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ELECTRICIDADE DE MOÇAMBIQUE, E.P. com energia construimos futuro‹#›
Maputo,17 e 18 de Novembro 2014
SEMINÁRIO SOBRE BARRAGENS NO ESPAÇO DA CPLP
EXPLORAÇÃO DAS BARRAGENS DA EDM - EP
ELECTRICIDADE DE MOÇAMBIQUE, E.P. com energia construimos futuro‹#›
EDM, breve resumo
Exploração das Barragens da EDM
Reabilitação das Centrais de Mavuzi e Chicamba
Estudo de viabilidade do Aproveita mento Hidroeléctrico de TSATE, no rio Revue
CONTEÚDO
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EDM, BREVE RESUMO (www.edm.co.mz)
• Criada em 1977 (como Empresa Estatal)
• Transformada em Empresa Publica em 1995
• Responsável pela Produção, Transporte, Distribuição e Comercialização de energia eléctrica
• Opera mediante um contracto programa com o Governo
• Potência instalada 314,53 MW ( 255,68 MW termica /108,85 MW Hidroelectrica)
• Membro da SAPP (Southern Africa Power Pool)
• Em 2014: 3500 trabalhadores/1,150.000 clientes/700 MW Ponta e (taxa de acesso 26.5%)
• A gestão dos aproveitamentos Hidroeléctricos (Chicamba, Mavuzi, Cuamba e Lichinga), é feita pela Divisão de Produção Centro, que se subordina a Direcção dos Serviços de Produção e esta por sua vez, ao CA.
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BARRAGENS DA EDM
A EDM, tem presentemente sob sua responsabilidade, a exploração dequatro barragens, nomeadamente:• A barragem da Chicamba no rio Revue em Manica;
• O Açude de Mavuzi igualmente no rio Revue em Manica;
• A barragem de Lichinga no rio Lucheringo em Niassa e
• A barragem de Cuamba, no rio Mepopole em Niassa
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BARRAGEM DA CHICAMBA – BREVE DESCRIÇÃO
A barragem da Chicamba está implantada no rio Révuè, principal afluente da margem esquerda do rio Búzi, numagarganta de afloramentos quartzíticos conhecida por Chicamba Real, na Província de Manica, a cerca de 50 Kmda Cidade de Chimoio. Presentemente, a obra visa, a regularização interanual dos caudais do do rio Révuè, aprodução de energia hidroeléctrica e o abastecimento de água às Cidades de Chimoio, Manica e Município deGondola, na Província de Maniva.
A barragem em betão, é constituída por duas abóbadas de dupla curvatura, uma no vale principal do rio e a outranuma Portela na margem direita, ligadas entre si por um encontro artificial em betão, que se apoia no esporãoquartzítico de jusante.
A obra foi construída em duas fases. Na primeira, realizada entre 1956 e 1959, a abóbada principal atingiu umaaltura de erca de 60 m (cota 609,50 m), destinando-se apenas a regularização dos caudais do rio. O alteamento da barragem para os actuais 75 m de altura (cota 625,00), iniciou-se em 1968 e terminou nosprincípios de 1970.
As abóbadas principal e secundária foram construídas com 16 e 11 blocos respectivamente, estando o encontro Intermédio dividido em 3 blocos, o que perfaz, para toda a obra, um total de 30 blocos.
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BARRAGEM DA CHICAMBA – CARACTERÍSTICAS
CARACTERISTICAS GERAIS ABOBADAPRINCIPAL
ABOBADA DA PORTELA
Altura máxima acima das fundações 75 45Desenvolvimento do arco do coroamento 225 115
Espessura na base da consola central 11 5Espessura no topo da consola 3 1,5
NPA 624,00 mCoroamento e NMC 625,00 m
Capacidade da albufeira para o NMC 2020 x 106 m³Nível Mínimo de Exploração 580,00 m
Armazenamento correspondente ao NME 11,50 X 106 m³Comportas do descarregador de cheias 4 X (4,9 X 9,00)
Caudal máximo do descarregador de cheias 1600 m³/sDescargas de fundo 2 x 60 m³/s
Potência instalada na Central Hidroeléctrica 2 x 19 MW
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BARRAGEM DA CHICAMBA - PLANTA E CORTES
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BARRAGEM DA CHICAMBA - IMAGENS
Barragem da Chicamba – vista geral Central e Barragem da Chicamba
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BARRAGEM DA CHICAMBA – REVISÃO DO PLANO DE OBSERVAÇÃO
Construção da barragem entre 1956 e 1959 (1ª fase) e entre 1968 e 1970 (alteamento)
Sistema de observação existente até 2010, embora permitisse a medição de um conjunto mínimo de grandezas necessárias ao controlo de segurança, carecia de uma reabilitação geral, devido à degradação dos equipamentos
Revisão do plano de observação (2008) e concretização da reabilitação e reforço do sistema de observação (2009 e Agosto de 2010 a Março de 2011), considerando as Normas de Observação e Inspecção de Barragens (NOIB) do Regulamento de Segurança de Barragens (RSB) português
Os trabalhos de campo foram realizados por equipas da EDM e da HCB, com supervisão do LNEC
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Barragem da Chicamba – Sistema de Observação
Comportamento hidráulico da Fundação
P14
P6
P4
P2
P1
P3
P5 P7
PP7
PP5
PZ6A
PZ14A
PZ5
A
PZ4
A
PZ7A
PZ15A
TGDGE
TGH569,5E
TGDGD
TDPE
PP11TDP
PP9
PP6
PP2
PP1
TGE
PZP3
PZP2
PZP1
PZ2
CONVENÇÕES:
P18
P16
P12
P10
P8
P11P9
P13
P15P17
P19P20 P24
P22
P30
P28P26
P38
PP14
PP12
PP
10
P34
PP15 P36
P32
PP17
PP13
P21
P75
P77
P1-
TP1
-MP
1-J
P2-
JP
71
P3-
MP
3-J
P3-
TP
67P
69
P4-
JP4-
MP
4-T
P63
P65
P61
P59
P5-
MP
5-J
P5-
TP
57P
55P
6-JP6-
MP
6-T
P51
P53
P49
P47
P7-M
P7-
JP7
-TP
43P
45P
8-M
P8-
JP
8-T
P41
P37
P35P33P31P29
P23
P25
P27
P73
P39
PZ1
- Dreno
- Piezómetro
- Bica totalizadora
P71AP73A
P0-T
P0-
MP
0-J
ALÇADO DE JUSANTE
615
595
605
565
555
575
585
535
545
625B C D E F G H I J K L M N O P Q R S
M.E.IXVIIIVIIVIVIVIIIIII
M.D.X B C D E F G H I J K L M N O P Q R S
M.E.IXVIIIVIIVIVIVIIIIII
M.D.X
TDPV
TGP
TGH569,5D
- Dispositivo instalado em 2010-2011
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Barragem da Chicamba – Sistema de Observação
• Trabalhos de furação na GGD para instalação de piezómetros, utilizando equipamentos da HCB
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BARRAGEM DA CHICAMBA – PIEZÓMETROS)
Piezómetro antes da reabilitação Piezómetro após reabilitação
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Barragem da Chicamba – Sistema de Observação
• Comportamento térmico e estruturalG H I J K L M N O P Q R S
M.E.IXVIIIVIIVIVIVIIIIII
Perfil do bloco GHPerfil do bloco VI-VII
M.D.
Perfil do bloco KL Perfil do bloco OPPerfil do bloco VIII-IX
615
595
605
565
555
575
585
535
545
B C D E F G H I J K L M N O P Q R SM.E.
IXVIIIVIIVIVIVIIIIII
FPD
2
M.D.X
EF2
EF3
EF1
FPI1
EF2
EF1
EF3
EF4
EF4
BT16
BT15
BT14
BT13 BT12
BT11
BT10BT9 BT8 BT7
BT6
BT5BT4
BT3
BT2
BT1
BT18 BT19 BT20 BT21 BT22 BT23 BT24 BT25 BT26 BT27BT36 BT37 BT38 BT39 BT40
BT17
BT28
BT29BT30BT31
BT32
BT33
BT41 BT42BT35BT34
IV-V622 VI-VII622 VII-IX622 DE622 GH622 KL622 OP622 RS622
GH605 KL605 OP605
KL570
FPD
3
FPD
1
II-III622 X-B622 BT45BT44BT43
KL590
ALÇADO DE JUSANTE
4746454443424140j
39m37m48 49 50 51 52 53
33
1920 21 22 23 24 25 27 28 29 30
32
17 1816
151098
3j2m5j 4m7
393837
181716
424140
3332
31
2120
19
454443
242322
1211
10
65
4
3
21
484746
5150 49
3635
34
2726
25
1514
13
3029
2831
34 35 36
26
14131211
6
1
98
7
18 121110
15
181716
32 4
56 7
9 13 14
IIj
IIIm
IIV
625
615
595
605
565
555
575
585
535
545
625
615
595
605
565
555
575
585
535
545
625
CONVENÇÕES:
- Fio de prumo invertido
- Extensómetro de fundação
- Base tridimensional
- Ponto objecto (alvo de pontaria)
- Base de coordinómetro
- Base de alongâmetro
- Medidor de juntas
- Termómetro no betão
- Fio de prumo direito
- Dispositivo avariado
FPD
2
FPD
3
FPI1
FPD
1
- Dispositivo instalado em 2010-2011
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BARRAGEM DA CHICAMBA – PIEZÓMETROS)
Rede Geodésica PlanimétricaEquipa conjunta, EDM,
HCB e LNECVI VII
DX
A BC
E
H
FG
IN J
N
S
OP
QR
K L M
III
IV
V
IX
VIII
N
III
F3A
F4
F3
F2
F1
M1
M2
M3
M4
M5
- Ponto estação (pilar)
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Grandezas Método/aparelho Situação até 2010 Instalação em 2010-2011 Frequência de observaçãoMétodo EstadoPressão hidrostática Nível da água na albufeira Escala de níveis e limnímetro Bom - Diária
Subpressões Piezómetros 7 piezómetros de câmara única Bom (reabilitação em 2007) 5 novos piezómetros e 1
piezómetro recuperado Quinzenal
Temperatura do ar Termómetro Termómetro de máxima e mínima Bom - Diária
Deslocamentos absolutos da estrutura
Geodesia (planimetria) Alinhamentos Desactivado Rede de triangulação AnualGeodesia (altimetria) - - Linhas de nivelamento Anual
Fios de prumo 3 fios de prumo direitos Satisfatório (reabilitação em 2001)
Instalação de fio de prumo invertido Quinzenal
Rotações da estrutura Inclinómetros 22 bases para clinómetros Desactivado - -Deslocamentos absolutos da
fundação Extensómetros de fundação - - 4 extensómetros de fundação Quinzenal
Movimentos de juntas e fissuras
Medidores de movimentos de juntas
55 medidores de resistência eléctrica
Bom (excepto 34 avariados ou com mau funcionamento) - Mensal
Bases de alongâmetro e tridimensionais
18 bases de alongâmetro (rosetas) Bom (instalação em 2001) 45 bases tridimensionais Quinzenal
Temperaturas no betão Termómetros embebidos e à superfície
51 termómetros de resistência eléctrica
Bom (excepto 34 avariados ou com mau funcionamento) - Mensal
Tensões ou extensões Tensómetros e extensómetros - - (justificada a não instalação) -
Caudais drenados e infiltradosParciais 99 drenos Bom (reabilitação geral em
2007) - Mensal
Totais 9 bicas Bom (instalação em 2001) - Quinzenal
Inspecções visuais
Rotina Observadores Irregular - QuinzenalEspecialidade - - - Bienal
Excepcional - - - Após ocorrência excepcional (cheias, sismos, etc.)
Análise das águas da albufeira e drenadas Análises físicas e químicas - - - Anual
Resumo do Sistema de Observação da B. da Chicamba
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Barragem da Chicamba – Reacções Expansivas
o Em ensaios efectuados no Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), emLisboa, entre Junho de 2011 e Dezembro de 2012, sobre três carotes de betão, extraídasdo corpo da abóbada Principal aquando da instalação dos extensómetros de fundação,obtiveram-se resultados que Indicam o desenvolvimento de reacções expansivas de origeminterna no betão.
o Apesar de terem sido consideradas as expansões de magnitude moderada, a EDM irálevar a efeito em 2015, um estudo de caracterização das propriedades e dos processosexpansivos do betão da barragem da Chicamba Real. Este estudo terá uma vertenteessencialmente experimental, prevendo-se que seja realizado no LNEC. Para tal foidefinido um conjunto de amostras de betão a extrair do corpo da barragem, quedevidamente identificadas e acondicionadas após a sua retirada deverão ser transportadaspara o LNEC, em Lisboa.
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Alçado com os locais escolhidos para retirar amostras
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AÇUDE DE MAVUZI – BREVE DESCRIÇÃOO Açude de Mavuzi, foi construído no Rio Révuè, cerca de 60 Km a jusante da barragem da Chicamba Real, e imediatamente a jusante, da confluência com o rio Mavuzi.
Trata-se de um açude-ponte com 12 vãos munidos com comportas planas de superfície, com cerca de 16 m decomprimento e 2,60 m de altura, permitindo vencer praticamente a totalidade da largura do leito do rio na secçãoda obra e a criação de uma albufeira com capacidade de armazenamento de cerca de 1,930 x 103 m3 para o NMC.
É formado por uma soleira espessa de betão armado, na crista da qual se apoiam as comportas planas verticais, eo coroamento é definido por uma ponte de arcos múltiplos, que vencem cada um dos vãos do açude, e permite aligação entre os Distritos de Macate e Sussundenga, tendo um comprimento total de 220 m.
Fases da construção :1ª Fase: As obras de construção da Barragem, paralelamente a Central e outras obras adicionais iniciaram em1948 e foram concluídas em 1953. No mesmo ano, foram iniciadas as actividades de produção energética coma potência instalada de 2 x 5 MW, tendo o açude a altura de 3,00 m (Cota 343,10 m).2ª Fase: As obras iniciaram em 1956 e terminaram em 1959. Os trabalhos desta fase, consistiram no alteamentoda Barragem para altura de 5,60 m, através de 12 comportas de superfície. As obras de alteamento visavamgarantir a água aos 3 geradores que simultaneamente estavam em instalação, com a capacidade de 3 x 14 MW.
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AÇUDE DO MAVUZI - IMAGENS
AÇUDE DE MAVUZI – vista de jusante AÇUDE DE MAVUZI (Esvaziamento Dez. 2008)
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AÇUDE DO MAVUZI - IMAGENS
CENTRAL DE MAVUZI – condutas forçadas AÇUDE DE MAVUZI - Vista geral
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Açude de Mavuzi – Chaminé de equilíbrio em serviço
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O Projecto insere-se na política do governo, e visa acontinua melhoria das condições de fornecimento deenergia eléctrica de forma sustentável e fiável para asatisfação do clientes.
GANHOS ESPERADOS:
Actualização técnológica
incremento da capacidade disponivel, sendo43.2 MW (38 MW max. actual) da Central daChicamba e 47.1 (35 MW max. actual) da Centralde Mavuzi.
Extensão da vida útil das centrais por mais 30anos
Melhoria na Seguranca de Exploracao
Aumento da disponibilidade dos equipamentos eda fiabilidade das centrais
Reabilitação das Centrais da Mavuzi & Chicamba
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DESCRIÇÃO DOS TRABALHOS A REALIZAR:• Reabilitação de equipamento hidromecânico: Turbinas hidráulicas,volutas, válvulas, comportas, gruas elevatórias, pontes rolantes e condutasforçadas.• Reabilitação de Equipamento Eléctrico: Alternadores, transformadores,disjuntores, substituição de cabos e acessórios, equipamentos de comando,regulação, controlo e protecção, instrumentação e telecomunicação, serviçosauxiliares, etc.• Obras civis nas estruturas das barragens, túneis, galerias, edificíos eacessos• Formação de Pessoal da EDM no que diz respeito a operação emanutenção do equipamento reabilitado.
Reabilitação das Centrais da Mavuzi & Chicamba
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BACIA DO REVUÉ - ESTUDO de VIABILIDADE do AH TSATE ( 50 MW)
PONTO DE SITUAÇÃO
• Estudo Hidrologico & Simulação da Operação do reservatório - April 14
• Estudo de variantes de localização Maio 14
• Estudo topografico (LIDAR)- Agosto 14
• EIAS em curso
• Estudos Geotecnico em curso
• Previsão da Conclusão meados 2015
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BARRAGEM DE LICHINGA – BREVE DESCRIÇÃO
A barragem de Lichinga está construída no rio Lucheringo, a cerca de 10 Km da cidade de Lichinga, capital daProvíncia do Niassa. A construção decorreu entre 1981 e 1983, com financiamento da Agência Norueguesa para oDesenvolvimento Internacional (NORAD), e segundo projecto da empresa Norueguesa Norconsult, que também foiresponsável pela construção e pela fiscalização.
A barragem destina-se à produção de energia eléctrica, fazendo parte do aproveitamento um canal de adução,uma câmara de carga, uma conduta forçada, a central hidroeléctrica e um canal de restituição.
A barragem de Lichinga é do tipo betão gravidade com encontros de terra, dotados de máscara central debetão, constituída por uma estrutura de betão em massa de pequena altura, com um descarregador desuperfície não controlado, situado na zona central da barragem, de uma descarga de fundo e uma tomada deágua.
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Barragem de Lichinga – Características principais
CARACTERISTICAS GERAIS
Altura máxima acima das fundações 12,00 mComprimento total do coroamento 130,00 m
Comprimento total da zona em betão 84,00 mCota do coroamento da zona em betão 2182,00 m
NPA 1281,00 mNMC 1281,90 m
Capacidade da albufeira para o NMC 66 x 103 m³Comprimento total do canal de adução 2475,00 m
Secção do canal de adução 1,20 X 1,5 mDesenvolvimento do descarregador 57,00 m
Caudal máximo do descarregador de cheias 170 m³/sDimensões da secção da descarga de fundo 1 x 1 mPotência instalada na Central Hidroeléctrica 1 x 730 KW
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BARRAGEM DE LICHINGA - IMAGENS
BARRAGEM DE LICHINGA – vista de jusante BARRAGEM DE LICHINGA – vista de montante
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BARRAGEM DE CUAMBA – BREVE DESCRIÇÃO
A barragem de Cuamba situa-se na Serra de Mitúcue, a uma altitude de cerca de 1000 m, no rio Mepopole,afluente de quarta ordem do rio Lúrio e dista cerca de 30 km da cidade de Cuamba.
O período de construção da obra decorreu entre os anos de 1984 e 1989 e foi muito conturbado, tendo a guerracivil que ocorria criado imensas dificuldades em termos de segurança no fornecimento de materiais.
Tem como finalidade primária a produção de energia. Além disso, a albufeira da barragem permite o abastecimento de água à cidade de Cuamba, através de uma captação existente junto à central de produção de energia.
Trata-se de uma barragem de aterro em perfil misto de enrocamento e de solos (Norconsut, 1989).A estanqueidade é assegurada através de uma cortina central de betão armado, com 0,40 m de espessura, queatravessa o aterro desde o coroamento até à fundação. A transição entre o enrocamento e o solo fino é feita com um filtro de material granular.Os paramentos de montante e de jusante são construídos em enrocamento compactado e têm inclinações de1(V):1,5(H).
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Barragem de Cuamba – Características principais
CARACTERISTICAS GERAIS
Altura máxima acima das fundações 22,00 mDesenvolvimento do coroamento, excluíndo o
descarreador202,00 m
NPA 1000,00 mNMC 1001,00 m
Capacidade da albufeira para o NMC 2,6 x 106 m³Espessura da cortina de betão 0,40 m
Desenvolvimento do descarregador 80,00 mCaudal máximo do descarregador de cheias 100 m³/sPotência instalada na Central Hidroeléctrica 2 x 500 KW
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BARRAGEM DE CUAMBA – vista geral
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BARRAGEM DE CUAMBA - IMAGENS
BARRAGEM DE CUAMBA – vista do coroamento BARRAGEM DE CUAMBA – vista de jusante
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BARRAGEM DE CUAMBA - IMAGENS
BARRAGEM DE CUAMBA – Ressurgência BARRAGEM DE CUAMBA - Ressurgência
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ELECTRICIDADE DE MOÇAMBIQUE EP