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02/03/2017
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Doenças do Feijoeiro: etiologia, sintomatologia, epidemiologia e controle
Fitopatologia Aplicada
Daniel Diego Costa Carvalho
Mestre em Fitopatologia (UFLA)
Doutor em Fitopatologia (UnB)
F2v005
Introdução
•Reino: Plantae
•Ordem: Fabales
•Família: Fabaceae
•Subfamília: Faboideae
•Gênero: Phaseolus
•Espécie: Phaseolus vulgaris
http://crrp.com.br/a-producao-de-feijao-teve-alta-de-8518-em-comparacao-com-o-mesmo-periodo-do-ano-passado/
�Origem: América do Sul, mais precisamente no Peru;
�O cultivo dessa leguminosa é em todo o território nacional,no sistema solteiro ou consorciado com outras culturas;
�Ciclo de vida varia de, aproximadamente, 65 a 120 dias;
�As principais classes defeijões produzidos sãocomum cores, comum pretoe caupi.
http://www.mfrural.com.br/busca.aspx?palavras=feijao
� Brasil é o maior produtor dos países do Mercosul (3,5milhões de toneladas/ano);
� Os maiores produtores no Brasil são: Paraná e MinasGerais;
� No âmbito mundial é o 3º maior produtor, antecedido porMyanmar e a Índia.
http://pt.slideshare.net/Aldemirfreire/brasil-levantamento-sistemtico-da-produo-agrcola-abril-2012
Considerações gerais
Áreas não contaminadas: sementes certificadas
Áreas contaminadas: cultivares resistentes
Medidas menos eficientes ou onerosas
Evasão: Fugas dirigidas ao patógeno e/ou ambiente favorávelErradicação: Eliminação do patógeno de uma área em que foi introduzidoProteção: Fungicidas protetores (medida cara)
em conjunto
1. Doenças causadas por fungos da parte aérea
Mancha angular
Semente certificada, Tratamento da semente
Pseudocercospora griseola
Schwartz et al, 2005.
Foto: D.D.C.Carvalho (2010).
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Principais doenças foliares
Rotação de cultura; Cultivar resistente ; Fungicida
Pseudocercospora griseola Colletotrichum lindemuthianum
Agrios, 2005.
Uromyces appendiculatus
Schwartz et al, 2005.
http://www.cnpaf.embrapa.br
http://www.cnpaf.embrapa.br
Oídio(Erysiphe polygoni (Oidium sp.))
� Reino: Fungi,
� Divisão: Ascomycota,
� Subdivisão: Ascomycotina,
� Classe: Leotiomycetes,
� Ordem: Erysiphales,
� Família: Erysiphaceae.
http://nsfcrc-news.blogspot.com.br/2010/11/blog-post.html
� Forma assexual: Gênero Oidium,
� Fungo: produz micélio septado, hialino, ramificado, com hifasque penetram nas células epidérmicas e produzemhaustórios;
� Conidióforos: são curtos, com conídios cilíndricos a ovalados,unicelulares, hialinos, produzidos em cadeia, com 30-45 x 10-20 µm;
http://fitopatologia1.blogspot.com.br/2010/10/oidio-oidium-sp-incidente-em-folhas-de_27.html
� Cleistotécios: claro, torna-se marrom quando maduro emedindo 90-150 µm de diâmetro;
� Ascos: dimensões 50-75 x 26-40 µm, apresentam ascósporoshialinos, elípticos ou ovoides, medindo 20-30 x 10-12 µm.
� O fungo apresenta várias raças fisiológicas.
http://www.rivistadiagraria.org/articoli/anno-2007/loidio-della-vite/
� Os sintomas iniciam-se com pequenas manchas ligeiramentemais escuras na face adaxial da folha, que em seguida ficamcobertas por um crescimento branco e pulverulento,constituído por micélio e esporos do fungo.
http://www.jardimdasideias.com.br/1288-como_combater_o_oidio_nas_plantas
http://www.plantiodireto.com.br/?body=cont_int&id=841
� O patógeno pode atacar ramos e vagens, formando vagensmal formadas e menores;
� Quando o crescimento pulverulento do fungo é removido, otecido afetado apresenta coloração parda ou púrpura;
� A folha pode ser coberta pelo micélio branco, causandosenescência prematura.
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� Os conídios são facilmente disseminados pelo vento, chuvaou insetos;
� O fungo pode ser transmitido pela semente;
� Podem infectar a planta em qualquer fase dedesenvolvimento, mas dificilmente ocorre no final do ciclo dacultura;
� Incidências nas fases de florescimento e formação devagens necessitam de medidas de controle.
1- Controle químico: triforine, tiofanato metílico+chlorothalonil etebuconazole;
2- Rotação de culturas com espécies não hospedeiras: cereaise milho;
3- Não há variedades resistentes, devido aos inúmerospatótipos que o patógeno apresenta.
2. Doenças causadas por fungos do solo
Evitar a entrada: sementes certificadas + tratamento das sementes
Limpeza de máquinas
Cultivar resistentes
Fungicidas
Rotação de culturas!!!!!Foto: J.C.Machado (2009).
Mofo branco: Sclerotinia sclerotiorum
Plantio direto, controle biológico, emprego de cultivares com porte ereto
Lobo Júnior et al., 2009.
Agrios, 2005.
http://www.apsnet.org/edcenter/instcomm/TeachingNotes/Pages/ProductionOfApotheciaAndAscospores.aspx
Plantio Direto (Palhada):
Impede o contato da planta como solo contaminado
Impede que o apotécio alcance a superfície(ejeção de ascósporos)
Favorece microrganismos antagonistas
Tipo de palhada: substâncias tóxicas(Ex: Chenopodium quinoa)
Plantio convencional (aração):
dispersão
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Controle Biológico (Trichoderma sp.):
Solo úmidoTemperatura 25ºCSolo rico em matéria orgânica
Aplicação no terceiro trifólio: atingir os escleródios + sombra do dossel
Lobo Júnior et al., 2009. Carvalho et al., 2014.
Trichoderma harzianum (CEN287) colonizing common bean cv. ‘BRS Valente’ seedlings from seedspreviously contaminated with Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli (Fop 46): A. arrow shows hypocotylcolonized by the antagonist; B. cotyledons extensively colonized by the antagonist after its applicationon the seeds (Bars to figures 2A and 2B corresponding to 7.5 mm and 4.0 mm, respectively).
Carvalho et al., 2014.
Scanning electron micrographs showing interactions between Trichoderma harzianum (CEN287) andFusarium oxysporum f. sp. phaseoli (C-25-02): A. Arrow showing the pathogen encoiled by theantagonist; B. encoiling in greater detail; C, D. conidiogenous cell with conidia of Trichodermaemerging from hyphae of F. oxysporum.
Carvalho et al., 2014.
Agrios, 2005.
Lobo Júnior et al., 2009.
Emprego de cultivares com porte ereto
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Murcha de Fusarium(Fusarium oxysporum f. sp. phaseoli)
� Classe: Ascomycota;
� Ordem: Hipocreales;
� Família: Hypocreaceae.
Lezcano et al., 2012
� Produz macroconídios: fusóides, ligeiramente curvos, commais de 2 septos, medindo 3-6 x 25-35 µm;
� Microconídios: elípticos e os clamidósporos hialinos,intercalares ou terminais, medindo 2-4 x 6-15 µm.
Lezcano et al., 2012
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� O fungo penetra pelo sistema radicular, causandodescoloração dos vasos;
� O principal sintoma reflexo é o amarelecimento progressivodas folhas, das inferiores para superiores.
� O crescimento do fungo no interior dos vasos pode dar aotecido vascular coloração pardo-avermelhada.
http://www.agrolink.com.br/agricultura/problemas/busca/amarelecimento-de-fusarium_2818.html
� Se a infecção é severa, a planta seca e morre, e sobcondições de alta umidade, desenvolvem-se sobre o cauleestruturas de coloração rosada, constituídas de micélio econídeos do patógeno.
� Temperaturas ao redor de 20 ºC favorecem a doença;
� O fungo é disseminado através de esporos aderidos àsuperfície da semente;
� Também pode ser por: água de irrigação, vento;
� O patógeno sobrevive no solo como saprófitas em restos deculturas;
1- Tratamento de sementes: benomyl+thiram;
2- Evitar a utilização de máquinas e implementos em áreasinfestadas;
3- Rotação de culturas com plantas não hospedeiras; Cultivaresresistentes: Rio Tibagi, IAPAR-20, Aporé, Negrito 897.
4- Queimar restos de culturas quando houver presença dopatógeno;
5- Controle Biológico com Trichoderma
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3. Doenças causadas por bactérias
Semente certificadaCultivares resistentes
Rotação de culturas!!
Curtobacterium flaccumfasciens pv. flaccumfasciensXanthomonas axonopodis pv. phaseoli
Schwartz et al, 2005.
Feijão
http://www.cnpaf.embrapa.br
Murcha de Curtobacterium(Curtobacterium flaccumfasciens pv. flaccumfasciens)
� Filo: Actinobacteria
� Classe: Actinobacteria
� Subclasse: Actinobacteride
� Ordem: Actinomycetales
� Subordem: Micrococcineae
� Família: Microbacteriaceae
� É caracterizada comobastonetes retos,ligeiramente curvos ou emforma de cunha e curtos (0,3a 0,6 x 1 a 3 μm), móvel porum ou mais flagelos polaresou subpolares, gram positiva,aeróbia obrigatória e nãoforma endósporo.
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� Murchas nos períodos mais quentes do dia;
� A murcha é devido a obstrução dos vasos do xilema devido adegradação de suas paredes, que se tornam escuras.
� Folhas amarelecem e tronam-se castanhas, com aconsequência da murcha e morte da planta;
Fonte: Martins, 2012 Fonte: Filho, 2010
Fonte: Filho, 2010
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Fonte: Filho, 2010
� A principal forma de transmissão da bactéria ocorre atravésde sementes contaminadas, internamente ousuperficialmente;
� As sementes contaminadas internamente podem apresentarcoloração amarelada, laranja ou púrpura, como consequênciado crescimento bacteriano, e se tornarem enrugadas;
� A sobrevivência do patógeno nas sementes e no solo podeocorrer por dois anos ou por períodos mais longos, quando asemente é armazenada em condições ótimas;
http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/feijao/arvore/CONTAG01_104_1311200215105.html
� A bactéria sobrevive por 25 anos em sementes infectadas eestocadas em temperatura ambiente;
� Desenvolve-se bem em temperaturas ótimas de 24 a 37 ºC;
� Em curtas distâncias é disseminada pela água da chuva e deirrigação;
� Chuvas de granizo favorece a infecção, pois a bactériapenetra através de ferimentos;
� O patógeno pode sobreviver a restos de culturas.
1- Cultivares resistentes;
2- Rotação de culturas;
3- Uso de sementes sadias;
4- Controle químico não é uma opção presente, pois não háprodutos registrados para a bactéria;
5- Após o surgimento na lavoura, o controle de bactérias emplantas infectadas é possível exclusivamente com a erradicaçãoda cultura;
6- Cuidado nos tratos culturais para não ferir as plantas.
Crestamento Bacteriano Comum (Xanthomonas campestris pv. phaseoli)
� Quando cultivada em meio nutriente-ágar contendo glicoseou sacarose:
�Forma colônias amarelas;�De bordos lisos;�Convexas;�Brilhantes;�Circulares.
� A bactéria é baciliforme, gram-negativa e possiu flagelo polar.
� Sintomas típicos da doença são visíveis em toda parte aéreada planta;
� Inicialmente são observadas manchas encharcadas nasfolhas, que aumentam de tamanho e progridem paranecróticas.
http://www.cnpaf.embrapa.br/noticias/2014inoticia_004a.php
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� No caule são observadas manchas alongadas e encharcadasque tornam-se avermelhadas;
� Nas vagens, as lesões variam de forma e tamanho.Inicialmente são circulares e encharcadas, tornando-senecróticas de cor avermelhada.
http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/feijao/arvore/CONTAG01_104_1311200215105.html
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� As sementes podem apresentar descoloração no hilo,manchas amarelas no tegumento (sementes claras),enrugamento e mal formação. Em alguns casos, a infecçãona semente é assintomática.
http://www.apsnet.org/publications/imageresources/Pages/1-24.aspx
� A medida que as folhas desenvolvem-se, as cloroses dasnervuras transformam-se em pequenas manchasamareladas.
https://www.forestryimages.org/browse/detail.cfm?imgnum=5360383
� Em alguns casos, quando a infecção ocorre no nó das folhasprimárias, pode ocorrer quebra da planta nesta região,durante a fase reprodutiva, originando a podridão nodal oupescoço quebrado;
� Dependendo da suscetibilidade das variedades de feijoeiro,pode ocorrer o desenvolvimento de sintomas de murcha nasplantas, devido a colonização vascular;
� Planta oriundas de sementes infectadas apresentam danosno meristema apical, que ocasiona a morte da planta ouprodução de plantas raquíticas.
� A bactéria sobrevive de diferentes formas:
�Semente: 2 a 15 anos, interna ou externamente, semperder sua patogenicidade;
�Solo autoclavado umedecido: 10 dias;
�Solo autoclavado seco: 150 dias;
�Material vegetativo desidratado: 1,5 anos;
�Folhas de feijoeiro triturado: 6 anos – 4 ºC;
�De forma geral a bactéria sobrevive, por um período maislongo, em restos culturais superficiais.
http://www.apsnet.org/edcenter/intropp/lessons/prokaryotes/Pages/BacterialSpotPort.aspx
� Algumas ervas-daninhas são hospedeiras:
�Cravo-da-roça (Ambrosia artemisifolia)
�Onze horas (Portulaca oleraceae)
http://www.plantae.ca/Asteraceae/Ambrosia/artemisiifolia/443.html
http://www.florafinder.com/Species/Portulaca_oleracea.php
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� Disseminação:
�Sementes: transportam o patógeno a longas distâncias efontes primárias do patógeno;
�Água da chuva ou irrigação por aspersão: disseminadoressecundários;
�Alguns insetos, também, são disseminadores secundários:Mosca-branca.
� Temperaturas e umidades elevadas favorecem odesenvolvimento da doença: ±28 ºC
1- Emprego de sementes de boa qualidade sanitária (IAPAR 14, IAPAR 16, IAPAR 31 e Diamante Negro);
2- Incorporação de restos culturais infectados a uma profundidade de 15-20 cm;
4- Rotação de culturas com plantas não hospedeira da bactéria por um período mínimo de 1 ano;
5- Eliminação de ervas-daninhas;
6-Controle de insetos disseminadores da bactéria;
7-Controle químico dessa doença não é muito satisfatório.
Schwartz et al, 2005.
4. Doenças causadas por vírus
Mosaico Dourado do Feijoeiro(Bean golden mosaic virus – BGMV)
http://www.cnpaf.embrapa.br
� Gênero: Subgrupo III Geminivirus
� Família: Geminiviridae
� O vírus possui partículas pareadas isométricas, medindoaproximandamente 18-19 nm
� É limitado no floema, sendo visível apenas com o auxílio demicroscópio eletrônico.
Fonte: BONFIM, 2007
http://www.freshfromflorida.com/Divisions-Offices/Plant-Industry/Science/Florida-Plant-Viruses-and-Their-Inclusions/Material-and-Methods-for-the-Detection-of-Viral-Inclusions/Bean-golden-mosaic-virus-BGMV-Inclusions
Sintomatologia
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� Quando a infecção ocorre no início do desenvolvimento daplanta, os primeiros trifólios aparecem encarquilhados oucurvados para baixo, seguindo de clareamento ou leveclorose das nervuras.
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Sintomatologia
https://3rlab.wordpress.com/2016/08/19/o-mosaico-dourado-no-feijoeiro/manolo_2/
� A medida que as folhas desenvolvem-se, as cloroses dasnervuras transformam-se em pequenas manchasamareladas.
https://www.forestryimages.org/browse/detail.cfm?imgnum=5360383
Sintomatologia
Fonte: Bonfim, 2007
� Geralmente, ocorre acompanhando com o mosaico:
� Perda de dominância apical;
� Brotamento de gemas auxiliares;
� Retardamento da senescência foliar
Isso ocorre devido a alterações no nível endógeno decitocininas.
� A introdução e disseminação do vírus, é exclusivamente pelamosca branca (Bemisia tabaci Geen), vetora do vírus;
� Não é transmitido por semente;
� A alta incidência do vetor ocorre nos primeiros 15 dias, apósa germinação, favorecendo a disseminação da doença;
� O vírus pode sobreviver em diversas leguminosas,solanáceas, malváceas e em plantaçõesmais velhas de feijão.
http://www.esalq.usp.br/cprural/noticias/mostra/3651/feijao-resistente-ao-mosaico-dourado.html
� O inseto pode adquirir o vírus em poucos minutos, mas parahaver transmissão eficiente, é necessário um período maislongo;
� Após a obtenção do vírus, o inseto pode transmiti-lo durantealguns dias ou várias semanas;
� As fêmeas transmitem o vírus com maior eficiência;
� Temperatura > 28 ºC são favoráveis a ocorrências de altaspopulações de moscas brancas;
� Temperaturas > 25 ºC são favoráveis a multiplicação do vírus.
1- Cultivar Embrapa 5.1: resistente (Faria & Aragão, 2013)
2- Escolha de épocas de plantio (evitando coincidir o início dacultura com altas populações de moscas branca);
3- Plantios intercalares com outras culturas, que servem debarreiras para o vetor (milho, mandioca e sorgo);
4- Uso de inseticidas sistêmicos a partir do desenvolvimento daplanta.
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Mosaico Comum(Bean commom mosaic virus - BCMV )
http://www.dpvweb.net/dpv/showfig.php?dpvno=73&figno=03
� Gênero: Potyvirus
� Família: Potyviridae
� O virus possui partículas alongadas flexuosas , medindo 12-15 nm de diâmetro e 720-770 nm de comprimento
� O vírus possui grande variabilidade e suas estirpes sãoagrupadas em:
� a) estirpes que não induzem necrose em cultivareshipersensíveis portadores do gene 1;
� b) estirpes que induzem necrose em condições de altastemperaturas;
� c) estirpes que induzem necrose independente datemperatura.
� Mosaico foliar acompanhando as nervuras.
http://www.invasive.org/browse/detail.cfm?imgnum=5362090
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� Sintomas locais nas folhas em forma de anéis, pontuaçõesnecróticas e necrose nas nervuras.
� As lesões locais variam dependendo:
�Da estirpe do vírus;
�Grau de resistência da variedade;
� Idade;
�Condições do ambiente.
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� Necrose sistêmica caracterizada por necrose vascular, queevolui do ápice para a base da planta, descoloração do caulee necrose nas nervuras dos trifolíolos, seguida de morteapical e morte da planta.
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� O vírus é transmitido pela semente, que serve como fonte deinoculo inicial da doença;
� Os vírus podem sobreviver nas sementes por período de até30 anos;
� A porcentagem de transmissão pelas sementes varia de 3 a95% (depende da cultivar, estirpe do vírus e estágio daplanta);
� O inoculo pode ser transmitido de um planta a outra atravésde afídeos;
� Várias espécies de afídeos são vetores não-persistentes dovírus;
� O inseto pode adquirir o vírus em menos de um minuto etransmiti-lo imediatamente a uma planta;
� A capacidade de transmissão também é perdida rapidamente,geralmente após a primeira alimentação.
http://fitodisease.blogspot.com.br/2009/03/transmissao-de-virus-vegetais.html
1- Uso de cultivares resistentes;
2- No Brasil, o uso de cultivares com o gene 1 tem propiciado ocontrole eficiente da virose;
3- No caso de utilizar cultivares que não possuem o gene 1, ouso de sementes livres do vírus, associado ao uso deinseticidas para o controle dos pulgões, é uma alternativa decontrole eficiente.
5. Doenças causadas por nematóides
Meloidogyne sp. e Pratylenchus brachyurus
Evasão (Escape): Fugas dirigidas ao patógeno
Escolha da área geográfica
Escolha do local de plantio
Meloidogyne sp.
Schwartz et al, 2005.
Doenças causadas por nematóides
Rotação de culturas
Alqueive (pousio):
Ara – irriga – 14 dias – planta
Limpeza de máquinas
Cultivar resistente
Observar a linha de mantença!!!!
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Bibliografia citada e recomendada:
AGRIOS, G.N. Plant Pathology. 5 ed. San Diego, Academic Press,2005, 948p.
BONFIM, K. Resistência ao Bean Golden Mosaic Virus mediada porRNA interferente em plantas de feijoeiro ( Phaseolus vulgaris).Brasília: Instituto de Biologia, Universidade de Brasília, Tese (Doutoradoem Biologia Molecular), 2007, 45p.
CARVALHO, D.D.C.; LOBO JUNIOR, M.; MARTINS, I.; INGLIS, P.W.;MELLO, S.C.M. Biological control of Fusarium oxysporum f. sp. phaseoliby Trichoderma harzianum and its use for common bean seed treatment.Tropical Plant Pathology , v.39, p.384-391, 2014.
FARIA, J.C.; ARAGÃO, F.J.L. Embrapa 5.1 - O feijoeiro geneticamentemodificado resistente ao mosaico dourado. Santo Antônio de Goiás:Embrapa Arroz e Feijão, Documentos 291, 2013, 48p.
FILHO, R.J.M. Etiologia, epidemiologia e fisologia de murcha deCurtobacterium . Brasília: Instituto de Ciências Biológicas, Universidadede Brasília, Tese (Doutorado em Fitopatologia), 2010, 107p.
LECZANO, J.C.; MARTÍNEZ, B.; ALONSO, O. Caracterización cultural ymorfológica e identificación de diez aislamientos de Fusariumprocedentes de semillas de Leucaena leucocephala cv. Perúalmacenadas. Pastos y Forrajes , v.35, n.2, p.187-196, 2012.
LOBO JUNIOR, M.; GERALDINE, A.M.; CARVALHO, D.D.C. Controlebiológico de patógenos habitantes do solo com Trichoderma spp.,na cultura do feijoeiro comum. Embrapa Arroz e Feijão, CircularTécnica, 85, 2009, 4p.
LOBO JUNIOR, M.; GERALDINE, A.M.; CARVALHO, D.D.C.; COBUCCI,T. Uso de cultivares de feijão comum com arquitetura ereta e cic loprecoce para escape do mofo branco ( Sclerotinia sclerotiorum).Embrapa Arroz e Feijão, Comunicado técnico, 182, 2009, 4p.
MARTINS, S.J. Controle da mancha-de-curtobacterium do feijoeirocom isolados de bactérias endosporogênicas. Lavras: UniversidadeFederal de Lavras, Dissertação (Mestrado em Fitopatologia), 2012, 55p.
SCHWARTZ, H.F.; STEADMAN, J.R.; HALL, R.; FOSTER, R.L.Compendium of bean diseases , 2nd ed. APS Press, St. Paul. 2005.
Leitura Obrigatória:
WENDLAND, A; MOREIRA, A.S.; BIANCHINI, A.; GIAMPAN, J.S.; LOBOJUNIOR, M. Doenças do feijoeiro. In: AMORIM, L.; REZENDE, J.A.M.;BERGAMIN FILHO, A.; CAMARGO, L.E.A. Manual de Fitopatologia:Doenças das plantas cultivadas. v.2, 5 ed. Ouro Fino: AgronômicaCeres, 2016, p.383-396.
Este material é gratuito para download
Acesse: www.labfito.webnode.com