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FISIOLOGIA FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR. CARDIOVASCULAR.

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FISIOLOGIA FISIOLOGIA CARDIOVASCULAR.CARDIOVASCULAR.

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FISIOLOGIA FISIOLOGIA CARDIOVASCULARCARDIOVASCULAR PAPÉIS FISIOLÓGICOSPAPÉIS FISIOLÓGICOS

HOMEOSTASE METABÓLICAHOMEOSTASE METABÓLICA- Nutrientes, gases e excreção- Nutrientes, gases e excreção

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PROPRIEDADES DO MÚSCULO PROPRIEDADES DO MÚSCULO CARDÍACOCARDÍACO

Inotropismo ContraçãoInotropismo Contração

Cronotropismo Frequência

Dromotropismo Condução

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                                                                                                                        Existe uma natureza sincicial no músculo cardíaco.Existe uma natureza sincicial no músculo cardíaco.

EExistem, na verdade, 2 sincícios funcionais formando o coração: xistem, na verdade, 2 sincícios funcionais formando o coração: Um sincício atrial e um sincício ventricular. Um sincício atrial e um sincício ventricular.

Um sincício é separado do outro por uma camada de tecido Um sincício é separado do outro por uma camada de tecido fibroso. Isto possibilita que a contração nas fibras que compõem fibroso. Isto possibilita que a contração nas fibras que compõem

o sincício atrial ocorra num tempo diferente da que ocorre no o sincício atrial ocorra num tempo diferente da que ocorre no sincício ventricular.sincício ventricular.

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Potencial de Ação no Potencial de Ação no M. CardíacoM. Cardíaco Potencial de repouso da Potencial de repouso da

membrana –85 a –95 mVmembrana –85 a –95 mV

o cálcio entra na célula o cálcio entra na célula perdurando o potencial por perdurando o potencial por um maior período de tempoum maior período de tempo

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Potencial de Ação no Potencial de Ação no M. CardíacoM. Cardíaco Após este intervalo, o Após este intervalo, o

potássio começa a sair, dando potássio começa a sair, dando início a repolarização, devido início a repolarização, devido a perda de cargas positivas a perda de cargas positivas de dentro da célula, porém a de dentro da célula, porém a célula ainda se encontra em célula ainda se encontra em potencial de ação – potencial potencial de ação – potencial em platô em platô

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Para a célula retornar ao seu Para a célula retornar ao seu repouso, precisa retirar o Narepouso, precisa retirar o Na++ de de dentro dela (que está em excesso) e dentro dela (que está em excesso) e repor o Krepor o K++ que saiu durante o que saiu durante o potencial de ação). potencial de ação).

Para tanto, a bomba de NaPara tanto, a bomba de Na++/K/K++- ATP-- ATP-ase irá retirar 3Naase irá retirar 3Na++ e colocar 2K e colocar 2K++ para dentro da célula, sendo que para dentro da célula, sendo que cada vez que esta trabalha retira 3 cada vez que esta trabalha retira 3 cargas positivas (3Nacargas positivas (3Na++) e só coloca ) e só coloca para dentro da célula 2 cargas para dentro da célula 2 cargas positivas (2Kpositivas (2K++), ),

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gerando um déficit de 1 carga gerando um déficit de 1 carga positiva no interior da célula a positiva no interior da célula a cada vez que esta trabalha. cada vez que esta trabalha. Assim, a célula ficará novamente Assim, a célula ficará novamente com aumento de Kcom aumento de K++ e redução de e redução de NaNa+ + no seu interiorno seu interior

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As quatro câmaras então em diástole; (relaxamento);

As valvas AV se abrem e os ventrículos começam a se encher de sangue (aprox. 75%)

DiástoleSístole Atrial

Sístole Ventricular

A medida que os átrios se contraem forçam os últimos 25% de sangue a encher os ventrículos;

Cada ventrículo vai contar cerca de 130ml de sangue;

As valvas AV ainda estão abertas.

A Sístole ventricular pressiona o sangue contra as AV, forçando seu fechamento;

As V. Semilunares se abrem e começa a ejeção de sangue do coração, isso dura até que os ventrículos comecem a relaxar.

Cada ventrículo ejeta cerca de 70 ml em repouso.

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SISTEMA SISTEMA DE PURKINJEDE PURKINJE   

A ritmicidade própria do A ritmicidade própria do coração, assim como o coração, assim como o sincronismo na contração de suas câmaras, é feito graças sincronismo na contração de suas câmaras, é feito graças um interessante sistema condutor e excitatório presente um interessante sistema condutor e excitatório presente

no tecido cardíaco: no tecido cardíaco: O Sistema de Purkinje. O Sistema de Purkinje.

Este sistema é formado por fibras auto-excitáveis e que Este sistema é formado por fibras auto-excitáveis e que se distribuem de forma bastante organizada pela massa se distribuem de forma bastante organizada pela massa

muscular cardíaca.muscular cardíaca.

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Sistema de PurkinjeSistema de Purkinje:

                                                          

1.1. Nodo SANodo SA2.2. Nodo AVNodo AV3.3. Feixe AVFeixe AV4.4. Ramos D e ERamos D e E

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**MARCA PASSO DO CORAÇÃO NÓ SA

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Condução Elétrica do Condução Elétrica do Coração Coração

O nodo sinusal gera potencial de ação, que O nodo sinusal gera potencial de ação, que percorre toda a musculatura atrial (gerando a percorre toda a musculatura atrial (gerando a despolarização atrial e, posteriormente a despolarização atrial e, posteriormente a sístole atrial) e, ao mesmo tempo o potencial sístole atrial) e, ao mesmo tempo o potencial de ação é direcionado para o nodo de ação é direcionado para o nodo atrioventricular. atrioventricular.

Do nodo atrioventricular, o potencial de ação é Do nodo atrioventricular, o potencial de ação é direcionado para o feixe de His, porém direcionado para o feixe de His, porém encontra dificuldades para atravessar este encontra dificuldades para atravessar este feixe divido a sua composição.feixe divido a sua composição.

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FUNÇÕES MECÂNICAS DO CORAÇÃOFUNÇÕES MECÂNICAS DO CORAÇÃO

RELAXAMENTO DIASTÓLICORELAXAMENTO DIASTÓLICO

ENCHIMENTO VENTRICULARENCHIMENTO VENTRICULAR

VOLUME DIASTÓLICO VOLUME DIASTÓLICO

CONTRAÇÃO SISTÓLICA CONTRAÇÃO SISTÓLICA

ESVAZIAMENTO VENTRICULAR ESVAZIAMENTO VENTRICULAR

VOLUME SISTÓLICO VOLUME SISTÓLICO

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O CICLO CARDÍACO E O CICLO CARDÍACO E SUAS FASESSUAS FASES

1 – SÍSTOLE ATRIAL1 – SÍSTOLE ATRIAL

2 – CONTRAÇÃO VENTRICULAR ISOVOLUMÉTRICA 2 – CONTRAÇÃO VENTRICULAR ISOVOLUMÉTRICA (Ejeção Sistólica Rápida e Ejeção Sistólica Lenta)(Ejeção Sistólica Rápida e Ejeção Sistólica Lenta)

3 - RELAXAMENTO ISOVOLUMÉTRICO (Enchimento 3 - RELAXAMENTO ISOVOLUMÉTRICO (Enchimento Diastólico Rápido e Enchimento Diastólico Lento)Diastólico Rápido e Enchimento Diastólico Lento)

4 - NOVA SÍSTOLE ATRIAL4 - NOVA SÍSTOLE ATRIAL

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Sístole AtrialSístole Atrial

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CONTRAÇÃO VENTRICULARISOVOLUMÉTRICA

EJEÇÃO SISTÓLICAEJEÇÃO SISTÓLICARÁPIDARÁPIDA

EJEÇÃO SISTÓLICAEJEÇÃO SISTÓLICALENTALENTA

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Relaxamento Relaxamento IsovolumétricoIsovolumétrico

Enchimento DiastólicoEnchimento Diastólico RápidoRápido

Enchimento DiastólicoEnchimento Diastólico LentoLento

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Nova Sístole AtrialNova Sístole Atrial

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EVENTOS DO CICLO CARDÍACO

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A Condução de potenciais de ação no coração gera correntes elétricas que podem ser captadas por eletrodos colocados na Pele.

Eletrocardiograma (ECG);

*Três ondas são claramente reconhecíveis e acompanha cada batimento;

*A primeira (onda P) indica a despolarização que causa a contração. Assim, uma fração de segundos depois que a onda P se inicia, os átrios se contraem;

*A segunda (complexo ou onda QRS), representa a despolarização ventricular, ou seja a propagação do potencial de ação aos ventrículos. Pouco depois, os ventrículos começam a se contrair.

*A terceira (onda T), indica a repolarização ventricular e ocorre um pouco antes que os ventrículos comecem a relaxar. (a repolarização dos átrios em geral não é evidente no ECG, porque é mascarada pelo grande complexo QRS.

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DÉBITO CARDÍACO

Debito Cardíaco

Frequencia Cardiaca

Volume Sistólico

SNA SNS

SNPHormonios

Ions

Precarga

Postcarga

Contratilidade

Nodo SA

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O coração, num adulto jovem saudável e em repouso ejeta, O coração, num adulto jovem saudável e em repouso ejeta, a cada minuto, aproximadamente 5 litros de sangue através a cada minuto, aproximadamente 5 litros de sangue através

de cada câmara ventricular. de cada câmara ventricular.

Ao se praticar alguma atividade física mais intensa, com a Ao se praticar alguma atividade física mais intensa, com a dilatação acentuada de diversos vasos sanguíneos na dilatação acentuada de diversos vasos sanguíneos na

musculatura esquelética, uma quantidade bem maior de musculatura esquelética, uma quantidade bem maior de sangue passa a retornar ao coração. sangue passa a retornar ao coração.

O coração então, nessas ocasiões, passa também a ejetar a O coração então, nessas ocasiões, passa também a ejetar a mesma quantidade através de seus ventrículos e evitando mesma quantidade através de seus ventrículos e evitando

assim a ocorrência de uma estase sanguínea. assim a ocorrência de uma estase sanguínea.

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REFLEXOS CARDÍACOSREFLEXOS CARDÍACOS

Efeito de Starling – Efeito de Starling – Aumento da força de contração Aumento da força de contração quando ocorre um aumento do retorno venoso (pré-carga).quando ocorre um aumento do retorno venoso (pré-carga).

Efeito Bowdich – Efeito Bowdich – Aumento da forca de contração quando Aumento da forca de contração quando ocorre aumento da frequência cardíaca.ocorre aumento da frequência cardíaca.

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Controle da Atividade CardíacaControle da Atividade Cardíaca

O controle da atividade O controle da atividade cardíaca se faz tanto de forma cardíaca se faz tanto de forma

intrínseca como também de intrínseca como também de forma extrínseca. forma extrínseca.

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Controle Intrínseco: Controle Intrínseco:    

Ao receber maior volume de sangue proveniente do Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso, as fibras musculares cardíacas se tornam retorno venoso, as fibras musculares cardíacas se tornam

mais distendidas devido ao maior enchimento de suas mais distendidas devido ao maior enchimento de suas câmaras.câmaras.

Isso faz com que, ao se contraírem durante a sístole, o Isso faz com que, ao se contraírem durante a sístole, o façam com uma maior força. façam com uma maior força.

Uma maior força de contração, consequentemente, Uma maior força de contração, consequentemente, aumenta o volume de sangue ejetado a cada sístole aumenta o volume de sangue ejetado a cada sístole

(Volume Sistólico). (Volume Sistólico).

Aumentando o volume sistólico aumenta também, como Aumentando o volume sistólico aumenta também, como consequência, o Débito Cardíaco (DC = VS x FC). consequência, o Débito Cardíaco (DC = VS x FC).

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Outra forma de controle intrínseco: Outra forma de controle intrínseco:

Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso, Ao receber maior volume de sangue proveniente do retorno venoso, as fibras musculares cardíacas se tornam mais distendidas devido ao as fibras musculares cardíacas se tornam mais distendidas devido ao maior enchimento de suas câmaras, inclusive as fibras de Purkinje. maior enchimento de suas câmaras, inclusive as fibras de Purkinje.

As fibras de Purkinje, mais distendidas, tornam-se mais excitáveis. As fibras de Purkinje, mais distendidas, tornam-se mais excitáveis.

Como consequência, um aumento na Frequência Cardíaca faz com Como consequência, um aumento na Frequência Cardíaca faz com que ocorra também um aumento no Débito Cardíaco (DC = VS X FC). que ocorra também um aumento no Débito Cardíaco (DC = VS X FC).

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Controle ExtrínsecoControle Extrínseco: : • Além do controle intrínseco o coração também pode aumentar ou Além do controle intrínseco o coração também pode aumentar ou reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema reduzir sua atividade dependendo do grau de atividade do Sistema

Nervoso Autônomo (SNA). Nervoso Autônomo (SNA).

•. .

•As fibras simpáticas, na sua quase totalidade, liberam nor-As fibras simpáticas, na sua quase totalidade, liberam nor- adrenalina. Ao mesmo tempo, fazendo também parte do Sistema adrenalina. Ao mesmo tempo, fazendo também parte do Sistema

Nervoso Autônomo Simpático, a medula das glândulas Supra Renais Nervoso Autônomo Simpático, a medula das glândulas Supra Renais liberam uma considerável quantidade de adrenalina na circulação. liberam uma considerável quantidade de adrenalina na circulação.

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Controle Extrínseco:Controle Extrínseco:

Já as fibras parassimpáticas, todas, liberam um outro mediador Já as fibras parassimpáticas, todas, liberam um outro mediador químico em suas terminações: acetilcolina. químico em suas terminações: acetilcolina.

   

Já um predomínio da atividade parassimpática do SNA, com a Já um predomínio da atividade parassimpática do SNA, com a liberação de acetilcolina pelas suas terminações nervosas, provoca um liberação de acetilcolina pelas suas terminações nervosas, provoca um efeito oposto no coração: redução na frequência cardíaca e redução na efeito oposto no coração: redução na frequência cardíaca e redução na

força de contração. Como consequência, redução considerável no força de contração. Como consequência, redução considerável no débito cardíaco. débito cardíaco.

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Pressão arterialPressão arterialÉ a força propulsora responsável pelo fluxo É a força propulsora responsável pelo fluxo

sanguíneo, responsável por manter a sanguíneo, responsável por manter a perfusão tecidual.perfusão tecidual.

-Fatores determinantes:-Fatores determinantes: PA= DC x RvpPA= DC x Rvp DC= Vs x Fc DC= Vs x Fc Débito cardíaco é a quantidade de Débito cardíaco é a quantidade de

sangue que os ventrículos lançam nas sangue que os ventrículos lançam nas artérias no intervalo de um minuto.artérias no intervalo de um minuto.

Resistência periférica é a modificação do Resistência periférica é a modificação do diâmetro das arteríolas de acordo com as diâmetro das arteríolas de acordo com as necessidades metabólicas dos tecidos.necessidades metabólicas dos tecidos.

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▪▪Sistema renina-angiotensinaSistema renina-angiotensina Diminuição da Pressão arterialDiminuição da Pressão arterial ↓ ↓ Renina(fator renal)Renina(fator renal) ↓ ↓Substrato de Renina Substrato de Renina → Angiotensina I→ Angiotensina I(proteína plasmática)(proteína plasmática) ⁄ ⁄ Angiotensina IIAngiotensina II

⁄ ⁄ \\ Retenção Renal VasoconstriçãoRetenção Renal Vasoconstrição de Sal e Águade Sal e Água \ ⁄\ ⁄ Elevação da Pressão arterialElevação da Pressão arterial

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PRESSÃO SANGUÍNEA

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CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL

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CONTROLE DA PRESSÃO ARTERIAL: BARORREFLEXO

Orgãos sensoriais: Baroceptores (arco aórtico e corpo carotídeo)

Fibras Aferentes: N. Glossofaríngeo (IX) e N. Vago (X)

Zona de Integração: Núcleo do Trato Solitário (NTS)

Fibras Eferentes:Sistema Nervoso Autônomo Simpático e Parassimpático

Orgãos efetores:Nodo Sinusal (simpático e parassimpático): resposta cronotrópicaMiocárdio Ventrículo Esquerdo (adrenalina): resposta inotrópicaArteríolas (simpático e adrenalina): resistência periférica totalVênulas (simpático e adrenalina): retorno venosoMedula das glândulas Adrenais (simpático): secreção de adrenalina

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Funções Especiais da Circulação Sistêmica

• As veias e suas funçõesCapazes de contrair e dilatar Presença de folhetos valvares

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Aumento da pressão venosa por semanas ou dias

Provoca estiramento excessivo das veias

Folhetos valvares não se fecham completamente

Aumenta a pressão nas veias das pernas devido a insuficiência da bomba venosa

Aumenta ainda mais o tamanho das veias, destruindo inteiramente a função das válvulas

veias varicosas

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Complicações

Úlcera varicosa

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