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AULA 09

Extrativismo Mineral

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Voçê irá acompanhar toda a evolução do Estrativismo Mineral Brasileiro

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EXTRATlVISMO MINERAL

Os principais minérios do Brasil

abundantes - quando ocorrem em quantidades suficientes para o consumo interno e exportação. Ex.: ferro, manganês, calcário, bauxita, sal-gema, ouro e outros.

suficientes - quando ocorrem em quantidade suficiente para o consumo interno. Ex: argila, chumbo, zinco e amianto.

carentes - quando ocorrem em quantidade insuficiente para o consumo interno. Ex: petróleo, carvão mineral.

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Produção de Ferro no Brasil em %

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Minério de ferro

magnetita, com 72,4% de teor de ferro; hermatita, com 70% de teor de ferro; limonita, com 59,9% de teor de ferro; siderita, com 48% de teor de ferro.

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Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais

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Produção de Manganês no Brasil

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Chumbo:O principal minério de chumbo é a galena. Ele é utilizado nafabricação de baterias, cabos, isolantes, para a radiação deraios X, etc. As principais áreas de ocorrência no Brasil são: Bahia, Boquirae Macaúbas (principal área produtora) sendo responsável por80% da produção brasileira - Paraná: Adrianápolis.O Brasil importa o chumbo do Peru e México. Maioresprodutores mundiais: Austrália, Rússia, EUA. Canadá eMéxico. Estanho:O principal minério do estanho é a cassiterita. As principais áreasprodutoras no Brasil são: Rondônia:Vale dos rios Guaropé, Mamoré e Madeira -maioria do estanhobrasileiro (13,5%). Amazonas: 58,5% da produção nacional. Pará - Mapuera (26,0%).

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Produção de Cobre no Brasil Rio Grande do Sul (Camaquã e Caçapava do Sul) - participa com

24% da produção brasileira Bahia (Caraíba) - possui as maiores reservas e participa com 75%

da produção brasileira. Pará (S. dos Carajás) -reservas menores.

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Ouro O Brasil possui a quarta maior produção mundial de ouro,

após a África do Sul, os EUA e o Canadá (1992). Áreas produtoras: Madeira, rio Tapajós, Alta Floresta (MT),

Cumaru (PA), Jacobina (BA), Quadrilátero Ferrífero (MG), Serra Pelada (fechada).

Sal Marinho Ocupa uma posição de destaque no setor da indústria

extrativa mineral, sendo utilizado na pecuária, alimentação humana e l:1a indústria química. As principais áreas produtoras são: Rio Grande do Norte, responsável por 80,5% da produção nacional, destacando-se nas localidades de Areia Branca, Mossoró e Macau; Rio de Janeiro, Cabo Frio e Araruama; Ceará.

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FONTES DE ENERGIA Petróleo:

Em 1953, foi criada pelo governo aorganização Petróleo Brasileiro S.A.(Petrobrás). É uma sociedade mista, com participaçãoestatal de 51 %.

Passaram, dessa data em diante, a sermonopólio da Petrobrás: pesquisa e exploração das jazidas; refinação (com exceção das refinarias particulares já instaladas); . transporte de petróleo bruto e dos oleodutos; . importação de petróleo bruto e derivados. Exploração

As bacias de possível exploração de petróleo no Brasil são: Bacia Amazônica; Bacia Litorânea; Bacia Paranaense; Bacia Recôncavo Baiano.

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Principais áreas produtoras continentais BA - Recôncavo Baiano: poços de

Miranga, Água Grande Buracica, D. João, Taquipe, Candeias;

AL - Poços de Coqueiro Seco e Tabuleiro do Martins;

SE - Poços de Carmópolis, Brejo Grande, Riachuelo e Treme;

MA - Barreirinhas; AM - Vale Médio do rio Amazonas.

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Produção no Brasil

No cenário mundial, hoje, o Brasil ocupa o 16º lugar no ranking dos maiores produtores de petróleo do mundo.

Atualmente, cerca de 70% do petróleo extraído no Brasil vem das plataformas marítimas sendo a principal área produtora. a Bacia de Campos.

No continente é a do Recôncavo Baiano.

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Refinação Mataripe - Landulfo Alves (BA); Cubatão - Presidente Arthur Bernardes (SP); Duque de Caxias -

Duque de Caxias (RI); Betim - Gabriel Passos (MG); Canoas - Alberto Pasqualini (RS); Paulínea - Replan (SP); Manaus - Reman (AM) na qual a Companhia Estatal de Petróleo

do Peru a Petroperu tem refinado parte de sua produção; Araucária - Refar (PR) - Refinaria Getúlio Vargas; Henrique Lage - REVAP (S. José dos Campos-SP); União - Capuava (SP); ASFOR -Fábrica Nacional de Asfalto de Fortaleza-CE.

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Transporte - Oleodutos FRONAPE: Frota Nacional de Petroleiros, contando

atualmente com 69 navios. Esses navios atendem ao comércio interno, transportando

petróleo dos países exportadores e fazem fretes para terceiras bandeiras, se bem que sejam em pequeno número.

Os portos que comercializam o petróleo são os ter- minais marítimos, que já possuem oleodutos para a condução do produto até o local desejado dentro do País. No Brasil, seis são importantes:

Bahia -Terminal Alves Câmara; São Paulo -Terminal Almirante Barroso (São Sebastião); Rio de Janeiro -Terminal Almirante Tamandaré; Sergipe -Terminal de Atalaia Velha; Rio Grande do Sul-Terminal Soares Dutra; Santa Catarina -Terminal de São Francisco do Sul.

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DistribuiçãoCompanhias Estrangeiras Esso Brasileira de Petróleo S.A.; Shell do Brasil S.A.; Texaco do Brasil S.A. Produtora de Petróleo; Cia. Atlantic de Petróleo.

Companhias Brasileiras Petrobrás Distribuidora S.A.; Distribuidora de Petróleo Ipiranga; Petrominas; Cia. São Paulo Distribuidora de Derivados de Petróleo.

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Consumo Brasil alcançou em abril de 2006 a auto-

suficiência em petróleo, o que quer dizer que o volume de óleo extraído em território nacional, medido em barris, empata com o consumo diário nacional (1,9 milhão de barris).

Ao contrário do que se imagina, não há, em razão do câmbio, uma defasagem entre o preço da gasolina na bomba no Brasil e nos Estados Unidos, onde qualquer oscilação do petróleo no mercado internacional é imediatamente transferida para o consumidor.

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O galão de gasolina (3,78 litros) estava custando em abril de 2006, nos EUA, US$ 3,75, ou seja,US$ 0,99 o litro. Esse valor, convertido em reais à taxa de R$ 2,12, dá R$ 2,09.

Como a gasolina está custando R$ 2,40 a R$ 2,50 o litro no Brasil, a falta de subsídio dá credibilidade à afirmação das autoridades de que não pretendem reajustar os preços dos combustíveis, não obstante a disparada dos preços internacionais do petróleo.

Essa situação só mudaria com uma redução substancial do nível de sobrevalorização do real.

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Fonte: http://forbesbrasil.uol.com.br 27/01/2007

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Carvão mineral

RESERVAS DO BRASIL 

Em milhões de toneladas:  Rio Grande do Sul 20.859 Santa Catarina 1.941 Paraná 179 São Paulo 10 Total 22.888

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COMPOSIÇÃO DO CARVÃO DO BRASIL

Carbono 59.87% Hidrogênio 3.78% Oxigênio 7.01% Enxofre 2.51% Cinzas 26.83%  Total 100% 

Comparação dos Carvões Latino-americanos: 1º Chileno 2º Colombiano 3º Peruano 4º Mexicano 5º Brasileiro

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GASEIFICAÇÃO DE CARVÃO MINERAL

O futuro do carvão nacional, vai depender da gaseificação, considerando o teor de cinzas (26%) e o de rejeito (67%) do carvão retirado da mina, que alem de não ser aproveitado, e poluente.

A gaseificação baseia-se em princípios bem conhecidos, consistindo numa seqüência de transformação termo-químicas de qualquer matéria prima combustível, que tenha características adequadas. 

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Eletricidade A energia elétrica pode provir de usinas

hidrelétricas, termelétricas e nucleares O Brasil, tendo constituição hidrográfica

importante e em sua maioria rios de planalto, evidentemente possui um alto potencial hidrelétrico, que é de 150.000.000 kw

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Distribuição do Potencial Hidrelétrico

BACIA POTENCIAL CONFIRMADO ESTIMADO

Amazônia 16.799,4 36.993,5

Prata 10.819,1 6.530,5

São Francisco 3.058,8 1.255,5

Tocantins 9.284,2 1.525,4

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Principais Empresas ligadas à Produção de Energia Elétrica

Eletrobrás (Centrais Elétricas Brasileiras S.A.) Subsidiárias: Centrais Elétricas de Furnas CHESF (Cia. Hidrelétrica do São Francisco) Eletrosul (Centrais Elétricas do Sul) Eletronorte (Centrais Elétricas do Norte) Empresas estaduais: CESP (SP), CEMIG (MG), COPEL (PR),

CEEE (RS), CELG (GO), CELF (RJ), etc.

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Principais Usinas Hidrelétricas

RIO USINA

Tocantins Xingu Curuá-Una Araguari Parnaíba São Francisco Paranaíba Grande Paraná Tietê Paranapanema Iguaçu Paraíba do Sul Pardo Pedras (Cubatão)

Tucuruí e Serra da Mesa São Félix Curuá-Una Coaracy Nunes ou Paredão Castelo Branco (ex-Boa Esperança) Três Maria, Paulo Afonso e Sobradinho Cachoeira Dourada, São Simão, Itumbiara Fumas, Estreito, Jaguara, Marimbondo, Agua

Vermelha Jupiá, Ilha Solteira, ltaipu Barra Bonita, Bariri, Ibitinga,Promissão,

Avanhadava Jurumirim, Xavantes Foz da Areia, Salto Santiago Nilo Peçanha, Funil Caconde, Euclides da Cunha Henry Borden I e II

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O xisto pirobetuminoso é também encontrado em formações sedimentares, sendo composto de matéria orgânica pressurizada por milhares de anos. Para transformá-lo em óleo, é necessário o aquecimento a altas temperaturas, e a tecnologia não é das mais avançadas, encarecendo muito o produto.

Álcool: A substituição da gasolina pelo álcool trouxe algumas vantagens e desvantagens. As principais vantagens referem-se ao menor nível de poluição atmosférica e ao fato de tratar-se de um recurso renovável. No entanto, as terras aráveis de melhor qualidade de algumas regiões do Sudeste são plantadas com cana, e não com os tradicionais produtos alimentícios.

Gás natural Este combustível tem sido apontado como

a fonte de energia do futuro, pois, entre outras qualidades, não é poluente. A cidade de São Paulo tem feito experiências bastante interessantes a respeito, e muitos ônibus e táxis estão rodando com esse combustível pela cidade.

Energia Solar Esta é, sem dúvida, a mais limpa e mais barata forma

de obtenção de energia. Mas, infelizmente, com a tecnologia atualmente disponível é completamente inviável o grande consumo industrial, pois não se consegue obter este tipo de energia em larga escala, ainda que, segundo alguns cálculos, a energia solar que atinge a Terra em apenas sete dias seja equivalente a toda energia acumulada nas reservas minerais fósseis do planeta.

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Brasil no setor nuclear Acordo Nuclear Brasil -

República Federal da Alemanha

Prospecção, pesquisa, desenvolvimento, mineração e exploração de depósitos de urânio no Brasil, bem como a produção de concentrados e compostos de urânio natural.

Enriquecimento de urânio. Indústria de reatores

nucleares. Reprocessamento de

combustível irradiado. Financiamento.

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Geração de Energia Nuclear Mundo Brasil

Fonte: IAEA PRIS 2001

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As Vantagens e Desvantagens do Uso de Energia Nuclear

Vantagens: Desvantagem:

permite grande concentração energética;

independe dos fatores meteorológicos;

flexibilidade na localização das usinas;

reduzida poluição atmosférica.

auto custo inicial na implantação;

segurança -perigos de defeitos técnicos, sabotagens, etc.;

resíduos radiativos (lixo nuclear);

elevado preço da energia.

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Usinas nucleares angra I e II

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O BIODIESEL Mistura biodiesel/diesel

Importância estratégica

O biodiesel pode ser usado misturado ao óleo diesel proveniente do petróleo em qualquer concentração, sem necessidade de alteração nos motores Diesel já em funcionamento, porém em alguns motores antigos no Brasil necessitam de alterações.

A concentração de biodiesel é informada através de nomenclatura específica, definida como BX, onde X refere-se à percentagem em volume do biodiesel. Assim, B5, B20 e B100 referem-se, respectivamente, a combustíveis com uma concentração de 5%, 20% e 100% de biodiesel (puro).

Pode cooperar para o desenvolvimento econômico regional, na medida em que se possa explorar a melhor alternativa de fonte de óleo vegetal (óleo de mamona, de soja, de dendê, etc.) específica de cada região. O consumo do biodiesel em lugar do óleo diesel baseado no petróleo pode claramente diminuir a dependência ao petróleo (a chamada "petrodependência"), contribuir para a redução da poluição atmosférica, já que contém menores teores de enxofre e outros poluentes, além de gerar alternativas de empregos em áreas geográficas menos propícias para outras atividades econômicas e, desta forma, promover a inclusão social.

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Projeto piloto As vantagens do biodiesel

Cidades como Curitiba, capital do Estado do Paraná, Brasil, possuem frota de ônibus para transporte coletivo movida a biodiesel. Esta ação reduziu substancialmente a poluição ambiental, aumentando, portanto, a qualidade do ar e, por conseqüência, a qualidade de vida num universo populacional de três milhões de habitantes. Acredita-se que até 2010 mais de quinhentas cidades estarão com o biodisel em suas bombas.

É energia renovável. As terras cultiváveis podem produzir uma enorme variedade de oleaginosas como fonte de matéria-prima para o biodiesel.

É constituído de carbono neutro. As plantas capturam o CO2 emitido pela queima do biodiesel e separam-no em carbono e oxigênio, zerando o balanço entre emissão dos veículos e absorção das plantas.

Contribui ainda para a geração de empregos no setor primário, que no Brasil é de suma importância para o desenvolvimento social. Com isso, evita o êxodo do trabalhador no campo, reduzindo o inchaço das grandes cidades e favorecendo o ciclo da economia auto-sustentável essencial para a autonomia do país.

Muito dinheiro é gasto para o refino e prospecção do petróleo. O capital pode ter um fim social melhor para o país, visto que o biodiesel não requer esse tipo de investimento.

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Desvantagens na utilização do Biodiesel Os grandes volumes de glicerina previstos (subproduto) só poderão

ter mercado a preços muito inferiores aos atuais; todo o mercado de óleo-químico poderá ser afetado. Não há uma visão clara sobre os possíveis impactos potenciais desta oferta de glicerina;

No Brasil e na Ásia, lavouras de soja e dendê, cujos óleos são fontes potencialmente importantes de biodiesel, estão invadindo florestas tropicais, importantes bolsões de biodiversidade. Embora, aqui no Brasil, essas lavouras não tenham o objetivo de serem usadas para biodiesel, essa preocupação deve ser considerada.

A produção intensiva da matéria prima de origem vegetal leva a um esgotamento das capacidades do solo que provoca estragos a médio prazo, para além da destruição da fauna e flora natural, aumentando o risco de erradicação de espécies e aparecimento de novos parasitas.

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Aspectos econômicos do biodiesel

Fundamentos estratégicos do biodiesel

Em 2002, a demanda total de diesel no Brasil foi de 39,2 milhões de metros cúbicos, dos quais 76% foram consumidos em transportes. O país importou 16,3% dessa demanda, o equivalente a US$ 1,2 bilhão. Como exemplo, a utilização de biodiesel a 5% no país, demandaria, portanto, um total de dois milhões de metros cúbicos de biodiesel.

O Biodiesel não deve ser visto como um produto, mas sim, um projeto a nível governamental, que tem por missão promover a fusão dos recursos renováveis (combustíveis biológicos) com os esgotáveis (petróleo), afim de garantir ao governos o monopólio dos combustíveis e a sobrevida das estatais produtoras de petróleo.