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Fisiologia Vegetal Professora Ana Carolina

Fisiologia V egetal

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Fisiologia V egetal. Professora Ana Carolina. A Célula Vegetal. Citoplasma. Substância gelatinosa que contém os organóides citoplasmáticos. Plastos ou Plastídeos : fotossíntese Mitocôndrias: respiração celular. Retículo Endoplasmático: circulação de nutrientes. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Fisiologia  V egetal

Fisiologia Vegetal

Professora Ana Carolina

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A Célula Vegetal

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Citoplasma Substância gelatinosa que contém os organóides

citoplasmáticos.- Plastos ou Plastídeos: fotossíntese- Mitocôndrias: respiração celular.- Retículo Endoplasmático: circulação de nutrientes.- Ribossomos: síntese de proteínas.- Centríolo: divisão celular e coordenação dos batimentos de

cílios e flagelos.- Vacúolos: cavidades.- Citossomos: enzimas.- Microtúbulos: formação parede celular e fibras do fuso.

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Núcleo Envoltório nuclear ou

carioteca. Soco Nuclear ou

nucleoplasma: cromossomos e necléolo.

Cromossomos. Nucléolo: rico em RNA.

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Parede Celular Exclusiva! Função: Proteção e

sustentação. Resistente à tensão e

decomposição de organismos vivos.

Permeável, morta e elástica.- Celulose: polissacarídeo.- Cutina e suberina: lipídios.- Lignina: resistência.

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Estrutura da Parede Celular Lamela média: membrana

formada durante a telófase. Une as células entre si.

Membrana primária: primeira membrana sobre a lamela média. Elástica, delgada, celulósica e péctica.

Membrana secundária: novas deposições de materiais. Espessa, pouco elástica, celulósica, pectina e lignina.

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Plastos ou Plastídios Exclusivos! Divididos me proplastos,

cloroplastos, cromoplastos e leucoplastos.

Proplastos: pequenos e incolores.

- Sofrem diferenciação celular e se transformam.

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Cloroplastos- Função: Fotossíntese.- Membranas interna e externa:

lipoproteica.- Estroma: DNA, RNA e ribossomos.- Lamelas: dividem a matriz.- Granun: pilhas de tilacóides –

clorofilas a e b, carotenas e xantofilas.

- Xantoplastos: amarelos.- Eritroplastos: vermelhos.- Leucoplastos: incolores.

Armazenam amido.

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Vacúolos Função: acumular

substâncias de reserva e regula pressão osmótica.

Origem: células jovens (meristemáticas).

Composição: membrana externa lipoproteica e internamente suco vacuolar .

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Os Tecidos Vegetais

Tecidos meristemáticos: embrionário.

Meristemas Primários: ápice do caule e raiz – pontos vegetativos.

- Protoderme: epiderme.- Procâmbio: tecido de condução

primário.- Meristema fundamental: casca.

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Meristemas secundários: crescimento secundário em espessura do caule e raiz.

- Felogênio: casca, caule e raiz – células para fora – formarão o tecido Suberoso ou Cortiça – células para dentro – Feloderma.

- Câmbio: cilindro central do caule e raiz – células para dentro: xilema secundário e células para fora: floema secundário.

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Tecidos Adultos Células especializadas. Parênquima clorofiliano: fotossíntese. Dois tipos:- Parênquima paliçadico: fotossíntese, proteção contra a

transpiração, filtro de luz solar. - Parênquima lacunoso: fotossíntese.

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Parênquima de reserva: reserva várias substâncias. Três tipos:

- Parênquima amilífero: grãos de amido. Ex: órgãos subterrâneos.

- Parênquima aquífero: acúmulo de água. Ex: plantas regiões secas.

- Parênquima aerífero: acúmulo de ar. Ex: plantas aquáticas.

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Epiderme: Células vivas, justapostas, sem cloroplastos.

- Funções: proteção contra a transpiração e ferimentos, absorção, trocas gasosas, secreção, excreção.

- Anexes: cutícula, pelos, papilas, escamas, estômatos.

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Cutícula: película na parede da célula. Formada de cutina – ceras (impermeável à água).

- Função: evitar perda excessiva de água por transpiração.

Pelos: saliências epidérmicas.

- Função: proteção contra transpiração, desvio de raios solares, produz secreção, urticante, transporte de sementes, absorção.

Page 16: Fisiologia  V egetal

Papilas: saliências epidérmicas pequenas, unicelulares.

- Função: secreção. Acúleos: saliências epidérmics

pontiagudas.

- Função: defesa. Escamas: estruturas

pluricelulares.

- Função: proteção ou absorção de água.

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Estômatos: estruturas epidérmica.

- Função trocas gasosas. Colênquima: células vivas

com paredes celulares reforçadas.

- Função: sustentação mecânica.

Esclerênquima: células mortas

- Função: sustentação mecânica.

Esclerídeos: membranas lignificadas.

Fibras esclerenquimáticas: indústria têxtil.

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Tecidos de Condução Células vivas ou mortas – condução de seiva. - Seiva bruta ou mineral = xilema.- Seiva elaborada = floema.

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Lenho ou Xilema Função: reserva, condução seiva e suporte mecânico. Constituição: - Elementos dos vasos e traqueídes: condução da seiva

bruta. - Parênquima lenhoso: raios medulares.

Page 20: Fisiologia  V egetal

Líber ou Floema

Função: condução seiva, reserva e suporte mecânico.

Composição:- Vasos liberianos:

condução.- Parênquima liberiano:

reserva.- Elementos mecânicos:

sustentação.

Page 21: Fisiologia  V egetal

Periderma Felogênio: meristema secundário

da casca.

Súber ou Cortiça: células mortas.

Deposição se suberina formando várias camadas. Função: proteção.

Feloderma: acúmulo de tecidos

mortos. Quando caem, descascam.

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Estrutura de Secreção ou Excreção

Células secretoras: dois tipos – produtoras de oxalato de cálcio e de cistólito.

Papilas e pelos secretores: produção de essência. Bolsas secretoras e vasos resiníferos: eliminam

resina, gomas, óleos. Vasos lactíferos: produção de látex.- Contínuos: originam de um único elemento que

cresce e ramifica.- Articulados: provém de vários elementos que

estão ligados.

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Hidatódios e Nectários

Hidatódios: - Epitemais: eliminam água sob

forma de gotas.- Epidermais: células estomáticas

rígidas.Eliminam água por processo não esclarecido.

Nectários: elementos produtores de néctar.

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Fotossíntese Energia luminosa Energia

química.

Duas etapas:- Luminosa ou fotoquímica

(cloroplasto).- Química, escura ou enzimática

(matriz do cloroplasto).

Page 25: Fisiologia  V egetal

Os Pigmentos Fotossintéticos Absorvem luz para a

fotossíntese. Dois tipos:- Clorofilas A e B: verdes

(radiação vermelha, azul e violeta).

- Carotenos e Xantofilas: alaranjados, vermelhos ou amarelos (radiação azul, verde e violeta).

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A Química da Fotossíntese Fase Luminosa- Fotossistemas: receptores de luz nos tilacóides. É um

centro de reação que contém clorofila a e pigmentos antena (transmitem energia para a clorofila a).

- Reações luminosas: Luz absorvida provoca transporte de elétrons através da cadeia transportadora de elétrons.

• Fotofosforilação acíclica.• Fotofosforilação cíclica. - Quimiosmose: ATP produzido na fase luminosa.

Page 27: Fisiologia  V egetal

A Química da Fotossíntese Fotofosforilação Acíclica- Fotossistema II: luz absorvida e

elétrons clorofila a energizados.- Fotólise: água quebrada,

produz 2 elétrons e 2 prótons. - Cadeia transportadora de

elétrons: transporta elétrons, produz ATP utilizado no Ciclo de Calvin para síntese de açucar.

- Redução do NADP: recebe dois prótons. NADPH2 transporta H+ para o Ciclo de Calvin.

- Fotossistema I: elétrons repostos, produção de NADPH2

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A Química da Fotossíntese

Fotofosforilação Cíclica

- Produz apenas ATP.

- Não ocorre liberação de O2 e NADPH2.

Page 29: Fisiologia  V egetal

Etapa Luminosa ou Fotoquímica

Absorção de luz pelas clorofilas. Transformação de energia luminosa em energia

química. Formação de ATP e NADPH.- ATP: Fosforilação - ADP + P ATP

- NADPH - 2H2O + 2 NADP 2NADPH2 + 2H2O+ O2

Luz

ClorofilaLuz

Clorofila

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Fase Escura, bioquímica ou Enzimática

Matriz do cloroplasto. Utiliza os produtos da

fase luminosa (ATP e NADPH2).

Absorção, fixação e redução do CO2 CH2O.

- Ciclo de Calvin.

CO2 + 2NADPH2 (CH2O) + H2O + 2 NADP

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Ciclo de Calvin

Composto por três passagens:

Açucar Ribulose difosfato reage com o CO2 e forma o ácido fosfoglicérico.

Ácido fosfoglicérico

- É reduzido e forma o aldeído fosfoglicérico.

Aldeído fosfoglicérico- Forma glicose- Regenera a ribulose

difosfato.

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Fotossíntese em Bactérias Células com bacterioclorofilas. Fazem fotossíntese sem utilizar água e liberar

oxigênio. Composto inorgânico doador de hidrogênio:

H2S.

Retiram o H2S e liberam enxofre (S).

Hidrogênio reduz CO2 e forma carboidrato.

2H2S + CO2 (CH2O) + H2S = 2S.

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Quimiossíntese das Bactérias

Síntese de substâncias orgânicas a partir de inorgânicas – reação exotérmica.

Primeira fase

Composto Inorgânico + O2 → Compostos Inorgânicos oxidados + Energia Química

Segunda fase

CO2 + H2O + Energia Química → Compostos Orgânicos

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Bactérias sulfurosas: oxidam o H2S em duas etapas.- H2S oxidado a enxofre e água, liberando energia.

2H2S + O2 2H2O + 2S + energia

- Enxofre é oxidado em presença de água, formando ácido sulfúrico e liberando energia.

2S + 2H2O + 3O2 2H2SO4 + energia

Nitrobactérias- Nitromonas e nitrosococcus: oxidam amônia e nitrito.

2NH3 + 3O2 2NO2- + 2H + 2 2O + energia

- Nitrobacter: nitrito a nitrato.

2NO2- + O2 2NO3

-

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Fatores que Influenciam na Fotossíntese

Fatores internos: abertura dos estômatos, quantidade de clorofila, etc.

Fatores externos: luz, temperatura, etc. Fator limitante: fator que está em menor intensidade. Ex: efeito da conc. de CO2 na fotossíntese em três

diferentes intensidades luminosas.

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Luz na Fotossíntese Pigmentos absorvem luz.- Clorofila a: verde-azulada. Pico

absorção 430nm e 660 nm.- Clorofila b: verde-amarela. Pico

465nm e 660nm.- Carotenóides: amarelo,

alaranjado, vermelhos ou pardos. Pico 400 a 500nm.

- Ficobilinas: azul e vermelho. Pico 500 e 600nm.

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Ponto de Compensação

Luminoso (fótico) Intensidade luminosa em que

a razão de fotossíntese é igual à razão de respiração.

Os dois fenômenos se neutralizam no PCF.

Taxa fotossíntese > taxa respiração = crescimento da planta.

- Plantas umbrófilas: PCF baixo.

- Plantas heliófilas: PCF alto.

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A Influência do Dióxido de Carbono na Fotossíntese

CO2 penetra pelos estômatos, utilização pelos cloroplastos na fotossíntese = baixa concentração do CO2, facilitando sua entrada.

A velocidade que o CO2 se difunde depende de sua concentração no ar.

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A Influência da Temperatura na Fotossíntese

Somente na etapa química. De 0° a 40° C dobram de

velocidade a cada aumento de 10° C na temperatura.

A 57° C a fotossíntese cessa. Pouca luz: temperatura não

influencia (fator limitante). Muita luz: temperatura

intensifica a fotossíntese.

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Localização das Etapas da Respiração Celular na

Mitocôndria

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Respiração Aeróbia Obtenção de energia dos compostos orgânicos e

transferida para as moléculas de ATP. Dividida em três fases:- Glicólise- Ciclo de Krebs- Cadeia Respiratória:

Equação completa.

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Glicólise Citoplasma. Produz 2NADPH2 (4H+ + 4e-)

Consome 2 ATPs. Produz 4 ATP, saldo de 2 ATP. Forma 2 moléculas de ácido pirúvico.

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O Ciclo de Krebs

Matriz mitocondrial. Requer ácido pirúvico da

glicólise. Cada volta usa 1 piruvato e

produz 3NADH, 1 FADH (transportam prótons e elétrons), 1 ATP e 2 CO2.

Cada molécula de glicose – Duas voltas no ciclo.

Ausência de NAD cessa o ciclo e a célula morre.

- NAD+ e FAD+: forma oxidada.- NADH e FADH: transporta 1

próton e 2 elétrons.

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Cadeia Transportadora de Elétrons

Cristas mitocondriais. Bomba de prótons: transporta H+ para fora da

membrana interna – gradiente de prótons.

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Cadeia Respiratória Prótons interior da matriz pelas ATPsintetase. Síntese de ATP. Produção de 38 ATPs a partir de uma molécula de glicose. 1 NADH 3 ATPs. 1 FADH 2 ATPs.

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Respiração Anaeróbica

(Fermentação) Obtenção de energia na ausência de

oxigênio. Envolve um receptor de elétrons diferente do

oxigênio Ex: fungos e bactérias, sementes em

germinação.

Enzimas açúcar --------------> álcool + CO2

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Fermentação Alcóolica (etílica)

Fungos Saccharomyces. Fabricação de pães e

bolos, cerveja. Formação de bolhas de

CO2.

Produção de 4 ATPs e consumo de 2 ATPs.

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Fermentação Lática

Glicose Ácido pirúvico Ácido lático.

Lactobacillus acidophylus.

Falta de Oxigênio nos músculos.

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Osmose, Absorção e Gutação O que é difusão? - Pressão de difusão: tendência que diferentes

partículas têm para a difusão.- Ex: água e substância em mistura – a pressão de

difusão da água diminui e é proporcional à quantidade de substância que se dissolve.

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Osmose Difusão da água através de uma membrana

semipermeável. Deixa passar livre o solvente, não deixando passar

os solutos. Gradiente de pressão de difusão – transporte ativo.

Page 51: Fisiologia  V egetal

Osmômetro Demonstra a osmose e mede a pressão osmótica da

solução.

Page 52: Fisiologia  V egetal

Pressão Osmótica da Solução Diferença de pressão de difusão

entre a água pura e a solução . Pressão que se deve exercer

sobre a solução, que está separada da água destilada por uma membrana semipermeável, para compensar a diferença de pressão de difusão das moléculas de água existente entre a solução e a água pura.

Quanto maior a concentração da solução, maior é a pressão osmótica.

Page 53: Fisiologia  V egetal

A Célula Vegetal é um Osmômetro

PO = água penetra por osmose. PT = água forçda a sair pela pressão da parede. DPD = parede da pressão osmótica não compensada

pela pressão da parede- sucção celular.

Movimento da água nas células vegetais.

Page 54: Fisiologia  V egetal

Plasmólise Célula mergulhada em meio hipertônico – Pressão

osmótica maior que a DDP da célula. PT = 0 e DPD = PO. Desplasmólise: Célula plasmolisada – água destilada

ou meio hipotônico – absorção de água – turgor.

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Absorção Região pilosa da raiz.

Micorrizas aumentam a absorção.

Seca fisiológica: resfriamento do solo, substâncias tóxicas e ausência de oxigênio.

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Absorção de Nutrientes

Macronutrientes: plantas requerem em grande quantidade. Ex: Potássio, fósforo, cálcio, magnésio, enxofre

Micronutrientes: plantas necessitam em pequenas quantidades. Ex: Ferro, manganês, Boro, Cloro, Zinco.

Absorção passiva ou ativa de íons.

- Ativa: Pressão osmótica elevada – pressão positiva.

Page 57: Fisiologia  V egetal

Gutação ou Sudação

Eliminação de água no estado líquido através de hidatódios.

Relaciona-se com absorção e aumento de sais no interior do xilema.

- Hidatódio epidermal: única célula epidérmica que excreta água por transporte ativo.

- Hidatódio epitermal: duas células estomáticas rígidas com poro sempre aberto.

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Tipos de Transpiração O que é transpiração? Qual é a função da transpiração? Dois tipos:- Estomática (Te): é controlada pela planta e

vale 90% do total. - Cuticular (Tc): não é controlada pela planta e

vale 10% do total.

Sendo assim: Tt = Te + Tc.

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Estômatos Epiderme dos órgãos aéreos das plantas. Em relação à localização, as folhas podem ser:- Epiestomáticas: epiderme superior. Ex: flutuantes.- Hipoestomáticas: epiderme inferior. Ex: árvores e

arbustos.- Anfiestomáticas: duas epidermes.Ex: gramíneas. - Inexistentes em plantas aquáticas.

Page 60: Fisiologia  V egetal

Estrutura dos Estômatos Duas células-guarda: cloroplastos. Ostíolo: fenda entre as células-guarda. Células anexas ou companheiras.

Page 61: Fisiologia  V egetal

Mecanismos de Transpiração

Estomática: É controlada pelo vegetal. Permite a entrada de CO2 e permite a realização da fotossíntese.

Cuticular: poros permitem a evaporação da água. Não é controlada pela planta.

Page 62: Fisiologia  V egetal

Ação dos fatores Ambientais na Transpiração

Temperatura. Luz: estômatos abrem durante o dia e

fecham-se à noite. Umidade do Ar: maior umidade, menor

transpiração. Vento: diminuem a transpiração pois fecham

os estômatos. Umidade do Solo: maior umidade, maior

transpiração.

Page 63: Fisiologia  V egetal

Efeitos dos Fatores Internos da Planta na Transpiração

Área de Evaporação: relação direta entre intensidade de transpiração e área de evaporação.

Espessura da Cutícula: relação inversa entre a espessura da cutícula e a intensidade de transpiração.

Pelos: retém a umidade, refletem a luza solar. Grau de Abertura e Freqüência dos Estômatos:

maior abertura e freqüência, maior transpiração.

Disponibilidade em água do vegetal: diminuição do suprimento de água,reduza a transpiração.

Page 64: Fisiologia  V egetal

Demonstração Experimental da Transpiração

Potômetro. Método gravimétrico de pesagens

rápidas: - Corta-se a folha e a pesa.- Faz-se pesagem de minuto a

minuto.- A massa da folha aumenta ou

diminui?

Page 65: Fisiologia  V egetal

Mecanismos de Abertura e Fechamento dos Estômatos

Hidroativo: Aumento de turgor (ganho de água) nas células estomáticas abre o ostíolo;- a diminuição de turgor (perda de água) fecha o ostíolo.

Influência do CO2: Aumento na pressão do gás carbônico faz os estômatos fecharem, e a redução de gás carbônico faz com que eles abram.

Page 66: Fisiologia  V egetal

Fotoativo

- Ação da Luz: Mais luz, mais fotossíntese, menos CO2 = meio alcalino (básico). Logo, forma glicose = aumenta a pressão osmótica, puxando a água das células vizinhas e finalmente abrindo o ostíolo.

- Ausência de Luz: Respiração, aumenta CO2 =meio ácido. Logo, a glicose se transforma em amido que diminui a pressão osmótica da célula estomática, perdendo água para as células vizinhas e fechando o ostíolo.

Plantas suculentas MAC: Estas plantas abrem seus estômatos durante a noite e fecham-nos durante o dia.

Efeito da Temperatura: Baixas e muito altas fecham os estômatos. Ação Hormonal: O Ácido abscísico (ABA) impede a absorção de

íons potássio (K+) pelas células-guarda, fechando os estômatos. O Ácido jasmônico (JA) fecha os estômatos. O Ácido faseico (fusicoccina) é produzida por fungos que determina uma abertura permanente do estômato o que leva ao murchamento das folhas.

Page 67: Fisiologia  V egetal

Transporte de Nutrientes nos Vegetais

Transporte no xilema: água e nutrientes.

Constituição:- Sistema traqueário: células

mortas, lignina - elementos de vaso e traqueídes.

- Parênquima lenhoso: células vivas do sistema traqueário.

- Elementos mecânicos: células mortas do esclerênquima.

Page 68: Fisiologia  V egetal

Mecanismos de Transporte de Seiva Bruta

Teoria da coesão ou teoria da Sucção das Folhas de Dixon:

- Interior do xilema, da raiz as folhas.- A coluna líquida se mantém

continua, mantida pelas forças de coesão e adesão.

- Estado de tensão (pressão negativa): Sucção das folhas movimento ascendente, mas gravidade e atrito agem contrárias.

Page 69: Fisiologia  V egetal

Transporte no Floema Transporte no floema: seiva

elaborada. Constituição:- Células do vaso crivados: poros com

depósito de calose para proteção. - Células anexas ou companheiras:

controle metabólico das células componentes do vaso crivado.

Page 70: Fisiologia  V egetal

Hipótese de Munch A – Parênquima clorofiliano – Pressão osmótica alta: fotossíntese. B – Parênquimas de reserva – Pressão baixa. C – Líber e D – Lenho. Água – parênquima clorofiliano – lenho – produtos da fotossíntese

– líber – parênquimas de reserva e tecidos.

Explicação do movimento da seiva.

Page 71: Fisiologia  V egetal

Mecanismo de Transporte de Seiva Elaborada

Floema: transporta substâncias produzidas na fotossíntese.

Seiva elaborada: glicose, hormônios, aminoácidos, ácidos graxos.

Produção nas folhas e órgãos de reserva.

Movimento: maior pressão osmótica para baixa pressão osmótica.

Page 72: Fisiologia  V egetal

Provas do Transporte da Seiva Elaborada pelo Floema

Afídeos ou pulgões: parasitas de plantas que extraem seiva elaborada. Cortando o aparelho bucal do animal observa-se a saída da seiva – floema pressão positiva.

Anel de Malpighi

ou cintamento.

Page 73: Fisiologia  V egetal

Regulação Hormonal Crescimento: aumento irreversível em

tamanho ou volume. Fenômeno quantitativo.- Divisão celular- Distensão celular- Diferenciação celular Desenvolvimento: modificações da forma.

Fenômeno qualitativo.

Page 74: Fisiologia  V egetal

Cinética do Crescimento Medido em função do tempo:

curva padrão de crescimento. Ex: curva sigmóide.

Medindo o tamanho da planta. Ex: curva de Gauss.

- Crescimento lento.- Crescimento rápido.- Crescimento lento.- Obtém-se a média do

crescimento.

Page 75: Fisiologia  V egetal

Hormônios Vegetais Fitormônios. AIA (ácido indolilacético)- Produção de AIA: ponta caule, raiz, frutos,

folhas jovens e adultas, embriões sementes.- Transporte: ápice para a base.- Destruição: peroxidases e fenoloxidases.

Page 76: Fisiologia  V egetal

Descoberta das Auxinas

Cortou coleóptilos e colocou as pontos sobre blocos de ágar – retirou as pontas e colocou os blocos unilateralmente nos coleóptilos decapitados.

AIA produzido na ponta do coleóptilo permite o crescimento da planta.

Page 77: Fisiologia  V egetal

Ação das Auxinas Células: aumenta plasticidade multiplicação. Caule: estimula ou inibe a distensão celular. Raiz: estimula ou inibe crescimento. Gemas laterais: inibe o desenvolvimento – DORMÊNCIA

APICAL

Page 78: Fisiologia  V egetal

Folhas: controla a permanência da folha.

- AIA folha > AIA caule: permanece.

- AIA folha < AIA caule: destaca. (abscisão).

Frutos: desenvolvimento e permanência na planta.

Câmbio: estimula as atividades das células.

Page 79: Fisiologia  V egetal

Aplicação Artificial de Auxinas

Estacas: estimula a divisão celular e produção de raízes adventícias.

Flores: desenvolvimento do ovário. Frutos: evita a formação da

camada de abscisão. Auxinas e herbicidas: seletivos. Ex:

2,4-D (ácido 2,4 diclofenoxiacético).

Auxinas e floração:não são hormônios promotores da floração, exceção de algumas espécies como o abacaxi.

Page 80: Fisiologia  V egetal

Tropismos Fenômeno de crescimento ou curvatura orientados em

relação a um agente excitante. - Fototropismo: caule positivo (lado escuro maior

concentração de AIA- acelera) e raiz negativo (lado escuro maior concentração de AIA - inibe).

- Geotropismo: caule negativo (AIA na parte inferior – acelera) e raiz positiva (AIA na parte inferior - inibe).

Page 81: Fisiologia  V egetal

Nastismo/ Tactismo Nastismo: curvatura não orientada em relação ao agente

excitante.- Fotonastismo: luz. Ex: abertura de flores quando iluminadas.- Tigmonastismo: toque. Ex: planta insetívora. - Quimionastismo: substância química. Ex: plantas insetívoras. - Nictinastismo: excitação exterior e interior. Ex: fechamento dos

folíolos. Tactismo: movimento de deslocamento orientado em relação ao

exitante.- Quimiotactismo: substância química. - Aerotactismo: oxigênio. Ex: bactérias aerotáteis.- Fototactismo: luz. Ex: cloroplastos.

Page 82: Fisiologia  V egetal

Tigmotropismo: movimento de curvatura em resposta à um estímulo mecânico. Ex: enrolamento da gavinha.

Quimiotropismo: crescimento orientado em relação à uma substância química. Ex: tubo polínico nas angiospermas e hifas dos fungos em direção ao alimento.

Page 83: Fisiologia  V egetal

Pigmento Fitocromo Proteína de cor azul ou azul-verde. Função:- absorve radiação vermelha – comprimento de

onda 660nm – ativado.- Absorve luz vermelha – comprimento de onda

730nm – inativo.

Page 84: Fisiologia  V egetal

Ação do Fitocromo Estiolamento: plantas jovens no escuro, caules

crescem e folhas ficam pequenas.- Luz 660 nm: caule cresce devagar e folhas

rapidamente, cessando o estiolamento.- Luz 730 nm: inverso.- Pigmento: fitocromo.

Page 85: Fisiologia  V egetal

Fotoblastismo – Germinação de Sementes

Fotoblásticas positivas: germinam na presença de luz. Ex: orquídeas, bromélias.

Fotoblásticas negativas: germinam na ausência completa de luz. Ex: melancia.

Tratamento Fotoblásticas Positivas

Fotoblásticas Negativas

Luz branca Germinam Não germinam

Escuro Não germinam Germinam

Page 86: Fisiologia  V egetal

Fotoperiodismo Germinação do vegetal quanto a duração dos dias e

noites. Floração: gemas vegetativas em florais.

Page 87: Fisiologia  V egetal

- Plantas de dias curto: exposição à luz inferior a um valor crítico.

- Plantas de dias longos: tempo de exposição superior ao valor crítico.

- Plantas indiferentes: independem do tempo de exposição.

Page 88: Fisiologia  V egetal

Temperatura e Floração

Temperatura

- Efeito direto: fotoperiodicidade.- Efeito posteriores ao tratamento térmico:

tratamento em temperaturas baixas.

Floração: fotoperiodicidade.

Page 89: Fisiologia  V egetal

Giberelinas Produção: folhas jovens, embriões de sementes jovens,

frutos, sementes em germinação. Transporte: sem polarização. Ação

- Caule: alongamento. - Folhas: alongamento- Fruto: distensão celular.- Semente: germinação- Floração: indução.

Page 90: Fisiologia  V egetal

Etileno Produção: fruto. Transporte: fruto. Ação: maturação do fruto,

abscisão folhas, frutos e flores, início da floração

Page 91: Fisiologia  V egetal

Citocinas Produção: ponta da

raiz. Transporte: raiz para

caule e folhas. Ação: regulam as

divisões celulares, metabolismo, aparecimento do callus, queda/dormência gemas laterais.

Page 92: Fisiologia  V egetal

Ácido Abscísico (ABA)

Produção: diversos locais da planta.

Transporte: não polarizado.

Ação: respostas ao estresse hídrico, inibição da germinação de sementes, desenvolvimento dos gomos, crescimento e desenvolvimento do caule.

Page 93: Fisiologia  V egetal

Fim!