Exposicao Sobre Filmes e Cinema

8/9/2019 Exposicao Sobre Filmes e Cinema

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E X P O S I O | E X H I B I T I O N


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> cinema Sim e X P O S i O | e X H i B i T i O n

So Paulo 2008

e X P O S i O | e X H i B i T i O n


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> cinema Sim e X P O S i O | e X H i B i T i O n

6 >cinema Sim Narrativas e Projees | Narratives and Projections

Roberto Moreira S. Cruz

a r T i S T a S e O B r a S | a r T i S T S a n d w O r k S

>nthnymccall

You and I, Horizontal III

30 >vSuSSman & rufucOrPOraTiOn

89 Seconds at Alczar

>julinrOSefeldT

Stunned Man (Trilogy of Failure/Part II)

8 >iltnmarqueS

Sem ttulo / Untitled

5 >ptrfiScHer

Repellus

I Fly II

60 >rchlreuPke

Now Wait for Last Year

66 >rnglrenn

Frutos Estranhos

7 >rubnRamosBalSa

Bombillas

78 >thirrykunTzel

La Peau

8 >yngseokOH

Drama No. 3

90 >crdiTOS | crediTS

36 >hiriSawa

Going Places Sitting Down

a P r e S e n T a O | P r e S e n T a T i O n

e X P O S i O | e X H i B i T i O n


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6 > cinema Sim e X P O S i O | e X H i B i T i O n

a P r e S e n T a O | P r e S e n T a T i O n

cada vez mais reqente a presena de uma situao

cinematogrca em espaos distintos ao da sala de

cinema. Nos circuitos dos museus, galerias, mostras de

arte contempornea e centros dedicados ar temdia,

o pblico encontra o que pode ser considerada uma

tendncia nos modos de exibio de obras audiovisuais.

O chamado cubo branco tradicional transorma-se em

caixa preta. O espao da exposio vira o espao da

projeo. O cinema instala-se no museu e as imagens

projetadas nesse ambiente sugerem modos originais

de elaborar e compreender as narrativas propostasnessas circunstncias. Ocupado pelos dispositivos da

projeo, pelos cdigos sonoros e visuais da imagem em

movimento e pelos aspectos inormativos da narrativa,

o espao expositivo integra-se ao espao lmico e

vice-versa, e dessa imbricao de unes decorre uma

expanso sobre o que se entende e se dene por cinema.

Cinema Sim Narrativas e Projees no uma exposio

sobre o cinema, mas sim sobre a idia e o conceito

do cinema e de como os artistas contemporneos

apresentam em suas obras princpios criativos e estticos

que nos remetem aos da linguagem cinematogrca e

aos seus modos de expresso.

The place where lm-viewing experiences used to

take place is increasingly shiting rom movie theaters

to dierent acilities. This newound trend o showing

audiovisual works to the audience has been adopted by

museums, contemporary art galleries, and exhibition halls,

art shows and centers geared to media art. The traditional

so-called white cube has metamorphosed into a black

box. The space or displaying artworks has turned into a

screening space. Cinema sets oot in the museum, and

images shown in those settings suggest innovative ways to

articulate and understand the narratives proposed underthose circumstances. The exhibition site, ully occupied

by projection devices, sound and visual codes o moving

images as well as the inormation bits rom the narrative,

blends with the cinematic space and vice versa, while

all the overlapping o unctions gives way to a broader

understanding and denition o the traditional cinema.

Cinema Sim Narratives and Projections is not an

exhibition about cinema, but rather about the idea

and concept o cinema and how contemporary

artists imbue their works with creative and aesthetic

principles that hark back to the cinematic language

and its means o expression.

c S ntvs Pojs | c S ntvs Pojtos



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O espao arquitetnico e topogrco de um ambiente

expositivo dierente do da sala tradicional de

exibio. Na sala de cinema no h a possibilidade da

circulao e da mobilidade do espectador. Inerte na

platia, sua ateno concentrada e a passividade

exige um estado contemplativo para as imagens

projetadas em uma nica tela. Em contraponto, na sala

de exposio o corpo e o olhar do espectador-ruidor

transitam livremente e participam da explorao

investigativa de descoberta das imagens e de como

elas lhe so oerecidas, permitindo escolhas quedeterminaro experincias cognitivas distintas. As

imagens projetadas no espao expositivo azem com

que a ateno do espectador se desloque da iluso da

tela bidimensional para o espao que a circunscreve

e para os mecanismos e dispositivos de projeo da

imagem em movimento.

Esses aspectos determinam ormas particulares

de compor e exibir as imagens. Rompe-se com a

obrigatoriedade de uma tela nica e rontal, de um

discurso audiovisual linear e seqencial. Permite-se ao

Conerir ILES, Chrissie. Into the light: the projected image in American

art, 964-977. Nova York: Harry N. Abrams, 2002. p. 33.

The architectonic and topographic space o an

exhibition site diers rom that o the traditional

screening room. A movie theater does not oer the

possibility to circulate, and the viewer is thus deprived

o mobility. Motionless among the audience, his/her

attention is ocused and his/her imposed passivity

requires a contemplative state addressed towards the

images projected on a single screen. Conversely, in the

exhibition acilities the body and gaze o the ruition-

agent/viewer travel reely, participating in the investigative

exploration that leads to the discovery o images and theway in which they are disclosed, ostering choices that will

determine a large variety o cognitive experiences. The

images projected in the exhibition space orce the viewer

to shit his/her attention rom the illusions shown on the

two-dimensional screen towards its surrounding spatial

environment, and the mechanisms and devices that

project the moving images.

These aspects determine the unique ways adopted to

compose and show the images. The need or a single,

rontal screen is destroyed together with the linear

See Iles, Chrissie. Into the Light: The Projected Image in American Art,

1964-1977. New York: Harry N. Abrams, 2002, 33.

realizador um exerccio plural, que conjuga inclusive a

possibilidade de trabalhar com telas simultneas e com

a sincronizao entre vrios canais ou ontes de imagem

e som, compondo elementos narrativos originais

possveis nesses processos de exibio. Como observa

Peter Weibel,

a expanso de uma nica tela para

muitas telas, de uma nica projeo

para projees mltiplas, representou

no somente uma ampliao dos

horizontes visuais como tambm uma

intensicao da experincia visual.2

A mesma preocupao demonstra o crtico de arte Jean

Cristophe Royoux, que acredita que a convergncia do

cinema e das artes plsticas, enmeno que ele denomina

de cinema de exposio, traduza essencialmente um

espao de representao que transorma radicalmente as

condies de enunciao da imagem.3

WEIBEL, Peter. Expanded cinema, video and virtual environments. In:SHAW, Jerey; PETER Weibel. Future cinema The cinematic imaginaryater the lm. Cambridge: MIT Press, 2003. p. 7.

Citado por Antonio Weinrichter no artigo El cine se ins tala el museo,publicado em Exit Express, n. 20, mai. 2006, Madri, p. 8.

and sequential audiovisual discourse. The artist can

plunge into multiple exercises, which also exercises the

possibility o working with simultaneous screens and

synchronizing the dierent sound channels and image

sources, hence composing original narrative elements

that may exist in these exhibition processes. Peter Weibel

well said:

The move rom one single screen

to multiple screens, rom a single

projection to multiple projections

meant not only broadening visual

horizons, but also a more intensive

visual experience.2

The same concern is shown by art critic Jean Cristophe

Royoux, who believes that the convergence o cinema

and visual artsa phenomenon he calls exhibition

cinemaessentially translates a representation

space that radically transorms the conditions to

enunciate images.3

Peter Weibel, Expanded Cinema, Video and Virtual Environments,inJerey Shaw; Peter Weibel, Future Cinema The Cinematic Imaginary aterthe Film (Cambridge: MIT Press, 2003), 7.

Quoted by Antonio Weinrichter in the article entitled El cine se instalaen el museo,published in Exit Express, nr. 20, May 2006, Madrid, 8.


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Muitas dessas caractersticas esto no conjunto das

obras dos artistas presentes na exposio Cinema Sim

Narrativas e Projees. Nessas realizaes, recursos

de projees transormam o ambiente expositivo em

espao-tempo da exibio; elementos narrativos tambm

se eetivam no prprio processo de exibio; e questes

relacionadas a audincia, ruio e participao do pblico

so aspectos que merecem destaque na anlise dessas

obras que convergem cinema e artes visuais.

Poticas da visualidade

Um dos artistas que melhor representa essa tendncia

o ingls Anthony McCall, que desenvolveu uma srie de

trabalhos denominados solid light lms, nos quais utiliza a luz

dos projetores de cinema e vdeo para compor instalaes

de orte apelo sensorial. O artista iniciou sua produo

no incio de 970, criando lmeinstalaes nas quais o

projetor de 6 milmetros cava aparente, como um objeto

constitutivo da obra. A mecnica, o som do aparelho e a

luz projetada atravs da lente eram os elementos tangveis

noo cinematogrca habitual, mas, dierentemente

do que ocorre na sala de cinema, o dispositivo est

exposto e integrado ao momento presente da exibio e a

imagem que se v ali apresenta uma dimenso plstica e

tridimensional. dessa poca o seu mais clebre trabalho,

Line Describing a Cone (973), no qual a luz do projetor cria no

ambiente escuro do espao expositivo um volume luminoso

tridimensional em orma de cone.

Com o desenvolvimento da tecnologia e da excepcional

melhoria da qualidade da imagem dos projetores de

vdeo, McCall passa a elaborar seus solid light lms emsuporte digital. Em sua obra You and I, Horizontal III(2007),

a luz de dois projetores de vdeo cria no ambiente escuro

um volume luminoso de orma abstrata, projetando

em uma tela rontal a imagem de uma linha que orma

um desenho, num movimento lento e contnuo de

aproximadamente 30 minutos. Nessa obra, o que se

congura como a imagem lmica , antes de tudo, a

orma imaterial do objetopercebida na instalao, em

uno da leve atmosera esumaada criada em seu

interior mesmo recurso j utilizado em Line Describing

a Cone. Essa orma de luz futua no espao, como se

osse a extenso ou o prolongamento da geometria

plana do elemento bidimensional desenhado na tela

Many o these characteristics can be ound in the set o

works o several artists included in Cinema Sim Narratives

and Projections.Those works show projection eatures

transorming the exhibition setting into space-time o

the exhibition; narrative elements also become evident

along the screening process itsel; and issues related to

attendance, ruition, and participation o the audience are

worthy o a deeper analysis when examining these works

where cinema and visual arts converge.

Visuality with a brushstroke o poetry

English artist Anthony McCall is one o the artists that best

represent this trend, as clearly shown in his series o works

entitledsolid light lms, where the light beam fowing rom

lm and video projectors composes an installation that

transmits a strong sensory appeal. This artist started this

work in early 970, creating lm-installations wherein the

6-mm projector was let apparent as an integral element o

the piece. The tangible elements o the common cinematic

notion were represented by the mechanical parts, the

sound equipment, and the light projected through the lens,

although, contrary to what happens in a movie theater,

the device remains exposed and integrated to the actual

moment o the screening, while the image shown presents

a visual and three-dimensional acet. His most amous work

dates back to that time and is called Line Describing a Cone

(973), where the light beam o a projector creates a cone-

shaped, 3-D, luminous beam in the dark room o exhibition.

Following the development o technology and the

remarkable improvement o image quality o video

projectors, McCall started to produce his solid light lmsusing digital medium. In his workYou and I, Horizontal III

(2007), the light beam o two video projectors creates

an abstract-shaped shat o light in the dark room. On

the screen placed in ront o the projectors, the image

is projected as a line making a drawing with a slow and

continuous motion that lasts about thirty minutes. In this

piece, the cinematic image is, above all, represented by the

immaterial shape o the objectperceived in the installation

through the light smoky atmosphere created in the

previous workthe procedure is the same one used in Line

Describing a Cone. The light beam foats in space as i it were

the extension o a fat geometrical shape that depicts the

two-dimensional element drawn on the screen opposite


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rontal. Livre para circular em volta ou no interior dessa

orma que futua, o espectador se insere sicamente na

representao plasmada pela luz do projetor.

Duas telas, uma ao lado da outra, exibem as imagens de

um personagem em seu apartamento. Isso o que o

espectador observa em Stunned Man (Trilogy o Failure/

Part II) (2004), de Julian Roseeldt. O princpio da narrativa

d-se de orma descritiva, na qual o personagem, em uma

cena prosaica, est em seu apartamento. Essa situao,

com caractersticas bastante casuais e naturalistas,prossegue, medida que percebemos o personagem

em seus aazeres domsticos, semelhantemente rotina

de qualquer cidado. At que, surpreendentemente, o

personagem passa a destruir o apartamento, quebrando

os mveis e demolindo as paredes.

Essa narrativa desdobra-se nos dois campos visuais

que esto diante do espectador, exibidos em duas

telas justapostas. De certa orma o lme de Roseeldt

no tem princpio, meio e m como um lme

tradicional. Ele transcorre num tempo contnuo que

se d sincronicamente e no qual o desenrolar dos

atos percebido nas duas telas. No lme percebemos

que as imagens tratam da mesma situao vivida

pelo personagem naquele espao, mas em instantes

dierentes. A aparente ausncia de sincronia entre os

dois momentos exibidos nas telas gera uma interessante

dialtica quando o espectador comea a remontar a

histria, buscando sua possvel lin earidade, ao perceber

que se trata da mesma narrativa, mas disposta de

maneira incongruente. A complementaridade d-

se na temporalidade da narrativa, que se constri

medida que as duas seqncias esto justapostas no

espao da exibio. A dinmica dessa signicao seriasimplicada se assistssemos ao lme em uma nica tela,

seguindo linearmente o transcorrer dos atos vividos

pelo personagem. Mas exatamente essa duplicao

do espao que permite uma ordenao dierenciada

dos atos e uma sobreposio do tempo lmico, azendo

com que o espectador procure compreender por que

em um momento da cena o personagem demonstra

normalidade, serenidade, e no outro se comporta de

maneira insana e surrealista.

O mesmo recurso em que a projeo cria um sentido

nico para a narrativa do vdeo oi utilizado por Hiraki Sawa

emGoing Places Sitting Down (2004). Nesse trabalho, as

the projector. Free to walk around or inside such foating

shape, the viewer is physically inserted in the representation

expressed by the light beam o the projector.

Two screens placed side by side show the images o

a character in his apartment. This is what the viewer

sees in Stunned Man (Trilogy o Failure/Part II) (2004),

by Julian Roseeldt. The narrative begins by describing

the character in a prosaic scene in his apartment.

This situation, with very casual and commonplace

characteristics, depicts that character doing hishousework just like any other citizen. Surprisingly, he

suddenly starts destroying the apartment, breaking up

all the urniture, and making the walls collapse.

The narrative unolds in two visual elds placed in

ront o the viewer and projected on two overlapping

screens. One could say that Roseeldts lm has no

beginning, middle, or end like a traditional lm. It takes

place at the unolding o an ongoing time occurring

synchronically while the events are revealed on both

screens. One can see that the images in the lm reer to

the same situation lived by the character in that same

space but at dierent moments in time. The apparent

absence o synchrony between both moments shown

on the screens gives rise to an interesting dialectic

approach. While recalling the past in the quest to nd

any possible trace o its linearity, the viewer realizes

that it all reers to the same narrative arranged in an

inconsistent order, though. This is complemented by

the narrative time, which is built as both sequences

overlap in the screening room. The dynamics o the

meaning could be simplied i one could see the lm

on a single screen and ollow the events lived by the

character in a linear manner. Yet it is precisely this veryduplication o space that osters the dierentiated

arrangement o events and the overlapping o the

cinematic time, thus orcing the viewer to try to

understand why the character behaves with calm

normalcy at a certain moment o time and shows an

insane and surrealistic behavior at another.

The same procedure, that allows the projection to

create one single meaning to the video narrative, was also

exploited by Hiraki Sawa in Going Places Sitting Down (2004).

In this artwork, Sawas digital animations poetically glide

across the domestic setting o a typical British apartment.

The detail rames reveal the oneiric trotting o a wooden


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animaes digitais de Sawa circulam poeticamente no

ambiente domstico de um tpico apartamento ingls. Os

planos-detalhes revelam o passeio onrico de um cavalo de

pau por entre os mveis e objetos da casa. Projetadas em

um trptico, as imagens complementam-se num singelo

jogo associativo, ao som de uma trilha sonora que remete s

melodias das caixas de msica e das memrias da inncia.

J na obra de Yong-seok Oh, a complementaridade de

duas telas justapostas em um ngulo de 90 graus auxilia no

exerccio de percepo do tempo desconstrudo da imagem,criando um mosaico animado da realidade. Mas h algo mais

emDrama No. 3 (2006).Alm da dupla projeo, observam-

se dezenas de justaposies sobre o mesmo plano, criando

uma ampliao da signicao da imagem e ragmentando

as noes de tempo e espao da representao. No toa

que o artista opta por lmar extensas paisagens em cenas

abertas e com grande proundidade. Tratando essas imagens

como supercies, o artista insere sobre o plano preliminar

vrios outros planos, compondo, como em um quadro

de Picasso ou uma otograa de David Hockney, as muitas

nuanas espaciais e temporais captadas por meio do registro

digital da realidade. Seu lme comprime na dimenso

espacial do enquadramento vrias narrativas distintas.

Nessas trs obras, a situao e a condio em que os

lmes so exibidos denem os aspectos determinantes da

estrutura narrativa e de como ela assimilada e interpretada

pelo espectador. A construo do discurso por meio do jogo

associativo das imagens e seus signicados proposta na

maneira elaborada pelo realizador. Por sua vez, a justaposio

das imagens propicia combinaes e signicaes que

se do no nvel do espectador. Ao contrrio de um lme

de narrativa clssica, em que a montagem predetermina

a ordem dos planos e da articulao subordinada entre

eles, este cinema de projees exige uma operao deremontagem cognitiva da ordem das seqncias. Lev

Manovich utiliza o termo spatial montage (montagem

espacial) para classicar essa orma de composio narrativa.

Manovich observa que, dierentemente da montagem

temporal do cinema tradicional, a montagem espacial

reorganiza esse modo seqencial convencional em outra

ordem, possibilitada pelo espao em que essa nar rativa

se elabora. Essas justaposies por si s no resultam em

montagem; elas permitem ao realizador construir uma lgica

que determina quais imagens aparecem juntas e que tipo de

relao elas estabelecem umas com as outras4.

MANOVICH, Lev. The language o the new media . Cambridge: MIT Press,200. p. 322.

horse amidst the urniture and objects scattered around

the house. Shown in a triptych projection, the images

complement each other in a peculiar associative game

at the resonance o a sound track redolent o music-box

melodies and childhood memories.

In Yong-seok Ohs works, on the other hand, the two

overlapping screens are placed at a ninety-degree angle

and their resulting complementarity helps to support the

deconstructed time perception o the image that creates

an animated mosaic o reality. However, much more can beound in Drama No. 3 (2004-2005).In addition to the double

projection, dozens o juxtapositions can be seen on the

same rame, which ultimately widens the meaning o the

image and ragments the notion o time and space o what

is being represented. Not surprisingly the artist decided to

use extensive landscapes in open scenes with extraordinary

depth. By treating these images as suraces, the artist

inserted several other rames on the preliminary one to

compose, just like in a painting by Picasso or a photograph

by David Hockney, the many unique and temporal nuances

captured through the use o the digital medium to depict

the reality. His lm compresses several dierent narratives in

a single spatial dimension o a rame.

In the other three works, the situation and conditions in

which the lms are exhibited dene the determining aspects

o the narrative structure, as well as how it is assimilated

and interpreted by the viewer. The artist paves the way or

the construction o the discourse through an associative

game o images and their meanings. On the other hand,

the juxtaposition o the images osters meanings and

combinations that occur at the viewers level. Unlike a lm

with classic narrative, where editing predetermines the

order o the shots and o the subordinated articulation

between them, this projection cinema requires acognitive remontage o the order in which sequences are

presented. Lev Manovich uses the term spatial montage

to classiy this type o narrative composition and points

out that, contrary to the temporal montage o traditional

lms, the spatial montage reorganizes the conventional

sequencing in a dierent order that only becomes

easible due to the space where that narrative is created.

Juxtapositionsper se do not result in the montage; rather,

they allow the lmmaker to build a logic that determines

which images will appear together and the type o

relationships they establish among themselves.4

Lev Manovich, The Language o the New Media (Cambridge: MIT Press,200), 322.


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Em duas obras que participam da exposio

89 Seconds at Alczar,de Eve Sussman e Ruus

Corporation, e Now Wait or Last Year, de Rachel

Reupke e que so exibidas em single channel(uma

nica tela de projeo) so tratados aspectos relativos

ao imaginrio cintico ou possibilidade de criar

por meio da narrativa um modo de representao

iccional. Destas, sem dvida, a que cria uma

empatia imediata com o espectador e desperta uma

curiosidade pelo que h de particular na imagem em

movimento o ilme 89 Seconds at Alczar. Trata-sede uma representao cnica e em movimento do

quadro As Meninas, de Velzquez. Nessa interpretao

ps-moderna, o eeito de plasticidade barroca da

pintura experimentado pelo espectador ao adentrar

os quatro cantos da sala onde esto os personagens

celebrizados por Velzquez. O ilme de Sussman

uma espcie de realizao de um desejo de vivenciar

virtualmente a dimenso tridimensional da pintura e

de desvendar oniricamente os segredos velados pelas

sombras e pelo complexo jogo espacial sugerido

pictoricamente nesse clebre quadro5.

5 Conerir a anlise de Michel Foucault publicada em As Palavras e asCoisas (Martins Fontes, 2007) sobra a pintura de Velzquez.

No caso das paisagens artiiciais de Rachel Reupke,

a artista cria, por meio de recursos digitais de

composio da imagem, uma viso alegrica de

Pequim. Estranhos edicios ocupam o espao

urbano, em contraponto ao luxo do trnsito de

automveis e bicicletas e ao comportamento natural

de seus pedestres. Um olhar mais atento percebe

os vestgios do tratamento e da digitalizao sorida

pela imagem, muitas vezes alterada em sua cor,

textura e movimento. O ilme de Reupke nos remete

a uma paisagem uturista, que ao mesmo tempocarregada de nostalgia, lembrando a iconograia dos

cartes-postais e da publicidade de tons desbotados

dos anos 950.

Mquinas de projeo

O cinema oi criado com base no exerccio de muitos

pioneiros que durante todo o sculo XIX buscaram

criar meios de produzir ou representar a impresso de

movimento. Zootrpio, praxinoscpio, cinetoscpio e

cinematgrao so apenas alguns dos muitos aparelhos

criados com esse intuito. Mais de 00 anos depois

The two works included in this exhibition 89 Seconds

at Alczar,by Eve Sussman and Ruus Corporation, and

Now Wait or Last Year, by Rachel Reupkeshown in a

single channel(one single projection screen) recreate

aspects related to the cinematic imaginary or the possibility

to create ctional representation through a narrative. It

is undoubtedly true that the lm 89 Seconds at Alczar

triggers an immediate empathy in the viewer and awakens

curiosity about the peculiar eatures o the moving image.

This is a scenic and moving perormance o the painting Las

Meninas by Velzquez. In this postmodern interpretation,the eect o the baroque plasticity o the painting is

experienced by the viewer when entering through the

our corners o the room where the amous Velzquezs

characters reign in splendor. Sussmans lm mirrors her wish

to virtually experience the 3-D dimension o the painting

and to oneirically disclose the secrets hidden behind

the shadows and the complex spatial game insinuated

pictorially in this amous painting.5

See the analysis made by Michel Foucault published inAs Palavras e asCoisas (Martins Fontes, 2007) on the paintings o Velzquez.

In the case o the artiicial landscapes created

by Rachel Reupke, the artist created an allegoric

vision o Beijing using digital image-composition

resources. Bizarre buildings occupy the urban space

contrasting with the low o traic showing cars and

bicycles and the natural behavior o pedestrians.

A more attentive glance captures vestiges o the

treatment and digitalization o the image, whose

color, texture, and motion were changed to a great

extent. Reupkes ilm takes us to uturistic scenery

heavily characterized by nostalgia, resembling thosepostcard iconography and advertisements with

ading hues rom the 950s.

Projection machines

The art o cinema was ounded by the eorts o many

pioneers who, throughout the 9th century, sought to

create means to produce or represent the impression

o motion. Zoetrope, praxinoscope, kinetoscope

and cinematograph are merely some o the many

devices created or this purpose. More than one

hundred years later, the same curiosity encourages


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essa mesma curiosidade estimula a criao de objetos

e dispositivos cinticos que de orma ldica e quase

pardica remetem queles primitivos maquinrios da

poca do pr-cinema. A pergunta imediata que vem

dessa constatao : por que, numa poca to marcada

pelo desenvolvimento vertiginoso das tecnologias da

inormao e da imagem digital, artistas se interessam

por criar ruidosas traquitanas, movidas por motores

eltricos e que projetam imagens precrias e pouco

ntidas? O que h de to sur preendente e inusitado

nos objetos e mquinas de projeo criados por MiltonMarques e Peter Fischer?

Talvez seja esse deslocamento do paradigma hegemnico

da tecnologia, essa aparente simplicao do modo

de produzir o movimento e esse inocente gesto de

construo de um mecanismo primitivo gerador de

imagens que carreguem essas mquinas de projeo de

um sentido essencial para os olhos de um espectador to

contaminado pela inormao audiovisual. Elas so como

uma metora potica da importncia que o cinema

adquiriu em nossa cultura. So como uma evidncia

concreta do que ainda h de sublime na experincia de

visualizar uma imagem em movimento.

Uma imagem exibida em um aparelho porttil

de DVD, numa posio vertical, como se osse uma

espcie de porta-retrato eletrnico. Na tela v-se a

imagem aparentemente esttica de uma criana se

balanando de cabea para baixo em uma rvore.

Situao semelhante ocorre em outros quatro aparelhos,

que exibem a imagem de uma menina dando uma

cambalhota, um homem saltando, um mergulhando

e um outro homem nadando. Em Frutos Estranhos

(2006), Rosngela Renn prope ao espectador o

desao da experincia de ver com olhos atentos algoque, a princpio, no est l. Alterando levemente a

composio da cena, por meio de recursos de edio

digital, a artista anima o quadro e insere delicadamente

a temporalidade do cinema na matriz otogrca que

originou aquelas imagens. Essa transio semitica

de um estatuto para outro cria a dimenso esttica da

imagem, nesta interlocuo entre o que era esttico e o

que se contamina pela impresso de movimento.

ltimo trabalho realizado pelo artista e terico

rancs Thierry Kuntzel antes de sua morte, em

2007, a instalao La Peau (2007) exibe em uma

tela de 2 metros quadrados a imagem da pele

the creation o kinetic objects and devices that, in a

playul and almost parodic manner sweep one back

to the early machinery o the precinematic era. The

immediate question that comes to mind then is: in an

era deeply marked by the sweeping development o

inormation technologies and digital images, why are

artists interested in creating noisy rattletraps driven by

electric motors which project poor and uzzy images?

What is so surprising and unusual about the projection

objects and machines created by Milton Marques and

Peter Fischer?

Perhaps it is precisely the deployment o the hegemonic

paradigm o technology, that apparent simplication

o the way to produce motion combined with the

nave gesture o building a primitive image-generating

mechanism that lend those projection machines a

undamental meaning in the eyes o a viewer, utterly

contaminated by audiovisual inormation. They seem to

be a poetic metaphor or how important the cinema has

become in our culture. As i they were the actual proo

o what is still sublime in the experience o viewing a

moving image.

Held in a vertical position, a handheld DVD player shows

an image as i it were some sort o electronic picture

rame. The apparently static image o a child swinging

ace down rom a tree appears on the screen. A similar

situation can be seen on our other players, showing the

image o a young girl head-over-heels in a somersault, a

man jumping, one diving, and yet another one swimming.

In Frutos Estranhos (2006), Rosngela Renn challenges

the viewer to look attentively at something that, at rst,

is not there. By slightly changing the composition o the

scene using digital editing eatures, the artist animates therame and gently inserts the cinematic temporality on the

photographic matrix that originated those images. This

semiotic transition rom one status to another creates the

aesthetic dimension o the image through the exchange

o ideas between what is static and what is contaminated

by the impression o motion.

The last work made by French artist and theoretician

Thierry Kuntzel beore his death in 2007, the

installation La Peau (2007), shows on a twenty-

one-square-meter screen the image o the human

skin. Captured in great detail by hundreds o

photographs, the skin is shown in a nonstop


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0 > 2 cinema Sim e X P O S i O | e X H i B i T i O n

humana. Registrada em detalhe por centenas

de otograias, a pele exibida numa seqncia

contnua de aproximadamente 40 minutos, com

suas nuanas de textura, cor e rugosidade. O ilme

de Kuntzel utiliza em sua projeo um dispositivo

especial que permite a exibio ininterrupta de

uma pelcula otogrica semelhante a um slide ou

diapositivo com a dimenso de 70 milmetros de

largura por 5 metros de comprimento. As otograias

so cuidadosamente undidas em um programa de

computador, editadas em seqncia e associadasumas s outras, e a imagem sintetizada da pele

projetada deste aparelho que az movimentar

lentamente a longa tira otogrica.

Como uma extensa paisagem que se prolonga

horizontalmente, o ilme est ocado na dimenso

sica do corpo e de sua epiderme. Mas a sua

enunciao por meio dessa impressionante

visualidade provocada pela nitidez e pela escala

ampliicada da imagem sugere um olhar que

extrapola a materialidade da imagem e projeta o

espectador num exerccio de percepo subjetiva.

Se o cinema oi a arte do sculo XX por conjugar

linguagem, tecnologia e produo coletiva, ele entra

neste novo milnio com o desaio de consolidar a

expanso de seus modos de representao. Como

airma Augustin Prez Rubio, j era hora de o cinema

ter seu espao dentro do museu, tanto para analisar

a importncia dessa linguagem em relao a certos

movimentos e estilos, quanto pela necessidade

de uma incoporao dos processos lmicos pelos

artistas contemporneos6.


Gerente do Ncleo de Audiovisual

Instituto Ita Cultural

6 RUBIO, Augustin Prez. Consideraciones sobre vdeo, cine y museo.Exit Express, n. 20, mai. 2006, Madri. p. 5.

sequence lasting approximately orty minutes with

its dierent nuances in color, roughness, and texture.

For the projection, Kuntzels ilm uses a special

device that permits the uninterrupted screening

o a photographic ilm similar to a 70-mm wide x

5-m long slide or transparency. The photographs

careully merged through computer sotware were

edited in a sequence and associated to each other.

The synthesized image o the skin is projected by

this device that slowly sets the long photographic

strip in motion.

Like a wide landscape extending horizontally, the

ilm ocuses on the physical dimension o the body

and its epidermis. Its expressiveness, however, by

means o this impressive visuality provoked by

the sharpness and ampliied scale o the image,

suggests a look that goes beyond the material

nature o the image and takes the viewer to

exercise his subjective perception.

I cinema was the art o the 20th century because

it blended language, technology, and collective

production, it now enters the new millennium acing

the challenge o consolidating the multiplication

o its representation means. As Augustin Prez

Rubio states, the time has come or cinema to

have its own space inside the museum, to analyze

both the importance o such language in relation

to some movements and styles, and the need to

have contemporary artists incorporating cinematic

processes into their art.6


Manager Audiovisual Department

Instituto Ita Cultural

Augustin Prez Rubio, Consideraciones sobre vdeo, cine y museo,inExit Express, n. 20, May 2006, Madrid, 5.


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> 2 cinema Sim e X P O S i O | e X H i B i T i O n

a r T i S T a S e O B r a S | a r T i S T S a n d w O r k S



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Visionriosapresenta uma seleo da produo decinema e vdeo experimental que abrange pasesda Amrica Central, o Mxico, o Caribe, a AmricaAndina, o Brasil e o Cone Sul. O projeto resultado doprocesso de pesquisa e curadoria realizado por ArlindoMachado, Elias Levin, Jorge La Ferla, Marta Vlez eRoberto Cruz, que reuniram obras com distintaspropostas estticas.

Com 73 obras organizadas em nove programas,Visionrios detectou princpios conceituais eestabeleceu propostas temticas para a escolha dostrabalhos da mostra. O pblico pode conerir umconjunto de produes que tratam de questessociopolticas prprias a muitos pases latinos e outrasque buscam a sensorialidade sonora e visual daimagem e a experincia esttica com a imagem digital.

Visionrios apresenta uma seleo da produo decinema e vdeo experimental que abrange pasesda Amrica Central, o Mxico, o Caribe, a AmricaAndina, o Brasil e o Cone Sul. O projeto resultado doprocesso de pesquisa e curadoria realizado por ArlindoMachado, Elias Levin, Jorge La Ferla, Marta Vlez eRoberto Cruz, que reuniram obras com distintaspropostas estticas.

Com 73 obras organizadas em nove programas,Visionrios detectou princpios conceituais eestabeleceu propostas temticas para a escolha dostrabalhos da mostra. O pblico pode conerir umconjunto de produes que tratam de questessociopolticas prprias a muitos pases latinos e outrasque buscam a sensorialidade sonora e visual daimagem e a experincia esttica com a imagem digital.

Visionrios apresenta uma seleo da produo de cinema e vdeo experimental que abrangepases da Amrica Central, o Mxico, o Caribe, a Amrica Andina, o Brasil e o Cone Sul. O projeto resultado do processo de pesquisa e curadoria realizado por Arlindo Machado, Elias Levin,Jorge La Ferla, Marta Vlez e Robe rto Cruz, que reuniram obras com distintas propostas estticas.

nthnymccall



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Nascido no Reino Unido em 946 e morando em Nova York

desde 973, Anthony McCall conhecido por seus solid

light lms (lmes de luz slida), uma srie de instalaes

que tiveram incio em 973, com Line Describing a Cone.

Seus mais recentes trabalhos incluem Breath, Between You

and I, e You and I, Horizontal.

Nos ltimos anos, ez exposies individuais na Galeria

Sean Kelly em Nova York; na Galeria Serpentine, em

Londres; no Centro Pompidou, em Paris; na Galeria Thomas

Zander, em Colnia; e na Galeria Martine Aboucaya, em

Paris. Tambm esteve representado em exposies como

Into the Light: the Projected Image in American Art, 1964-77,

no Museu Whitney, em Nova York, 2000-200; Projections:

Beyond Cinematic Space, no Hamburger Bahnho, Berlim,

2006-2007; e The Cinema Eect: Illusion, Reality and the

Projected Image, no Museu Hirshhorn, Washington DC,

Estados Unidos, 2008.

Born in the UK in 946 and resident in New York since

973, Anthony McCall is known or his solid-light lms, a

series o sculptural installations that began in 973 with

Line Describing a Cone. Recent solid-light works includeBreath, Between You and I, and You and I, Horizontal.

Over the past ew years he has had solo exhibitions at

Sean Kelly Gallery, New York, the Serpentine Gallery,

London, Centre Pompidou, Paris, Galerie Thomas Zander,

Cologne, and Galerie Martine Aboucaya, Paris. He has also

been represented in exhibitions such as Into the Light:the

Projected Image in American Art, 1964-77, at the Whitney

Museum, New York, 2000-; Projections: Beyond Cinematic

Space, at Hamburger Bahnho, Berlin, 2006-7; and The

Cinema Eect: Illusion, Reality and the Projected Image at

Hirshhorn Museum, Washington D.C., 2008.


2007computer2-channel video projectiontwo haze machinesone cycle, thirty minutes, in two partsCourtesy the artist

You and I, Horizontal III, made in 2007, is one o the newseries osolid-light installations that was begun in 2003and is still in progress. These divide into the verticalpieces (Breath I, II, III, Exchange, You and I, Between You andI) and the horizontal pieces (Doubling Back, Turning Under,You and I, Horizontal I, II, III). In this work, the projectorlight creates an abstract bright volume in the darknesso the exhibiting room by projecting onto a screen rightin ront o it the image o a line that draws in a slow and

continuous motion.


2007computadorduas projees de vdeoduas mquinas de neblinaum ciclo de 30 minutos em duas partesCortesia do artista

You and I, Horizontal III, de 2007, uma das mais novasinstalaes da srie Solid Light Films produzida pelo artista apartir de 2003, utilizando tecnologia de vdeo digital. Elas soapresentadas em verses verticais (Breath I, II, III, Exchange, Youand I, Between You and I) e horizontais (Doubling Back, TurningUnder, You and I, Horizontal I, II, III). Neste trabalho, a luz dosprojetores cria no ambiente escuro do espao expositivo umvolume luminoso de orma abstrata, projetando em umatela rontal a imagem de uma linha que desenha em um

movimento lento e contnuo.

Detalhes da instalao You and I, HorizontalIII, apresentada em2007 na Sean K elly Gallery, Nova York | imagens: Steve HarrisDetails o the installation You and I, HorizontalIII, showcased in

2007 at the Sean Kelly Gallery, New York | images: Steve Harris



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Estudopara projeoda obra| imagem: AnthonyMcCall

Studyo the artwork projection | image: AnthonyMcCall


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vSuSSman &rufucOrPOraTiOn

.



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Eve Sussman uma artista americana cujo trabalho

mescla lme, vdeo, instalao, escultura e otograa.

undadora da Ruus Corporation, uma produtora

ormada por artistas e msicos especializada em

projetos especiais de cinema, otograa e videoarte.Sob a direo de Sussman, a Ruus Corporation

concebeu e produziu lmes como 89 Seconds at

Alczar(2004) e The Rape o the Sabine Women (2006),

produzidos em vdeo de alta denio e baseados em

clssicos da pintura barroca.

Eve Sussman is an American artist whose work

incorporates lm, video, installation, sculpture, and

photography. She is the ounder o Ruus Corporation ,

an ad hoc ensemble o perormers, artists, and

musicians who have collaborated on motion pictures

and appeared in photographs and video art pieces.

Under the direction o Sussman, Ruus Corporation hasconceived and produced 89 Seconds at Alczar (2004)

and The Rape o the Sabine Women (2006), as well as

numerous photographs and fat-screen video works.

2.



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2004projeo de vdeo em um canal0 minCoreograa: Claudia de Serpa SoaresFigurino: Karen YoungCenrio: Eve Sussman e Rebecca GravesSteadyCam: Sergei FranklinSonoplastia: Jonathan BeplerAtuaes: Helen Pickett, Je Wood, Walter Sipser, SoeZamchick, Annette Previti e Nesbitt BlaisdellCortesia Eve Sussman e Ruus Corporation

89 Seconds at Alczar um vdeo prouso e evocativo queimagina os momentos que levaram cena retratada pelaobra-primaAs Meninas, pintada por Diego Velzquez em 656e exposta no Museu do Prado, assim como os momentos quese seguiram. A coreograa e o movimento fuido da c mera

renem atmosera visual, atuao e processo. A obra permiteque o eterno momento representado na pintura exista comoum gesto ugaz e perdure como se o movimento tivesseocorrido no cotidiano.


2004single-channel video projection0 minChoreography: Claudia de Serpa SoaresCostumes: Karen YoungSet Design: Eve Sussman & Rebecca GravesSteadycam: Sergei FranklinSound Design: Jonathan BeplerFeaturing: Helen Pickett, Je Wood, Walter Sipser, SoeZamchick, Annette Previti, and Nesbitt BlaisdellCourtesy Eve Sussman and Ruus Corporation

89 Seconds at Alczaris a lavish, and evocative video imaginingthe moments leading up to and immediately ollowing thescene portrayed in the beloved masterpiece Las Meninas [TheMaids o Honor] painted by Diego Velzquez in 656, at theMuseo del Prado. Fluid camera motion and choreography bring

together an ensemble o visual atmosphere, perormance, andprocess. The work allows the eternal moment depicted in thepainting to exist as a feeting gesture, and continue as i themovement had occurred in daily lie.

3.HelenPicketteJeWoodcomoMarianadaustria,rainhadaEspanha,e PhilipIV,reidaEspanha,novdeo 89SecondsatAlczar|imagem: BenediktPartenheimer,paraRuusCorporationHelenPickett and Je Wood as Marianao Austria, queen o Spain, and Philip IV, king o Spain,

inthevideo 89 Seconds at Alczar | image: Benedikt Partenheimer, or Ruus Corporation

. RuusCorporationem cenadovdeo89 Seconds at Alczar |imagem: EveSussman eRuus CorporationRuusCorporationin ascenein thevideo89 Seconds at Alczar |image: EveSussman and RuusCorporation

2. Je Wood comoPhilip IV, rei daEspanha, novdeo 89 Seconds at Alczar| imagem: Benedikt Partenheimer, paraRuus CorporationJe Wood asPhilip IV, king o Spain, inthevideo 89 Seconds at Alczar |image: Benedikt Partenheimer, or RuusCorporation

.



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hiriSawa



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Hiraki Sawa nasceu em Ishikawa, Japo, em 977. Mora e

trabalha em Londres, Reino Unido. Formou-se em belas-

artes pela Universidade de East London, em 2000, e ez

mestrado na Slade School o Fine Ar t, University College,

Londres, em 2003. Sawa ez exposies individuais no

Museu e Jardim de Esculturas Hirshhor n, em Washington

DC, Estados Unidos; na Galeria Chisenhale, em Londres;

na Galeria Nacional de Vitria, em Melbourne, Austrlia; e

no Museu de Arte Hammer (Ucla), em Los Angeles.

Hiraki Sawa was born in Ishikawa, Japan, in 977, and

lives and works in London, UK. He received a BFA rom

the University o East London in 2000 and an MA rom

the Slade School o Fine Art, University College London

in 2003. Sawa has had solo exhibitions at the Hirshhorn

Museum and Sculpture Garden, Washington, D.C.,

Chisenhale Gallery, London, the National Gallery o

Victoria, Melbourne, Australia, and the UCLA Hammer

Museum o Art, Los Angeles.

Going Places Sitting Down | imagens: Hiraki Sawa/divulgao

Going Places Sitting Down | images: Hiraki Sawa/publicity


2004


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8min40sprojeo de vdeo em trs canaisCortesia James Cohan Gallery

O interior de uma tpica casa inglesa c onstitui o cenrio destetrabalho encantador e surreal em vdeo, cujos personagensprincipais so cavalinhos de balano. Estes objetos inanimadosganham vida e se deslocam graciosamente pelos ambientesda casa, cruzando um tapete branco, que se transorma emuma paisagem coberta de neve, e nadando nas guas que semovem com suavidade em uma pia. medida que o vdeoavana, guras diminutas montadas em camelos deslocam-se

sobre um tapete vermelho que reproduz um deserto, rvorespequenas crescem no cho, e a parte superior de um pianotransorma-se em uma lagoa on dulada, enquanto gaivotasvoam ali por perto.


20048min40s3-channel video projectionCourtesy James Cohan Gallery

The interior o an English country home provides the settingor this enchanting and surreal three-panel video work wherechildrens rocking horses are the main characters. Free romriders, the horses come to lie and graceully move throughthe richly decorated rooms, navigating across a lush, whitecarpet that turns into a snow-lled landscape, and swimmingin a sink o gently moving water. As the work progresses, tinygures on camelback move across a red foor rug doubling asa desert landscape, small trees grow rom the foor, and thetop o a piano transorms into a rippling pool o water whileseagulls fy nearby.



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julinrOSefeldT



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St m

(Trilogy o Failure/Parte II)2004projeo de vdeo em dois canaislmado em super-6 mm e transerido para DVD 6:9

33 minCortesia do artista

Stunned Man: Asuka TovazziCenrio: Leonie von ArnimDireo de otograa: Christoph KraussProduo: Thyssen-Bornemisza Art Contemporary

Na instalao de Julian Roseeldt, Stunned Man (2004), duastelas colocadas lado a lado mostram o mesmo interiordomstico, sendo uma imagem o refexo da outra. A cmeramovimenta-se para a rente e para trs ao longo de toda aextenso do apartamento conorme a ao se desenvolve,movendo-se do corredor ao banheiro. Em uma situao muitocasual e prosaica vemos em uma tela um personagem em seuapartamento azendo trabalhos domsticos como qualqueroutro cidado. Ento, de maneira surpreendente, na outratela o mesmo homem comea repentinamente a destruirseu apartamento, jogando peas do mobilirio ao cho edestruindo as paredes. O ponto de cruzamento entre as duastelas ocorre quando o ocupante do apartamento arruinadomergulha atravs do espelho do banheiro at o banheiro doapartamento intacto pronto para continuar com seu trabalhodestrutivo. Enquanto isso, a duplicata imaculada entra pelaporta da rente do apartamento destrudo e comea a limpar econsertar. Na medida em que isso continua ininterruptamente,os dois cenrios so reconstrudos muitas vezes, quase comonum trabalho de Ssio.

St m

(Trilogy o Failure/Part II)20042-channel video projectionlmed on Super-6mm and transerred to DVD 6:9

33 minCourtesy the artist

Stunned Man: Asuka TovazziSet design: Leonie von ArnimDirector o photography: Christoph KraussProduction: Thyssen-Bornemisza Art Contemporary

In Julian Roseeldts installation, Stunned Man (2004), twoscreens placed side by side show the same domesticinterior, one image being the refection o the other. Thecamera moves back and orth across the apartment atthe pace o the actions unolding, crossing the apartmentrom the corridor to the bathroom. In a very casualand prosaic situation, on a screen we see a character inhis apartment doing his housework just like any otherperson. Surprisingly, on the other screen the same manis seen suddenly destroying his apartment, throwingurniture pieces onto the foor and destroying the walls.

The two screens intersect when the dweller o the ruinedapartment dives into the mirror in the bathroom andcomes out through the mirror o the bathroom in theapartment that remained intact and he is ready to goon his destructive work. Meanwhile, the immaculateduplicate comes in rom the ront door o the ruinedapartment and starts cleaning and xing things. As thisgoes on uninterruptedly, the two sets are oten rebuilt inmany ways resembling Sisyphuswork.

Stunned Man | imagens: JulianRoseeldt/divulgaoStunned Man | images: JulianRoseeldt/publicity



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iltnmarqueS



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Formado em educao artstica pela Universidade

de Braslia, oi artista pesquisador de videoarte e

perormance com o grupo de pesquisa Corpos

Inormticos. Atualmente desenvolve experimentaes

com reugo das novas tecnologias e vdeo em tempo

real, e dispositivos de imagem em movimento. Vive e

trabalha em Braslia.

With a degree in art education rom the University o

Braslia (UnB), Marques was a video art and perormance

researcher and artist, and worked together with the

Corpos Inormticos research group. Presently he makes

experimentations with new technology scrap and real-

time video and works with the early moving images. He

lives and works in Braslia.

.

2.

.



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. Sem Ttulo

2008objetocaixa de madeira, mecanismo eltrico e lentesCortesia do artista

Uma caixa de madeira rstica, dessas utilizadas para

embalar rutas, transormada em projetor. Emuncionamento, deixa escapar luz, em vez de concentr-lana lente. Dentro dela, o miolo de um projetor de slides que,em uncionamento, se assemelha exibio de um lme.

2. Sem Ttulo

2005objetomadeira, mecanismo eltrico, pelcula otogrcaCortesia do artista

Ao depositar uma moeda em um oricio, o espectadoraciona a mquina e seu mecanismo de exibio de umapelcula. Todo o dispositivo mecnico que az a pelcula semovimentar pode ser visto e as imagens so visualizadasem uma pequena janela.

. Sem Ttulo

2002objetomecanismo eltrico, papel, otograasCortesia do artista

Um fipbookacionado por uma pequena engenhocacom movimento circular, produzida com o motor deum espremedor de rutas. Na passagem das imagens,interceptadas por uma haste de metal, a iluso demovimento percebida..

. No Title

2008objectwood box, electrical mechanism, and lensesCourtesy the artist

A rustic wood box, like those u sed to pack ruits, is

turned into a projector. When it is runn ing, some lightgoes through the chink instead o targeting the lens.

The core o a slide projector placed inside it recreatesthe screening o a lm while the projector is running.

2. No Title

2005objectwood, electrical mechanism, photographic lmCourtesy the artist

When the viewer drops a coin into a slot, the machineand its lm-screening mechanism start up. The wholemechanical device that screens the lm and theimages can be seen rom a small window.

. No Title

2002objectelectrical mechanism, paper, photographsCourtesy the artist

A fip book is tted with a small device powered bythe motor o an orange squeezer. It sets a metal rodin a circular motion that makes the pages turn, thuscreating the illusion o continuous motion. .

Detalhesde obrasde MiltonMarques | imagens: MiltonMarquesDetailso MiltonMarquesartworks | images: MiltonMarques



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ptrfiScHer

2.



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Peter Fischer trabalha com instalaes sonoras

e lmes desde 987. A partir de 995, comeou

a colocar em prtica a experincia adquirida

na criao de equipamentos de projeo.

Ele j produziu mais de 40 dessas mquinas

e ez exposies individuais e coletivas

principalmente na Sua e em vrios pases

na Europa. Tambm trabalha como realizador

de vdeo e lmes, ilustrador e msico. Vive etrabalha em Birrwil, Sua.

Peter Fischer started working on lm and sound

installations in 987. From 995 onwards he

began to implement the experience gained in

the creation o projection machines. To date,

he has created more than orty such projection

machines and has exhibited throughout

Switzerland and Europe in solo and group

exhibitions. Peter Fischer also works as a video

lmmaker, illustrator, and musician. He lives and

works in Birrwil, Switzerland.

.



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. I Fly II

2006mquina de projeoprojeo de slide em uma bruma de vaporCortesia do artista

Um trip, ormado por objetos, motor e maquinrios, exibea partir de um projetor de slide uma imagem otogrca. Ovisitante liga um interruptor acionado com o p, o rotor giralentamente no sentido horrio, cerca de 200, enquanto amquina gera uma bruma de vapor, sobre a qual projetada aimagem do artista voando. Ao voltar posio inicial, tudo pra.

2. Repellus

998-2008mquina de projeoprojeo em vdeo sobre uma tela ormada por minsculasbolas de vidroCortesia do artista

Duas ps giram em torno de uma roda de bicicleta, uma

colocando minsculas bolas de vidro na outra. Uma gura projetada nessa chuva, jogando a areia para cima. O originalera um lme em super-8, mas a cpia oi perdida. Nesta novaverso, h uma projeo em vdeo. A mquina comea auncionar quando o visitante liga um interruptor acionado como p, parando um minuto depois, aproximadamente aps trsases da chuva.

. I Fly II

2006projection machineslide projection on outstreaming ogCourtesy the artist

This is a projection o a diapositive slide on an outstreamingog, produced by an ultrasonic-underwater membrane. Thevisitor turns it on by a oot switch, the rotor turns slowlyclockwise about 200 while the membrane produces og in thebucket. Then the rotor changes directions, a vent lets the ogstream out and the fying artist is projected on it. Back in thestart position everything stops.

2. Repellus998-2008projection machinevideo projection on tiny alling glass ballsCourtesy the artist

Two shovels turn around a bicycle-wheel and put tiny

glass balls rom one in the other. In this rain, a igureis projected, shoveling sand upwards. The original wason super-8 ilm, but this ilm has been misplaced. In thisnew version there is a video projection. The machinestarts ater the visitor turns the oot switch on; ater oneminute and about three phases o rain, the machinestops itsel.

2.

2. Repellus | imagem: Peter FischerRepellus | image: Peter Fischer

. Detalhedaobra IFlyII| imagem: Peter FischerDetail o theartworkIFlyII| image: Peter Fischer

3. Detalhedeguraprojetadapelaobra IFlyII| imagem: Peter FischerDetail o aprojected gurein thepiece IFlyII| image: Peter Fischer

rchlreuPke


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60 > 6 cinema Sim e X P O S i O | e X H i B i T i O n 60 > 6 cinema Sim e X P O S i O | e X H i B i T i O n


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Rachel Reupke was born in England in 97, and lives and

works in London. She produces video works exploring

ideas o landscape as a physical embodiment o political,

social, and psychological space. The mediation o human

experience through technology (or entertainment or

otherwise) is a strong thread that runs through the work.

Recent exhibitions include Come and Go: Fiction and Reality

at the Calouste Gulbenkian Foundation, Lisbon, Une Vision

du Monde at La Maison Rouge, Paris, and a solo screening at

the Pompidou Centre, Paris.

Rachel Reupke nasceu na Inglaterra em 97 e mora e

trabalha em Londres. Produz trabalhos em vdeo que exploram

representaes da paisagem como uma personicao do

espao poltico, social e psicolgico. A mediao da experincia

humana por meio da tecnologia ( para entretenimento ou outras

nalidades) uma orte tendncia que permeia seu trabalh o.

Dentre suas exposies mais recentes esto Come and Go:

Fiction and Reality, na Fundao Calouste Gulbenkian, em Lisboa;

Une Vision du Monde, em La Maison Rouge, em Paris; e uma

apresentao individual no Centro Pompidou, em Paris.

Now Wait or Last Year

20079min20sprojeo de vdeo em um canalProduzido como parte do Programa Internacional de Bolsas de Estudo do Arts Council


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Now Wait or Last Year

20079min20ssingle-channel video projectionProduced as part o the Arts Counci l England International Fellowships Programmewith Gasworks.Courtesy the artist

Now Wait or LastYearrefects a ascination with science ction and the inherentproblem o visualizing the uture.

Shot in Beijing in 2006, the city was in the throws o a construction boom. Thousandso developershoardings intruded on the c ity streets, each displaying an architectsvisualization o what was to come, in a digital-sot stylea visual overlay o proposedonto existent that seemed to compress time and give the impression that tomorrowmight actually be running con currently with today.

The video presents six buildings in single-shot xed rames, a hybrid o architectsprojection and corporate video. Photographic in nature, but with visiblepostproduction, the images, both monumental and unreal, resist being located in aspecic time or reality, so prompting the question whether these buildings actuallyexist in present-day Beijing, are plans or uture developments, or sheer antasy. Thetitle is borrowed rom Philip K. Dick.

Produzido como parte do Programa Internacional de Bolsas de Estudo do Arts CouncilEngland com a GasworksCortesia da artista

Now Wait or Last Year refete o ascnio pela co cientca e o problema inerente devisualizar o uturo. Foi inteiramente lmado em Pequim em 2006, quando a cidadevivia um boom de construes. Milhares de ou tdoors de incorporadoras invadiram asruas da cidade, cada um apresentando a viso de um arquiteto do que estava por vir uma superposio visual que parecia comprimir o tempo e dava a impresso de queo amanh poderia estar ocorrendo paralelamente ao tempo de hoje.

O vdeo apresenta seis prdios em tomadas nicas e enquadramento xo; um hbridode projeo arquitetnica e vdeo corporativo. Fotogrcas por natureza, mas comvisvel manipulao na ps-produo, as imagens monumentais e irreais estointegradas a uma realidade ou um tempo especco, sugerindo a pergunta: essesprdios existem mesmo em Pequim? So projetos de incorporaes uturas ou meraantasia? O ttulo oi um emprstimo de Philip K. Dick.

NowWait orLast Year| imagens: Rachel Reupke/divulgaoNowWait orLast Year| images: Rachel Reupke/publicity


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rnglrenn

.



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Rosngela Renn artista visual, mora e trabalhano Rio de Janeiro. Graduada em arquitetura pelaUFMG, em artes plsticas pela Escola Guignard,Belo Horizonte, e doutora em artes pela ECA/USP,So Paulo. Participou de diversas exposiesinternacionais, entre elas Aperto93, 45 BienalInternacional de Veneza (993), 22 BienalInternacional de So Paulo (994), Insite97(SanDiego e Tijuana, 997), Pavilho Brasileiro, 50 BienalInternacional de Veneza (2003), Artes Mundi Prize,National Museum o Art (Cardi, 2008), Prospect stBiennial o New Orleans (New Orleans, 2008).

Rosngela Renn is a visual artist. She lives and works in Riode Janeiro. She holds a bachelors degree in architecture romthe Federal University o Minas Gerais (UFMG); a bachelorsdegree in visual arts rom the Guignard School, Belo Horizonte;and a doctors degree in arts rom the School o Arts andCommunications, University o So Paulo (ECA/USP), So Paulo.She participated in several international exhibitions, including

Aperto93, the 45th Venice Biennale (993), 22nd Bienal de SoPaulo (994), Insite97(San Diego and Tijuana, 997), BrazilianPavilion, 50th Venice Biennale (2003), Artes Mundi Prize,National Museum o Art (Cardi, 2008), Prospect st Biennialo New Orleans (New Orleans, 2008).

2.

Menina

Da srie Frutos Estranhos20069minanimao de imagem e som em DVD-player porttiledio de vdeo: Paulo Galvoedio de som: John Woo Apavoramento

Menina

From the Frutos Estranhos series20069 minsound and image animation in a portable DVD playerVideo Editing: Paulo GalvoS d Editi J h W A t

Frutos Estranhos

Frutos Estranhos uma srie de cinco vdeos realizados combase na edio e animao digital de imagens otogrcas

Frutos Estranhos

Frutos Estranhos is a series o ive videos based ondigital editing and animation o photographic images


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edio de som: John Woo, ApavoramentoCortesia Galeria Vermelho

Salto

Da srie Frutos Estranhos20060minanimao de imagem e som em DVD-player porttiledio de vdeo: Gustavo Vaz, Apavoramento

edio de som: DJ MPCCortesia Galeria Vermelho

Lagoa

Da srie Frutos Estranhos20060minanimao de imagem e som em DVD-player porttiledio de vdeo: Gustavo Vaz e Paulo Galvoedio de som : DJ MPCCortesia Galeria Vermelho

Bananeira

Da srie Frutos Estranhos20060minanimao de imagem e som em DVD-player porttiledio de vdeo: Gustavo Vaz, Apavoramentoedio de som: DJ MPCCortesia Galeria Vermelho

Cascata

Da srie Frutos Estranhos20060minanimao de imagem e som em DVD-player porttiledio de vdeo: Paulo Galvoedio de som: DJ MPCCortesia Galeria Vermelho

Sound Editing: John Woo, ApavoramentoCourtesy Galeria Vermelho

Salto

From the Frutos Estranhos series20060 minsound and image animation in a portable DVD playerVideo Editing: Gustavo Vaz, Apavoramento

Sound Editing: DJ MPCCourtesy Galeria Vermelho

Lagoa

From the Frutos Estranhos series20060 minsound and image animation in a portable DVD playerVideo Editing: Gustavo Vaz and Paulo G alvoSound editing: DJ MPCCourtesy Galeria Vermelho

Bananeira

From the Frutos Estranhos series20060 minsound and image animation in a portable DVD playerVideo Editing: Gustavo Vaz, ApavoramentoSound Editing: DJ MPCCourtesy Galeria Vermelho

Cascata

From the Frutos Estranhos series20060 minsound and image animation in a portable DVD playerVideo Editing: Paulo GalvoSound Editing: DJ MPCCourtesy Galeria Vermelho

base na edio e animao digital de imagens otogrcasadicionando-lhes algum tipo de movimento e atribuindo-lhesum som especco. Os movimentos so de tal orma sutis elentos que levam o espectador a duvidar de que algo estejarealmente acontecendo ou se modicando dentro do campoda imagem. um desao capacidade de percepo visual doser humano que deseja testemunhar um movimento, mesmoque muito lento, j que o som, pereitamente audvel, lhesugere que a imagem no seja xa.

digital editing and animation o photographic imageswith some type o motion added to it together with aparticular sound. The motions are so subtle and slowthat the viewer can hardly believe that something is

really happening or changing within the image scope. Itchallenges the visual perception capability o the human

being who wishes to witness a motion even thoughvery slow, as the sound, which can be perectly heard,

suggests that the image is not still.

3.Lagoa,dasrieFrutosEstranhos |imagem:RosngelaRenn/divulgaoLagoa,romthe FrutosEstranhos series|image:RosngelaRenn/publicity

. Bananeira, dasrie Frutos Estranhos | imagem: RosngelaRenn/divulgaoBananeira,romthe Frutos Estranhos series| image: RosngelaRenn/publicity

2. Frutos Estranhos | imagens: RosngelaRenn/divulgaoFrutos Estranhos series| images: RosngelaRenn/publicity

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rubnramOSBalSa


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Rubn Ramos Balsa nasceu em Santiago de Compostela,Espanha, em 978. Estudou belas-artes na Faculdade

de Belas Artes de Pontevedra, Universidade de Vigo, de

996 a 200. Desenvolveu os seus estudos de doutorado

na Universidade de Vigo e na Universidade Politcnica

de Valncia, de 200 a 2003, e cursou ps-graduao

em interinstabilidade, criao e cultura digital, em

Pontevedra, 2004. Suas obras oram apresentadas em

exposies como No Princpio Era a Viaxe, XVIII Bienal

de Pontevedra, 2004; Arco 05, Galera Fcares, Bienal de

Madri; e Bienal de Veneza (52 Exposio Internacional

de Arte, Pavilho da Espanha).

Rubn Ramos Balsa was born in Santiago deCompostela, Spain, in 978. He studied ne arts in the

Faculty o Fine Arts o Pontevedra, University o Vigo,

996-200. He carried out his doctorate studies at the

University o Vigo and at the Universidad Politcnica

de Valencia, 200-3, underwent postgraduate studies

in interinstability, creation, and digital culture in

Pontevedra, 2004. His works have been shown in

exhibitions as No principio era a Viaxe . XXVIII Bienal de

Pontevedra (2004); ARCO 05; Galera Fcares, Madrid; and

The Venice Biennale 52nd International Art Exhibition,

Spanish Pavilion.

Croquisda instalao Bombillas| imagens: RubnRamos Balsa/divulgaoDesignsketches o theinstallation Bombillas| images: RubnRamosBalsa/publicity


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Bombillas

2007trs projetores de vdeolmpadascabos de bra ptica

lentesCortesia do artista

Rubn Ramos Balsa distorce objetos de uso e aes cotidianas.Na instalao Bombillas, ele manipula uma lmpada eltricapara que um danarino possa ser visto sapateando em seuinterior. A imagem inusitada desse danarino e o som cativantede seu sapateado criam uma intrigante e bem-humoradasituao surrealista.

Bombillas

20073-channel video projectionlight bulbsoptical-ber cables

lensCourtesy the artist

Rubn Ramos Balsa distorts everyday actions and objects. Inthe installation Bombillas, he manipulates a light bulb so thata dancer can be seen inside it. The bizarre i mage o that dancerand the captivating sound rom his tap dance create anintriguing and good-humored surrealistic situation.

Detalheda instalao Bombillas| imagem: RubnRamos Balsa/divulgaoDetail o theinstallation Bombillas| image: RubnRamosBalsa/publicity


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thirrykunTzel



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La Peau

2007photomobile device70-mm lm, 5.20 meters long, spliced together throughultrasound to create a loop45min36s (in a continuous loop)

The Mac/Val Collection Val-de-Marne Museum oContemporary Art, FranceAccession number 2008-07 Socit Pierre Grise Productions

The photomobile is a movie-making system prototype,which, by splicing a 70-mm lm, enables the projection o alarge rame on a fat surace. The scenes unold horizontallyvery slowly and continuously with optimum lmmakingquality. The projected lm oers a panoramic landscape oskin created rom photographs o unidentiable body partsthat were digitally treated again to produce an interval-reecontinuous sequence.

Thierry Kuntzel nasceu em 948, em Bergerac, Frana, e

morreu em 2007. Terico e artista, Kuntzel oi um dos mais

importantes crticos da imagem de sua gerao. Suas

refexes aplicam os princpios psicanalticos e semiolgicos

para examinar a relao entre a linguagem cinematogrca

e a psicanlise. As obras audiovisuais de Kuntzel, que sedesdobram como sonhos evasivos, exploram a percepo

e a representao, a memria e o inconsciente em relao

aos cdigos do cinema, da otograa e da pintura. Seus

vdeos oram exibidos em estivais e instituies pelo

mundo aora, como o University Art Museum, em Berkeley,

Calirnia; a Bienal de Paris; o American Center, em Paris; o

Museu de Arte Moderna, em Nova York; o Museu Stedelijk,

em Amsterd; e o Centro Pompidou, em Paris.

Thierry Kuntzel was born in 948 in Bergerac, France, and

died in 2007. Film theorist and artist, Kuntzel is a mong

the major contributors to the textual analysis o lm. His

theoretical texts apply psychoanalytical and semiological

constructs to examine the relation o lmic and psychical

apparatuses. Kuntzels haunting audiovisual works,

which unold as elusive dreams, explore perception and

representation, memory and the unconscious, in relation

to the codes o cinema, photography, and painting. His

works have been exhibited internationally at estivals

and institutions, including the University Art Museum,

Berkeley, Caliornia; Paris Biennale; American Center,

Paris; The Museum o Modern Art, New York; Stedelijk

Museum, Amsterdam; and Centre Pompidou, Paris.

La Peau

2007aparelho Photomobilepelcula de 70 mm; 5,20 metros de comprimento; colado porultra-som para criar um loop45min36s (em loop)Coleo Mac/Val Museu de Ar te Contempornea de Val-de-

Marne, FranaN de inventrio 2008-07 Socit Pierre Grise Productions

Um projetor especial, o Photomobile, exibe ininterruptamenteuma pelcula de 70 milmetros, gerando uma imagem degrandes dimenses. Exibida muito lentamente e de ormacontnua, a imagem transcorre como um longo plano-seqncia. A projeo oerece uma paisagem panormica dapele, criada com base em centenas de otograas de partes decorpos no identicveis, capturadas digitalmente, gerandoum encadeamento contnuo, sem intervalo.

Detalhesdaobra La Peau | imagens: MAC/VALDetailso thepieceLa Peau | images: MAC/VAL



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yng-seokOH



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Nascido em 977, vive e trabalha em Seul, Coria do Sul.

Em 2005, participou do New Artist do espao Alternative

Pool em Seul e, desde ento, tem participado de vriasexposies. Destaque para The 6th Shanghai Biennale

(Shanghai Art Museum, China, 2006), New Asian Waves-

Thermocline o Art (ZKM, Karlsruhe, Alemanha, 2007) e

Biennale Cuvee (O.K. Center or Contemporary Art, Linz,

ustria, 2008). Seus vdeos associam dierentes situaes

s imagens de paisagens e da n atureza, produzindo uma

nova percepo da realidade.

Born in 977, Yong-seok Oh lives and works in Seoul, South

Korea. In 2005, he participated in the New Artist o the

Alternative Pool in Seoul and since then his works havebeen shown in a number o exhibitions. Attention is drawn

to the 6th Shanghai Biennale (Shanghai Art Museum,

Shanghai, China, 2006), New Asian Waves-Thermocline o

Art (ZKM, Karlsruhe, Germany, 2007), and Biennale Cuvee

(O.K. Center or Contemporary Art, Linz, Austria, 2008). His

videos associate various situations to landscape and nature

images to produce a new way o perceiving reality.

Drama No. 3 | imagens: Yong-seok OhDrama No. 3 | images: Yong-seok Oh


Drama No. 3Drama No 3


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Drama No. 3

2004-20052-channel video projection6min40sCourtesy the artist

Oh Yong-seok Ohs Drama is a synthesis o dierent times and

spaces. Even though it looks like a natural, single -rame scene,it is the combination o many views rom various lms. It is alsoa mixture o lm clips and real scenes.By capturing scenes rom lms, he mixes given articial realitieso the lm with a real scene he records by himsel. Eventually,this spectacle and eccentric scene looks as i it is a stageset o a lm or a play in a theater. This new stage set scenecreates and reconstructs temporality within only one space bycombining dierent time ragments.

In a broader sense, his creation o dierent times in one singlespace is the exposure o the dual reality (physical reality andvirtual reality) in our times, and a hyperdesign o dierenttime-based space. Sometimes his scenes are lled with stillphotography images along with moving images, to create yetanother mixed reality. This unusual creation o time and spacemakes viewers ponder notions o time even in one commonspace. Drama oers an imaginative journey rom a amiliar timezone into a totally new one.

Wonil Rhee

Independent curator

Drama No. 3

2004-2005projeo de vdeo em dois canais6min40sCortesia do artista

Este trabalho uma sntese de dierentes tempos e espaos.

Mesmo aparentando ser uma cena lmada em tempo realem um nico plano, trata-se da combinao de muitostrechos de vrios momentos registrados pelo artista, undindodeterminados instantes deste lme com cenas gravadascom a presena do prpio artista. Eventualmente, esta cenaespetacular e excntrica constitui-se como o cenrio de umlme ou uma pea teatral. Este novo cenrio da cena cria ereconstri a temporalidade dentro de um nico espao aocombinar vrios ragmentos de momentos distintos.

Em um sentido mais amplo, a criao de dierentes temposem um nico espao a representao da dupla realidade(realidade sica e realidade virtual) da nossa poca; como seosse um hiperdesign de um tempo-espao dierenciado. Nolme de Yong-seok Oh algumas das c enas so preenchidascom otos de imagens xas junto com imagens emmovimento, criando uma realidade mista. Essa criaoincomum az com que os espectadores refitam sobre a noode tempo e sua relao com a representao de um ni coespao comum. Este lme oerece uma jornada imaginriaque parte de uma zona de tempo amiliar para outracompletamente nova.

Wonil Rhee

Curador independente

c r d i T O S | c r e d i T S


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Idealizao e organizao | Designed and organized byNcleo de Audiovisual | Audiovisual Department

Museografa | Museographic projectValdy Lopes Jn.

Assistente de museografa | Museographic project assistantFernanda Carlucci

Artistas participantes | Participating artistsAnthony McCallEve SussmanHiraki SawaJulian RoseeldtMilton MarquesPeter FischerRachel ReupkeRosngela RennRubn Ramos Balsa

Thierry KuntzelYong-seok Oh

Vinhetas e animao a partir das otografas de Eadweard Muybridge |Vignettes and animation based on photographs by Eadweard MuybridgeRodrigo Lorenzetti

Identidade visual | Visual identityHelga Vaz

Projeto grfco | Graphic designYoshiharu Arakaki

DesignYoshiharu Arakaki

Equipe de traduo | Translation teamCoordenao | CoordinatorMarisa Shirasuna

Tradutores | TranslatorsDina LaverElena Toral BertolinMarguerite MarqueMichael PeneldRosalind MobaidSieni Campos

Agradecimentos | AcknowledgmentsAlexia FabreAndr LejeuneAnselm FrankeAnthony McCallBureau de TraduesCamila SiqueiraCatherine MahoneyCline LatilChristian FavierDenise BorgesDiana GayDIAPAssistance Agence de Cration MultimediaEduardo BrandoEliana FinkelsteinEve SussmanFernanda CarlucciGabriela GrobGaleria LemeGaleria VermelhoGama! Tradues e InterpretaesGrard Harlay

Ginger CoeldHiraki SawaIsabel RalstonJames Cohan GalleryJean MartinJoel BeckJulian RoseeldtKevin MessmanMAC/VAL Musee dArt Contemporain du Val-de-MarneMarcos GallonMarlia PanitzMilton MarquesNicole WittenbergPeter FischerRachel ReupkeRebecca ClemanRosngela RennRubn Ramos BalsaRuus CorporationSusan H. Edwards

Tarsila AmaralThierry Kuntzel (in memoriam)Tristan LacheauTyler CoburnValdy Lopes Jn.Wonil RheeYong-seok Oh

O projeto Cinema Sim e suas publicaes oram produzidospela equipe do Ita Cultural

The project Cinema Sim and its public ations have beenproduced by the Ita Cultural team

ficha


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ficha

Cinema sim : narrativas e projees : exposio / Ncleo de

Audiovisual. So Paulo : Ita Cultural, 2008.

ISBN 978-85-85291-83-9

1.Cinema. 2. Videoarte I. Ttulo.

CDD 791.43


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Documents

Exposicao Sobre Filmes e Cinema