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Apostila sobre finanças instituto ibe-especialização em gestao pública

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    FINANAS PBLICAS

    GUIA DE ESTUDO 7

    PROFESSOR (A): PROF. MS. KTIA CRISTINA COTA

    MANTOVANI

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    3) Finanas Pblicas

    Ementa:

    Contabilidade e Auditoria Governamental. Gesto Oramentria e Financeira.

    Gesto de Contratos e Convnios

    Bibliografia:

    GIAMBIAGI, Fbio. Finanas pblicas: teoria e prtica no Brasil. Rio de Janeiro:

    Campus

    PEREIRA, Jos Matias. Finanas pblicas: a poltica oramentria no Brasil. 2 ed.

    So

    Paulo: Atlas, 2003

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    SUMRIO

    Introduo .............................................................................................................................. 4

    1. Democracia e Gesto Pblica .................................................................................... 5

    Accountability poltica ...................................................................................................... 6

    Accountability administrativa ........................................................................................... 7

    Relaes de eleitorado .................................................................................................... 7

    2. A transparncia nos Servios Prestados ................................................................... 9

    3.Governana Corporativa na Gesto Pblica ............................................................. 12

    4. Corrupo no Brasil .................................................................................................. 13

    5. Contabilidade e auditoria no contexto estatal ......................................................... 15

    5.1. Contabilidade pblica ............................................................................................. 15

    5.2 Auditoria Governamental ......................................................................................... 16

    5.3. Controle dos Recursos Pblicos ........................................................................... 17

    5.4. Controle Interno e Externo .................................................................................... 23

    5.5. Auditoria Externa .................................................................................................... 25

    5.6. Auditoria interna ..................................................................................................... 25

    6. Origem e Estrutura da Gesto Oramentria Financeira ........................................ 29

    6.1. Situao Geral da Gesto Oramentria e Financeira ........................................... 29

    7. Gesto de Contratos e Convnios ............................................................................ 31

    7.1. Coordenador de Gerncia Contratos e Convnios .............................................. 39

    8. Referncias bibliogrficas ......................................................................................... 40

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    INTRODUO

    Percebemos que, importantes programas de preveno e combate

    corrupo tm sido implantados ao longo dos ltimos dez anos. Destaca-se que,

    mecanismos tm sido criados com o intuito de fortalecer o controle social e alertar a

    sociedade para que essa atue junto a rgos de controle. importante ressaltar

    que, para o combate corrupo num pas com dimenses continentais como o

    Brasil, torna-se imprescindvel a atuao conjunta dos servios de contabilidade, dos

    rgos de controle interno e externo.

    Alguns autores (Mendes et al, 2005) , analisam a histria do Brasil, quanto aos

    procedimentos de gesto pblica, relatam que, com o fim da ditadura militar e a

    promulgao da atual Constituio Federativa do Brasil CF/88, o termo

    democracia passou a ser uma constante e o controle social passou a ter papel de

    destaque na administrao pblica.

    Os autores abordam que renasceu o regime democrtico a partir do ento, e

    com ele, as garantias individuais referidas na citada Constituio, os quais ampliam

    os horizontes para uma participao da sociedade. O pas passa, ento, de um

    modelo burocrtico para um gerencial onde a eficincia e economicidade tornam-se

    Nas ltimas dcadas, com a globalizao e o rpido avano na rea de

    Tecnologia da Informao, a administrao federal brasileira sofreu diversas

    transformaes, como a implantao de sistemas integrados:

    Sistema Integrado de Administrao Financeira - SIAFI,

    Sistema Integrado de Administrao de Pessoal - SIAPE,

    Sistema Integrado de Administrao de Servios Gerais - SIASG, etc

    Esses sistemas auxiliaram os controles internos e externos e por consequncia,

    buscando uma maior transparncia e controle social.

    Os autores verificaram que a partir da, a sociedade passou a se organizar

    criando organizaes no- , sociedades civis, entre outras,

    para exigir seus direitos constitucionais bem como uma maior transparncia na

    administrao pblica.

    Iniciemos nossos estudos atravs de democracia e gesto pblica e a

    transparncia de servios prestados, para avanarmos nos estudos sobre auditoria.

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    1. DEMOCRACIA E GESTO PBLICA

    poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou

    os representantes eleitos

    devem gerir qualquer bem pblico. Mendes et al (2005) relata que, com isso, cabe

    ao governo, por meio dos representantes escolhidos pela sociedade, representar

    cada cidado. Para tanto, o exercer atravs de uma administrao pblica.

    Diante de todas as mudanas ocorridas ao longo dos tempos, a administrao

    que hoje se conhece baseia-se em princpios bsicos de administrao, como:

    Organizao,

    Planejamento,

    Comando e

    Controle.

    Com a implantao do modelo gerencial h muito j adotado na administrao

    privada, a ao estatal passou a utilizar uma postura de adoo de servios voltados

    estritamente aos anseio do cidado com uma maior transparncia e tica nos

    negcios pblicos, tendo como propsitos o aumento da eficcia, eficincia e

    efetividade da administrao pblica (PEREIRA, 2002).

    Verifica-se ainda, atualmente, a rotineira denncia de desvios e facilitaes por

    parte dos atores polticos. Torna-se necessrio, portanto, a consolidao do controle

    social como premissa bsica da democracia, bem como uma eficaz transparncia e

    accountability na gesto pblica.

    Veremos a seguir o significado do termo accountability.

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    Accountability um termo da lngua inglesa, que remete obrigao de membros de um rgo administrativo ou representativo de prestar contas a instncias controladoras ou a seus representados. Outro termo usado numa possvel verso portuguesa responsabilizao.

    Accountability: significa que quem desempenha funes de importncia na sociedade deve regularmente explicar o que anda a fazer, como faz, por que faz, quanto gasta e o que vai fazer a seguir. No se trata, portanto, apenas de prestar contas em termos quantitativos mas de auto-avaliar a obra feita, de dar a conhecer o que se conseguiu e de justificar aquilo em que se falhou. A obrigao de prestar contas, neste sentido amplo, tanto maior quanto a funo pblica, ou seja, quando se trata do desempenho de cargos pagos pelo dinheiro dos contribuintes.

    Accountability um conceito da esfera tica com significados variados. Frequentemente usado em circunstncias que denotam responsabilidade social, obrigaes e prestao de contas. Na administrao, a accountability considerada um aspecto central da governana, tanto na esfera pblica como na privada, como a controladoria ou contabilidade de custos.

    Na prtica, a accountability a situao em que "A reporta a B quando A obrigado a prestar contas a B de suas aes e decises, passadas ou futuras, para justific-las e, em caso de eventual m-conduta, receber punies."[3]

    Em papis de liderana, accountability a confirmao de recepo e suposio de responsabilidade para aes, produtos, decises, e polticas incluindo a administrao, governo e implementao dentro do alcance do papel ou posio de emprego e incluir a obrigao de informar, explicar e ser respondveis para resultar conseqncias positivas.

    Alguns autores como Bruce Stone, O.P. Dwivedi, e Joseph G. Jabbra (1989) listaram 8 tipos de accountability, so elas: moral, administrativa, poltica, mercado, legal/judicial, relao de eleitorado, e profissional, mas aqui citaremos alguns deles:

    Accountability poltica

    a responsabilidade do governo, dos funcionrios pblicos e dos polticos ao pblico e a corpos legislativos tal como congresso ou o parlamento.

    As eleies so uma maneira direta de segurar polticos responsveis ao pblico. At o final de uma eleio, candidatos e os partidos devem fazer campanha, explicando sua posio em questes de interesse pblico. O eleitorado tambm pode votar num registro passado do candidato se ele procura sua reeleio. Em

    http://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_inglesahttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%89ticahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Responsabilidade_socialhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Governan%C3%A7ahttp://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%BAblicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Privadahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Controladoriahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Contabilidade_de_custoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Accountability#cite_note-2#cite_note-2http://pt.wikipedia.org/wiki/Lideran%C3%A7ahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Responsabilidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Informa%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Explica%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Responsabilidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Governohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Funcion%C3%A1riohttp://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%BAblicohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADticohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Congressohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Parlamentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Elei%C3%A7%C3%B5eshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADticohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Partidos_pol%C3%ADticoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Reelei%C3%A7%C3%A3o
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    alguns casos, por exemplo a Assemblia Legislativa da Columbia Britnica no Canad, eleitores tambm tm o direito de pedir um recall poltico, entre eleies normais.

    Geralmente, no entanto, os eleitores no tm qualquer dirigncia, de maneira a segurar a quem elegeu, considerar durante o termo para que eles foram elegidos. Adicionalmente, alguns funcionrios e legisladores podem ser designados antes de elegidos. A constituio, ou estatuto, pode autorizar a um corpo legislativo para fiscalizar os prprios membros, o governo, e partes do governo. Isto pode ser um inqurito interno ou independente. Os inquritos normalmente so postos em resposta a uma alegao de comportamento imprprio ou de corrupo.

    Os poderes, procedimentos e sanes variam de pas para pas. A legislatura pode ter o poder de acusar o indivduo, retir-los, ou o de os suspender durante um perodo de tempo. A pessoa acusada pode decidir de renunciar antes do julgamento, livrando-se da acusao, como por exemplo no Brasil e nos Estados Unidos. A acusao nos Estados Unidos da Amrica foi usada para ambos os representantes elegidos e outros cargos civis, tal como os juizes das cortes. Em sistemas parlamentares, o governo conta com o apoio do parlamento, que d poder de parlamento segurar o governo. Por exemplo, alguns parlamentos podem gesticular para um voto de nenhuma confiana no governo.

    Accountability administrativa

    Regras internas e normas assim como alguma comisso independente so mecanismos para segurar o funcionrio pblico dentro da administrao de um governo responsvel. Dentro do departamento ou do ministrio, primeiramente, o comportamento unido por regras e regulamentos. Segundamente, funcionrios pblicos so subordinados em hierarquias e so responsveis aos superiores. No obstante, h unidades independentes de "co de guarda", que tem por objetivo escrutar e segurar os departamentos para a responsabilidade.

    A legitimidade destas comisses construda sobre sua independncia, para evitar qualquer conflito de interesses. Algumas unidades de "co de guarda" aceitam queixas de cidados. A sociedade deve exigir que os funcionrios pblicos sejam responsveis aos cidados.

    Relaes de eleitorado

    Dentro desta perspectiva, uma agncia particular ou o governo so responsveis pela voz de agncias, grupos ou instituies, que esto fora do setor pblico e representaro os interesses dos cidados num eleitorado particular, so todos ouvidos. Alm do mais, o governo obrigado a autorizar membros de agncias com direitos polticos a concorrer para as eleies e serem elegidos; ou, designa-os do setor pblico como uma maneira de segurar o representante de governo e assegurar a voz de todos eleitorados que so includos em processo de fabricao poltica.

    Acountability de mercado

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Assembl%C3%A9ia_Legislativahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Columbia_Brit%C3%A2nicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Canad%C3%A1http://pt.wikipedia.org/wiki/Recall_pol%C3%ADticohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Legisladorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Constitui%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Estatutohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Legislativohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Governohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Inqu%C3%A9ritohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Corrup%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Poderhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pa%C3%ADshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Julgamentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Brasilhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Estados_Unidos_da_Am%C3%A9ricahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Juizhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cortehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Parlamentarismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Parlamentarismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Governohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Funcion%C3%A1rio_p%C3%BAblicohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Governohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Responsabilidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Comportamentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Regrahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Hierarquiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Independ%C3%AAnciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cidad%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sociedadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Responsabilidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAnciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Particularhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Governohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cidad%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Eleitoradohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Governohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ag%C3%AAnciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Direitohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADticohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Elei%C3%A7%C3%B5eshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Governohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Eleitoradohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica
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    Sob presses para descentralizao e privatizao do governo, servios fornecidos so hoje em dia cada vez mais "fregus-guiado" e deve ter como objetivo fornecer convenincia e vrias escolhas aos cidados. Com esta perspectiva, h comparao e competio entre servios pblicos e privados e isto, idealmente, melhora a qualidade do servio.

    O servio de subcontratao externa um meio de adotar responsabilidade de mercado. O governo pode escolher entre uma pequena lista de companhias para servio subcontratado externamente. Dentro do perodo que contrai, o governo pode segurar a companhia por rescrever contratos ou por escolher outra companhia.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Descentraliza%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Privatiza%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Governohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Cidad%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Servi%C3%A7ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Responsabilidadehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mercadohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Governohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Companhiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Per%C3%ADodo
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    2. A TRANSPARNCIA NOS SERVIOS PRESTADOS

    Mendes et al (2005) relata em seus estudos, que, com o intuito de dispor de

    maior transparncia Administrao Pblica, como tambm facilitar o acesso s

    informaes dos gastos pblicos, que em novembro de 2004 houve o lanamento

    do Portal da Transparncia pela Controladoria-Geral da Unio - CGU, permitindo

    assim, que qualquer cidado possa acompanhar os programas e as aes de

    Governo.

    Figura 1: site da Controladoria Geral da Unio

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    Conforme disposto no site, o Portal da Transparncia foi uma das formas

    encontradas pela CGU para promover o aumento da transparncia na gesto

    pblica, incentivar o controle social, fortalecer a democracia e prevenir a corrupo.

    Criado e gerido pela CGU rgo central do sistema de controle interno do

    Poder Executivo Federal possui informaes sobre os recursos pblicos federais

    transferidos pelo governo federal a estados, municpios e Distrito Federal, como

    tambm, dados sobre os gastos realizados pelo prprio governo Federal em

    compras ou contrataes de obras e servios.

    Platt Neto et al

    um princpio da gesto fiscal responsvel que deriva do princpio constitucional da

    praticados, pressupondo tambm, de acordo com o autor, a compreensibilidade das

    informaes disponibilizadas e a utilidade dessas para a tomada de decises.

    Mendes et al (2005) verifica que no basta que a administrao torne seus

    atos pblicos. Necessrio se faz que as informaes sejam disponibilizadas em

    tempo hbil, como tambm, compreensveis aos seus usurios, devendo ser

    desprezadas as que no agreguem valor para a tomada de decises. Porm, o tema

    torna-se bastante complexo tendo em vista que nem todos os cidados esto aptos

    a interpretar as informaes disponibilizadas, tampouco possuem acesso aos meios

    existentes para a divulgao das contas pblicas.

    Atualmente, os meios mais comumente utilizados para a ampla divulgao

    dessas informaes so a internet, por meio de links governamentais, jornais,

    revistas, televiso, rdio, entre outros.

    Mendes et al (2005) relata que o marco inicial para a divulgao das contas

    pblicas do pas na rede mundial de computadores foi a publicao em 16 de

    dezembro de 1998, homepage

    Internet, pelo Tribunal

    de Contas da Unio, para divulgao dos dados e informaes governamentais.

    Com o intuito de orientar os rgos abrangidos pela referida lei, o TCU editou a

    Instruo Normativa n 28, de 05 de maio de 1999 e a Portaria n 275, de 14 de

    dezembro de 2000.

    Aps quase uma dcada, foi instituda em 30 de junho de 2005, as homepages

    Transparncia Pblica, com o advento do Decreto n 5.482 que dispe sobre a

    divulgao de dados e informaes pelos rgos e entidades da administrao

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    pblica federal, por meio da Rede Mundial de Computadores Internet e pela

    Portaria Interministerial CGU/MPOG n 140 de 16 de maro de 2006 que disciplina a

    divulgao de dados e informaes pelos rgos e entidades da Administrao

    Pblica

    Federal, por meio da rede mundial de computadores internet, e d outras

    providncias. A partir de ento, os rgos e entidades da administrao pblica

    federal ficam obrigados a repassar informaes detalhadas sobre sua execuo

    oramentria e financeira, a fim de subsidiar a base de dados do referido portal.

    Figura 2: site das Contas Pblicas

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    3. GOVERNANA CORPORATIVA NA GESTO PBLICA

    Com a Nova Gesto Pblica voltada administrao gerencial, cujo controle

    deixa de somente basear-se nos processos para concentrar-se tambm nos

    resultados alcanados, surge a necessidade de uma gesto voltada boa

    governana.

    Para Iudcibus, Marion e Pereira (2003) governana corporativa pode ser

    entendida como um sistema pelo qual as entidades so dirigidas e controladas,

    assegurando aos proprietrios e demais interessados a equidade (fairness), a

    transparncia (disclosure), a responsabilidade pelos resultados (accountability) e o

    cumprimento de leis e normas (compliance).

    De acordo com Slomski (2005) o Cdigo das Melhores Prticas de Governana

    Corporativa publicado pelo Instituto Brasileiro de Governana Corporativa IBGC

    apresenta alguns princpios bsicos como transparncia, equidade, prestao de

    contas e responsabilidade corporativa, sendo esses tambm aplicveis s entidades

    pblicas governamentais.

    Em 04 de maio de 2000 houve a publicao da Lei Complementar n 101, mais

    comumente conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Entre outros

    objetivos, a promulgao da LRF teve o intuito de estabelecer normas de finanas

    pblicas voltadas para a responsabilidade na gesto fiscal, bem como de determinar

    punies aqueles que a infrinjam por meio da edio da Lei n 10.128 de 19 de

    outubro de 2000.

    Os pilares bsicos da LRF so:

    a transparncia,

    planejamento,

    controle e

    responsabilizao.

    A referida lei apresenta, portanto, consonncia com as Melhores Prticas de

    Governana do IBGC, no tocante necessidade legal de transparncia e

    responsabilizao, alicerado por controles eficazes, bem como o cumprimento das

    normas emanadas, sob pena de punio aos administradores.

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    4. CORRUPO NO BRASIL

    Ribeiro (2004) aborda sobre o tema da corrupo que tem sido objeto de

    estudos em diversas reas do conhecimento. Aes tm sido difundidas com o

    propsito de influenciar a pesquisa nesse campo, auxiliando na descoberta ou novos

    enfoques sobre o tema em questo

    a aos tempos bblicos e se faz

    . Para Ribeiro (2004), a corrupo pode ser entendida como um

    comportamento de um indivduo ocupante de um cargo pblico que se desvia dos

    interesses principais da ao estatal, quais sejam, do interesse pblico, em funo

    da obteno de vantagens pessoais (pecunirias ou no) ou partidrias.

    O mesmo autor aborda que, com a retomada do regime democrtico e a

    garantia da liberdade de imprensa, grandes golpes a esquemas corruptos que se

    mantinham no anonimato, beneficiados pela censura e outros impedimentos de

    evidente que mesmo aps a redemocratizao, os desvios dos recursos pblicos

    continuaram a ocorrer e se mantm at os dias atuais. A diferena que, hoje, a

    corrupo possui lugar privilegiado nos noticirios, pois grandes casos de corrupo

    vindos tona, foram baseados em reportagens investigativas dos veculos de

    comunicao, sendo mais recentes, as manchetes com gastos no carto corporativo

    do governo Federal, resultantes na CPI dos Cartes.

    Diversos estudos apontam que a corrupo um dos grandes problemas que

    assolam a humanidade no mundo contemporneo. Diferentemente do que antes se

    pensava, atos corruptos no so apenas privilgios dos pases subdesenvolvidos.

    Pelo contrrio, atinge todas as camadas e classes sociais, bem como os pases

    desenvolvidos, trazendo grandes malefcios a toda a sociedade.

    notrio que esse mal tem que ser combatido e governantes de diversos pases j

    tomaram conscincia desse fato.

    A corrupo tem como efeito tornar inalcanveis os servios

    pblicos bsicos para aqueles mais necessitados, ao desviar os

    recursos a eles destinados, inviabilizando a satisfao de

    necessidades fundamentais como a alimentao, a sade e a

    educao. Conseqentemente, estimula a segregao social e

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    fomenta a iniqidade e a injustia. , portanto, um obstculo

    intransponvel para garantir a estabilidade poltica e o

    desenvolvimento social e econmico de um pas. (AGUIAR,

    2005,)

    ontrole social, de

    responsabilizao dos agentes pblicos, e a busca de maior transparncia so

    questes imprescindveis para a construo da cidadania, alm de estarem

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    5. CONTABILIDADE E AUDITORIA NO CONTEXTO ESTATAL

    5.1. Contabilidade pblica

    Inserida no campo da cincia contbil, a contabilidade pblica pode ser

    registra os atos e fatos da administrao pblica, demonstrando o seu patrimnio e

    (CARVALHO, 2006).

    Lima e Castro (2006) explicam que a gesto oramentria, financeira e

    patrimonial dos rgos e Entidades da Administrao Pblica deve seguir os

    conceitos, Normas e Princpios Contbeis, devendo proporcionar a todo cidado, de

    modo acessvel e transparente, uma melhor viso da gesto da coisa pblica.

    A Contabilidade Pblica brasileira regulamentada pela Lei n 4.320/64. O

    Fazenda Pblica a situao de todos quantos, de qualquer modo, arrecadem

    receitas, efetuem despesas, administrem ou guardem bens a ela pertencentes ou

    confia

    Portanto, cabe a ressalva, conforme explanado por Kohama (2006) que a

    contabilidade pblica no pode ser vista apenas como destinada ao registro e

    escriturao contbil, mas tambm observao da legalidade dos atos da

    execuo oramentria, por meio do controle e do acompanhamento, que prvio,

    paralelo e subsequente.

    Desse modo, diante dos conceitos supra mencionados, extrai-se que a

    contabilidade pblica possui um importante papel frente sociedade, cabendo a ela

    a demonstrao exata dos atos e fatos pertinentes gesto pblica, evidenciando

    de forma precisa e acessvel a todo cidado as aes governamentais, cumprindo

    sua finalidade de cincia social.

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    5.2 Auditoria Governamental

    Assim como a Contabilidade, a Auditoria tem importante funo dentro da

    administrao pblica, incumbindo a ela a emisso de opinio sobre os

    demonstrativos contbeis exigidos pela Lei n 4.320/64.

    ntal contempla um

    campo de especializao da auditoria, voltada para a Administrao Pblica (Direta

    e Indireta), compreendendo a auditoria interna e externa, envolvendo diretamente o

    Para Perez Junior (2004), a audito

    o estudo e a avaliao sistemtica de transaes, procedimentos, rotinas e

    demonstraes contbeis de uma entidade, com o objetivo de fornecer a seus

    usurios uma opinio imparcial e fundamentada em normas e princpios sobre sua

    Os autores citados demonstram o papel social desempenhado pelos rgos de

    controle interno e externo, tendo em vista que o objeto auditado o bem pblico, e

    por conseguinte, do interesse de toda sociedade. Estes rgos, com base nas

    prerrogativas legais possuem o objetivo de auxiliar o gestor no desempenho

    institucional, como tambm, adotar mecanismos de combate corrupo, por meio

    de controles eficazes e transparncia dos atos de gesto, facilitando assim, o

    controle social e o fortalecimento da cidadania.

    de auditoria d-se o nome de auditor, que, no caso de auditoria de demonstraes

    contbeis, responsabilidade de profissional formado no curso superior de Cincias

    Nesse sentido, tendo em vista seu aspecto sistmico, Lima e Castro (2003)

    argumentam que a auditoria atua auxiliando o administrador na tomada de decises,

    por meio de relatrios e pareceres, bem como, colabora para a evidenciao de

    erro, omisso ou fraude, salvaguardando o patrimnio da entidade.

    validando e dando credibilidade aos dados divulgados, tornando-se responsvel por

    controlar a qualidade dos mesmos.

    auditoria atuante possvel reduzir os nveis de corrupo existentes hoje no pas.

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    5.3. Controle dos Recursos Pblicos

    o controle, em seu sentido

    mais amplo, embora em alguns casos de forma bastante superficial, sempre esteve

    controle era voltada, quase que basicamente a aspectos formalsticos.

    A partir da edio da Lei n 4.320/64 que se vai estabelecer a normatizao

    do controle pblico no pas. Ribeiro (2004) relata que:

    Pela primeira vez criava-se um instrumento com a finalidade de

    disciplinar os diversos aspectos que envolvem o controle

    pblico, definindo seus objetivos, abrangncia e, o mais

    importante, enfatizando a questo relacionada com o

    cumprimento do programa de trabalho, rompendo com a

    preocupao exclusiva com os aspectos legalistas acerca da

    execuo contbil-financeira.

    A seguir, mostraremos esse lei, para melhor entendimento:

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    LEI N 4.320 - DE 17 DE MARO DE 1964 - DOU DE 23/3/64

    Retificada pela - LEI N 4.320, DE 17 DE MARO DE 1964 - DOU 09/04/64

    Veto 1 - LEI N. 4.320, DE 17 DE MARO DE 1964 DOU DE 05/05/64

    Retificada pela - LEI N. 4.320, DE 17 DE MARO DE 1964 DOU DE 03/06/64

    Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaborao e controle dos oramentos e balanos da Unio, dos Estados, dos Municpios e do Distrito Federal

    DISPOSIO PRELIMINAR

    Art. 1 Esta lei estatui normas gerais de direito financeiro para elaborao e

    controle dos oramentos e balanos da Unio, dos Estados, dos Municpios e

    Distrito Federal, de acordo com o disposto no art. 5, inciso XV, letra "b", da

    Constituio Federal.

    TTULO I - DA LEI DE ORAMENTO

    CAPTULO I - DISPOSIES GERAIS

    Art. 2 A Lei do Oramento conter a discriminao da receita e despesa de

    forma a evidenciar a poltica econmica financeira e o programa de trabalho do

    Governo, obedecidos aos princpios de unidade universalidade e anualidade.

    1 Integraro a Lei de Oramento:

    I - Sumrio geral da receita por fontes e da despesa por funes do Governo;

    II - Quadro demonstrativo da Receita e Despesa segundo as Categorias

    http://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/42/1964/4320_3.htmhttp://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/42/1964/4320_2.htmhttp://www3.dataprev.gov.br/sislex/paginas/42/1964/4320_1.htm
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    Econmicas, na forma do Anexo n 1;

    III - Quadro discriminativo da receita por fontes e respectiva legislao;

    IV - Quadro das dotaes por rgos do Governo e da Administrao.

    2 Acompanharo a Lei de Oramento:

    I - Quadros demonstrativos da receita e planos de aplicao dos fundos

    especiais;

    II - Quadros demonstrativos da despesa, na forma dos Anexos ns. 6 a 9;

    III - Quadro demonstrativo do programa anual de trabalho do Governo, em

    termos de realizao de obras e de prestao de servios.

    Art. 3 A Lei de Oramentos compreender todas as receitas, inclusive as de

    operaes de crdito autorizadas em lei.

    Pargrafo nico. (Vetado).

    Art. 4 A Lei de Oramento compreender todas as despesas prprias dos

    rgos do Governo e da administrao centralizada, ou que, por intermdio

    deles se devam realizar, observado o disposto no artigo 2.

    Art. 5 A Lei de Oramento no consignar O dotaes globais destinadas a

    atender indiferentemente a despesas de pessoal, material, servios de

    terceiros, transferncias ou quaisquer outras, ressalvado o disposto no artigo

    20 e seu pargrafo nico.

    Art. 6 Todas as receitas e despesas constaro da Lei de Oramento plos

    seus totais, vedadas quaisquer dedues.

    1 As cotas de receitas que uma entidade pblica deva transferir a outra

    incluir-se-o, como despesa, no oramento da entidade obrigada a

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    transferncia e como receita, no oramento da que as deva receber.

    2 (Vetado).

    Art. 7 A Lei de Oramento poder conter autorizao ao Executivo para:

    I - Abrir crditos suplementares at determinada importncia. (Vetado);

    II - Realizar em qualquer ms do exerccio financeiro, operaes de crdito por

    antecipao da receita, para atender a insuficincias de caixa.

    1 Em casos de dficit, a Lei de Oramento indicar as fontes de recursos

    que o Poder Executivo fica autorizado a utilizar para atender a sua cobertura.

    2 O produto estimado de operaes de crdito e de alienao de bens

    imveis somente se incluir na receita quando umas e outras forem

    especificamente autorizadas pelo Poder Legislativo em forma que

    juridicamente possibilite ao Poder Executivo realiz-las no exerccio.

    3 A autorizao legislativa a que se refere o pargrafo anterior, no tocante a

    operaes de crdito, poder constar da prpria Lei de Oramento.

    Art. 8 A discriminao da receita geral e da despesa de cada rgo do

    Governo ou unidade administrativa, a que se refere o artigo 2, 1, incisos III

    e IV obedecer forma do Anexo n 2.

    1 Os itens da discriminao da receita e da despesa, mencionados nos

    artigos 11, 4, e 13, sero identificados por nmeros de cdigos decimal. na

    forma dos Anexos ns 3 e 4.

    2 Completaro os nmeros do cdigo decimal referido no pargrafo anterior

    os algarismos caracterizadores da classificao funcional da despesa,

    conforme estabelece o Anexo n 5.

    3 O cdigo geral estabelecido nesta lei no prejudicar a adoo de cdigos

    locais.

    ...

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    A referida legislao inovava em seu art. 77 quando deter

    legalidade dos atos de execuo oramentria ser prvia, concomitante e

    CAPTULO II - DO CONTROLE INTERNO

    Art. 76. O Poder Executivo exercer os trs tipos de controle a que se refere o artigo 75, sem prejuzo das atribuies do tribunal de Contas, ou rgo equivalente

    Art. 77. A verificao da legalidade dos atos de execuo oramentria ser prvia, concomitante e subseqente.

    Art. 78. Alm da prestao ou tomada de contas anual, quando instituda em lei, ou por fim de gesto, poder haver, a qualquer tempo, levantamento, prestao ou tomada de contas de todos os responsveis por bens ou valores pblicos.

    Art. 79. Ao rgo incumbido da elaborao da proposta oramentria ou a outro indicado na legislao, caber o controle estabelecido no inciso III do artigo 75.

    Pargrafo nico. Esse controle far-se-, quando for o caso, em temos

    de unidades de medida, previamente estabelecidos para cada atividade.

    Art. 80. Compete aos servios de contabilidade ou rgos equivalentes verificar a exata observncia dos limites das cotas trimestrais atribudas a cada unidade oramentria, dentro do sistema que for institudo para esse fim.

    Ao listar as fases de controle, a lei passa a exigir que os atos pblicos devam

    ser acompanhados em vrios momentos, de modo a evitar-se a incidncia de

    desvios (RIBEIRO, 2004). O autor enfatiza a importncia do trabalho de fiscalizao

    prvio, que permite, dentre outras vantagens, identificar desvios em tempo hbil,

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    evitando assim, a concretizao de atos ou fatos que possam vir a provocar

    prejuzos coisa pblica.

    No controle destaca-se o importante papel da transparncia nas aes

    governamentais, para que a sociedade possa acompanhar e denunciar casos de

    disfunes e a instituio da LRF determinando a apresentao peridica de

    relatrios de execuo e gesto.

    O controle contnuo realiza-se aps a efetivao das despesas, por exemplo,

    aps o exerccio findo, com a apurao e apresentao de balancetes, balanos

    integrantes dos relatrios da prestao de contas.

    Durante a dcada de 80, com o desaparecimento dos regimes autoritrios e a

    promulgao da atual Constituio Federativa, novas funes foram acrescidas no

    controle dos recursos pblicos.

    Atualmente, sendo a administrao gerencial o novo paradigma da Nova

    Gesto Pblica, e por conseqncia, a gesto pblica baseada em indicadores,

    visando a eficcia, eficincia e economicidade dos recursos pblicos, o papel

    desempenhado pelas auditorias mudou.

    Segundo Teixeira (2006), no Brasil, o controle da corrupo realizado por um

    complexo de sistemas e instituies, que apesar de sua competncia indicam que a

    vocao para o combate corrupo, seus mtodos e prioridades nem sempre

    estiveram a servio desse objetivo. A atuao destas instituies nacionais de

    controle decisiva para o uso regular das finanas pblicas e para o desempenho

    do Estado como propulsor do desenvolvimento econmico e social.

    O mesmo autor aborda ainda o aumento da transparncia na gesto pblica,

    propiciada por tecnologias da informao e comunicao, e as estruturas de gesto

    da tica, so importantes, principalmente para evitar conflitos de interesse. Alm das

    tradicionais tomadas e prestaes de contas, os rgos de controle interno realizam

    auditorias para verificar a eficcia, eficincia e economicidade da gesto. Merece

    destaque a participao da CGU em foras-tarefa, articuladas com outros rgos de

    controle, como Ministrio Pblico e Polcia Federal.

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    5.4. Controle Interno e Externo

    Para Barrientos (1999) apud Ribeiro (2004,), o Controle Interno:

    [...] constitudo por um conjunto de medidas e mtodos

    adaptados e aplicados por cada instituio no cumprimento de

    suas obrigaes gerenciais; tem por objetivo salvaguardar os

    recursos, garantir a confiabilidade e correo das operaes e

    da informao, estimular a adeso s polticas e normas

    estabelecidas e promover a efetividade e o ganho de resultados.

    Peter e Machado (2003) enfatizam os objetivos especficos a serem atingidos

    pelo Controle Interno:

    observar as normas legais, instrues normativas, estatutos e regimentos;

    assegurar, nas informaes contbeis, financeiras, administrativas, e

    operacionais, sua exatido, confiabilidade, integridade e oportunidade;

    antecipar-se, preventivamente, ao cometimento de erros, desperdcios,

    abusos, prticas antieconmicas e fraudes;

    propiciar informaes oportunas e confiveis, inclusive de carter

    administrativo/operacional, sobre os resultados e efeitos atingidos;

    salvaguardar os ativos financeiros e fsicos quanto a sua boa e regular

    utilizao e assegurar a legitimidade do passivo;

    permitir a implementao de programas, projetos, atividades, sistemas e

    operaes, visando a eficcia, eficincia e economicidade dos recursos; e

    assegurar aderncias s diretrizes, planos, normas e procedimentos do

    rgo/entidade.

    No mbito federal existem bons exemplos de controles internos sistmicos,

    sendo a conta nica do Tesouro Nacional e o SIAFI alguns deles.

    controle s divises da atmosfera terrestre em camadas gasosas distintas que

    Figura 1.

    Ele explica que:

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    A 1 Camada a do autocontrole e pode ser considerada vital para o combate

    corrupo. Refere-se ao controle interno derivado do poder hierrquico e

    conformado pela superviso ministerial.

    A 2 Camada refere-se aos rgos de controle interno que tem por objetivo

    comprovar a legalidade dos atos e avaliar os resultados da gesto, com o fim

    de propor correes s falhas e irregularidades verificadas, assim como

    orientar preventivamente as decises do gestor.

    A 3 Camada formada pelos rgos de controle externo que estando fora da

    estrutura controlada, possui maior autonomia. Nesse contexto esto os

    mecanismos de controle do Poder Legislativo, como as CPIs e as

    fiscalizaes e decises dos Tribunais de Contas. Por fim, o ltimo nvel

    formado pelo controle social, que envolve a atuao da sociedade civil nas

    suas mais variadas formas, como ONGs, o prprio cidado e a imprensa.

    Figura 3 Rede Pblica de Controle da Corrupo

    Fonte: Teixeira (2006)

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    5.5. Auditoria Externa

    No contexto estatal brasileiro, o rgo incumbido constitucionalmente de

    auxiliar o Congresso em suas atribuies o Tribunal de Contas da Unio.

    Teixeira (2006) afirma com insistncia que o principal objetivo do TCU

    dos atos de seus agentes, informando a sociedade sobre a efetividade e

    Os governantes so gestores de bens pblicos, ou seja, da sociedade. Atuam,

    portanto, como representantes do povo. Com isso, o TCU tem o papel de controlar a

    conduta administrativa desses administradores (LIMA E CASTRO, 2003).

    No mbito do controle externo, ainda deve-se destacar as Comisses

    Parlamentares de Inqurito (CPIs), previstas no 3 do art. 58 da Constituio

    Federal, s quais foram atribudos poderes de investigao prprios das autoridades

    judiciais e cuja criao se d por iniciativa da Cmara dos

    Deputados e Senado Federal, em conjunto ou separadamente, para apurao de

    fato determinado e por prazo certo (PEREIRA, 2004).

    5.6. Auditoria interna

    Ribeiro (2004) defende que, com os constantes escndalos acontecendo no

    pas por volta do ano 2000, e estando o governo com sua imagem desgastada

    perante a sociedade, foi criada a Corregedoria Geral da Unio (CGU), por meio da

    Medida Provisria n 2.143-31 de 02 de abril de 2001 que em primeiro momento teve

    a finalidade de combater, no mbito do Poder Executivo Federal, a fraude e a

    corrupo e promover a defesa do patrimnio pblico.

    Nesta poca, o rgo incumbido do sistema de controle interno, era a

    Secretaria Federal de Controle - SFC, que desde a sua criao ocorrida em 1994

    encontrava-se estruturada junto ao Ministrio da Fazenda, no possuindo a

    autonomia necessria para a execuo de suas atividades.

    Em 28 de maro de 2002, com a edio do Decreto n 4.177, a SFC e a

    Comisso de Coordenao de Controle Interno - CCCI passaram a integrar a

    estrutura da ento Corregedoria-Geral da Unio. O Decreto citado ainda previa a

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    transferncia CGU das atribuies de Ouvidoria-geral, antes a cargo do Ministrio

    da Justia.

    Aps quase dois anos de seu nascedouro, com a edio da Medida Provisria

    n 103, de 1 de janeiro de 2003, convertida na Lei n 10.683, de 28 de maio de 2003

    a denominao do rgo foi alterada para Controladoria Geral da Unio CGU, e

    atribuindo ao seu titular o cargo de Ministro de Estado do Controle e da

    Transparncia.

    Mais recentemente, o Decreto n 5.683, de 24 de janeiro de 2006, alterou a

    estrutura da CGU, conferindo eficcia ao trabalho realizado pela instituio e criando

    a Secretaria de Preveno da Corrupo e Informaes Estratgicas (SPCI),

    responsvel por desenvolver mecanismos de preveno corrupo. Assim, a CGU

    passou a ter a competncia no s de detectar casos de corrupo, mas de

    antecipar-se a eles, desenvolvendo meios para prevenir a sua ocorrncia (CGU,

    2008).

    Desta forma, o agrupamento das principais funes exercidas pela CGU

    controle, correo, preveno da corrupo e ouvidoria foi efetivado,

    consolidando-as em uma nica estrutura funcional (CGU, 2008). Com a nova

    estrutura, a CGU cumpre o papel de atuar tanto represssivamente, quanto

    preventivamente.

    Hage (2006) explica que no perodo de 2002-2006 (primeiro mandato do atual

    governo) inaugurou- se, no Pas, uma linha de atuao governamental consistente e

    sem precedentes no campo das medidas preventivas, capazes de assentar as bases

    para reduzir o problema da corrupo, e dando, ao mesmo tempo, cumprimento aos

    compromissos assumidos pelo Brasil nos acordos internacionais anteriormente

    mencionados.

    Dentre as medidas adotadas pela CGU no combate corrupo, fortalecimento

    da transparncia e incentivo ao controle social, destacam-se:

    A construo e lanamento da home Page Portal da Transparncia;

    A criao das Pginas de Transparncia Pblica de cada ministrio e

    entidades da administrao indireta;

    A implantao do Programa Olho Vivo no Dinheiro Pblico;

    A criao do Programa de Fortalecimento da Gesto Municipal, ou Programa

    de Fiscalizao por Sorteios como tambm conhecido;

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    A criao da Revista da CGU e celebrao de convnios com Universidades,

    com o fim de fomentar o desenvolvimento de linhas de pesquisa sobre a

    corrupo;

    A criao de um Conselho da Transparncia Pblica e Combate Corrupo.

    O Programa Olho Vivo no Dinheiro Pblico iniciou em 2003, conforme descrito

    pela CGU, e encontra-se voltado para a preveno da corrupo, a promoo da

    transparncia e o incentivo ao controle social. A CGU explica ainda, que o programa

    prev, entre outras aes, o treinamento de agentes pblicos municipais e de

    representantes da sociedade civil, como integrantes dos conselhos municipais, alm

    de lideranas comunitrias e cidados em geral, pela correta aplicao dos recursos

    pblicos repassados pela Unio aos municpios.

    Em novembro de 2007, houve o lanamento do 1 curso distncia de estmulo

    participao social, bem como o oferecimento de nova turma em fevereiro de

    2008. O contedo programtico est dividido em trs mdulos: o primeiro trata da

    participao popular no estado brasileiro; o segundo, do controle das aes

    governamentais; e o terceiro explica como deve ser feito o encaminhamento de

    denncias aos rgos responsveis (CGU, 2008).

    Nas comemoraes ao

    maro de 2008, apresentou-se o projeto de um site infantil, o qual est previsto para

    implantao no incio de 2009, destinado a atrair o interesse da juventude para o

    debate sobre tica, transparncia pblica, controle social e combate corrupo no

    pas (CGU, 2008).

    O Programa de Fiscalizao por Sorteios foi criado pela CGU em junho de 2006.

    corrupo, pela dissuaso que resulta da possibilidade, sempre presente, para o

    importncia no campo da preveno, qual seja, o de despertar e estimular a

    participao social, dos cidados, para a fiscalizao e o controle sobre os

    Nas atividades de auditoria e fiscalizao, conforme Hage (2006), progressos

    importantes tm sido apresentados capazes de colocar essas atividades em

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    melhores condies para cumprir o papel de preveno e controle da corrupo,

    sem esquecer da sua funo paralela de avaliao dos programas governamentais.

    raudes e escndalos

    diversos de corrupo, alm do aumento da complexidade das questes envolvidas

    na gesto governamental, tm contribudo para uma maior reflexo sobre os papis

    tem

    desempenhado a CGU com vista ao acompanhamento e avaliao dos controles

    internos.

    Diante desse contexto, Silva (2007) explica que nos ltimos anos, o sistema de

    controle da aplicao de recursos pblicos no Brasil vem se fortalecendo e se

    consolidando no ordenamento jurdico. O autor ainda enfatiza que, com as

    reformulaes ocorridas na CGU desde 2003, grandes avanos tm ocorrido no

    combate corrupo, em face da vontade poltica, dos acordos internacionais e do

    clamor da sociedade.

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    6. ORIGEM E ESTRUTURA DA GESTO ORAMENTRIA FINANCEIRA

    Dentro de sua estrutura organizacional, a PMPR conta com a Diretoria de

    Finanas, criada atravs da Lei n. 6774/76, de 08/01/1976, Lei de Organizao

    Bsica, como rgo de direo setorial do Sistema de Administrao Financeira,

    Contabilidade e Auditoria, objetivando supervisionar as atividades financeiras de

    todos os rgos da Corporao, fazendo a distribuio de recursos aos

    responsveis pelas despesas, de acordo com o planejamento estabelecido.

    Apesar da criao legal da Diretoria de Finanas como rgo de direo

    setorial de um sistema de administrao oramentria e financeira, na verdade, esta

    configurao nunca chegou a ser efetivada, pois a exceo da atividade de

    auditoria, a Diretoria, a partir de sua criao, por determinao de Comandos da

    poca, foi absorvendo servios relacionados folha de pagamento, averbaes e

    consignaes de emprstimos, penses alimentcias, inativos e pensionistas,

    atividades diretamente relacionadas rea de pessoal, que somente foram,

    corretamente, transferidos para a Diretoria de Pessoal da Corporao, em maro de

    2005, por ordem do ento Comandante Geral, ocasio em que teve incio uma

    reestruturao desta diretoria, tentando corrigir esta disfuno.

    6.1. Situao Geral da Gesto Oramentria e Financeira

    A constante reduo das dotaes oramentrias vem contrapondo-se

    demanda dos servios executados pela Corporao, que apresenta crescente ndice

    de ocorrncias atendidas, o qual se agrava, se levarmos em considerao a

    competncia residual a que est sujeita a Polcia Militar na preservao da ordem

    pblica, que engloba, inclusive, a competncia especfica dos demais rgos

    policiais, no caso de falncia operacional deles, a exemplo de greves ou outras

    causas, que os tornem inoperantes ou ainda incapazes de dar conta de suas

    atribuies. Alm disto, as freqentes solicitaes da populao para atendimento

    s ocorrncias assistenciais e de socorro decorrentes de problemas de sade,

    apesar de no se caracterizarem em misso da Corporao, torna a situao mais

    complicada.

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    Dentro desta tica, a Polcia Militar realiza o planejamento, programao e

    execuo oramentria dos recursos, vindos do Tesouro do Estado, por intermdio

    do Grupo Oramentrio e Financeiro Setorial da Secretaria de Estado da Segurana

    Pblica, tendo como ordenador de despesa o Secretrio daquela Pasta, e como

    Unidades e Projetos/Atividades Oramentrias da Corporao, os seguintes

    segmentos internos:

    Unidade Oramentria Comando Geral da Polcia Militar;

    Atividade Apoio Ttico e Operacional da Polcia Militar,

    Atividade Servios de Sade e Assistncia Social;

    Unidade Oramentria Comando do Policiamento da Capital;

    Unidade Oramentria Comando do Policiamento do Interior,

    Atividade Policiamento Rodovirio,

    Atividade Policiamento do Meio Ambiente;

    Unidade Oramentria Comando do Corpo de Bombeiros,

    Atividade Servio de SIATE;

    As Unidades Operacionais subordinadas aos Comandos Intermedirios do

    Policiamento da Capital e Regio Metropolitana, Interior e do Corpo de Bombeiros

    no participam, diretamente, do processo de planejamento e programao

    oramentria, participando, no entanto, do processo de execuo oramentria, com

    a aplicao de recursos, que na sua maioria das vezes no atendem s reais

    necessidades administrativas e operacionais voltadas para o desempenho das

    diversas modalidades de policiamento, em suas respectivas reas de atuao

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    7. GESTO DE CONTRATOS E CONVNIOS

    Veremos a partir daqui, a norma operacional para gesto de contratos segundo o

    Ministrio do Planejamento:

    MINISTRIO DO PLANEJAMENTO, ORAMENTO E GESTO SECRETARIA-EXECUTIVA SUBSECRETARIA DE PLANEJAMENTO, ORAMENTO E ADMINISTRAO NORMA OPERACIONAL/SPOA N 07, DE 24 DE JULHO DE 2006. Dispe sobre procedimentos relativos superviso, fiscalizao e a gesto dos contratos, convnios e outros ajustes de natureza financeira celebrados pelo Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto - MP. O SUBSECRETRIO DE PLANEJAMENTO, ORAMENTO E ADMINISTRAO, no uso das atribuies que lhe confere o Anexo Portaria n 83, de 11 de abril de 2006, e tendo em vista o disposto no art. 67 da Lei n 8.666, de 21 de junho de 1993, no art. 6 do Decreto n 2.271, de 7 de julho de 1997 e na Instruo Normativa MARE n 18, de 22 de dezembrode 1997, resolve: Art. 1 Disciplinar a superviso, a fiscalizao e a gesto dos contratos, convnios e outros ajustes de natureza financeira firmados com terceiros pelo Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto, obedecendo as orientaes e os procedimentos estabelecidos na presente Norma Operacional - NO.

    CAPTULO I DAS DISPOSIES PRELIMINARES

    Art. 2 Para os fins desta NO considera-se: I - supervisor de contrato servidor designado pelo Subsecretrio de Planejamento, Oramento e Administrao como responsvel pela gesto e acompanhamento de contratos, desde a contratao at o trmino de sua vigncia ou do termo equivalente; II - fiscal de contrato - servidor com conhecimento tcnico do assunto, indicado pelo chefe da rea requisitante dos servios/produtos e designado pelo Subsecretrio de Planejamento, Oramento e Administrao para ser encarregado pelo ateste das faturas/notas fiscais e conferncia do fornecimento prestado pela contratada, desde o incio da contratao at o trmino da vigncia do contrato; III - registro - pronturio individualizado onde sero anotadas todas as ocorrncias relacionadas com a execuo do contrato (Anexo II); IV - preposto - pessoa que dever ser mantida pela empresa contratada, aceita pelo Ministrio no local da obra ou servio, para represent-la na execuo do contrato, objetivando inexistir a pessoalidade e a subordinao direta; e V - rea requisitante - unidade do Ministrio usuria, solicitante ou responsvel pelos servios/produtos dos quais originou a contratao.

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    (Fls. 2 da Norma Operacional SPOA n de de julho de 2006)

    CAPTULO II DAS DESIGNAES

    Art. 3 Aps concluda a licitao, ou os procedimentos de dispensa ou inexigibilidade, e ultimados os procedimentos administrativos relacionados ao Contrato, a Coordenao-Geral de Recursos Logsticos - CGLOG/SPOA encaminhar o processo Coordenao-Geral de Gesto de Contratos - CGCON/SPOA e uma cpia do contrato firmado rea usuria, para a superviso e fiscalizao da execuo do referido instrumento contratual, respectivamente. Art. 4 O fiscal de contrato e o seu substituto devero ser indicados pelo chefe da rea requisitante. Pargrafo nico. As indicaes de que tratam este artigo devem: I - conter nome completo, matrcula SIAPE e respectivos ramais telefnicos do fiscal de contrato e de seu substituto; e II - recair sobre pessoas que tenham conhecimento tcnico do assunto, uma vez que as mesmas devero informar ao supervisor de contrato dos fatos que esto ocorrendo e que podero ocorrer. Art. 5 O supervisor de contrato dever manter cpia do termo contratual e de todos os aditivos, se existentes, juntamente com outros documentos que possam dirimir dvidas originrias do cumprimento das obrigaes assumidas pelas partes. Art. 6 A CGCON/SPOA elaborar portaria do Subsecretrio de Planejamento, Oramento e Administrao para designao do supervisor e do fiscal do contrato e seus substitutos eventuais, a ser publicada no Boletim de Pessoal e Servio, conforme modelo constante do Anexo I desta NO. Art. 7 A Coordenao de Anlise e Gesto Econmica de Contratos e Convnios - COGEC/CGCON dever manifestar-se quanto oportunidade e convenincia da prorrogao dos contratos, com antecedncia mnima de 3 (trs) meses da data do encerramento da vigncia, justificando a deciso com base nas informaes coletadas junto ao supervisor e ao fiscal de contrato, conforme modelo constante do Anexo III desta Norma Operacional. Art. 8 Quando houver a necessidade de mudana do fiscal de contrato e de seu substituto, a rea requisitante dever, formalmente, levar o fato ao conhecimento da CGCON/SPOA, para alterao da correspondente Portaria de Designao.

    CAPTULO III DAS ATRIBUIES

    Seo I Do supervisor de Contrato

    Art. 9 Constituem atribuies do supervisor de contrato:

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    I - verificar a regularidade da documentao apresentada pelo fornecedor para fins de liquidao de parte ou totalidade de obrigao financeira assumida pela Administrao; II - identificar inadimplementos parciais e seu respectivo montante financeiro e promover o encaminhamento do processo para procedimentos posteriores de forma a possibilitar o pagamento, no prazo de 3 (trs) dias teis, contados a partir da data de recebimento da Nota Fiscal atestada; III - elaborar registro prprio e individualizado para cada contrato, do qual constaro todas as ocorrncias relacionadas com a execuo, inclusive o controle do saldo contratual; IV informar, trimestralmente, rea requisitante, o saldo contratual respectivo, a fim de que sejam tomadas providncias cabveis; V - submeter apreciao do Coordenador de Superviso de Contratos e Convnios - COSUC/CGCON qualquer correspondncia, nota tcnica, relatrio, registro de ocorrncia ou outro documento relativo superviso do contrato; VI - elaborar nota tcnica sobre capacidade tcnica de fornecedores e prestadores de servios; VII - propor medidas que melhorem a execuo do contrato; e VIII - registrar no mdulo Sistema de Gesto de Contratos - SICON / Cronograma Fsico-Financeiro do Sistema Integrado de Administrao de Servios Gerais - SIASG, a medio das notas fiscais/faturas recebidas e processadas para pagamento.

    Seo II Do Fiscal de Contrato

    Art. 10. Constituem atribuies do fiscal de contrato: I - atestar, em documento hbil, o fornecimento, a entrega, a prestao de servio ou a execuo da obra, aps confernc ia prvia do objeto contratado e encaminhar o processo COSUC/CGCON no prazo de (2) dois dias teis contados do recebimento da fatura/nota fiscal; II - acompanhar e controlar, quando for o caso, o estoque de materiais de reposio, destinado execuo do objeto contratado, principalmente quanto qualidade; III - observar que os prestadores de servios se apresentem uniformizados e/ou com crach de identificao quando estipulado em contrato; IV - acompanhar a execuo contratual, informando ao supervisor do contrato as ocorrncias que possam prejudicar o bom andamento da obra, do fornecimento ou da prestao do servio, por meio do Registro e Comunicao de Ocorrncia constante do Anexo II desta NO;

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    V - informar, em prazo hbil, CGCON, quando houver necessidade de acrscimos ou supresses no objeto do contrato; e VI - solicitar ao supervisor de contrato a substituio dos empregados prestadores de servio no Ministrio que comprometam a perfeita execuo dos servios, inclusive quando decorrente de comportamento inadequado. Art. 11. Em caso de recebimento de faturas/notas ficais que apresentem algum problema com relao ao servio prestado, a rea requisitante dever imediatamente contatar a CGCON, para em conjunto, adotarem medidas saneadoras. Art. 12. O injustificado atraso na devoluo das faturas poder ensejar a assuno pela Administrao, de juros/multa, incorrendo, em conseqncia, na instalao de procedimento apuratrio de responsabilidade.

    CAPTULO IV DAS DISPOSIES FINAIS

    Art. 13. Caber ao Coordenador-Geral de Gesto de Contratos a concesso de declaraes, certides e atestados de capacidade tcnica. Art. 14. Os casos omissos e as dvidas suscitadas sero resolvidos pelo Coordenador- Geral de Gesto de Contratos. Art. 16. Esta Norma Operacional entra em vigor na data de sua publicao. Art. 15. Fica revogada a Norma Operacional/SPOA n 006, de 13 de setembro de 2001. ULYSSES CESAR AMARO DE MELO Subsecretrio de Planejamento, Oramento e Administrao Anexos: I - Portaria de designao do supervisor e do fiscal de contratos e seus substitutos II - Registro e Comunicao de Ocorrncia III - Solicitao de Prorrogao de Contrato

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    ANEXO I

    PORTARIA N , DE DE DE 2006. O SUBSECRETRIO DE PLANEJAMENTO, ORAMENTO E

    ADMINISTRAO DA SECRETARIA-EXECUTIVA DO MINISTRIO DO PLANEJAMENTO, ORAMENTO E GESTO, no uso das atribuies que lhe

    confere o

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    Art. 2 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicao, retroagindo seus efeitos data de assinatura do Contrato acima especificado.

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    7.1. Coordenador de Gerncia Contratos e Convnios

    Preparar, em conjunto com a assessoria jurdica, as minutas dos instrumentos

    necessrios formalizao dos convnios e contratos oriundos das parcerias

    firmadas;

    Manter cadastro atualizado dos contratos e convnios firmados, bem como a

    situao administrativo-financeira de cada um;

    Executar o andamento dos convnios e contratos possibilitando avaliaes

    peridicas e elaborando relatrios de cunho gerencial

    Elaborar as informaes ou relatrios peridicos que possibilitem o

    acompanhamento dos contratos e convnios vigentes;

    Desenvolver estudos objetivando o aprimoramento das atividades realizadas

    pela coordenao;

    Cumprir e fazer cumprir as decises da Gerncia a que est vinculado;

    Exercer outras atribuies por determinao da Gerncia a que est vinculado.

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    8.CONSIDERAES FINAIS

    Na gesto pblica inovadora no existe pirmide (estrutura vertical de gesto),

    mas sim uma rede onde todos tm o mesmo poder, que poderia ser denominada de

    Uma estrutura deste nvel seria composta por representantes de todos os

    segmentos que esto diretamente envolvidos com o trabalho realizado e que muitos

    assuntos poderiam ser decididos em assemblias, expresso plena de democracia

    direta, onde todos os segmentos participam do processo decisrio.

    Na concepo empresarial, liderana significa capacidade de aprender com

    rapidez e de encorajar equipes de trabalho. Nos dias atuais, lderes so instrutores,

    micro-administradores que exigem mais compromisso do que submisso e se

    concentram em qualidade e no servio, mais do que em nmeros.

    Assim, a partir dessa concepo de liderana, empresas hierarquizadas e

    burocrticas se tornam obstculos fluncia que se exigiria dos lderes

    contemporneos. Seriam mais adequadas as estruturas geis, flexveis,

    compactas, interativas e capazes de gerar capital intelectual.

    Percebe-se que o lder precisa desenvolver e se guiar pelo seu senso de

    responsabilidade e avaliar as conseqncias de seus atos. O poltico analisa,

    sempre, os interesses e a direo do governo, a correlao de foras (e seu

    poder real de realizar inovaes) e sua capacidade de convencer ou impor sua

    vontade s pessoas e grupos polticos.

    No entanto, mesmo que o sistema estipulado pelas foras polticas enseje

    no abertura das relaes na administrao pblica, o gestor pode se utilizar

    de artifcios de gesto participativa onde as decises tomadas no so

    exclusivas dele, so descentralizadas e com nenhuma hierarquia. O processo

    de deciso neste sentido compartilhado, motivando a negociao aberta, a

    discusso pblica para tomar decises. Verificamos assim, a importncia da

    transparncia na gesto pblica.

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    9. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    AGUIAR, Ubiratan. Tribunais de Contas e as estratgias para reduzir o risco de

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    CARVALHO, Deusvaldo. Oramento e Contabilidade Pblica: teoria, prtica e

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    CASTRO, Domingos Poubel de; GARCIA, Leice Maria. Contabilidade Pblica no

    Governo Federal. So Paulo: Atlas, 2004.

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    CORBARI, Ely Clia. Accountability e Controle Social: Desafio Construo da

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    2004. Disponvel em:

    Acesso em: 03/10/2007.

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    rgos e entidades da administrao pblica federal, por meio da Rede Mundial de

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    FERRAZ, O. F. Apostila da Disciplina: Gesto Financeira, Oramentria e

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    Fundamentos da Auditoria Governamental e Empresarial: com modelos de

    documentos e pareceres utilizados. So Paulo: Atlas, 2003.

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    GIL, Antnio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4.ed. So Paulo: Atlas,

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    termos de contabilidade.2.ed. So Paulo: Atlas, 2003.

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    MARTINS, Gilberto de Andrade. Manual para elaborao de monografias e

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    MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 28.ed. So Paulo:

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    aprimoramento do controle social: o caso dos conselhos de alimentao escolar.

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