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EVALUACIÓN AMBIENTAL DE PLANES Y PROGRAMAS PLAN DE PROTECCIÓN DEL CORREDOR LITORAL DE ANDALUCÍA DOCUMENTO DE REFERENCIA

EVALUACIÓN AMBIENTAL DE PLANES Y PROGRAMAS PLAN DE PROTECCIÓN DEL CORREDOR LITORAL ... · 2018-05-15 · del Corredor Litoral de Andalucía con el objetivo de salvaguardar los intereses

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  • EVALUACIÓN AMBIENTAL DE PLANES Y PROGRAMAS

    PLAN DE PROTECCIÓN DEL CORREDOR LITORAL DE ANDALUCÍA

    DOCUMENTO DE REFERENCIA

  • Avda. Manuel Siurot, 50. 41013 Sevilla Teléfs. 95 500 35 00 – 95 500 34 00. Fax: 95 500 37 79

    CONSEJERÍA DE AGRICULTURA, PESCA Y MEDIO AMBIENTE Secretaría General de Medio Ambiente y Agua EVALUACIÓN AMBIENTAL DE PLANES Y PROGRAMAS Plan de Protección del Corredor Litoral de Andalucía DOCUMENTO DE REFERENCIA

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    INDICE 1. MARCO NORMATIVO .................................................................................................... 5 2. AMBITO DEL PLAN ........................................................................................................ 5 3. CONTENIDOS DEL DOCUMENTO DE INICIO............................................................... 6

    3.1 Contenido según normativa ..................................................................................... 6 3.2 Observaciones......................................................................................................... 7

    4. OBJETO DEL DOCUMENTO DE REFERENCIA ............................................................ 8 5. CONTENIDOS DEL INFORME DE SOSTENIBILIDAD AMBIENTAL .............................. 8 6. ALCANCE DEL ANÁLISIS AMBIENTAL........................................................................ 11

    6.1 Marco estratégico .................................................................................................. 11 6.2 Criterios ambientales ............................................................................................. 19 6.3 Información ambiental ........................................................................................... 53 6.3.1. Análisis de los aspectos ambientales del litoral de Almería.................................... 53

    6.3.1.1. Espacios Naturales Protegidos .......................................................................... 53 6.3.1.2. Espacios protegidos Red Natura 2000............................................................ 54 6.3.1.3. Áreas protegidas por instrumentos internacionales......................................... 56 6.3.1.4. Hábitats de interés comunitario (HIC) fuera de la Red Natura 2000................ 57 6.3.1.5. Catálogo de humedales.................................................................................. 58 6.3.1.6. Especies protegidas ....................................................................................... 59 6.3.1.7. Catálogo andaluz de árboles y arboledas singulares ...................................... 66 6.3.1.8. Montes públicos.............................................................................................. 67 6.3.1.9. Red hidrográfica y lámina de agua ................................................................. 68 6.3.1.10. Vías pecuarias................................................................................................ 69 6.3.2. Información ambiental complementaria del litoral de Almería ................................ 71 6.3.2.1. Áreas de distribución de las especies incluidas en la Directiva 92/43/CEE, relativa a la conservación de los hábitats naturales y de la fauna y flora silvestre. Año 1997 ........................................................................................................... 71 6.3.2.2. Especies de interés ........................................................................................ 73 6.3.2.3. Áreas Importantes para las Aves (IBA) ........................................................... 76 6.3.2.4. Zonas de interés para las aves esteparias (ZIAE) .......................................... 76 6.3.2.5. Inventario Andaluz de Georrecursos............................................................... 77 6.3.3. Análisis de los aspectos ambientales del litoral de Granada.................................. 79

    6.3.3.1. Espacios Naturales Protegidos .......................................................................... 79 6.3.3.2. Espacios protegidos Red Natura 2000 ............................................................... 79 6.3.3.3. Áreas protegidas por instrumentos internacionales ............................................ 81 6.3.3.4. Hábitats de interés comunitario (HIC) fuera de la Red Natura 2000 ................... 81 6.3.3.5. Catálogo de humedales ..................................................................................... 82 6.3.3.6. Especies protegidas........................................................................................... 82 6.3.3.7. Catálogo andaluz de árboles y arboledas singulares ......................................... 86 6.3.3.8. Montes públicos ................................................................................................. 87 6.3.3.9. Red hidrográfica y lámina de agua..................................................................... 87

  • Avda. Manuel Siurot, 50. 41013 Sevilla Teléfs. 95 500 35 00 – 95 500 34 00. Fax: 95 500 37 79

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    6.3.3.10. Vías pecuarias ................................................................................................... 87 6.3.4. Información ambiental complementaria del litoral de Granada............................... 89

    6.3.4.1. Aéreas de distribución de las especies incluidas en la Directiva 92/43/CEE, relativa a la conservación de los hábitats naturales y de la fauna y flora silvestre. Año 1997 ........................................................................................................................... 89 6.3.4.2. Especies de interés............................................................................................ 90 6.3.4.3. Áreas Importantes para las Aves ....................................................................... 92 6.3.4.4. Inventario andaluz de georrecursos ................................................................... 92

    6.3.5. Análisis de los aspectos ambientales del litoral de Málaga .................................... 93 6.3.5.1. Espacios Naturales Protegidos .......................................................................... 93 6.3.5.2. Espacios protegidos Red Natura 2000 ............................................................... 93 6.3.5.3. Áreas protegidas por instrumentos internacionales ............................................ 95 6.3.5.4. Hábitats de interés comunitario (HIC) fuera de la Red Natura 2000 ................... 96 6.3.5.5. Catálogo de humedales ..................................................................................... 97 6.3.5.6. Especies protegidas........................................................................................... 98 6.3.5.7. Catálogo andaluz de árboles y arboledas singulares ....................................... 105 6.3.5.8. Montes públicos ............................................................................................... 106 6.3.5.9. Red hidrográfica y lámina de agua................................................................... 107 6.3.5.10. Vías pecuarias ................................................................................................. 107

    6.3.6. Información ambiental complementaria del litoral de Málaga............................... 110 6.3.6.1. Aéreas de distribución de las especies incluidas en la Directiva 92/43/CEE, relativa a la conservación de los hábitats naturales y de la fauna y flora silvestre. Año 1997 ......................................................................................................................... 110 6.3.6.2. Especies de interés.......................................................................................... 112 6.3.6.3. Áreas Importantes para las Aves (IBA) ............................................................ 116 6.3.6.4. Inventario Andaluz de Georrecursos ................................................................ 116

    6.3.7. Análisis de los aspectos ambientales del litoral de Cádiz..................................... 117 6.3.7.1. Espacios Naturales Protegidos ........................................................................ 117 6.3.7.2. Espacios protegidos Red Natura 2000 ............................................................. 118 6.3.7.3. Áreas protegidas por instrumentos internacionales .......................................... 121 6.3.7.4. Hábitats de interés comunitario (HIC) fuera de la Red Natura 2000 ................. 122 6.3.7.5. Catálogo de humedales ................................................................................... 123 6.3.7.6. Especies protegidas......................................................................................... 124 6.3.7.7. Catálogo andaluz de árboles y arboledas singulares ....................................... 133 6.3.7.8. Montes públicos ............................................................................................... 135 6.3.7.9. Red hidrográfica y lámina de agua................................................................... 137 6.3.7.10. Vías pecuarias ................................................................................................. 137

    6.3.8. Información ambiental complementaria del litoral de Cádiz ................................. 148 6.3.8.1. Aéreas de distribución de las especies incluidas en la Directiva 92/43/CEE, relativa a la conservación de los hábitats naturales y de la fauna y flora silvestre. Año 1997 ......................................................................................................................... 148 6.3.8.2. Especies de interés.......................................................................................... 150 6.3.8.3. Áreas Importantes para las Aves (IBA) ............................................................ 154 6.3.8.4. Zonas de Interés para las aves esteparias (ZIAE)............................................ 155

  • Avda. Manuel Siurot, 50. 41013 Sevilla Teléfs. 95 500 35 00 – 95 500 34 00. Fax: 95 500 37 79

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    6.3.8.5. Inventario andaluz de georrecursos ................................................................. 155 6.3.9. Análisis de los aspectos ambientales del litoral de Huelva................................... 156

    6.3.9.1. Espacios Naturales Protegidos ........................................................................ 156 6.3.9.2. Espacios protegidos Red Natura 2000 ............................................................. 158 6.3.9.3. Áreas protegidas por instrumentos internacionales .......................................... 160 6.3.9.4. Hábitats de interés comunitario (HIC) fuera de la Red Natura 2000 ................. 161 6.3.9.5. Catálogo de humedales ................................................................................... 162 6.3.9.6. Especies protegidas......................................................................................... 164 6.3.9.7. Catálogo andaluz de árboles y arboledas singulares ....................................... 173 6.3.9.8. Montes públicos ............................................................................................... 175 6.3.9.9. Red hidrográfica y lámina de agua................................................................... 177 6.3.9.10. Vías pecuarias ................................................................................................. 177

    6.3.10. Información ambiental complementaria del litoral de Huelva ............................... 180 6.3.10.1. Aéreas de distribución de las especies incluidas en la Directiva 92/43/CEE,relativa a la conservación de los hábitats naturales y de la fauna y flora silvestre. Año 1997 ............................................................................................................ 180 6.3.10.2. Especies de interés.......................................................................................... 182 6.3.10.3. Áreas Importantes para las Aves (IBA) ............................................................ 187 6.3.10.4. Zonas de Interés para las aves esteparias (ZIAE)............................................ 188 6.3.10.5. Inventario andaluz de georrecursos ................................................................. 188 7. SEGUIMIENTO AMBIENTAL Y SISTEMA DE INDICADORES................................... 189 8. RESULTADO DEL TRÁMITE DE INFORMACIÓN Y CONSULTAS ............................ 191 ANEXO I: Cartografía ANEXO II: Equipamientos de uso público en el ámbito del Plan ANEXO III: Respuestas recibidas en el trámite de consultas realizado ANEXO IV: Instrucción técnica de 20 de febrero de 2012 ANEXO V: Informe en materia de aguas al Documento de Inicio del Plan

  • Avda. Manuel Siurot, 50. 41013 Sevilla Teléfs. 95 500 35 00 – 95 500 34 00. Fax: 95 500 37 79

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    1. MARCO NORMATIVO

    Atendiendo a lo contemplado en la Ley 7/2007, de 9 de julio, de Gestión Integrada de la Calidad Ambiental, y en lo que respecta a los aspectos no recogidos por ésta, a lo contemplado en la Ley 9/2006, de 28 de abril, sobre evaluación de los efectos de determinados planes y programas en el medio ambiente, la evaluación ambiental de planes y programas supone la realización de un proceso analítico cuyo objetivo es valorar la forma de promover el desarrollo sostenible, proporcionar un elevado nivel de protección del medio ambiente y contribuir a integrar los aspectos ambientales en el ámbito del plan o programa.

    El Decreto-Ley 5/2012, de 27 de noviembre, de medidas urgentes en materia urbanística y para la protección del litoral de Andalucía establece un conjunto de medidas legislativas en el ámbito de la ordenación del territorio y el urbanismo con la finalidad de posibilitar la intervención inmediata en la protección del ámbito litoral e incentivar el cumplimiento de las determinaciones del Plan de Ordenación del Territorio de Andalucía.

    En dicho Decreto-Ley se define la creación de la figura del Plan de Protección del Corredor Litoral de Andalucía con el objetivo de salvaguardar los intereses autonómicos presentes en esta zona, de forma que se garantice la protección y puesta en valor de la franja más próxima a la costa, y mantener libres de urbanización los espacios no edificados que no sean necesarios para la normal expansión de nuestros pueblos y ciudades, propiciando un desarrollo urbanístico sostenible adecuado a la capacidad de acogida del territorio.

    2. AMBITO DEL PLAN

    El ámbito territorial de aplicación del Plan está constituido, al menos, por los primeros 500 metros de la Zona de Influencia del Litoral, y por aquellas otras zonas necesarias para alcanzar los objetivos de protección y accesibilidad del sistema costero del conjunto de los municipios litorales andaluces, que comprende los siguientes municipios: · Provincia de Almería:

    Adra, Almería, Berja, Carboneras, Cuevas de Almanzora, El Ejido, Enix, Garrucha, Mojácar, Níjar, Pulpí, Roquetas de Mar, Vera.

    · Provincia de Cádiz:

    Algeciras, Barbate, Los Barrios, Cádiz, Chiclana de la Frontera, Chipiona, Conil de la Frontera, La Línea de la Concepción, El Puerto de Santa María, Puerto

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    Real, Rota, San Fernando, San Roque, Sanlúcar de Barrameda, Tarifa, Vejer de la Frontera.

    · Provincia de Granada:

    Albuñol, Almuñécar, Gualchos, Lújar, Motril, Polopos, Rubite, Salobreña, Sorvilán. · Provincia de Huelva:

    Almonte, Ayamonte, Cartaya, Huelva, Isla-Cristina, Lepe, Lucena del Puerto, Moguer, Palos de la Frontera, Punta Umbría.

    · Provincia de Málaga:

    Algarrobo, Benalmádena, Casares, Estepona, Fuengirola, Málaga, Manilva, Marbella, Mijas, Nerja, Rincón de la Victoria, Torremolinos, Torrox, Vélez-Málaga.

    3. CONTENIDOS DEL DOCUMENTO DE INICIO

    3.1 Contenido según normativa Según establece el artículo 39.2 de la Ley 7/2007, de 9 de julio, el órgano

    promotor (Secretaría General de Ordenación del Territorio de la Consejería de Agricultura, Pesca y Medio Ambiente) debe presentar un avance del Plan (en adelante Documento de Inicio) al órgano ambiental (Secretaría General Medio Ambiente y Agua de la Consejería de Agricultura, Pesca y Medio Ambiente) que incluya una evaluación de los siguientes aspectos:

    a) Objetivos de la planificación. b) Alcance y contenido de la planificación, de las propuestas y de sus

    alternativas. c) Desarrollo previsible del plan. d) Efectos ambientales previsibles. e) Efectos previsibles sobre los elementos estratégicos del territorio, sobre la

    planificación sectorial implicada, sobre la planificación territorial y sobre las normas aplicables.

  • Avda. Manuel Siurot, 50. 41013 Sevilla Teléfs. 95 500 35 00 – 95 500 34 00. Fax: 95 500 37 79

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    Este Documento de Inicio ha de incluir los citados contenidos al objeto de permitir al órgano ambiental dar cumplimiento adecuadamente a las actuaciones de intervención previa establecidas en el artículo 19.1, Ley 9/2006, de 28 de abril, esto es:

    - Identificar y consultar a las Administraciones públicas afectadas y el

    público interesado durante 30 días al objeto de que remitan sus sugerencias.

    - Elaborar un Documento de Referencia con los criterios ambientales estratégicos e indicadores de los objetivos ambientales y principios de sostenibilidad aplicables en cada caso y determinará el contenido, con la amplitud y el nivel de detalle necesarios, de la información que se debe tener en cuenta en el informe de sostenibilidad ambiental.

    3.2 Observaciones

    El Documento de Inicio recibido por el órgano ambiental el 29/01/2013, no

    incluye el alcance y contenidos de las propuestas, sus alternativas, y los efectos ambientales previsibles del Plan, con la consecuente reducción de la efectividad del trámite de información y consultas a las Administraciones públicas afectadas y el público interesado, así como de la información a aportar por el Documento de Referencia.

    Además, se han observado los siguientes aspectos:

    - No se ha incluido la información relativa a equipamientos de uso público - En el apartado 6 “Efectos ambientales previsibles” del “Documento de Inicio” se hace referencia a las fuentes de información básica y se incluye entre las mismas a los Planes Especiales de protección del Medio Físico. En el caso concreto de la provincia de Málaga este plan fue derogado por los distintos planes de ordenación subregionales que fueron aprobados - En la Cartografía de la página 32 aparece en la leyenda Red Natura y los LIC de superficies extensas, pero no aparecen los LIC fluviales, de importancia por su vocación como corredores ecológicos entre las zonas costeras y de interior, especialmente por su número en la Costa del Sol Occidental. Posiblemente se debe a un problema de representación. La descripción literaria no hace referencia a los espacios de la Red Natura 2000, que en breve deberán formar parte también como Zonas de Importancia Comunitaria de los espacios protegidos de la Ley 2/89 por la que se aprueba el Inventario Andaluz de Espacios Naturales Protegidos . - En la página 48, Fuentes de Información, no aparece el Inventario de Vías Pecuarias de REDIAM.

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    - No se deduce, al menos en la franja litoral granadina, que exista una afección negativa al medio receptor producida por los vertidos efectuados al DPMT, por lo que se estima necesario, en contra de lo señalado, en el documento de inicio, corregir este aspecto en la caracterización ambiental del ámbito.

    4. OBJETO DEL DOCUMENTO DE REFERENCIA

    El Documento de Referencia tiene la función de definir la amplitud, alcance, nivel de detalle y grado de especificación que habrá de presentar el correspondiente Informe de Sostenibilidad Ambiental, dentro del marco de mínimos indicado en el anexo II. C de la Ley 7/2007, de 9 de julio.

    Complementariamente, atendiendo a lo contemplado en el artículo 9.1 de la Ley 9/2006, de 28 de abril, el Documento de Referencia incluirá, además, los criterios ambientales estratégicos e indicadores de los objetivos ambientales y principios de sostenibilidad aplicables. El Informe de Sostenibilidad Ambiental deberá contener la información precisa para dar a conocer de forma clara y justificada el grado de sostenibilidad del Plan atendiendo a sus posibles alternativas, a los efectos ambientales significativos que producirá, a las medidas que puedan paliarlos, así como el seguimiento de tales efectos y medidas a lo largo del periodo de vigencia del Plan. Complementariamente, atendiendo a lo contemplado en el artículo 8.2 de la Ley 9/2006, de 28 de abril, el informe de sostenibilidad ambiental facilitará toda aquella información que se considere necesaria para asegurar la calidad del mismo según los apartados que se indican seguidamente.

    5. CONTENIDOS DEL INFORME DE SOSTENIBILIDAD AMBIENTAL

    La Ley 7/2007, en su artículo 39, menciona la necesidad de que el informe de sostenibilidad contenga, al menos, la información recogida en su Anexo II.C, esto es:

    1. Un esbozo del contenido, objetivos principales del plan o programa y relaciones con otros planes y programas conexos.

    2. Los aspectos relevantes de la situación actual del medio ambiente y su probable evolución en caso de no aplicación del plan o programa.

    3. Las características medioambientales de las zonas que puedan verse afectadas de manera significativa.

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    4. Cualquier problema medioambiental existente que sea importante para el plan o programa, incluyendo en particular los problemas relacionados con cualquier zona de especial importancia medioambiental.

    Es importante recordar, al respecto, el artículo nº 45 de la Ley 42/2007, de 13 de diciembre, del Patrimonio Natural y de la Biodiversidad, que establece:

    “4. Cualquier Plan, programa o proyecto que, sin tener relación directa con al

    gestión del lugar o sin ser necesario para la misma, pueda afectar de forma apreciable a los citados lugares, ya sea individualmente o en combinación con otros planes o proyectos, se someterá a una adecuada evaluación de sus repercusiones en el lugar, que se realizará de acuerdo con las normas que sean de aplicación, de acuerdo con lo establecido en legislación básica estatal y en las normas adicionales de protección dictadas por las Comunidades Autónomas, teniendo en cuenta los objetivos de conservación de dicho lugar. A la vista de las conclusiones de la evaluación de las repercusiones en el lugar y supeditado a lo dispuesto en apartado 5 de este artículo, los órganos competentes para aprobar o autorizar los planes, programas o proyectos solo podrán manifestar su conformidad con los mismos tras haberse asegurado de que no causará perjuicio a la integridad del lugar en cuestión y, si procede, tras haberlo sometido a información pública”.

    “5. Si, a pesar de las conclusiones negativas de la evaluación de las repercusiones sobre el lugar y a falta de soluciones alternativas, debiera realizarse un plan, programa o proyecto por razones imperiosas de interés público de primer orden, incluidas razones de índole social o económica, las Administraciones Públicas competentes tomarán cuantas medidas compensatorias sean necesarias para garantizar que la coherencia global de Natura 2000 quede protegida. La concurrencia de razones imperiosas de interés público de primer orden sólo podrá declararse para cada supuesto concreto:

    a ) Mediante una Ley b) Mediante acuerdo del Consejo de Ministros, cuando se trate de planes, programas o proyectos que deban ser aprobados o autorizados por la Administración General del Estado, o del órgano de Gobierno de la Comunidad Autónoma. Dicho acuerdo deberá ser motivado y público”

    “6. /…/ en caso de que el lugar considerado albergue un tipo de hábitat natural y/o una especie prioritaria, señalados como tales en los anexos I y II, únicamente se podrán alegar las siguientes consideraciones:

    a) Las relacionadas con la salud humana y la seguridad pública

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    b) Las relativas a consecuencias positivas de primordial importancia para el medio ambiente

    c) Otras razones imperiosas de interés público de primer orden, previa consulta a la Comisión Europea.

    “7. La realización o ejecución de cualquier plan, programa o proyecto que pueda afectar negativamente a especies incluidas en los anexos II y IV que hayan sido catalogadas como en peligro de extinción, únicamente se podrá llevar a cabo cuando, en ausencia de otras alternativas, concurra alguna de las causas citada en el apartado anterior. La adopción de las correspondientes medidas compensatorias se llevará a cabo conforme a lo previsto en el apartado 5”.

    5. Los objetivos de protección medioambiental fijados en los ámbitos

    internacional, comunitario, estatal y de la Comunidad Autónoma de Andalucía, que guarden relación con el plan o programa y la manera en que tales objetivos y cualquier aspecto medioambiental se han tenido en cuenta durante su elaboración.

    6. Los probables efectos significativos en el medio ambiente, considerando aspectos como la biodiversidad, la población, la salud humana, la fauna, la flora, la tierra, el agua, el aire, los factores climáticos, los bienes materiales, el patrimonio cultural incluyendo el patrimonio arquitectónico y arqueológico, el paisaje y la interrelación entre estos factores. Se deberán analizar de forma específica los efectos secundarios, acumulativos, sinérgicos, a corto, medio y largo plazo, permanentes y temporales, positivos y negativos.

    7. Las medidas previstas para prevenir, reducir y, en la medida de lo posible,

    compensar cualquier efecto negativo importante en el medio ambiente.

    8. Un resumen de los motivos de la selección de las alternativas contempladas y una descripción de la manera en que se realizó la evaluación, incluidas las dificultades (como deficiencias técnicas o falta de conocimientos y experiencia) que pudieran haberse encontrado a la hora de recabar la información requerida.

    9. Una descripción de las medidas previstas para el seguimiento y control de los efectos significativos de la aplicación de los planes y programas.

    10. Un resumen de carácter no técnico de la información facilitada en virtud de los párrafos precedentes.

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    11. Un informe sobre la viabilidad económica de las alternativas y de las medidas dirigidas a prevenir, reducir o paliarlos efectos negativos del plan o programa.

    6. ALCANCE DEL ANÁLISIS AMBIENTAL

    6.1 MARCO ESTRATÉGICO La magnitud de los problemas que se dan en el litoral justifica cualquier intento

    de intervención más racional en este tipo de ámbitos. Las razones son de carácter ecológico, debido a la fragilidad y la función de los ecosistemas, social, por la importancia derivada de su naturaleza pública y económico, dada su trascendencia como bien escaso y marcadamente polifuncional. El suelo es un recurso natural no renovable esencial para asegurar la conservación de los restantes recursos naturales dependientes de él, siendo necesario tener muy presente la capacidad de carga que puede sostener un territorio. Esto permitirá ordenar las distintas actividades que pueden tener cabida en coherencia con los valores naturales preexistentes. Toda ordenación y ocupación de suelo ha de ser minuciosamente sopesada dadas las repercusiones que conlleva sobre el medio ambiente a través de procesos difusos de contaminación. Entendiendo que la salud de los ecosistemas que conforman un territorio es garantía de un desarrollo ordenado y sostenible, es por lo que el Informe de Sostenibilidad Ambiental deberá identificar y evaluar las repercusiones ambientales de las estrategias, medidas y propuestas con incidencia territorial que avanza el documento de evaluación inicial del Plan. El objetivo es conservar y consolidar la funcionalidad de los ecosistemas dentro de unos niveles aceptables de interacción con las actividades antrópicas que puede soportar el territorio. Así, la efectiva integración ambiental del Plan sólo puede lograrse a través del camino marcado por unos sólidos principios y criterios ambientales.

    Dentro de este marco estratégico, el manifiesto carácter integrador, en primera instancia, del Plan Andaluz de Medio Ambiente Horizonte 2017 y de la Estrategia de Gestión Integrada de las Zonas Costeras a través de sus objetivos generales y temáticos, y en segundo término del documento de Evaluación de los Ecosistemas del Milenio en Andalucía a través de la identificación del estado los servicios de los ecosistemas y de los impulsores de cambio, son considerados como referencias obligadas a tener presentes durante el proceso de elaboración del Plan.

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    � Plan Andaluz de Medio Ambiente Horizonte 2017 Entre los objetivos generales y de las diversas áreas de actuación del Plan Andaluz de Medio Ambiente Horizonte 2017 caben destacar los siguientes: Objetivo general

    Avanzar en una ordenación del territorio que garantice la convergencia en el bienestar económico y social en el territorio andaluz mediante un desarrollo sostenible que garantice la conservación de los recursos naturales y del paisaje.

    Área de actuación: Gestión integral del medio natural

    - Potenciar la interconexión de espacios naturales y frenar la fragmentación de hábitats.

    - Impulsar la conservación y restauración de los ecosistemas andaluces.

    - Afianzar la Red de Espacios Naturales Protegidos de Andalucía como un sistema integrado y unitario desde el punto de vista de su gestión en materia de conservación y desarrollo socioeconómico, que contribuya a aumentar el aprovechamiento de su potencial de usos, así como favorecer su integración en la gestión integral de la región.

    - Impulsar un proyecto social compartido que promueva y ordene las actividades de ocio y culturales desarrolladas en el medio natural, con una gestión participativa capaz de involucrar y dinamizar a los grupos sociales locales.

    - Articular el medio natural andaluz conectando los diferentes elementos y espacios que lo integran y diversificar el paisaje rural.

    - Defender el patrimonio público forestal. Área de actuación: Gestión integral de los recursos hídricos

    - Defender el Dominio Público Hidráulico y el Dominio Público Marítimo

    Terrestre.

    - Garantizar un buen estado ecológico y químico del agua y de los valores ambientales asociados al medio hídrico.

    Área de actuación: Sostenibilidad urbana

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    - Fomentar un desarrollo urbano equilibrado y sostenible basado en un

    modelo de ciudad compacta.

    - Mejorar y ampliar la dotación de zonas verdes y espacios libres en el medio urbano y su área de influencia.

    � Evaluación de los Ecosistemas del Milenio en Andalu cía

    En los últimos años la comunidad internacional ha reconocido el papel que

    juegan los ecosistemas en el soporte de sus economías y en el bienestar de las poblaciones. Por tanto, “garantizar la sostenibilidad ambiental” se convirtió en el año 2000 en uno de los grandes Objetivos de Desarrollo del Milenio de Naciones Unidas.

    Las consecuencias de la elevada demanda se han reflejado en una importante pérdida, en gran medida irreversible, de biodiversidad. La degradación de los servicios de los ecosistemas podría empeorar durante la primera mitad de este siglo, convirtiéndose en una obstáculo para alcanzar los Objetivos del Milenio y la sostenibilidad socioecológica del planeta (MA, 2005). Tendencias en los ecosistemas e impulsores directos de cambio en los ecosistemas de Andalucía

    Es necesario conocer qué factores y procesos biofísicos y sociopolíticos generan alteraciones en los ecosistemas para evitar sobrepasar, de forma irreversible, los umbrales de cambio que conducen a cuadros socioecológicos no deseados. Es preciso entender los impulsores directos (efectos) y los indirectos (las causas) para diseñar estrategias de gestión u opciones de respuesta que nos aparten de estos umbrales de cambio. En particular, la incidencia e importancia relativa de los principales impulsores directos de cambio en los ecosistemas litorales de Andalucía es la siguiente1 (Consejería Agricultura, Pesca y Medio Ambiente, 2012):

    En los ecosistemas litorales el cambio de usos del suelo constituye el impulsor directo de cambio más significativo. De hecho, la importancia en la degradación y transformación que se ha producido en las últimas décadas en estos ecosistemas y en la biodiversidad que albergan está directamente relacionada con la vertiginosa ocupación del suelo en la franja costera.

    Por otro lado, Andalucía, por su situación geográfica y sus características socioeconómicas, es una región muy vulnerable al cambio climático. Las principales incidencias del cambio climático en los ecosistemas costeros se relacionan con

    1 Consejería Agricultura, Pesca y Medio Ambiente, 2012. Evaluación de ecosistemas del Milenio en Andalucía

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    potenciales cambios en la frecuencia y/o intensidad de las tormentas así como el posible ascenso del nivel medio del mar.

    Un tercer factor de presión sobre los ecosistemas costeros y marinos

    andaluces lo constituyen las especies exóticas invasoras, cuya presencia en este ámbito está relativamente extendida.

    Asimismo, la sobreexplotación de servicios debida al aumento de la población y la progresiva concentración de actividades económicas en las costas han supuesto la demanda cada vez mayor de los servicios de abastecimiento generados por los ecosistemas litorales. En la actualidad se están alcanzando situaciones extremas, donde la explotación abusiva e incontrolada ha puesto en peligro la renovación de los ecosistemas.

    Además, el elevado dinamismo que caracteriza la mayoría de los ecosistemas litorales hace que las escalas temporales a las que se manifiestan los cambios sean más cortas que en otros ecosistemas de mayor madurez y estabilidad. El efecto sinérgico de los distintos impulsores de cambio, fundamentalmente los relacionados con los cambios de uso, la contaminación y los cambios en los ciclos biogeoquímicos se manifiesten con una mayor intensidad, como ya ocurre en gran parte de la fachada mediterránea, en la que la litoralización excesiva, la alta incidencia de contaminación y las alteraciones en el ciclo natural en estos ecosistemas derivado de las actividades humanas, resulta en graves episodios de eutrofización que condicionan el funcionamiento del ecosistema costero y el flujo de los numerosos ecoservicios que actualmente representan el principal sustento de las poblaciones locales. Estado y tendencia de los servicios de los ecosistemas

    El análisis de los ecoservicios permite evaluar en términos generales tanto los cambios en los ecosistemas como la repercusión que pueden tener sobre el bienestar humano.

    Los servicios generados por los ecosistemas litorales en Andalucía (cuencas y planicies, sistemas eólicos, playas, estuarios, marismas, acantilados, lagunas litorales y bahías) son, según se relaciona a continuación, de abastecimiento, de regulación y culturales: - Servicios de abastecimiento

    Los servicios ligados a la alimentación humana que derivan del funcionamiento

    de los ecosistemas litorales en Andalucía ofrecen panoramas muy diferentes para la extracción (pesca litoral) y la recolección (marisqueo) para la acuicultura o la agricultura litoral.

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    La pesca extractiva litoral, en su forma artesanal es de gran trascendencia para la región, pero actualmente se asiste a una crisis del sector. El declive de este sector se produce por la sobrepesca, la utilización de técnicas inadecuadas, la contaminación de aguas litorales y la pérdida de hábitats críticos como marismas o estuarios. Por el contrario, el servicio de abastecimiento tecnificado de alimentos registra un aumento significativo. - Servicios de regulación

    La mayor parte de los servicios de regulación proporcionados por los

    ecosistemas litorales son de enorme trascendencia para Andalucía. La energía procedente del medio marino genera situaciones caracterizadas por episodios de gran intensidad que, bajo la denominación de temporales, repercuten de forma negativa en los sistemas humanos vinculados a nuestras costas, especialmente cuando se han deteriorado los ecosistemas litorales. Las praderas de fanerógamas, las playas, las dunas costeras o las marismas son capaces absorber parte del exceso de energía que provocan los efectos devastadores de los temporales y ayudan a amortiguar las perturbaciones que de otra manera se producirían en el frente costero.

    La intensa artificialización del litoral ha desencadenado importantes cambios en un porcentaje muy elevado de los ecosistemas litorales que, o bien han quedado sepultados bajo urbanizaciones o infraestructuras, o bien han sido degradados en su funcionamiento normal, de tal manera que la capacidad de generar el ecoservicio de regulación se ha perdido en la mayoría de la franja costera de Andalucía.

    Las infraestructuras de defensa, además del deterioro importante que producen en el valor intrínseco de estos ecosistemas y el sellado del litoral repercuten de forma clara en la economía local, por su efecto negativo sobre el paisaje y otros elementos fundamentales para el desarrollo del turismo de calidad.

    En Andalucía la situación actual del flujo de servicios de regulación de sus ecosistemas litorales se encuentra en procesos generalizados de regresión costera. Hay una gran diversidad de impulsores de cambio, entre los que adquieren especial relevancia por su incidencia en los procesos litorales el sellado de los mantos eólicos y de dunas bajo edificaciones e infraestructuras; la alteración de la dinámica sedimentaria por la construcción de un excesivo número de espigones, diques, puertos o la extracción de arenas costeras.

    También incide de forma importante en la pérdida del servicio de regulación sedimentaria de los ecosistemas litorales el aprovechamiento de determinados servicios de abastecimiento en los ecosistemas de ríos y riberas continentales, tales como la explotación de áridos.

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    La pérdida de superficie de humedal en los estuarios más importantes de Andalucía, explica, que el servicio Control biológico presente una tendencia negativa en las últimas seis décadas. La construcción de puertos comerciales implica, por ejemplo, que entre 1960 y 2010, se hayan dedicado más de 25 millones de metros cuadrados, la mayoría de superficie intermareal, a zona de servicio portuaria terrestre.

    Además, la situación de sobrepesca de algunas especies y los episodios de contaminación marina incrementan la tendencia negativa que presenta el servicio de regulación biológico de los ecosistemas litorales. En ese sentido, destaca, además, la escasez en sus hábitats críticos de poblaciones de especies de gran relevancia económica. - Servicios culturales

    Los servicios culturales que derivan del funcionamiento de los ecosistemas

    litorales y marinos se favorecen por disfrutarse en espacio público de libre acceso, facilitan el acceso al conocimiento científico y técnico de procesos que derivan en un potencial aprovechamiento económico (fármacos, producción de energía, etc.) y en una buena gestión de los diferentes servicios de sus ecosistemas.

    Andalucía ha dado pasos importantes en los servicios culturales ligados al conocimiento científico. No puede olvidarse que son fundamentales a la hora de plantearse un nuevo modelo de desarrollo más ligado al conocimiento.

    Por el contrario, los servicios culturales relacionados con el conocimiento ecológico local o la identidad cultural y el sentido de pertenencia tienden a empeorar debido al abandono de prácticas tradicionales.

    En relación a los servicios culturales relacionados con el disfrute del paisaje litoral y marino la regresión ha sido más que preocupante. La destrucción y homogeneización del paisaje que se ha producido por el proceso urbanizador de la costa resta competitividad como destino turístico atractivo; pero sobre todo calidad ambiental en el entorno en el que se tiene que desarrollar la vida cotidiana.

    Los servicios de los ecosistemas litorales que son aprovechados por los mercados (actividades turísticas y recreativas) constituyen uno de los pilares de la estructura productiva de Andalucía. Los indicadores muestran un aumento casi constante en las últimas décadas, respecto del número de turistas extranjeros que visitan nuestra región.

    En términos generales, los servicios de los ecosistemas litorales de Andalucía que dependen de su buen estado de conservación salen bastante peor parados que aquellos que fuerzan el ecosistema para la obtención de determinados servicios (alimentación tecnificada a través de la acuicultura y agricultura intensiva, actividades

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    turísticas masivas). Ello puede implicar que los segundos apoyan su éxito en el deterioro de los primeros.

    Por otro lado, la situación en un futuro próximo se plantea delicada teniendo en cuenta que se ha producido la pérdida de varios servicios de regulación derivados de los ecosistemas litorales andaluces de forma simultánea. Ello tiene implicaciones sinérgicas muy negativas y de difícil reversión.

    � Estrategia de Gestión Integrada de las Zonas Coster as

    Las presiones registradas en el litoral andaluz, por parte de las actividades

    humanas, han dado el mayor salto cualitativo de la historia en las últimas décadas y han deteriorado recursos, hábitats, paisajes y biodiversidad hasta extremos desconocidos. Ello hace que el litoral sea el ámbito geográfico donde se producen, en la actualidad, los mayores conflictos socioambientales. La estrategia de gestión integrada de las zonas costeras pretende hacer frente a los problemas ambientales del litoral cuyas repercusiones sociales y económicas son de enorme trascendencia.

    Los objetivos operativos de esta estrategia se indican a continuación:

    - Frenar los procesos de urbanización generalizada y limitar determinadas actividades económicas intensivas en el litoral andaluz.

    - Suscitar el replanteamiento de determinadas obras públicas, incluidas las infraestructuras y procesos de urbanización, en relación a su emplazamiento y diseño.

    - Mejorar la calidad de las aguas litorales de Andalucía.

    - Racionalizar la utilización de las aguas continentales y disminuir el ritmo de crecimiento de la demanda.

    - Controlar la explotación de los recursos vivos marinos.

    - Conservar hábitats y recuperar la biodiversidad terrestre litoral y del medio marino.

    - Asegurar el desarrollo económico futuro del litoral andaluz a través de la protección y conservación de los procesos y recursos naturales más importantes.

    - Administrar de forma sostenible el patrimonio público del litoral andaluz, tanto natural como cultural.

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    - Promover una distribución equitativa de costes y beneficios entre las actividades económicas desarrolladas en el litoral andaluz y los usuarios de los recursos.

    Además, el ISA deberá analizar la coherencia del Plan con los planteamientos

    estratégicos y de planificación de la Comunidad Autónoma de Andalucía en materia de medio ambiente, ordenación territorial y sectores implicados, establecidos a través de los siguientes instrumentos estratégicos: - Plan de Ordenación del Territorio de Andalucía.

    - Estrategia Andaluza ante el Cambio Climático.

    - Plan Andaluz de Acción por el Clima 2007-2012.

    - Plan Andaluz de Sostenibilidad Energética 2007-2013.

    - Programa de Desarrollo Rural de Andalucía 2007-2013.

    - Plan Director de Infraestructuras para la Sostenibilidad del Transporte 2007-2013.

    - Estrategia Andaluza de Sostenibilidad Urbana.

    - Plan Estratégico de la Cultura en Andalucía.

    - Plan General de Bienes Culturales de Andalucía.

    - Planes de Ordenación de Recursos Naturales de Espacios Naturales Protegidos.

    - Planes Rectores de Uso y Gestión de Espacios Naturales Protegidos.

    - Planes de Desarrollo sostenible de Espacios Naturales Protegidos.

    - Planes de Recuperación de Especies Amenazadas.

    - Plan Andaluz de Humedales.

    - Plan Director de Riberas de Andalucía.

    - Plan Forestal Andaluz 2008-2015.

    - Estrategia Andaluza de Gestión Integrada de la Geodiversidad.

    - Plan Andaluz de Control de la Desertificación.

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    - Plan de Lucha Integrada contra Plagas Forestales.

    - Plan para el Control de las Especies Exóticas Invasoras.

    - Plan de Vigilancia de las Aguas Costeras y de Transición

    - Plan Especial de Actuación en Situaciones de Alerta y Eventual Sequía de la

    Cuenca Atlántica Andaluza.

    - Plan Director Territorial de Gestión de Residuos Urbanos de Andalucía.

    - Plan de Prevención y Gestión de Residuos Peligrosos de Andalucía 2011-2020.

    - Plan de Ordenación y Recuperación de las Vías Pecuarias de Andalucía.

    - Plan Andaluz de Desarrollo Industrial 2008-2013 (PADI).

    - Programa de Suelos Productivos de Andalucía (PROSPA).

    - Plan de Ordenación de Recursos Minerales de Andalucía (PORMIAN).

    - Plan Director de Riberas de la Junta de Andalucía

    - Plan de Prevención de Avenidas e Inundaciones en Cauces Urbanos.

    - Estrategia Andaluza de Gestión Integrada de la Biodiversidad.

    - Plan de Prevención y Gestión de Residuos no Peligrosos de Andalucía 2010-2019

    - Plan de Emergencia por Incendios Forestales de Andalucía.

    6.2 CRITERIOS AMBIENTALES 6.2.1. Cambio climático - Contemplar los resultados y la cartografía obtenida en el estudio “Análisis

    preliminar de la vulnerabilidad de la costa de Andalucía a la potencial subida del nivel del mar asociada al cambio climático” (http://www.cma.junta-andalucia.es/medioambiente/portal_web/web/temas_ambientales/clima/actuaciones_cambio_climatico/adaptacion/vulnerabilidad_impactos_medidas/vulnerabilidad_costas.pdf). Se considera imprescindible incluir el mapa de Índice de Vulnerabilidad Costera (CVI).

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    - Hay que contemplar el Programa Andaluz de Adaptación al Cambio aprobado por

    Acuerdo de 3 de agosto de 2010 del Consejo de Gobierno. El subprograma 1(medidas de acción inmediata) y subprograma 2 (análisis sectorial de evaluación de los efectos del cambio climático) del Programa Andaluz de Adaptación al Cambio Climático establecen diferentes áreas, líneas prioritarias y sectores críticos que están muy vinculadas al presente Plan, tales como la ordenación del territorio, el turismo, los recursos hídricos, la biodiversidad, etc. A este respecto procede que el ISA profundice en los efectos que una subida del nivel del mar y la disminución de los recursos hídricos puede tener en un sector tan estratégico para Andalucía como la industria turística, concretamente para el turismo de sol y playa. Está disponible el estudio básico del sector en http://www.cma.junta-andalucia.es/medioambiente/portal_web/web/temas_ambientales/clima/actuaciones cambio_climatico/adaptacion/vulnerabilidad_impactos_medidas/informes_basicos/turismo.pdf, así como del Informe Sectorial Inicial (http://www.cma.junta-andalucia.es/medioambiente/portal_web/web/temas_ambientales/clima/actuaciones_cambio_climatico/adaptacion/vulnerabilidad_impactos_medidas/isis/isi_turismo.pdf) en cumplimiento del Programa Andaluz de Adaptación al Cambio Climático. En el siguiente enlace se puede encontrar la información disponible del resto de sectores considerados como críticos y prioritarios (http://www.cma.junta-andalucia.es/medioambiente/site/portalweb/menuitem.6ffc7f4a4459b86a1daa5c105510e1ca/?vgnextoid=1c6e693aa8465310VgnVCM1000001325e50aRCRD&vgnextchannel=dd5c693aa8465310VgnVCM1000001325e50aRCRD 6.2.2. Espacios Naturales Protegidos y Red Natura 2000 - Debe tratarse adecuadamente la Red Natura 2000, la representación cartográfica

    de ZEPAs, LICs y ZECs. Además, se considera importante incluir una relación de estos espacios naturales no estrictamente costeros dada la íntima relación y dependencia de la dinámica del litoral.

    - Se sugiere complementar los espacios naturales protegidos con los demás

    espacios que gozan de algún tipo de protección de los recursos como es la figura de Reserva de Pesca de la desembocadura del río Guadalquivir, declarada como tal por la Consejería de Agricultura y Pesca de la Junta de Andalucía en el año 2004.

    - Para la protección de los espacios naturales litorales es necesario considerar todos

    los espacios protegidos de la Red Natura 2000, no sólo los regulados en base a la Ley 2/89. Por tanto, es fundamental por tanto considerar todos los aspectos

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    ambientales de las zonas afectadas por la planificación y, en particular, los elementos naturales, que reconocidos, son necesarios a contemplar en la valoración ambiental correspondiente, siendo base en todo ello, la caracterización de los hábitats y ecosistemas presentes y que en gran medida, van a justificar las limitaciones posibles en aras a su preservación y potenciación, ya sea por la presencia de elementos naturales de especial singularidad, o por su valor intrínseco o/y reconocimiento previo en alguna figura de protección (o colindante a éstas con su papel amortiguador-expansivo).

    - -Por otro lado, será necesario recoger y considerar las limitaciones territoriales que

    en base a la legislación ambiental existente, afectan al territorio por su protección, así como cuanto al respecto se contempla en los documentos de gestión de los espacios protegidos que en el caso de los LIC, están en su mayor parte en redacción.

    - Es necesario valorar el impacto global y no el puntual de las sucesivas

    modificaciones, revisiones y adaptaciones del planeamiento urbanístico general sobre los Espacios Naturales Protegidos. En este sentido, y dada la imposibilidad de valorar adecuadamente dichos impactos a través de los Estudios de Impacto Ambiental puntuales recogidos en los distintos instrumentos de planeamiento, sería necesario crear una franja de amortiguación de protección territorial en torno a los terrenos declarados como Espacios Naturales Protegidos.

    6.2.3. Biodiversidad y gestión del medio natural - Uno de los objetivos prioritarios del Plan es tratar de dar continuidad a los

    ecosistemas en el ámbito litoral, y esto debe contemplarse desde tres ejes:

    • Transversal a la costa, es decir, del interior al litoral. • Paralelo a la costa, generando un corredor funcional para determinadas

    especies. • Vertical, teniendo en cuenta la continuidad de la interfase tierra – plataforma

    continental, y por otra parte la interferencia puntual y lineal de determinadas infraestructuras que afectan al paso de las aves.

    - Situaciones de transición de bosques de interés que llegan a la zona de arenales costeros que carecen de protección ambiental, como es el caso de Guadalquitón (San Roque). Una de las capas de información que aporta una idea de los valores de estos bosques es la de Bosques Islas de la Provincia de Cádiz, que aunque no tiene carácter de protección legal, sí permite conocer las masas forestales más interesantes.

    - Una de las especies de fauna más emblemáticas del litoral es el camaleón, cuyas

    poblaciones se han visto mermadas por la compartimentación de su hábitat, el cual

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    cuenta con un Plan de Conservación. La conectividad entre los espacios de alimentación y reproducción de esta especie, el diseño de la jardinería urbana y deportiva (campos de golf), la solución a las barreras artificiales, etc. son aspectos a considerar para su recuperación.

    - En relación con el denominado eje vertical, el desarrollo de determinadas

    infraestructuras y usos del suelo pueden afectar a la plataforma continental en lo que respecta a su fauna y flora amenazada, especialmente a las praderas de fanerógamas marinas y a los arrecifes del frente litoral. Los vertidos al litoral son la causa principal de desaparición de estas praderas.

    - Deben tenerse en cuenta los enebrales costeros que están recogidos como hábitat

    prioritario. - Se estima que la franja a incluir dentro del Plan debería ampliarse a 1 milla marina,

    con lo que se garantizaría la inclusión de la totalidad de la superficie de los espacios marinos del litoral almeriense, garantizando la conservación de las praderas de fanerógamas marinas.

    - Es necesario que a través del Plan se establezca una protección de los corredores

    fluviales, con especial atención aquellos de carácter semiárido, optimizando su lectura como corredores ecológicos.

    - Se propone que se establezcan criterios relativos a “plantaciones de arbolado y

    jardinería en espacios públicos y privados”, entre otros:

    o Fomento del uso de especies autóctonas con bajos requerimientos hídricos y impulso de la xerojardinería autóctona.

    o Evitar la corta o arranque de formaciones arbóreas y arbustivas naturales o seminaturales (olivos, algarrobos,etc.).

    o Fomento de los métodos de la lucha integrada y/o ecológica frente al uso de fitosanitarios convencionales en el mantenimiento de zonas ajardinadas.

    o Evitar el uso de especies exóticas invasoras promoviendo el uso como ornamentales de especies propias de los agrosistemas mediterráneas (olivo, granado, azufaifo, algarrobo, almez, moral, etc.) y del monte mediterráneo andaluz.

    - Se debe asegurar que los hábitats de importancia comunitaria y los humedales

    del Inventario de Humedales de Andalucía queden recogidos en la ordenación del litoral.

    - Se deberá posibilitar, en su caso mediante una cartografía con un nivel de detalle

    suficiente, la localización de aquellas zonas concretas del litoral en que estén presentes especies de flora y fauna amenazadas o incluidas en el Listado de

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    Especies Silvestres en Régimen de Protección Especial, hábitats de interés comunitario y georrecursos.

    - Se deberá posibilitar, en su caso mediante una cartografía con un nivel de detalle

    suficiente, la localización de aquellas zonas concretas del litoral en que estén presentes otras especies de flora y fauna que, pese a no estar incluidas en el Listado o en el Catálogo, presenten un estado de conservación especialmente desfavorable. En aquellos casos en que pueda resultar un impacto negativo compatible sobre dichos elementos, se deberán establecer las medidas preventivas y, en su caso, compensatorias, que, con carácter general, deberán tenerse en cuenta a la hora de ejecutar las determinaciones del Plan.

    - La ejecución de las determinaciones del Plan no podrán provocar impactos que

    supongan un deterioro irreversible del estado de conservación de dichos elementos, estableciendo la obligatoriedad de adoptar las medidas adecuadas, en caso de que previamente o durante dicha ejecución se detectara la posibilidad de que se produjeran este tipo de impactos; o de adoptar en estos casos medidas compensatorias adecuadas.

    - Como elemento vertebrador de la conectividad entre el interior y la costa, hay que resaltar el papel del río Guadalfeo, que constituye un corredor que bordea el macizo de Sierra Nevada por su cara Sur, la Contraviesa en su vertiente norte y atraviesa la zona de “Los Vados” para finalmente desembocar en el Mediterráneo. Además, es preciso destacar la importancia de su delta, que como antiguo humedal tenía un papel relevante en la conectividad entre las poblaciones de aves acuáticas de los humedales del litoral mediterráneo, al encontrarse a medio camino entre los humedales de la desemebocadura del Río Guadalhorce (Málaga) y los humedales litorales de Almería (albufera de Adra). Por ello se propone que en el documento del PPCLA este enclave tenga un tratamiento diferenciado que contenga medidas protectoras concretas que garanticen su conservación y permitan su restauración ambiental.

    6.2.4. Calidad Ambiental - Deberán contemplarse los planes de mejora de la calidad del aire, algunos de los

    cuales afectan al litoral, y la Estrategia Andaluza por la Calidad del Aire si bien los primeros se encuentran en trámite de aprobación, y la Estrategia pendiente de iniciar su tramitación.

    - Considerando el litoral como patrimonio natural entendemos que asociarle unos

    objetivos idóneos de calidad acústica y lumínica aseguran un incremento de su valor. Se entiende necesario incluir la Estrategia Andaluza de Sostenibilidad Urbana como documento de referencia ya que contempla temas de tanta trascendencia como la biodiversidad en entorno urbano o metabolismo urbano.

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    - Deberá contemplarse la problemática de la contaminación lumínica y acústica, máxime dada la sobreiluminación que muestra nuestra región en general y nuestro litoral en particular. Se somete a consideración la inclusión de la figura de protección recogida en el Decreto 357/2010 referida a las áreas oscuras, E1, de máxima protección lumínica, que comprende el suelo no urbanizado dentro de los espacios naturales protegidos.

    - El Plan debería recoger las siguientes determinaciones establecidas en el Decreto

    73/2012, de 20 de marzo, por el que se aprueba el Reglamento de residuos de Andalucía:

    • En el marco de sus competencias en materia de residuos, los

    Ayuntamientos establecerán mediante ordenanza las condiciones a las que deberá someterse la producción, la posesión, el transporte y, en su caso, el destino de los residuos de construcción y demolición. Para el establecimiento de dichas condiciones se deberá tener en cuenta que el destino de los residuos será preferentemente y por este orden, su reutilización, reciclado y otras formas de valorización y sólo, como última opción, su eliminación en vertedero.

    • Según lo establecido en la disposición transitoria décima, las

    administraciones locales disponen de dos años desde la entrada en vigor de la Ley 22/2011, de Residuos, para aprobar o adecuar las ordenanzas en materia de residuos a los contenidos del Reglamento.

    • Así mismo, disponen hasta el 26 de mayo de 2013 para regular mediante

    ordenanza la constitución de la fianza que condiciona el otorgamiento de la licencia municipal de obras, que responda a la correcta gestión de los residuos de construcción y demolición y que deberá ser reintegrada al productor cuando acredite el destino de los mismos.

    - El Plan debería recoger las determinaciones respecto a la protección contra la

    contaminación acústica establecidas en el Decreto 6/2012, de 17 de enero, por el que se aprueba el Reglamento de protección contra la contaminación acústica en Andalucía:

    • Según dispone en su disposición transitoria tercera, desde el 24 de octubre

    de 2012, todos los municipios deben haber realizado la zonificación acústica de su término municipal.

    • Las sucesivas modificaciones, revisiones y adaptaciones del planeamiento

    urbanístico general que contengan modificaciones de los usos del suelo conllevarán la necesaria revisión de la zonificación acústica en el correspondiente ámbito territorial. Igualmente será necesario realizar la

  • Avda. Manuel Siurot, 50. 41013 Sevilla Teléfs. 95 500 35 00 – 95 500 34 00. Fax: 95 500 37 79

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    oportuna delimitación de las áreas de sensibilidad acústica cuando con motivo de la tramitación de planes urbanísticos de desarrollo, se establezcan los usos pormenorizados del suelo.

    • Los instrumentos de planeamiento urbanístico sometidos a evaluación ambiental deben incluir entre la documentación compresiva del estudio de impacto ambiental un estudio acústico para la consecución de los objetivos de calidad acústica previstos en este Reglamento, con el contenido mínimo establecido en su Instrucción Técnica 3.

    - El Plan debería recoger las determinaciones previstas en el Decreto 357/2010, de

    3 de agosto, por el que se aprueba el Reglamento para la Protección de la Calidad del Cielo Nocturno frente a la contaminación lumínica y el establecimiento de medidas de ahorro y eficiencia energética, respecto a restricciones de uso, características de lámparas y luminarias, régimen y horario de uso del alumbrado, etc.

    - Deberán reflejarse en el Plan las Zonas E1 declaradas mediante Resolución de 25

    de enero de 2012, de la Dirección General de Cambio Climático y Medio Ambiente Urbano. Dicha Resolución declara Zona E1 el territorio que se encuentre dentro de la Red de Espacios Naturales Protegidos de Andalucía y esté ubicado en suelo clasificado como no urbanizable por el instrumento de planeamiento general vigente en cada municipio. Y determina las zonas de influencia Z1 y Z2 de los puntos de referencia declarados en la disposición adicional primera del Decreto 357/2010, de 3 de agosto, cuyo ámbito afecta al municipio de Almería.

    - Se deberá incluir el estado de conocimiento de la actual generación de residuos de

    todo tipo en el ámbito del Plan atendiendo a su naturaleza (residuos peligrosos y no peligrosos); según el ámbito de las competencias de gestión (municipales y no municipales); según su origen (domésticos, industriales, comerciales, agrícolas).

    - Previsión de posible variación (especialmente si es al alza) en la generación de

    residuos en el ámbito del Plan. - Estado de conocimiento sobre la suficiencia o no de las infraestructuras existentes

    para la correcta gestión de los residuos que se generan y que se generarán en el futuro, en el ámbito del Plan, incluyendo la existencia y prestación de servicios de las empresas de gestión de residuos, prestaciones municipales (puntos limpios), grado de implantación de los sistemas integrados de gestión (plásticos agrícolas, envases, neumáticos).

    - Deberá tenerse en cuenta la existencia en el ámbito del Plan de suelos

    contaminados, con o sin declaración expresa, y muy especialmente la posible

  • Avda. Manuel Siurot, 50. 41013 Sevilla Teléfs. 95 500 35 00 – 95 500 34 00. Fax: 95 500 37 79

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    existencia de suelos que pudieran estar contaminados sin que existan estudios específicos sobre los mismos.

    - Deberá tenerse en cuenta la existencia en el ámbito del Plan de actividades

    potencialmente contaminantes del suelo, tal y como se definen estas en el Real Decreto 9/2005.

    - Se prestará especial atención a la competencia que la Ley 5/2010, de 11 de junio,

    de Autonomía Local de Andalucía, en cuanto que atribuye a las Entidades Locales las competencias sobre:

    • La declaración y delimitación de suelo contaminado, en los casos en

    que dicho suelo esté íntegramente comprendido dentro de su término municipal.

    • La aprobación de los planes de descontaminación y la declaración de suelo descontaminado, en los casos en que dicho suelo esté íntegramente comprendido dentro de su término municipal.

    - La localización de suelos sobre los que se hayan desarrollado actividades

    potencialmente contaminantes de los mismos, y su posible declaración o no como contaminados por las Administraciones Locales competentes, es importante ya que puede vincular fuertemente el desarrollo urbanístico de algunas zonas. Para ello, deberán tenerse en cuenta diferentes fluentes de información existentes:

    • Inventario de Suelos Potencialmente Contaminados de Andalucía. • Sistema SUCO de gestión de suelos contaminados en Andalucía. • Declaraciones expresas de suelos contaminados. • Estado de estudio de suelos en proceso de investigación en el ámbito

    del Plan.

    - Se considera que el ISA debería abordar el grado de cumplimiento en materia de contaminación acústica y lumínica (Decreto 6/2012, de 17 de enero, por el que se aprueba el Reglamento de Protección contra la Contaminación Acústica en Andalucía, y se modifica el Decreto 357/2010, de 3 de agosto, por el que se aprueba el Reglamento para la Protección de la Calidad del Cielo Nocturno frente a la contaminación lumínica y el establecimiento de medidas de ahorro y eficiencia energética), sobre todo por aplicación de las disposiciones transitorias en esta materia. Igualmente habría que identificar las zonas en las que se desarrollan actividades industriales (Puerto de Huelva, Polo Químico), y estudiar los posibles desarrollos urbanísticos de su entorno, ya que hay casos en que tienden a aproximarse en exceso sectores industriales y residenciales.

  • Avda. Manuel Siurot, 50. 41013 Sevilla Teléfs. 95 500 35 00 – 95 500 34 00. Fax: 95 500 37 79

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    6.2.5. Prevención y control ambiental Según lo establecido en el Decreto 356/2010, de 3 de agosto, por el que se regula la autorización ambiental unificada, se establece el régimen de organización y funcionamiento del registro de autorizaciones de actuaciones sometidas a los instrumentos de prevención y control ambiental, de las actividades potencialmente contaminadoras de la atmósfera y de las instalaciones que emiten compuestos orgánicos volátiles, y se modifica el contenido del Anexo I de la Ley 7/2007, de 9 de julio, de Gestión Integrada de la Calidad Ambiental, las actuaciones que se deriven del Plan y que se encuentren recogidas en el Anexo I del citado Decreto, deberán someterse al correspondiente instrumento de prevención, de los establecidos en el artículo 16 de la Ley 7/2007, de 9 de julio. Asimismo, si se plantease la modificación de alguna actuación de las establecidas en dicho Anexo I, deberán someterse de igual manera al instrumento de prevención correspondiente.

    6.2.6. Aguas continentales - El Plan de Protección del Corredor Litoral de Andalucía afecta a las

    Demarcaciones Hidrográficas de las Cuencas Mediterráneas Andaluzas, del Guadalete y Barbate, del Tinto, Odiel y Piedras, del Guadiana y del Guadalquivir. Las primeras Demarcaciones Hidrográficas son gestionadas por la Administración Hidráulica Andaluza y las dos últimas por las Confederaciones Hidrográficas del Guadiana y del Guadalquivir, ambas dependientes de la Administración General del Estado.

    - En Andalucía los informes en materia de aguas vienen regulados por la Ley

    9/2010, de 30 de julio, de Aguas de Andalucía, que en su artículo 42 establece que la Administración competente para la tramitación de los instrumentos de ordenación del territorio solicitará a la Administración Hidráulica de la Junta de Andalucía informe sobre cualquier aspecto que sea de su competencia y, en todo caso, sobre las infraestructuras de aducción y depuración. El informe se solicitará con anterioridad a la aprobación de los planes de ordenación territorial. El informe tendrá carácter vinculante y deberá ser emitido en el plazo máximo de tres meses, entendiéndose favorable si no se emite en dicho plazo.

    Este informe no exime del preceptivo informe establecido en el artículo 42 de la Ley de Aguas de Andalucía y que deberá ser emitido con carácter previo a la aprobación del Plan de Protección del Corredor Litoral de Andalucía. En materia ambiental la Administración Hidráulica realiza las siguientes observaciones al documento inicial del Plan de Protección del Corredor Litoral de Andalucía:

    a. El dominio público hidráulico y sus zonas de servidumbre comprenden áreas que carecen de utilización activa y que precisan preservar sus características naturales, debiéndose garantizar la continuidad ecológica de dichos espacios.

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    b. En el Plan no se podrá prever acciones sobre el medio físico o biológico afecto

    al dominio público hidráulico que constituyan o puedan constituir una degradación del mismo.

    c. Corresponde a las Entidades Locales el mantenimiento y preservación de los cauces que discurren por suelo urbano.

    d. Cualquier tipo de construcción que se realice en la zona de policía necesitará autorización previa de la administración hidráulica competente en materia de aguas.

    e. Las infraestructuras de paso se diseñarán de forma que no afecten al dominio público hidráulico, preserven la continuidad ecológica de las zonas de servidumbre y evacuen, al menos, la avenida de 500 años de periodo de retorno.

    f. En los cauces se prohibirán, con carácter general, los entubados, embovedados, marcos cerrados, canalizaciones y encauzamientos por provocar la degradación el dominio público hidráulico. Estos últimos sólo podrán autorizarse cuando se requieran para la defensa de los núcleos urbanos consolidados frente a los riesgos de inundación.

    g. El Plan dará un tratamiento respetuoso a los cauces, a sus riberas y márgenes así como a las aguas que circulan por ellos, de forma que el medio ambiente hídrico no sea alterado y en los casos que exista una degradación del mismo se adopten las medidas necesarias para su recuperación.

    h. El Plan no podrá contemplar el vertido directo o indirecto de aguas residuales urbanas u otros productos sin depurar a cauce público. Tampoco se podrán prever actividades que puedan deteriorar la calidad de las aguas continentales, tanto superficiales como subterráneas, y litorales.

    i. El tratamiento dado al dominio público hidráulico debe ser conjunto con la cuenca vertiente, contemplando su integración con el medio urbano, respetando el paisaje y potenciando el uso y disfrute ciudadano del cauce y de sus zonas de servidumbre y policía. A la vez que se favorezca la identidad territorial, la función natural de los cauces y la conservación y mejora de la biodiversidad acuática y de las especies asociadas.

    j. De cara a minimizar el impacto que genera el sellado del suelo sobre la recarga de las masas de aguas subterráneas sería oportuno que el Plan introdujera medidas para potenciar el uso de superficies permeables, minimizándose la

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    cuantía de pavimentación u ocupación impermeable a aquellas superficies en las que sea estrictamente necesario.

    k. Para evitar la degradación de la calidad de las aguas y del medio hídrico el Plan deberá potenciar la eficiencia y eficacia de los sistemas de depuración de aguas residuales, así como de los colectores y emisarios. Dada las características del ámbito territorial del litoral, el Plan deberá promover la reutilización de las aguas residuales depuradas.

    l. El Plan de Protección del Corredor Litoral de Andalucía recogerá la delimitación de las zonas sensibles y las aglomeraciones mayores de 10.000 h-e cuyos vertidos afecten a las mencionadas zonas.

    m. El saneamiento de los nuevos ámbitos de crecimiento se ejecutarán a través de redes separativas para la recogida de aguas pluviales y residuales. El dimensionado de las conducciones, su acometida y la capacidad de la red deben posibilitar el transporte de los caudales extremos, de forma que se impida el alivio de caudales de agua al dominio público hidráulico o marítimo terrestre sin previa depuración.

    n. Se recomienda para reducir la carga contaminante en la entrega de las primeras aguas de lluvia la instalación de tanques de tormenta.

    o. Toda aglomeración urbana debe contar con autorización de vertido y cumplir con los valores límites de emisión establecidos para la misma, así como autorización de vertido de aguas pluviales caso de su entrega a dominio público marítimo terrestre. Los vertidos efectuados a los cauces públicos de las Demarcaciones Hidrográficas Intracomunitarias y al dominio público marítimo terrestre requerirán autorización previa de la Administración Hidráulica Andaluza. Los vertidos efectuados a los cauces públicos de las Demarcaciones Hidrográficas Intercomunitarias requerirán autorización previa del Organismo de Cuenca correspondiente.

    p. Las aglomeraciones urbanas deben contar con Estación Depuradora de Aguas Residuales, E.D.A.R., en funcionamiento. Su tipo de tratamiento será acorde a los caudales de aguas residuales, a la carga contaminante recibida y a la zona de vertido del efluente depurado, de acuerdo a lo dispuesto en la Directiva 91/271/CEE del Consejo, de 21 de mayo de 1991, sobre el tratamiento de las aguas residuales urbanas.

    - Respecto a la disponibilidad de recursos hídricos, tener en cuenta los Planes

    Hidrológicos de Cuenca. Este aspecto es de vital importancia tanto para la disponibilidad de los recursos hídricos regulados como para recoger el estado de las diferentes masas de aguas subterráneas y las prescripciones que, para cada

  • Avda. Manuel Siurot, 50. 41013 Sevilla Teléfs. 95 500 35 00 – 95 500 34 00. Fax: 95 500 37 79

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    una de ellas, establece el correspondiente Plan Hidrológico. Recordemos que gran parte de los asentamientos urbanísticos irregulares en las zonas litorales se abastecen, en su mayoría, de captaciones de aguas subterráneas no controladas y de baja calidad, que pueden propiciar fenómenos de intrusión salina.

    Respecto al ciclo integral del agua y las Infraestructuras de servicios asociadas al mismo además de la depuración de aguas, debe considerarse los servicios de abastecimiento. Se debería considerar la sostenibilidad del ciclo integral del agua en la franja costera, especialmente en aquellos aspectos relacionados no sólo con la depuración de las aguas residuales y los vertidos al litoral, sino con la capacidad de las infraestructuras existentes para cubrir la demanda de la población existente en el mismo. De esta forma se evitarían tanto las captaciones irregulares del recurso como la degradación del mismo. - Por otro lado y en relación al punto anterior, habría que tener en cuenta las

    infraestructuras de abastecimiento, saneamiento y depuración.

    - El desarrollo de los objetivos previstos en el PPCLA posiblemente permitirá mitigar la presión urbanizadora sobre los cauces de dominio público, especialmente en aquellas zonas en las que sea posible preservar del desarrollo suelos que tengan la clasificación de urbanizable por el planeamiento vigente y no cuenten todavía con planes de desarrollo aprobados. Igual relevancia ha de tener para el espacio fluvial la necesaria uniformidad en el ámbito del Plan de la regulación del suelo no urbanizable de la zona de servidumbre y la Zona de Policía del DPH.

    - Los cauces de mayor entidad del litoral de Granada, examinados en el “Estudio hidráulico para la ordenación de las cuencas del litoral de Granada”, realizado por la Agencia Andaluza del Agua en 2008 se recogen en el cuadro siguiente, si bien es necesario hacer notar que existen otras ramblas y barrancos de menor entidad, no incluidos en el estudio mencionado, que también tienen la consideración de cauces públicos. Los cauces señalados en el siguiente cuadro en negrita cuentan con expediente de deslinde resuelto.

    Zona Occidental Zona Central Zona Oriental 1 Barranco Guerra 2 Barranco de Enmedio 3 Barranco de las Golondrinas 4 S/N 5 Río Verde 6 Río Seco 7 Rambla Cotobro 8 Rambla Espinar 9 Rambla de las Tejas

    1 Rambla del Rejón 2 S/N 3 Rambla de Villanueva 4 Rambla del Puntalón 5 Rambla los Álamos 6 Rambla de las Brujas 7 S/N 8 Río Guadalfeo

    1 Rambla del Huarea 2 Barranco de Indalecio 3 Rambla de Albuñol 4 Barranco de los Chilches 5 Barranco de Castellón 6 Barranco del Saltadero 7 Barranco Santa Catalina 8 Barranco del Muerto 9 Barranco de los Yesos 10 Barranco de Barriates