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Formas de Tratamento dos
Transtornos Mentais
INTRODUÇÃO
Existem tratamento adequados para cada
tipo de transtorno, o que não é só feito
através de medicamentos. A cada dia
surgem novas abordagens terapêuticas ao
lidar com cliente de saúde mental.
TERAPIAS PSICOSOCIAIS
O tratamento psicoterápico é na maior parte das vezes realizado pelo psicólogo e/ou psiquiatra, seu objetivo é ajudar o indivíduo a retomar um estado de equilíbrio pessoal.Pode ser feito de forma:individual em grupo em família conjugal
ABORDAGENS MAIS COMUNS DO PSICOTERAPEUTA:
Terapia cognitivo - comportamental - aborda os pensamentos e comportamentos atuais. O seu objetivo é ensinar o cliente a forma de dar respostas aceitáveis e válidas, baseando-se na reorganização cognitiva e na aprendizagem.
Psicanálise - aborda as razões inconscientes dos problemas atuais. A partir de associações livres, o cliente torna consciente, aspecto da sua vida, que até então ignorava, e que condicionava o seu comportamento.
ABORDAGENS MAIS COMUNS DO PSICOTERAPEUTA:
Psicodrama - terapia de grupo ou individual na qual, e através da ação em cena (dramatização), em que se representa situações passadas, presentes e futuras, se detectam os conflitos das pessoas.
Terapias interpessoais (sistêmica) - abordam os relacionamento atuais (terapia familiar).
TERAPIA PELA ATIVIDADE
Sob esse título, agrupamos as atividades
terapêuticas que usam a atividade do cliente
como ponto principal. Podem ser
classificadas como: ocupacionais e
recreativas.
TERAPIA OCUPACIONAL A terapia ocupacional é caracterizada pelo
tratamento através de atividades. Estas sendo aplicadas de maneira direta ou indireta, física ou mental, ativa ou passiva, preventiva, corretiva ou adaptativa. As mesmas são relacionadas às necessidades terapêuticas, pessoais, sociais e culturais do cliente, refletindo os fatores ambientais que influenciam sua vida.
A RESPONSABILIDADE E A MISSÃO DO TERAPEUTA OCUPACIONAL Consistem em ajudar o paciente através de
uma avaliação cuidadosa de seu problema e da utilização das situações e atividades apropriadas nos aspectos físico, psicológico, social e econômico de sua vida; competência para comunicar-se, para estabelecer relações interpessoais, para chegar a adaptar-se ao seu trabalho e estar capacitado a desempenhá-lo, para desfrutar das diversões; competência para ocupar, na sua vida, o lugar apropriado na forma mais conveniente...”
OBJETIVOS MÉTODOS TÉCNICAS EXERCÍCIOS
Atividade Motora (Práxis)
Predominante-mente ativos
Esportes, trabalhos manuais
Esportes, madeira, couro, tr. domésticos, fibras, agropecuários
Sociabilidade Predominante-mente sociais
Recreação, Serviço Social
Festas folclóricas, religiosas, cívicas, de aniversário; excursões, cinema, rádio, TV, banda, coral.
Espontaneidade Predominante-mente auto- expressivos
Arte não convencional
Desenho, pintura, escultura, cerâmica, literatura, improvisação com fantoches
OUTROS TRATAMENTOS
TRATAMENTOS SOMÁTICOS -
CONTENÇÃO FÍSICA E EXCLUSÃO
OBS: A contenção sempre é uma
intervenção de último recurso, pois a
prevenção do comportamento que exige esta
terapia, é a ação de enfermagem mais
importante.
TERAPIA ELETROCONVULSIVA
(TEC)
Terapia que induz artificialmente uma convulsão
de grande mal com a passagem de uma
corrente elétrica através dos eletrodos aplicados
em uma ou ambas as têmporas, produzindo
alterações neuroquímicas e neuroendócrinas.
Indicações• Transtornos afetivos graves (RISCO DE
SUICÍDIO)• Catatonia• Impossibilidade de uso de medicamentos (Gestação e pacientes idosos)• Pós síndrome neuroléptica maligna• Risco de suicídio• Psicoses refratárias• Parkinson• Casos refratários em geral
Contra-indicações
Não há contra-indicações absolutas para a ECT, mas existem certas restrições, tais como a presença de tumores ou infartos cerebrais, histórico de infarto no miocárdio recente ou arritmias cardíacas, marcapasso cardíaco, aneurisma, deslocamento de retina, feocromacitoma e doenças pulmonares. Essas condições clínicas estão entre as situações potencialmente perigosas, onde o uso da ECT pode ser considerado de alto risco, requerendo precauções adicionais (Stevens et al, 1996).
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A vantagem da ECT é:
Rapidez de resposta,Eficácia comprovada,Eficácia nos casos resistentes,Risco muito reduzido de efeitos colaterais.
Fatores preditivos de boa resposta a ECT:Presença de delírios,
Gravidade do episódio afetivo,
Incidência de sintomas depressivos durante episódios maníacos.
ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA
TRANSCRANIANA
DEFINIÇÃO Técnica ainda sob investigação, que tem
sido estudado como um possível tratamento para transtornos psiquiátricos.
Parece mais uma nova opção no tratamento dos transtornos mentais do que uma substituição à ECT.
Conclusão
A EMT parece-se com a ECT no sentido do que ambas alteram a atividade neuronal e modificam o humor, contudo existem algumas diferenças .
A estimulação magnética apresenta visíveis vantagens sobre a estimulação direta do cérebro e sobre a eletroconvulsoterapia, especialmente no estudo da neurofisiologia.
A ECT é um tratamento convulsivo enquanto que a EMT, na maioria das vezes é não convulsivo. A EMT não necessita de anestesia e não provoca confusão pós- ictal nem os efeitos cognitivos descritos especialmente para a ECT bilateral. Dores de cabeça são comuns em ambos os tratamentos, mas menos forte com a EMT. As náuseas são exclusivas da ECT.
A ECT é aplicada duas a três vezes por semana.
Ainda não se definiu qual seria o melhor esquema para a aplicação da EMT.
Existe uma certa fugacidade nos efeitos da ECT, sendo necessária uma combinação e manutenção do tratamento após melhora clínica. A duração dos benefícios da EMT não é conhecida, mas os dados existentes revelam um bom efeito. A informação que existe é muito limitada sobre a eficácia da EMT como tratamento de continuação ou manutenção ou sobre a possibilidade de medicações sustentarem os efeitos terapêuticos alcançados.
VANTAGENS SOBRE ECT
Ela pode ser realizada em regime ambulatorial e não requer indução anestésica.
Destacam-se entre as possíveis vantagens a ausência de dor, principalmente muscular, o fato de não necessitar de anestesia nem da indução de crises convulsivas e o pequeno risco de efeitos cognitivos, além da ausência do estigma que a ECT carrega por parte dos leigos e médicos.
TERAPIA MEDICAMENTOSA Os psicofármacos classificam-se em:
Sedantes psíquicos ou psicolépticos
Estimulantes psíquicos ou psiconaléticos
Antiparkinsonianos
Eutímicos ou normalizadores do humor
SEDANTES PSÍQUICOS OU PSICOLÉPTICOS Atuam diminuindo a atividade psíquica normal
ou alterada.
Hipnóticos: São fármacos capazes de induzir
o sono, atuam sobre o S.N.C. produzindo uma
redução de sua atividade de forma que o
indivíduo se desinteressa dos estímulos
externos e se deixa vencer pelo sono.
CLASSIFICAÇÃO DOS HIPNÓTICOS
BARBITÚRICOS -fenobarbital, pentobarbital, secobarbital Os barbitúricos mais usados são: os antiepilépticos
BENZODIAZEPINAS –brotizolam, flurazepam, flunitrazepam, Lormetazepam
PIPERIDINDIONAS -glutetimida, metiprilon QUINAZOLONAS -metaqualona CARBAMATOS -meprobamato ÁLCOOIS E ÉTERES CÍCLICOS -hidrato de cloral,
paraldeído ANTIHISTAMÍNICOS –difenidramina, prometazina
Benzodiazepínicos
São os medicamentos mais amplamente
prescritos no mundo, sendo que nos últimos 20
anos eles substituíram quase integralmente os
barbitúricos no tratamento da ansiedade e nos
distúrbios do sono. Os mais disponíveis no
Brasil são: Flurazepan (Dalmadorm), Trazolan
(Halcion), Flunitrazepan (Rohypnol) Midazolan
(Dormonid) Clonazepan (Rivotril).
Benzodiazepinas (bzd) Na prática, distinguem-se as hipnóticas e as
ansiolíticas/sedantes; Esta distinção é artificial porque todas são
ansiolíticas e todas podem modificar o sono desde que se atinjam doses eficazes;
O que as distingue é que todas as BZD hipnóticas são potentes e modificam o sono em doses relativamente baixas; as ansiolíticas são pouco potentes, permitindo uma “Janela terapêutica” que possibilita um efeito ansiolítico, sem modificação significativa do sono;
A maioria das BZD possuem ainda efeitos miorrelaxantes
Antipsicóticos Reúnem um grupo de drogas que atuam na
atividade delirante e nas agitações psicomotoras. São antialucinatórias. Os antipisicóticos são chamados de tranqüilizantes maiores e antigamente eram chamados de neurolépticos. Antipsicóticos “típicos” ou clássicos são aqueles que tendem a produzir sintomas extrapiramidais (EPS).
Antipsicóticos São os derivados de:
1. Fenotiazinas: são as clorpromazinas, as triafluoperazinas, as thioridazinas, thioproprerazina que tomam os nomes comerciais de: amplicitil, neozine, stelazine, meleril, sinogan, sevinol, majeptil, flufenazina.
2. Reserpinas: deriva-se do alcalóide rauwolfia serpentina; é comercialmente o serpasol, o serpaoctil.
Antipsicóticos 3. Tiotixeno: dele se deriva o navane que é
usado na reabilitação social do paciente, com eficaz resultado.
4. Butirofenonas: É um neuroléptico ativo;
doses diminutas têm grande potencial na lise das agitações e alucinações próprias dos estados psicóticos. Apresentam-se como haldol, haloperidol e triperidol.
EFEITOS COLATERAIS NO S.N
Efeitos Oculares Retinite Pigmentosa Glaucoma Fotofobia
Efeitos Hematológicos Agranulocitose (taxa de neutrófilos é menor que
500/mm3). Efeitos Dermatológicos
Hipersensibilidade (urticária, hiperemia, edema)
EFEITOS COLATERAIS NO S.N
Efeitos Gastrintestinais Xerostomia (secura da boca); Disfagia Hipersalivação Náuseas e vômitos Esofagite de Refluxo Constipação Intestinal Icterícia
EFEITOS COLATERAIS NO S.N
Efeitos Genitourinários Retenção urinária Incontinência urinária (raro) Impotência ou alterações de ejaculação Priaprismo
Efeitos Cardiovasculares Hipotensão Ortostática Distúrbios de ritmo cardíaco
EFEITOS COLATERAIS NO S.N
Efeitos Endócrinos
Galactorréia
amenorréia
Secreção inapropriada de hormônio
antidiurético
EFEITOS COLATERAIS NO S.N Efeitos no Sistema Termoregulador
Hipertermia
EFEITOS COLATERAIS NO S.N.C
Os Antipsicóticos típicos de modo geral
apresentam fenômenos de impregnação que
são sintomas extrapiramidais e perturbações
neurológicas. Os que apresentam estas reações
mais evidentes são os derivados das
Butirofenonas.
EFEITOS COLATERAIS NO S.N.C
Crises Oculógiras – Olhos com movimentos rápidos de rotação e com tendência a fixar o olhar, com pálpebras ligeiramente descidas com o olhar de santo, em êxtase. É o aspecto pseudomístico do cliente.
EFEITOS COLATERAIS NO S.N.C
Síndrome Parkinsoniana Medicamentosa ou Parkinsonismo - Consiste em rigidez muscular e tremor involuntário que se exagera ao querer estender a mão. A expressão facial diminui. A linguagem não acompanha a mímica correspondente, a marcha é de passos curtos. risco máximo - 5 - 30 dias incidência - 15 % dos pacientes tratamento
ajuste da dosefármacos anti-parinsonianos
EFEITOS COLATERAIS NO S.N.C
Hipersinésia - contraturas musculares, aumento do tônus muscular (sensação de roda dentada ao pesquisá-la no braço).
Discinesia ou Distonia Aguda – Ocorre em geral nas primeiras 72 horas do tratamento. Ocorrem movimentos normais exagerados, ou posturas anormais como movimentos espasmóticos e involuntários da musculatura do pescoço, boca e língua, opístotono e crises oculógiras. Risco máximo - 1 - 5 dias
EFEITOS COLATERAIS NO S.N.C
Acatisia – rigidez muscular ou contraturas musculares como no tic de Salaam. Caracterizada por um estado de inquietação motora, sensação subjetiva de tensão e incapacidade de tolerar inatividade. risco máximo - 5 - 60 dias
tratamento redução da doseanti-parkinsonianos, benzodiazepínicos e
propranolol
EFEITOS COLATERAIS NO S.N.C
Acinésia – debilidade muscular, fadiga. Os músculos não têm capacidade de atividade, tornam-se adinâmicos.
EFEITOS COLATERAIS NO S.N.C
Discinesia tardia- Síndrome crônica caracterizada por movimentos involuntários hipercinéticos. È associada ao uso prolongado de Antipsicóticos, raro antes de seis meses. prevalência - 15 - 35% incidência anual - 3 - 5% sintomas
movimentos coreifórmes rápidos, involuntários e repetitivos da face, olhos, boca, língua, tronco e extremidades
atetose lenta posturas distônicas sustentadas
EFEITOS COLATERAIS NO S.N.C
Discinesia tardia- prevenção
utilizar a dose mínimatempo de tratamento adequadouso de atípicos
tratamento suspensão do fármacofármacos anti - parkinsonianos agravam
EFEITOS COLATERAIS NO S.N.C Síndrome Neuroléptica Maligna – caracteriza-se
por hipertermia. O nível de consciência se altera, variando de agitação e mutismo alerta para estupor e até coma. Ocorre hipertensão, taquicardia, taquipnéia, leucocitose e aumento nos níveis de creatinina no sangue. É responsável por uma taxa de 21% de mortalidade quando não tratada.
tratamento suspender o fármaco tratamento de suporte dantrolene e bromocriptina
Antipsicóticos Atípicos Este termo refere-se a um grupo heterogêneo de
drogas antipsicóticas que produzem pouco ou nenhum sintoma extrapiramidal. Isto ocorre porque eles são mais seletivos- agem na parte do cérebro que causa os sintomas psicóticos e não na parte que controla os movimentos musculares normais. Como produzem menos efeitos colaterais, parecem que melhoram a adesão ao tratamento, com isto previnem recaídas, melhorando o prognóstico do transtorno. São: Clozapina, Risperidona, Olanzapina, Quetiapina e Ziprasidona
Antipsicóticos Atípicos
• menor risco de efeitos neurológicos• melhor eficácia em relação aos sintomas
negativos• eficaz em pacientes que não respondem
aos típicos
Estimulantes do Humor
Estimulantes do Humor ou Anti Depressivos
Como Agem:Os antidepressivos influenciam a
neurotransmissão, conexão entre as células
nervosas. Elas atuam principalmente na
liberação de três substâncias químicas
cerebrais: a serotonina, a noradrenalina e a
dopamina, que fazem a ligação entre neurônios.
Estimulantes do Humor
Estimulantes do Humor ou Anti Depressivos
A cada conexão, parte dos neurotransmissores é
destruída por enzimas, outra é transmitida para a
célula seguinte e o restante volta para o lugar de
onde saiu num processo chamado recaptura. O
papel dos antidepressivos é melhorar essa
relação.
TIPOS DE ANTI DEPRESSIVOS
*Inibidores da monoaminoxidase (IMAO) – inibem a enzima mitocôndríaca.
A)Hidrazidas – Marsilid, Marplan, Nardi e Miamida.
B) Não-hidrazidas – Parnate, Stelapan, Aurorix Os IMAO são criadores de dependência e têm ação antidepressiva, produzem insônia e em certas ocasiões, estados de excitação.
TIPOS DE ANTI DEPRESSIVOS
*Não Inibidores Enzimáticos (tricíclicos
Estes antidepressivos são chamados comumente de psico-estimulantes. Eles aliviam as tensões da melancolia, elevam o estado de ânimo do cliente, estimulam a sua atividade e infundem novas esperanças.
Ex: imipramina-tofranil, Amitriptilina – triptanol.
Efeitos Colaterais: secura da boca, sudorese, hipotensão arterial, estomatite, seborréia, prurido, eritemas cutâneas.
TIPOS DE ANTI DEPRESSIVOS
Outros Antidepressivos – são aqueles de
segunda geração: trazodona, viloxacina,
mianserina, fluoxetena.
ANTIPARKINSONIANOS
Aplicados em caso das impregnações com
fenômenos extrapiramidais. São usados:
Akineton; Arlane; Cinetol; Biperideno;
Eutímicos ou Normalizadores do
Humor Carbonato de Lítio O lítio constitui um importante recurso
terapêutico nas crises de mania, prevenindo principalmente a ciclocidade de humor. Portanto seu efeito psico-regulador torna-o eficaz na prevenção da fase maníaca e diminui acentuadamente as possibilidades de recorrência das fases deprimidas.
Eutímicos ou Normalizadores do
Humor Durante o tratamento é imprescindível que
freqüentemente seja feita dosagem sanguínea dos níveis de lítio, para determinar a dose ideal da medicação.
Efeitos Colaterais: tremores grosseiros nas extremidades; afasia; abalos musculares; polidipsia; poliúria; vômito e diarréia, etc.
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Dar apoio emocional;
A medicação deve ser dada nos horários de
refeição ou com estômago cheio;
Registrar a medicação, quantidade e horário;
Assistir o cliente no quadro de impregnação.
Observar se ele realmente deglutiu a
medicação;
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
• Ballone, G. j; Penha Chaves, P. H. de A., Sinopse de Psiquiatria – Dicionário e Tratamento. Editora Cultura Médica. Riio de Janeiro. RJ. 1992.
• DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e Semiologia dos transtornos mentais. Porto Alegre: Artmed, 2000.
• HOLMES, S. D. Psicologia dos transtornos mentais. 2 ed. Porto Alegre: Artes Médicas 1997.
• MARY C. TOWNSEND, RN, MN, CS, Enfermagem Psiquiátrica – Conceitos e Cuidados. 3 ed. Rio de Janeiro. 2002. Editora Guanabara Koogan S.A.
• MIRANDA - SÁ JR., LUIZ SALVADOR DE Compêndio de Psicoterapia e Semiologia Psiquiátrica. Porto Alegre. ARTMED, 2001.