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EXERCÍCIOS OAB
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CASO PRÁTICO
Arlindo, 22 anos, é conhecido na localidade em que reside por ser traficante.
Todos os sábados, Luiz, Clécio, Felipe e Daniel vão à Comunidade de Itaperim no
intuito de conseguir as substâncias entorpecentes. Por diversas vezes, a Polícia já
invadiu a localidade, mas nunca achou nada de concreto para que houvesse a prisão
de Arlindo, bem como dos envolvidos. Fred, Policial Militar, resolveu, sozinho,
investigar o caso, para achar a melhor maneira de prender a organização criminosa, já
que tem conhecimento de que Arlindo não trabalha sozinho em Itaperim. Com isso, na
sexta-feira, dia 21 de novembro de 2014, Fred decide ir até Arlindo pedir a substância
entorpecente. Ao encontrar-se com o traficante, provoca-o requerendo 10 papelotes da
droga ilícita, ocasião em que Arlindo informa não a possuir em depósito, já que a
demanda é muito grande pro início do fim de semana. Fred então, continua
provocando Arlindo, no intuito de conseguir prendê-lo em flagrante, momento em que
pede ao traficante que vá pegar a droga em outro lugar, oferecendo o dobro do valor
estipulado Arlindo então, motivado por Fred, resolve buscar a substância já que não
tinha em depósito para vender a Fred a quantia desejada. Quando Arlindo retorna
com a droga, o policial o prende em flagrante delito pelo crime de Tráfico de
Entorpecente, previsto no art. 33 da Lei 11.343/06. Conduzido à Delegacia
Especializada, foram cumpridas as formalidades de praxe, com a remessa do flagrante
ao juízo competente, ao Ministério Público, bem como ao Advogado indicado por
Arlindo, além da comunicação imediata à família do preso. Todavia, o delegado deixou
de entregar nota de culpa ao preso, bem como de tomar-lhe o devido recibo.
Na qualidade de advogado contratado pela família de Arlindo, com base nas
informações acima expostas, elabore a peça cabível no intuito de garantir a liberdade
do seu cliente, excetuando-se a possibilidade de intento do Habeas Corpus.
CASO PRÁTICO
Caio, estava passeando pela rua quando se deparou com Nanda, parada à
espera do ônibus para chegar em casa. Percebendo que Nanda estava distraída, Caio
resolveu subtrair o celular do bolso de trás da calça da vítima e saiu correndo pelas
ruas do bairro Beta, ocasião em que Nanda começou a gritar “pega ladrão, pega
ladrão”. Nesse momento, dois policiais chegaram à localidade e logo empreenderam
perseguição ao acusado que foi capturado a 500 metros do local do crime. Ao ser
levado para a Delegacia, o delegado de plantão, Tício, começou a lavrar o auto de
prisão em flagrante pela prática de furto, nos termos do art. 155, do Código Penal. Ao
pegar a identificação do acusado, percebeu que Caio só faria aniversário um dia
depois do ocorrido, verificando também ser o agente menor de 18 anos na época do
fato. Sendo assim, resolveu deixar Caio na cadeia até a data do aniversário para então
lavrar o APF.
No dia 22 de junho, logo pela manhã, na data de aniversário de 18 anos de Caio,
Tício terminou de digitar o auto de prisão em flagrante, informando a Caio que ele não
teria direito a nenhum tipo de benefício e que ficaria preso até que contratasse algum
advogado. Ao longo das 24 horas, comunicou a prisão em flagrante ao juiz de plantão
e ao representante do Ministério Público. Todavia, como já tinha passado da hora do
seu plantão, não realizou as demais formalidades, requerendo que tal atitude fosse
realizada pelo Delegado substituto, que assim o fez, mas apenas 48 horas após a
prisão em flagrante do agente. Em face dessa situação hipotética, na condição de
advogado(a) contratado(a) por Caio, redija a peça processual que atenda aos interesses
de seu cliente.
CASO PRÁTICO
Dante de Oliveira, lanterneiro da Oficia do Barão em São Luiz/MA, depois de um
dia longo de trabalho, aceitou o convite de seu primo Henrique Bezerra para tomar
uma cerveja. No encontro, Henrique Bezerra conta que tem uma plano de roubar o
carro forte que faz o carregamento do dinheiro do Banco X, e convida seu primo Dante
para empreitada criminosa.
Num primeiro momento, Dante negou o convite, dizendo que não poderia
realizar o assalto pois tem dois filhos pequenos para criar e não gostaria de se
envolver em confusão. Porém, depois de muita insistência de seu primo em arrecadar
muito dinheiro, Dante aceitou o convite.
No dia 03/06/2015, às 14:00 h, Dante e seu primo Henrique ficam esperando o
carro forte chegar ao Banco X. Logo após os seguranças do carro forte recolherem o
dinheiro do banco, Dante e seu primo Henrique rendem o motorista e anunciam o
assalto.
Logo após o êxito na empreitada, Dante e Henrique saem em disparada para o
local onde acordaram guardar o dinheiro. Como os seguranças do carro forte
acionaram a polícia relatando o ocorrido, é imediatamente iniciada a perseguição.
Ocorre que, 32 horas após o intento criminoso e de perseguição ininterrupta dos
policiais militares, a polícia encontra Dante em um galpão com a quantia roubada do
Banco X. Dante, foi preso em flagrante pela prática do crime previsto no art. 157, §2º,
II e III do Código Penal.
Dante foi então encaminhado à delegacia mais próxima, onde foi lavrado o auto
de prisão em flagrante, com a assinatura do condutor e de duas testemunhas que
presenciaram a apresentação do preso.
Houve a comunicação imediata ao juiz, ao Ministério Público. Porém, após 40 h
em sede policial, a esposa de Dante foi comunicada da sua prisão. Diante da confusão
que se instalou na delegacia em decorrência do assalto que parou a cidade, não houve
a entrega da nota de culpa ao preso dentro do prazo legal.
Na qualidade de advogado contratado pela família de Dante de Oliveira, redija a
peça prático-profissional com o intuito de restabelecer a liberdade de seu cliente,
excetuando o intento do Habeas corpus.
CASO PRÁTICO
Gabriel, brasileiro, solteiro, residente e domiciliado na Rua Alfa, nº 10, casa 15,
na cidade de X, Estado de Beta numa comunidade dominada pelo tráfico de drogas.
Como seu pai sempre viveu nessa localidade, decidiu também não se mudar, no
intuito de ficar mais perto da família.
Como todos os dias, sempre saía pela manhã para trabalhar como frentista no
posto de gasolina localizado a pouco mais de 500 metros da sua residência e voltava
no final da noite, já que depois do trabalho ia para a faculdade, pois estava cursando o
5º período do curso de Administração.
Em uma noite não movimentada em que estava voltando para casa depois de ter
ido à faculdade, encontrou-se com Ernesto, chefe do tráfico da sua comunidade, tendo
este pedido para Gabriel levar duas sacolas cheias de entorpecentes para a pessoa de
Flavinho, comparsa de Ernesto.
Por medo de represálias, resolveu levar a bolsa conforme requerido por Ernesto
até o local informado. Quando Gabriel estava chegando à localidade, foi surpreendido
por policiais que o prenderam em flagrante pela prática de crime tipificado ao teor no
art. 33, caput da Lei 11.343/06, pois foi encontrado na posse de dois tijolos de
maconha, cada qual pesando aproximadamente 1.500g (um quilo e quinhentos
gramas).
Em sede policial, Gabriel prestou depoimento informando ter conhecimento do
constante na bolsa e que estava levando a pedido de Ernesto, por medo de represálias
já que morava na localidade há mais de 25 anos. Além disso, esclareceu nunca ter
sido indiciado nem processado por nenhum crime, trabalhar como frentista no posto
de gasolina há 05 anos e residir na comunidade desde o seu nascimento, morando
sozinho na casa 15 há pouco mais de 04 anos.
Durante as formalidades do auto de prisão em flagrante, o Delegado comunicou
imediatamente ao Juiz e ao representante do Ministério Público, ao pai de Gabriel e ao
Defensor Público, formalizando o auto de prisão em flagrante e remetendo as cópias
necessárias.
Além disso, entregou nota de culpa ao preso, que prestou devido recibo nos
termos da lei, informando-lhe sobre o motivo da prisão, o nome do condutor e os das
testemunhas, tudo conforme preceitua o artigo 306 do Código de Processo Penal. Por
fim, encaminhou cópia do auto de prisão em flagrante ao juiz de plantão da Comarca
X, do Estado de Beta no mesmo dia da prisão em flagrante, o qual ainda não se
manifestou sobre a referida prisão, tendo todavia, o representante do Ministério
Público requerido a conversão da prisão em flagrante pela prisão preventiva com base
na gravidade em abstrato do crime e pelo fato de ser o delito equiparado a hediondo.
Considerando a situação hipotética acima, na qualidade de advogado contratado
por Gabriel, redija a peça cabível, excetuando-se a utilização do Habeas Corpus, no
intuito de restituir a liberdade do seu cliente.
CASO PRÁTICO
Joana estava em uma festa acompanhada de seu namorado João, em Salvador,
quando uma ex-namorada do seu atual companheiro começou a conversar com ele
por várias horas. Em razão disso, Joana, já bastante enciumada, começou uma
discussão calorosa com Lavínia, ex-namorada de João, e, após alguns minutos,
desferiu golpes de faca na mesma, vindo a vítima a falecer no local, motivo pelo qual
Joana foi presa em flagrante delito pela prática do crime tipificado no art. 121, caput,
do Código Penal e conduzida até a delegacia mais próxima. Em sede policial, prestou
depoimento informando que de fato ficou enciumada por Lavínia ter passado muito
tempo conversando com o seu namorado, mas que não tinha a intenção de matá-la.
Além disso, esclareceu nunca ter sido indiciada nem processada por nenhum crime,
residir com os seus pais porque ainda não tem condições de sustentar a sua própria
casa com os trabalhos esporádicos que possui. Durante as formalidades do auto de
prisão em flagrante, o delegado comunicou imediatamente ao juiz e ao representante
do Ministério Público, ao pai de Fernando e ao Defensor Público, formalizando o auto
de prisão em flagrante e remetendo as cópias necessárias. Por fim, encaminhou cópia
do auto de prisão em flagrante ao juiz de plantão da Comarca X, do Estado de Beta,
no mesmo dia da prisão em flagrante, o qual ainda não se manifestou sobre a referida
prisão. Considerando a situação hipotética acima, na qualidade de advogado
contratado, redija a peça cabível, excetuando-se a utilização do Habeas Corpus, no
intuito de restituir a liberdade do seu cliente.
No dia 5 de fevereiro, Mévio, de 25 anos, enquanto caminhava pela rua, passou
por Fernando, seu desafeto. Dez minutos após Mévio ter passado por Fernando, o
mesmo foi surpreendido por um carro escuro e ao perceber que seria abordado pelos
seus integrantes tentou evadir-se do local. Contudo, depois de grande resistência,
Fernando, ao levar um tiro na perna esquerda, acabou entrando no citado carro. Para
tentar garantir o sigilo do fato, os integrantes do veículo levaram Fernando para um
município próximo onde o mesmo foi cruelmente assassinado com um tiro na testa.
Após aparentes 24 horas do ocorrido, a autoridade policial encontrou o corpo de
Fernando amarrado a um tronco de uma árvore.
Durante o inquérito policial, apenas uma testemunha, de nome Maria, relatou
que ouviu falar que Mévio era desafeto de Fernando, e que teria sido ele o mandante
do crime. Após as investigações, o Ministério Público denunciou Mévio, Vicente,
Augusto e Renato por homicídio qualificado.
A denúncia foi recebida e o juiz do Tribunal do Júri da Comarca X decretou a
prisão de Mévio fundamentando-a na garantia da ordem pública e na conveniência da
instrução criminal.
Ocorre que durante a instrução criminal, a testemunha de nome Maria, bem
como as demais testemunhas arroladas, Rodolfo e Pedro, relataram que apenas
ouviram dizer que Mévio era desafeto da vítima Fernando, e que o mesmo havia
passado por ele minutos antes do mesmo ser capturado pelos integrantes do veículo.
Afirmaram também as testemunhas que não viram Mévio dentro do carro ou no local
dos fatos, e que realmente só ouviram dizer que os dois não se davam.
Na qualidade de advogado de Mévio, elabore a peça processual pertinente na busca
por sua liberdade, excetuando-se o intento do Habeas Corpus.
CASO PRÁTICO
Paulo foi denunciado pelo crime tipificado no art. 250 do Código Penal, pois
teria, dolosamente, provocado incêndio na casa de Josefa, no dia 26 de fevereiro de
2014. O juiz da 14ª Vara Criminal da Comarca X recebeu a denúncia e decretou a
prisão preventiva, para assegurar a aplicação da lei penal, uma vez que restou
acostado aos autos que Paulo estava tentando evadir-se da cidade da ocorrência do
delito. Durante a instrução criminal, ficou demonstrado que Paulo não teve a intenção
de provocar incêndio na casa de Josefa. Ocorreu, na realidade, que por negligência,
Paulo deixou um dos fios expostos, gerando o incêndio. Além disso, em momento
algum Paulo teve a intenção de ausentar-se do distrito da culpa. Sabe-se ainda que
Paulo tem bons antecedentes, residência fixa e trabalha como ajudante de pedreiro.
Na qualidade de advogado contratado por Paulo, elabore a peça processual privativa
de advogado no intuito de restituir a liberdade do seu cliente.
CASO PRÁTICO
Nikson da Silva Junior, 20 anos de idade, morador do Complexo do Alemão,
comunidade carente no Rio de Janeiro, no dia 10/06/2015, logo após sair do curso
técnico de eletricista, resolveu curtir o final do dia na Lagoa Rodrigo de Freitas, Zona
Sul da cidade. Ao desembarcar do ônibus da linha 171, avistou Wanderley Araújo,
médico cardiologista parado na ciclovia com uma bicicleta importada, com custo
proximado de R$ 20.000,00 (vinte mil reais). Percebendo que o médico estava distraído
falando ao celular, Nikson da Silva Junior tenta furtar a bicicleta, que estava
encostada em um muro, para custear os exames de sua mãe que estava acamada.
Neste momento, o médico Wanderlei percebe a movimentação estranha do agente e
entra em luta corporal com o mesmo, na tentativa de evitar a perda do bem.
Nikson, consegue pegar a bicicleta e empreender fuga.
Neste momento, transeuntes tentaram socorrer a vítima, que, em virtude da luta
corporal com Nikson, sofreu graves lesões.
Algumas pessoas que presenciaram o fato se dirigiram até uma cabine de polícia
que ficava a 200 metros do local e relataram o fato, e, imediatamente, a polícia
começou a perseguição ao agente.
Depois de 45 minutos de perseguição, policiais militares encontraram Nikson
parado em frente a uma padaria, capturando-o e dando-lhe voz de prisão.O agente foi
preso em flagrante pelo crime previsto no art. 157, §3º, primeira parte, do Código
Penal. Nikson foi então encaminhado à delegacia mais próxima do local da captura.
Em sede policial, Nikson prestou depoimento, informando não ter a intenção de
causar as lesões sofridas pelo médico. Além disso, esclareceu nunca ter sido indiciado
nem processado por nenhum crime, que estuda em uma escola técnica e reside com a
sua família.
Durante as formalidades do auto de prisão em flagrante, o delegado comunicou
imediatamente ao juiz e ao representante do Ministério Público, ao pai de Nikson e ao
Defensor Público, formalizando o auto de prisão em flagrante e remetendo as cópias
necessárias.
Além disso, entregou nota de culpa ao preso, que prestou devido recibo nos
termos da lei, informando-lhe sobre o motivo da prisão, o nome do condutor e os das
testemunhas, tudo conforme preceitua o artigo 306 do Código de Processo Penal.
Por fim, encaminhou cópia do auto de prisão em flagrante ao juiz competente no
mesmo dia da prisão em flagrante, o qual ainda não se manifestou sobre a referida
prisão.
Considerando a situação hipotética acima, na qualidade de advogado contratado
por Nikson, redija a peça cabível, excetuando-se a utilização do Habeas Corpus, no
intuito de restituir a liberdade do seu cliente.
CASO PRÁTICO
No dia 5 de fevereiro, Mévio, de 25 anos, enquanto caminhava pela rua, passou
por Fernando, seu desafeto. Dez minutos após Mévio ter passado por Fernando, o
mesmo foi surpreendido por um carro escuro e ao perceber que seria abordado pelos
seus integrantes tentou evadir-se do local. Contudo, depois de grande resistência,
Fernando, ao levar um tiro na perna esquerda, acabou entrando no citado carro. Para
tentar garantir o sigilo do fato, os integrantes do veículo levaram Fernando para um
município próximo onde o mesmo foi cruelmente assassinado com um tiro na testa.
Após aparentes 24 horas do ocorrido, a autoridade policial encontrou o corpo de
Fernando amarrado a um tronco de uma árvore.
Durante o inquérito policial, apenas uma testemunha, de nome Maria, relatou
que ouviu falar que Mévio era desafeto de Fernando, e que teria sido ele o mandante
do crime. Após as investigações, o Ministério Público denunciou Mévio, Vicente,
Augusto e Renato por homicídio qualificado.
A denúncia foi recebida e o juiz do Tribunal do Júri da Comarca X decretou a
prisão de Mévio fundamentando-a na garantia da ordem pública e na conveniência da
instrução criminal.
Ocorre que durante a instrução criminal, a testemunha de nome Maria, bem
como as demais testemunhas arroladas, Rodolfo e Pedro, relataram que apenas
ouviram dizer que Mévio era desafeto da vítima Fernando, e que o mesmo havia
passado por ele minutos antes do mesmo ser capturado pelos integrantes do veículo.
Afirmaram também as testemunhas que não viram Mévio dentro do carro ou no local
dos fatos, e que realmente só ouviram dizer que os dois não se davam.
Na qualidade de advogado de Mévio, elabore a peça processual pertinente na
busca por sua liberdade, excetuando-se o intento do Habeas Corpus.
CASO PRÁTICO
Robson, famoso empresário do ramo hoteleiro da cidade H foi denunciado pela prática
do crime de omitir informação às autoridades fazendárias, com a finalidade de
suprimir tributo estadual devido (art. 1º, inciso I, da Lei nº 8.137/1990). Robson
impugnou administrativamente o lançamento do tributo, tendo em vista que, no seu
entender, este não ocorreu. O juiz criminal da 5ª Vara Criminal da Comarca X recebeu
a denúncia e citou o réu para apresentar defesa, alegando a independência da via
judicial frente à administrativa.
Em face da situação hipotética, na qualidade de advogado contratado por Robson,
apresente a medida processual mais rápida para impugnar a decisão do magistrado.
CASO PRÁTICO
Juliano cometeu o crime de roubo na cidade Sossego, uma pacata cidade no
interior da Paraíba que nunca tinha tido nenhuma ocorrência de um crime desta
gravidade. Como o crime teve uma grande repercussão social, apesar de ter havido
uma condenação com pena mínima de 3 anos de reclusão e multa, o juiz estabeleceu o
regime prisional mais gravoso para o réu, o regime fechado, alegando a gravidade em
abstrato do delito. Ocorre que a decisão transitou em julgado.
Em face da situação hipotética, na qualidade de advogado contratado por Juliano,
apresente a medida processual mais rápida para impugnar a decisão do magistrado.
CASOS PROPOSTO
Romero, brasileiro, solteiro, residente e domiciliado na Rua W, no Rio de
Janeiro, foi preso em flagrante delito pela prática de furto, tendo em vista que por
volta das 20.00h subtraiu, sem violência ou grave ameaça, um celular no valor de R$
1.000 (mil) reais.
O réu foi preso em flagrante, convertendo o juiz da 10ª Vara Criminal da
Comarca do Rio de Janeiro a prisão em flagrante em preventiva, com base na
gravidade em abstrato do crime de furto. Inconformado com a decretação da prisão
preventiva, o réu impetrou, através de advogado constituído, Habeas Corpus perante o
Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, alegando que o fundamento da
preventiva não era válido e que era réu primário e tinha bons antecedentes, devendo
responder ao processo em liberdade. O Tribunal denegou a ordem com base nos
mesmos fundamentos do juízo a quo.
Considerando a situação hipotética acima, na qualidade de advogado contratado
por Romero, redija a peça cabível, para impugnar a decisão do Tribunal.
CASOS PROPOSTO
Marcelo foi indiciado pela Polícia Federal pela prática por crime político, em
virtude de ter aliciado indivíduos do País X para invadir o território do Brasil, mais
precisamente da cidade de Cuiabá, expondo a perigo de lesão a soberania nacional,
nos temos do Art. 10 e 1º, inciso, I, da Lei nº 7.170/ 1983. Durante a fase inquisitiva,
o réu alegou que na verdade era um refém do Grupo Paramilitar Z, e que foi obrigado
a acompanhar o grupo paramilitar, não tendo participação no crime, depoimento
confirmado na instrução criminal. O Meritíssimo Juiz da 1ª Vara Federal de Cuiabá
condenou o réu pelo crime político referido.
Na qualidade de advogado contratado por Marcelo, apresente o recurso cabível para
atacar a sobredita decisão.
CASOS PROPOSTO
Emerson Carbone, microempresário do ramo de alimentos reside com sua
esposa Isabel Carbone e com sua filha Patrícia, 8 anos de idade, fruto do primeiro
casamento em São Paulo.
Isabel sempre teve um relacionamento amistoso com sua enteada. Porém,
depois de uma áspera discussão com Patrícia, Isabel não suportando mais os
questionamentos e as brincadeiras de Patrícia, pede a separação ao seu marido.
Emerson, no intuito de resolver o problema com sua esposa, diz que também
não aguenta mais Patrícia. No dia 20/06/2015, Emerson, ao retornar do shopping
center, começa um discussão com sua filha na sacada de seu apartamento, no afã do
momento Emerson levanta uma das mãos no intuito de dar uma palmada na menina.
Neste momento, Patrícia se desequilibra e acaba caindo do 8º andar do edifício onde
residiam.
Emerson, arrependido do que fez vai até o pátio do prédio para tentar socorrer a
filha, porém Patrícia faleceu no local. Emerson foi preso em flagrante pelo crime de
homicídio, tipificado no art. 121 do Código Penal. Depois de todas as formalidades de
praxe, o juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri de São Paulo converteu a prisão em
flagrante em preventiva, por conveniência da instrução criminal, com apenas o
objetivo que as provas periciais fossem realizadas sem a interferência do casal.
Todas as provas foram produzidas e a denúncia foi recebida nos termos da
exordial acusatória. Até o presente momento Emerson se encontra preso no presídio
de segurança máxima.
Na qualidade de advogado contratado pela família de Emerson, elabore a peça
processual privativa de advogado no intuito de restituir a liberdade do seu cliente.
CASO PRÁTICO
Em 15/05/2015, Leonardo Moura Ribeiro foi preso em flagrante por policiais
militares por ter praticado o crime de receptação qualificada, previsto no art. 180, §1º,
do Código Penal, em virtude de ter em depósito e vender em sua oficina, peças e
chassis de automóveis e motos roubados. Encaminhado à 10º Delegacia de Polícia,
Leonardo informou à autoridade policial que desconhecia que as referidas peças eram
produto de crime e que era apenas revendedor das mercadorias.
Além disso, esclareceu em sede policial nunca ter sido indiciado nem processado
por nenhum crime, que trabalha como mecânico há 15 anos e reside com a sua
família.
Durante as formalidades do auto de prisão em flagrante, o delegado comunicou
imediatamente ao juiz e ao representante do Ministério Público, à esposa de Leonardo
e ao Defensor Público, formalizando o auto de prisão em flagrante e remetendo as
cópias necessárias.
Na oportunidade, entregou nota de culpa ao preso, que prestou devido recibo
nos termos da lei, informando-lhe sobre o motivo da prisão, o nome do condutor e os
das testemunhas, tudo conforme determina o artigo 306 do Código de Processo Penal.
Por fim, encaminhou cópia do auto de prisão em flagrante ao juiz competente no
mesmo dia da prisão em flagrante, o qual ainda não se manifestou sobre a referida
prisão, proferindo decisão apenas para manter Leonardo preso em flagrante por mais
tempo do que determina a lei.
Considerando a situação fática acima descrita, na qualidade de advogado
contratado pela esposa de Leonardo Moura Ribeiro, redija a medida cabível no intuito
de restituir a liberdade do seu cliente.