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FACULDADE TECSOMA Administração Ludymila Santana Evangelista Barbosa CLIMA ORGANIZACIONAL, COMO UM FATOR IMPORTANTE PARA A QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO: Um estudo de caso na Associação Comercial Empresarial de João Pinheiro. Paracatu 2013

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FACULDADE TECSOMA

Administração

Ludymila Santana Evangelista Barbosa

CLIMA ORGANIZACIONAL, COMO UM FATOR IMPORTANTE PARA A

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO: Um estudo de caso na Associação

Comercial Empresarial de João Pinheiro.

Paracatu

2013

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Ludymila Santana Evangelista Barbosa

CLIMA ORGANIZACIONAL, COMO UM FATOR IMPORTANTE PARA A

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO: Um estudo de caso na Associação

Comercial Empresarial de João Pinheiro.

Monografia apresentada ao Curso de Administração da Faculdade Tecsoma, como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Administração. Orientador: Alan Kardec Guimarães Junior

Paracatu

2013

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Barbosa, Ludymila Santana Evangelista.

Clima Organizacional, como um fator importante para a qualidade de vida no

trabalho: Um estudo de caso na Associação Comercial Empresarial de João

Pinheiro./ Ludymila Santana Evangelista Barbosa. Paracatu, 2013.

F. 83

Orientador: Alan Kardec Guimarães Junior

Monografia (Bacharelado)- Faculdade Tecsoma- FATEC, Paracatu - Minas

Gerais, Bacharelado em Administração.

1. Motivação 2. Qualidade de Vida 3. Clima Organizacional. I Guimarães Junior,

Alan Kardec. II Faculdade Tecsoma de Paracatu – Minas Gerais. III Título.

CDU: 658.3

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Ludymila Santana Evangelista Barbosa

CLIMA ORGANIZACIONAL, COMO UM FATOR IMPORTANTE PARA A

QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO: Um estudo de caso na Associação

Comercial Empresarial de João Pinheiro.

Monografia apresentada ao Curso de

Administração da Faculdade Tecsoma, como

requisito parcial para obtenção do título de

Bacharel em Administração.

___________________________________________________

Orientador: Alan Kardec Guimarães Junior

___________________________________________________

Orientador Metodológico: Geraldo Benedito Batista de Oliveira

___________________________________________________

Coordenador do Curso: Fernando Antônio Antunes

___________________________________________________

Professor Convidado

Paracatu – MG

2013

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Em especial a Deus, minha fonte de vida, aos meus pais meus alicerces, meus irmãos, meu namorado Deividy, meus professores, amigos, e todos os meus familiares, pelo incentivo, compreensão, carinho e paciência.

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AGRADECIMENTOS

Primeiramente a Deus pelo dom da minha vida, e por ter me dado forças para

conseguir chegar até aqui. Aos meus pais por terem acreditado no meu sonho e na

minha capacidade, vocês são o meu porto seguro, ao meu namorado Deividy pelo

companheirismo e motivação.

Aos meus irmãos Camila e João Marcos que de uma forma ou de outra

colaboraram comigo nesta caminhada.

Aos meus professores, que ao longo do curso despertaram-me o interesse

pelas questões do conhecimento e estiveram ao meu lado, transmitindo-me

segurança e incentivo para vencer os obstáculos do dia-a-dia. Aos meus

orientadores Alan Kardec, Fernando Antunes e Geraldo Benedito, que batalharam

comigo na confecção deste projeto monográfico.

À Associação Comercial Empresarial de João Pinheiro em nome de Regina

Maciel agradeço pela oportunidade de estágio, e a todos os colaboradores da

mesma, por terem se colocado a disposição sempre que precisei.

Agradeço a todos os meus amigos e familiares que sempre estiveram me

apoiando em todos os momentos.

Enfim, obrigado a todas as pessoas que contribuíram para meu sucesso e

para meu crescimento como pessoa. Sou o resultado da confiança e da força de

cada um de vocês.

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“Determinação e coragem são fatores decisivos para o sucesso. Se estamos possuídos por uma inabalável determinação conseguiremos superá-los. Independentemente das circunstâncias, devemos ser sempre humildes, recatados e despidos de orgulho.” Dalai Lama.

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RESUMO

O presente estudo tem como objetivo apresentar a importância das pessoas nas

organizações, de certa forma focar na qualidade de vida e principalmente na

motivação do colaborador da Associação Comercial Empresarial de João Pinheiro,

que tem como principal objetivo analisar o clima organizacional da entidade. Esse

trabalho foi divido em duas partes sendo pesquisa bibliográfica e de campo, elas se

relacionando para que uma seja complemento da outra. A qualidade foi apresentada

de forma diferente, mostrando que a empresa primeiramente precisa trabalhar o

interno e depois o externo, também foi identificado os papéis de cada indivíduo

perante as suas atividades, mediante todo referencial abordado o que mais

evidenciou foi a qualidade de vida no trabalho, um assunto atual que as

organizações estão se acostumando e aplicando para reter o seu capital humano. O

resultado da pesquisa foi satisfatório, retratou as necessidades e as dificuldades dos

colaboradores da ACE em consequência da não qualidade voltada para a motivação

e satisfação dos mesmos em suas tarefas primordiais. Entretanto a organização que

estiver interessada em manter seu trabalhador ativamente produzindo precisa se

aperfeiçoar e buscar mudanças estratégicas para que seu principal ativo torne a

uma fonte rentável de retornos financeiros, competitividade e principalmente

reconhecimento no mercado.

Palavras-Chaves: Qualidade de Vida. Clima Organizacional. Motivação. Bem estar.

Endoquality. Gestão de Pessoas.

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ABSTRACT

The present study aims to present the importance of people in organizations , in a

way to focus on quality of life and especially the motivation of the employees of the

Business Trade Association João Pinheiro , which aims to analyze the organizational

climate of the entity . This work was divided into two parts with bibliographical and

field research, they are relating to a complement of the other . The quality was

presented differently , showing that the company needs to work first and then the

internal external , also the roles of each individual was identified before their activities

by all referential discuss what more evident was the quality of work life a current

issue that organizations are getting used and applying to retain your human capital .

The research result was satisfactory, portrayed the needs and difficulties of the

employees of ACE as a result of non-quality facing the same motivation and

satisfaction in their primary tasks . However the organization that is interested in

keeping your worker actively producing need to refine and pursue strategic changes

to your main asset to become a profitable source of financial returns ,

competitiveness and especially market recognition.

Key Words: Quality of Life. Organizational Climate. Motivation. Welfare. Endoquality.

People Management.

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LISTA DE FIGURAS

FIGURA 1 – Organograma Associação Comercial Empresarial de João Pinheiro ...15

FIGURA 2 – Hierarquia das Necessidades de Maslow ............................................ 40

FIGURA 3 – Motivação no trabalho .......................................................................... 50

FIGURA 4 – Local de Trabalho ................................................................................ 50

FIGURA 5 – Realização Profissional ........................................................................ 51

FIGURA 6 – Reconhecimento do Trabalho .............................................................. 51

FIGURA 7 – Remuneração Adequada ..................................................................... 52

FIGURA 8 – Clima Organizacional ........................................................................... 52

FIGURA 9 – Bem estar do colaborador .................................................................... 53

FIGURA 10 – Relacionamento com a equipe .......................................................... 53

FIGURA 11 – Valorização do Colaborador .............................................................. 54

FIGURA 12 – Políticas de incentivo ......................................................................... 55

FIGURA 13 – Jornada de Trabalho .......................................................................... 55

FIGURA 14 – Crescimento e Realização Pessoal ................................................... 56

FIGURA 15 – Programa de Qualidade de Vida ........................................................ 56

FIGURA 16 – Objetivos Propostos ........................................................................... 57

FIGURA 17 – Implantação do Programa de QVT .................................................... 58

FIGURA 18 – Sucesso da empresa ......................................................................... 58

FIGURA 19 – Importância do Salário ....................................................................... 59

FIGURA 20 – Desempenho do Trabalho ................................................................. 60

FIGURA 21 – Aceitação de Críticas ......................................................................... 60

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LISTA DE QUADROS

QUADRO 1 - Cronograma das atividades do Projeto Monográfico ......................... 22

QUADRO 2 - Recursos Humanos ............................................................................ 23

QUADRO 3 - Recursos Materiais ............................................................................. 23

QUADRO 4 - Recursos Financeiros ......................................................................... 24

QUADRO 5 - Valor Total do Projeto ......................................................................... 24

QUADRO 6 - Fatores Motivacionais e Higiênicos .................................................... 42

QUADRO 7 – Cronograma das atividades para implantação do Projeto ................. 65

QUADRO 8 – Custos para execução do Projeto ...................................................... 66

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LISTA DE SIGLAS

ACE – Associação Comercial Empresarial

ACIAJOP – Associação Comercial Industrial e Agropecuária de João Pinheiro

PACE – Posto Avançado de Conciliação Extraprocessual

QVT – Qualidade de Vida no Trabalho

RH - Recursos Humanos

SCPC – Serviço Central de Proteção ao Crédito

SERASA – Centralização de Serviços dos Bancos

UNIMED – Sociedade Cooperativa de Trabalho Médico

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SUMÁRIO

1 INFORMAÇÕES SOBRE A EMPRESA ................................................................ 25 1.1 Razão Social ...................................................................................................... 25 1.2 Nome Fantasia ................................................................................................... 25 1.3 Endereço ............................................................................................................ 25 1.4 CNPJ ................................................................................................................... 25 1.5 Inscrição Estadual ............................................................................................. 25 1.6 Quadro Societário ............................................................................................. 25 1.7 Capital Social ..................................................................................................... 25 1.8 Organograma da Empresa ................................................................................ 26 1.9 Objetivos sociais da Empresa .......................................................................... 26 1.10 Valores ............................................................................................................. 26 1.11 Missão da Empresa ......................................................................................... 27 1.12 Visão de Futuro ............................................................................................... 27 1.13 Público-alvo da Associação Comercial de João Pinheiro ........................... 27 1.14 Atividades a desenvolver na empresa........................................................... 27 2 INFORMAÇÕES SOBRE ESTÁGIO ...................................................................... 28 2.1 Coordenador do Estágio ................................................................................... 28 2.2 Professor Orientador ........................................................................................ 28 2.3 Professor Orientador Metodológico ................................................................ 28 2.4 Supervisor de estágio na empresa .................................................................. 28 2.5 Área de conhecimento do estágio ................................................................... 28 3 PROJETO MONOGRÁFICO .................................................................................. 29 3.1 Título................................................................................................................... 29 3.2 Tema ................................................................................................................... 29 3.3 Justificativa ........................................................................................................ 29 3.4 Objetivos ............................................................................................................ 30 3.4.1 Objetivo Geral ................................................................................................. 30 3.4.2 Objetivos Específicos .................................................................................... 30 3.5 Problematização ................................................................................................ 30 3.5.1 Hipóteses ........................................................................................................ 31 3.6 Resultados Esperados ...................................................................................... 31 3.7 Metodologia ....................................................................................................... 32 3.8 Cronograma ....................................................................................................... 33 3.9 Recursos ............................................................................................................ 34 3.9.1 Recursos Humanos ........................................................................................ 34 3.9.2 Recursos Materiais ........................................................................................ 34 3.9.3 Recursos Financeiros .................................................................................... 35 3.9.4 Total de Recursos utilizados no Projeto Monográfico ................................ 35 4 INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 36 5 REFERENCIAL TEÓRICO ..................................................................................... 38 5.1 Gestão de Pessoas nas organizações............................................................. 38 5.2 Histórico de Gestão de Pessoas ...................................................................... 39 5.3 Os processos de Gestão de Pessoas .............................................................. 41 5.3.1 Processos de Manter as Pessoas ................................................................. 42

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5.4 Clima Organizacional ........................................................................................ 43 5.4.1 A Convivência interna na empresa ............................................................... 45 5.5 Qualidade de Vida no Trabalho ........................................................................ 46 5.5.1 Qualidade de vida no trabalho: recomendações e indicadores ................. 48 5.6 Motivação no Trabalho ..................................................................................... 50 5.7 Endoquality – A qualidade de dentro para fora .............................................. 54 5.7.1 Projetando a mudança pessoal estrategicamente ...................................... 55 5.7.2 As dimensões internas do ser humano ........................................................ 57 6 ESTUDO DE CASO ............................................................................................... 59 6.1 Breve Histórico – Associação Comercial Empresarial de João Pinheiro..... 59 6.3 Metodologia do Trabalho .................................................................................. 60 6.4 Análise dos resultados ..................................................................................... 61 6.5 Proposta de Melhoria ........................................................................................ 72 7 CONCLUSÃO ........................................................................................................ 73 7.1 Proposta de Implantação Programa Motivacional dentro da ACE ................ 75 7.1.1 Título do Projeto ............................................................................................. 75 7.1.2 Objetivo do Projeto ........................................................................................ 75 7.1.3 Objetivos Específicos .................................................................................... 75 7.1.4 Descrição ........................................................................................................ 75 7.1.5 Cronograma .................................................................................................... 76 7.1.6 Custos ............................................................................................................. 77 7.1.7 Resultados Esperados ................................................................................... 77 7.1.8 Considerações Finais .................................................................................... 77 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 79 APÊNDICE A ............................................................................................................ 83

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1 INFORMAÇÕES SOBRE A EMPRESA

1.1 Razão Social

ACE- Associação Comercial, Empresarial,Industrial e Agropecuária de João

Pinheiro

1.2 Nome Fantasia

ACE-João Pinheiro

1.3 Endereço

Rua Frei Dionísio-60, Centro.

1.4 CNPJ

20.208.922/0001-04

1.5 Inscrição Estadual

Isento.

1.6 Quadro Societário

420 Empresas Associadas.

1.7 Capital Social

Patrimônio Social.

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1.8 Organograma da Empresa

Figura 1: Organograma Associação Comercial Empresarial de João Pinheiro

Fonte: ASSOCIAÇÃO COMERCIAL EMPRESARIAL DE JOÃO PINHEIRO Nota: ELABORADO POR LUDYMILA SANTANA EVANGELISTA BARBOSA

1.9 Objetivos sociais da Empresa

Assistir; Orientar; Promover; Valorizar; Representar; Defender os Associados;

e desenvolver a Cultura associativa.

1.10 Valores

Bem Coletivo;

Ética;

Organização;

PRESIDENTE

DIRETORIA CONSELHO FISCAL

EXECUTIVO

RECEPÇÃO DEP. JURÍDICO

PACE DEP. FINANCEIRO

DEP. NOTA FISCAL

DEP. SCPC

DEP. MARKETING

RELACIONAMENTO

OFFICE BOY

LIMPEZA

ESTAGIÁRIA

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Qualidade;

Determinação;

Inovação;

Sustentabilidade.

1.11 Missão da Empresa

Assistir os associados nas suas necessidades tributarias, trabalhistas e

jurídicas, orientando os nas questões de mercado, legislação, desenvolvendo

competências mercado, legislação, desenvolvendo competências e qualificações

administrativas e valorizando sua imagem e desenvolvendo a cultura associativa

dentro de João Pinheiro.

A cultura associativa tem com a visão do bem coletivo, ética, organização, qualidade

determinação, inovação, garantindo a sustentabilidade objetivando ser uma

organização desejada por bem representar a cidade de João Pinheiro.

1.12 Visão de Futuro

Ser uma organização desejada por bem representar a classe econômica de

João Pinheiro.

1.13 Público-alvo da Associação Comercial de João Pinheiro

Empresas de João Pinheiro, que apoiam o associativismo, e que visam o

crescimento e reconhecimento do mercado local.

1.14 Atividades a desenvolver na empresa

Durante todo o estágio será desenvolvido atividades de acompanhamento das

funções de cada setor, a observação será primordial para a pesquisa porque a partir

dela que se tem um discernimento para confecção do trabalho.

Analisar o clima organizacional focando na qualidade de vida, e a motivação

dos colaboradores.

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2 INFORMAÇÕES SOBRE ESTÁGIO

2.1 Coordenador do Estágio

Fernando Antônio Antunes

2.2 Professor Orientador

Fernando Antônio Antunes

2.3 Professor Orientador Metodológico

Geraldo Benedito Batista de Oliveira

2.4 Supervisor de estágio na empresa

Regina Lima Maciel

2.5 Área de conhecimento do estágio

Gestão de Pessoas

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3 PROJETO MONOGRÁFICO

3.1 Título

Clima Organizacional, como um fator importante para a qualidade de vida no

trabalho: Um estudo de caso na Associação Comercial Empresarial de João

Pinheiro.

3.2 Tema

Os novos rumos do setor de Recursos Humanos nas empresas.

3.3 Justificativa

O desempenho das organizações basicamente vem dos seus colaboradores,

a satisfação dos mesmos resulta em grande relevância para as empresas. A

qualidade de vida dos trabalhadores é hoje um dos principais diferencias

competitivos das empresas, valorizando-os e proporcionando-os uma total

participação dos resultados positivos das organizações.

Segundo França (1996), qualidade de vida no trabalho é o conjunto das ações

de uma empresa no sentido de implantar melhorias e inovações gerenciais,

tecnológicas e estruturais no ambiente de trabalho.

Investir na qualidade de vida é uma estratégia das empresas para se

destacarem e permanecerem no mercado atual. Estudar o clima organizacional e a

qualidade de vida é um ponto de partida para mudança, e gera fortes expectativas

nos colaboradores, isto porque identificam a maneira como cada um se sente em

relação à empresa que trabalham.

A pesquisa de clima e de qualidade de vida é, portanto, uma estratégia essencial, que identifica até que ponto as expectativas individuais vêm sendo atendidas pela organização e mostra como as crenças e valores defendidos pela empresa estão se concretizando na perspectiva do empregado. Sinaliza rumos para melhoria da qualidade de vida, uma vez que permite identificar a satisfação como o trabalho, com as lideranças, com os colegas de equipe, com políticas e estratégias. (BOM SUCESSO, 2002, p. 34).

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Esse investimento não é somente proporcionar ao empregado um salário

acima do mercado, resulta também em um conjunto de benefícios que o valorize.

Um bom tratamento humano, gentileza, elogios, consideração, e um relacionamento

sincero, com respeito, ocasionam ao empregado se sentir orgulhoso pelo que faz. A

melhoria contínua fortalece a produtividade o que representa indiretamente a

motivação e satisfação no trabalho, na vida pessoal e social do colaborador.

3.4 Objetivos

3.4.1 Objetivo Geral

Analisar o Clima Organizacional na Associação Comercial Empresarial de

João Pinheiro, focando na qualidade de vida no trabalho.

3.4.2 Objetivos Específicos

Estudar a satisfação dos colaboradores em relação às políticas, práticas e

procedimentos empresariais na ACE.

Constatar os fatores que influenciam o nível de motivação dos

colaboradores.

Verificar a qualidade de vida no trabalho do funcionário dando ênfase no

seu desempenho organizacional.

Abordar o relacionamento dos empregados, mensurando as dificuldades

de relacionamento dos colaboradores com a alta cúpula em relação a

críticas, opiniões e sugestões.

3.5 Problematização

A qualidade de vida no trabalho nos dias atuais é uma das principais

preocupações das empresas, pois ela resulta em maior probabilidade de se obter

qualidade na vida pessoal, profissional e social, estes fatores que afetam

diretamente o clima organizacional.

O problema encontrado na Associação Comercial Empresarial de João

Pinheiro foi à ausência de um estudo do programa de qualidade de vida dos

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colaboradores, sendo que na mesma não possui um departamento específico de

recursos humanos.

Portanto este estudo leva à uma seguinte pergunta: De acordo com os

estudos feitos, os colaboradores da ACE João Pinheiro, possuem satisfação no

trabalho de acordo com sua qualidade de vida?

3.5.1 Hipóteses

A motivação não é realizada somente pelo lado financeiro, o colaborador

necessita, antes de tudo, elevar o seu alto estima, essa que pode ser concretizada a

partir do momento em que o mesmo se sinta valorizado pelo seu desempenho na

organização.

Valorizar e motivar são uns dos principais fatores para o trabalhador chegar a

sua qualidade de vida, um bom relacionamento interpessoal, políticas e práticas

utilizadas pela empresa também são importantes para elevarem o grau de satisfação

do mesmo.

Diante de tantos aspectos motivacionais, conseguir satisfazer o seu

colaborador no mercado atual, é um grande diferencial perante a seus concorrentes,

e as organizações precisam buscar sempre essa vantagem competitiva, para se

manterem firmes no mercado, de certa forma sempre valorizando o seu principal

ativo, que é o colaborador.

3.6 Resultados Esperados

Destacar a importância do programa de qualidade de vida para a organização

e seus colaboradores, de forma que eles se sintam valorizados e motivados no seu

local de trabalho. Sendo que, colaborador motivado o seu rendimento é maior, por

isso, é de total importância o capital intelectual nas organizações, que de certa forma

se diferenciam de seus concorrentes.

Espera-se mostrar aos colaboradores que seus desempenhos são

fundamentais para seu crescimento profissional e pessoal, visto que, quando toda a

organização se une com um só interesse, os colaboradores ao desempenharem

suas atividades, buscam o mesmo objetivo, chegando a um resultado benéfico tanto

para a empresa, quanto para eles, que são o principal ativo da mesma.

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32

3.7 Metodologia

O estágio realizado no período de março a junho do ano de 2013,

completando uma carga horária de 300 (cento e quarenta) horas, com o objetivo de

conhecer, estudar, e analisar o clima organizacional da Associação Comercial

Empresarial de João Pinheiro, dando ênfase no programa de qualidade de vida no

trabalho.

Esse período foi um momento de observação direta e conversa com os

colaboradores, onde se obteve informações necessárias para checar o índice de

satisfação dos mesmos.

A metodologia do estudo será através da pesquisa bibliográfica e exploratória

por meio do estudo de caso. A pesquisa bibliográfica requer atenção, disciplina e

aprofundamento por parte do pesquisador, que se aprofundará em livros, artigos,

sites, revistas, que contenha informações úteis, para a contribuição do

desenvolvimento e enriquecimento deste estudo de caso.

A pesquisa bibliográfica é o meio de formação por excelência e constitui o

procedimento básico para estudos monográficos, pelos quais se busca o domínio do

estado da arte sobre determinado tema. (CERVO; BERVIAN; SILVA, 2007).

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3.8 Cronograma

Quadro 1 - Cronograma das atividades do Projeto Monográfico

MESES 2013

Atividades 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Formulação e entrega do Título e Tema X

Entrega dos dados da empresa e organograma X

Elaboração e entrega do Objetivo Geral e Específico, Problematização, Justificativa e Metodologia X

Elaboração e entrega dos Resultados esperados X

Elaboração e entrega do Referencial Teórico X

Elaboração e entrega dos Recursos X

Correção e entrega do projeto monográfico final X

Apresentação Pré Banca X

Levantamento bibliográfico e eletrônico para ampliação do referencial teórico X X X X

Entrevista e aplicação de questionários X X X X

Correções ortográficas, teóricas e metodológicas X X X X

Entrega Final X

Apresentação à Banca X Fonte: Elaborado pela autora

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3.9 Recursos

3.9.1 Recursos Humanos

Quadro 2 – Recursos Humanos

Atividade Responsável Valor

Acadêmica Ludymila Santana Evangelista Barbosa 0,00

Coordenador de Estágio Fernando Antônio Antunes 0,00

Orientador de Estágio Fernando Antônio Antunes 0,00

Orientador Metodológico Geraldo Benedito Barbosa de Oliveira 0,00

Coordenador de Estágio na Empresa Regina Lima Maciel 0,00

Colaboradores 9 Colaboradores 0,00

TOTAL 0,00 Fonte: Elaborado pela autora

3.9.2 Recursos Materiais

Quadro 3 – Recursos Materiais

Material Quantidade Valor unitário

Valor Total

Computador 1 0,00 0,00

Impressora 1 0,00 0,00

Folha A4 (pacote 500 folhas) 3 13,00 39,00

Caneta, lápis, borracha e marca texto - - 8,00

Pasta Fina 2 2,50 5,00

Livros e artigos - - 0,00

Pen Drive 1 0,00 0,00

TOTAL 52,00 Fonte: Elaborado pela autora

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3.9.3 Recursos Financeiros

Quadro 4- Recursos Financeiros

Material Quantidade Valor Unitário Valor Total

Recarga de Cartucho 5 15,00 75,00

Cópia de Documentos - 0,15 30,00

Internet 10 45,00 450,00

TOTAL 555,00 Fonte: Elaborado pela autora

3.9.4 Total de Recursos utilizados no Projeto Monográfico

Quadro 5 - Valor Total do Projeto

Recursos Total (R$)

Humanos 0,00

Materiais 52,00

Financeiros 555,00

TOTAL GERAL 607,00 Fonte: Elaborado pela autora

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4 INTRODUÇÃO

O mercado está totalmente competitivo e para as empresas se destacarem a

frente de seus concorrentes elas primeiramente necessitam, buscar um capital

intelectual que esteja qualificado e preparado para o mercado de trabalho. Este que

também procura valorização pessoal e profissional.

Muitos estudiosos afirmam que quando o funcionário está motivado o seu

rendimento é maior, então porque as empresas aceitarem essa filosofia, que só lhe

trará benefícios. Satisfazer um colaborador não é tarefa fácil, exige bastantes

estudos e conhecimentos do setor que a mesma atua, ou seja, vai além do que

assinar a sua carteira.

Um gestor que visa o crescimento da sua empresa ele precisa focar no seu

trabalhador, utilizando meios para mantê-lo ativamente na sua empresa. Pois a

empresa necessita do seu capital humano para atingir seus objetivos, da mesma

forma o trabalhador necessita da empresa para atingir os seus objetivos.

Este projeto tem como objetivo apresentar aos colaboradores da Associação

Comercial Empresarial de João Pinheiro, um estudo da prática do setor de recursos

humanos, focando na motivação, qualidade de vida e clima organizacional, ou seja,

trabalhar a qualidade de dentro para fora da empresa, utilizando os recursos

necessários, e motivando o capital humano.

O estudo desenvolve todo o sistema da empresa, porque ele analisa o corpo

dela, ou seja, as pessoas que a desenvolvem, por isso a importância de focar no

colaborador, procurando sempre o desenvolvimento de toda a empresa, desde o

físico até o pessoal.

Pessoas são seres capazes praticar mudanças em qualquer ambiente que

estiverem, organizações com gerentes de visão macro, sabem identificar o potencial

de cada indivíduo, sabendo aloca-los em suas funções de acordo com suas

competências, o líder tem um papel importante na empresa e para os subordinados

se ele for uma pessoa humana, que saiba equilibrar as suas decisões, ou seja,

centralizar e descentralizar no momento certo. Um líder que possui essas

características obviamente a sua equipe é muito mais motivada e mais produtiva.

Autores renomados com publicações relacionadas a gestão de pessoas,

motivação, clima organizacional, qualidade de vida e endoquality, alguns deles são

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Limonge-França, Bom Sucesso, Rodrigues O‟Donnel, Marras, Conte e dentre outros,

serão citados no projeto defendendo suas ideias de acordo com cada tema.

No decorrer do trabalho serão apresentados os dois lados da empresa, o lado

líder e o colaborador, as tarefas do gestor para motivar a equipe, e do trabalhador

como uma peça importante na empresa. Os dois lados precisam trabalhar como

parceiros, pois ambos necessitam ter o mesmo objetivo, assim sendo, objetivo

comprido com eficácia, colaborador satisfeito e feliz com a organização o qual

representa.

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38

5 REFERENCIAL TEÓRICO

Hoje a realidade que apresenta o talento humano é visto como um fator

competitivo no mercado globalizado. A área de Recursos Humanos deixou de ser

um simples departamento de pessoal, e passou a ser um grande setor, que de fato é

um novo modelo de serviço que permita apoiar os negócios da organização,

contribuindo para se conseguir chegar a um bom resultado.

5.1 Gestão de Pessoas nas organizações

Uma gestão de pessoas desatrelada da realidade presente pode tropeçar em

obstáculos mais imediatos e comprometer a sobrevivência da organização. Em

contrapartida, a gestão de pessoas que não procure antever o amanhã pode ser

apanhada de surpresa pelas transformações que venham a atingir os fornecedores,

os clientes, a competição do mercado e o ambiente como um todo, impedindo assim

a organização de reagir de forma eficaz. (TACHIZAWA; FERREIRA; FORTUNA,

2001).

De acordo com Sovienski; Stigar (2013), a real vantagem competitiva no

mercado não está somente representada no financeiro ou nos altos investimentos

em tecnologia, entre outros exemplos que poderíamos citar, mas sim nas pessoas

que compõem a organização, que movimentam tudo isto no cotidiano.

O capital humano é primordial para as empresas sem eles elas não

conseguem se progredir no mercado. Reforçando essa ideia, Chiavenato (2004),

nos fala, “as organizações são constituídas de pessoas e dependem delas para

atingir seus objetivos e cumprir suas missões. E para as pessoas, as organizações

constituem o meio através do qual elas podem alcançar vários objetivos pessoais,

com um custo mínimo de tempo, de esforço e conflito”.

As empresas estão buscando novas formas de gestão, com a intenção de

melhorar o desempenho, alcançar melhores resultados e atingir a missão das

empresas, com o intuito de melhor atendimento às necessidades dos clientes.

Ainda de acordo com os pensamentos de Sovienski; Stigar:

Se analisarmos, perceberemos que o papel do colaborador é mais participativo, ele tem maior autonomia em suas atividades, cooperação nas decisões com seus gestores, facilidade na interação, aprendizagem, conhecem a empresa e participam dos negócios. Porém, o discurso tem

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que ser unido com a prática, ou seja, a gestão de pessoas tem que efetivamente acontecer na prática. (SOVIENSKI; STIGAR, 2013, p. 2).

Deixar só no papel todos os estudos feitos na empresa com os colaboradores

é fácil, o difícil é colocar na prática, mudar os pensamentos das pessoas, a respeito

do que vem a ser o setor de gestão de pessoas, que não é só um simples e

burocrático departamento de pessoal que faz folha de pagamento e contratação de

funcionários. E sim um grande setor da empresa que participa, capacita e envolve o

colaborador com a organização.

As pessoas passaram a significar o diferencial competitivo que sustenta e faz desenvolver o sucesso organizacional. Elas passaram de instrumentos à parceiras das organizações, não se sentindo apenas partes de uma engrenagem de uma grande máquina, e sim colaboradores, parte fundamental do processo administrativo. (BIANCHI, 2011, p. 74).

A área de gestão de pessoas precisa se preocupar com o todo, fornecendo

aos seus colaboradores um bom ambiente de trabalho, um plano de carreira bem

estruturado, um bom salário juntamente com os benefícios merecidos, qualidade de

vida no trabalho, higiene e segurança, programas de treinamento e

desenvolvimento. De certa forma as pessoas precisam saber o que estão exigindo

delas, quais são as suas reais funções, como elas serão recompensadas e o que

precisam fazer para crescer dentro da empresa e em suas carreiras.

Neste sentido, segundo Chiavenato (2004), “as pessoas devem ser

visualizadas como parceiras das organizações. Como tais, elas são fornecedoras de

conhecimentos, habilidades, competências e, sobretudo, o mais importante aporte

para as organizações: a inteligência que proporciona decisões racionais e que

imprime significado e rumo aos objetivos globais”.

5.2 Histórico de Gestão de Pessoas

Acredita-se que a atual Gestão de Pessoas, surgiu no final do século XIX,

devido a grande necessidade de controlar os trabalhadores em seus horários e

tarefas. Nesta época as pessoas eram mecanizadas, e não tinham nenhuma

perspectiva de motivação, e a função de RH, era simplesmente de contratar,

supervisionar e demitir os funcionários.

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A primeira fase é a da Administração Cientifica, com responsabilidade de

Frederick W. Taylor. De acordo com Macedô (2012), Taylor focava no estudo de

tempos e movimentos a fim de aumentar a produtividade, ou seja, a ênfase era nas

tarefas. Nesse cenário de pressão por maior produção, o principal problema da

gestão dos trabalhadores, era a fadiga causada pela padronização das tarefas. A

fadiga influenciava na produtividade do trabalhador e o desafio da área era adequar

o homem à máquina para evitar dores, fadigas e doenças crônicas em benefício da

produção.

Taylor defendia que o homem era um ser movido somente pelo o dinheiro,

que devia focar no seu trabalho para alcançar um status econômico na sociedade.

Por mais que a Teoria Cientifica de Taylor, fosse mecanicista e voltada para a

produção, ela é o início da Administração Estratégica, a qual hoje somos todos

dependentes.

A segunda fase é a Teoria Clássica, de Henri Fayol, um europeu que criou os

departamentos nas empresas e centralizando os poderes. Essa teoria surgiu na

Europa na mesma época que a Teoria Cientifica surgia nos Estados Unidos.

Andrade e Amboni (2009), afirma que Fayol em sua primeira obra denominada

Administração Geral e Industrial, ele desenvolve a divisão das funções de um

administrador, “Planejar, Comandar, Organizar, Controlar e Coordenar”.

A terceira fase é a Teoria das Relações Humanas, que foi criada por Elton

Mayo, que não estava de acordo com a atitude desumana que os trabalhadores

eram submetidos.

Macedô (2012) define essa teoria como:

Um movimento voltado para a humanização da organização, como consequência da Experiência de Hawthorne, coordenada por Elton Mayo, que pesquisou o efeito das condições de trabalho sobre a produtividade e concluiu que os resultados obtidos nas organizações eram influenciados por fatores psicológicos e não por fatores físicos ambientais. Descobriu-se que o comportamento do empregado é motivado e influenciado pelo sentimento de participação, de pertencimento aos grupos informais constituídos dentro das instituições. Dentro dessa ótica, os departamentos de pessoal viram surgir uma nova concepção de homem: o homem social, cuja eficiência e produtividade passam a ser motivadas por reconhecimento, por valorização, por compartilhamento. A ênfase passou das tarefas para as pessoas. (MACEDÔ, 2012).

Essa fase da administração, muitos autores comentam que é o inicio do

estudo do setor de Recursos Humanos. “Neste sentido, percebe-se que as políticas

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e práticas da área de RH evoluíram, se ampliaram e se enriqueceram de acordo

com as implicações que cada fase das teorias gerais de administração trouxe para a

área de RH.” (PACHECO; SHINYASHIKI E ARNOSTI, 2013).

A quarta fase é a Abordagem Humanística da Administração, que ocorreu a

partir da década de 1930, e que era o oposto da Teoria Clássica. Chiavenato (2004)

esclarece que a “Abordagem Humanística faz com que a preocupação com a

máquina e com o método de trabalho e a preocupação com a organização formal e

os princípios de Administração cedam prioridade para a preocupação com as

pessoas e os grupos sociais – dos aspectos técnicos e formais para os aspectos

psicológicos e sociólogos”. Diante desta ideia, essa teoria aborda o lado humano

das empresas voltado para o bem estar do colaborador e focada nas pessoas como

peça chave nas organizações.

5.3 Os processos de Gestão de Pessoas

De acordo com os pensamentos de Chiavenato (2004), “a moderna Gestão

de Pessoas consiste de várias atividades integradas, como descrição e análise de

cargos, planejamento de RH, recrutamento, seleção, orientação e motivação das

pessoas, avaliação do desempenho, remuneração, treinamento e desenvolvimento,

relações sindicais, segurança, saúde e bem-estar etc”.

Essas políticas e práticas podem ser resumidas em seis processos básicos,

agregar, aplicar, recompensar, desenvolver, manter e monitorar pessoas.

Seguindo os pensamentos de Chiavenato (2004, p.14), os processos de

gestão de pessoas são entendidos da seguinte forma:

Processos de Agregar Pessoas – São os processos utilizados para incluir novas pessoas na empresa. Inclui recrutamento e seleção.

Processos de Aplicar Pessoas – São os processos utilizados para desenhar as atividades que as pessoas irão realizar na empresa, orientar e acompanhar o seu desempenho.

Processos de Recompensar Pessoas – São os processos utilizados para incentivar as pessoas e satisfazer suas necessidades individuais.

Processos de Desenvolver Pessoas – São os processos utilizados para capacitar e incrementar o desenvolvimento profissional e pessoal.

Processos de Manter Pessoas – São os processos utilizados para criar condições ambientais e psicológicas satisfatórias para as atividades das pessoas. Incluem administração da cultura organizacional, clima, disciplina, higiene, segurança e qualidade de vida e etc.

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Processo de Monitorar Pessoas – São os processos utilizados para acompanhar e controlar as atividades das pessoas e verificar resultados. (Chiavenato, 2004, p.14).

Todos esses processos estão interligados entre si, se um falha, compromete

todos os demais, o equilíbrio é fundamental na condução desses processos, que

constituem a base onde as organizações empresariais se apoiam para elaborar suas

estratégias de gerenciamento de pessoal com presteza e eficiência.

5.3.1 Processos de Manter as Pessoas

A constante evolução dos métodos de gestão empresarial, embora tenha

permitido uma maior eficiência na utilização dos recursos produtivos disponíveis,

trouxe uma série de efeitos negativos aos recursos humanos, como a excessiva

especialização do trabalho, a padronização da mão-de-obra e a rigidez das

hierarquias. Em consequência, os trabalhadores insatisfeitos com seu trabalho,

passam a apresentar elevados índices de absenteísmo, rotatividade e acidentes de

trabalho, desenvolvendo assim baixos índices de produtividade e pouca qualidade

dos produtos e serviços. (GALEANO; VIEIRA; ARAÚJO, 2013).

Em algumas organizações, os processos de manutenção de pessoas são

deficientes por se aproximarem do modelo de ordem e de obediência às cegas, com

ênfase na disciplina rígida e padronizada através de regras e regulamentos impostos

às pessoas quanto à disciplina e ao desempenho na organização. (CHIAVENATO,

2004).

As empresas devem manter os colaboradores satisfeitos e motivados

assegurando-os das suas condições físicas, psicológicas e sociais.

Em algumas organizações, os processos de manutenção de pessoas são deficientes, pois são baseados na padronização: as pessoas são tratadas com padrões de generalidade, com nítido desprezo pelas suas diferenças e características individuais. Ainda utilizam o modelo de ordem e de obediência às cegas, com ênfase na disciplina rígida por meio de regras e de regulamentos impostos às pessoas quanto à disciplina e ao desempenho na organização. Em outras organizações, os processos de manutenção de pessoas são sofisticados e desenvolvidos, dão ênfase á liberdade e à autonomia das pessoas, bem como privilegiam a diferenciação e a diversidade, baseando-se nas diferenças individuais. A vida organizacional é estruturada de forma a propiciar condições para a auto realização e a satisfação das pessoas. (VIEIRA, 2013, p. 3).

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A organização viável é aquela que só não consegue captar e aplicar

adequadamente os seus recursos humanos, manter pessoas exige um conjunto de

cuidados muito especiais entre os que sobressaem são as políticas de remuneração,

salários e benefícios, segurança no trabalho, higiene e motivação que se asseguram

do programa de qualidade de vida no trabalho.

Silva e Oliveira (2009) nos apresentam os seus pensamentos a respeito de

pessoas e organizações:

“Fica expressa a relação existente entre pessoas e organização, uma vez que as pessoas fazem contribuições na forma de trabalho, dedicação, esforço, tempo etc. e recebem em troca, incentivos na forma de salários, benefícios, reconhecimento, promoções, prêmios etc”. (SILVA; OLIVEIRA, 2009, p. 2).

Por isso é necessário termos políticas e práticas incentivos de acordo com o

mercado, pois o colaborador está sempre se preocupando com a sua qualidade de

vida, e jamais podemos nos esquecer de que pessoas reconhecidas e motivadas

farão as empresas obterem maior sucesso, assim ambos se sentirão mais felizes e

dispostos a crescer pessoal e profissionalmente.

5.4 Clima Organizacional

Clima Organizacional é o indicador do grau de satisfação dos colaboradores,

medi-lo, é ter o resultado para o sucesso ou fracasso dos programas voltados para a

qualidade adotados pelas organizações.

Como a organização é a soma das pessoas, máquinas e outros equipamentos são essenciais que as pessoas que trabalham na mesma se sintam motivadas, incentivadas a trabalhar de acordo com as normas da empresa e com os demais funcionários, ajudando a buscar o sucesso organizacional. (PEREIRA; SANTANA, 2011, p.14).

Oliveira; Carvalho e Rosa (2012) compreendem que “o Clima Organizacional

trata-se do ambiente interno de uma empresa, incluindo subordinados, supervisores

e direção. O relacionamento entre as pessoas do trabalho deve ser saudável para

que a empresa também esteja com saúde, este assunto está ligado diretamente com

a satisfação do trabalhador e seus resultados na corporação”.

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Segundo Chiavenato (2003), clima organizacional envolve uma visão mais

ampla e flexível da influência ambiental sobre a motivação. É a qualidade ou

propriedade do ambiente organizacional que é percebida ou experimentada pelos

membros da organização e influencia no seu comportamento. Refere-se ao

ambiente interno existente entre as pessoas que convivem no meio organizacional e

está relacionado com o grau de motivação de seus participantes.

Tachizawa, Ferreira e Fortuna (2001), dizem que clima organizacional, “é o

ambiente interno em que convivem os membros da organização, estando, portanto

relacionado com o seu grau de motivação e satisfação. È influenciado pelo conjunto

de crenças e valores que regem entre as pessoas, determinando o que é „bom‟ ou

„ruim‟ para elas e para a organização como um todo. Assim, o clima organizacional é

favorável quando possibilita a satisfação das necessidades pessoais, e desfavorável

quando frustra essas necessidades”.

Sendo assim, “o clima organizacional representa o ambiente que existe em

uma organização que condiciona o comportamento dos seus membros, logo, os

sentimentos que as pessoas compartilham a respeito da organização, tanto positiva

como negativamente, afetam o comportamento humano dos colaboradores”.

(MISSIUNAS, 2012).

Bianchi (2011) aconselha que as empresas reavaliarem seu comportamento

para com seus funcionários, oferecendo um melhor ambiente de trabalho que faça

com que eles se sintam a vontade para produzir, tenham a liberdade de se

expressar, expor ideias, compartilhar soluções, pois, trabalhador motivado significa

aumento na produtividade e clima organizacional adequado.

Assim o clima organizacional pode ser entendido, como o grau de satisfação

demonstrado pelos funcionários, sendo que esse grau de satisfação é descoberto a

partir da pesquisa de clima, esta que pode ser explicada por Bispo (2006), “o

comprometimento com a situação atual, em busca de problemas reais na gestão dos

Recursos Humanos. A análise, o diagnóstico e as sugestões, proporcionados pela

pesquisa, são valiosos instrumentos para o sucesso de programas voltados para a

melhoria da qualidade, aumento da produtividade e adoção de políticas internas”.

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5.4.1 A Convivência interna na empresa

Abordar a convivência interna nas empresas, é importante pois na atualidade

o que as organizações enfatizam, é a questão do relacionamento

interdepartamentais e também interpessoais, por mais que essa integração com os

outros companheiros de trabalho possa gerar conflitos.

A partir do momento em que somos integrantes de um determinado setor,

começamos a fazer parte de uma cultura dentro de uma cultura muito maior, que é a

empresa. O‟Donnell (1997) acredita que “o sistema organização só pode funcionar

efetivamente, no máximo do seu potencial, se todos estiverem empurrando as

coisas na mesma direção. Se a energia interna da empresa está se dissipando em

brigas e intrigas, a matemática de subtração e divisão começa a funcionar. Conflitos

e guerrinhas de ego entre departamentos tiram força da empresa para enfrentar os

desafios que vêm de fora. Não acrescentam absolutamente nada”. As empresas

incentivar os seus colaboradores a trabalharem em equipe, pois cada departamento

depende um do outro.

Conviver com o outro não é uma tarefa fácil, pois cada pessoa pensa

diferente, ou seja, ninguém é igual, e o difícil nas empresas é trabalhar este

relacionamento interpessoal, que é muito mais complicado do que o

interdepartamental.

Alguns indivíduos não conseguem lidar com a adversidade e com opiniões

diferentes da sua, deixando-se levar por uma impressão negativa das pessoas, sem

ao menos procurar compreendê-las ou conhecê-las. Com esses sujeitos fica difícil a

convivência e o diálogo, pois eles se fecham em suas ideias e convicções e se

isolam do restante da equipe. Para que o clima organizacional seja harmonioso e as

pessoas tenham um bom relacionamento interpessoal, é necessário que cada um

deixe de agir de forma individualizada e egoísta, promovendo relações amigáveis,

construtivas e duradouras. (OSWALDO, 2012).

Conviver representa partilhar ideias, experiências, e a vida, ou seja, viver em

comum, por isso a importância da empresa quanto de seus colaboradores em

buscarem esse entrosamento e relacionamento sadio, para que todos se sintam

satisfeitos no seu local de trabalho.

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5.5 Qualidade de Vida no Trabalho

França (1996) conceitua qualidade de vida no trabalho como o conjunto de

ações de uma empresa no sentido de implantar melhorias e inovações gerenciais,

tecnológicas e estruturais no ambiente de trabalho.

A QVT deve ser considerada como uma gestão dinâmica porque as

organizações e as pessoas mudam constantemente; e é contingencial porque

depende da realidade de cada empresa no contexto em que está inserida. Além

disso, pouco resolve atentar-se apenas para fatores físicos, pois aspectos

sociológicos e psicológicos interferem igualmente na satisfação dos indivíduos em

situação de trabalho; sem deixar de considerar os aspectos tecnológicos da

organização do próprio trabalho, que, em conjunto, afetam a cultura e interferem no

clima organizacional com reflexos na produtividade e na satisfação dos empregados.

(CONTE, 2003).

O seu conceito refere-se a preocupação com o bem-estar em geral e a saúde

dos trabalhadores no desempenho de suas tarefas, para alcançar níveis elevados de

qualidade e produtividade, as empresas precisam de pessoas motivadas, que

participem ativamente nos trabalhos que executam e que sejam recompensadas

corretamente.

A qualidade de vida no trabalho é uma evolução da qualidade total. É o último elo da cadeia. Não se pode falar em qualidade total sem incluir qualidade de vida das pessoas no trabalho. O esforço que deve ser desenvolvido é o de conscientização, o de preparação de postura para a qualidade de vida no trabalho. (LIMONGI-FRANÇA et al, 2002).

Segundo Chiavenato (2004), para bem atender o cliente externo, a

organização não deve esquecer o cliente interno. Isso significa que, para satisfazer o

cliente externo, as organizações precisam antes satisfazer os seus funcionários

responsáveis pelo produto oferecido.

A qualidade de vida é criada e mantida através dos valores da organização, como respeito ao ser humano, à saúde, à integridade moral, física e psicológica e aos direitos das pessoas. Também é mantida através de sistemas de manutenção das pessoas nas organizações com salários dignos, treinamento e desenvolvimento, visando principalmente o seu crescimento e amadurecimento psicológico, preparando-as para aceitar responsabilidades e tomar decisões, envolvendo-as no alcance dos resultados da organização e principalmente dando a elas a liberdade de escolha, reduzindo assim a alienação no trabalho. Mas não se pode

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encontrar tudo isso nas empresas sem uma pré-disposição, se não houver um querer daquelas pessoas que a dirigem ou são responsáveis por elas. (VALDISSER, 2008, p. 11).

Os fatores que dimensionam a qualidade vida no trabalho, são a satisfação, o

reconhecimento, oportunidades de crescimento contínuo e segurança, plano de

carreira, crescimento profissional, salário adequado ao colaborador, ambiente

psicológico e físico seguro, jornada de trabalho, integração social e interpessoal na

organização, e dentre outros fatores que visam a melhoria contínua para as

pessoas, e sempre a empresa retratando que o programa de qualidade de vida não

é somente mais um custo para a organização, e sim um investimento nas pessoas

estas que são o seu principal ativo.

Bom Sucesso (2002) considera a pesquisa de clima e qualidade de vida,

como uma estratégia essencial, que identifica até que ponto as expectativas

individuais vêm sendo atendidas pela organização e mostra como as crenças e

valores defendidos pela empresa estão se concretizando na perspectiva do

empregado.

Enquanto as organizações preocupam-se em ser mais competitivas, produzindo mais e melhor a custos menores, os empregados buscam no interior das empresas onde trabalham a compensação do estresse causado pela busca frenética de resultados. A conscientização do desejo de “viver qualitativamente melhor” é algo patente e palpável para a grande massa dos trabalhadores. (MARRAS, 2011, p. 18).

Vale ressaltar que nada adianta se a empresa busca vários meios para a

qualidade de vida no trabalho se o individuo não estiver disposto a aceitar essas

mudanças, a empresa sozinha não consegue mudar é necessário um envolvimento

de ambas as partes. Voltando aos conhecimentos de Bom Sucesso (2002), “a

empresa contrata a força de trabalho e pede resultados, lealdade, envolvimento. O

homem busca remuneração justa e adequada, espera convivência sadia e

oportunidade de crescimento”.

A busca pela Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) e a implementação de

ações visando melhorias para as pessoas, não pode ser considerada como um

custo nas planilhas das organizações, uma vez que os custos com afastamentos e

ações trabalhistas são maiores do que uma medida preventiva. (CAVASSANI;

BARBIERI CAVASSANI E BIAZIN, 2006).

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O sucesso de uma empresa não ocorre só pela qualidade de seus produtos

isoladamente, pois para alcançar seus objetivos, são necessários indivíduos que

trabalhem por um mesmo ideal. Tal sucesso será alcançado quando houver real

preocupação e investimentos na qualidade de vida dos funcionários, para que assim

tenham, pela organização, o mesmo respeito e dedicação que ela tem por eles e

trabalhem todos com o mesmo objetivo, promover a ascensão da organização, a

qualidade dos produtos e serviços, oportunizando também o crescimento

profissional, social e pessoal a partir da realização de seu trabalho. (BORTOZOLO;

SANTANA, 2011).

No entanto qualidade de vida no trabalho não é determinada apenas pelas

características individuais que são as necessidades, valores e expectativas, mas

também pelas situacionais que são a tecnologia, recompensas, políticas externas e

estrutura organizacional, que de certa forma não conseguem chegar sozinhas a uma

qualidade de vida elevada.

5.5.1 Qualidade de vida no trabalho: recomendações e indicadores

Saber recomendar e indicar a qualidade de vida não é tarefa fácil, pois ela

engloba tanto a capacidade de mudar alguns pensamentos dos gestores, como

apresentar para os colaboradores uma maneira mais simples de trabalhar, para

evitar o stress.

Será que existe trabalho sem sofrimento? Esta é uma pergunta que pode

gerar muita turbulência nas empresas. França e Rodrigues (2005) definem que, que

todo trabalho mesmo, mesmo aquele que motiva e gratifica, quando realizado com

afinco, exige esforço, capacidade de concentração, de raciocínio, implica desgaste –

físico e/ou mental. Em geral implica uma série de exigências que só se consegue

cumprir com capacidade de renúncia (em face de outras possíveis escolhas) e

obedece a determinações externas à pessoa; muitas vezes irrita e aborrece (isto

também acontece na relação com nossos filhos – pais ou amigos -, mas nem por

isso deixamos de amá-los).

O trabalho pode provocar alguns malefícios, mas é de responsabilidade da

alta cúpula, diagnosticar e tomar medidas cabíveis para minimizar estes problemas,

que geram estresse nos trabalhadores.

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Kertsz e Kerman, citados por França e Rodrigues (2005), indicam o Hexágono

Vital, como um modelo operacional para avaliar o manejo do estresse, baseado em

seis aspectos importantes do estilo de vida de uma pessoa.

De acordo com o modelo, a avaliação de estresse começa pela alimentação,

que é umas das necessidades básicas do ser humano, e que está muito difícil de ser

controlada, pois as pessoas não conseguem seguir a linha de comer de no tempo

certo, e procurar alimentos saudáveis, que não seja somente para enganar o

estômago e sim para satisfazer, pois uma alimentação adequada ela beneficia tanto

a saúde quanto o desenvolvimento no trabalho.

O segundo passo é atividade física regular, ela tem que se tornar um hábito,

mas antes de ser iniciada é necessário procurar um médico para que ele indique a

atividade correta, de acordo com a necessidade de cada pessoa. Essa atividade

precisa ser antecedida de alongamentos e depois fazer os exercícios físicos com

calma, e que a pessoa se sinta relaxada.

O terceiro passo é o tempo de repouso adequado e de relaxamento, que é

uma das melhores formas de controlar o estresse, cada pessoa tem sua

necessidade de horário de dormir, o que elas não podem esquecer que este

momento é sagrado, por isso a importância de controlar o tempo de repouso.

O quarto passo é definir um espaço para lazer e diversão, ou seja, ninguém é

de ferro, precisamos descontrair, para esquecermos problemas no trabalho. Esse

período precisa ser definido para que você não perca este momento com pessoas

desagradáveis que irão te fazer mal e te deixar triste, porque indiretamente afeta o

seu trabalho.

O quinto passo é procurar um trabalho o qual você se sinta valorizado, que

contenha possibilidade de realização profissional, se adequando de acordo com a

sua capacitação e recompensas dignas da empresa.

O sexto e último passo é a inserção no grupo social, nada melhor para o

estresse do que desabafar jogar para fora o que está sentido, o que está te

magoando, e o deixando nervoso. É por isso que existem psicólogos, para que as

pessoas possam conversar escutar conselhos, pois eles estão capacitados para nos

ouvir, e nos ajudar a tomarmos algumas decisões.

Qualidade de vida no trabalho é uma compreensão abrangente3 e

comprometida das condições de vida no trabalho, que inclui aspectos de bem-estar,

garantia da saúde e segurança física, mental e social e capacitação para realizar

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tarefas com segurança e bom uso da energia pessoal. (FRANÇA; RODRIGUES,

2005).

5.6 Motivação no Trabalho

Sabemos que a motivação humana para o trabalho permanece ainda como

um dos grandes desafios dentro da realidade das organizações. Apesar das

inúmeras e complexas teorias, a motivação, na prática, continua sendo enfocada

com simplicidade e muito maior atenção esse assunto recebe, quando se identifica

que as pessoas estão desmotivadas em seu trabalho. Fala-se até que as

motivações estão em “crise” e isto tem levado teóricos, pesquisadores e gestores à

busca de “receitas”, “fórmulas” e “técnicas” que, muitas vezes, acabam

transformando-se em modismos. (MACIEL; SÁ, 2007).

Nos dias atuais a motivação é o papel fundamental para fidelizar o cliente

interno, as organizações cada vez mais preocupadas em satisfazer os

colaboradores que são comprometidos com as mesmas, desta forma as empresas

se veem obrigadas a buscar o melhor para o capital humano de sua empresa.

Silva et al (2006), acreditam que “a motivação é um dos determinantes

principais de rendimento individual, embora não seja o único fator a considerar.

Outras variáveis, como o esforço, as capacidades individuais, o suporte social e a

experiência prévia, também influenciam o rendimento”.

Desta forma, “a motivação pode surgir como uma força que predispõe um

indivíduo a agir de certa maneira, tendo em vista a consecução de determinado

objetivo”, (MIRANDA, 2009). O que esta grande autora identifica é que motivar um

colaborador é reconhecer quais os motivos que o levaram para estar nesta empresa,

sendo assim, buscar meios para que os seus objetivos e necessidades sejam

percebidas e atendidas pela organização, valorizando o seu trabalho e o seu

desempenho para a mesma.

Para um trabalhador o seu foco é satisfazer as suas necessidades, e para a

empresa o seu foco é o crescimento, ambos precisam trabalhar juntos para que

todos os objetivos sejam atendidos. Valorizar o capital intelectual é renovador e

surpreendente para as empresas que possuem visão de futuro e buscam esses

resultados estrategicamente.

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A motivação para ser melhor entendida é necessário compreender todas as

suas teorias, estas que desenvolvem o ser humano e a empresa como um todo,

garantido melhores resultados. Entenderemos algumas teorias que são mais

conhecidas pelas organizações, como a das Necessidades de Maslow, a Teoria dos

dois fatores de Herzberg, a Teoria da Motivação X e Y e a Teoria da Expectativa de

Vroom.

Abraham H. Maslow, um psicólogo americano que concluiu que o individuo

possui varias fases de motivação, desde a mais simples até a mais complexa. A

necessidade de sempre estar buscando o melhor complementa a sua Pirâmide, que

explica separadamente as suas necessidades e a auto realização.

“As necessidades fundamentais seriam as básicas: as fisiológicas e as de segurança. Só depois de estas necessidades estarem satisfeitas se ascende na hierarquia para satisfação de outras mais complexas e mais elevadas. Cada pessoa possui sempre mais de uma motivação e todos os níveis atuam conjuntamente no organismo. Todas as necessidades estão intimamente relacionadas com o estado de satisfação ou insatisfação de outras necessidades. Se não houvesse obstáculos, o ser humano progrediria na hierarquia até ao topo. Isto significa que no momento em que o indivíduo realiza uma necessidade, surge outra em seu lugar, exigindo sempre que as pessoas busquem meios para satisfazê-la.” (SILVIA, et al) 2006, p. 3).

A hierarquia das necessidades de Maslow é apresentada em forma de

pirâmide, na figura a seguir:

Figura 2 – Hierarquia das Necessidades de Maslow

Fonte: TEORIAS, 2013.

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Necessidades Fisiológicas: São as necessidades básicas de qualquer

indivíduo, como fome, sede, repouso, sexo. O comportamento humano é definido

pela satisfação dessa necessidade primordial para a vida.

Necessidades de Segurança estão relacionadas à busca de proteção

contra as ameaças, os perigos, doenças e medos. Caso o indivíduo se sinta

inseguro, ele entra em estado de ansiedade e emergência.

Necessidades Sociais representa a sensibilidade de pertencer a um

grupo social, amizade, amor. Quando não estão satisfeitas, levam ao desespero e a

solidão.

Necessidades de Estima é o desenvolvimento da autoconfiança,

independência e autonomia. O seu efeito contrário pede levar a sentimentos de

inferioridade.

Necessidades de auto realização, refere-se ao sucesso pessoal, a

concretização de objetivos e metas. Esta que é uma etapa que poucos conseguem

realizar.

Oliveira et al (2007) enfatizam que são muitas as críticas feitas a esta teoria

que fazem ressalvas sobre as dificuldades de se avaliar a teoria, a metodologia

utilizada no processo de pesquisa, a dificuldade de se evidenciar que a satisfação de

uma necessidade ative a necessidade seguinte, porém a principal crítica diz respeito

à subjetividade do indivíduo, sendo extremamente difícil padronizar seus agentes

motivadores.

A segunda Teoria estuda é a dos Dois Fatores de Frederick Herzberg,

também psicólogo americano acreditava que os fatores motivacionais e higiênicos

eram primordiais para a satisfação no trabalho.

Para Pontes citado por Fraga (2007), A teoria dos dois fatores divide os

fatores de motivação em higiênicos e motivadores, sendo que os higiênicos

abrangem todos os benefícios oferecidos pela empresa, tais como: ambiente de

trabalho, relacionamento com os superiores, segurança no emprego, benefícios

sociais e salário, que são vistos como fatores que podem gerar insatisfação e,

quando estes fatores estiverem apropriados, as pessoas não ficarão insatisfeitas. Já

os fatores motivadores, que estão relacionados com o cargo ocupado pelo

empregado e abrange: reconhecimento e oportunidade de progresso profissional,

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responsabilidade e realização e levam os funcionários de estados de não-satisfação

ao estado de satisfação

O quadro a seguir mostra os fatores Motivacionais de Herzberg:

Quadro 6 – Fatores Motivacionais e Higiênicos

Fatores Motivadores Fatores Higiênicos

Conteúdo do Cargo(Como a pessoa se sente em relação ao seu cargo):

Contexto do Cargo (Como a pessoa se sente em relação à sua empresa):

O trabalho em Si Condições de Trabalho

Realização Pessoal Administração da Empresa

Reconhecimento Salário

Progresso Relações com o supervisor

Responsabilidade Benefícios e serviços Sociais Fonte: Chiavenato(2006)

Adaptado pela autora

Essa teoria foi muito criticada por ela ter sido estudada somente por

contabilistas e engenheiros, ou seja, o seu estudo foi limitado mas execução vale

pra todos. Silva, et al (2006) define melhor está crítica:

A sua teoria foi alvo de algumas críticas, nomeadamente no que respeita à metodologia e condições da sua investigação, pois originalmente baseou-se somente numa amostra de contabilistas e engenheiros, levando assim os críticos a interrogarem-se sobre o porquê de uma amostra tão limitada poder ser generalizada a todos os contextos ocupacionais. (SILVA et al, 2006, p. 10)

Por mais criticada que seja esta teoria, a motivação e o trabalho são fatores

que se relacionam mediante a tais fatores que podem gerar o desempenho

diferenciado de cada colaborador.

A teoria X e Y criada pelo psicólogo e professor Douglas McGregor, que

comparou dois estilos diferentes de administrar, um estilo baseado no tradicional

denominado Teoria X, e o outro baseado na modernidade conhecido com Teoria Y.

Para McGregor, citado por Fraga (2007), “a Teoria X representa as seguintes

ideias tradicionais sobre o controle do comportamento humano no trabalho: O ser

humano em geral não gosta intrinsecamente de trabalhar, e trabalha o mínimo

possível. Por essa razão a maior parte das pessoas precisa ser coagida, vigiada,

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orientada, ameaçada com castigos, a fim de fazer o devido esforço para alcançar os

objetivos da organização”.

Miranda (2009) explora que a Teoria Y “baseia-se em concepções e

premissas atuais e sem preconceitos; afirma que o trabalho é simples, algo

semelhante à diversão ou ao descanso, desta forma as pessoas acabem tendo

desejo de trabalhar e não o enxerga com antipatia; nesse caso, as pessoas não são

preguiçosas por natureza, o trabalhador motivado é capaz de atingir as metas

organizacionais, as pessoas têm capacidade de imaginação e criatividade na

solução de problemas, procuram e aceitam responsabilidades e desafios, são

esforçadas e se o trabalho for realizado em ambiente agradável e adequado obtêm

muita satisfação.

O que McGregor quis identificar é a diferença desses estilos sendo que um

totalmente mecanicista e ou outro humanista, e o que hoje temos que analisar é a

projeção das teorias, e da mesma forma saber aplicá-las em nosso cotidiano, por

cada uma possuem um significado e aprendizado diferente, e consequentemente

poderá agregar valor para as organizações.

E por último a teoria das Expectativas de Victor Vroom, um psicólogo que

defendia que o processo de motivação deveria ser explicado em função dos

objetivos e das opções de cada pessoa, e principalmente das expectativas de atingir

esses objetivos. Para Vroom há três forças cognitivas que são determinantes para a

motivação, a valência que é o valor atribuído as recompensas adquiridas, a

instrumentalidade definida como a percepção mediante ao desempenho, e a

expectativa que é a relação entre o esforço realizado e o resultado obtido.

Deste modo, o modelo contingencial de Vroom baseia-se em objetivos

graduais e no facto da motivação constituir um processo que pressupõe escolhas

entre comportamentos, sendo que o indivíduo tem noção das consequências de

cada alternativa de ação como um conjunto de possíveis resultados decorrentes do

seu comportamento. (RODRIGUES, 2006)

5.7 Endoquality – A qualidade de dentro para fora

Vivemos em um momento de mudanças, e precisamos nos acostumar com

elas, essas que a cada dia globaliza mais e mais. O‟Donnell compreende que:

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“É necessário trabalhar de maneira mais profunda nos alicerces da nossa visão de mundo. A palavra organização significa uma coleção de órgãos. Neste sentido, cada indivíduo é uma organização. Assim, não é possível ter uma organização excelente, dinâmica, que busca resultados positivos, se o componente humano se encontra perdido ou confuso.” (O‟Donnell, 1997, p. 19).

O que podemos entender com esta ideia, é que de que adianta os gestores,

preocuparem somente com a empresa, e esquecerem-se de seu capital humano. O

endoquality, nada mais é do que o estudo, entendimento e aplicação da qualidade

trabalhada dentro da empresa, para depois ela ser aplicada fora.

A qualidade pode ser percebida mediante ao sucesso ou fracasso do

indivíduo, se ele estiver bem-sucedido financeiramente, e psicologicamente, ele

exerce uma influência positiva no seu convívio social com a família, os amigos e

principalmente com o trabalho.

E ainda de acordo com O‟Donnell (1997), “o verdadeiro valor de uma

organização vai além do valor das ações, ativos fixos, produtos e marca. O valor

essencial dela é a soma dos valores internos dos seus membros”.

Definir o seu o valor de uma empresa já é o caminho de mudança, mas esses

valores não podem ser definidos somente pelos gestores, todos precisam trabalhar

juntos o aglomerarem tudo aquilo que a empresa valoriza, e respeita, porque os

valores não são da empresa e sim das pessoas que a compõem.

Bevenuto (2011), afirma que “Qualidade de vida não é “superficial”. Ela vem

de dentro: com o sentimento individual de satisfação com o que realizamos para nós

e para os outros, com o reconhecimento das pessoas pelo que somos e pelo que

desempenhamos, com o sentimento de deixar um legado e contribuir para o

progresso da sociedade”.

Diante disso, entendemos que a qualidade de vida, está direcionada à nossa

capacidade de realização, superação de desafios, e além de tudo da satisfação.

Todos estes conceitos se englobam na escolha de um trabalho o qual se sinta feliz,

e que saibamos equilibrar nosso papel no ambiente de trabalho, em casa, na

sociedade e no mundo, e diferenciando a nossa vida pessoal da profissional.

5.7.1 Projetando a mudança pessoal estrategicamente

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A principal preocupação de uma empresa é manter a lucratividade para

realizar seus objetivos, contudo ela esta disposta a converter todos os seus recursos

disponíveis, para que ele seja comercializado. Assim sendo esquecendo-se do seu

capital humano, que são pessoas capazes de mudar todo o cenário da empresa em

prol da inovação e qualidade.

Bevenuto (2011) descreve que endoquality “contribui para o desenvolvimento

humano, investindo em qualidade de vida e políticas organizacionais que possam

despertar a capacidade de realização do funcionário, o sentimento de pertencimento

ao grupo e o orgulho e a satisfação em fazer parte da empresa”.

No processo de mudança pessoal, há três fatores que determinam a

autotransformação, o primeiro é a missão pessoal, o segundo o esforço e o terceiro

a administração do tempo.

A missão pessoal é definição do rumo em que damos as nossas vidas, ou

seja, termos discernimento de nossa trajetória, metas e objetivos. O primeiro passo é

entender o nosso verdadeiro potencial, este que precisamos despertar e canalizar

através de nossas ações. O segundo passo, é definir a nossa verdadeira vontade,

que exige dois valores fundamentais descritos por O‟Donnell (1997), um relacionado

ao “discernimento para poder escolher, entres as várias opções de pensamento,

palavras e ações, aqueles que mais estiverem de acordo com a vontade que parte

do fundo de seu ser. A outra necessidade é a disciplina para manter o rumo em

direção à realização desta vontade sem desviar-se dela”.

O terceiro passo é definir nossa missão pessoal, é um ponto de partida para o

sucesso social, profissional, e familiar. O quarto passo é desempenhar papéis

intercalando-os de acordo com as nossas habilidades e responsabilidades. O quinto

passo é saber lidar com as barreiras do dia-a-dia, estas que são imprevisíveis, ou

seja, não planejadas. O sexto passo, é fixar as metas, existem pessoas que não

decidem o que querem fazer da vida, não correm atrás de seus objetivos. É por isso

que precisamos criar metas, levando em consideração todos os passos anteriores.

O sétimo passo, é formular o plano de ação estrategicamente de acordo com

as metas definidas. O oitavo e último passo, é agregar valor ao plano de ação do

desenvolvimento da missão pessoal, para que possamos maximizar os nossos

esforços.

A autotransformação também depende da maximização de esforços, que

nada mais é do que nosso esforço dividido pelo desperdício, que gera um resultado

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demonstrando o potencial no cumprimento de metas. Mas esse esforço tem que ser

equilibrado, para que não haja muito esforço em vão, e nem muita expectativa e

pouco esforço.

A administração do tempo é o terceiro impulsionador da autotransformação,

O‟Donnell (1997), sempre defendendo endoquality, afirma que a utilização correta do

tempo, é o grau que da qualidade de vida, ou seja, vida é tempo. A importância de

se administrar melhor o tempo é que com ele organizado, você poderá fazer tudo o

que faz com mais agilidade e mais prazer nas suas tarefas.

Temos que praticar atitudes vencedoras: meta, estratégia, visão, foco,

planejamento, velocidade, agilidade, determinação e confiança. "Boi lerdo bebe água

suja!". Alguns bois, talvez nem água bebam. (LAIS, 2011).

Portanto saber onde estamos indo nos ajudará mais do que saber o que

estamos fazendo, pois é a partir desse momento que identificamos o próximo passo

para autotransformação.

5.7.2 As dimensões internas do ser humano

Esperar que o governo, o patrão, a esposa, o marido, os pais ou Deus nos

motive, é errado. Ninguém tem essa responsabilidade, a não ser, nós mesmos.

(LAIS, 2011).

O ser humano possui forças suficientes para realizar seus objetivos, só

bastam ter vontade. Pensar somente no retorno financeiro de nosso trabalho é

totalmente errado, precisamos buscar o melhor e não o cansaço físico e mental, e

além de tudo não se pode culpar as outras pessoas por alguns problemas que

passamos, porque cada pessoa é responsável pelas nossas dificuldades.

Precisamos identificar a causa das situações, porque às vezes nos

estressamos por coisas sem muita importância. O‟Donnell (1997) define essas

pessoas como “cabeça cheia de bagaço”, que possui três efeitos, o primeiro

relacionado à sobrecarga mental e intelectual, o segundo a fragmentação pessoal, e

o ultimo a fraqueza interna, ambos “ladrões da nossa qualidade como um ser

humano”.

Basso (2009) elucida que “quem valoriza e cuida melhor de si mesmo passa a

zelar melhor pelos seus pertences, seu lar, instrumentos, local de trabalho e por sua

comunidade, apresentando menos resistência para praticar o Senso de Disciplina.

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Assim temos a possibilidade de trabalharmos de forma equilibrada, mantendo a

saúde como um todo, não só a física, mas também a emocional, social, profissional,

intelectual, espiritual e monetária, e assim, fortalecer a qualidade de vida tanto no

trabalho como fora dele”.

A desmotivação surge por falta de feedback, informações, apoio psicológico e

comportamental, que pode causar, a raiva, o desânimo, a desilusão, tudo isso

relacionado ao não envolvimento da empresa com o colaborador.

“O envolvimento para obtenção de qualidade mobiliza desde a formação

diferenciada para o exercício da competência até a busca de patamares que

permitam esta capacitação e competitividade”. (FRANÇA, 1996).

As empresas precisam buscar a motivação de seus colaboradores, mas eles

também precisam fazer a sua parte. De acordo com Valdisser (2008), “para alcançar

níveis elevados de qualidade e produtividade, as organizações precisam de pessoas

motivadas, que participem ativamente dos trabalhos que executam e que sejam

adequadamente recompensadas pelas suas contribuições”.

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6 ESTUDO DE CASO

6.1 Breve Histórico – Associação Comercial Empresarial de João Pinheiro

A criação da Associação Comercial Empresarial de João Pinheiro ocorreu no

dia 06 de novembro de 1982, com um grupo de empresários que tinham a

consciência da necessidade de se criar um órgão que defendesse os interesses e

direitos da classe comercial da cidade reuniu-se então e colocaram este desejo em

prática, acontecendo neste encontro a eleição e então definida a primeira diretoria,

composta pelo presidente Senhor Dário Rodrigues Caixeta, e denominada

Associação Comercial e Industrial de João Pinheiro. Alguns anos se passaram e a

associação já estava com um número expressivo de produtores inscritos sentiu a

necessidade de incluir Agropecuário no seu nome ficando assim conhecida como

ACIAJOP (Associação Comercial, Industrial e Agropecuária de João Pinheiro).

A atual diretoria representada pelo presidente Senhor Hebert Lever José do

Couto, firmou parceria com a Federação das Associações Comerciais e

Empresariais do Estado de Minas Gerais, um entidade de renome que transformou a

antiga ACIAJOP por Associação Comercial Empresarial conhecida como ACE de

João Pinheiro.

A ACE é uma entidade sem fins lucrativos, com sede a Rua Frei Dionísio,

número 60 no bairro Centro na cidade de João Pinheiro, e com personalidade

jurídica distinta de seus associados. A entidade possibilita para os associados

cursos e palestras mensais com órgãos renomados, consultas e inclusões SCPC e

SERASA onde o empresário tem a opção de consultar pela internet ou por telefone

ficando a critério de cada um. Também possui o PACE – Posto Avançado de

Conciliação Extraprocessual, que não tem função jurisdicional, mas conciliatória.

Correspondente do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais, um banco público

que possui a menor taxa de juros do mercado, plano de Saúde UNIMED – Estadual

para os associados, desconto na Faculdade local para os colaboradores e

proprietários. Promoções Comerciais em várias datas comemorativas do ano,

Certificação Digital, Assessoria Jurídica, e o mais esperado Mérito Empresa

Destaque, que acontece anualmente, e dentre outros serviços de xerox, fax, nota

fiscal avulsa e de produtor para os associados com um custo menor do que no

mercado.

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Para todos esses serviços oferecidos a ACE possui 9 colaboradores, sendo 2

homens e 7 mulheres, distribuídos em seus respectivos setores, e seus clientes são

os associados, e os futuros associados, pessoas que sempre estão buscando o

melhor para sua empresa.

6.3 Metodologia do Trabalho

O grau de motivação dos colaboradores da ACE foi medido por meio de

observação e conversas com os mesmos, busca de referências de autores que

abordam a QVT, ou seja, pesquisa bibliográfica.

A pesquisa exploratória também foi utilizada para conhecer mais a fundo o

campo o qual se pretende estudar. A pesquisa de campo foi analisada perante um

questionário individual de múltipla escolha, com perguntas baseadas em processos

motivacionais, de clima organizacional e de qualidade de vida.

A população que responderam o questionário foram de 9 (nove)

colaboradores, sendo uma pesquisa quantitativa, que apurou opiniões e informações

para se obter a análise dos dados, e posteriormente chegar a uma conclusão. A

pesquisa permite entrar em contato direto com o assunto estudado para que

possamos entender e consequentemente definir a motivação e satisfação dos

colaboradores.

Turnover não foi utilizado neste trabalho, pois o objetivo não era mensurar se

ocorre muita rotatividade na empresa, e sim se há motivação, durante o estágio

obteve a certeza de que os colaboradores não ficam na empresa menos de um ano,

a não ser que ocorra algum problema, e o colaborador tenha que se desligar da

entidade, mas é um fato muito raro de acontecer.

Os resultados mensurados serão apresentados em forma de gráficos para

melhor interpretação.

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6.4 Análise dos resultados

1 Existe algum programa motivacional?

Figura 3 – Motivação no trabalho

Fonte: Elaborado pela autora

Iniciamos a pesquisa com a principal pergunta relacionada ao programa de

motivação no trabalho, onde resultou que 100% dos entrevistados responderam que

não possui um programa motivacional na empresa. Motivar os colaboradores e

buscar recursos para que o programa aconteça é tarefa primordial para as

empresas, buscam a qualidade em seus serviços, de que adianta valorizar o cliente

externo se o interno está insatisfeito.

02. Como você considera o seu local de trabalho?

Figura 4 – Local de Trabalho

Fonte: Elaborado pela autora

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De acordo com a pergunta acima, 89% dos colaboradores consideram que o

local de trabalho é bom e 11% consideram ótimo. O interessante analisar é que a

maioria das pessoas analisam a empresa como um bom local de se trabalhar, e

somente a minoria identifica como ótimo, mesmo assim ficando com um resultado

positivo perante a pergunta.

03. Em termos de realização profissional com o trabalho que executa você se sente?

Figura 5 – Realização Profissional

Fonte: Elaborado pela autora

Essa pergunta ficou bem dividida, correspondendo que 45% dos

colaboradores se sentem satisfeitos com o trabalho que executam, quase

empatando com 44% dos entrevistados acham que a realização profissional do

trabalho executado é regular, e somente 11% considera como ótimo.

04. Existe reconhecimento do trabalho bem feito do colaborador?

Figura 6 – Reconhecimento do Trabalho

Fonte: Elaborado pela autora

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O gráfico acima expressa a percepção dos colaboradores perante o

reconhecimento do trabalho bem feito do colaborador, resultado que somente 11%

afirmaram que possuem reconhecimento, 56% responderam que mais ou menos e

33% disseram que não, repassando para a empresa uma avaliação negativa.

5. Sua remuneração é adequada ao trabalho que você faz?

Figura 7 – Remuneração Adequada

Fonte: Elaborado pela autora

O que podemos analisar no gráfico acima é que 22% dos entrevistados estam

satisfeitos com a sua remuneração, 56% disseram que mais ou menos e 22%

responderam que não, ou seja, a maioria dos colaboradores não estam muito

satisfeitos com a remuneração decorrente das atividades executadas.

06. O clima organizacional da ACE é favorável para a execução de suas tarefas?

Figura 8 – Clima Organizacional

Fonte: Elaborado pela autora

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Percebe-se que 22% dos entrevistados afirmam que o clima organizacional é

favorável para execução das tarefas diárias, e 78% responderam que o clima

organizacional não é muito favorável, o que se identifica é que os colaboradores se

sentem afobados ou precionados para a execução de seus trabalhos o que pode ser

revisado mediante conversas abertas para que cada trabalhor expresse sua opinião.

07. As políticas adotadas pela ACE, é voltada para o bem-estar do colaborador?

Figura 9 – Bem estar do colaborador

Fonte: Elaborado pela autora

Percebe-se que a empresa não visa o cliente interno, confirmando que 78%

dos entrevistados responderam que a entidade não adota políticas voltadas para o

bem estar do colaborador, 11% acharam que mais ou menos e somente 11%

afirmou que a empresa procura identificar o bem estar do trabalhador.

08. Como é o seu relacionamento com a equipe de trabalho?

Figura 10 – Relacionamento com a equipe

Fonte: Elaborado pela autora

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A avaliação desta questão foi positiva perante a empresa e aos

colaboradores, 33% afirmaram que o relacioanamento com a equipe de trabalho é

ótimo e 67% disseram é que bom o relacionamento. A empresa investe no

entrosamento da equipe, detém vantagens, pois as pessoas passam a cumprir suas

tarefas com eficiência e eficácia.

09. Quanto à sua valorização dentro da empresa como colaborador, qual o seu grau

de satisfação?

Figura 11 – Valorização do Colaborador

Fonte: Elaborado pela autora

O gráfico representa que 11% dos colaboradores estam satisfeitos com a

valorização dentro da organização, 56% analisam-a como boa e 33% como ruim,

resultando que a empresa tem de se aperfeiçoar na busca de mudanças para

valorizar mais o seu capital humano.

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10. Existem políticas de incentivos que buscam desenvolver as potencialidades das

pessoas e visam facilitar o processo de melhoria contínua?

Figura 12 – Políticas de incentivo

Fonte: Elaborado pela autora

Analisando os resultados acima, concluí-se que a 11% dos colaboradores

concordam que a empresa busca políticas de incentivos para os trabalhadores, 56%

afirmam que mais ou menos, e 33% não confirmam que as potencialidades são

voltadas para o colaborador, visando políticas de incentivo.

11. Sua jornada de trabalho interferi na sua vida particular?

Figura 13 – Jornada de Trabalho

Fonte: Elaborado pela autora

Analisando o gráfico acima 78% dos colaboradores afirmam que a jornada de

trabalho interferi na vida pessoal ás vezes, e somente 22 responderam que não.

Essa questão foi discutida porque os colaboradores da Associação Comercial

Empresarial, geralmente precisam trabalhar em cursos e paletras sendo que a

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maioria são a noite, e os colaboradores não recebe hora extra por esses serviços,

por isso, quase todos responderam que às vezes interfere, pois eles precisam se

deslocar de suas casas, deixando seus afazeres no seu horário de descanso.

12. Você considera seu trabalho uma forma de crescimento e realização pessoal e

profissional?

Figura 14 – Crescimento e Realização Pessoal

Fonte: Elaborado pela autora

A realização pessoal juntamente com o crescimento profissional foi

identificada como positiva, sendo assim, comprovando que 45% afirmaram que o

seu trabalho é fonte de desenvolvimento pessoal, 33% analisaram como mais ou

menos e 22% como não, sendo a minoria.

13. Para você é importante que haja um programa de Qualidade de vida do trabalho

na organização?

Figura 15 – Programa de Qualidade de Vida

Fonte: Elaborado pela autora

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A empresa precisa implatar um programa de qualidade de vida no trabalho

urgentemente, o gráfico prova a necessidade deste programa, apresentando que

100% dos entrevistados concordam com a implantação da qualidade de vida dentro

da entidade. Essa questão é importante ser analisada porque as organização que

presam os seus integrantes procuram meios para mantê-los ativamente motivados

na empresa.

14. Você atinge os objetivos propostos pela organização?

Figura 16 – Objetivos Propostos

Fonte: Elaborado pela autora

De acordo com a pergunta acima, 89% dos colaboradores afirmam que

atingem os objetivos propostos pela organização, e 11% disseram que mais ou

menos. O resultado apresenta que os colaboradore em si buscam cumprir com suas

tarefas, mesmo que aconteça imprevistos, eles não deixam de lado as suas

obrigações.

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15. Você acha que o programa de Qualidade de vida no trabalho implantado dentro

da ACE atingirá tanto os objetivos organizacionais quanto os individuais?

Figura 17 – Implantação do Programa de QVT

Fonte: Elaborado pela autora

A implatação do programa de qualidade de vida na visão dos colaboradores,

corresponde que 78% acreditam que resultará na melhora das atividades, além de

tudo surpreendendo os objetivos e metas da organização, e 22% não acreditam

muito. A qualidade de vida dentro de um organização ela só tem a trazer benefícios,

pois colaborador satisfeito, produtividade positiva.

16. Você considera que é sua responsabilidade contribuir para o sucesso da

empresa?

Figura 18 – Sucesso da empresa

Fonte: Elaborado pela autora

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O sucesso da empresa é resultado de um trabalho bem feito, e se o trabalho

é bem feito é porque existem colaboradores motivados. Analisando o gráfico acima,

89% dos entrevistados concordam que o sucesso da empresa advém do

comprometimento de cada um, e 11% não concorda muito com essa afirmação. É

difícil a empresa exigir o sucesso nos processos se ela não repassa para o

colaborador motivos para ele prestar serviços corretamente, ou seja, o sucesso do

colaborador depende da empresa, da mesma forma, o sucesso da empresa

depende do colaborador.

17. Para você o salário é o mais importante?

Figura 19 – Importância do Salário

Fonte: Elaborado pela autora

Salário não é pode ser considerado como mais importante, pois ele é

consequencia do serviço prestado a empresa. Mas 89% dos colaboradores

responderam que o salário é mais ou menos importante, e somente 11% disseram

não ser importante. A resposta da maioria ocasiona por serem pessoas que

necessitam trabalhar e também do salário mensal, mas não é por isso que a

empresa não precisa investir em benefícios para os trabalhadores.

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18. Você desempenha seu trabalho buscando obter resultados melhores do que

aqueles esperados pela empresa?

Figura 20 – Desempenho do Trabalho

Fonte: Elaborado pela autora

Todos os entrevistados responderam que buscam obter resultados melhores

do que os esperados pela empresa, mas sempre não esquecendo dos imprevistos

que podem acontecer, mesmo assim a resposta foi positiva para a entidade.

19. A aceitação da empresa quanto a críticas, sugestões e opiniões de seus

colaboradores é considerado?

Figura 21 – Aceitação de Críticas

Fonte: Elaborado pela autora

Em relação ao gráfico somente 11% dos entrevistados concordam que a

organização está aberta a sugestões, críticas e opiniões, 33% consideram como

bom e a maioria sendo 56% afirmaram ser ruim a aceitação da empresa, concluindo

que a alta cúpula está muito fechada para as ideias de seus subordinados.

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6.5 Proposta de Melhoria

Mediante ao período de estágio a o questionário pode-se identificar algumas

falhas da organização perante a motivação de seus colaboradores a prova se

concretiza com a pesquisa de campo, que consequentemente teve muitos

resultados negativos.

Algumas propostas de melhoria podem ser mencionadas para que a empresa

busque o melhor para seus trabalhadores:

Criar um programa motivacional, que foque nos incentivos;

Valorizar, reconhecer e remunerar os trabalhadores de acordo com suas

tarefas;

Adotar políticas que visam o bem estar também do colaborador e não só do

associado;

Criar um banco de horas ou oferecer para os trabalhadores quando

necessitarem deles em cursos e palestras fora do horário de serviço;

Implatar um programa de Qualidade de vida no trabalho;

A empresa se mais para sugestões, críticas e opiniões.

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7 CONCLUSÃO

Este projeto monográfico teve como estudo analisar os fatores motivacionais

utilizados pela Associação Comercial Empresarial de João Pinheiro, o que

evidenciou a teoria com a prática, através de conhecimentos em estudos

bibliográficos e a realidade apresentada pela entidade.

É de suma importância as empresas trabalharem o seu cliente interno para

depois o externo, pois a alta concorrência e o surgimento de novas empresas

ocasiona um competitividade maior, e se a organização não estiver preparada para

fidelizar o seu cliente interno ela jamais conseguirá fidelizar o externo, as políticas de

inovações, são consequência dessa mudança, o que busca valorizar o capital

humano, e assim evitando a rotatividade

A qualidade de vida interfere no social, profissional e pessoal de cada

indivíduo, este que busca sempre satisfazer as suas necessidades. Muitas

organizações acreditam que o programa motivacional é só mais um custo e não

investimento nas pessoas que a compõe, mas o que essas organizações não sabem

é que pessoas motivadas são muito mais comprometidas e produtivas e fieis com as

suas parceiras.

Na ACE o resultado não foi tão satisfatório pois os colaboradores sentiram

falta de programas de qualidade de vida, e também do reconhecimento de suas

atividades, pois somente o salário não é fator motivador e sim recompensa do

serviço prestado. Essa análise compreende que a entidade precisa melhorar muito

na busca da satisfação de seus trabalhadores, pois os mesmos estam

extremamente desmotivados, mas mesmo assim eles não deixam de acreditar no

potencial da organização.

Pode-se constatar é que as pessoas estam buscando além do que salário,

elas querem um simples reconhecimento,ou seja, elas querem mudança, uma

palavra que gera revolta mas que resulta em vantagem. A motivação ela é individual

mas se a empresa quiser mudar ela consegue satisfazer todos do mesmo modo,

sabendo que o que cada individuo espera da mesma.

Portanto, concluí-se que toda organização precisa ter programas

motivacionais voltados para a qualidade de vida das pessoas, com isso ela só tem a

crescer e se manter competitiva, ou seja, a empresa que consegue reter talentos ela

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garante a sua sobrevivência e além de tudo promove reconhecimento perante as

suas concorrentes e consequentemente o seu retorno financeiro será muito melhor.

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7.1 Proposta de Implantação Programa Motivacional dentro da ACE

7.1.1 Título do Projeto

ACE Motivada

7.1.2 Objetivo do Projeto

O objetivo principal do programa motivacional é oferecer para os

colaboradores da ACE, um melhor lugar de se trabalhar, um local que seja

motivador e que além de tudo proporcione qualidade de vida para os mesmos.

7.1.3 Objetivos Específicos

Propor um programa motivacional e de qualidade de vida que foque nos

incentivos;

Valorizar, reconhecer e remunerar os trabalhadores de acordo com suas

tarefas;

Adotar políticas que visam o bem estar também do colaborador e não só do

associado;

Aconselhar o gestor a implatar um banco de horas ou remunerar os

trabalhadores quando necessitarem de seus serviços em cursos e palestras

fora do horário de trabalho;

A empresa ser mais aberta para sugestões, críticas e opiniões.

7.1.4 Descrição

Estudando o teórico e analisando a prática obtive-se um resultado não muito

satisfatório para a empresa, mediante ao período de estágio e a aplicação

questionário pode-se identificar algumas falhas da organização perante a motivação

de seus colaboradores.

São muitas causas que levam a desmotivação como remuneração

inadequada, falta de reconhecimento, pressionar o colaborador a cumprir meta sem

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recompensas e dentre outras. O foco deste projeto, é como proporcionar aos

colaboradores da ACE motivação no trabalho, resultando em clima mais agradável e

uma qualidade de vida boa.

A empresa poderá promover incentivos como auxilio refeição e plano de

saúde, premiação individual e também para a equipe todos de acordo com as metas

cumpridas, obter uma caixinha de sugestões, desenvolver o trabalho em equipe,

remuneração adequada a cada função, saber reconhecer e quando errar fazer dele

como um aprendizado, e por fim se estabelecer um ambiente de trabalho, agradável,

evitando o estresse que faça o colaborador sentir prazer em estar na empresa.

Estima-se com a aplicação deste projeto os colaboradores cumprirão suas

metas com mais eficiência e eficácia, aumentando sua produtividade, e evitando a

rotatividade.

7.1.5 Cronograma

O objetivo do programa motivacional é torná-lo contínuo para a empresa e

para os colaboradores, durante 12 (doze) meses será avaliado o programa, para que

possamos mensurar retornos satisfatórios.

Quadro 7 – Cronograma das atividades para implantação do Projeto

ATIVIDADES MESES

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Reunião com a diretoria para a apresentação do projeto X

Reunião com a diretoria para liberação da execução do projeto X

Execução das atividades X X X X X X X X X X

Mensuração dos resultados X

Reunião com a diretoria para apresentação do resultado final X

Reunião com os colaboradores para a apresentação do resultado final X

Elaborado pela autora

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7.1.6 Custos

Quadro 8 – Custos para execução do Projeto

DESCRIÇÃO QUANTIDADE PREÇO UNIT. TOTAL

Despesas Incentivos 10 meses 700,00 7000,00

Materiais Didáticos - 700,00 700,00

Consultoria Motivacional 4 200,00 800,00

Despesas Diversas - 400,00 400,00

TOTAL 2000,00 8900,00 Elaborado pela autora

7.1.7 Resultados Esperados

Com a implementação do projeto espera-se uma equipe motivada e

preparada para reter o cliente externo, fazendo de seu local de trabalho não como

uma fonte que retorne dinheiro e sim incentivos e motivos para a pessoa se manter

na empresa, e sentir orgulho de dizer “Eu trabalho na ACE”. Não só os

colaboradores terá mudança, a empresa também, pois os processos serão

agilizados, até a redução de custos fixos poderá diminuir, tudo isso resultado da

motivação, mas o que mais esperamos é que a empresa não desista e continue

promovendo qualidade de vida, e motivando os colaboradores da entidade.

7.1.8 Considerações Finais

A aplicação do projeto será de suma importância para a entidade pois

adequará a mesma aos padrões de motivação, sendo que era uns dos principais

pontos negativos da empresa em relação da visão dos funcionários.

A motivação é somente um das forças de comportamento humano, satisfazer

o colaborador advém de determinadas situações do trabalho, a supervisão,

recompensas e reconhecimento são aspectos prioritários para motivar o indivíduo.

A qualidade de vida também é percebida na satisfação, pois ela promove

comprometimento, e também aumento nos resultados, porque os colaboradores

estão buscando um bom local de trabalhar com um clima organizacional favorável e

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que atenda as suas expectativas e que ele possa surpreender a empresa com seu

empenho e a empresa se comprometer em proporcionar a toda equipe maior

integração, para que todos convivem com bem estar.

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APÊNDICE A

QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA DOS

COLABORADORES DA ASSOCIAÇÃO COMERCIAL EMPRESARIAL DE JOÃO

PINHEIRO

Trabalho de Conclusão de Curso – Administração – Faculdade Tecsoma

Pesquisador: Ludymila Santana Evangelista Barbosa

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO

Não escreva seu nome no formulário.

Este questionário tem como objetivo avaliar a qualidade de vida no trabalho, sob o

ponto de vista pessoal, de saúde, psicológico e profissional. Por favor, leia com

atenção as questões e marque com um X a opção que lhe parecer a melhor

resposta.

01. Existe algum programa motivacional?

( ) SIM ( ) NÃO

02. Como você considera o seu local de trabalho?

( ) ÓTIMO ( ) BOM ( ) RUIM

03. Em termos de realização profissional com o trabalho que executa você se

sente?

( )M. SATISFEITO ( ) SATISFEITO ( )REGULAR ( )INSATISFEITO

04. Existe reconhecimento do trabalho bem feito do funcionário?

( ) SIM ( ) NÃO ( ) MAIS OU MENOS

05. Sua remuneração é adequada ao trabalho que você faz?

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( ) SIM ( ) NÃO ( ) MAIS OU MENOS

06. O Clima Organizacional da ACE é favorável para a execução de suas tarefas?

( ) SIM ( ) NÃO ( ) MAIS OU MENOS

07. As políticas adotadas pela ACE são voltadas para o bem-estar do

colaborador?

( ) SIM ( ) NÃO ( ) MAIS OU MENOS

08. Como é seu relacionamento com a equipe de trabalho?

( ) ÓTIMO ( ) BOM ( ) RUIM

09. Quanto à sua valorização dentro da empresa como colaborador, qual o seu

grau de satisfação?

( ) ÓTIMO ( ) BOM ( ) RUIM

10. Existem políticas de incentivos que buscam desenvolver as potencialidades

das pessoas e visam facilitar o processo de melhoria contínua?

( ) SIM ( ) NÃO ( ) MAIS OU MENOS

11. Sua jornada de trabalho interferi na sua vida particular?

( ) SIM ( ) NÃO ( ) ÀS VEZES

12. Você considera seu trabalho uma forma de crescimento e realização pessoal

e profissional?

( ) SIM ( ) NÃO ( ) MAIS OU MENOS

13. Para você é importante que haja um programa de Qualidade de vida no

trabalho na organização?

( ) SIM ( ) NÃO ( ) MAIS OU MENOS

14. Você atinge os objetivos propostos pela organização?

( ) SIM ( ) NÃO ( ) MAIS OU MENOS

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15. Você acha que o programa de Qualidade de vida no trabalho implantado

dentro da ACE atingirá tanto os objetivos organizacionais quanto os individuais?

( ) SIM ( ) NÃO ( ) MAIS OU MENOS

16. Você considera que é sua responsabilidade contribuir para o sucesso da

empresa?

( ) SIM ( ) NÃO ( ) MAIS OU MENOS

17. Para você o salário é o mais importante?

( ) SIM ( ) NÃO ( ) MAIS OU MENOS

18. Você desempenha seu trabalho buscando obter resultados melhores do que

aqueles esperados pela empresa?

( ) SIM ( ) NÃO ( ) MAIS OU MENOS

19. A aceitação da empresa quanto a críticas, sugestões, opiniões de seus

colaboradores é?

( ) ÓTIMO ( ) BOM ( ) RUIM

“O conhecimento e a informação são os recursos estratégicos para o desenvolvimento de qualquer país. Os portadores desses recursos são as pessoas.”

Peter Drucker Obrigado pela colaboração!