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Exames Nacionais /equivalência à frequência Para concluir o ensino secundário, os alunos têm que obter aprovação a todas as disciplinas do plano de estudos do respetivo curso, através de: Frequência Provas de equivalência à frequência Exames a nível de escola Exames finais nacionais

Exames Nacionais /equivalência à frequência - Agrupamento de … e candidatura 2016.pdf · A classificação final de um curso do ensino secundário é a média aritmética simples,

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Exames Nacionais /equivalência à

frequência

• Para concluir o ensino secundário, os alunos têm que obter

aprovação a todas as disciplinas do plano de estudos do

respetivo curso, através de:

Frequência

Provas de equivalência à frequência

Exames a nível de escola

Exames finais nacionais

Nas disciplinas não sujeitas à realização de exames,

a aprovação é feita por:

• frequência (alunos internos)

• exame de equivalência à frequência (alunos

autopropostos).

Nas disciplinas sujeitas à realização de exames a

aprovação é feita por:

• frequência e exame nacional (alunos internos)

• exame nacional (alunos autopropostos)

Exames

São alunos autopropostos os que:

• reprovaram;

• anularam a matrícula (até ao 5.º dia útil do 3.º p);

• se inscrevem a disciplinas que não constem no seu

plano de estudos;

• pretendem fazer melhoria;

• pretendam realizar apenas provas de ingresso;

• foram excluídos por faltas, pelo que só poderão fazer

exame na 2.ª fase.

É obrigatório realizar exame nacional no:

11.º ano: • a duas disciplinas bienais da componente de formação

especifica … ou…

• a uma disciplina da componente de formação especifica

e à disciplina de filosofia (opção do aluno).

12.º ano: • a Português

• à disciplina trienal da componente de formação

especifica.

Exames Nacionais / Exames de

equivalência à frequência

Algumas recomendações:

Qualquer telemóvel, relógios com comunicação wireless

(smartwatch), ou outro meio de comunicação móvel que seja

detetado na posse de um aluno, quer esteja ligado ou

desligado, determina a anulação da prova pelo diretor da

escola.

Verificar o Material a utilizar:

. Disciplinas de Artes…

. Máquinas…

. Dicionários…

Verificar o nome na pauta no dia anterior

- Comparência na escola:

. 30 minutos antes da hora marcada.

Nas disciplinas não sujeitas a exame nacional, a

classificação final da disciplina corresponde à média aritmética

simples das classificações internas anuais:

Disciplinas anuais: CFD = CIF

Disciplinas bienais: CFD = (10º+11º) / 2

Disciplinas trienais: CFD = (10º+11º+12º) / 3

Como se calcula a classificação final

de uma disciplina?

Nas disciplinas bienais e trienais sujeitas à realização

de exame nacional, a classificação final da disciplina é o

resultado da média ponderada, com arredondamento às

unidades da classificação obtida na avaliação interna da

disciplina e da classificação obtida em exame final, de acordo

com a seguinte fórmula:

CFD = 0,7CIF + 0,3CE

Como se calcula a classificação final

de uma disciplina?

No caso dos alunos autopropostos, a classificação final

destas disciplinas é a nota obtida em exame (aprovação com

nota mínima de 95):

CFD = CEN

Como se calcula a classificação final

de uma disciplina?

Como se calcula a Classificação final de cada

disciplina (CIF / CFD) - alunos internos -?

CI = CIF CFD

(14X0,7)+(13XO,3)=9,8+3,9=13,7=14

A classificação final de um curso do ensino secundário é a

média aritmética simples, calculada até às décimas, sem

arredondamento, da classificação final de todas as

disciplinas, com exceção de Educação Moral e Religiosa e da

Educação Física*, convertida numa escala de 0 a 200.

*Exceto para desporto.

Como se calcula a classificação final

de um curso do ensino secundário?

Disciplinas 10.º ano 11.º ano 12.º ano Classificação

Interna Exames

Classificação

final

Português 12 14 15 14 14 14

Inglês 16 17 17 17

Filosofia 16 18 17 17

Matemática A 14 13 15 14 12 13

Físico Química A 16 14 15 14 15

Biologia e

Geologia 15 17 16 14 15

Biologia 17 17

Química 18 18

Nota do Ensino Secundário 157.5

• Para admissão ao exame nacional, o aluno interno deverá

obter uma classificação igual ou superior a 10 valores na

média das classificações internas das disciplinas, não podendo

ser inferior a 8 valores a classificação no ano terminal das

mesmas.

• O aluno pode candidatar-se ao exame nacional como

autoproposto nas situações em que anulou a matrícula, até ao

5º dia útil do 3º período ou não obteve aprovação à disciplina

no ano terminal da sua frequência.

Admissão aos exames nacionais

• Todos os alunos, internos e autopropostos, inscrevem-se

obrigatoriamente na 1ª fase dos exames.

• Os alunos que não obtiveram aprovação na disciplina

frequentada até ao final do ano letivo vão obrigatoriamente à

1ª fase de exames como alunos autopropostos (devem

inscrever-se nos 2 dias úteis seguintes à afixação das notas do

3.º período).

• Os alunos, que por motivos graves, devidamente

comprovados com documentos oficiais, tenham faltado à 1ª

fase, podem excecionalmente realizar exames nacionais na 2ª

fase.

Inscrições para a 1.ª fase de exames

• internos ou autopropostos que reprovarem na 1.ª fase dos exames;

• que pretendam realizar melhorias em qualquer disciplina realizada na 1ª fase e

no mesmo ano letivo;

• que pretendam realizar melhorias em disciplinas concluídas por

frequência;

• que pretendam realizar exames de disciplinas que não pertençam ao seu plano

de estudos desde que tenham realizado na 1.ª fase outro exame no mesmo dia e

hora;

• que ficarem excluídos por faltas numa disciplina (art.21-Estatuto do Aluno),

nesse mesmo ano letivo.

A Inscrição para a 2.º fase de exames é

obrigatória para todos os alunos:

Exames realizados na 2.ª fase:

Como provas de ingresso: • Só podem ser utilizados na 2.ª fase de candidatura no próprio

ano escolar ou nos 2 anos seguintes;

• Podem ser utilizados na 1.ª fase de candidatura se os alunos realizaram na 1.ª fase um exame diferente calendarizado para o mesmo dia e hora desse exame;

• Como melhoria da classificação final do Ensino Secundário só podem ser realizados na 2.ª fase do próprio ano ou na 1ª e 2ª fases do ano seguinte.

• Os alunos que pretendam melhorar as suas classificações

podem requerer exame na 2ª fase do ano escolar em que

concluíram a disciplina e em ambas as fases do ano escolar

seguinte.

• Na 2º fase do ano em que concluíram a disciplina, como

alunos internos, mantêm a CIF. No ano escolar seguinte,

como autopropostos, a CE corresponde à CFD.

• As classificações dos exames realizados na 2ª fase, que já

tenham sido efetuados na 1ª (quer para aprovação quer para

melhoria), só podem ser utilizadas na 2ª fase de candidatura

ao ensino superior, exceto no caso de exames que se

realizaram na 1ª fase no mesmo dia e hora.

Melhorias

Existem 2 médias distintas:

- uma diz respeito à média de conclusão do Ensino

Secundário que só pode ser melhorada segundo as condições já

apresentadas. Assim, um ano depois de concluído o Ensino

Secundário, o aluno não poderá melhorar essa média;

- outra é a média de Ensino Secundário para acesso ao

Ensino Superior: Essa média pode ser melhorada com a

realização de exames nacionais, sem qualquer limite temporal

(Ficha ENES)

Melhorias

Reapreciação das Provas de exame

O aluno ou o seu Encarregado de Educação pode

solicitar:

• A consulta da provas nos 2 dias úteis após a

publicação das classificações ( requerimento a entregar

na secretaria).

• Nos 2 dias seguintes, a escola faculta a consulta da

prova (avaliação da situação a reapreciar).

• Após lhe ser facultada a prova, o aluno tem 2 dias para

fundamentar a reapreciação (25 euros).

Candidatura ao ensino superior

Ensino

Secundário

Pré- requisitos

Provas de

ingresso

Condições

de acesso

Ensino secundário

O candidato ao ensino superior tem de ser titular de um

curso de ensino secundário:

• Curso Científico-Humanístico

• Curso Profissional

• Habilitação legalmente equivalente

Pré-requisitos

• Os pré-requisitos são condições de natureza física,

funcional ou vocacional exigidas para o acesso a

determinados cursos.

• Alguns pré-requisitos consistem na prestação de provas e

o comprovativo da sua realização é exigido no ato de

candidatura (ex: provas físicas para candidaturas a cursos de

educação física/desporto,…).

• Outros pré-requisitos exigem apenas apresentação

documental e só exigidos no ato de matrícula no ensino

superior. (saúde, comunicação social,…)

Os pré-requisitos podem, ser de:

• seleção

• seleção e seriação

• seriação (15%).

Pré-requisitos de seleção: resultado: Apto / não apto

(são eliminatórios e não interferem na nota de

candidatura).

Pré-requisitos de seleção e seriação: resultado:

Apto: 100 a 200. (interfere na nota de candidatura)

Não apto (eliminatório)

Pré-requisitos de seriação: resultado: 0 a 200. (interfere

na nota de candidatura)

Um estudante que não comprove a satisfação dos pré-

requisitos não pode candidatar-se a esse curso.

Para saber se a candidatura a um determinado curso está

sujeita à satisfação ou realização de pré-requisitos deve

consultar a instituição de ensino superior ou

www.dges.mctes.pt.

A satisfação dos pré-requisitos que exigem a realização de

provas de aptidão física, funcional ou vocacional é certificada

através da Ficha Pré-Requisitos 2016, emitida pela instituição

onde foram realizadas as provas e assinalada no formulário de

candidatura online.

Grupos: C, G, I, K, M, P, R, V, Y e Z.

Os pré-requisitos, que não exijam provas de aptidão física,

funcional ou vocacional e que sejam de comprovação meramente

documental, são entregues pelos candidatos no ato da matrícula e

inscrição no ensino superior.

Grupos: A, B, D, E, F, Q, U e X.

• As provas de ingresso são concretizadas através dos exames

nacionais.

• São válidas para o ano de realização e nos dois anos

seguintes.

• Para que um exame nacional seja válido como prova de

Ingresso é necessário obter uma classificação de, pelo

menos, 95 pontos numa escala de 0 a 200.

Provas de Ingresso

Provas de Ingresso

Quando um exame nacional é utilizado, simultaneamente

para aprovação no Ensino Secundário e como prova de

ingresso, pode acontecer que a nota obtida em exame

permita a aprovação mas não possa ser utilizada como

prova de ingresso.

Caso se verifique a realização de mais do que um

exame nacional, para satisfação da mesma prova de

ingresso, não será considerado válido o exame

realizado em último lugar, ainda que a sua classificação

seja superior à do exame nacional do ensino

secundário que satisfaz a mesma prova de ingresso,

realizado em primeiro lugar.

Ex: 16 - Matemática

Provas de Ingresso

• Documentos Necessários - Candidatura Online

•Senha de acesso ao sistema de candidatura online (atribuída

em 2016).

•Ficha ENES 2016, emitida pela escola secundária onde foram

realizados os exames.

•Ficha Pré-Requisitos 2016 se algum dos pares

instituição/curso a exigir.

Candidatura Online

• Os alunos devem pedir a senha de acesso à

candidatura e apresentar o recibo do pedido de

atribuição de senha na escola secundária onde se

inscrevem para os exames nacionais, para certificar o

seu pedido.

• Após certificar o seu pedido, a senha de acesso ser-lhe-á

enviada para o seu mail.

A senha de acesso atribuída em anos anteriores não

permite a apresentação da candidatura em 2016.

O pedido de atribuição de senha está disponível no sítio da

Internet www.dges.mctes.pt, devendo o estudante seguir

todos os procedimentos indicados, de modo a que o possa

imprimir, assinar e entregar na ESSMM para validação.

A mesma senha serve para todas as fases da candidatura.

(Se o estudante for menor, o recibo do pedido deve ser

assinado pelo encarregado de educação ou por quem

exercer o poder paternal ou tutelar).

Ficha ENES

É um documento necessário à candidatura e contém

informações relativas:

• às provas de ingresso válidas;

• à conclusão e classificação do ensino secundário para as

diferentes fases de acesso;

• ao código de ativação necessário à candidatura.

Após a saída dos resultados dos exames deve ser pedida

na secretaria da escola.

Candidatura – Ficha ENES

CANDIDATURA ONLINE

• Concurso Geral - Universidades e Institutos Politécnicos

públicos (organizado pela Direção Geral do Ensino

Superior).

• Concurso local (organizados pelas próprias instituições):

Universidades e Institutos privados.

Ensino público:

1.Curso superior de Teatro (Escola Superior de Teatro e Cinema do

Instituto Politécnico de Lisboa);

2.Cursos superiores militares (Academia Militar, Escola Naval,

Academia da Força Aérea);

3.Ciências Policiais (Instituto Superior de Ciências Policiais e

Segurança Interna).

• A candidatura é válida apenas no ano em que se realiza.

• Há 3 fases de candidatura .

• Os estudantes que não reúnam condições de candidatura à

1.ª fase, apenas podem candidatar-se à 2.ª e/ou 3.ª fase.

Prazos de candidatura em 2016:

• 1.ª fase: 20 de julho a 8 de agosto

• 2.ª fase: 12 a 23 de setembro

• 3.ª fase: 6 a 10 de outubro

Fases de Candidatura

• Na 1ª fase de candidatura é utilizado o 1º exame de cada ano.

• Na 2ª e 3ª fases de candidatura é utilizado o exame com

melhor classificação.

Vagas para contingentes especiais (só para a 1.ª fase):

Candidatos portadores de deficiência física ou sensorial-2%;

Candidatos da Região Autónoma dos Açores e da Madeira-

3,5%;

Candidatos emigrantes portugueses-7%;

Candidatos a prestarem serviço militar em regime de

contrato-2,5% .

Fases de Candidatura

• Preferência regional: Se pretender utilizar este acesso o

candidato deve solicitá-lo quando pedir a ficha ENES na

secretaria da escola.

• A preferência regional consiste num benefício concedido

pelos estabelecimentos de ensino superior a alguns

candidatos (traduz-se numa percentagem do total de vagas) a

quem é dada prioridade no acesso a determinados cursos,

com base no seu local de residência.

Acessos preferenciais

• A ordenação dos candidatos é feita por ordem

decrescente da nota de candidatura de acordo com as

seguintes classificações:

Ensino Secundário ------ Provas de Ingresso

65% ------ 35%

60% ------ 40%

50% ------ 50%

Pré-requisitos - peso não superior a 15%

Ordenação dos candidatos

Calculo da nota de candidatura

Ensino Secundário Provas de Ingresso Nota de candidatura

157.5 Físico Química A - 140

65% 35%

157.5 x 0.65= 102.3 140 x 0.35= 49 151.3

60% 40%

157.5 x 0.60 = 94.5 140 x 0.40= 56

150.5

50% 50%

157.5 x 0.50= 78.7 140 x 0.50= 70 148.7

Alteração das opções de candidatura

• Os estudantes podem alterar livremente a sua opção de

candidatura, durante o período da mesma.

(Se o resultado da reapreciação de uma nota for

conhecido após o prazo de candidatura, o aluno pode

alterar a sua opção de candidatura, nos 3 dias úteis

seguintes).

Recolocação

Aos estudantes colocados na 1.ª fase que concorram à

2.ª fase e nela sejam colocados é automaticamente

anulada a colocação na 1.ª fase bem como a matrícula

já realizada.

O estabelecimento de ensino superior onde o estudante

foi colocado na 1.ª fase remete ao estabelecimento de

ensino superior onde o estudante foi colocado na 2.ª

fase toda a documentação, bem como a importância

recebida a título de propina de inscrição.

Vagas

As vagas são fixadas anualmente pelas próprias

instituições, segundo orientações do Ministro da

Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, e divulgadas

através do Guia da Candidatura ao Ensino Superior

Público, Privado e Universidade Católica

Portuguesa.

A quantos cursos se pode concorrer

no concurso nacional?

• Cada estudante pode concorrer a um máximo de seis

pares instituição/curso, isto é, a seis combinações de

instituição/curso, que indicará por ordem de preferência.

PROCESSO DE BOLONHA

• Com a alteração da Lei de Bases do Sistema Educativo e

a adequação ao “Processo de Bolonha”, o sistema de

ensino superior passou a estar estruturado em três ciclos:

• 1.º Ciclo – Licenciatura - 6 semestres (180 créditos

ECTS), no ensino politécnico, e de 6 a 8 semestres (180 a

240 créditos ECTS), no ensino universitário;

• 2.º Ciclo – Mestrado - três e quatro semestres (90 a 120

créditos ECTS);

• 3.º Ciclo – Doutoramento (exclusivo das Universidades).

Os diferentes ciclos de estudos adotaram o sistema

europeu de créditos curriculares, ECTS – European

Credit Accumulation and Transfer System, baseado

no tempo de trabalho médio que o aluno dedica a cada

disciplina.

(O sistema de créditos permite comparar e equiparar os

planos de estudos nos países aderentes ao processo de

Bolonha)

Acesso ao Ensino superior sem necessidade

de exames nacionais (provas de ingresso)

Destinam-se aos alunos que:

• que completaram o 10.º e 11.º anos e frequentaram o

12.º sem aprovação;

• frequentaram os cursos profissionais;

Os alunos podem candidatar-se a um CTeSP

(Curso Técnico Superior Profissional):

Tem a duração de dois anos e confere um

Diploma de Técnico Superior Profissional de nível 5.

Os alunos com o 12.º ano incompleto ou sem provas

de ingresso podem aceder a alguns cursos superiores

através da modalidade de «Unidades Isoladas».

Bolsas de estudo

Após a saída dos resultados da candidatura, os alunos devem

iniciar o processo de pedido de bolsa.

O período de aprovação pode variar entre 2 a 3 meses.

Simulador de Candidatura

• Na página de acesso ao ensino superior existe uma aplicação

que permite simular a candidatura.

• Após a obtenção da ficha ENES é fácil seguir as instruções do

site e verificar as várias possibilidades de acesso.

https://www.dges.mctes.pt/online-simula/

Publicações que devem ser

consultadas

• Guia das Provas de Ingresso – Ensino Superior Público 2016

• Guia das Provas de Ingresso – Ensino Superior Privado e

Universidade Católica 2016

• Guia de Candidatura ao Ensino Superior Público - 2016

FIM