a fatores de risco antecedentes, particularmente o uso de estimulantes injetáveis.

*Hepatite C entre atletas: associação com o uso de estimulantes injetáveis no passado. Passos ADC et al. Mem Inst Oswaldo Cruz 2008;103(8):809-12.

Page 14: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

ESTUDOS DESCRITIVOS

• As características das pessoas com a doença ou condição sob estudo distinguem-se daquelas sem ela?

Hepatite C entre atletas e uso de estimulantes injetáveis*Principais achados:

A prevalência da hepatite C foi mais alta em atletas que usavam regularmente estimulantes injetáveis, do que entre aqueles que não usavam:

▪ 36% x 0,8% entre atletas amadores ▪ 21,9% x 0% entre profissionais

*Hepatite C entre atletas: associação com o uso de estimulantes injetáveis no passado. PassosADC et al. Mem Inst Oswaldo Cruz 2008;103(8):809-12.

Page 15: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

ESTUDOS DESCRITIVOS

• Coletar dados somente uma vez para cada indivíduo

→ Estudos transversais:

Mede-se os casos existentes no período do estudo (dia,semana, mês, ano): casos prevalentes

Page 16: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

ESTUDOS DESCRITIVOS

→ Estudos transversais

Exemplo: Prevalência da infecção pelo vírus da hepatite C em caminhoneiros de longa distância no Brasil, outubro de 2005 a outubro de 2006.

Prev. medida no período: 1,4%

Page 17: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

ESTUDOS DESCRITIVOS

Estudos Transversais

• “Imagem instantânea” (FOTOGRAFIA) do problema

• Não permite conhecer a incidência da doença

• Estudo transversal: “cross-sectional survey”

Page 18: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

ESTUDOS DESCRITIVOS

→ Estudos longitudinais

• Estudar a evolução de um fenômeno ao longo do tempo : → Análises de séries temporais

(Estudos longitudinais)

Page 19: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

Fonte: CDC, 2011

Page 20: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

• Uso de dados primários (inquéritos epidemiológicos)

• Uso de registros e de dados secundários (Prontuários, Registros, Sistemas de Informação)

• Observatórios: as medidas sobre a população se efetua sobre um longo período de tempo, não definido – entrada/saída da população

ESTUDOS DESCRITIVOS

Page 21: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

• Uso de dados primários (inquéritos epidemiológicos)

Exemplo:

Inquérito nacional sobre hepatites A, B e C em amostra representativa da população de 13 a 69 anos, conduzido na região Nordeste ( 9 capitais), região centro-oeste ( 3 capitais) e o Distrito Federal, durante o período de setembro 2004-junho 2005.

ESTUDOS DESCRITIVOS

Page 22: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

• Uso de registros e de dados secundários (Prontuários, Registros, Sistemas de Informação)

“O uso de bancos de dados, originados pelos serviços de saúde, pode ser uma alternativa aos tradicionais inquéritos epidemiológicos de base populacional” (Koizume, 2010)

“Conjugar o desenvolvimento na área dos sistemas de informação com a necessidade de avançar no conhecimento das doenças importantes para a saúde pública é o desafio que se coloca no cenário da pesquisa epidemiológica”. (Koizume, 2010)

ESTUDOS DESCRITIVOS

Page 23: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

• Uso de registros e de dados secundários (Prontuários, Registros, Sistemas de Informação)

Objetivo*:

Estimar a subnotificação e a prevalência da hepatite C, no município de São Paulo, no período de 2003 a 2008, usando o método de captura-recaptura e descrever o perfil dos casos registrados em quatro Sistemas de Informação em Saúde.

Koizumi, Inês Kazue . Estimativa da prevalência da Hepatite C, no município de São Paulo, 2003 a 2008, usando o método de captura-recaptura. [Dissertaçaõ de mestrado]. Faculdade de Saúde Pública da USP, 2010.

ESTUDOS DESCRITIVOS

Page 24: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

• Uso de registros e de dados secundários (Prontuários, Registros, Sistemas de Informação)

Desenho*:

Estudo transversal usando dados secundários registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), no Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), no Sistema de Informação Hospitalar (SIH) e no Sistema de Comunicação Hospitalar (CIH).

Koizumi, Inês Kazue . Estimativa da prevalência da Hepatite C, no município de São Paulo, 2003 a 2008, usando o método de captura-recaptura. [Dissertaçaõ de mestrado]. Faculdade de Saúde Pública da USP, 2010.

ESTUDOS DESCRITIVOS

Page 25: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

EPIDEMIOLOGIA ANALÍTICA

Testando uma hipótese de causa presumível ou fator de risco/proteção)

um determinado evento (fator) leva ao

aparecimento de um efeito?

estudos desenhados para testar essa hipótese

Page 26: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

EPIDEMIOLOGIA ANALÍTICA

Tipos de estudos epidemiológicos (delineamentos, desenhos) segundo a atitude do investigador:

1) ESTUDOS OBSERVACIONAIS

2) ESTUDOS DE INTERVENÇÃO OU EXPERIMENTAIS

Page 27: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

EPIDEMIOLOGIA ANALÍTICA

• Estudos observacionais– transversal– caso-controle– coorte

• Estudos de intervenção– ensaios clínicos– avaliação de intervenção em comunidades

Page 28: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

exposição efeito coorte

caso-controle

transversal

Principais desenhos em epidemiologia analítica

Page 29: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

EPIDEMIOLOGIA ANALÍTICA

Estudos vão comparar 4 grupos

Doentes Não-doentes

________________________________ expostos a b

não-expostos c d _________________________________

Page 30: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

EPIDEMIOLOGIA ANALÍTICA

CoorteSantos MA; Souto FJ. Infection by the hepatitis C virus in chronic renal

failure patients undergoing hemodialysis in Mato Grosso state, central Brazil: a cohort study. Bmc Public Health 2007: 7:32

Delineamento:

• Foram selecionados para o estudo pacientes que fizeram hemodiálise pelo menos um mês no período de janeiro de 2002 a junho de 2005, em unidades do SUS do Estado de Mato Grosso.

• 433 pacientes de 6 serviços de hemodiálise foram testados para o VHC.

Page 31: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

EPIDEMIOLOGIA ANALÍTICA

CoorteSantos MA; Souto FJ. Infection by the hepatitis C virus in chronic renal

failure patients undergoing hemodialysis in Mato Grosso state, central Brazil: a cohort study. Bmc Public Health 2007: 7:32

Delineamento:

• Foi constituída uma coorte de 360 pacientes com aqueles que eram anti-HCV negativos na entrada do estudo.

• A soroconversão para o HCV foi avaliada mensalmente .

Page 32: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

EPIDEMIOLOGIA ANALÍTICA

CoorteSantos MA; Souto FJ. Infection by the hepatitis C virus in chronic renal

failure patients undergoing hemodialysis in Mato Grosso state, central Brazil: a cohort study. Bmc Public Health 2007: 7:32

Foram coletadas variáveis sobre:• Duração do tratamento da hemodiálise• Número de transfusões recebidas• Uso de drogas injetáveis• Comportamento sexual• Seguimento pelas Unidades de hemodiálise das medidas de

prevenção e controle recomendadas pelo CDC

Page 33: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

EPIDEMIOLOGIA ANALÍTICA

CoorteSantos MA; Souto FJ. Infection by the hepatitis C virus in chronic renal

failure patients undergoing hemodialysis in Mato Grosso state, central Brazil: a cohort study. Bmc Public Health 2007: 7:32

Principais achados:• Densidade de incidência da hepatite C: 4,6/1000

pacientes/mês

• O tempo da hemodiálise (RR = 2,2; IC 95%: 1,1-4,6) e o tipo de unidade onde o tratamento foi realizado (RR = 42,4; IC 95%: 9,9-180,5) foram fatores de risco para a soroconversão.

Page 34: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

ESTUDOS DE COORTE

• Compara o grupo dos expostos com os não expostos em relação ao aparecimento do efeito

• Seguidos por tempo determinado (efeito) • Incidência das doenças• Medida de associação entre a exposição e o

efeito: Risco Relativo (RR)

Page 35: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

ESTUDOS DE COORTE Medidas de associação entre a exposição e a ocorrência do efeito:Medida do riscoRisco relativo à exposição=

Incidência da doença entre expostos

Incidência da doença entre não expostos

Doentes Não-doentes ________________________________ expostos a b

não-expostos c d

Risco Relativo = a/ a + b C/ C + d

Page 36: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

MEDIDAS DEMEDIDAS DE RISCO RISCO• Interpretação do Risco Relativo (RR)

• RR > 1 a exposição ao fator aumenta o risco da doença = fator de risco

• RR = 1 não existe associação• RR < 1 a exposição ao fator protege da doença =

fator de proteção

Page 37: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

EPIDEMIOLOGIA ANALÍTICA

caso-controle

Silva ACM, barone AA. Fatores de risco para infecção pelo HIV em pacientes com o vírus da hepatite C. Rev Saude Pública 2006;40(3):482-8.

Objetivo:

Avaliar os fatores de risco para infecção pelo HIV em pacientes infectados pelo vírus da hepatite C.

Page 38: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

EPIDEMIOLOGIA ANALÍTICA

caso-controle

Silva ACM, barone AA. Fatores de risco para infecção pelo HIV em pacientes com o vírus da hepatite C. Rev Saude Pública 2006;40(3):482-8.

Delineamento:- Casos: 118 pacientes co-infectados pelo HIV/VHC , acompanhados em

ambulatório especializado de hospital universitário- Controles: 233 pacientes somente com VHC, acompanhados em outro

ambulatório especializado em hepatites.

Page 39: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

EPIDEMIOLOGIA ANALÍTICA

caso-controle

Silva ACM, barone AA. Fatores de risco para infecção pelo HIV em pacientes com o vírus da hepatite C. Rev Saude Pública 2006;40(3):482-8.

Delineamento:

- Os pacientes dos dois grupos foram selecionados entre os pacientes regularmente atendidos e convidados a participar do estudo, no período de janeiro de 1999 a novembro de 2001.

Page 40: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

EPIDEMIOLOGIA ANALÍTICA

caso-controle

Silva ACM, barone AA. Fatores de risco para infecção pelo HIV em pacientes com o vírus da hepatite C. Rev Saude Pública 2006;40(3):482-8.

Delineamento:- Os dois grupos de pacientes foram submetidos a um questionário a

respeito dos fatores de risco para a co-infecção pelos HIV/VHC, após esclarecimento verbal dos objetivos do estudo e assinatura de um termo de consentimento livre e esclarecido.

Page 41: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

EPIDEMIOLOGIA ANALÍTICA

caso-controle

Silva ACM, barone AA. Fatores de risco para infecção pelo HIV em pacientes com o vírus da hepatite C. Rev Saude Pública 2006;40(3):482-8.

Principais achados:- O uso pregresso ou atual de drogas ilícitas (OR=3,96;IC 95%: 1,55-

10,13) e o hábito de compartilhar seringas ou canudos (OR=10,28; IC 95%:4,00-26,42) foram fatores de risco independentemente associados à infecção pelo HIV em pacientes infectados pelo VHC.

Page 42: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

ESTUDOS CASO - CONTROLE• A inclusão dos sujeitos no estudo é feita com base na doença/ agravo/evento em estudo.

• Inclui-se um grupo de sujeitos doentes (casos) e um grupo de sujeitos sãos (ou com um agravo diferente dos casos).

• É possível ter vários grupos de doentes (segundo a forma clínica, por exemplo) e/ou vários grupos de controles.

• Os grupos caso - controle devem ser comparáveis em termos de características, exceto pelo agravo. Preferencialmente devem ser originados da população que representa os doentes.

Page 43: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

ESTIMADOR DO RISCO RELATIVO Doentes Não-doentes _________________________________ expostos a b

não-expostos c d _________________________________

Não temos incidência – impossível calcular o Risco

Estimador do Risco é a Odds Ratio que é uma razão de chances ou de probabilidades

OR = razão dos produtos cruzados = a X d c X b

A interpretação é a mesma do RR

Page 44: ESTUDOS   EPIDEMIOLÓGICOS

Muito obrigada!