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Boletim Informativo da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica Nº 10 / Outubro 2011 / Suplemento do Jornal Vida Económica Desde que o actual Governo foi empossado, temos sido regularmente confrontados com inúmeros anúncios de alterações à legislação laboral. Ora são as indemnizações que tenderão a baixar, ora são os contratos a termo que podem ser prorrogados, ora é a organização do tempo de trabalho que vai ser modificada. Para não falar, entre outras coisas, na criação de novos incentivos à contratação, na alteração ao regime de formação e na modificação do lay-off. Não obstante, até ao momento quase nada passou do mero anúncio. E praticamente nada foi concretizado. Não temos quaisquer dúvidas de que a maior parte das alterações anunciadas são indispensáveis para o reforço da competitividade das nossas empresas. Não ignoramos por outro lado que tais alterações constavam do memorando de entendimento subscrito pelo anterior governo com a troika. E sabemos também que, para além disso, tais alterações estavam previstas no programa eleitoral do PSD que foi sufragado nas recentes eleições legislativas. Parece pois evidente que as alterações em causa não só se justificam do ponto de vista substantivo como estão legitimadas do ponto de vista formal. Ora, sendo assim, suscita ainda maior perplexidade a forma verdadeiramente catastrófica com que o governo está a gerir todo este processo. Como é sabido, sempre que em Portugal se tenta mexer na legislação em benefício da competitividade, os sindicatos tratam imediatamente de insuflar a conflitualidade social. E acresce que, para tal efeito, é irrelevante que as eventuais alterações sejam profundas ou de mera cosmética. Ora, ao enveredar por este caminho de anunciar sucessivas e sistemáticas modificações na lei laboral – ainda por cima tardando em concretizá-las -, o nosso governo está a submeter-se a um enorme e absurdo desgaste. Politicamente, esta postura do governo é de uma inabilidade gritante. E que pode comprometer seriamente os resultados que o próprio pretende obter. É caso para dizer que as aparentes boas intenções do governo podem resultar numa mão cheia de coisa nenhuma, essencialmente por causa desta sucessão de tiros nos próprios pés. Esperamos sinceramente que o governo tenha a lucidez de reflectir na dimensão correcta do problema e consiga ainda arrepiar caminho. E temos a esperança de que pare para reflectir, faça devidamente o trabalho de casa e implemente de uma vez por todas a reforma profunda de que a nossa lei laboral carece. Menos palavras e mais actos. Menos sofreguidão e mais profundidade. A economia agradecerá. AIMMAP pág. III 43 empresas já beneficiaram do Programa de Formação para empresários CIP pág. IV CIP apresenta proposta que reduzem o investimento em 100 milhões e dispensam a Terceira Travessia do Tejo Energia pág. VI Compra de energia em grupo será repetida em 2012 Internacionalização pág. VIII Exportações do sector metalúrgico e metalomecânico continuam a crescer acima da média nacional Editorial ANÍBAL CAMPOS Presidente da Direcção da AIMMAP Legislação laboral aos soluços Destaque pág. II EXTRUSAL, S.A. Uma empresa de excelência Este suplemento não segue, ainda, o novo acordo ortográfico

Extrusal, s.a. 43 empresas - aimmap.pt · no programa eleitoral do PSD que ... Politicamente, esta postura do governo é ... que ampliamos ainda mais a nossa re-

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Boletim Informativo da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica Nº 10 / Outubro 2011 / Suplemento do Jornal Vida Económica

Desde que o actual Governo foi empossado, temos sido regularmente confrontados com inúmeros anúncios de alterações à legislação laboral.Ora são as indemnizações que tenderão a baixar, ora são os contratos a termo que podem ser prorrogados, ora é a organização do tempo de trabalho que vai ser modificada. Para não falar,

entre outras coisas, na criação de novos incentivos à contratação, na alteração ao regime de formação e na modificação do lay-off.Não obstante, até ao momento quase nada passou do mero anúncio. E praticamente nada foi concretizado.Não temos quaisquer dúvidas de que a maior parte das alterações anunciadas são indispensáveis para o reforço da competitividade das nossas empresas.Não ignoramos por outro lado que tais alterações constavam do memorando de entendimento subscrito pelo anterior governo com a troika.E sabemos também que, para além disso, tais alterações estavam previstas no programa eleitoral do PSD que foi sufragado nas recentes eleições legislativas.

Parece pois evidente que as alterações em causa não só se justificam do ponto de vista substantivo como estão legitimadas do ponto de vista formal.Ora, sendo assim, suscita ainda maior perplexidade a forma verdadeiramente catastrófica com que o governo está a gerir todo este processo.Como é sabido, sempre que em Portugal se tenta mexer na legislação em benefício da competitividade, os sindicatos tratam imediatamente de insuflar a conflitualidade social.E acresce que, para tal efeito, é irrelevante que as eventuais alterações sejam profundas ou de mera cosmética.Ora, ao enveredar por este caminho de anunciar sucessivas e sistemáticas modificações na lei laboral – ainda por cima tardando em concretizá-las -, o nosso governo está a submeter-se a um

enorme e absurdo desgaste. Politicamente, esta postura do governo é de uma inabilidade gritante. E que pode comprometer seriamente os resultados que o próprio pretende obter.É caso para dizer que as aparentes boas intenções do governo podem resultar numa mão cheia de coisa nenhuma, essencialmente por causa desta sucessão de tiros nos próprios pés.Esperamos sinceramente que o governo tenha a lucidez de reflectir na dimensão correcta do problema e consiga ainda arrepiar caminho. E temos a esperança de que pare para reflectir, faça devidamente o trabalho de casa e implemente de uma vez por todas a reforma profunda de que a nossa lei laboral carece. Menos palavras e mais actos. Menos sofreguidão e mais profundidade. A economia agradecerá.

aimmap pág. iii

43 empresas já beneficiaram do programa de Formação para empresários

Cip pág. iV

Cip apresenta proposta que reduzem o investimento em 100 milhões e dispensam a Terceira Travessia do Tejo

Energia pág. Vi

Compra de energia em grupo será repetida em 2012

internacionalização pág. Viii

Exportações do sector metalúrgico e metalomecânico continuam a crescer acima da média nacional

Editorial

AníbAl CAmposPresidente da Direcção da AIMMAP

Legislação laboral aos soluços

Destaque pág. ii

Extrusal, s.a.

Uma empresa de excelência

Este suplemento não segue, ainda, o novo acordo ortográfico

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O Vice-Presidente Executivo e a Direc-tora-Geral da AIMMAP, Rafael Campos Pereira e Mafalda Gramaxo, visitaram no passado dia 1 de Setembro a empresa EX-TRUSAL- Companhia Portuguesa de Ex-trusão, S.A., associada da AIMMAP desde 1976, tendo sido magnífica e cordialmente recebidos pela Presidente do Conselho de Administração, Cristina Bóia, e por Helena Morgado, membro da Comissão Executiva da empresa.

A delegação da AIMMAP foi ainda inte-grada por José Carlos Caldeira, Administra-dor Delegado da PRODUTECH, da qual esta associação é um activo membro.

Durante a deslocação à EXTRUSAL, para além de uma visita às suas magníficas insta-lações, a delegação da AIMMAP e da PRO-DUTECH teve igualmente oportunidade de participar em várias reuniões de trabalho com um importante grupo de quadros su-periores da empresa, designadamente nos domínios da gestão dos recursos humanos e da inovação.

A EXTRUSAL - Companhia Portugue-sa de Extrusão S.A. foi fundada no ano de 1972 especializando-se na extrusão de perfis de alumínio para aplicação na construção arquitectónica e na indústria em geral.

Está implantada em Aradas, Aveiro, num parque industrial com 73713 m2 e uma área coberta de 16165 m2, sendo autónoma no processo de transformação da matéria-prima em produto com ou sem tratamento de su-perfície.

Logo desde o início da sua laboração a EXTRUSAL apostou no desenvolvimento de novos produtos, com a criação de um ex-celente Departamento Técnico, responsável pela concepção, desenvolvimento e ensaio de todas as matrizes.

A aposta na Qualidade esteve também sempre presente em toda a actividade da EXTRUSAL, tendo implementado o Siste-ma da Qualidade baseado na norma NP EN

ISO 9002.Nesse importante domínio da certificação,

em 1997 a EXTRUSAL passou a ser a pri-meira empresa portuguesa e uma das poucas empresas a nível europeu a ser certificada nas áreas de fabricação de matrizes, extru-são, anodização e temolacagem de perfis de alumínio.

Em 2002 a empresa obteve a certificação ambiental de acordo com a norma NP ISO 14001, com o número

9321/17/59002/70202, também e simulta-neamente nas áreas de fabricação de matri-zes, extrusão, anodização e termolacagem de perfis de alumínio.

Chegado o ano de 2003, reformulado o Sistema da Qualidade, a EXTRUSAL ob-teve a certificação NP EN ISO 9001:2000.

Esta aposta consistente na certificação é paradigmática do investimento permanente que a empresa efectua nos chamados facto-res de diferenciação.

Com efeito, para além dessa vertente, a EXTRUSAL tem investido fortemente em domínios como a investigação, desenvolvi-mento e inovação, a propriedade industrial e a qualidade.

A formação profissional e a responsabi-lidade social são também áreas às quais a empresa não descura a sua atenção. Segu-ramente por isso, é patente para quem vi-sita a EXTRUSAL o excelente ambiente de consenso social aí existente, alicerçado num diálogo consequente entre a administração e os trabalhadores.

Todo este trabalho tem permitido à em-presa crescer significativamente aos mais di-versos níveis.

Desde logo há que evidenciar a diversifi-cação das actividades desenvolvidas pela EX-TRUSAL. Nomeadamente, realça-se o facto de ter passado a produzir igualmente com grande significado para a exigente indústria

automóvel, a qual representa actualmente cerca de 32% do seu volume de negócios.

Por outro lado, há que enfatizar o triun-fo da empresa nos mercados de exportação. Em 2011, prevê-se que exporte 15,5 mi-lhões de euros do seu volume de negócios, o que corresponderá a uma percentagem de 41% daquele volume.

A empresa emprega cerca de 280 trabalha-dores, tendo registado em 2010 um volume de negócios de 37,3 milhões de euros. Todo o grupo EXTRUSAL emprega 440 traba-lhadores e registou no ano anterior uma fac-turação total de 59 milhões de euros.

Para além de tudo o que atrás se eviden-cia não pode deixar de sublinhar-se a forte participação associativa da EXTRUSAL no âmbito das actividades desenvolvidas pela AIMMAP. Essa intervenção foi aliás recen-temente ampliada com a integração de Cris-tina Bóia, máxima responsável da empresa, nos órgãos sociais da AIMMAP, nos quais pontifica como Vice-Presidente da Direcção.

A AIMMAP congratula-se efusiva-mente com os níveis de qualidade e ex-celência revelados por esta sua associada. São empresas como a EXTRUSAL que verdadeiramente catapultam o sector metalúrgico e metalomecânico portu-guês para o lugar cimeiro que o mesmo ocupa actualmente no contexto da eco-nomia nacional.

II Sexta-feira, 28 outubro 2011

Associados

A ©HETO Corporation, empresa do Grupo Cillo, participou na EMO Han-nover 2011, na Alemanha, de 19 a 24 de Setembro. O evento, considerado a maior feira internacional dedicada à metalurgia e às máquinas-ferramentas, contou com a participação de apenas cinco empresas portuguesas, num total de cerca de dois mil expositores vindos de 41 países.

O stand da ©HETO, localizado no pavilhão principal, junto das mais re-conhecidas empresas internacionais do sector, registou uma destacada adesão de visitantes. No encerramento do cer-tame, Carlos Teixeira, administrador da ©HETO, considerou a participa-ção na feira fundamental para reforçar a presença da empresa no mercado: “A

EMO 2011 foi a melhor feira em ter-mos de reconhecimento e adesão, pelo que ampliamos ainda mais a nossa re-putação.”

Com equipamento em montagem para a China, Canadá e Índia, a empresa do Grupo Cillo assume, assim, como indis-pensável a sua presença no maior e mais globalizado ponto de encontro da inova-

ção metalúrgica.Entretanto, a ©HETO prepara já a sua

próxima presença em feiras internacio-nais. Será na 18ª edição da EuroMold, Feira Mundial de Fabricação de Moldes de Ferramentas, Design e Desenvolvi-mento de Aplicações, em Frankfurt, de 29 de Novembro a 3 de Dezembro de 2011.

Uma empresa de excelêncIa

AIMMAP visitou a EXTRUSAL

©HETO participou na EMO HANNOVER 2011

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Dando sequência ao Primeiro Ciclo de Conferências denominado “Melhores Práticas de Gestão – Os novos Desafios Para o Século XXI”, destinado exclusi-vamente aos empresários do Sector, a AIMMAP levou a efeito no passado dia 14 de Outubro, no Edifício AIMMAP, mais uma conferência, desta vez dedica-da ao tema “A Importância dos Sistemas de Informação na Tomada de Decisão do Empresário”

Como foi amplamente anunciado, estas conferências, que irão decorrer até ao final do ano de 2012, têm em vista informar os empresários do sector sobre as últimas e mais importantes medidas de gestão nos mais variados domínios.

O tema referenciado serviu de base a uma muita animada sessão, com uma enorme participação por parte de todos os presentes.

Revelou-se de uma enorme pertinência e foi considerado por todos como essen-cial para a tomada das melhores decisões, atempadas e a um menor custo.

Sobretudo numa fase da vida das em-presas em que a tomada de pequenas mas sábias decisões podem produzir enormes mais-valias, o tempo que se ganha, o au-

mento de produtividade e as poupanças que se realizam com a optimização dos sis-temas informáticos, merecem uma reflexão aprofundada mas também muito orienta-da ao terreno por parte de todos os agentes empresariais.

É por isso alvo de uma especial atenção por parte da AIMMAP no âmbito da or-ganização dos seus eventos orientados a empresários. É que para medir, controlar e melhorar a gestão de uma empresa, é es-sencial ter um bom sistema de informação, preferencialmente comum a todas as áreas e serviços. Produção, Controlo de Gestão, Logística, Gestão de Stocks, Comercial e Recursos Humanos, só se podem realizar plenamente com recurso a sistemas de in-formação integrados.

A animação da conferência esteve a car-go de António Jorge Soares Pinto, repu-tado Consultor e Professor Universitário, com vasta experiência na área de Gestão e Administração de Empresas e que já foi responsável pela primeira conferência des-te ciclo denominada “Gestão financeira para não financeiros”.

Este ciclo de conferências está integrado na candidatura para 2011 e 2012 efectu-ada pela AIMMAP ao programa SIAC –

Sistemas de Incentivo a Acções Colectivas, iniciativa integrada no QREN, e que é igualmente co-financiada pelo Fundo Eu-

ropeu de Desenvolvimento Regional, atra-vés do Programa Operacional Factores de Competitividade.

Sexta-feira, 28 outubro 2011 III

aimmap

No passado dia 11 de Outubro, à tarde, a AIMMAP realizou um seminário subordinado ao tema “EN 1090-1 – Execução de estru-turas metálicas – Consequências da sua aplicação e perspectivas para o futuro” .

Com a realização da sessão em causa a AIMMAP pretendeu sensi-bilizar as empresas associadas para a entrada em vigor, em 1 de Julho de 2012, da Norma Harmonizada ao abrigo da Directiva dos Produtos da Construção, EN 1090-1:2009/AC:2010.

A entrada em vigor da referida norma determinará uma série de novas obrigações para as empresas, a partir da supra referida data.

A sessão contou com a colabora-ção da CERTIF - Associação para a Certificação, Organismo Notifi-cado para a Norma em causa, e do CATIM - Centro de Apoio Tecno-lógico à Indústria Metalomecânica, o qual poderá apoiar as empresas em todo o processo de ajustamento à entrada em vigor da norma EN

1090-1.O Director Geral da CERTIF,

Francisco Barroca, fez uma inter-venção inicial explicativa de toda a temática das normas harmonizadas e normas nacionais, períodos de coexis-tência, bem como de quais os organis-mos notificados na área em causa.

Seguidamente, Miguel Luz, Téc-nico e Auditor da CERTIF, abor-dou a Norma EN 1090-1, referin-do concretamente qual o âmbito de aplicação da norma, a necessidade ou não de ensaios para cumpri-mento da mesma, quais os procedi-mentos a adoptar pelas empresas e qual o esquema a utilizar quanto à marcação CE.

Finalmente, Alexandra Peixoto, Técnica do CATIM, prestou todos os esclarecimentos relativos ao apoio tecnológico que o CATIM poderá prestar na implementação de con-trolo de produção de componentes.

A importância do tema para as empresas e a excelência dos inter-venientes deu origem à presença de cerca de 80 participantes na acção.

Como já tem vindo a ser am-plamente anunciado, a AIMMAP como entidade organizadora e o CENFIM como entidade forma-dora, têm vindo a desenvolver em estreita parceria desde 2009 um conjunto de Programas de For-mação – Acção com vista ao incre-mento da competitividade das em-presas, à sua capacidade de gestão e organização, bem como ao reforço das competências dos seus empre-sários e gestores de topo.

É por isso um programa clara-mente orientado para as necessida-des das empresas e tem em vista a Implementação de um plano estra-tégico de mudança e um conjun-to de metodologias e processos de modernização e inovação.

Este conjunto de acções tem sido verdadeiramente decisivo para a afirmação das PME’s no contexto actual de enorme crise económica e financeira.

Com uma equipa de consultores de enorme craveira e competência e que sempre têm demonstrado uma enorme sensibilidade para com as problemáticas e soluções mais adequadas ao contexto de cada empresa, o Programa de Formação – Acção Academia PME constitui uma verdadeira oferta de formação e consultoria com resultados extra-ordinários para a generalidade das empresas participantes.

O programa em causa decorre

da candidatura apresentada junto do IAPMEI ao projecto financiado pelo POPH, Eixo 3 Tipologia de intervenção 3.1.1 – Programa de Formação - Acção para PME’s.

Este programa dirige-se a empre-sas que tenham até 100 trabalha-dores, e um volume de facturação até 50 milhões de Euros e é prio-ritariamente destinado, a Empre-sários.

De seguida, expomos o conjun-to de empresas que já beneficiaram deste programa:

Empresas Acção 1 – 2011: Pa-checo Filhos, Lda.; Antebólicas, Unipessoal, Lda.; FernandiGondi, Unipessoal Lda.; FIXUP - Enge-nharia Lda.; J. Domingues dos Santos, Lda.; J. Silva & Cª., Lda.; Metalomarão, Lda.; Ormia, Lda.; Oxisol, Lda.; Pinho & Timóteo, Lda.; Reinaldo Cruz, Lda.; Vale & Quintão, Lda.; Venescape, Lda.

Empresas Acção 2 – 2009: Di-viplan, Lda.; Fabriscape, Lda.; Flexbor - Sociedade Técnica de Equipamentos, Lda.; J. Prudên-cio, Lda.; Jimo - Mobiliário do Frio, Lda.; Joartemaq, Lda.; Luís Domingos & Irmão, Lda.; Meta-lagreste, Lda.; Novazê, Lda.; Paulo Jorge Azevedo, Unipessoal, Lda.; Repoven, Lda.; Serralharia Fonte da Moura, Lda.; Sociedade Meta-lúrgica António Fonseca & Flora, Lda.; Vidromecânica

Empresas Acção 1- 2009:

3DTECH - Produção, Optimi-zação e Reengenharia, Lda.; ANR - Armindo Ruivo & Filhos, Lda.; AVEL - Electrónica, Lda.; Dia-mantino Perpétua & Filhos, Lda.; INDUZIR - Indústria e Comércio de Equipamentos, Lda.; IPPM - Indústria Portuguesa para Moldes, Lda.; MECALTEX - Mecânica Geral de Precisão, Lda.; METALI-MUR - Metalúrgica, Lda.; META-LONICHO, SA.; MOLDETIPO II, Lda.; MOLIPOREX - Moldes Portugueses, Importação e Expor-tação, SA.; PRODUTIVA - Fá-brica de Redes, Lda.; USIMECA, Lda.; VERCOR - Soluções com Energia, Lda.

A AIMMAP comunica de novo a abertura de um período de pré-inscrição para um novo Programa de Formação-Acção com início previsto já para o próximo mês de Janeiro.

Tendo em conta o elevado in-teresse que a próxima acção que iremos levar a efeito já tem provo-cado junto dos nossos associados, a AIMMAP sugere vivamente a for-malização por parte das empresas interessadas da sua pré-candidatura por e-mail, dirigida a João Girão ([email protected]), manifes-tando o interesse em participar no projecto, sendo-lhes posteriormen-te enviada uma ficha de inscrição para que possam formalizar a sua candidatura.

aimmap organizou seminário sobre a norma harmonizada da directiva produtos a construção

FORMAÇÃO-ACÇÃO – ACADEMIA PME

43 Empresas já beneficiaram do programa Organizado pela aimmap

Conferência “a importância dos Sistemas de informação na Tomada de Decisão do Empresário”

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IV Sexta-feira, 28 outubro 2011

Ficha técnicaPROPRIEDADE AIMMAP:

Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal

Rua dos Plátanos, 197 • 4100-414 PORTO • Tel. 351-226 166 860 • Fax: 351-226 107 473

Director: Aníbal Campos

Subdirector: Rafael Campos Pereira

Coordenação Gráfica: Cristina Veiga

Paginação: Célia César; Flávia Leitão

Periodicidade: Mensal

Propriedade, Edição, Produção e Administração:

AIMMAP - Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal, em colaboração com o Jornal Vida Económica

Distribuição gratuita aos associados da AIMMAP - Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal

Apoios:

A actualidade do sector metalúrgico e metalomecânicowww.twitter.com/aimmap

www.tecnometal-revista.blogspot.comwww.aimmap.blogspot.com

A AIMMAP realizou, no passado dia 11 de Outubro, um seminário subordi-nado à temática dos seguros com inci-dência específica nos seguros de crédito.

A sessão contou com a presença de res-ponsáveis da seguradora COFACE, com a qual a AIMMAP tem um protocolo de

colaboração.Tal como foi referido na sessão, a par-

ceria em causa permite às empresas asso-ciadas da AIMMAP celebrarem seguros de crédito em condições privilegiadas.

As empresas presentes na sessão, cerca de 20, demonstraram todo o interesse

no tema abordado, solicitando diversas informações aos responsáveis da COFA-CE.

O evento contou ainda com a parti-cipação da Costa Duarte -Corretores e Consultores de Seguros, S.A., parceira da AIMMAP para a área dos seguros ge-

rais.A parceria entre a AIMMAP e Costa

Duarte tem permitido às empresas asso-ciadas reduzir substancialmente os cus-tos da sua carteira de seguros, para além dos benefícios sentidos ao nível da ges-tão da mesma.

Assente na decisão de construir a linha Poceirão-Caia e nos compromissos assu-midos com Espanha - e tendo em conta os actuais e futuros constrangimentos finan-ceiros de Portugal – a CIP defende uma solução que, simultaneamente, permitirá:

• RENTABILIZAR A LINHA – colo-cando comboios de passageiros e merca-dorias a circular na mesma linha (número diminuto de comboios de passageiros por dia, na próxima década no troço entre Ba-jadoz e Lisboa havendo, por isso, muito tempo de linha livre para a circulação de comboios de mercadorias a 120 km/h );

• RESPEITAR OS PRAZOS – há que cumprir o compromisso de iniciar o servi-ço de passageiros em alta-velocidade entre Lisboa e Madrid, de centro a centro destas capitais;

• APROVEITAR DEVIDAMENTE INFRA-ESTRUTURAS ESTRATÉGI-CAS – Assegurando a ligação directa dos portos de Sines e Setúbal e da Auto-Eu-ropa a toda a Europa Ocidental, através de uma ligação à rede ferroviária mista de bitola europeia;

• REPENSAR O PROJECTO DA TER-CEIRA TRAVESSIA DO TEJO – adiar a construção de uma nova ponte em Lisboa, dando tempo suficiente para a reavaliação das suas funções e, consequentemente, da sua localização e da ocasião adequada para a sua construção;

• ARTICULAR EFICIENTEMEN-TE COM OS PLANOS ESPANHÓIS E EUROPEUS DAS REDES DE BITOLA EUROPEIA – facilitando e embaratecen-do as trocas de mercadorias com toda a Europa;

• AUMENTAR A SUPERIOR FUN-CIONALIDADE E REDUZIR OS CUS-TOS, face ao investimento já decidido para o conjunto da linha Poceirão-Caia e cessar qualquer investimento numa linha convencional de bitola ibérica entre Sines

e Badajoz ;• APROVEITAR MELHOR OS FUN-

DOS EUROPEUS destinados às redes transeuropeias de transportes (RTE-T) e os fundos negociados pelo BEI a taxas de juro muito favoráveis ;

Estas propostas da CIP, que foram já apresentadas ao País em Conferência de Imprensa, defendem que o troço ferroviá-rio Poceirão-Caia seja adaptado e comple-tado com as seguintes obras, a executar no mesmo período:

· Aproveitamento da linha de via dupla existente entre Pinhal Novo e Pocei-rão (12 Km), de bitola ibérica, adaptando uma das vias para garantir o serviço em bitola europeia recorrendo-se ao financia-mento do PP3 (Projecto Prioritário 3 das RTE-T);

• Utilização da linha actual Pinhal No-

vo-Lisboa com atravessamento do Tejo pela Ponte 25 de Abril, recorrendo-se, em Pinhal Novo, à utilização de intercambia-dores, para que os comboios de passagei-ros de eixos telescópicos vindos de Madrid em bitola europeia possam, sem paragem, continuar o seu percurso até Lisboa pela linha de bitola ibérica existente, actual-mente utilizada tanto pela CP como pela Fertagus, via Ponte 25 de Abril;

• Construção de um terminal provisório para a Alta Velocidade, em Entrecampos, cuja centralidade é claramente superior à da Gare do Oriente; este terminal poderá facilmente evoluir para definitivo, quando a bitola europeia chegar a esta estação ;

• Construção de uma linha de bitola eu-ropeia ligando Sines ao Poceirão (70Km), em vez de se construir uma nova linha convencional e ainda de bitola ibérica de Sines a Badajoz, utilizando os financia-mentos do PP16 que estavam consignados a esta ligação;

• Ligação directa, em bitola europeia, ao Barreiro e à Auto Europa, bem como do Porto de Setúbal à linha vinda de Sines, ficando assim também o Porto de Setúbal com as duas bitolas (a ibérica e a europeia), tal como já sucede no porto de Barcelona, que desde Dezembro de 2010 tanto mo-vimenta cargas para a rede espanhola de bitola ibérica como para a Europa além Pirinéus, em bitola europeia;

• Ligação em bitola europeia da cidade de Évora à linha Poceirão-Caia, permitin-do a viagem ferroviária entre Lisboa e Évo-ra (centro a centro), eliminando o trans-bordo a que o projecto da RAV obriga.

As propostas da CIP permitem uma poupança de 100M€ (500M€ em trabalhos a menos e 400M€ em investimentos adi-cionais face ao projecto), além de deixar de ser necessária a construção da Terceira Travessia do Tejo para a entrada do TGV de passageiros em Lisboa.

OBJECTIVOS ESTRATÉGICOS DE CURTO E MÉDIO PRAZO

1 – O objectivo estratégico imediato será o das plataformas logísticas de Bada-joz e de Madrid e tem como meta tempo-ral o ano de 2014, em que se concluirá o alargamento do canal do Panamá, possibi-litando que os porta-contentores da 5ª e da 6ª geração passem por aí, em alternativa ao canal do Suez, nas suas viagens entre a Ásia e a Europa, sendo, por isso, essencial que não se deixe fugir para outros portos um mercado que o porto de Sines deveria captar naturalmente.

2 – O segundo objectivo será a Europa trans-pirinaica, evitando a passagem por Madrid, o que implica vir a estender a rede nacional de bitola europeia até à linha da Beira Baixa, que migraria simplesmente para a bitola europeia, levando-a até Vi-lar Formoso, onde teria continuidade pela rede espanhola até Irun/Hendaye. É o ca-minho mais curto e menos dependente do traçado espanhol, evitando Madrid. Na próxima Cimeira Luso-Espanhola, deve-riam ser acordadas as condições que garan-tam a integral continuidade desta linha, que faz parte do PP 8.

3 – Dentro deste objectivo, há também a considerar uma linha de bitola europeia desde o porto de Aveiro até Mangualde, passando por Viseu, e a introdução do serviço em bitola europeia na linha da Beira Alta, de Mangualde até ao pon-to que o AVEP definir como local para passagem desta linha na fronteira luso-espanhola, seguindo daí até Salamanca, tal como acordado nas várias Cimeiras Ibéricas em que este assunto foi discutido e que conviria, na próxima Cimeira, fi-car com um compromisso quanto a datas e restantes condições de implementação no terreno. Complementarmente, deverá equacionar-se a sua extensão até ao porto de Leixões.

Seminário sobre seguros e seguros de crédito

TgV, mercadorIas e compeTITIVIdade

CIP apresenta propostas que reduzem o investimento em 100 milhões e dispensam a Terceira Travessia do Tejo

As propostas da CIP permitem uma poupança de 100M (500M em trabalhos a menos a 400M em investimentos adicionais face ao projecto), além de deixar de ser necessária a construção da Terceira Travessia do Tejo para a entrada do TGV de passageiros em Lisboa.

CIP

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Sexta-feira, 28 outubro 2011 V

A revalidação anual de um alvará resulta da verificação de todas as condições mínimas de permanência previstas para o exercício da actividade da construção (idoneidade, quadro técnico e capacidade económica e fi-nanceira), definidas no artigo 18.º do DL n.º 12/2004, de 9 de Janeiro, na sua redacção ac-tual (com as alterações introduzidas pelo DL n.º 18/2008, de 29 de Janeiro e pelo DL n.º 69/2011, de 15 de Junho) e do pagamento da taxa de revalidação, bem como de outras que se encontrem em dívida ao InCI.

Desde que estejam preenchidas as condi-ções mínimas de permanência na activida-de, não é necessária a entrega de quaisquer documentos por parte das empresas, sendo o alvará revalidado oficiosamente, pelo que não é necessário formalizar por escrito o pe-dido de revalidação junto do InCI.

A idoneidade comercial e o quadro técni-co mínimo são verificados através dos dados mais recentes das empresas, cuja actualiza-ção lhes compete comunicar.

Na sequência do protocolo para a trans-missão electrónica dos dados constantes no balanço e demonstração de resultados, ce-lebrado entre o InCI, a Direcção Geral dos Impostos (DGCI) e a Direcção-Geral de Informática Tributária e Apoio aos Serviços Tributários e Aduaneiros (DGITA) a avalia-ção da capacidade económica e financeira, é feita com base nos elementos apresentados junto da Administração Fiscal no prazo fi-xado para o efeito nos termos do calendário fiscal, desde que sejam por esta devidamente validados.

No caso de as empresas não procederem à entrega da documentação financeira no prazo acima referido, poderão ainda fazê-lo, de acordo com o previsto no n.º 4 do art. 19.º do DL 12/2004, de 9 Janeiro, na sua redacção actual, até 31 de Dezembro, fican-do, nesse caso, a revalidação do alvará sujeita ao pagamento de uma taxa agravada.

O não cumprimento dos prazos, impede a verificação das condições de permanência das empresas na actividade, implicando a não revalidação do alvará, o que equivale à caducidade de todas as habilitações no mes-mo relacionadas, nos termos do disposto nos n.ºs 8 e 10.º do mesmo artigo. Primeira revalidação

Em relação às empresas que tenham obti-do alvará pela primeira vez em 2011 e para além da idoneidade, somente será verifica-da a condição de permanência “capacidade técnica”, em termos de quadro técnico, atra-vés da análise dos dados mais recentes das empresas, cuja actualização lhes compete comunicar.

Neste caso, a revalidação depende do cumprimento das condições de permanên-cia acima referidas, bem como do pagamen-to da correspondente taxa de revalidação, tal como de outras que se encontrem em dívi-da ao InCI (cfr. n.º 1, do art. 19.º do DL 12/2004, de 9 de Janeiro, na sua redacção actual), remetendo-se oportunamente, para o efeito, a correspondente guia, a qual indi-cará o valor a pagar e respectivo prazo. Segunda revalidação

Em relação às empresas que tenham ob-tido alvará pela primeira vez em 2010, para além da idoneidade, são verificadas as condi-ções de permanência ao nível da capacidade técnica, custos com pessoal e capital próprio.

Neste caso, o InCI, para além da análise dos dados mais recentes das empresas ao ní-vel do quadro técnico, vai verificar se estas dispõem de um valor não nulo de custos com pessoal e capital próprio positivo, de-vendo as mesmas proceder ao pagamento

da correspondente taxa de revalidação, bem como de outras que se encontrem em dívi-da ao InCI (cfr. n.º 1, do art. 19.º do DL 12/2004, de 9 de Janeiro na sua redacção ac-tual), remetendo-se oportunamente, para o efeito, a correspondente guia, a qual indicará o valor a pagar e respectivo prazo.Empresas que estavam sujeitas ao regime probatório

As empresas que, à data da entrada em vi-gor das alterações introduzidas pelo DL n.º 69/2011, de 15 de Junho (ocorrida em 1 de Julho de 2011), se encontravam sujeitas à aplicação do regime probatório previsto no art. 13.º do DL n.º 12/2004, de 9 de Ja-neiro, na revalidação dos alvarás para o ano de 2012, devem manter no seu quadro de pessoal o número mínimo de técnicos, para a classe detida, com nível de conhecimen-to, especialização, experiência profissional e disponibilidade adequados à área de classifi-cação detida.

Além disso devem ainda:Deter no último exercício um valor de

custos com o pessoal não nulo;Deter no último exercício um valor de ca-

pital próprio não negativo.Empresas que revalidariam para 2012 a quarta vez, abrangidas pelo final do regime probatório

Na revalidação para 2012 estas empresas, devem verificar as condições mínimas de permanência definidas no art. 18.º do DL n.º 12/2004, de 9 de Janeiro, na sua redac-ção actual. Empresas estrangeiras

As empresas detentoras de alvará cuja sede se situe noutro Estado membro da U.E. de-vem apresentar, no prazo de 30 dias após a solicitação do InCI, a seguinte documentação:

Fotocópia, acompanhada de tradução legal, do balanço e demonstração de resul-tados referentes ao exercício de 2010, con-forme entregue na administração fiscal do Estado no qual se situe a sede da empresa.

Caso não procedam à entrega da docu-mentação financeira no prazo acima estabe-lecido, podem sempre fazê-lo, mediante o pagamento de uma taxa agravada, até 31 de Dezembro.

Esta documentação poderá ser entregue directamente nos Serviços de Atendimento ao Público do InCI, em Lisboa ou nas Lo-jas do Cidadão de Aveiro, Braga, Coimbra, Viseu ou Faro, ou enviada para o InCI por correio tradicional.

A não entrega dos referidos documentos dentro dos prazos indicados impede a veri-ficação das condições de permanência, im-plicando a não revalidação do alvará, o que equivale à caducidade de todas as habilita-ções no mesmo relacionadas, nos termos do disposto nos n.º s 8 e 10.º do art.19.º do DL n.º 12/2004, de 9 de Janeiro, na sua redac-ção actual.Empresas com período de tributação diferente do ano civil

As empresas que tenham adoptado e es-tejam autorizadas a praticar um período de tributação diferente do ano civil, devem apresentar, até 31 de Julho, junto do InCI, a seguinte documentação:

Anexo A da IES/Declaração Anual do IRC (6 primeiras páginas: Folha de rosto da Declaração Anual, Demonstração de resul-tados e Balanço) referente ao último exercí-cio.

No caso das empresas não procederem à entrega da documentação financeira até 31 de Julho, podem sempre fazê-lo, median-te o pagamento de uma taxa agravada, até 31 de Dezembro (n.º 4 do art. 19.º do DL

12/2004, de 09.01).A não entrega dos documentos necessá-

rios dentro dos prazos indicados impede a verificação das condições de permanência, implicando a não revalidação do alvará, o que equivale ao cancelamento de todas as habilitações da empresa, nos termos do dis-posto nos n.ºs 7 e 8 do artigo 19.º do referi-do Decreto-Lei. Condições mínimas de permanência na actividade

No procedimento da revalidação anual dos alvarás, para além do requisito de ido-neidade, as empresas, deverão verificar as se-guintes condições mínimas de permanência na actividade:Capacidade técnica:

Manter no seu quadro de pessoal o núme-ro mínimo de técnicos, na área da produção e da segurança e higiene do trabalho, para a classe detida, com nível de conhecimento, especialização, experiência profissional e dis-ponibilidade adequados à área de classifica-ção da empresa.Capacidade económica-financeira:Capital próprio

Deter no último exercício (ou pela mé-dia dos três últimos exercícios) um valor de capital próprio igual ou superior a 10% do valor limite da classe máxima detida. No en-tanto, se a classe máxima detida for a classe 9, deverão deter um valor igual ou superior a 20% do valor limite da classe 8;

No entanto, as empresas com habilitações exclusivamente na classe 1, apenas devem apresentar um valor de capital próprio não negativo;Custos com pessoal

Deter no último exercício (ou pela média dos três últimos exercícios) um valor de cus-tos com o pessoal igual ou superior a 7% do valor limite da classe anterior à classe máxi-ma detida;

No entanto, as empresas com habilitações exclusivamente na classe 1, apenas devem apresentar um valor de custos com o pessoal não nulo.Volume de negócios em obra

Deter no último exercício (ou pela média dos três últimos exercícios) um valor de vo-lume de negócios em obra, igual ou superior a 50% do valor limite da classe anterior à classe máxima detida;

No entanto, para empresas com habilita-ções exclusivamente na classe 1, o valor de volume de negócios em obra apenas deve ser igual ou superior a 10% do valor limite da classe 1.Indicadores financeiros

Deter no último exercício (ou pela mé-dia dos três últimos exercícios) um valor de 100% para o indicador da liquidez geral e de 5%, para o indicador da autonomia fi-nanceira. Revalidação para 2012

O alvará é revalidado para o ano de 2012 sempre que se verifiquem as condições mí-nimas de permanência (idoneidade, quadro técnico e capacidade económica e financei-ra) e seja paga a respectiva taxa, bem como outras que se encontrem em dívida ao InCI.A avaliação das condições de permanência é baseada em:Idoneidade comercial

Depende da manutenção da situação face aos elementos enviados para cumprimento do art. 8.º do DL n.º 12/2004, de 9 de Ja-neiro, na sua redacção actual, uma vez que é um dever da empresa comunicar a este Ins-tituto, no prazo de 22 dias, após a sua ocor-rência, quaisquer alterações nas condições de ingresso e permanência na actividade.

Quadro técnicoVerificado através dos dados mais recentes

que constarem na base de dados deste Ins-tituto, cuja actualização compete sempre à empresa comunicar.Capacidade económica e financeira

Verificada com base nos elementos apre-sentados junto da Administração Fiscal, desde que sejam por esta devidamente va-lidados.

De acordo com o estabelecido no n.º 6 do art. 19.º do Decreto-Lei 12/2004, de 9 de Janeiro, na sua redacção actual, as habilita-ções relativamente às quais se verifique que a empresa não apresenta as condições exigidas (quadro técnico, custos com o pessoal, capital próprio, volume de negócios em obra, indica-dores financeiros) para a classificação detida, são automaticamente reclassificadas ou cance-ladas em conformidade com o demonstrado. Desmaterialização do alvará

Os alvarás não são enviados às empresas titulares em suporte de papel.

Em substituição do suporte físico, existe um título desmaterializado e o único meio legal para validação das habilitações das em-presas de construção é a consulta dos alvarás no portal do InCI.

Este documento é ainda disponibilizado em formato PDF, na área reservada da em-presa, no portal do InCI.

Comprovação do quadro técnicoA comprovação do quadro técnico exigi-

do depende da manutenção da situação face aos elementos enviados para cumprimen-to do n.º 3 do art. 9.º do Decreto-Lei n.º 12/2004, de 9 de Janeiro, na sua redacção actual, uma vez que é um dever da empre-sa comunicar ao InCI, no prazo de 22 dias, após a sua ocorrência, quaisquer alterações nas condições de ingresso e permanência na actividade.

Por outro lado, as empresas que se encon-trem com quadro técnico insuficiente face à classificação que detêm, na sequência de situações em que ocorra cessação de funções de técnicos ou em que os mesmos passem a ser incompatíveis para integrar o seu quadro técnico, devem regularizar a situação no pra-zo de 22 dias a contar da data da ocorrência.

Assim, caso tenha ocorrido alteração do quadro técnico, devem as empresas apresen-tar junto do InCI, relativamente aos novos técnicos, os seguintes documentos:Modelo 5: Quadro Técnico;Modelo 6: Ficha Curricular do(s) Técnico;Modelo 7: Vínculo contratual entre o técnico e a empresa;

Fotocópia do BI, NIF e Carteira Profissio-nal do técnico;

Fotocópia da declaração de remunerações, conforme entregue na Segurança Social, re-ferente ao último mês, na qual conste(m), o(s) novo(s) técnico(s), para além do restan-te pessoal técnico, com valores que devem cumprir os mínimos estabelecidos no Con-trato Colectivo de Trabalho em vigor para o sector da construção.

Quando o envio da declaração de remu-nerações tenha sido efectuado em suporte informático (disquete ou Internet), a com-provação deverá ser feita através das folhas de resumo de totais e respectivas listagens de pessoal.

Provisoriamente, as empresas podem apresentar junto do InCI a inscrição na se-gurança social dos novos técnicos, sem pre-juízo de posterior envio da declaração de remunerações conforme entregue na Segu-rança Social.

Fonte: www.InCI.Pt

Revalidação de alvarás para 2012Informações Actuais

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VI Sexta-feira, 28 outubro 2011

Energia

O Decreto-Lei n.º 104/2010, de 29 de Setembro, estabeleceu a extinção das tarifas reguladas de venda a clientes finais a partir de 1 de Janeiro de 2011, em Por-tugal Continental, para forneci-mentos em Muito Alta Tensão (MAT), Alta Tensão (AT), Média Tensão (MT) e Baixa Tensão Es-pecial (BTE), prevendo um perí-odo transitório até 31 de Dezem-bro de 2011.

Através de um comunicado de 28 de Setembro a ERSE fez sa-ber que os prazos para a completa extinção das tarifas reguladas em Gás e Electricidade foram agora complementados e estão na sua versão definitiva.

Por julgarmos muito impor-tante que as empresas que ainda estão no Mercado Regulado es-tejam atentas a esses prazos re-produzimos na íntegra a referida comunicação, disponível no sitio da ERSE, e que complementa o prazo já dado de 31 de Dezem-bro de 2011, agora para todos os tipos de consumidores:

“As tarifas reguladas de venda de electricidade e de gás natural a clientes finais acabam no final de 2012 para todos os consumi-dores.

Até ao final do próximo ano, todos os consumidores de elec-tricidade e de gás natural, sejam empresas ou famílias, devem pro-curar um novo comercializador no mercado.

O calendário definido recen-temente pelo Governo fixa duas fases para a extinção das tarifas reguladas que ainda subsistem:

1ª fase – a partir de 1 de Julho

de 2012: acabam as tarifas regu-ladas para as pequenas empresas e os grandes agregados familiares, ou seja, para os consumidores de electricidade com potência con-tratada igual e acima dos 10,35 kVA e para os consumidores de gás natural com um consumo anual superior a 500 m3.

2ª fase – a partir de 1 de Janeiro de 2013: acabam as tarifas para todos os consumidores de electri-cidade e gás natural, incluindo os pequenos consumidores, isto é, os consumidores de electricida-de com potência contratada até 10,35 kVA e os consumidores de gás natural com consumo anual até 500 m3.

O fim das tarifas reguladas sig-nifica que os preços de venda de electricidade e de gás natural aos consumidores finais deixam de ser fixados pela Entidade Regu-ladora dos Serviços Energéticos

(ERSE), passando a ser definidos pelo mercado.

A conclusão do processo de liberalização dos sectores ener-géticos da electricidade e do gás natural significa que, apesar de há muito terem essa possibilidade, todos os consumidores deverão escolher um novo comercializa-dor de electricidade e gás dispo-níveis no mercado.

O processo de mudança de comercializador é gratuito e é ac-cionado assim que o consumidor contactar e contratar um novo fornecedor de energia.

Os consumidores devem es-tar atentos às ofertas comerciais das várias empresas fornecedo-ras de electricidade e gás natural que estão a operar no mercado e poderão ainda consultar as listas dos comercializadores a actuar no mercado no site da ERSE e no site da DGEG.

Conforme é do conhecimen-to da generalidade dos sócios, a AIMMAP desenvolveu, em 2011, com as empresas associadas, uma acção de compra de energia em grupo por forma a permitir às mesmas uma redução efectiva no custo da factura eléctrica.

A pool em causa integrou um grupo de 57 empresas associadas da AIMMAP, tendo concorrido ao fornecimento de energia eléc-trica as cinco maiores operadoras a actuar no mercado livre em Portugal.

A acção desenvolveu-se no sen-

tido de apurar qual o fornecedor mais adequado a cada tipo de consumo de energia eléctrica das empresas aderentes - Baixa Ten-são Especial e Média Tensão.

Com a análise das propostas apresentadas foram seleccionados dois fornecedores - GALP PO-WER e ENDESA -, os quais pas-saram a fornecer a energia eléctri-ca às empresas aderentes.

Esta compra de energia em grupo originou poupanças reais de 6% a 15% na factura eléctrica das 57 empresas aderentes.

Trata-se de uma iniciativa alta-

mente relevante para as empresas do sector, potenciando a coope-ração inter-empresarial com be-nefícios evidentes para as empre-sas envolvidas.

Tendo em conta o exposto e considerando igualmente o peso crescente dos custos energéticos nos custos gerais das empresas, a AIMMAP pretende agora de-senvolver novamente a acção de compra de energia eléctrica em grupo para o ano de 2012, sendo sua expectativa a de que o núme-ro de empresas envolvidas seja cada vez maior.

Tarifas reguladas de eletricidade e gás natural acabam no final do próximo ano

Compra de energIa em grupo no seCtor metalúrgICo e metalomeCânICo determIna poupanças reaIs às empresas

A compra de energia em grupo promovida pela AIMMAP em 2011 será repetida em 2012

Breves

AIMMAP presente em Assembleia Geral

da ORGALIME

Presidente da AIMMAP presente em Conferência Parlamentar

do Partido Socialista

Divisão de estruturas e elementos de construção em metal, caldeiras e depósitos realiza assembleia eleitoral

Seminário sobre seguros e seguros de crédito

Realizou-se no passado dia 7 de Outubro, em Amsterdam, na Holanda, uma nova reunião da Assembleia Geral da ORGALIME, a organização europeia de cúpula dos sectores metalúrgico, metalomecânico e electromecânico.ORGALIME é a maior organização sectorial da Europa, contando entre os seus sócios com associações metalúrgicas e metalomecânicas da grande maioria dos países europeus. A AIMMAP é desde há muito uma das duas associações portuguesas filiadas na ORGALIME.

Nesta nova reunião da Assembleia Geral da ORGALIME estiveram presentes representantes de inúmeras associações europeias dos sectores abrangidos pela referida organização, bem como membros de outras entidades de referência no espaço da União Europeia, com especial destaque para representantes da Comissão Europeia.A AIMMAP, tal como habitualmente, esteve presente no evento, tendo sido representada pela sua Directora-Geral Mafalda Gramaxo.

Teve lugar no passado dia 6 de Outubro, na Assembleia da República, uma Conferência Parlamentar organizada pelo Grupo Parlamentar do Partido Socialista subordinada ao tema Financiamento e Internacionalização da Economia Portuguesa.Com a referida iniciativa, o Grupo Parlamentar do Partido Socialista visou suscitar e recolher contributos em torno do crescimento da economia portuguesa e, em particular, sobre as orientações que

devem estruturar as políticas públicas de financiamento e internacionalização da economia.No decurso do evento houve lugar a intervenções de Carlos Zorrinho, Presidente do Grupo Parlamentar do PS, de Basílio Horta, Luís Amado e Jorge Tomé e ainda do Secretário-Geral do Partido Socialista, António José Seguro.Aníbal Campos, Presidente da Direcção da AIMMAP, tendo sido convidado pela organização para tal efeito, marcou presença no evento.

Decorreu no passado dia 10 de Outubro a Assembleia eleitoral da Divisão 3 – Estruturas e Elementos de Construção em Metal, Caldeiras e Depósitos, para o triénio 2010/2012, tendo sido eleitas as seguintes empresas:Conselho da DivisãoPresidente: Inaceinox – Indústria

de Equipamentos Inoxidáveis, S.A, representada por Abel Oliveira.

Vice-Presidentes: J. Tex – Indústrias Metalomecânicas, S.A., representada por Liliana Costa Cardoso; e Paesma – Estruturas e Construções Metálicas, Lda, representada por Amadeu Pinto.

A AIMMAP realizou, no passado dia 11 de Outubro, um seminário subordinado à temática dos seguros com incidência específica nos seguros de crédito.A sessão contou com a presença de responsáveis da seguradora COFACE, com a qual a AIMMAP tem um protocolo de colaboração.Tal como foi referido na sessão, a parceria em causa permite às empresas associadas da AIMMAP celebrarem seguros de crédito em condições privilegiadas. As empresas presentes na sessão, cerca de 20, demonstraram todo

o interesse no tema abordado, solicitando diversas informações aos responsáveis da COFACE.O evento contou ainda com a participação da Costa Duarte -Corretores e Consultores de Seguros, S.A., parceira da AIMMAP para a área dos seguros gerais.A parceria entre a AIMMAP e Costa Duarte tem permitido às empresas associadas reduzir substancialmente os custos da sua carteira de seguros, para além dos benefícios sentidos ao nível da gestão da mesma.

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A Estratégia da AIMMAP de apoio ao desenvolvimento das competências dos empresários do Sector

VIII Sexta-feira, 28 outubro 2011

A AIMMAP tem estudado exaustivamente a evolução das exportações e importações por-tuguesas. Nesse sentido, a exem-plo do efectuado relativamente a períodos anteriores, levou ago-ra a efeito um estudo sobre as taxas de crescimento do comér-cio internacional relativamente aos meses de Janeiro a Agosto de 2011, em comparação com o mesmo período de tempo no ano anterior.

Tal como sucedeu nos estudos anteriores, este abrangeu a evo-lução das exportações e das im-portações nacionais, tendo sido objecto de análise os seguintes âmbitos:

- Sector metalúrgico e metalo-mecânico;

- Indústria transformadora;- Total nacionalNo que concerne especifica-

mente aos números das expor-tações, verifica-se que, entre Ja-neiro e Agosto de 2011, o sector metalúrgico e metalomecânico português vendeu para o exte-rior J 8.124.000.000,00 (mais de 8 mil milhões de euros), o que, comparando com os núme-ros do ano anterior, revela um crescimento no período homó-

logo de 21,1%.Projectando estes números

até Dezembro de 2011, começa a ser cada vez mais consistente a expectativa de que o presen-te ano será o melhor de sempre das exportações do sector em Portugal, estimando-se que a cifra final ultrapassará significa-tivamente os 12 mil milhões de euros.

Analisando os diferentes âm-bitos atrás citados verifica-se que a evolução foi altamente po-sitiva para o país em geral e para o sector metalúrgico e metalo-mecânico muito em especial. Os números são a esse respeito os seguintes:

- Metalurgia e metalomecâni-ca: crescimento de 21,1%

- Indústria transformadora: crescimento de 19,1%

- Total nacional: crescimento de 16,6%

Conforme se verifica, há um aumento significativo das expor-tações portuguesas. Tal aumento é ainda maior se for considerada apenas a indústria transforma-dora. E caso seja tido apenas em conta o sector metalúrgico e metalomecânico o aumento é ainda mais acentuado, seja com-

parativamente ao total nacional, seja em relação à indústria trans-formadora em geral.

No que se refere às importa-ções, a performance do sector é muito mais positiva do que a verificada no contexto geral da indústria transformadora e mais ainda do que a ocorrida no total nacional. Vejamos os números do estudo nesse domínio:

- Metalurgia e metalomecâni-ca: diminuição de 4,8%

- Indústria transformadora: aumento de 2,6%

- Total nacional: aumento de 4,9%

Conforme se verifica, a im-portação de produtos e equipa-mentos do sector metalúrgico e metalomecânico está consis-tentemente a decrescer, compa-rando com aumentos nos dois restantes âmbitos – ainda que seja certo que mesmo aí o cres-cimento começa a ser menor.

A principal conclusão do estu-do aqui em causa é a de que o sector metalúrgico e metalome-cânico continua com uma exce-lente performance no comércio externo. Contribui determinan-temente para o equilíbrio da balança comercial (aumento das

exportações a ritmo superior à indústria transformadora e ao total das exportações portugue-sas). Para além disso, ao contrá-rio da indústria transformadora e do país em geral está a reduzir as compras ao exterior.

Regista-se também que o es-tudo aqui em causa detalhou ainda os principais destinos das exportações e origens das im-portações no que tange ao sector metalúrgico e metalomecânico. Assim:

Mercados de exportação: Espanha: 25%Alemanha: 22,5%França: 14,2%Angola: 5,9%Reino Unido: 5,7%Os países da União Europeia

são o destino de 78,5% das ex-portações nacionais do sector,

Mercados de importação:Espanha: 32,1%Alemanha: 22,9%França: 9,1%Itália: 8,2%Os países da União Europeia

estão na origem de 88,1% das importações portuguesas de produtos e equipamentos do sector metalúrgico e metalome-cânico.

São notórias as características que em geral e com inteira jus-tiça se apontam aos empresários do Sector Metalúrgico e Me-talomecânico Português: Uma enorme coragem, uma invulgar capacidade de empreendimento e uma criatividade e capacidade de inovação susceptíveis de tra-zerem a Portugal representantes das grandes marcas mundiais, para verificarem como é que o empresário português consegue concretizar em termos de ino-vação tecnológica, aquilo que as grandes empresas consideram impossível.

Aliado a estas características muito próprias do empresário do Sector, tem sido patente ao longo dos últimos anos, a cres-cente aposta dos empresários no desenvolvimento de políticas de formação para as suas empresas o que muito tem contribuído para a afirmação do sector como um sector moderno, inovador e orientado por níveis de excelên-cia.

A AIMMAP está consciente de que esta área de actuação é de vital importância e contribuí igualmente para que o sector Me-talúrgico e Metalomecânico Por-tuguês seja o que mais contribui

para o incremento da nossa eco-nomia, nomeadamente no que às exportações diz respeito.

Tem por isso a AIMMAP como opção da sua actual Direc-ção, o desenvolvimento de uma estratégia com várias vertentes de actuação, com vista à atribui-ção de maiores competências aos nossos empresários, de modo a que se encontrem munidos de todas as ferramentas necessárias à manutenção do seu negócio neste período de grave turbu-lência nos mercados e que, com maior ou menor intensidade, será uma constante daqui para o futuro.

Deste modo, desenvolveu a AIMMAP uma estratégia com uma tripla vertente e que se en-contra em plena execução:

Em primeiro lugar, vai a AIM-MAP manter ao longo de 2012 a sua aposta iniciada em 2009, de promoção e realização de acções de Formação-Acção, no âmbito do POPH - Programa Operacio-nal Potencial Humano, programa em relação ao qual a AIMMAP é Entidade Beneficiária e por isso responsável pelo seu desen-volvimento junto de dezenas de PME’s, ao longo do ano. Este programa decorre em estreita co-

laboração com o CENFIM que participa como Entidade Forma-dora.

Como se poderá constatar noutro espaço deste número do jornal Metal, encontra-se em fase de Pré-inscrição o arranque da próxima acção que será efectuado em Janeiro.

Em segundo lugar e mais uma vez na senda de maximizar as ac-ções integradas nas candidaturas agora no âmbito do COMPETE, a AIMMAP encontra-se a orga-nizar e a implementar um Ciclo de Conferências denominado “Melhores Práticas de Gestão: Os Novos Desafios para o Sec XXI”.

A existência de ciclos cada vez mais breves, seja no que respeita a produtos, serviços, processos ou modos de organização das em-presas, conjugado com a insegu-rança e incertezas relativamente à evolução da economia, exige aos empresários uma aposta renovada na recolha de toda a informação possível para melhor prepararem as suas empresas para os novos paradigmas que se estão a criar.

Este ciclo de conferências, tam-bém já atempadamente anuncia-do, irá desenvolver as suas temá-ticas em estreita coerência com os temas desenvolvidos no Pro-

grama de Formação-Acção acima referido.

Responde-se, deste modo à incontornável necessidade de fa-zer corresponder a actualização dos empresários às exigências do sector, com vista a potenciar elevados níveis de produtividade e competitividade, melhorando deste modo o posicionamento das empresas e, consequentemen-te, do seu potencial de emprega-bilidade.

Em terceiro lugar e através da AIDUST – Consultoria e Apoio à Indústria, SA, empresa de con-sultoria que trabalha no sector Metalúrgico e Metalomecânico em estreita parceria com a AIM-MAP, visa esta associação desen-volver todo um conjunto de ini-ciativas no âmbito da consultoria e formação com vista a municiar as empresas do Sector Metalúrgi-co e Metalomecânico de um con-junto de ferramentas nos mais diversos domínios da gestão.

As sessões formativas progra-madas serão posteriormente, sempre que se justificar e for con-siderado conveniente pelo em-presário, complementadas com intervenções nas empresas.

Este tipo de intervenções são, deste modo, um auxiliar da

maior relevância nomeadamente para as PME´s que poderão assim aceder de uma forma mais faci-litada a uma oferta formativa no âmbito da gestão, especificamen-te orientada para os empresários deste Sector.

De realçar que a AIDUST tal como as empresas e instituições integradas no universo AIMMAP obedece estritamente aos princí-pios do associativismo, nomeada-mente no que respeita à oferta de serviços em condições económi-cas muito favoráveis aos associa-dos da AIMMAP.

Por fim, e como se pode veri-ficar, as iniciativas concretas de formação e informação desenvol-vidas pela AIMMAP e destinadas aos seus associados, assentam em dois pressupostos fundamentais: (1) Abordagem de temas de im-portância efectiva para as empre-sas; (2) Colaboração de verda-deiros especialistas em todas as iniciativas.

Acresce a intensa colaboração com as entidades a que está pro-fundamente ligada e que desen-volvem uma actividade extrema-mente relevante no domínio da formação profissional, como o são, inequivocamente, o CATIM e o CENFIM.

Exportações do sector metalúrgico e metalomecânico continuam a crescer acima da média nacional

Internacionalização

Formação

Projectando estes números até Dezembro de 2011, começa a ser cada vez mais consistente a expectativa de que o presente ano será o melhor de sempre das exportações do sector em Portugal, estimando-se que a cifra final ultrapassará significativamente os 12 mil milhões de euros