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Relion ® 615 series Feeder Proteção e controle REF615 Manual de Aplicação

Feeder Proteção e controle REF615 Manual de Aplicação · aplicações onde uma falha do sistema e/ou falha do produto criem um risco de prejuízo à propriedade ou pessoas (incluindo,

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Relion® 615 series

Feeder Proteção e controleREF615Manual de Aplicação

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ID do documento: 1MRS757785Emitido em: 2014-07-04

Revisão: AVersão de produto: 3.0

© Copyright 2014 ABB. Todos os direitos reservados

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Direitos AutoraisEste documento e suas partes não devem ser reproduzidos ou copiados sempermissão por escrito da ABB e seu conteúdo não pode ser transmitido a qualquerterceiro, nem utilizado para fins não autorizados.

O software ou hardware descrito neste documento é fornecido sob licença e podeser usado, copiado ou divulgado somente em conformidade com os termos destalicença.

Marca RegistradaABB e Relion são marcas registradas do ABB Group. Todos os outros nomes demarca ou produto mencionados neste documento podem ser marcas comerciais oumarcas registradas de seus respectivos proprietários.

GarantiaQuestione sobre os termos de garantia para seu representante ABB mais próximo.

ABB Oy

Automação de Distribuição

P.O. Box 699

FI-65101 Vaasa, Finlândia

Telefone: +358 10 2211

Fax: +358 10 22 41094

http://www.abb.com/substationautomation

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Limitação de responsabilidadeOs dados, exemplos e diagramas neste manual estão incluídos unicamente paradescrição do conceito ou do produto, não devendo ser considerados como umadeclaração de propriedades garantidas. Todas as pessoas responsáveis por aplicar oequipamento tratado neste manual devem se certificar de que cada aplicaçãodesejada seja adequada e aceitável, incluindo que qualquer requisito operacionalaplicável de segurança ou outro seja atendido. Em particular, qualquer risco emaplicações onde uma falha do sistema e/ou falha do produto criem um risco deprejuízo à propriedade ou pessoas (incluindo, mas não limitado a danos pessoais oumorte) deve ser responsabilidade exclusiva da pessoa ou entidade que aplica oequipamento, os responsáveis são por esta solicitados a assegurar que todas asmedidas sejam tomadas para excluir ou mitigar estes riscos.

Este documento foi verificado cuidadosamente pela ABB, mas desvios não podemser completamente descartados. Caso seja detectado qualquer erro, o leitor égentilmente solicitado a notificar o fabricante. Exceto por compromisso contratualexplícito, em nenhum caso a ABB deve ser responsável ou obrigada por qualquerperda ou dano resultante do uso deste manual ou da aplicação do equipamento.

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ConformidadeEste produto está em conformidade com a diretiva do Conselho das ComunidadesEuropeias relativa à aproximação das legislações dos Estados-Membrosrespeitantes à compatibilidade electromagnética (EMC Diretriz 2004/108/CE) erespeitantes ao material elétrico para uso dentro de determinados limites de tensão(baixa tensão Diretriz 2006/95/CE). Esta conformidade é resultado dos testesconduzidos pela ABB de acordo com as normas de produto EN 50263 eEN60255-26 para diretriz EMC e com as normas de produto EN 60255-1 e EN60255027 para a seguinte diretriz de baixa tensão. O IED é projetado de acordocom as normas internacionais da série IEC 60255.

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Sumário

Seção 1 Introdução........................................................................5Este manual........................................................................................5Público alvo........................................................................................5Documentação do produto.................................................................6

Conjunto de documentação do produto........................................6Documento com o histórico de revisões........................................7Documentos relacionados.............................................................8

Símbolos e convenções.....................................................................8Símbolos de alertas de segurança................................................8Convenções dos manuais.............................................................9Funções, códigos e símbolos........................................................9

Seção 2 REF615 Visão Geral......................................................13Visão geral........................................................................................13

Histórico da versão do produto....................................................14PCM 600 e Versão do pacote de conectividade do IED.............14

Funcionalidade de operação............................................................15Funções opcionais.......................................................................15

Hardware físico.................................................................................15IHM Local.........................................................................................17

Display.........................................................................................17LEDs............................................................................................18Teclado........................................................................................18

IHM Web...........................................................................................19Autorização.......................................................................................20Comunicação....................................................................................21

Seção 3 REF615 configurações padrão.......................................23Configurações padrão......................................................................23Diagramas de conexão.....................................................................27Apresentação das configurações-padrão.........................................33Configuração padrão A.....................................................................34

Aplicações...................................................................................34Funções.......................................................................................34

Conexões de E/S padrão.......................................................35Configurações padrões de oscilografia..................................36

Diagramas funcionais..................................................................37Diagramas funcionais para proteção......................................37Diagramas funcionais para registro de perturbação eativação da supervisão de circuito.........................................43

Sumário

REF615 1Manual de Aplicação

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Diagramas funcionais para controle e intertravamento..........45Configuração padrão B.....................................................................47

Aplicações...................................................................................47Funções.......................................................................................48

Conexões de E/S padrão.......................................................49Configurações padrões de oscilografia..................................50

Diagramas funcionais..................................................................51Diagramas funcionais para proteção......................................51Diagrama funcional para registro de perturbação eativação da supervisão de circuito.........................................57Diagramas funcionais para controle e intertravamento..........59

Configuração padrão C....................................................................63Aplicações...................................................................................63Funções.......................................................................................63

Conexões de E/S padrão.......................................................64Configurações padrões de oscilografia..................................65

Diagramas funcionais..................................................................65Diagramas funcionais para proteção......................................66Diagrama funcional para registro de perturbação eativação da supervisão de circuito.........................................71Diagramas funcionais para controle e intertravamento..........72

Configuração padrão D....................................................................74Aplicações...................................................................................74Funções.......................................................................................74

Conexões de E/S padrão.......................................................75Configurações padrões de oscilografia..................................76

Diagramas funcionais..................................................................77Diagramas funcionais para proteção......................................77Diagrama funcional para registro de perturbação eativação da supervisão de circuito.........................................82Diagramas funcionais para controle e intertravamento..........83

Configuração padrão E.....................................................................87Aplicações...................................................................................87Funções.......................................................................................87

Conexões de E/S padrão.......................................................89Configurações padrões de oscilografia..................................90

Diagramas funcionais..................................................................90Diagramas funcionais para proteção......................................91Diagrama funcional para registro de perturbação eativação da supervisão de circuito.........................................97Diagramas funcionais para controle e intertravamento..........99

Configuração padrão F...................................................................104Aplicações.................................................................................104Funções.....................................................................................104

Sumário

2 REF615Manual de Aplicação

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Conexões de E/S padrão.....................................................106Configurações padrões de oscilografia................................107

Diagramas funcionais................................................................108Diagramas funcionais para proteção....................................108Diagrama funcional para registro de perturbação eativação da supervisão de circuito.......................................117Diagramas funcionais para controle e intertravamento........119

Configuração padrão G..................................................................123Aplicações.................................................................................123Funções.....................................................................................123

Conexões de E/S padrão ....................................................125Configurações padrões de oscilografia................................126Ajustes dos sensores...........................................................127

Diagramas funcionais ...............................................................128Diagramas funcionais para proteção ...................................128Diagrama funcional para registro de perturbação eativação da supervisão de circuito.......................................136Diagramas funcionais para controle e intertravamento........138

Configuração padrão H..................................................................142Aplicações.................................................................................142Funções.....................................................................................142

Conexões de E/S padrão.....................................................144Configurações padrões de oscilografia................................145

Diagramas funcionais................................................................146Diagramas funcionais para proteção....................................146Diagrama funcional para registro de perturbação eativação da supervisão de circuito.......................................154Diagramas funcionais para controle e intertravamento........156

Seção 4 Requisitos para transformadores de medição.............163Transformadores de corrente.........................................................163

Requisitos dos transformadores de corrente para proteçãocontra sobrecorrente não direcional..........................................163

Classe de exatidão do transformador de corrente e fatorlimite de precisão.................................................................163Proteção de sobrecorrente não direcional...........................164Exemplo de proteção de sobrecorrente não direcionaltrifásica.................................................................................165

Seção 5 Conexões físicas do IED..............................................167Entradas.........................................................................................167

Entradas de energização...........................................................167Correntes de fase.................................................................167Corrente residual..................................................................167Tensão de fases...................................................................167

Sumário

REF615 3Manual de Aplicação

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Tensão residual....................................................................168Entradas de sensor..............................................................168

Entrada de tensão da fonte auxiliar...........................................168Entradas binárias.......................................................................169Entradas de sensor de luz opcional..........................................170

Saídas............................................................................................171Saídas para disparo e controle..................................................171Saída de sinalização.................................................................172IRF.............................................................................................173

Seção 6 Glossário......................................................................175

Sumário

4 REF615Manual de Aplicação

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Seção 1 Introdução

1.1 Este manual

O manual de aplicação contém as descrições do aplicativo e diretrizes de ajusteordenado por função. O manual pode ser utilizado para descobrir quando e comqual finalidade uma função de proteção típica pode ser utilizada. O manual tambémpode ser utilizado no cálculo dos ajustes.

1.2 Público alvo

Este manual está dirigido ao engenheiro de proteção e controle responsável peloplanejamento, pré-projeto e projeto.

O engenheiro de proteção e controle deve ser experiente em engenharia de energiaelétrica e ter conhecimento das tecnologias relacionadas, como as de comunicaçõese protocolos.

1MRS757785 A Seção 1Introdução

REF615 5Manual de Aplicação

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1.3 Documentação do produto

1.3.1 Conjunto de documentação do produto

IEC07000220 V1 PT

Figura 1: A utilização pretendida dos manuais em diferentes ciclos de vida

O manual de engenharia contém instruções de como projetar os IEDs utilizando asdiferentes ferramentas em PCM600. O manual fornece instruções de comoconfigurar um projeto PCM600 e inserir os IEDs na estrutura do projeto. O manualtambém recomenda uma sequência para a engenharia de proteção e funções decontrole, assim como para as funções LHMI e engenharia de comunicação paraIEC 61850 e outros protocolos suportados.

O manual de instalação contém instruções de como instalar o IED. O manualfornece os procedimentos para instalações mecânicas e elétricas. Os capítulos sãoorganizados em ordem cronológica no qual o IED deve ser instalado.

O manual de comissionamento contém as instruções de como comissionar o IED.Além disso, o manual também pode ser utilizado pelos engenheiros de sistema epessoal de manutenção para assistência durante a fase de teste. O manual forneceos procedimentos para checagem da conexão externa, da energização do IED, do

Seção 1 1MRS757785 AIntrodução

6 REF615Manual de Aplicação

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ajuste e da configuração de parâmetro, além dos ajustes de verificação pela injeçãosecundária. O manual descreve o processo de teste de um IED na subestação quenão está em serviço. Os capítulos são organizados em ordem cronológica no qual oIED deve ser comissionado.

O manual de operação contém as instruções de como operar o IED uma vez que foicomissionado. O manual fornece instruções de monitoramento, controle e ajuste doIED. Além disso, o manual também descreve como identificar os ruídos e comovisualizar os dados de grade de energia calculados e medidos para determinar acausa da falha.

O manual de serviço contém instruções de serviço e manutenção IED. O manualtambém fornece procedimentos para desenergizar, desativar e descartar o IED.

O manual de aplicação contém as descrições do aplicativo e diretrizes de ajusteordenado por função. O manual pode ser utilizado para descobrir quando e comqual finalidade uma função de proteção típica pode ser utilizada. O manual tambémpode ser utilizado no cálculo dos ajustes.

O manual técnico contém as descrições da aplicação e de funcionalidade, lista osblocos de função, diagramas lógicos, sinal de entrada e saída, parâmetros de ajustee dados técnicos organizados por função. O manual também pode ser utilizadocomo referência técnica durante a fase de planejamento, fase de instalação ecomissão, além de durante o serviço normal.

O manual do protocolo de comunicação descreve um protocolo de comunicaçãosuportado pelo IED. O manual se concentra nas implementações específicas paravendedores.

O manual de lista de pontos descreve a percepção e as propriedades de pontos dedados específicas para o IED. O manual deve ser utilizado junto com o manual deprotocolo de comunicação correspondente.

Alguns dos manuais ainda não estão disponíveis.

1.3.2 Documento com o histórico de revisõesRevisão/data do documento Versão do produto HistóricoA/2014-07-04 3.0 Traduzido da versão em inglês H

(1MRS756378)

Faça o download dos documentos mais recentes no site da ABB http://www.abb.com/substationautomation.

1MRS757785 A Seção 1Introdução

REF615 7Manual de Aplicação

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1.3.3 Documentos relacionadosNome do documento ID do documentoManual de Protocolo de Comunicação Modbus 1MRS756468

Manual de Protocolo de Comunicação DNP3 1MRS756709

Manual de Protocolo de Comunicação IEC 60870-5-103 1MRS756710

Guia de Planejamento IEC 61850 1MRS756475

Manual de Planejamento 1MRS757121

Manual de Instalação 1MRS756375

Manual de Operação 1MRS756708

Manual Técnico 1MRS756887

1.4 Símbolos e convenções

1.4.1 Símbolos de alertas de segurança

O ícone de alerta elétrico indica a presença de um risco que poderiaresultar em choque elétrico.

O ícone de alerta indica a presença de um risco que poderia resultarem ferimentos pessoais.

O ícone de cuidado indica informações importantes ou um alertarelativo ao conceito discutido no texto. Ele pode indicar a presençade um risco que poderia resultar na corrupção do software ou danosao equipamento ou a ativos.

O ícone de informação alerta o leitor para fatos e condiçõesimportantes.

O ícone de dicas indica um conselho sobre, por exemplo, comoconceber seu projeto ou como usar uma determinada função.

Embora os riscos alertados estejam relacionados com ferimentos pessoais, deve serentendido que a operação de equipamentos danificados pode, em certas condiçõesoperacionais, resultar em desempenho degradado do processo levando a ferimentos

Seção 1 1MRS757785 AIntrodução

8 REF615Manual de Aplicação

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pessoais ou a morte. Portanto, observe completamente todos os alertas e avisos decuidado.

1.4.2 Convenções dos manuaisConvenções utilizadas nos manuais IED. Uma convenção particular pode não serutilizada neste manual.

• Abreviações e siglas neste manual são explicadas no glossário. O glossáriotambém contém definições de termos importantes.

• Apertar o botão de navegação LHMI na estrutura do menu é apresentado pormeio dos ícones do botão, por exemplo:Para navegar entre as opções, utilize e .

• Os caminhos do menu HMI são apresentados em negrito, por exemplo:Selecione no menu principal/Settings.

• As mensagens LHMIsão mostradas em fonte Courier, por exemplo:Para salvar as alterações em memória não volátil, selecione Yes e pressione

.• Os nomes dos parâmetros são mostrados em itálico, por exemplo:

A função pode ser habilitada e desabilitada com o Operação configuração.• Os valores de parâmetro são indicados com aspas, por exemplo:

Os valores de parâmetros correspondentes são "On" e "Off".• As mensagens do IED de entrada/saída e os nomes de dados monitorados são

mostrados em fonte Courier, por exemplo:Quando a função inicia, a saída START é configurada para TRUE.

1.4.3 Funções, códigos e símbolosTabela 1: Funções, símbolos e códigos de REF615

Função IEC 61850 IEC 60617 IEC-ANSIProteção

Proteção de sobrecorrente não--direcional trifásica, estágio baixo,instância 1

PHLPTOC1 3I> (1) 51P-1 (1)

Proteção de sobrecorrente nãodirecional trifásica, estágio alto,instância 1

PHHPTOC1 3I>> (1) 51P-2 (1)

Proteção de sobrecorrente nãodirecional trifásica, estágio alto,instância 2

PHHPTOC2 3I>> (2) 51P-2 (2)

Proteção de sobrecorrente nãodirecional trifásica, estágioinstantâneo, instância 1

PHIPTOC1 3I>>> (1) 50P/51P (1)

Proteção contra sobretensãodirecional trifásica, baixo estágio,instância 1

DPHLPDOC1 3I> -> (1) 67-1 (1)

Tabela continua na próxima página

1MRS757785 A Seção 1Introdução

REF615 9Manual de Aplicação

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Função IEC 61850 IEC 60617 IEC-ANSIProteção contra sobretensãodirecional trifásica, baixo estágio,instâncias 2

DPHLPDOC2 3I> -> (2) 67-1 (2)

Proteção de sobrecorrente trifásicadirecional, estágio alto DPHHPDOC1 3I>> -> 67-2

Proteção contra falha à terra nãodirecional, baixo estágio, instância 1 EFLPTOC1 Io> (1) 51N-1 (1)

Proteção de falta à terra nãodirecional, estágio baixo, instância 2 EFLPTOC2 Io> (2) 51N-1 (2)

Proteção de falha à terra nãodirecional, estágio alto, instância 1 EFHPTOC1 Io>> (1) 51N-2 (1)

Proteção de falta à terra não--direcional, estágio instantâneo EFIPTOC1 Io>>> 50N/51N

Proteção de falta à terra direcional,estágio baixo, instância 1 DEFLPDEF1 Io> -> (1) 67N-1 (1)

Proteção de falta à terra direcional,estágio baixo, instância 2 DEFLPDEF2 Io> -> (2) 67N-1 (2)

Proteção de falta à terra direcional,estágio alto DEFHPDEF1 Io>> -> 67N-2

Proteção de falta à terra baseada emadmitância, instância 1 EFPADM1 Yo> -> (1) 21YN (1)

Proteção de falta à terra baseada emadmitância, instância 2 EFPADM2 Yo> -> (2) 21YN (2)

Proteção de falta à terra baseada emadmitância, instância 3 EFPADM3 Yo> -> (3) 21YN (3)

Proteção de falta à terra transitória/intermitente INTRPTEF1 Io> -> IEF 67NIEF

Proteção de falta à terra não--direcional (cross-country), utilizandoIo calculado

EFHPTOC1 Io>> (1) 51N-2 (1)

Proteção de sobrecorrente desequência negativa, instância 1 NSPTOC1 I2> (1) 46 (1)

Proteção de sobrecorrente desequência negativa, instância 2 NSPTOC2 I2> (2) 46 (2)

Proteção de descontinuidade de fase PDNSPTOC1 I2/I1> 46PD

Proteção de sobretensão residual,instância 1 ROVPTOV1 Uo> (1) 59G (1)

Proteção de sobretensão residual,instância 2 ROVPTOV2 Uo> (2) 59G (2)

Proteção de sobretensão residual,instância 3 ROVPTOV3 Uo> (3) 59G (3)

Proteção contra subtensão trifásica,instância 1 PHPTUV1 3U< (1) 27 (1)

Proteção contra subtensão trifásica,instância 2 PHPTUV2 3U< (2) 27 (2)

Proteção contra subtensão trifásica,instância 3 PHPTUV3 3U< (3) 27 (3)

Proteção contra sobretensão trifásica,instância 1 PHPTOV1 3U> (1) 59 (1)

Tabela continua na próxima página

Seção 1 1MRS757785 AIntrodução

10 REF615Manual de Aplicação

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Função IEC 61850 IEC 60617 IEC-ANSIProteção contra sobretensão trifásica,instância 2 PHPTOV2 3U> (2) 59 (2)

Proteção contra sobretensão trifásica,instância 3 PHPTOV3 3U> (3) 59 (3)

Proteção contra subtensão desequência positiva, instância 1 PSPTUV1 U1< (1) 47U+ (1)

Proteção contra sobretensão desequência negativa, instância 1 NSPTOV1 U2> (1) 47O- (1)

Proteção contra frequência, instância 1 FRPFRQ1 f>/f<,df/dt (1) 81 (1)

Proteção contra frequência, instância 2 FRPFRQ2 f>/f<,df/dt (2) 81 (2)

Proteção contra frequência, instância 3 FRPFRQ3 f>/f<,df/dt (3) 81 (3)

Proteção térmica para alimentadores,cabos e transformadores dedistribuição

T1PTTR1 3Ith>F 49F

Proteção de falha de disjuntor CCBRBRF1 3I>/Io>BF 51BF/51NBF

Detector de corrente de partida trifásica INRPHAR1 3I2f> 68

Trip Master, instância 1 TRPPTRC1 Trip Master (1) 94/86 (1)

Trip Master, instância 2 TRPPTRC2 Trip Master (2) 94/86 (2)

Proteção contra arco, instância 1 ARCSARC1 ARC (1) 50L/50NL (1)

Proteção contra arco, instância 2 ARCSARC2 ARC (2) 50L/50NL (2)

Proteção contra arco, instância 3 ARCSARC3 ARC (3) 50L/50NL (3)

Controle

Controle de disjuntor CBXCBR1 I <-> O CB I <-> O CB

Indicação da posição deseccionadora, instância 1 DCSXSWI1 I <-> O DC (1) I <-> O DC (1)

Indicação da posição deseccionadora, instância 2 DCSXSWI2 I <-> O DC (2) I <-> O DC (2)

Indicação da posição deseccionadora, instância 3 DCSXSWI3 I <-> O DC (3) I <-> O DC (3)

Indicação de chave de aterramento ESSXSWI1 I <-> O ES I <-> O ES

Religamento automático DARREC1 O -> I 79

Verificação de sincronismo eenergização SECRSYN1 SYNC 25

Monitoramento de condição

Monitoramento de condição dodisjuntor SSCBR1 CBCM CBCM

Supervisão do circuito de disparo,instância 1 TCSSCBR1 TCS (1) TCM (1)

Supervisão do circuito de disparo,instância 2 TCSSCBR2 TCS (2) TCM (2)

Supervisão do circuito de corrente CCRDIF1 MCS 3I MCS 3I

Supervisão de falha de fusível SEQRFUF1 FUSEF 60

Medições

Oscilografia RDRE1 - -

Tabela continua na próxima página

1MRS757785 A Seção 1Introdução

REF615 11Manual de Aplicação

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Função IEC 61850 IEC 60617 IEC-ANSIMedição da corrente trifásica,instância 1 CMMXU1 3I 3I

Medição de corrente de sequência CSMSQI1 I1, I2, I0 I1, I2, I0

Medição da corrente residual,instância 1 RESCMMXU1 Io Na

Medição de tensão trifásica VMMXU1 3U 3U

Medição de tensão residual RESVMMXU1 Uo Vn

Medição de sequência de tensão VSMSQI1 U1, U2, U0 U1, U2, U0

Medição da energia e potênciatrifásica, incluindo fator de potência PEMMXU1 P, E P, E

Medição de frequência FMMXU1 f f

Seção 1 1MRS757785 AIntrodução

12 REF615Manual de Aplicação

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Seção 2 REF615 Visão Geral

2.1 Visão geral

REF615 é um IED (dispositivo eletrônico inteligente) do alimentador dedicadoprojetado para a proteção, controle, medição e supervisão de subestações deutilidades e sistemas de energia industrial, incluindo redes de distribuição radial, decircuitos elétricos fechados e de malhas com ou sem geração de energia distribuída.REF615 é membro da ABB’s Relion® proteção e controle da família de produtos eparte dos produtos da série 615. Os IEDs da série 615 são caracterizados por seuprojeto compacto e unidade extraível.

A reformulação a partir do zero, a série 615 foi projetada para desencadear opotencial completo do padrão IEC 61850 para comunicação e interporabilidadeentre dispositivos de automação de subestação.

O IED fornece proteção principal para linhas superiores e alimentadores de cabonas redes de distribuição. O IED é também utilizado como proteção de back-up emaplicações, onde um sistema de proteção independente e redundante é requerido.

Dependendo da configuração padrão escolhida, o IED é adapatado para a proteçãode linhas superiores e alimentadores de cabos em redes aterradas solidificamente ecompensadas, resitência aterrada, em isolamento neutro. Visto que a configuraçãopadrão de IED foi dada aos ajustes específicos de aplicação, esta pode serdiretamente em circulação.

A série do IED auxilia uma série de protocolos de comunicação incluindo IEC61850 com mensagem GOOSE, IEC 60870-5-103, Modbus® e DNP3.

1MRS757785 A Seção 2REF615 Visão Geral

REF615 13Manual de Aplicação

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2.1.1 Histórico da versão do produtoVersão do produto Histórico do produto1.0 Produto lançado

1.1 • IRIG-B• Suporte para protocolos paralelos: IEC 61850 e Modbus• X130 BIO adicionado: opcional para variantes B e D.• CB função de intertravamento aprimorada• TCS funcionalidade HW aprimorada• Memória não volátil adicionada

2.0 • Suporte para DNP3 serial ou TCP/IP• Suporte para IEC 60870-5-103• Proteção e medição de tensão• Medição de potência e energia• Novas configurações padrão E e F• Download de oscilografia via WHMI• Supervisão de falha de fusível

3.0 • Novas configurações G e H• Adições nas configurações A, B. E e F• Suporte para configuração da aplicação• Suporte para GOOSE analógico• Display grande com Diagrama Unifilar• Projeto mecânico aprimorado• Aumento do valor máximo de registros de eventos e faltas• Proteção de falta à terra baseada em admitância• Proteção e medição de frequência• Verificação de sincronismo e energização• Entradas para combi sensor• Opção para multíplas portas Ethernet

2.1.2 PCM 600 e Versão do pacote de conectividade do IED• Gerenciador de IEDs de proteção e controle PCM600 versão 2.3 ou mais recente• Pacote de conectividade do REF615 Ver. 3.0 ou porterior

• Ajuste de parâmetros• Atualização do Firmware• Manipulação de perturbações• Monitoramento de sinais• Rastreabilidade do Ciclo de Vida• Matriz de sinais• Gestão da comunicação• Migração de Configurações do IED• Configuração Wizard• Impressão de Rótulo• Administração do Usuário IED• Configuração de aplicativo• Editor do display gráfico

Seção 2 1MRS757785 AREF615 Visão Geral

14 REF615Manual de Aplicação

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Faça o download de pacotes de conectividade na página ABB emhttp://www.abb.com/substationautomation

2.2 Funcionalidade de operação

2.2.1 Funções opcionais• Proteção contra arco elétrico• Religamento Automático• Modbus TCP/IP ou RTU/ASCII• IEC 60870-5-103• DNP3 TCP/IP ou serial• Proteção de falta à terra baseada em admitância ou falta à terra direcional

(apenas nas configurações A, B, E, F e G)

2.3 Hardware físico

O IED consiste de duas partes principais: unidade de plug-in e caso. O conteúdodepende da funcionalidade pedida.

Tabela 2: Unidade plug-in e caixa

Unidadeprincipal

Abertura do ID

Opções de conteúdo

Unidadeplug-in

- IHM Pequeno (4 linhas, 16 caracteres)Grande (8 linhas, 16 caracteres)

X100 Alimentaçãoauxilar / módulo BO

48-250 V DC/100-240 V AC; ou 24-60 V DC2 contatos de potência PO normalmente abertos1 contato de sinalização SO reversível1 contato de sinalização (SO) normalmente aberto2 contatos de potência (PO) de pólo duplo comsupervisão do circuito de disparo TCS1 contato de saída dedicado para falha interna

X110 Módulo BIO Apenas nas configurações B, D, E, F, G e H:8 entradas binárias4 contatos de sinalização (SO)

X120 Módulo AI/BI Apenas para as configurações A e B:3 entradas de corrente de fase (1/5 A)1 entrada de corrente residual (1/5 A ou 0.2/1 A)1)

1 entrada de tensão residual (60-210 V)3 entradas binárias

Apenas nas configurações C, D, E, F, e H:3 entradas de corrente de fase (1/5 A)1 entrada de corrente residual (1/5 A ou 0.2/1 A)1)

4 entradas binárias

Tabela continua na próxima página

1MRS757785 A Seção 2REF615 Visão Geral

REF615 15Manual de Aplicação

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Unidadeprincipal

Abertura do ID

Opções de conteúdo

Caixa X130 Módulo AI/BI Apenas nas configurações E e F:3 entradas de tensão (60-210 V)1 entrada de tensão residual (60-210 V)4 entradas binárias

Módulo de entradade sensor

Apenas na configuração G:3 entradas para combi sensor (tensão e correntetrifásicas )1 entrada de corrente residual (0.2/1 A)1)

Módulo AI/BI Apenas na configuração H:3 entradas de tensão (60-210 V)1 entrada de tensão residual (60-210 V)1 entrada de tensão de referência para SECRSYN1(60-210 V)4 entradas binárias

Módulo BIOopcional

Opcional nas configurações B e D:6 entradas binárias3 contatos de sinalização (SO)

X000 Módulo decomunicaçãoopcional

Consulte o manual técnico para obter detalhes sobrediferentes tipos de módulos de comunicação.

1) A entrada 0,2/1 A é normalmente utilizada em aplicações que requerem proteção de falta à terrasensível e transformadores de corrente de núcleo balanceado.

Valores nominais das entradas de corrente e tensão são parâmetros básicos deajuste do IED. Os limiares das entradas binárias são selecionáveis dentro da faixade 18 ... 176 V DC, pelo ajuste dos parâmetros de configuração.

Os diagramas de conexão dos diferentes módulos de hardware são apresentadosneste manual.

Consulte o manual de instalação para obter mais informações sobrea caixa e a unidade plug-in.

Tabela 3: Número de conexões físicas nas configurações padrão

Conf. Canais analógicos Canais binários TC TP Combi Sensor BI BO

A 4 1 - 3 6

B 4 - - 11 (17)1) 10 (13)1)

C 4 1 - 4 6

D 4 - - 12 (18)1) 10 (13)1)

E 4 52) - 16 10

F 4 52) - 16 10

G 1 - 33) 8 10

H 4 5 - 16 10

1) Módulo BIO opcional2) Um dos cinco canais está reservado para futuras aplicações3) Entradas de combi sensor para corrente e tensão trifásica

Seção 2 1MRS757785 AREF615 Visão Geral

16 REF615Manual de Aplicação

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2.4 IHM Local

REF615

Overcurrent

Dir. earth-fault

Voltage protection

Phase unbalance

Thermal overload

Breaker failure

Disturb. rec. Triggered

CB condition monitoring

Supervision

Arc detected

Autoreclose shot in progr.

A070704 V3 PT

Figura 2: Exemplo da IHM Local da série 615

A IHM Local do IED contém os seguintes elementos:

• Display• Botões• LEDs indicadores• Porta de Comunicação

A IHM Local é usada para ajustar, monitorar e controlar.

2.4.1 DisplayA IHM Local inclui um display gráfico que suporta dois tamanhos de caracteres. Otamanho dos caracteres depende do idioma selecionado. A quantidade de caracterese linhas que cabem na página depende do tamanho do caractere.

1MRS757785 A Seção 2REF615 Visão Geral

REF615 17Manual de Aplicação

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Tabela 4: Caracteres e linhas na página

Tamanho do caractere Linhas na página Caracteres por linhaPequeno, monoespaçado(6x12 pixels)

5 linhas10 linhas no display grande

20

Grande, largura variável(13x14 pixels)

4 linhas8 linhas no display grande

min 8

O display é dividido em quatro áreas básicas.

1 2

3 4

A070705 V2 PT

Figura 3: Layout do display

1 Cabeçalho

2 Ícone

3 Conteúdo

4 Barra de rolagem (aparece quando necessário)

2.4.2 LEDsA IHM Local inclui três indicadores de proteção acima do display: Ready, Start eTrip.

Há também 11 LEDs programáveis na frente da IHM Local. Os LEDs podem serconfigurados com o PCM600 e o modo de operação pode ser selecionado pelaIHM Local, IHM Web ou pelo PCM600.

2.4.3 TecladoO teclado da IHM Local contém botões utilizados para navegar em diversos menusou páginas. Com os botões, você pode efetuar comandos de abertura oufechamento em um objeto primário, como por exemplo, um disjuntor, contator ouum seccionador. Os botões também são usados para reconhecer alarmes, restaurarindicações, fornecer ajuda e mudar entre os modos de controle remoto e local.

Seção 2 1MRS757785 AREF615 Visão Geral

18 REF615Manual de Aplicação

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A071176 V1 PT

Figura 4: Teclado da IHM Local com botões de controle de objeto,navegação e comando e porta de comunicação RJ-45

2.5 IHM Web

A IHM Web permite ao usuário acessar o IED via um navegador web. A versão denavegador suportada é o Internet Explorer 7.0 ou mais recente.

A IHM Web é desabilitada por padrão.

A IHM Web oferece diversas funções.

• LEDs programáveis e lista de eventos• Supervisão do sistema• Ajuste de parâmetros• Exibição das medidas• Gravador de perturbações• Diagrama fasorial• Diagrama Unifilar

A estrutura em árvore do menu na IHM Web é quase idêntica ao da IHM Local.

1MRS757785 A Seção 2REF615 Visão Geral

REF615 19Manual de Aplicação

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A070754 V3 PT

Figura 5: Exemplo de visualização da IHM Web

A IHM Web pode ser acessado local e remotamente.

• De forma local por meio da conexão do computador do usuário ao IED viaporta de comunicação frontal.

• Remotamente via LAN/WAN.

2.6 Autorização

As categorias de usuário são pré-definidas para oLHMI e WHMI, cada um comprivilégios e senhas diferentes.

As senhas padrões podem ser alteradas com privilégio de administrador.

Autorização de usuário está desativada por definição, mas a WHMIsempre usa autorização.

Seção 2 1MRS757785 AREF615 Visão Geral

20 REF615Manual de Aplicação

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Tabela 5: Categorias de usuários pré-definidas

Nome do usuário Direitos de usuárioVIEWER Acesso apenas de leitura

OPERADOR • Selecionando o estado local ou remoto com (apenaslocalmente)

• Alterando os grupos de ajustes• Controle• Limpando indicações

ENGENHEIRO • Alterando os ajustes• Limpando a lista de evento• Limpando as oscilografias• Alterando as configurações do sistema tais como endereço de

IP, baud rate serial ou ajustes de oscilografia• Configurando o IED para o modo de teste• Selecionando o idioma

ADMINISTRADOR • Todos os listados acima• Alterando a senha• Ativação das definições de fábrica

Para autorização do usuário no PCM600,vide documentação doPCM600.

2.7 Comunicação

O IED suporta uma série de protocolos de comunicação, incluindo: IEC 61850,IEC 60870-5-103, Modbus® e DNP3. As informações operacionais e controlesestão disponíveis através destes protocolos. No entanto, algumas funcionalidadesde comunicação, por exemplo, comunicação horizontal entre os IEDs, só é liberadapelo protocolo de comunicação IEC 61850.

A implementação de comunicação do IEC 61850 suporta todas as funções demonitoramento e controle. Além disso, parâmentros de ajustes, gravações deoscilografias e registros de faltas podem ser acessados usando o protocolo IEC61850. Registros de oscilografia estão disponíveis para qualquer aplicação baseadaem Ethernet via FTP no formato padrão Comtrade. O IED pode enviar e recebersinais digitais a partir de outros IEDs (chamado de comunicação horizontal),utilizando GOOSE IEC61850-8-1 onde a classe de maior desempenho com umtempo total de transmissão de 3 ms é suportada. Além disso, o IED suporta o envioe recebimento de valores analógicos utilizando mensagens GOOSE. O IED cumpreos requisitos de desempenho de GOOSE para aplicações de disparo emsubestações, conforme definido pelo padrão IEC 61850. O IED suportasimultaneamente relatórios de eventos para até cinco clientes diferentes nobarramento de comunicação

1MRS757785 A Seção 2REF615 Visão Geral

REF615 21Manual de Aplicação

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O IED pode suportar cinco clientes simultaneamente. Se o PCM600 reservar aconexão de um cliente, apenas quatro conexões de clientes estão disponíveis, porexemplo, para IEC 61850 e Modbus.

Todos os conectores de comunicação, exceto o conector da porta frontal, sãocolocados nos módulos de comunicação opcional O IED pode ser conectado aossistemas de comunicação baseados em Ethernet através do conector RJ-45 (100Base--TX) ou do conector de fibra óptica LC (100Base-FX). Uma interface serialopcional está disponível para a comunicação em RS-232/RS-485 .

RED615 REF615 RET615 REU615 REM615

Cliente A Cliente B

Gerenciamento de interruptores Ethernet com suporte RSTP

Rede

Rede

Gerenciamento de interruptores Ethernet com suporte RSTP

GUID-AB81C355-EF5D-4658-8AE0-01DC076E519C V1 PT

Figura 6: Solução self-healing de Ethernet em anel

A solução do anel Ethernet suporta a conexão de até trinta IEDs dasérie 615. Se mais do que 30 IEDs necessitam ser conectados,recomenda-se que a rede seja dividida em vários anéis com nãomais de 30 IEDs por anel.

Seção 2 1MRS757785 AREF615 Visão Geral

22 REF615Manual de Aplicação

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Seção 3 REF615 configurações padrão

3.1 Configurações padrão

REF615 está disponível em oito configurações alternativas padrão. A configuraçãode sinal padrão pode ser alterado por meio de matriz de sinal gráfico oufuncionalidade de aplicação gráfica opcional de PCM600 de gerenciador de IED deControle e Proteção. Além disso, a funcionalidade de configuração de aplicação dePCM600 suporta a criação de funções lógicas de multicamadas utilizando diversoselementos lógicos, incluindo temporizadores e multivibrador biestável. Aocombinar as funções de proteção com os blocos de função lógica, a configuraçãode IED pode ser adapatada aos requerimentos de aplicação específicos do usuário.

Tabela 6: Configurações padrão

Descrição Conf. padrãoProteção não-direcional contra sobrecorrente e direcional contra falha de terra A e B

Proteção não-direcional contra sobrecorrente e não-direcional contra falha de terra C e D

Proteção não-direcional contra sobrecorrente e direcional contra falha de terra com base emmedições de tensão de fase E

A proteção contra falha à terra direcional e sobretensão direcional com tensão de fase com basenas medições, proteção contra sobretensão e subtensão F

A proteção contra falha à terra direcional e sobretensão direcional, tensão de fase com base naproteção e entradas de sensores G

A proteção contra falha à terra direcional e sobretensão direcional, tensão de fase e frequênciacom base na proteção e funções de medição, verificação de sincronização H

Tabela 7: Funções suportadas

Funcionalidade A B C D E F G HProteção1)

Proteção não-direcional de sobrecorrentetrifásica, estágio baixo, instância 1 ● ● ● ● ● - - ●

Proteção não-direcional de sobrecorrentetrifásica, estágio alto, instância 1 ● ● ● ● ● - - ●

Proteção não-direcional de sobrecorrentetrifásica, estágio alto, instância 2 ● ● ● ● ● - - ●

Proteção contra sobretensão nãodirecional trifásica, estágio instantâneo,instância 1

● ● ● ● ● ● ● ●

Proteção contra sobretensão direcionaltrifásica, baixo estágio, instância 1 - - - - - ● ● -

Proteção contra sobretensão direcionaltrifásica, baixo estágio, instâncias 1 - - - - - ● ● -

Tabela continua na próxima página

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 23Manual de Aplicação

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Funcionalidade A B C D E F G HProteção de sobrecorrente trifásicadirecional, estágio alto - - - - - ● ● -

Proteção contra falha à terra nãodirecional, baixo estágio, instância 1 - - ●3) ●3) - - - ●3)

Proteção contra falha à terra nãodirecional, baixo estágio, instância 2 - - ●3) ●3) - - - ●3)

Proteção contra falha à terra nãodirecional, alto estágio, instância 1 - - ●3) ●3) - - - ●3)

Proteção não-direcional de falta à terra,estágio instantâneo - - ●3) ●3) - - - ●3)

Proteção contra falha à terra direcional,baixo estágio, instância 1 ●2)3)5) ●2)3)5) - - ●2)3)4) ●2)3)4) ●2)3)6) -

Proteção contra à terra direcional, baixoestágio, instância 2 ●2)3)5) ●2)3)5) - - ●2)3)4) ●2)3)4) ●2)3)6) -

Proteção direcional de falta à terra,estágio alto ●2)3)5) ●2)3)5) - - ●2)3)4) ●2)3)4) ●2)3)6) -

Entrada com base na proteção contra àterra, instância 1 ●2)3)5) ●2)3)5) - - ●2)3)4) ●2)3)4) ●2)3)6) -

Proteção com base na proteção contrafalha à terra, instância 2 ●2)3)5) ●2)3)5) - - ●2)3)4) ●2)3)4) ●2)3)6) -

Entrada com base na proteção contra àterra, instância 3 ●2)3)5) ●2)3)5) - - ●2)3)4) ●2)3)4) ●2)3)6) -

Proteção de falta à terra transitória/intermitente ●5)7) ●5)7) - - ●5)7) ●5)7) -

Proteção não-direcional de falta à terra(cross-country), utilizando Io calculado ●8) ●8) - - ●8) ●8) ●8) -

Proteção contra sobretensão dasequência negativa, instância 1 ● ● ● ● ● ● ● ●

Proteção contra sobretensão desequência negativa, instância 2 ● ● ● ● ● ● ● ●

Proteção contra descontinuidade de fase ● ● ● ● ● ● ● ●

Porteção contra sobretensão residual,instância 1 ●5) ●5) - - ●4) ●4) ●6) ●4)

Proteção contra sobretensão residual,instância 2 ●5) ●5) - - ●4) ●4) ●6) ●4)

Proteção contra sobretensão residual,instância 3 ●5) ●5) - - ●4) ●4) ●6) ●4)

Proteção contra subtensão trifásica,instância 1 - - - - - ● ● ●

Proteção contra subtensão trifásica,instância 2 - - - - - ● ● ●

Proteção contra subtensão trifásica,instância 3 - - - - - ● ● ●

Proteção contra sobretensão trifásica,instância 1 - - - - - ● ● ●

Proteção contra sobretensão trifásica,instância 2 - - - - - ● ● ●

Proteção contra sobretensão trifásica,instância 3 - - - - - ● ● ●

Tabela continua na próxima página

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

24 REF615Manual de Aplicação

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Funcionalidade A B C D E F G HProteção contra subtensão de sequênciapositiva, instância 1 - - - - - ● ● -

Proteção contra sobretensão desequência negativa, instância 1 - - - - - ● ● -

Proteção contra frequência, instância 1 - - - - - - - ●

Proteção contra frequência, instância 2 - - - - - - - ●

Proteção contra frequência, instância 3 - - - - - - - ●

Proteção térmica trifásica paradispositivos de alimentação, cabos etransformadores de distribuição

● ● ● ● ● ● ● -

Proteção contra falha de disjuntor ● ● ● ● ● ● ● ●

Detector de corrente de partida trifásica ● ● ● ● ● ● ● ●

Trip Master, instância 1 ● ● ● ● ● ● ● ●

Disparo Máster, instância 2 ● ● ● ● ● ● ● ●

Proteção contra arco, instância 1 o o o o o o o o

Proteção contra arco, instância 2 o o o o o o o o

Proteção contra arco, instância 3 o o o o o o o o

Controle

Controle de disjuntor ● ● ● ● ● ● ● ●

Indicação da posição de seccionadora,instância 1 - ● - ● ● ● ● ●

Indicação da posição de seccionadora,instância 2 - ● - ● ● ● ● ●

Indicação da posição de seccionadora,instância 3 - ● - ● ● ● ● ●

Indicação de chave de aterramento - ● - ● ● ● ● ●

Religamento automático o o o o o o o o

Verificação de sincronismo e energização - - - - - - - ●

Monitoramento de condição

Monitoramento de condições do disjuntor - ● - ● ● ● ● ●

Supervisão do circuito de disparo,instância 1 ● ● ● ● ● ● ● ●

Supervisão do circuito de disparo,instância 2 ● ● ● ● ● ● ● ●

Supervisão do circuito de corrente - - - - ● ● ● ●

Supervisão de falha de fusível - - - - ● ● ● ●

Medição

Oscilografia ● ● ● ● ● ● ● ●

Medição de corrente trifásica, instância 1 ● ● ● ● ● ● ● ●

Medição de corrente de sequência ● ● ● ● ● ● ● ●

Medição da corrente residual, instância 1 ● ● ● ● ● ● ● ●

Medição de tensão trifásica - - - - ● ● ● ●

Medição de tensão residual ● ● - - ● ● - ●

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1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 25Manual de Aplicação

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Funcionalidade A B C D E F G HMedição de sequência de tensão - - - - ● ● ● ●

Medição da energia e potência trifásica,incluindo fator de potência - - - - ● ● ● ●

Medição de freqüência - - - - - - - ●

● = Incluída,○ = Opcional no momento da compra

1) Observe que todas as funções de proteção direcionais podem também ser utilizadas em modo não direcional.2) Entrada com base em E/F pode ser selecionada como alternativa para o E/F direcional ao solicitar.3) Io selecionável pelo parâmetro, Io medido como padrão.4) Uo selecionável pelo parâmetro, Uo medido como padrão.5) Uo medido sempre que utilizado.6) Uo é calculado sempre que utilizado.7) Io é medido sempre que utilizado.8) Io selecionável pelo parâmetro, Io calculado como padrão.

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

26 REF615Manual de Aplicação

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3.2 Diagramas de conexão

Entrada de sensor de luz 1

Entrada de sensor de luz 2

1) Opcional2) O IED exibe um mecanismo de curto-circuito automático no conector CT quando a unidade de conexão for destacada/ separada3) XX110/BIO módulo não utilizado em REF15 conf A

Entrada de sensor de luz 3

Direção correntepositiva

A071288 V6 PT

Figura 7: Diagrama de conexão para as configurações A e B [1]

[1] Módulo BIO adicional (X110 no diagrama) está incluído no IED variante B

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 27Manual de Aplicação

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1) Opcional2) O IED exibe um mecanismo de curto-circuito automático no conector CT quando a unidade de conexão for destacada/ separada3) XX110/BIO módulo não utilizado em REF15 conf AEntrada de sensor de luz 3

Entrada de sensor de luz 2

Entrada de sensor de luz 1

Direçãocorrentepositiva

A071290 V5 PT

Figura 8: Diagrama de conexão para as configurações C e D [2]

[2] Módulo BIO adicional (X110 no diagrama) está incluído no IED variante D

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

28 REF615Manual de Aplicação

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1) Opcional2) O IED exibe um mecanismo de curto-circuito automático no conector CT quando a unidade de conexão for destacada/ separada

Entrada de sensor de luz 1

Entrada de sensor de luz 2

Entrada de sensor de luz 3

Direçãocorrentepositiva

GUID-F7601942-ACF2-47E2-8F21-CD9C1D2BC1F0 V4 PT

Figura 9: Diagrama de conexão para as configurações E e F

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 29Manual de Aplicação

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GUID-5D0135B3-3890-497A-8AAA-0362730C8682 V1 PT

Figura 10: Diagrama de conexão para as configurações E e F

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

30 REF615Manual de Aplicação

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Entrada de sensor de luz 1

Entrada de sensor de luz 3

Entrada de sensor de luz 2

1) Opcional

Direçãocorrentepositiva

GUID-B70F0C14-52B2-4213-8781-5A7CA1E40451 V1 PT

Figura 11: Diagrama de conexão para a configuração G

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 31Manual de Aplicação

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Direçãocorrentepositiva

1) Opcional2) O IED exibe um mecanismo de curto-circuito automático no conector CT quando a unidade de conexão for destacada/ separada

Entrada de sensor de luz 1

Entrada de sensor de luz 2

Entrada de sensor de luz 3

GUID-E8E2F79F-3DD8-46BD-8DE7-87A30133A7AE V1 PT

Figura 12: Diagrama de conexão para a configuração H

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

32 REF615Manual de Aplicação

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3.3 Apresentação das configurações-padrão

Diagramas funcionaisOs diagramas funcionais descrevem a funcionalidade do IED a partir da proteção,medição, monitoração de condições, registro de perturbações, controle eperspectiva de intertravamento. Os diagramas funcionais descrevem afuncionalidade do Os diagramas mostram a funcionalidade-padrão com lógica desímbolo simples formando diagramas de princípios. Conexões externas paradispositivos principais também são mostradas, relatando as conexões-padrão paratransformadores de medição. A direção de medição positiva de funções de proteçãodirecional visa o alimentador de saída.

Os diagramas funcionais são divididos em seções com cada uma sendo umaentidade funcional. As conexões externas também são divididas em seções.Somente as conexões relevantes para uma entidade funcional específica sãoapresentadas em cada seção.

Bloqueios das funções de proteção são parte do diagrama funcional. Sãoidentificados com base no seu nome IEC 61850, mas o símbolo com base em IEC eo número de função ANSI também são incluídos. Alguns blocos de funções, taiscomo PHHPTOC, são usados diversas vezes na configuração. Para separar osblocos uns dos outros, o nome IEC 61850, símbolo IEC e número de função ANSIsão anexados com um número de sequência, isto é, um número de instância,começando em um. Se o bloqueio não tem sufixo após o símbolo IEC ou ANSI, obloqueio de função foi usado, isto é, instanciado, somente uma vez. Também sãoidentificados com base em seu número/acrônimo de função A funcionalidadeinterna do IED e as conexões externas são separadas com uma linha tracejadarepresentando a carcaça física do IED.

Matriz de Sinal e Configuração de AplicaçãoCom a Matriz de Sinal e Configuração de Aplicação no PCM600, é possívelmodificar a configuração padrão de acordo com as necessidades atuais. O IED éfornecido de fábrica com conexões padrão descritas nos diagramas funcionais paraentradas binárias, saídas binárias, conexões de função a função e alarmes LEDs. AMatriz de Sinal é usada para a engenharia da entrada de sinal GOOSE e para fazerreferências cruzadas entre os sinais físicos E/S e os bloqueios de função. Aferramenta de Matriz de Sinal não pode ser usada para adicionar ou removerbloqueios de função, por exemplo, bloqueios de função de recepção GOOSE. Aferramenta Configuração de Aplicação é usada para estes tipos de operações. Seum bloqueio de função é removido com a Configuração de Aplicação, os dadosrelacionados à função desaparecem dos menus além do modelo de dados 61850,com a exceção de alguns bloqueios de funções básicas, que são obrigatórias e nãopodem ser removidas da configuração do IED ao removê-las com a Configuraçãode Aplicação.

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 33Manual de Aplicação

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3.4 Configuração padrão A

3.4.1 Aplicações

A configuração padrão para sobrecorrente não direcional e proteção de falha deaterramento direcional é principalmente destinada para aplicações de alimentadoresde linhas aéreas e cabos em redes de distribuição isoladas e aterradas ressonantes.

O IED com uma configuração padrão é entregue de fábrica com configurações eparâmetros padrões. A flexibilidade do usuário final de atribuir sinais internos, deentrada e de saída dentro do IED permite que esta configuração seja adaptada adiferentes layouts de circuitos primários e as necessidades de funcionalidaderelacionadas modificando a funcionalidade interna usando o PCM600.

3.4.2 FunçõesTabela 8: Funções inclusas na configuração padrão A

Função IEC 61850 IEC ANSIProteção

Proteção de sobrecorrente não-direcionaltrifásica, estágio baixo, instância 1 PHLPTOC1 3I> (1) 51P-1 (1)

Proteção de sobrecorrente não direcionaltrifásica, estágio alto, instância 1 PHHPTOC1 3I>> (1) 51P-2 (1)

Proteção de sobrecorrente não direcionaltrifásica, estágio alto, instância 2 PHHPTOC2 3I>> (2) 51P-2 (2)

Proteção de sobrecorrente não direcionaltrifásica, estágio instantâneo, instância 1 PHIPTOC1 3I>>> (1) 50P/51P (1)

Proteção contra falha à terra direcional, baixoestágio, instância 1 DEFLPDEF1 Io> -> (1) 67N-1 (1)

Proteção de falta à terra direcional, estágiobaixo, instância 2 DEFLPDEF2 Io> -> (2) 67N-1 (2)

Proteção de falta à terra direcional, estágio alto DEFHPDEF1 Io>> -> 67N-2

Proteção de falta à terra baseada emadmitância, instância 1 EFPADM1 Yo> -> (1) 21YN (1)

Proteção de falta à terra baseada emadmitância, instância 2 EFPADM2 Yo> -> (2) 21YN (2)

Proteção de falta à terra baseada emadmitância, instância 3 EFPADM3 Yo> -> (3) 21YN (3)

Proteção de falta à terra transitória/intermitente INTRPTEF1 Io> -> IEF 67NIEF

Proteção de falta à terra não-direcional (cross--country), utilizando Io calculado EFHPTOC1 Io>> (1) 51N-2 (1)

Proteção de sobrecorrente de sequêncianegativa, instância 1 NSPTOC1 I2> (1) 46 (1)

Proteção de sobrecorrente de sequêncianegativa, instância 2 NSPTOC2 I2> (2) 46 (2)

Proteção de descontinuidade de fase PDNSPTOC1 I2/I1> 46PD

Tabela continua na próxima página

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

34 REF615Manual de Aplicação

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Função IEC 61850 IEC ANSIProteção de sobretensão residual, instância 1 ROVPTOV1 Uo> (1) 59G (1)

Proteção de sobretensão residual, instância 2 ROVPTOV2 Uo> (2) 59G (2)

Proteção de sobretensão residual, instância 3 ROVPTOV3 Uo> (3) 59G (3)

Proteção térmica para alimentadores, cabos etransformadores de distribuição T1PTTR1 3Ith>F 49F

Proteção de falha de disjuntor CCBRBRF1 3I>/Io>BF 51BF/51NBF

Detector de corrente de partida trifásica INRPHAR1 3I2f> 68

Trip Master, instância 1 TRPPTRC1 Trip Master (1) 94/86 (1)

Trip Master, instância 2 TRPPTRC2 Trip Master (2) 94/86 (2)

Proteção contra arco, instância 1 ARCSARC1 ARC (1) 50L/50NL (1)

Proteção contra arco, instância 2 ARCSARC2 ARC (2) 50L/50NL (2)

Proteção contra arco, instância 3 ARCSARC3 ARC (3) 50L/50NL (3)

Controle

Controle de disjuntor CBXCBR1 I <-> O CB I <-> O CB

Religamento automático DARREC1 O -> I 79

Monitoramento de condição

Supervisão do circuito de disparo, instância 1 TCSSCBR1 TCS (1) TCM (1)

Supervisão do circuito de disparo, instância 2 TCSSCBR2 TCS (2) TCM (2)

Medições

Oscilografia RDRE1 - -

Medição da corrente trifásica, instância 1 CMMXU1 3I 3I

Medição de corrente de sequência CSMSQI1 I1, I2, I0 I1, I2, I0

Medição da corrente residual, instância 1 RESCMMXU1 Io Na

Medição de tensão residual RESVMMXU1 Uo Vn

3.4.2.1 Conexões de E/S padrão

Tabela 9: Conexões padrão para entradas binárias

Entrada binária Uso padrão Pinos do conectorX120-BI1 Bloqueio de estágio instantâneo de sobrecorrente X120-1,2

X120-BI2 Indicação de posição fechada do disjuntor X120-3,2

X120-BI3 Indicação de posição aberta do disjuntor X120-4,2

Tabela 10: Conexões padrão para saídas binárias

Saída binária Uso padrão Pinos do conectorX100-PO1 Disjuntor de circuito fechado X100-6,7

X100-PO2 Disparo de proteção de falha do disjuntor no disjuntorascendente

X100-8,9

X100-PO3 Bobina de disparo/disjuntor aberto 1 X100-15,16,17,18,19

Tabela continua na próxima página

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REF615 35Manual de Aplicação

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Saída binária Uso padrão Pinos do conectorX100-PO4 Bobina de disparo/disjuntor aberto 2 X100-20,21,22,23,2

4

X100-SO1 Indicação de início geral X100-10,11,12

X100-SO2 Indicação de operação geral X100-13,14,15

Tabela 11: Conexões padrão para LEDs

LED Uso padrão1 Operação de sobrecorrente não direcional

2 Operação de falha de aterramento direcional/intermitente

3 Operação de falha de aterramento dupla (cross country)

4 Operação de descontinuidade de fase/sobrecorrente de seq. negativa

5 Alarme de sobrecarga térmica

6 Operação de falha de disjuntor

7 Disparo do registrador de distúrbios

8 Não conectado

9 Alarme de supervisão do circuito de disparo

10 Operação de proteção de arco

11 Religamento automático em andamento

3.4.2.2 Configurações padrões de oscilografia

Tabela 12: Seleção e configurações de texto padrão de canais analógicos

Canal Seleção e texto1 IL1

2 IL2

3 IL3

4 Io

5 Uo

6 -

7 -

8 -

9 -

10 -

11 -

12 -

Além disso, todas as entradas digitais que estão conectadas por padrão também sãoativadas com a configuração. As configurações padronizadas de início de

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

36 REF615Manual de Aplicação

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oscilografia são selecionadas dependendo do tipo de sinal ligado à entrada.Normalmente todos os sinais de PARTIDA de proteção são selecionados parainiciar a gravação da oscilografia.

3.4.3 Diagramas funcionaisOs diagramas funcionais descrevem a entrada padrão, saída, alarme LED econexões de função a função. As conexões padrão podem ser vistas e modificadascom PCM600 de acordo com os requisitos de aplicação, se necessário.

Os canais analógicos têm conexões fixas em direção a diferentes bloqueios defunção dentro da configuração padrão do IED. Exceções a esta regra são os 12canais analógicos disponíveis para a função de registro de perturbação. Essescanais são livremente selecionáveis e uma parte das configurações do parâmetro dogravador de perturbação.

Os canais analógicos são atribuídos a diferentes funções. O sinal comum marcadocom 3I representa as correntes trifásicas. O sinal marcado com Io representa acorrente residual medida através de um transformador de corrente de balançocentral. O sinal marcado com Uo representa a tensão residual medida através detransformadores de tensão conectados de delta abertos.

O bloqueio de função de proteção EFHPTOC para falhas de aterramento duplas(cross-country) usa a corrente residual calculada proveniente das correntes de fasemedidas.

3.4.3.1 Diagramas funcionais para proteção

Os diagramas funcionais descrevem a funcionalidade do IED de proteção emdetalhes e retratam as conexões padrão de fábrica do conjunto.

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 37Manual de Aplicação

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INDICAÇÃO DE ARRANQUE E PROTEÇÃO SOBRECORRENTE

PROTEÇÃO SOBRECORRENTE. SEQUENCIA NEGATIVA

A071316 V4 PT

Figura 13: Proteção de sobrecorrente

Quatro estágios de sobrecorrente são oferecidos para proteção da sobrecorrente ecurto-circuito. O estágio instantâneo (PHIPTOC1) pode ser bloqueado através daenergização da entrada binária 1 (X120:1-2). Dois estágios de sobrecorrente desequência negativa (NSPTOC1 e NSPTOC2) são oferecidos para a fase deproteção de desequilíbrio. A saída BLK2H do bloco de detecção de partida(INRPHAR1) permite a função de bloqueio ou a multiplicação das configuraçõesativas para qualquer um dos bloqueios de função de proteção descritos.

Todos os sinais de operação são conectados ao Master Trip e aos LEDs do alarme.LED 1 é usado para sobrecorrente e LED 4 para indicação da operação de proteçãoda sobrecorrente de sequência negativa. LED 4 também é utilizado para a fase deindicação da operação de descontinuidade da proteção.

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

38 REF615Manual de Aplicação

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OU

OU

PROTEÇÃO DE FALHA TERRA DIRECIONAL OU INTERMITENTE

PROTEÇÃO DUPLA (CROSS-COUNTRY) DE FALHA TERRA

A071318 V5 PT

Figura 14: Proteção de falha à terra direcional

Três estágios são oferecidos para a proteção direcional de falha à terra. De acordocom o código do pedido, o método de proteção direcional de falha à terra pode serbaseado em falhas direcionais convencionais à terra (DEFxPDEF) ou em critériosde admitância (EFPADM). Além disso, há um estágio de proteção dedicado(INTRPTEF) para falta a terra baseada em transitórios ou para proteção de falta àterra intermitente em sistemas compensados.

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 39Manual de Aplicação

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Um bloco não direcional e dedicado de proteção de falha à terra (EFHPTOC) évoltado para a proteção contra as situações de falhas duplas no aterramento emredes isoladas ou compensadas. Esta função de proteção utiliza a corrente residualcalculada originada das correntes de fase.

Todos os sinais de operação são conectados ao disparo mestre, bem como aosLEDs do alarme. LED 2 é usado para falhas de aterramento direcionais e o LED 3para indicação de operação de proteção de falha de aterramento dupla.

PROTEÇÃO SOBRETENSÃO RESIDUAL

GUID-FA4DA9F8-324C-4727-A932-A350F82F3639 V1 PT

Figura 15: Proteção de sobretensão residual

A proteção de sobretensão residual (ROVPTOV) fornece proteção de falta à terrabaseada em níveis anormais de tensão residual. Pode ser usado, por exemplo, comouma proteção de segurança não seletiva para a funcionalidade seletiva direcional defalha de terra. O sinal de operação está ligado ao LED 3 de alarme.

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

40 REF615Manual de Aplicação

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PROTEÇÃO DE DESCONTINUIDADE DE FASE

PROTEÇÃO DE SOBRECARGA TÉRMICA

PROTEÇÃO DE FALHA DO DISJUNTOR

A071320 V5 PT

Figura 16: Descontinuidade de fase, sobrecarga térmica e circuito deproteção de falha de disjuntor

A proteção de descontinuidade de fase (PDNPSTOC1) proporciona proteção parainterrupções no fornecimento de energia das três fases, por exemplo, em situaçõesde condutores rompidos. O sinal de operação da fase de proteção dedescontinuidade está ligado ao Master Trip e a um LED de alarme e ao registradorde distúrbio. A proteção de sobrecarga térmica (T1PTTR1) fornece indicação emsituações de sobrecarga. O sinal de operação da fase de proteção dedescontinuidade está ligado ao Master Trip e a um LED de alarme. LED 4 é usadopara a indicação de operação para a fase de proteção de descontinuidade, a mesmapara a indicação de operação da proteção da sobrecorrente de sequência negativa, eo LED 5 é usado para a indicação do alarme de proteção de sobrecarga térmica.

A proteção de falha do disjuntor (CCBRBRF1) é iniciada através da entrada departida por um número de funções de proteção diferentes no IED. A função deproteção de falha de disjuntor oferece diferentes modos de operação associadoscom a posição do disjuntor e a medição de correntes de fase e residuais. A proteçãode falha de disjuntor tem duas saídas operacionais: TRRET e TRBU. A saída deoperação TRRET é usada para um novo disparo de seu disjuntor próprio através do

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 41Manual de Aplicação

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Master Trip 2. A saída TRBU é usada para dar um disparo de back-up para aalimentação do disjuntor a montante. Para este propósito, o sinal de operação dasaída TRBU é conectado à saída do PO2 (X100: 8-9). LED 6 é usado para aindicação da operação de back-up (TRBU).

PROTEÇÃO DE ARCO (Opcional)

RELIGAMENTO AUTOMÁTICO (Opcional)

OU

OU

OU

OU

A071322 V5 PT

Figura 17: Proteção de arco elétrico

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

42 REF615Manual de Aplicação

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A proteção contra arco (ARCSARC1...3) e religamento automático (DARREC1)estão inclusos como funções opcionais.

A proteção contra arco oferece um bloco de função individual para os três sensoresde arco que são conectados ao IED. Cada bloqueio da função de proteção contraarco tem dois modos de funcionamento diferentes, com ou sem a verificação decorrente de fase e residual. Os sinais de operação dos blocos de função de proteçãode arco estão ligados ao Trip Master e também ao LED 10 de alarme, como umaindicação de operação comum.

O religamento automático é configurado para ser iniciado por um sinal de operaçãode uma série de funções de proteção através das entradas INIT_1...5. É possívelcriar uma sequência de religamento automático individual para cada entrada.

A função de religamento automático pode ser impedida com a entradaINHIBIT_RECL. Por padrão, a operação de funções de proteção selecionadas estãoligados à esta entrada. Um comando de controle para o disjuntor, local ou remoto,também bloqueia a função de religamento automático através do sinal selecionadoCBXCBR.

A disponibilidade do disjuntor de circuito para a sequência de religamentoautomático é expressa com a entrada CB_RDY em DARREC1. Na configuração,este sinal não está conectado à nenhuma das entradas binárias. Como resultado, afunção presume que o disjuntor esteja disponível o tempo todo.

A indicação "religamento em progresso" é conectada ao LED 11 de alarme.

3.4.3.2 Diagramas funcionais para registro de perturbação e ativação dasupervisão de circuito

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 43Manual de Aplicação

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OSCILOPERTURBÓGRAFO

SUPERVISÃO DO CIRCUITO DE DISPARO

A071324 V5 PT

Figura 18: Registrador de distúrbios

Todos os sinais de partida e trip dos estágios de proteção são encaminhados paraacionar o gravador de oscilografias ou, alternativamente, apenas para ser gravadona oscilografia, dependendo dos parâmetros configurados. Adicionalmente, oreligador automático selecionado, os sinais de proteção ARC e as três entradasbinárias do X120 também estão conectadas.

Duas funções separadas de supervisão do circuito de disparo foram incluídas ,TCSSCBR1 para PO3 (X100:15-19) e TCSSCBR2 para PO4 (X100:20-24).Ambas as funções são bloqueadas pelo Disparo Mestre (TRPPTRC1 eTRPPTRC2) e o sinal de disjuntor de circuito aberto. A indicação do alarme TCS éconectado ao LED 9.

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

44 REF615Manual de Aplicação

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Pelo padrão, espera-se que não haja nenhuma resistência externa nocircuito da bobina de disparo do disjuntor, ligado em paralelo como contato auxiliar normalmente aberto.

3.4.3.3 Diagramas funcionais para controle e intertravamento

Aberto CB /bobina disparo 1

Aberto CB /bobina disparo 2

DISPARO MESTRE #1

DISPARO MESTRE #2

A071326 V5 PT

Figura 19: Disparo mestre

Os sinais de trip das proteções são conectados a dois contatos de saída PO3(X100:15-19) e PO4 (X100:20-24), através dos respectivos Trip MastersTRPPTRC1 e TRPPTRC2. Os comandos de controle aberto para o disjuntor apartir do CBXCBR1-exe_op local ou remoto ou do autoreligador DARREC1--open_cb são conectados diretamente à saída PO3 (X100:15-19).

TRPPTRC1 e 2 proporcionam a função de bloqueio/retenção, a geração de eventose a configuração da duração do sinal de trip. Se for selecionado o modo deoperação de bloqueio, uma entrada binária pode ser transferida para a entrada

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 45Manual de Aplicação

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RST_LKOUT do Trip Master, permitindo o restabelecimento externo por meio deum botão.

INTERTRAVAMENTO E CONTROLE DO DISJUNTOR

OU

Fechado CB

Verdadeiro sempre

A071328 V4 PT

Figura 20: Controle do disjuntor

A entrada ENA_CLOSE, que permite o fechamento do disjuntor, é um estado doDisparo Mestre no bloqueio de função de controle do disjuntor CBXCBR. Aoperação de abertura está sempre habilitada.

Se o sinal ENA_CLOSE for totalmente removido do bloqueioCBXCBR da função de controle do disjuntor com PCM600, afunção presume que os comandos de fechar o disjuntor sejamcontinuamente permitidos.

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

46 REF615Manual de Aplicação

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OU

OU

INDICAÇÃO / ALARME COMUM 1 & 2

Inicio de indicação

Indicaçãode operação

A071330 V4 PT

Figura 21: Indicação de alarme

As saídas de sinais do IED estão conectadas para fornecer informações específicassobre:

• Início de qualquer função de proteção SO1 (X100:10-12)• Operação (disparo) de qualquer função de proteção SO2 (X100: 13-15)

Os TPGAPC são temporizadores e são utilizados para configurar o comprimentode pulso mínimo para as saídas. Existem quatro temporizadores genéricos(TPGAPC1..4) disponíveis no IED. Os demais temporizadores restantes nãodescritos no diagrama funcional estão disponíveis em PCM600 para conexão, ondeaplicável.

3.5 Configuração padrão B

3.5.1 Aplicações

A configuração padrão para sobrecorrente não direcional e proteção de falha deaterramento direcional é principalmente destinada para aplicações de alimentadoresde linhas aéreas e cabos em redes de distribuição isoladas e aterradas ressonantes.

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 47Manual de Aplicação

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O IED com uma configuração padrão é entregue de fábrica com configurações eparâmetros padrões. A flexibilidade do usuário final de atribuir sinais internos, deentrada e de saída dentro do IED permite que esta configuração seja adaptada adiferentes layouts de circuitos primários e as necessidades de funcionalidaderelacionadas modificando a funcionalidade interna usando o PCM600.

3.5.2 FunçõesTabela 13: Funções inclusas na configuração padrão B

Função IEC 61850 IEC ANSIProteção

Proteção contra sobretensão não direcionaltrifásica, baixo estágio, instância 1 PHLPTOC1 3I> (1) 51P-1 (1)

Proteção de sobrecorrente não direcionaltrifásica, estágio alto, instância 1 PHHPTOC1 3I>> (1) 51P-2 (1)

Proteção de sobrecorrente não direcionaltrifásica, estágio alto, instância 2 PHHPTOC2 3I>> (2) 51P-2 (2)

Proteção de sobrecorrente não direcionaltrifásica, estágio instantâneo, instância 1 PHIPTOC1 3I>>> (1) 50P/51P (1)

Proteção contra falha à terra direcional, baixoestágio, instância 1 DEFLPDEF1 Io> -> (1) 67N-1 (1)

Proteção de falta à terra direcional, estágiobaixo, instância 2 DEFLPDEF2 Io> -> (2) 67N-1 (2)

Proteção de falta à terra direcional, estágio alto DEFHPDEF1 Io>> -> 67N-2

Proteção de falta à terra baseada emadmitância, instância 1 EFPADM1 Yo> -> (1) 21YN (1)

Proteção de falta à terra baseada emadmitância, instância 2 EFPADM2 Yo> -> (2) 21YN (2)

Proteção de falta à terra baseada emadmitância, instância 3 EFPADM3 Yo> -> (3) 21YN (3)

Proteção de falta à terra transitória/intermitente INTRPTEF1 Io> -> IEF 67NIEF

Proteção de falta à terra não-direcional (cross--country), utilizando Io calculado EFHPTOC1 Io>> (1) 51N-2 (1)

Proteção de sobrecorrente de sequêncianegativa, instância 1 NSPTOC1 I2> (1) 46 (1)

Proteção de sobrecorrente de sequêncianegativa, instância 2 NSPTOC2 I2> (2) 46 (2)

Proteção de descontinuidade de fase PDNSPTOC1 I2/I1> 46PD

Proteção de sobretensão residual, instância 1 ROVPTOV1 Uo> (1) 59G (1)

Proteção de sobretensão residual, instância 2 ROVPTOV2 Uo> (2) 59G (2)

Proteção de sobretensão residual, instância 3 ROVPTOV3 Uo> (3) 59G (3)

Proteção térmica para alimentadores, cabos etransformadores de distribuição T1PTTR1 3Ith>F 49F

Proteção de falha de disjuntor CCBRBRF1 3I>/Io>BF 51BF/51NBF

Detector de corrente de partida trifásica INRPHAR1 3I2f> 68

Trip Master, instância 1 TRPPTRC1 Trip Master (1) 94/86 (1)

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Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

48 REF615Manual de Aplicação

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Função IEC 61850 IEC ANSITrip Master, instância 2 TRPPTRC2 Trip Master (2) 94/86 (2)

Proteção contra arco, instância 1 ARCSARC1 ARC (1) 50L/50NL (1)

Proteção contra arco, instância 2 ARCSARC2 ARC (2) 50L/50NL (2)

Proteção contra arco, instância 3 ARCSARC3 ARC (3) 50L/50NL (3)

Controle

Controle de disjuntor CBXCBR1 I <-> O CB I <-> O CB

Indicação da posição de seccionadora,instância 1 DCSXSWI1 I <-> O DC (1) I <-> O DC (1)

Indicação da posição de seccionadora,instância 2 DCSXSWI2 I <-> O DC (2) I <-> O DC (2)

Indicação da posição de seccionadora,instância 3 DCSXSWI3 I <-> O DC (3) I <-> O DC (3)

Indicação de chave de aterramento ESSXSWI1 I <-> O ES I <-> O ES

Religamento automático DARREC1 O -> I 79

Monitoramento de condição

Monitoramento de condição do disjuntor SSCBR1 CBCM CBCM

Supervisão do circuito de disparo, instância 1 TCSSCBR1 TCS (1) TCM (1)

Supervisão do circuito de disparo, instância 2 TCSSCBR2 TCS (2) TCM (2)

Medições

Oscilografia RDRE1 - -

Medição da corrente trifásica, instância 1 CMMXU1 3I 3I

Medição de corrente de sequência CSMSQI1 I1, I2, I0 I1, I2, I0

Medição da corrente residual, instância 1 RESCMMXU1 Io Na

Medição de tensão residual RESVMMXU1 Uo Vn

3.5.2.1 Conexões de E/S padrão

Tabela 14: Conexões padrão para entradas binárias

Entrada binária Uso padrão Pinos do conectorX110-BI2 Controle de ângulo básico de falha à terra direcional X110-3,4

X110-BI3 Indicação de pressão baixa de gás do disjuntor X110-5,6

X110-BI4 Indicação de mola carregada do disjuntor X110-6,7

X110-BI5 Carro do disjuntor na indicação (posição defuncionamento)

X110-8,9

X110-BI6 Carro do disjuntor fora da indicação (posição teste) X110-10,9

X110-BI7 Indicação de fechamento da chave à terra X110-11,12

X110-BI8 Indicação de abertura da chave à terra X110-13,12

X120-BI1 Bloqueio de estágio instantâneo de sobrecorrente X120-1,2

X120-BI2 Indicação de fechamento do disjuntor X120-3,2

X120-BI3 Indicação de abertura do disjuntor X120-4,2

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REF615 49Manual de Aplicação

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Tabela 15: Conexões padrão para saídas binárias

Saída binária Uso padrão Pinos do conectorX100-PO1 Disjuntor de circuito fechado X100-6,7

X100-PO2 Disparo de proteção de falha do disjuntor no disjuntorascendente

X100-8,9

X100-PO3 Bobina de disparo/disjuntor aberto 1 X100-15,16,17,18,19

X100-PO4 Bobina de disparo/disjuntor aberto 2 X100-20,21,22,23,24

X100-SO1 Indicação de início geral X100-10,11,12

X100-SO2 Indicação de operação geral X100-13,14,15

X110-SO1 Bloqueio de sobrecorrente ascendente X110-14,15,16

X110-SO2 Alarme de operação de sobrecorrente X110-17,18,19

X110-SO3 Alarme de operação de falha de aterramento X110-20,21,22

Tabela 16: Conexões padrão para LEDs

LED Uso padrão1 Operação de sobrecorrente não direcional

2 Operação de falha de aterramento direcional/intermitente

3 Operação de falha de aterramento dupla (cross country)

4 Operação de descontinuidade de fase/sobrecorrente de seq. negativa

5 Alarme de sobrecarga térmica

6 Operação de falha de disjuntor

7 Disparo do registrador de distúrbios

8 Alarme de monitoramento da condição do disjuntor

9 Alarme de supervisão do circuito de disparo

10 Operação de proteção de arco

11 Religamento automático em andamento

3.5.2.2 Configurações padrões de oscilografia

Tabela 17: Seleção e configurações de texto padrão de canais analógicos

Canal Seleção e texto1 IL1

2 IL2

3 IL3

4 Io

5 Uo

6 -

7 -

Tabela continua na próxima página

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50 REF615Manual de Aplicação

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Canal Seleção e texto8 -

9 -

10 -

11 -

12 -

Além disso, todas as entradas digitais que estão conectadas por padrão também sãoativadas com a configuração. As configurações padronizadas de início deoscilografia são selecionadas dependendo do tipo de sinal ligado à entrada.Normalmente todos os sinais de PARTIDA de proteção são selecionados parainiciar a gravação da oscilografia.

3.5.3 Diagramas funcionaisOs diagramas funcionais descrevem a entrada padrão, saída, alarme LED econexões de função a função. As conexões padrão podem ser vistas e modificadascom PCM600 de acordo com os requisitos de aplicação, se necessário.

Os canais analógicos têm conexões fixas em direção a diferentes bloqueios defunção dentro da configuração padrão do IED. Exceções a esta regra são os 12canais analógicos disponíveis para a função de registro de perturbação. Essescanais são livremente selecionáveis e uma parte das configurações do parâmetro dogravador de perturbação.

Os canais analógicos são atribuídos a diferentes funções. O sinal comum marcadocom 3I representa as correntes trifásicas. O sinal marcado com Io representa acorrente residual medida através de um transformador de corrente de balançocentral. O sinal marcado com Uo representa a tensão residual medida através detransformadores de tensão conectados de delta abertos.

O bloqueio de função de proteção EFHPTOC para falhas de aterramento duplas(cross-country) usa a corrente residual calculada proveniente das correntes de fasemedidas.

3.5.3.1 Diagramas funcionais para proteção

Os diagramas funcionais descrevem a funcionalidade do IED de proteção emdetalhes e retratam as conexões padrão de fábrica do conjunto.

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 51Manual de Aplicação

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INDICAÇÃO DE ARRANQUE E PROTEÇÃO SOBRECORRENTE

PROTEÇÃO SOBRECORRENTE. SEQUENCIA NEGATIVA

Bloqueiosobrecorrenteacima

A071332 V5 PT

Figura 22: Proteção de sobrecorrente

Quatro estágios de sobrecorrente são oferecidos para proteção da sobrecorrente ecurto-circuito. O estágio instantâneo (PHIPTOC1) pode ser bloqueado através daenergização da entrada binária 1 (X120:1-2). Dois estágios de sobrecorrente desequência negativa (NSPTOC1 e NSPTOC2) são oferecidos para a fase deproteção de desequilíbrio. A saída BLK2H do bloco de detecção de partida(INRPHAR1) permite a função de bloqueio ou a multiplicação das configuraçõesativas para qualquer um dos bloqueios de função de proteção descritos.

Todos os sinais de operação são conectados ao Master Trip e aos LEDs do alarme.LED 1 é usado para sobrecorrente e LED 4 para indicação da operação de proteçãoda sobrecorrente de sequência negativa. LED 4 também é utilizado para a fase deindicação da operação de descontinuidade da proteção.

O bloqueio a montante do início do segundo estágio de sobrecorrente alta(PHHPTOC2) é ligado à saída SO1 (X110 :14-16). Esta saída é utilizada paraenviar um sinal de bloqueio ao estágio de proteção de sobrecorrente relevante doIED na baía de alimentação.

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

52 REF615Manual de Aplicação

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OU

OU

PROTEÇÃO DUPLA (CROSS-COUNTRY) DE FALHA TERRA

PROTEÇÃO DE FALHA TERRA DIRECIONAL OU INTERMITENTE

A071334 V5 PT

Figura 23: Proteção de falha à terra direcional

Três estágios são oferecidos para a proteção direcional de falha à terra. De acordocom o código do pedido, o método de proteção direcional de falha à terra pode serbaseado em falhas direcionais convencionais à terra (DEFxPDEF) ou em critériosde admitância (EFPADM). Além disso, há um estágio de proteção dedicado(INTRPTEF) para falta a terra baseada em transitórios ou para proteção de falta àterra intermitente em sistemas compensados.

Um bloco não direcional e dedicado de proteção de falha à terra (EFHPTOC) évoltado para a proteção contra as situações de falhas duplas no aterramento em

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REF615 53Manual de Aplicação

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redes isoladas ou compensadas. Esta função de proteção utiliza a corrente residualcalculada originada das correntes de fase.

A entrada binária 2 (X110:3-4) destina-se para o ângulo característico de relés debloqueios de proteção direcional contra falhas de aterramento (RCA: 0°/-90°) oualteração de modo de operação (I0Sinφ/I0Cosφ). Todos os sinais de operação sãoconectados ao disparo mestre, bem como aos LEDs do alarme. LED 2 é usado parafalhas de aterramento direcionais e o LED 3 para indicação de operação deproteção de falha de aterramento dupla.

PROTEÇÃO SOBRETENSÃO RESIDUAL

GUID-B322E1D5-FF56-44AD-A777-9475D65CDCBD V1 PT

Figura 24: Proteção de sobretensão residual

A proteção de sobretensão residual (ROVPTOV) fornece proteção de falta à terrabaseada em níveis anormais de tensão residual. Pode ser usado, por exemplo, comouma proteção de segurança não seletiva para a funcionalidade seletiva direcional defalha de terra. O sinal de operação está ligado ao LED 3 de alarme.

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

54 REF615Manual de Aplicação

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PROTEÇÃO DE DESCONTINUIDADE DE FASE

PROTEÇÃO DE SOBRECARGA TÉRMICA

PROTEÇÃO DE FALHA DO DISJUNTOR

A071320 V5 PT

Figura 25: Descontinuidade de fase, sobrecarga térmica e circuito deproteção de falha de disjuntor

A proteção de descontinuidade de fase (PDNPSTOC1) proporciona proteção parainterrupções no fornecimento de energia das três fases, por exemplo, em situaçõesde condutores rompidos. O sinal de operação da fase de proteção dedescontinuidade está ligado ao Master Trip e a um LED de alarme e ao registradorde distúrbio. A proteção de sobrecarga térmica (T1PTTR1) fornece indicação emsituações de sobrecarga. O sinal de operação da fase de proteção dedescontinuidade está ligado ao Master Trip e a um LED de alarme. LED 4 é usadopara a indicação de operação para a fase de proteção de descontinuidade, a mesmapara a indicação de operação da proteção da sobrecorrente de sequência negativa, eo LED 5 é usado para a indicação do alarme de proteção de sobrecarga térmica.

A proteção de falha do disjuntor (CCBRBRF1) é iniciada através da entrada departida por um número de funções de proteção diferentes no IED. A função deproteção de falha de disjuntor oferece diferentes modos de operação associadoscom a posição do disjuntor e a medição de correntes de fase e residuais. A proteçãode falha de disjuntor tem duas saídas operacionais: TRRET e TRBU. A saída deoperação TRRET é usada para um novo disparo de seu disjuntor próprio através do

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REF615 55Manual de Aplicação

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Master Trip 2. A saída TRBU é usada para dar um disparo de back-up para aalimentação do disjuntor a montante. Para este propósito, o sinal de operação dasaída TRBU é conectado à saída do PO2 (X100: 8-9). LED 6 é usado para aindicação da operação de back-up (TRBU).

OU

OU

OU

RELIGAMENTO AUTOMÁTICO (Opcional)

PROTEÇÃO DE ARCO (Opcional)

A071338 V6 PT

Figura 26: Proteção de arco elétrico

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

56 REF615Manual de Aplicação

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A proteção contra arco (ARCSARC1...3) e religamento automático (DARREC1)estão inclusos como funções opcionais.

A proteção contra arco oferece um bloco de função individual para os três sensoresde arco que são conectados ao IED. Cada bloqueio da função de proteção contraarco tem dois modos de funcionamento diferentes, com ou sem a verificação decorrente de fase e residual. Os sinais de operação dos blocos de função de proteçãode arco estão ligados ao Trip Master e também ao LED 10 de alarme, como umaindicação de operação comum.

O religamento automático é configurado para ser iniciado por um sinal de operaçãode uma série de funções de proteção através das entradas INIT_1...5. É possívelcriar uma sequência de religamento automático individual para cada entrada.

A função de religamento automático pode ser impedida com a entradaINHIBIT_RECL. Por padrão, a operação de funções de proteção selecionadas estãoligados à esta entrada. Um comando de controle para o disjuntor, local ou remoto,também bloqueia a função de religamento automático através do sinal selecionadoCBXCBR.

A disponibilidade do disjuntor para a sequência de religamento automático éexpressa com a entrada binária 4 (X110 :6-7), ligando o sinal de entrada no pinoCB_RDY. No caso deste sinal for completamente removido do bloco de função deauto religamento com PCM600, a função garante que o disjuntor está disponível atodo momento.

A indicação "religamento em progresso" é conectada ao LED 11 de alarme.

3.5.3.2 Diagrama funcional para registro de perturbação e ativação dasupervisão de circuito

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 57Manual de Aplicação

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OSCILOPERTURBÓGRAFO

SUPERVISÃO DO CIRCUITO DE DISPARO

A071324 V5 PT

Figura 27: Registrador de distúrbios

Todos os sinais de partida e trip dos estágios de proteção são encaminhados paraacionar o gravador de oscilografias ou, alternativamente, apenas para ser gravadona oscilografia, dependendo dos parâmetros configurados. Adicionalmente, oreligador automático selecionado, os sinais de proteção ARC e as três entradasbinárias do X120 também estão conectadas.

Duas funções separadas de supervisão do circuito de disparo foram incluídas ,TCSSCBR1 para PO3 (X100:15-19) e TCSSCBR2 para PO4 (X100:20-24).Ambas as funções são bloqueadas pelo Disparo Mestre (TRPPTRC1 eTRPPTRC2) e o sinal de disjuntor de circuito aberto. A indicação do alarme TCS éconectado ao LED 9.

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58 REF615Manual de Aplicação

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Pelo padrão, espera-se que não haja nenhuma resistência externa nocircuito da bobina de disparo do disjuntor, ligado em paralelo como contato auxiliar normalmente aberto.

3.5.3.3 Diagramas funcionais para controle e intertravamento

Aberto CB /bobina disparo 1

Aberto CB /bobina disparo 2

DISPARO MESTRE #1

DISPARO MESTRE #2

A071326 V5 PT

Figura 28: Disparo mestre

Os sinais de trip das proteções são conectados a dois contatos de saída PO3(X100:15-19) e PO4 (X100:20-24), através dos respectivos Trip MastersTRPPTRC1 e TRPPTRC2. Os comandos de controle aberto para o disjuntor apartir do CBXCBR1-exe_op local ou remoto ou do autoreligador DARREC1--open_cb são conectados diretamente à saída PO3 (X100:15-19).

TRPPTRC1 e 2 proporcionam a função de bloqueio/retenção, a geração de eventose a configuração da duração do sinal de trip. Se for selecionado o modo deoperação de bloqueio, uma entrada binária pode ser transferida para a entradaRST_LKOUT do Trip Master, permitindo o restabelecimento externo por meio deum botão.

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 59Manual de Aplicação

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CONTROLE DO DISJUNTOR E INTERTRAVAMENTO

Verdadeiro sempre

OU

CB CONDIÇÃO DE MONITORAMENTO

OU

CB disjuntor extraído (posição de Teste)

CB disjuntor inserido (posição de Serviço)

Fechar chave de aterramento

Abrir chave de aterramento

Alarme de pressão do gás

Mola do disjuntor carregada

Fechado CB

A071344 V5 PT

Figura 29: Controle do disjuntor

Existem três blocos de estado da seccionadora (DCSXSWI1…3) disponíveis emIED. Os dois blocos restantes não descritos no diagrama funcional estãodisponíveis em PCM600 para conexão, onde aplicável.

As entradas binárias 5 e 6 do cartão adicional X110 são utilizadas para indicaçãode posição da seccionadora de barra (DCSXSWI1) ou do carro do disjuntor.

Tabela 18: As posições do dispositivo indicadas pelas entradas binárias 5 e 6

Posição do dispositivo primário Entrada a ser energizada Entrada 5 (X110:8-9) Entrada 6 (X110:10-9)

Seccionadora de barra fechada x

Seccionadora de barra aberta x

Carro do disjuntor na posição de serviço x

Carro do disjuntor na posição de teste x

As entradas binárias 7 e 8 (X110:11-13) são destinadas à indicação de posição dachave de aterramento do lado da linha.

O fechamento do disjuntor é habilitado quando a entrada ENA_CLOSE é ativada.A entrada pode ser ativada por meio da lógica de configuração, que consiste em

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

60 REF615Manual de Aplicação

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uma combinação dos estados de posição da seccionadora ou do carro do disjuntor eda chave de aterramento com os estados das lógicas do disparo mestre, do alarmede pressão do gás e do carregamento da mola do disjuntor. Essa combinação decondições de intertravamento é denominada LOCAL_FEEDER_READY e étransferida também para a extremidade remota por meio da transferência de sinaisbinários. A saída OKPOS do DCSXSWI define se a seccionadora ou o carro dodisjuntor está definitivamente na posição aberta (em teste) ou na posição fechada(em serviço). Isso, juntamente com a chave de aterramento aberta e os sinais dedisparo inativos, ativa o sinal de fechamento habilitado para bloquear a função decontrole do disjuntor. A operação de abertura está sempre habilitada. Os sinais docomando de fechamento do religador são conectados diretamente ao contato desaída PO1 (X100:6-7).

A entrada ITL_BYPASS pode ser utilizada, por exemplo, para habilitar sempre ofechamento do disjuntor quando o carro estiver na posição de teste, apesar dascondições de intertravamento estarem ativas quando o carro do disjuntor estáfechado na posição de serviço.

Se o sinal ENA_CLOSE for totalmente removido do bloqueioCBXCBR da função de controle do disjuntor com PCM600, afunção presume que os comandos de fechar o disjuntor sejamcontinuamente permitidos.

Se as informações no REMOTE_FEEDER_READY estiveremfaltando, por exemplo, no caso da comunicação de proteção nãoestar conectada, ela desabilita o fechamento do disjuntor no IED local.

A função de monitoramento da condição do disjuntor (SSCBR) supervisiona oestado do disjuntor com base nas informações de entrada binária conectadas e nosníveis de corrente medidos. A função apresenta diversos métodos de supervisão.Os sinais de alarme de supervisão correspondentes são encaminhados para LED 8.

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REF615 61Manual de Aplicação

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OU

OU

OU

OU

INDICAÇÃO / ALARME COMUM 1 & 2

Inicio deindicação

Indicaçãode operação

Alarme deoperação sobrecorrente

Alarme de operaçãofalha de terra

A071346 V5 PT

Figura 30: Indicação de alarme

As saídas de sinais do IED estão conectadas para fornecer informações específicassobre:

• Início de qualquer função de proteção SO1 (X100:10-12)• Operação (disparo) de qualquer função de proteção SO2 (X100: 13-15)

Os TPGAPC são temporizadores e são utilizados para configurar o comprimentode pulso mínimo para as saídas. Existem quatro temporizadores genéricos(TPGAPC1..4) disponíveis no IED. Os demais temporizadores restantes nãodescritos no diagrama funcional estão disponíveis em PCM600 para conexão, ondeaplicável.

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

62 REF615Manual de Aplicação

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3.6 Configuração padrão C

3.6.1 AplicaçõesA configuração padrão para sobrecorrente não direcional e proteção de falha deaterramento não direcional é principalmente destinada para aplicações dealimentadores de linhas aéreas e cabos em redes de distribuição com aterramentode resistência ou direto.

O IED com uma configuração padrão é entregue de fábrica com configurações eparâmetros padrões. A flexibilidade do usuário final de atribuir sinais internos, deentrada e de saída dentro do IED permite que esta configuração seja adaptada adiferentes layouts de circuitos primários e as necessidades de funcionalidaderelacionadas modificando a funcionalidade interna usando o PCM600.

3.6.2 FunçõesTabela 19: Funções inclusas na configuração padrão C

Função IEC 61850 IEC ANSIProteção

Proteção contra sobretensão não direcionaltrifásica, baixo estágio, instância 1 PHLPTOC1 3I> (1) 51P-1 (1)

Proteção de sobrecorrente não direcionaltrifásica, estágio alto, instância 1 PHHPTOC1 3I>> (1) 51P-2 (1)

Proteção de sobrecorrente não direcionaltrifásica, estágio alto, instância 2 PHHPTOC2 3I>> (2) 51P-2 (2)

Proteção de sobrecorrente não direcionaltrifásica, estágio instantâneo, instância 1 PHIPTOC1 3I>>> (1) 50P/51P (1)

Proteção de falta à terra não direcional,estágio baixo, instância 1 EFLPTOC1 Io> (1) 51N-1 (1)

Proteção de falta à terra não direcional,estágio baixo, instância 2 EFLPTOC2 Io> (2) 51N-1 (2)

Proteção de falha à terra não direcional,estágio alto, instância 1 EFHPTOC1 Io>> (1) 51N-2 (1)

Proteção de falta à terra não-direcional,estágio instantâneo EFIPTOC1 Io>>> 50N/51N

Proteção contra sobrecorrente de sequêncianegativa, instância 1 NSPTOC1 I2> (1) 46 (1)

Proteção de sobrecorrente de sequêncianegativa, instância 2 NSPTOC2 I2> (2) 46 (2)

Proteção de descontinuidade de fase PDNSPTOC1 I2/I1> 46PD

Proteção térmica trifásica para alimentadores,cabos e transformadores de distribuição T1PTTR1 3Ith>F 49F

Proteção de falha de disjuntor CCBRBRF1 3I>/Io>BF 51BF/51NBF

Detector de corrente de partida trifásica INRPHAR1 3I2f> 68

Trip Master, instância 1 TRPPTRC1 Trip Master (1) 94/86 (1)

Tabela continua na próxima página

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REF615 63Manual de Aplicação

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Função IEC 61850 IEC ANSITrip Master, instância 2 TRPPTRC2 Trip Master (2) 94/86 (2)

Proteção contra arco, instância 1 ARCSARC1 ARC (1) 50L/50NL (1)

Proteção contra arco, instância 2 ARCSARC2 ARC (2) 50L/50NL (2)

Proteção contra arco, instância 3 ARCSARC3 ARC (3) 50L/50NL (3)

Controle

Controle de disjuntor CBXCBR1 I <-> O CB I <-> O CB

Religamento automático DARREC1 O -> I 79

Monitoramento de condição

Supervisão do circuito de disparo, instância 1 TCSSCBR1 TCS (1) TCM (1)

Supervisão do circuito de disparo, instância 2 TCSSCBR2 TCS (2) TCM (2)

Medições

Oscilografia RDRE1 - -

Medição da corrente trifásica, instância 1 CMMXU1 3I 3I

Medição de corrente de sequência CSMSQI1 I1, I2, I0 I1, I2, I0

Medição da corrente residual, instância 1 RESCMMXU1 Io Na

3.6.2.1 Conexões de E/S padrão

Tabela 20: Conexões padrão para entradas binárias

Entrada binária Uso padrão Pinos do conectorX120-BI1 Bloqueio de estágio instantâneo de sobrecorrente X120-1,2

X120-BI2 Indicação de fechamento do disjuntor X120-3,2

X120-BI3 Indicação de abertura do disjuntor X120-4,2

X120-BI4 Reinicialização de travamento de disparo mester X120-5,6

Tabela 21: Conexões padrão para saídas binárias

Saída binária Uso padrão Pinos do conectorX100-PO1 Disjuntor de circuito fechado X100-6,7

X100-PO2 Disparo de proteção de falha do disjuntor no disjuntorascendente

X100-8,9

X100-PO3 Bobina de disparo/disjuntor aberto 1 X100-15,16,17,18,19

X100-PO4 Bobina de disparo/disjuntor aberto 2 X100-20,21,22,23,24

X100-SO1 Indicação de início geral X100-10,11,12

X100-SO2 Indicação de operação geral X100-13,14,15

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

64 REF615Manual de Aplicação

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Tabela 22: Conexões padrão para LEDs

LED Uso padrão1 Operação de sobrecorrente não direcional

2 Operação de falha de aterramento não direcional

3 Operação de falha de aterramento sensível

4 Operação de descontinuidade de fase/sobrecorrente de seq. negativa

5 Alarme de sobrecarga térmica

6 Operação de falha de disjuntor

7 Disparo do registrador de distúrbios

8 Não conectado

9 Alarme de supervisão do circuito de disparo

10 Operação de proteção de arco

11 Religamento automático em andamento

3.6.2.2 Configurações padrões de oscilografia

Tabela 23: Seleção e configurações de texto padrão de canais analógicos

Canal Seleção e texto1 IL1

2 IL2

3 IL3

4 Io

5 -

6 -

7 -

8 -

9 -

10 -

11 -

12 -

Além disso, todas as entradas digitais que estão conectadas por padrão também sãoativadas com a configuração. As configurações padronizadas de início deoscilografia são selecionadas dependendo do tipo de sinal ligado à entrada.Normalmente todos os sinais de PARTIDA de proteção são selecionados parainiciar a gravação da oscilografia.

3.6.3 Diagramas funcionais

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 65Manual de Aplicação

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Os diagramas funcionais descrevem a entrada padrão, saída, alarme LED econexões de função a função. As conexões padrão podem ser vistas e modificadascom PCM600 de acordo com os requisitos de aplicação, se necessário.

Os canais analógicos têm conexões fixas em direção a diferentes bloqueios defunção dentro da configuração padrão do IED. Exceções a esta regra são os 12canais analógicos disponíveis para a função de registro de perturbação. Essescanais são livremente selecionáveis e uma parte das configurações do parâmetro dogravador de perturbação.

Os canais analógicos são atribuídos a diferentes funções. O sinal comum marcadocom 3I representa as correntes trifásicas. O sinal marcado com Io representa acorrente residual medida através de uma conexão de soma dos transformadores decorrente de fase.

3.6.3.1 Diagramas funcionais para proteção

Os diagramas funcionais descrevem a funcionalidade do IED de proteção emdetalhes e retratam as conexões padrão de fábrica do conjunto.

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

66 REF615Manual de Aplicação

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INDICAÇÃO DE ARRANQUE E PROTEÇÃO SOBRECORRENTE

PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE . SEQUENCIA NEGATIVA

A071348 V3 PT

Figura 31: Proteção de sobrecorrente

Quatro estágios de sobrecorrente são oferecidos para proteção da sobrecorrente ecurto-circuito. O estágio instantâneo (PHIPTOC1) pode ser bloqueado através daenergização da entrada binária 1 (X120:1-2). Dois estágios de sobrecorrente desequência negativa (NSPTOC1 e NSPTOC2) são oferecidos para a fase deproteção de desequilíbrio. A saída BLK2H do bloco de detecção de partida(INRPHAR1) permite a função de bloqueio ou a multiplicação das configuraçõesativas para qualquer um dos bloqueios de função de proteção descritos.

Todos os sinais de operação são conectados ao Master Trip e aos LEDs do alarme.LED 1 é usado para sobrecorrente e LED 4 para indicação da operação de proteçãoda sobrecorrente de sequência negativa. LED 4 também é utilizado para a fase deindicação da operação de descontinuidade da proteção.

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 67Manual de Aplicação

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LED2 (EF OPERATE)OR

PROTEÇÃO FALHA À TERRA

PROTEÇÃO FALHA À TERRA SENSÍVEL

LED3 (SEF OPERATE)

I >EFLPTOC1

START

OPERATE

I0

BLOCK

ENA_MULT

51N-1

0

I >EFLPTOC2

START

OPERATE

I0

BLOCK

ENA_MULT

51N-1

0

I >>EFHPTOC1

START

OPERATE

I0

BLOCK

ENA_MULT

51N-2

0

I >>>EFIPTOC1

START

OPERATE

I0

BLOCK

ENA_MULT

50N

0

A071350 V4 PT

Figura 32: Proteção de falha à terra não direcional

Quatro estágios são oferecidos para a proteção não-direcional de falha deaterramento. Um estágio é dedicado à proteção de falha de aterramento sensível.

Todos os sinais de operação são conectados ao disparo mestre, bem como aosLEDs do alarme. LED 2 é usado para falhas de aterramento direcionais e o LED 3para indicação de operação de proteção de falha de aterramento sensível.

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

68 REF615Manual de Aplicação

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PROTEÇÃO DE FALHA DO DISJUNTOR

PROTEÇÃO SUBTENSÃO TERMICA

PROTEÇÃO DISCONTINUA DE FASE

Disparo de proteção de falha do disjuntor para disjuntor acima

A071352 V4 PT

Figura 33: Descontinuidade de fase, sobrecarga térmica e circuito deproteção de falha de disjuntor

A proteção de descontinuidade de fase (PDNPSTOC1) proporciona proteção parainterrupções no fornecimento de energia das três fases, por exemplo, em situaçõesde condutores rompidos. O sinal de operação da fase de proteção dedescontinuidade está ligado ao Master Trip e a um LED de alarme e ao registradorde distúrbio. A proteção de sobrecarga térmica (T1PTTR1) fornece indicação emsituações de sobrecarga. O sinal de operação da fase de proteção dedescontinuidade está ligado ao Master Trip e a um LED de alarme. LED 4 é usadopara a indicação de operação para a fase de proteção de descontinuidade, a mesmapara a indicação de operação da proteção da sobrecorrente de sequência negativa, eo LED 5 é usado para a indicação do alarme de proteção de sobrecarga térmica.

A proteção de falha do disjuntor (CCBRBRF1) é iniciada através da entrada departida por um número de funções de proteção diferentes no IED. A função deproteção de falha de disjuntor oferece diferentes modos de operação associadoscom a posição do disjuntor e a medição de correntes de fase e residuais. A proteçãode falha de disjuntor tem duas saídas operacionais: TRRET e TRBU. A saída deoperação TRRET é usada para um novo disparo de seu disjuntor próprio através doMaster Trip 2. A saída TRBU é usada para dar um disparo de back-up para aalimentação do disjuntor a montante. Para este propósito, o sinal de operação dasaída TRBU é conectado à saída do PO2 (X100: 8-9). LED 6 é usado para aindicação da operação de back-up (TRBU).

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 69Manual de Aplicação

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PROTEÇÃO DE ARCO (Opcional)

RELIGAMENTO AUTOMÁTICO (Opcional)

A071354 V4 PT

Figura 34: Proteção de arco elétrico

A proteção contra arco (ARCSARC1...3) e religamento automático (DARREC1)estão inclusos como funções opcionais.

A proteção contra arco oferece um bloco de função individual para os três sensoresde arco que são conectados ao IED. Cada bloqueio da função de proteção contraarco tem dois modos de funcionamento diferentes, com ou sem a verificação decorrente de fase e residual. Os sinais de operação dos blocos de função de proteçãode arco estão ligados ao Trip Master e também ao LED 10 de alarme, como umaindicação de operação comum.

O religamento automático é configurado para ser iniciado por um sinal de operaçãode uma série de funções de proteção através das entradas INIT_1...5. É possívelcriar uma sequência de religamento automático individual para cada entrada.

A função de religamento automático pode ser impedida com a entradaINHIBIT_RECL. Por padrão, a operação de funções de proteção selecionadas estão

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

70 REF615Manual de Aplicação

Page 77: Feeder Proteção e controle REF615 Manual de Aplicação · aplicações onde uma falha do sistema e/ou falha do produto criem um risco de prejuízo à propriedade ou pessoas (incluindo,

ligados à esta entrada. Um comando de controle para o disjuntor, local ou remoto,também bloqueia a função de religamento automático através do sinal selecionadoCBXCBR.

A disponibilidade do disjuntor de circuito para a sequência de religamentoautomático é expressa com a entrada CB_RDY em DARREC1. Na configuração,este sinal não está conectado à nenhuma das entradas binárias. Como resultado, afunção presume que o disjuntor esteja disponível o tempo todo.

A indicação "religamento em progresso" é conectada ao LED 11 de alarme.

3.6.3.2 Diagrama funcional para registro de perturbação e ativação dasupervisão de circuito

PHLPTOC1-startPHHPTOC1-startPHHPTOC2-startPHIPTOC1-startNSPTOC1-startNSPTOC2-startEFLPTOC1-startEFHPTOC1-startEFIPTOC1-startEFLPTOC2-start

PDNSPTOC1-startT1PTTR1-startCCRBRF1-trretCCRBRF1-trbu

OR

PHLPTOC1-operatePHHPTOC1-operatePHHPTOC2-operatePHIPTOC1-operate

LED7 (DR TRIGGERED)

OR

OR

EFLPTOC2-operatePDNSPTOC1-operateINRPHAR1-blk2hT1PTTR1-operate

OR

ARCSARC1-operateARCSARC2-operateARCSARC3-operateDARREC1-inpro

OR

NSPTOC1-operateNSPTOC2-operate

ARCSARC1-fault_arc_detARCSARC2-fault_arc_detARCSARC3-fault_arc_det

EFLPTOC11-operateEFHPTOC1-operateEFIPTOC1-operate

DARREC1-close cbDARREC1-unsuc_recl

BI 1(Blocking)BI 2 (CB Closed)BI 3 (CB Open)

OSCILOPERTURBÓGRAFO

TCSSCBR1

ALARMBLOCK

TCSSCBR2

ALARMBLOCK

OR ORTRPPTRC1- tripTRPPTRC2- trip

LED9 (TCS ALARM)

SUPERVISÃO DE CIRCUITO DE DISPARO

RDRE1

TRIGGEREDBI#1

BI#2

BI#3

BI#4

BI#5

BI#6

BI#7

BI#8

BI#9

BI#10

BI#11

BI#12

BI#13

BI#14

BI#15

BI#16

BI#17

BI#18

BI#19

BI#20

BI#21

BI#22

BI#23

BI#24

BI#25

BI#26

BI#27

BI#28

BI#29

BI#30

BI#31

BI#32

A071356 V3 PT

Figura 35: Registrador de distúrbios

Todos os sinais de partida e trip dos estágios de proteção são encaminhados paraacionar o gravador de oscilografias ou, alternativamente, apenas para ser gravadona oscilografia, dependendo dos parâmetros configurados. Adicionalmente, oreligador automático selecionado, os sinais de proteção ARC e as três entradasbinárias do X120 também estão conectadas.

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 71Manual de Aplicação

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Duas funções separadas de supervisão do circuito de disparo foram incluídas ,TCSSCBR1 para PO3 (X100:15-19) e TCSSCBR2 para PO4 (X100:20-24).Ambas as funções são bloqueadas pelo Disparo Mestre (TRPPTRC1 eTRPPTRC2) e o sinal de disjuntor de circuito aberto. A indicação do alarme TCS éconectado ao LED 9.

Pelo padrão, espera-se que não haja nenhuma resistência externa nocircuito da bobina de disparo do disjuntor, ligado em paralelo como contato auxiliar normalmente aberto.

3.6.3.3 Diagramas funcionais para controle e intertravamento

DISPARO MESTRE #2

DISPARO MESTRE #1

A071358 V4 PT

Figura 36: Disparo mestre

Os sinais de trip das proteções são conectados a dois contatos de saída PO3(X100:15-19) e PO4 (X100:20-24), através dos respectivos Trip MastersTRPPTRC1 e TRPPTRC2. Os comandos de controle aberto para o disjuntor apartir do CBXCBR1-exe_op local ou remoto ou do autoreligador DARREC1--open_cb são conectados diretamente à saída PO3 (X100:15-19).

TRPPTRC1 e 2 proporcionam a função de bloqueio/retenção, a geração de eventose a configuração da duração do sinal de trip. Se for selecionado o modo deoperação de bloqueio, uma entrada binária pode ser transferida para a entradaRST_LKOUT do Trip Master, permitindo o restabelecimento externo por meio deum botão.

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

72 REF615Manual de Aplicação

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INTERTRAVAMENTO E CONTROLE DO DISJUNTOR

A071360 V3 PT

Figura 37: Controle do disjuntor

A entrada ENA_CLOSE, que permite o fechamento do disjuntor, é um estado doDisparo Mestre no bloqueio de função de controle do disjuntor CBXCBR. Aoperação de abertura está sempre habilitada.

Se o sinal ENA_CLOSE for totalmente removido do bloqueioCBXCBR da função de controle do disjuntor com PCM600, afunção presume que os comandos de fechar o disjuntor sejamcontinuamente permitidos.

OU

OU

INDICAÇÃO / ALARME COMUM 1 & 2

Indicação de inicio

Indicação de operação

A071362 V3 PT

Figura 38: Indicação de alarme

As saídas de sinais do IED estão conectadas para fornecer informações específicassobre:

• Início de qualquer função de proteção SO1 (X100:10-12)• Operação (disparo) de qualquer função de proteção SO2 (X100:13-14)

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 73Manual de Aplicação

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Os TPGAPC são temporizadores e são utilizados para configurar o comprimentode pulso mínimo para as saídas. Existem quatro temporizadores genéricos(TPGAPC1..4) disponíveis no IED. Os demais temporizadores restantes nãodescritos no diagrama funcional estão disponíveis em PCM600 para conexão, ondeaplicável.

3.7 Configuração padrão D

3.7.1 AplicaçõesA configuração padrão para sobrecorrente não direcional e proteção de falha deaterramento não direcional é principalmente destinada para aplicações dealimentadores de linhas aéreas e cabos em redes de distribuição com aterramentode resistência ou direto.

O IED com uma configuração padrão é entregue de fábrica com configurações eparâmetros padrões. A flexibilidade do usuário final de atribuir sinais internos, deentrada e de saída dentro do IED permite que esta configuração seja adaptada adiferentes layouts de circuitos primários e as necessidades de funcionalidaderelacionadas modificando a funcionalidade interna usando o PCM600.

3.7.2 FunçõesTabela 24: Funções inclusas na configuração padrão D

Função IEC 61850 IEC ANSIProteção

Proteção contra sobretensão não direcionaltrifásica, baixo estágio, instância 1 PHLPTOC1 3I> (1) 51P-1 (1)

Proteção de sobrecorrente não direcionaltrifásica, estágio alto, instância 1 PHHPTOC1 3I>> (1) 51P-2 (1)

Proteção de sobrecorrente não direcionaltrifásica, estágio alto, instância 2 PHHPTOC2 3I>> (2) 51P-2 (2)

Proteção de sobrecorrente não direcionaltrifásica, estágio instantâneo, instância 1 PHIPTOC1 3I>>> (1) 50P/51P (1)

Proteção de falta à terra não direcional,estágio baixo, instância 1 EFLPTOC1 Io> (1) 51N-1 (1)

Proteção de falta à terra não direcional,estágio baixo, instância 2 EFLPTOC2 Io> (2) 51N-1 (2)

Proteção de falha à terra não direcional,estágio alto, instância 1 EFHPTOC1 Io>> (1) 51N-2 (1)

Proteção de falta à terra não-direcional,estágio instantâneo EFIPTOC1 Io>>> 50N/51N

Proteção contra sobrecorrente de sequêncianegativa, instância 1 NSPTOC1 I2> (1) 46 (1)

Proteção de sobrecorrente de sequêncianegativa, instância 2 NSPTOC2 I2> (2) 46 (2)

Tabela continua na próxima página

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

74 REF615Manual de Aplicação

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Função IEC 61850 IEC ANSIProteção térmica para alimentadores, cabos etransformadores de distribuição T1PTTR1 3Ith>F 49F

Proteção de falha de disjuntor CCBRBRF1 3I>/Io>BF 51BF/51NBF

Detector de corrente de partida trifásica INRPHAR1 3I2f> 68

Trip Master, instância 1 TRPPTRC1 Trip Master (1) 94/86 (1)

Trip Master, instância 2 TRPPTRC2 Trip Master (2) 94/86 (2)

Proteção contra arco, instância 1 ARCSARC1 ARC (1) 50L/50NL (1)

Proteção contra arco, instância 2 ARCSARC2 ARC (2) 50L/50NL (2)

Proteção contra arco, instância 3 ARCSARC3 ARC (3) 50L/50NL (3)

Controle

Controle de disjuntor CBXCBR1 I <-> O CB I <-> O CB

Indicação da posição de seccionadora,instância 1 DCSXSWI1 I <-> O DC (1) I <-> O DC (1)

Indicação da posição de seccionadora,instância 2 DCSXSWI2 I <-> O DC (2) I <-> O DC (2)

Indicação da posição de seccionadora,instância 3 DCSXSWI3 I <-> O DC (3) I <-> O DC (3)

Indicação de chave de aterramento ESSXSWI1 I <-> O ES I <-> O ES

Religamento automático DARREC1 O -> I 79

Monitoramento de condição

Monitoramento de condição do disjuntor SSCBR1 CBCM CBCM

Supervisão do circuito de disparo, instância 1 TCSSCBR1 TCS (1) TCM (1)

Supervisão do circuito de disparo, instância 2 TCSSCBR2 TCS (2) TCM (2)

Medidas

Oscilografia RDRE1 - -

Medição da corrente trifásica, instância 1 CMMXU1 3I 3I

Medição de corrente de sequência CSMSQI1 I1, I2, I0 I1, I2, I0

Medição da corrente residual, instância 1 RESCMMXU1 Io Na

3.7.2.1 Conexões de E/S padrão

Tabela 25: Conexões padrão para entradas binárias

Entrada binária Uso padrão Pinos do conectorX110-BI2 Comando de inicialização externa do religamento

automáticoX110-3,4

X110-BI3 Indicação de pressão baixa de gás do disjuntor X110-5,6

X110-BI4 Indicação de mola carregada do disjuntor X110-6,7

X110-BI5 Carro do disjuntor na indicação (posição defuncionamento)

X110-8,9

X110-BI6 Carro do disjuntor fora da indicação (posição teste) X110-10,9

X110-BI7 Indicação de fechamento da chave à terra X110-11,12

X110-BI8 Indicação de abertura da chave à terra X110-13,12

Tabela continua na próxima página

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 75Manual de Aplicação

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Entrada binária Uso padrão Pinos do conectorX120-BI1 Bloqueio de estágio instantâneo de sobrecorrente X120-1,2

X120-BI2 Indicação de fechamento do disjuntor X120-3,2

X120-BI3 Indicação de abertura do disjuntor X120-4,2

X120-BI4 Reinicialização de travamento de disparo mester X120-5,6

Tabela 26: Conexões padrão para saídas binárias

Saída binária Uso padrão Pinos do conectorX100-PO1 Disjuntor de circuito fechado X100-6,7

X100-PO2 Disparo de proteção de falha do disjuntor no disjuntorascendente

X100-8,9

X100-PO3 Bobina de disparo/disjuntor aberto 1 X100-15,16,17,18,19

X100-PO4 Bobina de disparo/disjuntor aberto 2 X100-20,21,22,23,24

X100-SO1 Indicação de início geral X100-10,11,12

X100-SO2 Indicação de operação geral X100-13,14,15

X110-SO1 Bloqueio de sobrecorrente ascendente X110-14,15,16

X110-SO2 Alarme de operação de sobrecorrente X110-17,18,19

X110-SO3 Alarme de operação de falha de aterramento X110-20,21,22

Tabela 27: Conexões padrão para LEDs

LED Uso padrão1 Operação de sobrecorrente não direcional

2 Operação de falha de aterramento não direcional

3 Operação de falha de aterramento sensível

4 Operação de descontinuidade de fase/sobrecorrente de seq. negativa

5 Alarme de sobrecarga térmica

6 Operação de falha de disjuntor

7 Disparo do registrador de distúrbios

8 Alarme de monitoramento da condição do disjuntor

9 Alarme de supervisão do circuito de disparo

10 Operação de proteção de arco

11 Religamento automático em andamento

3.7.2.2 Configurações padrões de oscilografia

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

76 REF615Manual de Aplicação

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Tabela 28: Seleção e configurações de texto padrão de canais analógicos

Canal Seleção e texto1 IL1

2 IL2

3 IL3

4 Io

5 -

6 -

7 -

8 -

9 -

10 -

11 -

12 -

Além disso, todas as entradas digitais que estão conectadas por padrão também sãoativadas com a configuração. As configurações padronizadas de início deoscilografia são selecionadas dependendo do tipo de sinal ligado à entrada.Normalmente todos os sinais de PARTIDA de proteção são selecionados parainiciar a gravação da oscilografia.

3.7.3 Diagramas funcionais

Os diagramas funcionais descrevem a entrada padrão, saída, alarme LED econexões de função a função. As conexões padrão podem ser vistas e modificadascom PCM600 de acordo com os requisitos de aplicação, se necessário.

Os canais analógicos têm conexões fixas em direção a diferentes bloqueios defunção dentro da configuração padrão do IED. Exceções a esta regra são os 12canais analógicos disponíveis para a função de registro de perturbação. Essescanais são livremente selecionáveis e uma parte das configurações do parâmetro dogravador de perturbação.

Os canais analógicos são atribuídos a diferentes funções. O sinal comum marcadocom 3I representa as correntes trifásicas. O sinal marcado com Io representa acorrente residual medida através de uma conexão de soma dos transformadores decorrente de fase.

3.7.3.1 Diagramas funcionais para proteção

Os diagramas funcionais descrevem a funcionalidade do IED de proteção emdetalhes e retratam as conexões padrão de fábrica do conjunto.

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 77Manual de Aplicação

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INDICAÇÃO DE ARRANQUE E PROTEÇÃO SOBRECORRENTE

PROTEÇÃO DE SOBRECORRENTE . SEQUENCIA NEGATIVA

A071364 V4 PT

Figura 39: Proteção de sobrecorrente

Quatro estágios de sobrecorrente são oferecidos para proteção da sobrecorrente ecurto-circuito. O estágio instantâneo (PHIPTOC1) pode ser bloqueado através daenergização da entrada binária 1 (X120:1-2). Dois estágios de sobrecorrente desequência negativa (NSPTOC1 e NSPTOC2) são oferecidos para a fase deproteção de desequilíbrio. A saída BLK2H do bloco de detecção de partida(INRPHAR1) permite a função de bloqueio ou a multiplicação das configuraçõesativas para qualquer um dos bloqueios de função de proteção descritos.

Todos os sinais de operação são conectados ao Master Trip e aos LEDs do alarme.LED 1 é usado para sobrecorrente e LED 4 para indicação da operação de proteçãoda sobrecorrente de sequência negativa. LED 4 também é utilizado para a fase deindicação da operação de descontinuidade da proteção.

O bloqueio a montante do início do segundo estágio de sobrecorrente alta(PHHPTOC2) é ligado à saída SO1 (X110 :14-16). Esta saída é utilizada paraenviar um sinal de bloqueio ao estágio de proteção de sobrecorrente relevante doIED na baía de alimentação.

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

78 REF615Manual de Aplicação

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LED2 (EF OPERATE)OR

PROTEÇÃO FALHA À TERRA

PROTEÇÃO FALHA À TERRA SENSÍVEL

LED3 (SEF OPERATE)

I >EFLPTOC1

START

OPERATE

I0

BLOCK

ENA_MULT

51N-1

0

I >EFLPTOC2

START

OPERATE

I0

BLOCK

ENA_MULT

51N-1

0

I >>EFHPTOC1

START

OPERATE

I0

BLOCK

ENA_MULT

51N-2

0

I >>>EFIPTOC1

START

OPERATE

I0

BLOCK

ENA_MULT

50N

0

A071350 V4 PT

Figura 40: Proteção de falha à terra não direcional

Quatro estágios são oferecidos para a proteção não-direcional de falha deaterramento. Um estágio é dedicado à proteção de falha de aterramento sensível.

Todos os sinais de operação são conectados ao disparo mestre, bem como aosLEDs do alarme. LED 2 é usado para falhas de aterramento direcionais e o LED 3para indicação de operação de proteção de falha de aterramento sensível.

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 79Manual de Aplicação

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PROTEÇÃO DE FALHA DO DISJUNTOR

PROTEÇÃO SUBTENSÃO TERMICA

PROTEÇÃO DISCONTINUA DE FASE

Disparo de proteção de falha do disjuntor para disjuntor acima

A071352 V4 PT

Figura 41: Descontinuidade de fase, sobrecarga térmica e circuito deproteção de falha de disjuntor

A proteção de descontinuidade de fase (PDNPSTOC1) proporciona proteção parainterrupções no fornecimento de energia das três fases, por exemplo, em situaçõesde condutores rompidos. O sinal de operação da fase de proteção dedescontinuidade está ligado ao Master Trip e a um LED de alarme e ao registradorde distúrbio. A proteção de sobrecarga térmica (T1PTTR1) fornece indicação emsituações de sobrecarga. O sinal de operação da fase de proteção dedescontinuidade está ligado ao Master Trip e a um LED de alarme. LED 4 é usadopara a indicação de operação para a fase de proteção de descontinuidade, a mesmapara a indicação de operação da proteção da sobrecorrente de sequência negativa, eo LED 5 é usado para a indicação do alarme de proteção de sobrecarga térmica.

A proteção de falha do disjuntor (CCBRBRF1) é iniciada através da entrada departida por um número de funções de proteção diferentes no IED. A função deproteção de falha de disjuntor oferece diferentes modos de operação associadoscom a posição do disjuntor e a medição de correntes de fase e residuais. A proteçãode falha de disjuntor tem duas saídas operacionais: TRRET e TRBU. A saída deoperação TRRET é usada para um novo disparo de seu disjuntor próprio através doMaster Trip 2. A saída TRBU é usada para dar um disparo de back-up para aalimentação do disjuntor a montante. Para este propósito, o sinal de operação dasaída TRBU é conectado à saída do PO2 (X100: 8-9). LED 6 é usado para aindicação da operação de back-up (TRBU).

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

80 REF615Manual de Aplicação

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RELIGAMENTO AUTOMÁTICO (Opcional)

PROTEÇÃO DE ARCO (Opcional)

A071370 V4 PT

Figura 42: Proteção de arco elétrico

A proteção contra arco (ARCSARC1...3) e religamento automático (DARREC1)estão inclusos como funções opcionais.

A proteção contra arco oferece um bloco de função individual para os três sensoresde arco que são conectados ao IED. Cada bloqueio da função de proteção contraarco tem dois modos de funcionamento diferentes, com ou sem a verificação decorrente de fase e residual. Os sinais de operação dos blocos de função de proteçãode arco estão ligados ao Trip Master e também ao LED 10 de alarme, como umaindicação de operação comum.

O religamento automático é configurado para ser iniciado por um sinal de operaçãode uma série de funções de proteção através das entradas INIT_1...5. A entradaINIT6 no bloqueio de função de religamento automático é controlada pela entrada

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 81Manual de Aplicação

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binária 2 (X110:3-4), permitindo o uso de comando de partida externo. É possívelcriar uma sequência de religamento automático individual para cada entrada.

A função de religamento automático pode ser impedida com a entradaINHIBIT_RECL. Por padrão, a operação de funções de proteção selecionadas estãoligados à esta entrada. Um comando de controle para o disjuntor, local ou remoto,também bloqueia a função de religamento automático através do sinal selecionadoCBXCBR.

A disponibilidade do disjuntor para a sequência de religamento automático éexpressa com a entrada binária 4 (X110 :6-7), ligando o sinal de entrada no pinoCB_RDY. No caso deste sinal for completamente removido do bloco de função deauto religamento com PCM600, a função garante que o disjuntor está disponível atodo momento.

A indicação "religamento em progresso" é conectada ao LED 11 de alarme.

3.7.3.2 Diagrama funcional para registro de perturbação e ativação dasupervisão de circuito

PHLPTOC1-startPHHPTOC1-startPHHPTOC2-startPHIPTOC1-startNSPTOC1-startNSPTOC2-startEFLPTOC1-startEFHPTOC1-startEFIPTOC1-startEFLPTOC2-start

PDNSPTOC1-startT1PTTR1-startCCRBRF1-trretCCRBRF1-trbu

OR

PHLPTOC1-operatePHHPTOC1-operatePHHPTOC2-operatePHIPTOC1-operate

LED7 (DR TRIGGERED)

OR

OR

EFLPTOC2-operatePDNSPTOC1-operateINRPHAR1-blk2hT1PTTR1-operate

OR

ARCSARC1-operateARCSARC2-operateARCSARC3-operateDARREC1-inpro

OR

NSPTOC1-operateNSPTOC2-operate

ARCSARC1-fault_arc_detARCSARC2-fault_arc_detARCSARC3-fault_arc_det

EFLPTOC11-operateEFHPTOC1-operateEFIPTOC1-operate

DARREC1-close cbDARREC1-unsuc_recl

BI 1(Blocking)BI 2 (CB Closed)BI 3 (CB Open)

OSCILOPERTURBÓGRAFO

TCSSCBR1

ALARMBLOCK

TCSSCBR2

ALARMBLOCK

OR ORTRPPTRC1- tripTRPPTRC2- trip

LED9 (TCS ALARM)

SUPERVISÃO DE CIRCUITO DE DISPARO

RDRE1

TRIGGEREDBI#1

BI#2

BI#3

BI#4

BI#5

BI#6

BI#7

BI#8

BI#9

BI#10

BI#11

BI#12

BI#13

BI#14

BI#15

BI#16

BI#17

BI#18

BI#19

BI#20

BI#21

BI#22

BI#23

BI#24

BI#25

BI#26

BI#27

BI#28

BI#29

BI#30

BI#31

BI#32

X110

3

4

BI 2 (AR ext. start)

A071372 V4 PT

Figura 43: Registrador de distúrbios

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

82 REF615Manual de Aplicação

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Todos os sinais de partida e trip dos estágios de proteção são encaminhados paraacionar o gravador de oscilografias ou, alternativamente, apenas para ser gravadona oscilografia, dependendo dos parâmetros configurados. Adicionalmente, oreligador automático selecionado, os sinais de proteção ARC e as três entradasbinárias do X120 também estão conectadas, além do comando de início externo doreligador automático da entrada binária 2 (X110:3-4).

Duas funções separadas de supervisão do circuito de disparo foram incluídas ,TCSSCBR1 para PO3 (X100:15-19) e TCSSCBR2 para PO4 (X100:20-24).Ambas as funções são bloqueadas pelo Disparo Mestre (TRPPTRC1 eTRPPTRC2) e o sinal de disjuntor de circuito aberto. A indicação do alarme TCS éconectado ao LED 9.

Pelo padrão, espera-se que não haja nenhuma resistência externa nocircuito da bobina de disparo do disjuntor, ligado em paralelo como contato auxiliar normalmente aberto.

3.7.3.3 Diagramas funcionais para controle e intertravamento

DISPARO MESTRE #2

DISPARO MESTRE #1

A071358 V4 PT

Figura 44: Master trip

Os sinais de trip das proteções são conectados a dois contatos de saída PO3(X100:15-19) e PO4 (X100:20-24), através dos respectivos Trip MastersTRPPTRC1 e TRPPTRC2. Os comandos de controle aberto para o disjuntor apartir do CBXCBR1-exe_op local ou remoto ou do autoreligador DARREC1--open_cb são conectados diretamente à saída PO3 (X100:15-19).

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 83Manual de Aplicação

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TRPPTRC1 e 2 proporcionam a função de bloqueio/retenção, a geração de eventose a configuração da duração do sinal de trip. Se for selecionado o modo deoperação de bloqueio, uma entrada binária pode ser transferida para a entradaRST_LKOUT do Trip Master, permitindo o restabelecimento externo por meio deum botão.

INTERTRAVAMENTO E CONTROLE DO DISJUNTOR

CB CONDIÇÃO DE MONITORAMENTO

Alarme de pressão do gás

Mola do disjuntor carregada

Abrir chave de aterramento

Fechar chave de aterramento

CB Disjuntor extraído (posição de Teste)

CB Disjuntor inserido (posição de Serviço)

A071376 V4 PT

Figura 45: Controle do disjuntor

Existem três blocos de estado da seccionadora (DCSXSWI1…3) disponíveis emIED. Os dois blocos restantes não descritos no diagrama funcional estãodisponíveis em PCM600 para conexão, onde aplicável.

As entradas binárias 5 e 6 do cartão adicional X110 são utilizadas para indicaçãode posição da seccionadora de barra (DCSXSWI1) ou do carro do disjuntor.

Tabela 29: As posições do dispositivo indicadas pelas entradas binárias 5 e 6

Posição do dispositivo primário Entrada a ser energizada Entrada 5 (X110:8-9) Entrada 6 (X110:10-9)

Seccionadora de barra fechada x

Seccionadora de barra aberta x

Carro do disjuntor na posição de serviço x

Carro do disjuntor na posição de teste x

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

84 REF615Manual de Aplicação

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As entradas binárias 7 e 8 (X110:11-13) são destinadas à indicação de posição dachave de aterramento do lado da linha.

O fechamento do disjuntor é habilitado quando a entrada ENA_CLOSE é ativada.A entrada pode ser ativada por meio da lógica de configuração, que consiste emuma combinação dos estados de posição da seccionadora ou do carro do disjuntor eda chave de aterramento com os estados das lógicas do disparo mestre, do alarmede pressão do gás e do carregamento da mola do disjuntor. Essa combinação decondições de intertravamento é denominada LOCAL_FEEDER_READY e étransferida também para a extremidade remota por meio da transferência de sinaisbinários. A saída OKPOS do DCSXSWI define se a seccionadora ou o carro dodisjuntor está definitivamente na posição aberta (em teste) ou na posição fechada(em serviço). Isso, juntamente com a chave de aterramento aberta e os sinais dedisparo inativos, ativa o sinal de fechamento habilitado para bloquear a função decontrole do disjuntor. A operação de abertura está sempre habilitada. Os sinais docomando de fechamento do religador são conectados diretamente ao contato desaída PO1 (X100:6-7).

A entrada ITL_BYPASS pode ser utilizada, por exemplo, para habilitar sempre ofechamento do disjuntor quando o carro estiver na posição de teste, apesar dascondições de intertravamento estarem ativas quando o carro do disjuntor estáfechado na posição de serviço.

Se os sinais ENA_CLOSE e BLK_CLOSE forem totalmenteremovidos do bloco CBXCBR da função de controle do disjuntorcom PCM600, a função presume que os comandos de fechar odisjuntor sejam continuamente permitidos.

A função de monitoramento da condição do disjuntor (SSCBR) supervisiona oestado do disjuntor com base nas informações de entrada binária conectadas e nosníveis de corrente medidos. A função apresenta diversos métodos de supervisão.Os sinais de alarme de supervisão correspondentes são encaminhados para LED 8.

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 85Manual de Aplicação

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INDICAÇÃO / ALARME COMUM 1&2

Indicação deinicio

Indicação deoperação

Alarme deoperaçãosobrecorrente

Alarme deoperaçãofalha à terra

A071378 V4 PT

Figura 46: Indicação de alarme

As saídas de sinais do IED estão conectadas para fornecer informações específicassobre:

• Início de qualquer função de proteção SO1 (X100:10-12)• Operação (disparo) de qualquer função de proteção SO2 (X100:13-14)• Operação (disparo) de qualquer estágio da função de proteção de sobrecorrente

SO2 (X110:17-19)• Operação (trip) de qualquer etapa da função de proteção de falha à terra SO3

(X110:20-22)

Os TPGAPC são temporizadores e são utilizados para configurar o comprimentode pulso mínimo para as saídas. Existem quatro temporizadores genéricos(TPGAPC1..4) disponíveis no IED. Os demais temporizadores restantes nãodescritos no diagrama funcional estão disponíveis em PCM600 para conexão, ondeaplicável.

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

86 REF615Manual de Aplicação

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3.8 Configuração padrão E

3.8.1 Aplicações

A configuração padrão para sobrecorrente não direcional e proteção de falha deaterramento direcional com medições com base na tensão de fase é principalmentedestinada para aplicações de alimentadores de linhas aéreas e cabos em redes dedistribuição isoladas e aterradas ressonantes.

O IED com uma configuração padrão é entregue de fábrica com configurações eparâmetros padrões. A flexibilidade do usuário final de atribuir sinais internos, deentrada e de saída dentro do IED permite que esta configuração seja adaptada adiferentes layouts de circuitos primários e as necessidades de funcionalidaderelacionadas modificando a funcionalidade interna usando o PCM600.

3.8.2 FunçõesTabela 30: Funções inclusas na configuração padrão E

Função IEC 61850 IEC ANSIProteção

Proteção contra sobretensão não direcionaltrifásica, baixo estágio, instância 1 PHLPTOC1 3I> (1) 51P-1 (1)

Proteção de sobrecorrente não direcionaltrifásica, estágio alto, instância 1 PHHPTOC1 3I>> (1) 51P-2 (1)

Proteção de sobrecorrente não direcionaltrifásica, estágio alto, instância 2 PHHPTOC2 3I>> (2) 51P-2 (2)

Proteção de sobrecorrente não direcionaltrifásica, estágio instantâneo, instância 1 PHIPTOC1 3I>>> (1) 50P/51P (1)

Proteção contra falha à terra direcional, baixoestágio, instância 1 DEFLPDEF1 Io> -> (1) 67N-1 (1)

Proteção de falta à terra direcional, estágiobaixo, instância 2 DEFLPDEF2 Io> -> (2) 67N-1 (2)

Proteção de falta à terra direcional, estágio alto DEFHPDEF1 Io>> -> 67N-2

Proteção de falta à terra baseada emadmitância, instância 1 EFPADM1 Yo> -> (1) 21YN (1)

Proteção de falta à terra baseada emadmitância, instância 2 EFPADM2 Yo> -> (2) 21YN (2)

Proteção de falta à terra baseada emadmitância, instância 3 EFPADM3 Yo> -> (3) 21YN (3)

Proteção de falta à terra transitória/intermitente INTRPTEF1 Io> -> IEF 67NIEF

Proteção de falta à terra não-direcional (cross--country), utilizando Io calculado EFHPTOC1 Io>> (1) 51N-2 (1)

Proteção de sobrecorrente de sequêncianegativa, instância 1 NSPTOC1 I2> (1) 46 (1)

Proteção de sobrecorrente de sequêncianegativa, instância 2 NSPTOC2 I2> (2) 46 (2)

Tabela continua na próxima página

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REF615 87Manual de Aplicação

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Função IEC 61850 IEC ANSIProteção de descontinuidade de fase PDNSPTOC1 I2/I1> 46PD

Proteção de sobretensão residual, instância 1 ROVPTOV1 Uo> (1) 59G (1)

Proteção de sobretensão residual, instância 2 ROVPTOV2 Uo> (2) 59G (2)

Proteção de sobretensão residual, instância 3 ROVPTOV3 Uo> (3) 59G (3)

Proteção térmica para alimentadores, cabos etransformadores de distribuição T1PTTR1 3Ith>F 49F

Proteção de falha de disjuntor CCBRBRF1 3I>/Io>BF 51BF/51NBF

Detector de corrente de partida trifásica INRPHAR1 3I2f> 68

Trip Master, instância 1 TRPPTRC1 Trip Master (1) 94/86 (1)

Trip Master, instância 2 TRPPTRC2 Trip Master (2) 94/86 (2)

Proteção contra arco, instância 1 ARCSARC1 ARC (1) 50L/50NL (1)

Proteção contra arco, instância 2 ARCSARC2 ARC (2) 50L/50NL (2)

Proteção contra arco, instância 3 ARCSARC3 ARC (3) 50L/50NL (3)

Controle

Controle de disjuntor CBXCBR1 I <-> O CB I <-> O CB

Indicação da posição de seccionadora,instância 1 DCSXSWI1 I <-> O DC (1) I <-> O DC (1)

Indicação da posição de seccionadora,instância 2 DCSXSWI2 I <-> O DC (2) I <-> O DC (2)

Indicação da posição de seccionadora,instância 3 DCSXSWI3 I <-> O DC (3) I <-> O DC (3)

Indicação de chave de aterramento ESSXSWI1 I <-> O ES I <-> O ES

Religamento automático DARREC1 O -> I 79

Monitoramento de condição

Monitoramento de condição do disjuntor SSCBR1 CBCM CBCM

Supervisão do circuito de disparo, instância 1 TCSSCBR1 TCS (1) TCM (1)

Supervisão do circuito de disparo, instância 2 TCSSCBR2 TCS (2) TCM (2)

Supervisão do circuito de corrente CCRDIF1 MCS 3I MCS 3I

Supervisão de falha de fusível SEQRFUF1 FUSEF 60

Medições

Oscilografia RDRE1 - -

Medição da corrente trifásica, instância 1 CMMXU1 3I 3I

Medição de corrente de sequência CSMSQI1 I1, I2, I0 I1, I2, I0

Medição da corrente residual, instância 1 RESCMMXU1 Io Na

Medição de tensão trifásica VMMXU1 3U 3U

Medição de tensão residual RESVMMXU1 Uo Vn

Medição de sequência de tensão VSMSQI1 U1, U2, U0 U1, U2, U0

Medição de potência e energia trifásica PEMMXU1 P, E P, E

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

88 REF615Manual de Aplicação

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3.8.2.1 Conexões de E/S padrão

Tabela 31: Conexões padrão para entradas binárias

Entrada binária Uso padrão Pinos do conectorX110-BI1 MCB aberto X110-1,2

X110-BI2 Controle de ângulo básico de falha à terra direcional X110-3,4

X110-BI3 Alarme de pressão baixa do gás do disjuntor X110-5,6

X110-BI4 Indicação de mola carregada do disjuntor X110-7,6

X110-BI5 Carro do disjuntor na indicação (posição defuncionamento)

X110-8,9

X110-BI6 Carro do disjuntor fora da indicação (posição teste) X110-10,9

X110-BI7 Indicação de fechamento da chave à terra X110-11,12

X110-BI8 Indicação de abertura da chave à terra X110-13,12

X120-BI1 Bloqueio de estágio instantâneo de sobrecorrente X120-1,2

X120-BI2 Indicação de fechamento do disjuntor X120-3,2

X120-BI3 Indicação de abertura do disjuntor X120-4,2

X120-BI4 Redefinição do bloqueio X120-5,6

Tabela 32: Conexões padrão para saídas binárias

Saída binária Uso padrão Pinos do conectorX100-PO1 Disjuntor de circuito fechado X100-6,7

X100-PO2 Disparo backup para falha de disjuntor para disjuntorascendente

X100-8,9

X100-SO1 Indicação de início geral X100-10,11,(12)

X100-SO2 Indicação de operação geral X100-13,14

X100-PO3 Bobina de disparo/disjuntor aberto 1 X100-15-19

X100-PO4 Bobina de disparo/disjuntor aberto 2 X100-20-24

X110-SO1 Bloqueio de sobrecorrente ascendente X110-14,15

X110-SO2 Alarme de operação de sobrecorrente X110-17,18

X110-SO3 Alarme de operação de falha de aterramento X110-20,21

Tabela 33: Conexões padrão para LEDs

LED Uso padrão1 Proteção contra sobrecorrente não direcional operada

2 Proteção contra falha à terra direcional operada

3 Falha de aterramento dupla (cross country) ou proteção de sobretensãoresidual operadas

4 Proteção de descontinuidade de fase ou sobrecorrente de sequêncianegativa operada

5 Proteção de sobrecarga térmica operada

6 Proteção de backup de proteção de falha de disjuntor operado

Tabela continua na próxima página

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REF615 89Manual de Aplicação

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LED Uso padrão7 Disparo do registrador de distúrbios

8 Alarme de monitoramento da condição do disjuntor

9 Alarme de supervisão

10 Falha de Arco detectada

11 Religamento Automático em andamento

3.8.2.2 Configurações padrões de oscilografia

Tabela 34: Seleção e configurações de texto padrão de canais analógicos

Canal Seleção e texto1 IL1

2 IL2

3 IL3

4 Io

5 Uo

6 U1

7 U2

8 U3

9 -

10 -

11 -

12 -

Além disso, todas as entradas digitais que estão conectadas por padrão também sãoativadas com a configuração. As configurações padronizadas de início deoscilografia são selecionadas dependendo do tipo de sinal ligado à entrada.Normalmente todos os sinais de PARTIDA de proteção são selecionados parainiciar a gravação da oscilografia.

3.8.3 Diagramas funcionaisOs diagramas funcionais descrevem a entrada padrão, saída, alarme LED econexões de função a função. As conexões padrão podem ser vistas e modificadascom PCM600 de acordo com os requisitos de aplicação, se necessário.

Os canais analógicos têm conexões fixas em direção a diferentes bloqueios defunção dentro da configuração padrão do IED. Exceções a esta regra são os 12canais analógicos disponíveis para a função de registro de perturbação. Essescanais são livremente selecionáveis e uma parte das configurações do parâmetro dogravador de perturbação.

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90 REF615Manual de Aplicação

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Os canais analógicos são atribuídos a diferentes funções. O sinal comum marcadocom 3I representa as correntes trifásicas. O sinal marcado com Io representa acorrente residual medida através de um transformador de corrente de balançocentral. O sinal marcado com Uo representa a tensão residual medida através detransformadores de tensão conectados de delta abertos.

O bloqueio de função de proteção EFHPTOC para falhas de aterramento duplas(cross-country) usa a corrente residual calculada proveniente das correntes de fasemedidas.

3.8.3.1 Diagramas funcionais para proteção

Os diagramas funcionais descrevem a funcionalidade do IED de proteção emdetalhes e retratam as conexões padrão de fábrica do conjunto.

Quatro estágios de sobrecorrente são oferecidos para proteção da sobrecorrente ecurto-circuito. O estágio instantâneo (PHIPTOC1) pode ser bloqueado através daenergização da entrada binária 1 (X120:1-2). Dois estágios de sobrecorrente desequência negativa (NSPTOC1 e NSPTOC2) são oferecidos para a fase deproteção de desequilíbrio. A saída BLK2H do bloco de detecção de partida(INRPHAR1) permite a função de bloqueio ou a multiplicação das configuraçõesativas para qualquer um dos bloqueios de função de proteção descritos.

Quatro estágios de sobrecorrente são oferecidos para proteção da sobrecorrente ecurto-circuito. O estágio instantâneo (PHIPTOC1) pode ser bloqueado através daenergização da entrada binária 1 (X120:1-2). Dois estágios de sobrecorrente desequência negativa (NSPTOC1 e NSPTOC2) são oferecidos para a fase deproteção de desequilíbrio. A saída BLK2H do bloco de detecção de partida(INRPHAR1) permite a função de bloqueio ou a multiplicação das configuraçõesativas para qualquer um dos bloqueios de função de proteção descritos.

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PROTEÇÃO SOBRECORRENTE E CURTO CIRCUITO

PROTEÇÃO SOBRECORRENTE . SEQUENCIA NEGATIVA

Bloqueiosobrecorrenteacima

GUID-37D627C4-6097-4322-BACC-161CC6039EC5 V2 PT

Figura 47: Proteção de sobrecorrente

Todos os sinais de operação são conectados ao Master Trip e aos LEDs do alarme.LED 1 é usado para sobrecorrente e LED 4 para indicação da operação de proteçãoda sobrecorrente de sequência negativa. LED 4 também é utilizado para a fase deindicação da operação de descontinuidade da proteção.

O bloqueio a montante do início do segundo estágio de sobrecorrente alta(PHHPTOC2) é ligado à saída SO1 (X110 :14-16). Esta saída é utilizada paraenviar um sinal de bloqueio ao estágio de proteção de sobrecorrente relevante doIED na baía de alimentação.

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

92 REF615Manual de Aplicação

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PROTEÇÃO DUPLA (CROSS-COUNTRY) DE FALHA TERRA

PROTEÇÃO DE FALHA TERRA DIRECIONAL OU INTERMITENTE

OU

OU

GUID-1F3C1F26-6F11-4250-9476-82C47C3AC570 V2 PT

Figura 48: Proteção de falha à terra direcional

Três estágios são oferecidos para a proteção direcional de falha à terra. De acordocom o código do pedido, o método de proteção direcional de falha à terra pode serbaseado em falhas direcionais convencionais à terra (DEFxPDEF) ou em critériosde admitância (EFPADM). Além disso, há um estágio de proteção dedicado(INTRPTEF) para falta a terra baseada em transitórios ou para proteção de falta àterra intermitente em sistemas compensados.

Um bloco não direcional e dedicado de proteção de falha à terra (EFHPTOC) évoltado para a proteção contra as situações de falhas duplas no aterramento em

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 93Manual de Aplicação

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redes isoladas ou compensadas. Esta função de proteção utiliza a corrente residualcalculada originada das correntes de fase.

A entrada binária 2 (X110:3-4) destina-se para o ângulo característico de relés debloqueios de proteção direcional contra falhas de aterramento (RCA: 0°/-90°) oualteração de modo de operação (I0Sinφ/I0Cosφ). Todos os sinais de operação sãoconectados ao disparo mestre, bem como aos LEDs do alarme. LED 2 é usado parafalhas de aterramento direcionais e o LED 3 para indicação de operação deproteção de falha de aterramento dupla.

PROTEÇÃO SOBRETENSÃO RESIDUAL

GUID-3A78AEF7-8219-42C1-9BB9-FBAED53FF38F V1 PT

Figura 49: Proteção de sobretensão residual

A proteção de sobretensão residual (ROVPTOV) fornece proteção de falta à terrabaseada em níveis anormais de tensão residual. Pode ser usado, por exemplo, comouma proteção de segurança não seletiva para a funcionalidade seletiva direcional defalha de terra. O sinal de operação está ligado ao LED 3 de alarme.

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

94 REF615Manual de Aplicação

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Disparo de proteção de falha do disjuntor para disjuntor acima

PROTEÇÃO DE DESCONTINUIDADE DE FASE

PROTEÇÃO DE SOBRECARGA TÉRMICA

PROTEÇÃO DE FALHA DO DISJUNTOR

GUID-8BD4614B-2C4D-475E-ADC3-A376E213BF3C V2 PT

Figura 50: Descontinuidade de fase, sobrecarga térmica e circuito deproteção de falha de disjuntor

A proteção de descontinuidade de fase (PDNPSTOC1) proporciona proteção parainterrupções no fornecimento de energia das três fases, por exemplo, em situaçõesde condutores rompidos. O sinal de operação da fase de proteção dedescontinuidade está ligado ao Master Trip e a um LED de alarme e ao registradorde distúrbio. A proteção de sobrecarga térmica (T1PTTR1) fornece indicação emsituações de sobrecarga. O sinal de operação da fase de proteção dedescontinuidade está ligado ao Master Trip e a um LED de alarme. LED 4 é usadopara a indicação de operação para a fase de proteção de descontinuidade, a mesmapara a indicação de operação da proteção da sobrecorrente de sequência negativa, eo LED 5 é usado para a indicação do alarme de proteção de sobrecarga térmica.

A proteção de falha do disjuntor (CCBRBRF1) é iniciada através da entrada departida por um número de funções de proteção diferentes no IED. A função deproteção de falha de disjuntor oferece diferentes modos de operação associadoscom a posição do disjuntor e a medição de correntes de fase e residuais. A proteçãode falha de disjuntor tem duas saídas operacionais: TRRET e TRBU. A saída deoperação TRRET é usada para um novo disparo de seu disjuntor próprio através doMaster Trip 2. A saída TRBU é usada para dar um disparo de back-up para aalimentação do disjuntor a montante. Para este propósito, o sinal de operação dasaída TRBU é conectado à saída do PO2 (X100: 8-9). LED 6 é usado para aindicação da operação de back-up (TRBU).

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REF615 95Manual de Aplicação

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PROTEÇÃO DE ARCO (Opcional)

RELIGAMENTO AUTOMÁTICO (Opcional)

OU

OU

OU

GUID-86A27183-AE21-4420-AA8D-B53A43C77BBE V2 PT

Figura 51: Proteção de arco elétrico

A proteção contra arco (ARCSARC1...3) e religamento automático (DARREC1)estão inclusos como funções opcionais.

A proteção contra arco oferece um bloco de função individual para os três sensoresde arco que são conectados ao IED. Cada bloqueio da função de proteção contra

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

96 REF615Manual de Aplicação

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arco tem dois modos de funcionamento diferentes, com ou sem a verificação decorrente de fase e residual. Os sinais de operação dos blocos de função de proteçãode arco estão ligados ao Trip Master e também ao LED 10 de alarme, como umaindicação de operação comum.

O religamento automático é configurado para ser iniciado por um sinal de operaçãode uma série de funções de proteção através das entradas INIT_1...5. É possívelcriar uma sequência de religamento automático individual para cada entrada.

A função de religamento automático pode ser impedida com a entradaINHIBIT_RECL. Por padrão, a operação de funções de proteção selecionadas estãoligados à esta entrada. Um comando de controle para o disjuntor, local ou remoto,também bloqueia a função de religamento automático através do sinal selecionadoCBXCBR.

A disponibilidade do disjuntor para a sequência de religamento automático éexpressa com a entrada binária 4 (X110 :6-7), ligando o sinal de entrada no pinoCB_RDY. No caso deste sinal for completamente removido do bloco de função deauto religamento com PCM600, a função garante que o disjuntor está disponível atodo momento.

A indicação "religamento em progresso" é conectada ao LED 11 de alarme.

3.8.3.2 Diagrama funcional para registro de perturbação e ativação dasupervisão de circuito

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 97Manual de Aplicação

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OSCILOPERTURBÓGRAFO

GUID-4BE45287-D708-41F3-851A-084A9AC3265E V2 PT

Figura 52: Registrador de distúrbios

Todos os sinais iniciar e operar dos estágios de proteção são encaminhados paraacionar o gravador de distúrbio ou para ser gravado pelo gravador de distúrbio,dependendo das configurações de parâmetros. Adicionalmente, o religadorautomático selecionado, os sinais de proteção ARC e as três entradas binárias doX120 também estão conectadas.

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

98 REF615Manual de Aplicação

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SUPERVISÃO CIRCUITO DE DISPARO

SUPERVISÃO DE FALHA DO FÚSIVEL

SUPERVISÃO DE CIRCUITO MEDIÇÃO DE CORRENTE

GUID-48DD2A49-CF29-4088-914B-7AE1629E18CA V2 PT

Figura 53: Supervisão do circuito de trip

Duas funções separadas de supervisão do circuito de disparo foram incluídas ,TCSSCBR1 para PO3 (X100:15-19) e TCSSCBR2 para PO4 (X100:20-24).Ambas as funções são bloqueadas pelo Disparo Mestre (TRPPTRC1 eTRPPTRC2) e o sinal de disjuntor de circuito aberto. A indicação do alarme TCS éconectado ao LED 9.

Pelo padrão, espera-se que não haja nenhuma resistência externa nocircuito da bobina de disparo do disjuntor, ligado em paralelo como contato auxiliar normalmente aberto.

A supervisão de falha de fusível, SEQRFUF1, detecta falhas em circuitos demedição de tensão. Falhas, tais como um disjuntor de circuito aberto em miniatura,são detectadas e o alarme é conectado ao LED de alarme 9.

Falhas nos circuitos de medição de corrente são detectados por CCRDIF. Quandouma falha é detectada, o sinal de bloqueio é ativado nas funções de proteção decorrentes que estão medindo a sequência de cálculo de correntes, e uma operaçãodesnecessária pode ser evitada. O sinal de alarme está ligado ao LED de alarme 9.

3.8.3.3 Diagramas funcionais para controle e intertravamento

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 99Manual de Aplicação

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DISPARO MESTRE #1

DISPARO MESTRE #2

CB Aberto /bobina dedisparo 1

CB Aberto /bobina dedisparo 2

GUID-4963C315-60C2-4C60-BE7F-B18D87A8D35E V2 PT

Figura 54: Disparo mestre

Os sinais de trip das proteções são conectados a dois contatos de saída PO3(X100:15-19) e PO4 (X100:20-24), através dos respectivos Trip MastersTRPPTRC1 e TRPPTRC2. Os comandos de controle aberto para o disjuntor apartir do CBXCBR1-exe_op local ou remoto ou do autoreligador DARREC1--open_cb são conectados diretamente à saída PO3 (X100:15-19).

TRPPTRC1 e 2 proporcionam a função de bloqueio/retenção, a geração de eventose a configuração da duração do sinal de trip. Se for selecionado o modo deoperação de bloqueio, uma entrada binária pode ser transferida para a entradaRST_LKOUT do Trip Master, permitindo o restabelecimento externo por meio deum botão.

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

100 REF615Manual de Aplicação

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OU

OU

Fechado CB

INTERTRAVAMENTO E CONTROLE DO DISJUNTOR

CB MONITORAMENTO DE CONDIÇÃO

Verdadeiro sempre

Chave de terra Fechado

Chave de terraAberto

CB disjuntor extraído (posição de Teste)

CB disjuntor extraído (posição de Serviço)

Alarme depressão do gás

Mola do disjuntor carregada

GUID-4DED2926-A92A-4F6A-BCAA-7D9CD24ACFC8 V2 PT

Figura 55: Controle do disjuntor

Existem três blocos de estado da seccionadora (DCSXSWI1…3) disponíveis emIED. Os dois blocos restantes não descritos no diagrama funcional estãodisponíveis em PCM600 para conexão, onde aplicável.

As entradas binárias 5 e 6 do cartão adicional X110 são utilizadas para indicaçãode posição da seccionadora de barra (DCSXSWI1) ou do carro do disjuntor.

Tabela 35: As posições do dispositivo indicadas pelas entradas binárias 5 e 6

Posição do dispositivo primário Entrada a ser energizada Entrada 5 (X110:8-9) Entrada 6 (X110:10-9)

Seccionadora de barra fechada x

Seccionadora de barra aberta x

Carro do disjuntor na posição de serviço x

Carro do disjuntor na posição de teste x

As entradas binárias 7 e 8 (X110:11-13) são destinadas à indicação de posição dachave de aterramento do lado da linha.

O fechamento do disjuntor é habilitado quando a entrada ENA_CLOSE é ativada.A entrada pode ser ativada por meio da lógica de configuração, que consiste em

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 101Manual de Aplicação

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uma combinação dos estados de posição da seccionadora ou do carro do disjuntor eda chave de aterramento com os estados das lógicas do disparo mestre, do alarmede pressão do gás e do carregamento da mola do disjuntor. Essa combinação decondições de intertravamento é denominada LOCAL_FEEDER_READY e étransferida também para a extremidade remota por meio da transferência de sinaisbinários. A saída OKPOS do DCSXSWI define se a seccionadora ou o carro dodisjuntor está definitivamente na posição aberta (em teste) ou na posição fechada(em serviço). Isso, juntamente com a chave de aterramento aberta e os sinais dedisparo inativos, ativa o sinal de fechamento habilitado para bloquear a função decontrole do disjuntor. A operação de abertura está sempre habilitada. Os sinais docomando de fechamento do religador são conectados diretamente ao contato desaída PO1 (X100:6-7).

A entrada ITL_BYPASS pode ser utilizada, por exemplo, para habilitar sempre ofechamento do disjuntor quando o carro estiver na posição de teste, apesar dascondições de intertravamento estarem ativas quando o carro do disjuntor estáfechado na posição de serviço.

Se os sinais ENA_CLOSE e BLK_CLOSE forem totalmenteremovidos do bloco CBXCBR da função de controle do disjuntorcom PCM600, a função presume que os comandos de fechar odisjuntor sejam continuamente permitidos.

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

102 REF615Manual de Aplicação

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INDICAÇÃO ALARME/COMUM 1&2

Inicio de indicação

Indicação de operação

Alarme de operação

de sobrecorrente

Alarme de operação

de falha de terra

OU

OU

OU

OU

GUID-572DA8CC-7A7D-4F9F-87C5-272A4283FB3E V2 PT

Figura 56: Indicação de alarme

A função de monitoramento da condição do disjuntor (SSCBR) supervisiona oestado do disjuntor com base nas informações de entrada binária conectadas e nosníveis de corrente medidos. A função apresenta diversos métodos de supervisão.Os sinais de alarme de supervisão correspondentes são encaminhados para LED 8.

As saídas de sinais do IED estão conectadas para fornecer informações específicassobre:

• Início de qualquer função de proteção SO1 (X100:10-12)• Operação (disparo) de qualquer função de proteção SO2 (X100:13-14)• Operação (disparo) de qualquer estágio da função de proteção de sobrecorrente

SO2 (X110:17-19)• Operação (trip) de qualquer etapa da função de proteção de falha à terra SO3

(X110:20-22)

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 103Manual de Aplicação

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Os TPGAPC são temporizadores e são utilizados para configurar o comprimentode pulso mínimo para as saídas. Existem quatro temporizadores genéricos(TPGAPC1..4) disponíveis no IED. Os demais temporizadores restantes nãodescritos no diagrama funcional estão disponíveis em PCM600 para conexão, ondeaplicável.

3.9 Configuração padrão F

3.9.1 Aplicações

A configuração padrão para sobrecorrente direcional e proteção de falha deaterramento direcional com medições baseadas em tensão de fase, proteção desubtensão e sobretensão é principalmente destinada para a proteção abrangente efuncionalidade de controle de motores assíncronos controlados por disjuntores.Com pequenas modificações, esta configuração padrão pode ser aplicada paramotores controlados por conectores.

O IED com uma configuração padrão é entregue de fábrica com configurações eparâmetros padrões. A flexibilidade do usuário final de atribuir sinais internos, deentrada e de saída dentro do IED permite que esta configuração seja adaptada adiferentes layouts de circuitos primários e as necessidades de funcionalidaderelacionadas modificando a funcionalidade interna usando o PCM600.

3.9.2 FunçõesTabela 36: Funções inclusas na configuração padrão F

Função IEC 61850 IEC ANSIProteção

Proteção contra sobrecorrente não direcionaltrifásica, estágio instantâneo, instância 1 PHIPTOC1 3I>>> (1) 50P/51P (1)

Proteção contra sobretensão direcionaltrifásica, baixo estágio, instância 1 DPHLPDOC1 3I> -> (1) 67-1 (1)

Proteção contra sobretensão direcionaltrifásica, baixo estágio, instâncias 2 DPHLPDOC2 3I> -> (2) 67-1 (2)

Proteção de sobrecorrente trifásica direcional,estágio alto DPHHPDOC1 3I>> -> 67-2

Proteção contra falha à terra direcional, baixoestágio, instância 1 DEFLPDEF1 Io> -> (1) 67N-1 (1)

Proteção de falta à terra direcional, estágiobaixo, instância 2 DEFLPDEF2 Io> -> (2) 67N-1 (2)

Proteção de falta à terra direcional, estágio alto DEFHPDEF1 Io>> -> 67N-2

Proteção de falta à terra baseada emadmitância, instância 1 EFPADM1 Yo> -> (1) 21YN (1)

Proteção de falta à terra baseada emadmitância, instância 2 EFPADM2 Yo> -> (2) 21YN (2)

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104 REF615Manual de Aplicação

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Função IEC 61850 IEC ANSIProteção de falta à terra baseada emadmitância, instância 3 EFPADM3 Yo> -> (3) 21YN (3)

Proteção de falta à terra transitória/intermitente INTRPTEF1 Io> -> IEF 67NIEF

Proteção de falta à terra não-direcional (cross--country), utilizando Io calculado EFHPTOC1 Io>> (1) 51N-2 (1)

Proteção de sobrecorrente de sequêncianegativa, instância 1 NSPTOC1 I2> (1) 46 (1)

Proteção de sobrecorrente de sequêncianegativa, instância 2 NSPTOC2 I2> (2) 46 (2)

Proteção de descontinuidade de fase PDNSPTOC1 I2/I1> 46PD

Proteção de sobretensão residual, instância 1 ROVPTOV1 Uo> (1) 59G (1)

Proteção de sobretensão residual, instância 2 ROVPTOV2 Uo> (2) 59G (2)

Proteção de sobretensão residual, instância 3 ROVPTOV3 Uo> (3) 59G (3)

Proteção contra subtensão trifásica, instância 1 PHPTUV1 3U< (1) 27 (1)

Proteção contra subtensão trifásica, instância 2 PHPTUV2 3U< (2) 27 (2)

Proteção contra subtensão trifásica, instância 3 PHPTUV3 3U< (3) 27 (3)

Proteção contra sobretensão trifásica,instância 1 PHPTOV1 3U> (1) 59 (1)

Proteção contra sobretensão trifásica,instância 2 PHPTOV2 3U> (2) 59 (2)

Proteção contra sobretensão trifásica,instância 3 PHPTOV3 3U> (3) 59 (3)

Proteção contra subtensão de sequênciapositiva, instância 1 PSPTUV1 U1< (1) 47U+ (1)

Proteção contra sobretensão de sequêncianegativa, instância 1 NSPTOV1 U2> (1) 47O- (1)

Proteção térmica para alimentadores, cabos etransformadores de distribuição T1PTTR1 3Ith>F 49F

Proteção de falha de disjuntor CCBRBRF1 3I>/Io>BF 51BF/51NBF

Detector de corrente de partida trifásica INRPHAR1 3I2f> 68

Trip Master, instância 1 TRPPTRC1 Trip Master (1) 94/86 (1)

Trip Master, instância 2 TRPPTRC2 Trip Master (2) 94/86 (2)

Proteção contra arco, instância 1 ARCSARC1 ARC (1) 50L/50NL (1)

Proteção contra arco, instância 2 ARCSARC2 ARC (2) 50L/50NL (2)

Proteção contra arco, instância 3 ARCSARC3 ARC (3) 50L/50NL (3)

Controle

Controle de disjuntor CBXCBR1 I <-> O CB I <-> O CB

Indicação da posição de seccionadora,instância 1 DCSXSWI1 I <-> O DC (1) I <-> O DC (1)

Indicação da posição de seccionadora,instância 2 DCSXSWI2 I <-> O DC (2) I <-> O DC (2)

Indicação da posição de seccionadora,instância 3 DCSXSWI3 I <-> O DC (3) I <-> O DC (3)

Indicação de chave de aterramento ESSXSWI1 I <-> O ES I <-> O ES

Tabela continua na próxima página

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Função IEC 61850 IEC ANSIReligamento automático DARREC1 O -> I 79

Monitoramento de condição

Monitoramento de condição do disjuntor SSCBR1 CBCM CBCM

Supervisão do circuito de disparo, instância 1 TCSSCBR1 TCS (1) TCM (1)

Supervisão do circuito de disparo, instância 2 TCSSCBR2 TCS (2) TCM (2)

Supervisão do circuito de corrente CCRDIF1 MCS 3I MCS 3I

Supervisão de falha de fusível SEQRFUF1 FUSEF 60

Medições

Oscilografia RDRE1 - -

Medição da corrente trifásica, instância 1 CMMXU1 3I 3I

Medição de corrente de sequência CSMSQI1 I1, I2, I0 I1, I2, I0

Medição da corrente residual, instância 1 RESCMMXU1 Io Na

Medição de tensão trifásica VMMXU1 3U 3U

Medição de tensão residual RESVMMXU1 Uo Vn

Medição de sequência de tensão VSMSQI1 U1, U2, U0 U1, U2, U0

Medição de potência e energia trifásica PEMMXU1 P, E P, E

3.9.2.1 Conexões de E/S padrão

Tabela 37: Conexões padrão para entradas binárias

Entrada binária Uso padrão Pinos do conectorX110-BI1 MCB aberto X110-1,2

X110-BI2 Controle de ângulo básico de falha à terra direcional X110-3,4

X110-BI3 Indicação de pressão baixa de gás do disjuntor X110-5,6

X110-BI4 Indicação de mola carregada do disjuntor X110-7,6

X110-BI5 Carro do disjuntor na indicação (posição defuncionamento)

X110-8,9

X110-BI6 Carro do disjuntor fora da indicação (posição teste) X110-10,9

X110-BI7 Indicação de fechamento da chave à terra X110-11,12

X110-BI8 Indicação de abertura da chave à terra X110-13,12

X120-BI1 Bloqueio de estágio instantâneo de sobrecorrente X120-1,2

X120-BI2 Indicação de fechamento do disjuntor X120-3,2

X120-BI3 Indicação de abertura do disjuntor X120-4,2

X120-BI4 Redefinição do bloqueio X120-5,6

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106 REF615Manual de Aplicação

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Tabela 38: Conexões padrão para saídas binárias

Saída binária Uso padrão Pinos do conectorX100-PO1 Disjuntor de circuito fechado X100-6,7

X100-PO2 Disparo backup para falha de disjuntor para disjuntorascendente

X100-8,9

X100-SO1 Indicação de início geral X100-10,11,(12)

X100-SO2 Indicação de operação geral X100-13,14

X100-PO3 Bobina de disparo/disjuntor aberto 1 X100-15-19

X100-PO4 Bobina de disparo/disjuntor aberto 2 X100-20-24

X110-SO1 Bloqueio de sobrecorrente ascendente X110-14,15

X110-SO2 Alarme de operação de sobrecorrente X110-17,18

X110-SO3 Alarme de operação de falha de aterramento X110-20,21

X110-SO4 Alarme de operação de proteção de tensão X110-23,24

Tabela 39: Conexões padrão para LEDs

LED Uso padrão1 Proteção de sobrecorrente operada

2 Proteção de falha de aterramento operada

3 Proteção de tensão operada

4 Proteção de descontinuidade de fase ou sobrecorrente de sequêncianegativa operada

5 Proteção de sobrecarga térmica operada

6 Proteção de backup de proteção de falha de disjuntor operado

7 Disparo do registrador de distúrbios

8 Alarme de monitoramento da condição do disjuntor

9 Alarme de supervisão

10 Falha de Arco detectada

11 Religamento Automático em andamento

3.9.2.2 Configurações padrões de oscilografia

Tabela 40: Seleção e configurações de texto padrão de canais analógicos

Canal Seleção e texto1 IL1

2 IL2

3 IL3

4 Io

5 Uo

6 U1

7 U2

Tabela continua na próxima página

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REF615 107Manual de Aplicação

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Canal Seleção e texto8 U3

9 -

10 -

11 -

12 -

Além disso, todas as entradas digitais que estão conectadas por padrão também sãoativadas com a configuração. As configurações padronizadas de início deoscilografia são selecionadas dependendo do tipo de sinal ligado à entrada.Normalmente todos os sinais de PARTIDA de proteção são selecionados parainiciar a gravação da oscilografia.

3.9.3 Diagramas funcionais

Os diagramas funcionais descrevem a entrada padrão, saída, alarme LED econexões de função a função. As conexões padrão podem ser vistas e modificadascom PCM600 de acordo com os requisitos de aplicação, se necessário.

Os canais analógicos têm conexões fixas em direção a diferentes bloqueios defunção dentro da configuração padrão do IED. Exceções a esta regra são os 12canais analógicos disponíveis para a função de registro de perturbação. Essescanais são livremente selecionáveis e uma parte das configurações do parâmetro dogravador de perturbação.

Os canais analógicos são atribuídos a diferentes funções. O sinal comum marcadocom 3I representa as correntes trifásicas e 3U as tensões trifásicas. O sinal marcadocom Io representa a corrente residual medida através de um transformador decorrente de balanço central. O sinal marcado com Uo representa a tensão residualmedida através de transformadores de tensão conectados de delta abertos.

O bloqueio de função de proteção EFHPTOC para falhas de aterramento duplas(cross-country) usa a corrente residual calculada proveniente das correntes de fasemedidas.

3.9.3.1 Diagramas funcionais para proteção

Os diagramas funcionais descrevem a funcionalidade do IED de proteção emdetalhes e retratam as conexões padrão de fábrica do conjunto.

Quatro estágios de sobrecorrente estão disponíveis para proteção de sobrecorrente ecurto-circuito. Três deles incluem a funcionalidade direcional (DPHxPDOC). Afase não direcional instantânea (PHIPTOC1) pode ser bloqueada através daenergização da entrada binária 1 (X120 :1-2). Dois estágios de sobrecorrente desequência negativa (NSPTOC1 e NSPTOC2) estão disponíveis para a proteção de

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108 REF615Manual de Aplicação

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desequilíbrio. A saída BLK2H do bloco de detecção de partida permite o bloqueioda função ou multiplicação dos ajustes ativos para quaisquer um dos bloqueios quea função de proteção apresentar.

INDICAÇÃO DE ARRANQUE E PROTEÇÃO SOBRECORRENTE DIRECIONAL

PROTEÇÃO SOBRECORRENTE . SEQUENCIA NEGATIVA

Bloqueiosobrecorrenteacima

GUID-F0BE506C-0A96-4AA2-AC55-FFD9BCD23951 V2 PT

Figura 57: Proteção contra sobrecorrente direcional

Todos os sinais de operação são conectados ao Master Trip e aos LEDs do alarme.LED 1 é usado para sobrecorrente e LED 4 para indicação da operação de proteçãoda sobrecorrente de sequência negativa. LED 4 também é utilizado para a fase deindicação da operação de descontinuidade da proteção.

O bloqueio a montante do início do segundo estágio de sobrecorrente alta(PHHPTOC2) é ligado à saída SO1 (X110 :14-16). Esta saída é utilizada paraenviar um sinal de bloqueio ao estágio de proteção de sobrecorrente relevante doIED na baía de alimentação.

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 109Manual de Aplicação

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PROTEÇÃO DUPLA (CROSS-COUNTRY) DE FALHA TERRA

PROTEÇÃO DE FALHA TERRA DIRECIONAL OU INTERMITENTE

OU

OU

GUID-F82FE8A6-6AA1-44D9-8FE2-8B2C51CEA7AA V2 PT

Figura 58: Proteção de falha à terra direcional

Três estágios são oferecidos para a proteção direcional de falha à terra. De acordocom o código do pedido, o método de proteção direcional de falha à terra pode serbaseado em falhas direcionais convencionais à terra (DEFxPDEF) ou em critériosde admitância (EFPADM). Além disso, há um estágio de proteção dedicado(INTRPTEF) para falta a terra baseada em transitórios ou para proteção de falta àterra intermitente em sistemas compensados.

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

110 REF615Manual de Aplicação

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Um bloco não direcional e dedicado de proteção de falha à terra (EFHPTOC) évoltado para a proteção contra as situações de falhas duplas no aterramento emredes isoladas ou compensadas. Esta função de proteção utiliza a corrente residualcalculada originada das correntes de fase.

A entrada binária 2 (X110:3-4) é voltada para o ângulo característico do bloco deproteção direcional contra falhas de aterramento (RCA: 0°/-90°) ou alteração demodo de operação (I0Sinφ/ I0Cosφ). Todos os sinais de operação são conectados aoMaster Trip, bem como aos LEDs do alarme.

PROTEÇÃO DE DESCONTINUIDADE DE FASE

PROTEÇÃO DE SOBRECARGA TÉRMICA

PROTEÇÃO DE FALHA DO DISJUNTOR

Disparo de proteção de falha do disjuntor para disjuntor acima

GUID-5F0B30AD-0B3F-4B6D-BFAC-7209FA9DAACD V2 PT

Figura 59: Descontinuidade de fase, sobrecarga térmica e circuito deproteção de falha de disjuntor

A proteção de descontinuidade de fase (PDNPSTOC1) proporciona proteção parainterrupções no fornecimento de energia das três fases, por exemplo, em situaçõesde condutores rompidos. O sinal de operação da fase de proteção dedescontinuidade está ligado ao Master Trip e a um LED de alarme e ao registradorde distúrbio. A proteção de sobrecarga térmica (T1PTTR1) fornece indicação emsituações de sobrecarga. O sinal de operação da fase de proteção dedescontinuidade está ligado ao Master Trip e a um LED de alarme. LED 4 é usadopara a indicação de operação para a fase de proteção de descontinuidade, a mesmapara a indicação de operação da proteção da sobrecorrente de sequência negativa, eo LED 5 é usado para a indicação do alarme de proteção de sobrecarga térmica.

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 111Manual de Aplicação

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A proteção de falha do disjuntor (CCBRBRF1) é iniciada através da entrada departida por um número de funções de proteção diferentes no IED. A função deproteção de falha de disjuntor oferece diferentes modos de operação associadoscom a posição do disjuntor e a medição de correntes de fase e residuais. A proteçãode falha de disjuntor tem duas saídas operacionais: TRRET e TRBU. A saída deoperação TRRET é usada para um novo disparo de seu disjuntor próprio através doMaster Trip 2. A saída TRBU é usada para dar um disparo de back-up para aalimentação do disjuntor a montante. Para este propósito, o sinal de operação dasaída TRBU é conectado à saída do PO2 (X100: 8-9). LED 6 é usado para aindicação da operação de back-up (TRBU).

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

112 REF615Manual de Aplicação

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PROTEÇÃO DE ARCO (Opcional)

OU

RELIGAMENTO AUTOMÁTICO (Opcional)

OU

OU

OU

GUID-EC907A8E-9CF0-4150-A394-FFBAF30A8725 V2 PT

Figura 60: Proteção de arco elétrico

A proteção contra arco (ARCSARC1...3) e religamento automático (DARREC1)estão inclusos como funções opcionais.

A proteção contra arco oferece um bloco de função individual para os três sensoresde arco que são conectados ao IED. Cada bloqueio da função de proteção contra

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 113Manual de Aplicação

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arco tem dois modos de funcionamento diferentes, com ou sem a verificação decorrente de fase e residual. Os sinais de operação dos blocos de função de proteçãode arco estão ligados ao Trip Master e também ao LED 10 de alarme, como umaindicação de operação comum.

O religamento automático é configurado para ser iniciado por um sinal de operaçãode uma série de funções de proteção através das entradas INIT_1...5. É possívelcriar uma sequência de religamento automático individual para cada entrada.

A função de religamento automático pode ser impedida com a entradaINHIBIT_RECL. Por padrão, a operação de funções de proteção selecionadas estãoligados à esta entrada. Um comando de controle para o disjuntor, local ou remoto,também bloqueia a função de religamento automático através do sinal selecionadoCBXCBR.

A disponibilidade do disjuntor para a sequência de religamento automático éexpressa com a entrada binária 4 (X110 :6-7), ligando o sinal de entrada no pinoCB_RDY. No caso deste sinal for completamente removido do bloco de função deauto religamento com PCM600, a função garante que o disjuntor está disponível atodo momento.

A indicação "religamento em progresso" é conectada ao LED 11 de alarme.

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

114 REF615Manual de Aplicação

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PROTEÇÃO DE SOBRETENSÃO E SUBTENSÃO

GUID-BCEB1C2E-BC64-4E79-8329-A5D9FCD7AB2F V2 PT

Figura 61: Proteção contra sobretensão e subtensão

Três estágios de proteção de sobretensão e subtensão (PHxPTOV e PHxPTUV)oferecem proteção contra as condições anormais de tensão de fase. A operação defunções de tensão está ligada ao LED 3 de alarme. Uma falha no circuito demedição de tensão é detectada pela função de falha de fusível e a ativação é ligadaàs funções de proteção de subtensão para evitar disparo indevido de subtensão.

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 115Manual de Aplicação

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PROTEÇÃO DE SOBRETENSÃO DE SEQUENCIA NEGATIVA &PROTEÇÃO DE SUBTENSÃO DE SEQUENCIA POSITIVA

GUID-A77D0608-E3F2-4D3D-8907-15034FC42D51 V2 PT

Figura 62: Proteção contra subtensão e sobtensão de sequência negativa desequência

As funções de proteção de subtensão de sequência positiva (PSPTUV) e asobretensão de sequência negativa (NSPTOV) permitem uma proteção dedesequilíbrio com base na tensão. Os sinais de operação de funções de sequênciade tensão estão ligados ao LED 3 de alarme, que é uma proteção de tensãocombinada com o LED do alarme.

PROTEÇÃO SOBRETENSÃO RESIDUAL

GUID-54404411-CD8E-4277-A0A1-80B31CBD45EC V2 PT

Figura 63: Proteção de sobretensão residual

A proteção de sobretensão residual (ROVPTOV) fornece proteção de falta à terrabaseada em níveis anormais de tensão residual. Pode ser usado, por exemplo, como

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

116 REF615Manual de Aplicação

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uma proteção não seletiva de back-up para a funcionalidade seletiva de falha deaterramento direcional. O sinal de operação está ligado ao LED 2 de alarme.

3.9.3.2 Diagrama funcional para registro de perturbação e ativação dasupervisão de circuito

OU

OU

OU

OSCILOPERTURBÓGRAFO

OU

OU

OU

OU

OU

OU

OU

OU

GUID-A2EBA677-AEF4-451B-807B-20F50D5894C7 V2 PT

Figura 64: Registrador de distúrbios

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 117Manual de Aplicação

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Todos os sinais iniciar e operar dos estágios de proteção são encaminhados paraacionar o gravador de distúrbio ou para ser gravado pelo gravador de distúrbio,dependendo das configurações de parâmetros. Adicionalmente, o religadorautomático selecionado, os sinais de proteção ARC e as três entradas binárias doX120 também estão conectadas.

SUPERVISÃO DE CIRCUITO MEDIÇÃO DE CORRENTE

SUPERVISÃO DE FALHA DO FÚSIVEL

SUPERVISÃO DE CIRCUITO DE DISPARO

GUID-F06A3FEF-2C72-49A4-928F-D301335EC2C6 V2 PT

Figura 65: Supervisão do circuito de trip

Duas funções separadas de supervisão do circuito de disparo foram incluídas ,TCSSCBR1 para PO3 (X100:15-19) e TCSSCBR2 para PO4 (X100:20-24).Ambas as funções são bloqueadas pelo Disparo Mestre (TRPPTRC1 eTRPPTRC2) e o sinal de disjuntor de circuito aberto. A indicação do alarme TCS éconectado ao LED 9.

Pelo padrão, espera-se que não haja nenhuma resistência externa nocircuito da bobina de disparo do disjuntor, ligado em paralelo como contato auxiliar normalmente aberto.

A supervisão de falha de fusível, SEQRFUF1, detecta falhas em circuitos demedição de tensão. Falhas, tais como um disjuntor de circuito aberto em miniatura,são detectadas e o alarme é conectado ao LED de alarme 9.

Falhas nos circuitos de medição de corrente são detectados por CCRDIF. Quandouma falha é detectada, o sinal de bloqueio é ativado nas funções de proteção de

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

118 REF615Manual de Aplicação

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correntes que estão medindo a sequência de cálculo de correntes, e uma operaçãodesnecessária pode ser evitada. O sinal de alarme está ligado ao LED de alarme 9.

3.9.3.3 Diagramas funcionais para controle e intertravamento

DISPARO MESTRE #1

DISPARO MESTRE #2

CB Aberto /bobina dedisparo 1

CB Aberto /bobina dedisparo 2

GUID-300441A3-AE3C-4BBF-8C5A-B5CA8BA4EF53 V2 PT

Figura 66: Disparo mestre

Os sinais de trip das proteções são conectados a dois contatos de saída PO3(X100:15-19) e PO4 (X100:20-24), através dos respectivos Trip MastersTRPPTRC1 e TRPPTRC2. Os comandos de controle aberto para o disjuntor apartir do CBXCBR1-exe_op local ou remoto ou do autoreligador DARREC1--open_cb são conectados diretamente à saída PO3 (X100:15-19).

TRPPTRC1 e 2 proporcionam a função de bloqueio/retenção, a geração de eventose a configuração da duração do sinal de trip. Se for selecionado o modo deoperação de bloqueio, uma entrada binária pode ser transferida para a entradaRST_LKOUT do Trip Master, permitindo o restabelecimento externo por meio deum botão.

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 119Manual de Aplicação

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INTERTRAVAMENTO E CONTROLE DO DISJUNTOR

CB MONITORAMENTO DE CONDIÇÃO

OU

OU

Fechado CB

Mola do disjuntor carregada

Alarme depressão do gás

Chave de terraAberto

Chave de terra Fechado

CB disjuntor extraído (posição de Teste)

CB disjuntor extraído (posição de Serviço)

GUID-DE498CFB-A256-4275-9A1F-5EF3B09046F4 V2 PT

Figura 67: Controle do disjuntor

Existem três blocos de estado da seccionadora (DCSXSWI1…3) disponíveis emIED. Os dois blocos restantes não descritos no diagrama funcional estãodisponíveis em PCM600 para conexão, onde aplicável.

As entradas binárias 5 e 6 do cartão adicional X110 são utilizadas para indicaçãode posição da seccionadora de barra (DCSXSWI1) ou do carro do disjuntor.

Tabela 41: As posições do dispositivo indicadas pelas entradas binárias 5 e 6

Posição do dispositivo primário Entrada a ser energizada Entrada 5 (X110:8-9) Entrada 6 (X110:10-9)

Seccionadora de barra fechada x

Seccionadora de barra aberta x

Carro do disjuntor na posição de serviço x

Carro do disjuntor na posição de teste x

As entradas binárias 7 e 8 (X110:11-13) são destinadas à indicação de posição dachave de aterramento do lado da linha.

O fechamento do disjuntor é habilitado quando a entrada ENA_CLOSE é ativada.A entrada pode ser ativada por meio da lógica de configuração, que consiste em

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

120 REF615Manual de Aplicação

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uma combinação dos estados de posição da seccionadora ou do carro do disjuntor eda chave de aterramento com os estados das lógicas do disparo mestre, do alarmede pressão do gás e do carregamento da mola do disjuntor. Essa combinação decondições de intertravamento é denominada LOCAL_FEEDER_READY e étransferida também para a extremidade remota por meio da transferência de sinaisbinários. A saída OKPOS do DCSXSWI define se a seccionadora ou o carro dodisjuntor está definitivamente na posição aberta (em teste) ou na posição fechada(em serviço). Isso, juntamente com a chave de aterramento aberta e os sinais dedisparo inativos, ativa o sinal de fechamento habilitado para bloquear a função decontrole do disjuntor. A operação de abertura está sempre habilitada. Os sinais docomando de fechamento do religador são conectados diretamente ao contato desaída PO1 (X100:6-7).

A entrada ITL_BYPASS pode ser utilizada, por exemplo, para habilitar sempre ofechamento do disjuntor quando o carro estiver na posição de teste, apesar dascondições de intertravamento estarem ativas quando o carro do disjuntor estáfechado na posição de serviço.

Se os sinais ENA_CLOSE e BLK_CLOSE forem totalmenteremovidos do bloco CBXCBR da função de controle do disjuntorcom PCM600, a função presume que os comandos de fechar odisjuntor sejam continuamente permitidos.

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REF615 121Manual de Aplicação

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SobrecorrenteAlarme de operação

Falha de terraAlarme de operação

Proteção de tensão

Alarme deoperação

Indicação de inicio

indicação de operação

INDICAÇÃO / ALARME COMUM 1&2

OU

OU

OU

OU

OU

GUID-79EB68EE-F160-402E-A841-BC6D074E7294 V2 PT

Figura 68: Indicação de alarme

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

122 REF615Manual de Aplicação

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A função de monitoramento da condição do disjuntor (SSCBR) supervisiona oestado do disjuntor com base nas informações de entrada binária conectadas e nosníveis de corrente medidos. A função apresenta diversos métodos de supervisão.Os sinais de alarme de supervisão correspondentes são encaminhados para LED 8.

As saídas de sinais do IED estão conectadas para fornecer informações específicassobre:

• Início de qualquer função de proteção SO1 (X100:10-12)• Operação (disparo) de qualquer função de proteção SO2 (X100:13-14)• Operação (disparo) de qualquer estágio da função de proteção de sobrecorrente

SO2 (X110:17-19)• Operação (trip) de qualquer etapa da função de proteção de falha à terra SO3

(X110:20-22)

Os TPGAPC 1...3 são temporizadores e são utilizados para configurar ocomprimento de pulso mínimo para as saídas. Existem quatro temporizadoresgenéricos (TPGAPC1..4) disponíveis no IED. Os demais, não descritos nodiagrama funcional estão disponíveis em PCM600 para conexão, onde aplicável.

3.10 Configuração padrão G

3.10.1 AplicaçõesA configuração padrão para proteção de falha de aterramento não direcional, defrequência e tensão é principalmente destinada para aplicações de alimentadores delinhas aéreas e cabos em redes de distribuição com aterramento de resistência oudireto.

O IED com uma configuração padrão é entregue de fábrica com configurações eparâmetros padrões. A flexibilidade do usuário final de atribuir sinais internos, deentrada e de saída dentro do IED permite que esta configuração seja adaptada adiferentes layouts de circuitos primários e as necessidades de funcionalidaderelacionadas modificando a funcionalidade interna usando o PCM600.

3.10.2 FunçõesTabela 42: Funções inclusas na configuração padrão G

Função IEC 61850 IEC ANSIProteção

Proteção contra sobrecorrente não direcionaltrifásica, estágio instantâneo, instância 1 PHIPTOC1 3I>>> (1) 50P/51P (1)

Proteção contra sobretensão direcionaltrifásica, baixo estágio, instância 1 DPHLPDOC1 3I> -> (1) 67-1 (1)

Proteção contra sobretensão direcionaltrifásica, baixo estágio, instâncias 2 DPHLPDOC2 3I> -> (2) 67-1 (2)

Tabela continua na próxima página

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REF615 123Manual de Aplicação

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Função IEC 61850 IEC ANSIProteção de sobrecorrente trifásica direcional,estágio alto DPHHPDOC1 3I>> -> 67-2

Proteção contra falha à terra direcional, baixoestágio, instância 1 DEFLPDEF1 Io> -> (1) 67N-1 (1)

Proteção de falta à terra direcional, estágiobaixo, instância 2 DEFLPDEF2 Io> -> (2) 67N-1 (2)

Proteção de falta à terra direcional, estágio alto DEFHPDEF1 Io>> -> 67N-2

Proteção de falta à terra baseada emadmitância, instância 1 EFPADM1 Yo> -> (1) 21YN (1)

Proteção de falta à terra baseada emadmitância, instância 2 EFPADM2 Yo> -> (2) 21YN (2)

Proteção de falta à terra baseada emadmitância, instância 3 EFPADM3 Yo> -> (3) 21YN (3)

Proteção de falta à terra transitória/intermitente INTRPTEF1 Io> -> IEF 67NIEF

Proteção de falta à terra não-direcional (cross--country), utilizando Io calculado EFHPTOC1 Io>> (1) 51N-2 (1)

Proteção de sobrecorrente de sequêncianegativa, instância 1 NSPTOC1 I2> (1) 46 (1)

Proteção de sobrecorrente de sequêncianegativa, instância 2 NSPTOC2 I2> (2) 46 (2)

Proteção de descontinuidade de fase PDNSPTOC1 I2/I1> 46PD

Proteção de sobretensão residual, instância 1 ROVPTOV1 Uo> (1) 59G (1)

Proteção de sobretensão residual, instância 2 ROVPTOV2 Uo> (2) 59G (2)

Proteção de sobretensão residual, instância 3 ROVPTOV3 Uo> (3) 59G (3)

Proteção contra subtensão trifásica, instância 1 PHPTUV1 3U< (1) 27 (1)

Proteção contra subtensão trifásica, instância 2 PHPTUV2 3U< (2) 27 (2)

Proteção contra subtensão trifásica, instância 3 PHPTUV3 3U< (3) 27 (3)

Proteção contra sobretensão trifásica,instância 1 PHPTOV1 3U> (1) 59 (1)

Proteção contra sobretensão trifásica,instância 2 PHPTOV2 3U> (2) 59 (2)

Proteção contra sobretensão trifásica,instância 3 PHPTOV3 3U> (3) 59 (3)

Proteção contra subtensão de sequênciapositiva, instância 1 PSPTUV1 U1< (1) 47U+ (1)

Proteção contra sobretensão de sequêncianegativa, instância 1 NSPTOV1 U2> (1) 47O- (1)

Proteção térmica para alimentadores, cabos etransformadores de distribuição T1PTTR1 3Ith>F 49F

Proteção de falha de disjuntor CCBRBRF1 3I>/Io>BF 51BF/51NBF

Detector de corrente de partida trifásica INRPHAR1 3I2f> 68

Trip Master, instância 1 TRPPTRC1 Trip Master (1) 94/86 (1)

Trip Master, instância 2 TRPPTRC2 Trip Master (2) 94/86 (2)

Proteção contra arco, instância 1 ARCSARC1 ARC (1) 50L/50NL (1)

Proteção contra arco, instância 2 ARCSARC2 ARC (2) 50L/50NL (2)

Tabela continua na próxima página

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124 REF615Manual de Aplicação

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Função IEC 61850 IEC ANSIProteção contra arco, instância 3 ARCSARC3 ARC (3) 50L/50NL (3)

Controle

Controle de disjuntor CBXCBR1 I <-> O CB I <-> O CB

Indicação da posição de seccionadora,instância 1 DCSXSWI1 I <-> O DC (1) I <-> O DC (1)

Indicação da posição de seccionadora,instância 2 DCSXSWI2 I <-> O DC (2) I <-> O DC (2)

Indicação da posição de seccionadora,instância 3 DCSXSWI3 I <-> O DC (3) I <-> O DC (3)

Indicação de chave de aterramento ESSXSWI1 I <-> O ES I <-> O ES

Religamento automático DARREC1 O -> I 79

Monitoramento de condição

Monitoramento de condição do disjuntor SSCBR1 CBCM CBCM

Supervisão do circuito de disparo, instância 1 TCSSCBR1 TCS (1) TCM (1)

Supervisão do circuito de disparo, instância 2 TCSSCBR2 TCS (2) TCM (2)

Supervisão do circuito de corrente CCRDIF1 MCS 3I MCS 3I

Supervisão de falha de fusível SEQRFUF1 FUSEF 60

Medições

Oscilografia RDRE1 - -

Medição da corrente trifásica, instância 1 CMMXU1 3I 3I

Medição de corrente de sequência CSMSQI1 I1, I2, I0 I1, I2, I0

Medição da corrente residual, instância 1 RESCMMXU1 Io Na

Medição de tensão trifásica VMMXU1 3U 3U

Medição de sequência da tensão VSMSQI1 U1, U2, U0 U1, U2, U0

Medição de potência e energia trifásica PEMMXU1 P, E P, E

3.10.2.1 Conexões de E/S padrão

Tabela 43: Conexões padrão para entradas binárias

Entrada binária Uso padrão Pinos do conectorX120-BI1 Bloqueio de estágio instantâneo de sobrecorrente X120-1,2

X120-BI2 Indicação de fechamento do disjuntor X120-3,2

X120-BI3 Indicação de abertura do disjuntor X120-4,2

X120-BI4 Redefinição do bloqueio X120-5,6

X110-BI1 MCB aberto X110-1,2

X110-BI2 X110-3,4

X110-BI3 Indicação de pressão baixa de gás do disjuntor X110-5,6

X110-BI4 Indicação de mola carregada do disjuntor X110-7,6

X110-BI5 Carro do disjuntor na indicação (posição defuncionamento)

X110-8,9

Tabela continua na próxima página

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REF615 125Manual de Aplicação

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Entrada binária Uso padrão Pinos do conectorX110-BI6 Carro do disjuntor fora da indicação (posição teste) X110-10,9

X110-BI7 Indicação de fechamento da chave à terra X110-11,12

X110-BI8 Indicação de abertura da chave à terra X110-13,12

Tabela 44: Conexões padrão para saídas binárias

Saída binária Uso padrão Pinos do conectorX100-PO1 Disjuntor de circuito fechado X100-6,7

X100-PO2 Disparo backup para falha de disjuntor para disjuntorascendente

X100-8,9

X100-SO1 Indicação de início geral X100-10,11,(12)

X100-SO2 Indicação de operação geral X100-13,14

X100-PO3 Bobina de disparo/disjuntor aberto 1 X100-15-19

X100-PO4 Bobina de disparo/disjuntor aberto 2 X100-20-24

X110-SO1 Bloqueio de sobrecorrente ascendente X110-14,15,16

X110-SO2 Alarme de operação de sobrecorrente X110-17,18,19

X110-SO3 Alarme de operação de falha de aterramento X110-20,21,22

X110-SO3 Alarme de operação de proteção de tensão X110-23,24

LED Uso padrão1 Proteção de sobrecorrente operada

2 Proteção de falha de aterramento operada

3 Indicação de alarme de operação de proteção combinada

4 Verificação de energização ou sincronismo OK

5 Proteção de frequência

6 Proteção de backup de proteção de falha de disjuntor operado

8 Alarme de monitoramento da condição do disjuntor

9 Alarme de supervisão

10 Falha de Arco detectada

11 Religamento Automático em andamento

3.10.2.2 Configurações padrões de oscilografia

Tabela 45: Seleção e configurações de texto padrão de canais analógicos

Canal Seleção e texto1 IL1

2 IL2

3 IL3

4 Io

Tabela continua na próxima página

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

126 REF615Manual de Aplicação

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Canal Seleção e texto5 U1

6 U2

7 U3

8 -

9 -

10 -

11 -

12 -

Além disso, todas as entradas digitais que estão conectadas por padrão também sãoativadas com a configuração. As configurações padronizadas de início deoscilografia são selecionadas dependendo do tipo de sinal ligado à entrada.Normalmente todos os sinais de PARTIDA de proteção são selecionados parainiciar a gravação da oscilografia.

3.10.2.3 Ajustes dos sensores

Exemplo de ajuste de sensor RogowskiNeste exemplo, um sensor 80 A/0,150 V a 50 Hz é utilizado e a aplicação tem umacorrente nominal (In) de 150 A. Como o sensor Rogowski é linear e não se satura,o sensor 80 A/0,150 V a 50 Hz também funciona como um sensor 150 A/0,28125V a 50 Hz. Ao definir outro valor primário para o sensor, a tensão nominal tambémprecisa ser redefinida para manter a mesma taxa de transformação. Entretanto, oajuste no IED (Valor nominal secundário) não está em V mas em mV/Hz, o quetorna o mesmo valor de ajuste válido para ambas frequências nominais de 50 e de60 Hz. Valor nominal secundário é calculado com a fórmula:

I

IK

fRSV

n

prr

n

=

GUID-6A480073-5C35-4319-8B38-402608D4C098 V1 EN

In a corrente nominal da aplicação

Ipr a corrente primária avaliada pelo sensor

fn frequência nominal de rede

Kr a tensão avaliada pelo sensor (em mV) na corrente avaliada

RSV o Valor nominal secundário em mV/Hz

Neste exemplo, é então:

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 127Manual de Aplicação

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150

80150

505 625

A

AmV

Hz

mV

Hz

= .

GUID-13DE42A0-29C0-4FE0-B00B-1215B37E3B7B V1 EN

Com essa informação, podemos configurar o sensor IED Rogowski.

Tabela 46: Exemplo de valores de ajuste

Correnteprimária

150 A

Valorsecundárioavaliado

5,625 mV/Hz

Correntenominal

150 A

A não ser que especificado de outra forma, o ajuste da Correntenominal deve ser sempre o mesmo do ajuste da Corrente primária.

3.10.3 Diagramas funcionaisOs diagramas funcionais descrevem a entrada padrão, saída, alarme LED econexões de função a função. As conexões padrão podem ser vistas e modificadascom PCM600 de acordo com os requisitos de aplicação, se necessário.

Os canais analógicos têm conexões fixas em direção a diferentes bloqueios defunção dentro da configuração padrão do IED. Exceções a esta regra são os 12canais analógicos disponíveis para a função de registro de perturbação. Essescanais são livremente selecionáveis e uma parte das configurações do parâmetro dogravador de perturbação.

Os canais analógicos são atribuídos a diferentes funções. O sinal comum marcadocom 3I representa as correntes trifásicas e 3U as tensões trifásicas. O sinal marcadocom Io representa a corrente residual medida através de um transformador decorrente de balanço central. O sinal marcado com Uo representa a tensão residualmedida através de transformadores de tensão conectados de delta abertos.

O bloqueio de função de proteção EFHPTOC para falhas de aterramento duplas(cross-country) usa a corrente residual calculada proveniente das correntes de fasemedidas.

3.10.3.1 Diagramas funcionais para proteção

Os diagramas funcionais descrevem a funcionalidade do IED de proteção emdetalhes e retratam as conexões padrão de fábrica do conjunto.

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

128 REF615Manual de Aplicação

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Quatro estágios de sobrecorrente estão disponíveis para proteção de sobrecorrente ecurto-circuito. Três deles incluem funcionalidades direcionais (DPHxPDOC) e umestágio instantâneo não direcional (PHIPTOC1). A saída BLK2H do bloco dedetecção de partida permite o bloqueio da função ou multiplicação dos ajustesativos para quaisquer um dos bloqueios que a função de proteção apresentar.

INDICAÇÃO DE ARRANQUE E PROTEÇÃO SOBRECORRENTE DIRECIONAL

OU

Direçãocorrentepositiva

Bloqueiomontante desobrecorrente

GUID-3A5BC077-38FE-436B-B5FC-B7259E991B3A V1 PT

Figura 69: Proteção contra sobrecorrente direcional

Todos os sinais de operação são conectados ao Master Trip e aos LEDs do alarme.LED 1 é utilizado para proteção de sobrecorrente.

O bloqueio a montante do início da segunda fase de sobrecorrente elevada(DPHLPDOC1) é ligado à saída do SO1 (X110 :14-16). Esta saída é utilizada paraenviar um sinal de bloqueio ao estágio de proteção de sobrecorrente relevante doIED na baía de alimentação.

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 129Manual de Aplicação

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OU

PROTEÇÃO DUPLA (CROSS-COUNTRY) DE FALHA TERRA

PROTEÇÃO DE FALHA DE TERRA DIRECIONAL

OU

GUID-1B89C44D-E560-4A69-B3FF-F723E6F32AD3 V1 PT

Figura 70: Proteção de falha à terra direcional

Três estágios são oferecidos para a proteção direcional de falha à terra. De acordocom o código do pedido, o método de proteção direcional de falha à terra pode serbaseado em falhas direcionais convencionais à terra (DEFxPDEF) ou em critériosde admitância (EFPADM).

Um bloco não direcional e dedicado de proteção de falha à terra (EFHPTOC) évoltado para a proteção contra as situações de falhas duplas no aterramento emredes isoladas ou compensadas. Esta função de proteção utiliza a corrente residualcalculada originada das correntes de fase.

Todos os sinais de operação são conectados ao disparo mestre e também aos LEDsdo alarme. LED 2 é usado para falha de aterramento direcional.

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

130 REF615Manual de Aplicação

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PROTEÇÃO SOBRECARGA TÉRMICA

PROTEÇÃO SOBRECARGA TÉRMICA

GUID-1FA9FD40-94F8-449B-9459-B8636F28F8DB V1 PT

Figura 71: Proteção de sobrecarga térmica

A proteção de sobrecarga térmica (T1PTTR1) fornece indicação em situações desobrecarga. LED 5 é usado para a indicação de alarme de proteção de sobrecargatérmica.

PROTEÇÃO DE DESCONTINUIDADE DE FASE

PROTEÇÃO SOBRECORRENTE. SEQUENCIA NEGATIVA

GUID-DF067AB4-DCBA-44CF-A95A-44B2248382BC V1 PT

Figura 72: Proteção de descontinuidade de fase e sequência negativa

Dois estágios de sobrecorrente de sequência negativa (NSPTOC1 e NSPTOC2) sãooferecidos para a fase de proteção de desequilíbrio. A proteção de descontinuidadede fase (PDNPSTOC1) proporciona proteção para interrupções no fornecimento deenergia das três fases, por exemplo, em situações de condutores rompidos. O sinalde operação da fase de proteção de descontinuidade está ligado ao Master Trip e aum LED de alarme e ao registrador de distúrbio. O sinal de operação da fase deproteção de descontinuidade está ligado ao Master Trip e a um LED de alarme.LED 4 é usado para a indicação de operação para a fase de proteção dedescontinuidade, a mesma para a indicação de operação da proteção dasobrecorrente de sequência negativa.

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 131Manual de Aplicação

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PROTEÇÃO DE FALHA DO DISJUNTOR

Disparo de proteção de falha do disjuntor para disjuntor(s) associado(s)

OU

GUID-8293B89D-5E82-4F3D-A04A-A3695184AC3F V1 PT

Figura 73: Proteção de falha de disjuntor

A proteção de falha do disjuntor (CCBRBRF1) é iniciada através da entrada deinício por um número de fases de proteção diferentes no IED. CCBRBRF1 oferecediferentes modos de operação associados com a posição do disjuntor e a fase demedição de correntes residuais.

CCBRBRF1 tem duas saídas de operação: TRRET e TRBU. A saída de operaçãoTRRET é usada para um novo disparo de seu próprio disjuntor através da Lógicade disparo mestre 2. A saída TRBU é usada para dar um disparo de back-up para aalimentação do disjuntor ascendente. Para este propósito, o sinal de operação dasaída TRBU é conectado à saída do PO2 (X100: 8-9). LED 6 é usado para aindicação da operação de backup (TRBU).

OU

PROTEÇÃO DE ARCO (Opcional)

GUID-8F763D1C-AFD0-4F5C-A410-54A286B8B5F9 V1 PT

Figura 74: Proteção de arco elétrico

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

132 REF615Manual de Aplicação

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A proteção contra arco (ARCSARC1...3) e religamento automático (DARREC1)estão inclusos como funções opcionais.

A proteção contra arco oferece um bloco de função individual para os três sensoresde arco que são conectados ao IED. Cada bloqueio da função de proteção contraarco tem dois modos de funcionamento diferentes, com ou sem a verificação decorrente de fase e residual. Os sinais de operação dos blocos de função de proteçãode arco estão ligados ao Trip Master e também ao LED 10 de alarme, como umaindicação de operação comum.

AUTO RELIGAMENTO (Opcional)

OU

OU

OU

GUID-58EB259F-66F3-47FB-A8EC-86827E49E4F3 V1 PT

Figura 75: Religamento automático

O religamento automático é configurado para ser iniciado por um sinal de operaçãode uma série de funções de proteção através das entradas INIT_1...5. É possívelcriar uma sequência de religamento automático individual para cada entrada.

A função de religamento automático pode ser impedida com a entradaINHIBIT_RECL. Por padrão, a operação de funções de proteção selecionadas estãoligados à esta entrada. Um comando de controle para o disjuntor, local ou remoto,também bloqueia a função de religamento automático através do sinal selecionadoCBXCBR.

A disponibilidade do disjuntor para a sequência de religamento automático éexpressa com a entrada binária 4 (X110 :6-7), ligando o sinal de entrada no pinoCB_RDY. No caso deste sinal for completamente removido do bloco de função deauto religamento com PCM600, a função garante que o disjuntor está disponível atodo momento.

A indicação "religamento em progresso" é conectada ao LED 11 de alarme.

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 133Manual de Aplicação

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PROTEÇÃO DE SOBRETENSÃO E SUBTENSÃO

GUID-9DBFA490-E41B-4E4B-B519-9FCA442E3D74 V1 PT

Figura 76: Proteção contra sobretensão e subtensão

Três estágios de proteção de sobretensão e subtensão (PHxPTOV e PHxPTUV)oferecem proteção contra as condições anormais de tensão de fase. A operação defunções de tensão está ligada ao LED 3 de alarme. Uma falha no circuito demedição de tensão é detectada pela função de falha de fusível e a ativação é ligadaàs funções de proteção de subtensão para evitar disparo indevido de subtensão.

GUID-C956665C-599A-4EF5-9821-EAD02FF4EF0F V1 PT

Figura 77: Proteção contra subtensão e sobtensão de sequência negativa desequência

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

134 REF615Manual de Aplicação

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As funções de proteção de subtensão de sequência positiva (PSPTUV) e asobretensão de sequência negativa (NSPTOV) permitem uma proteção dedesequilíbrio com base na tensão. Os sinais de operação de funções de sequênciade tensão estão ligados ao LED 3 de alarme, que é uma proteção de tensãocombinada com o LED do alarme.

PROTEÇÃO SOBRETENSÃO RESIDUAL

GUID-27E16E5B-34D0-4BE2-AFEF-2D11705FBDEC V1 PT

Figura 78: Proteção de sobretensão residual

A proteção de sobretensão residual (ROVPTOV) fornece proteção de falta à terrabaseada em níveis anormais de tensão residual. Pode ser usado, por exemplo, comouma proteção não seletiva de back-up para a funcionalidade seletiva de falha deaterramento direcional. O sinal de operação está ligado ao LED 2 de alarme.

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 135Manual de Aplicação

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3.10.3.2 Diagrama funcional para registro de perturbação e ativação dasupervisão de circuito

OU

OU

OU

OU

OU

OU

OU

OU

OU

OU

OSCILOPERTURBÓGRAFO

GUID-E37B8348-2881-46DF-843F-3A7AB81FE1A3 V1 PT

Figura 79: Registrador de distúrbios

Todos os sinais iniciar e operar dos estágios de proteção são encaminhados paraacionar o gravador de distúrbio ou para ser gravado pelo gravador de distúrbio,dependendo das configurações de parâmetros. Adicionalmente, o religadorautomático selecionado, os sinais de proteção ARC e as duas entradas binárias doX110 também estão conectadas.

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

136 REF615Manual de Aplicação

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SUPERVISÃO DE CIRCUITO DE DISPARO

SUPERVISÃO DE FALHA DO FÚSIVEL

SUPERVISÃO DE CIRCUITO MEDIÇÃO DE CORRENTE

GUID-CE169E2B-B258-4E17-A631-0796214D3627 V1 PT

Figura 80: Supervisão do circuito de trip

Duas funções separadas de supervisão do circuito de disparo foram incluídas ,TCSSCBR1 para PO3 (X100:15-19) e TCSSCBR2 para PO4 (X100:20-24).Ambas as funções são bloqueadas pelo Disparo Mestre (TRPPTRC1 eTRPPTRC2) e o sinal de disjuntor de circuito aberto. A indicação do alarme TCS éconectado ao LED 9.

Pelo padrão, espera-se que não haja nenhuma resistência externa nocircuito da bobina de disparo do disjuntor, ligado em paralelo como contato auxiliar normalmente aberto.

A supervisão de falha de fusível, SEQRFUF1, detecta falhas em circuitos demedição de tensão. Falhas, tais como um disjuntor de circuito aberto em miniatura,são detectadas e o alarme é conectado ao LED de alarme 9.

Falhas nos circuitos de medição de corrente são detectados por CCRDIF. Quandouma falha é detectada, o sinal de bloqueio é ativado nas funções de proteção decorrentes que estão medindo a sequência de cálculo de correntes, e uma operaçãodesnecessária pode ser evitada. O sinal de alarme está ligado ao LED de alarme 9.

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 137Manual de Aplicação

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3.10.3.3 Diagramas funcionais para controle e intertravamento

DISPARO MESTRE #1

DISPARO MESTRE #2

Aberto CB /bobina disparo 1

Aberto CB /bobina disparo 2

GUID-C18D52E2-C85E-45F4-93E0-5081024F3B13 V1 PT

Figura 81: Disparo mestre

Os sinais de trip das proteções são conectados a dois contatos de saída PO3(X100:15-19) e PO4 (X100:20-24), através dos respectivos Trip MastersTRPPTRC1 e TRPPTRC2. Os comandos de controle aberto para o disjuntor apartir do CBXCBR1-exe_op local ou remoto ou do autoreligador DARREC1--open_cb são conectados diretamente à saída PO3 (X100:15-19).

TRPPTRC1 e 2 proporcionam a função de bloqueio/retenção, a geração de eventose a configuração da duração do sinal de trip. Se for selecionado o modo deoperação de bloqueio, uma entrada binária pode ser transferida para a entrada

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

138 REF615Manual de Aplicação

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RST_LKOUT do Trip Master, permitindo o restabelecimento externo por meio deum botão.

Verdadeiro sempre

INTERTRAVAMENTO E CONTROLE DO DISJUNTOR

OU

OU

CB MONITORAMENTO DE CONDIÇÃO

Alarme de pressão do gás

Mola do disjuntor carregada

Fechado CB

Indicaçãodisjuntor fechado

Indicaçãodisjuntor aberto

Chave de aterramentoaberto

Chave de aterramentofechado

CB disjuntor extraído (posição de Teste)

CB disjuntor extraído (serviço de Teste)

GUID-E4885797-0852-4754-80DB-E094BE033192 V1 PT

Figura 82: Controle do disjuntor

Existem três blocos de estado da seccionadora (DCSXSWI1…3) disponíveis emIED. Os dois blocos restantes não descritos no diagrama funcional estãodisponíveis em PCM600 para conexão, onde aplicável.

As entradas binárias 5 e 6 do cartão adicional X110 são utilizadas para indicaçãode posição da seccionadora de barra (DCSXSWI1) ou do carro do disjuntor.

Tabela 47: As posições do dispositivo indicadas pelas entradas binárias 5 e 6

Posição do dispositivo primário Entrada a ser energizada Entrada 5 (X110:8-9) Entrada 6 (X110:10-9)

Seccionadora de barra fechada x

Seccionadora de barra aberta x

Carro do disjuntor na posição de serviço x

Carro do disjuntor na posição de teste x

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 139Manual de Aplicação

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As entradas binárias 7 e 8 (X110:11-13) são destinadas à indicação de posição dachave de aterramento do lado da linha.

O fechamento do disjuntor é habilitado quando a entrada ENA_CLOSE é ativada.A entrada pode ser ativada por meio da lógica de configuração, que consiste emuma combinação dos estados de posição da seccionadora ou do carro do disjuntor eda chave de aterramento com os estados das lógicas do disparo mestre, do alarmede pressão do gás e do carregamento da mola do disjuntor. Essa combinação decondições de intertravamento é denominada LOCAL_FEEDER_READY e étransferida também para a extremidade remota por meio da transferência de sinaisbinários. A saída OKPOS do DCSXSWI define se a seccionadora ou o carro dodisjuntor está definitivamente na posição aberta (em teste) ou na posição fechada(em serviço). Isso, juntamente com a chave de aterramento aberta e os sinais dedisparo inativos, ativa o sinal de fechamento habilitado para bloquear a função decontrole do disjuntor. A operação de abertura está sempre habilitada. Os sinais docomando de fechamento do religador são conectados diretamente ao contato desaída PO1 (X100:6-7).

A entrada ITL_BYPASS pode ser utilizada, por exemplo, para habilitar sempre ofechamento do disjuntor quando o carro estiver na posição de teste, apesar dascondições de intertravamento estarem ativas quando o carro do disjuntor estáfechado na posição de serviço.

Se os sinais ENA_CLOSE e BLK_CLOSE forem totalmenteremovidos do bloco CBXCBR da função de controle do disjuntorcom PCM600, a função presume que os comandos de fechar odisjuntor sejam continuamente permitidos.

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

140 REF615Manual de Aplicação

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Inicio de indicação

Indicação de operação

Alarme de operaçãosobrecorrente

Alarme deoperação defalha de terra

Alarme deoperação deproteção de tensão

INDICAÇÃO / ALARME COMUM 1 & 2

OU

OU

OU

OU

OU

GUID-7750871D-CD1D-4675-9584-9ACE54A56A20 V1 PT

Figura 83: Indicação de alarme

A função de monitoramento da condição do disjuntor (SSCBR) supervisiona oestado do disjuntor com base nas informações de entrada binária conectadas e nosníveis de corrente medidos. A função apresenta diversos métodos de supervisão.Os sinais de alarme de supervisão correspondentes são encaminhados para LED 8.

As saídas de sinais do IED estão conectadas para fornecer informações específicassobre:

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 141Manual de Aplicação

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• Início de qualquer função de proteção SO1 (X100:10-12)• Operação (disparo) de qualquer função de proteção SO2 (X100:13-14)• Operação (disparo) de qualquer estágio da função de proteção de sobrecorrente

SO2 (X110:17-19)• Operação (disparo) de qualquer etapa da função de proteção de falha à terra

SO3 (X110:20-22)• Operação (disparo) de qualquer etapa da função de proteção de tensão ou

frequência SO3 (X110:23-24)

Os TPGAPC 1...3 são temporizadores e são utilizados para configurar ocomprimento de pulso mínimo para as saídas. Existem quatro temporizadoresgenéricos (TPGAPC1..4) disponíveis no IED. Os demais, não descritos nodiagrama funcional estão disponíveis em PCM600 para conexão, onde aplicável.

3.11 Configuração padrão H

3.11.1 AplicaçõesA configuração padrão para sobrecorrente não direcional e proteção de falha deaterramento não direcional, de frequência e tensão de fase e funções de medição éprincipalmente destinada para aplicações de aplicações de alimentadores de linhasaéreas e cabos em redes de distribuição direta ou com aterramento de resistência.

O IED com uma configuração padrão é entregue de fábrica com configurações eparâmetros padrões. A flexibilidade do usuário final de atribuir sinais internos, deentrada e de saída dentro do IED permite que esta configuração seja adaptada adiferentes layouts de circuitos primários e as necessidades de funcionalidaderelacionadas modificando a funcionalidade interna usando o PCM600.

3.11.2 FunçõesTabela 48: Funções inclusas na configuração padrão H

Função IEC 61850 IEC ANSIProteção

Proteção contra sobretensão não direcionaltrifásica, baixo estágio, instância 1 PHLPTOC1 3I> (1) 51P-1 (1)

Proteção de sobrecorrente não direcionaltrifásica, estágio alto, instância 1 PHHPTOC1 3I>> (1) 51P-2 (1)

Proteção de sobrecorrente não direcionaltrifásica, estágio alto, instância 2 PHHPTOC2 3I>> (2) 51P-2 (2)

Proteção de sobrecorrente não direcionaltrifásica, estágio instantâneo, instância 1 PHIPTOC1 3I>>> (1) 50P/51P (1)

Proteção de falta à terra não direcional,estágio baixo, instância 1 EFLPTOC1 Io> (1) 51N-1 (1)

Proteção de falta à terra não direcional,estágio baixo, instância 2 EFLPTOC2 Io> (2) 51N-1 (2)

Tabela continua na próxima página

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

142 REF615Manual de Aplicação

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Função IEC 61850 IEC ANSIProteção de falha à terra não direcional,estágio alto, instância 1 EFHPTOC1 Io>> (1) 51N-2 (1)

Proteção de falta à terra não-direcional,estágio instantâneo EFIPTOC1 Io>>> 50N/51N

Proteção contra sobrecorrente de sequêncianegativa, instância 1 NSPTOC1 I2> (1) 46 (1)

Proteção de sobrecorrente de sequêncianegativa, instância 2 NSPTOC2 I2> (2) 46 (2)

Proteção de descontinuidade de fase PDNSPTOC1 I2/I1> 46PD

Proteção de sobretensão residual, instância 1 ROVPTOV1 Uo> (1) 59G (1)

Proteção de sobretensão residual, instância 2 ROVPTOV2 Uo> (2) 59G (2)

Proteção de sobretensão residual, instância 3 ROVPTOV3 Uo> (3) 59G (3)

Proteção contra subtensão trifásica, instância 1 PHPTUV1 3U< (1) 27 (1)

Proteção contra subtensão trifásica, instância 2 PHPTUV2 3U< (2) 27 (2)

Proteção contra subtensão trifásica, instância 3 PHPTUV3 3U< (3) 27 (3)

Proteção contra sobretensão trifásica,instância 1 PHPTOV1 3U> (1) 59 (1)

Proteção contra sobretensão trifásica,instância 2 PHPTOV2 3U> (2) 59 (2)

Proteção contra sobretensão trifásica,instância 3 PHPTOV3 3U> (3) 59 (3)

Proteção contra frequência, instância 1 FRPFRQ1 f>/f<,df/dt (1) 81 (1)

Proteção contra frequência, instância 2 FRPFRQ2 f>/f<,df/dt (2) 81 (2)

Proteção contra frequência, instância 3 FRPFRQ3 f>/f<,df/dt (3) 81 (3)

Proteção térmica para alimentadores, cabos etransformadores de distribuição T1PTTR1 3Ith>F 49F

Proteção de falha de disjuntor CCBRBRF1 3I>/Io>BF 51BF/51NBF

Detector de corrente de partida trifásica INRPHAR1 3I2f> 68

Trip Master, instância 1 TRPPTRC1 Trip Master (1) 94/86 (1)

Trip Master, instância 2 TRPPTRC2 Trip Master (2) 94/86 (2)

Proteção contra arco, instância 1 ARCSARC1 ARC (1) 50L/50NL (1)

Proteção contra arco, instância 2 ARCSARC2 ARC (2) 50L/50NL (2)

Proteção contra arco, instância 3 ARCSARC3 ARC (3) 50L/50NL (3)

Controle

Controle de disjuntor CBXCBR1 I <-> O CB I <-> O CB

Indicação da posição de seccionadora,instância 1 DCSXSWI1 I <-> O DC (1) I <-> O DC (1)

Indicação da posição de seccionadora,instância 2 DCSXSWI2 I <-> O DC (2) I <-> O DC (2)

Indicação da posição de seccionadora,instância 3 DCSXSWI3 I <-> O DC (3) I <-> O DC (3)

Indicação de chave de aterramento ESSXSWI1 I <-> O ES I <-> O ES

Religamento automático DARREC1 O -> I 79

Verificação de sincronismo e energização SECRSYN1 SYNC 25

Tabela continua na próxima página

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 143Manual de Aplicação

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Função IEC 61850 IEC ANSIMonitoramento de condição

Monitoramento de condição do disjuntor SSCBR1 CBCM CBCM

Supervisão do circuito de disparo, instância 1 TCSSCBR1 TCS (1) TCM (1)

Supervisão do circuito de disparo, instância 2 TCSSCBR2 TCS (2) TCM (2)

Supervisão do circuito de corrente CCRDIF1 MCS 3I MCS 3I

Supervisão de falha de fusível SEQRFUF1 FUSEF 60

Medições

Oscilografia RDRE1 - -

Medição da corrente trifásica, instância 1 CMMXU1 3I 3I

Medição de corrente de sequência CSMSQI1 I1, I2, I0 I1, I2, I0

Medição da corrente residual, instância 1 RESCMMXU1 Io Na

Medição de tensão trifásica VMMXU1 3U 3U

Medição de tensão residual RESVMMXU1 Uo Vn

Medição de sequência de tensão VSMSQI1 U1, U2, U0 U1, U2, U0

Medição de potência e energia trifásica PEMMXU1 P, E P, E

Medição de frequência FMMXU1 f f

3.11.2.1 Conexões de E/S padrão

Tabela 49: Conexões padrão para entradas binárias

Entrada binária Uso padrão Pinos do conectorX110-BI1 MCB aberto X110-1,2

X110-BI2 X110-3,4

X110-BI3 Indicação de pressão baixa de gás do disjuntor X110-5,6

X110-BI4 Indicação de mola carregada do disjuntor X110-7,6

X110-BI5 Carro do disjuntor na indicação (posição defuncionamento)

X110-8,9

X110-BI6 Carro do disjuntor fora da indicação (posição teste) X110-10,9

X110-BI7 Indicação de fechamento da chave à terra X110-11,12

X110-BI8 Indicação de abertura da chave à terra X110-13,12

X120-BI1 Bloqueio de estágio instantâneo de sobrecorrente X120-1,2

X120-BI2 Indicação de fechamento do disjuntor X120-3,2

X120-BI3 Indicação de abertura do disjuntor X120-4,2

X120-BI4 Redefinição do bloqueio X120-5,6

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

144 REF615Manual de Aplicação

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Tabela 50: Conexões padrão para saídas binárias

Saída binária Uso padrão Pinos do conectorX100-PO1 Disjuntor de circuito fechado X100-6,7

X100-PO2 Disparo backup para falha de disjuntor para disjuntorascendente

X100-8,9

X100-SO1 Indicação de início geral X100-10,11,(12)

X100-SO2 Indicação de operação geral X100-13,14

X100-PO3 Bobina de disparo/disjuntor aberto 1 X100-15-19

X100-PO4 Bobina de disparo/disjuntor aberto 2 X100-20-24

X110-SO1 Bloqueio de sobrecorrente ascendente X110-14,15,16

X110-SO2 Alarme de operação de sobrecorrente X110-17,18,19

X110-SO3 Alarme de operação de falha de aterramento X110-20,21,22

X110-SO3 Alarme de operação de proteção de tensão X110-23,24

Tabela 51: Conexões padrão para LEDs

LED Uso padrão1 Proteção de sobrecorrente operada

2 Proteção de falha de aterramento operada

3 Indicação de alarme de operação de proteção combinada

4 Verificação de energização ou sincronismo OK

5 Proteção de frequência

6 Proteção de backup de proteção de falha de disjuntor operado

8 Alarme de monitoramento da condição do disjuntor

9 Alarme de supervisão

10 Falha de Arco detectada

11 Religamento Automático em andamento

3.11.2.2 Configurações padrões de oscilografia

Tabela 52: Seleção e configurações de texto padrão de canais analógicos

Canal Seleção e texto1 IL1

2 IL2

3 IL3

4 Io

5 Uo

6 U1

7 U2

8 U3

Tabela continua na próxima página

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 145Manual de Aplicação

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Canal Seleção e texto9 U1B

10 -

11 -

12 -

Além disso, todas as entradas digitais que estão conectadas por padrão também sãoativadas com a configuração. As configurações padronizadas de início deoscilografia são selecionadas dependendo do tipo de sinal ligado à entrada.Normalmente todos os sinais de PARTIDA de proteção são selecionados parainiciar a gravação da oscilografia.

3.11.3 Diagramas funcionais

Os diagramas funcionais descrevem a entrada padrão, saída, alarme LED econexões de função a função. As conexões padrão podem ser vistas e modificadascom PCM600 de acordo com os requisitos de aplicação, se necessário.

Os canais analógicos têm conexões fixas em direção a diferentes bloqueios defunção dentro da configuração padrão do IED. Exceções a esta regra são os 12canais analógicos disponíveis para a função de registro de perturbação. Essescanais são livremente selecionáveis e uma parte das configurações do parâmetro dogravador de perturbação.

Os canais analógicos são atribuídos a diferentes funções. O sinal comum marcadocom 3I representa as correntes trifásicas e 3U as tensões trifásicas. O sinal marcadocom Io representa a corrente residual medida através de um transformador decorrente de balanço central. O sinal marcado com Uo representa a tensão residualmedida através de transformadores de tensão conectados de delta abertos.

O bloqueio de função de proteção EFHPTOC para falhas de aterramento duplas(cross-country) usa a corrente residual calculada proveniente das correntes de fasemedidas.

3.11.3.1 Diagramas funcionais para proteção

Os diagramas funcionais descrevem a funcionalidade do IED de proteção emdetalhes e retratam as conexões padrão de fábrica do conjunto.

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

146 REF615Manual de Aplicação

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INDICAÇÃO DE ARRANQUE E PROTEÇÃO SOBRECORRENTE

DireçãoCorrentePositiva

Bloqueiosobrecorrenteacima

GUID-2AF21F47-B720-41A8-98CA-FEC94F5244CC V1 PT

Figura 84: Proteção contra sobrecorrente não direcional

Quatro estágios de sobrecorrente são oferecidos para proteção da sobrecorrente ecurto-circuito. O estágio instantâneo (PHIPTOC1) pode ser bloqueado através daenergização da entrada binária 1 (X120:1-2). A saída BLK2H do bloco de detecçãode partida (INRPHAR1) permite a função de bloqueio ou a multiplicação dasconfigurações ativas para qualquer um dos bloqueios de função de proteção descritos.

Todos os sinais de operação são conectados ao Master Trip e aos LEDs do alarme.LED 1 é usado para sobrecorrente e LED 4 para indicação da operação de proteçãoda sobrecorrente de sequência negativa. LED 4 também é utilizado para a fase deindicação da operação de descontinuidade da proteção.

O bloqueio a montante do início do segundo estágio de sobrecorrente alta(PHHPTOC2) é ligado à saída SO1 (X110 :14-16). Esta saída é utilizada paraenviar um sinal de bloqueio ao estágio de proteção de sobrecorrente relevante doIED na baía de alimentação.

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 147Manual de Aplicação

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PROTEÇÃO FALHA DE TERRA

GUID-816ECD29-2D22-4C2A-9BF1-625A48657362 V1 PT

Figura 85: Proteção de falha à terra não direcional

Quatro estágios são oferecidos para a proteção não-direcional de falha deaterramento. Um estágio é dedicado à proteção de falha de aterramento sensível.

Todos os sinais de operação são conectados ao disparo mestre, bem como aosLEDs do alarme. LED 2 é usado para falha de aterramento direcional.

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

148 REF615Manual de Aplicação

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PROTEÇÃO SOBRECORRENTE. SEQUENCIA NEGATIVA

PROTEÇÃO DE DESCONTINUIDADE DE FASE

GUID-6EDB21C6-F84E-4FF6-942B-0A17D43F952F V1 PT

Figura 86: Proteção de descontinuidade de fase e sequência negativa

Dois estágios de sobrecorrente de sequência negativa (NSPTOC1 e NSPTOC2) sãooferecidos para a fase de proteção de desequilíbrio.

A proteção de descontinuidade de fase (PDNPSTOC1) proporciona proteção parainterrupções no fornecimento de energia das três fases, por exemplo, em situaçõesde condutores rompidos. O sinal de operação da fase de proteção dedescontinuidade está ligado ao Master Trip e a um LED de alarme e ao registradorde distúrbio. O sinal de operação da fase de proteção de descontinuidade estáligado ao Master Trip e a um LED de alarme. LED 3 é usado para a indicação deoperação para a fase de proteção de descontinuidade, a mesma para a indicação deoperação da proteção da sobrecorrente de sequência negativa.

PROTEÇÃO DE FALHA DO DISJUNTOR

Disparo de proteção de falha do disjuntor para disjuntor(s) associado(s)

OU

GUID-20D34999-565D-4376-8537-A27A9D57D9FE V1 PT

Figura 87: Proteção de falha de disjuntor

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 149Manual de Aplicação

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A proteção de falha do disjuntor (CCBRBRF1) é iniciada através da entrada departida por um número de funções de proteção diferentes no IED. A função deproteção de falha de disjuntor oferece diferentes modos de operação associadoscom a posição do disjuntor e a medição de correntes de fase e residuais. A proteçãode falha de disjuntor tem duas saídas operacionais: TRRET e TRBU. A saída deoperação TRRET é usada para um novo disparo de seu disjuntor próprio através doMaster Trip 2. A saída TRBU é usada para dar um disparo de back-up para aalimentação do disjuntor a montante. Para este propósito, o sinal de operação dasaída TRBU é conectado à saída do PO2 (X100: 8-9). LED 6 é usado para aindicação da operação de back-up (TRBU).

PROTEÇÃO DE ARCO (Opcional)

GUID-24F6629F-D18A-4D98-8489-2D31751DFFB8 V1 PT

Figura 88: Proteção de arco elétrico

A proteção contra arco (ARCSARC1...3) e religamento automático (DARREC1)estão inclusos como funções opcionais.

A proteção contra arco oferece um bloco de função individual para os três sensoresde arco que são conectados ao IED. Cada bloqueio da função de proteção contraarco tem dois modos de funcionamento diferentes, com ou sem a verificação decorrente de fase e residual. Os sinais de operação dos blocos de função de proteçãode arco estão ligados ao Trip Master e também ao LED 10 de alarme, como umaindicação de operação comum.

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

150 REF615Manual de Aplicação

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AUTO RELIGAMENTO (Opcional)

OU

GUID-B25B20B6-AED0-4400-9146-96E0755DCD8D V1 PT

Figura 89: Religamento automático

O religamento automático é configurado para ser iniciado por um sinal de operaçãode uma série de funções de proteção através das entradas INIT_1...5. É possívelcriar uma sequência de religamento automático individual para cada entrada.

A função de religamento automático pode ser impedida com a entradaINHIBIT_RECL. Por padrão, a operação de funções de proteção selecionadas estãoligados à esta entrada. Um comando de controle para o disjuntor, local ou remoto,também bloqueia a função de religamento automático através do sinal selecionadoCBXCBR.

A disponibilidade do disjuntor para a sequência de religamento automático éexpressa com a entrada binária 4 (X110 :6-7), ligando o sinal de entrada no pinoCB_RDY. No caso deste sinal for completamente removido do bloco de função deauto religamento com PCM600, a função garante que o disjuntor está disponível atodo momento.

A indicação "religamento em progresso" é conectada ao LED 11 de alarme.

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REF615 151Manual de Aplicação

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PROTEÇÃO DE SOBRETENSÃO E SUBTENSÃO

GUID-09BE5AE5-818D-4131-B963-241D17E0484C V1 PT

Figura 90: Proteção contra sobretensão e subtensão

Três estágios de proteção de sobretensão e subtensão (PHxPTOV e PHxPTUV)oferecem proteção contra as condições anormais de tensão de fase. A operação defunções de tensão está ligada ao LED 3 de alarme. Uma falha no circuito demedição de tensão é detectada pela função de falha de fusível e a ativação é ligadaàs funções de proteção de subtensão para evitar disparo indevido de subtensão.

PROTEÇÃO SOBRETENSÃO RESIDUAL

GUID-D00DC7A4-C568-4B74-BA72-DC2C29764578 V1 PT

Figura 91: Proteção de sobretensão residual

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

152 REF615Manual de Aplicação

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A proteção de sobretensão residual (ROVPTOV) fornece proteção de falta à terrabaseada em níveis anormais de tensão residual. Pode ser usado, por exemplo, comouma proteção não seletiva de back-up para a funcionalidade seletiva de falha deaterramento direcional. O sinal de operação está ligado ao LED 2 de alarme.

PROTEÇÃO FREQUÊNCIA

GUID-189240C6-E7AE-4314-87C2-3EC3AC84E6CC V1 PT

Figura 92: Proteção de frequência

A proteção selecionável de subfrequência e sobrefrequência (FRPFRQ) previnedanos aos componentes de rede que estejam sob condições indesejadas de frequência.

A função disponibiliza uma seleção na proteção de taxa de variação da frequência(gradiente) para detectar um aumento ou diminuição na frequência rápida deenergia do sistema em um estágio inicial. Isto pode ser usado como uma indicaçãoprecoce de um distúrbio no sistema. O sinal de operação está ligado ao LED 5 dealarme.

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 153Manual de Aplicação

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3.11.3.2 Diagrama funcional para registro de perturbação e ativação dasupervisão de circuito

OSCILOPERTURBÓGRAFO

GUID-B439B2BF-732E-4B6B-987B-B4C587E3A38C V1 PT

Figura 93: Registrador de distúrbios

Todos os sinais iniciar e operar dos estágios de proteção são encaminhados paraacionar o gravador de distúrbio ou para ser gravado pelo gravador de distúrbio,dependendo das configurações de parâmetros. Adicionalmente, o religadorautomático selecionado, os sinais de proteção ARC, os sinais de verificação desincronismo e as três entradas binárias do X120 também estão conectadas.

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

154 REF615Manual de Aplicação

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SUPERVISÃO DE CIRCUITO MEDIÇÃO DE CORRENTE

SUPERVISÃO DE FALHA DO FÚSIVEL

SUPERVISÃO DE CIRCUITO DE DISPARO

GUID-7FB70959-1A66-44B0-BA48-98A2DA5EA90F V1 PT

Figura 94: Supervisão do circuito de trip

Duas funções separadas de supervisão do circuito de disparo foram incluídas ,TCSSCBR1 para PO3 (X100:15-19) e TCSSCBR2 para PO4 (X100:20-24).Ambas as funções são bloqueadas pelo Disparo Mestre (TRPPTRC1 eTRPPTRC2) e o sinal de disjuntor de circuito aberto. A indicação do alarme TCS éconectado ao LED 9.

Pelo padrão, espera-se que não haja nenhuma resistência externa nocircuito da bobina de disparo do disjuntor, ligado em paralelo como contato auxiliar normalmente aberto.

A supervisão de falha de fusível, SEQRFUF1, detecta falhas em circuitos demedição de tensão. Falhas, tais como um disjuntor de circuito aberto em miniatura,são detectadas e o alarme é conectado ao LED de alarme 9.

Falhas nos circuitos de medição de corrente são detectados por CCRDIF. Quandouma falha é detectada, o sinal de bloqueio é ativado nas funções de proteção decorrentes que estão medindo a sequência de cálculo de correntes, e uma operaçãodesnecessária pode ser evitada. O sinal de alarme está ligado ao LED de alarme 9.

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 155Manual de Aplicação

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3.11.3.3 Diagramas funcionais para controle e intertravamento

VERIFICAÇÃO DE SINCRONISMO

OU

GUID-7BCB289E-DD3D-4DC3-B95A-C836E336A7DC V1 PT

Figura 95: Synchrocheck

O principal objetivo da verificação de sincronismo e energização (SECRSYN) éfornecer controle sobre o fechamento dos disjuntores em redes de energia paraevitar o fechamento se as condições de sincronismo não forem detectadas. Afunção energizante permite o fechamento, por exemplo, quando um lado dodisjuntor está morto.

SECRSYN mede as tensões no barramento e linha e as comparam à condiçõesestabelecidas. Quando todas as quantidades medidas estiverem dentro de seuslimites de ajuste simultaneamente, a saída SYNC_OK é ativada para permitir ouexecutar o fechamento do disjuntor. O sinal de saída SYNC_OK do SECRSYNestá conectado à entrada ENA_CLOSE do CBXCBR através de lógica de controle.

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

156 REF615Manual de Aplicação

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OU

OU

DISPARO MESTRE #1

DISPARO MESTRE #2

GUID-22CD6BDE-5E33-4637-BB4E-D6EA73D782F4 V1 PT

Figura 96: Disparo mestre

Os sinais de trip das proteções são conectados a dois contatos de saída PO3(X100:15-19) e PO4 (X100:20-24), através dos respectivos Trip MastersTRPPTRC1 e TRPPTRC2. Os comandos de controle aberto para o disjuntor apartir do CBXCBR1-exe_op local ou remoto ou do autoreligador DARREC1--open_cb são conectados diretamente à saída PO3 (X100:15-19).

TRPPTRC1 e 2 proporcionam a função de bloqueio/retenção, a geração de eventose a configuração da duração do sinal de trip. Se for selecionado o modo deoperação de bloqueio, uma entrada binária pode ser transferida para a entradaRST_LKOUT do Trip Master, permitindo o restabelecimento externo por meio deum botão.

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 157Manual de Aplicação

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CB CONDIÇÃO DE MONITORAMENTO

INTERTRAVAMENTO E CONTROLE DO DISJUNTOR

CB Disjuntor inserido (posição de Serviço

CB Disjuntor extraído (posição de Teste)

Abrir chave de aterramento

Fechar chavede aterramento

Verdadeiro sempre

Alarme de pressão do gás

OU

Mola do disjuntor carregada

OU

GUID-F33E9B27-93E1-4AE0-9839-A27D76B9A724 V1 PT

Figura 97: Controle do disjuntor

Existem três blocos de estado da seccionadora (DCSXSWI1…3) disponíveis emIED. Os dois blocos restantes não descritos no diagrama funcional estãodisponíveis em PCM600 para conexão, onde aplicável.

As entradas binárias 5 e 6 do cartão adicional X110 são utilizadas para indicaçãode posição da seccionadora de barra (DCSXSWI1) ou do carro do disjuntor.

Tabela 53: As posições do dispositivo indicadas pelas entradas binárias 5 e 6

Posição do dispositivo primário Entrada a ser energizada Entrada 5 (X110:8-9) Entrada 6 (X110:10-9)

Seccionadora de barra fechada x

Seccionadora de barra aberta x

Carro do disjuntor na posição de serviço x

Carro do disjuntor na posição de teste x

As entradas binárias 7 e 8 (X110:11-13) são destinadas à indicação de posição dachave de aterramento do lado da linha.

O fechamento do disjuntor é habilitado quando a entrada ENA_CLOSE é ativada.A entrada pode ser ativada por meio da lógica de configuração, que consiste em

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

158 REF615Manual de Aplicação

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uma combinação dos estados de posição da seccionadora ou do carro do disjuntor eda chave de aterramento com os estados das lógicas do disparo mestre, do alarmede pressão do gás e do carregamento da mola do disjuntor. Essa combinação decondições de intertravamento é denominada LOCAL_FEEDER_READY e étransferida também para a extremidade remota por meio da transferência de sinaisbinários. A saída OKPOS do DCSXSWI define se a seccionadora ou o carro dodisjuntor está definitivamente na posição aberta (em teste) ou na posição fechada(em serviço). Isso, juntamente com a chave de aterramento aberta e os sinais dedisparo inativos, ativa o sinal de fechamento habilitado para bloquear a função decontrole do disjuntor. A operação de abertura está sempre habilitada. Os sinais docomando de fechamento do religador são conectados diretamente ao contato desaída PO1 (X100:6-7).

A entrada ITL_BYPASS pode ser utilizada, por exemplo, para habilitar sempre ofechamento do disjuntor quando o carro estiver na posição de teste, apesar dascondições de intertravamento estarem ativas quando o carro do disjuntor estáfechado na posição de serviço.

Se os sinais ENA_CLOSE e BLK_CLOSE forem totalmenteremovidos do bloco CBXCBR da função de controle do disjuntorcom PCM600, a função presume que os comandos de fechar odisjuntor sejam continuamente permitidos.

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 159Manual de Aplicação

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INDICAÇÃO/ALARME COMUM 1&2

Indicação deinicio

Indicação de operação

Alarme deoperaçãosobrecorrente

Alarme deoperação defalha de terra

Alarme deoperação deproteção defrequência etensão

OU

OU

OU

OU

OU

GUID-A4229C25-A92A-46A4-AAFB-1E39530E1E36 V1 PT

Figura 98: Indicação de alarme

A função de monitoramento da condição do disjuntor (SSCBR) supervisiona oestado do disjuntor com base nas informações de entrada binária conectadas e nosníveis de corrente medidos. A função apresenta diversos métodos de supervisão.Os sinais de alarme de supervisão correspondentes são encaminhados para LED 8.

As saídas de sinais do IED estão conectadas para fornecer informações específicassobre:

Seção 3 1MRS757785 AREF615 configurações padrão

160 REF615Manual de Aplicação

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• Início de qualquer função de proteção SO1 (X100:10-12)• Operação (disparo) de qualquer função de proteção SO2 (X100:13-14)• Operação (disparo) de qualquer estágio da função de proteção de sobrecorrente

SO2 (X110:17-19)• Operação (disparo) de qualquer etapa da função de proteção de falha à terra

SO3 (X110:20-22)• Operação (disparo) de qualquer etapa da função de proteção de tensão ou

frequência SO3 (X110:23-24)

Os TPGAPC 1...3 são temporizadores e são utilizados para configurar ocomprimento de pulso mínimo para as saídas. Existem quatro temporizadoresgenéricos (TPGAPC1..4) disponíveis no IED. Os demais, não descritos nodiagrama funcional estão disponíveis em PCM600 para conexão, onde aplicável.

1MRS757785 A Seção 3REF615 configurações padrão

REF615 161Manual de Aplicação

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Seção 4 Requisitos para transformadores demedição

4.1 Transformadores de corrente

4.1.1 Requisitos dos transformadores de corrente para proteçãocontra sobrecorrente não direcionalPara uma operação confiável e correta da proteção contra sobrecorrente, oTC temde ser escolhida/o cuidadosamente. A distorção da corrente secundária de um TCsaturado pode pôr em perigo a operação, seletividade e coordenação de proteção.No entanto, quando o TC é corretamente selecionado, pode ser habilitada umaproteção rápida e confiável contra curto-circuito.

A seleção de um TC depende não somente de especificações de TC, como tambémda dimensão da corrente de falha no sistema, objetivos de proteção desejados e acarga de TC real. As configurações de proteção do IED devem ser definidas deacordo com o desempenho de TC, como também outros fatores.

4.1.1.1 Classe de exatidão do transformador de corrente e fator limite deprecisão

O fator limite de precisão nominal (Fn) é a relação da precisão limite da correnteprimária nominal e a corrente primária nominal. Por exemplo, um transformador deproteção de corrente modelo 5P10 tem a classe de exatidão 5P e o fator limite deprecisão 10. Para transformadores de corrente de proteção, a classe de exatidão éconcebida pelo erro composto do percentual mais alto permitido, na correntenominal primária do limite de precisão, prescrita para a classe de precisão emquestão, seguida da letra "P" (que significa proteção).

Tabela 54: Limites de erros em conformidade com IEC 60044-1 para transformadores decorrente de proteção

Classe de exatidão Erro de corrente nacorrente nominalprimária (%)

Deslocamento de fase na correntenominal primária

Erro composto nacorrente nominalprimária do limitede precisão (%)

minutos centirradianos

5P ±1 ±60 ±1.8 5

10P ±3 - - 10

As classes de exatidão 5P e 10P são adequadas para proteção contra sobrecorrentenão direcional. A classe 5P oferece maior exatidão. Isso deve ser observado

1MRS757785 A Seção 4Requisitos para transformadores de medição

REF615 163Manual de Aplicação

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também se existirem requisitos de precisão para as funções de medição (mediçãode corrente, medição de potência e assim por diante) do IED.

A precisão da corrente limite primária do TC descreve a grandeza maior dacorrente com defeito, em que o TC cumpre a precisão especificada. Além dessenível, a corrente secundária do TC é distorcida e pode ter efeitos graves nodesempenho de proteção do IED.

Na prática, o fator limite real de precisão (Fa) difere do fator limite de precisãonominal (Fn) e é proporcional à relação da carga nominal do TC e carga real do TC.

O fator limite real de precisão é calculado usando a fórmula:

F FS S

S Sa n

in n

in

≈ ×

+

+

A071141 V1 PT

Fn o fator limite de precisão com a carga externa nominal Sn

Sin A resistência secundária interna do TC

S a carga externa real

4.1.1.2 Proteção de sobrecorrente não direcional

A seleção do transformador de correnteA proteção de sobrecorrente não direcional não estabelece altos requisitos sobre aclasse de precisão no fator de limite de precisão real (Fa) dos TCs. É, entretanto,recomendado selecionar um TC com Fa de no mínimo 20.

A corrente primária nominal I1n deve ser escolhida de tal forma que a força térmicae dinâmica da entrada de medição de corrente do IED não seja excedida. Isso ésempre preenchido quando

I1n > Ikmax / 100,

Ikmax é a corrente de falha mais alta.

A saturação do TC protege o circuito de medição e a entrada de corrente do IED.Por isso, na pratica, mesmo correntes primárias nominais algumas vezes menorespodem ser usadas do que às dadas pela fórmula.

Configurações recomendadas de corrente startSe Ikmin é a menor corrente primária na qual o maior estágio de sobrecorrenteconfigurado pode operar, a corrente inicial deve ser configurada usando a fórmula:

Current start value < 0,7 x (Ikmin / I1n)

Seção 4 1MRS757785 ARequisitos para transformadores de medição

164 REF615Manual de Aplicação

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I1n é a corrente primária nominal do TC.

O fator 0,7 leva em consideração a imprecisão de proteção IED, erros detransformador de corrente, e imperfeições dos cálculos de curto-circuito.

O desempenho adequado do TC deve ser verificado quando a configuração deproteção de sobrecorrente do estágio alto é definida. O atraso no tempo deoperação causado pela saturação de TC é tipicamente pequeno o suficiente quandoa configuração de sobrecorrente é notadamente menor que Fa.

Ao definir os valores de configuração para os estágios baixos, a saturação do TCnão precisa ser levada em consideração e a configuração da corrente inical ésimplesmente de acordo com a fórmula.

Atraso na operação causada pela saturação de transformadores decorrenteA saturação do TC pode causar uma operação IED atrasada. Para garantir aseletividade do tempo, o atraso deve ser considerado quando configurando ostempos de operação de IEDs sucessivos.

Com modo de tempo definido de operação, a saturação do TC pode causar umatraso que é tão longo quanto o tempo da constante do componente DC de correntede falha, quando a corrente é somente levemente maior que a corrente inicial. Issodepende do fator de limite de precisão do TC, no fluxo remanescente do núcleo doTC, e na configuração do tempo de operação.

Com modos de tempo inverso da operação, o atraso deve sempre ser consideradocomo sendo tão longo quanto a constante de tempo do componente DC.

Com o modo de tempo inverso de operação e quando os estágios de configuraçãoaltos não estão sendo usados, o componente AC da corrente de falha não devesaturar o TC menos que 20 vezes a corrente inicial. Caso contrário, o tempo deoperação inversa pode ser prolongado ainda mais. Portanto, o fator de limite deprecisão Fa deve ser escolhido usando a fórmula:

Fa > 20*Valor inicial de corrente / I1n

O Valor inicial de corrente é a configuração de corrente de pickup primária do IED.

4.1.1.3 Exemplo de proteção de sobrecorrente não direcional trifásica

A figura seguinte descreve um alimentador típico de média tensão. A proteção éimplementadas como proteção de sobrecorrente de três estágios de tempo definido.

1MRS757785 A Seção 4Requisitos para transformadores de medição

REF615 165Manual de Aplicação

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A071142 V1 PT

Figura 99: Exemplo de proteção de sobrecorrente três estágios.

A falha de corrente de três fases máxima é de 41.7 kA e a corrente mínima de curtocircuito de três fases é de 22.8 kA. O fator limite de precisão do TC é calculado em59.

A configuração inicial de corrente no estágio baixo (3I>) é selecionado para sercerca de duas vezes a corrente nominal do cabo. O tempo de operação éselecionado de forma que seja seletivo com o próximo IED (não visível na figuraacima). Os ajustes para o estágio alto e instantâneo são definidas também de formaque a graduação seja assegurada com a proteção abaixo. Ainda, os ajustes de iníciodevem ser definidos de forma que o IED opere com a menor falha de corrente enão opere na máxima corrente de carga. Os ajustes para todos os três estágiostambém estão na figura acima.

No ponto de vista da aplicação, o ajuste cabível para o estágio instantâneo (I>>>)neste exemplo é de 3 500 A (5.83 x I2n). No ponto de vista das características deTC, o critério fornecido pela fórmula de seleção do transformador de corrente etambém o ajuste do IED é consideravelmente menor do que o Fa. Nesta aplicação,a carga nominal do TC poderia ter sido selecionada em carga muito menor do que10 VA por razões econômicas.

Seção 4 1MRS757785 ARequisitos para transformadores de medição

166 REF615Manual de Aplicação

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Seção 5 Conexões físicas do IED

5.1 Entradas

5.1.1 Entradas de energização

5.1.1.1 Correntes de fase

O IED também pode ser usado em aplicações mono ou bifásicas aodeixar uma ou duas entradas energizantes desocupadas. Entretanto,ao menos os terminais X120/7-8 devem estar conectados.

Tabela 55: Entradas de correntes de fase incluídas nas configurações A, B, C, D, E, F e H

Terminal DescriçãoX120-7, 8 IL1

X120-9, 10 IL2

X120-11, 12 IL3

5.1.1.2 Corrente residual

Tabela 56: Entrada de corrente residual incluída nas configurações A, B, C, D, E, F e H

Terminal DescriçãoX120-13, 14 Io

Tabela 57: Entrada de corrente residual incluída na configuração G

Terminal DescriçãoX130–1, 2 Io

5.1.1.3 Tensão de fases

Tabela 58: Entrada de tensão de fase incluída nas configurações E, F e H

Terminal DescriçãoX130-11, 12 U1

X130-13, 14 U2

X130-15, 16 U3

1MRS757785 A Seção 5Conexões físicas do IED

REF615 167Manual de Aplicação

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Tabela 59: Entrada de tensão de referência para SECRSYN1 incluída na configuração H

Terminal DescriçãoX130-9, 10 U12B

5.1.1.4 Tensão residual

Tabela 60: Entrada de tensão residual adicional incluída nas configurações A e B

Terminal DescriçãoX120-5, 6 Uo

Tabela 61: Entrada de tensão residual adicional incluída nas configurações E, F e H

Terminal DescriçãoX130-17, 18 Uo

5.1.1.5 Entradas de sensor

Tabela 62: Entradas de sensores combi incluídas na configuração G

Terminal DescriçãoX131 IL1

U1

X132 IL2U2

X133 IL3U3

5.1.2 Entrada de tensão da fonte auxiliarA tensão auxiliar do IED é ligada aos terminais X100/1-2. No fornecimento DC, ocondutor positivo é conectado ao terminal X100-1. A faixa de tensão auxiliar (AC/DC ou DC) permitida é marcada na parte superior do LHMI do IED. A faixa detensão auxiliar permitida é marcada no

Tabela 63: Fonte auxiliar de tensão

Terminal DescriçãoX100-1 Entrada +

X100-2 Entrada -

Seção 5 1MRS757785 AConexões físicas do IED

168 REF615Manual de Aplicação

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5.1.3 Entradas bináriasAs entradas binárias podem ser utilizadas, por exemplo, para gerar um sinal debloqueio, para destravar os contatos de saída, para ativar a oscilografia ou paracontrole remoto dos ajustes IED.

Terminais X120/1-4 são terminais de entradas binárias. No IED variantes C e D, háentradas binárias adicionais X120/5-6 inclusas. No IED variantes B e D, ummódulo adicional BIOB01A é incluído na abertura X110. Módulos BIO BIOB02Aopcionais para a abertura X130 podem ser incluídos no momento do pedido.

Entradas binárias de abertura X110 estão disponíveis com as configurações B, D,E, F, G e H.

Tabela 64: Terminais de entradas binárias X110-1...13

Terminal DescriçãoX110-1 BI1, +

X110-2 BI1, -

X110-3 BI2, +

X110-4 BI2, -

X110-5 BI3, +

X110-6 BI3, -

X110-6 BI4, -

X110-7 BI4, +

X110-8 BI5, +

X110-9 BI5, -

X110-9 BI6, -

X110-10 BI6, +

X110-11 BI7, +

X110-12 BI7, -

X110-12 BI8, -

X110-13 BI8, +

Entradas binárias de abertura X120 estão disponíveis com as configurações A, B,C, D, E, F e H.

Tabela 65: Terminais de entrada binária X120-1...6

Terminal DescriçãoX120-1 BI1, +

X120-2 BI1, -

X120-3 BI2, +

X120-2 BI2, -

X120-4 BI3, +

Tabela continua na próxima página

1MRS757785 A Seção 5Conexões físicas do IED

REF615 169Manual de Aplicação

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Terminal DescriçãoX120-2 BI3, -

X120-5 BI4, +

X120-6 BI4, -

Entradas binárias da abertura X130 são opcionais para as configurações B e D.

Tabela 66: Terminais de entradas binárias X130-1...9

Terminal DescriçãoX130-1 BI1, +

X130-2 BI1, -

X130-2 BI2, -

X130-3 BI2, +

X130-4 BI3, +

X130-5 BI3, -

X130-5 BI4, -

X130-6 BI4, +

X130-7 BI5, +

X130-8 BI5, -

X130-8 BI6, -

X130-9 BI6, +

Entradas binárias de abertura X130 estão disponíveis com as configurações E, F e H.

Tabela 67: Terminais de entradas binárias X130-1...8

Terminal DescriçãoX130-1 BI1, +

X130-2 BI1, -

X130-3 BI2, +

X130-4 BI2, -

X130-5 BI3, +

X130-6 BI3, -

X130-7 BI4, +

X130-8 BI4, -

5.1.4 Entradas de sensor de luz opcionalSe o IED for fornecido com o módulo de comunicação opcional com entradas desensores de luz, as fibras de sensores de lentes pré-fabricadas são conectadas àsentradas X13, X14 e X15, veja os diagramas terminais.Para maiores informações,consulte proteção de arco.

Seção 5 1MRS757785 AConexões físicas do IED

170 REF615Manual de Aplicação

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O IED é fornecido com tomadas de conexão X13, X14 e X15somente se o módulo de comunicação opcional com entradas desensores de luz tiver sido instalado. Se a opção de proteção de arcofor selecionada ao fazer um pedido de IED, as entradas de sensoresde luz são incluídas no módulo de comunicação.

Tabela 68: Conectores de entrada de sensores de luz

Terminal DescriçãoX13 Sensor de entrada de luz 1

X14 Sensor de entrada de luz 2

X15 Sensor de entrada de luz 3

5.2 Saídas

5.2.1 Saídas para disparo e controleContatos de saída PO1, PO2, PO3 e PO4 são contatos de disparo de altodesempenho capazes de controlar a maioria dos disjuntores. Na entrega pelafábrica, os sinais de disparo de todos os estágios de proteção são roteados para PO3e PO4.

Tabela 69: Contatos de saída

Terminal DescriçãoX100-6 PO1, NO

X100-7 PO1, NO

X100-8 PO2, NO

X100-9 PO2, NO

X100-15 PO3, NO (TCS resistor)

X100-16 PO3, NO

X100-17 PO3, NO

X100-18 PO3 (TCS1 input), NO

X100-19 PO3 (TCS1 input), NO

X100-20 PO4, NO (TCS resistor)

X100-21 PO4, NO

X100-22 PO4, NO

X100-23 PO4 (TCS2 input), NO

X100-24 PO4 (TCS2 input), NO

1MRS757785 A Seção 5Conexões físicas do IED

REF615 171Manual de Aplicação

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5.2.2 Saída de sinalizaçãoOs contatos de saída SO1 e SO2 na abertura X100 ou SO1, SO2, SO3 e SO4 naabertura X110 ou SO1, SO2 e SO3 na abertura X130 (opcional) podem ser usadospara sinalizar o início e desarme do IED. Na entrega desde a fábrica, os sinais deinício e de alarme de todos os estágios de proteção são direcionados para sinalizaras saídas.

Tabela 70: Contatos de saída X100-10...14

Terminal DescriçãoX100-10 SO1, comum

X100-11 SO1, NC

X100-12 SO1, NO

X100-13 SO2, NO

X100-14 SO2, NO

Contatos de saída da abertura X110 estão disponíveis com as configurações B, D,E, F, G e H..

Tabela 71: Contatos de saída X110-14...24

Terminal DescriçãoX110-14 SO1, comum

X110-15 SO1, NO

X110-16 SO1, NC

X110-17 SO2, comum

X110-18 SO2, NO

X110-19 SO2, NC

X110-20 SO3, comum

X110-21 SO3, NO

X110-22 SO3, NC

X110-23 SO4, comum

X110-24 SO4, NO

Contatos de saída da abertura X130 estão disponíveis no módulo opcional BIO(BIOB02A).

Contatos de saída da abertura X130 são opcionais para as configurações B e D.

Tabela 72: Contatos de saída X130-10...18

Terminal DescriçãoX130-10 SO1, comum

X130-11 SO1, NO

X130-12 SO1, NC

Tabela continua na próxima página

Seção 5 1MRS757785 AConexões físicas do IED

172 REF615Manual de Aplicação

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Terminal DescriçãoX130-13 SO2, comum

X130-14 SO2, NO

X130-15 SO2, NC

X130-16 SO3, comum

X130-17 SO3, NO

X130-18 SO3, NC

5.2.3 IRFO contato IRF funciona como um contato de saída para o sistema de auto--supervisão da proteção do IED. Em condições normais de operação, o IED éenergizado e o contato é fechado (X100/3-5). Quando uma falha é detectada pelosistema de auto-supervisão ou a tensão auxiliar é desconectada, o contato de saídacai e o outro contato é fechado (X100/3-4).

Tabela 73: Contato IRF

Terminal DescriçãoX100-3 IRF, comum

X100-4 Fechado; IRF, ou Uaux desconectado

X100-5 Fechado; sem IRF, e Uaux conectado

1MRS757785 A Seção 5Conexões físicas do IED

REF615 173Manual de Aplicação

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Seção 6 Glossário

ANSI American National Standards Institute; Instituto nacionalde normatização dos EUA

ASCII American Standard Code for Information Interchange;Código padrão americano para troca de informações

BI Binary input; Entrada bináriaBIO Binary input and output; Entradas e saídas bináriasBO Binary output; Saída bináriaCB Circuit breaker; DisjuntorDNP3 Um protocolo para rede distribuída desenvolvido

originalmente pela Westronic. O Grupo de UsuáriosDNP3 é o proprietário do protocolo e assume aresponsabilidade pela sua evolução.

EMC Electromagnetic compatibility; CEM, Compatibilidadeeletromagnética

GOOSE Generic Object Oriented Substation Event; Eventogenérico orientado a objetos de subestação

HMI Human-machine interface; IHM, Interface homem--máquina

HW HardwareIEC International Electrotechnical Commission; Comissão

eletrotécnica internacionalIEC 60870-5-103 Padrão de comunicação para equipamento de proteção;

Um protocolo de série mestre/escravo para acomunicação ponto a ponto

IEC 61850 Padrão internacional para comunicação e modelagemde subestação

IED Dispositivo eletrônico inteligenteIRIG-B Grupo de Instrumentação Inter-range do formato do

código de tempo BLAN Local area network; Rede de área localLC Tipo de conector para cabo de fibra ótica de vidroLCD Liquid crystal display; Display de cristal líquidoLED Light-emitting diode; Diodo emissor de luzLHMI Interface homem-máquina local

1MRS757785 A Seção 6Glossário

REF615 175Manual de Aplicação

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Modbus Um protocolo de comunicação serial desenvolvido pelaempresa Modicon em 1979. Usado originalmente paracomunicação de CLPs e dispositivos de UTR.

Modbus TCP/IP Protocolo Modbus RTU que utiliza TCP/IP e Ethernetpara carregar os dados entre os dispositivos

PCM600 Gerenciador de IED de controle e proteçãoPO Power output; Saída de potênciaRCA Também conhecido como MTA ou ângulo de base.

Ângulo característico.RJ-45 Tipo de conector galvânicoRS-232 Padrão de interface serialRS-485 Link serial de acordo com o EIA padrão RS485RTU Unidade térmica remotaSO Signal output; Saída de sinalTCP/IP Protocolo de Controle de Transmissão/Protocolo de

InternetTCS Trip-circuit supervision; Supervisão do circuito de

desligamentoWAN Wide area network; Rede de longa distânciaWHMI Interface web homem-máquina

Seção 6 1MRS757785 AGlossário

176 REF615Manual de Aplicação

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