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Mariza – “Loucura” Composição: Júlio Campos Sousa / Frederico de Brito Am Sou do fado E Como sei E7 Vivo um poema cantado Am De um fado que eu inventei A falar Não posso dar-me Mas ponho a alma a cantar E as almas sabem escutar-me (Refrão:) Dm Chorai, chorai Am Poetas do meu país E Troncos da mesma raíz E7 Am Da vida que nos juntou Dm E se vocês Am não estivessem a meu lado F E Então não havia fado E7 Am Nem fadistas como eu sou Esta voz tão dolorida É culpa de todos vós Poetas da minha vida É loucura, ouço dizer Mas bendita esta loucura de cantar e de sofrer (Refrão + Instrumental + Refrão só 2ª estrofe) Intro: Cm7 Fm Bb D# Gsus4 Cm Fm G Cm Cm Fm Se a minh'alma fechada se pudesse mostrar

Fados

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Page 1: Fados

Mariza – “Loucura” Composição: Júlio Campos Sousa / Frederico de Brito

Am Sou do fado E Como sei E7 Vivo um poema cantado Am De um fado que eu inventei

A falar Não posso dar-me Mas ponho a alma a cantar E as almas sabem escutar-me

(Refrão:)

Dm Chorai, chorai

Am Poetas do meu país

E Troncos da mesma raíz E7 Am Da vida que nos juntou

Dm E se vocês

Am não estivessem a meu lado F E Então não havia fado E7 Am Nem fadistas como eu sou

Esta voz tão dolorida É culpa de todos vós Poetas da minha vida

É loucura, ouço dizer Mas bendita esta loucura de cantar e de sofrer

(Refrão + Instrumental + Refrão só 2ª estrofe)

Intro: Cm7 Fm Bb D# Gsus4 Cm Fm G Cm

Cm Fm Se a minh'alma fechada se pudesse mostrar G# G Cm O que eu sofro calada se pudesse contar

Page 2: Fados

Fm Bb D# Gsus4 Cm Toda a gente veria quanto sou desgraçada Bb G# Fm G Quanto finjo alegria quanto choro a cantar

C7 Fm G7 Cm Que Deus me perdoe se é crime ou pecado D# Bb7 Bb D# Gsus4 Cm Mas eu sou assim, fugindo ao fado fugia de mim Cm Fm Fm6 Cm Cantando dou brado e nada me dói Em Fm G7 Se é pois um pecado ter amor ao fado Cm Que Deus me perdoe

G7 Cm E7 Fm Quando canto, não penso no que a vida é de má G Cm Nem sequer me pertenço, nem o mal se me dá C7 Fm Bb D# Gsus4 Cm Chego a crer na verdade e a sonhar, sonho imenso G# Gm Fm G Que tudo é felicidade e tristeza não há

C7 Fm G7 Cm Que Deus me perdoe se é crime ou pecado D# Bb7 Bb D# Gsus4 Cm Mas eu sou assim, fugindo ao fado fugia de mim Cm Fm Fm6 Cm Cantando dou brado e nada me dói Em Fm G7 Se é pois um pecado ter amor ao fado Cm Que Deus me perdoe

( C7 Fm G Cm D# Bb7 Bb D# Gsus4 Cm )

Cm Fm Fm6 Cm Cantando dou brado e nada me dói Em Fm G Se é pois um pecado ter amor ao fado Cm Fm Cm Que Deus me perdoe

G C G Não sei, não sabe ninguém G7 Por que canto o fado E Neste tom magoado

Page 3: Fados

Am De dor e de pranto D7 E neste tormento D Todo o sofrimento Am Eu sinto que a alma D7 Cá dentro se acalma G D7 Nos versos que canto G Foi Deus C G Que deu luz aos olhos Perfumou as rosas G7 Deu oiro ao sol C E prata ao luar Cm Foi Deus G E7 Que me pôs no peito Am Um rosário de penas D7 Que vou desfiando G E choro a cantar D7 G E pôs as estrelas no céu E7 Am E fez o espaço sem fim F# Bm Deu o luto às andorinhas D7 G D7 Ai, e deu-me esta voz a mim. G C G Se canto, não sei o que canto G7 Misto de ventura E Saudade, ternura Am E talvez amor D7 Mas sei que cantando D Sinto o mesmo quando Am Se tem um desgosto D7

Page 4: Fados

E o pranto no rosto G D7 Nos deixa melhor G Foi Deus C G Que deu voz ao vento Luz ao firmamento G7 E deu o azul C às ondas do mar Cm Foi Deus G E7 Que me pôs no peito Am Um rosário de penas D7 Que vou desfiando G E choro a cantar D7 G Fez poeta o rouxinol E7 Am Pôs no campo o alecrim F# Bm Deu as flores à primavera D7 G Ai, e deu-me esta voz a mim.

BELOS TEMPOS L:Fernando Farinha M: Fado Loucura

Am F E Belos tempos, que eu vivi Com oito anos de idade Am Quando no fado apareci F E Ambição, sonho querido Em que eu fiz desta canção Am A7 O meu brinquedo preferido Dm De muito novo Am Assentei praça no fado F E

Page 5: Fados

E com as praças antigas Am A7 Aprendi a ser soldado Dm Passei a pronto Am Fiz do fado a minha luta F E E agora tenho saudade Am De quando era recruta

Belos tempos, quem me dera Voltar à velha unidade Do retiro da severa

Ter ainda, o carinho Desse grande comandante Que se chamava Armandinho

Ver novamente, cantadores e cantadeiras Naquele grupo valente Que deu brado nas fileiras

E ouvir também Alguém chamar na parada Pelo "miúdo da bica" E eu responder à chamada

INSTRUMENTAL

E ouvir também Alguém chamar na parada Pelo "miúdo da bica" E eu responder à chamada

OUTRA VERSAO

Introdução : Ebm (a) Bbm – F (b) Bbm

F          Bbm       (c)          F

Belos tempos, que eu vivi

Com oito anos de idade

.                            (d)   Bbm

Quando no fado apareci

F         Bbm          (c)      F

Ambição, sonho querido

Em que eu fiz desta canção

.                          (d)        Bbm

Page 6: Fados

O meu brinquedo preferido

.   (e,f)              Ebm

De muito novo

.                                Bbm

Assentei praça no fado

.                        (c)     F

E com as praças antigas

.                              Bbm

Aprendi a ser soldado

.      (g)      Ebm

Passei a pronto

.                        (a)      Bbm

Fiz do fado a minha luta

.                                 F

E agora tenho saudade

.                                Bbm

De quando era recruta

Belos tempos, quem me dera

Voltar à velha unidade

Do retiro da severa

Ter ainda, o carinho

Desse grande comandante

Que se chamava armandinho

Ver novamente, cantadores e cantadeiras

Naquele grupo valente

Que deu brado nas fileiras

E ouvir também

Alguém chamar na parada

Pelo “miúdo da bica”

E eu responder à chamada

CIGANITA

Fernando Farinha / Armandinho

Page 7: Fados

F C7 F Andava de feira em feira, lendo a sina a toda a gente . C7 F Ciganita feiticeira, linda como o sol poente F C7 F De Moura a Vila Viçosa, de Estremoz a Montemor . C7 F Jornada longa e penosa, que ela sabia de cor.

F C7 Bb F Os seus olhitos errantes, magoados, sonhadores Bb C7 Bb F Eram o sol dos feirantes, estrela dos lavradores D7 Gm E7 Am Em todos tinha um amigo, como se houvesse fartura Gm C7 F C7 F De colheita e de ventura, nos seus olhos cor do trigo.

F C7 F E a Ciganita, das sombras humilde escrava . E E7 Am Prometia a toda a gente, riqueza e felicidade Bb C7 F Tão expedita nas orações se mostrava . C7 F Que o povo ficava crente, como se fosse verdade

F C7 F No entanto, na sua lida, do mistério desvendar . C7 F A sina da própria vida, nunca soube adivinhar F C7 F Um dia, no seu labor, surgiu figura imponente . C7 F Um moço da sua cor, mas de raça diferente.

F C7 Bb F Palavras que nunca ouvira, ela ouviu, ela escutou . Bb C7 Bb F Fossem verdade ou mentira, a jovem acreditou D7 Gm E7 Am Novo rumo, nova cruz, alcançaria por ele Gm C7 F C7 F E lá seguiu atrás dele, como a sombra atrás da luz.

F C7 F Escorraçada, logo se viu, p seu povo . E E7 Am O culpado foi-se embora, desgraçando a Ciganita Bb C7 F Desamparada, ás feiras voltou de novo . C7 F A ler sinas como outrora, mas já ninguém acredita

Page 8: Fados

EH PÁ DO FADO

Fm F C O fado perdeu a raça / Aquela graça afadistada C7 F Deixou de ser desordeiro / E companheiro da ramboiada . F7 Bb Bbm F Estes fadistas de agora / Trazem o fado virado F* F C7 F Nos retiros e salões / Cantam canções em vez de fado

F Eh pá!... não fiques calado F* C Eh pá!...canta lá o fado . C7 O fado era assim meus senhores . C Com vinho da pipa, a correr . C Assim malcriado e avinhado . C7 F É que o fado era fado a valer

Fm F C Hoje o fado é p estrangeiros / Para banqueiros e p doutores C7 F Os fadistas são artistas / Não são fadistas, já são cantores . F7 Bb Bbm F É cantado nas boites / E assim armado em finório F* F C7 F O fado mudou de rumo / Já tem consumo obrigatório

Final : Refrão com bis

FADO ALBERTO (INCERTEZA)

Intro : G (a) F#7 (b) Bm (c,d)

Bm                                     (a) F#7 (e)

No principio era tudo bem distante

.                                          Bm (f)

E o futuro lá longe bem incerto

B7                                                  Em (g)

Só o nosso amor não estava ausente

A7                                                   D

Fazendo da distância um lugar perto

G                                                  F#7

Page 9: Fados

Só o nosso amor não estava ausente

.                                                      Bm

Fazendo da distancia um lugar perto

Foi bom inventarmos o caminho

Que nos trouxe aqui a felicidade

Lugar onde ninguém chega sozinho

Onde os sonhos se tornam realidade

Lugar onde ninguém chega sozinho

Onde os sonhos se tornam realidade

O amanhã é amanhã um novo dia

Onde te vejo sempre do meu lado

Por ti mudava o mundo e repetia

A aventura que canto neste fado

Por ti mudava o mundo e repetia

A aventura que canto neste fado

FADO BACALHAO

Introdução : Cm – Gm – Eb – D7 – Gm (veja a sequência completa mais

abaixo : Introdução)

Gm    (c)   Cm

Na rua onde tu moras

.                          (b)  D7

Onde a sorrir me dizias

.                            Gm                        (c) Cm

A esperança dá-nos mais vida

.                              Gm

Minutos fizeram horas

.                    (d,e,g) D7

E as horas fizeram dias

.                                       Gm          (c) Cm

De tanta esperança perdida

.                               Gm

Minutos fizeram horas

Page 10: Fados

.                      (d,e,g) D7

E as horas fizeram dias

.                                        Gm (f,h)

De tanta esperança perdida

Sedentes por um caminho

Sombras vivas como eu

Seguem o sonho que eu tive

Vão deixando pelo caminho

Sinais de quem se perdeu

Na lembrança que hoje vive

Vão deixando pelo caminho

Sinais de quem se perdeu

Na lembrança que hoje vive

Mas se um louco se habitua

A viver a sua loucura

A minha tem este fim:

Passar sempre à tua rua

Quero ir à tua procura

Para te perguntar por mim

Passar sempre à tua rua

Quero ir à tua procura

Para te perguntar por mim

FADO MENOR

Introdução : Gm (a,c) D – Gm

Gm                 (a,c)    D

Chorai, fadistas, chorai

.                                  Gm (b)

Que a Severa já morreu

.                      (a,c)     D

Fadistas como a Severa

.                                 Gm (b)

Nunca o fado conheceu

Page 11: Fados

.                     (a,c)      D

Fadistas como a Severa

.                                  Gm (b)

Nunca o fado conheceu

Trinai, guitarras de pinho

Sinos das torres, dobrai

Chorai, pedras do caminho

Chorai, fadistas, chorai

Chorai, pedras do caminho

Chorai, fadistas, chorai

Ponham em todas as velas

Luzes viradas ao céu

Ponham em todas as velas

Luzes viradas ao céu

Digam às próprias estrelas

Que a Severa já morreu

Digam às próprias estrelas

Que a Severa já morreu

Viveu e amou em pecado

Mas sempre de alma sincera

Viveu e amou em pecado

Mas sempre de alma sincera

Já mais cantarão o fado

Fadistas como a Severa

Já mais cantarão o fado

Fadistas como a Severa

A desgraça foi a graça

Em que sempre se envolveu

A desgraça foi a graça

Em que sempre se envolveu

Mas fadista de tal raça

Nunca o fado conheceu

Mas fadista de tal raça

Nunca o fado conheceu

Page 12: Fados

FADO MENOR DO PORTO

NAO É DESGRAÇA SER POBRE

Intro: (ver mais abaixo a tablatura da introdução completa)

A#7 – G#7 – G7 – Cadd9 – Cm – A#7 – G#7 – G7 – Cadd9 – Cm

Cm (b)       G#7   G7

Sopra demais o vento

.                Cadd9        Cm

Para eu poder descansar

Cm (b)     G#7      G7 (c, d, f)

Sopra demais o vento

Fm (e)        G7            Cm

Para eu poder descansar

A#7        G#7           G7

Há no meu pensamento

.                Cadd9              Cm

Qualquer coisa que vai parar

A#7        G#7           G7

Há no meu pensamento

.                Cadd9                Cm

Qualquer coisa que vai parar

Talvez esta coisa da alma

Que acha real a vida

Talvez esta coisa da alma

Que acha real a vida

Talvez esta coisa calma

Que me faz a alma vivida

Talvez esta coisa calma

Que me faz a alma vivida

Sopra um vento excessivo

Tenho medo de pensar

Sopra um vento excessivo

Tenho medo de pensar

O meu mistério eu avivo

Page 13: Fados

Se me perco a meditar

O meu mistério eu avivo

Se me perco a meditar

Vento que passa e esquece

Poeira que se ergue e cai

Vento que passa e esquece

Poeira que se ergue e cai

Ai de mim se eu pudesse

Saber o que em mim vai!

Ai de mim se eu pudesse

Saber o que em mim vai!

FADO PEDRO RODRIGUES EN REmenor

Intro : C#dim – Dm – A#° – A7 – Dm – (a) Gm – C#dim – Dm – (b) A#° –

A7 – Dm (c,d)

Dm                     A#°            A7 (h)

Não te via há quase um mês

Chegaste e mais uma vez

.                                     Dm  (a,g)     Gm

Vinhas bem acompanhado

.                      C#dim    Dm (b)

Sentaste-te à minha mesa

.             A#°                     A7 (f)

Como quem tem a certeza

.                                       Dm (a,e) Gm

Que somos caso arrumado

.       C#dim                   Dm (b)

Sentaste-te à minha mesa

.                A#°               A7 (f)

Como quem tem a certeza

.                                     Dm (c,d)

Que somos caso arrumado

Page 14: Fados

Ela não me queria ouvir

Mas tu pediste a sorrir

O nosso fado preferido

Fiz-te a vontade, cantei

E quando à mesa voltei

Ela já tinha saído

Fiz-te a vontade, cantei

E quando á mesa voltei

Ela já tinha saído

Não é a primeira vez

Que começamos a três

Eu vou cantar e depois

O nosso fado que eu canto

É sempre remédio santo

Acabamos só nós dois

O nosso fado que eu canto

É sempre remédio santo

Acabamos só nós dois

Eu sei que tu vais voltar

Para de novo te livrar

De um caso sem solução

Vou cantar o nosso fado

Fica o teu caso arrumado

O nosso caso é que não

Vou cantar o nosso fado

Fica o teu caso arrumado

O nosso caso é que não