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Fármacos Fármacos Cardiovasculares Cardiovasculares ANTIHIPERTENSIVOS ANTIHIPERTENSIVOS Prof Carlos Eurico Prof Carlos Eurico Pereira Pereira Farmacologia Farmacologia

Fármacos Cardiovasculares ANTIHIPERTENSIVOS Prof Carlos Eurico Pereira Farmacologia

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Fármacos Fármacos CardiovascularesCardiovasculares

ANTIHIPERTENSIVOSANTIHIPERTENSIVOS

Prof Carlos Eurico PereiraProf Carlos Eurico Pereira

FarmacologiaFarmacologia

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Pré TestePré Teste

1)1) O que é Hipertensão?O que é Hipertensão?

2)2) Por que tratar hipertensão?Por que tratar hipertensão?

3)3) Papel do enfermeiro no tto da HAS?Papel do enfermeiro no tto da HAS?

4)4) Que medidas não-farmacológicas Que medidas não-farmacológicas são importantes no tto da HAS?são importantes no tto da HAS?

5)5) Que drogas ou classes de drogas Que drogas ou classes de drogas que você conhece, são utilizadas no que você conhece, são utilizadas no tto da HAS? tto da HAS?

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EPIDEMIOLOGIA DA HASEPIDEMIOLOGIA DA HAS

Doença quantitativa, Doença quantitativa, atingindo 20 a 30% dos atingindo 20 a 30% dos adultosadultos

68,4% pessoas tem 68,4% pessoas tem conhecimento da doença, conhecimento da doença, sendo apenas 27,4% sendo apenas 27,4% controladas controladas satisfatoriamentesatisfatoriamente

Aumento da incidência de Aumento da incidência de complicações com complicações com aumento dos fatores de aumento dos fatores de riscorisco

37%

57%

85%

10% 11,20%17%

0%10%20%30%40%50%60%70%80%90%

PROB DE AVC

PAS 160-170 +DM+TABAGISMO +HVE+FA +D. CER VAS

Framinghan et al

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EPIDEMIOLOGIA DA HASEPIDEMIOLOGIA DA HAS

Risco de doença cardiovascular está associado a lesões Risco de doença cardiovascular está associado a lesões

em órgãos-alvoem órgãos-alvo

Incidência de HVE em 23 a 40% nos hipertensos com Incidência de HVE em 23 a 40% nos hipertensos com

morbimortalidade 3X maiormorbimortalidade 3X maior

Incidência de 91% na etiologia dos pacientes que Incidência de 91% na etiologia dos pacientes que

desenvolveram ICC segundo Framinghamdesenvolveram ICC segundo Framingham

Falta de prevenção primária Falta de prevenção primária

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DEFINIÇÃO, DIAGNÓSTICO E DEFINIÇÃO, DIAGNÓSTICO E CLASSIFICAÇÃOCLASSIFICAÇÃO

Medida da PA: Medida da PA: 1- explicar o procedimento1- explicar o procedimento

2- deixar o paciente descansar 5 a 10 mim2- deixar o paciente descansar 5 a 10 mim

3- localizar art. Braquial3- localizar art. Braquial

4- manguito em região correta4- manguito em região correta

5- braço na altura do coração5- braço na altura do coração

6- realizar aferição com intervalos de 2 mim6- realizar aferição com intervalos de 2 mim

7- mínimo de 2 medidas em ambos os 7- mínimo de 2 medidas em ambos os

membrosmembros

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Classificação diagnóstica da Classificação diagnóstica da Hipertensão (>18 anos) e Hipertensão (>18 anos) e

seguimento:seguimento:

PADPAD PAS ClassificaçãoPAS Classificação Seguimento Seguimento(mmHg) (mmHg)(mmHg) (mmHg)< 85< 85 <130<130 Normal Normal Reavaliar em 1 ano. Reavaliar em 1 ano.85-8985-89 130-139 130-139 Normal limítrofe Normal limítrofe Reavaliar em 6 ms Reavaliar em 6 ms90-9990-99 140-159 140-159 HAS leve (estágio I) Confirmar em 2 HAS leve (estágio I) Confirmar em 2

msms100-109 160-179100-109 160-179 HAS moderada (est. II) Confirmar em 1 mês HAS moderada (est. II) Confirmar em 1 mês≥ ≥ 110110 ≥ 180 ≥ 180 HAS grave (est. III) HAS grave (est. III) Intervenç imediata Intervenç imediata

ou reavaliar em 1 semanaou reavaliar em 1 semana< 90< 90 ≥ 140 ≥ 140 Hipertensão sistólica isoladaHipertensão sistólica isolada

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CLASSIFICAÇÃO DIAGNÓSTICA POR CLASSIFICAÇÃO DIAGNÓSTICA POR ORGÃOS-ALVOORGÃOS-ALVO

Estágio I:Estágio I: Sem manifestações de lesões orgânicasSem manifestações de lesões orgânicas

Estágio II:Estágio II: - Hipertrofia cardíaca- Hipertrofia cardíaca

- Estreitamento das artérias retinianas- Estreitamento das artérias retinianas

- Microalbuminúria, proteinúria, aumento - Microalbuminúria, proteinúria, aumento

da da creatininacreatinina

- Evidência de placas ateroscleróticas- Evidência de placas ateroscleróticas

Estágio III: Estágio III: Sintomas e sinais decorrentes da lesão de Sintomas e sinais decorrentes da lesão de

órgãos-alvoórgãos-alvo

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CLASSIFICAÇÃO DIAGNÓSTICACLASSIFICAÇÃO DIAGNÓSTICAPOR HA SECUNDÁRIAPOR HA SECUNDÁRIA

Causas endócrinas Causas endócrinas

AdrenalAdrenal : : Cushing, hiperaldosteronismo primário, feocromocitoma Cushing, hiperaldosteronismo primário, feocromocitoma

Acromegalia, Síndrome carcinóide HiperparatireoidismoAcromegalia, Síndrome carcinóide Hiperparatireoidismo

Causas renaisCausas renais

Renovascular, Tumores produtores de reninaRenovascular, Tumores produtores de renina

Coarctação da aorta e aortitesCoarctação da aorta e aortites

Hipertensão gravídicaHipertensão gravídica

Substâncias exógenas Substâncias exógenas

Cirurgia Cirurgia

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CLASIFICAÇÃO DA HIPERTENSÃOARTERIAL SEGUNDO ETIOLOGIA

DIAGNOSTICO INCIDENCIA (%)

Hipertensão essencialEnfermidade renalRenovascularCoarctação aórticaAldosteronismo primárioSíndrome de CushingFeocromocitoma

90.04.04.01.00.50.20.2

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ETIOPATOGENIAETIOPATOGENIA

Mosaico da hipertensão associando fatores: neurais, renais, cardíacos, Mosaico da hipertensão associando fatores: neurais, renais, cardíacos,

hormonais, estruturas vasculares e genéticoshormonais, estruturas vasculares e genéticos

Levam aumento resistência periférica total vascular induzindo Levam aumento resistência periférica total vascular induzindo

vasoconstrição, ou aumento do DCvasoconstrição, ou aumento do DC

Mecanismos neurais: Mecanismos neurais: ação dos barorreceptores modulando respostas ação dos barorreceptores modulando respostas

simpáticas e parassimpáticas e reações hormonais. Havendo no simpáticas e parassimpáticas e reações hormonais. Havendo no

hipertenso perda da sensibilidadehipertenso perda da sensibilidade

Mecanismos cardíacos: Mecanismos cardíacos: presença de circulação hiperdinâmica no presença de circulação hiperdinâmica no

hipertensohipertenso

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ETIOPATOGENIAETIOPATOGENIA

Mecanismos renais: Mecanismos renais: aumento na produção de renina ativando o SRAAaumento na produção de renina ativando o SRAA

Mecanismos hormonais: Mecanismos hormonais: alteração do equilíbrio dos hormônios vasoativosalteração do equilíbrio dos hormônios vasoativos

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Papel da enfermagem na Papel da enfermagem na abordagem multidisciplinar do abordagem multidisciplinar do

HipertensoHipertenso Aferição da pressão arterialAferição da pressão arterial Investigação sobre fatores de risco e Investigação sobre fatores de risco e

hábitos de vida;hábitos de vida; Orientação sobre uso de medicamentos e Orientação sobre uso de medicamentos e

seus efeitos colaterais;seus efeitos colaterais; Avaliação de sintomas e reforço as Avaliação de sintomas e reforço as

orientações sobre hábitos de vida pessoal orientações sobre hábitos de vida pessoal e familiar;e familiar;

Administração do serviço: controle dos Administração do serviço: controle dos retornos, busca de faltosos e controle de retornos, busca de faltosos e controle de consultas agendadas;consultas agendadas;

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Hipertensão Arterial – Tratamento Hipertensão Arterial – Tratamento Não-MedicamentosoNão-Medicamentoso

Modificações no Estilo de Vida Modificações no Estilo de Vida

REDUÇÃO DO PESO CORPORALREDUÇÃO DO PESO CORPORAL REDUÇÃO DA INGESTA DE SAL/SÓDIOREDUÇÃO DA INGESTA DE SAL/SÓDIO AUMENTO DA INGESTA DE POTÁSSIOAUMENTO DA INGESTA DE POTÁSSIO REDUÇÃO DO CONSUMO DE BEBIDAS ALCÓOLICASREDUÇÃO DO CONSUMO DE BEBIDAS ALCÓOLICAS EXERCÍCIO FÍSICO REGULAREXERCÍCIO FÍSICO REGULAR ABANDONO DO TABAGISMOABANDONO DO TABAGISMO CONTROLE DAS DISLIPIDEMIAS E DO DIABETE CONTROLE DAS DISLIPIDEMIAS E DO DIABETE

MELITOMELITO MEDIDAS ANTIESTRESSEMEDIDAS ANTIESTRESSE EVITAR DROGAS QUE AUMENTAM A PRESSÃO EVITAR DROGAS QUE AUMENTAM A PRESSÃO

ARTERIALARTERIAL

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DROGAS QUE PODEM ELEVAR DROGAS QUE PODEM ELEVAR A PRESSÃO ARTERIAL:A PRESSÃO ARTERIAL:

Anticoncepcionais oraisAnticoncepcionais orais Chumbo, cádmio, tálioChumbo, cádmio, tálio Antiinflamatórios não-esteróidesAntiinflamatórios não-esteróides Moderadores de apetiteModeradores de apetite Anti-histamínicos descongestionantesAnti-histamínicos descongestionantes EritropoietinaEritropoietina Antidepressivos tricíclicos e Inibidores da IMAOAntidepressivos tricíclicos e Inibidores da IMAO Corticosteróides, esteróides anabolizantesCorticosteróides, esteróides anabolizantes CiclosporinaCiclosporina Vasoconstritores nasaisVasoconstritores nasais CocaínaCocaína Alcalóides derivados do “ergot”Alcalóides derivados do “ergot” Antiácidos ricos em sódioAntiácidos ricos em sódio Hormônios tireoidianos (altas doses)Hormônios tireoidianos (altas doses) Cafeína (?)Cafeína (?)

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HIPERTENSÃO ARTERIAL – HIPERTENSÃO ARTERIAL – TRATAMENTO MEDICAMENTOSO TRATAMENTO MEDICAMENTOSO

Objetivo: Objetivo:

Redução da morbidade e da Redução da morbidade e da mortalidade cardiovasculares do mortalidade cardiovasculares do paciente hipertenso.paciente hipertenso.

Respeitar um período Respeitar um período mínimo de 4 mínimo de 4 semanas para proceder o aumento semanas para proceder o aumento da dose e/ou associação de drogasda dose e/ou associação de drogas, , salvo em situações especiaissalvo em situações especiais

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Princípios Gerais Tratamento Princípios Gerais Tratamento MedicamentosoMedicamentoso

O medicamento deve ser O medicamento deve ser eficaz por via oraleficaz por via oral Deve ser Deve ser bem toleradobem tolerado Administração do Administração do menor número possível de menor número possível de

tomadastomadas diárias (dose única diária). diárias (dose única diária). Usar Usar menores doses efetivasmenores doses efetivas preconizadas para preconizadas para

cada situação clínica, podendo ser cada situação clínica, podendo ser aumentadas aumentadas gradativamentegradativamente e/ou e/ou associar-se a outro associar-se a outro hipotensor de classe farmacológica diferentehipotensor de classe farmacológica diferente (deve-se levar em conta que quanto maior a dose, (deve-se levar em conta que quanto maior a dose, maior a possibilidade de efeitos indesejáveis)maior a possibilidade de efeitos indesejáveis)

Instruir o pacienteInstruir o paciente sobre a doença, sobre os sobre a doença, sobre os efeitos colaterais dos medicamentos utilizados e efeitos colaterais dos medicamentos utilizados e sobre a planificação e os objetivos terapêuticossobre a planificação e os objetivos terapêuticos

Considerar as Considerar as condições socioeconômicascondições socioeconômicas

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CLASSES DE CLASSES DE ANTIHIPERTENSIVOS:ANTIHIPERTENSIVOS:

DIURÉTICOSDIURÉTICOS INIBIDORES ADRENÉRGICOSINIBIDORES ADRENÉRGICOS INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA

DA ANGIOTENSINADA ANGIOTENSINAANTAGONISTAS DOS CANAIS DE CÁLCIOANTAGONISTAS DOS CANAIS DE CÁLCIOANTAGONISTAS DO RECEPTOR DE ANTAGONISTAS DO RECEPTOR DE

ANGIOTENSINA IIANGIOTENSINA IIVASODILATADORES DIRETOSVASODILATADORES DIRETOS

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DIURÉTICOSDIURÉTICOS

Mecanismo de Ação: Mecanismo de Ação: Primeira fase – depleção de volume. Primeira fase – depleção de volume. Posteriormente: Redução da Posteriormente: Redução da

resistência vascular periférica decorrente resistência vascular periférica decorrente de mecanismos diversos.de mecanismos diversos.

Preferência:Preferência:Como antihipertensivos, dá-se Como antihipertensivos, dá-se

preferência aos TIAZÍDICOS.preferência aos TIAZÍDICOS.Diuréticos de alça (Furosemida) – Diuréticos de alça (Furosemida) –

reservados para casos de hipertensão reservados para casos de hipertensão associada com insuficiências renal e associada com insuficiências renal e cardíaca.cardíaca.

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Medicamentos DiuréticosMedicamentos Diuréticos

DiuréticosDiuréticos TiazídicosTiazídicos      ClortalidonaClortalidona HidroclorotiazidaHidroclorotiazida IndapamidaIndapamida

De alçaDe alça      BumetamidaBumetamida FurosemidaFurosemida PiretanidaPiretanida

Poupadores de potássioPoupadores de potássio Amilorida (em assoc.)Amilorida (em assoc.) Espironolactona Espironolactona  Triantereno (em assoc.)Triantereno (em assoc.)

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Diuréticos:Diuréticos:

Efeitos indesejáveis: Efeitos indesejáveis: (relacionados com a dosagem (relacionados com a dosagem utilizada)utilizada)Hipopotassemia;Hipopotassemia;Hipomagnesemia;Hipomagnesemia;Hiperuricemia;Hiperuricemia;Intolerância a glicose;Intolerância a glicose;Aumento dos triglicerídeos;Aumento dos triglicerídeos;Disfunção sexualDisfunção sexual

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Interações Alimentos com Interações Alimentos com DiuréticosDiuréticos

HidroclorotiazidaHidroclorotiazida (drenol): (drenol): Redução da tolerância aos hidratos carbonoRedução da tolerância aos hidratos carbonoAumento excreção urinária do Mg, K, Zn, Aumento excreção urinária do Mg, K, Zn,

riboflavina.riboflavina.Evitar o alcaçuz (associação leva a hipocalemia, Evitar o alcaçuz (associação leva a hipocalemia,

retenção de sódio e água e alcalose)retenção de sódio e água e alcalose)Ministrar com as refeições – aumento absorção e Ministrar com as refeições – aumento absorção e

redução de distúrbios gastrointestinais.redução de distúrbios gastrointestinais.Evitar álcool: potencializa o efeito hipotensor.Evitar álcool: potencializa o efeito hipotensor.

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Interações Alimentos com Interações Alimentos com DiuréticosDiuréticos

Clortalidona (higroton):Clortalidona (higroton): Aumenta excreção urinária de Zn.Aumenta excreção urinária de Zn. Evitar alcaçuz (hipocalemia grave)Evitar alcaçuz (hipocalemia grave) Evitar álcoolEvitar álcool Ministrar com o desjejum.Ministrar com o desjejum.

Furosemida (lasix): Furosemida (lasix): Reduz tolerância hidratos carbonoReduz tolerância hidratos carbono Aumento excreção urinária de Ca, Mg, K.Aumento excreção urinária de Ca, Mg, K. Alimentos retardam absorção e reduzem Alimentos retardam absorção e reduzem

irritação gástrica.irritação gástrica.

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Interações Alimentos com Interações Alimentos com DiuréticosDiuréticos

Espironolactona (aldazida):Espironolactona (aldazida):Evitar ingesta excessiva de potássioEvitar ingesta excessiva de potássioAdministrar com alimentos, para prevenir Administrar com alimentos, para prevenir

náuseas e vômitos.náuseas e vômitos.Triantereno (diurana, iguassina):Triantereno (diurana, iguassina):

Funciona como antagônico do ácido fólicoFunciona como antagônico do ácido fólicoReduz níveis séricos de vit B12Reduz níveis séricos de vit B12Aumenta excreção urinária CaAumenta excreção urinária CaEvitar ingesta excessiva de KEvitar ingesta excessiva de KMinistrar com refeições.Ministrar com refeições.

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INIBIDORES INIBIDORES ADRENÉRGICOSADRENÉRGICOS

Ação CentralAção Central MetildopaMetildopa GuanabenzenoGuanabenzeno ClonidinaClonidina

Alfa-1 bloqueadoresAlfa-1 bloqueadores DoxazocinaDoxazocina PrazosinaPrazosina

Betabloqueadores Betabloqueadores acebutolol,  atenolol,  betaxolol,  bisoprolol,  carteolol,  labetalol,metoprolol,  nadolol,  oxprenolol,  pembutolol,  pindolol,  propanolol, sotalol,  timolol.

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Inibidores AdrenérgicosInibidores Adrenérgicos

Ação Central:Ação Central:Mecanismo:Mecanismo:

Estimulação dos receptores alfa-2 Estimulação dos receptores alfa-2 adrenérgicos pré-sinápticos (alfametildopa, adrenérgicos pré-sinápticos (alfametildopa, clonidina e guanabenzo)clonidina e guanabenzo)

Estimulação dos receptores imidazolidínicos Estimulação dos receptores imidazolidínicos (moxonidina)(moxonidina)

....no SNC, diminuindo a descarga simpática.....no SNC, diminuindo a descarga simpática.

Observação:Observação:Eficácia discreta como monoterapia.Eficácia discreta como monoterapia.Pouca experiência com os que agem Pouca experiência com os que agem sobre receptores imidazolidínicos. sobre receptores imidazolidínicos.

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Inibidores Adrenérgicos de Ação Inibidores Adrenérgicos de Ação CentralCentral

Efeitos indesejáveis:Efeitos indesejáveis: SonolênciaSonolência SedaçãoSedação Boca secaBoca seca Fadiga Fadiga Hipotensão posturalHipotensão postural Impotência.Impotência.

O emprego da METILDOPA é O emprego da METILDOPA é contraindicado em caso de contraindicado em caso de insuficiência hepática.insuficiência hepática.

A suspensão abrupta da CLONIDINA A suspensão abrupta da CLONIDINA pode ocasionar hipertensão de rebote.pode ocasionar hipertensão de rebote.

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Inibidores AdrenérgicosInibidores Adrenérgicos

Alfa-1 bloqueadores:Alfa-1 bloqueadores: Baixa eficácia em monoterapia;Baixa eficácia em monoterapia; Induzem tolerância, obrigando o uso Induzem tolerância, obrigando o uso

de doses crescentes;de doses crescentes; Efeitos indesejáveis: hipotensão Efeitos indesejáveis: hipotensão

postural, palpitação e astenia.postural, palpitação e astenia.

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Interação Alimentos com Interação Alimentos com inibidores adrenérgicosinibidores adrenérgicos

Metildopa (aldomet):Metildopa (aldomet):Ingestão de líquidos para reduzir secura Ingestão de líquidos para reduzir secura

na boca.na boca.Evitar o álcool – potencializa efeito Evitar o álcool – potencializa efeito

hipotensorhipotensorPrazosina (Minipress):Prazosina (Minipress):

Alimentos podem retardar a absorção, Alimentos podem retardar a absorção, mas reduzem efeitos GI.mas reduzem efeitos GI.

Evitar o álcoolEvitar o álcoolIngesta de líquidos para minimizar Ingesta de líquidos para minimizar

secura na bocasecura na boca

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Inibidores Adrenérgicos - Inibidores Adrenérgicos - BetabloqueadoresBetabloqueadores

Mecanismo de Ação:Mecanismo de Ação: Diminuição do débito cardíaco (efeito Diminuição do débito cardíaco (efeito

inicial)inicial) Redução da secreção de renina;Redução da secreção de renina; Readaptação dos barorreceptores;Readaptação dos barorreceptores; Diminuição das catecolaminas nas Diminuição das catecolaminas nas

sinapses nervosas.sinapses nervosas. Úteis: Úteis:

Hipertensos com cardiopatia isquêmica Hipertensos com cardiopatia isquêmica e arritmiase arritmias

EnxaquecaEnxaqueca

Page 33: Fármacos Cardiovasculares ANTIHIPERTENSIVOS Prof Carlos Eurico Pereira Farmacologia

BetabloqueadoresBetabloqueadores Efeitos adversos:Efeitos adversos:

Broncoespasmo;Broncoespasmo; Bradicardia excessiva (< 50 bpm);Bradicardia excessiva (< 50 bpm); Distúrbios condução atrioventricular;Distúrbios condução atrioventricular; Depressão miocárdica;Depressão miocárdica; Vasoconstrição periférica;Vasoconstrição periférica; Insônia e pesadelos;Insônia e pesadelos; Depressão psíquica;Depressão psíquica; AsteniaAstenia Disfunção sexual.Disfunção sexual.Podem ocasionar hipertensão de rebote Podem ocasionar hipertensão de rebote e/ou manifestações de isquemia e/ou manifestações de isquemia miocárdica, quando suspensos miocárdica, quando suspensos abruptamente.abruptamente.

Page 34: Fármacos Cardiovasculares ANTIHIPERTENSIVOS Prof Carlos Eurico Pereira Farmacologia

Interações Alimentos e Interações Alimentos e BetabloqueadoresBetabloqueadores

Propranolol:Propranolol:Administrar com alimentos – aumento Administrar com alimentos – aumento

da absorção.da absorção.Evitar álcool: a droga pode mascarar os Evitar álcool: a droga pode mascarar os

sintomas da hipoglicemia alcoólica.sintomas da hipoglicemia alcoólica.Metoprolol:Metoprolol:

Administrado com refeições – aumento Administrado com refeições – aumento da absorçãoda absorção

Evitar álcoolEvitar álcool

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ANTAGONISTAS DOS CANAIS ANTAGONISTAS DOS CANAIS DE CÁLCIODE CÁLCIO

Mecanismo de Ação:Mecanismo de Ação:

Redução da resistência vascular Redução da resistência vascular periférica por diminuição da periférica por diminuição da concentração de cálcio nas células concentração de cálcio nas células musculares lisas vasculares.musculares lisas vasculares.

Efeitos indesejáveis:Efeitos indesejáveis: Cefaléia e tontura Cefaléia e tontura Rubor facial Rubor facial Edema periféricoEdema periférico Hipertrofia gengivalHipertrofia gengival

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Medicamentos Antagonistas dos Medicamentos Antagonistas dos Canais de CálcioCanais de Cálcio

Antagonistas do Antagonistas do canal Lcanal L Fenilalquilaminas- Fenilalquilaminas-

Verapamil Verapamil Benzotiazepinas- Benzotiazepinas-

Diltiazem Diltiazem Diidropiridinas- Diidropiridinas-

AmlodipinaAmlodipinaFelodipinaFelodipina IsradipinaIsradipinaLacidipinaLacidipinaNifedipinaNifedipinaNisoldipinaNisoldipinaNitrendipinaNitrendipina

•Antagonistas do Canal T:

•Derivados do tetralol: Mibefranil

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Interação Alimentos Ant. Canais Interação Alimentos Ant. Canais CaCa

Nifedipina:Nifedipina:A ingestão concomitante com suca de A ingestão concomitante com suca de

laranja inibe sua biotransformação laranja inibe sua biotransformação oxidativa, aumento o efeito hipotensor.oxidativa, aumento o efeito hipotensor.

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INIBIDORES DA ENZIMA INIBIDORES DA ENZIMA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA CONVERSORA DA ANGIOTENSINA

(IECA)(IECA) Mecanismo de Ação:Mecanismo de Ação:

Inibição da enzima conversora, bloqueando a Inibição da enzima conversora, bloqueando a transformação de angiotensina I em II no sangue e nos transformação de angiotensina I em II no sangue e nos tecidos.tecidos.

Úteis:Úteis: Pacientes hipertensos com nefropatia diabética, Pacientes hipertensos com nefropatia diabética,

retardando o declínio da função renal.retardando o declínio da função renal. Efeitos indesejáveis:Efeitos indesejáveis:

Tosse seca;Tosse seca; Alteração do paladar;Alteração do paladar; Reações de hipersensibilidade (erupção cutânea e edema Reações de hipersensibilidade (erupção cutânea e edema

angioneurótico)angioneurótico) Portadores de IRC: hiperpotassemia e piora da função Portadores de IRC: hiperpotassemia e piora da função

renal;renal; Contraindicados em gestantes por malformações fetaisContraindicados em gestantes por malformações fetais

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ANTAGONISTAS DO RECEPTORES ANTAGONISTAS DO RECEPTORES DA ANGIOTENSINA IIDA ANGIOTENSINA II

Mecanismo de Ação: Mecanismo de Ação: antagonismo da ação da angiotensina II antagonismo da ação da angiotensina II

por bloqueio específico de seus por bloqueio específico de seus receptores AT1.receptores AT1.

BOA TOLERABILIDADE, BOA TOLERABILIDADE, APRESENTANDO RARAS VEZES APRESENTANDO RARAS VEZES

TONTURAS E REAÇÕES DE TONTURAS E REAÇÕES DE HIPERSENSIBILIDADE.HIPERSENSIBILIDADE.

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Interações de Outras drogas que Interações de Outras drogas que atuam no Sistema atuam no Sistema

Cardiovascular e AlimentosCardiovascular e Alimentos DigoxinaDigoxina (glicosídeo cardíaco): (glicosídeo cardíaco):

Refeições ricas em fibras reduzem a absorção.Refeições ricas em fibras reduzem a absorção. Aumenta o potencial de toxicidade em pacte Aumenta o potencial de toxicidade em pacte

com depósitos de potássio reduzidos.com depósitos de potássio reduzidos. Depleção de K aumenta irritabilidade Depleção de K aumenta irritabilidade

ventricular, que pode ser acentuada pela ventricular, que pode ser acentuada pela digoxina.digoxina.

Aumenta necessidades de tiaminaAumenta necessidades de tiamina Ministrar após refeições: retarda absorção mas Ministrar após refeições: retarda absorção mas

não altera quantidade total absorvida.não altera quantidade total absorvida. Quando desejar ação rápida: em jejumQuando desejar ação rápida: em jejum Não ministrar com leite ou alimento rico em Ca: Não ministrar com leite ou alimento rico em Ca:

reduz efeito terapêutico.reduz efeito terapêutico.