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Ano XII nº 28 Agrupamento de Escolas de Ribeira do Neiva Abril de 2010 Pág. 20 e 21 Pág. 4 Págs. 2 a 3 Tapetes e Mesas de Páscoa Págs. 5 e 6 Os Reis no Agrupamento Festas de Carnaval no Agrupamento Feira do Livro Pág. 13 a 16 Entrevista com a Vereadora Júlia Fernandes Pág. 32 e 33 Eco-escolas nos Jardins de Infância

Florescer do Neiva, Abril de 2010

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Jornal do Agrupamento de Escolas de Ribeira do Neiva

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Ano XII nº 28 Agrup amento de Escolas de Ribeira do Neiva Abril de 2010

Pág. 20 e 21

Pág. 4

Págs. 2 a 3

Tapetes e Mesas de Páscoa

Págs. 5 e 6

Os Reis no Agrup amento

Festas de Carnavalno Agrup amento

Feira do Livro

Pág. 13 a 16

Entrevist a com a VereadoraJúlia Fernandes Pág. 32 e 33

Eco-escolas nos Jardinsde Infância

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Jornal “Florescer do Neiva” Abril de 2010

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Editorial Os Reis da DevesaNos dias oito e onze de

Janeiro, as crianças do Jardim-de-Infância e da Escola Básica daDevesa encontraram-se paraviver mais uma experiênciaarticulada, convivendo eapreciando mais uma tradição donosso país: O Cantar dos Reis.

Assim sendo, ascrianças percorreram as ruas dafreguesia, desfilando com assuas coroas e entoando acanção “Os três reis do Oriente”batendo o ritmo cominstrumentos que construírampara o efeito e alguns quetrouxeram de casa. As pessoasdemonstraram entusiasmo nasnossas visitas recebendo-noscom visível agrado.

Neste percurso nãopoderíamos deixar de visitar oAgrupamento de Escolas ao qualpertencemos, partilhando estes

momentos de alegria como podemver nas nossas fotografias.

Esta foi uma actividademuito apreciada por todos, miúdose graúdos, tendo decorrido deforma produtiva e enriquecedora.

A Educadora________

Cantar os Reis em CodessalNos dias 6 e 7 de Janeiro

as crianças do Jardim de Infância,conjuntamente com os alunos do1º Ciclo, percorreram algunslugares da freguesia para cantaros reis, contribuindo assim, parapreservar as tradições e parainteragir com as famílias e com acomunidade local.Ao longo da actividade ascrianças demonstravam sempremotivação e a comunidade localfoi bastante receptiva.

EducadoraDeolinda Costa

O Projecto Educativo do nossoAgrupamento é o documento queconsagra a orientação educativa, osprincípios, os valores, as metas e asestratégias segundo as quais a escolase propõe cumprir a sua missão. Mas asua operacionalização depende de umPlano de Acção que dá lugar a umaOrganização Curricular alicerçada emProjectos Curriculares (de Agrupamento,de Turma e de Grupo) bem como noutrosProjectos de Desenvolvimento Educativoe nas Actividades anualmenteplanificadas para o Agrupamento. Julgoque este jornal traduz bem as diversasactividades planeadas e desenvolvidascom uma clara ligação às linhas geraisde actuação e às orientações para oPlano de Acção definidas no ProjectoEducativo.Queremos ser mais do que uma escolaactiva. Queremos ser uma escola comProjecto, com um projecto com que nosidentifiquemos e que nos permita seguirum rumo colectivo, com um horizontecomum a todos os elementos dacomunidade educativa.Navegando por todas estas notíciaspodemos encontrar o respeito pelastradições bem como o estreitar de laçoscom as famílias e a comunidade. Esseslaços estreitam-se com particularsignificado através da leitura, com oprojecto “Ler+Em família” do PlanoNacional de Leitura. Mas se pensarmosem melhorar os hábitos de leitura eaumentar o domínio da língua, podemosainda ler notícias sobre “as Olimpíadasde Língua Portuguesa”, a “Feira do Livro”,“Semana da Leitura”, “O autor do mês”bem como poemas e vários contosescritos por alunos, outros contos e peçade teatro pela professora de LínguaPortuguesa e até uma “Árvore dePoesia”. As notícias da “Sala Sá deMiranda” e a entrevista realizada pelosalunos do Clube de Língua Portuguesa àVereadora da Educação, Cultura e AcçãoSocial, são também actividades quepromovem a aquisição de competênciasde escrita, leitura e oralidade.A envolvência dos pais na aprendizagemdos filhos está bem patente em váriasactividades, nomeadamente no concursoe exposição de castelos.O ambiente é defendido pelo ProjectoEco-escolas com o desenvolvimento deactividades desde o pré-escolar até ao3º ciclo, com áreas de projecto como ado 6º C, com o Clube da Floresta e oClube de meteorologia..A dinamização de práticas desportivasestá bem patente em várias notícias noâmbito do Desporto Escolar com umaequipa a acabar a primeira fase em

primeiro lugar e outra a disputar o lugarmais alto do pódio a nível distrital, coma possibilidade (se ganhar a série dosprimeiros) de representar o Distrito deBraga na Fase Regional Norte. Era bomque a comunidade educativa aplaudisseas suas equipas nomeadamentequando os jogos se realizam no nossopavilhão.A Saúde Escolar do Centro de Saúdede Vila Verde revela-se um parceirofundamental no desenvolvimento doprojecto de Promoção e Educação paraa Saúde.A articulação horizontal e vertical estápatente nas notícias das actividadesrealizadas por crianças dos Jardins ealunos de Escolas Básicas, e entrecrianças de diferentes jardins. Adescoberta do tangram, pelos alunos doCEF e a sua divulgação a alunos do1ºciclo, constituiu um momento únicode articulação e aprendizagem pelospares.O Dia do Pi foi um verdadeiro dia detrabalho articulado entre todos os níveisde educação e ensino que deixou“marcas” em todos as escolas e até norecreio.A sessão “participação democrática”contou com a visita de uma deputadada Assembleia da República no âmbitodo projecto do Parlamento dos Jovens.A solidariedade é visível no Projecto dedesenvolvimento dos Objectivos doMilénio e no “Limpar Portugal” a que osalunos das diferentes turmas aderiram.Ciências experimentais logo nosprimeiros anos e actividades dedesenvolvimento do projecto daIgualdade de Género como a do “DiaInternacional da Mulher” são marca dasnossas prioridades.Promovemos uma escola inclusiva com“uma experiência positiva na aula deEducação Visual e Tecnológica”, comvárias actividades no dia mundial dadeficiência e com uma acção sobreSindroma de Asperger.O Baile de Máscaras aberto a toda aComunidade foi organização daAssociação de Pais e revela mais umpasso na aproximação tão desejadaentre a escola e a comunidade.As visitas de estudo, “salas de aula”privilegiadas e lugares de exploraçãovocacional, também aconteceram.Todos juntos havemos de construir umaescola que, cada vez mais, possaconduzir cada um dos seus membros auma sensação de verdadeira ligaçãoafectiva e identificação – “uma escolaque amo e com que me identifico”.

A DirectoraMartinha Couto Soares

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Dia de Reis na Escola BásicaNo dia sete de Janeiro foi um

dia muito feliz para nós. Festejamosna Escola o Dia de Reis. Quemapresentou a festa foi a alunaBeatriz da turma do 6ºA.

Começamos por ver umaapresentação em PowerPoint,elaborada pela aluna Gisela daturma do 6ºB, que retratava umpouco da história dos reis (porquese cantava os reis e a suacontextualização...).

Em seguida foi eleito omelhor traje entre os elementos dogrupo de reis cujo prémio foiatribuído ao aluno Bruno da turmado 5ºA.

Continuamos a nossa festaouvindo os cânticos do grupo dereis constituído pelos vários níveisde ensino.

No final da festa foidistribuído uma fatia de bolo-rei a

No dia 28 de Janeiro, osformandos do Curso de Educaçãoe Formação (CEF) de Electricidadede Instalações testaram os carrossolares que têm vindo a montar nadisciplina de Instalações Eléctricasde Iluminação e Climatização (IEI).

Como o dia se mostrou apreceito e Apolo andou a viajar portodo o Olimpo, o sucesso foi total.A sensação de realização sentida

As crianças da EB1/JI deAzões participaram na actividadedos Reis na EB, muito afinados etrajados a rigor!

Fomos também pela aldeiacantar os Reis com os instrumentose as coroas que fizemos na nossaescola!

Todos nos receberam commuito entusiasmo…e algumasgoluseimas!

cada aluno, professor efuncionário.

Foi um dia inesquecível!Agradecemos à professora

Deolinda Pimenta pelo bolo-reioferecido à Escola.

Adriana, Beatriz e Cristiana - 6ºA

pelos formandos é bem visívelatravés das fotos quedocumentam o evento.

Estes carros solaresservirão para competir, num futuropróximo, com o Agrupamento deVila Verde. Até lá ainda sofrerãoalgumas alterações estéticas,sendo personalizados a gosto dosformandos. Porém, em termosmecânicos já estão a “rolar”.

Energia Solar na Ribeira do Neiva

Os Reis na EB1e JI de Azões

1ª fase das Olimpíadas da LínguaPortuguesa

No passado dia 3 deFevereiro realizou-se mais umaactividade organizada peloDepartamento de Línguas: a 1ª fasedas Olimpíadas da LínguaPortuguesa. Nesta provaparticiparam os 2º e 3º ciclos. Asequipas eram constituídas porcinco elementos de cada uma dasturmas e tiveram que apresentar aojúri as seguintes provas:questionário, leitura de um poema,adivinhação de um provérbio porgestos, leitura de um trava-línguase uma prova livre, na qual os alunosderam asas à sua imaginação.

Após a análise de todas asprovas, venceram as seguintesturmas: 5ºC, 6ºB, 7ºC, 8ºB, 9ºB eCEF 1.

A todos os nossosparabéns e obrigada.

Até à 2ª fase!

Departamento de Línguas

Os alunos dos 5º anosexpuseram na Biblioteca escolar oproduto das suas leituras, noâmbito do Projecto: “Ler + EmFamília”, demonstrando serverdadeiros “costureiros dehistórias”.Inserido no Plano Anual deActividades do Departamento deLínguas e em articulação com aBiblioteca, esta actividade doPlano Nacional de leitura, visaestreitar a relação pais/alunosatravés da leitura.

As professoras quedinamizam este projecto,agradecem o empenho dosEncarregados de Educação quese envolveram neste projecto esolicitam a participação de todospara que juntos melhoremos aliteracia dos nossos alunos.

Ler + Em Família

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Alunos da EB1 de Arcozelo fazem visit ade estudo “2 em 1”

No passado dia 5 deFevereiro, os alunos da EB1 deArcozelo foram visitar a Feira doLivro do nosso Agrupamento que serealizou na Escola Básica deRibeira do Neiva.A mesma decorreu no espaçopolivalente que se situa no 1.º piso.Lá, estavam expostos muitos livrossobre variadíssimos temas que osalunos puderam ver, folhear ecomprar.

Para além deste espaço,havia ainda um outro onde todospuderam pintar e desenhar.

Feira do LivroRealizou-se, na Escola

Básica de Ribeira do Neiva, nosdias 3, 4 e 5 de Fevereiro, maisuma edição da Feira do Livro. Aadesão a esta actividade foielevada, havendo a registar a vendade 350 títulos.

Ao longo destes dias,decorreram diversos eventos, entreos quais se destaca, a presença doescritor Pedro Seromenho Rocha,no dia 4, quinta-feira, de manhã.Este escritor/ilustrador apresentouas suas histórias infanto-juvenis,

Nos dias 3, 4 e 5 deFevereiro de 2010, realizou-se, nanossa escola, a Feira do Livro.

Tivemos a visita do autorPedro Seromenho, que veio dar-nos a conhecer um pouco da suavida e como iniciou a sua carreirade escritor.

Depois do sucesso quealcançou com o lançamento do livroNascente de Tinta, o autorpercorreu o mundo do sonho e daimaginação com O Reino doSilêncio e regressa agora com oapontamento histórico sobre D.Afonso Henriques, com 900:História de um Rei.

No dia 4, para receber oautor, os alunos do 6.º A fizeramuma representação teatral de OReino de Silêncio. Para além desta,outros alunos fizeram pequenasrepresentações, salientando a deuma aluna do 5.º A, que encarnoua figura do rei e entrevistou o autor.

O escritor ficou encantadocom a recepção feita e apresentouo seu novo projecto. Entretanto, as

tais como “A Nascente de Tinta” ,“O Reino do Silêncio” e “900história de um rei ”, assim comooutros projectos que está apreparar.

O departamento de Línguaslevou a cabo mais esta iniciativa,porque a aprendizagem da leiturae da escrita implicam motivação e,por conseguinte, ter contacto comlivros, mexer e tocar neles, ouvir eler histórias, leva a aquisição destascompetências.

O Departamento de Línguas

suas ilustrações circularam pelasmãos dos alunos que configuravama plateia.

No fim, decorreu umasessão de autógrafos bastanteconcorrida, uma vez que os alunoscompraram muitos livros do autor.

Foram também convidadosos Encarregados de educaçãopara visitarem a feira do livro,estando uma vez mais presente oincentivo à leitura em família.

Foi ainda criado um ateliê depintura com ilustrações do autorpara que os alunos colorissem.

Durante os três dias todasas turmas, acompanhadas por umprofessor, visitaram a feira everificou-se uma grande adesãopor parte de toda a comunidadeescolar, o que muito apraz aoDepartamento de Línguas, queorganizou e dinamizou, cumprindoo grande objectivo nacional defomentar o gosto pela leitura.

Clube de Língua Portuguesa

Antes de regressarem, oprofessor Vítor levou os seusalunos, do 1.º ano, à BibliotecaEscolar da Escola para quepudessem ficar a conhecer oespaço. Aí, a professora Isabelrecebeu os alunos e explicou-lhesa utilidade do espaço e as regrasque tinham que ser cumpridas nomesmo.

Foi uma manhã bastanteproveitosa e agradável para todos.

Ler é viajar e sonhar , percorrer o mundo sem sair do lugar ...

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Actividade de S. V alentimNo âmbito da

comemoração do dia deS.Valentim, assinalado na escola,a turma do Curso de Educação eFormação (CEF) Serviço de Mesarealizou várias actividades queforam muito bem recebidas pelacomunidade escolar.

Durante o mês deFevereiro, os alunos, na aula deMatemática Aplicada, fizeramcorações em cartolina vermelha,nos quais colaram excertos depoemas escritos em português,francês e inglês, cuja pesquisa foirealizada nas aulas de Cidadania eMundo Actual, Inglês e Francês.Estes corações eramtridimensionais e no seu interior foi

Festa de CarnavalDESFILE EM CODESSAL

As crianças do Jardim deInfância de Codessal, em conjuntocom os alunos do primeiro ciclo,realizaram o desfile de Carnavalpelos lugares mais próximos, no dia12 de Fevereiro. Desta forma, foipossível dar a conhecer àcomunidade local o trabalho que ascrianças e os alunos fizeram comas respectivas equipas educativas.Foram, assim, proporcionadosmomentos de diversão e folia. Atemática escolhida pelas criançasdo Jardim foi “O Casamento dosPalhaços” enquanto os alunos doprimeiro ciclo optaram por “Fadase Índios”.

Foi, com efeito, umaactividade muito enriquecedora quecontribuiu para desenvolvercompetências nas diferentes áreasde conteúdo com a exploração dediversas técnicas e materiais.

No que toca à actividade doJardim de Infância, deve serressaltada a colaboração que asfamílias deram na realização dostrabalhos de expressão plástica,com especial destaque para a mãedo Diogo pela disponibilidade

colocada uma bolacha recheadacom chocolate, também em formade coração. As bolachas, bemcomo o seu recheio, foramtotalmente confeccionados pelosalunos do curso nas aulas deSCBMR. Estas pequenas delíciasforam distribuídas, pelos alunos daturma, aos professores, aosassistentes administrativos eoperacionais da escola.

Para além desta actividade,a turma apresentou ainda, no átrioda escola, uma mesa preparadapara um jantar romântico apreceito.

CEF de Serviço de MesaLíngua Portuguesa -

VIVA O CARNAVAL!

No dia doze de Fevereiro, acomunidade educativa da Devesafestejou o Carnaval.

As crianças do Jardim-de-Infância e da Escola Básicareuniram-se para mais um eventofestivo.

No decorrer da semana,todos se divertiram construindomáscaras, entoando cançõestemáticas e realizandocoreografias que ensaiaram emconjunto para apresentarem no diado desfile.

Alegremente, percorreramas ruas da freguesia, vestidos arigor, exibindo as suasfantasias e atirandoconfetis e serpentinaspelo ar.

O Largo da Igrejafoi o local escolhido para,ao som da melodiagritada a plenospulmões “Viva oCarnaval!”, as criançasdançarem e apresen-tarem a coreografia quetinham construído.

MÁSCARAS DE CARNA VAL JI AZÕES

No carnaval confec-cionamos máscaras commaterial de desperdício!

Utilizamos jornais velhos,juntamos cola e envolvemosbalões.

Deixamos alguns dias asecar… cortamos a meio,recortamos os olhos, o nariz , aboca e pintámos com as coresdas várias raças humanas.

Para terminar, cada umdecorou a gosto com fitas decarnaval e brilhantes.Ficaram muito engraçadas!

No final o cansaço era visívelmas a alegria e boa disposiçãotambém.

demonstrada ao longo destaquadra carnavalesca.

Este dia foi aindaaproveitado para trocar ostrabalhos realizados e asmensagens, registadas pelascrianças do Jardim de Infância,alusivas ao “Dia dos Amigos” .

A EducadoraDeolinda Costa

As crianças trocam mensagens etrabalhos

Os casamentos dos Palhaços

Trabalhos realizados pelas famílias

Desfile de Carnaval

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Dia de Reis, Carnaval e São V alentim no Lugar de CodessalEscola Básica do 1º Ciclo de Codessal

Iniciado o segundo período,o vento, a chuva e o frio chegaramanunciando que longos dias deInverno fariam parte deste nossoperíodo escolar. Mas, os robustosmeninos e meninas da EscolaBásica do 1º Ciclo de Codessal,que alegram os dias mais cinzentosdo ano, resolveram colorir algunsdias temáticos com actividadeslúdicas e pedagógicas.

Em Janeiro, para assinalaro famoso Dia de Reis, alunos,crianças, professoras eassistentes operacionais puserampés a caminho, e, com o vento acortar as caras enregeladas pelofrio, cantaram uma alegre cançãoque suscitou a curiosidade daspoucas pessoas que seencontravam em suas casas e quemuito apreciaram a nossa cançãode Reis. Foram dois dias muitofrios ao longo dos quaispercorremos as pequenasestradas que circundam a escolaonde as crianças quiseramrelembrar às pessoas, muitasvezes esquecidas pela azáfama

dos dias de trabalho, este dia festivoque terá um fim neste lugar muitasvezes esquecido do mundo que orodeia.

Com a chegada do mês deFevereiro, e o dia da NossaSenhora das Candeias a lembrar-nos que o Inverno ainda viria, nãoquisemos deixar passardespercebidos o Carnaval e o diade São Valentim. No dia deCarnaval, as crianças, dis-farçadas, percorreram nova-menteos lugares das redondezas daescola, entoando vários sonsproduzidos pelas vozes ou pelas“famosas língua da sogra”(cornetas) anunciado que oCarnaval andava na rua.

Para comemorar o dia, epara eles mais tarde recordar, osmeninos do 1º ciclo participaram naconstrução individual de umamáscara em gesso que seriaenfeitada e pintada ao gosto decada um. Esta actividade, onde osalunos participaram em todo oprocesso de construção, revelou-se muito interessante.

Os alunos desta escola nãoquiseram deixar passar em brancoum dia tão esperado pelo Cupido:o dia de São Valentim. Para tal,cada aluno moldou um coração emDAS que foi colocado num painelde esferovite previamente pintandode preto. Foram pintados de acordocom as cores utilizadas nosfamosos “Lenços dosNamorados”, tradição do Concelhode Vila Verde. Foi tambémdesenhado um cartaz alusivo aoDia dos Namorados que os alunospintaram com muito entusiasmo edo qual resultou um trabalho muitointeressante.

Todas estas actividadestiveram a participação das colegasde Multicurrículo: CatarinaFernandes, Paula Fernandes eJoana Leite e da assistenteoperacional D. Glória Folha. Paraelas vai um grande agradecimento.

As professoras titulares deturma,

Sofia Costa e JulianaBernardo

Carnaval nos Jardins de Infância de Pedregais e Godinhaços

A pequenada deGodinhaços e Pedregais festejouo Carnaval em articulação, nasinstalações do Jardim de Infânciade Pedregais.

Todos fantasiados,divertiram-se, dançando ao som demúsicas carnavalescas. Seguiu-se um lanche convívio, oferecidopelo J.I de Pedregais.A música, a brincadeira e a dançacontinuou até ao final da manhã.Seguiu-se o almoço partilhadopelos dois grupos, terminando comuma deliciosa salada de fruta, feitapelos meninos de Pedregais.

De tarde todos desfilarampelas ruas da freguesia, cantandoe atirando serpentinas. Acomunidade observou com alegria

e interesse toda a folia destascrianças.

De seguida sabo-rearam um delicioso bolo dechocolate feito pelas criançasde Godinhaços.

Para terminar ogrande dia de brincadeira, osmeninos de Godinhaçospartilharam uma mensagemdoce e carinhosa alusivaao”Dia dos Amigos”.

Ter amigos é tão bomPara rir , para brincarGuardam os nossossegredosE nunca se vão zangar .

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O Amor e as T radiçõesJI Marrancos

Para festejar o Carnavale o São Valentim, trabalhámosos Lenços dos Namorados tãotradicionais da Terra.Com restos de tecidos da fábricada vizinha fizemos aventaisdecorados com Lenços dosnamorados pintados commarcadores. Falámos daimportância dos afectos e amor,concluíram que ainda sãopequeninos para namorar, massão fruto do amor dos pais quecontinuam a namorar.

No dia de São Valentimcolocámos os aventais alusivosao amor, pusemos os óculos aoscorações e flores e brincámos,pulámos no recreio pois estavaum belo dia de sol.Estavam todos muito bonitos,contentes e alegres, diziam queeram os cozinheiros do Amor.

Grupo da educadora Helena

Ciências experiment ais naEducação Pré-Escolar

Na Área do Conhecimentodo Mundo, considera-seimportante a promoção dasciências experimentais naEducação Pré-Escolar. Destaforma incentiva-se a curiosidadedas crianças e estimula-se o seudesenvolvimento cognitivo eemocional.

A experiência desenvolvidateve como objectivo distinguirsubstâncias que depois demisturadas com água não sedistinguem, como, o sal e oaçúcar e outras que continuam adistinguir-se, como, o azeite e ocafé.

Depois de misturarem,mexerem e observarem osresultados fizeram o registo daactividade.

JI MarrancosSala de Educadora Graça

No Jardim-de-infância ascrianças devem vivenciarsituações diversificadas eestimulantes que permitamalimentar a sua curiosidade e oseu interesse pela exploração domundo que as rodeia, sendo queem idade pré-escolar, ascrianças estão predispostaspara aprendizagens de ciências.A criança experimentando vaiconstruindo o seu conhecimento,mesmo conceitos maisabstractos e complexos podemser explorados ao nível daeducação pré-escolar.

Como estava a chegarum dia muito especial para ospais as crianças fizeram lindostrabalhos, desde o postal com ocontorno das suas mãos à t-shirt,tudo com mensagens muitocarinhosas...

A Educadora Carmen

No dia 23 de Fevereiro, noâmbito do projecto “Nós e os ODM”,os alunos do 7.º ano e CEF 1participaram numa interessantepalestra levada a cabo pelo Dr.ºBernardino Silva, coordenador daOikos, região norte.

Para além de seremabordados os Objectivos deDesenvolvimento do Milénio(com destaque para apobreza, igualdade de género,educação e sustentabilidade),alunos e professores ficarambastante sensibilizados coma experiência do orador, nodomínio social. A descriçãodas suas passagens evivências por países comcontextos bem diferentes donosso e com carências avários níveis, cativou toda aaudiência.

Por momentos todosse deixaram contagiar pelasua filosofia de vida: “ajudaincondicional ao próximo”!No terceiro período, os alunosdo sétimo ano irão participar

na actividade “Pintar telas”, com oobjectivo de pintar as telasoferecidas pela OIKOS, que, maistarde, serão vendidas e cujo valorreverterá a favor destaOrganização.

Projecto “Nós e os ODM”

Som e SombrasJI de Goães

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Os CEF Mergulham na CiênciaNo dia 15 de Março, os

CEF de Serviço de Mesa e deElectricidade de Instalaçõesfizeram uma visita de estudo àFábrica de Ciência Viva, em Aveiro.

Durante a manhã, osalunos experimentaram a aventura3D, fazendo uma viagem ao interiordas células e aprendendo a

constituição das mesmas. Paraalguns alunos esta foi umaverdadeira aventura, visto que,consistiu na sua primeiraexperiência. De seguida, partiu-se para a experiência emrobótica, na qual os alunosmontaram robôs que seguiamum trilho carregando bolas,lançando-as no final do mesmo.Para além da montagem, osalunos faziam ainda aprogramação que permitia osrobôs reagirem de determinadamaneira.

O almoço realizou-sena cantina da Universidade deAveiro, o que pretendeu constituir

Sessão “Particip açãoDemocrática”

No dia 22 de Fevereiro, noâmbito do projecto do parlamentodos jovens, decorreu na nossaescola a sessão “Participaçãodemocrática”, que contou com apresença da senhora deputadaparlamentar do PS, doutora IsabelCoutinho. O Parlamento dos jovensé um projecto que tem comoprincipais objectivos incentivar ointeresse dos jovens pelaparticipação cívica e política;sublinhar a importância da suacontribuição para a resolução dequestões que afectam o seupresente e o futuro individual ecolectivo, fazendo ouvir as suaspropostas junto dos órgãos dopoder político; dar a conhecer osignificado do mandatoparlamentar e o processo dedecisão da Assembleia daRepública (AR), enquanto órgãorepresentativo de todos oscidadãos portugueses, e incentivaras capacidades de argumentação

na defesa das ideias, com respeitopelos valores da tolerância e daformação da vontade da maioria.Este contacto pessoal e directocom um deputado (representantedos cidadãos) na Assembleia daRepública, serviu para mostrarcomo nós cidadãos podemos estarmais próximos do poder político epor conseguinte sermos maisparticipativos e envolvermo-nosmais nos assuntos de governaçãodo país, se assim o desejarmos.

Assistiram a esta sessãoalunos dos sétimos e nonos anose também dos cursos CEF. Asenhora deputada falou um poucodo seu trabalho, e respondeu aquestões colocadas pelos alunosrelacionadas, com o modo defuncionamento do poder político emPortugal e com os modos departicipação na vida política e cívicado país. As questões colocadas àsenhora deputada forampreparadas com especialempenho, pelos alunos dossétimos anos, uma vez que seiniciava precisamente, nessasemana, nas aulas de História, oconteúdo relacionado com a origemda democracia na Grécia Antiga; epelos alunos dos cursos CEF, queiniciariam o estudo do Módulo B1:“Organização do EstadoDemocrático: A Nossa Demo-cracia”, ficando assim maismotivados para o estudo dasmatérias que iriam aprender nasaulas.

Luz Freitas

uma motivação e, quem sabe, umaforma de se projectarem no futuro.

Da parte de tarde, novamentena Fábrica, os alunos foram aolaboratório da “Química por Tabela”para realizarem verdadeirasexperiências químicas, que muitoos entusiasmou. A sua participaçãoactiva foi uma constante e puderam

sentir “na pele” quer o medo dareacção química quer oentusiasmo da observação/verificação.

Por fim, a últimaactividade, no laboratóriodidáctico, consistiu naelaboração de pasta dosdentes, apenas comelementos naturais. Desde asplantas, ao caulino, aoaromatizador e ao corante, osformandos seguiram todos os

passos até à experimentação.A viagem até à escola foi

muito calma, com a intensidade da

aprendizagem a deixar a suamarca.

“A grande força da democracia é confessar-sefalível de imperfeição e impureza, o que nãoacontece com os sistemas totalitários, que seautopromovem em perfeitos e oniscientes para quesejam irresponsáveis e onipotentes.”

(Ulysses Guimarães)

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Dia Internacional das Pessoascom Deficiência

Para celebrar o DiaInternacional das Pessoas comDeficiência e para trazer a todos amensagem subjacente àcomemoração deste dia, o Núcleode Apoio Educativo incentivou asturmas a participarem eminiciativas que ajudassem osalunos a compreender os direitoshumanos das pessoas comdeficiência, a combater ospreconceitos e os obstáculos queimpedem estas pessoas deexercerem os seus direitos e acriar oportunidades para que estaspessoas participem plena eactivamente em todos os aspectosda vida cultural, artística, social eeconómica.

Assim, na Escola Básica deRibeira do Neiva, em colaboraçãocom a Biblioteca Escolar, foramexibidos os filmes Rain Man e IceAge 3.

Nas turmas do 1.º ciclo e dopré-escolar foi exibido um pequenofilme “Hand in Hand” ou foram lidashistórias, para despertar ascrianças e alunos para o respeito

Ana Vieira - 4º ano, Devesa

Acção de sensibilizaçãosobre a Síndrome de Asperger

pelas pessoas com deficiência epara ensiná-los a valorizar adiferença.

Inspirados nas actividadesrealizadas, os alunos produziramdesenhos e escreveram men-sagens interessantes que seencontram expostos nas páginasdo Florescer do Neiva Online emh t t p : / / w w w . e b 2 3 - r i b e i r a -neiva.rcts.pt/florescerdoneiva/2 0 0 9 - 1 0 / 2 4 - d e f i c i e n c i a /diamundial.htm. Acreditamos queestas actividades irão contribuirpara tornar a comunidade escolare o meio social envolvente maistolerantes, mais compreensivos emais valorizadores das diferenças,sejam elas quais forem, realizando,assim, os objectivos com queforam concebidas.

O Dia Internacional dasPessoas com Deficiência foiinstituído pela resolução A/RES/47/3 da 37.ª Sessão Plenária Especialsobre Deficiência da AssembleiaGeral da Organização das NaçõesUnidas, realizada em 14 deOutubro de 1992.

O Núcleo de ApoioEducativo

Tendo surgido aoportunidade de realização de umworkshop sobre o síndrome deAsperger, por sugestão dadelegação do Norte da AssociaçãoPortuguesa da Síndrome deAsperger (APSA), o núcleoconvidou esta associação para arealização de uma acção desensibilização e esclarecimentodos docentes e auxiliares. Osprofessores foram convocadospela direcção, uma vez que todospoderão servir-se da informaçãodisponibilizada para encontrar as

melhores estratégias para lidarcom este tipo de alunos.

Os prelectores, AntónioSoares Vieira e Maria João Castro,eram dirigentes da associação epais de alunos com estaproblemática. Expuseram de umaforma simples, mas clara e sentida,as principais características dosalunos com esta síndrome, asdificuldades para lidar com aspeculiaridades dos seuscomportamentos, algumas

estratégias para superar asdificuldades e as suasperspectivas em termos deprojecto de vida.

Tendo a escola alunos comesta problemática, os participantessentiram que a informação que foipartilhada lhes dizia directamenterespeito e que lhes seria útil para otrabalho com este tipo de alunos.

Núcleo de Apoio Educativo(NAE)

“Nunca desesperes face às mais sombriasaflições de tua vida, pois das nuvens mais negras

cai água límpida e fecunda.”

Provérbio chinês

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Jornal “Florescer do Neiva” Abril de 2010

FLORESCER DO NEIVA10

O que é a Sindrome deAsperger?

A Síndrome de Asperger(SA) pode ser definida como umaperturbação do desenvolvimentoque se manifesta por alterações,sobretudo, na interacção social ena comunicação e nocomportamento.

Actualmente a SA éconsiderada um subgrupo doespectro do autismo, com critériosde diagnósticos específicos.

A SA é mais comum nosrapazes (5/1) e afecta cerca de 20a 40 pessoas em cada 10 mil. EmPortugal estima-se que o númerode crianças com esta síndromeronde os 40 mil.

Os Sinais

Não obstante serimprescindível que o diagnósticoseja efectuado por um médicoespecialista (pediatra dedesenvolvimento, neuropediatria,etc…), existem algumascaracterísticas e sinais que podemrevelar esta síndrome:

- atraso significativo nalinguagem e/oucomunicação pobres;

- interpretação literal dosenunciados;

- linguagem pedante,características peculiaresno ritmo, entoação eprosódia, ecolálias;

- dificuldade derelacionamento social:designadamente dificuldadena interacção com os seuspares;

- dificuldade na compreensãodas regras sócias;

- comportamento social eemocional desajustado;

- dificuldade na expressãonão verbal (expressão facialpobre, contacto visualinterpessoal limitado,distância corporal);

- dificuldade em entender eexpressar emoções;

- jogo simbólico e actividadeimaginativa pobres ouausentes;

- número limitado, masintenso, de interesses;

- obsessão comdeterminados temas/assuntos;

- comportamentos repetitivose ritualistas;

- dificuldade na adaptação aalterações de rotina e/ouprocedimentos;

- atitudes consideradasbizarras ou excêntricas;

- resistência a mudanças;- atraso no desenvolvimento

motor e/ou falta decoordenação motora;

- dificuldade na motricidadefina;

- hipersensibilidade sensorial(a ruídos, cheiros, sabores,textura, luzes…);

- baixo nível de tolerância àfrustração.

Como conviver com umapessoa com a síndrome deAsperger?

Conviver com um portadorde Síndrome de Asperger pode nãoser tarefa fácil, para Pais,Professores, e Sociedade emgeral. No entanto, não se trata deum drama, equipe-se de:

- tolerância, humildade q,b.,peça ajuda quandonecessitar,

- mantenha uma menteaberta que lhe permitacolocar-se no lugar do outrosempre pronta a reformular,

- flexibilidade e dinamismo,- firmeza na estratégia a

adoptar,- trabalhe em equipa, nada se

faz sozinho,- partilhe as vitórias e os

fracassos, só assim seaprende e se cresce,

- tome esta tarefa como umdesafio, um sentido de vidadiferente.

(Adaptado de “APSA.(2009). A Síndrome de Asperger.”

pelo NAE)

Peça de teatro “O AlfaiateValente”

Área de Projecto do 5º A

“A força de acreditarPode ser suficientePara encher de coragemQuem deseja ser valente.”

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Jornal “Florescer do Neiva” Abril de 2010

FLORESCER DO NEIVA11

Projecto Eco-EscolasVISITA À BRAVAL CEFs

No passado dia 15 deJaneiro, as turmas dos Cursos deEducação e Formação (CEF) deElectricidade de Instalações e deServiço de Mesa realizaram umavisita de estudo à Braval, centro derecolha e tratamento de resíduossólidos (aterro sanitário), ponto derecolha e triagem de resíduos parareciclagem, bem como de recolhade óleos que serão convertidos embiodiesel.

O grande intuito da visita eraa sensibilização dos formandospara a necessidade de todoscontribuírem neste processo,promovendo um futuro sustentável,e eles próprios se tornarem pró-activos na difusão de ideaissalutares e que garantam asobrevivência do planeta.

Depois do almoço naEscola Secundária da Póvoa deLanhoso, a visita continuou naBarragem de Caniçada, que atodos acolheu com uma magníficaimagem das comportas a debitar400m3/s de água.

A visita à centralhidroeléctrica decorreu a cerca de

DECO: POUPANÇA DE ENERGIA ELÉCTRICA

No âmbito do Projecto Eco-Escolas, os alunos da EscolaBásica de Ribeira do Neiva foramassistir a uma palestra sobre aPoupança de Energia Eléctrica eformas de a gerir. A actividadedecorreu no dia 18 de Janeiro e foidinamizada pela Dra. Liliana e pelaEng. Patrícia, formadoras daDECO.

O lema é “Poupar energia éo que está a dar!”. Todas aspessoas deviam poupar a energia,em benefício do planeta e doambiente. É uma responsabilidadede todos e se todos colaborarempodemos poupar mesmo muito!Na actividade conversámos sobremuitos assuntos, todosrelacionados com a energia: oaquecimento global, as suascausas e consequências; autilização das energias renováveis;o consumo exagerado de energia eo seu reflexo no ambiente; o efeitode estufa, etc. É fundamental que

Biodiversidade: animais

No dia 29 de Janeiro, asturmas do primeiro cicloparticiparam numa actividadesobre os animais. A Dra. Isabelajudou-nos a perceber comodevemos tratar os animais.

Com ajuda da gataBichana, que tinha sido operada háquinze dias, a Dra. ensinou comopodemos combater parasitascomo as pulgas e carraças.Também vimos algunsinstrumentos que se utilizam notratamento e na higiene dosanimais.

No final de todas asexplicações, todos os meninos

todos estejamos conscientes que“a nossa qualidade de vida e ofuturo do nosso planeta podemestar em risco”.

As formadoras foram muitosimpáticas e claras nasexplicações. Elas ensinaram-nosa poupar energia em casa, naescola, como e quando devemosutilizar os electrodomésticos ealertaram-nos para não deixar osaparelhos em modo stand-by.Gastamos muita energia destemodo … Imaginem só!

Como a professora CátiaCosta me tinha pedido para redigirum texto acerca da actividade, nofim da palestra falei com a minhaturma para saber a opinião dosmeus colegas. Todos achamosque a poupança de energia é muitoimportante. A palestra foiinteressante e aprendemos muitascoisas novas.Espero assistir a mais palestrasdestas!

Carolina Costa, 9º A

100m de profundidade, onde seencontram dois geradores movidospela força da água. A energia aliproduzida serve para alimentarcerca de 200 mil fogos. Cadagerador tem a força de 42000cavalos. Salienta-se que esta éconsiderada uma energia limpa,uma vez que a sua transformaçãonão polui o ambiente.

Foi um dia marcado pelachuva, mas sobretudo pela belezada paisagem natural do norte dopaís, engrandecida pela obra dohomem (barragem), que a todosdeixou um secreto desejo de voltarem breve.

CEF de Electricidade deInstalações – Língua Portuguesa

puderam fazer miminhos à gatinha,que era muito fofinha mas estavaum pouco assustada.

Esta actividade foi bastanteinteressante porque aprendemos atratar bem os nossos animais!

Turma 4.º A

Desenho da turma de 1º ano de Azões

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Jornal “Florescer do Neiva” Abril de 2010

FLORESCER DO NEIVA12

No dia 11 de Fevereiro de2010, os alunos da escola deRibeira do Neiva e de Azõesparticiparam numa actividade ao arlivre, no âmbito do programa eco –escolas.

Para a realização destaactividade, tivemos a colaboraçãode uma representante da Quercusque nos ensinou e ajudou aconstruir as máscaras deCarnaval. O material utilizado foi:cola branca, balões, água e umabacia velha.

Iniciámos a actividadecolocando cola na bacia com umpouco de água. Entretanto, outrosmeninos recortaram os jornais emtiras. Depois enchemos balõesdando um nó para não perder o ar.Passamos as tiras pela cola ecolámos com muito cuidado nobalão para este não rebentar. Apóso balão estar coberto de tirascolocámos ao sol para secar.

Devido à falta de tempo nãoconseguimos terminar asmáscaras, ficando para concluirquando estas tivessemcompletamente secas.

ECO-CARNAVAL

No passado dia 8 do mêsFevereiro a nossa escola recebeudois formadores do CITEVE, oEngenheiro Leonel e a EngenheiraPaula, que nos deram a conhecere explicaram um pouco maisacerca da indústria em Portugal.Foi uma palestra muitointeressante!

A turma do 9.º B, à qual eupertenço, teve a oportunidade departicipar nesta palestra edesenvolver algumas actividadesrelacionadas com a indústria. Peloque observei, a turma gostou muito!A Indústria é uma área muitointeressante e importante e fazparte do nosso dia-a-dia. As roupas,

GESTOS SIMPLES

COMPOSTAGEM CASEIRA E

VERMICOMPOSTAGEM

No dia 8 de Março, asturmas do 1º e 4º ano da escola deAzões participaram numa sessãode esclarecimento sobre“Compostagem caseira evermicompostagem”. Esta sessãofoi orientada pela Dr.ª Ana Cristinada Quercus. Ela explicou-nos quecada pessoa produz, em média, 1kg de resíduos por dia, o que estáa fazer com que o aterro da Bravalesteja a ficar cheio.

A Dr.ª Ana falou-nos daimportância davermicompostagem, como formade decompor os resíduosorgânicos através da ajuda dasminhocas. Este tipo decompostagem pode ser útil paraquem vive nas cidades porque érápido e não cheira mal. Passámosentão a preparar a nossa caixapara a vermicompostagem:fizemos uns furinhos a toda a voltada caixa, cortámos tiras de jornaisde cor preta e branca e, depois deembebidas em água, colocámo-las

Todos os alunos gostaramda actividade, pois foi bastantedivertida e como foi em conjuntocom outras turmas, pudemos fazernovos amigos.

Turma do 4.º Ano EB. Ribeira

o calçado, a alimentação, oselectrodomésticos, os produtos dehigiene, enfim, tudo o que nóstemos e que é indispensável nanossa vida.

O que eu achei maisinteressante na palestra foi saberque existem muitas empresasprestigiadas no nosso país etrabalhadores muito criativos.Realmente são empresas desucesso, que trabalham com muitorigor, quer aqui, quer noestrangeiro.

A parte mais engraçadadesta palestra aconteceu quandoum colega nosso, da turma 9.º A,foi experimentar uns óculos de sol

virtuais. Através de um programade computador era possível saberque óculos nos ficavam melhorantes de os comprar!

Para concluir, fomosalertados para algumas regras desegurança no trabalho. Infelizmente, muitas não sãocumpridas pelos trabalhadores emuitas vezes a vida deles fica emrisco, assim como a vida daspessoas que os rodeiam.

Agradecemos muito aosforma-dores do CITEVE por nosdarem a conhecer esta área, pois,quem sabe se um dia, no futuro,nos encontraremos lá!!!

Vera, 9.º B

no fundo da caixa. De seguida,deitámos os restos de comida nacaixa (não se pode colocar restosde carne, peixe, lacticínios ecitrinos) e pusemos uma mão cheiade terra por cima para introduzirbactérias boas. Depois a Dra. Anacolocou centenas de minhocasvermelhas americanas chamadasEisenia fectida. Estas minhocassão muito resistentes às variaçõesde comida e de temperatura e têmmedo à luz. No fim de tudo,colocámos novamente papel dejornal molhado em água efechámos a caixa. Passado algumtempo, forma-se o composto queé muito importante para adubar asplantas.

Aprendemos que avermicompostagem é uma formade tornar o mundo melhor, nãopoluindo tanto o ambiente.

Texto colectivo da turma de 4º ano deAzões

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FLORESCER DO NEIVA13

No dia 8 de Março de 2010,na Escola da Ribeira do Neivarealizou-se uma actividade que sechama Vermicompostagem.

Para realizar estaexperiência é preciso uma caixaopaca, minhocas, terra, restos decomida e jornais. Primeiro cortam-se as páginas dos jornais sem corjornais às tiras, colocam-se nacaixa e, depois terra por cima. Emseguida, os restos de comida e asminhocas. Agora é só tapar a caixacom alguns furos na tampa paraas minhocas respirarem. Osjornais não devem ter cores porcausa dos químicos.

Para percebermos melhoractividade e professora mostrou-nos um power-point onde explicava

COMPOSTAGEM CASEIRA E VERMICOMPOSTAGEM -

Continuação

como é que as minhocas fazem adegradação dos resíduos.

Eu gostei muito daactividade, pois aprendi muitascoisas novas!

Rui 4ª ano Ribeira do Neiva

No âmbito do Projecto Eco-Escolas o Jardim de Infância daDevesa – Duas Igrejas desenvolveum trabalho de sensibilizaçãosobre a separação de lixo nosecopontos, onde as criançasparticipam activamente.

Foi construído um quadrocom os ecopontos, onde ascrianças pintaram com tinta ascores dos ecopontos, recortaramnas revistas quais os tipos de lixoa colocar e colaramrespectivamente. Semanalmenteas crianças, duas de cada vez,registam num quadro a sua vez dese dirigir ao ecoponto situado aolado do estabelecimento paracolocar o lixo armazenado durantea semana.

A Educadora de InfânciaHelena Silva

Actividade: Reciclagem dospacotes de leite escolar

As crianças colocam ospacotes do leite para reciclar nocaixote que se encontra no

JARDIM DE INFÂNCIA DE PEDREGAIS

JARDIM DE INFÂNCIA DEVESA

Eco-Escolas nos Jardins deInfância

refeitório. Depois o saco é levadopara um ecoponto que se encontrana escola e, finalmente os pacotessão levados para o ecopontopúblico, onde serão recolhidos parareciclar.

Actividade: Árvore deNatal feita com rolosde papel higiénico

As criançastrouxeram rolos de papelhigiénico de casa quedepois foram pintados edecorados com pintura adedo de cores diferentes.Os rolos secaram e fez-se a montagem de umaárvore de Natal, quedepois serviu para o“Quadro do Advento”.

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FLORESCER DO NEIVA14

JARDIM DE INFÂNCIA DE GODINHAÇOS

Os instrumentos depercussão simples podem serconstruídos pelas criançasrelacionando-se com o domínio daactividade plástica. Estas poderãotambém utilizar instrumentosmusicais mais complexos e comoutras possibilidades.

Após várias audições demúsica clássica, as criançassentiram necessidade de construiros seus próprios instrumentos,recorrendo à política dos três R’s– reciclagem.

Crianças a visionar um livro comvários instrumentos musicais

Crianças a construir instrumentosmusicais recorrendo à técnica da

reciclagem, utilizando papel de jornal,cola, tinta, rolos de papel higiénico e

fios de lã.

Esta actividade foi, semdúvida, muito importante para ascrianças. São crianças muitomotivadas para a área da plásticae, como tal, tudo que sejamanipular material, em que acriança possa dar largas à suaimaginação, permite desenvolver asua sensibilidade estética.

Com a introdução damúsica clássica, foi mais fácil ascrianças construírem os seuspróprios instrumentos. Através dareciclagem do papel de jornal, e

com a imaginação dascrianças, cada umaimaginou o seuinstrumento e colaborouna sua construção.

Após a construçãodos instrumentos, ascrianças sentiramnecessidade de os pôr afuncionar. Daí surgiu aideia de organizar umaorquestra, primeiramente

em suporte de papel e,posteriormente, com as crianças e

os respectivos instrumentosmusicais.

Os objectivos para estaactividade foram superados de umaforma extraordinária, na medida emque as crianças revelaram

Actividade: Coelho da Páscoacom caixas de ovos

As caixas dos ovos vaziasforam trazidas pelas crianças, quedepois de pintadas com cores

JARDIM DE INFÂNCIA DE PEDREGAIS - Continuação

diferentes e a gosto de cadacriança, foi feita a montagem de umcoelho onde as crianças levarão asamêndoas para casa.

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FLORESCER DO NEIVA15

Após a construção dos instrumentos musicais, as crianças sentiram necessidadede formar uma orquestra onde todas elas pudessem usar o seu instrumento (aofaz-de-conta).

JARDIM DE INFÂNCIA DE GODINHAÇOS - Continuação

sensibilidade estética e cumpriramregras de utilização de materiais.De facto, esta actividade foi maisinteressante para as crianças,porque, para além de construíremos instrumentos, puderam utilizá-los de uma forma lúdica ao “faz-de-conta”. Para compreendermos areciclagem, é importante“Reciclarmos” , ou seja,deixarmos de ver o lixo como algosujo e inútil e passarmos a vê-locomo uma possibilidade de

transformá-lo em algooriginal, criativo e útil. Olhando em redor,é fácil de ver que omundo está cheio decoisas coloridas,materiais e texturas àespera de seremtransformados e quesão considerados…lixo! Criar objectos a partirda recuperação demateriais é reciclar a

vida das coisas e preservar ofuturo, é contribuir para adiminuição do volume de resíduosque produzimos no nossoquotidiano. Assim, a riqueza de umobjecto criado com materiaisreciclados reside não só nacriatividade e imaginação do seuautor, mas também naexpressividade própria dessesmateriais. Saber construir éessencialmente aprender que: “dascoisas nascem coisas…”.

Registo da história “A Lagart a que Rugia”

Após a exploração dahistória decidimos fazer o seuregisto com material de desperdícioe elementos da natureza (caixas deovos, copos de iogurte, rolos decartão, rolhas de cortiça, casca denoz, bugalhos, cartão, sacas de

Elaboração de uma Boneca com material dedesperdício: garrafão e garrafas de plástico,

jornais e balão

plástico, palitos, serpentinas, …).Para a elaboração das

personagens do registo elaboradoa três dimensões, utilizámostécnicas como a pintura, recorte ecolagem.

Registo da história “Meninos de T odas as Cores”com material de desperdício

JARDIM DE INFÂNCIA DA PORTELA DAS

CABRAS

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FLORESCER DO NEIVA16

Elaboração de um Palhaço com rolhasde plástico

JARDIM DE INFÂNCIA DE MARRANCOS

Esta bonita árvore de Natalfoi elaborada pelo grupo de criançasda sala da Educadora Graça, comos pacotes do leite escolar. Durantemuitos dias antes do Natal ascrianças tomaram o seu leite etiveram o cuidado de guardar opacote para ser lavado e seco.Depois, aos poucos foi-sependurando os pacotes naarmação de arame como sendopequenas prendas. A estrela foifeita de jornal amarrotado e coladanum pau.

Os bonecos de neve foramexecutados pelas mesmascrianças. Fizeram a picotagem deum molde de um boneco de neve edepois utilizaram vários materiaisrecicláveis para o decorar como:rolhas de plástico de várias cores,rolhas de cortiça, palhinhas do leite,

No âmbito doprojecto eco-escolas,d e s e n v o l v e r a m - s eactividades com materiaisrecicláveis proporcionadospelas crianças. Criaramconstruções com tampasde plástico resultandobonitas figuras como:bonecos, pinheiro, árvores,flores etc.

Uma outraactividade foi a construçãode fantoches com caixasde ovos, botões, lãs, rolhasde cortiça, como registo dahistória “Meninos de todasas cores”.

Educadora Graça

JARDIM DE INFÂNCIA DA PORTELA DAS CABRAS - Continuação

cartão, aparas dos lápis, lã,tecido…

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FLORESCER DO NEIVA17

Notícias da Sala Sá de MirandaA Semana da Leitura decorreu na EB e na comunidade envolvente com

várias actividades e animadas leituras

De 1 a 5 de Marçocomemora-se na nossa escola eem todo o agrupamento a Semanada Leitura através de diversasiniciativas organizadas pela equipade professores da BE. Pretende-se, assim, continuar a incentivar emotivar toda a comunidadeeducativa para a importância daleitura, proporcionando uma sériede actividades nas quais todospodem participar. À semelhança doano transacto, estão a serefectuadas leituras expressivas naem vários espaços da escola,nomeadamente na Direcção, Salade Professores, ServiçosAdministrativos, Bar dos alunos eCantina, contando com acolaboração d e alguns alunos queprontamente se evidenciaramdisponíveis para efectuarem essasleituras.

No que respeita às leiturasefectuadas em contexto sala deaula, decidiu-se pela organizaçãode uma 2ª edição da Maratona daLeitura , dada a aceitabilidadeverificada no ano anterior. Estaactividade pressupõe aparticipação de todos os docentese professores titulares de turma,consistindo na selecção de um

livro/conto da BE a ser lido por cadaturma, em todas as disciplinas,todos os dias dessa semana. Osalunos estão a aderir de formamuito animada.

Ainda como actividadesdestaca-se o painel onde os alunosdos vários anos podem exprimiratravés de palavras e/ou desenhoso que significa para eles a leitura;desenhos para pintar; existetambém um conjunto de imagensalusivas à temática, para legendar,num placard preparado para oefeito. E, finalmente destaca-seuma actividade inovadora noagrupamento, que consiste emlevar a leitura à comunidade, istoé, foram seleccionados e postos aodispor para uma leituradescontraída ou eventualmentedomiciliária, alguns livros da BE,em pastelarias da região. Estainiciativa surgiu de uma conversacom a Directora do agrupamentoque incentivou a sua realização.Também na sala dos professoresfoi criado um cantinho de leitura,onde foram colocados alguns livrosdo nosso Centro de Recursos,disponíveis para leituras informaisou domiciliárias.

As turmas queresultaram vencedoras desta 2ªedição da Maratona da Leituraforam no 2º ciclo, o 6º C e no 3ºciclo, o 8ºA. Estes alunos foramaqueles que, no espaço detempo de uma semana,conseguiram efectuar a leiturade um maior número de livros,tendo ainda preenchido arespectiva ficha de registos deleituras com a indicação dostítulos lidos e respectivoscomentários. Parabéns a todasas turmas que participaramentusiasmada e activamentenesta actividade e em especialàs turmas vencedoras.

Turmas vencedorasda Maratona da

Leitura

Actividade realizada no âmbitoda semana da leitura

Em termos deoferta ou pequenalembrança desta semanae da sua importância naformação pessoal de cadaum, foram elaboradosmarcadores de livros comreferência a alguns dosautores existentes nanossa BE e pequenascartolinas em forma delivros, simbolizando aleitura e onde foramcolocadas frases alusivas,da autoria depersonalidades célebresou simplesmenteanónimas.

Todas iniciativasrealizadas na EB,organizadas pela equipada BE/CRE encontram-sea ser igualmentedivulgadas à comunidadeatravés da Rádio Voz doNeiva, ondeinclusivamente uma alunado 9º ano procedeu àgravação da declamaçãode um poema da obra ASFADAS, da autoria deAntero de Quental.

À semelhança dos anosanteriores, também este anodurante a semana que integrou acomemoração deste dia, abiblioteca tornou-se um espaçomuito romântico: foi divulgada alenda de S. Valentim e colocou-seo já conhecido placard alusivo àtemática onde os alunos sedivertiram, tirando fotografias,simulando pares românticos. Foitambém realizado o já habitualConcurso de Mensagens de Amor

ou Amizade. Trata-se de umconcurso que visa sensibilizar osalunos para a escrita demensagens ou poemas,manifestando os seus sentimentosamorosos ou de amizade maisprofundos, relativamente àquelesque mais gostam e admiram nomeio escolar. Também este ano, o“Cupido” e a “Fadinha da Amizade”,devidamente fantasiados, tiveram a“árdua” tarefa de distribuir pelasdiversas turmas, na sala de

professores e em outrosespaços da EB, asinúmeras mensagenspreviamente colocadasnuma “caixa de correio”elaborada para o efeito. Aesta actividade aderiu umelevado número de alunosdos vários anos deescolaridade que nelaparticiparam de formamuito entusiasta, tendo sido

14 de Fevereiro: um dia de S.V alentim sempre muitoromântico e super divertido

distribuídas cerca de 140mensagens. Resultou vencedora,com o maior número demensagens recebidas, a alunaAndreia Soares do 7º B.

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Jornal “Florescer do Neiva” Abril de 2010

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Notícias da Sala Sá de Miranda

O Autor do Mês

Janeiro

1916 - Professor, romancista eensaísta português nasceu emMelo, Gouveia.

1920 - Os seus pais emigram paraos Estados Unidos, deixando-ocom os seus irmãos, ao cuidadodas tias maternas. A sua infância eadolescência foram passadas nazona da Serra da Estrela, sendo,por isso, a neve um dos elementosfundamentais na sua obra.

1926 - Entra no seminário doFundão, que frequentará duranteseis anos.

1932 - Deixa o seminário e acabao Curso Liceal no Liceu da Guarda.Entra para a Faculdade de Letrasda Universidade de Coimbra,continuando a dedicar-se à poesia,nunca publicada, salvo algunsversos.

1939 - Escreve o seu primeiroromance, O Caminho Fica Longe.

1940 - Licenciou-se em FilologiaClássica.

1942 - Concluiu o Estágio no LiceuD. João III, em Coimbra. Começa aleccionar em Faro. Publica o ensaio“Teria Camões lido Platão?” e,durante as férias, em Melo, escreve“Onde Tudo Foi Morrendo”.

1944/1946 - Passa a leccionar noLiceu de Bragança, publica “OndeTudo Foi Morrendo” e escreve“Vagão “J”.

1996 - Vergílio Ferreira morre, emLisboa, a 1 de Março e é sepultadoem Melo.

Turma responsável: 8ºB

Vergílio Ferreira

Rosa Lobato de Faria filhade um oficial da marinha, nasceuem Abril no ano de 1932 e cresceuentre Lisboa e Alpanhão no Alentejo,faleceu a 2 de Fevereiro de 2010em Lisboa, aos 77 anos de umaanemia grave. Poetisa, romancista,argumentista, cronista e actriz deteatro, cinema e televisão, sendoigualmente autora de letras decanções e fados.

Começou a escreverpoesia aos seis anos de idade.Letras de sua autoria forampremiadas, por quatro vezes, emfestivais da canção. Tem, ainda,duas representações no FestivalOTI e no Festival das Sociedadesde Autores de Salónica. Obtevetambém um prémio da «GrandeMarcha Popular de Lisboa».

É autora de duastelenovelas, «Passarelle» e«Telhados de Vidro», e de quatroséries para televisão, «Nem o PaiMorre...», «Pisca-Pisca», «Tudo aoMolho e Fé em Deus» e «Trapos eCompanhia».

Para o teatro elaborou umaadaptação da peça de Júlio Dantas,A Severa.

Desenvolve a suaactividade por diversas áreas dacultura, tendo colaborado, entreoutras publicações, na Revista daSociedade Portuguesa de Autores,no Mundo Feminino e na Máxima,onde veio a publicar um conto deNatal. Tem crónicas e contosdispersos por vários órgãos decomunicação social.

Turma responsável: 8ºA

Eça de Queirós

Março

José Maria Eça de Queirósnasceu na Póvoa do Varzim em 25de Novembro de 1845, filho de JoséMaria de Almeida de Teixeira deQueirós, então delegado dacomarca, e de D. Carolina AugustaPereira.

Em 1849, os pais doescritor legitimaram a sua situação,contraindo matrimónio. Eça foientão levado para casa dos seusavós paternos, em Aveiro, ondepermaneceu até aos dez anos. Sóentão se juntou aos seus pais,vivendo com eles no Porto, ondeefectuou os seus estudossecundários.

Em 1861, matriculou-se naFaculdade de Direito daUniversidade de Coimbra. Aqui,juntou-se ao famoso grupoacadémico da Escola de Coimbraque, em 1865, se insurgiu contra ogrupo de escritores de Lisboa, aapelidada Escola do Elogio Mútuo.Esta revolta dos estudantes deCoimbra, a chamada QuestãoCoimbrã, é considerada como asemente do realismo em Portugal.Terminou o curso em 1866 e fixou-se em Lisboa, exercendosimultaneamente advocacia ejornalismo. Dirigiu o Distrito deÉvora e participou na Gazeta dePortugal com folhetins dominicais,que seriam, mais tarde, editadosem volumes com o título ProsasBárbaras.

Por influência o seucompanheiro e amigo universitário,Antero de Quental, entregou-se aoestudo de Proudhon e aderiu aogrupo do Cenáculo. Em 1870,tomou parte activa nasConferências do Casino (marcadefinitiva do início do período realistaem Portugal) e iniciou, juntamentecom Ramalho Ortigão, apublicação dos folhetins As Farpas.

Rosa Lobato Faria

Fevereiro

Decidiu entrar para o ServiçoDiplomático e foi Administrador doConcelho em Leiria. Foi na cidadedo Lis que elaborou O Crime doPadre Amaro. Em fins de 1872 énomeado Cônsul em Havana,Cuba. Dois anos mais tarde, foitransferido para Inglaterra. Foi emterras britânicas que iniciou aescrita de O Primo Basílio ecomeçou a arquitectar Os Maias,O Mandarim e A Relíquia.

Em 1886, casou com D.Maria Emília de Castro, umasenhora fidalga irmã do Conde deResende.

Em 1888 é nomeadocônsul em Paris. Publica Os Maias(o seu romance mais famoso) echega a publicar na imprensaCorrespondência de FradiqueMendes e A Ilustre Casa deRamires.Morreu em Paris em 1900.

Turma responsável: CEF 1

Vencedores doConcurso Autor do Mês

DezembroMichel Tou rnier

2º ciclo: 5ºC3º ciclo: 9ºA

JaneiroVergílio Ferreira

2º ciclo: 5ºC/6ºA/6ºC3º ciclo: 7ºA/9ºA/9ºB

FevereiroRosa Lobato Faria

2º ciclo: 6ºB3º ciclo: 9ºB

MarçoEça de Queirós

2º ciclo: 5ºB3º ciclo: 9ºB

Os melhores leitores do2º período

1ºCiclo Juliana Fernandes4ºAno - 11 livros

2ºCiclo João Filipe Oliveira, 6ºB -36 livros

3ºCiclo Sara Vieira Escadas,8ºB - 14 livros

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Jornal “Florescer do Neiva” Abril de 2010

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TOP LIVROSOs mais lidos no 2º período

3º ciclo- O Cavaleiro da Dinamarca(Sophia de Mello BreynerAndresen)

Obrigada pelas vossaspreferências e continuação deboas leituras!

No âmbito deste projectonacional, a nossa escola tambémdecidiu participar nesta iniciativapor considerá-la de muitaimportância, como forma de alertare sensibilizar toda a comunidadepara a necessidade de manterlimpos todos os espaços dos quaisusufruímos, sejam eles exterioresou interiores.

Assim a equipa da BE/CRE, em articulação com umgrupo de professores de diferentesdisciplinas do 2º e 3º ciclosprocedeu à preparação de umpeddy-paper a realizar por alunosrepresentantes de cada turma daescola sede desde o 1º ao 3º ciclo.As provas decorrem desde asemana passada até ao final destasemana, durante a aula deFormação Cívica para os alunos

dos 2º e 3º ciclos e numa horadeterminada pelo professor titularde turma para os alunos do 1º ciclo.Da prova constam perguntas eactividades relacionadas com apreservação do ambiente, ecologia,separação do lixo, etc, adaptadasa cada nível de ensino, não tendosidas esquecidas as disciplinas deFrancês e Inglês ao ser necessárioproceder-se à tradução de umslogan em ambas as línguas. Oscinco elementos que representamcada turma têm-se mostrado muitoempenhados e entusiasmados narealização das provas e nocontributo que dão para esta causa,tendo a turma do 9º Binclusivamente procedido àrealização da letra para umamúsica relacionada com a temáticae que será divulgada através dapágina oficial do Limpar Portugal.

A alegria e diversão do Carnavaltambém chegaram à biblioteca

escolar Dada a enorme adesãoverificada no ano lectivo transactorelativamente ao Concurso deMáscaras, também este ano sedecidiu pela sua realização. Os

alunos envolveram-se narealização de máscaras muitovistosas e divertidas,demonstrando mais uma vez a suacapacidade de imaginação e

fantasia. De acordo com avotação registada, resultouvencedora a aluna AnabelaGonçalves do 7ºC com 21votos obtidos pela suadivertida e brilhantemáscara. Também a decoraçãodo espaço da BE resultounum ambiente mais alegree divertido, onde nãofaltaram os confetis e ashabituais serpentinascoloridas.

1º ciclo- Contos de Animaizinhos

2º ciclo- Histórias pequenas de bichospequenos (Álvaro Magalhães)

Limp ar Portugal

Jogos T radicionais na ActividadeFísica e Desportiva do 1.º Ciclo

Este ano lectivo, os alunosdo primeiro ciclo estão a realizarjogos tradicionais na ActividadeFísica e Desportiva do Enriqueci-mento Curricular. Além depreservarem a cultura popular, poisestes jogos fazem parte dosconhecimentos transmitidos degeração em geração, promovem,além de outras competências, odesenvolvimento de variados tiposde movimentos como os que estãoassociados ao salto, à corrida, aolançamento… Através destesjogos, os alunos desenvolvemcompetências no domínio daexpressão físico-motora, como aagilidade, a destreza e o equilíbrio,e do relacionamento social, comoo espírito de trabalho em equipa ede cooperação, fundamentais naprática desportiva e na vida.

No início deste segundoperíodo, os alunos formaram asequipas e participaram com grandeentusiasmo no torneio do jogo damalha, respeitando as regras queaprenderam, aperfeiçoando ocálculo mental, na contagem dospontos que iam conseguindo paraa sua equipa, e testando os seusconhecimentos sobre as medidasde comprimento na verificação dasdistâncias ao pino. A satisfação eraenorme quando, com a sua malha,conseguiam mais uns pontos noderrube do pino.

Este jogo só foi possívelcom a colaboração do senhorJoaquim Durães, pai do GonçaloDurães, do terceiro ano, que, coma sua grande habilidade e boavontade, se dispôs a fazer os jogos

das malhas na sua carpintaria, paraque todos os alunos do primeirociclo desenvolvessem este jogo naActividade Física e Desportiva, soba orientação dos professores destaactividade.

A Directora doAgrupamento, os professores daActividade Física e Desportiva e osalunos do primeiro ciclo aproveitameste momento para agradecer aosenhor Joaquim Durães a ofertados conjuntos de jogos das malhas.

Para quem não conhece oujá não se lembra, descrevemosaqui o jogo e as suas regras, casoqueiram praticá-lo em casa, nummomento de descontracção.Jogo da malhaJogo: Num terreno liso e plano, sãocolocados os pinos, na mesmadirecção, com cerca de 15/18metros de distância entre eles.Cada equipa encontra-se atrás deum pino. Joga primeiro umelemento de uma equipa e depoiso da outra, tendo como objectivoderrubar ou colocar a malha o maisperto do pino onde está a outraequipa, lançando-a com uma mão.Pontuação : 6 pontos por cadaderrube, 3 pontos para a malha quefique mais perto do pino. Quandouma equipa atinge 30 pontos,ganha. Uma partida pode sercomposta por três jogos, umaequipa para vencer terá de ganhardois.

Os professores:Conceição Gonçalves (Prof. 1.º Ciclo)

Fernanda Branco (Prof. AFD)Jorge Fernandes (Prof. AFD)

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Jornal “Florescer do Neiva” Abril de 2010

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O último dia de aulas do 2.º período ficou marcado, mais uma vez, pela realização do concurso “Tapetes Florais e Mesas de Páscoa”.A actividade contou com a estreita colaboração de todos os directores de turma, quer na escolha dos motivos dos tapetes, quer na

organização das mesas de Páscoa. Mais uma vez este evento ficou marcado pela elevada qualidade quer dos tapetes florais quer dasmesas de Páscoa, fruto da veia artística que caracteriza os alunos da Ribeira do Neiva. A todos vão os nossos parabéns.

Tapetes Florais e Mesas de Páscoa

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Numa manhã muito quentede Verão, não tinha nada para fazer.Então, decidi ver o que os meusirmãos, Henrique e Leonardo,estavam a executar.

- Bom dia, tão cedo cá fora?– perguntei-lhes.

- É verdade, maninha! Estáum lindo dia! Vamos construir umamáquina do tempo. Queres ajudar-nos?

Fiquei muito espantadacom a ideia dos rapazes. Mastambém não custa nada auxiliar umpouco.

- Mas que grandeimaginação! Claro que vos ajudo!– respondi com prontidão.

Passado uma hora,acabámos. O Leonardo até tinhaum livro de instruções, fiquei muitosurpreendida com eles.

- Onde arranjaram estematerial todo? – questionei muitocuriosa. Mas eles ficaram umpouco incomodados e não meresponderam.

Finalmente, entramos numgrande “caixote”; então, o Henriquecarregou nuns botões e marcou3010.

Aquilo era incrível, pareciaque estávamos numa montanharussa. Todavia, não enjoava.Depois parou.

- Vamos sair! – comandouo Leonardo.

- Mas o que é isto? –interroguei espantadíssima.

-É a nossa casa no ano3010. Vimos como vai ser o futuro.– esclareceu.

Parecia um sonho. Asárvores já não davam tantos frutos;em vez disso, algumas davamdinheiro, eram muito mais altas. Anossa casa era enorme e tinhaescadas rolantes. Entrei nacozinha e vi as cadeiras e a mesano ar, pareciam voar! Virei-me e vidois robôs, um limpava e o outrocozinhava. Mas que incrível! Subiaté ao meu quarto, eramaravilhoso! O chão era tão limpoque me podia ver como se fosseum espelho. O computador era

A deusa Clio, musa daHistória, estava a tecer umatapeçaria, mas adormeceu porbreves momentos. Cada fiorepresentava um século e, destemodo, cruzaram-se duas datas, ade 4 de Junho de 1148 (século XII)e a de 29 de Setembro de 1984(século XX).

Nessa manhã de Setembro,na Avenida Gago Coutinho, emLisboa, os automobilistasassustaram-se, pois tiveram detravar a fundo, havendo umadesordem total, com relinchos decavalos e com o ruídoensurdecedor das buzinas doscarros.

Neste momento, a tropamoura do Ibn-el-Muftar, mais de dezmil, preparava-se para pôr cerco àcidade de Lisboa. Viu-se, assim,envolvida por milhares de carros,ficando assustada com estasituação insólita.

Face a isto, o cheferecomendou a Ali-ben-Yussuf,lugar-tenente de Muftar, queninguém se mexesse. O árabereflectia sobre o que tinhaacontecido, questionando se estepandemónio seria o inferno; se teriaofendido o seu Deus, Alá, ou seestariam a ser vítimas de umafeitiçaria cristã.

Nesta ocasião, o agente desegunda classe da PSP, ManuelReis Tobias, em serviço à entradadesta avenida, a fim de multar osinfractores nos semáforos, entrouem contacto com o posto de

comando através dointercomunicador da mota.Transmitiu a informação de que umgrupo de indivíduos do sexomasculino, montado em solípedes,com bandeiras, trajos de carnaval,armas brancas e objectoscontundentes, tinha invadido aAvenida Gago Coutinho. Dado quenão estava prevista umamanifestação e a circulação daspessoas, na via pública, estava emperigo, aguardava as ordens.Disseram-lhe que estivesse atento,mas que não interviesse, porenquanto.

O governador civil e oministro confirmaram que nãoestavam previstos desfiles e, poreste motivo, pouco depois, tocaramas sirenes no quartel de Belém,para que os pelotões da Polícia deIntervenção viessem a caminho.

Entretanto, o chefe árabedeparava-se com os condutoresque protestavam contra os seussoldados. Os motoristas julgavamque este evento seria para agravação de um filme ou de umreclame, sendo inaceitável estaazáfama infernal, no centro dacidade àquela hora de grandemovimento.

Não obstante, o mouro nãotemeu a situação, visto que osmotoristas não tinham armas dequalquer natureza. Estranhou,porém, os carros (“objectosmetálicos com rodas”), bem comoos vidros dos mesmos (“estranhomaterial transparente”). O que seriaisto? Pensou.

Nesta altura, o condutor deum camião com grades de cerveja,Manuel da Silva Lopes, exaltado,lançou um calhau que foi cair nobroquel de Mamud Beshewer.Consequentemente, Ibn-Muftarordenou que vinte archeiroslançassem uma saraivada de setas,obrigando toda a gente a refugiar-se ora no interior dos veículos oranas portadas dos prédios. Houvereacção através de um forteassobio.

Entretanto, o ComissárioNunes chegara, à frente, com osseus pelotões e julgou que seria ajuventude a desafiar a polícia. Deuordens e foi tudo corrido àbastonada, tendo avaliado mal asituação.

Ibn-el-Muftar estavadescontente com a confusãoinstalada no terreno e com a zipadade água que alguém lhe haviadeixado cair de uma das janelas.Logo que viu a Polícia deIntervenção, pensou que seria oseu inimigo árabe Ibn-Arrik e tevede agir com urgência. Os seuscavaleiros montados com ospunhais em riste, amolgaramcarros e aproximaram-se, numápice, dos homens do ComissárioNunes. Estes, não se sentindopreparados para tal, refugiaram-se,em pânico, atrás do balcão naCervejaria Munique.

Por esta altura, a tropa doRalis e a Escola Prática deAdministração Militar já estavam noterreno, mas não conseguiram

Resumo do Conto “A Inaudit a Guerra da Avenida Gago Coutinho”de Mário de Carvalho

passar por se verem envolvidosnum engarrafamento com camiõesTIR, no Bairro da Encarnação.

Todavia, o capitão AurélioSoares e a sua companhiaabandonaram as viaturas e, a pé,chegaram à avenida até à tropaárabe. Avaliou a situação e agiucom moderação. Levantou umpano branco no ar querendo,apenas, paz. O chefe mourotambém agiu sem receio.

Foi, nesta ocasião, que adeusa Clio acordou, numsobressalto, e apercebeu-se doerro cometido. Desfez,imediatamente, os fios ereconduziu cada personagem aseu tempo próprio.

De súbito, os árabesdesapareceram, deixando o capitãoSoares e os outros abismados.Como explicar este acontecimentoinaudito?

A deusa Clio não tinhapoderes para que o sucedidovoltasse ao ponto zero, mas pôdefazê-los esquecer, um pouco, doocorrido com borrifos de água dorio Letes (rio do esquecimento),como se tivesse sido um sonho.

Como castigo pelo actonegligente, a deusa Clio, porimposição do pai dos Deuses, nãocomeu a sua ambrósia, durantequatrocentos anos, visto que estadistracção jamais poderia teracontecido.

A docente de LínguaPortuguesa, 3º Ciclo

Lina Mota

enorme, que subia e tinha gavetapara o guardar no tecto. Existia noquarto dos meus irmãos umamáquina, na qual podia visitarmilhares de sítios do mundo.

- Vamos embora, Catarina!A mãe deve estar a chegar! –ordenaram eles.

Fomos embora, masjamais esquecerei este momentoúnico! Nunca soube como puderamfazer aquilo. Contudo, prometeram-me que voltávamos lá.

Fiquei encantada com ofuturo!

Catarina Araújo Azevedo, 8ºA

A Máquina do tempo

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Jornal “Florescer do Neiva” Abril de 2010

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Viagem até ao tempo dosdescobrimentos

João, rapaz de treze anos,com espírito aventureiro, divertidoe brincalhão, certo dia pensounuma nova aventura. Tanto pensouaté que se lembrou de construiruma máquina do tempo, para olevar até à época dosdescobrimentos portugueses,altura em que se viajava no mar,sem rumo, à procura de novasterras e de novos pontos decomércio.

Foi então que pôs mãos àobra e começou a construir a suamáquina do tempo. Inventou,projectou e concretizou-a.

Logo de seguida,seleccionou uma época, colocou-se dentro da máquina do tempo eviajou para a praça de Lisboa, naépoca dos descobrimentos. Lá,encontrou pessoas do povo amendigar, membros do cleropraticando os autos de fé e asenormes naus a serem carregadase descarregadas de riquezas,especiarias e outros encantosexóticos.

Foi então que avistou umanau que estava quase a partir parao Brasil, e sorrateiro entrou nela,escondeu-se no seu interior eesperou que partissem. Já depoisde prosseguir a rota, e já muitolonge da costa portuguesa, umhomem da tripulação encontrou orapaz.

Enfurecidos, e tratando-ocomo se fosse um forasteiro,entregaram-no ao capitão e logodecidiram juntá-lo à tripulação elevá-lo para o Brasil.

João viajou durante anos,ultrapassou tempestades, sede,fome e viu colegas da tripulação amorrer. Até que avistaram o seudestino. Lá, ele vira os povosnativos e os escravos negros atrabalhar nos engenhos de açúcare nas minas de ouro; viu osencantos exóticos e as águascristalinas do mar. Só que, numápice, tudo desaparecera e,rapidamente, o João apercebeu-sede que tudo tinha sido um belosonho.

Carlos André Lopes Ferreira, 8º A

E se regressassem osdinossauros?

A Deusa Clio tivera um diamuito cansativo, por isso, quandose sentou no seu belo sofá deDeusa, adormeceu. Foi aí que tudoaconteceu. Clio entrelaçou asdatas de 7 de Julho de 2010 com aépoca dos dinossauros.

Era um dia de Verão comotodos os outros, na cidade deViana. Um trânsito enorme, poisfazia imenso calor, e todos queriamdesfrutar do belo dia de praia quese fazia sentir.

De repente, tudo mudou.Estavam as pessoas muitosossegadas a apanhar um belo sol,quando algumas crianças viramuns pássaros muito estranhos.

- Parecem dinossauros! –gritavam as pessoas.

Criou-se, logo, uma grandeagitação. Num espaço de dezminutos, viam-se criaturasenormes, ninguém acreditava, masrealmente eram dinossauros. Quehavia de ser aquilo? Todostentavam fugir. Mas era impossível!Eles eram colossais e destruíamtudo. Muitas pessoas estavamferidas, muitas perdiam a vida! Todaa gente gritava! O que parecia umbelo dia de praia, tornara-se numacatástrofe. Impossível de explicar!

As pessoas que tinhamnavios fugiam neles, mas muitosnem assim escaparam.

Entretanto, a Deusa Cliocontinuava no mais profundo sono,quando um dos criados a foiacordar. Já todos sabiam da

catástrofe. Logo que acordou,apercebeu-se do mal que fizera.

-Ai, que fui eu fazer! Vou jácorrigir este enorme erro. –exclamou assustadíssima.

Na praia, rapidamente, tudose acalmou.

-Mas que foi isto? Olhem sótanta gente ferida, só um milagrepode salvar isto! – dizia umasenhora que conseguiu sobreviver.

-Tenham calma, os nossosDeuses vão ajudar-nos! –exclamou um vidente.

- Clio, tens de fazer umencantamento para que tudo voltea ser como era e ninguém selembre disto. E, logo a seguir, seráscastigada, por estairresponsabilidade. – ordenou o seupai Júpiter, pai de todos os deuses.

-Sim, claro – respondeu aDeusa muito triste.

De facto, tudo mudourapidamente, voltando à situaçãoinicial. As pessoas estavam abronzear, as crianças a brincar naareia. Outras a fazer surf. Naestrada, a mesma confusão desempre. Felizmente, tudo voltou aonormal.

Entretanto, estava a serpreparado o castigo da Deusa.

- O teu castigo, Deusa Clio,é que não terás a tua ambrósiadurante três mil anos. - sentenciouo seu pai.

- Está bem, nesse tempovou pensar, e aprender a ser maisresponsável. Jamais voltará aacontecer!

Catarina Araújo Azevedo, 8ºA

A televisão não vou ligarO telejornal não vou verNão quero ficar tristeCom as tragédias a acontecer.

Um terramoto vai acontecerTenho de a minha família protegerPara podermos viverE o resto das pessoas socorrer.

Não vou adormecerTenho cá um medo de morrerPorque se a terra tremerTudo vai mudar e desaparecer.

Adriana Couto 6º C

O Verão é muito quenteParece que vai rebentarA amizade que há entre nósNunca mais irá acabar.

Poemas 6º CO amor é um sentimentoComo a tristeza e a amizadeJá sabes que estás no meucoração Com uma grande felicidade.

A amizade é um sentimentoTal como o amor e a paixãoSabes que nunca sairásDo meu grande coração.

A amizade é como o ventoQue voa sem pararQuando eu penso nelaTento não chorar.

A primavera é uma estaçãoTal como o Outono e o VerãoUma é quente, outra é friaÉ o Verão a que eu escolhia.

Carina Faria 6º C

Os alunos do 6ºC,decidiram em Área de Projecto, desenvolver um projectochamado:” Horta Biológica”. Nestahorta, optamos por plantar: batatas,couves, feijões, alhos, favas, entreoutros. Todas as quintas-feiras,munidos de galochas, roupaapropriada e instrumentos detrabalho, entregamo-nos de corpoe alma a esta tarefa.

Inicialmente, fizemos umapesquisa para sabermos que tipode solo era o da nossa escola para,posteriormente decidirmos o queplantar. Estamos em Março, eparece que a nossa Horta já está adar resultados. Vamos aguardar pelodesenvolvimento das plantações edaremos mais notícias no terceiroperíodo.

Hort a Biológica

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Jornal “Florescer do Neiva” Abril de 2010

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A “Árvore da Poesia”

Para assinalar o DiaMundial da Poesia, O CEF deServiço de Mesa, na aula de LínguaPortuguesa, escolheu um conjuntode poemas de autoresconsagrados, alguns ligados àtemática das árvores, para criar a“Árvore da Poesia”, pois a naturezaé, em grande medida, a Calíopedos nossos tempos ou o novoventre materno “E eu deitei-me noscolo dos penedos” (Miguel Torga).Assim, relembrando esteinconfundível poeta telúrico,devemos realçar estes dias quenos fazem lembrar a efemeridadeda vida “Canto como umpossesso/ Que na casca do tempo,a canivete,/ gravasse a fúria decada momento/ Canto, a ver se omeu canto compromete/ Aeternidade no meu sofrimento” e

tentar captar da natureza a suaeterna renovação “Filho da Terra,minha mãe amada,/ É ela quelevanta o lutador caído./Anteuanão,/ Toco-lhe o coração,/ E ergo-me do chão/ Fortalecido.”, a suaseiva regeneradora e fazer dela onosso alimento. Não é por acasoque os dois dias, da Poesia e daFloresta, são coincidentes. Jáagora um pequeno apontamentopara acalmar os nossos corações,angustiados de ontem, stressadosde hoje, ansiosos de amanhã:

UM POEMA

Não tenhas medo, ouve:É um poemaUm misto de oração e defeitiço...Sem qualquer compromisso,Ouve-o atentamente,De coração lavado.Poderás decorá-loE rezá-loAo deitarAo levantar,Ou nas restantes horas detristeza.Na segura certezaDe que mal não te faz.E pode acontecer que te dê paz...

Miguel Torga, Diário XIII

Fátima Soares

A Inaudit a invasão à cidade de Braga

A musa Clio adormeceu eos fios do lenço que fiavacruzaram-se, ligando o dia 6 deJaneiro de 2010 e a época dosdinossauros. Foi o dia mais terrívelpara a humanidade sem excepçãopara Portugal.

Os dinossauros estavammuito agitados e levavam tudo oque lhes aparecesse à frente.

O agente da GNR, ManuelGomes Costa, enviou todos osseus homens para que osabatessem e, por conseguinte,orientassem a população.

Num ápice, a Sé de Bragaficou em ruínas e o Arco da PortaNova parecia um monte de entulho.Tudo o que fazia lembrar a “BracaraAugusta” tinha desaparecido! Algoinsólito! Porque é que apareceramestes monstros agora?Questionavam-se todos aos gritosensurdecedores! A azáfama erainfernal! Havia magotes a correr deum lado para o outro, tropeçando-se; alguns ficavam inanimados,prostrados no chão! O que é queestava a acontecer? Questionavamuns. Porquê isto? Castigo deDeus? Acreditavam outros.

O agente da GNR, atrásreferido, tomou a iniciativa de ir numcamião a fim de avisar a populaçãopara que se dirigissem para o novoestádio; contudo, quase eraesmagado por um T-Rex, mas

conseguiu salvar alguma populaçãoe a si próprio.

No momento em que jáquase toda a populaçãosobrevivente estava a salvo, nolocal pretendido, e parecia que tudose estava a resolver, começarama aparecer mais dinossauros e ogeneral Abel Pombal, que estava devigia, disse:

- Rápido! Protejam-sedebaixo destas montanhas depedras! Estão a dirigir-se maisdinossauros para aqui. Peço-vosque não entrem em pânico, comcalma, tudo se resolverá!

Mas o agente da GNR,enervado e com medo da situação,proferiu para si:

-Vou chamar reforços!O polícia já tinha chamado

auxílio, mas eles nunca maischegavam e a situação começavaa ficar crítica. O povo estava empânico e a cidade toda destruída.

Neste momento, a batalhaestava definitivamente perdida!Todos estavam irremediavelmenteem pânico! O alvoroço era total!

A musa Clio, deusa daHistória, dormia tão profundamenteque nem ouvia a sua irmã Eva achamá-la:

- Clio, acorda! Descruza osfios, depressa!

- Ah.... ah... aiiiiii e, agora, jánão posso descruzar os fios! –gritou a deusa sobressaltada.

- Porquê?! – questionouEva.

- Quando fiz o mesmo há1400 anos atrás, jurei a mim própriaque nunca mais iria cruzar os fiosenquanto fiava. Meu Deus!!! O queé que eu fiz! Adormeci! Ai, o pai vaicastigar-me novamente! –retorquiu aflita Clio.

- E o que vai aconteceragora? – interrogou Eva.

- Não posso descruzar osfios! A situação é irreversível! –respondeu Clio, preocupadíssima.

- Tens de conseguir, Clio!Queres que a humanidadedesapareça? Já sabes que nãopodes adormecer, quando estiveresa tecer! Tens de ter mais cuidado!E, agora? Que fazemos? –perguntou Eva.

- Claro que não possoadormecer, pois cada fio simbolizaum século, uma época, na históriada humanidade, desde o princípiodo mundo! Mas também não queroser eu a desaparecer! – advertiuClio assustadíssima.

- Por seres tão distraída,vais sofrer as consequências! -exclamou uma voz, horrenda evigorosa.

- Quem está a falar? –questionou Clio assustada.

- Sou eu, Clio, o Cisma. –respondeu com firmeza.

- Está bem! Castigai-meporque o mereço. – disse Clio, comuma lágrima nos olhos.

Clio descruzou os fios e, nacidade de Braga, estava toda agente espantada com oacontecimento; os dinossaurostinham desaparecido e tudo tinhavoltado ao normal.

Clio sabia que era possívelque a população não se lembrassede nada e, por isso, chamou a suairmã Abissum, a musa doesquecimento e do abismo.

- Por favor, faz com que apopulação se esqueça dosucedido. – pediu Clio.

- Está bem, mas comocastigo pelo que fizeste, vais ficarsem fiar durante quinhentos anos.- respondeu a deusa doesquecimento.

- Mas tu sabes que eu semfiar a humanidade não vai ter panopara as suas necessidades! –advertiu Clio.

- Não te preocupes! Esta éa tua sanção! – concluiu, por fim.

De súbito, toda a populaçãobracarense estava a falar deinvasão e, rapidamente,começaram logo a falar de tudomenos de dinossauros. Tinham-seesquecido completamente do quese tinha passado.

Clio sofreu quinhentosanos sem fazer nada.

Sara Escadas, 8ºB

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Jornal “Florescer do Neiva” Abril de 2010

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Visão Diacrónica da vida da mulher ...

Acto IElenco:Maria (mulher do campo,doméstica)Manuel (seu esposo, jornaleiro)Custódio (filho mais velho)Horácio (a seguir ao meu velho)

Voz do narradorA acção decorre, no fim do SéculoXIX, na casa de um casal ruralcom sete filhos. São seis horas damanhã.

MariaÓ Manel, já está pronta a tuamarmita para levares para o teutrabalho! Vá, tens de te levantar, jásão seis horas da manhã!

Manuel(Com sono) Ah, já!?! Oh, que pena!Estava tão quentinho nestecolchão de palha e debaixo destasmantinhas tecidas por ti e pela tuamãe!

MariaAnda, já acendi o lume e a cevadajá está quentinha!

Manuel(Empurra a roupa para trás) Oh,triste vida! Tenho de ganhar o pãopara sustentar a família!

Maria(Com a candeia e a cevada namão) Pega a cevadinha, toma-aaqui na cama!

Manuel(Com um tom de voz autoritário esevero) Maria, enquanto que ascrianças dormem, leva o gado e orebanho ao campo! Ah, guardaaquela lenha que eu cortei, ontem,sem falta! Dá de comer às galinhase aos porcos!(Depois de se vestir, despede-sedizendo) Até logo, se Deus quiser!

MariaAté logo, meu esposo, um bom diade trabalho!(Entretanto, ele volta para trás)

ManuelAh! Já me esquecia! Faz um bomcaldo de feijão vermelho e couvepara a noite. Quero a lareira acesaàs seis horas. Cuida dos nossos

sete filhos e manda os mais velhospara a escola!(E sai, finalmente)

Maria(Atarefada e falando sozinha) MeuDeus!?! Coitado do meu esposo!Que vida difícil que ele tem! E eu?Pelo menos, estou em casa! Nãotenho de sair para criar os filhos!(Pára para pensar) Mas...Por ondeé que eu vou começar? Peloprincípio, claro! Vou à corte soltaras vacas e os porcos para a quinta,em primeiro lugar, como ele medisse. Depois, venho vestir os doismais velhos, porque já frequentama escola e, depois, vê-se...(Simula que solta as vacas e osporcos) Ou...Ou... Vá...Vá...Por ali,meus lindos! Ide para a natureza econsolai-vos!

(Em monólogo. Mexe na roupa quese encontra na canastra e diz) Voulavar no tanque esta roupa dascrianças, mas está tanto frio! Quecamada de gelo que caiu hoje!Mas... tem de ser! São sete horas,por isso ainda consigo lavar istoantes das oito!

(Surpreendida) Ah!?! E, agora? OCustódio tem as calças da escolasujas?!? Meu Deus, cheias delama!!! Assim, já não pode ir àescola! Paciência, ajuda-me hojena lida do campo.

(Revelando alguma tristeza) Eugostava que os meus filhosaprendessem a ler, ao contrário demim, que nem uma letra conheço!Como eu gostava que elesfizessem a quarta classe paradepois arranjarem umempreguinho melhor que o do paideles, que é jornaleiro!!!

(Entretanto, o filho mais velhoacorda e chama a mãe)

CustódioMãe, estava a sonhar! Tive umsonho muito estranho e acordei!

Mãe(A estender a roupa) A sério?Sobre quê, meu filho?!?

CustódioSonhei que estava a falardirectamente com o tio Bento paraa França!

MãeÓ filho, tu lembras-te de cadacoisa! Como é que isso épossível?!? Eu pedi à vizinha dofundo do eido se me escrevia acarta para ele, há uma semana, etu imaginas cada coisa!

CustódioNão sei, mãe! Não sei como era!Eu estava a falar para ele atravésde uma máquina pequena para oestrangeiro! Era assim o sonho: eufalava e ele respondia e aocontrário!

MãeQue disparate! Isso são coisas doDiabo! Confessa-te e vai comungar,no Domingo, sem falta! Que Deusnos ajude! Olha, hoje não vais àescola, só tens umas calças elavei-as, porque estavam cheias deterra de ontem lavrarmos a terracom o arado.

CustódioSim, senhora, não faz mal! Euajudo-te, hoje! E o Horácio vai?

MãeSim! Amanhã, tu vais, está bem?Durante o dia, seco a tua roupa nalareira. Vai para o campo e vigia osanimais! Leva um naco de pão noalforge e vem só à tardinha. Vou tercontigo mais logo!

(Maria começa a fazer o caldo nopote de ferro. Atira os ingredientespara o seu interior falando sozinha)

Maria (monólogo)Água, azeite, couves, feijão efarinha... Já está! Agora, enquantocoses, vou passar esta roupa aferro.(Retira algumas brasas da lareirae coloca-as no ferro. Simula quepassa a ferro. Ao seu lado, háuma canastra com roupa).

Voz do narradorMaria andava numa roda-viva, poisqueria cumprir tudo o que o seuhomem lhe ordenara para não odesapontar. Não lhe sobrava tempo

para ela. Mal tinha tempo para sealimentar.

Mãe (A chamar pelo filho Horácio) ÓHorácio, está na hora! Levanta-te,vai para a escola, meu filho! Diz àprofessora Amélia que amanhã voulá levar-lhe duas dúzias de ovos eum franguinho com o sangue parafazer um arrozinho fresquinho comos seus, lá, na cidade!

HorácioSim, minha mãe, eu digo-lhe orecado! E o Custódio não vem?

MãeNão, não tem roupa! Vai amanhã!Vai tu! Os teus irmãos mais novosvão comigo para o eido malhar ocenteio!

(À tardinha, chega o marido a casa,sempre altivo e autoritário epergunta a gritar)

Manuel

Maria! Ó Maria, onde estás? Queraio de mulher! Nunca sei onde éque ela está e o que anda a fazer!!!

MariaEstou no quarto das crianças. Jácomeram o caldo e estão a deitar-se.

ManuelVê se não demoras! Tenho muitafome! Quero a comida na mesa!Estou cansado de trabalhar!

Maria(Replicou com voz de cansaço)Sim, já vou, espera só mais umbocadinho.

Voz de narradorDepois da ceia, Manuel pretende irà taberna da aldeia. Os filhos têmmedo do pai devido à sua frieza edistância.

ManuelÓ Maria, sabes onde é que estãoos meus sapatos e as minhascalças de Domingo? Preciso desair para aliviar um pouco a minhacabeça. Mas, olha, vê se ascrianças estão bem. Quero-asquentinhas!

A turma do 8º B, mais uma vez, demonstrou o seu talento pela Arte da Expressão Dramática, sob a orientação da professorade Língua Portuguesa em articulação com a docente de História, no dia 18 de Março, no ginásio.

Pretendeu-se dar a conhecer aos nossos alunos a vida da mulher desde o século XIX até aos tempos hodiernos. Atravésdesta visão diacrónica, os discentes puderam constatar que os direitos das mulheres foram alcançados à custa de muito esforço eemancipação (Dia da Mulher).

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Jornal “Florescer do Neiva” Abril de 2010

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Voz do narradorMaria repara que o filho mais novoestá com febre e vai dizer aoesposo, mas quando chega àcozinha, ele já tem saído.

MariaÓ Manel. Ó Manel! Meu Deus, onosso filho está a arder em febre.Eu sinto-o com a minha testa! Oh,não, já saiu! Deixa lá... eu é que soua mãe! Estas coisas são comigo!Coitado! Depois de um dia detrabalho, ele tem de distrair!

Voz do narradorPassado pouco tempo, o jornaleirochega a casa.

ManuelVou deitar-me! Estou cansado eamanhã tenho de levantar-me cedopara trabalhar! Maria, anda para acama!

MariaÓ home(m), o menino está commuita febre!

Manuel Tu estás tola! São coisas da tuacabeça! Anda deitar-te! Estou comfrio e quero aquecer-me! Nãovens!?! Ó Maria, não sei o que éque andas a fazer durante o dia!?!

Maria(Triste e resignada face às ordensdo marido) Sim, já vou!

(A mulher sai ao som de umamúsica e fecha o pano)

Acto II

Elenco: Várias operárias daIndústria Têxtil

Voz do narradorA acção decorre em meados doséculo XIX, em Nova Iorque, emque um grupo de operárias têxteisentrou em greve, ocupando afábrica para reivindicarem os seusdireitos. Estas operárias levantamcartazes de protesto e juntas, emuníssono, entram no palco a gritar:

OperáriasQueremos a redução do horário detrabalho de dezasseis horas paradez horas, como os homens!(Todas) Queremos a igualdade dedireitos!Somos gente! Somos sereshumanos! Sem nós, não haviareprodução de seres humanos! Porisso, somos muito importantes nomundo!Não aceitamos receber um terço dosalário dos homens!(Todas) Queremos melhoressalários!

Lutamos pela dignidade da mulher!Somos pessoas! Somosimportantes na sociedade, comomães e mulheres que lutam pelasua independência!Lutamos contra os preconceitos elimitações que vêm sendo impostosà mulher!Somos mulheres e somos contraa escravidão da cozinha e lidadoméstica!Por isso, Dizemos NÃO à opressãoe ao conformismo doméstico!(Todas) Queremos o direito de voto!Não nos vão silenciar, ainda quecorramos risco de vida! Estamosdispostas ao martírio feminino,mas havemos de conseguir asnossas pretensões!(Todas) Não aceitamos serdiscriminadas!

(O grupo de mulheres vai saindodo palco, calmamente).

Voz do narradorEstas mulheres foram fechadas nafábrica onde trabalhavam,declarou-se um incêndio e cerca de130 mulheres morreramqueimadas. Em 1910, ano daimplantação da República emPortugal, numa conferênciainternacional de mulheres,realizada na Dinamarca, foidecidido, em homenagem àquelasmulheres, comemorar o dia 8 deMarço como “Dia Internacional daMulher” . De então para cá, omovimento a favor daemancipação da mulher temtomado forma, tanto em Portugalcomo no resto do mundo.

Acto III

Voz do narradorEntra no palco uma mulhermuçulmana, chamada AssalamuAlaikum, toda coberta, inclusive acabeça, com uma túnica preta, aosom de uma música árabe.Estamos em pleno século XXI.Começa a falar num tom de vozbaixo para que ninguém a oiça commedo de represálias. Sofre paradentro.

Mulher Muçulmana (monólogo)Oh, que triste a vida da mulher noIslão!!! Quem me dera que no meupaís a mulher tivesse a liberdadede expressão como acontece nospaíses europeus! Nós nãopodemos abrir a boca! Só temosde obedecer, nem podemos votar...Sinto-me uma inútil! Sou tratadacomo um objecto! Triste de mim!Agora vou ser julgada e condenadaporque o meu coração bateu maisforte! Sim, amei e agora voumorrer!

(Coloca as mãos na barriga e diz)

Meu filho, és ilegítimo. O que vai serde ti sem mim para te proteger! Jásei o que me espera! Depois de teter, segundo a lei Islâmica, tenho dete alimentar até ao início daalimentação, mais concretamenteaté aos dois anos. Depois, tenhode te entregar... e eu? Vou serapedrejada até à morte porquepratiquei adultério. Por que razão ohomem pode fazê-lo e a mulhernão!?! Que injustiça! Somos todosfilhos do Deus Alá! Nãocompreendo! As mulheresocidentais é que têm sorte!Escolhem o homem que amampara casar! Segundo o Alcorão, aohomem muçulmano é permitidoser casado com várias mulheres aomesmo tempo! Que nojo! (arrepia-se) Várias mulheres a seremusadas pelo mesmo homem!

(Sai de cabeça cabisbaixa dopalco, consciente de que vai morrerbrevemente)

Acto IVElenco:Madalena (advogada)Luisinha (sem profissão)Paulinha (filha de Madalena)Fernando (marido de Luisinha -figurante)

Voz do narradorEstamos no início do século XXI,em Portugal. Duas mulheres, umaadvogada e outra doméstica,conversam no café, ambasprovenientes de uma família daclasse média, numa qualquercidade portuguesa.

LuisinhaAh, já sabes, Madalena, que eusou assim! Sou muito moderna!Levanto-me da cama a muitocusto... Ainda recordo osmomentos felizes dos primeirosanos de casamento, quandopodia ficar na cama até às tantas,ou seja, até quando meapetecesse, porque o Fernando,o meu marido, muitas vezes, nãovinha almoçar!

MadalenaFica a saber que eu não queriaessa vida! Eu gosto de trabalhar!Gosto de ser advogada! Estar emcasa, a fazer o quê?

LuisinhaDesculpa, mas tu não sabes o queé bom! Ainda hoje estava noquentinho a pensar “que bem seestá aqui na caminha e que friodeve fazer lá fora”! Mas olhei para

o relógio e já eram oito horas! Mas,toca a levantar, que se não levar osputos ao colégio, vou ouvir dasboas das freiras...

MadalenaEu gosto de levantar-me cedo,passo a vida no tribunal. Não queriaessa vida! Porque é que não vaistrabalhar para o escritório do teumarido?

LuisinhaOlha, eu não gosto de me pôr a pécedo e só o faço por causa dosfilhos. Eu não estou disposta aservir seja quem for! Nem os meusfilhos! Por isso é que pago ocolégio, quero ir ao cabeleireiro,vou, quero arranjar as unhas,arranjo...Faço o que quero!

MadalenaPois, o teu marido pode suportaressas despesas todas e os teuspais também te ajudam a ter essavida. Tens sorte, mas eu, mesmoassim, não queria estar como tu!

LuisinhaPara mim, ir levar e buscar ascrianças ao colégio já me chega!Já viste, preciso de descansodepois deste alvoroço matinal.Qualquer dia dá-me um enfarte! Porisso é que eu lhe exigi uma mulher-a-dias, cinco horas por dia chega!Faz um pouco de tudo e eu poucotenho de fazer em casa!

MadalenaEu também tenho uma empregada,mas saio de manhã e entro à noiteem casa. Tenho mesmo de a ter!

LuisinhaDurante o dia, eu também gosto devir ao café coscuvilhar um pouco!Gosto de fumar o meu cigarrinho!Tenho a certeza de que as pessoasmais conservadoras me chamamuma data de nomes nas minhascostas, mas eu quero lá saber! Issopassa-me ao lado!

MadalenaO Fernando vem contigo ao café ànoite?

LuisinhaÀs vezes, quando ele não quer sair,saio eu! Para falar a verdade, játenho saudades do tempo desolteira! Ele vivia só para mim! Edaqueles jantares românticos! Ah,que saudades!!!! Infelizmente, tudoisso acabou! Ele só pensa notrabalho e nos papéis! Sempre emstress! Meu Deus, nunca vi nadaassim!Mudando de assunto, e a tuaPaulinha, como vai?

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MadalenaMuito complicado! Os jovens de hojesão demasiadamente irreverentes!Querem tudo! Já não sei lidar com ela!Estamos na época do computador!Passa horas a fio na net! Já lhe disseque por esta via, não vai ser o que eusou!

LuisinhaOh, Madalena, que disparate! Ajuventude tem de se divertir! Faz elamuito bem! Os tempos mudaram!Lembra-te que os escritórios nãofuncionam sem o computador! Podeser a tua futura secretária!

(Neste momento, a Paulinha entra nocafé e pede algo à mãe)

PaulinhaOlá, tia! Ó mãe, logo quero sair com omeu fofinho! Deixas-me, não deixas?

MadalenaNão, não deixo. Julgas que vais sairtodos os dias? Nem penses!

Paulinha(Num tom grosseiro ) Eu faço o queeu quero! Tu não mandas em mim!

LuisinhaÓ Madalena, deixa-a divertir! Está naidade de gozar a vida! Vai, eu logo vouter contigo ao bar. Até logo!

MadalenaViste como ela falou para mim? Sinto-me muito triste!Não concordo contigo! Para já tens osteus filhos pequenos, mas quandochegarem à adolescência, tu vais veras dores de cabeça e os desgostos quevais sentir! Eu, pessoalmente, nuncapensei que esta geração fosse assimtão rasca! Passa a vida a maquilhar-see a enviar mensagens aos amigos!

LuisinhaOh, mas isso é perfeitamente normal!Eu também era assim e sou! Não te

preocupes! Arranjasproblemas onde não os há!

MadalenaNão é bem assim! Eu com aformação que tenho, nuncapensei que ia ter os problemasque tenho! Nunca está bemdisposta! Resmunga, sempreque eu a obrigo a arrumar oquarto dela! Nunca faz a suacama, creio que, nestemomento, já perdi a esperançade a educar! Meu Deus, já nãoconsigo fazer nada com ela eo pai também não! Passamosmuitas horas ausentes devidoà nossa profissão e elahabituou-se a estar só semregras e orientação, o que émuito mau!

LuisinhaÓ Madalena, afinal, estás adar-me razão! Faz como eu!Estou em casa, não trabalhoe oriento os filhos!

MadalenaAh, pois, mas... tu....tens osfilhos....no colégio!

LuisinhaClaro! Não abdico dosprazeres da vida! Eu sei queeles estão a ter regras nocolégio. (Olha para o relógio e diz) Ah,já são horas de renovar asminhas unhas de gel, tenho deir! Como o tempo passoudepressa! Vens?

MadalenaSim, claro. Também tenho deir para o escritório. Tenho depreparar uma audiência paraas 14:00 horas.

(Ambas as mulheres saem dopalco e ouve-se uma músicaactual).

FIM

No dia 18 de Março, asduas turmas dos Cursos deEducação e Formação de Jovens(CEF) da Escola Básica de Ribeirado Neiva, realizaram uma visita deexploração vocacional à OperaçãoPortas Abertas da EscolaProfissional de Braga. Todos osanos, no mês de Março, estaescola abre as portas àcomunidade para dar a conhecera sua oferta formativa e também oseu funcionamento interno. Assim,

após a recepção realizada pelaProfessora Margarida, os alunosde Ribeira do Neiva visitaramquatro salas de aulas ondedecorriam os cursos profissionaisde Design Gráfico; Secretariado;Electrónica, Automação eComando; Construção Civil;Gestão e Programação deSistemas Informáticos. Comesta aproximação dos alunos àrealidade dos cursosprofissionais em diferentesáreas, pretende-se contribuirpara uma tomada de decisãoconsciente e realista por partedestes jovens.

Visit a de Estudo CEFNo final da manhã, alunos

e professores rumaram ao EstádioMunicipal de Braga, para uma visitaguiada ao estádio e museu doclube.

Depois do almoço, naEscola Secundária Sá de Miranda,alunos e professores dirigiram-separa a zona histórica da cidadeonde fica situado o Centro deAcolhimento e Formação Jovensem Caminhada (CAFJEC). Nestecentro foram recebidos pela

Professora de Matemática,Susana Freitas, queacompanhava o grupo e aíexerce voluntariado. Seguiu-se,uma explicação sobre asdiferentes substânciaspsicoactivas e seus efeitos, paraalém de ouvirem o testemunhode um jovem emdesintoxicação. A tarde ficou,assim, reservada para asensibilização destes jovens emrelação aos efeitos do consumo

deste tipo de substâncias, ummomento essencial para apercepção desta problemática.Por volta das 17h30 os alunosregressaram a Ribeira do Neiva,tendo terminado um dia repleto dediversas emoções e experiências,que enriqueceram o seuconhecimento.

TangramAo longo deste período, os

alunos do CEF de Electricidade deInstalações desenvolveram, nasaulas de Matemática Aplicada, otrabalho de projecto “Descobrir edivulgar o tangram”. Seguindo asorientações do programa dadisciplina, que incentivam àutilização de materiaismanipuláveis, trabalharam-se conceitos como área,perímetro e figurasequivalentes, desenvol-vendo-se a capacidade deexperimentar, conjecturar egeneralizar, através damanipulação das peças. Terminada esta fase dedescoberta do tangram,

passou-se ao objectivo seguinte:divulgar este jogo aos alunos do 1.ºciclo, que frequentam a EscolaBásica de Ribeira do Neiva e deAzões.Para a concretização do mesmo,os alunos construíram tangrans,em cartão maquete, para oferecer

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Ouvimos a história do Pi eque o seu dia era comemorado a14 de Março. O nosso colega Joeldisse que era essa a data porquese o Pi é 3,14 o algarismo 3corresponde ao mês (Março) e o14 ao dia. Que interessante!

De seguida, recortamos osímbolo, a professora explicou oseu significado e distribuiu papelautocolante verde e vermelho pararecortarmos tiras de dezcentímetros. Cada um de nóscolou-as, alternadamente, nacircunferência da nossa mesa deactividades, pois ela tem a formacircular. Chegamos assim àmedida do perímetro, que foiconfirmado com um fio quecolocámos à volta da mesa e queposteriormente foi medido no metroem barra.

Fizemos o mesmo com odiâmetro.

Medidas finais:Perímetro - 3,77 mDiâmetro - 1,20 m

Fizemos a nossa conta –3,77:1,20 = ?

O resultado é:

3,14166666666666666666666666666666666666666666666666666666666666…

Que descoberta! Pôs-nos apensar!?

Turma 3 3.º e 4.º Anos

EB de Arcozelo

O dia do Pia cada um dos alunos, com umconjunto de figuras tambémseleccionadas pelos mesmos.Depois dirigiram-se a cada turmae deram a conhecer o jogo atravésde uma apresentação emPowerpoint, que foi o resultado dosseus trabalhos de pesquisa eauxiliaram os mais pequenos naconstrução das figuras.O jogo do tangram também seencontra disponível na bibliotecada escola para que todos possamexperimentar. Para além de tedivertires, trabalhas o raciocíniológico, a percepção, a motivação,a memória espacial, a atenção eestimularás a tua imaginação, apaciência e a criatividade.

Desde o jardim-de-infância atéà conclusão do ensino secundário,segundo o National Council ofTeachers of Mathematics (NCTM),o ensino e aprendizagem daGeometria deve permitir:

- “analisar características epropriedades de formasgeométricas bidimensionais etridimensionais e desenvolverargumentos matemáticos acercade relações geométricas;- especificar localizações edescrever relações espaciais,recorrendo à geometria decoordenadas e a outros sistemasde representação;- aplicar transformações e usarsimetrias para analisar situaçõesmatemáticas;- usar a visualização, o raciocínioespacial e a modelaçãogeométrica para resolverproblemas” (NCTM, 2000, p. 41).

Foi nesta linha de actuação quecom grande entusiasmo, osprofessores e alunos do nossoAgrupamento desde o pré-escolaraté ao 9º ano, incluindo os cursosCEF realizaram várias actividadespara comemorar o dia do PI.

Este dia diferente dedicado àmatemática envolveu toda acomunidade Educativa.O momento do Pi foi celebrado às11horas e trinta minutos com aleitura de uma história de números,que começava logicamente com o3,14 em todas as salas de aula, daescola sede, das EB1, nos Jardinsde Infância, na cantina, nabiblioteca, na secretaria, nogabinete dos órgãos de gestão,onde estivessem alunos,professores assistentesoperacionais, lá estava a históriapara ser lida e escutada.

Logo desde o primeirotempo lectivo os alunosacompanhados pelos seus

DESDE O JARDIM DE INFÂNCIAATÉ AO AO 9.º ANO

professores e de acordo com oplano estabelecido, no ginásio,transformado em laboratório depesquisa do Pi, faziam mediçõesde objectos cilíndricos, commateriais adequados paraencontrar a medida mais exacta. Ovencedor (aquele que obtivesse umvalor mais aproximado do Pi)recebia um diploma especial

Durante todo dia, das 8horas e 25 minutos até às cincohoras da tarde todos os alunos deforma organizada, rumavam aoginásio , os mais novos receosose curiosos procuravam orientação,os mais crescidos, autónomos edecididos dispensavam ajudas.

De ginásio que era, passoua laboratório. Os investigadoresalguns eram de palmo e meio, masa motivação, o empenho de todosera enorme e bem visível nos seusrosto (Foto)

Às dezassete horas a turmado 4º ano em actividade de multi-currículo desenhou no recreio a giza circunferência, o raio e odiâmetro.

De seguida os alunos doCEF2 registaram este evento paraa posteridade pintando os riscos degiz com tinta

Enquanto estas actividadesse desenrolavam na escola sede,nas restantes escolas doAgrupamento e nos Jardins deInfância realizavam-se as mesmastarefas com as devidasadequações de acordo com o níveletário dos alunos, tendo semprepresente que o dia do Pi deixassea sua marca.

São actividades como estaque preparam os nossos alunospara desafios, que os motivam paraa aprendizagem e é assim que secumpre um lema do nosso projectoeducativo descobrindo“CAMINHOS PARA A VIDA ACTIVA”

Semana da Matemática

Decorrente de reunião dearticulação havida com as colegasdo Departamento do 1.º CEB,Deolinda Cerqueira e ConceiçãoGonçalves, planificaram-se para aEducação PE algumas actividadescom vista à celebração do dia doPI.Tarefa – Construir figuras usandouma corda

As crianças formam um círculo demãos dadas, outras criançascircundam a roda com uma corda;poderão fazer-se círculos comnúmero de crianças diferentes quepermitam efectuar circunferênciascom diferentes diâmetros; deverãoser as crianças a contornar osgrupos em figura geométrica.

Tarefa — Medir comprimentos edistânciasRiscar uma circunferência no soloe achar-lhe o centro; jogar o jogo“Minha mãe quantos passos”; a“Mãe” situa-se no centro dacircunferência, as criançasperguntam quantos passos têmque dar. Deverá registar-se o

EM ARCOZELO

(Continuação “Tangram”)

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Acamp amento científico doClube de Meteorologia nas

lagoas de Bertiandos

O Clube de Meteorologia realizouum acampamento científico, entreos dias 26 e 27 de Março, contandocom a presença de 20 membrosdo 5ºB, 6ºC, 7ºC, 7ºB, 8ºB e 9ºB. Oestudo microclimático foi feito naPaisagem Protegida das lagoas deBertiandos, mais propriamente noalbergue da Quinta de Pentieiros –Bertiandos (Ponte de Lima).O programa da actividade teveinício pelas 14h, tendo visitado aestação meteorológica automáticado Instituto de Meteorologia,situado na Escola ProfissionalAgrícola de Ponte Lima. Nestainstituição, fomos gentilmenterecebidos pelo professor RuiGonçalves que nos esclareceu dosaspectos técnicos da estação. Nofinal da tarde, os alunosdeslocaram-se para a Quinta dePentieiros, espaço ondepernoitaram e instalaram aspequenas estaçõesmeteorológicas em espaços

diferenciados: ambientedescampado; ambiente florestal eambiente de vale fluvial. A partirdestas, fizemos a leitura regular(intervalos de 1 hora) dastemperaturas sendo,posteriormente, tratadosestatisticamente de forma averificar variações térmicas entrediferentes microclimas.No dia seguinte, o programa damanhã foi ocupado com o registoregular das temperaturas e umavisita livre à quinta pedagógica. Desalientar que os alunos tiveram umaaula de equitação com póneis. Noperíodo da tarde, visitaram o centroeducativo da paisagem protegidadas lagoas de Bertiandos, eefectuaram um percurso pedestrena área lagunar rica embiodiversidade. Todas estasexperiências vividas pelos alunosserão relatadas pelos mesmos nopróximo número do jornal escolar.

Visit a de estudo a BragaNo dia 9 de Março de 2010

os alunos dos sétimos e quintosanos realizaram uma visita deestudo a Braga, organizada pelodepartamento de Ciências Sociaise Humanas. O dia começou comuma ida ao cinema. Num ambientede alegre convívio e boadisposição, com tudo o queé (de vez em quando) dedireito: pipocas, Pepsi colae chocolates, os alunosassistiram à exibição de umfilme; Os alunos dosquintos anos, viram o filme“A Princesa e o Sapo”, e osdo sétimo ano, “PercyJackson e os ladrões doOlímpo”. Esta actividadepara além de ter promovidoo convívio e as relaçõesinterpessoais entre os alunos, eentre estes e os professores,contribuiu também para oenriquecimento das experiênciasculturais dos alunos através de umdos mais eficazes meios desuscitar a reflexão sobre as maisvariadas temáticas. Os filmesvisionados serviram de introduçãopara a abordagem de determinadasmatérias que serão estudadas nasaulas (no caso dos sétimos anos:deuses e heróis Gregos) e deramo mote ao diálogo com osprofessores nas aulas, motivandoassim de forma lúdica a prática daexpressão oral e escrita.

Seguiu-se o almoço nojardim da avenida central, onde osalunos puderam continuar avivência e partilha de maismomentos de alegria e brincadeirafruto também do maravilhoso diade sol que se fazia sentir, que atéjá parecia de primavera.

À tarde fez-se o percursopelos principais monumentoshistóricos da cidade. Este incluiumonumentos representativos de

vários Estilos e Períodos daHistória, desde o romano (fonte doídolo) ao barroco (Arco da PortaNova e Palácio do Raio) passandopela época medieval (torre deMenagem, Jardim de Santa Bárbarae Sé de Braga). Este périplo tevecomo objectivos: consolidar as

matérias que são ministradasdentro da sala de aula, nasdisciplinas de História e História eGeografia de Portugal; desenvolvero sentido estético e de observação;promover o conhecimento e avalorização do património Histórico,artístico e cultural da região,sensibilizando para a suaconservação, e enriquecer aexperiência do aluno. A atitude e ointeresse manifestados pelosalunos foram surpreendentes emuito satisfatórios.

Luz Freitas

“A visita foi espectacular!Gostamos muito e aprendemosmuitas coisas”

5ºA

“ O passeio foi divertido! Demanhã fomos ao cinema, depoisalmoçamos e fizemos um poucode turismo, e à tarde fomos veralguns monumentos importantesda cidade de Braga. Correu tudomuito bem!”

7º A

número de passos para que ascrianças percebam que sem umaunidade de medida padronizada, oresultado da medição vai serdiferente. Poderão ser usadasunidades de medidaantropométricas, tais como ospalmos, os pés e os passos.

Tarefa – Padrões, utilizando blocoslógicos

Tarefa – Padrões, utilizando arcos

Tarefa – Padrões, utilizando rolhas,tampas circulares e outrosmateriais de desperdício, com amesma forma geométrica, emcarimbagem com tintas.

Materiais necessários:Cordas de várias coresGiz de várias coresTintas materiais de desperdícioBlocos lógicosArcos de psicomotricidade

Na sexta-feira, dia 12, todasas educadoras deverão levar acabo uma actividade do âmbito damatemática e desenvolver depoisas outras durante a próximasemana. Deverão ficar registadasas actividades, quer pelascrianças, quer pela educadora.

A Coordenadora do Departamento daEducação PE no AE: Mariana Vilhena

A Coordenadora do grupo da auto-avaliação do AE: Ana Domingues

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Comemoração do Dia Internacional Da Mulher

Durante a semana de 8 a12 de Março, o Departamento deCiências Humanas e Sociaiscomemora o – “Dia Internacionalda Mulher”.

Com esta comemoraçãopretende, para além de fomentaro ensino da História de uma formaactiva e participante, preparar osjovens para a vida numa sociedadedemocrática, contribuindo para asua formação como cidadãosactivos, informados eresponsáveis; desenvolver, neles,um conjunto de competências queos habilite a participar, informadae efectivamente, na vida dacomunidade, reconhecendo aigualdade de género; questionarconceitos que, tradicionalmente,foram definidos de acordo com osmodelos e padrões masculinos, econhecer a promoção da

igualdade entre mulheres e homenscomo parte integrante da promoçãodos direitos humanos; formar novasmentalidades, introduzindo aanálise de género, como conceitooperatório, na acção pedagógica eno relacionamento social.

De forma a darcumprimento a estes objectivos, osalunos realizaram trabalhos emvídeo, em power point, cartolinas,poemas, desdobráveisinformativos e distribuição de umaflor em papel com poesia, com oobjectivo de ser distribuída àcomunidade. Ao longo da semana,proceder-se-á à visualização dosseguintes filmes na biblioteca daescola:

Dia 8 de Março – “No Mundo dasMulheres”

A REPÚBLICA

Hoje em dia vivemos numaRepública, mas nem sempreassim foi.

Se tivesses uma máquinano tempo e recuasses até ao anode 1900 irias reparar que Portugalera governado por reis, serecuasses até ao dia 1 de Fevereirode 1908 e se fosses até ao Terreirodo Paço, em Lisboa, assistirias aovivo ao regicídio, mais, se no dia 5de Outubro de 1910 estivesses emfrente à câmara municipal de

Lisboa assistirias à proclamaçãoda República

A verdade é que Portugal sóteve uma República a partir de1910.

Nessa altura a maior partede população tinha muito poucodinheiro e o país vivia um períodode crise. A juntar a isso, Portugal eoutros países Europeus tentavamobter colónias em África, o quelevou a Inglaterra a enviar-nos umultimato. O «Ultimato Inglês» de

Dia 9 de Março – “Água”Dia 10 de Março – “28 dias”Dia 11 de Março – “Uma cançãode amor”Dia 12 de Março – “A sogra”.

No dia 18 de Março,realizou-se uma palestrasubordinada a este tema com aparticipação da Drª Rosa Oliveira(Técnica Superior da Comissãopara a Cidadania e Igualdade deGénero), destinada aos alunosdo 8º, 9º Ano e CEF.

Neste dia, a turma B do8.ºano realizou uma peça deteatro que foi elaborada, emconjunto, com a docente deLíngua Portuguesa com o tema“Visão Diacrónica da vida damulher...”. Esta peça de teatroencontra-se na página 25.

A Coordenadora deCiências Humanas e Sociais

Maria Teresa Vilela

Saúde Escolar do Centro de Saúde de V ila Verde: Promoção eEducação p ara a Saúde

A promoção e educaçãopara a saúde na escola têm comoobjectivo promover a vigilância emsaúde, e aquisição deconhecimentos, competências ecapacidades em promoção dasaúde.

A maior parte dosproblemas de saúde ecomportamentos de riscoassociados aos estilos de vida,podem ser prevenidos ou reduzidosatravés de um programa de saúdeescolar efectivo.

No âmbito do ProjectoEducativo do Agrupamento, aescola e a Equipa de saúde Escolardo Centro de Saúde de Vila Verde,convidaram duas técnicas desaúde para realizar uma acção de

formação dirigida a encarregadosde educação e alunos sobre“Hábitos alimentares saudáveis” e“Consumo de bebidas alcoólicas”que decorreu a 22 de Março, pelas17:30 horas.

A nutricionista, Dra. SóniaAzevedo começou por abordar asnecessidades alimentares enutricionais de crianças eadolescentes, dando ênfase aalimentos como a fruta, os legumese o leite e derivados. Foi explicadaa importância de saber quais osalimentos que devem ser ingeridosdiariamente e suas quantidades,para uma alimentação saudável eequilibrada, assim como a noçãode dose necessária de um alimento

e dos seus equivalentesalimentares.

A Dra. Carla Pereira,assistente social do Centro deSaúde de Vila Verde abordou osvários tipos de bebidas alcoólicasexistentes, seus efeitos a curto,médio e longo prazo, alertando paraos riscos do consumo napopulação infanto-juvenil e napopulação adulta.

A equipa de Saúde Escolardo Centro de Saúde temcolaborado com a escola emdiversas actividades,nomeadamente na promoção dahigiene oral, através da realizaçãode acções de formação junto de

alunos de Jardim-de-infância e 1ºCiclo.

A promoção da saúde naescola baseia-se nas prioridadesnacionais, e nos problemas desaúde mais prevalentes napopulação escolar. Assim, aparticipação efectiva e articulaçãoentre a equipa de Saúde Escolar eos professores que integram oProjecto de Educação para aSaúde tem-se revelado de grandeimportância na melhoria da saúdeda comunidade educativa.

Marília CostaEquipa de Saúde Escolar do

Centro de Saúde de Vila Verde

1890 a que caso Portugal não lhescedesse alguns territórios, elesdiziam atacar. A coroa portuguesacedeu.

O Partido RepublicanoPortuguês, entretanto surgido(1876), aproveitou para revoltar opovo contra a Monarquia. A 31 deJaneiro de 1891 houve a primeirarevolta republicana, no Porto, naqual a República chegou a serproclamada mas que foi travadapelas forças da guarda municipalfiéis à monarquia.

Em 1908 aconteceu oregicídio, revoltosos republicanosassassinaram o rei D. Carlos e opríncipe herdeiro D. Luís Filipe. Atéque a 4 de Outubro de 1910 iniciou-se a revolta republicana e namanhã do dia 5 na varanda dacâmara municipal de Lisboa foifinalmente proclamada aRÉPUBLICA.

Trabalho realizado pelo alunoJoaquim Torres 9º ano Turma A

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Jornal “Florescer do Neiva” Abril de 2010

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Análise climatológica de Ribeira do Neiva(Janeiro e Fevereiro)

Na análise dos relatóriosclimatológicos da estaçãometeorológica de Ribeira do Neiva,referente aos meses de Janeiro(fig. 1) e de Fevereiro (fig. 2),verificou-se que foi um períodomuito chuvoso e relativamente frio.No que respeita à precipitação,foram registados valoresacumulados mensais superiores àmédia, aliás, mantendo asequência do mês de Dezembro.Nesta época do ano, a precipitaçãototal oscila normalmente entre 120e 140 mm, no entanto, em Janeiroultrapassou os 200 mm. Mereceparticular atenção, o período de 12a 14 de Janeiro, onde choveu tantocomo o valor médio do referidomês.

Em relação à temperaturano período entre Janeiro (fig. 3) eFevereiro (fig. 4), Ribeira do Neivaregistou valores térmicos inferioresà média. Podemos salientar queentre os dias 7 e 12 de Janeiro, atemperatura máxima foi inferior a10ºC, e a temperatura mínima foiinferior a 2ºC, indicador de umavaga de frio. O dia 10 de Janeiro foiespecialmente recordado pelaqueda de neve a cotas muitobaixas, inclusive na Ribeira doNeiva (200 m altitude). A massa dear polar determinou condiçõesfavoráveis para a precipitação emforma de neve.

Em termos gerais, osmeses de Janeiro e Fevereiro forammais frios e húmidos (chuvosos) doque qualquer Inverno nos últimoscinco anos. A saturação dos solospor acção das fortes e frequentesprecipitações, causou pequenasinundações de espaços agrícolasde Duas Igrejas, Rio Mau e Goães,alguns deslizamentos de terras, e,danificação de uma ponterodoviária em Godinhaços.

Cristiana , Diogo, 7º C

Sabia que …No dia 23 de Março foi

comemorado o Dia Mundial daMeteorologia!

O Clube de Meteorologia daEscola de Ribeira do Neiva,participou num acampamentocientífico na Paisagem Protegidadas Lagoas de Bertiandos, entre 26e 27 de Março, para estudarambientes microclimáticos.

O higrómetro é umaparelho meteorológico demediação da humidade relativa. Foiinventado pelo suíço, HoraceBénédict Saussure em 1783

Clube Meteo

Concurso eexposição de

Castelos

Encontram-se expostos noátrio de entrada da escolainteressantes reproduções deCastelos elaborados pelos alunosdas turmas do 5º ano com acolaboração dos respectivosEncarregados de Educação. Aconstrução dos castelos serviu demotivação para alguns dosconteúdos leccionados nadisciplina de História e Geografia dePortugal e faz parte do Plano Anualde Actividades do Departamento deCiências Humanas e Sociais. Apesar de todos eles seremmerecedores de atenção, serãoseleccionados por um Júri apenastrês, um por cada turma, de acordocom os seguintes critérios:aproximação ao modelo de umcastelo real; perfeição no modo deexecução; estética; criatividade nautilização/reutilização materiais. Aguardamos pelo resultadomas deixamos, desde já, um elogioa todos os alunos e Encarregadosde Educação que participaramnesta actividade com grandeentusiasmo e dedicação.

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Jornal “Florescer do Neiva” Abril de 2010

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Júlia Fernandes, natural deVila Verde, casada e com doisfilhos, licenciada em Ensino dePortuguês e Francês pelaUniversidade do Minho, foiprofessora na Escola Básica deRibeira do Neiva desde 2005 até2009. Ao longo da sua carreiraexerceu diversos cargos de gestãopedagógica e administrativa naEscola Secundária de Vila Verde,bem como em comunidadesassociativas locais, e ainda naCPCJ. Neste momento exerce afunção de vereadora da Educação,Cultura e Acção Social na Câmarade Vila Verde.

CLP* – Sabendo que a sua vidaprofissional esteve ligada aoensino, gostaríamos de saber seessa profissão a fez sentir-serealizada?

Prof. Júlia – Ser professora foisempre o que quis ser, desdepequenina, desde que me conheço.Estive no ensino 21 anos. Não digoque fez, mas faz sentir-merealizada. Como na CâmaraMunicipal estou no pelouro daeducação, tenho de ir muitas vezesàs escolas e nunca perco aoportunidade de falar com ospequeninos e de relembrar aquelesanos que passei a ensinar. Quandoencontro antigos alunos, realmente,sinto saudades. Parece que aindacomecei ontem e foram 21 anos adar aulas. Sem dúvida que é o queme realiza. Gosto imenso e nãoponho de parte a possibilidade devoltar a ser professora. Acho queum professor é-o toda a vida.

CLP - Como professora, quaisas situações que mais amarcaram?

Prof. Júlia – Se calhar aquiloque mais me marcou, já não digoem contexto de sala de aula, comoaquele aluno que quer desistir, queaté tira más notas e, de repente,com muito trabalho e insistência,ele até tira boas notas, aquilo queme agradou imenso e gostei defazer foi uma série de antologiasque fui organizando com os meusalunos. Foram mais de cem alunosque viram alguns dos seus poemaspublicados. No dia doslançamentos públicos, terem oMarcelo Rebelo de Sousa ou oVasco Graça Moura a apresentaros seus poemas, conferia àquelesolhares uma enorme felicidade eum profundo sentimento derealização. Esse momento égratificante, é o pagamento de todoaquele esforço que temos de fazerpara conseguir chegar a essa metae ver que os alunos ficam

Entrevist a à Vereadora Júlia Fernandesmotivados para a escrita e para alíngua portuguesa.

CLP - Em sua opinião, quais osaspectos positivos e negativosdesta profissão?

Prof. Júlia – Eu diria que estaprofissão tem mais aspectospositivos do que negativos. Ospositivos são: contactar com osalunos, poder ensinar, quer nalíngua portuguesa quer no francês,poder vê-los a progredir, a realizar-se. Os negativos são todos osproblemas que os professores têmde enfrentar, toda a burocracia,todo um conjunto de papéis e derelatórios que os impedem de sededicarem àquilo para que eles têmrealmente vocação. O ensino éuma missão e o professor devia tertempo para se dedicar a ela.Acontece que, neste momento, o

ensino está demasiadamenteburocratizado e isto desgasta osprofessores. Nós notamos que osprofessores, logo no segundo mêsde aulas, já estão com o aspectocansado. Quando eu comecei, istosó se notava em Junho. Portanto,algo de errado se passa. Terão dese fazer alguns ajustes no sentidode dar mais tempo aos professorespara serem professores. Se nãocaminharmos para aí, não virãobons dias, o futuro será um bocadonegro a esse nível.

CLP - Gostou de fazer parte daorganização da actividade“Jornadas Sá de Miranda “realizada na nossa escola, nopassado ano lectivo?

Prof. Júlia – As “Jornadas Sáde Miranda” foram algo que eu jáqueria fazer há muitos anos. Hámuitos anos que eu sonhava comisso! Vocês sabem que Sá deMiranda viveu em Duas Igrejas,viveu em Ribeira do Neiva, durante

vinte e poucos anos. Desde que eucomecei a “conhecer” Sá deMiranda, sempre achei que VilaVerde lhe devia esta homenagem,que se devia caminhar no sentidode recuperar a imagem desteescritor, que foi sempre poucoestudado nas nossas escolas,praticamente saiu dos programase, mesmo ao nível dasuniversidades, poucos são aquelesque estudam, aprendem,coleccionam e falam de Sá deMiranda. Era um contributo que eujá congeminava há muito. Estandona Escola de Ribeira do Neiva,achei que era o ano ideal para ofazer. Nestas Jornadas os alunoscolaboram de forma muito activa,e dou-vos os parabéns por isso,aliás à escola inteira. Estas,embora não pareça, foram

Jornadas que marcaram muitomais do que nós pensamos. Nestemomento algumas editoras estãoa trabalhar para publicarnovamente a obra de Sá deMiranda, que já ninguém publicava,nem sequer falava, há cinquenta,sessenta anos. Há pelo menosuma editora, que eu conheço, quevai, já este ano, publicar as obrascompletas de Sá de Miranda,revistas e comentadas. Além disso,nós estamos a preparar a FeiraQuinhentista, que vai ser umagrande actividade a realizar de 17a 23 de Maio, com a participaçãodas escolas, de todos osagrupamentos. Cada escola vaiapresentar as suas propostas e afigura central desta Feira será,mais uma vez, Sá de Miranda. Nósvamos, todos os anos, levar aefeito estas actividades, melhorá-las, pretendendo, num curtoespaço de tempo, inserir nelascongressos internacionais,

contactar as universidades queestudam o autor e, se calhar, tentartambém alguns contactos comItália, visto que ele lá esteve algunsanos, na altura do Renascimento.Portanto, o trabalho sobre esteautor, que teve o seu pontapé desaída, no ano passado em Ribeirado Neiva, com as Jornadas, vai serum trabalho para crescer e tornar-se numa das ofertas culturais doconcelho de Vila Verde.

CLP - De todas as actividadesrealizadas, nesta escola, gostariade salientar alguma em particular?

Prof. Júlia – Acho que a escolafaz imensas actividades. É umaescola com muito empenho emuita, muita participação dosalunos, fazendo, realmente, coisasfantásticas. Temos é umacomunicação social que só divulgao que é mau, o que é feio, eesquece-se de muitas coisasbonitas que se fazem nas escolas.Não só o de Ribeira do Neiva, mastodos os agrupamentos fazemcoisas espectaculares.

Da Ribeira do Neiva eudestacava as “Jornadas Sá deMiranda”, pelo impacto que tiveram,não só na escola e no meio, comoaté noutras associações, editorase meios científicos. Destacavatambém o Ribeira em Flor, umprojecto muito interessante quepublicou poemas de cinquenta ecinco alunos. E depois todas asactividades que acontecem, comoas feiras do livro, que trazemsempre escritores à escola, eactividades feitas por outrosagrupamentos, que consideromuito importantes e deixamsempre marcas que vos vãoacompanhando ao longo dasvossas vidas.

CLP - Quais os motivos que alevaram a abandonar o ensino paraexercer um cargo político?

Prof. Júlia – Não foi umabandono, foi mais uma interrupçãono ensino. Foi uma oportunidadeque surgiu, foi uma questão detimming. Eu sempre estive emcargos políticos, isto não é deagora. Há vinte e um anos queparticipo na vida política, nascomissões políticas do PSD, nascomissões políticas da JSD, naAssembleia Municipal. Já vão 20anos nesta Assembleia, naAssembleia Distrital do partido.Portanto, eu sempre estive muitoenvolvida na política. Assumiractivamente um cargo na política,foi uma oportunidade e eu acheique poderia, a este nível, fazermais coisas. A minha política é

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fazer coisas, é ajudar quem podeser ajudado, é proporcionar àscomunidades, às pessoas, umamelhor qualidade de vida, maiscondições e mais actividades.Assim, achei que esta era umainterrupção para me dedicar àpolítica, pelo menos durante estespróximos quatro anos.

CLP - Teve alguma motivaçãopara se candidatar a este cargo?Alguém a influenciou?

Prof. Júlia – Como disse, jácá estou há muitos anos e gostode fazer política. Portanto, foi umasituação pensada. Achei que era aaltura ideal, dada a fase em queestava, dada a minha idade ouestado de maturidade política, parafazer mais e melhor pelo nossoconcelho.

CLP - Gostou dedesempenhar o cargo dePresidente da Comissão de

Protecção de Crianças e Jovens?Correspondeu às suasexpectativas ou a experiênciamostrou que a vontade só nãochega para mudar as coisas?

Prof. Júlia – Eu continuo aexercer o cargo de Presidente daComissão de Protecção deCrianças e Jovens em risco. Estaé uma associação que ajuda muitoas nossas crianças. É evidenteque, às vezes, nos sentimos umbocadinho frustradas, gostávamosque as nossas crianças tivessemmais qualidade de vida, que os paiscorrespondessem mais àquilo quedeles se espera, mas temos muitoscasos de sucesso, em que os paisconseguiram adquirir ascompetências mais necessáriaspara dar uma vida melhor aos seusfilhos e basta que um caso seja desucesso para nos dar vontade decontinuar a trabalhar pelas nossas

Autismo - Uma experiência positiva na disciplina de Ed. V isual eTecnológica

Como nos assusta a ideiade ter um criança autista na salade aula.

Como professor dadisciplina Educação Visual eTecnológica, muitas vezes sinto-me impotente para apoiar de formaeficaz, algumas crianças que afrequentam, sobretudo algunscasos mais especiais de alunoscom NEE. Os avanços são muitolentos e esse ritmo, quebra muitasvezes as nossas expectativasiniciais.

No caso do António, alunoautista, que frequenta o 5º ano, oseu primeiro contacto, fez-mequestionar, o que posso fazercontigo, criança?

Quando temos perante nósum aluno, que não comunica, nãosabe pegar num lápis, não reageemocionalmente ao toque, ao

sorriso de outra pessoa, temos naverdade um grande problema queé: por onde começar?

Foi assim que iniciei estaaventura.

Uma vez que o António nãoreagia com as mãos tentei os pés.Com a ajuda preciosa da DonaCecília, a pessoa que acompanhaesta criança, fiz pequenosmontinhos de tinta de várias cores,em cima de uma boa porção depapel cenário e o António foiobrigado a olhar para o que os seuspés estavam a fazer, até porque atinta tornava o piso macio,obrigando-o a corrigir o seuequilíbrio.

Com esta estratégia oAntónio olhou pela primeira vezpara as cores primárias, e o queresulta das suas misturas.

Mas o António continuava anão querer trabalhar com as mãos,e especialmente com os seusdedos. Como fazer com que estacriança manuseasse objectos foiuma tarefa difícil. Descobriu-se quegostava de folhear o papel, ecolocamos algumas revistas à suafrente. Alguns minutos depois, oAntónio, colocava o ouvido pertodas revistas e folheava as mesmas,prestando atenção ao som que opapel produzia.

Descobriu-se que o Antónioera sensível ao som, e surgiu aideia de colocar musica ao seulado, até porque soubemos maistarde, também, que ele gostava dasaulas de Educação Musical.Servimo-nos então da músicacomo reforço condicionado.

Com esta estratégiaconseguimos que o Antóniopegasse no lápis e fizesse algunsriscos e rabiscos.

Mas faltava-lhe a força nosdedos, e por isso devíamosarranjar uma maneira de ele aestimular e fortalecer. A DonaCecília informou-me que elegostava muito de rebuçados defruta. Ocorreu-me então fazer umagrande bola de plasticina à suafrente, colocando bem no seucentro um delicioso rebuçado.

O António começa assim aretirar pequenos bocados deplasticina, conseguindo depois dealgumas tentativas e desistênciaalcançar o seu objectivo.

Hoje o António consegue serestimulado perto de 50 minutosconsecutivos nas aulas de EVT napresença de outros alunos, antesapenas conseguíamos entre 10 a20 minutos e depois tínhamos queparar.

Inicialmente esta criançatinha comportamentos que nosassustavam, gritava, auto-agredia-se na cara, quando iniciava astarefas. Deixava-nos perplexosmuitas vezes a nós, professores,e aos outros alunos, com os seuscomportamentos desviantes.Apesar destes constrangimentosiniciais, temos actualmente umambiente de trabalho possíveldentro da sala de aula. Umambiente inclusivo onde a criançaestá com os outros, sorri para eles,trabalha ao lado deles. Umambiente onde a criança é feliz.

Continuam no entanto afaltar muitos apoios, materiais ehumanos, sobretudo orientações epartilhas de experiências práticascom pessoas que trabalham comestas crianças em contexto de salade aula. Com elas a teoria só porsi não chega.

Professor de EVT: JoséAlberto Martins

Bibliografia:Carvalho, O. A.; Peixoto, L. M. (2000).A escola inclusiva. Da Utopia àrealidade. Braga: Edições APPACDM.

crianças e pelos nossos jovens. Éuma comissão que trabalha muitobem, tem excelentes técnicos, quetudo fazem pelo bem das criançasdo nosso concelho. É umaassociação que tem de facto muitomérito e que procura facilitar, ajudare intervir em tudo o que sãoproblemáticas da infância ejuventude, atendendo sempre aosuperior interesse da criança e dojovem.

CLP - Visto que jádesempenhou vários cargos dedirecção, nomeadamente naEscola Secundária de Vila Verde,pensa poder ter uma carreira maispromissória e talvez um diadesempenhar o papel dePresidente dos Vilaverdenses?

Prof. Júlia – Não, não pensonada. Eu habituei-me a ter umlema: nunca faço planos. As

oportunidades vão surgindo e nósvamos agarrando ou não essasoportunidades, vamosequacionando se são o melhor paranós ou não. Fazer planos a longoprazo, não faço. Recuso-me. Aindapor cima a política é extremamenteefémera. O que hoje é, amanhãdeixa de ser e, portanto, nem pelacabeça me passa tal coisa. Vouprocurar desempenhar o cargo deVereadora de Educação e Cultura,Acção Social, Turismo e outrospelouros que também tenho, omelhor que posso e o melhor quesei, fazendo o máximo para que osvilaverdenses tenham uma melhorqualidade de vida. Vou cumprindoo meu mandato, fazendo aquilo quesei fazer de melhor: estar junto daspopulações, dar o meu máximo.Agora, planos não faço.

*Clube de Língua Portuguesa

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Jornal “Florescer do Neiva” Abril de 2010

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Realizou-se no passado dia23 de Janeiro o “I Encontro de TiroDesportivo” no Pavilhão Municipalde Vila do Conde. A prova começoupor volta das 09:30 horas eterminou às 12:00 horas.

Como sabes, a nossaEscola possui um grupo/equipa deTiro com Arco da qual fazem partealguns alunos que representaram(muito bem) o nossoestabelecimento de ensino.

Fazemos parte (a partirdeste ano lectivo) da AssociaçãoDesportiva Escolar (ADE) de Tiro,que é uma entidade criada noâmbito do Desporto Escolar. A ADEde Tiro foi constituída pelaassociação de várias escolas, como objectivo de desenvolver edinamizar o tiro com arco e o tirode precisão. A sua sede é a Escolade Referência Desportiva,Agrupamento de EscolasBernardino Machado - Vila deJoane.

A competição de Tiro comArco realiza-se ao longo de todo oano e é composta por provasinternas e externas e funciona daseguinte forma:

- A 1ª prova é interna (érealizada em cada escola pelosalunos que compõem o clube dedesporto escolar de Tiro com Arcoaté ao dia 05/12/2009) e as marcasobtidas contribuem com 30% parao ranking individual. A prova écomposta por 4 séries de 4 flechaspara um alvo FITA (FederaçãoInternacional de Tiro com Arco) de60 cm, pontuado de 1 a 10, a 8metros de distância;

- A 2ª prova é externa (foirealizada no dia 23/01/2010 em Vilado Conde) e as marcas obtidascontribuem com 70% para o rankingindividual. O modelo de competiçãoé igual à 1ª prova interna (4 sériesde 4 flechas para um alvo FITA de60 cm a 8 metros);

- A 3ª prova é, novamente,interna e realiza-se até ao dia 27/02/2010, e contribui com 30% para

o ranking individual. O modelo decompetição é igual aos anteriores,com a excepção de o alvo estar a10 metros de distância;

- A 4ª prova é externa e realiza-se no dia 24/04/2010 no Campo deTiro de Rates (Póvoa de Varzim) econtribui com 70% para o rankingindividual. O modelo de competiçãoé igual à 3ª prova (interna);

- Por último, existe uma 5ª prova(finais, que será realizada no dia15/05/2010 no Campo de Tiro deRates) que é disputada pelos 8melhores arqueiros de cadaescalão/género. É uma provarealizada por eliminatórias e omodelo de competição é igual àsprovas anteriores com a excepçãode o alvo estar a 12 metros dedistância.

Os alunos querepresentaram a nossa Escola no“I Encontro de Tiro Desportivo” (2ªprova – externa) e as respectivasclassificações, foram os seguintes:

Paulo Soares: 15º classificadocom o resultado de 124 pontos;

Bruno Faria: 20º classificadocom a pontuação de 114 pontos;

Rui Fernandes: 21º classificadocom a pontuação de 113 pontos;

Simão Rodrigues: 22ºclassificado com a pontuação de109 pontos.

Por último, o Agrupamentode Escolas de Ribeira do Neiva,gostaria de agradecer a ajuda econtribuição do Sr. Oliveira(Presidente da Junta de Rio Mau)que se disponibilizou para nostransportar até Vila do Conde nacarrinha da Junta, sem exigirabsolutamente nada em troca. Semdúvida uma atitude louvável de umapessoa que consegue ver, nestetipo de actividades (DesportoEscolar), uma representaçãoefectiva da “nossa terra”, levandoo nome do Agrupamento (que é detodos nós) cada vez mais “alto”.

Vem praticar T iro comArco e faz crescer o nossonúmero. Os treinos são todas as4ª feiras das 14:30 horas às 16:horas.

O responsável pelo Grupo/EquipaAugusto

Rodrigues

Desporto Escolar

Ao longo do 2º Período,foram muitas as saídas dosnossos e das nossas “Atletas”,Sábado após Sábado, numademonstração de esforço,motivação e dedicação aoDesporto Escolar. Sabemosperfeitamente que, muitas vezes,não é fácil, depois de uma semanade trabalho e de estudo, estarmosdisponíveis ao fim-de-semana paramais uma actividade, mas osnossos alunos e alunascorresponderam sempre damelhor forma quando foramconvocados para participarem erepresentarem a nossa Escola.

Os jogos, iniciaram-seainda no 1º período e prolongaram-se por todo o 2º período, ficandoalguns para serem disputados nomês de Abril e Maio.

A performance de todos osgrupos/equipas, quer de Voleibol,quer de Tiro com Arco foi brilhante.

Os alunos que participaramno encontro de escolas namodalidade de Tiro com Arco emVila do Conde no dia 23-01-2010,tiveram um comportamento muitobom, uma vez que, conseguiramficar colocados em alguns lugaresde destaque, sobretudo setivermos em conta o facto determos competido contra escolasque já possuem esta modalidadehá anos.

Quanto aos grupos equipasde Voleibol, podemos afirmar quelogo no primeiro ano em que aescola aposta em força nestamodalidade, os resultados sãomuito animadores. Os pupilos daProfessora Iva Mendes (Infantis BMasculinos) acabaram a primeirafase em primeiro lugar,encontrando-se neste momento adisputar o título de CampeõesDistritais, juntamente com a EscolaBásica de Prado e a Escola Básicade Dr. Francisco Sanches. O outrogrupo/equipa de Voleibol daProfessora Iva Mendes (Infantis BFemininos) estão a ter umaprestação mais modesta uma vezque, não só começaram a treinartarde (Novembro) como tiveramque jogar com equipas muitoexperientes e com largos anos detreino como são os casos dasEscolas Básicas de Lamaçães e

Gualtar. No entanto, podemosconcluir que estão a fazerprogressos visíveis, dandoalgumas garantias de que nopróximo ano lectivo, vão conseguirestar a um nível muito aceitável.

Relativamente aosIniciados Masculinos (comandadospela Professora Paula Cunha),fizeram, igualmente jogos notáveis,passando à fase seguinte,encontrando-se, neste momento adisputar o lugar mais alto do pódioa nível distrital, com a possibilidade(se ganhar a série dos primeiros)de representar o Distrito de Bragana Fase Regional Norte.

Parece que estão reunidasas condições para que a nossaescola se torne numa referência aonível do Voleibol, uma vez que, esteano, as “aquisições” da nossaescola (Professora Iva Mendes ePaula Cunha) estão a justificarplenamente a aposta que foi feitanesta modalidade, desenvolvendoum trabalho notável e digno deregisto. Como Coordenador doDesporto Escolar, gostava desalientar o seu profissionalismo ecamaradagem e afirmar que é umprivilégio trabalhar com elas.

A estas professoras e atodos os nossos atletas, oAgrupamento de Escolas deRibeira do Neiva agradece,desejando boa sorte para ospróximos jogos.

Fica, ainda, uma palavra deprofundo agradecimento aoProfessor Diogo pela suadisponibilidade em acompanhar osIniciados Masculinos numa Jornadadisputada no dia 13-03-2010, emAmares. De facto, o seu gestotraduz na perfeição aquilo que deveser o espírito de entreajuda dosprofessores de um Agrupamento.Numa altura em que nenhum dosprofessores de Educação Físicatinha disponibilidade paraacompanhar estes alunos e, depoisde se tentar alterar a jornada, semsucesso, o Professor Diogo,ofereceu-se para acompanharestes alunos impedindo, assim,que nos fosse averbada uma faltade comparência. A ele, o Clube deDesporto Escolar agradece,enaltecendo e registando o seugesto. No final, uma parte daquilo

TIRO COM ARCO

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Jornal “Florescer do Neiva” Abril de 2010

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(Continuação da página 34)

que conseguirmos este ano,também será dele.

Por último, mas nãomenos importante, oAgrupamento de Escolas deRibeira do Neiva, gostaria deagradecer, uma vez mais aosPresidentes de Junta que sedisponibilizam para transportar osnossos jogadores até às Escolasonde aconteceram as Jornadas(Vila do Conde, Amares e Prado)num gesto digno de registo,demonstrando que estãosolidários com o nossoAgrupamento e com os nossosalunos e alunas. Ao Sr. Oliveira(Presidente de Junta de Rio Mau)e ao Sr. Sameiro (Presidente deJunta de Godinhaços) o nossomuito obrigado.

O Coordenador do Desporto EscolarAugusto Rodrigues

Desporto Escolar ... continuação

CORTA-MATO DISTRITAL

“O Desporto Escolardesempenha um papelfundamental na formação dosjovens. A formação de hábitos devida saudável, de respeito pelosoutros, de competição semabandonar os laços decamaradagem, são dimensõesmuito importante de cidadania.”

José Alberto FigueiredoCoordenador da EAE Médio Ave

O Corta-Mato DistritalEscolar é uma prova aberta àparticipação de todos osEstabelecimentos de Educação eEnsino oficial ou particular, quertenham ou não Núcleo de DesportoEscolar.

Esta prova realizou-se nodia 24.Fevereiro.2010 (Quarta-feira), nos Terrenos Anexos à Pistade Atletismo Gémeos Castro –Guimarães.

A prova foi daresponsabilidade da CoordenaçãoLocal de Braga - Gabinete doDesporto Escolar, e teve acolaboração da Escola SecundáriaFrancisco de Holanda.

O Programa/Horário destaprova, foi o seguinte:

09H00 / 09H30 - Levanta-mento de documentação / dorsais

09H45 – Cerimónia deAbertura10H00 - INÍCIO DASPROVAS

PrémiosForam entregues medalhas

para os três primeirosclassificados de cada escalãoetário/género, prémios colectivosàs três equipas de escola etário/género e medalhas para a equipavencedora.

Os alunos comNecessidades EducativasEspeciais que participaram noCorta-Mato, realizaram as suasprovas de 1000 m (Prova A) e 1500m (Prova B).

A nossa escola fez-serepresentar com um grupo dealunos (30), acompanhados portrês professores - AugustoRodrigues, Rosa Vieira e PaulaCunha.

Quero desde já salientar aextraordinária dedicação, força eempenho com que estes alunos seentregaram à prova (sobretudocom as condições climatéricasverificadas), representando anossa escola de uma forma digna

Esta actividade não estavainicialmente prevista no PlanoAnual de Actividades.

O Clube de DesportoEscolar, depois de saber daexistência da realização doCampeonato do Mundo de AndebolEscolar e, depois de confirmada adisponibilidade do autocarro daCâmara Municipal de Vila Verde,achou que uma oportunidadedestas não podia ser desperdiçadae, decidiu por unanimidade, levaralguns alunos a assistir aos jogos.Depois de alguma ponderação,decidiu-se levar exclusivamentealunos que pertencessem aosvários grupos/equipas do desportoescolar, para que este gestoservisse como recompensa pelasua dedicação aos treinos ecompetições, e também para queo impacto na aulas fosse o menorpossível. Assim, no dia 22 de Março(única data disponível parautilização do Autocarro) os alunosdo Desporto Escolar (45 alunos nototal) deslocaram-se a Braga, maisconcretamente ao Pavilhão daUniversidade do Minho, para

Mundial de Andebol Escolar

e, permitam-me a expressão,“brilhante”, superando largamenteas expectativas. A Escola deRibeira do Neiva sente-seorgulhosa com tal representação.

A escola agradece, uma vezmais, a participação destes alunose espera que para a próxima ediçãodo Corta-Mato Distrital (ano 2011),o número de alunos possaaumentar, de forma a que a nossaescola possa, cada vez mais, serrepresentada com dignidade eorgulho.

O Coordenador do DesportoEscolar

Augusto Rodrigues

assistir a dois jogos: Portugal-Croácia em Masculinos eRoménia-Chipre em Femininos.

O Mundial de AndebolEscolar é uma competiçãoorganizada de 2 em 2 anos porpaíses que apresentemcandidaturas à InternationalSchoolsport Federation (ISF), queé como quem diz: FederaçãoInternacional de Desporto Escolar.Portugal apresentou a suacandidatura e consegui aorganização desta prova que é,nada mais do que o maior eventode Desporto Escolar jamaisrealizado no nosso país.

Esta prova, tutelada peloMinistério da Educação, decorreuem três cidades do Distrito deBraga (Braga, Guimarães e Fafe)e realizou-se entre os dias 19 e 27de Março. Reuniu, durante mais deuma semana, 800 atletas de sub-17 anos em representação de 48equipas de 26 países.

Portugal esteverepresentado com 2 equipas,masculina e feminina, conseguindoo 13º e o 8º lugares,respectivamente.

Na realização destaactividade, estiveram inerentes osseguintes objectivos: promoção deregras e valores; aumento davisibilidade do Desporto Escolar eincentivo a um estilo de vidasaudável.

Os alunos que tiveram ahonra de assistir a estes jogos,gostaram do que viram, tendo saídocom uma nova perspectiva acercade tudo aquilo que o DesportoEscolar representa.

O Coordenador do DesportoEscolar

Augusto Rodrigues

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Jornal “Florescer do Neiva” Abril de 2010

FLORESCER DO NEIVA36

S.O.S - DESPORTO ESCOLAR

Desporto Escolar ... continuação

A prática desportiva nasescolas, para além de um deverdecorrente do quadro normativovigente no sistema de ensino,constitui um instrumento de granderelevo e utilidade no combate aoinsucesso escolar e de melhoria daqualidade do ensino e daaprendizagem.

Complementarmente, oDesporto Escolar promove estilosde vida saudáveis que contribuempara a formação equilibrada dosalunos e permitem odesenvolvimento da práticadesportiva em Portugal. Nestesentido, é incontornável quedevemos criar condições para quetodas as crianças e jovens tenhamacesso ao Desporto, comoinstrumento pedagógico eeducativo insubstituível na suaformação. E é na Escola e é àEscola que compete fazer aintrodução das crianças e jovens àcultura motora e à formação eorientação desportivas.

Pela ausência de umacultura desportiva de Escola, peloregime de voluntariado dos alunos,pela pouca participação eenvolvência da comunidadeeducativa e dos próprios pais, entreoutros, reconhecemos quedesenvolver e “apostar” noDesporto Escolar ao nível deEscola, não é fácil. Peranteindicadores de naturezasociológica que não se alteram noimediato, constatamos que se trata,na verdade, de um problema decultura ou, se quisermos, de faltadela. O Desporto na Escola, maisdo que a competição, mais do queos resultados e muito mais que doque a base do futuro Desporto derendimento/alta competição, deveser um instrumento ao serviço dojovem, da família e da comunidade.

Estudos recentes epreocupantes remetem-nos para odébito de literacia, particularmente,da população jovem portuguesa.Literacia essa que também seexpressa na prática desportivaescolar. Aqueles estudos referempercentagens muito reduzidas de

praticantes desportivos a nívelnacional, colocando-nos, tambémaqui, nos lugares mais inferiores daEuropa.

A realidade é que, oDesporto Escolar ainda nãoassumiu verdadeiramente o seupapel, nem foi assumido pelacomunidade educativa como ummeio imprescindível de formaçãodos nossos jovens. Ocupados epreocupados com as “coisas” dodomínio cognitivo sobre as quaistêm de prestar provas e seravaliados para acesso a umpercurso profissional, os jovens, asfamílias e a Escola negligenciam aformação e a educação peloexercício físico remetendo estepara a área da recreação eentretenimento ou ocupação dostempos livres, como meio decatarse ou de consumo deenergias.

O Desporto Escolar encerraem si mesmo conteúdos eobjectivos próprios muitoespecíficos, nomeadamente, os dapromoção da saúde para umdesenvolvimento e crescimentoharmonioso e equilibrado (somenteesta área tem esta virtualidade),bem como o da prevenção decomportamentos desajustados,integração social, respeito pelasregras, pelos outros e por sipróprio, de superação,compreensão e aceitação dosoutros, em suma, para odesenvolvimento de um conceito decidadania. O Desporto Escolar nãoé somente uma actividaderecreativa e lúdica, trata-se dematéria séria que abordada etrabalhada de forma responsável ecompetente contribuirádecisivamente para a formaçãoglobal dos nossos alunos, atravésdas transformações que neles seirão verificar.

Este ano lectivo, a nossaescola possui quatro grupos/equipas ao nível do DesportoEscolar (três de Voleibol e um deTiro com Arco), todos eles comvárias saídas e competições emescolas do distrito de Braga. Para

ajudar aos gastoseconómicos relacionadascom o aluguer de viaturase com as várias centenasde quilómetros que se irápercorrer, o Ministério daEducação, disponibilizauma verba (provenienteda Santa Casa da

Misericórdia), que émanifestamente escassa paracobrir todas as deslocações. Aosgastos referidos anteriormenteacrescem, ainda, todas asdespesas relacionadas com aaquisição de material específicopara a prática e treino dasmodalidades (bolas de competiçãode voleibol, arcos, flechas,bastidores, etc.); gastosrelacionados com a alimentaçãodos alunos e com a aquisição doequipamento, para que os alunosrepresentem condignamente aescola. É evidentemente que aescola não possui verbassuficientes para assegurar todosestes gastos relacionados com oDesporto Escolar e para alémdisso, este material específico, ésempre muito dispendioso.

Pretendemos com estamensagem, fazer ver àcomunidade educativa que, sem asua preciosa ajuda, não serápossível levar avante este projecto.Qualquer ajuda, por mais pequenaque seja, será sempre bem vinda.Por exemplo, ao longo do 2º

período, nas deslocações quetivemos de efectuar, os presidentesde junta de Rio Mau e Godinhaços,Sr. Oliveira e Sr. Sameiro,respectivamente, disponibilizaramas suas carrinhas para transportaros nossos alunos. É certo que estetransporte não é gratuito, mas ocusto é bastante menorrelativamente àquele que teríamos,se tivéssemos de alugar um mini-autocarro. Seria importante,também, se pudéssemos contarcom alguma ajuda ou contribuiçãopara a aquisição do equipamento,uma vez que são bastante caros.

Parte integrante do ProjectoEducativo da nossa Escola, é deverde todos os elementos da

Comunidade Educativa,olhar para o Desporto Escolarcomo mais um e importanteinstrumento de melhoria dasaprendizagens dos nossos alunos.

Cabe-nos a nós enfrentaro desafio da mudança!

O futuro começa agora…

Augusto RodriguesCoordenador do Desporto Escolar

Torneio de V oleibol

No dia 24 de Março, aolongo de toda a manhã, realizou-se o Torneio de Voleibol inter-turmas.

Todas as turmas, com aexcepção do Cef1, apresentaramuma equipa constituída por 4elementos (2 do sexo masculino e2 do sexo feminino). Cada jogo tevea duração de 10 minutos(contagem contínua) e foramefectuados em campo reduzido,uma vez que o número dejogadores assim o exigia. Acompetição desenrolou-se emduas fases distintas para cadaciclo: primeiro numa fase de gruposem que todos jogaram contratodos e, depois, a final disputadaentre os vencedores dosrespectivos grupos. Assim, foramcoroadas as seguintesturmas: 6º C no 2º Cicloe 9º B no 3º Ciclo.

Esta actividadeteve por objectivos adivulgação do DesportoEscolar; o aumento dasBoas Práticas; oincentivo à prática deuma modalidade

desportiva e a promoção de umestilo de vida saudável.

É de salientar o ambientesalutar; o fair-play; o respeito pelosadversários e árbitrosdemonstrados por todos os alunosao longo do torneio.

Um agradecimentoespecial ao Cef1 que, apesar denão ter participado com nenhumaequipa, esteve na organizaçãoajudando com o preenchimentodos boletins de jogo; o controlo domarcador e a contagem do tempo.Fica, também, uma palavra deagradecimento aos alunos quefazem parte das equipas deVoleibol do Desporto Escolar,devido à ajuda que prestaram naarbitragem dos jogos.

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Jornal “Florescer do Neiva” Abril de 2010

FLORESCER DO NEIVA37

Clube da Florest a

A biodiversidade traduz-sena quantidade de espécies de seresvivos existentes no planeta.Existem espécies adaptadas aambientes tão diversos como ogelo da Antártida ou fontessubmarinas com actividadevulcânica e temperaturassuperiores a 100ºC. Ainda seconhece pouco sobre abiodiversidade do planeta. Calcula-se que existam entre 10 a 20milhões de espécies, das quais só10% estão estudadas a nívelcientífico!

O principal impacto daperda da biodiversidade é aextinção das espécies que sãoirrecuperáveis.

O Homem é o principalresponsável da perda dabiodiversidade. As espécies têmsido exterminadas de maneiramuito rápida pela acção humana,com uma taxa de extermínio 50 a100 vezes superior aos índices deextinção por causa natural.

Exemplos da acção dohomem e suas consequências nabiodiversidade do planeta:- Eliminação ou alteração do habitatpelo homem - é o principal factorda diminuição da biodiversidade. Aeliminação de vegetação local paraconstrução de casas ou paraactividades agropecuárias altera omeio ambiente. Em média, 90%das espécies extintas acabaramem consequência da destruição deseu habitat;- Super-exploração comercial -ameaça muitas espécies marinhase algumas terrestres;- Poluição das águas, solo e ar -stressam os ecossistemas ematam os organismos;- Introdução de espécies exóticas- ameaçam os locais por predação,competição ou alteração do habitatnatural.

A diversidade biológicaapresenta um papel fundamentalpara a nossa espécie, uma vez que

BIODIVERSIDADE

aproximadamente 40% daeconomia mundial e 80% dasnecessidades dos povosdependem dos recursos biológicos.

Devido essencialmente aactividades humanas como aagricultura, a pesca, a indústria, ostransportes e a urbanização deextensas partes do território, entreoutras, observa-se que osecossistemas e as espécies seencontram, a um nível global, cadavez mais ameaçadas, com aconsequente diminuição dabiodiversidade.Esta tendência pode vir a ter,profundas implicações nodesenvolvimento económico esocial da comunidade humana, poisé frequentemente acompanhadapor profundas alteraçõesambientais.Neste contexto, o conceito deconservação da natureza tem vindoa evoluir precisamente no sentidode manutenção da biodiversidade.Ea biodiversidade engloba avariedade de genes, espécies eecossistemas que constituem avida no planeta. Assistimosactualmente a uma perda constanteda biodiversidade com profundasconsequências para o mundonatural e o bem-estar humano. Asprincipais causas são asalterações nos habitats naturais,resultantes dos sistemasintensivos de produção agrícola, daconstrução, da exploração depedreiras, da sobrexploração dasflorestas, oceanos, rios, lagos esolos, da introdução de espéciesalóctones invasivas, da poluição e,cada vez mais, das alteraçõesclimáticas globais. A Europaestabeleceu um objectivo paratravar a perda de biodiversidade até2010. Vários estudos recentes daAEA mostram que se não foremenvidados mais esforços políticossignificativos, é improvável queesse objectivo seja atingido.

Cláudia Araújo, 5ºC

COMEMORAÇÃO DO DIA DO PROSEPE

No dia 4 de Março, pelasdez horas da manhã os alunos doclube da Floresta (6º A) paracomemorar o dia do Prosepecantaram a toda a comunidadeescolar o Hino do Prosepe. Assim,

Clube da Florest a – Recolha de T ampinhas

Por iniciativa do Clube daFloresta, está a decorrer na Ribeirado Neiva uma campanha derecolha de tampinhas. Sê solidário,ajuda quem precisa. Entrega astampinhas no Clube da Floresta. Setiveres conhecimento de alguém

que precise de material ortopédico,esta recolha pode ser canalizadapara solucionar esse caso.

Colabora. Contacta o nossoClube da Floresta!

podemos dizer que todos os alunosficaram mais sensibilizados paraos problemas ambientais e maisatentos para a defesa do meioAmbiente.

As plant as purificadorasAs plantas purificadoras

purificam o ar e água.Agora vamosfalar de algumas delas

A espada-de-são-jorge, porexemplo, elemento de protecção naumbanda, funcionaria como umapurificadora, pois absorveformaldeídos liberados pormadeiras, tecidos sintéticos ecarpetes

A espada-de-são-jorge, porexemplo, elemento de protecção naumbanda, funcionaria como umapurificadora, pois absorveformaldeídos liberados pormadeiras, tecidos sintéticos ecarpetes.Uma espécie de samambaia, aPteris vittata, originária da África, écapaz de absorver arsênico - ummetal altamente tóxico ecancerígeno, que contamina o soloe água, podendo até matar. Ela é oque os cientistas chamam de“hiperacumulador” e concentra emsua folhagem até 126 vezes maisarsênico do que a quantidadeencontrada no solo. Por essa razão,

um grupo de pesquisadores deuniversidades estaduais da Flóridae da Geórgia, nos EUA, acreditaque ela pode ser usada para limparresíduos tóxicos no solo. Destaforma, essa samambaiafuncionaria como um“bioremediador”, ou seja, umorganismo capaz de eliminarsubstâncias nocivas do ambiente.Segundo a NASA as melhores parapurificar o ar contaminado ebloquear a energia eletromagnéticasão o clorofito, lírio da paz,peperômia, singônio, ráfis eareca.Assim, o Lírio da Paz é umadas plantas mais versáteis queexiste, é perfeita para decorarambientes internos comoescritórios, iluminar aquelecantinho mais escuro de casa,como forração para espécies maisaltas em vasos ou árvores (naquelaparte sombreada, onde a gramanunca fica legal), próximos a fontesou laguinhos, em vasos ou no solo.Como se tudo não bastasse,segundo o Feng Shui, ofereceprotecção e harmonia ao lar.

Concurso Arte e Jardim

O Clube da Florestaorganizou um concurso de Arte eJardim ao longo deste período oqual foi integrado na Semana daFloresta, onde visava a elaboraçãode um vaso ao critério de cadaconcorrente.

Os trabalhos foramexpostos na nossa Escola ao longodas duas últimas semanas esujeitos a votação. O primeiro lugarfoi para o 5ºC (Joana e Francisca);o segundo foi para o 5ºA (José

Miguel) e o Terceiro foi para o nossoJardim de Azões.

O clube agradece a todosos participantes. Os trabalhosestavam todos maravilhosos e parao ano vamos todos participar.

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Jornal “Florescer do Neiva” Abril de 2010

FLORESCER DO NEIVA38

Passatempos

Descobre as seguintes palavras nesta sopa de letras:Amor;Raiva; Felicidade; Saudade; Lealdade; Angústia; Esperança;Amizade; Medo; Carinho; Mágoa; Desprezo; Gentileza; Alegria;Ternura; Tristeza

Sopa de Letras Descobre as 7 diferenças

Anedot as

Soluções adivinhas:1 - O piolho. 2 - A dentadura. 3 - A letra “r”

Adivinhas

Elaborado pelo CEF de Serviço de Mesa

Ficha Técnica

TítuloFlorescer do Neiva

PropriedadeAgrupamento de Escolas de Ribeira do Neiva

DirectoraMartinha Couto Soares

CoordenaçãoJosé Paulo Costa

Arranjo gráficoJosé Paulo Costa

CapaAna Paula Dias

Conselho RedactorialLuz Freitas

Susana TeixeiraAna Félix Carvalho

Escola Básica de Ribeira do Neiva4730-050 Azões – Vila Verde

Telefone253 380 010

[email protected]

Webpagewww.eb23-ribeira-neiva.rcts.pt

Jornal Onlinewww.eb23-ribeira-neiva.rcts.pt/florescerdoneiva

PeriodicidadeTrimestral

a k n x ç q h j s k w x a n g u s t i a z ty m p l z s u a r q j b h w e n z o v g ç vl ç o q e z a w t r i s t e z a k d m n t cp i j r s e r t t g h z a d s h e y r u p ah f u f i a p h v j k m z a f s d c r y u ra d r d i g t u a m i z a d e y a p z x g iz d d v f q d w v b m n j k l f d e e ç q ne o a x z o z e r p s e d u i p l y t u p hl x ç p d e v b w i s a v b c j a k m e d oi q u a l e g r i a u v m n i i e p ç a o ut r a i p j h j k l s a x c d m l k j x l on s b n d o p a s d b o k l a b t h r o b be s p e r a n ç a e k g l o d c n m u g o pg z c e y f g t e u c a o p e f j l o ç p ew t e r n u r a w x z m v w a s a u d a d e

1. O que é que anda com os pé na cabeça?

2. O que é, o que é: De dia fica no céu e à noite fica na água?

3. Estou no início da rua, no fim do mar e no meio da

Cara. Quem sou?

Um tipo fez análise durante cinco anos, até que descobriu que ele, opai, o avô e os cinco tios tinham tendências homossexuais. O psicólogoestupefacto perguntou-lhe:- Mas não há ninguém na sua família que goste de mulheres?- Claro que há, as minhas quatro irmãs!!!

Boas maneiras:- Joãozinho, põe a língua de fora! - Diz o médico- Nã, nã... Por fazer isso ao professor levei um tabefe na semanapassada!

Professor: De onde vem a electricidade?Aluno: Do Jardim Zoológico!Professor: Do Jardim Zoológico?Aluno: Pois! O meu pai, quando falta a luz em casa, diz sempre: “Aquelescamelos...”.

A mãe chega para o filho e pergunta:- Joãozinho, o que estás a estudar?- Geografia, mãe.- Então diz-me: onde fica a Inglaterra?- Na página 83, mãe.

A professora na sala de aula:- Joãozinho, cinquenta vacas passam por uma cidade. Morre uma,quantas ficam?- Fica uma. As outras seguem viagem.

...é impossível lamber o próprio cotovelo?

...se espirrar com muita força podemos partir uma costela?…é impossível espirrar com os olhos abertos.…uma gota de óleo torna 25 litros de água imprópria para o consumo.…rir durante o dia faz com que você durma melhor à noite.…o olho de um avestruz é maior do que o seu cérebro.

Sabias que…

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Jornal “Florescer do Neiva” Abril de 2010

FLORESCER DO NEIVA39

Signos p ara o próximo trimestre por:Professor DUVIDA TU

Directamente das terras orientais o professor DUVIDATU veiode propósito para trazer as novidades astrológicas para os próximosmeses. Eu não duvido e tu?

Sagitário (22/1 1 a 21/12)

Os teus pés de chumbo pprovocam rasteiras num raiode 15 metros esmagando qualquer um! Mas nãodesanimes ainda podes ser considerado o JohnTravolta da escola, com o recurso à chamada “técnicada esfregona”: não fala, não chora, não morreesmagada e nunca vai dizer que não !

Capricórnio (22/12 a 19/01)

A tua memória já não é o que era! Para um maiorsucesso a tua técnica deve ser a do “papel-higiénico”: escreves tudo o que tens a fazer nosrectangulos do papel higiénico e vais desenrolandono decorrer do dia. ATENÇÃO na hora de ires àcasinha não te confundas, claro!

Aquário (20/01 a 18/02)

Já chega amigo! Os professores avisaram te e tu nãoligaste nenhuma... está na hora de limpar os ouvidoscomo deve ser! Pega no aspirador da tua mãe porexemplo... 1400w de potência devem chegar paralimpar o sebo que aí anda acumulado! Pode ser queresulte e no próximo período tires melhores notas!

Peixes (19/02 a 20/03)

Atenção que “pela boca morre o peixe”, logo, estemês tem cuidado com a boca! Depois de grandesfestas onde passaste a vida a comer ovos Kinder eamêndoas doces para... a tua alimentação tem deser regrada e saudavél! Afinal para que servem aspalestras que tens tido na escola?!

Carneiro (21/03 a 20/04)

Este é o último signo e já não tenho nada para a dizer.Nesta fase a minha bola de cristal anda muitoembaciada devido aos espirros constantes por causadas alergias... vou buscar o limpa vidros... Atchim!

Touro (21/04 a 20/05)Nos ultimos tempos não s tens feito mais se nãocortar na casaca! Prevejo que encontraste o teudom: e que tal dedicares-te ao corte e costura!Procura nas revistas antigas da tua avó, da tua mãee descobrirás coisas incríveis. Logo perceberáscomo andavamos tão bem vestidos à uns poucosanos atrás!!!

Gémeos (21/05 a 20/06)

Vais andar todo giraço este período! Com as floresa desabrochar, as abelhas a rondar, o calor cadavez mais a aumentar aconselha-se o sabão natural!Pois porque o sabão rosa ainda é o melhor que hápara afastar moscas, rinocerontes, orangotangos,e outras espécies com olfacto apurado, sim?!

Caranguejo (21/06 a 20/07)

Lembras-te do jogo do lecinho vai na mão? Está na hora de colocares osteus dotes manuais em pratica e bordares tambémum belo lenço para a tua cara-metade. Certifica-teque não tem erros ortográficos e garanto-te queela irá perdoar-te todas a infedilidades que fizesteaté agora!

Leão (21/07 a 22/08)

O leão mostra sempre a sua garra mas no teu casodispensa-se! Deve estar a chegar por correio a tuacasa uma encomenda minha de pedra pomes, limae corta-unhas . Mergulha as mãozinhas num baldecom amaciador para amolecer e já as podes tirardos bolsos na cantina!

Virgem (23/08 a 22/09)

Não tarda nada e o teu avatar no hi5 vai ser um dosmaiores glutões do grupo de amigos! Conselho do mês:enfada menos e exercita mais!

Balança (23/09 a 22/10)

Andas sempre sozinho e não sabes porque? Eudigo: essa camisola de ursinhos já não dá, passoude moda convence-te disso! Compra uma lisa e jáagora muda o cheiro, um bom perfume e vaisarrasar!

Escorpião (23/10 a 21/1 1)

Isso de mostrares que és o bonzão da escolaentende-se, contudo, hoje percebi que a melhorinvenção para ti não foi a roda... foi odesengordurante! Andas já com o aspecto“douradinho” queres ficar moreno mas pingasóleo... sabes para este período recomendo “NÃOAOS FRITOS”.

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Jornal “Florescer do Neiva” Abril de 2010

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Semana da Matemática nos Jardins de Infância

Baile de Máscaras promovido pela Associação de Pais