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Festival Sementes 2016

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O Festival Sementes - Mostra Internacional de Artes para o Pequeno Público regressa a Almada a partir de 20 de maio. Até dia 5 de junho, os equipamentos e espaços públicos do concelho vão ser palco de muitos espetáculos para toda a família.

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No ano em que se comemoram 40 anos da Constituição da República Portuguesa e, simultaneamente, do Poder Local Democrático, a realização de mais uma edição do Festival Sementes é motivo de redobrado regozijo.

Isto porque se cumpre, desta forma, um dos grandes desíg-nios da Constituição que consagra logo no seu artigo 9º, como tarefa do Estado, a promoção do bem-estar e a quali-dade de vida dos portugueses, «bem como a efetivação dos direitos económicos, sociais, culturais e ambientais».

Assim, ao apoiar o Teatro Extremo na realização deste Festival, a Câmara Municipal de Almada honra o seu papel, enquanto órgão do Estado democraticamente eleito.

Ao sair para a rua, fugindo dos habituais espaços de repre-sentação e ocupando praças e largos, o festival democratiza-se, conseguindo chegar ainda a mais pessoas. No Portugal pós 25 de Abril de 1974, a cultura é para todos!

Aos atores e produtores deste festival, assim como às famí-lias que nele participarão, faço votos dos maiores sucessos, naquela que é, cada vez mais, reconhecidamente, uma inicia-tiva única no país.

Presidente da Câmara Municipal de AlmadaJoaquim Estêvão Miguel Judas

cultura para todosFestival Sementes:

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A cada nova Primavera, propomos a todas as famílias, crianças e jovens uma viagem poética ao mundo dos sonhos, dos afetos, das emoções, da imaginação, da ficção. Propomos a todos um outro sentido para o quotidiano, para o monótono e para o real.

Apresentamos a ficção e o sonho como perspetivas da realidade, como caminho a perseguir, como utopia orientadora do mundo que desejamos. Como hora da consciência perante a vida do dia-a-dia.

A Arte apresenta-se-nos, portanto, com todo o seu poder transfor-mador, como bússola que nos orienta neste mundo em constante transformação e construção.

A 21ª edição de “Sementes – Mostra Internacional de Artes para o Pequeno Público”, uma iniciativa do Teatro Extremo, traz este ano, de 20 de Maio a 5 de Junho, a Almada, Moita, Montemor-o-Novo, Seixal e Sesimbra, companhias e artistas de norte a sul de Portugal e do estrangeiro (Espanha, Bélgica, Hungria, Brasil, Cabo Verde e Macau) com espetáculos de teatro, marionetas, dança, música, magia, palhaços, artes circenses e instalações de inegável qualidade artística como o comprovam os prémios recebidos por muito deles.

A par desta oferta artística propomos ainda uma exposição de artes plásticas realizada por alunos do 2º e 3º ciclo da Escola Básica e Secundária Anselmo de Andrade e oficinas artísticas para grupos escolares e para pais e filhos, como forma de proporcionar a experi-mentação do fazer, a expressão da criatividade e de competências.

No total serão cerca de 60 atividades de 29 companhias e artistas, das quais 22 nacionais e 7 estrangeiras.

Tendo como coração desta iniciativa a cidade de Almada, sede do Teatro Extremo desde a sua fundação em 1994, é de salientar a descentralização pelas várias Freguesias do Concelho e Municípios da região sul do Tejo.

Teatro Extremo

mostra internacional de artes sementespara o pequeno público

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A companhia A PIA, Projectos de Intervenção Artística, surge em Maio de 2002 em Pinhal Novo, enquanto plataforma profissional direcionada para as artes performativas de rua. De caráter multidisciplinar, as suas criações abordam o teatro físico, o novo circo e a plasticidade estética que explora o conceito da instalação.

O espetáculo Uma performance que conta a história de “Quatro velhos viajantes que caminham por entre um universo de objetos suspensos, onde através das memórias do passado, que lhes embrulharam a vida, encon-tram o início de uma nova jornada”, contemplada por uma Instalação sob forma de “Interferências poéticas, que exploram no lugar comum o que de nele melhor existe, a sua multiplicidade de sensações e sentidos, tornan-do-a única pelo meio que a envolve, emergindo-a do esquecimento e da rotina, transformando-a num efémero lugar de contemplação.”

Autoria, direção artística e conceção plástica: Pedro Leal; Direção de produção e audiovisuais: Helena Oliveira; Figurinos: Maria João Domingues, Olinda Cordas, Filomena Godinho; Instalação e caraterização especial (máscaras): Pedro Leal; Desenho de luz: João Nunes; Criação e interpretação: Helena Oliveira, Mafalda Cabral, Ricardo Mondim, Sylvain Peker; Duração: 50 minutos; Para todos

20 MAI sexta 21.3021 MAI sábado 16.00Casa da Cerca, Centro de Arte ContemporâneaAlmada

PassagemPIA, Projectos de Intervenção Artística . Pinhal Novo

Performance / instalação

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A companhia O Teatro e Marionetas de Mandrágora é uma companhia profissional de teatro de marionetas fundada em 2002. Na simbiose de uma linguagem simbólica, que conjugue o património e legado tradicional e o pensamento e universo contemporâneo, nem sempre pacífica surge um elemento fundamental, a marioneta.

O espetáculo“casa dos ventos” é uma casa e é uma viagem. É uma casa em viagem. Qual a dimensão de uma casa?, pode uma pessoa ser uma casa?, necessita uma casa de paredes?, pode uma casa ser um local, uma língua, um país... ?

Este espetáculo narra uma viagem de duas personagens em busca de man-terem a sua forma de estar, o seu espaço de afetos e emoções num mundo em transformação.

Criação: Filipa Mesquita; Direção de atores: José Rui Martins; Interpretação: Filipa Mesquita; Marionetas: enVide nefelibata; Cenografia: Marta Fernandes da Silva; Máquina voadora: Manuel Matos Silva; Desenho de luz: Paulo Neto; Música de cena: Fernando Mota, Rui Rebelo; Adereços em couro: José Machado; Parceria: Trigo Limpo Teatro ACERT; Duração 60 minutos; M/6

21 MAI sábado 11.00 Teatro-Estúdio António Assunção . Almada

A casa dos ventosTeatro e Marionetas de Mandrágora . Espinho . Marionetasem parceria com Trigo Limpo Teatro ACERT . Tondela

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A companhia S.A.Marionetas foi criada em 1997 como estrutura profissio-nal. O gosto pelo teatro de marionetas e a vontade de fazer a promoção, divulgação e preservação desta arte de forma abrangente e continuada, foi a motivação.

Desde então, como forma de melhor cumprir os objetivos a que se pro-pôs, a companhia apostou em diversas áreas de atividade que vão desde a criação de peças originais, utilizando as diversas técnicas de manipulação de marionetas à programação com a organização de eventos ligados ao teatro de marionetas, formação e itinerância quer a nível nacional quer internacional.

O espetáculo Gil Vicente estreia a sua nova comédia nas festas do casa-mento de D. Isabel com Carlos V. A dias de estrear a sua nova obra, entra em desespero pois faltam os sapatos para os atores que seriam feitos pelo sapateiro real. Como este não aparece Gil Vicente resolve ir a sua casa ver o que se está a passar.

Criação e manipulação: José Gil, Sofia Olivença Vinagre e Natacha Costa Pereira; Marionetas: Natacha Costa Pereira; Duração: 30 minutos; M/4

21 MAI sábado 17.00 Praça da República . Moita

A farsa do sapateiroS.A. Marionetas . Alcobaça . Marionetas

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A companhia A orquestra Óperaja é mais um dos projetos musicais desen-volvidos pala Associação Cajafolia.

Nos últimos 10 anos foram construídos alguns instrumentos originais como o Cajadão (cajados), o Melobúzio, o Buzinão (búzios), a Chocalheira (cho-calhos), o Tamancorreco (Tamancos e tábuas reco-reco) assim como algu-mas instalações sonoras (torre de igreja, sereia, etc).

O espetáculo Opereta com um reportório baseado na música tradicional portuguesa, apresentando um espetáculo repleto de humor e originali-dade.

Ao longo de toda a atuação, um búzio vai constantemente perturbar toda a produção musical, onde não vão faltar as varinas de 7 saias, o velho Lobo do Mar, os ribatejanos, os pastores, o galo de Barcelos, etc.

Direção artística: João Rodrigues; Intérpretes/músicos: João Rodrigues; Rui Pito; Mauro Gentil, Mawatiku José; Jessica; Duração: 60 minutos; M/6

21 MAI sábado 17.00Fórum Municipal Romeu Correia

Almada

Abúzio de confiançaOrquestra Óperaja . Trafaria . Música

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A companhia Joseph Collard é reconhecido na Europa e nos Estados Unidos como mestre do humor visual, é considerado como o “Rolls Royce” do humor visual. Em 2009 é escolhido pela diretora Deborah Colker para criar e interpretar um dos papéis principais no espetáculo de comemoração dos 25 anos do espectáculo “Ovo” do Cirque du Soleil.

O espetáculo Obra-prima de humor visual. Joseph Collard conta-nos a sua vida de mimo: os seus pais são mimos. O avô também. E mesmo o seu bisavô. É claro que o mais novo membro da família não pode ser mais do que: mimo! Mas para vir a ser um grande mimo, artista, é necessário acom-panhar todos os ensinamentos do grão-mestre, enfrentar o público, passar por sucessos e fracassos… A longa marcha para a glória…

Prémio do público no “International Film Festival Teatro Comico Cangas e Festivo” em julho de 2011

Conceção, encenação e interpretação: Joseph Collard; Duração: 60 minutos; Para todos

21 MAI sábado 21.30Teatro-Estúdio António Assunção . Almada

22 MAI domingo 17.00Cineteatro Municipal João Mota . Sesimbra

Zic-ZagJoseph Collard . Rochefort, Bélgica

Espetáculo de palhaço e mimo

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A companhia Fundada em 2005, dedica-se a espetáculos de teatro, mario-netas e narração de histórias, tendo apresentado o seu trabalho por quase todo o país. Privilegia o cruzamento artístico, onde o visual e o performa-tivo se encontram num espaço só, assim como a participação do público, tornando o espectador parte integrante do espetáculo.

O espetáculo No campo, junto da estrada, havia uma casa muito bonita, com um jardim cheio flores, onde crescia um pequeno malmequer... Vivia satisfeito, sentindo o calor do sol e ouvindo o canto da cotovia. Mas um dia, a cotovia deixou de cantar...e o malmequer deixou de sorrir. Porque terá a cotovia deixado de cantar? E o malmequer, será que vai conseguir ajudar a sua nova amiga?

Peça de teatro com marionetas inspirada no conto de Guerra Junqueiro, para toda a família!

Criação, encenação, construção plástica, interpretação: Ângela Ribeiro.Duração: 30 minutos; M/3

22 MAI domingo 11.00Auditório da J. F. do Feijó

29 MAI domingo 17.00Auditório da J. F. Charneca de Caparica

Bem me quer, mal me quer Companhia Ângela Ribeiro . AlmadaMarionetas

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A companhia A Lendias d’Encantar foi fundada em Beja no ano de 1998 e desde então tem trabalhado na criação e produção teatrais, na formação, dinamização e programação cultural da região.

A partir de 2014 organiza o FITA - Festival Internacional de Teatro do Alentejo, a partir do qual desenvolve uma série de parcerias com estruturas nacionais e internacionais.

O espetáculo Barnabé e Filomena da Conceição são espantalhos de pro-fissão e, aparentemente, pouco mais os une: ela quer espantalhar e ele quer ter aventuras. Entre uma espantalhada e outra há tempo para viajar ao universo dos piratas e para o Barnabé contar tudo o que sabe sobre cidades. Filó não se deixa impressionar mas no fim terá de escolher entre ficar numa “seara que não é bem uma seara” ou correr o risco de viver uma grande aventura com o Barnabé num porto cheio de gaivotas safadas e de gatos pantomineiros.

Texto: Ana Ademar e Marisela Terra; Encenação: Ana Ademar; Interpretação: Andreia Macedo e Marisela Terra; Cenografia, figurinos, adereços e grafismo: Ana Rodrigues; Desenho de luz, sonoplastia e operação: Ivan de Castro; Banda sonora original: Paulo Ribeiro; Duração: 40 minutos; M/4

22 MAI domingo 16.00Teatro-Estúdio António Assunção . Almada

EspantalhadasLendias d’Encantar . Beja . Teatro

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A companhia A Escola da Companhia de Dança de Almada tem como prioridade o ensino da dança clássica e da dança contemporânea. Procura desenvolver linguagens técnicas e artísticas atuais e abertas para o futuro. Nesse sentido, são incluídas na formação, diferentes abordagens que con-tribuem para o conhecimento e o despertar da criação artística nos prati-cantes.

O espetáculo Numa cidade cinzenta de ângulos retos, suja e sem vida, homens cinzentos e sem vida atravessam a rua mecanicamente com os seus pés de marioneta. Há uma pequena criança que, no seu quarto, sonha e deseja um mundo melhor.

De malas em punho e com uma boa disposição inabalável, os Esporos Mágicos anseiam mudar esta cidade cheia de maus hábitos.

Conceção e coreografia: Carla Albuquerque e Maria José Bernardino; Música original: Carlos Gomes; Vídeo: Sofia Pimentão; Marionetas: Ângela Ribeiro; Desenho de Luz: Cláudia Rodrigues; Figurinos: Atelier Dulce Correia; Intérpretes: Ana Prada, Bárbara Mendes, Carolina Afonso, Carolina Cunha, Filipa Pereira, Ísis Gomes, Joana Gomes, Leonor Lobão, Mariana Calado, Mariana Lopes, Marta Gomes, Marta Morais e Sofia Sousa; Duração: 60 minutos; Para todos

22 MAI domingo 17.00Fórum Municipal Romeu Correia . Almada

A cidade que era cinzenta Escola da Companhia de Dança de Almada . Almada . Dança

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A companhia Sedeada em Almada, esta associação cultural vem desenvol-vendo sob uma índole profissional, projetos teatrais desde o ano de 2009. Criaram parcerias com entidades culturais promovendo e fomentando tro-cas de experiências, de espaços, produções, tentando provocar assim uma maior circulação de meios e espetáculos.

O espetáculo As portas são locais de passagem: de saída ou de entrada.

Podemos ficar protegidos por elas se não as abrirmos ou partir através delas. Abrir uma porta de saída é navegar em ventos de mudança. Há quem queira ir e há quem prefira não abrir nenhuma e há ainda quem só as queira abrir, não para sair, mas para deixar entrar o que lhe convém.

Este rei vivia no meio de três portas. A primeira, ele abria muitas vezes, era a dos obséquios, e por isto entenda-se favores que lhe faziam. A segunda não era mexida. Era a das decisões e o rei, a bem dizer já tinha decidido há muito tempo que não tinha novas decisões a tomar e a terceira…

Ai… essa era aberta muito a custo e só uma nesga… E o rei nunca se apro-ximava dela. Era a porta dos pedidos e ele não queria que lhe pedissem nada. Até um dia especial em que alguém lhe pede um barco para procurar uma ilha desconhecida.

Adaptação e encenação: Cláudia Negrão; Interpretação: Cláudia Negrão, Fábio Dantès, João Ferrador, Tomás Curveira; Dispositivo cénico: Hugo Migata, Pedro Alexandre Silva; Desenho de som: Tiago Inuit; Duração: 50 minutos; M/10

25 MAI quarta 21.30Cine-Teatro Academia Almadense . Almada

O conto da ilha desconhecidaA Lagarto Amarelo . Almada . Teatro

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A companhia A Rapha Santacruz Produções Artísticas surgiu para insti-tucionalizar o trabalho já realizado continuamente pelo ilusionista Rapha Santacruz, e também por sua parceira Christianne Galdino, pesquisadora e produtora cultural. Investindo na criação de uma linguagem cénica, mes-clam elementos do ilusionismo com os do teatro, e de outras modalidades circenses.

O espetáculo Numa barraca de feira, localizada em todo o lugar e lugar nenhum, ficção e realidade se apresentam misturadas, descortinando um universo de mistérios. Nesse cenário múltiplo, o jovem mágico busca reco-nhecimento e orientação de um sábio mestre para aperfeiçoar os seus dons ilusionistas. Sem que ele perceba, cada ação que se desenrola é uma lição e um teste de magia ao mesmo tempo, que põe à prova sua vocação. Nessa aprendizagem da magia que vai além dos livros e das palavras, mestre e aprendiz constroem um universo paralelo, onde a ilusão é a verdade absoluta.

Prémio Melhor Maquilhagem, Melhor Cenário e Ator Revelação (Rapha Santacruz) no Prémio Apacepe (Associação de Produtores de Artes Cénicas de Pernambuco) de Teatro e Dança 2015.

Conceção: Rapha Santacruz & Christianne Galdino; Encenação: Marcondes Lima; Colaboração em linguagem cómica (Técnicas de Clown): Fernando Sampaio; Intérprete, criador e diretor de ilusionismo: Rapha Santacruz; Ator convidado: Sóstenes Vidal; Música Original: Marcelo Sena; Desenho de luz: Eron Villar; Cenografia, figurinos e maquilhagem: Marcondes Lima; Duração: 60 minutos; M/6

26 MAI quinta 16.00Teatro-Estúdio António Assunção . Almada

Haru, a primavera do aprendizRapha Santacruz Produções Artísticas . Recife, BrasilTeatro e magia

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A companhia O Fio d’Azeite foi formado em 1992, pela Associação Cultural Chão de Oliva. Caracteriza a sua atividade o domínio das linguagens tradi-cionais da “arte da marioneta”, a revisitação de contos intemporais, assim como textos de autores que se revelem como fonte de prazer e cúmplices de inquietação.

O espetáculo Recuperando algumas das histórias tradicionais que na sua maior parte são dramatizações de contos populares, histórias de patra-nhas e artimanhas, camponesas, dragões, mágicos, princesas e libertado-res, adaptações de estorietas feitas de tretas e alguma “moralidade” para quem mereça e goste dessas lições.

Encenação: Nuno Correia Pinto e João de Mello Alvim; Intérpretes: Nuno Correia Pinto; Operador de luz: André Rabaça; Duração: 40 minutos; M/6

26 MAI quinta 17.00 Rua Cândido dos Reis . Cacilhas, Almada

Novas histórias de D. Roberto Fio d’Azeite, Grupo de Marionetas do Chão de OlivaSintra . Robertos

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A companhia A Rapha Santacruz Produções Artísticas surgiu para insti-tucionalizar o trabalho já realizado continuamente pelo ilusionista Rapha Santacruz, e também por sua parceira Christianne Galdino, pesquisadora e produtora cultural. Investindo na criação de uma linguagem cénica, mescla elementos do ilusionismo com os do teatro e modalidades circenses.

O espetáculo Circulando ele vem, trazendo para a roda os domínios fan-tásticos e misteriosos do reino da imaginação. Na bagagem, a alegria genuína de um brincalhão popular. E vai “arrudiando” e fazendo surgir uma surpresa a cada volta, e a roda vira circo, e do encontro nasce a magia. De inspiração nordestina, tem linguagem universal. A Roda vai gerando energia, é moinho de risos, de festa multiplicada, ciranda de gente vestida de infância.

Conceção: Rapha Santacruz e Christianne Galdino; Intérprete-criador: Rapha Santacruz; Encenador e diretor de arte: Marcondes Lima; Preparador corporal: Pedro Pernambuco; Duração: 35 minutos; Para todos

27 MAI sexta 10.30Parque Urbano da Costa de Caparica

28 MAI sábado 18.00Lg Gabriel Pedro, Almada

29 MAI domingo 17.00Lg 5 de Outubro, Sarilhos Pequenos, Moita

Roda Rapha Santacruz Produções Artísticas . Recife, BrasilTeatro e magia

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A companhia Fundada em 1981, as suas criações artísticas debruçam-se sobre autores contemporâneos, clássicos e sobre a adaptação de grandes autores da literatura universal para jovens. O recurso a diversas disciplinas teatrais e o diálogo com as novas linguagens são também caminhos para a captação e diversificação de públicos.

O espetáculo Uma adaptação dramatúrgica do texto de Mia Couto “Mar me Quer” numa encenação em que os protagonistas Luarmina e Zeca num exercício entre a oralidade, bem à maneira africana, e a interpretação acto-ral, vão reviver factos e vidas dos seus antepassados, trazendo à memória e convocando os seus sonhos, numa viagem pelas águas do fantástico lite-rário miacoutiano.

A partir da obra “Mar me Quer” de Mia Couto; Dramaturgia e encenação: Pedro Carvalho; Interpretação: Flávio Hamilton, Pedro Carvalho e Neusa Fangueiro; Ilustração, Cenografia, Figurinos e Adereços: Sandra Neves; Desenho de luz: Wilma Moutinho; Sonoplastia e desenho de som: Pedro Lima; Música: Rui Lima e Sérgio Martins; Vídeo e fotografia de cena: Leonel Ranção; Duração: 60 minutos; M/12

27 MAI sexta 21.30Teatro-Estúdio António Assunção . Almada

BemMarMeQuerO coração é uma praia Teatro Art’Imagem . Porto . Teatro

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A companhia Francisco Naia iniciou a sua atividade de autor-compositor e intérprete nos difíceis anos de 60/70, em plena ditadura salazarista e após ter regressado de Angola, onde esteve como militar durante cerca de 4 anos. Durante o tempo em que permaneceu nos quartéis, sempre teve, juntamente com outros companheiros, uma atitude anti Guerra Colonial e de contestação ao regime, nomeadamente em intervenções no campo da música, da poesia e da escrita.

O espetáculo Francisco Naia e Ricardo Fonseca apresentam um recital para Cantor e Violas Portuguesas, com temas que percorrem a memória da nossa música e poesia popular e tradicional.

Recital de câmara composto por uma antologia de vinte canções, por onde perpassam lendas, gestas e cenas do quotidiano; histórias verídicas, ou criadas pela imaginação popular, que atravessaram os séculos na tradi-ção oral e, ainda hoje, mantêm o carácter de proveito e de exemplo, que lhes conferem mesmo a universalidade comum a todos os clássicos. Da recuperação de temas desde o período medieval, séc XII até ao séc. XIX, este projeto traduz-se por uma viagem pela história da música popular e tradicional portuguesa.

Adaptações do musicólogo e guitarrista João Pimentel Carreiro sobre recolhas suas e de Francisco Naia; Interpretação: Francisco Naia (tenor); Arranjos para violas e acompanhamento: Ricardo Fonseca; Violas portuguesas utilizadas: Viola Campaniça; Viola Amarantina; Viola Braguesa; Viola Beiroa; Viola Toeira; Viola da Terra (Açores); Duração: 80 minutos; Para todos

28 MAI sábado 16.00Teatro-Estúdio António Assunção . Almada

Nos cantos da memóriaCanções com estóriasFrancisco Naia & Ricardo Fonseca . AlmadaRecital de canto e violas portuguesas

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A companhia Companhia de artes circenses com 28 anos de existência, investe nas novas tendências, criando espetáculos cómicos e poéticos para todas as idades. Combina as disciplinas circenses tradicionais, como os palhaços e malabarismos, com a linguagem e as artes visuais e musicais.

O espetáculo Alberto e Serafina apresentam-nos este espetáculo em for-mato de concerto, com um piano de cauda como protagonista, onde cada número de clown é uma desculpa para a interpretação de um tema musical ou coreografia. Espetáculo de palhaços e música para todas as idades.

Autoria: Cirquet Confetti; Direção: Miner Montel; Pianista: Albert M. Carbonell; Palhaça Serafina: Anna Confetti; Música: Popular; Cenografia e figurinos: Cirquet Confetti; Luz: Pablo Paz; Duração: 60 minutos; Para todos

28 MAI sábado 21.3029 MAI domingo 16.00 Fórum Municipal Romeu Correia . Almada

Pianíssimo circusCirquet Confetti . Catalunha, EspanhaConcerto para palhaça e piano

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A companhia A d’Orfeu é uma associação cultural que iniciou atividade em 1995 em Águeda com o objetivo de dinamizar atividades culturais atra-vés da música e da sua relação com todas as outras formas de expressão. Nos primeiros anos dinamizou energicamente a formação das músicas tra-dicionais, rurais e urbanas, apresentando inovadores olhares sobre a tradi-ção e organizou espólio documental.

O espetáculo A história de uma formidável amizade entre um grilo e uma criança, que juntos descobrem os valores mais importantes da vida. Um espetáculo sonoro e plástico que demonstra como podemos ser diferentes, mas criar laços infinitos e íntimos.

Adaptação para espetáculo de marionetas do livro infantil “Borbolino”, da autoria de Odete Ferreira e editado pela d’Eurídice, o braço editorial da d’Orfeu.

Texto: Odete Ferreira; Encenação: Filipa Mesquita; Interpretação e música: Ricardo Falcão; Cenografia: Joana Domingos, Margarida Carreira e Filipa Mesquita; Marionetas: Margarida Carreira; Duração: 45 minutos; M/3

29 MAI domingo 11.00 e 17.00Teatro-Estúdio António Assunção . Almada

BorbolinoD’Orfeu . ÁguedaTeatro, marionetas e música

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A companhia Fundada em 1974 e profissionalizada em 1994, é uma enti-dade de Utilidade Pública. Contribui para a formação dos públicos que conseguiu sensibilizar, sem paternalismo, proporcionando a educação do gosto, a reflexão do mundo e do homem, no fundo aquilo que o teatro, como espaço de reflexão sobre a condição e natureza do homem, pode proporcionar.

O espetáculo Este espetáculo é, em primeiro lugar, uma homenagem aos saltimbancos e ao seu teatro ambulante. Neste universo de ficção, que tanta vez se mistura com a vida, um casal dos tempos modernos, profissio-nais talentosos, recorrem à arte teatral para contar, de terra em terra, as ancestrais histórias de capa e espada.

Cenografia e figurinos: Marco Ferreira e Sónia Botelho; Interpretação: Marco Ferreira e Sónia Botelho; Costureiras: Ana Antão e Isabel Antão; Apoio téc-nico: Jay Collin; Duração: 60 minutos; M/6

29 MAI domingo 17.00 Cineteatro Municipal João Mota . Sesimbra

Cavaleiro procura-se Teatro das Beiras . Covilhã . Teatro

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A companhia Bence Sarkadi é um marionetista da Hungria. Trabalha pro-fissionalmente com marionetas desde 1999 e começou a sua digressão com este espetáculo em 2007, atuando tanto em rua como em teatros de 6 continentes, vencendo prestigiantes prémios.

O espetáculo Este espetáculo de diversas formas de marionetas traz-nos um conjunto de várias pequenas histórias acompanhadas com música e sem palavras. O marionetista e construtor das suas próprias marionetas utiliza uma estética e uma linguagem caraterísticas da Europa Central mas cria algo novo com cada marioneta. É por isso que maravilha o público de todo o mundo, dos 6 aos 106 anos de idade.

Golden Magnolia Performance Award - Shanghai, China, 2014; Award for an Outstanding Performance - Lenzburg, Switzerland, 2012; Best “One-man Show” Award, Bucharest - Romania, 2011; Festival Grand Prize, Cluj/Kolozsvár - Romania, 2011; Michel Indali Award for Best Performance - Hungary, 2010; Finalist of the Adelaide Fringe Puppetry Award - Australia, 2010; Children’s Jury Award for Best Performance - Slovenia, 2009; Luk Vincent Award for Young Talent - Belgium, 2008

Conceção, encenação e interpretação: Bence Sarkadi; Duração: 30 minutos; Para todos

31 MAI terça 10.30 Quinta da Fidalga . Seixal

1 JUN quarta 10.30 Parque das Canoas, Gaio Rosário . Moita

1 JUN quarta 14.30 Parque Multiusos de Vale Figueira . Sobreda

3 JUN sexta 10.30 Portela . Laranjeiro4 JUN sábado 22.10

Fortaleza de Santiago . Sesimbra5 JUN domingo 18.00

Lg. Gabriel Pedro . Almada

Budapest marionettesBence Sarkadi . Budapeste, Hungria . Marionetas

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A companhia Markeliñe é uma companhia profissional sediada em Bilbao, País Vasco, Espanha.

O cuidado visual, a gestualidade do ator, a investigação sobre os objetos e a linguagem, são elementos que constituem uma maneira de fazer muito pessoal, apostando em criações originais e contemporâneas. Histórias que comprometem o mundo e o tempo que vivemos, com um olhar crítico sobre o tempo de hoje e a nossa memória.

O espetáculo Propomos uma história de amizade tomando como base os personagens arquétipos da obra de Cervantes. Utilizamos os seus prota-gonistas para contar a história que enfrentam os sonhadores perante o apego à realidade. Duas formas de ver a vida: Sancho com os pés na terra e Quixote, procurando outro sentido para o quotidiano, o monótono e o real. Encontrar o equilíbrio na convivência, será o repto de ambos.

Premio FETEN a la Creatividad, la Dramaturgia y el Espacio Escénico

Texto: Cervantes; Encenação: Markeliñe; Coordenação: Joserra Martinez; Intér-pretes: Sandra F. Aguirre, Itziar Fragua, Maitane Azpiroz; Figurinos: Marijo de la Hoz; Música: Fran Lasuen; Coreografía: Natxo Montero; Cenografia: ATX Teatroa; Desenho de luz: Paco Trujillo; Duração: 60 minutos; M/8

1 JUN quarta 10.30 e 14.30 Teatro-Estúdio António Assunção . Almada

Quixote, a vertigem de Sancho Markeliñe . Bilbao, Espanha . Teatro Visual

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A companhia O grupo foi formado em 2003. Tó Trips e Pedro Gonçalves são os Dead Combo. Eles encarnam duas personagens que poderiam ter vindo de um livro de banda desenhada: um empresário e um gangster.

Os seus cinco álbuns têm sido aclamados em Portugal e no estrangeiro, têm sido considerados como dos melhores álbuns do mundo e têm alcançado o top 10 nas paradas norte-americanas do iTunes durante várias semanas.

O espetáculo Dead Combo e Ainhoa Vidal criaram um delicioso espetáculo para os mais novos em que misturam música e teatro para abordar o poder da música. A partir de duas personagens, Gato-pingado e Gangster (Dead Combo), embarcamos numa viagem ao centro dos corações, onde a alegria ainda não floresceu. Esta é “a história de uma princesa que, por ter perdido o seu amor, inundou de tristeza toda a sua cidade e então ficou a cidade da tris-teza profunda e depois surgem estes dois personagens para, através da música, trazer de volta a alegria, a cor.”.

“O espetáculo A Cidade da Tristeza Profunda é uma encomenda CCB/Fábrica das Artes e uma coprodução Rede Europeia Big Bang, financiada pelo Programa Europa Criativa da União Europeia.”

Ideia: Pedro Gonçalves, Tó Trips, Ainhoa Vidal, Nuno Salsinha, Carla Martinez e Helder Nelson; Música: Dead Combo; Actriz: Ainhoa Vidal; Cenografia: Carla Martinez; Desenho e operação de luz e vídeo: Nuno Salsinha (Tela Negra); Desenho e operação de som: Helder Nelson; Artwork: Mackintóxico; Coprodução: Rede Big Bang; Duração: 40 minutos; M/5

1 JUN quarta 10.30 e 14.30Teatro Municipal Joaquim Benite . Almada

A cidade da tristeza profunda Dead Combo & Ainhoa Vidal . Lisboa . Teatro e música

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A companhia A orquestra Serranamar apresenta-se como o resultado das atividades de educação musical realizadas no Agrupamento de Escolas da Trafaria, durante os últimos 10 anos e utilizando sonoridades alternativas como “cajados, búzios, chocalhos, conchas” em fusão com instrumentos mais convencionais.

A Orquestra Cajafolia, que é um dos projetos da Associação Cajafolia, foi entretanto criada para acolher os jovens que terminaram o 9º ano e gostariam de continuar a atividade musical com a mesma sonoridade da Orquestra Serranamar.

O espetáculo “Isto Só Neste País“ que vai ser apresentado no próximo dia 1 de junho, por cerca de 100 jovens (com idades entre os 9 e os 15 anos), é uma homenagem ao Cante Alentejano, Fado e Chocalho, os quais foram considerados Património Imaterial da Humanidade .

Direção artística: João Rodrigues; Intérpretes/músicos: 100 jovens com idades compreendidas entre 10 e os 15 anos; Duração: 40 minutos; Para todos

1 JUN quarta 10.30 Lg Gabriel Pedro . Almada

Isto só neste país Orquestra Serranamar / Orquestra Cajafolia Trafaria . Música

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A companhia Mantega, ou Martin Isernhagen, com dupla nacionalidade (brasileira e alemã) começou a sua carreira de músico com a idade de 15 anos nas ruas do Brasil. Aos 18 mudou-se para o Canadá onde aprendeu inglês e realizou espetáculos em diferentes províncias. Seguidamente vai para a Espanha, onde continua a desenvolver as suas técnicas de espetácu-los de rua. Em 2013 estabelece-se em Cabo Verde criando em 2015 a sua própria companhia, Mantega, e o espetáculo ‘Mantega Voadora “, que recebeu as melhores críticas.

O espetáculo Altamente original e inovador, Mantega convida o público a uma viagem sem palavras, onde toneladas de risos e suspiros de espanto são garantidos. Como quem está na sua sala de estar, o espetáculo oferece infinitas surpresas. Nada é o que parece e os adereços são descobertos acidentalmente e explorados com subtileza e diversão.

Manteiga Voadora é um espetáculo habilmente executado e único que combina comédia visual, malabarismo e carisma.

Conceção e encenação: Martin Isernhagen; Cenografia: Rolf Reiner; Figurinista: Anaelle Molinario; Coreografia: Rafael Lucas Gonçalves; Duração: 35 minutos; Para todos

1 JUN quarta 17.00 e 20.00 Parque da Liberdade . Montemor-o-Novo4 JUN sábado 17.00 Solar dos Zagallos . Sobreda

4 JUN sábado 22.45 Fortaleza de Santiago . Sesimbra5 JUN domingo 11.00 Praça da Liberdade . Costa de Caparica

Mantega voadoraMantega . Cabo Verde . Artes circenses

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A companhia A Cena Múltipla é uma oficina teatral para adolescentes ini-ciada em 1996 por Helena Peixinho no âmbito da Associação O Mundo do Espectáculo que conta actualmente com a colaboração de Francis Seleck, Catarina Pé-Curto e Pedro d’Orey. Desenvolve um trabalho pedagógico que aposta na imaginação e propõe um espaço de criação, experimenta-ção e desenvolvimento de uma prática teatral e artística contínua.

O espetáculo Os deuses tinham condenado Sísifo a empurrar sem des-canso um rochedo até ao cume de uma montanha, de onde a pedra caía de novo, em consequência do seu peso. Tinham pensado, com alguma razão, que não há castigo mais terrível do que o trabalho inútil e sem esperança.

No termo desse longo esforço em que empurrou o rochedo até ao cume, Sísifo vê então resvalar a pedra para o mundo inferior de onde será preciso trazê-la de novo para os cimos. Ele desce então outra vez à planície. E é durante este regresso, esta pausa, que Sísifo nos interessa. Essa pausa, essa hora é a da consciência. E se a descida se faz assim, em certos dias, na dor, pode também fazer-se na alegria. A felicidade e o absurdo são dois filhos inseparáveis. É preciso imaginar Sísifo feliz.

Textos: Daniel António, Inês Francisco Jacob, João Pedro Mamede; Criação coletiva; Interpretação: Ana Sofia Almeida, Beatriz Soares, Carina Henriques, Leonor Vilar, Ricardo Jacob, Rita Dâmaso e com a participação de Ana Micael, Daniel António, Inês Francisco Jacob, Jefferson Oliveira e Soraia dos Santos; Encenação: Francis Seleck; Cenografia e vídeos: Catarina Pé-Curto com os ato-res; Voz e canto: Pedro d’Orey; Figurinos: Catarina Pé-Curto e Francis Seleck; Apoio: Câmara Municipal de Almada; Duração: 60 minutos; M/12

3 e 4 JUN sexta e sábado 21.30Fórum Municipal Romeu Correia . Almada

É preciso imaginar Sísifo felizCena Múltipla . Almada . Teatro

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A companhia A Companhia da Chanca nasce de um encontro cúmplice entre quatro artistas profissionais da área do teatro com um percurso afir-mado, que optaram por uma deslocalização dos grandes centros para um território de características rurais. Esta nova realidade coloca-os, natural-mente, perante novas instigações artísticas, tendo em conta o lugar que agora habitam, do qual fazem parte e no qual pretendem continuar a desenvolver a sua atividade profissional.

O espetáculo Um casal de idosos que vive numa aldeia no interior de Portugal recebe um postal anunciando o nascimento do seu neto. Os dois decidem juntar numa encomenda algumas prendas para mandar para o neto que está no estrangeiro e partem numa longa caminhada. Eles irão experimentar uma série de pequenas e ternas aventuras, partilhar memó-rias e até apagar um incêndio e, no final, conseguem chegar… à estação de correios da vila mais próxima!

Espetáculo de teatro assente numa dramaturgia de natureza corporal, visual e musical, sem texto enunciado, com recurso à manipulação de obje-tos e à expressividade através do uso da máscara.

Criação e interpretação: André Louro e Catarina Santana; Espaço cénico, objectos de cena e máscaras: António Jorge; Figurinos: António Jorge e Maria Ribeiro; Dramaturgia e co-encenação: Sílvia Brito; Desenho de luz: Mafalda Oliveira; Duração: 50 minutos; M/6

4 JUN sábado 16.00 Teatro-Estúdio António Assunção . Almada

SítioCompanhia da Chanca . Chanca, Penela . Teatro

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A companhia Com sede na Lousã desde 1990, a Companhia Marimbondo foi uma das grandes impulsionadoras do novo-circo em Portugal. Os seus espetáculos e animações - por vezes jocosos e satíricos, outras vezes oní-ricos e etéreos - abrangem áreas tão distintas (ou tão adjacentes) como a música, o teatro, o novo-circo, as marionetas e formas animadas, produ-zindo uma interligação única nas suas apresentações. Tanto na temática, como no tipo de linguagem e técnicas empregues, só a imaginação traça o limite.

O espetáculo O Trio Pedalado é um antigo triciclo de deficientes, total-mente adaptado e remodelado de forma a transportar toda a banda. Esta curiosa banda cómica e teatral para além de muita música promete núme-ros insólitos e stand-up de qualidade.

Baseado em bateria e percussão, saxofone soprano e barítono, sousafone, canto, tábua de lavar roupa, harmónica, etc... É100% irreverente, insólito e satírico!

Conceção, e encenação: Companhia Marimbondo; Interpretação e músicos: Detlef Schafft, Renato Correia, Flávio Martins e Eva Cabral; Duração: 45 minu-tos; Para todos

4 JUN sábado 18.00Avenida Marginal . Sesimbra

Miss Easy no trio pedaladoCompanhia Marimbondo . Lousã . Animação musical e circense

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4 JUN sábado 21.30Teatro-Estúdio António Assunção . Almada

A companhia Fundado em 1994, desenvolve um leque variado de ativida-des culturais, tanto na produção de espetáculos de teatro, como na pro-gramação. A sua atividade aposta na formação de novos públicos, com espetáculos infanto-juvenis, oficinas de expressão dramática, fantoches e marionetas (utilizando materiais recuperáveis).

O espetáculo “Dois irmãos – imigrantes – chegam ao país de acolhimento, deparando-se com dificuldades comuns a todo aquele que decide partir à procura de trabalho e melhor condição de vida.

Da observação atenta dos comportamentos dos que chegam, nasce este espetáculo onde se fala de máfias, empregos, casamentos, saudades e esperanças.”

Autor: Luís Mourão; Encenação: Pedro Oliveira; Interpretação: Pedro Oliveira e Pedro J. Ribeiro; Música: Carlos Azevedo; Técnico de luz e som: Helder Nunes; Duração: 60 minutos; M/12

Viemos todos do outro ladoO Nariz, Teatro de Grupo . Leiria . Teatro

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A companhia O Teatro de Marionetas da Escola de Artes e Ofícios da Casa de Portugal em Macau, afirma-se como uma estrutura que se baseia numa linguagem artística, teatral e fundamentalmente pedagógica. Elisa Vilaça diretora artística do grupo, tem vindo a desenvolver ao longo dos últimos 20 anos um trabalho de pesquisa histórica, social e cultural em torno das marionetas no mundo, tentando aliar a tradição e a modernidade.

O espetáculo Baseado no conto tradicional do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen “O Rouxinol” pretende mostrar a capacidade de leitura transversal e multicultural que o teatro de marionetas nos proporciona ao mesmo tempo que se cruza o tradicional com a modernidade e a criativi-dade.

O texto (pontual) em língua portuguesa, aliado a um conjunto de temas musicais que passam pelo clássico ao fado português, não esquecendo a música chinesa, permite-nos atravessar continentes. Tentando retra-tar alguns hábitos e costumes chineses, este espetáculo leva-nos para o mundo do imaginário e do impossível. O seu final aposta na confiança, cumplicidade e principalmente no amor, fator fundamental e determi-nante na nossa vida.

Direção artística, plástica, marionetas, figurinos e marionetista: Elisa Vilaça; Duração: 35 minutos; M/4

5 JUN domingo 11.00Teatro-Estúdio António Assunção . Almada

O rouxinol Escola de Artes e Ofícios da Casa de Portugal em MacauMacau . Marionetas

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A companhia O Teatro Extremo é uma estrutura com 22 anos de atividade ininterrupta nas áreas da criação, programação, circulação, acolhimento e serviço educativo. Apresenta um conjunto de atividades vocacionado essencialmente para a infância e juventude, em contexto familiar, escolar e em geral, onde através de um serviço público de qualidade propõe a problemática do limite, equacionando sobretudo as suas fronteiras artísti-cas, sociais, éticas, tecnológicas, multiculturais e existenciais entre os jovens públicos.

O espetáculo O Espetáculo - “Mythos” é uma criação original encenada por Joseph Collard, que integra o elenco do espetáculo Ovo do Cirque du Soleil. Dirigida a todos os públicos e construída numa linguagem clown e poética.

Numa conferência sobre o tema da Mitologia, onde tudo corre mal, os personagens, em demanda da curiosidade e imaginação universal, iniciam uma “viagem” cómica pela nossa sociedade contemporânea, glosando alguns mitos universais e urbanos da humanidade.

Direção artística: Joseph Collard, Criação coletiva; Interpretação: Bibi Gomes, Fernando Jorge Lopes e Rui Cerveira; Cenografia: Teatro Extremo; Construção de cenografia e adereços: Daniel Verdades e Maria João Montenegro; Figurinos: Arminda Moisés Coelho; Desenho de luz: Celestino Verdades; Sonoplastia: Fernando Jorge Lopes e Sandro Esperança; Duração: 75 minutos; M/6

5 JUN domingo 16.00Fórum Municipal Romeu Correia . Almada

Mythos Teatro Extremo . Almada . Teatro

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A companhia Fundada em 1999, na Louzada e sedeada no Auditório Municipal desse Município, tem como linha primordial de trabalho, assente sobre uma estética heterogénea, pretendido mostrar alguns dos melhores autores e criadores nacionais e internacionais. A fusão das marionetas com o ator no mesmo palco, a par da música ao vivo, é uma das mais-valias da companhia.

O espetáculo Três porquinhos viviam tranquilamente sem preocupações. Mas, um dia a mãe deixou de ter condições para os manter. Os três por-quinhos tiveram, então, de ir procurar a sua sorte. Cada um seguiu por seu caminho… construiu a sua casa… O lobo empreende, então, três estrata-gemas para conseguir tirar os porquinhos das casas e comê-los. O terceiro porquinho não se deixa cair nas artimanhas do lobo, acabando por ser ele a enganá-lo.

Dramaturgia e encenação: Luiz Oliveira; Interpretação: Luiz Oliveira; Rita Calatré; Vítor Fernandes; Música original e pianista: Ricardo Fráguas; Desenho de luz: Nuno Tomás; Duração: 50 minutos; M/4

5 JUN domingo 17.00 Cineteatro Municipal João Mota . Sesimbra

3 PorquinhosJangada Teatro . Lousada . Teatro musical com marionetas

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A exposição “Mil Contos” é uma exposição de trabalhos realizados por alunos do 2.º e 3.º ciclos da Escola Básica e Secundária Anselmo de Andrade.

O tema proposto para os trabalhos em exposição foi “O Teatro e o Conto Fantástico”. Tendo a maioria dos participantes idades compreendidas entre 10 e 15 anos, o teatro foi resvalando e o tema foi sendo, preferen-cialmente, abordado sob a perspetiva do conto fantástico. E o conto fan-tástico foi-se transformando em conto infantil, até que entre carochinhas, porquinhos e outros animais falantes, surgiram estas imagens.

21 MAI a 5 JUN durante os horários da programação no Teatro-Estúdio António Assunção . Almada

Inauguração da exposição 21 MAI sábado 15.30

Mil contosAlunos da Escola Anselmo de Andrade . Almada Exposição de desenho

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Joseph Collard é reconhecido na Europa e nos Estados Unidos como mes-tre do humor visual, é considerado como o “Rolls Royce” do humor visual. Em 2009 é escolhido pela diretora Deborah Colker para criar e interpretar um dos papéis principais no espetáculo de comemoração dos 25 anos do espetáculo “Ovo” do Cirque du Soleil.

A oficina Nesta oficina propõe-se explicar a relação que existe entre a téc-nica do palhaço e do comportamento da criança; encontrar a “alma” da criança, fazendo exercícios com base na criatividade.

Para esta oficina, os formandos deverão trazer: Roupas que permitam grandes movimentos; sapatos macios, casaco, jaqueta, chapéu, nariz ver-melho macio e com elástico.

Formador: Joseph Collard; Duração: 90 minutos; Para professores do ensino básico e secundário

22 MAI domingo 11.00-12.30Cineteatro Municipal João Mota . Sesimbra

Técnica de palhaçoJoseph Collard . Oficina artística para professores

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A oficina O que é o palhaço?O palhaço é um personagem próximo da nossa personalidade.Nós não fazemos o palhaço, nós somos o palhaço.

Procurar o seu palhaço é encontrar as nossas sensações simples similares às da nossa infância.É dominar esses sentimentos e exagerá-los para que se tornem cómicos.Esta é uma posição de reprodução, controlar os nossos sentimentos, viver para o momento e descobrir ao que nos levam.É a descobrir o nosso lado ridículo, o nosso lado de bobo da corte, de brin-calhões, tanto nas nossas expressões, atitudes e pensamentos.

Como?Eu sugiro exercícios simples, mas muito rigorosos:-Trabalhar o neutro: não fazer nada, apenas ser, ouvir os nossos sentimen-tos, as nossas atitudes, os nossos movimentos corporais.-Trabalhar a expressividade corporal: os movimentos, decompô-los, traba-lhar as atitudes, as expressões, a técnica do mimo.-Trabalhar as entradas: ficar sozinho perante o público. Ser e estar “certo”.-Trabalhar a técnica do Pingue-pongue entre duas ou mais pessoas, explo-rando o princípio de dar e receber.-Trabalhar o palhaço: resumir os exercícios básicos que habitam o nosso palhaço.

Para esta oficina, os formandos deverão trazer: Roupas que permitam grandes movimentos, sapatos macios, casaco, jaqueta, chapéu, nariz vermelho macio e com elástico.

Formador: Joseph Collard; Duração: 5 sessões de 5 horas cada; Para ato-res, artistas de circo e estudantes da área (máximo de 12 participantes)

De 23 a 27 MAI 14.30 - 19.30 horasTeatro Extremo . Almada

Oficina de palhaçoEncontrar o teu palhaço (com ou sem nariz vermelho) Joseph CollardOficina para atores, artistas de circo e estudantes da área

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Os caminhos da água A partir da exploração de uma maquete do concelho de Almada vamos descobrir quais os caminhos que a água percorre na natureza e nas cidades até chegar às nossas casas. Esta empolgante aventura, repleta de ameaças e sortilégios, será representada pelos participantes através da dramatiza-ção de alguns episódios e personagens. 22 MAI

Queremos água A partir da exploração do livro “De onde vem a água da torneira?” vamos perceber para que se utiliza a água nas cidades, porque faz falta no mundo natural e porque devemos cuidar dela. Cada família colocará uma destas ideias numa ilustração em pastel de óleo e outras técnicas. 29 MAI

A cidade de Blá Blá BláApós uma visita lúdica à exposição “A água e o saneamento em Almada” será apresentado o espetáculo “A cidade de Blá Blá Blá”, sobre a partilha dos recursos naturais e a construção da democracia. 5 JUN

Criação: Catarina Pé-Curto, Joana Sabala e Rita Miranda; Interpretação: Joana Sabala e Rita Miranda; Formadoras: Catarina Pé-Curto e Joana Sabala; Duração: 90 minutos; crianças de 5 a 10 anos acompanhadas por um adulto

22 e 29 MAI, 5 JUN domingos 11.00Espaço pedagógico SMAS Almada

segunda a sexta 14.00-18.00Espaço pedagógico SMAS Almada

No âmbito da exposição “A água e o saneamento em Almada”, que assi-nala os 65 anos dos Serviços Municipais da Água e Saneamento de Almada na gestão pública municipal dos serviços de abastecimento de água, “O Mundo do Espectáculo” irá desenvolver 3 oficinas artísticas.

De onde vem a água da torneira?O Mundo do Espectáculo . Almada . Oficinas artísticas

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O Centro de Arqueologia de Almada (CAA) é uma associação sem fins lucrativos com grande impacto no concelho de Almada ao nível da educa-ção / sensibilização de crianças e adultos para a preservação do patrimó-nio. Foi fundado em 1972 e é também uma ONGA (Organização Não Governamental de Ambiente)

Há 43 anos que estuda e divulga a Arqueologia, o Património e a História local através de edições, exposições, livros, visitas guiadas, formação, ativi-dades de educação patrimonial, entre outros.

As oficinas Os Romanos chegaram e todos os bárbaros têm de ser roma-nizados!

Como? Nós mostramos o que os Romanos faziam e vocês experimentam fazer as coisas como eles… Mas o quê? Por exemplo: decorar a casa com mosaicos; ir às compras à taberna; fazer garum; brincar com quadrigas… E para quê? Para nos divertirmos, claro.

Objetivos educativos Conhecer aspetos da romanização na Península Ibérica; experimentar na prática atividades desenvolvidas pelos Romanos: pintura a fresco; construção de mosaico com tesselas; fabrico de garum; escrita em cera; jogo de quadrigas; valorizar o Património e a História.

Para crianças dos 8 aos 12 anos; Duração: 2 horas

24 e 25 MAI, 2 e 3 JUN 10.00Centro de Arquelogia de Almada

Romanizarte Centro de Arquelogia de Almada . AlmadaOficinas de experimentação de artes e ofícios romanos

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Direção artística: Rui CerveiraDireção técnica: Celestino VerdadesTécnica: Daniel Verdades, Maria João Montenegro e Sandro EsperançaDireção de produção e mobilização: Sofia OliveiraComunicação e assessoria de imprensa: Nádia SantosAssistência de produção e secretariado: Paula AlmeidaPromoção: Victor Pinto ÂngeloImagem: Catarina Pé-CurtoCobertura fotográfica: Vítor Cid e Luís AnicetoAcolhimento: Fernando Jorge Lopes e Paula AlmeidaBilheteira e frente de sala: Sofia Oliveira, Nádia Santos, Paula Almeida

Público em Geral: €5 em Almada

Grupos Escolares: €3Acesso gratuito a acompanhantes

Cartão Sementes: €15 . Válido para grupos até 4 pessoasDesconto de 50% para todos os espetáculos em Almada mediante reserva

Equipa festival Sementes

Preçário

Informações e reservas

Teatro Extremo . Tel 212723660 . [email protected] . www.teatroextremo.com www.facebook.com/teatro.extremo

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