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CÓDIGO REV. ET-DE-P00/002 A EMISSÃO FOLHA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA out/2005 1 de 17 Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte – DER/SP – mantido o texto original e não acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial. TÍTULO REFORÇO DO SUBLEITO ÓRGÃO DIRETORIA DE ENGENHARIA PALAVRAS-CHAVE Subleito. Reforço. Solo Selecionado. APROVAÇÃO PROCESSO PR 009606/18/DE/2006 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIÁRIO S.A. ET-P00/051 – Reforço do Subleito. São Paulo, 1997. DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DO ESTADO DE SÃO PAULO. DER/SP. Manual de Nor- mas – Pavimentação. Seção 3.02. Reforço do subleito. São Paulo, 1991. OBSERVAÇÕES Esta especificação técnica substitui a seção 3.02, reforço do subleito, do manual de normas - pavimentação de 1991, a partir da data de aprovação deste documento. REVISÃO DATA DISCRIMINAÇÃO

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execução de terraplenagem

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    EMISSO FOLHA

    ESPECIFICAO TCNICA out/2005 1 de 17

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    TTULO

    REFORO DO SUBLEITO RGO

    DIRETORIA DE ENGENHARIA PALAVRAS-CHAVE

    Subleito. Reforo. Solo Selecionado. APROVAO PROCESSO

    PR 009606/18/DE/2006 DOCUMENTOS DE REFERNCIA

    DERSA DESENVOLVIMENTO RODOVIRIO S.A. ET-P00/051 Reforo do Subleito. So Paulo, 1997.

    DEPARTAMENTO DE ESTRADAS E RODAGEM DO ESTADO DE SO PAULO. DER/SP. Manual de Nor-mas Pavimentao. Seo 3.02. Reforo do subleito. So Paulo, 1991.

    OBSERVAES

    Esta especificao tcnica substitui a seo 3.02, reforo do subleito, do manual de normas - pavimentao de 1991, a partir da data de aprovao deste documento.

    REVISO DATA DISCRIMINAO

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    NDICE 1 OBJETIVO.....................................................................................................................................3

    2 DEFINIO ..................................................................................................................................3

    3 MATERIAIS ..................................................................................................................................3

    4 EQUIPAMENTOS.........................................................................................................................3

    5 EXECUO ..................................................................................................................................4

    5.1 Condies Gerais........................................................................................................................4

    5.2 Espalhamento, Mistura e Homogeneizao ...............................................................................4

    5.3 Compactao ..............................................................................................................................5

    5.4 Acabamento................................................................................................................................5

    5.5 Abertura ao Trfego ...................................................................................................................6

    6 CONTROLE...................................................................................................................................6

    6.1 Controle dos Materiais ...............................................................................................................6

    6.2 Controle da Execuo.................................................................................................................6

    6.3 Controle Geomtrico e de Acabamento .....................................................................................7

    6.4 Deflexes....................................................................................................................................7

    7 ACEITAO.................................................................................................................................7

    7.1 Materiais.....................................................................................................................................7

    7.2 Execuo ....................................................................................................................................8

    7.3 Deflexes....................................................................................................................................8

    8 CONTROLE AMBIENTAL..........................................................................................................8

    8.1 Explorao de Ocorrncia de Materiais .....................................................................................8

    8.2 Execuo ....................................................................................................................................9

    9 CRITRIOS DE MEDIO E PAGAMENTO..........................................................................10

    9.1 Escavao do Solo Escolhido Aplicado in natura ...................................................................10 9.2 Transporte do Material Escavado.............................................................................................10

    9.3 Compactao ............................................................................................................................10

    10 REFERNCIAS...........................................................................................................................11

    ANEXO A TABELAS DE CONTROLE .........................................................................................12

    ANEXO B CONTROLE ESTATSTICO.........................................................................................16

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    1 OBJETIVO

    Definir os critrios que orientam a execuo, aceitao e recebimento do reforo do subleito com solo selecionado, em obras rodovirias sob a jurisdio do Departamento de Estradas e Rodagem do Estado de So Paulo DER/SP.

    2 DEFINIO

    Reforo do subleito de solo selecionado a camada do pavimento constituda de solo esco-lhido proveniente de reas de jazidas ou emprstimos, executada sobre o subleito, com intui-to de melhorar a capacidade estrutural do pavimento. Apresenta estabilidade e durabilidade quando adequadamente compactada.

    3 MATERIAIS

    Os solos empregados devem ser isentos de matria orgnica e impurezas e devem possuir caractersticas superiores s do material do subleito, sendo imprescindvel que:

    a) a granulometria, determinada conforme NBR 7181(1), deve ser compatvel com a es-pecificada no projeto de dimensionamento do pavimento e o dimetro mximo das partculas deve ser de 76 mm;

    b) o CBR determinado conforme NBR 9895(2), ou Mini-CBR imerso determinado con-forme DER/SP M 192(3), na energia normal ou intermediria, seja:

    - superior ao do subleito;

    - igual ou superior ao considerado para reforo do subleito no dimensionamento do pavimento.

    c) a expanso determinada no ensaio de CBR, de acordo com a NBR 9895(2), ou no en-saio de Mini-CBR, conforme DER/SP M 192(3), utilizando a energia especificada no projeto, seja igual ou inferior a 1%;

    d) pertenam a um dos seguintes grupos: LA, LA, LG, NAou NG, da classificao da metodologia MCT, conforme DER/SP M 196(4), ou ao especificado em projeto.

    4 EQUIPAMENTOS

    Antes do incio dos servios todo equipamento deve ser examinado e aprovado pelo DER/SP.

    O equipamento bsico para a execuo da regularizao do subleito compreende as seguin-tes unidades:

    a) caminhes basculantes; b) escavadeira hidrulica; c) motoniveladora equipada com escarificador; com dispositivos para controle de pro-

    fundidade;

    d) caminho tanque irrigador de gua com, no mnimo, 6.000 litros de capacidade, equi-pado com motobomba capaz de distribuir gua sob presso regulvel e de forma uni-

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    forme;

    e) rolos compactadores: vibratrio ou esttico, de pneus lisos ou de p de carneiro, ca-paz de produzir a compactao e o acabamento especificado;

    f) trator agrcola com arados e grade de discos; g) compactador vibratrio porttil ou sapos mecnicos, uso eventual; h) duas rguas de madeira ou metal, uma de 1,20 e outra de 3,0 m de comprimento; i) pequenas ferramentas, tais como: ps, enxadas, garfos, rastelos etc.

    5 EXECUO

    5.1 Condies Gerais

    No permitida a execuo dos servios em dias de chuva.

    O reforo do subleito com solo selecionado s pode ser executado quando a camada subja-cente estiver liberada quanto aos requisitos de aceitao de materiais e execuo.

    A superfcie deve estar perfeitamente limpa, desempenada e sem excessos de umidade para execuo da camada do reforo do subleito.

    Durante todo o tempo de execuo do reforo do subleito, os materiais e os servios devem ser protegidos contra a ao destrutiva das guas pluviais, do trnsito e de outros agentes que possam danific-los. obrigao da executante a responsabilidade desta conservao.

    5.2 Espalhamento, Mistura e Homogeneizao

    Os materiais escavados a serem utilizados na camada de reforo do subleito devem ser transportados para local de aplicao, descarregados e distribudos em montes e leiras sobre o subleito, para posterior espalhamento com motoniveladora, de forma a obter a espessura da camada definida em projeto.

    Nos casos de correo de umidade, o material deve ser destorroado at pelo menos 60% do total em peso, excludo o material grado, que passa na peneira n 4, de 4,8 mm.

    Admitem-se variaes do teor de umidade entre 2,0 % a +1,0 % em relao umidade -tima de compactao.

    Caso o teor de umidade se apresente abaixo do limite mnimo especificado, deve-se proce-der ao umedecimento da camada, atravs de caminho tanque irrigador. Se o teor de umida-de de campo exceder ao limite superior especificado, o material deve ser aerado mediante ao conjunta da grade de discos e da motoniveladora para que o material atinja o intervalo da umidade especificado.

    O material umedecido e homogeneizado deve ser espalhado de forma regular e uniforme em toda a largura do leito, de forma tal que, aps a compactao, sua espessura no exceda 15 cm.

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    A execuo de camadas com espessura superior a 15 cm e limitadas a 20 cm somente sero permitidas pela fiscalizao se ficar comprovado que o equipamento empregado capaz de compactar espessuras maiores, de modo a garantir a uniformidade do grau de compactao em toda a profundidade da camada.

    5.3 Compactao

    Concludas as correes necessrias para obteno do teor timo da umidade especificada, deve-se conformar a camada pela ao da motoniveladora, iniciando em seguida a compac-tao.

    O equipamento de compactao utilizado deve ser compatvel com o tipo de material e com as condies de densificao pretendidas no reforo do subleito.

    Nos trechos em tangente, a compactao deve ser executada das bordas para o centro, em percurso eqidistante da linha de base, eixo. O percurso ou passadas do equipamento utili-zado devem distar entre si de forma tal que, em cada percurso, seja coberta metade de faixa do percurso anterior.

    Nos trechos em curva, havendo sobrelevao, a compactao deve progredir da borda mais baixa para a mais alta, com percursos anlogos aos descritos para trechos em tangente.

    Nas partes adjacentes ao incio e ao fim da camada em construo, a compactao deve ser executada transversalmente linha do eixo. Nos locais inacessveis aos rolos compactado-res, como cabeceiras de obra de arte etc., a compactao deve ser executada com compacta-dores portteis, manuais ou mecnicos.

    As operaes de compactao devem prosseguir at que se atinja o grau de compactao de 100% em relao massa especfica aparente seca mxima, obtida na energia especificada em projeto, conforme NBR 7182(5).

    O nmero de passadas necessrias do equipamento de compactao, para atingir grau de compactao exigido, deve ser determinada experimentalmente na pista.

    Deve ser realizada nova determinao sempre que houver variao no material ou do equi-pamento empregado.

    5.4 Acabamento

    O acabamento deve ser executado pela ao conjunta da motoniveladora e do rolo de pneus ou liso.

    A motoniveladora deve atuar, quando necessrio, exclusivamente em operao de corte, sendo vetada a correo de depresses por adio de material.

    As pequenas depresses e salincias, resultantes da atuao de rolo p de carneiro de pata curta, podem ser toleradas, desde que o material no se apresente solto, sob a forma de la-melas.

    Em complementao s operaes de acabamento, deve-se proceder a remoo das leiras,

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    que se formam lateralmente pista acabada, como resultado da conformao da superfcie da camada de reforo do subleito.

    Se houver a necessidade de aterro para conformao final da camada de reforo, a camada deve ser escarificada e refeita sem nus para a contratante.

    5.5 Abertura ao Trfego

    No ser permitida a liberao de trfego ao usurio face possibilidade de danos ao servi-o executado, em especial sob condies climticas adversas.

    6 CONTROLE

    6.1 Controle dos Materiais

    Os solos utilizados no reforo do subleito devem ser submetidos aos ensaios abaixo discri-minados, na freqncia indicada:

    a) anlise granulomtrica, conforme NBR 7181(1); 1 ensaio a cada 1.500 m de pista; b) ensaio de CBR, conforme NBR 9895(2), ou Mini-CBR, conforme DER/SP M 192(3),

    com determinao da expanso, na energia de compactao especificada em projeto; 1 ensaio a cada 1.500 m de pista;

    c) classificao do solo de acordo com a metodologia MCT, conforme DER/SP M 196(4), atravs dos ensaios de Mini-MCV, conforme DER/SP M 191(6), e perda de massa por imerso, conforme DER/SP M 197(7); uma determinao a cada 1.500 m de pista.

    6.2 Controle da Execuo

    O controle da execuo da camada deve ser realizado pelos seguintes procedimentos:

    a) determinao da massa especfica aparente seca mxima e umidade tima, conforme NBR 7182(5), com a energia especificada em projeto, com amostras coletadas na pis-ta, 1 ensaio a cada 350 m de pista;

    b) determinao do teor de umidade com umidmetro Speedy, conforme DER/SP M 145(8), ou similar, a cada 150 m de pista; mnimo de 3 determinaes em amostras representativas de toda a espessura da camada, colhidas aps a concluso das opera-es de umedecimento e homogeneizao. Se a umidade estiver compreendida no in-tervalo de 2,0 % a +1,0 % da umidade tima o material pode ser liberado para com-pactao;

    c) determinao, aps o trmino da compactao, da umidade e da massa especfica a-parente seca in situ, de acordo com NBR 7185(9), e o respectivo grau de compactao, em relao aos valores obtidos na alnea a, em amostras retiradas na profundidade de no mnimo 75% da espessura da camada; 1 determinao a cada 150 m de pista com-pactada.

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    6.3 Controle Geomtrico e de Acabamento

    6.3.1 Controle de Espessura e Cotas

    A espessura da camada e as diferenas de cotas devem ser determinadas pelo nivelamento da seo transversal, a cada 20 m, conforme nota de servio.

    A relocao e o nivelamento do eixo e das bordas devem ser executados a cada 20 m; de-vem ser nivelados os pontos no eixo, bordas e dois pontos intermedirios.

    6.3.2 Controle da Largura e Alinhamentos

    A verificao do eixo e das bordas deve ser feita durante os trabalhos de locao e nivela-mento, nas diversas sees correspondentes s estacas da locao. A largura da plataforma acabada deve ser determinada por medidas trena, executadas pelo menos a cada 20 m.

    6.3.3 Controle de Acabamento da Superfcie

    O acabamento da superfcie dos diversos segmentos concludos verificado com duas r-guas, uma de 1,20m e outra 3,0m de comprimento, colocadas em ngulo reto e paralelamen-te ao eixo da estrada, nas diversas sees correspondentes s estacas da locao.

    6.4 Deflexes

    Deve-se verificar as deflexes recuperveis mximas (D0) da camada a cada 20 m por faixa alternada e 40 m na mesma faixa, atravs da viga Benkelman, conforme DNER ME 024(10), ou FWD, Falling Weight Deflectometer, de acordo com DNER PRO 273(11)

    7 ACEITAO

    Os servios so aceitos e passveis de medio desde que atendam simultaneamente as exi-gncias de materiais e de execuo estabelecidas nesta especificao e discriminadas as se-guir.

    7.1 Materiais

    7.1.1 Solo

    Os solos so aceitos desde que:

    a) apresentem granulometrias compatveis com as especificadas no projeto de pavimen-to e dimetro mximo das partculas menor que 76 mm;

    b) os resultados de CBR ou Mini-CBR, analisados estatisticamente para conjuntos de no mnimo 4 e no mximo 10 amostras, atravs da equao 3 do anexo B, sejam iguais ou superiores ao CBR de projeto e ao definido na alnea b do item 3;

    c) os valores individuais de expanso sejam no mximo igual a 1%; d) pertenam aos grupos de solos LA, LA, LG, NAou NG, ou aos grupos especifica-

    dos no projeto de pavimento.

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    Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial.

    7.2 Execuo

    7.2.1 Compactao

    O grau de compactao aceito desde que no sejam obtidos valores individuais inferiores a 100%, ou os valores de grau de compactao, analisados estatisticamente para conjuntos de no mnimo 4 e no mximo 10 amostras, atravs da equao 3 do anexo B, sejam iguais ou superiores a 100%.

    7.2.2 Geometria

    Os servios executados so aceitos, quanto geometria, desde que:

    a) as variaes individuais das cotas obtidas estejam compreendidas no intervalo de -2 cm a +1 cm em relao de projeto;

    b) no se obtenham diferenas nas espessuras superiores a 10% em relao a espessura de projeto, em qualquer ponto da camada;

    c) no se obtenham valores individuais da semi-largura da plataforma inferiores as de projeto;

    d) o abaulamento transversal esteja compreendido na faixa de 0,5 % em relao ao va-lor de projeto, no se admitindo depresses que propiciem o acmulo de gua.

    O acabamento da superfcie aceito desde que a variao mxima entre dois pontos de con-tato de qualquer uma das rguas e a superfcie da camada seja inferior a 0,5 cm.

    7.3 Deflexes

    A deflexo caracterstica de cada sub-trecho determinada de acordo equao 4 do anexo B, para nmero mnimo 15 determinaes, deve ser a estabelecida em projeto.

    8 CONTROLE AMBIENTAL

    Os procedimentos de controle ambiental referem-se proteo de corpos dgua, da vegeta-o lindeira e da segurana viria. A seguir so apresentados os cuidados e providncias pa-ra proteo do meio ambiente, a serem observados no decorrer da execuo da camada de reforo do subleito.

    8.1 Explorao de Ocorrncia de Materiais

    Devem ser observados os seguintes procedimentos na explorao das ocorrncias de materi-ais:

    a) para as reas de apoio necessrias a execuo dos servios devem ser observadas as normas ambientais vigentes no DER/SP;

    b) na explorao de reas de emprstimo, a contratada s poder executar escavaes nas reas previstas no projeto ou naquelas que tiverem sido projetadas e especialmen-te aprovada pela fiscalizao durante a construo. A explorao da rea de emprs-timo somente pode ser iniciada aps a obteno da autorizao ambiental, qualquer

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    alterao deve ser objeto de complementao;

    c) os servios de desmatamento, destocamento e limpeza devem ser feitos dentro do li-mite da rea autorizada; o material retirado deve ser estocado de forma que, aps sua explorao, o solo orgnico possa ser reutilizado na recuperao da rea;

    d) caso seja necessrio promover o corte de rvores, para instalao das atividades, de-ver ser obtida autorizao dos rgo ambientais competentes, sendo que os servios devero considerar os critrios impostos pelos rgos. Em hiptese alguma ser ad-mitida a queima da vegetao como forma de supresso ou mesmo a queima dos re-sduos do corte: troncos e ramos;

    e) deve ser evitada a localizao de reas de apoio em reas com restries ambientais como: reservas ecolgicas ou florestais, reas de preservao permanente, de preser-vao cultural etc., ou mesmo em suas proximidades;

    f) durante sua explorao, as reas devem ser mantidas com drenagem adequada, de modo a evitar o acmulo de guas bem como processos erosivos;

    g) deve-se planejar adequadamente a explorao da rea, de modo a minimizar os im-pactos decorrentes e a facilitar a recuperao ambiental da rea, que deve ser execu-tada to logo esteja concluda a explorao.

    8.2 Execuo

    Durante a execuo devem ser conduzidos os seguintes procedimentos.

    a) deve ser implantada a sinalizao de alerta e de segurana de acordo com as normas pertinentes aos servios;

    b) deve ser proibido o trfego dos equipamentos fora do corpo da estrada para evitar da-nos desnecessrios vegetao e interferncias na drenagem natural;

    c) caso haja necessidade de estradas de servio fora da faixa de domnio, deve-se proce-der o cadastro de acordo com a legislao vigente;

    d) as reas destinadas ao estacionamento e manuteno dos veculos devem ser devida-mente sinalizadas, localizadas e operadas de forma que os resduos de lubrificantes ou combustveis no sejam carreados para os cursos dgua. As reas devem ser re-cuperadas ao final das atividades;

    e) todos os resduos de lubrificantes ou combustveis utilizados pelos equipamentos, se-ja na manuteno ou operao dos equipamentos, devem ser recolhidos em recepien-tes adequados e dada a destinao apropriada;

    f) proibida a disposio de materiais provenientes da escarificao nas bordas da pista de forma causar soterramento da vegetao lindeira. A remoo de materiais quando necessria deve obedecer a especificao tcnica Depsito de Materiais Exceden-tes;

    g) deve-se providenciar a execuo de barreiras de proteo, tipo leiras de solo, quando as obras estiverem prximas a cursos dgua ou mesmo sistema de drenagem que descarregue em cursos dgua, para evitar o carreamento de solo ou queda, de blocos ou fragmentos de rocha em corpos dgua prximos a rodovia;

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    h) obrigatrio o uso de EPI, equipamentos de proteo individual, pelos funcionrios.

    9 CRITRIOS DE MEDIO E PAGAMENTO

    Os servios objeto desta norma devem ser medidos separadamente nos seguintes itens:

    a) em m de camada acabada, para a escavao do solo escolhido aplicado in natura; b) em m de camada acabada x km, para o transporte do material importado; c) em m de camada acabada, para a compactao exigida no projeto.

    9.1 Escavao do Solo Escolhido Aplicado in natura

    Deve ser medido e pago por metro cbico de camada acabada, conforme projeto.

    O volume de reforo do subleito deve ser calculado considerando as dimenses de projeto, em projeo horizontal.

    No preo unitrio esto inclusos: operaes de limpeza e expurgo do material indesejvel em corte ou jazida, escavao do material escolhido, carga nos veculos transportadores, bem como a mo-de-obra com encargos sociais, ferramentas e equipamentos necessrios pa-ra execuo do servio.

    9.2 Transporte do Material Escavado

    Deve ser medido e pago por metro cbico de camada acabada multiplicado por quilmetro (m x km), considerando o volume obtido da seo de projeto, e a menor distncia real pos-svel, de ida e volta, entre o local de escavao e de aplicao.

    Nos preos unitrios esto inclusos: o transporte dos materiais, independente de o percurso de ida e volta ser urbano, rodovirio ou de caminho de servios, alm da descarga dos mate-riais em locais determinados pelo projeto ou, na falta deste, pela fiscalizao.

    9.3 Compactao

    medida e paga por metro cbico de material compactado, com camada acabada, conforme projeto.

    Nos preos unitrios incluem-se a mo-de-obra, com encargos sociais e equipamentos ne-cessrios para o adensamento do material utilizado para a execuo do reforo, alm dos ro-los compactadores, todos os equipamentos necessrios ao espalhamento, homogeneizao, umidificao ou aerao das camadas, quando necessrio, compactao, acabamento, bem como recomposio da camada durante a execuo, em virtude de eroses.

    Esto exclusos os servios de compactao e reaterro do material

    DESIGNAO UNIDADE

    23.03.01 - Reforo do subleito escavao de solo escolhido m

    23.03.02.01 - Reforo do subleito transporte at 1 km m x km

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    Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial.

    23.03.02.02 - Reforo do subleito transporte at 2 km m x km

    23.03.02.03 - Reforo do subleito transporte at 5 km m x km

    23.03.02.04 - Reforo do subleito transporte at 10 km m x km

    23.03.02.05 - Reforo do subleito transporte at 15 km m x km

    23.03.02.06 - Reforo do subleito transporte alm de 15 km m x km

    23.03.03 - Reforo do subleito compactao 100% EI m

    23.03.04 - Reforo do subleito compactao 100% EN m

    10 REFERNCIAS

    1 ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 7181. Solo An-lise granulomtrica. Rio de Janeiro, 1984.

    2 ____. NBR 9895. Solo ndice Suporte Califrnia. Rio de Janeiro, 1987.

    3 DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DE SO PAU-LO. DER/SP M 192. Determinao do ndice do suporte de Mini-CBR e de expan-so de solos compactados com equipamento miniatura. So Paulo, 1989.

    4 ____.DER/SP M 196 Classificao de solos tropicais segundo a metodologia MCT. So Paulo, 1989.

    5 ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 7182. Solo En-saio de compactao. Rio de Janeiro, 1986.

    6 DEPARTAMENTO DE ESTRADAS DE RODAGEM DO ESTADO DE SO PAU-LO. DER/SP M 191 Ensaio de compactao de solos com equipamento miniatura. So Paulo, 1988.

    7 ____.DER/SP M 197 Determinao da massa por imerso de solos compactados com equipamento miniatura. So Paulo, 1988.

    8 ____. DER/SP M 145. Mtodo de determinao da umidade de solos pelo speedy. So Paulo, 1960.

    9 ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS. NBR 7185 Determi-nao da massa especfica aparente in situ, com emprego do frasco de areia. Rio de Janeiro 1986.

    10 DEPARTAMENTO NACIONAL DE ESTRADAS DE RODAGEM. DNER ME 024. Pavimento determinao das deflexes pela Viga Benkelman. Rio de Janeiro, 1994.

    11 ____. DNER PRO 273. Determinao das deflexes utilizando o deflectmetro de impacto tipo falling weight deflectometer FWD. Rio de Janeiro, 1996.

    _____________ /ANEXO A

  • CDIGO REV. ET-DE-P00/002 A

    EMISSO FOLHA

    ESPECIFICAO TCNICA out/2005 12 de 17

    Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial.

    ANEXO A TABELAS DE CONTROLE

  • CDIGO REV. ET-DE-P00/002 A

    EMISSO FOLHA

    ESPECIFICAO TCNICA (CONTINUAO) out/2005 13 de 17

    Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial.

    ENSAIO MTODO FREQNCIA CLCULOS ESTATS-TICOS OU VALORES

    INDIVIDUAIS ACEITAO

    1. CONTROLE DOS MATERIAIS

    Anlise granulomtrica NBR 7181(1) 1 ensaio a cada 1.500m de pista Resultados individuais

    Granulometria compat-vel com a especificada em projeto., dimetro

    menor 76mm

    CBR ou Mini-CBR, na energia especificada em projeto

    NBR 98915(2) DER/SP M 192(3)

    1 ensaio a cada 1.500m de pista

    Controle Estatstico Unilateral

    LIEKSXX = Anlise de no mnimo 4 e no mximo 10 amos-

    tras

    CBR maior ou igual ao do subleito

    e CBR maior ou igual ao

    CBR de projeto

    Expanso NBR 9895(2)

    DER/SP M 192(3) 1 ensaio a cada 1.500m de pista Resultados individuais Expanso 1,0%

    Classificao MCT Ensaio de Compactao de solos com equi-pamento miniatura Determinao da perda de massa por imer-so de solos compactados com equipamen-to miniatura

    DER/SP M 196(4)

    DER/SP M 191(6) DER/SP M 197(7)

    1 ensaio a cada 1.500m de pista Resultados individuais

    Pertenam aos grupos LA, LA, LG, NA ou LG ou aos especificados no

    projeto de pavimento

    /continua

  • CDIGO REV. ET-DE-P00/002 A

    EMISSO FOLHA

    ESPECIFICAO TCNICA (CONTINUAO) out/2005 14 de 17

    Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial.

    /continuao

    ENSAIO MTODO FREQUNCIA CLCULOS ESTATS-TICOS OU VALORES

    INDIVIDUAIS ACEITAO

    2. CONTROLE DA EXECUO

    Massa especfica aparente seca mxima e umidade tima

    NBR 7182(5) 1 ensaio a cada 350m de pista Resultados individuais Parmetro de controle

    Teor de umidade DER/SP M 145(8) 1 ensaio a cada 150m de pista, imediatamen-te antes a compactao Resultados individuais Parmetro de controle

    Massa especfica aparente seca, in situ, e o respectivo grau de compactao NBR 7185

    (9) 1 ensaio a cada 150m de pista compactada

    Controle Estatstico Unilateral

    LIEKSXX = Anlise de no mnimo 4 e no mximo 10 amos-

    tras

    Resultados Individuais GC 100% ou GCest 100%

    /continua

  • CDIGO REV. ET-DE-P00/002 A

    EMISSO FOLHA

    ESPECIFICAO TCNICA (CONTINUAO) out/2005 15 de 17

    Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial.

    /concluso

    ENSAIO MTODO FREQUNCIA CLCULOS ESTATS-TICOS OU VALORES

    INDIVIDUAIS ACEITAO

    3. CONTROLE GEOMTRICO E ACABAMENTO

    Espessuras e cotas Relocao e nive-lamento topogrfico A cada 20m, no eixo, bordas e dois pontos intermedirios. Resultados individuais

    Variao no eixo longitudinal e das cotas das bordas, nas

    sees tranvesrsais no de-vem ser superiores a - 2,0 +1,0cm das cotas de projeto

    Variao mxima admitida na espessura de 10% da es-pessura de projeto, em qual-

    quer ponto da camada;

    Largura e alinhamentos da plataforma Medidas de trena A cada 20 m Resultados individuais No se admite valores para semilargura inferiores aos

    previstos em projeto

    Acabamento da superfcie

    Duas rguas, uma de 1,20m e outra 3,0m de compri-mento, colocadas em ngulo reto e paralelamente ao eixo da estrada.

    A cada 20 m Resultados individuais

    A variao mxima admitida, entre dois pontos de contado, de qualquer uma das rguas e a superfcie da camada de 0,5cm.

    4. DEFLEXES

    Determinao das deflexes

    Viga Benkelman DNER ME 24(10)

    FWD DNER PRO 273(11)

    A cada 20 m por faixa alternada, a cada 40 m na mesma faixa, determinar D0;

    Controle Unilateral

    LSEKSXX += Anlise de no mnimo 15

    determinaes

    A deflexo caracterstica de cada sub-trecho deve ser a

    estabelecida em projeto

    _____________ /ANEXO B

  • CDIGO REV.

    ET-DE-P00/002 A

    EMISSO FOLHA

    ESPECIFICAO TCNICA (CONTINUAO) out/2005 16 de 17

    Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial.

    ANEXO B CONTROLE ESTATSTICO

  • CDIGO REV.

    ET-DE-P00/002 A

    EMISSO FOLHA

    ESPECIFICAO TCNICA (CONTINUAO) out/2005 17 de 17

    Permitida a reproduo parcial ou total, desde que citada a fonte DER/SP mantido o texto original e no acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial.

    Tabela B-1 Controle Estatstico Parmetro

    1 - Mdia aritmtica da amostra ( X )

    NX

    X i=

    2 Desvio-padro da amostra (S) 1N

    )XX(S

    2i

    =

    Controle Unilateral

    3 - controle pelo limite inferior LIEKSXX = Ou

    4- controle pelo limite superior LSEKSXX += Controle Bilateral

    5 - controle pelo limite inferior e superior

    LIESKXX = 1 e

    LSES1

    KXX +=

    Onde:

    Xi = valor individual da amostra

    N = no de determinaes efetuadas

    K = coeficiente unilateral tabelado em funo do nmero de amostras

    K1 = coeficiente bilateral tabelado em funo do nmero de determinaes

    LSE = limite superior especificado

    LIE = limite inferior especificado

    Tabela B-2 Valores K Tolerncia Unilateral e K1 Tolerncia Bilateral N K K1 N K K1 N K K1

    4 0,95 1,34 10 0,77 1,12 25 0,67 1,00

    5 0,89 1,27 12 0,75 1,09 30 0,66 0,99

    6 0,85 1,22 14 0,73 1,07 40 0,64 0,97

    7 0,82 1,19 16 0,71 1,05 50 0,63 0,96

    8 0,80 1,16 18 0,70 1,04 100 0,60 0,92

    9 0,78 1,14 20 0,69 1,03 0,52 0,84 _____________