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FICHAMENTO
Autor(es): COSTA, Eduardo José Monteiro da.Organizador (es): DELABRIDA, Valdir Roque.Coordenador (es):Editor (es):Tradutor:Título e subtítulo da obra:
Governança territorial e desenvolvimento: descentralização político-administrativa, estruturas subnacionais de gestão do desenvolvimento e capacidades estatais.
Título e subtítulo do capítulo:
Planejamento Territorial, Gestão de Políticas Públicas e Descentralização Regional: A experiência do Estado do Pará. Introdução Breve caracterização do espaço de intervenção: o estado do Pará A política estatal de integração regional A proposta do Planejamento Territorial Participativo Avaliando a experiência do planejamento territorial e a estratégia da
descentralização regional Considerações Finais
Autor (es) do capítulo: COSTA, Eduardo José Monteiro da.Edição: 2011Local de publicação: Rio de JaneiroEditora: GaramondData da publicação: 2011Coleção:Páginas: 560 p.Intervalo de páginas do capítulo:
398-430
Volume:(para livros na internet) Disponível em:(para livros na internet) Acesso em:
Anotar os dados que podem fornecer subsídios para o trabalho (resumo, opiniões ou citações).
Introdução
A Teoria do Desenvolvimento Regional como valorização dos espaços e de apoio ao pertencimento das comunidades locais.
As políticas públicas devem ser pensadas de forma regionalizadas. O planejamento é um processo político, que envolve um diagnóstico e a
proposição de objetivos com metas e indicadores. Os objetivos são discutidos e respondem a grupos de interesses. De acordo com a Teoria do Desenvolvimento o sucesso de um setor da
economia ou de uma região é uma combinação de indivíduos, cultura e instituições nesse setor ou região.
O conceito de região é substituído por território entendido como um espaço construído social por meio da cultura e da política.
O território é emaranhado de interesses de uma comunidade e um espaço de disputa por poder.
O desenvolvimento de uma economia é promovido por agentes de uma sociedade que tem uma cultura, formas e mecanismos próprios de organização.
O subdesenvolvimento é a expressão de um insuficiente nível de racionalidade pública e social, no qual os interesses individuais ou externos acabam prevalecendo.
A superação do subdesenvolvimento posso ser superada por um projeto político coordenado pelo Estado e subordinado aos interesses individuais e coletivos através do planejamento do desenvolvimento.
O projeto politico deve analisar a realidade e os segmentos sociais, tendo como objetivo aumentar o poder regulador das atividades econômicas.
A descentralização estimula a participação das comunidades locais no processo de planejamento e gestão das políticas públicas.
RELAÇÃO GOVERNO X SOCIEDADE Experiências implementadas pelos governos estaduais: Conselhos Regionais
de Desenvolvimento - RS; Conselhos Regionais de Desenvolvimento Sustentável - CE; Planejamento territorial no estado do Pará e entre outras experiências.
Os governos estaduais dessas experiências estão aproximando as suas estruturas as necessidades das populações.
Especificidades do estado do Pará que se apresentam como problemas para a gestão das políticas públicas: grande extensão geográfica, baixa densidade populacional, características de seu ordenamento econômico-espacial, economia primário-exportadora, elevada desigualdade social e regional, elevada migração interna e vinda de outras regiões, infraestrutura econômica e social inadequadas e baixo capital social.
Grande parte dos municípios possuem baixa capacidade de gestão e captação de recursos para atender as suas demandas de desenvolvimento.
O processo de descentralização se iniciava em 2007 com a governadora Ana Júlia, assim tornar o Estado mais presente nas regiões mais distantes e mudar o paradigma de gestão setorial para um novo paradigma territorial.
Para a construção de uma gestão democrática, descentralizada e participativa, algumas diretrizes foram adotadas: a) Promoção da integração político-institucional do governo do estado com
municípios e o governo federal;b) Execução de ações que incentivassem o desenvolvimento de laços
comerciais, produtivos, financeiros e culturais das sub-regiões do estado;c) Política de solidariedade das regiões mais dinâmicas com as menos
desenvolvidas;d) Investimentos e ações que internalizassem a riqueza e da renda;e) Diversificação da base produtiva e outras ações.
Essa proposta tem como objetivo desmistificar o Estado como agente inacessível e distante da cidadania.
Algumas mudanças na estrutura de gestão do governo do Estado, como: a criação da Secretaria de Estado de Integração Regional (SEIR), que coordena a Política Estadual de Integração Regional (PEIR)
O processo de planejamento territorial é coordenado pela Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Finanças (SEPOF).
Esse planejamento foi chamado de Planejamento Territorial Participativo (PTP) e envolveu mais de 80 mil pessoas e se constituiu como insumo do Plano Plurianual 2008-2011 = Primeiro processo de planejamento participativo elaborado no estado.
Nenhumas das ações conseguiram alcançar plenamente os seus objetivos. O objetivo deste artigo é apresentar o PEIR e o PTP.