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Etica No Serviço Publico
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CURSO ON-LINE PACOTE DE EXERCCIOS ATA/DPU
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AULA 03
ASSUNTO:
tica no servio pblico: comportamento profissional; atitudes no
servio; organizao do trabalho; prioridade em servio. Cdigo
de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo
Federal: Decreto n 1.171/1994.
AVISO:
Nesta ltima aula de nosso curso, faremos uma abordagem
terica, bem como uma reviso do assunto tratado nas aulas
anteriores.
Com o conhecimento das regras previstas no Cdigo de tica
Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder Executivo Federal,
vocs tero plenas condies de acertar todas as questes da
prova. Eu garanto!
1. INTRODUO
Na administrao pblica, a tica tem sido um assunto
bastante frequente e atual (ao menos na teoria, rs). Com efeito,
certas condutas que recentemente eram consideradas normais na
administrao pblica, tais como nepotismo, valimento do
cargo, j no so mais aceitas.
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Segundo Adolfo Sanches Vzquez, tica a cincia que
tem a moral como objeto. Em termos mais singelos, tica a
cincia da moral, da probidade, da moralidade.
IMPORTANTE:
tica a cincia que tem a moral como objeto. Ou seja, a
cincia da moral, da probidade, da moralidade.
Existem duas espcies de moral: a moral administrativa
e a moral comum. A moral administrativa se distingue da
moral comum pelo fato de ser jurdica e pela possibilidade de
invalidar atos administrativos praticados em desconformidade
com o princpio da moralidade.
A moral administrativa toma como referncia um
conceito impessoal, geral, primado no grupo social,
independente dos valores intrnsecos do indivduo. No
obstante, esse conceito comporta valores de juzos elsticos,
indeterminados. Tal fato decorre da impossibilidade de a lei
prever todas as condutas morais e amorais.
J a moral comum fundamenta-se em um conceito
pessoal, subjetivo, individual. Contudo, tais distines no
impedem que a ofensa moral comum implique, tambm,
em ofensa ao princpio da moralidade administrativa.
Em suma, a moralidade administrativa no se
confunde com a moral comum. Porque nesta, ao contrrio
daquela, o conceito sofre variaes no tempo e no espao, o que
dificulta a sua aplicao segura e uniforme. Ainda assim, na
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realizao de seus atos, a atividade administrativa tambm
se sujeita moral comum.
IMPORTANTE:
O conceito de moral administrativa no coincide,
necessariamente, com a noo de moral comum. Todavia,
determinados comportamentos administrativos ofensivos moral
comum podem ensejar a invalidao do ato, por ofender,
tambm, a moral administrativa.
2. CDIGO DE TICA PROFISSIONAL DO SERVIDOR
PBLICO CIVIL DO PODER EXECUTIVO FEDERAL (DECRETO
N 1.171/94)
2.1. DESTINATRIOS
O Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do
Poder Executivo Federal foi aprovado pelo Decreto n 1.171/94.
Portanto, trata-se de um ato normativo que estabelece padro de
conduta a ser observado no mbito do funcionamento da
Administrao Pblica Federal.
Percebam que esse Cdigo de tica aplica-se aos
servidores da Administrao Pblica federal direta,
autrquica e fundacional, bem como aos empregados das
sociedades de economia mista e das empresas pbicas. Em
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outras palavras, aplica-se aos rgos e s entidades da
Administrao Pblica Federal, direta ou indireta.
Com efeito, as empresas estatais federais,
independentemente de explorarem atividade monopolizada ou
no, sujeitam-se s regras do Cdigo de tica, assim como seus
dirigentes e empregados.
IMPORTANTE:
Sujeitam-se a esse Cdigo:
Servidores do Poder Executivo Federal: SIM Empregados e dirigentes de EP ou SEM da Unio: SIM Militares: NO Servidores dos Poderes Legislativo ou Judicirio: NO Servidores dos Poderes Executivos Estaduais, Distritais ou
Municipais: NO
Para fins de apurao do comprometimento tico, entende-
se por servidor pblico todo aquele que, por fora de lei,
contrato ou de qualquer ato jurdico, preste servios de
natureza permanente, temporria ou excepcional, ainda que
sem retribuio financeira, desde que ligado direta ou
indiretamente a qualquer rgo do poder estatal, como as
autarquias, as fundaes pblicas, as entidades
paraestatais, as empresas pblicas e as sociedades de
economia mista, ou em qualquer setor onde prevalea o
interesse do Estado (item XXIV).
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De acordo com o art. 24 do Decreto n 6.029/07, as normas
do Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder
Executivo Federal aplicam-se, no que couber, aos agentes
pblicos neles referidos, mesmo quando em gozo de licena.
Por fim, nos termos do art. 15 do Decreto n 6.029/07, todo
ato de posse, investidura em funo pblica ou celebrao
de contrato de trabalho dos agentes pblicos dever ser
acompanhado da prestao de compromisso solene de
acatamento e observncia das regras estabelecidas pelo
Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do
Poder Executivo Federal.
2.2. REGRAS DEONTOLGICAS
O Cdigo de tica traz um rol de valores que sempre
devero ser buscados pelos servidores pblicos durante o
desempenho de suas atribuies. Esses valores, que so
chamados de regras deontolgicas, representam o padro tico
desejvel na Administrao Pblica Federal, ou seja, expressam
valores ticos destinados a orientar a prtica dos atos
administrativos.
Em linhas gerais, tais regras esto relacionadas
dignidade, ao decoro, ao zelo, honestidade, ao respeito ao
cidado, cortesia, boa vontade etc. Tendo em vista o que
j estudamos em nosso curso, certamente vocs no encontraro
dificuldade para compreender cada regra contida neste Cdigo de
tica.
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Ainda assim, imprescindvel que haja um esforo de todos
na busca de conhecer a literalidade dessas normas. Pois, as
questes de provas apenas reproduzem esses dispositivos. Para
facilitar a misso de vocs, destacarei os pontos mais
importantes.
Eis as 13 regras deontolgicas (valores):
I. A dignidade, o decoro, o zelo, a eficcia e a conscincia
dos princpios morais so primados maiores que devem nortear
o servidor pblico, seja no exerccio do cargo ou funo, ou
fora dele, j que refletir o exerccio da vocao do prprio
poder estatal. Seus atos, comportamentos e atitudes sero
direcionados para a preservao da honra e da tradio dos
servios pblicos.
IMPORTANTE:
II. O servidor pblico no poder jamais desprezar o elemento
tico de sua conduta. Assim, no ter que decidir somente
entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e
o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas
principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as
regras contidas no art. 37, caput, e 4, da Constituio Federal.
Esse enunciado exprime que a finalidade do ato administrativo
influencia a sua anlise sob o aspecto da moralidade.
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IMPORTANTE:
III. A moralidade da Administrao Pblica no se limita
distino entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idia
de que o fim sempre o bem comum. O equilbrio entre a
legalidade e a finalidade, na conduta do servidor pblico, que
poder consolidar a moralidade do ato administrativo.
IV. A remunerao do servidor pblico custeada pelos
tributos pagos direta ou indiretamente por todos, at por ele
prprio, e por isso se exige, como contrapartida, que a
moralidade administrativa se integre no Direito, como
elemento indissocivel de sua aplicao e de sua finalidade,
erigindo-se, como consequncia, em fator de legalidade.
V. O trabalho desenvolvido pelo servidor pblico perante a
comunidade deve ser entendido como acrscimo ao seu
prprio bem-estar, j que, como cidado, integrante da
sociedade, o xito desse trabalho pode ser considerado
como seu maior patrimnio.
IMPORTANTE:
VI. A funo pblica deve ser tida como exerccio
profissional e, portanto, se integra na vida particular de
cada servidor pblico. Assim, os fatos e atos verificados na
conduta do dia-a-dia em sua vida privada podero acrescer
ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.
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IMPORTANTE:
VII. Salvo os casos de segurana nacional, investigaes policiais
ou interesse superior do Estado e da Administrao Pblica, a
serem preservados em processo previamente declarado sigiloso,
nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato
administrativo constitui requisito de eficcia e moralidade,
ensejando sua omisso comprometimento tico contra o bem
comum, imputvel a quem a negar.
Regra: publicidade
Excees: (1) segurana nacional, (2) investigaes policiais e
(3) interesse superior do Estado e da Administrao Pblica.
IMPORTANTE:
VIII. Toda pessoa tem direito verdade. O servidor no pode
omiti-la ou false-la, ainda que contrria aos interesses da
prpria pessoa interessada ou da Administrao Pblica.
Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder
corruptivo do hbito do erro, da opresso, ou da mentira,
que sempre aniquilam at mesmo a dignidade humana quanto
mais a de uma Nao.
IX. A cortesia, a boa vontade, o cuidado e o tempo
dedicados ao servio pblico caracterizam o esforo pela
disciplina. Tratar mal uma pessoa que paga seus tributos direta
ou indiretamente significa causar-lhe dano moral. Da mesma
forma, causar dano a qualquer bem pertencente ao
patrimnio pblico, deteriorando-o, por descuido ou m
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vontade, no constitui apenas uma ofensa ao equipamento e s
instalaes ou ao Estado, mas a todos os homens de boa vontade
que dedicaram sua inteligncia, seu tempo, suas esperanas e
seus esforos para constru-los.
X. Deixar o servidor pblico qualquer pessoa espera de
soluo que compete ao setor em que exera suas funes,
permitindo a formao de longas filas, ou qualquer outra espcie
de atraso na prestao do servio, no caracteriza apenas
atitude contra a tica ou ato de desumanidade, mas
principalmente grave dano moral aos usurios dos servios
pblicos.
COMENTRIO:
As longas filas que se formam nas reparties pblicas, ou
qualquer outra espcie de atraso na prestao do servio,
podem ser qualificadas como causadoras de grave dano moral
aos usurios dos servios pblicos.
XI. O servidor deve prestar toda a sua ateno s ordens legais
de seus superiores, velando atentamente por seu
cumprimento, e, assim, evitando a conduta negligente. Os
repetidos erros, o descaso e o acmulo de desvios tornam-se, s
vezes, difceis de corrigir e caracterizam at mesmo imprudncia
no desempenho da funo pblica.
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XII. Toda ausncia injustificada do servidor de seu local de
trabalho fator de desmoralizao do servio pblico, o que
quase sempre conduz desordem nas relaes humanas.
XIII. O servidor que trabalha em harmonia com a estrutura
organizacional, respeitando seus colegas e cada cidado,
colabora e de todos pode receber colaborao, pois sua atividade
pblica a grande oportunidade para o crescimento e o
engrandecimento da Nao.
2.3. PRINCIPAIS DEVERES DO SERVIDOR PBLICO
O Cdigo de tica no se restringe a estabelecer a conduta
que se esperada dos servidores pblicos. Pois, aponta tambm
deveres que sero observados com o propsito de que esses
valores sejam alcanados. A seguir, sob a tica do Cdigo de
tica, veremos os deveres do servidor pblico. So deveres
fundamentais do servidor pblico (item XIV):
a) Desempenhar, a tempo, as atribuies do cargo, funo ou
emprego pblico de que seja titular;
b) Exercer suas atribuies com rapidez, perfeio e
rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente
resolver situaes procrastinatrias (atrasadas,
demoradas), principalmente diante de filas ou de qualquer
outra espcie de atraso na prestao dos servios pelo setor em
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que exera suas atribuies, com o fim de evitar dano moral ao
usurio;
c) Ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a
integridade do seu carter, escolhendo sempre, quando estiver
diante de duas opes, a melhor e a mais vantajosa para o
bem comum;
COMENTRIO:
Quando estiver diante de duas opes, dever do servidor
escolher, sempre, a melhor e a mais vantajosa para o bem
comum.
A escolha no ser feita em funo do interesse do governo.
d) Jamais retardar qualquer prestao de contas, condio
essencial da gesto dos bens, direitos e servios da coletividade a
seu cargo;
e) Tratar cuidadosamente os usurios dos servios
aperfeioando o processo de comunicao e contato com o
pblico;
f) Ter conscincia de que seu trabalho regido por princpios
ticos que se materializam na adequada prestao dos
servios pblicos;
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g) Ser corts, ter urbanidade, disponibilidade e ateno,
respeitando a capacidade e as limitaes individuais de todos os
usurios do servio pblico, sem qualquer espcie de
preconceito ou distino de raa, sexo, nacionalidade, cor,
idade, religio, cunho poltico e posio social, abstendo-se,
dessa forma, de causar-lhes dano moral;
h) Ter respeito hierarquia, porm sem nenhum temor de
representar contra qualquer comprometimento indevido da
estrutura em que se funda o Poder Estatal;
i) Resistir a todas as presses de superiores hierrquicos,
de contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer
favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrncia de
aes imorais, ilegais ou aticas e denunci-las;
COMENTRIO:
No dever do servidor abster-se de denunciar os superiores
hierrquicos.
j) Zelar, no exerccio do direito de greve, pelas exigncias
especficas da defesa da vida e da segurana coletiva;
l) Ser assduo e freqente ao servio, na certeza de que sua
ausncia provoca danos ao trabalho ordenado, refletindo
negativamente em todo o sistema;
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m) Comunicar imediatamente a seus superiores todo e
qualquer ato ou fato contrrio ao interesse pblico, exigindo
as providncias cabveis;
n) Manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho,
seguindo os mtodos mais adequados sua organizao e
distribuio;
o) Participar dos movimentos e estudos que se relacionem com
a melhoria do exerccio de suas funes, tendo por escopo a
realizao do bem comum;
p) Apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas ao
exerccio da funo;
q) Manter-se atualizado com as instrues, as normas de
servio e a legislao pertinentes ao rgo onde exerce suas
funes;
r) Cumprir, de acordo com as normas do servio e as
instrues superiores, as tarefas de seu cargo ou funo, tanto
quanto possvel, com critrio, segurana e rapidez, mantendo
tudo sempre em boa ordem.
s) Facilitar a fiscalizao de todos os atos ou servios por
quem de direito;
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t) Exercer com estrita moderao as prerrogativas funcionais
que lhe sejam atribudas, abstendo-se de faz-lo
contrariamente aos legtimos interesses dos usurios do
servio pblico e dos jurisdicionados administrativos;
COMENTRIO:
O servidor no pode utilizar-se, a todo tempo, das prerrogativas
funcionais que lhe sejam atribudas.
u) Abster-se, de forma absoluta, de exercer sua funo, poder
ou autoridade com finalidade estranha ao interesse pblico,
mesmo que observando as formalidades legais e no
cometendo qualquer violao expressa lei;
v) Divulgar e informar a todos os integrantes da sua classe sobre
a existncia deste Cdigo de tica, estimulando o seu integral
cumprimento.
2.4. VEDAES AO SERVIDOR PBLICO
O Cdigo de tica cuida de comportamentos vedados, os
quais, geralmente, correspondem s condutas que so
qualificadas como crime contra a administrao pblica, como
atos de improbidade administrativa ou como infraes
disciplinares. Assim, vedado ao servidor pblico (item XV):
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a) O uso do cargo ou funo, facilidades, amizades, tempo,
posio e influncias, para obter qualquer favorecimento,
para si ou para outrem;
COMENTRIO:
Essa conduta pode configurar crime de corrupo passiva
(Cdigo Penal, art. 317).
b) Prejudicar deliberadamente a reputao de outros
servidores ou de cidados que deles dependam;
COMENTRIO:
Essa conduta pode resultar em ao indenizatria por danos
morais.
c) Ser, em funo de seu esprito de solidariedade, conivente
com erro ou infrao a este Cdigo de tica ou ao Cdigo de
tica de sua profisso;
COMENTRIO:
Essa conduta pode configurar crime de condescendncia
criminosa (Cdigo Penal, art. 320).
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d) Usar de artifcios para procrastinar ou dificultar o exerccio
regular de direito por qualquer pessoa, causando-lhe dano
moral ou material;
COMENTRIO:
Essa conduta pode configurar crime de prevaricao (Cdigo
Penal, art. 319).
e) Deixar de utilizar os avanos tcnicos e cientficos ao seu
alcance ou do seu conhecimento para atendimento do seu mister;
f) Permitir que perseguies, simpatias, antipatias, caprichos,
paixes ou interesses de ordem pessoal interfiram no trato com o
pblico, com os jurisdicionados administrativos ou com colegas
hierarquicamente superiores ou inferiores;
COMENTRIO:
Essa conduta, que viola o princpio da impessoalidade, pode
configurar crime de prevaricao (Cdigo Penal, art. 319).
g) Pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou receber qualquer
tipo de ajuda financeira, gratificao, prmio, comisso,
doao ou vantagem de qualquer espcie, para si, familiares ou
qualquer pessoa, para o cumprimento da sua misso ou para
influenciar outro servidor para o mesmo fim;
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COMENTRIO:
Essa conduta pode configurar crime de corrupo passiva
(Cdigo Penal, art. 317).
h) Alterar ou deturpar o teor de documentos que deva
encaminhar para providncias;
i) Iludir ou tentar iludir qualquer pessoa que necessite do
atendimento em servios pblicos;
COMENTRIO:
Essa conduta pode configurar ato de improbidade administrativa
que atenta contra os princpios da administrao pblica.
j) Desviar servidor pblico para atendimento a interesse
particular;
COMENTRIO:
Essa conduta pode configurar ato de improbidade administrativa
que importa enriquecimento ilcito, bem como infrao disciplinar
(Lei n 8.112/90, art. 117, XVI).
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l) Retirar da repartio pblica, sem estar legalmente
autorizado, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao
patrimnio pblico;
COMENTRIO:
Essa conduta pode configurar ato de improbidade administrativa
que importa enriquecimento ilcito, bem como infrao disciplinar
(Lei n 8.112/90, art. 117, II).
m) Fazer uso de informaes privilegiadas obtidas no mbito
interno de seu servio, em benefcio prprio, de parentes, de
amigos ou de terceiros;
COMENTRIO:
Essa conduta pode configurar ato de improbidade administrativa que atenta contra os princpios da
administrao pblica.
Essa regra se aplica mesmo quando a informao afetar interesse do prprio servidor.
o) Apresentar-se embriagado no servio ou fora dele
habitualmente;
p) Dar o seu concurso a qualquer instituio que atente contra a
moral, a honestidade ou a dignidade da pessoa humana;
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q) Exercer atividade profissional atica ou ligar o seu nome a
empreendimentos de cunho duvidoso.
2.5. COMISSES DE TICA
De acordo com o item XVI do Cdigo de tica, em todos os
rgos e entidades da Administrao Pblica Federal
direta, indireta autrquica e fundacional, ou em qualquer
rgo ou entidade que exera atribuies delegadas pelo
poder pblico, dever ser criada uma Comisso de tica.
IMPORTANTE:
Onde deve existir uma Comisso de tica?
Em cada rgo ou entidade da APF direta e indireta; Em qualquer rgo ou entidade que exera atribuies
delegadas pelo poder pblico.
Cada Comisso de tica ser encarregada de orientar e
aconselhar sobre a tica profissional do servidor, no tratamento
com as pessoas e com o patrimnio pblico, competindo-lhe
conhecer concretamente de imputao ou de procedimento
susceptvel de censura.
Comisso de tica incumbe fornecer, aos organismos
encarregados da execuo do quadro de carreira dos servidores,
os registros sobre sua conduta tica, para o efeito de instruir e
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fundamentar promoes e para todos os demais
procedimentos prprios da carreira do servidor pblico (item
XVIII do Cdigo de tica).
Segundo o art. 5 do Decreto n 6.029/07, cada Comisso de
tica, ser integrada por 3 membros titulares e 3 suplentes.
Esses membros sero escolhidos entre servidores e empregados
do quadro permanente do respectivo rgo ou entidade. Ademais,
sero designados pelo dirigente mximo da respectiva entidade ou
rgo, para mandatos no coincidentes de 3 anos.
IMPORTANTE:
COMISSO DE TICA:
3 titulares + 3 suplentes Servidores/empregados do quadro permanente Designao = dirigente mximo Mandatos no coincidentes = 3 anos
Cada Comisso de tica contar com uma Secretaria-
Executiva, vinculada administrativamente instncia mxima da
entidade ou rgo, para cumprir plano de trabalho por ela
aprovado e prover o apoio tcnico e material necessrio ao
cumprimento das suas atribuies (Decreto n 6.029/07, art. 7,
1).
As Secretarias-Executivas das Comisses de tica sero
chefiadas por servidor ou empregado do quadro
permanente da entidade ou rgo, ocupante de cargo de
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direo compatvel com sua estrutura, alocado sem aumento de
despesas (Decreto n 6.029/07, art. 7, 2).
Comisso de tica compete (art. 7 do Decreto n
6.029/07):
I - atuar como instncia consultiva de dirigentes e servidores
no mbito de seu respectivo rgo ou entidade;
II - aplicar o Cdigo de tica Profissional do Servidor
Pblico Civil do Poder Executivo Federal, devendo:
a) submeter Comisso de tica Pblica (CEP) propostas
para seu aperfeioamento;
b) dirimir dvidas a respeito da interpretao de suas
normas e deliberar sobre casos omissos;
c) apurar, mediante denncia ou de ofcio, conduta em
desacordo com as normas ticas pertinentes; e
d) recomendar, acompanhar e avaliar, no mbito do
rgo ou entidade a que estiver vinculada, o
desenvolvimento de aes objetivando a disseminao,
capacitao e treinamento sobre as normas de tica e
disciplina;
III - representar a respectiva entidade ou rgo na Rede de
tica do Poder Executivo Federal; e
IV - supervisionar a observncia do Cdigo de Conduta da
Alta Administrao Federal e comunicar Comisso de
tica Pblica (CEP) situaes que possam configurar
descumprimento de suas normas.
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dever do titular de entidade ou rgo da Administrao
Pblica Federal, direta e indireta (Decreto n 6.029/07, art. 6):
I - assegurar as condies de trabalho para que as
Comisses de tica cumpram suas funes, inclusive para que do
exerccio das atribuies de seus integrantes no lhes resulte
qualquer prejuzo ou dano;
II - conduzir em seu mbito a avaliao da gesto da
tica conforme processo coordenado pela Comisso de tica
Pblica.
2.5.1. PROCESSO DE APURAO DE INFRAES
TICAS
O processo de apurao de prtica de ato em desrespeito
ao preceituado no Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico
Civil do Poder Executivo Federal ser instaurado, de ofcio ou em
razo de denncia fundamentada (art. 12 do Decreto n
6.029/07).
importante destacar que o item XVII do Cdigo de tica,
revogado pelo Decreto n 6.029/07, exigia a identificao do
denunciante. Logo no era possvel a denncia annima. Todavia,
luz do Decreto, a identificao do autor da denncia ou
representao no mais requisito necessrio ao seu
processamento.
Portanto, como no h expressa vedao aceitao de
denncia apcrifa, possvel que a Comisso de tica, diante de
uma denncia annima que esteja devidamente fundamentada,
instaure de ofcio o processo apuratrio.
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Assim, visando apurao de infrao tica imputada a
agente pblico, rgo ou setor especfico de ente estatal,
qualquer cidado, agente pblico, pessoa jurdica de direito
privado, associao ou entidade de classe poder provocar a
atuao de Comisso de tica (art. 11 do Decreto n 6.029/07).
Para os fins do Decreto n 6.029/07, agente pblico todo
aquele que, por fora de lei, contrato ou qualquer ato
jurdico, preste servios de natureza permanente,
temporria, excepcional ou eventual, ainda que sem
retribuio financeira, a rgo ou entidade da administrao
pblica federal, direta e indireta (art. 11, pargrafo nico).
IMPORTANTE:
Agente pblico todo aquele que, por fora de lei, contrato
ou qualquer ato jurdico, preste servios de natureza
permanente, temporria, excepcional ou eventual, ainda
que sem retribuio financeira, a rgo ou entidade da
administrao pblica federal, direta e indireta (Decreto n
6.029/07, art. 11, pargrafo nico).
A Comisso de tica sempre respeitar as garantias do
contraditrio e da ampla defesa. Nesse sentido, o investigado
poder produzir prova documental necessria sua defesa (art.
12, 1).
Alm disso, a Comisso de tica dever notificar o
investigado para manifestar-se, por escrito, no prazo de 10 dias
(art. 12). Se, aps essa manifestao, novos elementos de
prova forem juntados aos autos da investigao, o investigado
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ser notificado para nova manifestao, no prazo de 10 dias
(art. 12, 3).
Mesmo que ainda no tenha sido notificada da existncia
do procedimento investigatrio, a pessoa investigada tem os
seguintes direitos (art. 14):
Saber o que lhe est sendo imputado, Conhecer o teor da acusao, Ter vista dos autos, no recinto das Comisses de
tica,
Obter cpia dos autos e de certido do seu teor.
A Comisso de tica poder requisitar os documentos que
entenderem necessrios instruo probatria e, tambm,
promover diligncias e solicitar parecer de especialista (art. 12,
2). Os rgos e entidades da Administrao Pblica Federal
daro tratamento prioritrio s solicitaes de documentos
necessrios instruo dos procedimentos de investigao
instaurados pelas Comisses de tica (art. 20). As autoridades
competentes no podero alegar sigilo para deixar de prestar
informao solicitada pelas Comisses de tica (art. 20, 2).
Ressalta-se que esses trabalhos sero desenvolvidos com
celeridade e observncia dos seguintes princpios (art. 10):
I - proteo honra e imagem da pessoa investigada;
II - proteo identidade do denunciante, que dever ser
mantida sob reserva, se este assim o desejar (Notem que no
ser sempre); e
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III - independncia e imparcialidade dos seus membros na
apurao dos fatos.
O Decreto dispe ainda que os trabalhos na Comisso de
tica so considerados relevantes e tm prioridade sobre as
atribuies prprias dos cargos dos seus membros, quando estes
no atuarem com exclusividade na Comisso (art. 19).
At que esteja concludo, qualquer procedimento
instaurado para apurao de prtica em desrespeito s normas
ticas ser mantido com a chancela (marca, identificao) de
reservado (art. 13). Assim permanecero at a concluso da
investigao e a deliberao da Comisso de tica (art. 13, 1).
possvel que nesses autos exista documento protegido
por sigilo legal. Nesse caso, o acesso a esse tipo de documento
somente ser permitido a quem detiver igual direito perante o
rgo ou entidade originariamente encarregado da sua guarda
(art. 13, 2).
Depois de concludo o processo de investigao, a
Comisso de tica tomar as medidas necessrias para que esses
documentos sigilosos sejam desentranhados (separados)
dos autos, lacrados e acautelados. Tal procedimento visa a
resguardar o sigilo dos documentos (art. 13, 3). Pois, como
vimos, aps a concluso do processo de apurao, os autos
perdem a classificao de reservados.
Concluda a instruo processual, a Comisso de tica
proferir deciso conclusiva e fundamentada (art. 12, 4). Se
a concluso for pela existncia de falta tica, a Comisso de tica
tomar as seguintes providncias, no que couber (art. 12, 5):
Encaminhamento de sugesto de exonerao de cargo ou funo de confiana autoridade hierarquicamente
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superior ou devoluo ao rgo de origem, conforme o
caso;
Encaminhamento, conforme o caso, para a CGU ou unidade especfica do Sistema de Correio do Poder
Executivo Federal, para exame de eventuais transgresses
disciplinares; e
Recomendao de abertura de procedimento administrativo, se a gravidade da conduta assim o exigir.
Fornecimento, aos organismos encarregados da execuo do quadro de carreira dos servidores, os registros sobre
sua conduta tica, para o efeito de instruir e
fundamentar promoes e para todos os demais
procedimentos prprios da carreira do servidor pblico
(Decreto n 1.171/94, item XVIII).
Ademais, sempre que constatar a possvel ocorrncia de
ilcitos penais, civis, de improbidade administrativa ou de
infrao disciplinar, a Comisso de tica encaminhar cpia
dos autos s autoridades competentes para apurao de tais
fatos, sem prejuzo das medidas de sua competncia (art. 17).
A Comisso de tica no poder deixar de proferir
deciso sobre matria de sua competncia alegando omisso
do Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil do Poder
Executivo Federal.
A omisso eventualmente existente ser suprida pela
analogia (utilizao de disposies aplicveis a casos
semelhantes) e invocao aos princpios da legalidade,
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impessoalidade, moralidade, publicidade e eficincia (LIMPE)
(art. 16).
E, se houver dvida quanto legalidade, a Comisso de
tica competente dever ouvir previamente a rea jurdica
do rgo ou entidade (art. 16, 1).
As decises da Comisso de tica sero resumidas em
ementa (sumrio, sinopse) e, com a omisso dos nomes dos
investigados, divulgadas no stio do prprio rgo, bem como
remetidas Comisso de tica Pblica (art. 18).
Nos termos do item XXII do Cdigo de tica, a pena
aplicvel ao servidor pblico pela Comisso de tica a de
censura. A fundamentao constar do respectivo parecer,
assinado por todos os integrantes da Comisso de tica, com
cincia do faltoso.
IMPORTANTE:
A censura nica pena que pode ser aplicada pela Comisso de tica.
As penalidades previstas no art. 127 da Lei n 8.112/90 no podem ser aplicadas pela Comisso de tica.
Da deciso da comisso de tica deve constar: 9 a fundamentao da pena aplicada;
9 a assinatura de todos os integrantes da Comisso de tica;
9 a cincia do faltoso.
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3. RESUMO
1)
IMPORTANTE:
Sujeitam-se a esse Cdigo:
Servidores do Poder Executivo Federal: SIM Empregados e dirigentes de EP ou SEM da Unio: SIM Militares: NO Servidores dos Poderes Legislativo ou Judicirio: NO Servidores dos Poderes Executivos Estaduais, Distritais ou
Municipais: NO
2) Para fins de apurao do comprometimento tico, entende-se
por servidor pblico todo aquele que, por fora de lei, contrato
ou de qualquer ato jurdico, preste servios de natureza
permanente, temporria ou excepcional, ainda que sem
retribuio financeira, desde que ligado direta ou
indiretamente a qualquer rgo do poder estatal, como as
autarquias, as fundaes pblicas, as entidades
paraestatais, as empresas pblicas e as sociedades de
economia mista, ou em qualquer setor onde prevalea o
interesse do Estado (item XXIV).
3) Todo ato de posse, investidura em funo pblica ou
celebrao de contrato de trabalho dos agentes pblicos
dever ser acompanhado da prestao de compromisso
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solene de acatamento e observncia das regras estabelecidas
pelo Cdigo de tica Profissional do Servidor Pblico Civil
do Poder Executivo Federal.
4)
IMPORTANTE:
II. O servidor pblico no poder jamais desprezar o elemento
tico de sua conduta. Assim, no ter que decidir somente
entre o legal e o ilegal, o justo e o injusto, o conveniente e
o inconveniente, o oportuno e o inoportuno, mas
principalmente entre o honesto e o desonesto, consoante as
regras contidas no art. 37, caput, e 4, da Constituio Federal.
Esse enunciado exprime que a finalidade do ato administrativo
influencia a sua anlise sob o aspecto da moralidade.
5)
IMPORTANTE:
III. A moralidade da Administrao Pblica no se limita
distino entre o bem e o mal, devendo ser acrescida da idia
de que o fim sempre o bem comum. O equilbrio entre a
legalidade e a finalidade, na conduta do servidor pblico, que
poder consolidar a moralidade do ato administrativo.
6)
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IMPORTANTE:
VI. A funo pblica deve ser tida como exerccio
profissional e, portanto, se integra na vida particular de
cada servidor pblico. Assim, os fatos e atos verificados na
conduta do dia-a-dia em sua vida privada podero acrescer
ou diminuir o seu bom conceito na vida funcional.
7)
IMPORTANTE:
VII. Salvo os casos de segurana nacional, investigaes policiais
ou interesse superior do Estado e da Administrao Pblica, a
serem preservados em processo previamente declarado sigiloso,
nos termos da lei, a publicidade de qualquer ato
administrativo constitui requisito de eficcia e moralidade,
ensejando sua omisso comprometimento tico contra o bem
comum, imputvel a quem a negar.
Regra: publicidade
Excees: (1) segurana nacional, (2) investigaes policiais e
(3) interesse superior do Estado e da Administrao Pblica.
8)
IMPORTANTE:
VIII. Toda pessoa tem direito verdade. O servidor no pode
omiti-la ou false-la, ainda que contrria aos interesses da
prpria pessoa interessada ou da Administrao Pblica.
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Nenhum Estado pode crescer ou estabilizar-se sobre o poder
corruptivo do hbito do erro, da opresso, ou da mentira,
que sempre aniquilam at mesmo a dignidade humana quanto
mais a de uma Nao.
9)
IMPORTANTE:
Onde deve existir uma Comisso de tica?
Em cada rgo ou entidade da APF direta e indireta; Em qualquer rgo ou entidade que exera atribuies
delegadas pelo poder pblico.
10)
IMPORTANTE:
COMISSO DE TICA:
3 titulares + 3 suplentes Servidores/empregados do quadro permanente Designao = dirigente mximo Mandatos no coincidentes = 3 anos
11)
IMPORTANTE:
A censura nica pena que pode ser aplicada pela
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Comisso de tica.
As penalidades previstas no art. 127 da Lei n 8.112/90 no podem ser aplicadas pela Comisso de tica.
Da deciso da comisso de tica deve constar: 9 a fundamentao da pena aplicada;
9 a assinatura de todos os integrantes da Comisso de tica;
9 a cincia do faltoso.
Amigos(as),
Ao encerrar a ltima aula de nosso curso, tenho a sensao
de dever cumprido (espero que vocs tambm, rs). Por isso, s
me resta pedir que sejam perseverantes na busca de seus
objetivos. Nunca desistam de seus sonhos!
Ficarei extremamente orgulhoso quando encontr-los(as)
em cursos, paletras e outros eventos promovidos pela
Administrao Pblica. Contem comigo, sempre! Boa sorte!
Muito Obrigado!
At breve,
Anderson Luiz
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BIBLIOGRAFIA
ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito
Administrativo Descomplicado. So Paulo: Mtodo, 2009.
BARCHET, Gustavo. Direito Administrativo. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2008.
CARVALHO FILHO, Jos dos Santos. Manual de Direito
Administrativo. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2008.
CUNHA JNIOR, Dirley da. Curso de Direito Administrativo.
Salvador: 2008.
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. So
Paulo: Atlas, 2008.
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. So
Paulo: Malheiros, 2008.
MELLO, Celso Antnio Bandeira de. Curso de Direito
Administrativo. So Paulo: Malheiros, 2008.
MORAIS, Jos Leovegildo Oliveira. tica e Conflito de
Interesses no Servio Pblico. Braslia: ESAF, 2009.