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Quinta-feira, 17 de Junho de 2010 Ano I - Edição nº 02 - R$ 2,50 ILHA SOLTEIRA Tela do iPhone 4 não é tudo isso, diz especialista Efeito “Ana Raio e Zé Trovão” no SBT Pg. 08 Cala a Boca Galvão! Tag sobre narrador brasi- leiro é a mais comentada do mundo no Twitter Efeito “Ana Raio e Zé Trovão” no SBT Pg. 08 Poluição sonora incomoda população de Ilha Solteira Pg. 04 Espanha decepciona na estreia Pg. 05 Pg. 07 Pg. 06 Pg. 06 Brasil vence, mas não convence Para aqueles que acompanharam o Brasil pela TV na última terça- feira, 15, data da estreia da seleção canarinho na Copa da África, o que se viu foi apenas uma vitó- ria magra e sem graça contra a “perigosa” sele- ção da Coreia do Norte. Num primeiro tempo sem graça e com muitos erros, o Brasil mostrou um futebol calcado no individual e sem o bri- lho de suas cinco estre- las. Talvez pelo peso da estreia, ou mesmo pela falta de ritmo de alguns jogadores, a seleção não conseguiu mais que uma apresentação digna de sono e irritação em to- dos os torcedores espa- lhados e vestidos a cará- ter para o início da Copa para os brasileiros. Pg. 05 ATISA auxilia moradores de rua de Ilha Solteira Ao passar pela Ave- nida Brasil, no setor Norte, é impossível não notar alguns mo- radores de rua senta- dos, conversando à luz do dia, e perceber que, com o passar dos anos, eles estão aparecendo de forma crescente. O número só não é maior graças aos serviços prestados a estes mo- radores pela institui- ção ATISA (Associa- ção dos Toxicômanos de Ilha Solteira) que, mesmo sendo desti- nada ao apoio aos de- pendentes químicos, auxilia os moradores de rua, que quase sem- pre são dependentes químicos. “A entidade trabalha com dependência quí- mica. É feito um aco- lhimento, vamos até o local em que eles se encontram e fazemos o convite”, explica Ja- queline Marques dos Santos, assistente so- cial da ATISA. Como não podem forçar o morador de rua a acei- tar um tratamento, a instituição usa algu- mas estratégias para atraí-los. Pg. 03 Hospital do Câncer é inaugurado em Jales Foi inaugurado na última segunda-feira, 14, o Hospital do Câncer de Jales. Pg. 03 Revista Hola! chega ao Brasil

Folha da Ilha - Ano 01 - Ed. 02

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Quinta-feira, 17 de Junho de 2010 Ano I - Edição nº 02 - R$ 2,50ILHA SOLTEIRA

Tela do iPhone 4 não é tudo isso, diz especialista

Efeito “Ana Raio e Zé Trovão” no SBT

Pg. 08

Cala a Boca Galvão!Tag sobre narrador brasi-leiro é a mais comentada do mundo no Twitter

Efeito “Ana Raio e Zé Trovão” no SBT

Pg. 08

Poluição sonora incomoda população de Ilha Solteira

Pg. 04

Espanha decepciona na estreia

Pg. 05

Pg. 07

Pg. 06Pg. 06

Brasil vence, mas não convence

Para aqueles que acompanharam o Brasil pela TV na última terça-feira, 15, data da estreia da seleção canarinho na Copa da África, o que se

viu foi apenas uma vitó-ria magra e sem graça contra a “perigosa” sele-ção da Coreia do Norte.

Num primeiro tempo sem graça e com muitos

erros, o Brasil mostrou um futebol calcado no individual e sem o bri-lho de suas cinco estre-las. Talvez pelo peso da estreia, ou mesmo pela

falta de ritmo de alguns jogadores, a seleção não conseguiu mais que uma apresentação digna de sono e irritação em to-dos os torcedores espa-

lhados e vestidos a cará-ter para o início da Copa para os brasileiros.

Pg. 05

ATISA auxilia moradores de rua de Ilha SolteiraAo passar pela Ave-

nida Brasil, no setor Norte, é impossível não notar alguns mo-radores de rua senta-dos, conversando à luz do dia, e perceber que, com o passar dos anos, eles estão aparecendo de forma crescente. O número só não é maior

graças aos serviços prestados a estes mo-radores pela institui-ção ATISA (Associa-ção dos Toxicômanos de Ilha Solteira) que, mesmo sendo desti-nada ao apoio aos de-pendentes químicos, auxilia os moradores de rua, que quase sem-

pre são dependentes químicos.

“A entidade trabalha com dependência quí-mica. É feito um aco-lhimento, vamos até o local em que eles se encontram e fazemos o convite”, explica Ja-queline Marques dos Santos, assistente so-

cial da ATISA. Como não podem forçar o morador de rua a acei-tar um tratamento, a instituição usa algu-mas estratégias para atraí-los.

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Hospital do Câncer é inaugurado em Jales

Foi inaugurado na última segunda-feira, 14, o Hospital do Câncer de Jales. Pg. 03

Revista Hola! chega ao Brasil

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Quinta-feira, 17 de Junho de 2010 PRIMEIRO CADERNO 02

Marina Silva: Fair Play político em ano de copa

No programa “Roda Viva”, exibido na última segunda-feira, 14, na TV Cultura, a candidata à presidência Marina Silva, do PV, falou sobre al-guns temas da agenda do governo. Sobre o reajuste dos aposentados, afirmou que sancionaria o aumento de 7,7% “para que haja reparação”. Mas vetaria o fator previdenciário.

Já acerca da atuação do Brasil em relação ao Irã, falou que “não se pode criticar o diálogo”. No entanto, disse que se trata de uma “situação preocupante”, pois o Irã desrespeita os direitos humanos.

A candidata também não fugiu dos temas polêmicos, como o aborto e a união civil dos casais gays. Sobre o aborto, reafirmou que é contrária, mas defende um plebiscito sobre o tema. Porém, voltou a afirmar que é contrária ao casamento de homosse-xuais, apesar de reconhecer o direito de deles de ter “uma união civil de bens”. Evitou, mais uma vez, tomar posição sobre a divisão dos royalties do pré-sal. Ela afirmou que adiaria a discussão para depois das eleições.

“O processo ficou inteiramente contaminado pelo período eleitoral. Passou a valer quem dava o maior

lance para sua base eleitoral”, disse. “É uma questão delicada. Se eu pu-desse, evitaria esse debate”.

Marina se equilibrou entre a de-fesa dos Estados produtores, como Rio e Espírito Santo, e a necessida-de de um “novo regramento” para a exploração de petróleo fora da plata-

forma continental. “Os estados produtores têm uma

lógica de receber esses recursos que não pode ser quebrada. Por outro lado, essa exploração não é feita, e deve favorecer o país, porque afinal de contas o benefício é para o país”, disse.

Por Junior Sagster

OPINIÃO por Carlos Eduardo P. Furlani

EXPEDIENTE

Av. Brasil Norte, 367 CIlha Solteira - SP18 . 3743 [email protected]

Diretor Responsável: Rafael MartinsJornalista Responsável: André SantanaRedação: Junior SagsterFotografia: Rodrigo LopesArte e Diagramação: Rafael MartinsImpressão: Editora Ferjal

Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal, e são de inteira responsabilidade de seus autores.

Michel Temer é aprovado como vice de Dilma

Foi encerrada a apuração dos votos na convenção nacional do PMDB, no último sábado,12. O presidente do partido e da Câ-mara, deputado Michel Temer, obteve 560 votos, sendo apro-vado como vice de Dilma Rous-seff (PT) nas eleições presiden-ciais de 2010. O ex-governador Roberto Requião recebeu 95 votos, e Antônio Pedreira, qua-tro votos. Os 473 convencionais do partido, de um total de 587, deram 660 votos (muitos con-vencionais têm direito a mais de um voto, somando 804 vo-tos). Eles tinham duas opções: aprovar a aliança nacional com o PT e o nome de Michel Temer para vice; ou a candidatura pró-pria do partido. Em discurso na convenção, Dilma exaltou o papel do PMDB na luta contra a ditadura e fez homenagem a Ulysses Guimarães.

Com mais de um 1,6 mi-lhões de assinaturas, en-dossadas pela adesão de mais de trinta corajosos parlamentares, passou a tramitar no Congresso Nacional o projeto de lei de iniciativa popular, a Lei Complementar n.º 518, de 2009, que inclui novas hipóteses de inelegibili-dade que visam proteger a probidade administra-tiva e a moralidade para o exercício do mandato eletivo, denominado pela imprensa como “ficha limpa”, o qual vislumbra, além da discussão para o campo moral e ético político, a efetiva funda-mentação do presente amadurecimento da le-gislação jurídico vigente com a Constituição de 1988, no aperfeiçoamen-to da regulamentação do § 9º do artigo 14 do Texto Constitucional, que esta-belece aos casos de ine-legibilidade a moralidade para exercício de manda-to considerada vida pre-gressa do candidato.

Com a aprovação pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva na sexta-fei-ra do dia 04/06/2010, o Projeto Ficha Limpa, que fora noticiado pelos vários meios de comunicações, SEM ALTERAÇÕES, sofreu

no próprio Congresso al-terações das quais con-trariam a versão inicial do movimento que dese-java a proibição de polí-ticos condenados já em primeira instância. Ainda na Câmara, optou-se por proibir apenas os conde-nados por colegiados, o que acontece geralmente na segunda instância ou nos casos de quem tem foro privilegiado, ou seja, proíbe a candidatura de políticos condenados pela Justiça em decisão colegiada em processos ainda não concluídos. Se-gundo a Casa Civil, Lula não fez qualquer veto ao texto aprovado pelo Sena-do.

Como a sanção acon-teceu antes do dia 9 de junho, caberá agora ao Judiciário decidir se o pro-jeto provocará efeitos já nas eleições de outubro. O Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, que apresentou o projeto ao Congresso com mais de 1,6 milhão de assinatu-ras, entende ser possível a sua aplicação desde já.

O Tribunal Superior Elei-toral (TSE) em resposta ao questionamento a res-peito da validade da lei do Senador Arthur Virgílio (PSDB-AM), e por maioria

de votos, firmou entendi-mento de que a Lei Ficha Limpa pode ser aplicada a partir das eleições des-te ano.

Para tanto, o cerne da discussão gira em torno da interpretação do ar-tigo 16 da Constituição Federal, segundo o qual a lei que alterar o processo eleitoral não se aplica à eleição que ocorra até um ano da data de sua vigên-cia, e a este chamamos de Princípio da Anualida-de ou Princípio da Anterio-

ridade Eleitoral.Neste contexto, durante

a sessão em plenário, a representante do Ministé-rio Público Eleitoral, San-dra Cureau, destacou que o projeto de lei está inti-mamente ligado a insatis-fação popular, sustentan-do ainda que a aplicação da lei nas eleições deste ano não coloca em risco a segurança jurídica porque as convenções partidá-rias ainda não ocorreram e, portanto, ainda não foi iniciado o processo elei-

toral. Confirmando este posicionamento, o minis-tro Hamilton Carvalhido observou que primeira-mente seria necessário analisar a definição de processo eleitoral, ou seja, quando se dá o seu início e o seu final para então responder a con-sulta, o que em sua opi-nião, “o processo eleitoral não abarca todo o direito eleitoral, mas apenas o conjunto de atos neces-sários ao funcionamento das eleições por meio do sufrágio eleitoral”.

O único a divergir foi o ministro Marco Aurélio, que votou pelo não conhe-cimento da consulta. Para ele, o processo eleitoral já começou, inclusive com convenção partidária já iniciada e, por isso, res-ponder a consulta seria tratar de caso concreto, o que não é possível.

Ocorre que o Princípio da Anualidade consubs-tancia a garantia indivi-dual do cidadão-eleitor, este, detentor originário do poder exercido por seus representantes elei-tos e protetor do proces-so eleitoral. Asseverou-se ainda a esse princípio elementos que o concre-tizam como uma garan-tia fundamental, ou seja,

não serão objeto de deli-berações e alterações em nenhuma hipótese, de acordo com o artigo 60, §4º, inciso IV da Consti-tuição Federal.

Não se pretende aqui negligenciar a perspecti-va moral da proposição, mas a análise dos aspec-tos jurídicos do projeto, o que de acordo com a nor-ma legal deve obedecer ao Princípio da Anualida-de.

Conclui-se que, embora como cidadão-eleitor, vis-lumbrar a efetivação do presente Projeto já nas eleições de 2010 é ter a realização de alma lava-da moralmente, por outro lado, nas entranhas jurí-dicas, temos mais uma vez descumprida a norma legal por aqueles que em nome dos interesses nem sempre claros de uma na-ção, difundem a falsa efe-tividade da moralidade cumprida e posta goela baixo.

Carlos Eduardo P. Furla-ni é advogado, professor do

curso de direito das Faculda-des Integradas de Três Lago-

as AEMS, FAISA/FACILUZ de Ilha Solteira e Consultor

Jurídico.

www.advocaciafurlani.com.br

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Quinta-feira, 17 de Junho de 2010 PRIMEIRO CADERNO 03

ATISA auxilia moradores de rua de Ilha SolteiraAo passar pela Ave-

nida Brasil, no setor Norte, é impossível não notar alguns mo-radores de rua senta-dos, conversando à luz do dia, e perceber que, com o passar dos anos, eles estão aparecendo de forma crescente. O número só não é maior graças aos serviços prestados a estes mo-radores pela institui-ção ATISA (Associação dos Toxicômanos de Ilha Solteira) que, mes-mo sendo destinada ao apoio aos dependentes químicos, auxilia os moradores de rua, que quase sempre são de-pendentes químicos.

“A entidade trabalha com dependência quí-mica. É feito um aco-lhimento, vamos até o local em que eles se encontram e fazemos o convite”, explica Jaque-line Marques dos San-tos, assistente social da ATISA. Como não podem forçar o mora-dor de rua a aceitar um

tratamento, a institui-ção usa algumas estra-tégias para atraí-los. “Normalmente oferece-mos a oportunidade de uma boa alimentação, um bom banho, roupas limpas, e aí então faze-mos a explicação dos serviços da entidade e o que podemos oferecer a eles”, complementa.

Apesar dos serviços

prestados a estes mo-radores, nem sempre os esforços atingem o objetivo. “O fator de não termos uma casa acolhedora em nossa cidade, um teto no qual eles possam pernoitar, faz com que o trabalho curativo seja feito nor-malmente em outras cidades”, diz.

Os moradores, en-

tão, são medicados, avaliados e submeti-dos às regras das casas de recuperação, o que nem sempre funciona. Jaqueline ainda lem-bra que, “primeiro eles não se acostumam às regras, por isso estão vivendo nas ruas. De-pois, muitos não tem força de vontade para sair dessa, mas não de-

sistimos”.Existem casos de pes-

soas que conseguiram se recuperar com o tratamento e estão até mesmo trabalhando. O auxílio familiar tam-bém é muito importan-te nesta hora. Assim como o auxílio da so-ciedade, que pode cola-borar oferecendo a dig-nidade de um trabalho,

para que o dependente possa se reintegrar a ela.

A ATISA ainda tra-balha em cooperação com os grupos de apoio Alcoólicos Anônimos, Amor Exigente e Pas-toral da Sobriedade, com reuniões mensais e, assim, oferecem uma oportunidade de recu-perar pessoas que pre-cisam de ajuda.

O primeiro passo para a ajuda é do de-pendente, que deve se conscientizar de seu problema. Um dos principais problemas é o receio do dependente de sofrer represália no emprego, ou da socie-dade. “Todos os aten-dimentos ocorrem em absoluto sigilo, e é um direito dele. É direi-to do trabalhador ser afastado pelo auxílio-doença. A dependência química é uma doença” finaliza.

Por Junior SagsterColaborou André Santana

Hospital do Câncer é inaugurado em Jales

Foi inaugurado na úl-tima segunda-feira, 14, o Hospital do Câncer de Ja-les. A solenidade contou com a presença do gover-nador de São Paulo Alber-to Goldman, do bispo Dom Demétrio, do secretário de Saúde Barradas Barata, dos deputados Vadão Go-mes, Julio Semeghini, do empresário Walter Faria, e dos prefeitos de Jales e de outros municípios. A obra custou R$ 22 milhões, dos

quais R$ 17 milhões foram investimentos do Governo do Estado.

O evento contou ainda com a presença da dupla Bruno e Marrone, respon-sável pela construção de uma das alas do hospital. Os cantores fizeram uma aparição pública e can-taram algumas músicas, mesmo sem nenhum ins-trumento musical, à pla-teia formada por cerca de duas mil pessoas.

Com capacidade para a realização mensal de mais de 7.000 exames de diag-nóstico, 4.200 consultas e 300 cirurgias, a unida-de do Hospital do Câncer de Jales pretende atender pacientes vindos do triân-gulo mineiro, sul de Goiás, nordeste do Mato Grosso do Sul e de toda a região noroeste de São Paulo.

Segundo o portal Região Noroeste.com, a unidade de Jales tem 6,5 mil m², e

terá equipamentos de úl-tima geração para realizar serviços de oncologia clí-nica, diagnóstico por ima-gem, radioterapia, colpos copia endoscopia e pre-venção, além de pequenas cirurgias. No futuro, de-vem ser construídos mais 4,5 mil metros quadrados para abrigar áreas de in-ternação, centro cirúrgico e UTI.

Fonte e Fonte: Agência Visão

Lula concede reajuste de 7,7% a aposentados e veta fim do fator previdenciário

Contrariando a equipe eco-nômica do governo, o presi-dente Luiz Inácio Lula da Silva concedeu nesta terça-feira o reajuste de 7,7% para os apo-sentados e pensionistas do INSS que ganham acima de um salário mínimo. Lula, no entanto, vetou o fim do fator previdenciário.

O anúncio foi feito pelo mi-nistro da Fazenda, Guido Man-tega. Segundo ele, o impacto sobre as contas públicas será de R$ 1,6 bilhão neste ano.

Fonte: Folha.com

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Quinta-feira, 17 de Junho de 2010 PRIMEIRO CADERNO 04

Vereador Beto do PSB, faz doação de DVD para o PSF do bairro Bela VistaNa última sexta-fei-

ra, 11, quando aconte-cia o Hiperdia no PSF do Bairro Bela Vista, o vereador Alberto dos Santos Júnior (Beto do PSB), doou um aparelho de DVD para ser usado no Posto de Saúde Familiar. Esteve presente na ocasião o prefeito Dr. Edson Go-mes.

O vereador Beto vem, ao longo dos anos, for-necendo um café da manhã com pão, bo-lacha, suco, leite, bolo e frutas aos pacien-tes do Hiperdia, que acontece toda primeira sexta-feira de cada mês em atendimento aos moradores do Bairro Bela Vista, Novo Ho-rizonte, CDHU e parte do Cinturão Verde. Na ocasião, há o monito-

ramento do diabetes, pressão alta, entre ou-tros. Os pacientes com-parecem ao PSF em je-jum.

Os pacientes que vem sendo atendidos solicitaram ao verea-dor a doação do DVD em uma de suas visitas.

Beto disse que faria a doação do aparelho as-sim que tivesse condi-ções, e assim foi feito.

“Primeiro quero pa-rabenizar e agradecer ao prefeito Dr. Edson que vem atendendo as reivindicações dos bairros, inclusive em

breve iniciará a mon-tagem da academia ao ar livre, verba conse-guida através do vere-ador Luís Otávio. Pa-rabenizo toda a equipe do PSF do Bela Vista, que tem demonstrado profissionalismo, sen-sibilidade humana e

capacidade no atendi-mento aos moradores dos bairros citados. Sei que não é fácil, muitas vezes, essas meninas precisam agir como psicólogas, como as-sistentes sociais, ouvi-doras e conselheiras”, enfatizou Beto.

“Com relação ao DVD, um pedido dos moradores dos bairros, fiquei sensibilizado e fiz a doação. Tenho certeza que será mui-to útil, mesmo porque estou providencian-do filmes de orienta-ções de como cuidar da saúde para que as pessoas assistam en-quanto aguardam o atendimento além de poder ouvir uma mu-siquinha suave”, finali-zou o vereador.

Pelo menos uma vez já aconteceu de você estar conversando com algum amigo e ser in-terrompido por um carro de som que está passando pela rua. O “barulho” emitido pe-los carros de som não deixa que ninguém possa entender o que as pessoas falam em uma distância de aproxima-damente um metro, e o que é pior, muitas vezes pouco se entende o que é comunicado no carro de som.

Em algumas cidades do Brasil, a prefeitura disciplina o serviço de som ambulante, onde os motoristas que as veiculam são obrigados a assinar um termo de conduta para poderem continuar trabalhando. Uma das regras é man-ter o som em uma altu-ra aceitável aos ouvidos humanos, não transitar um carro próximo ao outro e desligar o som quando parar em um sinal de trânsito ou em um cruzamento.

O que diz a lei:

Na cidade de Ilha Solteira, o código de

postura do município, realizado em 2002 pela Câmara Munici-pal através do vereador Ademir Zagato e a pe-dido também do então prefeito Dilson César Jacobucci, estipula que a altura e o horário se-jam de segunda a sex-ta das 9h às 18h, nos sábados das 9h às 14h. Já aos domingos e fe-riados é proibida a vei-culação de propaganda. Há exceção em época de campanha, quando os horários mudam. Neste caso, o que pre-valece é a lei federal, que diz que das 8h até as 22h pode ser feita a propaganda, respeitan-do a lei que diz que não podem ser ultrapassa-dos 80 decibéis.

É necessário que o condutor tenha um al-vará da Prefeitura Mu-nicipal para o funcio-namento deste tipo de serviço, tendo que ter uma licença para fazer este tipo de som, pa-gar imposto, abrir uma empresa ou pagar os tributos, além de ter a documentação do veí-culo em dia. A aferição do som será feita na guarda municipal atra-

vés do decibelímetro (medidor de nível de pressão sonora), após toda a parte burocráti-

ca ser encaminhada. O nível de volume, então, é anotado e, assim, o condutor poderá tra-balhar normalmente, dentro das leis.

Porém...

A maioria das recla-mações ouvidas por nossa equipe de repor-tagem diz ser pouco provável que os con-dutores de veículo res-peitem as leis. “Muitas foram as vezes em que

eu não consegui con-versar com uma pessoa ao meu lado por causa de um carro de som que

passou a menos de cin-co metros de mim com uma propaganda que nada pude entender” disse o professor Carlos Flechtman da UNESP.

Como funciona a

fiscalização:

A fiscalização ocorre apenas mediante de-núncia e nem sempre a população faz uso deste direito. “Geral-mente trabalhamos com solicitação. Como

a guarda municipal não tem a obrigação de fis-calizar, ela faz o apoio aos fiscais na leitura do ruído”, explica Juliana Lacerda Ferreira, chefe do DEMUTRAN de Ilha Solteira.

Em alguns casos já registrados, a denún-cia é feita à promotoria, que determina à Guar-da Municipal que faça a medição. Esta então é encaminhada de volta à promotoria e, assim, ocorre a interdição do veículo, se necessário. Outra forma de fisca-lização é através de denúncia à Prefeitura Municipal. A Guarda Municipal ou os fiscais de postura da prefeitu-ra municipal, os mes-mos fiscais de obras e postura do setor de en-genharia, farão a fiscali-zação da mesma forma, com aferição do som no local e, se necessário, ocorre a multa muni-cipal, que é a Unidade Fiscal do Município (UFM). “Se não houver a parte queixosa, não tem razão da Guarda Municipal realizar a apreensão ou multa” diz Juliana, que ainda explica que o suporte é

dado aos fiscais no caso de denúncia à Prefeitu-ra quando se faz neces-sária a apreensão.

Até o fim do ano pas-sado, a fiscalização era realizada pelo setor de tributos. A última in-tervenção ocorreu em setembro do ano pas-sado. Porém, desde o início deste ano, a fis-calização passou para o setor de engenharia da Prefeitura Municipal. Logo, sem denúncia por parte da população, o barulho continua.

Entretanto...

É necessário ressal-tar que todos os carros de som que circulam em Ilha Solteira estão regularizados e que eles fazem um serviço de comunicação ainda muito eficiente nos dias de hoje, ainda que al-guns ultrapassem o seu limite de som de forma explícita. Cabe ao cida-dão que reclama usar seus direitos e denun-ciar quando se sentir incomodado.

Por Junior Sagster

Poluição sonora incomoda população de Ilha SolteiraQuando a informação se transforma em invasão e os direitos do cidadão não podem ser ouvidos

RECAPTURADO

Através de denúncia anônima a Polícia Civil de Ilha Solteira recapturou nesta quarta-feira, 16, Fábio F. da Costa Paixão, condenado pelo assassi-nato do Sr. Valter Batista Dias (Shimas). Fábio que foi beneficiado com o in-dulto do Dia das Mães, não retornou ao presídio de Valparaíso, onde cum-pria sua pena.

Parabenizamos o Dele-gado Miguel Ângelo Micas e toda equipe da Polícia Ci-vil de Ilha Solteira por seu empenho para tirar mais um criminoso das ruas.

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Quinta-feira, 17 de Junho de 2010 ESPORTES 05

Para aqueles que acompanharam o Bra-sil pela TV na última terça-feira, 15, data da estreia da seleção canarinho na Copa da África, o que se viu foi apenas uma vitó-ria magra e sem gra-ça contra a “perigosa” seleção da Coreia do Norte.

Num primeiro tem-po sem graça e com muitos erros, o Brasil mostrou um futebol calcado no individual e sem o brilho de suas cinco estrelas. Talvez pelo peso da estreia, ou mesmo pela falta de ritmo de alguns jo-gadores, a seleção não conseguiu mais que uma apresentação dig-na de sono e irritação em todos os torcedo-res espalhados e ves-tidos a caráter para o início da Copa para os brasileiros.

Demorando a en-trar em jogo...

A seleção brasileira errava muitos ataques e chutes na primeira etapa com erros infan-tis, abusando de to-ques de lado e firulas desnecessárias. A pri-meira impressão era de que teríamos um ataque massivo e im-piedoso, pois logo no início da partida Robi-nho entrou pela direi-ta e fez grande jogada.

Apesar de buscar o ataque com frequ-ência, o Brasil ia ao ataque de forma de-sordenada e sem levar perigo real ao gol norte coreano. O fim do pri-meiro tempo foi uma espécie de alívio para uma partida que pare-cia ter gosto de dor de cabeça anunciada.

A Coreia do Norte se postava com duas linhas de quatro joga-dores próximas à área e se beneficiava da pouca movimentação dos brasileiros, que perdiam muito tempo tocando a bola para

o lado, sem avanços pelas laterais. Kaká, principal responsável pela armação de jo-gadas, foi uma figura apagada na primeira etapa.

Segundo tempoAinda jogando mal,

o Brasil partiu para o ataque sem convencer muito e fazendo ape-nas o que se esperava. Sem nenhuma altera-ção, a equipe parecia ainda nervosa e sem acertar muitos passes com os mesmos erros de finalização. O de-sespero parecia ser o principal fator para os erros na estreia. O meia Elano era um dos jogadores que mais finalizava, porém de muito longe, e qua-se sempre parava na marcação norte core-ana.

Foi dos pés do mes-mo Elano que saíram as principais jogadas dos gols brasileiros. O meia esperou a ultra-

passagem de Maicon e deu ótimo passe. Da linha de fundo, com pouco ângulo, o lateral percebeu que Myonge Guk deixava espaço em sua meta à espera de um cruzamento e arriscou direto para o gol, fazendo 1 a 0.

O primeiro gol deu a entender que o Bra-sil partiria pra cima e a tão esperada golea-da que os brasileiros tanto sonhavam sairia em questão de pou-cos minutos. Porém, os erros continuavam a acontecer, o ataque se postava de manei-ra desordenada e sem muita criatividade.

Aos 26 minutos, Ro-binho apareceu e acer-tou um passe para Ela-no chutar sem precisar dominar, marcando o segundo gol do Brasil e assim coroando sua apresentação. Foi o último lance do meia, que na primeira etapa havia sido um dos que mais tentou fugir da

atuação burocrática. Daniel Alves entrou em seu lugar. Cinco minutos depois, Nil-mar substituiu Kaká, forçando o posiciona-mento mais recuado de Robinho, o que já vinha acontecendo.

Dunga ainda fez sua terceira substituição, trocando Felipe Melo por Ramires. No fin-zinho do jogo, a Co-reia do Norte ameaçou duas vezes. E, em uma delas, conseguiu mar-car, com Yun Nam, aos 43 minutos.

Um final de jogo que deixou um ar de preo-cupação para os mais críticos e em êxtase os mais fanáticos. A pró-xima partida será con-tra a seleção da Costa do Marfim, que empa-tou com a seleção de Portugal, em um jogo difícil e de pouco espa-ço. O Brasil terá pro-blemas se continuar jogando assim.

Por Junior Sagster

Brasil estreia com vitória na copa, mas não convence

BRASIL 2 X 1 COREIA DO NORTE

Brasil: Julio Cesar, Mai-con, Lúcio, Juan e Michel Bastos; Gilberto SIlva, Fe-lipe Melo (Ramires), Ela-no (Daniel Alves) e Kaká (Nilmar); Robinho e Luis Fabiano. Técnico: Dunga.

Coreia do Norte: Myonge Guk, Jong Hyok, Chol Jin, Jun Il, Nam Chol e Kwang Chon; In Guk (Kum Il), Yun Nam, Yong Jo e Yong Hak; Tae Se. Técnico: Kim Jong Hun

Gols: Maicon, aos 10, Ela-no, aos 26, e Yun Nam, aos 43 minutos do segun-do tempo.

Cartões amarelos: Ramires. Estádio: Ellis Park (em Joa-nesburgo). Data: 15/06/2010. Árbitro: Viktor Kassai (HUN).Assistentes: Gabor Eros e Tibor Vamos (HUN)

Ficha Técnica

Após um inicio vacilante, a seleção consegue uma vitória sem convencer e no sufoco

Brasil x Coreia do Norte

Começou a copa para nós! Começo tenso sempre, tudo

normal, tendo visto outras estreias difíceis, tirando a Alemanha. Golea-da? Que nada! Dois a um, jogo duro, difícil de abrir espaços. Melhor as-sim, a postura da nossa seleção é a tendência do futebol moderno, Força + Defesa = Bom Resultado. Valores individuais, estamos entre os três melhores, Brasil, Argentina e Espa-nha. Mesmo em um torneio curto, é natural um começo truncado. A for-ma ideal só vem lá para o terceiro jogo. Isso para quem vinha jogando em seu clube. Imaginem só a dificul-dade que irá encontrar o Kaká, vin-do de lesão e sem jogar há dois me-ses. Primeiro tempo típico de estreia, muitos erros, truncado, difícil achar algum espaço. Mas Brasil é sempre Brasil, busca nos menores espaços o gol necessário para vitória.

O segundo tempo começou um pouco mais solto, com a musculatu-ra mais adaptada ao frio e, de onde o goleiro da Coreia menos esperava, um chute, e não um cruzamento, Maikon surpreendendo a todos, go-laço, alívio, um a zero. Daí para fren-te só administrar e tentar ampliar, pois a Coreia não oferecia nenhum perigo. Quando os atacantes não fa-zem gols, abrem espaço para quem vem de trás. Isso fez Robinho, com maestria, que passe para Elano que concluiu com frieza, dois a zero. Cria-mos algumas outras chances, mas não concluímos em gols, e logo no final da partida, falha da zaga?! Não, mérito do meia camisa 8, Yun Nam, da Coreia do Norte, belo gol, dois a um. Apito final, vitória, três pontos. Do meu ponto de vista, bom para uma estreia nervosa e retrancada. Próximo jogo, Costa do Marfim, mais difícil?! Não, porque adversário que se arrisca mais, se expõe mais, me-lhor para o Brasil.

Boa sorte para nós!

A VISÃO DO CRAQUE por Glauber Vian Corrêa

O atleta Glauber Vian Corrêa é nascido em Ilha Solteira. Tem passa-gens por clubes de grande expressão como Sport Recife/PE, Fortaleza/CE, Akratitos (Grécia), Guarani/SP, além da Seleção Brasileira, onde con-quistou os títulos de campeão sul-americano pela Sub-20 e do Torneio de Toulon pela Sub-21.

Espanha decepciona na estreiaDe todas as seleções

consideradas favoritas ao título, as únicas a não chegarem ao êxi-to na primeira rodada classificatória foram a última campeã, Itá-lia, e grande aposta de Pelé, a Espanha.

Mostrando um fute-bol forte, porém, ten-do pouca sorte e maior precisão na hora da conclusão, a Espanha foi a última a estrear e a única a sair com a derrota das quatro li-nhas. Contra uma se-leção considerada fra-ca, Suíça, a Fúria ficou perdida em campo e se complica para o resto do mundial.

A Azurra ficou com um empate buscado com muita raça e mos-trando um nervosis-mo natural de estreia. Apesar da dificuldade diante de uma seleção paraguaia bem mon-tada, o gol italiano só saiu após uma falha do geleiro paraguaio. A Itália conseguiu man-

ter a tradição de sem-pre estrear vacilante em mundiais.

Jogando um bom fu-tebol, mas com pouca sorte, a Argentina con-seguiu uma boa vitória contra a forte seleção nigeriana. A boa atu-ação de Messi calou a boca de seus críticos e fez com que a Albice-leste levasse três pon-tos para casa.

A grande atração da primeira rodada foi a sempre perigosa Ale-manha de Miroslav Klose, que busca a ar-tilharia da Copa, com uma sonora goleada contra a seleção mé-dia da Austrália. Com

a goleada de 4 a 0 con-seguiu assim uma boa estreia.

Por outro lado, a for-te Holanda não goleou, mas impressionou pela movimentação e inteli-gência na hora de criar jogadas. A ausência de Robben não foi tão sentida na primeira partida contra a forte, mas pouco tradicional Dinamarca.

As apostas estão abertas, a segunda ro-dada começa hoje com jogos importantes e que podem definir a classificação anteci-pada de algumas das mais importantes sele-ções.

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Quinta-feira, 17 de Junho de 2010 06CIÊNCIA & TECNOLOGIA

Pequenas soluções

Em tempos de apare-lhos cada vez menores no tamanho e maiores na eficiência, somados aos tempos de eco-nomia de energia e a busca pela redução do lixo tóxico, a nanotec-nologia traz uma boa notícia. Segundo ma-téria da revista Galileu, pesquisa do Instituto de Tecnologia da Ge-órgia, dos EUA, coor-denada por Zhong Lin Wang, mostra que um fio em nanoescala pode converter a energia das batidas do coração de um rato em corrente elétrica.

A experiência foi fei-ta com um fio de óxido de zinco protegido por uma cápsula flexível de polímero, primeira-mente atada ao diafrag-ma do rato e, depois, ao coração. No primeiro caso, a respiração do

animal esticou o fio, re-sultando na produção de quatro picoanteres de corrente elétrica. Já no segundo, a produção de corrente foi de 30 picoanteres. Um pico-ampere equivale a um milionésimo de um mi-lionésimo de um ampere (0.000000000001A), que é a unidade utiliza-da para medir a inten-sidade de uma corrente elétrica. Para compa-rar, um aquecedor de 1.200 watts ligado a uma tomada de 120 V, conduz 10 amperes. Pode parecer uma quantidade de energia insignificante, mas o objetivo é que peque-nos sensores (com con-sumo mínimo de ener-gia) sejam alimentados por vários desses fios em cadeia.

O objetivo das pes-quisas com nanoge-

radores é auxiliar no uso de aparelhos que pacientes usam para o controle da saúde, como marcapassos, fa-zendo funcionar nano-sensores que monito-rariam, por exemplo, a pressão do sangue, ní-vel de glicose ou os bio marcadores de câncer. Como o nanofio gera baixa corrente elétrica, os pesquisadores cons-truíram um aparelho que integra centenas desses nanofios, o que gerou uma corrente elétrica de 100 mil pi-coamperes, a 1.2V, e produziu 0.12 micro-watts de energia. Wang disse que o próximo passo é conectar essa rede de nanofios a um nanosensor dentro de um animal.

Por André Santana

Cala boca, Galvão!O Twitter, rede de

microblogs da inter-net, é realmente uma febre entre os brasilei-ros. Não raro, assun-tos de interesse (ou de falta de interesse) nacional acabam li-derando o tópico de assuntos mais comen-tados no mundo todo. E como o Brasil já está em ritmo de Copa do Mundo, a transmissão da Globo – ou melhor, o desempenho de Gal-vão Bueno – passou a ficar no topo desta lis-ta. A tag “CALA BOCA GALVÃO” aparece na linha de frente desde a abertura da Copa, na última quinta-feira, 10, e é o assunto mais comentado desde en-tão.

Tantos dias na li-derança de assuntos do Twitter despertou a curiosidade de usu-ários do microblog de outras partes do mundo. Muitos inter-nautas estrangeiros passaram a se per-guntar “o que é CALA BOCA GALVÃO?”. E as explicações absur-das passaram a surgir. Segundo um site ame-ricano, alguns pensa-ram que se tratava de uma nova música da cantora Lady Gaga.

Assim, os “engra-çadinhos” do Twitter começaram a lançar todo tipo de resposta no intuito de “eluci-dar” os internautas confusos. Uma das ex-plicações mais repli-

cadas na rede foi a de que “GALVÃO é um

pássaro muito raro no Brasil. E CALA BOCA

quer dizer ‘salve’, já que os brasileiros es-tão muito tristes por-que muitos ‘GALVA-OS’ morrem todos os dias”.

O jornalista Pedro Bial, colega de Galvão na Globo, até tentou lançar uma nova tag. Passou a defender o colega em seu Twit-ter usando a expres-são “FALA GALVÃO”. Mas a tentativa reve-lou-se frustrada e o “CALA BOCA” conti-nua como a moda do momento no Twitter. O “CALA BOCA” ga-nhou repercussão em sites e blogs interna-cionais, inclusive no jornal El País, da Es-panha.

Por André Santana

Tela do iPhone 4 não é tudo isso, diz especialista

Steve Jobs é um cara de marketing, e por isso mesmo devemos duvidar dele. Quem desconfiou de todo o discurso sobre a tela do iPhone pode ter uma parcela de razão. Segundo especialistas em calibragem de telas, Jobs está exagerando a respeito do iPhone 4.

O pessoal do Display-Mate, que antes havia comparado o iPhone 3GS ao Nexus One e fa-vorecido a Apple, agora está colocando o moral de Jobs para baixo.

Para o presidente da DisplayMate, Ray-mond Soneira, a tela está próxima da perfei-ção, só que Jobs exage-

rou no marketing. No seu discurso, o porta-voz da Apple argumen-tou que a resolução de 326 pixels do iPhone 4 excedia o limite vi-sível do olho huma-no, de 300 pixels, se o smartphone fosse se-gurado a 12 polegadas dos olhos – a distância mais utilizada por seres com braços normais.

No entanto, para o especialista, o número correto para a resolu-ção visível a essa dis-tância é de 477 pixels. Ele calculou o valor convertendo a resolu-ção angular do olho, que é circular, para uma linear da tela, que é plana. O olho huma-

no somente veria a tela perfeitamente se ela estivesse a 18 polega-das do rosto.

Apesar da crítica, Soneira acredita que a Apple de fato cons-truiu a melhor tela para esse tipo de apa-relho. O exagero, para ele, acontece porque as fabricantes informam dados enganosos so-bre seus produtos para tentarem se sobressair. Depois, todo o resto do mercado é obrigado a acompanhar o ritmo e divulgar mais dados sem sentido. Mas isso a gente já sabia faz tem-po.

Fonte: Info Gadgets

Tag sobre narrador brasileiro é a mais comentada do mundo no Twitter

Na mão: controle uni-versal da Logitech

No filme Click!, Adam Sand-ler interpreta um personagem que ganha um controle remo-to para controlar o mundo. Se o mundo todo lesse infra-ver-melho, esse controle remoto seria o Harmony 1100.

Com touchscreen de 3,5 polegadas, o controle serve para mais de 15 dispositivos e consegue administrar até cinco aparelhos de uma vez só. Dá para comandar a TV, o DVD, o rádio, o laptop e o videogame exercitando toda sua preguiça, movendo ape-nas os dedos.

O Harmony 1100 também trabalha com tarefas progra-madas. Pelo botão Watch DVD, o controle liga a TV, o DVD e dá play no filme.

O único senão é o preço. Dá para encontrar o controle da Logitech pela bagatela de 1.000 reais.

Fonte: Info Gadgets

Page 7: Folha da Ilha - Ano 01 - Ed. 02

Quinta-feira, 17 de Junho de 2010 CULTURA E ENTRETENIMENTO 07

Quando a moda é refazerCinema e TV lançam novas versões de sucessos do passado

Remakes estão na or-dem do dia. Seja no cine-ma, na TV ou em ambos ao mesmo tempo, não são poucos os exemplos de produções já conhe-cidas retornando com um toque de moderni-dade. A recente estreia da nova versão de “The Karate Kid”, com Jaden Smith e Jackie Chan, nos cinemas americanos en-grossa a lista de longas inspirados em clássicos do passado.

Entrou em cartaz re-centemente nos cinemas brasileiros a nova versão de “A Hora do Pesadelo”, clássico do terror adoles-cente dos anos 1980 pro-tagonizado pelo serial killer Freddy Krueger. A cinessérie criada por Wes Craven e lançada em 1984 imortalizou o per-sonagem encarnado por Robert Englund como um dos grandes mons-tros do cinema de horror. Agora recauchutado, o assassino que invade so-nhos alheios segue ma-tando com suas clássicas garras e tocando o terror na rua Elm. Vivido pelo ator Jackie Earle Haley, o novo Freddy Krueger vem não somente relan-çar a franquia “A Hora do Pesadelo”, mas tam-bém preencher a lacuna deixada por esses perso-nagens emblemáticos do terror, cujos últimos fil-

mes ficaram aquém das expectativas.

Neste filão, encaixa-se também o monossilábico Jason Voorhees, estrela de “Sexta-Feira 13”. De-pois de assassinar mui-ta gente em dez longas e ainda duelar com Fre-ddy Krueger no estra-nho “Freddy x Jason”, o monstrengo voltou à ati-va no ano passado num novo filme, que reini-ciou a franquia. Por trás do retorno de Freddy e Jason está o produtor Michael Bay, também responsável pela refil-magem de “O Massacre da Serra Elétrica”.

E a lista de remakes no cinema vai além dos fil-mes de terror. O recente “Fúria de Titãs” foi ba-seado num clássico dos anos 1980. Enquanto o filme original abusou do stop motion, técnica que dá movimento a bone-cos, a nova versão surge

cheia de efeitos especiais de última geração e em tecnologia 3D. “A Volta ao Mundo em 80 Dias” também retornou recen-temente.

Há ainda os casos de programas de TV que ganham novas versões nos cinemas. No último final de semana, entrou em cartaz no Brasil o filme “Esquadrão Clas-se A”, baseado em série de mesmo nome que fez muito sucesso no Brasil nos anos 1980, quando exibida pelo SBT. E o ca-minho inverso também acontece. O filme “O Tiro que Não Saiu Pela Cula-tra”, de 1989, virou a série “Parenthood”, exi-bida no Brasil pelo canal Liv.

Na TV, aliás, não são poucos os programas que retornam em versões en-vernizadas. A minissérie “V – A Batalha Final” ga-nhou uma nova versão,

a série “V”, exibida pelo Warner Channel e prota-gonizada pela atriz brasi-leira Morenna Baccarin. A nova produção deve ser exibida na TV aberta pelo SBT, mesma emis-sora que exibiu a versão original. Entre as produ-ções brasileiras, remakes também não são raros. A novela “Uma Rosa com Amor”, no ar no SBT, teve sua primeira versão exibida pela Globo há 40 anos. “Ti Ti Ti”, clássica novela das sete de Cas-siano Gabus Mendes, ganhará em breve uma nova versão escrita por Maria Adelaide Amaral, com Murilo Benício e Alexandre Borges revi-vendo Victor Valentim e Jacque LeClair, tipos imortalizados por Luís Gustavo e Reginaldo Fa-ria. “Ti Ti Ti” substituirá “Tempos Modernos” em julho.

Remakes de novelas estão sempre presentes. A segunda versão de “Si-nhá Moça” está sendo reprisada pela Globo. “Paraíso”, “Ciranda de Pedra” e “Cabocla” são exemplos recentes de tramas refeitas. “A Via-gem”, “Pecado Capital” e “Irmãos Coragem” são outros clássicos que tive-ram mais de uma versão.

Por André Santana

Revista Hola! chega ao BrasilA revista Hola!, famo-

sa publicação espanho-la, ganhou uma versão brasileira, que chegou às bancas na quarta-feira, 9. A revista tornou-se uma referência mundial, servindo inclusive como inspiração para as revis-tas brasileiras Caras e Quem.

A Hola! Brasil irá man-ter a essência da publi-cação de origem espa-nhola, que é vendida em mais de 70 países. Suas páginas contam com en-trevistas exclusivas, co-bertura de grandes festas e matérias sobre a vida de personalidades nacio-

nais e internacionais. Com Hola! Brasil,

passam a ser 13, além da Espanha, os países com edições próprias da revista – Inglaterra, Ca-nadá, México, Rússia, Tailândia, Grécia, Mar-

rocos, Sérvia, entre ou-tros, já tem sua versão da publicação.

A Hola! Brasil será edi-tada no país pelo Grupo Siquini Editorial, que conta em seu portfólio com as revistas Golf Life, Polo, Iate Life, Dome e Goumert, entre outras. A equipe de Hola! é com-posta por mais de 50 pro-fissionais, e conta com colaboradores em vários países. A criação do pro-jeto Hola! Brasil e a di-reção da revista é da jor-nalista Andrea Dantas, profissional com passa-gem por veículos como Veja, Folha de S. Paulo,

O Estado de S. Paulo, IstoÉ, entre outros. A di-reção de fotografia é de Marcos Rosa, profissio-nal com experiência em imagens de personalida-des e no jornalismo de entretenimento.

Fundada na Espanha em 1944 por António Sánchez Gómez, Hola! inaugurou o segmento que trata da vida de per-sonalidades famosas e seu estilo de vida, de as-pectos luxuosos com ar cosmopolita – hoje um dos principais nichos do setor editorial em todo planeta.

Por André Santana

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Quinta-feira, 17 de Junho de 2010 08CULTURA E ENTRETENIMENTO

Efeito “Ana Raio e Zé Trovão” no SBT

Muda tudo de novo! A volta da novela “A História de Ana Raio e Zé Trovão”, promovida para estacionar o cres-cimento da Band no horário nobre, causou uma série de mudanças na grade de programa-ção do SBT. A emissora de Silvio Santos, de-pois de um tempo mais “quietinha”, voltou a lançar mão do recurso de modificar a progra-mação todo o tempo e já anuncia mais uma mudança para a próxi-ma segunda-feira, 21.

A volta da novela da extinta Manchete ex-tinguiu a primeira linha de shows da emissora, fazendo “sumir” vários programas. “Esqua-drão da Moda” deixou as noites de quarta-fei-ra para se esconder nas noites de sábado, “Qual É o Seu Talento?” foi parar na faixa das 18h, também aos sábados, “Aventura Selvagem” sumiu, “Conexão Re-pórter” passou para as madrugadas e “Su-pernanny” não é mais exibida em rede nacio-nal. Toda essa movi-

mentação serviu para acomodar a trama de 1990/91, mas deixou irritados os telespecta-dores que acompanha-vam esses programas.

Assim, a partir da próxima segunda, 21, a grade muda de novo e volta a exibir esses programas num horá-rio mais adequado. A faixa das 21h15, atual-mente ocupada pela sé-rie “Grey’s Anatomy”, deixará de exibir enla-tados americanos e se tornará o novo horário para a linha de sho-ws da emissora. Com isso, a faixa exibirá “Hebe” às segundas, “Esquadrão da Moda” às terças, “Qual É o Seu

Talento?” às quartas, “Aventura Selvagem” às quintas, “Conexão Repórter” às sextas, e “Supernanny” aos sá-bados.

Bom para os espec-tadores desses pro-gramas, ruim para os fãs das séries que ocu-pavam a faixa. Desde setembro do ano pas-sado, quando lançou “Harper’s Island”, o horário das 21h15 era destinado às produções da TV americana. Com a volta da linha de sho-ws, é a faixa de séries que será extinta. Resta saber até quando vão durar essas mudan-ças...

Por André Santana

Passione: Agostina encontra Berilo

Depois de muito procurar e qua-se desistir da busca, finalmente Agostina (Leandra Leal) encontra-rá o marido. Nos próximos capí-tulos de “Passione” (Globo/21h), a italiana ficará frente a frente com Berilo (Bruno Gagliasso).

A aproximação começa quan-do Agostina contrata um detetive para descobrir o paradeiro do ma-rido. Não demora muito para que o investigador consiga o endere-ço onde vive Berilo e o entrega à jovem. Feliz da vida com a nova pista, Agostina vai até o local. Mas não será desta vez que ela vai des-cobrir que o marido tem uma es-posa brasileira.

É que, quando Agostina chega,

Berilo está em frente à sua casa, lavando o carro de Olavo (Fran-cisco Cuoco). Ao ver a esposa italiana, o safado se assusta, mas consegue driblar a situação. Ele conta a Agostina que arrumou um emprego de chofer e que mora nos fundos da mansão de Olavo. Mais: inventa que o “patrão” não quer que os empregados sejam casados. Feliz ao rever o marido, Agostina acredita em tudo o que ele diz. E Jéssica (Gabriela Duar-te), a esposa brasileira, nem sonha com a existência de Agostina. Até quando Berilo conseguirá enrolar suas duas esposas?

Por André Santana