Finlândia quer abandonar ensino de disciplinas nas escolas _ Shifter

8/17/2019 Finlândia quer abandonar ensino de disciplinas nas escolas _ Shifter

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CULTURE

FINLÂNDIA QUER ABANDONAR O ENSINO DEDISCIPLINAS NAS ESCOLAS

MÁRIO RUI ANDRÉ — MARCH 22, 2015

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A Finlândia já tem um dos melhores sistemas de educação do mundo, que ocupa as posições de topo

na matemática, nas línguas e na ciência dos prestigiados rankings PISA da Organização para a

Cooperação e Desenvolvimento Económico. Somente países do oriente, como a Singapura e a China

conseguem superar o país nórdico.

Políticos e especialistas em educação de todo o mundo olham para o país como um exemplo e tentam

replicar nos seus sistemas de ensino o sucesso que lhe reconhecem.

Mas a Finlândia não está a descansar nos seus louros. Está a preparar a maior reforma na educação

de sempre, abandonando o tradicional ensino por disciplinas e implementando um ensino por

tópicos. Algumas disciplinas principais, como Literatura Inglesa e Física, já estão a ser eliminadas das

turmas de 16 anos em escolas da capital Helsínquia.

Em vez disso, os jovens finlandeses estão a aprender por tópicos, como a “União Europeia”, que engloba

a aprendizagem de economia, história, línguas e geografia. Num ponto de vista mais profissional, um

aluno que queira especializar-se em restauração opta por um curso que inclui matemática, línguas

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D IS CI PL IN AS E NS IN O P OR TÓ PI CO S F IN LÂ ND IA H EL SÍ NQ UI A S IS TE MA DE EN SI NO

(para clientes estrangeiros), competências de escrita e habilidades de comunicação oral.

Ou seja, nada de uma hora de história, seguida de uma hora de química e de uma hora de matemática.

A ideia é eliminar uma das maiores interrogações dos estudantes: “porque tenho de aprender isto?” . No

novo modelo finlandês, todos os assuntos leccionados estão interligados e existem motivos práticos

para os aprender.

“Aquilo de que precisamos agora é de um tipo de educação diferente que prepare as pessoas para o mercado

de trabalho” , explicou Pasi Silander, responsável pelo desenvolvimento da cidade de Helsínquia, ao

jornal The Independent, salientando que com os avanços tecnológicos algumas formas de ensino

deixaram de fazer sentido. “Os jovens já usam computadores avançados. No passado, os bancos tinham

muitos funcionários a fazer cálculos, mas agora tudo mudou. Temos, portanto, de fazer as mudanças na

educação necessárias para a indústria e sociedade modernas.”

A maioria dos professores sempre leccionou disciplinas individuais ao longo das suas carreias e por isso

são muitos os que se opõem a estas mudanças. Não é difícil percebermos porquê: o novo sistema é

muito mais colaborativo, forçando os profissionais de diferentes áreas a juntarem-se para definir o

plano curricular. Marjo Kyllonen, responsável pela educação na capital finlandesa e um dos autores

desta reforma, baptizou o novo modelo de “co-teaching ” e assegura que os professores que

concordarem com ele vão receber bónus salariais.

Cerca de 70% dos professores das escolas básicas de Helsínquia ja foram preparados para o novo

modelo, de acordo com Silander. “Mudámos mesmo a mentalidade. É ligeiramente difícil convencer os

professores a entrar na nova abordagem e a dar o primeiro passo… mas aqueles que o fizeram dizem que

não conseguem voltar atrás.”

O novo sistema de ensino finlandês está a ser “testado” em Helsínquia, mas a intenção dos

responsáveis da capital é que este seja aplicado em todo o país por volta de 2020.

(foto: Wikipedia)

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31 Comments

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Carlos Ramalho •

Preparar as pessoas para o mercado de trabalho? Este é o objetivo daeducação? Se for, discordo. A escola tem de preparar as pessoas para acidadania, não, apenas, ou principalmente, para se tornarem rodasdentadas em engrenagem massificante, como na metáfora de Chaplin emTempos Modernos. O objetivo maior da escola é formar cidadãos.

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Manuel Salgado Alves •

Ensino de base profissional ? Um regresso ao corporativismo , mas adaptado á atual

evolução tecnológica ...?

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João Batista Kzam Gama •

Concordo plenamente.Quando cheguei em Artur Nogueira em 2007, quis fazer Música naUNICAMP.Fui e expliquei que como deficiente auditivo, terminei meu 2º grau em 2000 e poreliminação (nasci em 1961).Porém, sou autodidata na área de música (comecei aos 8 anoscom violão e aos 12 tocava baixo, flauta doce e cavaquinho).Fui pedir isenção dasdisciplinas da matemática, química, física, biologia e inglês por não serem fundamentais na

formação específica apresentando um documento da O.M.B.-PA testificando que souprofissional desde 14 anos e que além dos instrumentos acima, tocava piano,bateria,percussão e que servindo como militar; apresentei outro documento como 3º Sgt-Mús atuando como fagotista, trompista, saxofonista e trompetista (durante 8 anos). Menegaram a inscrição - a não ser que fizesse todas as provas.Então passei no vestibular doUNASP e no mes de Agosto de 2009, o prof Jetro Meira de Oliveira falou que a "cadeira demúsica' na UNICAMP estava vazia (pois, um aluno que queria fazer física e não alcançou apontuação devida indicou como 2ª opção, música ...e em agosto pediu a transferencia paraFÍSICA - este fato eu descobrí através de um amigo). Triste assim....

oão Paulio Guimarães Pessoa •

oão a academia é do "monstro sist"!! Vc não pode esperar que ela te dê oreconhecimento!! Você já toca isso tudo de instrumentos? porque precisa dealidação de gente que toca menos do que você?? Confesso que se tocasse todos

os instrumentos que vc toca eu não entraria em nenhuma universidade!! Continuariaos estudos autodidatas!! Eu penso que as pessoas precisam estudar algumasdisciplinas no segundo grau (apesar de achar que deveriam ser ensinadas de formaprática [como ensinar matemática e física dentro de noções de engenharia,marcenaria, música por exemplo!] ensinar química com noções de farmácia! etc. Pq


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as pessoas enxe ga am a u a e o es u o es as co sas

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oão Batista Kzam Gama •

aleu querido.O detalhe é que não ganho o suficiente para ter os

instrumentos que queria.Tenho apenas um teclado Casio e um baixo de 5ordas.Já tive teclado Yamaha SY 99 e um baixo fender jazz bass e umprecison (1973 e 1977).Vendí-os para custear a faculdade.O que eu gostariade estudar é :Composição, Harmonia, Arranjo e Contraponto para escreverpara Orquestra, Bandas e Big-bands.

bçs.

Em 24 de março de 2015 11:32, Disqus escreveu:

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Mariana Cunha •

Não se admire com pessoas que "tocam de tudo". Tem um abismo entre tero instrumento e dar uma tocadinha, e ser profissional. Músicos profissionaisstudam o instrumento por horas todos os dias, um cara que toca mais deinco instrumentos com certeza toca uma vez por semana cada um. Semontar que tocar vários instrumentos de sopro estraga a embocadura dos

outros.Há vários músicos que tocam sax e flauta, mas são uns merdas na flauta. Pq

a embocadura do sax é sob pressão, a da flauta é direcionamento de ar nobocal.Mt gente é obrigado a ser "faz-tudo" pra ganhar dinheiro, masprofissionalmente a coisa pega, não é assim.E essas bandas militares são na maioria furada, a dos fuzileiros do Rio deaneiro e da base aérea de Brasília são poucas que se salvam. É banda de

desfile,tocam tudo metralhado, não são bandas de concerto.

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Lenir Vicente • Preparar para o mercado. Parece mantra .Quantos habitantes tem a Finlândia?

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em pouco mais de 5 milhões de habitantes!! 1/4 de São Paulo em termospopulacionais, não que isso interfira na qualidade da educação!! Quando existeontade política a educação funciona!!

Ana Soares •


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a e os e nan es, a es ano, mu o que e en e um mo e o seme an e mMogofores, Anadia.

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Filipe •

Depois dos brasileiros, agora são os Finlandeses que já estão a começar a seguir ocaminho da Escola da Ponte e a dar o exemplo ao mundo, mesmo sem nunca terem feitoexperiência-piloto...Nós temos a Escola da Ponte há 40 anos e nunca tentámosimplementar o modelo da Escola da Ponte noutras escolas portuguesas...Se, há 30 anos,tivéssemos apostado no modelo da escola da ponte, nós não só seríamos um país muitomais desenvolvido, em termos económicos, sociais, culturais, políticos, etc, como tambémseríamos uma referência mundial no que diz respeito ao desenvolvimento integral emelhoramento da humanidade... Enfim, este é mais um exemplo que nos permite concluirque Portugal mais uma vez optou pela mediocridade ao preferir que a sua direita

conservadora, fascista, tacanha e retrógrada tomasse conta das escolas(espírito)....

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odetebresolin •

Muitas experiências a partir da Escola da Ponte.Esta proposta "nova" já esta rendendo muitas ramificações. Algumas abandonadasno caminho. Exige muito esforço.....tem gente q. não sai da certeza, da mesmice.....

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uidado com as conclusões!! O modelo que eles querem implantar é paraafirmar o capitalismo do "bem estar" pode dar certo! Mas o conhecimentonunca é demais!! A pessoa que conhece mais tem mais poder! O que estãoquerendo implantar é o que fazem ou tentam fazer todas as escolasprivadas do mundo: a preparação de "robôs" para o mercado!! Pra que vocêprecisa aprender química se você só vai misturar algumas coisas?? praque você tem que aprender matemática se você só vai apertar algunsparafusos??

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arlos •

Filipe, depois dos brasileiros ?Explica lá essa afirmação, caso contrário, em Potugal ainda acreditam que no Brasil como dizes. Nem sabe onde fica o Brasil. ..

Filipe • xo que nem conheces bem o Brasil:


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arlos Alberto Lopes •

Filipe, o velho problema da presunção portuguesa : quando vocêscreve dizendo que o Brasil ...

O Brasil é um continente e a quantidade de projetos que hoje têm alinha de orientação do Âncora em Cotia, da Escola da Serra em BeloHorizonte e da Politeia é um número marginal. A censura que fiz erepito é essa pequenez usada para agigantar o que não existe eapequenar o pouco mas bom que existe em PT. O caso da Finlândia éuma iniciativa publica, todos os casos referidos são iniciativa privada

/ou modelos híbridos. Tenha paciência mas rigor é algo que só asboas escolas podem ensinar.

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Guest •

Eu acho que nem tu que não conheces o Brasil:


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uen •

Depois dos brasileiros? As escolas públicas do Brasil são falidas, com pouquíssimasxceções.

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Maria • lgumas poucas escolas particulares no Brasil seguem a metodologia densino da Escola da Ponte, metodologia esta divulgada aqui pelo saudoso

Rubem Alves. Infelizmente, nossa educação pública está bastante precária.

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Luis Henrique Fagundes •

Há algumas poucas escolas no Brasil que seguem o modelo. Uma delas é aEscola Politeia ( http://escolapoliteia.com.br ). O movimento cresce, mas ainda

stá longe de deixar de ser marginal. Quem sabe agora com a Finlândiaeguindo esse caminho, as coisas melhorem - aqui nada é legítimo se nãoier da Europa ou Estados Unidos :-/

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Constantin Bartosek •

Que piada. Em 30 anos vão acabar com o país. Espero estar vivo para poder dizer "eu nãofalei?".

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Suellym Opolz •

Discordo em ser um modelo voltado para o mercado de trabalho ...é um modeloeducacional que retrata a realidade da geração digital . Na medida do possível, procurotrabalhar com projetos /eixos temáticos em sala de aula ...é um caminho muito efetivo, vistoo acelerado desenvolvimento das tecnologias de comunicação e informação do cenárioatual. Concordo em se tratar de uma metodologia que exige muita dedicação e força devontade , e enquanto continuarmos na mesmice ..

tradicionalista de questionários , conteúdos descontextualizados ....

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Jorge Serra Pereira •

Na minha opinião a grande diferença está no seguinte."O novo sistema de ensino finlandês está a ser “testado” em Helsínquia, mas a intençãodos responsáveis da capital é que este seja aplicado em todo o país por volta de 2020."Por cá em Maio especula-se. Em Junho desmente-se. Em Julho refurmola-se. Em Agostopublica-se para se aplicar em Setembro.

E tudo isto só para mudar o que os que cá estiveram antes fizeram.


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Luiz Felipe Francez •

A parte formar indivíduos para o mercado de trabalho, acho a iniciativa louvável. Vale sólembrar que o projeto da escola da ponte não se reduz apenas a abolição de classes,matérias etc. É um projeto que visa o desenvolvimento integral da criança, passando desdeas capacidade cognitivas até a formação ética com grande senso de comunidade.

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Pedro Alexandre Sampaio •

A Finlândia tem os estudantes finlandeses.E Portugal tem os estudantes portugueses.

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Velho Rebelde •

Vai sair o tiro pela culatra e quem vai pagá-las são as gerações futuras! Isto de subordinar o

ensino ao mercado de trabalho em vez de à excelência do ser humano em todas as suasvertentes, vai acabar por produzir pessoas formatadas aos interesses correntes dosgrandes grupos económicos de poder! Oxalá me engane!!!!

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de fato!! Mas alguma coisa disso o Paulo Freire aplicou em sua pedagogia dooprimido! Ele defendia a contextualização/ambientação do ensino!! Porque o

aprendizado é muito mais eficiente se você trabalha com coisa que conhece e vê nodia a dia! Mas a especialização que estão querendo na Finlândia é extremamentedanosa! Acho que quando os resultados mostrarem que estão errados vão voltar aomodelo atual!! Sem burocracia que uma LDB promove!! Fica difícil consertar asoisas no Brasil! E isto é promovido de modo intencional por alguns setores maisonservadores da política!!

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Buzatty •

E desde quando foi diferente?

lvaro Leitão •

Em Portugal vai-se no sentido oposto. A apologia pelas disciplinas e pelos exames édoentia. O próprio Ministro da Educação actua em nome de valores que já ninguémdefende: desmantelou o tempo escolar de formação para a cidadania, destruiu aconcepção de sucesso educativo em prol da ideia de sucesso académico e fez regressar oSE à época em que prevalecia a crença de que a repetição era benéfica para a

aprendizagem dos alunos. Ou seja, Nuno Crato, ao aderir à ideia cientificamenteultrapassada de que reprovar é sinónimo de rigor e eficácia no ensino, impôs ao país umenorme desinvestimento na educa ão e na ualifica ão dos ortu ueses.


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reforma na educação tem que ser feita pensando em facilitar ontendimento/aprendizado! Pensar no mercado é pensar: "o que preciso aprender

para ser escravo"!

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Inês Silva •

E em Portugal a taxa de reprovação devia ser bem maior, ao assassínio que se andaa fazer à aprendizagem!Onde já se viu haver alunos no 9ºano que dão erros ortográficos básicos, não sabemazer contas de cabeça nem resolver equações simples e nem o básico de ciências

abem...

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Diogo •

Eu estou no 12º ano. Tenho colegas que escrevem com mais erros do quepensava ser possível e nem ler em condições conseguem. Precisam demáquinas de calcular para fazer contas sem chegar a centenas. E depoisadmiram-se porque estamos assim.


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Que piada. Em 30 anos vão acabar com o país. Espero estar vivo para poder dizer "eu não falei?".

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Filipe

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Filipe→ Finlândia quer abandonar o ensino de disciplinas nas escolas

Filipe, o velho problema da presunção portuguesa : quando você escreve dizendo que o Brasil ... O

Brasil é um…

Axo que nem conheces bem o Brasil: https://www.youtube.com/watch?v=K2VeuxmCfUE

Eu acho que nem tu que não conheces o Brasil: https://www.youtube.com/user/projetoancora

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