Fotos e Histórias.

Viajar, além do prazer pessoal, é sinônimo de conhecer e aprender. Escrevo esse “trip report”,

baseado nas fotos que fiz, repassando um pouco da história desses lugares e algum

conhecimento adquirido na viagem.

Jefferson Memorial, dedicado à Thomas Jefferson em Washington/DC.

A distância do Memorial à Casa Branca, são cerca de 3 km. O salão oval, onde trabalha o

presidente americano, tem uma vista direta para ele, a intenção é cobrir com luz e a sabedoria

de Thomas Jefferson, todo presidente americano no poder.

“Quando as pessoas temem o governo, isso é tirania. Quando o governo teme as pessoas, isso

é liberdade”. Thomas Jefferson, 3º presidente americano, autor da constituição americana.

Abraham Lincoln Memorial, inaugurado em 1922, recebe seis milhões de visitantes ao ano.

"Neste templo, como nos corações do povo, para quem salvou a união, a memória de

Abraham Lincoln é conservada para sempre." O 16º presidente americano uniu o país ao

ganhar a guerra civil e abolir a escravatura, acabou assassinado no Teatro Ford em 1865. Era

tido como homem extremamente sério, jamais sorria, mas na realidade, não sorria por ser

totalmente banguela.

Casa Branca, sede e residência oficial do Executivo americano. Foi construída entre os anos de

1792 a 1799, apesar da aparência pequena, varias remodelações e anexos foram feitos, hoje,

possui em seu interior: 132 salas, 35 banheiros, 6 depósitos, 412 portas, 147 janelas, 50

dormitórios, 28 lareiras, 8 escadarias, 3 elevadores e 5 chefs de cozinha em tempo integral.

National Mall, esse parque, palco da marcha sobre Washington de 1963, liderada por Martin

Luther King, tem 1 km de comprimento e 120 metros de largura, estende-se entre o Capitólio e

o Monumento a Abraham Lincoln de onde a foto foi tirada.

Washington Monument, com mais de 169 metros de altura, foi a maior estrutura construída

pelo homem até 1889, quando foi inaugurada a Torre Eiffel. Sua construção teve inicio em

1840, foi finalizada em 1885, a construção esteve paralisada em função da guerra civil

americana. Toda em mármore e granito é por decreto federal única em tamanho na capital

americana.

Franklin D. Roosevelt, 32º presidente americano, instituiu a social democracia e o “new

deal”, ao assumir o poder, após a quebradeira da Bolsa em 1929. Foi mandatário entre

1933 e 1945, por 4 mandatos, morreu durante o último e depois de comandar o país e

vencer a 2ª grande guerra. “Levantou o país na grande depressão e na 2ª grande

guerra, edificou os pilares para a prosperidade. Levantou-se de sua cadeira de rodas,

(paralisia infantil), para erguer a nação, que estava de joelhos”. Seu legado foi copiado

pelos sucessores até a década de 70.

Roosevelt em sua cadeira de rodas.

Essa escultura representa as dificuldades dos americanos na grande depressão... “A fila da

sopa”.

A representação do desemprego na mesma época.

“I Have a Dream”, com esse discurso, para mais de 200 mil pessoas no Lincoln Memorial, em

1963, Martin Luther King, falou sobre a necessidade da coexistência entre negros e brancos, de

empregos, desigualdade social e principalmente liberdade. No ano seguinte recebeu o Prêmio

Nobel da Paz. Foi assassinado em 1968 por um segregacionista do sul do país, mas seu legado

prevaleceu, hoje, na data de sua morte, é feriado nacional.

Essa escultura de Luther King, no National Mall, de quase 10 metros de altura, é uma das

poucas que homenageiam um personagem que não foi presidente do país.

Os EUA vêm desempenhando, através dos séculos, uma espécie de vigília policial no mundo,

(não cabe aqui meu julgamento, apenas ilustrar essa passagem,) participou de varias guerras e

conflitos. Chegam a impressionar a quantidade de monumentos alusivos a essas participações,

abaixo alguns desses Memoriais.

Memorial da 2ª Grande Guerra, com o Monumento a Abraham Lincoln ao fundo.

Ícone da batalha de Iwo Jima, durante a 2ª guerra, no Pacifico.

Memorial à guerra da Coreia entre 1950 e 1953. Representa um GC-grupo de combate, em

escaramuça no úmido país da Ásia, na outrora.

No mesmo memorial, guerra da Coreia, em um muro de granito escuro, foi entalhada rostos

dos militares e seus maquinários.

Em 1959 os EUA entraram de corpo e alma em um conflito que se tornou uma guerra

sangrenta e longa. Foi a única derrota militar americana. A guerra do Vietnã e Camboja.

Memorial à guerra do Vietnã.

O jeito despojado do soldado da guerra do Vietnã, em nada lembra o rigor militar.

Memorial à mulher enfermeira na guerra do Vietnã.

Monumento aos mortos da guerra do Vietnã: “Em honra aos homens e mulheres das Forças

Armadas dos EUA, que serviram no Vietnã. Os nomes daqueles quem deram suas vidas e os

que ainda permanecem desaparecidos, estão escritos na ordem em que foram tirados de nós”.

Portanto, o 1º morto na guerra é o 1º nome na placa: Dale R. Buis.

O muro de mais de 75 metros de comprimento, tem listado os nomes de 58.191 militares

mortos ou desaparecidos na guerra do Vietnã.

O Cemitério de Arlington onde estão os corpos dos militares.

Desde criança eu desejava conhecer o Museu Aeroespacial de Washington construído em

1976. Este Museu, está a maior coleção de objetos relacionados à aviação e espaço, abaixo

alguns registros do belíssimo acervo:

Projeto Apollo que levou o homem à Lua.

Esse é o traje espacial de Eugene Cernan, comandante da Apollo 17, último homem a andar na

superfície da Lua.

Modulo Lunar.

Projeto Viking lançado em agosto de 1975 entrou em orbita de Marte em junho de 1976, 1ª

sonda terrestre na superfície do planeta vermelho.

O 1º avião a cruzar o Atlântico, nas mãos do americano Charles Lindbergh.

Modulo de comando da Apollo 11 que levou o 1º homem à Lua.

Imagens captadas do Sol, e transmitidas nos telões do Museu, por um satélite geoestacionário.

Uma erupção solar.

Esse é o complexo Watergate, palco de uma trama política, que levou Richard Nixon a

renunciar ao mandato presidencial. Fotografia tirada de um barco em meio ao Rio Potomac.

Em 1607 os primeiros colonos ingleses entraram pela baia de Chesapeake e se fixaram no atual

estado da Virginia. O nome foi dado em homenagem à Rainha da Inglaterra Elisabeth I, quem

era solteira e virgem. Foi nessa região, que abrange os atuais Estados da Virginia, Virginia

Ocidental, Pensilvânia, Delaware, Maryland, entre outros, que o chefe dos colonos, John

Smith, foi capturado pelos índios Powhatan. Estava para ser executado quando a filha do

cacique intercedeu e não deixou que o matassem. A filha do cacique era Pocahontas, já

conhecemos essa história, posteriormente, ela casou-se com um dos colonos, chegou a viajar à

Inglaterra e foi recebida pelo Rei, na viagem de retorno à Virginia adoeceu e veio a falecer.

Pratica de esportes no Rio Potomac que atravessa Washington e desagua na baia.

Os Pensilvanos gostam de dizer que os maiores ícones de seu Estado não são de lá. O 1º é

Benjamin Franklin, quem dispensa comentários, o 2º é Rocky, personagem do filme vivido por

Sylvester Stallone em 1976, que recebeu essa estatua na capital do Estado, Philadelphia. Berço

da independência americana é cheia de simbolismo histórico.

Levítico 25:10 da Bíblia. Esta é a inscrição no Liberty Bell, (sino da liberdade), fundido em 1752

na Inglaterra, para o 1º Congresso Continental. É o símbolo da revolução que culminou na

guerra pela independência americana. Ao ser badalado pela 1ª vez, convocando o povo para a

leitura da Declaração da Independência americana, para surpresa dos presentes, rachou, como

pode ser visto na foto. Fiquei um dia na Philadelphia, (em grego “philo” é amor e “adelphos”

irmão, ou seja a cidade do amor fraterno), chovia muito e a temperatura havia caído para 6º,

não animei em ir ao original, me dispus a fotografar essa réplica, em um dos shoppings da

cidade.

New York... “The city that never sleep” e sua Times Square.

Um dos “Pubs” da cidade.

Catedral de São João, o Divino, 4ª maior Igreja do mundo.

Ao lado da Catedral de São João está essa escultura que representa a luta do bem contra o

mal, Arcanjo Gabriel em luta com Satã.

Edifício Empire State.

Estatua da Liberdade.

Aspectos da cidade, W 42nd street.

Idem acima.

Imagina aqui no Brasil, um telão gigante transmitindo imagens em 4K.

A cidade vista do Rio Hudson.

Empire State à noite.

Em Cambridge, região metropolitana de Boston, em Massachussets, localiza-se uma das mais

prestigiosas Universidades do mundo, Havard. Seu nome é uma homenagem a John Havard,

seu primeiro benfeitor. O orçamento anual da Universidade está por volta de US$ 28 bilhões,

cerca de R$ 110 bilhões, para se ter uma ideia, o orçamento total da cidade de Belo Horizonte,

com cerca de 3 milhões de habitantes, para o ano de 2015, foi de R$ 11 bilhões, ou seja, 10%

do orçamento daquela universidade, a educação lá é levada muito a sério.

John Havard que cedeu o nome para a Universidade.

A 2ª maior biblioteca do mundo pertence à Havard, recebeu o nome de Harry Elkins Widener

Library, quem financiou o prédio e dou sua coleção de livros. Quando vinha da Inglaterra, para

a inauguração da biblioteca, morreu no naufrágio do Titanic.

Boston, reflexo da Trinity Church em um dos prédios.

Replica de um dos barcos que trouxeram os 1ºs colonos da Inglaterra, “May Flower”.

Lua crescente sobre Boston.

Prédio moderno em Boston.

Finalmente Lowell, cidade onde morei de 1986 a 1988. Esse é o Rio Merrimack que corta a

cidade, em sua margem está a Pawtucket Blvd., (lê-se Pataca Boulevard), a avenida onde

morei.

Nessa avenida, no número 355, está o prédio em que morava, a primeira sacada à esquerda,

(de cima para baixo).

Um dos moradores do Boulevard.

Spring time ou primavera, hora e vez das cerejeiras em Lowell.