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FACULDADE DE SÃO VICENTE LETRAS RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO E.E. Profª. Magali Alonso HELY CHARLES DE OLIVEIRA SÃO VICENTE 2013 Disciplina: Estágio supervisionado Profª. Orientadora: Elaine Trindade

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FACULDADE DE SÃO VICENTE LETRAS

RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO E.E. Profª. Magali Alonso

HELY CHARLES DE OLIVEIRA

SÃO VICENTE 2013

Disciplina: Estágio supervisionado Profª. Orientadora:

Elaine Trindade

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HELY CHARLES DE OLIVEIRA

Avaliações Notas

Cumprimento de Prazo

Coerência Textual

Ortografia

Utilização de Conceitos

Nota Final

Atenção: nota mínima para aprovação 7.

Aprovado: Sim ( ) Não ( )

Observações: __________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

_______________________________________ Profª. Orientadora: Elaine Berlenga Trindade

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.....................................................................................................4

1 - DADOS DE IDENTIFICAÇÃO........................................................................6

2 - HISTÓRICO DE CRIAÇÃO............................................................................7

3 - HISTÓRICO DO PATRONO..........................................................................8

4 - HISTÓRICO DE RELAÇÃO DA ESCOLA NA COMUNIDADE.....................9

5 - PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ESCOLA..................................................11

6 - ATIVIDADES DE DOCÊNCIA......................................................................13

6.1 – OBSERVAÇÃO – LÍNGUA PORTUGUESA – EM....................................14

6.2 – OBSERVAÇÃO – LÍNGUA PORTUGUESA – EF II..................................15

6.3 – OBSERVAÇÃO – LEM – EF II..................................................................16

6.4 – OBSERVAÇÃO – LEM – EM....................................................................18

6.5 – REGÊNCIA – LÍNGUA PORTUGUESA – EM..........................................19

6.6 – REGÊNCIA – LÍNGUA PORTUGUESA – EF II........................................22

6.7 – REGÊNCIA – LEM – EF II........................................................................23

6.8 – REGÊNCIA – LEM – EM..........................................................................25

CONSIDERAÇÕES FINAIS..............................................................................27

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................................................28

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INTRODUÇÃO

Realizei de 00/00 a 00/00 de 2012, na Escola Estadual Professora

Magali Alonso localizada no bairro Vila Tupi no município de Praia Grande –

SP, estágio supervisionado para atender a política de estágios estabelecida

pelas diretrizes gerais da Faculdade de São Vicente – UNIBR.

O estágio supervisionado atende as exigências necessárias à conclusão

do curso superior de licenciatura plena em Letras (português/inglês) da

Faculdade de São Vicente – UNIBR e encontra base legal nos documentos:

Lei 9394/96 que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional;

Lei 11.788/08 de 25 de setembro de 2008, que dispõe sobre a

concretização do estágio no ensino superior;

Resolução CNE/CES 1/2006 que dispõe dos cursos superiores de

licenciatura;

Resolução CNE/CES 2/2007 que dispõe sobre a carga horária mínima

dos cursos de graduação.

Este estágio contemplou as modalidades; observação, participação e

regência nas seguintes disciplinas, Língua Portuguesa e Inglês (língua

estrangeira moderna), abarcando as séries do Ensino Fundamental ciclo II e do

Ensino Médio.

Segundo MACHADO apud BASTOS (2008) o espaço escolar deverá ser

o laboratório, não se restringindo às salas de aula, dessa forma o período de

estágio configurou este laboratório, em que, teorias estudadas durante o curso

de Letras puderam ser experimentadas diante da realidade da sala de aula

contemporânea.

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Evidenciou-se assim, que a prática carece da teoria, não há como deixar

de notar conceitos teóricos ao se ministrar aulas de Língua Portuguesa,

Literaturas, Língua Inglesa e mesmo em assuntos transversais como, meio

ambiente, saúde, sexualidade, tecnologia e outros.

Inegável, porém, é o fato que o modelo das aulas com base no material

apresentado pelo Estado deixa a desejar, não por seu conteúdo, mas esse

material parece enfadonho e monótono, fica nítida a diferença de atitude das

salas de aula entre o uso do caderno do aluno e assuntos diferenciados com

práticas mais dinâmicas, principalmente em aulas expositivas dialogadas,

conforme preceitos de MARCUSCHI (1997) “A fala é uma atividade muito mais

central do que a escrita no dia a dia da maioria das pessoas”, e a recíproca do

alunado ratifica a máxima.

Sendo assim, ser criativo ao ensinar, utilizar as TICs. – Tecnologias da

Informação e Comunicação - e valorizar o conhecimento do aluno são

imprescindíveis ao professor da contemporaneidade, conforme fora debatido

por diversas vezes durante as aulas de Pesquisa e Prática Pedagógica.

Assim contextualizado, o estágio configurou significativa contribuição à

minha formação, por sanar dúvidas e somar experiências para o mercado de

trabalho, possibilitando ainda, o exercício da avaliação própria.

Resumindo, juntamente com as aulas o desenvolvimento dessa

atividade foi adicionado aos saberes adquiridos para construir a real visão da

atividade docente alcançando-se um resultado que mescla prática e teorias,

objetivando numa formação com qualidade.

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1 - Dados de Identificação

Empresa: Secretaria da Educação Estado de São Paulo - E.E. Profª. Magali

Alonso

Endereço: Avenida Ministro Marcos Freire, 32278 – Vila Tupi – Praia Grande -

SP

Telefone: (13) 3494 3581

E-mail: [email protected]

Ato de criação: Decreto 16581 de 31/01/1981

CNPJ: 51677 045/0001 – 36

Código CIE: 045196

Código UA: 58 760

Modalidade de Ensino: Ensino Fundamental e Ensino Médio

Área de Atuação do estagiário: Sala de aula

Órgãos auxiliares da escola: Conselho Tutelar, Direção, Equipe Pedagógica,

Equipe Administrativa, Equipe Operacional, Conselho de Classe, APM

(Associação de Pais e Mestres).

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2 - Histórico de criação

A E.E. Professora Magali Alonso foi criada pelo Decreto nº. 16.581/81 de

30/01/1981. Publicado no D.O.E. 31/01/1981, teve como patrona a Professora

Magali Alonso.

A escola iniciou suas atividades num prédio situado à Praça Presidente

Sarmiento, s/n, no bairro Tupiry, na cidade de Praia Grande – SP. O local

pertencia à Prefeitura do Município constituído de sete salas de aula para

atender o Ensino Fundamental, ciclos I e II, até o início do ano letivo de 1998,

quando, devido à reformulação das escolas estaduais, passou a atender

apenas o ciclo I – 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental.

Em 1999, a Prefeitura Municipal solicitou o prédio para no local implantar

uma escola de educação infantil e uma creche, diante disso, foi necessária a

mudança de endereço da escola pra uma a terceira zona residencial, entre a

via Expresso Sul e o mangue.

Desde então, a escola passa a atender alunos dos bairros Caieiras, Vila

Antártica, Jardim Quietude e arredores, com sete salas do Ensino Fundamental

por período.

A partir do ano 2000 foi autorizada a implantação do Ensino Médio para

atender os alunos da própria escola, com o aumento da demanda o número de

salas também aumentou, passando para nove por período.

Atualmente a escola Magali Alonso funciona com dezesseis salas nos

períodos da manha e da tarde e com treze salas no noturno, totalizando

quarenta e cinco turmas.

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3 - Histórico do patrono

A unidade recebeu esse nome em homenagem à nobre educadora

santista Magali Alonso Silva, lutou contra o analfabetismo e dedicou-se à causa

educacional durante sua vida. Magali nasceu em 25 de novembro de 1939.

Foi professora de História e Sociologia, com mestrado em educação e

especialização em educação de adultos, desenvolvendo vários programas de

alfabetização no Brasil e em vários países da América Latina e América do

Norte.

Iniciou sua carreira acadêmica em 1970, na Universidade de São Paulo

USP, no curso de Sociologia Geral e do Desenvolvimento.

Fez parte da primeira turma do curso de Pedagogia da Faculdade de

Filosofia de Santos – FAFI, em 1971. Entre 1972 a 1975 concluiu sua Pós

Graduação em Educação de Adultos na cidade de Toronto, no Canadá, onde

realizou pesquisas no Centro Comunitário da Mulher Trabalhadora.

Faleceu em 5 de abril de 1986, aos 47 anos, deixando estudos sobre

Educação de Adultos em Cuba, Problemas Educacionais dos Imigrantes

Portugueses no Canadá, Desenvolvimento Comunitário na América do Norte e

em São Paulo.

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4 - Histórico de relação da escola na comunidade

A inserção da escola na comunidade se deu com a mudança do prédio

situado à Praça Presidente Sarmiento s/n, localizado no bairro do Tupiry - Praia

Grande, denominado, primeira zona, para um prédio alugado pela Prefeitura de

Praia Grande, localizado na avenida Ministro Marcos Freire, nrº, 32278 na Vila

Tupi – Praia Grande, denominada terceira zona, para atender a necessidade

da comunidade do bairro Caieiras e vizinhos, de uma escola mais próxima. Por

estar inserida em uma comunidade que já tinha outra instituição de Ensino

Estadual, a escola firmou acordo com a prefeitura, iniciando seu trabalho no

ano de 1999. Até os dias atuais a escola vem sendo respeitada e reconhecida

pela comunidade.

Na busca pelo alcance da inserção desta instituição de ensino nos

apontamentos legais pela LDB 9394/96, no que se refere a uma educação na

perspectiva da inclusão e da diversidade, a filosofia aqui adotada é aquela que

contempla a escola como um espaço para todos com a presença marcante da

heterogeneidade que princípios, atitudes, culturas e formação diferenciadas,

criando as relações interpessoais que tanto enriquecem e contribuem para o

desenvolvimento da aprendizagem e aquisição de cultura entre professores e

alunos.

Quanto à inclusão, propõe-se adaptar as estruturas de natureza física,

humana e pedagógica oferecidas pelo colégio aos anseios dos alunos que

apresentam algum tipo de necessidade especial, propiciando assim uma

relação tranquila e harmoniosa no desenrolar de todo o processo educativo.

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Vale salientar que a estrutura física da parte inferior do prédio já possui

rampas e banheiros adaptados, estando de acordo com as exigências

necessárias para atender a alunos que são pessoas portadoras de

necessidades especiais. Sendo assim, na medida do possível, procura-se

atender à todos primando pela valorização humana do educando.

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5 - Proposta Pedagógica da Escola

Referenciando-se teórica e metodologicamente pela Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional, Lei 9394/96, as orientações do Currículo Oficial

do Estado de São Paulo, para o ensino fundamenta e médio; o grupo gestor

juntamente com os professores, pais, alunos e comunidade , elaboraram o

Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Professora Magali Alonso, no

qual, o resultado de todo o trabalho seria um documento que viesse avaliar,

discutir, e aprofundar todo o sistema educacional da escola.

A intenção desde documento é, fundamentalmente, retomar o exercício

da discussão e encaminhamento coletivo, no nível do processo ensino e

aprendizagem.

Tem-se como principal respeitar e valorizar as experiências de vida dos

educandos e de suas famílias, fortalecendo neles, a postura humana, cidadã e

valores como, a criticidade, a sensibilidade, a contestação social, a criatividade

e a esperança, objetivando formar pessoas dignas.

O PPP – Projeto Político Pedagógico visa oferecer aos professores,

alunos, pais e todos os que estão envolvidos com a escola, uma visão da

realidade educacional vivenciada pela instituição. Sendo um referencial para

fundamentação pedagógica no Ensino Médio e Fundamental.

Por sua natureza aberta, configura uma proposta flexível a ser

concretizada nas decisões dos projetos educacionais empreendidos na escola,

o PPP contém, as tendências pedagógicas praticadas na escola, bem como, o

sistema de avaliação e a prática disciplinar desenvolvida em parceria com toda

a comunidade escolar e com real comprometimento na construção de um

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conhecimento que não é pronto e acabado, mas que está em permanente

avaliação e/ou reformulação, de acordo com os avanços dos principais

paradigmas educacionais da atualidade.

É nesta perspectiva que o Projeto Político Pedagógico, da Escola

Estadual Magali Alonso, objetiva enriquecer a dinâmica da prática pedagógica

no ambiente escolar, situando o corpo docente, quanto aos procedimentos

essenciais pertinentes à realidade da escola.

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6 - Atividade Docente

A formação inicial, para Tardif (2002), visa habituar os alunos, futuros

professores, à prática profissional dos professores de profissão, sendo assim o

estágio supervisionado torna-se um complemento imprescindível às

licenciaturas.

Cabe enfatizar o quanto o professor pode aprender a partir da prática;

mas, paralelamente, constata-se que os cursos de formação de professores

prescindem do estágio objetivando tal atividade.

Segundo Freire (1996) O homem é inacabado e possui consciência de

seu inacabamento, isso é importante para que ele se torne autônomo, o

professor acima de qualquer outro pensamento precisa ter essa consciência,

para que esteja em constante aprendizagem.

Apropriar-se de tal condição posicionará o professor em nível de

igualdade diante do alunado, levando-o ao respeito à realidade cultural do

discente, para Tardif (2002) o professor é: “alguém que deve conhecer sua

matéria, sua disciplina e seu programa, além de possuir certos conhecimentos

relativos às ciências da educação e à pedagogia e desenvolver um saber

prático baseado em sua experiência cotidiana com os alunos” (p. 39), dessa

forma o teórico afirma: “saber do professor é um saber social” (2002, p. 12),

portanto a realidade sociocultural do aluno é o cerne das novas abordagens de

ensino.

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O estágio possibilitou a observância dessas e outras teorias diante da

sala de aula, nota-se que o perfil do professor contemporâneo é muito diferente

daquele que se desenhou nos séculos XIX e XX.

O papel de mediador na construção de conhecimento posiciona o

professor como um agente transformador, e no casa de língua um educador

linguístico, aquele que, trabalha para inserir na sociedade cidadãos usuários

competentes da língua, com habilidades linguísticas para comunicarem-se em

diferentes situações de for adequada. Contextualizando as palavras de

Bechara (1995) que alerta para o fato de que o simples fato de ensinar a

gramática pela gramática implica em opressão, entretanto, a valorização das

variantes linguísticas em função do contexto promove a liberdade e torna o

usuário um poliglota da própria língua.

Vale salientar ainda a disputa travada entre professor e tecnologia pela

atenção do aluno, de acordo com o sociólogo professor Pedro Demo (2007,

p.86): “É difícil encontrar um aluno entusiasmado com a escola, assim como, é

difícil encontrar um aluno que não tenha paixão pela nova mídia”, tal afirmação

mostra-se bastante recorrente, basta observar as cabeças baixas nas salas de

aula, e os dedos freneticamente tocando as telas dos smartphones.

A atividade docente revela-se desafiadora, sacerdotal e gratificante, por

ser a base de uma sociedade, por estar diretamente ligada as realidades

humanas e ter como objeto de trabalho a formação de gente, construir um

indivíduo, prepará-lo para a cidadania, molda-lo para o mercado de trabalho,

enfim, estruturá-lo para conviver, conforme o mestre Paulo Freire (1996): “A

educação não muda o mundo, transforma pessoas, pessoas mudam o mundo”.

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6.1 – OBSERVAÇÃO – Língua Portuguesa - EM

Observação realizada em 06 de agosto de 2012, durante aula de língua

portuguesa no primeiro ano do Ensino Médio, por ser o início do terceiro

bimestre o professor inicia a aula com a distribuição dos cadernos do aluno

volume 3, cada aluno recebe o seu e assina um protocolo que comprova o

recebimento.

Em seguida o professor antecipa o que será tratado no bimestre, a

importância de pensar antes de falar, questões ligadas ao diálogo como a

argumentação, pergunta o que é uma entrevista e o que pensam sobre a

importância dela.

Nota-se que o professor segue as orientações do caderno do professor e

sempre sede espaço para a opinião dos alunos, pede para que os que tiverem

acesso leiam o texto “tira gato da sacola” de Lygia Fagundes Telles, que será

utilizado na próxima aula, disponível na internet.

O professor encerra a aula perguntando se é possível saber o que o

outro pensa e sugere a reflexão sobre os gêneros, conversa, entrevista e

questionário.

Durante a aula notou-se que muitos alunos não participam da aula,

voltam sua atenção apenas para os seus celulares ou para conversas

paralelas, fato que dificulta e atrapalha o andamento da aula, aqueles que

demonstram interesse na aula sentem-se incomodados com tal atitude o que

causa interrupções constantes na aula comprometendo a explanação dos

assuntos abordados.

O professor por sua vez demonstra bastante paciência, esforçando-se

para inserir os alunos na aula, entretanto, alguns definitivamente não querem.

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6.2 – OBSERVAÇÃO – Língua Portuguesa – EF II

Observação realizada em 28 de agosto de 2012, durante aula de língua

portuguesa, no oitavo ano do Ensino Fundamental. O professor distribuiu os

alunos em grupos e entregou a cada grupo uma cartolina na qual o grupo

deveria produzir um anúncio publicitário sobre alguma marca ou produto que

eles quisessem divulgar, os alunos utilizaram como base o que aprenderam na

situação de aprendizagem 4 no caderno do aluno volume 3.

Pelo seu caráter lúdico, esse tipo de atividade mostrou-se bastante

interessante, conseguindo, o envolvimento de todos os alunos presentes na

aula, foram criados anúncios de diferentes áreas que demonstraram muita

criatividade por parte dos alunos, contudo, a ocorrência de transgressões as

regras gramaticais é demasiadamente grande, muitos erros ortográficos e

algumas frases incoerentes, bem como, problemas de acentuação gráfica.

Diante disso o professor alerta para a situação comunicativa, levando os

alunos a refletirem sobre o uso da norma padrão para o gênero em questão

devido ao seu meio de circulação, ou seja, um anúncio que deverá ter a

incumbência de divulgar algo, e para isso, deve cumprir os padrões da norma

gramatical.

Essa fase da aula já não atrai mais a atenção de todos como no

momento da criação dos cartazes, alguns demonstram interesse, porém,

muitos partem para conversas e uso de celulares, desligando-se

completamente da aula.

O professor encerra a aula propondo expor os cartazes pela escola.

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6.3 – OBSERVAÇÃO – LEM – EF II

Observação realizada em 12 de setembro de 2012, durante aula de

língua inglesa, no nono ano do Ensino Fundamental.

O professor faz a chamada e inicia a explicação sobre a situação de

aprendizagem 4 do caderno do aluno volume 3, com o auxílio de dicionários

bilíngues, os alunos têm que produzir um breve roteiro sobre sua vida.

A aula é bem agitada com muita conversa, mas é possível perceber que

a maioria conversa sobre o assunto, utilizando os dicionários em busca das

palavras que desejam utilizar.

Aos poucos alguns vão se dispersando do foco da aula, à medida em

que os celulares vão surgindo nas mãos dos alunos, o professor sugere que a

busca por palavras seja feita na internet por meio dos smartphones, os alunos

gostam da ideia e pesquisam muitas palavras, as quais, são anotadas pelo

professor na lousa.

O aspecto lúdico impresso na aula, envolve quase que toda a sala que

participa da aula, a estratégia do professor de sugerir a procura por palavras

utilizando-se os celulares foi bem sucedida, dessa forma, são listadas muitas

palavras na lousa que permite aos alunos criarem o roteiro proposto no início

da aula, o que apenas uma minoria faz.

Percebe-se que os alunos não gostam de escrever, de organizar as

ideias, enquanto a aula estava agitada com as pesquisas a participação foi

quase unânime, ao se permitir as pesquisas com o uso da internet, os poucos

que não participavam da aula, passaram a participar, no entanto, muitos não

concluíram a atividade porque não queriam escrever.

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6.4 – OBSERVAÇÃO – LEM – EM

Observação realizada em 22 de agosto de 2012, durante aula de língua

inglesa, no segundo ano do Ensino Médio.

Inicia-se a aula com a explicação realizada pelo professor da situação

de aprendizagem 3 do caderno do aluno volume 3, os alunos aprendem a

reconhecer o gênero carta e com o auxilio de dicionários bilíngues eles leem

várias cartas e conhecem o estilo de escrita deste gênero.

O professor auxilia na leitura e compreensão dos textos, orienta quanto

às características do gênero em questão e esclarece dúvidas dos alunos.

Em seguida a sala é dividida em quatro grupos nomeados A, B, C e D,

cada um eles deverá escrever uma pequena carta que será lida por outro grupo

na seguinte ordem, grupo A lê a carta do grupo D, que por sua vez lê a do

grupo A, o grupo B que lê a carta do grupo C, e este lê a do B.

Feitas as leituras, para encerrar a aula, cada grupo explica o conteúdo

da carta lida, esclarecendo suas maiores dificuldades e o que julgaram mais

fácil.

O professor retoma as explicações sobre termos cognatos e sua

respectiva importância para o entendimento de um texto, alerta sobre a

questão dos falsos cognatos e ainda sobre formas irregulares do verbo, fala

também, sobre a valorização do profissional que tem conhecimento de língua

estrangeira, principalmente da língua franca, e ouve opiniões e relatos de

alunos sobre o assunto.

A aula termina com a solicitação, do professor, que seja feita a atividade

homework 3, para a aula posterior.

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6.5 – REGÊNCIA – LEM – EM

Regência realizada em 14 de novembro de 2012, durante aula de língua

inglesa, no segundo ano do Ensino Médio.

Levei à sala o tema linking words, que são as conjunções, neither, either

e both, expliquei seu uso e esclareci dúvidas.

Utilizei o esquema abaixo para auxiliar a compreensão,

Com esse recurso os alunos entenderam o uso das conjunções, em

seguida ampliei a explicação sobre o uso dos termos, quando utilizado em

conjunto com OR, NOR e AND.

Esclareci mais algumas dúvidas e combinei que na próxima aula

faríamos uma atividade com a utilização das linking words.

6.5 – REGÊNCIA – LEM – EM

Retomando o assunto da aula anterior, fiz uma breve revisão sobre as

linking words, sanei mais algumas dúvidas, propus que os alunos se

organizassem em duplas para a realização da atividade que segue,

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Q1 - ____ were ill so they stayed at home instead of going to school. Both Either Neither

Q2 - I didn't like ____ of the choices.

both either neither

Q3 - I couldn't decide between them - I liked them ____.

both either neither

Q4 - _____ Yuko nor Hiromi turned up today.

Both Either Neither

Q5 - You can take ____ the 38 bus or the 341 to get to town.

both either neither

Q6 - I don't think much of ____ of the candidates.

both either neither

Q7 - I called ___ of them and left messages as they didn't answer.

both either neither

Q8 - Would you like red or white wine?

Both will do for me. Either will do for me.

Q9 - I took the test twice and failed ____ times.

both either neither

Q10 - Neither ____ there.

was were Either could be used here.

Feita a atividade, os alunos demonstraram terem entendido o assunto.

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6.6 – REGÊNCIA – Língua Portuguesa – EF

Regência realizada em 21 de novembro de 2012, durante aula de língua

portuguesa, no sétimo ano do Ensino Fundamental.

Comecei a aula perguntando se havia ali algum aluno que não fosse da

região (baixada santista), os alunos se manifestaram cada qual falando sua

origem, em seguida perguntei sobre estranhamento ao vocábulo local, alguns

alunos deram exemplos como: “média”, “mango”, “tu” e outros.

Depois disso questionei os que disseram ser de outros Estados, assim a

sala ouviu termos como: “piá”, “guri”, “pila” e mais alguns.

Na sequência questionei a todos se algum termo daqueles expostos

configurava erros, houve divergência de opiniões, o que enriqueceu muito a

aula, expliquei aos alunos sobre as diferentes variedades linguísticas e sua

ligação com fatores, climáticos, sociais, geográficos, culturais e históricos.

Como os alunos demonstraram muito interesse pelo assunto a

professora da turma pediu que eu o retomasse em nova oportunidade.

No dia seguinte 22 de novembro, retomei o tema variedades linguísticas

e muitos alunos pesquisaram termos diferentes dos da região, apresentando-os

na aula.

Retirei do livro didático um pequeno texto, que apresenta diferentes

regionalismos, e pedi que os alunos identificassem a que região do país cada

segmento pertencia. Continuando questionei o que os fizeram chegar a tais

conclusões.

Para terminar reforcei as explicações sobre variedades linguísticas e sua

ligação com fatores, climáticos, sociais, geográficos, culturais e históricos.

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6.7 – REGÊNCIA – Língua Portuguesa – EM.

Regência realizada nos dias 10, 12 e 14 de dezembro de 2012, durante

aula de língua portuguesa, no terceiro ano do Ensino Médio.

Dezembro, escola vazia. Fiz uma aula expositiva dialogada sobre as

diferentes situações comunicativas e a forma adequada de lidar com cada uma

delas.

Expliquei sobre a necessidade do uso mais formal numa situação que

assim exija e a liberdade que colocar-se como quiser diante de outras tantas,

perguntei aos alunos sobre quais situações exigiam uma forma mais polida

para a comunicação, eles foram unânimes em referir-se ao mercado de

trabalho.

Questionei e ouvi muitos alunos sobre as transformações na língua e o

que elas podem representar, combinamos de continuar na próxima

oportunidade.

6.8 – REGÊNCIA – Língua Portuguesa – EM.

Retomando a aula anterior, propus aos alunos que apresentassem

diferentes situações comunicativas em forma de um pequeno seminário, o que

deixou o professor da turma bem contente, ele gostou muito da ideia e

colaborou bastante.

Seguiram-se as apresentações combinadas na aula anterior, algumas

engaçadíssimas, outras com teor muito sério.

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Considerações Finais

Conclui o estágio supervisionado, muito feliz por ter conhecido pessoas

boas e outras nem tanto, ver teorias funcionando na prática, outras que vão

exigir bastante tempo para galgarem do plano do ideal para o plano do real.

Acima de tudo, porém, nítido fica que a educação é antes de mais nada

uma ação de sociabilização, e o professor é o agente transformador, mediador,

educador que conduzirá essa sociabilização.

Paradigmas tradicionalistas e autoritários não podem mais fazer parte da

escola, assim como, não terá mais lugar o professor que acredita ser o único

dono do conhecimento, a informação está presente na sala de aula

concomitantemente à tecnologia, e o aluno avalia o docente constantemente,

desta forma, o respeito à cultura e ao conhecimento de cada um torna-se

imprescindível à carreira docente.

Em suma, ser professor contemporâneo é formar o indivíduo para o

exercício da cidadania e no caso específico da língua, torná-lo efetivamente

usuário competente dela.

Neste viés os ensinamentos advindos do curso de Letras da UNIBR –

Faculdade de São Vicente serão de vital importância, visto que, eles elencam

muitas das circunstancias vividas na sala de aula.

O estágio supervisionado, por sua vez, complementa os estudos teóricos

com a prática, enriquecendo o conhecimento do acadêmico e garantido-lhe

uma formação de qualidade.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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MARCUSCHI Luiz Antônio; XAVIER, Antônio Carlos (orgs.). Hipertexto e

gêneros digitais. Rio de Janeiro: Lucerna, 1997. SAMPAIO, Maria das Mercês Ferreira. Um gosto amargo de Escola: relações entre currículo, ensino e fracasso escolar. São Paulo: Iglu, 2004. TARDIF, M. Saberes docentes e formação profissional. Petrópolis: Vozes, 2002

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