Upload
others
View
3
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
FICHA PARA IDENTIFICAÇÃO
DA PRODUÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
TURMA 2016
Título: Jogos e Brincadeiras - O Lúdico e a Cooperação nas Aulas de Educação
Física
Autor: Solange Aureliano de Souza
Disciplina/Área: Educação Física
Escola de Implementação do Projeto e sua localização:
Escola Estadual Augustinho Donin
Rua Pedro Rosseto, 238, Jardim Concórdia
Município da escola: Toledo - Pr.
Núcleo Regional de Educação: Toledo
Professor Orientador: Inácio Brandl Neto
Instituição de Ensino Superior: UNIOESTE – Marechal Cândido Rondon
Relação Interdisciplinar:
Resumo:
Apesar do gosto pelas atividades do universo da
cultura corporal nas aulas de Educação Física,
estudantes em geral tem sua prática
condicionada a um momento de lazer e
descontração. E nem sempre há uma reflexão
acerca do conhecimento elaborado inserido
nessas práticas. Além do que, outros estudantes
sequer encontram motivação para a
participação, ou por não terem a percepção da
importância, ou por outros fatores, entre eles o
caráter competitivo e de exclusão de várias
atividades. Assim a proposta desse estudo será
apresentar o conteúdo Jogos e Brincadeiras
numa abordagem lúdica com a introdução dos
Jogos Cooperativos com o objetivo de averiguar
se por meio dessa abordagem, haverá algum
diferencial na capacidade de reflexão crítica em
relação ao conteúdo, e se essas atividades
serão atrativas. Iremos averiguar se será
possível despertar a participação efetiva,
melhorar a aprendizagem, a assimilação de
valores e atitudes humanizantes relacionadas às
perspectivas cooperativas.
Palavras-chave: Educação Física; Jogos e Brincadeiras; Lúdico; Cooperação.
Formato do Material Didático: Unidade Didática
Público:
Discentes de 8° anos A e B do Ensino
Fundamental
UNIDADE DIDÁTICA
Professora: Solange Aureliano de Souza
Orientador: Inácio Brandl Neto
Área/disciplina: Educação Física
IES Vinculada: UNIOESTE – Marechal Cândido Rondon
Núcleo: Toledo
Escola de Implementação: Escola Estadual Agustinho Donin - Ensino Fundamental
Público objeto de intervenção: Discentes dos 8º anos A e B, do Ensino
Fundamental da Escola Estadual Augustinho Donin, Toledo- PR.
UNIDADE DIDÁTICA: Jogos e Brincadeiras - O Lúdico e a Cooperação nas
Aulas de Educação Física para discentes dos 8º anos A e B do Ensino Fundamental
TÍTULO: Jogos e Brincadeiras- O Lúdico e a Cooperação nas Aulas de Educação Física
Apresentação
Esta produção didático/pedagógica teve a sua elaboração após a realização
de um trabalho de pesquisa teórico/metodológica com o tema: Jogos e Brincadeiras
- O Lúdico e a Cooperação nas Aulas de Educação Física, unidade do Programa de
Desenvolvimento Educacional (PDE). A implementação será realizada com
discentes matriculados nos 8º anos, do Ensino Fundamental, da Escola Estadual
Augustinho Donin. Para a composição deste material foi elaborado um estudo
referente aos conceitos e o uso de jogos e brincadeiras lúdicas pautadas na
cooperação como orientação pedagógica.
Notamos algumas variações na motivação e receptividade dos discentes
pelas aulas de Educação Física, na observação de nossas práticas diárias e na
discussão com colegas desta disciplina. Apesar do gosto pela prática das atividades
do universo da cultura corporal, os discentes em geral tem sua participação
condicionada a um momento de lazer e descontração, nem sempre há uma reflexão
acerca do conhecimento elaborado inserido nessas práticas, e assim não há
consciência dos conteúdos e objetivos inseridos nas atividades. Desse modo as
atividades passam a ser realizadas sem reflexão crítica. Daí a importância de
realizar essa implementação, onde, de acordo com as Diretrizes Curriculares
(PARANÁ, 2008, p.72), “caberá ao professor desenvolver um trabalho efetivo com
seus alunos na disciplina de Educação Física”, e a função social é “contribuir para
que ampliem sua consciência corporal e alcancem novos horizontes, como sujeitos
singulares e coletivos”.
No início da implementação apresentaremos aos discentes vídeos e quadros
demonstrativos mostrando as diferenças entre situações inclusivas, cooperativas e
competitivas, além de realizá-las na sala ou na quadra, com a intenção de estimular
o pensamento reflexivo-crítico e criativo dos discentes. Dessa forma já se
poderá verificar a concepção de Jogos e Brincadeiras que os discentes possuem.
Também, permitirá que possamos organizar ou reorganizar o material didático
pautados nos jogos cooperativos e ludicidade, para então desenvolver o tema com
seus principais objetivos baseados na literatura estudada. Na sequência haverá a
intervenção com introdução das atividades de Jogos e Brincadeiras. No final da
intervenção eles irão expressar suas opiniões e concepções sobre as aulas
desenvolvidas respondendo um questionário, onde avaliaremos se por meio dessa
abordagem haverá algum diferencial na capacidade de reflexão crítica em relação
ao conteúdo, e se essas atividades realizadas tiveram atratividade e motivação,
minimizando ou até evitando a evasão das aulas por parte de alguns discentes
quando entram nesse período de transição para o ensino médio. Pretende-se
solicitar que em cada dia de aula um aluno traga um exemplo de violência que foi
observado na mídia ou no seu dia-a-dia, com a finalidade da turma discutir porque
isso acontece e como poderia ser resolvido.
UNIDADE 1
Jogos e brincadeiras e cooperação - Conceitos e resgate histórico
Objetivos:
- Apresentar a proposta aos discentes dos 8° anos, da Escola Estadual
Augustinho Donin, de Toledo - PR, abordando o tema e despertando a reflexão
sobre a importância dos Jogos, Brincadeiras e Cooperação, e sua relevância para a
formação e desenvolvimento integral do ser humano, e de que maneira isso poderá
interferir em sua vida e lhe capacitar para transformar sua vida, sua realidade, e a
realidade em sua volta.
- Estabelecer com os alunos as normas, compromissos, acordos para a
participação e desenvolvimento harmonioso das aulas. Apresentar os
conhecimentos (conteúdo), objetivos, metodologia e avaliação, bem como
apresentação do projeto de implementação pedagógica, ao qual terão participação
efetiva.
De acordo com Soler (2011, p. 29), quando jogamos entramos em contato
com “muitos objetivos essenciais ao desenvolvimento humano, como: função
terapêutica; desenvolvimento de habilidades físicas, afetivas, sociais e intelectuais;
criatividade; socialização; abre novos canais de comunicação e permite a catarse”.
Atividades:
1: Dinâmica de apresentação, socialização, integração. Aprender e memorizar os
nomes dos participantes.
Desenvolvimento: Todos devem formar um círculo que pode ser com as pessoas em
pé ou sentadas. Em seguida, cada aluno deve se apresentar, dizendo o primeiro
nome e fazendo um gesto a sua escolha. O próximo, por sua vez, dirá o próprio
nome, repetindo o gesto do participante anterior e complementando com um gesto
seu. Isso deverá se repetir até que todos os participantes tenham se apresentado. A
cada apresentação, aumenta-se o nível de dificuldade, exigindo maior capacidade
de memorização e criatividade, pois os gestos devem ser únicos para cada pessoa.
2: Vídeo de animações com o tema cooperação
Assistir ao vídeo previamente editado, onde se observa cenas pautadas na
coletividade, na cooperação, na ajuda e na união em prol do bem comum.
https://youtu.be/covn_WvU8qk(12/08/2016) Cena do filme Formigas; Trabalho em
equipe.
3: Após assistir o vídeo, realizar a reflexão e a análise dos seguintes
questionamentos:
- Qual foi a importância da coletividade nos momentos de problemas e conflitos?
- Já passaram por situações semelhantes?
- Será que a colaboração, cooperação, coletividade seria importante? Por quê?
- Temos escolha entre ser cooperativo, individualista, ou competitivo?
4: Apresentação e discussão de quadros comparativos entre situações
cooperativas e competitivas.
Organização: Apresentação de quadros em sala aos discentes sobre diferenças
entre situações cooperativas e competitivas.
Desenvolvimento: Discussão dos quadros e reflexão sobre o porquê a aprendizagem
cooperativa é mais vantajosa (além da ajuda mútua, a diversidade de pensamentos
e a origem diferente dos alunos faz com que aconteça o “conflito cognitivo”, que
aumenta o conhecimento de todos).
Quadro 1: comparação entre situação cooperativa e competitiva
JOGOS COOPERATIVOS JOGOS COMPETITIVOS
Visão de que “tem pra todos” Visão de que “só tem pra um”
Objetivos comuns Objetivos exclusivos
Ganhar juntos Ganhar sozinho
Jogar com Jogar contra
Confiança mútua Desconfiança / suspeita
Todos fazem parte Todos à parte
Descontração / atenção Preocupação / tensão
Solidariedade Rivalidade
Diversão para todos Diversão às custas de alguns
A vitória é compartilhada A vitória é uma ilusão
Vontade de continuar jogando Pressa pra acabar com o jogo
Fonte: Brotto (1997)
Quadro 2: Comportamento competitivo e cooperativo
Comportamento competitivo Comportamento cooperativo
Lutando para vencer sozinho, não importando as armas que tenha que usar.
Negociando para resolver conflitos de modo que todos possam vencer.
Revanche. Perdão.
Exclusão dos menos hábeis. Inclusão de todas as diferenças.
Vencer ou perder como fins em si mesmos.
Vencer ou perder como meio para um novo aprendizado.
Jogos de guerra. Jogos de paz.
Nós jogando contra eles. Nós jogando com eles.
Comparando. Apreciando.
Ordenando. Sugerindo.
Culpa pela derrota ou vitória. Responsabilidade pela vitória ou derrota.
Medo, inveja, ódio, ambição em vencer. Coragem, solidariedade, amor, e vontade em continuar jogando.
Cada um por si. Interdependência.
Sempre o mesmo líder. De preferência o melhor jogador.
Liderança compartilhada. De preferência que todos possam vivenciar essa liderança.
Jogo com final previsível. Assim que se atinge o objetivo final perde a graça.
Jogo infinito continua enquanto o grupo se dispõe a jogar.
Fonte: Soler (2009)
Observação: Número de aulas nessa unidade com cada turma: 3 aulas.
Total de aulas com as duas turmas nessa unidade: 6 aulas
Vale ressaltar que no decorrer das aulas, haverá pausas com momentos
determinados "para reflexão", isto é, sentar com os alunos e ouvir suas impressões
sobre os jogos e brincadeiras e suas variações pautadas na cooperação; verificar o
que perceberam e como poderiam transferir isso em outras ações em seu cotidiano,
na sua vida. Será que seria melhor? Fazer a reflexão, para perceberem sua
participação, dificuldades encontradas, progressões e sugestões.
Friedmann (apud SOLER, 2011, p. 30) mostra como o jogo é rico na formação
do ser humano, “com enfoques projetados sobre ele como: sociológico, psicológico,
antropológico, folclórico, filosófico, desenvolvimento; da linguagem, cognitivo,
afetivo, físico-motor, moral”.
Convém lembrar que os gestos básicos relacionados às habilidades como
driblar, arremessar, passar e receber, chutar, rebater, atividades rítmicas e
expressivas, e fundamentos táticos das brincadeiras e jogos (pré-esportivos ou
esportivos), não deixará de fazer parte das orientações, discussões e reflexões
durante as aulas.
As aulas serão desenvolvidas a partir das atividades já descritas dentro de
cada unidade, onde haverá escolha combinando e intercalando, podendo variar de
acordo com a turma de duas a quatro atividades, numa sequência pedagógica
escolhida nas unidades:
UNIDADE 1- Jogos e brincadeiras e cooperação - Conceitos e resgate
histórico.
UNIDADE 2- Jogos cooperativos rítmicos e expressivos com e sem músicas,
dança criativa.
UNIDADE 3- Exercícios de habilidades motoras básicas, com e sem
aparelhos.
UNIDADE 4- Pequenos e grandes jogos pré-desportivos e cooperativos.
UNIDADE 5- Jogos cooperativos de volta a calma.
UNIDADE 6- Avaliação.
UNIDADE 2
Jogos cooperativos rítmicos e expressivos com e sem música, dança
criativa.
Objetivos:
- Identificar, reproduzir e criar diferentes movimentos através das
atividades propostas.
- Vivenciar atividades corporais adotando uma postura não
preconceituosa, reproduzindo e criando movimentos de acordo com ritmos
propostos.
- Participar de atividades cooperativas vivenciando e criando
movimentos, gestos, expressões com e sem música.
Atividades
5: Alongando, dançando, imitando
Material: Chapéu ou boné e aparelho de som com músicas.
Organização: Formação de um círculo, onde haverá a explicação de que essa será
uma atividade corriqueira, explicando o porquê do alongamento e aquecimento
prévio para realizar as práticas de educação física.
Desenvolvimento: Ao som de música mais serena o professor pode iniciar com o
chapéu iniciando o alongamento. Depois colocará o chapéu na cabeça de alguém.
Este deverá seguir alongando com diferentes movimentos do corpo. Depois, pode-
se alterar a música para um ritmo mais agitado, incluindo movimentações mais
dinâmicas, evoluindo para danças...
6: Roleta da Amizade
Material: Aparelho de som com música
Organização: Formar dois círculos concêntricos com o mesmo número de alunos, de
modo que fiquem de costas um para o outro (um grupo olhando para dentro, e o
outro, para fora do círculo).
Desenvolvimento: Ao começar a música, os círculos giram em sentido contrário.
Quando a professora parar a música, os alunos devem parar e ficar de frente um
para o outro. Nesse momento, a professora pedirá para que se cumprimentem de
forma amistosa: com um abraço, aperto de mãos, etc.. Feitos os cumprimentos,
continua-se a música e repete-se o mesmo procedimento. O jogo continua enquanto
estiverem motivados.
Sugestões: Antes de começar, perguntar aos alunos formas de cumprimentos que
gostam ou que conheçam e para usar na brincadeira.
7: Dançando em Contato
Materiais: Balões e aparelho de som com música
Organização: Formar vários pares e um balão para cada um encher.
Desenvolvimento: Pedir que se movimentem e dancem equilibrando o balão sem
usar as mãos. A professora pede que comecem usando qualquer parte do corpo.
Em seguida, começa a sugerir que experimentem as diversas formas criadas por
seus colegas ou partes do corpo que não tenham sido lembradas por eles.
8: Dança da Vassoura
Material: Aparelho de som com música e vassoura
Organização: Formar várias duplas configurando um grande círculo. Deixar no
centro um participante sem par, dançando com a vassoura.
Desenvolvimento: Ao som da música, todas as duplas começam a dançar e a girar
pelo espaço da atividade após um tempo o aluno do centro soltará a vassoura.
Quando a vassoura toca no chão todos trocam de par. O aluno que se encontra no
meio tentará arrumar um par para dançar, e quem sobrar, sem par, irá para o centro
dançar com a vassoura.
9: Abraço Musical
Material: Aparelho de som com música
Organização: Alunos espalhados livremente pelo espaço do jogo.
Desenvolvimento: Dançar se movimento livremente até a professora parar a música.
Ao parar a música, os alunos devem formar pares e abraçarem-se. Reiniciar e
repetir o procedimento formando trios, quartetos, quintetos, até que todo o grupo dê
um grande abraço coletivo.
10: Inquilino, Parede, Casa e Furacão
Material: não é necessário
Organização: Formar vários trios. Cada um comporá uma "casa" do seguinte modo:
Dois alunos frente a frente, segurando nas mãos, denominados "parede esquerda" e
"parede direita"; um terceiro aluno entra no meio dos dois (cercado pelos braços
unidos) e é denominado "inquilino". Deixar um aluno "na chuva" (sem casa).
Desenvolvimento: O aluno "na chuva" deverá uma "casa" para si. Para tal, terá de
dizer "parede direita", "parede esquerda", "inquilino", "casa" ou "furacão". Se disser
"parede direita", "parede esquerda" ou "inquilino" todas as crianças que forem um
desses elementos deverão trocar rapidamente de casa, dando oportunidade ao que
está na chuva de conseguir sua casa. Se disser "casa". Todas as paredes direitas e
esquerdas deverão trocar de lugar juntas, sem soltar as mãos. Se gritar "furacão"
todos deverão mudar de parceiros e formar novas casas com novos inquilinos. O
jogo recomeça com os alunos que ficaram sem casa.
Fonte: CORREIA, M. M. Trabalhando com Jogos Cooperativos. 2 ed. Campinas - SP, Editora Papirus, 2008, p.73.
UNIDADE 3
Exercícios de habilidades motoras básicas com e sem aparelhos
Objetivo:
- Praticar as habilidades formativas através de atividades que enfatizem a
ajuda mútua, cooperação, coletividade.
Atividades:
11: Manejo do aparelho bola
Material : Bolas
Desenvolvimento: Quicar
• Duas mãos, mão direita, mão esquerda – na frente, do lado, sem deslocamento;
• Alto, médio e baixo – duas mãos, mão direita, mão esquerda, com deslocamento
(andar e correr);
• Correndo de frente e de costas.
Exercícios de coordenação:
• Quicar a bola em deslocamento, com uma das mãos e rodar o outro braço para
frente e para trás;
• Quicar a bola em deslocamento, saltitando com um dos pés;
• Quicar a bola em deslocamento, saltitando com um dos pés e rodando o outro
braço;
• Criar outros exercícios com combinação de movimentos.
Fonte: BRANDL, C. E. H.; BRANDL NETO, I. Uma Proposta Pedagógica Pautada na Cooperação. Curitiba: CRV, 2013, p.82.
12: Jogos de Quicar
Material: Bolas que quicam
Desenvolvimento:
• Alunos dispersos pela quadra, cada um com uma bola, quicar a bola em
deslocamento pelo espaço determinado, protegendo-a e tentando com a outra mão
tirar a bola dos demais. Quem ficar sem a bola, somente irá tentar tirar dos outros;
• Dois a dois de mãos dadas, um dos alunos da dupla com uma bola quicando-a. O
companheiro, sem soltar a mão, deverá tirar a bola de seu par;
• Formação de um grande círculo, cada aluno com uma bola. Procurar quicar a bola
no mesmo ritmo, ao sinal do professor, dar um quique bem forte, para que a bola vá
bem alto, e pegar a própria bola;
• Mesmo exercício anterior, porém deverá pegar a bola do companheiro ao lado; •
Criar outras variações em duplas ou trios.
Fonte: BRANDL, C. E. H.; BRANDL NETO, I. Uma Proposta Pedagógica Pautada na Cooperação. Curitiba: CRV, 2013, p.82.
13: Lançar e receber
• Lançar a bola para cima com as duas mãos e receber com as duas;
• Lançar a bola para cima com a mão direita, pegar com as duas;
• Lançar com a mão direita e pegar com uma;
• Repetir dos exercícios com a mão esquerda;
• Lançar por cima da cabeça de uma mão para a outra;
• Lançar a bola para cima, deixar quicar e recuperá-la;
• Variações criadas pelos alunos. Dois a dois – lançar e receber:
• De frente um para o outro, passar a bola com as duas mãos, mão direita e mão
esquerda; • Receber com as duas. Mesma formação, com duas bolas:
• Enquanto um aluno passa a bola por cima, o outro passa por baixo; • Mesmo, um
aluno rola o outro passa por cima;
• Enquanto uma bola é passada com os pés, a outra é com as mãos;
• Enquanto uma bola é lançada por um aluno para cima (em linha reta a sua cabeça)
a outra e recebida e devolvida ao companheiro e em seguida, recebe-se a primeira
bola (aquela lançada para cima).
Rolar:
• Rolar a bola com as duas mãos, mão direita e mão esquerda;
• Rola a bola, correr atrás e recuperá-la;
• Dois a dois, bem distantes um do outro, rolar a bola para o companheiro.
Fonte: BRANDL, C. E. H.; BRANDL NETO, I. Uma Proposta Pedagógica Pautada na Cooperação. Curitiba: CRV, 2013, p. 83.
14: Passeio do Bambolê
Material: Bambolês
Organização: Formar um grande círculo com todos de mãos dadas. Escolher uma
dupla para começar o jogo com o bambolê apoiado nos braços, que passam por
dentro do brinquedo.
Desenvolvimento: Fazer o bambolê girar por todo o círculo, transferindo-o para
outros pares sem soltar as mãos e utilizando o movimento do corpo.
Sugestões: Usar música, ir acrescentando bambolês e pedir que eles nunca se
encontrem.
Fonte: CORREIA, M. M. Trabalhando com Jogos Cooperativos. 2 ed. Campinas - SP, Editora Papirus, 2008, p. 66.
15: Pula corda
Material: Corda, bola
Organização: Escolher dois alunos para bater a corda e pedir aos demais para
formarem duplas.
Desenvolvimento: Uma dupla de cada vez entra na corda. Os pares de da dupla
devem procurar pular no mesmo ritmo.
Sugestões: Pode-se começar dizendo aos alunos para passarem direto pela corda,
sem tocá-la, enquanto ela está sendo girada (zerinho); pedir que de que outras
maneiras se poderia pular, de mãos dadas, aumentando o grau de dificuldade, numa
perna só, jogando uma bola para o outro. Batendo palmas, se agachando, numa
perna só... etc.
Fonte: CORREIA, M. M. Trabalhando com Jogos Cooperativos. 2 ed. Campinas - SP, Editora Papirus, 2008, p. 84.
16: Amarelinha cooperativa
Material: Giz para demarcar a quadra
Organização: Inicialmente, formando duplas.
Desenvolvimento: A professora explica
que as duplas terão que pular amarelinha, combinando os saltos e se ajudando
mutuamente, para manter o equilíbrio. Não se pode mudar a direção dos pés depois
que se toca o solo. Cada vez que uma dupla consegue chegar ao final, pode
"comprar" um número, evitando que as outras duplas pisem nele. Assim o desafio
fica cada vez maior. Pode-se variar com grupos de três, quatro, cinco... até onde for
possível.
SOLER, R. Brincando e aprendendo com os Jogos Cooperativos. 3. ed. Rio de Janeiro: Sprint, 2011, p. 123.
UNIDADE 4
Pequenos e grandes jogos, pré-desportivos e cooperativos
Objetivos:
- Buscar a cooperação por meio de pequenos e grandes jogos, e jogos pré-
desportivos e cooperativos, com variedade de vivências coletivas, em grupos,
estimulando habilidades motoras;
- Resgatar a vivência dos fundamentos dos esportes através de jogos com
enfoque cooperativo;
- Estimular a combinação das habilidades motoras, compreendendo as
situações coletivas, adotando atitudes de cooperação e respeito mútuo, vivenciando
os jogos pré-desportivos.
Atividades:
17: Queimada divertida
Material: Bola
Organização: Formar dois grupos com o mesmo número de alunos. Divididos na
demarcação da quadra de voleibol.
Desenvolvimento: Idêntico ao tradicional de bola queimada, mas com algumas
modificações. Começa-se o jogo com um jogador em cada zona de queimado e os
demais jogadores divididos em cada lado do campo de jogo, O primeiro arremesso é
dado por um aluno de um dos times de do campo de jogo. Quando um aluno for
atingido e "queimado" por um colega de campo de jogo, ele (o queimado) apenas
troca de grupo (não vai para a zona de queimado), ficando o outro time com um
jogador a mais. Se o aluno da zona de queimado atingir alguém no campo de jogo, o
aluno queimado ocupa o lugar de quem o queimou (a zona do queimado) e aquele
que o queimou passa para o outro lado do campo (para o time que seria o seu na
forma tradicional). Esses procedimentos permitirão que os times sejam misturados
constantemente. Quando restar apenas um jogador para ser queimado (em qualquer
lado), só quem poderá queimá-lo é o aluno da zona de queimado; quando isso
acontecer, ambos passarão juntos para o outro lado do campo, encerrando o jog. O
objetivo do jogo é fazer com que todos o terminem formando um único time.
Fonte: CORREIA, M. M. Trabalhando com Jogos Cooperativos. 2 ed. Campinas - SP, Editora Papirus, 2008, p. 86.
18: Futegolfe
Material: Bolas e cones e arcos.
Organização: Formam-se grupos com mesmo número de alunos. Dispõe os cones
que espalhados por quadra ou campo indicando onde estão os arcos que serão os
"buracos" do golfe.
Desenvolvimento: A professora explica que o objetivo é que cada membro do grupo
irá revezar, tentando atingir o "buraco" chutando a bola, no menor número de
tentativas possíveis, a exemplo do golfe. A brincadeira se encerra quando todos os
grupos conseguirem atingir o objetivo.
19: Futpar
Material: Bola de Futsal, coletes.
Desenvolvimento: Dois grupos são formados com participantes de mãos dadas, só
os goleiros sem par. Joga-se como o futsal, inclusive com a mesma bola, com
objetivo de que todos toquem na bola, que não soltem as mãos e que cooperem uns
com os outros.
Fonte: BRANDL, C. E. H.; BRANDL NETO, I. Uma Proposta Pedagógica Pautada na Cooperação. Curitiba: CRV, 2013, p. 91.
20: Abelha rainha
Material: Nenhum
Desenvolvimentos: Duas equipes. Cada equipe escolhe uma pessoa para ser a
abelha rainha sem deixar que a outra equipe perceba quem é o escolhido. O jogo é
uma transformação da queimada tradicional. Cada equipe tenta queimar os
componentes da outra equipe, quem conseguir queimar a abelha rainha da outra
equipe, vence. A cooperação está presente em cada equipe, pois os participantes
tentam proteger suas rainhas sem que a outra equipe perceba.
Fonte: BRANDL, C. E. H.; BRANDL NETO, I. Uma Proposta Pedagógica Pautada na Cooperação. Curitiba: CRV, 2013, p. 91.
21: Caçador escudo
Material: Bola de voleibol, ou similar leve.
Desenvolvimento: Variação do caçador tradicional: Duas equipes cada uma escolhe
um jogador que será o escudo. O escudo deverá proteger sua equipe defendendo-
os da bola. O escudo não “morre”. Ele também não pode lançar a bola, devendo
passar para um de seus colegas.
Fonte: BRANDL, C. E. H.; BRANDL NETO, I. Uma Proposta Pedagógica Pautada na Cooperação. Curitiba: CRV, 2013, p. 91.
22: Bola por baixo
Material: Bola de basquetebol, ou similar, tabela de basquetebol, cones para
delimitação.
Desenvolvimento: Duas fileiras ou mais de participantes, com as pernas separadas,
um atrás do outro, a uma distância de aproximadamente 50 cm entre eles. Uma bola
em cada fileira. (Utilizar cone, ou linha da quadra para indicar o local de saída e
chegada). Quando o professor apitar, de uma ponta a bola partirá, sendo passada
entre as pernas dos companheiros. O último da fila tentará fazer uma cesta no
basquete, voltando para o início da fila. O arremessador terá uma ou mais chances
de acertar a bola.
Fonte: BRANDL, C. E. H.; BRANDL NETO, I. Uma Proposta Pedagógica Pautada na Cooperação. Curitiba: CRV, 2013, p.91, 92.
23: Volençol
Material: Bola de voleibol e coletes (lençóis)
Desenvolvimento: Formam-se duas equipes, uma de cada lado da quadra de vôlei.
Entre as equipes, formam-se duplas. Cada dupla estará com um colete. Devem
repetir a mesma dinâmica do voleibol, usando os coletes ao invés das mãos. Toda
vez que a bola for lançada sobre a rede e apanhada corretamente do outro lado, é
marcado um ponto coletivo. Se a bola cair, a contagem é reiniciada. Se a bola for
arremessada sobre a rede e ela não passar ao outro lado, o mesmo time tenta
apanhá-la antes que ela caia. Os dois times estão trabalhando para um fim comum.
Fonte: BRANDL, C. E. H.; BRANDL NETO, I. Uma Proposta Pedagógica Pautada na Cooperação. Curitiba: CRV, 2013, p.93.
24: Vôlei balão
Material: Bola de borracha gigante
Desenvolvimento: Grupo dividido em dois, cada um de um lado da quadra. A
cooperação é muito exigida, pois a bola é muito grande e necessita de grande
esforço do grupo para conseguir passá-la para o outro. O facilitador deve dar
algumas ideias para o grupo que joga, como por exemplo:
• O grupo que passar a bola para o outro lado vai para o fundo da quadra, dando
chance para que todos toquem na bola;
• Passar por baixo da rede e se junta a outra equipe;
• Só poderá passar para o outro lado quando todos do grupo tiverem tocado na bola.
Fonte: BRANDL, C. E. H.; BRANDL NETO, I. Uma Proposta Pedagógica Pautada na Cooperação. Curitiba: CRV, 2013, p.96.
25: Futebolão
Material: Bola de borracha gigante
Desenvolvimento: Grupo dividido em duas equipes. O jogo é idêntico ao futebol de
salão, só que jogado com uma bola imensa, onde a participação de todos é
essencial para se marcar pontos. O facilitador pode propor para que o artilheiro
passe para o outro time, assim a cada gol as equipes vão sendo trocadas.
Fonte: BRANDL, C. E. H.; BRANDL NETO, I. Uma Proposta Pedagógica Pautada na Cooperação. Curitiba: CRV, 2013, p.96.
26: Passe cooperativo
Material: Bolas para passar
Desenvolvimento: Com uma bola inicia-se a atividade, a bola deve ser passada
sempre para o colega da direita. Pedem-se sugestões deles de como a bola deve
ser passada. A cada rodada usar uma maneira diferente de passá-la. Após as
sugestões se esgotarem os professores propõem outras maneiras de passar.
Fonte: BRANDL, C. E. H.; BRANDL NETO, I. Uma Proposta Pedagógica Pautada na Cooperação. Curitiba: CRV, 2013, p.96.
27: Boliche com os pés
Materiais: Bola de futsal, pinos, ou pés com um pouco de areia.
Desenvolvimento: O primeiro da coluna deverá realizar um chute em direção aos
pinos que estarão dispostos à frente em local determinado pelo professor, cada pino
derrubado equivale a um ponto, o objetivo é somar o maior número de pontos,
dentro do desafio de menor tempo, que será estipulado pelo professor.
Fonte: BRANDL, C. E. H.; BRANDL NETO, I. Uma Proposta Pedagógica Pautada na Cooperação. Curitiba: CRV, 2013, p.97.
28: Futebol mais um
Material: Bola de futsal, mini gols, ou cones para fazer os mini gols.
Desenvolvimento: Dois times separados com o mesmo número de duplas. Será
realizado um futebol normal, porém em duplas, onde que cada dupla corra juntas de
mãos dadas, tentando alcançar o objetivo de fazer o gol, que será um mini gol.
Conforme a brincadeira vai evoluindo, o professor irá aumentando o número das
duplas para trios, quartetos, quintetos etc. Um objetivo do jogo é que ao final, se
torne um futebol corrente, tendo dois times, todos de mãos dadas.
Fonte: BRANDL, C. E. H.; BRANDL NETO, I. Uma Proposta Pedagógica Pautada na Cooperação. Curitiba: CRV, 2013, p.99.
29: Futebol enumerado cooperativo
Material: Bola de futsal, mini gols, ou cones para fazer os mini gols
Desenvolvimento: Dois grupos de crianças sentados um em cada lado da quadra.
Eles serão todos enumerados. Uma bola deverá estar localizada no meio da quadra,
tendo um gol pequeno em algum canto da quadra. Após cada grupo já enumerado, o
professor deverá chamar um número somente e alunos que tiverem tal número
deverão se levantar, ir até a bola e conduzi-la tentando acertar o gol. Após a
tentativa, as duas crianças trocam de time. Variação: Chamam-se dois números de
cada grupo; a dupla deverá tentar acertar o gol juntas, de mãos dadas. Novamente
trocarão as duplas de time e assim sucessivamente.
Fonte: BRANDL, C. E. H.; BRANDL NETO, I. Uma Proposta Pedagógica Pautada na Cooperação. Curitiba: CRV, 2013, p.100.
30: Bet's bol
Material: Tacos de bet's, bolas de tênis, cones.
Organização: Formam-se grupos com mesmo número de alunos. Pode-se fazer um
ou dois "campos" de jogos, dependendo do número de alunos. Identifica-se a base 1
com um cone que será a área do rebatedor, a exemplo do basebol. De frente para
essa base, em torno de 10 metros, estará em outro espaço identificado a área do
arremessador. E, num formato de diamante como no jogo de basebol, identifica a
base 2, seguindo numa diagonal aberta à direita da base 1, mais adiante fechando a
diagonal na ponta do formato diamante identifica-se a base 3. E por fim, abre-se na
diagonal para finalizar identificando a base 4.
Desenvolvimento: Joga-se uma equipe contra a outra. Um time inicia arremessando
e o outro rebatendo. Cada aluno da equipe que arremessa tem direito a 5
arremessos. Enquanto cada aluno da equipe rebatedora tem direito a rebater 3
arremessos válidos. O arremesso será validado quando vier no espaço determinado
de possibilidade de rebatida do rebatedor a exemplo do basebol. Caso o rebatedor
consiga rebater a bola que será lançada pelo arremessador da área de arremesso,
esse irá se deslocar correndo para a base 2, e consequentemente para as outras
caso a equipe dos arremessadores não consigam recuperar a bola para atingir uma
das bases ou jogador. Cada vez que um rebatedor completa as bases finalizando na
base 4, marca-se 1 ponto. Quando o rebatedor de uma equipe não rebate 3
arremesso válidos, vem o próximo da equipe para rebater. Até que todos tenham
rebatido. Depois, inverte-se, e a outra equipe passa ser a rebatedora. Pode-se
estabelecer um número de pontos para encerrar, ou um tempo mínimo. Não sendo
recomendado menos de 2 aulas, pois o jogo vai longe..
Sugestão: Pode-se variar número de jogadores por equipe, número de arremessos,
e rebatidas, distância entre uma base e outra...
31: Voleibol rede viva
Material: Bola de Voleibol
Desenvolvimento: Três grupos. Um grupo fica no lugar da rede e os outros dois se
posicionam normalmente em cada lado da quadra. Temos duas possibilidades de se
iniciar o jogo. Primeiro, o facilitador joga a bola para a direita ou esquerda, e então
os alunos recebem a bola e efetuam 3 toques, ou o número a combinar, e lançam a
bola por cima da rede. A equipe que errar irá no lugar da rede e a equipe que estiver
na rede ocupa o lugar na outra equipe.
VARIAÇÃO: Continuamos com as três equipes nas mesmas posições, mas um
aluno da equipe efetuará o saque e a outra receberá e dará os toques necessários
para passar para o outro lado. Mas, agora apenas o aluno que errar irá para a ponta
da rede e o da outra extremidade da rede ocupará o lugar dele na quadra. Nesta
variação os alunos farão rodízio toda vez que conseguirem passar a bola para a
outra quadra fazendo com que o jogo fique movimentado, e que os alunos fiquem
constantemente atentos. Nesta variação, para iniciar, sugere-se segurar a primeira
bola que venha do lado contrário.
32: Desafio do Voleibol (estudantes trocam de lado da quadra) – Bater e fugir
depressa.
Material: Bola e quadra de voleibol com rede.
Organização: Dois grupos em cada lado da quadra.
Desenvolvimento: Os estudantes tentam fazer uma alteração/mudança completa de
lado da quadra trocando o lado sem deixar a bola cair; ou com o menor número
possível de queda da bola; ou segurando a primeira bola que vem do lado contrário:
o último que jogar a bola para o lado contrário também vai para o lado contrário (até
que todos troquem de lado). Também, pode-se verificar o tempo que o grupo leva
para trocar e depois tentar diminuir o tempo.
Fonte: ORLICK, T. Vencendo a competição. São Paulo: Círculo do Livro, 1989, p. 127.
33: Jogo de basquetebol ou handebol com regras alteradas.
Material: Bolas de basquetebol e/ou handebol
No caso de turma grande, sugere-se subdividir em quatro grupos e subdividir a
quadra, ou ainda fazer jogar dois grupos num mesmo lado (tipo ataque contra
defesa) da quadra e outros dois no outro lado. Depois, alternar os grupos.
Desenvolvimento:
Quem receber a bola terá quer executar um ou mais dribles antes de passar a bola.
Regras participativas e inclusivas: quem fez cesta/gol só poderá fazê-la novamente
depois que todos os colegas fizerem; ganha o grupo que todos fizeram a cesta/gol (e
não quem fez mais cestas); alternar o arremesso (e/ou cesta/gol ou também passes)
entre meninos e meninas (Orlick, 1989).
UNIDADE 5
Jogos cooperativos de volta a calma
Objetivos:
- Vivenciar atividades cooperativas de jogos e brincadeiras para voltar a
calma, nos momentos "Para refletir" ou para finalizar as aulas.
- Estabilização da frequência cardíaca e respiratória.
- Relaxamento
Segundo Padilha (2013), dentro da divisão metodológica da aula de Educação
Física, a volta a calma é considerada a última etapa, utilizada toda vez que a aula for
intensa, pois altera as condições básicas de frequência cardíaca e respiratória e de
metabolismo, com o aumento da sudorese. Deve ser executada para que as
crianças se preparem para voltar à sala de aula, sugerindo-se que se utilizem
exercícios mais leves, principalmente brincadeiras e recreativos.
Atividades:
34: Ton ton corra para o jantar
Material: Nenhum
Desenvolvimento: Turma disposta em um grande círculo. Alunos sentados a chão.
Um aluno apenas permanece em pé, e este caminha ao redor do círculo. Quando
decidir, pára entre dois alunos, tocando-lhes a cabeça e dizendo: “Tonton corra para
o jantar!” Os dois alunos tocados deverão correr em direção contrária até chegar ao
comandante e tocar a sua mão. Quem tocar primeiro troca de lugar e este se torna o
comandante.
Fonte: BRANDL, C. E. H.; BRANDL NETO, I. Uma Proposta Pedagógica Pautada na
Cooperação. Curitiba: CRV, 2013, p. 97.
35: Bomba - Crianças sentadas em círculo
Material: Bola
Desenvolvimento: O facilitador entrega uma bola para uma criança que deverá
passar para a outra utilizando apenas os pés. As crianças não poderão deixar a bola
tocar o chão, e nem utilizar as mãos para passar para o colega. Se por acaso a bola
tocar o chão, todas dizem: Bum! A brincadeira continua conforme o interesse das
crianças.
Fonte: BRANDL, C. E. H.; BRANDL NETO, I. Uma Proposta Pedagógica Pautada na Cooperação. Curitiba: CRV, 2013, p.87.
36: Dinâmica do presente
Material: Uma caixa bonita de presente, com bombons ou balas, ou pirulitos, algo
que possa ser dividido com toda a turma.
Desenvolvimento: Os alunos dispostos em círculo na sala de aula ou no saguão, ou
na quadra. O facilitador seleciona o mesmo número de qualidades quanto é o
número de alunos da turma. O objetivo é que todos sejam chamados para receber “o
presente”, lembrando que todos têm muitas qualidades que serão lidas a seguir. O
Presente pode ser algo que possa ser dividido com todos os alunos, bombons,
pirulitos ou alguma outra lembrancinha. O facilitador inicia dizendo que gostaria de
presentear “o fulano de tal” por ser um grande amigo, um bom aluno, companheiro,
etc., como lhe convier no momento, e lhe dá um abraço. Aí o facilitador inicia lendo o
primeiro parágrafo da mensagem, e assim sucessivamente até chegar ao último
parágrafo, quando o último dividirá o presente com todos os colegas da turma.
1 – PARABÉNS – Você tem muita sorte. Foi premiado com este presente. Somente
o amor e não o ódio é capaz de curar o mundo. Observe os amigos em torno e
passe o presente que recebeu para quem você acha mais ALEGRE.
2 – ALEGRE – Pessoas como você transmitem otimismo e alto astral. Parabéns,
com sua alegria passe o presente a quem acha mais inteligente.
3 – INTELIGÊNCIA – Parabéns por ter encontrado espaço para demonstrar este
talento, pois muitas pessoas são inteligentes e a sociedade, com seus bloqueios de
desigualdade, os impede de desenvolver sua própria inteligência. Mas o presente
ainda não é seu. Passe-o a quem lhe transmite PAZ.
4 – PAZ - O mundo inteiro clama por paz e você gratuitamente transmite esta tão
grande riqueza. Parabéns! Você está fazendo falta às grandes potências do mundo,
responsáveis por tantos conflitos entra a humanidade. Com muita Paz, passe o
presente a quem você considera AMIGO.
5 – AMIGO – Diz a música de Milton Nascimento, que “amigo é coisa para se
guardar do lado esquerdo do peito, dentro do coração”. Parabéns por ser amigo,
mas o presente ainda não é seu. Passe-o a quem você considera DINÂMICO.
6 – DINÂMICO – Dinamismo é fortaleza, coragem, compromisso e irradia energia.
Seja sempre agente multiplicador de boas ideias e boas ações em seu meio.
Parabéns! Mas passe o presente a quem acha mais SOLIDÁRIO.
7 – SOLIDÁRIO – Ajudar aos outros, apoiar. A solidariedade é de grande valor onde
quer que estejamos. Olhe para os amigos e passe o presente a quem você
considera OTIMISTA.
8 – OTIMISTA – É aquele que sabe superar todos os obstáculos com alegria,
esperando o melhor da vida e transmite aos outros a certeza de dias melhores.
Parabéns por você ser uma pessoa otimista! É bom conviver com você, mas o
presente ainda não será seu. Passe-o a quem você acha COMPETENTE.
9 – COMPETENTE – Competentes são pessoas capazes de fazer bem todas as
atividades a elas confiadas e em todos os empreendimentos são bem sucedidas,
porque foram bem preparadas para a vida. Essas são pessoas competentes como
você. Mas o presente ainda não é seu. Passe-o a quem você considera CARIDOSO.
10 – CARIDOSO – A caridade é paciente, não busca seus próprios interesses e está
sempre pronta a ajudar, a socorrer. Você que é assim tão perfeito na caridade,
merece o presente. Mas mesmo assim, passe o presente a quem você acha
PRESTATIVO.
11 – PRESTATIVO – Prestativo é aquela pessoa que serve a todos com boa
vontade e está sempre pronto a qualquer sacrifício para servir. São pessoas
agradáveis e todos se sentem bem em conviver. Você bem merece o presente. Mas
ele ainda não é seu. Passe-o a quem você acha que é um ARTISTA.
12 – ARTISTA – Você tem o dom da Arte e sabe transformar tudo, dando beleza,
luz, vida, harmonia a tudo que toca. Sabe suavizar e dar alegria a tudo que faz.
Admiramos você que é realmente um artista, mas o presente ainda não é seu.
Passe-o a que você acha que tem o espírito de LIDERANÇA.
13 - LÍDER – Líderes são pessoas que sabem guiar, orientar e dirigir pessoas ou
grupos, com capacidade, dinamismo e segurança. Confiamos em você, que é líder,
mas o presente ainda não é seu. Passe-o a quem você acha mais HONESTO.
14 – HONESTO – Honestidade é fazer com que os outros acreditem em você por
que és virtuoso e tem compostura. Honra sua palavra através de suas atitudes. Mas
o presente ainda não é seu, passe-o para aquele que achas ser PACIENTE.
15 – PACIÊNCIA – Parabéns, pois tens sempre paciência em esperar por sua vez.
Ser tranquilo. O presente ainda não é seu, tranquilamente encontre um colega para
passar o presente que consideras LEAL.
16 – LEALDADE – Você é um amigo fiel, honesto. E fiel aos seus compromissos.
Por ser assim tão leal bem que merecia o presente, mas ainda não é seu, passe-o
para quem consideras GENTIL.
17 – GENTIL – Gentileza é tratar os outros com delicadeza, brandura, ser amável.
Por ser assim tão gentil passe o presente para quem consideras TOLERANTE.
18 – TOLERÂNCIA – Ser tolerante é ter paciência em ouvir e compreender os
colegas. Respeita a opinião dos outros, que desculpa. Passe o presente para quem
achas ser SIMPÁTICO.
19 – SIMPÁTICO – simpatia é através de um olhar, sorriso ou gesto expressar
compaixão, amor, carinho. Com toda essa simpatia passe o presente para quem
consideras uma pessoa ELEGANTE.
20 – ELEGÂNCIA - Parabéns! Elegância, beleza completam a criação humana e sua
presença torna-se marcante, mas o presente ainda não será seu passe-o para quem
consideras JUSTO.
21 – JUSTO – Ser justo é colaborar com a transformação de nossa sociedade.
Procurando dar a cada um o que é seu. Passe o presente para quem consideras
GENEROSO.
22 – GENEROSO – Ser generoso é uma qualidade fantástica, e essa generosidade
ajudará na transformação da sociedade. Por ser uma pessoa generosa, não vai
querer o presente só para você. Abra o presente e distribua voluntariamente com
seus colegas o presente, desejando-lhes FELICIDADES. Esta dinâmica foi adaptada
de “tiobil”: site - http://www.tiobill.com.br/
Observação: Número de aulas das unidades 2, 3, 4 e 5: As atividades
elencadas serão divididas em 12 aulas para cada turma, podendo ser variadas,
repetidas e até modificadas dentro do conteúdo, e de acordo com a
progressão das turmas.
Total de aulas com as duas turmas: 24 aulas
UNIDADE 6
AVALIAÇÃO
No encerramento da implementação dos Jogos e Brincadeiras: o Lúdico e a
Cooperação nas aulas de Educação Física, os estudantes responderão um
questionário que ajudará a avaliar a intervenção realizada, com questões sobre
aprendizagem, percepção, sentimentos, participação, experiência, e também
opiniões e sugestões. Ressaltando que ao longo do ano letivo, haverá a inserção de
jogos e brincadeiras, pautados no lúdico e cooperação nos demais conteúdos dentro
do Planejamento da disciplina de Educação Física.
De acordo com PARANÁ (2008, p. 77), “a avaliação deve-se caracterizar
como um processo contínuo, permanente e cumulativo”, como preconiza a LDB
n°9394/96, em que o professor organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado
nas diversas práticas corporais, dentre as quais os jogos e brincadeiras. Deverá
estar relacionada aos encaminhamentos metodológicos, constituindo-se na forma de
resgatar as experiências e sistematizações realizadas no processo ensino
aprendizagem. Tanto professor como os alunos poderão revisitar o trabalho
realizado, identificando avanços e dificuldades no processo pedagógico, com
objetivo de (re) planejar e propor encaminhamentos que reconheçam os acertos e
superem as dificuldades encontradas.
Antes das referências estão colocados alguns exemplos de questões que
podem ser formuladas aos discentes que participarão da intervenção.
Atividade
37: Sugestão de Filmes que abordam o tema cooperação.
- SEMPRE AMIGOS – é um drama, lançado em 1998. O jovem Kevin Dillon (Kieran
Culkin) e sua mãe (Sharon Stone) mudam para a casa ao lado de Maxwell Kane e
seus avós, uma nova vida começa para os dois meninos. Max, de 13 anos, é um
gigante. Devagar na escola e sem coragem, nunca teve amigos. Já Kevin, tem
problemas de nascença nas pernas, mas compensa as dificuldades físicas com
cérebro de gênio. Unidos, Kevin dá a Max suas ideias e Max dá a Kevin a habilidade
de se mover rapidamente. Uma amizade fantástica que dá força e coragem para que
ambos enfrentem as adversidades da infância com o poder da imaginação.
- ANIMAIS UNIDOS JAMAIS SERÃO VENCIDOS: Animação. Filme lançado em
2011. Um grupo de animais vive em paz em território africano, até que um dia a
água simplesmente desaparece. Eles investigam o que pode ter ocorrido e
descobrem que os homens construíram uma imensa represa que deixou o local
onde vivem totalmente sem água. Para reverter esta situação, os animais resolvem
se unir e partir para a guerra contra os humanos.
- OS SEM FLORESTA, A ERA DO GELO, O BICHO VAI PEGAR, BERNADO E
BIANCA, dentre muitos outros filmes, mostram que necessitamos do outro para
sobreviver. Fala da amizade, cooperação, solidariedade, ajuda mútua e de objetivos
em comum.
Fonte: ROHENKOHL U. Produção Didático Pedagógica PDE - Jogos Cooperativos: possibilidade
de convivência em paz e harmonia nas aulas de Educação Física. Mal. Cdo Rondon, UNIOESTE,
2011.
A seguir estão colocados quatro exemplos/sugestões de aula. Em alguns
deles as atividades estão apenas numeradas e com o nome, pois as descrições já
constam anteriormente nas unidades.
EXEMPLOS DE PLANOS DE AULAS
Plano de Aula 1
Escola: Estadual Augustinho Donin - Toledo - Pr
Data: __/__/__ Ano/Turma: 8°
Local: Sala de Aula
Conteúdo: Jogos e Brincadeiras
Material: TV pendrive, ou multimídia, para passar animação. Material impresso, ou
projeção do quadro comparativo de situações cooperativas e competitivas (SOLER,
2009).
Tema: Apresentação professora/alunos/as. Conteúdos, integração, socialização.
Objetivos: Conhecer colegas, professora, conteúdo. Integrar-se ao meio. Adquirir
hábitos saudáveis na relação com o grupo. Refletir sobre situações e
comportamentos competitivos e cooperativos.
Atividades:
1° Dinâmica da apresentação (Atividade n°1, Unidade 1)
2° Vídeo de animação com o tema cooperação, coletividade, união (Atividade
n° 2, Unidade 1).
3° Apresentação dos quadros comparativos entre situações cooperativas e
competitivas (Atividade n° 4, Unidade 1).
4° Após assistir o vídeo e ver os quadros comparativos (Atividade n° 3,
Unidade 1): Levantar a reflexão e a análise dos seguintes questionamentos:
- Qual foi a importância da coletividade nos momentos de problemas e conflitos?
- Já passaram por situações semelhantes?
- Será que a colaboração, cooperação, coletividade seria importante? Por quê?
- Temos escolha entre ser cooperativo, individualista, ou competitivo?
Plano de Aula 2
Escola: Estadual Augustinho Donin- Toledo - PR
Data: __/__/__ Ano/Turma: 8°
Local: Quadra, ou um espaço livre, sala de dança
Conteúdo: Jogos e brincadeiras cooperativas. Atividades rítmicas e expressivas
com música; dança criativa
Tema: Jogos rítmicos com música, expressão corporal, dança criativa.
Objetivos: Participar de atividades corporais adotando postura não preconceituosa,
reproduzindo e criando movimentos. Estimular colaboração entre alunos para
vivenciarem expressões corporais de acordo com ritmo, música. Explorar, criar
diferentes movimentos, individuais, em pequenos e grandes grupos.
Atividades:
1° Alongando, dançando, imitando (Atividade n° 5, Unidade 2)
Material: Chapéu ou boné e aparelho de som com músicas.
Organização: Formação de um círculo, onde haverá a explicação de que essa será
uma atividade corriqueira, explicando o porquê do alongamento e aquecimento
prévio para realizar as práticas de educação física.
Desenvolvimento: Ao som de música mais serena o professor pode iniciar com o
chapéu iniciando o alongamento. Depois colocará o chapéu na cabeça de alguém.
Este deverá seguir alongando com diferentes movimentos do corpo. Depois, pode-
se alterar a música para um ritmo mais agitado, incluindo movimentações mais
dinâmicas, evoluindo para danças...
2° Roleta da Amizade (Atividade n° 6, Unidade 2)
Material: Aparelho de som com música
Organização: Formar dois círculos concêntricos com o mesmo número de alunos, de
modo que fiquem de costas um para o outro (um grupo olhando para dentro, e o
outro, para fora do círculo).
Desenvolvimento: Ao começar a música, os círculos giram em sentido contrário.
Quando a professora parar a música, os alunos devem parar e ficar de frente um
para o outro. Nesse momento, a professora pedirá para que se cumprimentem de
forma amistosa: com um abraço, aperto de mãos, etc.. Feitos os cumprimentos,
continua-se a música e repete-se o mesmo procedimento. O jogo continua enquanto
estiverem motivados.
Sugestões: Antes de começar, perguntar aos alunos formas de cumprimentos que
gostam ou que conheçam e para usar na brincadeira.
3° Dançando em Contato (Atividade n° 7, Unidade 2)
Materiais: Balões e aparelho de som com música
Organização: Formar vários pares e um balão para cada um encher.
Desenvolvimento: Pedir que se movimentem e dancem equilibrando o balão sem
usar as mãos. A professora pede que comecem usando qualquer parte do corpo.
Em seguida, começa a sugerir que experimentem as diversas formas criadas por
seus colegas ou partes do corpo que não tenham sido lembradas por eles.
4° Para reflexão: Sentar com os alunos e ouvir suas impressões sobre as atividades
e suas variações pautadas na cooperação; verificar o que perceberam e como
poderiam transferir isso em outras ações em seu cotidiano, na sua vida. Será que
seria melhor? Fazer a reflexão, para perceberem sua participação, dificuldades
encontradas, progressões e sugestões.
Plano de Aula 3
Escola: Estadual Augustinho Donin - Toledo - PR
Data: __/__/__ Ano/Turma: 8°
Local: Quadra
Conteúdo: Jogos e brincadeiras. Pequenos e grandes jogos cooperativos
Tema: Jogos socializantes de habilidades motoras, com e sem materiais
Objetivos: Buscar a cooperação em diferentes vivências de jogos em grupos,
resgatando e estimulando as habilidades motoras. Reforçar a aprendizagem das
habilidades propostas através da prática de grandes jogos cooperativos. Incentivar a
criatividade e coletividade.
Atividades:
1° Manejo do aparelho bola (Atividade n°11, Unidade 3)
Material: Bolas
Desenvolvimento: Quicar
• Duas mãos, mão direita, mão esquerda – na frente, do lado, sem deslocamento;
• Alto, médio e baixo – duas mãos, mão direita, mão esquerda, com deslocamento
(andar e correr);
• Correndo de frente e de costas.
Exercícios de coordenação:
• Quicar a bola em deslocamento, com uma das mãos e rodar o outro braço para
frente e para trás;
• Quicar a bola em deslocamento, saltitando com um dos pés;
• Quicar a bola em deslocamento, saltitando com um dos pés e rodando o outro
braço;
• Criar outros exercícios com combinação de movimentos.
2° Jogos de Quicar (Atividade nº 12, Unidade 3)
Material: Bolas que quicam
Desenvolvimento:
• Alunos dispersos pela quadra, cada um com uma bola, quicar a bola em
deslocamento pelo espaço determinado, protegendo-a e tentando com a outra mão
tirar a bola dos demais. Quem ficar sem a bola, somente irá tentar tirar dos outros;
• Dois a dois de mãos dadas, um dos alunos da dupla com uma bola quicando-a. O
companheiro, sem soltar a mão, deverá tirar a bola de seu par;
• Formação de um grande círculo, cada aluno com uma bola. Procurar quicar a bola
no mesmo ritmo, ao sinal do professor, dar um quique bem forte, para que a bola vá
bem alto, e pegar a própria bola;
• Mesmo exercício anterior, porém deverá pegar a bola do companheiro ao lado;
• Criar variações em duplas ou trios.
3°:Jogo de basquetebol ou handebol com regras alteradas(Atividade n° 33, Unidade 4)
Material: Bolas de basquetebol e/ou handebol
No caso de turma grande, sugere-se subdividir em quatro grupos e subdividir a
quadra, ou ainda fazer jogar dois grupos num mesmo lado (tipo ataque contra
defesa) da quadra e outros dois no outro lado. Depois, alternar os grupos.
Desenvolvimento:
Quem receber a bola terá quer executar um ou mais dribles antes de passar a bola.
Regras participativas e inclusivas: quem fez cesta/gol só poderá fazê-la novamente
depois que todos os colegas fizerem; ganha o grupo que todos fizeram a cesta/gol (e
não quem fez mais cestas); alternar o arremesso (e/ou cesta/gol ou também passes)
entre meninos e meninas (Orlick, 1989).
4° Para reflexão: Sentar com os alunos e ouvir suas impressões sobre as atividades
e suas variações pautadas na cooperação; verificar o que perceberam e como
poderiam transferir isso em outras ações em seu cotidiano, na sua vida. Será que
seria melhor? Fazer a reflexão, para perceberem sua participação, dificuldades
encontradas, progressões e sugestões; Qual o objetivo da aula de Educação Física?
5° Amarelinha cooperativa (Atividade nº16, Unidade 3)
Material: Giz para demarcar a quadra
Organização: Inicialmente, formando duplas.
Desenvolvimento: A professora explica que as duplas terão que pular amarelinha,
combinando os saltos e se ajudando mutuamente, para manter o equilíbrio. Não se
pode mudar a direção dos pés depois que se toca o solo. Cada vez que uma dupla
consegue chegar ao final, pode "comprar" um número, evitando que as outras
duplas pisem nele. Assim o desafio fica cada vez maior. Pode-se variar com grupos
de três, quatro, cinco... até onde for possível.
Plano de Aula 4
Estabelecimento de Ensino: EScola Estadual Augustinho Donin - Toledo - PR
Data: __/__/__ Ano/Turma: 8°
Local: Quadra, ou um espaço livre.
Conteúdo: Jogos e brincadeiras. Pré-desportivos e cooperativos
Tema: Basquetebol, handebol, futsal, handebol, atletismo, outros jogos.
Objetivos: Resgatar e vivenciar fundamentos desses esportes, através de jogos
pautados na cooperação. Estimular e explorar a combinação e variedade de
habilidades motoras, buscar a compreensão das situações coletivas, incentivar e
adotar atitudes de cooperação e respeito mútuo através de jogos pré-desportivos.
Atividades:
1° Lançar e receber (Atividade nº13, Unidade 3)
• Lançar a bola para cima com as duas mãos e receber com as duas;
• Lançar a bola para cima com a mão direita, pegar com as duas;
• Lançar com a mão direita e pegar com uma;
• Repetir dos exercícios com a mão esquerda;
• Lançar por cima da cabeça de uma mão para a outra;
• Lançar a bola para cima, deixar quicar e recuperá-la;
• Variações criadas pelos alunos. Dois a dois – lançar e receber:
• De frente um para o outro, passar a bola com as duas mãos, mão direita e mão
esquerda;
• Receber com as duas. Mesma formação, com duas bolas:
• Enquanto um aluno passa a bola por cima, o outro passa por baixo;
• Mesmo, um aluno rola o outro passa por cima;
• Enquanto uma bola é passada com os pés, a outra é com as mãos;
• Enquanto uma bola é lançada por um aluno para cima (em linha reta a sua cabeça)
a outra e recebida e devolvida ao companheiro e em seguida, recebe-se a primeira
bola (aquela lançada para cima).
Rolar:
• Rolar a bola com as duas mãos, mão direita e mão esquerda;
• Rola a bola, correr atrás e recuperá-la;
• Dois a dois, bem distantes um do outro, rolar a bola para o companheiro.
2° Caçador escudo (Atividade nº 21, Unidade 4)
Material: Bola de voleibol, ou similar leve.
Desenvolvimento: Variação do caçador tradicional: Duas equipes cada uma escolhe
um jogador que será o escudo. O escudo deverá proteger sua equipe defendendo-
os da bola. O escudo não “morre”. Ele também não pode lançar a bola, devendo
passar para um de seus colegas.
3º Futpar (Atividade nº 19, Unidade 4)
Material: Bola de Futsal, coletes.
Desenvolvimento: Dois grupos são formados com participantes de mãos dadas, só
os goleiros sem par. Joga-se como o futsal, inclusive com a mesma bola, com
objetivo de que todos toquem na bola, que não soltem as mãos e que cooperem uns
com os outros.
4° Para reflexão: Sentar com os alunos e ouvir suas impressões sobre as atividades
e suas variações pautadas na cooperação; verificar o que perceberam e como
poderiam transferir isso em outras ações em seu cotidiano, na sua vida. Será que
seria melhor? Fazer a reflexão, para perceberem sua participação, dificuldades
encontradas, progressões e sugestões.
5° Bomba (Atividade nº 34, Unidade 5)
Material: Bola
Desenvolvimento: Crianças sentadas em círculo. O facilitador entrega uma bola para
uma criança que deverá passar para a outra utilizando apenas os pés. As crianças
não poderão deixar a bola tocar o chão, e nem utilizar as mãos para passar para o
colega. Se por acaso a bola tocar o chão, todas dizem: Bum! A brincadeira continua
conforme o interesse das crianças.
Sugestões de questões aos discentes para avaliação da proposta
SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
PDE 2016
1) O que você entende por Jogos e Brincadeiras?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
2) O que você entende por cooperação?
______________________________________________________________________________
______________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________________
3) Nas aulas com jogos e brincadeiras competitivas, quais atitudes e comportamentos
ocorreram?
( ) participação ( ) integração ( ) agressividade ( ) confronto ( ) inclusão ( ) solidariedade ( ) brigas ( ) cooperação ( ) trapaças ( ) exclusão ( ) individualismo ( ) violência ( ) respeito ( ) união ( ) discriminação ( ) divertimento ( ) eliminação ( ) descontração
2) Nas aulas com jogos e brincadeiras de inclusão e cooperação, quais atitudes e
comportamentos ocorreram?
( ) participação ( ) integração ( ) agressividade ( ) confronto ( ) inclusão ( ) solidariedade ( ) brigas ( ) cooperação ( ) trapaças ( ) exclusão ( ) individualismo ( ) violência ( ) respeito ( ) união ( ) discriminação ( ) divertimento ( ) eliminação ( ) descontração
3) Assinale com um “x” suas percepções e sentimentos quando participou dos jogos e brincadeiras com a ideia de inclusão e cooperação: ( ) Felicidade ( ) Gostou de jogar cooperativamente ( ) Vontade de jogar ( ) Você foi cobrado para ganhar o jogo ( ) Tristeza ( ) Participou o tempo todo do jogo ( ) Preguiça ( ) Participou de todos os jogos ( ) Cooperou com o colega ( ) Respeitou a dificuldade dos colegas ( ) Foi excluído ( ) Mudou o jeito de ver o jogo ( ) Não gostou do jogo ( ) Você se sentiu motivado para participar dos jogos ( ) Conseguiu resolver as dificuldades quando elas apareceram
4) O que é mais importante para Você:
( ) jogar e vencer ( ) jogar aprender e se divertir
5) Quais as atitudes e comportamentos que as aulas de Educação Física devem desenvolver?
( ) participação ( ) integração ( ) agressividade ( ) confronto ( ) inclusão ( ) solidariedade ( ) brigas ( )cooperação ( ) trapaças ( )exclusão ( ) individualismo ( ) violência ( ) respeito ( ) união ( ) discriminação ( ) divertimento ( ) eliminação ( ) descontração
7) Após as aulas com atividades e Jogos Cooperativos e Competitivos, assinale a alternativa que você considera a melhor para as aulas de Educação Física:
( ) Prefiro os jogos de vencer ou perder. ( ) Prefiro os jogos em que todos participam sem se preocupar em vencer ou perder.
( ) Prefiro os dois tipos de jogos. 8) Após as aulas com jogos e brincadeiras com formas inclusivas e cooperativas, você percebeu se houve diminuição de brigas/violência na turma? ( ) Sim ( ) Não
9) Houve mudança para melhor no relacionamento da turma na execução das atividades?
( ) Sim ( ) Não
10) Houve colaboração entre os colegas durante as atividades?
( ) Sim ( ) Não
11) Você recebeu ajuda de alguém em algum momento das atividades?
( ) Sim ( ) Não
12) Você ajudou seus colegas em algum momento durante as atividades?
( ) Sim ( ) Não
13) Alguma crítica ou sugestão em relação às aulas?
_________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
Observação:
Número de aula (para avaliação) por turma nessa Unidade: 1 aula
Total de aulas com as duas turmas para avaliação: 2 aulas
Total de aulas da Unidade 1: 6 aulas
Total de aulas da Unidade 2, 3, 4, e 5: 24 aulas
Total de aulas da Unidade 6: 2 aulas
Total de aulas ao final da implementação: 32 aulas
É bom lembrar que esses números são apenas uma previsão.
SITES:
http://www.tiobill.com.br/ http://www.baixalogofilmes.net http://www.youtube.com http://www.diadiaeducacao.pr.gov.br http://jogoscooperativosefe.ning.com/page/artigos-e-textos-jogos http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/mydownloads_01/singlefile.php?cid=36&lid=6291
REFERÊNCIAS:
BRANDL NETO, I.; SILVA, S. A. P. dos S. Educação Física Escolar e Cooperação. Várzea Paulista/ SP: Fontoura, 2015. BRANDL, C. E. H.; BRANDL NETO, I. Uma Proposta Pedagógica Pautada na Cooperação. Curitiba: CRV, 2013.
BRANDL, C.E.H.; NISTA-PICCOLO, V.L.; BRANDL NETO, I. Situações-Problema: Possibilidades significativas para as práticas pedagógicas na Educação Física Escolar. Anais do V Congresso Sul Brasileiro de Ciência do Esporte. Itajaí/SC,
2010. BROTTO, F. O. Jogos Cooperativos: Se o importante é competir, o fundamental é cooperar. Santos: projeto Cooperação,1997. BROTTO, F. O. Jogos Cooperativos: o jogo e o esporte como um exercício de
convivência. Santos: Projeto Cooperação, 2002. CORREIA, M. M. Trabalhando com Jogos Cooperativos. 2 ed. Campinas - SP, Editora Papirus,2008. ORLICK, T. Vencendo a competição. São Paulo: Círculo do Livro, 1989.
PADILHA, s., & PIETA, S. A. A influência da atividade de volta à calma para a melhoria do aprendizado em crianças do ensino fundamental. Paraná: UNICS. 2013.Disponível em:
http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/modules/mydownloads_01/singlefile.php?cid=36&lid=6291
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Educação Física. Curitiba: SEED - Jam3 Comunicação. 2008. ROHENKOHL U. Produção Didático Pedagógica PDE - Jogos Cooperativos: possibilidade de convivência em paz e harmonia nas aulas de Educação Física.
Mal. Cdo Rondon, UNIOESTE, 2011.
SOLER, R. Jogos cooperativos. 2 ed. São Paulo: Sprint, 2003.
SOLER, R. S.; SOLER, S. S. Jogos cooperativos (se competir é importante, cooperar é essencial). Santos: Teia cooperativa, 2007. Apostilado. Endereços
eletrônicos: www.teiacooperativa.pro.br ; [email protected]
SOLER, R. Brincando e aprendendo com os Jogos Cooperativos. 3. ed. Rio de
Janeiro: Sprint, 2011. SOLER, R. Esporte cooperativo: uma proposta para além das quadras, campos e pátios. Rio de Janeiro: Sprint, 2009.