Acta bot. bras. 1(2):101-121 (1987)

FLORISTICA EM AREAS DA MARGEM DIREITA DO BAIXO JACUt, RS, BRASIL!

Olinda Leites Bueno l

Marcia Therezinha Menna Barreto das Neves 2

Maria de Lourdes Abruzzi Aragiio de Oliveira l

Rosa Lucia Dutra Ramos2

Teresia Strehl l

Recebido em 20.10.86. Aceito em 06.02.87

RES UMO - 0 trabalho descreve a vege~iio florestal e campestre situada Ii margem direita do baixo Jacui, no Estado do Rio Grande do SuI. E apresentada uma lista com 441 taxons pertencentes a 84 familias botanicas, constatados na area de estudo. Palavras-chave: Composi~o floristica; Floresta Estacional Decidual Aluvial; Vegeta~iio de Margem.

ABSTRACf - (Floristic at the right margin of the Lower Jacui river, RS, Brazil.) This paper describes the forestal and fieldy vegetation at the right margin of the lower Jacui river, in the State of Rio Grande do SuI. A list with 441 taxa that belong to 84 botanic families observed in the studied area is presented. Key words: Floristic composition; Seasonal Alluvial Deciduous Forest; Margin vegetation.

Introdu~ao

Durante 0 ano de 1982, realizou-se urn levantamento floristico na area prevista para a instala~ao do P610 Carboquimico do Rio Grande do SuI, situada Ii margem direita do baixo rio Jacut, proximo Ii confluencia com 0 rio Taquari , na regiao fisiografica da Depressao Central do Estado.

Os pontos selecionados para a amostragem da vegeta~ao localizam-se entre as coordenadas geograficas 29°57'23" - latitude SuI e 51°46'24" longitude Oeste (Fig. I). Geomorfologicamente, os terrenos localizados nesta area corres­pondem a planicies aluviais e a coxilhas pampeanas (INCRA, 1972 e 1973).

As planicies aluviais apresentam altitudes entre menos 10m e 30m, ocorrem ao longo do rio Jacui, do arroio do Conde e outros cursos d'agua da regiao.

ITecnico Superior Pesquisador da Funda~iio Zoobotanica do Rio Grande do SuI e Bolsista do CNPq - Av. Salvador Fran~a, 1427, Caixa Postal 1188. CEP 90610, Porto Alegre, RS.

2Tecnico Superior Pesquisador da Fund~iio Zoobotanica do Rio Grande do SuI.

102 Bueno et aUii

Os solos predominantes sao do tipo "planossol", Vacacai (BRASIL X RIO GRANDE DO SUL, 1970).

As coxilhas pampeanas atingem 80m de altitude, sendo os solos predomi­nantes do tipo "Iaterftico humo avennelhado distrofico", nome regional Sao Jeronimo (BRASIL X RIO GRANDE DO SUL, 1970).

o clima corresponde a variedade "Cfalg", do tipo sUbtropical (MOTTA, 1951 e KOEPPEN, 1948) com chuvas bern distribuidas.

LINDMAN (1906)refere-seasmatasdolongodo rio Jacui desde as corredei­ras de Cachoeira ate a foz do rio Guaiba chamando-as de "matas de anteparo ou de mata marginal".

A vegeta~iio da regiiio foi pouco estudada ate 0 momento. SAINT~HILAIRE (1939) menciona a passagem pelo Jacui, quando de sua viagem ao Rio Grande do Sul. RAMBO (1956), assim descreve a fisionomia da regiiio: "na regiao carboni­fera, entre Butia e Arroio dos Ratos, as coxilhas, engrossando pouco a pouco em direc;ao it raiz da Serra, se acham revestidas de urn tapete graminaceo muito unifonne, repartido por fracas fonnac;oes de galeria e por~oes insignifi­cantes de mata brejosa. Nas partes mais altas, a serra do terreno supera a da Campanha, nutrindo uma flora muito baixa e pobre, de legitim os xeroQtos. Na beira do Arroio dos Ratos, a mata de anteparo se al.arga, vindo tenninar nas fonnac;oes palustres que caracterizam 0 curso inferior do J acui'·.

Estudos florfsticos e ecologicos junto it margem esquerda do rio J acui foram realizados, em 1978, pelos pesquisadores da Fundac;ao Zoobotanica do Rio Grande do SuI, na area de influencia do III Polo Petroquimico (Fundac;ao Zoobotanica do Rio Grande do SuI, 1981).

Material e metodos

Para a amostragem da flora foram selecionadas areas de campo e de mata, constituindo-se estas ultimas em matas galeria e capoes, localizadas nos munici­pios de Sao Jeronimo e Eutia (fig. 1).

Para 0 estudo doscampos estabeleceram-se tres estratos: estrato superior de 0,8Om ate 2m de altura; estrato medio de 0,40m ate O,70m de altura; estrato inferior ate O,30m de altura.

Para 0 estudo das florestas estabeleceram-se quatro estratos: estrato arbo­reo, constituido pelas especies emergentes e incluindo as especies que fonnam o dossel; estrato das arvoretas; estrato arbustivo e estrato herbaceo.

As plantas coletadas foram detenninadas, com auxilio de literatura especia­lizada e confinnadas com consulta a especialistas apos, foram integradas ao acervo do Herbario Prof. Dr. Alarich R.H. Schultz (HAS) do Museu de Ciencias Naturais da Funda~ao Zoobotanica do Rio Grande do SuI.

Resultados

Embora nao se tenha urn caIculo planimetrico da area total ocupada pelos campos, matas e capoes, pode-se dizer, seguramente, que, nessa regiao, pelo menos 70% da area esta representada pelos campos e 30% pelas florestas.

F lorfstica em Areas •••

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FIGURA 1 - Mapa da area de estudo com os pontos de coleta.

103

Em diferentes condic;oes topograficas e ecologic as - brejos, varzeas aluviais e en costas das elevac;oes - distinguem-se diferentes agrupamentos de especies, sejam elas caracteristicas do solo freavel das en costas ou dos solos desde umidos ate alagados das baixadas. 0 aspecto fision6mico dessas areas varia, tam bern , com a estac;iio do ano e 0 uso anterior e atual das mesmas.

Os campos das varzeas, anteriormente utilizados para cultivo do arroz , estiio agora cobertos principalmente por Gramineas, Ciperaceas, Onagraceas e Juncaceas entre outras familias. Dentre as Gramineas, nota-se 0 predominio de Ischaemum minus e Paspalum pumilum. 0 primeiro com uma cobertura entre 80-90%.

".

104 Bueno et allii

Nos campos situ ados nas encostas e submetidos , ate recentemente, a culturas ciclicas, constata-se a presen<;a de especies pioneiras muito agressivas, podendodestacar-se: Axonopus flssif olius, Cynodon dactylon , Eragrostis neesii, Paspalum notatum, Piptochaetium montevidense, Sida rhombifolia e Vernonia nudiflora.

Em areas ja ha mais tempo sem cultivo, verifica-se a ocorrencia de Andropo­gon lateralis, Aristida circinalis, A. fllifolia, Eryngium horridum e Setaria geni­culata.

De uma maneira geral, as encostas estiio cobert as em 70% a 90% por Paspalum notatum; alem de sse encontram-se tam bern no estrato baixo Aspilia montevidensis, Axonopus flssifolius, Desmodium incanum, Piptochaetium monte­vidense, Richardia brasiliensis e R. grandijlora. No estrato medio predominam Andropogon lateralis, Aristida laevis, A . jubata e Baccharis trimera. Pelo seu porte, formando 0 estrato alto, sobressaem Eryngium horridum e Senecio brasi­liensis. Em solos arenosos, formando manchas esparsas, observa-se Peltodon longipes e, com menor freqiiencia, Paspalum plicatulum.

Nos topos das colinas ocorrem com maior abundancia especies herbaceas ou arbustivas altas como Andropogon lateralis, Eryngium horridum, Sida rhombi­folia e Vernonia nudiflora. Chama a aten<;iio pela colora<;iio da inflorescencia e pelo porte, Eryngium ciliatum. Formando 0 estrato medio destacam-se Aristida jubata e A . laevis; no tapete graminoso baixo predomina Paspalum notatum, observando-se manchas de Piptochaetium montevidense acompanhado , com me­nor freqiiencia, por Axonopus flssifolius . Cynodon dactylon e Eragrostis neesii.

Nas areas brejosas e varzeas aluviais, como componentes do estrato baixo, ocorrem Axonopus flssifolius. Ischaemum minus. Paspalum pumilum. P. notatum e Setaria geniculata . Caracte"rizando 0 estrato medio destacando-se Andropogon lateralis, Hypogynium virgatum e Rottboellia selloana. Eryngium pandanifolium constitui 0 estrato alto, tambem, fazendo parte desse, em alguns locais, Panicum grumosum.

Em locais mais encharcados, com agua aflorando a superficie, encontram-se Eleocharis spp", Luziola peruviana, Rhynchospora emaciata, R. tenuis. Scleria hirtella, Utricularia tricolor, U. cf. erectiflora e U. cf. obtusa, alem de Cyperus lanceolatus e funcus spp.

Matas galeria e capoes

A vegeta<;iio florestal ainda existente na area limita-se a matas galeria e capoes. As margens do rio J acui a vegeta<;iio e densa, atingindo cerca de 15m de altura, havendo, em alguns locais, nitida predomimmcia de Inga uru­guensis.

o estrato superior e consituido principalmente por Luehea divaricata, Ruprechtia laxiflora. Vitex magapotamica e Matayba elaeagnoides. Embora niio muito freqiientes destaca-se a presen<;a de Ficus organensis e F . luschnathiana.

As especies mais freqiientes , no estrato das arvoretas , siio Sebastiania klotzschiana, Myrciaria tenella , Pouteria salicifolia, Guettarda uruguensis, Cam­pomanesia rhombea e C. xanthocarpa.

F lorfstica em Areas ••• 105

No estrato arbustivo predominam Daphnopsis racemosa, Pavonia sepium, May tenus dasyclados, M. ilicifolia e Psychotria carthagenensis.

o estrato herbaceo e bastante descontfnuo. Predominam Diodia brasi­liensis, Oplismenus setarius, lchnanthus pallens e, nos lug ares mais umidos, ocorrem Rhynchospora hieronymi, Anemia phyllitidis e Commelina cf. erecta.

Os epifitos sao abundantes: vanas Orquidaceas como Campylocentrum aromaticum, Oncidium jimbriatum, o. uniflorum e uma especie de Eurystyles, varias Polipodiaceas e dentre as Bromeliaceas 0 genero Tillandsia e 0 melhor representado, com varias especies.

Dentre as lianas foram constatadas como mais freqiientes as seguintes: Calea pinnatijida, Doxantha unguis-cati, Pithecoctenium echinatum, Paullinia elegans, Combretum fruticosum, Smilax campestris e varias especies de Mikania e Pasfiflora.

As margens dos cursos d'agua de menor porte, como 0 arroio da Porteira, a vegeta~ao e mais baixa, atingindo 0 estrato superior a altura de 10m. A constituic;ao em especies e basicamente a mesma da mata galeria do rio Jacui, podendo-se destacar como especies emergentes Syagrus romanzojjiana e agrupa­mentos de Bambusa trinii. Como representantes da Aoresta Atlantica (KLEIN, 1983) ocorrem Myrcia glabra no estrato superior e Faramea marginata e Bactris lindmaniana no estrato arbustivo.

Junto ao arroio do Conde, proximo a desembocadura no rio Jacui, ha uma diminui~ao da densidade das especies arboreas, assumindo a vegeta~ao o aspecto de parque, destacando-se Pouteria gardnerana, lnga uruguensis e Nectandra megapotamica. Salix humboldtiana ocorre rarameI\te. 0 solo, arenoso, esta na maior parte descoberto, sendo 0 estrato inferior constituido por grami­neas, uma especie de Zephyranthes (Amaryllidaceae) que ocorre com abundancia e, junto as margens d'agua, destaca-se Mollugo verticillata (Aizoaceae).

Em areas a maior parte do ano inundadas, observam-se agrupamentos de Cephalantus glabratus, Sebastiania schottiana e Phyllanthus sellowianus.

Em encostas e depressoes do terreno, junto a sedes de fazendas, numl1. paisagem onde predominam os campos, encontram-se resquicios de matas, for­mando capoes. Nesses, 0 estrato superior que atinge ate 16m de altura e dominado por Patagonula americana e Cordia ecalyculata. Tambem sao freqiientes nesse estrato, Parapiptadenia rigida, Luehea divaricata, Pouteria gardnerana e Ca­bralea cangerana. Duas especies representantes da Aoresta Atlantica (KLEIN, 1983) - Ficus organensis e Guapiraopposita foram observadas.

No estrato das arvoretas destacam-se Trichilia clausseni, Guarea macro­phylla, Casearia silvestris, Rollinia silvativa e Scutia buxifolia.

o estrato arbustivo e bastante alterado, sendo as especies mais freqiientes Psychotria leiocarpa e Daphnopsis racemosa.

No estrato herbaceo ocorrem Pseudoechinolaena polystachya, Petiveria alliacea, Chaptalia nutans, Hydrocotyle leucocephala; nos bordos Sida carpinifo­lia e Elephantopus mollis, entre outros.

Os epifitos tambem sao abundantes nos capoes, destacando-se varias espe­cies de Tillandsia recurvata, Microgramma squamulosa e M. vacciniijolia, Pepe­romia blanda e P. catharinae e Rhipsalis baccifera.

106 Bueno et allii

Dentre as liana Seguieria guaranztlca e bastante comum no interior dos cap6es e Paullinia elegans ocorre preferencialmente nas margens.

No presente levantamento constatou-se a ocorrencia de 441 taxons especifi­cos e infraespecificos, distribuidos em 84 familias e 264 generos. Nas matas, foram mais representativas as familias Myrtaceae, Leguminosae e Rubiaceae. J a nos campos, predominaram as familias Compositae, Gramineae, Leguminosae e Cyperaceae.

As especies sao Iistadas na Tabela 1, em ordem alfabetica de familia, assinalando-se com urn X sua ocorrencia em campos, matas galeria ou cap6es.

T ABELA I - Ocorrencia das especies (x) - campos e florestas

Florestas

Nome cientifico NGme popular Campos mata

capiio galeria

ACANTHACEAE Dicliptera sp. x Hygrophila brasiliensis (Spreng.) Lindau x fusticia axillaris (Nees.) Lindau x Ruellia sanguinea Griseb. x

AIZOACEAE Mollugo verticillata L. x

ALISMATACEAE Echinodorus grandijlorus (Cham. et chapeu-de-couro x Schlecht.) Mich. Sagittaria montevidensis Cham. et x Schlecht.

AMARANTHACEAE Alternanthera philoxeroides (Mart.) Griseb. x Alternanthera tenella Colla x Iresine diffusa H. & B. ex Willd. x x Pfaffia tuberosa (Spreng.) Hicken x

AMARYLLIDACEAE Zephyranthes sp. x

ANNONACEAE Rollinia silvatu:a (St. HiJ.) Mart. araticum, quaresma x

APOCYNACEAE Macrosiphonia petraea (St. HiL) K. Schum. x

ARISTO LOCHIACEAE Aristolochia sessilifolia (Klotzsch) j arrinha-rasteira x Malme

ASPIDIACEAE Dryopteris dentata (Forsk.) C. Chr. x

Florfstica em Areas ••• lD7

Florestas

Nome cientifico Nome popular Campos mata

galeria capao

BIGNONIACEAE Amphilophium vauthieri DC. x Clytostoma callistegioides (Cham.) cipo-d'alho x x Bur. & K. Schum. Doxantha unguis-cati (L.) Miers cip6-unha-de-gato x x Jacaranda micrantha Cham. caroba x Macfadyena dentata K. Schum. x Pithecoctenium echinatum (Jacq.) Baill. pente-de-macaco x Tecoma stans (L.) Kunth caroba-amarela x

BORAGINACEAE Cordia ecalyculata Veil. louro-salgueiro x Heliotropium elongatum Hoffm. x Patagonula americana L. guajuvira x

BROMELIACEAE Aechmea recur:vata (Klotzsch) L.B. x Smith Ananas bracteatus (Lindl.) Schultes ananas (silvestre) x Billbergia zebrina (Herb.) Lindl. gravata-zebra x Tillandsia aeranthos (Loisel.) L.B. cravo-do-mato x x

Smith Tillandsia geminiflora Brong. cravo-do-mato x x Tillandsia recurvata (L.) L. x x Tillandsia stricta Soland. cravo-do-mato x x Tillandsia usneoides (L.) L. barba-{te-pau x x

CACTACEAE Rhipsalis baccffera (Miller) Stearn. x x

CAMPANULACEAE Pratia hederacea (Cham.) G. Don x Triodanis biflora (R. et Pav.) Grene x x Wahlenbergia linarioides (Lam.) A.DC. x

CARYOPHYLLACEAE Arenaria cf. lanuginosa (Michx.) Rohrb. x Cerastium dicrotrichum Fenzl. ex Rohrb. x Drymaria cordata (L.) Wilid. x Paronychia chilensis DC. x

CELASTRACEAE May tenus dasyclados Mart. x MQYtenus ilicifolia Mart. ex Reiss. cancorosa; x

sombra-de-touro

COMBRETACEAE Combretum fruticosum (Loefl .) Stuntz. escova-de-macaco x Terminalia australis Camb. amarilho x

108 Bueno et allii

Florestas

Nome cientifico Nome popular Campos mata galeria capao

COMMELINACEAE Commelina cf. erecta L. x Commelina virginica L. x Commelina sp. x Floscopa glabrata (Kunth) Hassk. x Tradescantia cf. fluminensis Veil. trapoeiraba x

COMPOSITAE Acanthospermum australe (Loefl .) O.K. carrapicho·nsteiro x Achyroclinesatureioides (Lam.) DC. macela x Aspilia montevidensis (Spreng.) O.K. mal-me-quer x

(silvestre) Aster squamatus (Spreng.) Hieron. x Baccharidastrum triplinervium (Less.) x Cabr. Baccharis anomala DC. x Baccharis crispa Spreng. x Baccharis dracuncul(folia DC. vassoura~omum x Baccharis illinita DC. x Baccharis microcephala (Less.) DC. x Baccharis pseudotenuifolia Teodoro x Baccharis riograndensis Teodoro & Vidal x Baccharis spicata (Lam.) B&ill. x Baccharis trimera (Less.) DC. carqueja x Calea pinnatifida Less. x Chaptalia nutans (L.) Polak. lingua-de-vaca x Chaptalia runcinata H.B.K. lingua-de-vaca x Cirsium vulgare (Savi) Ten x Conyza blakei (Cabr.) Cabr. x Conyza chilensis Spreng. x

\ Conyza cf. jloribunda H .B.K. x 'Eclipta megapotamica (SPi·eng.) Sch. x Bip. ex Blake Elephantopus mol/is H.BK. su~uaia x x Eupatorium amottianum Griseb. x Eupatorium commersonii (Cass.) Hieron. x Eupatorium inulaefolium H.B.K. x Eupatorium laevigatum Lam. x Eupatorium umbe!liforme Dusen. ex Malme x Facelis retusa (Lam.) Sch. Bip. x Gamochap.ta cf. falcata (Lam.) C'lbr. x Gl}chnatia polymorpha var. ceanothifolia (Less.) Cabr. Hypochoeris brasiliensis (Less.) Benth. x et Hook. ex Griseb. Hypochoeris megapotamica Cabr. x Hypochoeris sp. x Jaegeria hirta (Lag.) Less. x Jungia sellowii Less. x Lucilia nitens ~. x

F lorfstica em Areas •••

Nome cientffico

Mikania cf. cynanchifolia H. et A. Mikania cf. dusenii Robin. Mikania cf. involucrata H. et A. Mikania sp. Noticastrum calvatum (Baker) Cuatr. Noticastrum cf. sericeum (Less.) Phil. Pterocaulon angustifolium DC. Pterocaulon polypterum (DC.) Cabr. Pterocaulon polystachyum DC. Pterocaulon virgatum (L.) DC. Senecio bonariensis H. et A. Senecio brasiliensis (Spreng.) Less. Senecio crassiflorus (Poir.) DC. Senecio leptolobus DC. Senecio cf. oligophyllus Baker Senecio selloi (Spreng.) DC. Solidago chilensis Meyen Soliva pterosperma (Juss.) Less. Spilanthes arnicoides DC. Stenachaenium campestre Baker Stenachaenium macrocephalum (DC.) Benth. et Hook. Trixis stricta (Spreng.) Less. Vernonia brevifolia Less. Vernonia flexuosa Sims Vernonia megapotamica Spreng. Vernonia nudiflora Less. Vernonia platensis (Spreng.) Less. Vernonia sellowii Less. Vernonia tweediana Baker

CONVOLVULACEAE Aniseia argentina (N.E.Brown) O'Donell Evolvulus sericeus S w. Ipomoea grandifolia (Dammer) O'[)onell Ipomoea sp. Merremia dissecta (Persoon) Hallier

CRUCIFERAE Lepidium aletes Macbr.

CYPERACEAE Bulbostylis capi/laris (L.) Kunth Cyperus corymbosus Rottb. Cyperus entrerianus (Boeckl.) Barros Cyperus haspan L. Cyperus incomp/us Kunth Cyperus lanceola/us Poir. Cyperus polys/achyos Rottb. Cyperus reflexus Vahl

Nome popular

cip6-sem-nome

maria-mole

roseta

alecrim-{io-<:ampo

mata-pasto

Campos

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x x x X

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x x x

109

FJorestas

mata gaJeria

x x

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capiio

x

110

Nome cientffico

Cyperus rotundus L. Cyperus sesquiflorus (Torr.) Mattf. & Kiikenth. EleocluJris cf. bonariensis Nees. Eleocharis elata Boeckl. EleocluJris nodulosa (Roth) Schult. EleocluJris cf. viridans Kiikenth. Rhynchospora cf. corymbosa (L.) Britt. Rhynchospora emaciata (Nees.) Boeckl. Rhynchospora cf. glauca Vahl Rhynchospora hieronymi Boeckl. Rhynchospora cf. rostrata Lindm. Rhynchospora tenuis Link Scleria hirtella Sw.

EUPHORBIACEAE AcalypluJ multicaulis MueH. Arg. Actinostemon concolor (Spreng.) MueH. Arg. Croton dllsenii Croizat Euphorbia papil/osa St. Hil. Euphorbia selloi (KI. et Gke.) Boiss. Phyllanthus sellowianus MueH. Arg. Sapium glandulatum (VeIl.) Pax Sebastiania klotzschiana (MueH. Arg.) Muell. Arg. Sebastiania schottiana (MueH. Arg.) MueH. Arg. Sebastiania serrata Muell. Arg.

FLACOURTIACEAE Casearia silvestris Sw.

GRAMINEAE Agrostis montevidensis Spreng. ex Nees. Andropogon bicomis L. Andropogon lateralis Nees. Andropogon seUoanus (Hack.) Hack. Andropogon ternatus (Spreng.) Nees. Aristida circinalis Lindm. Aristida filifolia (Arech.) Herter Aristida jubata (Arech.) Herter Aristida laevis (Nees.) Kunth Avena barbata Pott ex Link Axonopus affinis Chase Axonopus argentinus Parodi Axonopus compressus (Sw.) PaJ. de Beauv. Axonopus fissifolius (Raddi) Kuhlm. AJ.onopus sp .

Nome popular

jun~a

tiririca

Iaranjeira~o-mato

leiteira

sarandi-vermelho

branquilho

amarilho-branco ; branquilho

cha~e-bugre

capim-mimosa macega capim-<:aninha plumas-brancas

barba~e-bode

capim-barba~e-bode barba~e-bode aveia-barbada grama-tapete

grama-tapete (de folha larga) grama-fina

Campos

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Bueno et allii

Florestas

mata galeria

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capao

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x

F loristica em Areas ...

Nome cientffico

Bambusa trinii Nees. Briza ealotheea (Trin.) Hack. Briza subaristata Lam. Briza subaristata var. subaristata Lam. Cynodon daetylon (L.) Persoon Danthonia sp. Eehinoehloa crusgal/i (L.) Pal. de Beauv. Eleusine tristaehya (Lam.) Lam. Eragrostis airoides Nees. Eragrostis bahiensis (Schrad. ex Schult.) Schult. Eragrostis hypnoides (Lam.) Britt. Eragrostis lugens Nees. Eragrostis lugens Nees. var. glabrata Doell Eragrostis neesii Trin. var. neesii Eragrostis neesii Trin. var. lindmanii (Hack .) Ekman. Eragrostis plana Nees. Erianthus cf. trinii (Hack.) Hack. Erioehloa punetata (L.) Desv. Hypogynium virga tum (Desv.) Dandy lehnanthus pallens (Sw.) Munro ex Benth. lsehaemum minus Presl Luziola peruviana Gmel.

Olyra mierantha H.B.K. Oplismenus setarius (Lam.) Roem. & Schultes Panieum aquaticum Poir. Panieum grumosum Nees. Panicum helobium Mez ex Ekman. Panieum laxum Sw.

Panicum milioides Nees. Panieum ovuliferum Trin. Panicum prionitis Nees. Panicum stoloniferum ~oir. Panicum trichanthum Nees. Panicum sp. Paspalum arenarium Schrad. Paspalum conjugatum Berg.

Paspalum notatum Fluegge Paspalum pauciciliatum (Parodi) Herter Paspalum paucifolium 1. Swallen Paspalum plieatulum Michx. Paspalum pumilum Nees.

Nome popular

taquar~u

capim-trigo

grama-paulista

capim-arroz

pe-<ie-galinha

capim-as;u

pasto-ilusiio

macega-estaladeira

capim-mimoso-<io­banhado taquarinha; cresciume

grama-<ie-ponta capim-<:anivao

capim-mimoso-<io­banhado

capim-santa-fe

capim-gordo; capim-azedo grama..forquilha capim-sanduva

coqueirinho palha-branca

Campos

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111

Florestas

mata galeria

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capao

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x

112

Nome cientifico

Paspalum urvillei Steud . Paspalum vaginatum Sw. Phalaris sp . Piptochaetium montevidense (Spreng.) Parodi Pseudoechinolaena polystachya (H .BK.) O. Stapf Rhynchelytrum repens (Willd.) Hubbard Rhynchoryza subulata (Ness.) Baill. Rottboellia selloana Hack.

Schizachyrium condensatum (H.BK.) Nees. Schizachyrium microstachyum (Desv.) Ros. Setaria geniculata (Lam.) Beauv. Stipa neesiana Trin. et Rupr.

HYPOCRATEACEAE Pristimeria andina Miers

HYPOXIDACEAE Hypoxis decumbens L.

ICACINACEAE Citronela paniculata (Mart.) Howard:'

IRIDACEAE Cypella sp. Sisyrinchium sp.

JUNCACEAE Juncus cf. capillaceus Lam. Juncus cf. venturianus Castill6n

LABIATAE Hyptis brevipes Poiteau Hyptis fasciculata ssp. fastigiata (Benth.) Harley

Hyptis cf. floribunda Briq. ex Micheli Hyptis lorentziana O . Hoffm. Peltodon longipes St. Hi!. Scutellaria platensis Spegaz. Scutellaria racemosa Persoon

LAURACEAE Nectandra megapotamica (Spreng .) Mez Nectandra rigida (H.BK.) Nees. Ocotea puberula Nees. Ocotea pulchella Nees . et Mart. ex Nees.

Nome popular

grama-rasteira

capim~abelo-de-porco

capim-gafanhoto

capim-rabo-de­!agarto capim-rabo-de-burro

capim-rabo-de-raposa flechilha-violacea

cabelo-de-porco

hortela-<lo-mato

canela-preta canela-amarela canela-guaica canela-Iageana

Campos

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Bueno et aIlii

F lorestas

mata galeria

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capao

x

x x x

,

F lorfstica em Areas ...

Nome cientffico

Ocotea tristis (Nees. et Mart. ex Nees.) Nees.

LEGUMINOSAE Acacia bonariensis Gill. Aeschynomene fa lcata (Porr.) DC. Aeschynomene sensitiva Sw. Apuleia leiocarpa (Vog.) Macbr. Caesalpinia rubicunda (Vog.) Benth. Calliandra tweediei Benth. Cassia chamaecrista L. var. hypnotica (Veil.) N. Mattos Cassia corymbosa Lam. Colloea "Stenophyllo (H. & a.) Benth. Crotaloria hiloriana Benth. Crotaloria sp. Dalbergia variabilis Vog. Desmanthus depressllS H. & B. ex WiJld. Desmodium adscendens (Sw.) DC. Desmodium incanum DC. Enterolobium contortisiliquum (VeIl.) Morong Erythrina crista-galli L. Infa uruguensis H. & A.

lonchocarpUJ ~D. Lupinus lanatus Benth . Macroptilium sp. Mimosa bimucronata (DC.) O. Ktze. Parapiptadenia rigida (Benth .) Brenan Sesbania punicea (Cav.) Bmth.

Stylosanthes leiocarpa Vog. Stylosanthes montevidensis Vog. Trifolium riograndense Burk. Zomin latifolia DC. Zomin multinervosa Burk. ex Bacig. Zomin reticulata Sm.

LENTffiULARIACEAE Utricularia cf. erectiflora St. Hi!. & Girard Utricularia cf. obtusa Sw. Utricularia tricolor SI. Hi!.

LILIACEAE Nothoscordum bonariense (Persoon) Beauv.

Nome popular

canela-miuda

unha~e-gato

corticeira griipia angiquinho topete~e-cardeal

fedegoso

quizo~e-cascavel

rabo~e-macaco

pega-pega pega-pega timbaliva; orelha~e-negro

corticeira-do-banhatfo inga

tremo~

maricii angico aciicia~e-flores­

vermelhas

Nothoscorum inodorum (Soland. ex Ail.) cebolinha~e-cheiro

Nicholson

Campos

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113

Florestas

mala galeria

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capiio

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Nome cientffico

LOGANIACEAE Strychnos brasiliensis (Spreng .) Mart .

LORANTHACEAE Phrygilanthus acutifolius (R. & Pav.) Eich!.

LYTHRACEAE Cuphea cf. aperta Koehne Cuphea calophylLa Cham. et Schlecht. Cuphea can!wgenensis (Jacq.) Macbr. Cuphea ingrata Cham. et Schlecht.

Cuphea linarioides Cham. et Schlecht. Cuphea cf. racemosa (L.) Spreng. Heimia myrtifolia Cham. et Schlecht.

M A LPIGHIACEAE DicelLa nucifera Chodat Heteropteris cf. aenea Griseb. Janusia guaranitica (St. Hil.) Juss.

MALVACEAE Abutilon grandifolium (Willd.) Sw. Hibiscus striatus Cay. Pavonia sepium St. Hi!. Sida carpinifolia L .

Sida regnellii R.E. Fries Sida rhombifolia L.

Sida spinosa L. Sida viarum St. Hi!.

MELASTOMATACEAE Tibouchina sp.

MELIACEAE Cabralea cangerana Said. Guarea macrophylla Vahl Trichilia clausseni C. DC. Trichilia elegans A. Juss.

MENISPERMACEAE Cissampelos pareira L.

MENYANTHACEAE Nymphoides indica (L.) O . Ktze.

Nome popular

esporao-<le-galo

erva-<le-passarinho

sete-sangrias-<lo-campo

tupiticha; vassourinha

guaxuma, alt6ia-bastarda

cangerana pau-<le-arco catigua pau-<le-ervilha

parreira-brava; abutua

soldanela-d'agua

Campos

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Bueno et allii

Florestas

mata galeria

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capao

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J. I I

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F lorfstica em Areas ••• 115

Florestas

Nome cientffico Nome popular Campos mata galeria capao

MORACEAE Coussapoa schottii Miq. figueira; mata-pau x Ficus luschnathiana (Miq.) Miq. x Ficus organensis (Miq.) Miq. figueira-<le-folha- x x

miuda Sorocea bonp/andii (Bail!.) Burger, cincho; canapicica-<le- x x Lanjow & Boer folha-miUda

MYRSINACEAE Rapanea lorentziana Mez capororoca; x

capororociio Rapanea umbellota (Mart. ex A.DC.) capororoca; x Mez peroba-<l'agua

MYRTACEAE Blepharocalyx apicuLatus Berg cambuim x Bfepharocalyx salicifolius (H.B.K.) Berg x

Blepharocalyx tweedlei (H. et A.) Berg pitangueira-<lo- x banhado

Calyptranthes concinna DC. pintangueira-<lo-mato x x Campomanesia rhombea Berg guabirobeira-<le- x

folha-miuda Campomanesia xanthocarpa Berg guabirobeira-<le- ic

folha-grande Eugenia emarginata Glaziou x Eugenia gLaucescens Camb. x Eugenia hlemalis Camb. guamirim-<le-folha- x

miuda Eugenia mansoni Berg x Eugenia pyriformis Camb. ovaia; uvaia; uvalha x Eugenia schuchiana Berg x x Eugenia speciosa Camb, x Eugenia uniflora L. pitanga x Eugenia uruguayensis Camb. var. batinga-vermelha x uruguayensis Eugenia uruguayensis Camb. var . opaca x (Berg) Legr. Eugenia vincaefolia Berg x Gomidesia palustris (DC.) Legr. x x Myrceugenia glaucescens (Camb.) Legr. x et Kausel Myrcia gLabra (Berg) Legr. uva-<le-facho x Myrcia multiflora (Lam.) DC. uba, uva x Myrciaria cuspidata Berg cambuim; cambuf x Myrciaria tene/La (DC.) Berg camboimzinho; x x

cambuf , NYCT AGIN ACEAE Guapira opposita (Veil.) Reitz maria-mole x

116 Bueno et allii

Florestas

Nome cientff"lco Nome popular Campos mala

galeria cap80

ONAGRACEAE Ludwigia sp. x x

ORCHIDACEAE Campylocentrum aromaticum B. Rodr. x Eurystyles sp. x Galeandra beyrichii Rchb. f. x Habenaria sp. x Oncidium frimbriatum Lind!. x Oncidium uniflorum Booth. x

OXALIDACEAE Oxalis bipartita St. Hi!. ssp x bipartita Oxalis conorrhiza (Feuil16) Jacquin azedinha x Oxalis cf. papilionacea Hoffmgg. x Oxalis triangularis St. Hi!. ssp. x triangularis

PALMAE Bactris lindmanimuJ Drude ex Lindm. f. tucum x Syagrus romanzojJimul (Scham.) Gia&fman geriva; x

coqueiro

P ASSIFLORACEAE Passiflora cf. leptoclada Harms maracuja x Passiflora misera H.BK. x x Passiflo ra t enuifila Killip maracuja x

PHYTOLACCACEAE Petiveria alliacea L. guine; erva-pipi x Seguieria guaranitica Spegaz. cip6-limoeiro- x

do-mato

PIPERACEAE Peperomia blanda (Jacq.) H.BK. x Peperomia catharinae Miq. ;{ x

PLANTAGINACEAE Plantago myosurus Lam. tanchagem-miuda x

POLYGALACEAE Polygala brasiliensis L. x Polygala leptocaulis Torr. & Gray x

\...

F lorfstica ern Areas ••. 117

Florestas

Nome cientifico Nome popular Campos mata capao galeria

POLYGONACEAE Coccoloba sp. x Polygonum puncta tum Ell. erva-de-bicho x x Ruprechtia laxiflora Meissn. viraru x

POLYPODIACEAE Microgramma squamulosa (Kaulf.) de la cipo-{;abeludo x x Sota Microgramma vacciniifolia (Langsd. & cipo-{;abeludo x x Fisch.) de la Sota Polypodium angustum (H .B . W.) Liebm. x x Polypodium squalidum ".'ell. x x Polypodium cf. hirsutissimum Raddi x

PONTEDERIACEAE Eiclthomia azurea (Sw.) Kunth aguape x Pontederia lanceolata Nutt. aguape x

PORTULACACEAE Talinum paniculatllm (Jacq.) Gaertn. beldroega-grande x

PTERIDACEAE Doryopteris mUltipart ita (Fee) Sehnem x x

RHAMNACEAE Gouania ulmiJolia H. & A. x Scutia buxiJolia Reissek coronilha x

RANUNCULACEAE Ranunculus flagelliJormis Smith botao-de-ouro; x

rainunculo-brasileiro

RUBIACEAE Borreria eryngioides Cham. et Schlecht. x Borreria !astigiata (Griseb.) K. Schum. x Borreria verticillata (L.) C.F.W. Mey. poaia-{;omprida x x Cephalanthus glabratus (Spreng.) K. sarandi-branco x x Schum. Coccocypselum lanceolatum (R. & P.) x x Pers. Diodia alata Nees. & Mart. erva-de-lagarto x Diodia brasiliensis Spreng. x Diodia saponariiJolia (Cham. et Schlecht.) x K. Schum. Faramea marginata Cham x Guettarda uruguensis Cham. et veludinho x Schlecht. Hedyoti.> salzmannii (DC.) Steud. x Machaonia spinosa Cham. et Schlecht. x

118 Bueno et allii

Florestas

Nome cientffico Nome popular Campos mata galeria capiio

Psychotria carthagenensis Jacq. x x Psychotria leiocarpa Cham. et Schlecht. x x Randia armata (Sw.) DC. limoeiro-do-mato x x Relbunium catarinensis Ehrend x Richardia brasiliensis Gomez x Richardia grandiflora (Cham. et' x Schlecht.) Steud . Richardia humistrata (Cham. et x Schlecht.) Steud.

RUTACEAE Zanthoxylum hyemale St. Hi!. coentrilho x Zanthoxylum rhoifolium Lam. mamica-de-cadela x

SALICACEAE Salix humboldtiana Willd. salgueiro x x

SAPINDACEAE Allophyllus edulis (St. Hi!.) Radlk. chal-chal; x

fruto-de-pombo Allophyllus guaraniticus (St. Hi!.) chal-chal; x x Radlk. vacunzeiro Cupania vernalis Camb. camboata-vermelho x x Matayba elaeagnoides Radlk. camboata-branco x Paullinia elegans Camb. cip6-timb6 ; x

olho-de-boneca Serjania laruotteana Camb. cip6-timb6 x Serjania cf. multiflora Camb. x Thinouia repanda Radlk. x

SAPOTACEAE Chrysophyllum marginatum (H. & A.) aguaf-vermclho x Radlk. var. marginatum Pouteria gardnerana (A. DC.) Radlk. mata~lho x x Pouteria salicifolia (Spreng.) Radlk. sarandi-mata~lho x

SCHIZAEACEAE Anemia phyllitidis (L.) Sw. avenca-de-espiga x

SCROPHULAR.IACEAE Linaria texana Scheele x Mecardonia tenella (Cham. et Schlecht.) bacopa x Pennell var . tene/la Scoparia dulcis L. tupi .. aba; vassourinha x

SIMAROUBACEAE Picramnia parvifolia Engler pau-amargo x

SMILACACEAE Smilax campestris Griseb. salsa-parrilha x x

Florfstica em Areas ...

Nome cientffico

SOLANACEAE Capsicum flexuosum Sendtn. Petunia ovalifolia Miers Petunia integrifola (Hook.) Schinz & Theil. Solanum diflorum Veil. Solanum inaequale Veil.

Solanum cf. inodorum Veil. Solanum reflexum Schrank Solanum sanctae-catharinae Dunal Solanum sisymbriifolium Lam. Solanum sp.

STERCULIACEAE Byttneria urticifolia K. Schum.

SYMPLOCACEAE Symplocos uniflora (Pohl) Benth.

THYMELAEACEAE Daphnopsis racemosa Griseb.

TILIACEAE Luehea divaricata Mart. Triumfetta !p.

TURNERACEAE Piriqueta selloi Urban Turnera sp.

ULMACEAE Celtis tala Gill. ex Planch.

UMBELLIFERAE Apium leptophyllum (pers.) F . Muell. CentelLa asiatica (L.) Urban Eryngium cilia tum Cham. et Schlecht. Eryngium cf. ebumeum Dene. Eryngium harridum Malme Eryngium pandanifolium Cham. et Schlecht. Hydrocotyle leucocephaLa Cham. et Schlecht.

VERBENACEAE Glandularia peruviana (L.) Small Stachytarpheta cayennensis (L.C.Rich.) Vahl

Nome popular

pimenta-braba

peloteira; tomatinho capitiio-do-campo ; canema

joll

raspa-canela

sete-sangrias

embira

~oita-cavalo

esporao-de-galo

p6-de-cavalo

gravata-do-campo caraguatii caraguatii-do­banhado erva-capitiio-miudo

gervao

Campos

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Florestas

mata galeria

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Nome cientffico Nome popular

Verbena litoralis H .BK. ervao(Jo-pai-Caetano Vitex megapotamica (SpreIlg.) Moldenke taruma

VIOLACEAE Hybuntlws sp.

XYRIDACEAE Xyris jllpicai ~.C. Rich. var. jupicai

Conclusoes

Campos

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Bueno et allii

Florestas

mata galeria

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capao

Pode-se observar que a cobertura vegetal da area foi sensivelmente alterada pela utiliza~iio do solo com culturas cfclicas ou permanentes, alem do pastoreio sobre os campos, assim como pela extra~iio de essencias mais valiosas dos capoes e matas galeria.

Face a pequena area ocupada, ainda, por florestas e a ocorrencia de enchen­tes peri6dicas, e necessario que a vegeta~iio florestal seja mantida, conside­rando-se a sua importancia na conten~iio da erosiio das margens dos rios e arroios.

Em termos floristicos, a vegeta~iio florestal da area estudada faria parte da Floresta Estacional Decidual Aluvial (KLEIN 1983) que reveste as ymcas e terra~os aluviais da Bacia do Jacui e seus afluentes, sendo maior 0 contingente de esp6cies da Floresta Subtropical do Alto Uruguai, tendo-se constatado, tam­bern, a ocorrencia de elementos caracterfsticos da Floresta Pluvial da Encosta Athintica segundo KLEIN (1983), como Ficus organensis. Myrcia glabra, Nectan­dra rigida. Psychotria carthagenensis, Coussapoa schottii. Faramea marginata e Bactris lindmaniana. Tambem sao elementos dessa Floresta, (WINKLER, 1980) os epifitos: Tillandsia gemini flora e T. stricta, enquanto que Bilbergia zebrina e representante da Floresta Pluvial Subtropical.

Agradecimen tos

As autoras agradecem ao Dr. Roberto Miguel Klein, do Herbario Barbosa Rodrigues, pela consultoria, orienta~iio e ensinamentos dados a campo, e ao Prof. Jorge Luiz Waechter, do Departamento de Botanica da Universidade Federal do Rio Grande do SuI pelas valiosas sugestoes.

F lorfstica em Areas .•. 121

Re fen!ncias B ibliograficas

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INCRA. 1972. Geomorfologia - Rio Grande do Sui. Rio de Janeiro. INCRA/IICA. Escala 1:100.000.

I NCR A. 1973. Levantamento e avalitu;iio de recursos lIatura i5 s6cio-economicos e institucionai5 do R io Grarule do Std. BrasfI ia. v.2.

KLEIN. R.M. 1983. Aspectos fitofisionomicos da Floresta Estacional na [ralda da Serra Geral (R S). In : CONGR ESSO N ACION A L DE BOTANICA . 34.'. Porto Alegre. 1983. Ana i5 .. .. v.I . p.73-1I0.

KOEP PEN. W. 1948 . Climatologia: con un estudio de los climas de La tierra. Mexico. Fondo de Cu ltura Economico. 478p .

LINDMAN. C.A.M. 1906. A vegetar;iio no R io G rande do Sui . Porto Alegre . Liv. Universal. 356p .• il.

MOTTA. F.S. 1951. Estudos do clima do Rio Grande do Su i segundo Sistema de W. Koeppen . Rev . bras. geogr. : 13(2): 107-16.

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SAINT-HILAIRE. A. de. 1939. Viagem ao R io G rande do SuE (1820-1821). Sao Paulo. Ed. Nacional . 4Op . (Brasiliana. Serie 5).

WINKLER, S. 1980. Ursachen der Verbreitungsmuster einiger Bromeliaceae in Rio Grande do Sui (SiidbrasiIien). Flora . 170: 371 -393.