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Farmacoterapia: Guia terapêutico de doenças mais prevalentes

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A elaboração da obra Farmacoterapia: Guia terapêutico de doenças mais prevalentes preenche uma lacuna histórica e essencial para alicerçar os mecanismos de formação de Estudantes de Farmácia e Farmacêuticos, visto que pode colaborar para a apropriação crítica e para a reprodução do conhecimento de diversos princípios que apoiam a prática profissional. Ao abordar aspectos básicos, como conceitos e procedimentos, este livro permite ao leitor ter acesso rápido a informações sobre a farmacoterapia e sua aplicação no cuidado, em diferentes cenários de prática, como farmácias comunitárias, unidades de saúde e hospitais. Em suma, a primeira edição desta obra poderá fornecer conhecimentos únicos e específicos sobre farmacoterapia das doenças crônicas mais prevalentes para que os Farmacêuticos possam aperfeiçoar os processos de cuidado aos pacientes.

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FarmacoterapiaGuia terapêutico de doenças

mais prevalentes

São Paulo2013

OrganizadoresPaulo Roque Obreli NetoAndré de Oliveira BaldoniCamilo Molino Guidoni

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Copyright© 2013 by Pharmabooks Editora.

Todos os direitos reservados. É vedada a duplicação ou reprodução deste volume, no todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, mecânico, gravação, fotocópia, ou outros), sem permissão expressa dos Autores e da Editora.

Projeto e editoração eletrônica: Luciano Spezzia (Spezzia’s Design)

Capa: Ana Márcia Zago

Revisão de texto: Ana Célia de Moura

Organizadores: Colaboradores:

Paulo Roque Obreli Neto Andréia Cristina Conegero Sanches Priscila de Freitas Lima

André de Oliveira Baldoni Diogo Pilger Rafael Venson

Camilo Molino Guidoni Jéssika Carolinne Vieira Roberto Barbosa Bazotte

Joice Mara Cruciol e Souza Roberto Kenji Nakamura Cuman

Leonardo Régis Leira Pereira Rosa Camila Luccheta

Matheus Lavorenti Rocha Veriano Alexandre Júnior

Patrícia de Carvalho Mastroianni

Impresso no BrasilPrinted in Brazil

Rua General Jardim, 645 cj52 – Vila BuarqueSão Paulo, SP 01223-011 – Brasiltel (11) 3257 6200, fax 3257 [email protected]

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP).

Famacoterapia: guia terapêutico de doenças mais prevalentes. / Paulo Roque Obreli Neto, André de Oliveira Baldoni, Camilo Molino Guidoni (orgs). - São Paulo: Pharmabooks, 2013. 401 p.

ISBN-13 978-85-89731-60-7

1. Farmacologia clínica. 2. Terapêutica. 3. Medicamentos.

CDD 615.5

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V

Organizadores

Paulo Roque Obreli Neto

Farmacêutico pela Universidade Federal do Paraná, Especialista em Far-macologia pela Universidade Estadual de Maringá, Mestre e Doutor em Ci-ências da Saúde pela Universidade Estadual de Maringá, na linha de pesqui-sa: atenção farmacêutica, farmacoterapia e farmacoepidemiologia. Atua no acompanhamento farmacoterapêutico de pacientes portadores de doenças crônicas não-transmissíveis em Unidades Básicas de Saúde há mais de 6 anos. Atualmente é professor do curso de farmácia das Faculdades Integradas de Ourinhos (FIO).

André de Oliveira Baldoni

Farmacêutico pela Universidade Federal de Alfenas, Mestre em Ciências Farmacêuticas pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP/Ribeirão Preto, Doutorando em Ciências Farmacêuticas pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP/Ribeirão Preto, na linha de pesquisa: Monitorização Terapêutica, Epilepsia, Atenção Farmacêutica e Farmácia Clínica, Farmacoe-pidemiologia. Atualmente é professor do curso de Medicina da Universidade José do Rosário Vellano (UNIFENAS).

Camilo Molino Guidoni

Farmacêutico pela Universidade Federal do Espírito Santo, Mestre e Doutor em Ciências Farmacêuticas pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP/Ribeirão Preto (na linha de pesquisa: farmacoepidemiologia e aten-ção farmacêutica). Participou do XVII Curso Latinoamericano de Farmácia Clínica da Faculdad de Ciencias Químicas y Farmacéuticas da Universidad de Chile. Atualmente é professor do Departamento de Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual de Londrina.

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VII

Prefácio

A carência por orientações sobre a saúde e a farmacoterapia é comum e ocorre em todo o mundo. Por esta razão, a Organização Mundial da Saúde, em 1993, ressaltou que a profissão farmacêutica é mais próxima e disponível para iniciar o cuidado aos pacientes. No entanto, no Brasil a situação se con-figura de maneira diferenciada...

Em meio a um cenário de discussões sobre a regulamentação dos Servi-ços Farmacêuticos, ainda há muitas dúvidas sobre os conceitos e os processos de manejo clínico dos pacientes com doenças e agravos agudos e crônicos, quer seja em hospitais, unidades de saúde ou farmácias comunitárias. Prova-velmente, estas dúvidas são provenientes da velha contradição: como desen-volver competências em farmácias e hospitais para o cuidado ao paciente, se a nossa profissão historicamente ainda é vista pela sociedade apenas como provedora de produtos (medicamentos)?

No Brasil, o Curso de Farmácia existe desde 1824 e ainda antes desta data, práticos e boticários já estavam disponíveis para o atendimento aos pa-cientes. Vale destacar que o foco no produto não os impedia de estabelecer relações e criar vínculos com a população. Entretanto, quais os conhecimen-tos e habilidades que direcionavam a ato de orientar? Ao longo de quase dois séculos, a academia e a prática tem travado muitas discussões sobre o quão técnico-científicos são os atos farmacêuticos de orientar e cuidar do paciente? Mais ainda, questiona-se a importância e a resolutividade de distintos Servi-ços Farmacêuticos voltados para o cuidado de pacientes, bem como quais os processos de trabalho envolvidos no manejo da farmacoterapia, como a Dispensação, a Farmácia Clínica e a Atenção Farmacêutica?

Hodiernamente, estamos vivenciando um período de transição, em que vários fatos nos mostram o início do deslocamento do objeto de

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VIII

Farmacoterapia: Guia terapêutico de doenças mais prevalentes

conhecimento da Farmácia, do produto para o cuidado ao paciente. Tais fatos podem ser descritos como etapas naturais de mudança paradigmá-tica, o que pode ser exemplificado pelas transformações Curriculares e a introdução de disciplinas direcionadas à orientação; formação de do-centes e pesquisadores para área de Assistência Farmacêutica; criação de portarias e resoluções profissionais e sanitárias regulamentando os Ser-viços Farmacêuticos; reconhecimento e até o pagamento destes serviços pelo SUS. Todavia, ainda faltam instrumentos didático-pedagógicos que fundamentem a teoria e algumas práticas de cuidados farmacêuticos asso-ciados ao uso de medicamentos, como a Dispensação, a Farmácia Clínica e a Atenção Farmacêutica.

Neste cenário, a elaboração da obra “Farmacoterapia: Guia terapêutico de doenças mais prevalentes” preenche uma lacuna histórica e essencial para alicerçar os mecanismos de formação de Estudantes de Farmácia e Farma-cêuticos, visto que pode colaborar para a apropriação crítica e para a reprodu-ção do conhecimento de diversos princípios que apoiam a prática profissio-nal. Ao abordar aspectos básicos, como conceitos e procedimentos, os jovens e talentosos Professores/ Pesquisadores Paulo Roque Obreli Neto, André de Oliveira Baldoni e Camilo Molino Guindoni e colaboradores permitem ao leitor ter acesso rápido a informações sobre a farmacoterapia e sua aplicação no cuidado, em diferentes cenários de prática, como farmácias comunitárias, unidades de saúde e hospitais.

Em suma, a primeira edição desta obra poderá fornecer conhecimentos únicos e específicos sobre farmacoterapia das doenças crônicas mais preva-lentes para que os Farmacêuticos possam aperfeiçoar os processos de cui-dado aos pacientes. Outro aspecto relevante desta obra é que a linguagem utilizada no texto é acessível e palatável a outros profissionais de saúde, como prescritores (Médicos) e que administram medicamentos (Enfermeiros). Des-ta forma, este livro passa a ser um instrumento que pode otimizar a prática multiprofissional e tornar o cuidado aos pacientes portadores de condições crônicas mais efetivo e eficiente.

Boa leitura!

Prof.Dr. Divaldo Lyra Jr.

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IX

Sumário

Parte 1

Hipertensão arterialIntrodução .................................................................................................1Epidemiologia ...........................................................................................1Etiologia ....................................................................................................2Fisiopatologia............................................................................................3Apresentação clínica ................................................................................4Diagnóstico ...............................................................................................4Tratamento ................................................................................................7Ensaios clínicos cruciais ......................................................................10Diuréticos tiazídicos ..............................................................................13Inibidores da enzima conversora de angiotensina ............................17Antagonistas de receptor de angiotensina ii ......................................19Bloqueadores de canal de cálcio ..........................................................21Bloqueadores de receptor β- adrenérgico ..........................................24Agonista α2 adrenérgico central .........................................................28Antagonista adrenérgico periférico ....................................................30Bloqueadores α1-adrenérgicos ............................................................31Diuréticos de alça ...................................................................................33Diuréticos poupadores de potássio .....................................................35Vasodilatadores diretos .........................................................................37Inibidor direto da renina .......................................................................39Populações especiais ..............................................................................40Urgência e emergência hipertensiva ....................................................44

Diabetes mellitusIntrodução ...............................................................................................55Epidemiologia e etiologia .....................................................................55Fisiopatologia..........................................................................................59Apresentação clínica e diagnóstico ......................................................61Tratamento ..............................................................................................65Tratamento ..............................................................................................68

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X

Farmacoterapia: Guia terapêutico de doenças mais prevalentes

Insulinas bólus ........................................................................................78Insulinas basais .......................................................................................79Insulinas mistas ......................................................................................81Análogos de glp-1 ..................................................................................88Glinidas ....................................................................................................95Inibidores da dpp-4 ...............................................................................97Biguanidas ............................................................................................ 100Tiazolidinedionas ................................................................................ 103Inibidores da alfa-glicosidase ............................................................ 105Considerações farmacoeconômicas ................................................. 112

DislipidemiasIntrodução ............................................................................................ 125Conceito de dislipidemias .................................................................. 126Classificação das dislipidemias .......................................................... 127Associação entre dislipidemia e aterosclerose ................................ 128Aspectos gerais da estratégia terapêutica das dislipidemias no paciente

portador de diabetes ........................................................................ 129Farmacoterapia das dislipidemias ..................................................... 130Outros fármacos com propriedades hipolipemiantes ................... 144Terapias para redução do triacilglicerol empregando ácidos graxos

ômega 3 .............................................................................................. 144Novas classes de fármacos com perspectivas de atuarem como

hipolipemiantes ................................................................................. 145Novos marcadores de dislipidemia .................................................. 149Cuidados farmacêuticos ao paciente dislipidêmico ....................... 151Considerações finais ........................................................................... 152

AsmaIntrodução ............................................................................................ 159Fisiopatologia....................................................................................... 159Apresentação clínica e diagnóstico ................................................... 160Tratamento ........................................................................................... 162Resumo farmacoterapêutico dos principais medicamentos

antiasmáticos ..................................................................................... 171Outros broncodilatadores .................................................................. 181Outros corticoides .............................................................................. 182

Artrite reumatoideIntrodução ............................................................................................ 185Epidemiologia e etiologia .................................................................. 185Fisiopatologia....................................................................................... 186Apresentação clínica e diagnóstico ................................................... 187Aspectos humanísticos da artrite reumatoide ................................. 192Aspectos econômicos da artrite reumatoide ................................... 192

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XI

Sumário

Objetivos e formas de tratamento .................................................... 194Terapia não farmacológica ................................................................. 195Terapia farmacológica ........................................................................ 197Fármacos antirreumáticos modificadores da doença - farmd .... 199

DepressãoIntrodução ............................................................................................ 229Epidemiologia .................................................................................... 230Etiologia .............................................................................................. 231Fisiopatologia....................................................................................... 232Apresentação clínica e diagnóstico ................................................... 234Tratamento (2,10)................................................................................ 234Amitriptilina ......................................................................................... 240Bupropiona .......................................................................................... 241Citalopram ............................................................................................ 244Clomipramina ...................................................................................... 245Escitalopram ........................................................................................ 246Fluoxetina ............................................................................................. 248Mirtazapina .......................................................................................... 250Nortriptilina ......................................................................................... 251Paroxetina ............................................................................................. 253Sertralina ............................................................................................... 255Venlafaxina ........................................................................................... 256

EpilepsiaIntrodução ............................................................................................ 261Definição .............................................................................................. 262Aspectos epidemiológicos ................................................................. 262Fisiopatologia e apresentação clínica: compreendendo o mecanismo

de geração da crise epiléptica .......................................................... 263Diagnóstico .......................................................................................... 266Classificação das crises epilépticas ................................................... 267Classificação dos tipos de epilepsia .................................................. 270Tratamento da epilepsia: considerações gerais em farmacoterapia 272Fármacos antiepilépticos e primeira geração .................................. 282Fenobarbital ......................................................................................... 282Fenitoína ............................................................................................... 286Etossuximida ....................................................................................... 289Carbamazepina .................................................................................... 291Benzodiazepínicos .............................................................................. 297Valproato .............................................................................................. 300Os fármacos antiepilépticos de segunda geração ........................... 303Vigabatrina ........................................................................................... 304Lamotrigina .......................................................................................... 305Gabapentina ......................................................................................... 307

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XII

Farmacoterapia: Guia terapêutico de doenças mais prevalentes

Topiramato ........................................................................................... 309Oxcarbazepina ..................................................................................... 310Pregabalina .......................................................................................... 312Farmacoterapia da epilepsia em populações especiais .................. 313Crianças ................................................................................................ 313Mulheres em idade reprodutiva e gestantes .................................... 313Idosos ................................................................................................... 317Monitorização terapêutica ................................................................. 318Tratamento não farmacológico da epilepsia ................................... 321Custos da epilepsia.............................................................................. 323Qualidade de vida dos pacientes com epilepsia ............................. 324

Parte 2

Hipertensão arterial

Diabetes mellitus

Dislipidemias

Asma

Artrite reumatoide

Depressão

Epilepsia

Índice alfabético

Colaboradores

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Parte 1

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Hipertensão Arterial

Paulo R. Obreli-Neto,Camilo M. Guidoni,

Diogo Pilger,Roberto K. N. Cuman

Introdução

A hipertensão arterial sistêmica (HAS) é uma condição clínica caracte-rizada por níveis elevados e sustentados de pressão arterial (PA). Os valores altos e constantes podem acarretar alterações nos órgãos-alvo a nível cardía-co, cerebral e renal 1.

A HAS é um fator de risco cardiovascular (FRCV) relacionado com o au-mento do risco do indivíduo sofrer de alguma doença cardiovascular (DCV), principalmente doença coronariana (infarto agudo do miocárdio, angina), aci-dente cerebrovascular e doença arterial periférica.2

Estas condições posicionam a HAS como um dos principais fatores de risco modificáveis na prevenção de eventos cardiovasculares.1,2

Epidemiologia

A HAS é considerada um sério problema de saúde pública devido a sua magnitude, apresentando alta prevalência e baixas taxas de controle1. O au-

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Farmacoterapia: Guia terapêutico de doenças mais prevalentes

mento progressivo das cifras de PA está correlacionado com o aumento da mortalidade por doença cardiovascular a partir de valores de 115/75 mmHg .3

As doenças cardiovasculares são responsáveis por aproximadamente 31% das mortes no mundo, não sendo diferente no Brasil, o que coloca o país entre os 10 com maior índice de mortes por doenças cardiovasculares.4

A prevalência de HAS no Brasil se situa em valores acima de 30% para a população adulta, sendo que diversos estudos populacionais apontam taxas que variam de 22,3% a 43,9%, considerando o valor de PA ≥ 140/90 mmHg.1

Entretanto, é importante observar que estes dados de prevalências são estimados, e dependem muito da metodologia empregada para a coleta da amostra e amostragem.

ETIOLOGIA

A elevação da PA é causada por uma combinação de fatores (multifatorial). De acordo com a causa ela pode ser classificada como primária ou secundária.

Em aproximadamente 10% dos casos de HAS uma causa específica é identificada (Quadro 1). Nestes casos, a HAS pode ser revertida e curada com o manejo adequado, muitas vezes cirúrgico, e terapia. Em tais situações define-se a HAS como secundária.5

Quadro 1. Causas da hipertensão arterial sistêmica secundária.

• Doençarenalcrônica

• Coarctaçãodaaorta

• SíndromedeCushing’s

• Feocromocitona

• Aldosteronismoprimário

• Lesõesrenovasculares

• Consumodedrogas

Entretanto, na maioria dos casos a causa da elevação da PA não é identi-ficada, pois vários mecanismos contribuem para a etiologia, e descobrir qual deles está mais ativo é difícil. Nestes casos classifica-se a HAS como primária, sendo que esta forma não tem cura, podendo somente ser controlada. Alguns

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Hipertensão Arterial

estudos epidemiológicos apontam a herança genética, fatores ambientais e de comportamento, principalmente estresse e alimentação, como condições que contribuem para o desenvolvimento da HAS.2

Entre os fatores que influenciam a etiologia da HAS primária temos:

• história familiar

• dieta rica em sódio

• excesso de peso ou obesidade

• etilismo

• sedentarismo

• idade

• estresse

• intolerância à glicose

• raça

• tabagismo.

Fisiopatologia

O adequado entendimento da regulação da PA e da hipertensão é neces-sário para a compreensão dos mecanismos de ação dos anti-hipertensivos e do manejo da HAS. A PA em um indivíduo hipertenso e normotenso é con-trolada pelos mesmos mecanismos.

A PA é resultado do produto do fluxo sanguíneo (débito cardíaco – DC) pela resistência à passagem do sangue através das arteríolas pré-capilares (re-sistência vascular periférica – RVP):

PA= DC x RVP

PA–pressãoarterial

DC–débitocardíaco

RVP–resistênciavascularperiférica

Assim, a elevação da PA ocorre quando apenas um ou quando os dois componentes apresentam algum aumento.

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Farmacoterapia: Guia terapêutico de doenças mais prevalentes

O aumento do débito cardíaco ocorre por causa de um aumento da fre-quência cardíaca ou do volume extracelular, aumentando o retorno venoso e consequentemente o volume sistólico. O débito cardíaco ainda pode se elevar com o aumento da atividade simpática do sistema nervoso central.

O aumento da resistência vascular periférica retarda a ejeção do volume sistólico e assim se dá o aumento da pressão arterial. Este processo ocorre por vasoconstrição periférica alterada ou algum estreitamento dos vasos pe-riféricos. A vasoconstrição, por sua vez, é resultado da atividade simpática aumentada, responsividade de catecolaminas aumentada ou aumento da con-centração de angiotensina II.

Apresentação clínica1,2,6

Na maioria das situações o único sinal de HAS que o paciente apresenta é a PA elevada, sendo que o restante do exame físico pode ser normal. As queixas do paciente com relação à HAS são inespecíficas, provavelmente as-sociações casuais ou crenças difundidas.

A identificação de causas secundárias (HAS secundária), fatores de risco cardiovascular, comorbidades e presença de lesão em órgão-alvo são impor-tantes para definir o prognóstico do paciente e o tratamento.

As principais investigações para diagnóstico da HAS secundária são complementares, como exames de imagem, bioquímicos, etc.

Com relação à investigação clínica de doença cardiovascular, deve-se ava-liar a presença de insuficiência cardíaca, angina de peito, infarto do miocárdio prévio, acidente vascular cerebral ou episódio isquêmico transitório prévios.

Diagnóstico1,2,6

O diagnóstico da HAS é realizado com repetidas medidas da PA apre-sentando valores elevados e sustentados. Uma medida isolada nunca pode ser considerada para diagnóstico, sendo preconizada a tomada de medida em diferentes dias. Deve-se assinalar que, sendo a HAS normalmente assinto-mática, o diagnóstico depende da medida da PA, e não de sintomas relatados pelo paciente.

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Hipertensão Arterial

Medida da pressão arterial

A medida da PA é um processo simples e fácil de ser realizado, que serve tanto para o diagnóstico quanto para o controle do paciente em tratamento. Entretanto, requer alguns cuidados importantes que devem ser observados. Estes cuidados se concentram no uso de equipamento adequado, correto preparo do paciente para a medida e técnica padronizada.

Com relação ao equipamento, a medida pode ser realizada pelo método indireto, com técnica auscultatória e uso de esfigmomanômetro de coluna de mercúrio ou aneroide, ou por aparelhos semiautomáticos digitais de braço. Estes últimos devem ser validados por alguma organização técnico-científica. Além disso, devem-se utilizar aparelhos calibrados e a calibração deve ser realizada no mínimo uma vez ao ano.

Com relação ao preparo do paciente e à técnica, devem-se respeitar algu-mas recomendações apresentadas a seguir.

Preparo do paciente:

1.Explicaroprocedimentoaopacienteedeixá-loemrepousopornomínimocincominutosemumambientecalmo.

• Opacientenãodeveconversarduranteamedida.• Asdúvidasdevemseresclarecidasantesouapósoprocedimento.

2.OpacienteNÃOdeve:• estarcomabexigacheia• terpraticadoexercíciosfísicoshápelomenos60minutos• teringeridobebidasalcoólicas,caféoualimentos• terfumadonos30minutosanteriores.

3.Posicionamentodopaciente:Oindivíduodeveestarnaposiçãosentada,pernasdescruzadas,pésapoiadosnochão,dorsorecostadonacadeiraerelaxado.Obraçodeveestarnaalturadocoração(níveldopontomédiodoesternoouquartoespaçointercostal),livrederoupas,apoiado,comapalmadamãovoltadaparacimaeocotoveloligeiramentefletido.

Procedimento da medida da pressão arterial:

1.Mediracircunferênciadobraço(aproximadamentenomeio)eselecionaromanguitodetamanhoadequado.(verTabela1)

2.Colocaromanguito,semdeixarfolgas,2a3cmacimadafossacubital.

3.Centralizaromeiodapartecompressivadomanguitosobreaartériabraquial.

4.EstimaroníveldaPAsistólicapelapalpaçãodopulsoradial.OseureaparecimentocorresponderáàPAsistólica.

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Farmacoterapia: Guia terapêutico de doenças mais prevalentes

5.Palparaartériabraquialnafossacubitalecolocaracampânulaouodiafragmadoestetoscópiosemcompressãoexcessiva.

6.Inflarrapidamenteatéultrapassar20a30mmHgdonívelestimadodaPAsistólicaobtidopelapalpação.

7.Procederàdeflaçãolentamente(velocidadede2mmHgporsegundo).

8.DeterminaraPAsistólicapelaauscultadoprimeirosom(faseIdeKorotkoff ),queéemgeralfraco,seguidodebatidasregulares,edepoisaumentarligeiramenteavelocidadededeflação.

9.DeterminaraPAdiastólicanodesaparecimentodossons(faseVdeKorotkoff ).

10.Auscultarcercade20a30mmHgabaixodoúltimosomparaconfirmarseudesaparecimentoedepoisprocederàdeflaçãorápidaecompleta.

11.Seosbatimentospersistirematéonívelzero,determinaraPAdiastólicanoabafamentodossons(faseIVdeKorotkoff )eanotarosvaloresdasistólica/diastólica/zero.

12.Sugere-seesperaremtornodeumminutoparanovamedida,repetindooprocedimento.

13.InformareentregaraopacientealgumregistrodosvaloresdaPAobtidos.

14.Anotarosvaloresexatossem“arredondamentos”eobraçoemqueaPAfoimedida.

Para a medida da PA em aparelhos semiautomáticos todas as recomen-dações são válidas, com exceção dos passos 4 a 11, nos quais a medida é feita automaticamente pelo aparelho, sendo somente necessário acionar o mesmo seguindo as orientações do aparelho.

De acordo com cada paciente é importante observar o manguito a ser uti-lizado na medida da PA. Os manguitos variam pelo tamanho da circunferência do braço do paciente, que deve ser medido antes do início do procedimento.

Tabela 1. Tamanho do manguito a ser utilizado de acordo com a cir-cunferência do braço do paciente.

Circunferência do braço (cm) Tipo de manguito

Bolsa de borracha (cm)

Largura Comprimento

35–45 Adultogrande 16 32

27–34 Adulto 12 23

20–26 Adultopequeno 10 17

16–22 Infantil 9 18

11–15 Criança 6 12

≤10 Recém-nascido 4 8

A partir dos valores da PA tem-se a classificação do paciente de acordo

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Hipertensão Arterial

com os valores da PA diastólica e da PA sistólica encontrados (Tabela 2). Os valores que definem o paciente com HAS são PA sistólica > 140 mmHg e/ou PA diastólica ≥ 90 mmHg medidas em consultório. Estas cifras devem estar alteradas em pelo menos três ocasiões distintas.

Tabela 2. Classificação da pressão arterial de acordo com os valores encontrados nas medidas.

Classificação Pressão sistólica(mmHg)

Pressão diastólica (mmHg)

Ótima <120 <80

Normal <130 <85

Limítrofeoupré-hipertensão

130–139 85–89

Hipertensãoestágio1 140–159 90–99

Hipertensãoestágio2 160–179 100–109

Hipertensãoestágio3 ≥180 ≥110

Hipertensãosistólicaisolada ≥140 <90

Quandoosvaloresdapressãosistólicaediastólicasituam-seemcategoriasdiferentes,utiliza-seamaiorparaclassificaçãodapressãoarterial.

Não existe um limite divisor entre a PA elevada e a normal, já que o risco cardiovascular aumenta com o aumento da PA. Os valores foram estabeleci-dos arbitrariamente para definir quais eram os indivíduos que apresentavam maior risco cardiovascular e se beneficiariam com o tratamento.

TRATAMENTO

Objetivos – O objetivo do tratamento da HAS envolve a redução da PA e a redução da morbidade e mortalidade cardiovasculares.7 Assim, os medica-mentos anti-hipertensivos devem reduzir não somente os níveis pressóricos, mas também os eventos cardiovasculares fatais e não fatais, e se possível, a taxa de mortalidade.1

Para o alcance destes objetivos deve ser colocada em prática a terapia não far-macológica isolada ou associada à terapia farmacológica. A maioria dos pacientes hipertensos necessita utilizar dois ou mais medicamentos anti-hipertensivos con-comitantemente para alcançar os níveis pressóricos indicados na Tabela 3.8

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Farmacoterapia: Guia terapêutico de doenças mais prevalentes

Tabela 3. Objetivos terapêuticos referentes aos níveis pressóricos reco-mendados pelo JNC7 .

Características do paciente Objetivo

PacientessemfatoresderiscoparaDCV <140/90mmHg

PacientescomfatoresderiscoparaDCV(diabetesmellitus,DAC,doençarenalcrônica) <130/80mmHg

Pacientescomdisfunçãodoventrículoesquerdo <120/80mmHg

DAC: doença arterial coronariana. DCV: doença cardiovascular.

Terapia não farmacológica1,6 - A mudança do estilo de vida e a adoção de medidas não farmacológicas são fundamentais para o controle da HAS e devem fazer parte da estratégia de promoção da saúde, e não só do tratamen-to da HAS.

Perda de peso

A redução da circunferência abdominal e a perda de peso apresentam relação com a redução da PA e melhora as alterações metabólicas associadas.

As medidas antropométricas buscadas são o índice de massa corporal (IMC) < 25 kg/m2 e circunferência abdominal < 102 cm para homens e < 88 cm para mulheres.

Pequenas perdas do peso corporal conseguem redução da PA, porém o mais difícil sempre é a manutenção da perda de peso.

Prática de atividade física

Para a prevenção e tratamento da HAS o exercício físico se mostrou eficaz, principalmente o aeróbico. Além disso, em longo prazo há benefícios sobre as doenças cardiovasculares. A recomendação é de 30 minutos de ativi-dade física, cinco vezes na semana, de forma regular, moderada e contínua. A avaliação da frequência cardíaca por teste ergométrico é recomendada. Como alternativa, a intensidade do exercício deve ser controlada pela ventilação sem que o indivíduo fique demasiadamente ofegante.

Inicialmente a atividade deve ser leve a moderada até a adaptação total do indivíduo, podendo a seguir aumentar a intensidade, quando não houver contraindicações.

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Hipertensão Arterial

Redução da ingestão de sal

Cada indivíduo apresenta uma relação distinta entre a PA e o sal. Os in-divíduos que sofrem um aumento da PA com a ingestão de sal são chamados de sensíveis ao sal.

A redução do consumo de sal demonstrou redução e controle da PA tanto em indivíduos sensíveis como em não sensíveis.

Entretanto, a maior dificuldade dos pacientes em seguir esta recomenda-ção é o fato de o sal ser adicionado na fase industrial de preparo dos alimentos.

Alimentação adequada

Algumas dietas específicas se mostraram relevantes na redução da PA:

• Dietary Approaches to Stop Hypertension (DASH) que privilegia frutas, hortaliças, fibras, minerais e laticínios com baixos teores de gordura;

• dieta do Mediterrâneo, que propõe o alto consumo de frutas e hor-taliças;

• dietas vegetarianas com suplementação de ferro, vitamina B12 e cálcio.

Outros aspectos específicos de alguns alimentos foram observados como relevantes na redução da PA:

• uso de ácidos graxos insaturados no lugar dos saturados – cuja fonte pode ser óleo de oliva, de azeitona, de abacate, de amêndoas, de no-zes, castanhas ou amendoim;

• ingestão de fibra – 20 a 30 g/dia;

• ingestão de proteína de soja – principalmente para mulheres após a menopausa. A fonte pode ser feijão, queijo, farinha e leite de soja. Deve-se evitar o molho de soja (shoyu), pelo alto teor de sódio;

• laticínios – seu consumo duas a três vezes ao dia se relacionou a me-nor incidência de HAS;

• chocolate amargo – o chocolate com alto teor de cacau pode propor-cionar discreta redução da pressão arterial.

Restrição do consumo de álcool

A redução do consumo de bebida alcoólica pode diminuir a PA. O con-

Page 21: Farmacoterapia: Guia terapêutico de doenças mais prevalentes

10

Farmacoterapia: Guia terapêutico de doenças mais prevalentes

sumo de uma quantidade maior está diretamente relacionado com uma eleva-ção da PA e problemas cardiovasculares. Entretanto, não há clareza quanto à quantidade que pode ser ingerida. As recomendações são de 30 g de etanol por dia para homens e 15 g para mulheres.

Cessação tabágica

Para prevenção de eventos cardiovasculares é fundamental a eliminação do tabaco dos hábitos do indivíduo. O que não se observou ainda é o contro-le da pressão arterial com tal medida.

Ensaios clínicos cruciais

Antihypertensive and Lipid-Lowering Treatment to Prevent Heart Attack Trial (ALLHAT)8 – O ALLHAT é o maior ensaio clínico positivo--controlado, randomizado, duplo-cego conduzido até o presente momento. Serviu como evidência decisiva do Seventh report of the Joint National Committee on Prevention, Detection, Evaluation and Treatment of High Blood Pressure (JNC7)8 para justificar o uso de diuréticos tiazídicos como primeira escolha na farmacotera-pia da HAS. O ALLHAT acompanhou um total de 42.418 pacientes com idade igual ou superior a 55 anos, portadores de HAS e pelo menos um outro fator de risco para doenças cardiovasculares (DCV), por um tempo médio de 4,9 anos. O objetivo deste estudo foi avaliar a redução da incidência da doença arterial coronariana (DAC) ou outra DCV em pacientes tratados com um bloqueador de canal de cálcio (BCC) ou um inibidor da enzima conversora de angiotensina (IECA) ou um bloqueador de receptor α-adrenérgico versus o tratamento com um diurético-tiazídico. Os pacientes foram randomicamente alocados em qua-tro grupos:1 grupo recebendo 12,5 a 25mg/dia de clortalidona (n = 15.255);2 grupo recebendo 2,5 a 10mg/dia de anlodipino (n = 9.048);3 grupo recebendo 10 a 40mg/dia de lisinopril (n = 9.054);4 grupo recebendo doxazosina (n = 9.061), que são respectivamente um diurético-tiazídico, um BCC, um IECA e um bloqueador de receptor α-adrenérgico.

Resultados do ALLHAT:

• nenhum anti-hipertensivo (anlodipino e lisinopril) foi superior à clor-talidona na prevenção de eventos coronarianos principais ou no au-mento de sobrevida dos pacientes;

Page 22: Farmacoterapia: Guia terapêutico de doenças mais prevalentes

Parte 2

Page 23: Farmacoterapia: Guia terapêutico de doenças mais prevalentes

339

Hipertensão Arterial

CONSULTA RÁPIDA

Page 24: Farmacoterapia: Guia terapêutico de doenças mais prevalentes

340

Farmacoterapia: Guia terapêutico de doenças mais prevalentes

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Page 25: Farmacoterapia: Guia terapêutico de doenças mais prevalentes

341

Hipertensão Arterial - consulta rápida

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Page 26: Farmacoterapia: Guia terapêutico de doenças mais prevalentes

391

Índice Alfabético

Símbolos

3-hidroxi-3-metilglutaril-CoA (HMG--CoA) 130

2007 European Society of Hypertension – European Society of Cardiology guidelines for the management of arterial hypertension 12, 42

-trans-di-hidroxi-carbamazepina 293

A

Abatacepte 195, 216, 373Acarbose 105, 360Accolate 169Accupril 341, 352Acetato de palaquistate 146Acidente cerebrovascular 1Acidente vascular cerebral 4, 125Ácido acetilsalicílico 143, 197Ácido araquidônico 160Ácido fíbrico 138Ácido fólico 199Ácido nicotínico 85, 130, 141, 155, 365Ácido nicotinúrico 141Ácidos biliares 137Acidose lática 102Ácidos graxos ômega 3 144

Ácido úrico circulante 150Acinic® 155Acipimox 141, 155ADA 64, 69, 82, 107, 109Adalat 342, 353Adalimumabe 195, 213, 373Adenosina trifosfato 59ADH 17, 19Aeroflux® 173Aerojet® 173Aerolin® 173Agonista beta-2 adrenérgico 162, 171Agonista beta-2 adrenérgico de longa

duração (inalatórios) 370Agonista beta-2 inalatório 165Agonistas beta-2 adrenérgicos de ação 164Agonistas beta-2 adrenérgicos de ação

curta 163Agonistas beta-2 de longa ação 164Agonistas α1-adrenérgico 354Agonistas α2 adrenérgicos de ação central

11, 347Agonistas α2 de ação central 354Agonista α2 adrenérgico central 28AGS 111A hipertensão sistólica isolada 41AINES 161, 197

Page 27: Farmacoterapia: Guia terapêutico de doenças mais prevalentes

392

Farmacoterapia: Guia terapêutico de doenças mais prevalentes

Albuminuria 150Álcool 9, 94, 205Aldactone 345, 353Aldomet 347Aldosteronismo primário 2Alérgenos 160, 163, 170Alergia à insulina 84Alisquireno 39, 350ALLHAT 10Alopecia 135Alopurinol 203ALT 134, 143Amendoim 174Amenorreia 36American Diabetes Association 64American Geriatrics Society 111Amilina 59Amilorida 35, 345, 353Amitriptilina 240, 375Anacinra 217, 373Anafilaxia 175Anafranil 377Análogos de GLP-1 88, 362Análogos de hormônios tireoidianos 147Análogos de insulina 73Anemia 105Anemia hemolítica 30, 94Angina de peito 4Angina instável 27Angina pectoris instável 45Angioedema 18, 20, 21, 175, 177Angiotensina II 4, 17, 19Ângulo de aplicação 88Anlodipino 10, 21, 342, 353Anorexia 16, 28, 29, 36, 135Antagonista adrenérgico periférico 30,

348Antagonistas de aldosterona 11Antagonistas de receptor de angiotensina

II 19, 44, 341, 352Antagonistas de receptor de leucotrienos

369Anticitocinas 186, 195, 212Anticoagulantes orais 140Anticolinérgico 166Anticolinérgicos inalatórios 165Anticorpos 212

Antidepressivos 236Antidepressivos em idosos 238Antidepressivos na gravidez e lactação

238Antifúngicos 134Anti-hipertensivos 340, 352Anti-inflamatórios 194Antimaláricos 210Antimuscarínico 166Antitrombina III 150Anúria 14, 34, 36Aperto no peito 160Apidra® 76Apoptose 187Apresolina 350, 354Aprovel 341, 352Aropax 380Arritmias 372Arritmias cardíacas 164Arritmias ventriculares 168Artralgia 29, 135Artrite reumatoide 185Artroplastia 197ASI: atividade simpatomimética intrínseca

25, 26Asma 27, 159Asma aguda 163, 171Asma grave persistente 162Asma leve 160Asma leve intermitente 161, 163, 172Asma moderada 172Asma persistente grave 163Asma persistente leve 161, 163Asma persistente moderada 161, 163As mulheres com epilepsia 313Aspart 76Aspartab (70) + Asparta (30) 77Aspirina 161, 170AST 134, 143Astenia 29, 32, 36, 135Atacand 341Ataque asmático 160, 162Ataxia 36Atenol 344, 354Atenolol 24, 85, 344, 354Atensina 347Aterogênese 128

Page 28: Farmacoterapia: Guia terapêutico de doenças mais prevalentes

393

Índice Alfabético

Atividade física 8Atividade simpatomimética intrínseca 25Atorvastatina 130, 153Atorvastatina + + anlodipina 155Atorvastatina (Lipitor) 364ATP 59Atropina 165, 174Atrovent® 165, 176Aurotioglicose 211, 372Aurotiomalato 211, 372Avasimiba 147Azatioprina 194, 208, 372Azólicos 134

B

Barbitúricos 169, 203Beclometasona 176Beclosol® 177Benazepril 17, 341, 352Benicar 341Benzodiazepínicos 297, 387Beta-bloqueadores 168Bezafibrato 85, 138, 154, 364Biconcor 354Biguanidas 100, 360Bilirrubina 146Bisoprolol 24, 344Bisoprolol/hidroclorotiazida 354Bloqueador de canal de cálcio 10Bloqueador de receptor α-adrenérgico 10Bloqueadores de canal de cálcio 21, 353Bloqueadores de canal de cálcio di-idropi-

ridínicos 342Bloqueadores de canal de cálcio não di-

-idropiridínicos 343Bloqueadores de receptores β-adrenérgicos

25, 44, 344, 354Bloqueadores α1 adrenérgicos 31, 348,

349Bloqueio atrioventricular 22, 46Bloqueio cardíaco 27Bloqueio sinoatrial 23Boca seca 165, 175Borda em escova do intestino delgado 135Bradicardia 23, 26, 27, 29, 46Brometo de Ipratrópio 174Broncoespasmo 27, 46

Budesonida 166, 167, 368Bupropiona 241, 376

C

Caduet® 155Cãibra 36Câimbras 134Cálculos biliares 140Câncer de bexiga 105Candesartana 19, 341Candesartana cilexetil 19Candidíase orofaringeana 177Capoten 341, 352Captopril 17, 45, 341, 352Carbamazepina 291, 387Cardura 348Carduran 354Carvedilol 24, 344Cedur® 154Cedur Retard® 154Cefaleia 23, 27, 29, 31, 32, 34, 36, 38, 40,

46, 99, 135, 136, 140, 175Celecoxibe 197Células intestinas L 60Células K intestinais 60Células α-pancreáticas 59Células β-pancreáticas 56, 59Certolizumabe 195, 213, 373Cetoacidose diabética 94, 102, 106Cetoprofeno 197CETP 148Chiado 160Ciclo de Krebs 59Ciclofosfamida 201, 372Ciclosporina 127, 134, 194, 203, 372Cilazapril 17, 341Cipramil 376Ciprofibrato 85, 138, 154, 365Ciprofloxacino 85Cirrose 106, 176Cirrose biliar 40Cirurgia 321Citalopram 244, 376Citalor® 153Citocinas 186Citocromo P450 204Citopenias 372, 373

Page 29: Farmacoterapia: Guia terapêutico de doenças mais prevalentes

394

Farmacoterapia: Guia terapêutico de doenças mais prevalentes

Classificação da asma 161Claudicação 27Clenil® 177Clobazam 387Clofibrato 85, 138Clomipramina 245, 377Clonazepam 387Clonidina 28, 44, 45, 347, 354Clorana 340, 353Cloroquina 85, 194, 210, 372Clorpropamida 92, 358Clortalidona 10, 13, 340, 353Clozapina 85Coarctação da aorta 2Colestiramina 137, 155, 366Colite ulcerativa 31Combivent® 176Complexo trombina-antitrombina 150Complicações macrovasculares 66Complicações microvasculares 65, 66Concor 344Constipação 23, 135, 136, 175Constipação intestinal 165Consumo de drogas 2Contraceptivos 127Contraceptivos orais 169Convulsões 168Coreg 344Corticoide inalatório 163, 167, 170, 176Corticoides 127, 194, 198Corticoides inalatórios 165, 368Corticoides orais 368Corticosteroides inalados 166, 169Cortisol 198Coversyl 341COX (ciclo-oxigenase) 197Cozaar 341, 352CPK 134, 140Creatina fosfoquinase 134Crestor® 154Crianças 313Crises epilépticas 267Cromoglicato de sódio 368Cromonas 368Custos da epilepsia 323

D

DCCT 65, 82Débito cardíaco 3, 4, 13, 25Deflazacort 198Delakete 341Delapril 17, 341Depressão 229Desconforto abdominal 102Detemir 76Dexametasona 85, 198DGATs 148DHA 145Diabetes 13, 129Diabetes Control and Complications Trial

65Diabetes mellitus 55, 125, 171Diabetes mellitus tipo 1 60Diabetes mellitus tipo 2 60, 127Diacereína 217, 373Diarreia 31, 32, 36, 38, 40, 90, 102, 106,

135, 136, 143Diazepam 387Diclofenaco 197Dieta cetogênica 321Dietary Approaches to Stop Hypertension

(DASH) 9Difenidramina 215Dificuldade respiratória 160Diltiazem 21, 343Diocomb SI 155Diovan 341Dipeptidil peptidase-4 88Dipropionato de beclometasona 166, 368Disfunção do ventrículo esquerdo 8Disfunção hepática 168Disgeusia 18, 20Dislipidemia mista 126, 127, 129Dislipidemias 125, 126, 127, 128, 129Dislipidemias secundárias 127Dispepsia 135, 143Dispneia 36Distimia 230Distúrbios do tipo dissulfiram 94Disúria 29Diurético espoliador de potássio 13Diuréticos 44, 353Diuréticos de alça 11, 33, 85, 344Diuréticos poupadores de potássio 11, 35,

Page 30: Farmacoterapia: Guia terapêutico de doenças mais prevalentes

395

Índice Alfabético

345, 346Diuréticos tiazídicos 10, 13, 85, 340DM gestacional 56, 65, 111DMT1 60, 65, 73, 74, 78, 82, 83, 85, 92, 94,

95, 97, 99, 108DMT1,5 56DMT1 assintomático 64DMT2 61, 66, 74, 82, 83, 86, 97, 107, 108,

109, 110DMT2 assintomático 64DMT2 assintomático em crianças 65DM tipo 1 (DMT1) 56DM tipo 2 126DM tipo 2 (DMT2) 56DNA 199Doença arterial coronariana 8Doença arterial periférica 1Doença cardiovascular 4, 8, 128Doença coronariana 1Doença hepática obstrutiva 127Doença inflamatória intestinal 106Doença pulmonar obstrutiva crônica 27,

171, 172Doença renal crônica 2, 8, 13Doenças cardiovasculares 2, 8, 10, 125,

171Doenças isquêmicas do coração 164Doença vascular cerebral 29Doxazosina 10, 31, 348, 354DPOC 171, 172, 174, 175DPP-4 88DSM-IV 234Duovent® 176

E

EASD 109ECA 17Eclâmpsia 45, 46Edema periférico 23, 38Efeito litogênico 138Efeitos anticolinérgicos 175Efexor XR 382Eixo hipotálamo-hipófise 167Eletroconvulsoterapia 235Emergência hipertensiva 45Enalapril 17, 341, 352Ença arterial coronariana 10

Encefalopatia hipertensiva 45Endocrinopatias 56Enzima conversora de angiotensina 17Eosinofilia 160Eosinófilos 160EPA 145Epilepsia 171, 261, 262, 385Eprotirome 147Eritromicina 134Ervas medicinais 235Escitalopram 246, 378Esfigmomanômetro 5Esmolol 46Espaçador 167Espironolactona 35, 345, 353Esqualeno sintase 146Estatina 135, 140Estatinas 128, 129, 130, 137, 142, 152, 153,

364Estenose bilateral da artéria renal 18, 20,

40Estenose da válvula mitral 32Estimulação do nervo vago 322Etanercepte 195, 213, 373Etofibrato 138, 154, 365Etoricoxibe 197Etossuximida 289, 387European Association for the Study of

Diabetes 107Eventos perinatais graves 111Exantema 140Exenatida 88, 362Exercício físico 8Ezetimiba 130, 135, 155, 365Ezetimiba (Zetia) 365Ezetrol® 155

F

Fármacos antiepilépticos 386Fármacos antiepilépticos de segunda

geração 303Fármacos antiepilépticos na gestação 316Fármacos antiepiléticos de primeira gera-

ção 282Farmacoterapia da epilepsia em popula-

ções especiais 313Fator de Von Willebrand 150

Page 31: Farmacoterapia: Guia terapêutico de doenças mais prevalentes

396

Farmacoterapia: Guia terapêutico de doenças mais prevalentes

Fator reumatoide 191Felodipino 21, 342, 353Fenitoína 85, 286, 386Fenobarbital 282, 386Fenofibrato 138, 154, 365Fenoterol 165Feocromocitoma 27, 38Feocromocitona 2Fibratos 85, 129, 130, 134, 138, 154, 364,

365Fibrilação atrial 144, 175Fibrinogênio 150Fibrinopeptídeo 150Flatulência 102, 106, 135, 136Flunisolida 368Fluoxetina 248, 378Flushing 23, 46Fluticasona 166Fluvastatina 130, 154, 364Folatos 200Formoterol 164, 165, 370Fosfatase alcalina 140Fosinopril 17, 341, 352Fotossensibilidade 16Frequência cardíaca 4Furoato de mometasona 368Furosemida 33, 46, 85, 344, 353

G

Gabapentina 307, 389Gastric Inhibitory Polypeptide (GIP) 60Gatifloxacino 85Genfibrozila 138, 154, 365Ginecomastia 29, 36, 135Glargina 76Glaucoma 176Glaucoma de ângulo estreito 174Glibenclamida 92, 112, 358Glicazida 92Gliclazida MRb (Diamicron MR) 358Glicogênese 59Glicogênio 59Glicogenólise 59Glicólise 59Glicosúria 58Glimepirida 92, 359Glinidas 85, 95

Glipizida 92, 358GLP-1 88, 97Glucagon 59Glucagon Like Peptide 1 (GLP-1) 60Glulisina 76Golimumabe 195, 213, 373Gopten 341

H

Hagedorn 79HandiHaler 166Hemorragia intracerebral 45Hepatoma 135Hidralazina 37, 46, 350, 354Hidroclorotiazida 13, 85, 340, 353Hidrocortisona 85, 167Hidrogoton 340, 353Hidroxicloroquina 210, 372Hipercalcemia 16Hipercalemia 18, 20, 36, 40Hipercolesterolemia 126, 129Hipercolesterolemia isolada 127Hiperglicemia 16, 34, 173Hipernatremia 38Hiperplasia gengival 23Hiper-responsividade das vias aéreas 159,

160Hipertensão arterial 340, 352Hipertensão arterial sistêmica 1Hipertensão arterial sistêmica secundária

2Hipertensão crônica com pré-eclâmpsia

superposta 43Hipertensão gestacional 43Hipertensão transiente 43Hipertireoidismo 171Hipertriacilgliceridemia 126, 128, 129Hipertriacilgliceridemia isolada 127Hipertricose 38Hipertrofia prostática benigna 174Hiperuricemia 16, 34Hiperuricemia sintomática 14Hipoadrenalismo 176Hipocalcemia 34Hipocalemia 16, 34, 46, 171Hipocloremia 34Hipoglicemia 82, 94, 99, 105, 107

Page 32: Farmacoterapia: Guia terapêutico de doenças mais prevalentes

397

Índice Alfabético

Hipoglicemia assintomática 82Hipoglicemia relativa 83Hipoglicemia severa 82Hipoglicemia sintomática documentada

82Hipomagnesemia 16, 34, 173Hiponatremia 16, 34, 36Hipopotassemia 173Hipotensão ortostática 29, 32, 34, 38, 144Hipotireoidismo 127Hipotiroidismo 176Hirsutismo 38Histamina 163HMG-CoA 131HMG-CoA redutase 131, 135Homocisteína 150Hormônio antidiurético 17, 19Humalog® 76Humalog® Mix 25 (EL) 77Humalog® Mix 50 (EL) 77Humulin® 70/30(EL) 77Humulin® N 76Humulin® R 76Hytrin 349, 354

I

Ibuprofeno 197Icterícia colestática 135Idosos 317Ilhotas de Langerhans 59Imunoglobulina 188Imunomoduladores 369Imunossupressão 201Imunossupressores 200Inaladores de resgate 161Incretina 89Indapamida 13, 340Indapamida SRb 340Inderal 344, 354Indometacina 197Infarto do miocárdio 4, 27, 29, 125Infecções do trato urinário 99Infecções fúngicas orais 167Infecções respiratórias 168Inflamação sinovial 186Infliximabe 195, 213, 373Ingestão de sal 9

Inibidor da enzima conversora de angio-tensina 10, 44

Inibidor direto da renina 39, 350Inibidores da acil colesterol acil transferase

146Inibidores da alfaglicosidase 360Inibidores da Alfa-glicosidase 105Inibidores da diacilglicerol acil transfera-

ses 148Inibidores da DPP-4 97Inibidores da enzima conversora de angio-

tensina 17, 341, 352Inibidores da pró-proteína convertase sub-

tilisina/Kexina-9 (PCSK-9). 147Inibidores da proteína de transferência de

triacilglicerol microssomal 146Inibidores da proteína de transferência do

éster de colesterol 148Inibidores da Síntese de Esqualeno 145Inibidores da α-glicosidase 105Inibidores diretos da renina 11Insônia 27, 29, 32Insuficiência adrenal 167Insuficiência aguda do ventrículo esquer-

do 45Insuficiência cardíaca 4, 11, 13, 23, 27Insuficiência cardíaca congestiva 168Insuficiência coronariana 164Insuficiência renal aguda 18, 21Insulina 65, 67, 74, 86, 111Insulina Aspart 78Insulina bólus 110Insulina de ação intermediária 79Insulina de ação rápida 78Insulina de ação ultrarrápida 78Insulina de longa duração 80Insulina Detemir 80Insulina Glargina 80Insulina Glulisina 79Insulina Lispro 79Insulina longa-duração 110Insulina neutral protamine Hagedorn 79Insulina NPH 80, 110, 111Insulina rápida 112Insulina regular 78Insulinas basais 79Insulinas bólus 78

Page 33: Farmacoterapia: Guia terapêutico de doenças mais prevalentes

398

Farmacoterapia: Guia terapêutico de doenças mais prevalentes

Insulinas mistas 81Insunorm® 70/30(AP) 77Insunorm®N 76Insunorm®R 76Interferon-g 186Interleucinas 150, 186, 217International Study for Asthma and Aller-

gies in Childhood 159Intolerância à glicose 3, 27Ipratrópio 165Irbesartana 19, 341, 352ISAAC 159Isotretinoína 127Isradipino 21, 342, 353

J

JNC7 12, 15, 40, 42, 44

L

Labetalol 44Lacidipino 21, 342Lacipil 342Lactoferrina 150LADA 56, 61Lamotrigina 305, 388Lantus® 76Lasix 344, 353Latent Autoimmune Diabetes in Adults

56, 61LCQ-908 148Lecitina de soja 174Leflunomida 194, 206, 372Lenitral® 153Lercanidipino 21, 342Lescol® 154Lesões renovasculares 2Letargia 29, 32, 36Leucopenia 201Leucotrienos 160, 169Levemir® 76Levofloxacino 85Lexapro 378Linfócitos 160, 203Lipanon® 154Lipase 139Lipidil® 154Lipitor® 153

Lipless® 154Lipoatrofia 84Lipodistrofia 82, 84Lipo-hipertrofia 84Lipoproteína 139Lipoproteína lipase 141, 145Liraglutida 88, 362Lisinopril 10, 17, 341, 352Lispro 76Lisproab (50) + Lisproa (50) 77Lisproab (75) + Lisproa (25) 77Lomir 342, 353Lomitapide 146Loniten 350, 354Lopid® 154Lopressor 344, 354Losartana 19, 341, 352Lotensin 341, 352Lovastatina 130, 153, 364Lovasterol® 153

M

Macrolídeos 169Manidipino 21, 342Manivasc 342Mastócitos 160, 163, 170Mediadores inflamatórios 160Medida da pressão arterial 5Meloxicam 197Meteorismo 137Metformina 67, 100, 112, 144, 360Metiglinidas 359Metildopa 28, 44, 347Metilprednisolona 167, 368Metilprednisona 198, 215Metilxantinas 370Metoprolol 24, 46, 344, 354Metoprolol ZOK 344Metotrexato 194, 195, 199, 372Metri® 155Mevalotin® 153Mevilip® 153Mialgia 29Mialgias 140Miastenia grave 174Micardis 341Mielotoxicidade 372

Page 34: Farmacoterapia: Guia terapêutico de doenças mais prevalentes

399

Índice Alfabético

Minipress 349Minipress SR 354Minoxidil 37, 350, 354Miopatia 130, 134Miosite 135Mipomersen 147Mirtazapina 250, 379Modificadores de leucotrienos 169Monitorização terapêutica 318Monopril 341, 352Montelucaste 169Montelukast 369

N

Nadolol 24, 344Nateglinida 95, 359National Asthma Education and Preven-

tion Program 163National Cholesterol Education Program

Adult Treatment Panel III (NCEP ATPIII) 63

Natrilix 340Natrilix SR 340Náusea 23, 27, 29, 31, 32, 36, 38, 90, 102,

135, 136, 137, 163, 165, 168, 175Nebilet 344Nebivolol 24, 344Nedocromil sódico 368Neoglicogênese 59Neutrófilos 160, 169Neutropenia 18, 36, 206Niacina 134Nifedipino 21, 45Nifedipino Oros 342Nifedipino Retard 342, 353Nimesulida 197Nisoldipino 21, 342Nitrendipino 21, 342Nitroglicerina 46Nitroprussiato de sódio 46Noctúria 29Nódulos 190Nortriptilina 251, 380Norvasc 342, 353Novolin® N 76Novolin® R 76Novomix®30(NN) 77

Novorapid® 76NPH 76NPHb (70) + Regular (30) 77

O

Obstipação 29, 38Obstipação intestinal 137Obstrução intestinal parcial 106Obtispação 32Olanzapina 85Olbetam 155Oligonucleotídeo antisense 147Olmesartana 19, 341Omalizumab 170Omalizumabe 369Orlistat 144Oroxadin® 154Osteoporose 176Ouro 211Outros tipos específicos de DM 56Oxcarbazepina 310, 389

P

Pactimiba 147Palpitações 165Pamelor 380Pancreatite 30, 32, 91, 135Paracetamol 215Parestesia 32, 135Paroxetina 253, 380Pericardite 38Perindopril 17, 341Peroxisome proliferator-activated receptor

alpha 145Pindolol 24, 344Pioglitazona 103, 361Piroxicam 197Placa aterosclerótica 132Plasminogênio tissular 150Plenitude gástrica 137Polidipsia 58Polifagia 58Poliúria 58Pós-infarto do miocárdio 13PPAR-alfa 139PPAR-α 145Pravacol® 153

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400

Farmacoterapia: Guia terapêutico de doenças mais prevalentes

Pravastatina 130, 153, 364Prazosina 31, 349Prazosina SR 354Pré-diabetes 62Prednisolona 198, 368Prednisona 85, 167, 178, 198, 368Pré-eclâmpsia 43Pregabalina 312, 390Prevencor® 155Propionato de fluticasona 368Propranolol 24, 85, 344, 354Propranolol LA 344Prostaglandinas 187, 197Proteína C reativa 150Provável hipoglicemia sintomática 83Prozac 378Pseudoefedrina 85Psicoterapia 235

Q

Qualidade de vida dos pacientes com epilepsia 324

Questran® 155Quimiotaxia 186, 205, 210Quinapril 17, 341, 352Quinolonas 85, 169

R

Rabdomiólise 134Ramipril 17, 341Rash 40, 94, 135Rasilez 350RDC 44/2009 151Receptores ativados por proliferadores de

peroxissoma 138Receptores ativados por proliferadores de

peroxissoma gama (PPARδ) 103Receptores de angiotensina II 19Recuperação 230Regular 76Remeron Soltab 379Remissão 230Renitec 341, 352Repaglinida 95, 359Reserpina 30, 348Resina de troca 137, 366Resistência vascular periférica 3, 4, 13

Resposta 230Retenção urinária 165, 175Retinopatia 65, 372Rigidez 187, 189Rituximabe 195, 215, 373RNA 199Rosiglitazona 104Rosuvastatina 130, 154, 364Rouquidão 177Rubor 142

S

Sais de ouro 211Salbutamol 163, 164, 165, 171Salmeterol 163, 164, 165, 370Saxagliptina 97, 361Selozok 344Sertralina 255, 381Seventh report of the Joint National Com-

mittee on Prevention, Detection, Evaluation and Treatment of High Blood Pressure (JNC7) 10

Sibilo 160Síncope 32Síndrome de Cushing’s 2Síndrome de nodo sinusal 27Síndrome de Stevens-Johnson 99, 173Síndrome do nó sinusal 23Síndrome do ovário policístico 57Síndrome metabólica 63, 128Síndrome nefrótica 127Singulair 169Sinovectomia 197Sintomas de hipoglicemia 83Sinusite 99Sinvascor® 153Sinvastatina 130, 153, 364Sinvastatina + ezetimibe 155Sistema nervoso central 4Sistema nervoso simpático 17Sistema renina angiotensina aldosterona

(SRAA) 17Sitagliptina 97, 361Sobetirome 147Soja 174Spiriva 166Splendil 342, 353

Page 36: Farmacoterapia: Guia terapêutico de doenças mais prevalentes

401

Índice Alfabético

SRAA 19Sulfassalazina 194, 205, 372Sulfetos 161Sulfonilureias 67, 85, 92, 139, 358, 359Sulfonilureias de primeira geração 92Sulfonilureias de segunda geração 92

T

T-0681 147Tabaco 10Tamanho da agulha 88Taquicardia 27, 29, 38, 46, 165, 175Tartrazina 161Telmisartana 19, 341Tenoxicam 197Teofilina 167, 370Terazosina 31, 349, 354Terbutalina 163, 164, 165Tetraidrofolato 200Tiazolidinedionas 103, 361Tiotrópio 166Tipos de epilepsia 270Tocilizumabe 217, 373Tolrest 381Topiramato 309, 389Tosse 177Tosse seca 18, 20Toxicidade hepática 130Trandolapril 17, 341Transaminases hepáticas 134, 140, 146Tratamento da epilepsia 272Tratamento não farmacológico da epilep-

sia 321Tremor 173Tremores 163Triancinolona 166, 198Triancinolona acetonida 368Triantereno 35, 346, 353Triatec 341Tricerol® 154Troglitazona 104Trombocitopenia 37, 201, 206Tryptanol 375

U

UKPDS 66, 82Ulceração colônica 106

Úlcera péptica 143United Kingdom Prospective Diabetes

Study 66Uremia 127Urgência hipertensiva 44

V

Valdecoxibe 197Valproato 300, 388Valsartana 19, 341Varfarina 170Vascase 341Vaslip® 153Vasodilatadores 354Vasodilatadores diretos 11, 37, 350Veluxus® 76Venlafaxina 256, 382Verapamil 21Verapamil Retard 343Vigabatrina 304, 388Vildagliptina 97, 361Viscosidade plasmática 150Visken 344Vivacor® 154Vômito 27, 29, 31, 36, 38, 46, 90, 102, 135,

143, 165, 168Vytorin® 155

W

Wellbutrin 376

X

Xantina 167Xerostomia 18, 20, 29, 31, 32, 36Xolair 170

Z

Zafirlukast 169, 369Zanidip 342Zestril 341, 352Zetia® 155Zetsim® 155Zileuton 169Zocor® 153

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403

Colaboradores

ANDRÉIA CRISTINA CONEGERO SANCHES

Farmacêutica pela Universidade Estadual de Maringá, Especialista em Farmacologia pela Universidade Estadual de Maringá, Especialista em Ati-vação de Processos de mudança na formação superior pela Escola Nacio-nal de Saúde Pública Sérgio Arouca, Mestre em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), Doutora em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal do Paraná (na linha de pesquisa: Farmacologia). Atualmente é professora da Universidade Estadual do Oeste do Paraná.

DIOGO PILGER

Farmacêutico pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Mestre em Epidemiologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Doutor em Farmácia Assistencial pela Universidad de Granada (Espanha), na linha de pesquisa: atenção farmacêutica. Atualmente é professor da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal da Bahia e da residência multidisciplinar do Complexo Hospital Universitário Professor Edgar Santos.

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404

Farmacoterapia: Guia terapêutico de doenças mais prevalentes

JÉSSIKA CAROLINNE VIEIRA

Farmacêutica pela Faculdades Integradas de Ourinhos (FIO), linha de pesquisa: estudos de utilização de medicamentos. Tem experiência no acom-panhamento farmacoterapêutico de pacientes portadores de doenças crôni-cas não transmissíveis em Unidades Básicas de Saúde. Atualmente atua como farmacêutica comunitária.

JOICE MARA CRUCIOL E SOUZA

Farmacêutica pela Universidade Estadual de Londrina, Especialista em Ciências Fisiológicas pela Universidade Estadual de Londrina, Mestre em Ci-ências Biológicas pela Universidade Estadual de Maringá, Doutora em Me-dicina e Ciências da Saúde pela Universidade Estadual de Londrina, na linha de pesquisa: farmacoterapia. Atualmente é professora do Departamento de Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual de Londrina.

LEONARDO RÉGIS LEIRA PEREIRA

Farmacêutico pela Universidade de Ribeirão Preto, Mestre em Fármacos e Medicamentos pela Universidade de São Paulo, Doutor em Toxicologia pela Universidade de São Paulo, pós-Doutor pela Università degli Studi di Pavia (Itália), na linha de pesquisa: Assistência Farmacêutica, Farmácia Clínica & Terapêutica. Atualmente é docente da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP/Ribeirão Preto.

MATHEUS LAVORENTI ROCHA

Farmacêutico pela Universidade Metodista de Piracicaba, Mestre em Ciências Fisiológicas pela Universidade Federal de São Carlos, Doutor em Ciências Biológicas (Farmacologia) pela Universidade de São Paulo (USP), pós-Doutor pela Faculdade de Ciências Farmacêuticas da USP/Ribeirão Pre-to, na linha de pesquisa: Farmacologia e Fisiologia da Contração Muscular. Atualmente é professor da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Goiás.

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405

Colaboradores

PATRÍCIA DE CARVALHO MASTROIANNI

Farmacêutica pela Faculdades Oswaldo Cruz, Especialista em Saúde Co-letiva pela Universidade de Brasília, Especialista em Vigilância Sanitária em Medicamentos pela Universidade de São Paulo, Mestre e Doutora em Psi-cobiologia pela Universidade Federal de São Paulo, pós-Doutora pela Uni-versidad de Sevilla (Espanha), na linha de pesquisa: assistência farmacêutica, farmácia hospitalar, propaganda de medicamentos, farmacovigilância e pro-moção do uso racional de medicamentos. Participou do XVII Curso Latino-americano de Farmácia Clínica da Faculdad de Ciencias Químicas y Farma-céuticas da Universidad de Chile. Atualmente é professora da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP).

PRISCILA DE FREITAS LIMA

Possui graduação em Ciências Biológicas – modalidade Médica pela Uni-versidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP), Mestrado em Neurologia pela Faculdade de Medicina USP/Ribeirão Preto, Doutoranda em Neurologia pela Faculdade de Medicina USP/Ribeirão Preto, na linha de pesquisa: Tratamento farmacológico da epilepsia. Atualmente ocupa o cargo de Presidente da Associação Brasileira de Epilepsia – Capítulo Ribeirão Preto.

RAFAEL VENSON

Farmacêutico pela Universidade Federal do Paraná, Especialista em Ci-ências Farmacêuticas (Atenção Farmacêutica) pela Universidade Federal do Paraná, Mestre em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal do Pa-raná, na linha de pesquisa: Farmacoeconomia. Atualmente é professor/pa-lestrante em instituições de ensino de curso superior, ensino médio e órgãos da Secretaria de Segurança Pública e Justiça do Estado de Goiás (SSPJ-GO).

ROBERTO BARBOSA BAZOTTE

Farmacêutico pela Universidade Estadual de Maringá, Mestre e Doutor em Ciências (Fisiologia Humana) pela Universidade de São Paulo (USP), e

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Farmacoterapia: Guia terapêutico de doenças mais prevalentes

pós-Doutor pela The University of Texas Health Science Center at Houston (USA), na linha de pesquisa: mecanismos de regulação da glicemia. Atual-mente é professor do Departamento de Farmacologia e Terapêutica da Uni-versidade Estadual de Maringá.

ROBERTO KENJI NAKAMURA CUMAN

Farmacêutico pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Espe-cialista em Análise Síntese e Controle de Medicamentos pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Mestre e Doutor em Farmacologia pela Uni-versidade de São Paulo (USP), na linha de pesquisa: diabetes mellitus tipo 2, hipertensão e inflamação. Atualmente é professor do Departamento de Farmacologia e Terapêutica da Universidade Estadual de Maringá.

ROSA CAMILA LUCCHETA

Farmacêutica pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Fi-lho (UNESP). Atualmente é Residente no Programa de Residência Integrada Multiprofissional em Atenção Hospitalar com ênfase em Oncologia e Hema-tologia no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná.

VERIANO ALEXANDRE JÚNIOR

Médico pela Universidade Federal de Santa Catarina, Especialização em Residência Médica em Neurologia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/USP, Especialização em Cirurgia de Epilep-sia pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/USP, Mestrado e Doutorado em Medicina (Neurologia) pela Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/USP, na linha de pesquisa: Tratamento e Prog-nósticos das Epilepsias. Atualmente é Médico Assistente no Centro de Cirur-gia de Epilepsia (CIREP) e responsável pelo Laboratório de Monitorização Terapêutica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto/USP.

Page 42: Farmacoterapia: Guia terapêutico de doenças mais prevalentes

9 788589 731607

ISBN 858973160-X

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