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Pré-Cálculo Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Aula 16 23 de junho de 2011 Aula 16 Pré-Cálculo 1

Função Polinomialgma00116 Aula 16

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  • Pr-Clculo

    Humberto Jos Bortolossi

    Departamento de Matemtica Aplicada

    Universidade Federal Fluminense

    Aula 16

    23 de junho de 2011

    Aula 16 Pr-Clculo 1

  • Funo polinomial

    Aula 16 Pr-Clculo 2

  • Funo polinomial

    Diz-se que p : R R uma funo polinomial se existe inteiro n 0e existem nmeros reais a0, a1, . . . , an tais que, para todo x R,tem-se

    p(x) = anxn + an1xn1 + + a1x + a0.Se an 6= 0, dizemos que p tem grau n.

    Uma funo polinomial chama-se identicamente nula quando se temp(x) = 0 para todo x R (no se define grau para uma funopolinomial identicamente nula).

    Dizemos que uma raiz de p se p() = 0 (note que todo nmeroreal raiz de uma funo polinomial identicamente nula).

    Definio

    Aula 16 Pr-Clculo 3

  • Funo polinomial

    Diz-se que p : R R uma funo polinomial se existe inteiro n 0e existem nmeros reais a0, a1, . . . , an tais que, para todo x R,tem-se

    p(x) = anxn + an1xn1 + + a1x + a0.Se an 6= 0, dizemos que p tem grau n.

    Uma funo polinomial chama-se identicamente nula quando se temp(x) = 0 para todo x R (no se define grau para uma funopolinomial identicamente nula).

    Dizemos que uma raiz de p se p() = 0 (note que todo nmeroreal raiz de uma funo polinomial identicamente nula).

    Definio

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  • Funo polinomial

    Diz-se que p : R R uma funo polinomial se existe inteiro n 0e existem nmeros reais a0, a1, . . . , an tais que, para todo x R,tem-se

    p(x) = anxn + an1xn1 + + a1x + a0.Se an 6= 0, dizemos que p tem grau n.

    Uma funo polinomial chama-se identicamente nula quando se temp(x) = 0 para todo x R (no se define grau para uma funopolinomial identicamente nula).

    Dizemos que uma raiz de p se p() = 0 (note que todo nmeroreal raiz de uma funo polinomial identicamente nula).

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  • Funo polinomial

    Diz-se que p : R R uma funo polinomial se existe inteiro n 0e existem nmeros reais a0, a1, . . . , an tais que, para todo x R,tem-se

    p(x) = anxn + an1xn1 + + a1x + a0.Se an 6= 0, dizemos que p tem grau n.

    Uma funo polinomial chama-se identicamente nula quando se temp(x) = 0 para todo x R (no se define grau para uma funopolinomial identicamente nula).

    Dizemos que uma raiz de p se p() = 0 (note que todo nmeroreal raiz de uma funo polinomial identicamente nula).

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  • Funo polinomial

    Diz-se que p : R R uma funo polinomial se existe inteiro n 0e existem nmeros reais a0, a1, . . . , an tais que, para todo x R,tem-se

    p(x) = anxn + an1xn1 + + a1x + a0.Se an 6= 0, dizemos que p tem grau n.

    Uma funo polinomial chama-se identicamente nula quando se temp(x) = 0 para todo x R (no se define grau para uma funopolinomial identicamente nula).

    Dizemos que uma raiz de p se p() = 0 (note que todo nmeroreal raiz de uma funo polinomial identicamente nula).

    Definio

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  • Funo polinomial: exemplos

    So exemplos de funes polinomiais:

    p(x) = x3 2 x + 1 (de grau 3), p(x) = x7

    2 x 9 (de grau 7),

    as funes afins e quadrticas,

    p(x) =(x2 + 1)2 = x2 + 1, p(x) = sec2(arctg(x)) = x2 + 1.

    No so funes polinomiais:

    f (x) =1x= x1, f (x) =

    x = x1/2, f (x) = 2x .

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  • Funo polinomial: exemplos

    So exemplos de funes polinomiais:

    p(x) = x3 2 x + 1 (de grau 3), p(x) = x7

    2 x 9 (de grau 7),

    as funes afins e quadrticas,

    p(x) =(x2 + 1)2 = x2 + 1, p(x) = sec2(arctg(x)) = x2 + 1.

    No so funes polinomiais:

    f (x) =1x= x1, f (x) =

    x = x1/2, f (x) = 2x .

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  • Funo polinomial: exemplos

    So exemplos de funes polinomiais:

    p(x) = x3 2 x + 1 (de grau 3), p(x) = x7

    2 x 9 (de grau 7),

    as funes afins e quadrticas,

    p(x) =(x2 + 1)2 = x2 + 1, p(x) = sec2(arctg(x)) = x2 + 1.

    No so funes polinomiais:

    f (x) =1x= x1, f (x) =

    x = x1/2, f (x) = 2x .

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  • Funo polinomial: exemplos

    So exemplos de funes polinomiais:

    p(x) = x3 2 x + 1 (de grau 3), p(x) = x7

    2 x 9 (de grau 7),

    as funes afins e quadrticas,

    p(x) =(x2 + 1)2 = x2 + 1, p(x) = sec2(arctg(x)) = x2 + 1.

    No so funes polinomiais:

    f (x) =1x= x1, f (x) =

    x = x1/2, f (x) = 2x .

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  • Funo polinomial: exemplos

    So exemplos de funes polinomiais:

    p(x) = x3 2 x + 1 (de grau 3), p(x) = x7

    2 x 9 (de grau 7),

    as funes afins e quadrticas,

    p(x) =(x2 + 1)2 = x2 + 1, p(x) = sec2(arctg(x)) = x2 + 1.

    No so funes polinomiais:

    f (x) =1x= x1, f (x) =

    x = x1/2, f (x) = 2x .

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  • Funo polinomial: exemplos

    So exemplos de funes polinomiais:

    p(x) = x3 2 x + 1 (de grau 3), p(x) = x7

    2 x 9 (de grau 7),

    as funes afins e quadrticas,

    p(x) =(x2 + 1)2 = x2 + 1, p(x) = sec2(arctg(x)) = x2 + 1.

    No so funes polinomiais:

    f (x) =1x= x1, f (x) =

    x = x1/2, f (x) = 2x .

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  • Funo polinomial: exemplos

    So exemplos de funes polinomiais:

    p(x) = x3 2 x + 1 (de grau 3), p(x) = x7

    2 x 9 (de grau 7),

    as funes afins e quadrticas,

    p(x) =(x2 + 1)2 = x2 + 1, p(x) = sec2(arctg(x)) = x2 + 1.

    No so funes polinomiais:

    f (x) =1x= x1, f (x) =

    x = x1/2, f (x) = 2x .

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  • Funo polinomial: exemplos

    So exemplos de funes polinomiais:

    p(x) = x3 2 x + 1 (de grau 3), p(x) = x7

    2 x 9 (de grau 7),

    as funes afins e quadrticas,

    p(x) =(x2 + 1)2 = x2 + 1, p(x) = sec2(arctg(x)) = x2 + 1.

    No so funes polinomiais:

    f (x) =1x= x1, f (x) =

    x = x1/2, f (x) = 2x .

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  • Funo polinomial: exemplos

    So exemplos de funes polinomiais:

    p(x) = x3 2 x + 1 (de grau 3), p(x) = x7

    2 x 9 (de grau 7),

    as funes afins e quadrticas,

    p(x) =(x2 + 1)2 = x2 + 1, p(x) = sec2(arctg(x)) = x2 + 1.

    No so funes polinomiais:

    f (x) =1x= x1, f (x) =

    x = x1/2, f (x) = 2x .

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  • Funo polinomial: exemplos

    So exemplos de funes polinomiais:

    p(x) = x3 2 x + 1 (de grau 3), p(x) = x7

    2 x 9 (de grau 7),

    as funes afins e quadrticas,

    p(x) =(x2 + 1)2 = x2 + 1, p(x) = sec2(arctg(x)) = x2 + 1.

    No so funes polinomiais:

    f (x) =1x= x1, f (x) =

    x = x1/2, f (x) = 2x .

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  • Funo polinomial: exemplos

    So exemplos de funes polinomiais:

    p(x) = x3 2 x + 1 (de grau 3), p(x) = x7

    2 x 9 (de grau 7),

    as funes afins e quadrticas,

    p(x) =(x2 + 1)2 = x2 + 1, p(x) = sec2(arctg(x)) = x2 + 1.

    No so funes polinomiais:

    f (x) =1x= x1, f (x) =

    x = x1/2, f (x) = 2x .

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  • Funo polinomial: exemplos

    So exemplos de funes polinomiais:

    p(x) = x3 2 x + 1 (de grau 3), p(x) = x7

    2 x 9 (de grau 7),

    as funes afins e quadrticas,

    p(x) =(x2 + 1)2 = x2 + 1, p(x) = sec2(arctg(x)) = x2 + 1.

    No so funes polinomiais:

    f (x) =1x= x1, f (x) =

    x = x1/2, f (x) = 2x .

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  • Funo polinomial: exemplos

    So exemplos de funes polinomiais:

    p(x) = x3 2 x + 1 (de grau 3), p(x) = x7

    2 x 9 (de grau 7),

    as funes afins e quadrticas,

    p(x) =(x2 + 1)2 = x2 + 1, p(x) = sec2(arctg(x)) = x2 + 1.

    No so funes polinomiais:

    f (x) =1x= x1, f (x) =

    x = x1/2, f (x) = 2x .

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  • Funo polinomial: exemplos

    So exemplos de funes polinomiais:

    p(x) = x3 2 x + 1 (de grau 3), p(x) = x7

    2 x 9 (de grau 7),

    as funes afins e quadrticas,

    p(x) =(x2 + 1)2 = x2 + 1, p(x) = sec2(arctg(x)) = x2 + 1.

    No so funes polinomiais:

    f (x) =1x= x1, f (x) =

    x = x1/2, f (x) = 2x .

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  • Funo polinomial versus polinmio

    Um polinmio uma expresso formal do tipo

    p(X ) = anX n + an1X n1 + + a1X + a0,

    onde a0, a1, . . . , an so nmeros (os coeficientes do polinmio) e X umsmbolo (chamado indeterminada), sendo X i uma abreviatura para X X X(i fatores). Em essncia, o polinmio p(X ) o mesmo que a lista ordenada de seuscoeficientes:

    p(X ) = (a0,a1, . . . ,an).

    Se os coeficientes so nmeros reais, ento cada polinmio determina uma funopolinomial e vice-versa. Por esse motivo, para o caso dos nmeros reais, no hnecessidade de fazer distino entre polinmios e funes polinomiais. Existemcertos conjuntos numricos, contudo, onde a diferena existe.

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  • Funo polinomial versus polinmio

    Um polinmio uma expresso formal do tipo

    p(X ) = anX n + an1X n1 + + a1X + a0,

    onde a0, a1, . . . , an so nmeros (os coeficientes do polinmio) e X umsmbolo (chamado indeterminada), sendo X i uma abreviatura para X X X(i fatores). Em essncia, o polinmio p(X ) o mesmo que a lista ordenada de seuscoeficientes:

    p(X ) = (a0,a1, . . . ,an).

    Se os coeficientes so nmeros reais, ento cada polinmio determina uma funopolinomial e vice-versa. Por esse motivo, para o caso dos nmeros reais, no hnecessidade de fazer distino entre polinmios e funes polinomiais. Existemcertos conjuntos numricos, contudo, onde a diferena existe.

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  • Funo polinomial versus polinmio

    Um polinmio uma expresso formal do tipo

    p(X ) = anX n + an1X n1 + + a1X + a0,

    onde a0, a1, . . . , an so nmeros (os coeficientes do polinmio) e X umsmbolo (chamado indeterminada), sendo X i uma abreviatura para X X X(i fatores). Em essncia, o polinmio p(X ) o mesmo que a lista ordenada de seuscoeficientes:

    p(X ) = (a0,a1, . . . ,an).

    Se os coeficientes so nmeros reais, ento cada polinmio determina uma funopolinomial e vice-versa. Por esse motivo, para o caso dos nmeros reais, no hnecessidade de fazer distino entre polinmios e funes polinomiais. Existemcertos conjuntos numricos, contudo, onde a diferena existe.

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  • Funo polinomial versus polinmio

    Um polinmio uma expresso formal do tipo

    p(X ) = anX n + an1X n1 + + a1X + a0,

    onde a0, a1, . . . , an so nmeros (os coeficientes do polinmio) e X umsmbolo (chamado indeterminada), sendo X i uma abreviatura para X X X(i fatores). Em essncia, o polinmio p(X ) o mesmo que a lista ordenada de seuscoeficientes:

    p(X ) = (a0,a1, . . . ,an).

    Se os coeficientes so nmeros reais, ento cada polinmio determina uma funopolinomial e vice-versa. Por esse motivo, para o caso dos nmeros reais, no hnecessidade de fazer distino entre polinmios e funes polinomiais. Existemcertos conjuntos numricos, contudo, onde a diferena existe.

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  • Funo polinomial versus polinmio

    Um polinmio uma expresso formal do tipo

    p(X ) = anX n + an1X n1 + + a1X + a0,

    onde a0, a1, . . . , an so nmeros (os coeficientes do polinmio) e X umsmbolo (chamado indeterminada), sendo X i uma abreviatura para X X X(i fatores). Em essncia, o polinmio p(X ) o mesmo que a lista ordenada de seuscoeficientes:

    p(X ) = (a0,a1, . . . ,an).

    Se os coeficientes so nmeros reais, ento cada polinmio determina uma funopolinomial e vice-versa. Por esse motivo, para o caso dos nmeros reais, no hnecessidade de fazer distino entre polinmios e funes polinomiais. Existemcertos conjuntos numricos, contudo, onde a diferena existe.

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  • Funo polinomial versus polinmio

    Um polinmio uma expresso formal do tipo

    p(X ) = anX n + an1X n1 + + a1X + a0,

    onde a0, a1, . . . , an so nmeros (os coeficientes do polinmio) e X umsmbolo (chamado indeterminada), sendo X i uma abreviatura para X X X(i fatores). Em essncia, o polinmio p(X ) o mesmo que a lista ordenada de seuscoeficientes:

    p(X ) = (a0,a1, . . . ,an).

    Se os coeficientes so nmeros reais, ento cada polinmio determina uma funopolinomial e vice-versa. Por esse motivo, para o caso dos nmeros reais, no hnecessidade de fazer distino entre polinmios e funes polinomiais. Existemcertos conjuntos numricos, contudo, onde a diferena existe.

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  • Funo polinomial versus polinmio

    Um polinmio uma expresso formal do tipo

    p(X ) = anX n + an1X n1 + + a1X + a0,

    onde a0, a1, . . . , an so nmeros (os coeficientes do polinmio) e X umsmbolo (chamado indeterminada), sendo X i uma abreviatura para X X X(i fatores). Em essncia, o polinmio p(X ) o mesmo que a lista ordenada de seuscoeficientes:

    p(X ) = (a0,a1, . . . ,an).

    Se os coeficientes so nmeros reais, ento cada polinmio determina uma funopolinomial e vice-versa. Por esse motivo, para o caso dos nmeros reais, no hnecessidade de fazer distino entre polinmios e funes polinomiais. Existemcertos conjuntos numricos, contudo, onde a diferena existe.

    Aula 16 Pr-Clculo 28

  • Funo polinomial versus polinmio

    Um polinmio uma expresso formal do tipo

    p(X ) = anX n + an1X n1 + + a1X + a0,

    onde a0, a1, . . . , an so nmeros (os coeficientes do polinmio) e X umsmbolo (chamado indeterminada), sendo X i uma abreviatura para X X X(i fatores). Em essncia, o polinmio p(X ) o mesmo que a lista ordenada de seuscoeficientes:

    p(X ) = (a0,a1, . . . ,an).

    Se os coeficientes so nmeros reais, ento cada polinmio determina uma funopolinomial e vice-versa. Por esse motivo, para o caso dos nmeros reais, no hnecessidade de fazer distino entre polinmios e funes polinomiais. Existemcertos conjuntos numricos, contudo, onde a diferena existe.

    Aula 16 Pr-Clculo 29

  • O algoritmo da diviso de Euclides

    Aula 16 Pr-Clculo 30

  • O algoritmo da diviso de Euclides

    Dadas duas funes polinomiais p e d (com d no identicamentenula), existem nicas funes polinomiais q e r tais que

    p(x) = q(x)d(x) + r(x),x R,

    onde r identicamente nula ou o grau de r menor do que o graude d . Neste caso, p chamado de dividendo, d de divisor, q dequociente e r de resto da diviso de p por d . Quando o resto r umafuno identicamente nula, dizemos que p divisvel por d .

    O algoritmo da diviso de Euclides

    possvel demonstrar este teorema formalizando o processoque descreveremos a seguir.

    Aula 16 Pr-Clculo 31

  • O algoritmo da diviso de Euclides

    Dadas duas funes polinomiais p e d (com d no identicamentenula), existem nicas funes polinomiais q e r tais que

    p(x) = q(x)d(x) + r(x),x R,

    onde r identicamente nula ou o grau de r menor do que o graude d . Neste caso, p chamado de dividendo, d de divisor, q dequociente e r de resto da diviso de p por d . Quando o resto r umafuno identicamente nula, dizemos que p divisvel por d .

    O algoritmo da diviso de Euclides

    possvel demonstrar este teorema formalizando o processoque descreveremos a seguir.

    Aula 16 Pr-Clculo 32

  • O algoritmo da diviso de Euclides

    Dadas duas funes polinomiais p e d (com d no identicamentenula), existem nicas funes polinomiais q e r tais que

    p(x) = q(x)d(x) + r(x),x R,

    onde r identicamente nula ou o grau de r menor do que o graude d . Neste caso, p chamado de dividendo, d de divisor, q dequociente e r de resto da diviso de p por d . Quando o resto r umafuno identicamente nula, dizemos que p divisvel por d .

    O algoritmo da diviso de Euclides

    possvel demonstrar este teorema formalizando o processoque descreveremos a seguir.

    Aula 16 Pr-Clculo 33

  • O algoritmo da diviso de Euclides

    Dadas duas funes polinomiais p e d (com d no identicamentenula), existem nicas funes polinomiais q e r tais que

    p(x) = q(x)d(x) + r(x),x R,

    onde r identicamente nula ou o grau de r menor do que o graude d . Neste caso, p chamado de dividendo, d de divisor, q dequociente e r de resto da diviso de p por d . Quando o resto r umafuno identicamente nula, dizemos que p divisvel por d .

    O algoritmo da diviso de Euclides

    possvel demonstrar este teorema formalizando o processoque descreveremos a seguir.

    Aula 16 Pr-Clculo 34

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + x 1 p(x)

    = (x2 + x 3) q(x)

    (x2 x + 1) d(x)

    +(3x + 2) r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 35

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + x 1 p(x)

    = (x2 + x 3) q(x)

    (x2 x + 1) d(x)

    +(3x + 2) r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 36

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + x 1 p(x)

    = (x2 + x 3) q(x)

    (x2 x + 1) d(x)

    +(3x + 2) r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 37

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + x 1 p(x)

    = (x2 + x 3) q(x)

    (x2 x + 1) d(x)

    +(3x + 2) r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 38

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + x 1 p(x)

    = (x2 + x 3) q(x)

    (x2 x + 1) d(x)

    +(3x + 2) r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 39

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + x 1 p(x)

    = (x2 + x 3) q(x)

    (x2 x + 1) d(x)

    +(3x + 2) r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 40

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + x 1 p(x)

    = (x2 + x 3) q(x)

    (x2 x + 1) d(x)

    +(3x + 2) r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 41

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + x 1 p(x)

    = (x2 + x 3) q(x)

    (x2 x + 1) d(x)

    +(3x + 2) r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 42

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + x 1 p(x)

    = (x2 + x 3) q(x)

    (x2 x + 1) d(x)

    +(3x + 2) r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 43

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + x 1 p(x)

    = (x2 + x 3) q(x)

    (x2 x + 1) d(x)

    +(3x + 2) r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 44

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + x 1 p(x)

    = (x2 + x 3) q(x)

    (x2 x + 1) d(x)

    +(3x + 2) r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 45

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + x 1 p(x)

    = (x2 + x 3) q(x)

    (x2 x + 1) d(x)

    +(3x + 2) r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 46

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + x 1 p(x)

    = (x2 + x 3) q(x)

    (x2 x + 1) d(x)

    +(3x + 2) r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 47

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + x 1 p(x)

    = (x2 + x 3) q(x)

    (x2 x + 1) d(x)

    +(3x + 2) r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 48

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + x 1 p(x)

    = (x2 + x 3) q(x)

    (x2 x + 1) d(x)

    +(3x + 2) r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 49

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + x 1 p(x)

    = (x2 + x 3) q(x)

    (x2 x + 1) d(x)

    +(3x + 2) r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 50

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + x 1 p(x)

    = (x2 + x 3) q(x)

    (x2 x + 1) d(x)

    +(3x + 2) r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 51

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + x 1 p(x)

    = (x2 + x 3) q(x)

    (x2 x + 1) d(x)

    +(3x + 2) r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 52

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + x 1 p(x)

    = (x2 + x 3) q(x)

    (x2 x + 1) d(x)

    +(3x + 2) r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 53

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + x 1 p(x)

    = (x2 + x 3) q(x)

    (x2 x + 1) d(x)

    +(3x + 2) r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 54

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + x 1 p(x)

    = (x2 + x 3) q(x)

    (x2 x + 1) d(x)

    +(3x + 2) r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 55

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + x 1 p(x)

    =(x2 + x 3) q(x)

    (x2 x + 1) d(x)

    +(3x + 2) r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 56

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + x 1 p(x)

    = (x2 + x 3) q(x)

    (x2 x + 1) d(x)

    +(3x + 2) r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 57

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + 2x2 2 p(x)

    = (x3 4x2 + 6x 6) q(x)

    (x + 1) d(x)

    + 4r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 58

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + 2x2 2 p(x)

    = (x3 4x2 + 6x 6) q(x)

    (x + 1) d(x)

    + 4r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 59

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + 2x2 2 p(x)

    = (x3 4x2 + 6x 6) q(x)

    (x + 1) d(x)

    + 4r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 60

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + 2x2 2 p(x)

    = (x3 4x2 + 6x 6) q(x)

    (x + 1) d(x)

    + 4r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 61

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + 2x2 2 p(x)

    = (x3 4x2 + 6x 6) q(x)

    (x + 1) d(x)

    + 4r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 62

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + 2x2 2 p(x)

    = (x3 4x2 + 6x 6) q(x)

    (x + 1) d(x)

    + 4r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 63

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + 2x2 2 p(x)

    = (x3 4x2 + 6x 6) q(x)

    (x + 1) d(x)

    + 4r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 64

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + 2x2 2 p(x)

    = (x3 4x2 + 6x 6) q(x)

    (x + 1) d(x)

    + 4r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 65

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + 2x2 2 p(x)

    = (x3 4x2 + 6x 6) q(x)

    (x + 1) d(x)

    + 4r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 66

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + 2x2 2 p(x)

    = (x3 4x2 + 6x 6) q(x)

    (x + 1) d(x)

    + 4r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 67

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + 2x2 2 p(x)

    = (x3 4x2 + 6x 6) q(x)

    (x + 1) d(x)

    + 4r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 68

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + 2x2 2 p(x)

    = (x3 4x2 + 6x 6) q(x)

    (x + 1) d(x)

    + 4r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 69

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + 2x2 2 p(x)

    = (x3 4x2 + 6x 6) q(x)

    (x + 1) d(x)

    + 4r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 70

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + 2x2 2 p(x)

    = (x3 4x2 + 6x 6) q(x)

    (x + 1) d(x)

    + 4r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 71

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + 2x2 2 p(x)

    = (x3 4x2 + 6x 6) q(x)

    (x + 1) d(x)

    + 4r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 72

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + 2x2 2 p(x)

    = (x3 4x2 + 6x 6) q(x)

    (x + 1) d(x)

    + 4r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 73

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + 2x2 2 p(x)

    = (x3 4x2 + 6x 6) q(x)

    (x + 1) d(x)

    + 4r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 74

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + 2x2 2 p(x)

    = (x3 4x2 + 6x 6) q(x)

    (x + 1) d(x)

    + 4r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 75

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + 2x2 2 p(x)

    = (x3 4x2 + 6x 6) q(x)

    (x + 1) d(x)

    + 4r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 76

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + 2x2 2 p(x)

    = (x3 4x2 + 6x 6) q(x)

    (x + 1) d(x)

    + 4r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 77

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + 2x2 2 p(x)

    = (x3 4x2 + 6x 6) q(x)

    (x + 1) d(x)

    + 4r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 78

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + 2x2 2 p(x)

    = (x3 4x2 + 6x 6) q(x)

    (x + 1) d(x)

    + 4r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 79

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + 2x2 2 p(x)

    = (x3 4x2 + 6x 6) q(x)

    (x + 1) d(x)

    + 4r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 80

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + 2x2 2 p(x)

    =(x3 4x2 + 6x 6) q(x)

    (x + 1) d(x)

    + 4r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 81

  • O algoritmo da diviso de Euclides: exemplo

    x4 3x3 + 2x2 2 p(x)

    = (x3 4x2 + 6x 6) q(x)

    (x + 1) d(x)

    + 4r(x)

    Aula 16 Pr-Clculo 82

  • O dispositivo de Horner(dispositivo de Briot-Ruffini)

    Aula 16 Pr-Clculo 83

  • O dispositivo de Horner (dispositivo de Briot-Ruffini)

    O dispositivo de Horner (dispositivo de Briot-Ruffini) umamaneira rpida de efetuarmos a diviso de uma funopolinomial p por uma funo polinomial de grau 1 da formad(x) = x .

    Aula 16 Pr-Clculo 84

  • O dispositivo de Horner (dispositivo de Briot-Ruffini)

    p(x) = x4 3x3 + 2x2 + 0x 2, d(x) = x + 1 = x (1).

    1 3 2 0 2 1

    Aula 16 Pr-Clculo 85

  • O dispositivo de Horner (dispositivo de Briot-Ruffini)

    p(x) = x4 3x3 + 2x2 + 0x 2, d(x) = x + 1 = x (1).

    1 3 2 0 2 1

    1?

    Aula 16 Pr-Clculo 86

  • O dispositivo de Horner (dispositivo de Briot-Ruffini)

    p(x) = x4 3x3 + 2x2 + 0x 2, d(x) = x + 1 = x (1).

    1 3 2 0 2 1 1

    1*(1)

    Aula 16 Pr-Clculo 87

  • O dispositivo de Horner (dispositivo de Briot-Ruffini)

    p(x) = x4 3x3 + 2x2 + 0x 2, d(x) = x + 1 = x (1).

    1 3 2 0 2 1 1

    1 4?+

    Aula 16 Pr-Clculo 88

  • O dispositivo de Horner (dispositivo de Briot-Ruffini)

    p(x) = x4 3x3 + 2x2 + 0x 2, d(x) = x + 1 = x (1).

    1 3 2 0 2 1 1 4

    1 4*(1)

    Aula 16 Pr-Clculo 89

  • O dispositivo de Horner (dispositivo de Briot-Ruffini)

    p(x) = x4 3x3 + 2x2 + 0x 2, d(x) = x + 1 = x (1).

    1 3 2 0 2 1 1 4

    1 4 6?+

    Aula 16 Pr-Clculo 90

  • O dispositivo de Horner (dispositivo de Briot-Ruffini)

    p(x) = x4 3x3 + 2x2 + 0x 2, d(x) = x + 1 = x (1).

    1 3 2 0 2 1 1 4 6

    1 4 6*(1)

    Aula 16 Pr-Clculo 91

  • O dispositivo de Horner (dispositivo de Briot-Ruffini)

    p(x) = x4 3x3 + 2x2 + 0x 2, d(x) = x + 1 = x (1).

    1 3 2 0 2 1 1 4 6

    1 4 6 6?+

    Aula 16 Pr-Clculo 92

  • O dispositivo de Horner (dispositivo de Briot-Ruffini)

    p(x) = x4 3x3 + 2x2 + 0x 2, d(x) = x + 1 = x (1).

    1 3 2 0 2 1 1 4 6 6

    1 4 6 6*(1)

    Aula 16 Pr-Clculo 93

  • O dispositivo de Horner (dispositivo de Briot-Ruffini)

    p(x) = x4 3x3 + 2x2 + 0x 2, d(x) = x + 1 = x (1).

    1 3 2 0 2 1 1 4 6 6

    1 4 6 6 4?+

    Aula 16 Pr-Clculo 94

  • O dispositivo de Horner (dispositivo de Briot-Ruffini)

    p(x) = x4 3x3 + 2x2 + 0x 2, d(x) = x + 1 = x (1).

    1 3 2 0 2 1 1 4 6 6

    1 4 6 6 4

    Aula 16 Pr-Clculo 95

  • Teorema de DLambert

    Teorema (de DLambert). Se p uma uma funo polinomial e d(x) = x , com R, ento o resto da diviso de p por d p().

    Demonstrao. Pelo algoritmo da diviso de Euclides, p(x) = q(x)(x ) + r(x), onder uma funo polinomial identicamente nula ou de grau zero (isto , r uma funoconstante: r(x) = c, para todo x R). Logo,

    p() = q()( ) + c p() = c. r(x) = c = p().

    No exemplo anterior, p(x) = x4 3x3 + 2x2 2, d(x) = x + 1 e r(x) = 4 = p(1).

    Corolrio. Uma funo polinomial p divisvel por d(x) = x , com R, se, esomente se, uma raiz de p, isto , se, e somente se,

    p(x) = q(x)(x ),

    para todo x R, onde q uma funo polinomial de grau n 1 se p tem grau n.

    Aula 16 Pr-Clculo 96

  • Teorema de DLambert

    Teorema (de DLambert). Se p uma uma funo polinomial e d(x) = x , com R, ento o resto da diviso de p por d p().

    Demonstrao. Pelo algoritmo da diviso de Euclides, p(x) = q(x)(x ) + r(x), onder uma funo polinomial identicamente nula ou de grau zero (isto , r uma funoconstante: r(x) = c, para todo x R). Logo,

    p() = q()( ) + c p() = c. r(x) = c = p().

    No exemplo anterior, p(x) = x4 3x3 + 2x2 2, d(x) = x + 1 e r(x) = 4 = p(1).

    Corolrio. Uma funo polinomial p divisvel por d(x) = x , com R, se, esomente se, uma raiz de p, isto , se, e somente se,

    p(x) = q(x)(x ),

    para todo x R, onde q uma funo polinomial de grau n 1 se p tem grau n.

    Aula 16 Pr-Clculo 97

  • Teorema de DLambert

    Teorema (de DLambert). Se p uma uma funo polinomial e d(x) = x , com R, ento o resto da diviso de p por d p().

    Demonstrao. Pelo algoritmo da diviso de Euclides, p(x) = q(x)(x ) + r(x), onder uma funo polinomial identicamente nula ou de grau zero (isto , r uma funoconstante: r(x) = c, para todo x R). Logo,

    p() = q()( ) + c p() = c. r(x) = c = p().

    No exemplo anterior, p(x) = x4 3x3 + 2x2 2, d(x) = x + 1 e r(x) = 4 = p(1).

    Corolrio. Uma funo polinomial p divisvel por d(x) = x , com R, se, esomente se, uma raiz de p, isto , se, e somente se,

    p(x) = q(x)(x ),

    para todo x R, onde q uma funo polinomial de grau n 1 se p tem grau n.

    Aula 16 Pr-Clculo 98

  • Teorema de DLambert

    Teorema (de DLambert). Se p uma uma funo polinomial e d(x) = x , com R, ento o resto da diviso de p por d p().

    Demonstrao. Pelo algoritmo da diviso de Euclides, p(x) = q(x)(x ) + r(x), onder uma funo polinomial identicamente nula ou de grau zero (isto , r uma funoconstante: r(x) = c, para todo x R). Logo,

    p() = q()( ) + c p() = c. r(x) = c = p().

    No exemplo anterior, p(x) = x4 3x3 + 2x2 2, d(x) = x + 1 e r(x) = 4 = p(1).

    Corolrio. Uma funo polinomial p divisvel por d(x) = x , com R, se, esomente se, uma raiz de p, isto , se, e somente se,

    p(x) = q(x)(x ),

    para todo x R, onde q uma funo polinomial de grau n 1 se p tem grau n.

    Aula 16 Pr-Clculo 99

  • Teorema de DLambert

    Teorema (de DLambert). Se p uma uma funo polinomial e d(x) = x , com R, ento o resto da diviso de p por d p().

    Demonstrao. Pelo algoritmo da diviso de Euclides, p(x) = q(x)(x ) + r(x), onder uma funo polinomial identicamente nula ou de grau zero (isto , r uma funoconstante: r(x) = c, para todo x R). Logo,

    p() = q()( ) + c p() = c. r(x) = c = p().

    No exemplo anterior, p(x) = x4 3x3 + 2x2 2, d(x) = x + 1 e r(x) = 4 = p(1).

    Corolrio. Uma funo polinomial p divisvel por d(x) = x , com R, se, esomente se, uma raiz de p, isto , se, e somente se,

    p(x) = q(x)(x ),

    para todo x R, onde q uma funo polinomial de grau n 1 se p tem grau n.

    Aula 16 Pr-Clculo 100

  • Teorema de DLambert

    Teorema (de DLambert). Se p uma uma funo polinomial e d(x) = x , com R, ento o resto da diviso de p por d p().

    Demonstrao. Pelo algoritmo da diviso de Euclides, p(x) = q(x)(x ) + r(x), onder uma funo polinomial identicamente nula ou de grau zero (isto , r uma funoconstante: r(x) = c, para todo x R). Logo,

    p() = q()( ) + c p() = c. r(x) = c = p().

    No exemplo anterior, p(x) = x4 3x3 + 2x2 2, d(x) = x + 1 e r(x) = 4 = p(1).

    Corolrio. Uma funo polinomial p divisvel por d(x) = x , com R, se, esomente se, uma raiz de p, isto , se, e somente se,

    p(x) = q(x)(x ),

    para todo x R, onde q uma funo polinomial de grau n 1 se p tem grau n.

    Aula 16 Pr-Clculo 101

  • Teorema de DLambert

    Teorema (de DLambert). Se p uma uma funo polinomial e d(x) = x , com R, ento o resto da diviso de p por d p().

    Demonstrao. Pelo algoritmo da diviso de Euclides, p(x) = q(x)(x ) + r(x), onder uma funo polinomial identicamente nula ou de grau zero (isto , r uma funoconstante: r(x) = c, para todo x R). Logo,

    p() = q()( ) + c p() = c. r(x) = c = p().

    No exemplo anterior, p(x) = x4 3x3 + 2x2 2, d(x) = x + 1 e r(x) = 4 = p(1).

    Corolrio. Uma funo polinomial p divisvel por d(x) = x , com R, se, esomente se, uma raiz de p, isto , se, e somente se,

    p(x) = q(x)(x ),

    para todo x R, onde q uma funo polinomial de grau n 1 se p tem grau n.

    Aula 16 Pr-Clculo 102

  • Teorema de DLambert

    Teorema (de DLambert). Se p uma uma funo polinomial e d(x) = x , com R, ento o resto da diviso de p por d p().

    Demonstrao. Pelo algoritmo da diviso de Euclides, p(x) = q(x)(x ) + r(x), onder uma funo polinomial identicamente nula ou de grau zero (isto , r uma funoconstante: r(x) = c, para todo x R). Logo,

    p() = q()( ) + c p() = c. r(x) = c = p().

    No exemplo anterior, p(x) = x4 3x3 + 2x2 2, d(x) = x + 1 e r(x) = 4 = p(1).

    Corolrio. Uma funo polinomial p divisvel por d(x) = x , com R, se, esomente se, uma raiz de p, isto , se, e somente se,

    p(x) = q(x)(x ),

    para todo x R, onde q uma funo polinomial de grau n 1 se p tem grau n.

    Aula 16 Pr-Clculo 103

  • Teorema de DLambert

    Teorema (de DLambert). Se p uma uma funo polinomial e d(x) = x , com R, ento o resto da diviso de p por d p().

    Demonstrao. Pelo algoritmo da diviso de Euclides, p(x) = q(x)(x ) + r(x), onder uma funo polinomial identicamente nula ou de grau zero (isto , r uma funoconstante: r(x) = c, para todo x R). Logo,

    p() = q()( ) + c p() = c. r(x) = c = p().

    No exemplo anterior, p(x) = x4 3x3 + 2x2 2, d(x) = x + 1 e r(x) = 4 = p(1).

    Corolrio. Uma funo polinomial p divisvel por d(x) = x , com R, se, esomente se, uma raiz de p, isto , se, e somente se,

    p(x) = q(x)(x ),

    para todo x R, onde q uma funo polinomial de grau n 1 se p tem grau n.

    Aula 16 Pr-Clculo 104

  • Teorema de DLambert

    Teorema (de DLambert). Se p uma uma funo polinomial e d(x) = x , com R, ento o resto da diviso de p por d p().

    Demonstrao. Pelo algoritmo da diviso de Euclides, p(x) = q(x)(x ) + r(x), onder uma funo polinomial identicamente nula ou de grau zero (isto , r uma funoconstante: r(x) = c, para todo x R). Logo,

    p() = q()( ) + c p() = c. r(x) = c = p().

    No exemplo anterior, p(x) = x4 3x3 + 2x2 2, d(x) = x + 1 e r(x) = 4 = p(1).

    Corolrio. Uma funo polinomial p divisvel por d(x) = x , com R, se, esomente se, uma raiz de p, isto , se, e somente se,

    p(x) = q(x)(x ),

    para todo x R, onde q uma funo polinomial de grau n 1 se p tem grau n.

    Aula 16 Pr-Clculo 105

  • Teorema de DLambert

    Teorema (de DLambert). Se p uma uma funo polinomial e d(x) = x , com R, ento o resto da diviso de p por d p().

    Demonstrao. Pelo algoritmo da diviso de Euclides, p(x) = q(x)(x ) + r(x), onder uma funo polinomial identicamente nula ou de grau zero (isto , r uma funoconstante: r(x) = c, para todo x R). Logo,

    p() = q()( ) + c p() = c. r(x) = c = p().

    No exemplo anterior, p(x) = x4 3x3 + 2x2 2, d(x) = x + 1 e r(x) = 4 = p(1).

    Corolrio. Uma funo polinomial p divisvel por d(x) = x , com R, se, esomente se, uma raiz de p, isto , se, e somente se,

    p(x) = q(x)(x ),

    para todo x R, onde q uma funo polinomial de grau n 1 se p tem grau n.

    Aula 16 Pr-Clculo 106

  • Teorema de DLambert

    Teorema (de DLambert). Se p uma uma funo polinomial e d(x) = x , com R, ento o resto da diviso de p por d p().

    Demonstrao. Pelo algoritmo da diviso de Euclides, p(x) = q(x)(x ) + r(x), onder uma funo polinomial identicamente nula ou de grau zero (isto , r uma funoconstante: r(x) = c, para todo x R). Logo,

    p() = q()( ) + c p() = c. r(x) = c = p().

    No exemplo anterior, p(x) = x4 3x3 + 2x2 2, d(x) = x + 1 e r(x) = 4 = p(1).

    Corolrio. Uma funo polinomial p divisvel por d(x) = x , com R, se, esomente se, uma raiz de p, isto , se, e somente se,

    p(x) = q(x)(x ),

    para todo x R, onde q uma funo polinomial de grau n 1 se p tem grau n.

    Aula 16 Pr-Clculo 107

  • Teorema de DLambert

    Corolrio. Mais geralmente, 1, 2, . . . , k so razes distintas de uma funopolinomial p se, e somente se,

    p(x) = q(x) (x 1)(x 2) (x k ), ()

    para todo x R, onde q uma funo polinomial de grau n k se p tem grau n.

    Demonstrao. Se 1 uma raiz de p, ento pelo corolrio anterior, podemos escreverque p(x) = q1(x)(x1),para todo x R, onde o grau de q1 igual a n1. Substituindox = 2 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(2) = q1(2)(2 1). Como 1 6= 2,conclumos que q1(2) = 0, isto , 2 uma raiz de q1. Usando agora o corolrioanterior para q1, conclumos que q1(x) = q2(x)(x 2),para todo x R, onde o graude q2 igual a n 2. Logo,

    p(x) = q2(x)(x 2)(x 1),

    para todo x R, onde o grau de q2 igual a n 2. Substituindo x = 3 nestaigualdade, obtemos que 0 = p(3) = q2(3)(3 2)(3 1). Como 1 6= 3e 2 6= 3, conclumos que q2(3) = 0. Prosseguindo recursivamente com esteargumento, obtemos que a funo polinomial p pode ser escrita na forma ().

    Aula 16 Pr-Clculo 108

  • Teorema de DLambert

    Corolrio. Mais geralmente, 1, 2, . . . , k so razes distintas de uma funopolinomial p se, e somente se,

    p(x) = q(x) (x 1)(x 2) (x k ), ()

    para todo x R, onde q uma funo polinomial de grau n k se p tem grau n.

    Demonstrao. Se 1 uma raiz de p, ento pelo corolrio anterior, podemos escreverque p(x) = q1(x)(x1),para todo x R, onde o grau de q1 igual a n1. Substituindox = 2 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(2) = q1(2)(2 1). Como 1 6= 2,conclumos que q1(2) = 0, isto , 2 uma raiz de q1. Usando agora o corolrioanterior para q1, conclumos que q1(x) = q2(x)(x 2),para todo x R, onde o graude q2 igual a n 2. Logo,

    p(x) = q2(x)(x 2)(x 1),

    para todo x R, onde o grau de q2 igual a n 2. Substituindo x = 3 nestaigualdade, obtemos que 0 = p(3) = q2(3)(3 2)(3 1). Como 1 6= 3e 2 6= 3, conclumos que q2(3) = 0. Prosseguindo recursivamente com esteargumento, obtemos que a funo polinomial p pode ser escrita na forma ().

    Aula 16 Pr-Clculo 109

  • Teorema de DLambert

    Corolrio. Mais geralmente, 1, 2, . . . , k so razes distintas de uma funopolinomial p se, e somente se,

    p(x) = q(x) (x 1)(x 2) (x k ), ()

    para todo x R, onde q uma funo polinomial de grau n k se p tem grau n.

    Demonstrao. Se 1 uma raiz de p, ento pelo corolrio anterior, podemos escreverque p(x) = q1(x)(x1),para todo x R, onde o grau de q1 igual a n1. Substituindox = 2 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(2) = q1(2)(2 1). Como 1 6= 2,conclumos que q1(2) = 0, isto , 2 uma raiz de q1. Usando agora o corolrioanterior para q1, conclumos que q1(x) = q2(x)(x 2),para todo x R, onde o graude q2 igual a n 2. Logo,

    p(x) = q2(x)(x 2)(x 1),

    para todo x R, onde o grau de q2 igual a n 2. Substituindo x = 3 nestaigualdade, obtemos que 0 = p(3) = q2(3)(3 2)(3 1). Como 1 6= 3e 2 6= 3, conclumos que q2(3) = 0. Prosseguindo recursivamente com esteargumento, obtemos que a funo polinomial p pode ser escrita na forma ().

    Aula 16 Pr-Clculo 110

  • Teorema de DLambert

    Corolrio. Mais geralmente, 1, 2, . . . , k so razes distintas de uma funopolinomial p se, e somente se,

    p(x) = q(x) (x 1)(x 2) (x k ), ()

    para todo x R, onde q uma funo polinomial de grau n k se p tem grau n.

    Demonstrao. Se 1 uma raiz de p, ento pelo corolrio anterior, podemos escreverque p(x) = q1(x)(x1),para todo x R, onde o grau de q1 igual a n1. Substituindox = 2 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(2) = q1(2)(2 1). Como 1 6= 2,conclumos que q1(2) = 0, isto , 2 uma raiz de q1. Usando agora o corolrioanterior para q1, conclumos que q1(x) = q2(x)(x 2),para todo x R, onde o graude q2 igual a n 2. Logo,

    p(x) = q2(x)(x 2)(x 1),

    para todo x R, onde o grau de q2 igual a n 2. Substituindo x = 3 nestaigualdade, obtemos que 0 = p(3) = q2(3)(3 2)(3 1). Como 1 6= 3e 2 6= 3, conclumos que q2(3) = 0. Prosseguindo recursivamente com esteargumento, obtemos que a funo polinomial p pode ser escrita na forma ().

    Aula 16 Pr-Clculo 111

  • Teorema de DLambert

    Corolrio. Mais geralmente, 1, 2, . . . , k so razes distintas de uma funopolinomial p se, e somente se,

    p(x) = q(x) (x 1)(x 2) (x k ), ()

    para todo x R, onde q uma funo polinomial de grau n k se p tem grau n.

    Demonstrao. Se 1 uma raiz de p, ento pelo corolrio anterior, podemos escreverque p(x) = q1(x)(x1),para todo x R, onde o grau de q1 igual a n1. Substituindox = 2 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(2) = q1(2)(2 1). Como 1 6= 2,conclumos que q1(2) = 0, isto , 2 uma raiz de q1. Usando agora o corolrioanterior para q1, conclumos que q1(x) = q2(x)(x 2),para todo x R, onde o graude q2 igual a n 2. Logo,

    p(x) = q2(x)(x 2)(x 1),

    para todo x R, onde o grau de q2 igual a n 2. Substituindo x = 3 nestaigualdade, obtemos que 0 = p(3) = q2(3)(3 2)(3 1). Como 1 6= 3e 2 6= 3, conclumos que q2(3) = 0. Prosseguindo recursivamente com esteargumento, obtemos que a funo polinomial p pode ser escrita na forma ().

    Aula 16 Pr-Clculo 112

  • Teorema de DLambert

    Corolrio. Mais geralmente, 1, 2, . . . , k so razes distintas de uma funopolinomial p se, e somente se,

    p(x) = q(x) (x 1)(x 2) (x k ), ()

    para todo x R, onde q uma funo polinomial de grau n k se p tem grau n.

    Demonstrao. Se 1 uma raiz de p, ento pelo corolrio anterior, podemos escreverque p(x) = q1(x)(x1),para todo x R, onde o grau de q1 igual a n1. Substituindox = 2 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(2) = q1(2)(2 1). Como 1 6= 2,conclumos que q1(2) = 0, isto , 2 uma raiz de q1. Usando agora o corolrioanterior para q1, conclumos que q1(x) = q2(x)(x 2),para todo x R, onde o graude q2 igual a n 2. Logo,

    p(x) = q2(x)(x 2)(x 1),

    para todo x R, onde o grau de q2 igual a n 2. Substituindo x = 3 nestaigualdade, obtemos que 0 = p(3) = q2(3)(3 2)(3 1). Como 1 6= 3e 2 6= 3, conclumos que q2(3) = 0. Prosseguindo recursivamente com esteargumento, obtemos que a funo polinomial p pode ser escrita na forma ().

    Aula 16 Pr-Clculo 113

  • Teorema de DLambert

    Corolrio. Mais geralmente, 1, 2, . . . , k so razes distintas de uma funopolinomial p se, e somente se,

    p(x) = q(x) (x 1)(x 2) (x k ), ()

    para todo x R, onde q uma funo polinomial de grau n k se p tem grau n.

    Demonstrao. Se 1 uma raiz de p, ento pelo corolrio anterior, podemos escreverque p(x) = q1(x)(x1),para todo x R, onde o grau de q1 igual a n1. Substituindox = 2 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(2) = q1(2)(2 1). Como 1 6= 2,conclumos que q1(2) = 0, isto , 2 uma raiz de q1. Usando agora o corolrioanterior para q1, conclumos que q1(x) = q2(x)(x 2),para todo x R, onde o graude q2 igual a n 2. Logo,

    p(x) = q2(x)(x 2)(x 1),

    para todo x R, onde o grau de q2 igual a n 2. Substituindo x = 3 nestaigualdade, obtemos que 0 = p(3) = q2(3)(3 2)(3 1). Como 1 6= 3e 2 6= 3, conclumos que q2(3) = 0. Prosseguindo recursivamente com esteargumento, obtemos que a funo polinomial p pode ser escrita na forma ().

    Aula 16 Pr-Clculo 114

  • Teorema de DLambert

    Corolrio. Mais geralmente, 1, 2, . . . , k so razes distintas de uma funopolinomial p se, e somente se,

    p(x) = q(x) (x 1)(x 2) (x k ), ()

    para todo x R, onde q uma funo polinomial de grau n k se p tem grau n.

    Demonstrao. Se 1 uma raiz de p, ento pelo corolrio anterior, podemos escreverque p(x) = q1(x)(x1),para todo x R, onde o grau de q1 igual a n1. Substituindox = 2 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(2) = q1(2)(2 1). Como 1 6= 2,conclumos que q1(2) = 0, isto , 2 uma raiz de q1. Usando agora o corolrioanterior para q1, conclumos que q1(x) = q2(x)(x 2),para todo x R, onde o graude q2 igual a n 2. Logo,

    p(x) = q2(x)(x 2)(x 1),

    para todo x R, onde o grau de q2 igual a n 2. Substituindo x = 3 nestaigualdade, obtemos que 0 = p(3) = q2(3)(3 2)(3 1). Como 1 6= 3e 2 6= 3, conclumos que q2(3) = 0. Prosseguindo recursivamente com esteargumento, obtemos que a funo polinomial p pode ser escrita na forma ().

    Aula 16 Pr-Clculo 115

  • Teorema de DLambert

    Corolrio. Mais geralmente, 1, 2, . . . , k so razes distintas de uma funopolinomial p se, e somente se,

    p(x) = q(x) (x 1)(x 2) (x k ), ()

    para todo x R, onde q uma funo polinomial de grau n k se p tem grau n.

    Demonstrao. Se 1 uma raiz de p, ento pelo corolrio anterior, podemos escreverque p(x) = q1(x)(x1),para todo x R, onde o grau de q1 igual a n1. Substituindox = 2 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(2) = q1(2)(2 1). Como 1 6= 2,conclumos que q1(2) = 0, isto , 2 uma raiz de q1. Usando agora o corolrioanterior para q1, conclumos que q1(x) = q2(x)(x 2),para todo x R, onde o graude q2 igual a n 2. Logo,

    p(x) = q2(x)(x 2)(x 1),

    para todo x R, onde o grau de q2 igual a n 2. Substituindo x = 3 nestaigualdade, obtemos que 0 = p(3) = q2(3)(3 2)(3 1). Como 1 6= 3e 2 6= 3, conclumos que q2(3) = 0. Prosseguindo recursivamente com esteargumento, obtemos que a funo polinomial p pode ser escrita na forma ().

    Aula 16 Pr-Clculo 116

  • Teorema de DLambert

    Corolrio. Mais geralmente, 1, 2, . . . , k so razes distintas de uma funopolinomial p se, e somente se,

    p(x) = q(x) (x 1)(x 2) (x k ), ()

    para todo x R, onde q uma funo polinomial de grau n k se p tem grau n.

    Demonstrao. Se 1 uma raiz de p, ento pelo corolrio anterior, podemos escreverque p(x) = q1(x)(x1),para todo x R, onde o grau de q1 igual a n1. Substituindox = 2 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(2) = q1(2)(2 1). Como 1 6= 2,conclumos que q1(2) = 0, isto , 2 uma raiz de q1. Usando agora o corolrioanterior para q1, conclumos que q1(x) = q2(x)(x 2),para todo x R, onde o graude q2 igual a n 2. Logo,

    p(x) = q2(x)(x 2)(x 1),

    para todo x R, onde o grau de q2 igual a n 2. Substituindo x = 3 nestaigualdade, obtemos que 0 = p(3) = q2(3)(3 2)(3 1). Como 1 6= 3e 2 6= 3, conclumos que q2(3) = 0. Prosseguindo recursivamente com esteargumento, obtemos que a funo polinomial p pode ser escrita na forma ().

    Aula 16 Pr-Clculo 117

  • Teorema de DLambert

    Corolrio. Mais geralmente, 1, 2, . . . , k so razes distintas de uma funopolinomial p se, e somente se,

    p(x) = q(x) (x 1)(x 2) (x k ), ()

    para todo x R, onde q uma funo polinomial de grau n k se p tem grau n.

    Demonstrao. Se 1 uma raiz de p, ento pelo corolrio anterior, podemos escreverque p(x) = q1(x)(x1),para todo x R, onde o grau de q1 igual a n1. Substituindox = 2 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(2) = q1(2)(2 1). Como 1 6= 2,conclumos que q1(2) = 0, isto , 2 uma raiz de q1. Usando agora o corolrioanterior para q1, conclumos que q1(x) = q2(x)(x 2),para todo x R, onde o graude q2 igual a n 2. Logo,

    p(x) = q2(x)(x 2)(x 1),

    para todo x R, onde o grau de q2 igual a n 2. Substituindo x = 3 nestaigualdade, obtemos que 0 = p(3) = q2(3)(3 2)(3 1). Como 1 6= 3e 2 6= 3, conclumos que q2(3) = 0. Prosseguindo recursivamente com esteargumento, obtemos que a funo polinomial p pode ser escrita na forma ().

    Aula 16 Pr-Clculo 118

  • Teorema de DLambert

    Corolrio. Mais geralmente, 1, 2, . . . , k so razes distintas de uma funopolinomial p se, e somente se,

    p(x) = q(x) (x 1)(x 2) (x k ), ()

    para todo x R, onde q uma funo polinomial de grau n k se p tem grau n.

    Demonstrao. Se 1 uma raiz de p, ento pelo corolrio anterior, podemos escreverque p(x) = q1(x)(x1),para todo x R, onde o grau de q1 igual a n1. Substituindox = 2 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(2) = q1(2)(2 1). Como 1 6= 2,conclumos que q1(2) = 0, isto , 2 uma raiz de q1. Usando agora o corolrioanterior para q1, conclumos que q1(x) = q2(x)(x 2),para todo x R, onde o graude q2 igual a n 2. Logo,

    p(x) = q2(x)(x 2)(x 1),

    para todo x R, onde o grau de q2 igual a n 2. Substituindo x = 3 nestaigualdade, obtemos que 0 = p(3) = q2(3)(3 2)(3 1). Como 1 6= 3e 2 6= 3, conclumos que q2(3) = 0. Prosseguindo recursivamente com esteargumento, obtemos que a funo polinomial p pode ser escrita na forma ().

    Aula 16 Pr-Clculo 119

  • Teorema de DLambert

    Corolrio. Mais geralmente, 1, 2, . . . , k so razes distintas de uma funopolinomial p se, e somente se,

    p(x) = q(x) (x 1)(x 2) (x k ), ()

    para todo x R, onde q uma funo polinomial de grau n k se p tem grau n.

    Demonstrao. Se 1 uma raiz de p, ento pelo corolrio anterior, podemos escreverque p(x) = q1(x)(x1),para todo x R, onde o grau de q1 igual a n1. Substituindox = 2 nesta igualdade, obtemos que 0 = p(2) = q1(2)(2 1). Como 1 6= 2,conclumos que q1(2) = 0, isto , 2 uma raiz de q1. Usando agora o corolrioanterior para q1, conclumos que q1(x) = q2(x)(x 2),para todo x R, onde o graude q2 igual a n 2. Logo,

    p(x) = q2(x)(x 2)(x 1),

    para todo x R, onde o grau de q2 igual a n 2. Substituindo x = 3 nestaigualdade, obtemos que 0 = p(3) = q2(3)(3 2)(3 1). Como 1 6= 3e 2 6= 3, conclumos que q2(3) = 0. Prosseguindo recursivamente com esteargumento, obtemos que a funo polinomial p pode ser escrita na forma ().

    Aula 16 Pr-Clculo 120

  • Teorema de DLambert

    Corolrio. Uma funo polinomial de grau n no pode ter mais do que n razes reaisdistintas.

    Aula 16 Pr-Clculo 121

  • Exemplo

    Considere a funo polinomial p(x) = x43 x3+3 x23 x+2. Como p(1) = 0, segue-seque 1 = 1 raiz de p. Logo p divisvel por x 1. Usando o dispositivo de Horner:

    1 3 3 3 21 1 2 1 2

    1 2 1 2 0

    conclumos ento que p(x) = x4 3 x3 + 3 x2 3 x + 2 = q1(x)(x 1), onde q1(x) =x32 x2 +x 2. Como q1(2) = 0, segue-se que 2 = 2 raiz de q1. Logo q1 divisvelpor x 2. Usando o dispositivo de Horner mais uma vez:

    1 2 1 22 2 0 2

    1 0 1 0

    conclumos ento que q1(x) = q2(x)(x 2), onde q2(x) = x2 + 1. Portanto,

    p(x) = x4 3 x3 + 3 x2 3 x + 2 = (x2 + 1)(x 2)(x 1).

    Aula 16 Pr-Clculo 122

  • Exemplo

    Considere a funo polinomial p(x) = x43 x3+3 x23 x+2. Como p(1) = 0, segue-seque 1 = 1 raiz de p. Logo p divisvel por x 1. Usando o dispositivo de Horner:

    1 3 3 3 21 1 2 1 2

    1 2 1 2 0

    conclumos ento que p(x) = x4 3 x3 + 3 x2 3 x + 2 = q1(x)(x 1), onde q1(x) =x32 x2 +x 2. Como q1(2) = 0, segue-se que 2 = 2 raiz de q1. Logo q1 divisvelpor x 2. Usando o dispositivo de Horner mais uma vez:

    1 2 1 22 2 0 2

    1 0 1 0

    conclumos ento que q1(x) = q2(x)(x 2), onde q2(x) = x2 + 1. Portanto,

    p(x) = x4 3 x3 + 3 x2 3 x + 2 = (x2 + 1)(x 2)(x 1).

    Aula 16 Pr-Clculo 123

  • Exemplo

    Considere a funo polinomial p(x) = x43 x3+3 x23 x+2. Como p(1) = 0, segue-seque 1 = 1 raiz de p. Logo p divisvel por x 1. Usando o dispositivo de Horner:

    1 3 3 3 21 1 2 1 2

    1 2 1 2 0

    conclumos ento que p(x) = x4 3 x3 + 3 x2 3 x + 2 = q1(x)(x 1), onde q1(x) =x32 x2 +x 2. Como q1(2) = 0, segue-se que 2 = 2 raiz de q1. Logo q1 divisvelpor x 2. Usando o dispositivo de Horner mais uma vez:

    1 2 1 22 2 0 2

    1 0 1 0

    conclumos ento que q1(x) = q2(x)(x 2), onde q2(x) = x2 + 1. Portanto,

    p(x) = x4 3 x3 + 3 x2 3 x + 2 = (x2 + 1)(x 2)(x 1).

    Aula 16 Pr-Clculo 124

  • Exemplo

    Considere a funo polinomial p(x) = x43 x3+3 x23 x+2. Como p(1) = 0, segue-seque 1 = 1 raiz de p. Logo p divisvel por x 1. Usando o dispositivo de Horner:

    1 3 3 3 21 1 2 1 2

    1 2 1 2 0

    conclumos ento que p(x) = x4 3 x3 + 3 x2 3 x + 2 = q1(x)(x 1), onde q1(x) =x32 x2 +x 2. Como q1(2) = 0, segue-se que 2 = 2 raiz de q1. Logo q1 divisvelpor x 2. Usando o dispositivo de Horner mais uma vez:

    1 2 1 22 2 0 2

    1 0 1 0

    conclumos ento que q1(x) = q2(x)(x 2), onde q2(x) = x2 + 1. Portanto,

    p(x) = x4 3 x3 + 3 x2 3 x + 2 = (x2 + 1)(x 2)(x 1).

    Aula 16 Pr-Clculo 125

  • Exemplo

    Considere a funo polinomial p(x) = x43 x3+3 x23 x+2. Como p(1) = 0, segue-seque 1 = 1 raiz de p. Logo p divisvel por x 1. Usando o dispositivo de Horner:

    1 3 3 3 21 1 2 1 2

    1 2 1 2 0

    conclumos ento que p(x) = x4 3 x3 + 3 x2 3 x + 2 = q1(x)(x 1), onde q1(x) =x32 x2 +x 2. Como q1(2) = 0, segue-se que 2 = 2 raiz de q1. Logo q1 divisvelpor x 2. Usando o dispositivo de Horner mais uma vez:

    1 2 1 22 2 0 2

    1 0 1 0

    conclumos ento que q1(x) = q2(x)(x 2), onde q2(x) = x2 + 1. Portanto,

    p(x) = x4 3 x3 + 3 x2 3 x + 2 = (x2 + 1)(x 2)(x 1).

    Aula 16 Pr-Clculo 126

  • Exemplo

    Considere a funo polinomial p(x) = x43 x3+3 x23 x+2. Como p(1) = 0, segue-seque 1 = 1 raiz de p. Logo p divisvel por x 1. Usando o dispositivo de Horner:

    1 3 3 3 21 1 2 1 2

    1 2 1 2 0

    conclumos ento que p(x) = x4 3 x3 + 3 x2 3 x + 2 = q1(x)(x 1), onde q1(x) =x32 x2 +x 2. Como q1(2) = 0, segue-se que 2 = 2 raiz de q1. Logo q1 divisvelpor x 2. Usando o dispositivo de Horner mais uma vez:

    1 2 1 22 2 0 2

    1 0 1 0

    conclumos ento que q1(x) = q2(x)(x 2), onde q2(x) = x2 + 1. Portanto,

    p(x) = x4 3 x3 + 3 x2 3 x + 2 = (x2 + 1)(x 2)(x 1).

    Aula 16 Pr-Clculo 127

  • Exemplo

    Considere a funo polinomial p(x) = x43 x3+3 x23 x+2. Como p(1) = 0, segue-seque 1 = 1 raiz de p. Logo p divisvel por x 1. Usando o dispositivo de Horner:

    1 3 3 3 21 1 2 1 2

    1 2 1 2 0

    conclumos ento que p(x) = x4 3 x3 + 3 x2 3 x + 2 = q1(x)(x 1), onde q1(x) =x32 x2 +x 2. Como q1(2) = 0, segue-se que 2 = 2 raiz de q1. Logo q1 divisvelpor x 2. Usando o dispositivo de Horner mais uma vez:

    1 2 1 22 2 0 2

    1 0 1 0

    conclumos ento que q1(x) = q2(x)(x 2), onde q2(x) = x2 + 1. Portanto,

    p(x) = x4 3 x3 + 3 x2 3 x + 2 = (x2 + 1)(x 2)(x 1).

    Aula 16 Pr-Clculo 128

  • Exemplo

    Considere a funo polinomial p(x) = x43 x3+3 x23 x+2. Como p(1) = 0, segue-seque 1 = 1 raiz de p. Logo p divisvel por x 1. Usando o dispositivo de Horner:

    1 3 3 3 21 1 2 1 2

    1 2 1 2 0

    conclumos ento que p(x) = x4 3 x3 + 3 x2 3 x + 2 = q1(x)(x 1), onde q1(x) =x32 x2 +x 2. Como q1(2) = 0, segue-se que 2 = 2 raiz de q1. Logo q1 divisvelpor x 2. Usando o dispositivo de Horner mais uma vez:

    1 2 1 22 2 0 2

    1 0 1 0

    conclumos ento que q1(x) = q2(x)(x 2), onde q2(x) = x2 + 1. Portanto,

    p(x) = x4 3 x3 + 3 x2 3 x + 2 = (x2 + 1)(x 2)(x 1).

    Aula 16 Pr-Clculo 129

  • Exemplo

    Considere a funo polinomial p(x) = x43 x3+3 x23 x+2. Como p(1) = 0, segue-seque 1 = 1 raiz de p. Logo p divisvel por x 1. Usando o dispositivo de Horner:

    1 3 3 3 21 1 2 1 2

    1 2 1 2 0

    conclumos ento que p(x) = x4 3 x3 + 3 x2 3 x + 2 = q1(x)(x 1), onde q1(x) =x32 x2 +x 2. Como q1(2) = 0, segue-se que 2 = 2 raiz de q1. Logo q1 divisvelpor x 2. Usando o dispositivo de Horner mais uma vez:

    1 2 1 22 2 0 2

    1 0 1 0

    conclumos ento que q1(x) = q2(x)(x 2), onde q2(x) = x2 + 1. Portanto,

    p(x) = x4 3 x3 + 3 x2 3 x + 2 = (x2 + 1)(x 2)(x 1).

    Aula 16 Pr-Clculo 130

  • Exemplo

    Considere a funo polinomial p(x) = x43 x3+3 x23 x+2. Como p(1) = 0, segue-seque 1 = 1 raiz de p. Logo p divisvel por x 1. Usando o dispositivo de Horner:

    1 3 3 3 21 1 2 1 2

    1 2 1 2 0

    conclumos ento que p(x) = x4 3 x3 + 3 x2 3 x + 2 = q1(x)(x 1), onde q1(x) =x32 x2 +x 2. Como q1(2) = 0, segue-se que 2 = 2 raiz de q1. Logo q1 divisvelpor x 2. Usando o dispositivo de Horner mais uma vez:

    1 2 1 22 2 0 2

    1 0 1 0

    conclumos ento que q1(x) = q2(x)(x 2), onde q2(x) = x2 + 1. Portanto,

    p(x) = x4 3 x3 + 3 x2 3 x + 2 = (x2 + 1)(x 2)(x 1).

    Aula 16 Pr-Clculo 131

  • Exemplo

    Considere a funo polinomial p(x) = x43 x3+3 x23 x+2. Como p(1) = 0, segue-seque 1 = 1 raiz de p. Logo p divisvel por x 1. Usando o dispositivo de Horner:

    1 3 3 3 21 1 2 1 2

    1 2 1 2 0

    conclumos ento que p(x) = x4 3 x3 + 3 x2 3 x + 2 = q1(x)(x 1), onde q1(x) =x32 x2 +x 2. Como q1(2) = 0, segue-se que 2 = 2 raiz de q1. Logo q1 divisvelpor x 2. Usando o dispositivo de Horner mais uma vez:

    1 2 1 22 2 0 2

    1 0 1 0

    conclumos ento que q1(x) = q2(x)(x 2), onde q2(x) = x2 + 1. Portanto,

    p(x) = x4 3 x3 + 3 x2 3 x + 2 = (x2 + 1)(x 2)(x 1).

    Aula 16 Pr-Clculo 132

  • Exemplo

    Considere a funo polinomial p(x) = x43 x3+3 x23 x+2. Como p(1) = 0, segue-seque 1 = 1 raiz de p. Logo p divisvel por x 1. Usando o dispositivo de Horner:

    1 3 3 3 21 1 2 1 2

    1 2 1 2 0

    conclumos ento que p(x) = x4 3 x3 + 3 x2 3 x + 2 = q1(x)(x 1), onde q1(x) =x32 x2 +x 2. Como q1(2) = 0, segue-se que 2 = 2 raiz de q1. Logo q1 divisvelpor x 2. Usando o dispositivo de Horner mais uma vez:

    1 2 1 22 2 0 2

    1 0 1 0

    conclumos ento que q1(x) = q2(x)(x 2), onde q2(x) = x2 + 1. Portanto,

    p(x) = x4 3 x3 + 3 x2 3 x + 2 = (x2 + 1)(x 2)(x 1).

    Aula 16 Pr-Clculo 133

  • Exemplo

    Considere a funo polinomial p(x) = x43 x3+3 x23 x+2. Como p(1) = 0, segue-seque 1 = 1 raiz de p. Logo p divisvel por x 1. Usando o dispositivo de Horner:

    1 3 3 3 21 1 2 1 2

    1 2 1 2 0

    conclumos ento que p(x) = x4 3 x3 + 3 x2 3 x + 2 = q1(x)(x 1), onde q1(x) =x32 x2 +x 2. Como q1(2) = 0, segue-se que 2 = 2 raiz de q1. Logo q1 divisvelpor x 2. Usando o dispositivo de Horner mais uma vez:

    1 2 1 22 2 0 2

    1 0 1 0

    conclumos ento que q1(x) = q2(x)(x 2), onde q2(x) = x2 + 1. Portanto,

    p(x) = x4 3 x3 + 3 x2 3 x + 2 = (x2 + 1)(x 2)(x 1).

    Aula 16 Pr-Clculo 134

  • Exemplo

    Considere a funo polinomial p(x) = x43 x3+3 x23 x+2. Como p(1) = 0, segue-seque 1 = 1 raiz de p. Logo p divisvel por x 1. Usando o dispositivo de Horner:

    1 3 3 3 21 1 2 1 2

    1 2 1 2 0

    conclumos ento que p(x) = x4 3 x3 + 3 x2 3 x + 2 = q1(x)(x 1), onde q1(x) =x32 x2 +x 2. Como q1(2) = 0, segue-se que 2 = 2 raiz de q1. Logo q1 divisvelpor x 2. Usando o dispositivo de Horner mais uma vez:

    1 2 1 22 2 0 2

    1 0 1 0

    conclumos ento que q1(x) = q2(x)(x 2), onde q2(x) = x2 + 1. Portanto,

    p(x) = x4 3 x3 + 3 x2 3 x + 2 = (x2 + 1)(x 2)(x 1).

    Aula 16 Pr-Clculo 135

  • Exemplo

    Considere a funo polinomial p(x) = x43 x3+3 x23 x+2. Como p(1) = 0, segue-seque 1 = 1 raiz de p. Logo p divisvel por x 1. Usando o dispositivo de Horner:

    1 3 3 3 21 1 2 1 2

    1 2 1 2 0

    conclumos ento que p(x) = x4 3 x3 + 3 x2 3 x + 2 = q1(x)(x 1), onde q1(x) =x32 x2 +x 2. Como q1(2) = 0, segue-se que 2 = 2 raiz de q1. Logo q1 divisvelpor x 2. Usando o dispositivo de Horner mais uma vez:

    1 2 1 22 2 0 2

    1 0 1 0

    conclumos ento que q1(x) = q2(x)(x 2), onde q2(x) = x2 + 1. Portanto,

    p(x) = x4 3 x3 + 3 x2 3 x + 2 = (x2 + 1)(x 2)(x 1).

    Aula 16 Pr-Clculo 136

  • O teorema fundamental da lgebra

    Aula 16 Pr-Clculo 137

  • O teorema fundamental da lgebra

    Teorema. Toda funo polinomial de grau 1 possui pelo menos uma raiz complexa.

    A demonstrao deste teorema requer recursos de anlise. Ela ser feitaposteriormente no curso de variveis complexas.

    Definio. Dizemos que uma raiz de uma funo polinomial p tem multiplicidade m(m 1) se p for divisvel por (x )m e no for divisvel por (x )m+1. Observe queuma raiz tem multiplicidade m se, e s se,

    p(x) = q(x)(x )m,

    onde q() 6= 0.

    Corolrio. Se p(x) = anxn + an1xn1 + + a1x + a0 uma funo polinomialcom razes distintas 1, 2, . . . , k de multiplicidades m1, m2, . . . , mk , respectivamente,ento

    p(x) = an(x 1)m1(x 2)m2 (x k )mk ,com m1 +m2 + +mk = n.

    Aula 16 Pr-Clculo 138

  • O teorema fundamental da lgebra

    Teorema. Toda funo polinomial de grau 1 possui pelo menos uma raiz complexa.

    A demonstrao deste teorema requer recursos de anlise. Ela ser feitaposteriormente no curso de variveis complexas.

    Definio. Dizemos que uma raiz de uma funo polinomial p tem multiplicidade m(m 1) se p for divisvel por (x )m e no for divisvel por (x )m+1. Observe queuma raiz tem multiplicidade m se, e s se,

    p(x) = q(x)(x )m,

    onde q() 6= 0.

    Corolrio. Se p(x) = anxn + an1xn1 + + a1x + a0 uma funo polinomialcom razes distintas 1, 2, . . . , k de multiplicidades m1, m2, . . . , mk , respectivamente,ento

    p(x) = an(x 1)m1(x 2)m2 (x k )mk ,com m1 +m2 + +mk = n.

    Aula 16 Pr-Clculo 139

  • O teorema fundamental da lgebra

    Teorema. Toda funo polinomial de grau 1 possui pelo menos uma raiz complexa.

    A demonstrao deste teorema requer recursos de anlise. Ela ser feitaposteriormente no curso de variveis complexas.

    Definio. Dizemos que uma raiz de uma funo polinomial p tem multiplicidade m(m 1) se p for divisvel por (x )m e no for divisvel por (x )m+1. Observe queuma raiz tem multiplicidade m se, e s se,

    p(x) = q(x)(x )m,

    onde q() 6= 0.

    Corolrio. Se p(x) = anxn + an1xn1 + + a1x + a0 uma funo polinomialcom razes distintas 1, 2, . . . , k de multiplicidades m1, m2, . . . , mk , respectivamente,ento

    p(x) = an(x 1)m1(x 2)m2 (x k )mk ,com m1 +m2 + +mk = n.

    Aula 16 Pr-Clculo 140

  • O teorema fundamental da lgebra

    Teorema. Toda funo polinomial de grau 1 possui pelo menos uma raiz complexa.

    A demonstrao deste teorema requer recursos de anlise. Ela ser feitaposteriormente no curso de variveis complexas.

    Definio. Dizemos que uma raiz de uma funo polinomial p tem multiplicidade m(m 1) se p for divisvel por (x )m e no for divisvel por (x )m+1. Observe queuma raiz tem multiplicidade m se, e s se,

    p(x) = q(x)(x )m,

    onde q() 6= 0.

    Corolrio. Se p(x) = anxn + an1xn1 + + a1x + a0 uma funo polinomialcom razes distintas 1, 2, . . . , k de multiplicidades m1, m2, . . . , mk , respectivamente,ento

    p(x) = an(x 1)m1(x 2)m2 (x k )mk ,com m1 +m2 + +mk = n.

    Aula 16 Pr-Clculo 141

  • O teorema fundamental da lgebra

    Teorema. Toda funo polinomial de grau 1 possui pelo menos uma raiz complexa.

    A demonstrao deste teorema requer recursos de anlise. Ela ser feitaposteriormente no curso de variveis complexas.

    Definio. Dizemos que uma raiz de uma funo polinomial p tem multiplicidade m(m 1) se p for divisvel por (x )m e no for divisvel por (x )m+1. Observe queuma raiz tem multiplicidade m se, e s se,

    p(x) = q(x)(x )m,

    onde q() 6= 0.

    Corolrio. Se p(x) = anxn + an1xn1 + + a1x + a0 uma funo polinomialcom razes distintas 1, 2, . . . , k de multiplicidades m1, m2, . . . , mk , respectivamente,ento

    p(x) = an(x 1)m1(x 2)m2 (x k )mk ,com m1 +m2 + +mk = n.

    Aula 16 Pr-Clculo 142

  • O teorema da decomposio em fatores irredutveis

    Lema. Seja p(x) = an xn + an1 xn1 + + a1 x + a0 uma funo polinomial cujoscoeficientes a0,a1, . . . ,an so nmeros reais. Se C uma raiz de p, ento o seucomplexo conjugado tambm uma raiz de p.

    Demonstrao. Temos que

    p() = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 p() = 0.

    Teorema (da decomposio em fatores irredutveis). Se p uma funo polinomialcujos coeficientes so nmeros reais, ento p pode ser decomposta como um produtode potncias inteiras no negativas de fatores lineares (do tipo (ax + b)k , associadoss razes reais) e/ou fatores quadrticos irredutveis em R (do tipo (ax2 + bx + c)k ,associados s pares de razes conjugadas).

    Aula 16 Pr-Clculo 143

  • O teorema da decomposio em fatores irredutveis

    Lema. Seja p(x) = an xn + an1 xn1 + + a1 x + a0 uma funo polinomial cujoscoeficientes a0,a1, . . . ,an so nmeros reais. Se C uma raiz de p, ento o seucomplexo conjugado tambm uma raiz de p.

    Demonstrao. Temos que

    p() = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 p() = 0.

    Teorema (da decomposio em fatores irredutveis). Se p uma funo polinomialcujos coeficientes so nmeros reais, ento p pode ser decomposta como um produtode potncias inteiras no negativas de fatores lineares (do tipo (ax + b)k , associadoss razes reais) e/ou fatores quadrticos irredutveis em R (do tipo (ax2 + bx + c)k ,associados s pares de razes conjugadas).

    Aula 16 Pr-Clculo 144

  • O teorema da decomposio em fatores irredutveis

    Lema. Seja p(x) = an xn + an1 xn1 + + a1 x + a0 uma funo polinomial cujoscoeficientes a0,a1, . . . ,an so nmeros reais. Se C uma raiz de p, ento o seucomplexo conjugado tambm uma raiz de p.

    Demonstrao. Temos que

    p() = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 p() = 0.

    Teorema (da decomposio em fatores irredutveis). Se p uma funo polinomialcujos coeficientes so nmeros reais, ento p pode ser decomposta como um produtode potncias inteiras no negativas de fatores lineares (do tipo (ax + b)k , associadoss razes reais) e/ou fatores quadrticos irredutveis em R (do tipo (ax2 + bx + c)k ,associados s pares de razes conjugadas).

    Aula 16 Pr-Clculo 145

  • O teorema da decomposio em fatores irredutveis

    Lema. Seja p(x) = an xn + an1 xn1 + + a1 x + a0 uma funo polinomial cujoscoeficientes a0,a1, . . . ,an so nmeros reais. Se C uma raiz de p, ento o seucomplexo conjugado tambm uma raiz de p.

    Demonstrao. Temos que

    p() = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 p() = 0.

    Teorema (da decomposio em fatores irredutveis). Se p uma funo polinomialcujos coeficientes so nmeros reais, ento p pode ser decomposta como um produtode potncias inteiras no negativas de fatores lineares (do tipo (ax + b)k , associadoss razes reais) e/ou fatores quadrticos irredutveis em R (do tipo (ax2 + bx + c)k ,associados s pares de razes conjugadas).

    Aula 16 Pr-Clculo 146

  • O teorema da decomposio em fatores irredutveis

    Lema. Seja p(x) = an xn + an1 xn1 + + a1 x + a0 uma funo polinomial cujoscoeficientes a0,a1, . . . ,an so nmeros reais. Se C uma raiz de p, ento o seucomplexo conjugado tambm uma raiz de p.

    Demonstrao. Temos que

    p() = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 p() = 0.

    Teorema (da decomposio em fatores irredutveis). Se p uma funo polinomialcujos coeficientes so nmeros reais, ento p pode ser decomposta como um produtode potncias inteiras no negativas de fatores lineares (do tipo (ax + b)k , associadoss razes reais) e/ou fatores quadrticos irredutveis em R (do tipo (ax2 + bx + c)k ,associados s pares de razes conjugadas).

    Aula 16 Pr-Clculo 147

  • O teorema da decomposio em fatores irredutveis

    Lema. Seja p(x) = an xn + an1 xn1 + + a1 x + a0 uma funo polinomial cujoscoeficientes a0,a1, . . . ,an so nmeros reais. Se C uma raiz de p, ento o seucomplexo conjugado tambm uma raiz de p.

    Demonstrao. Temos que

    p() = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 p() = 0.

    Teorema (da decomposio em fatores irredutveis). Se p uma funo polinomialcujos coeficientes so nmeros reais, ento p pode ser decomposta como um produtode potncias inteiras no negativas de fatores lineares (do tipo (ax + b)k , associadoss razes reais) e/ou fatores quadrticos irredutveis em R (do tipo (ax2 + bx + c)k ,associados s pares de razes conjugadas).

    Aula 16 Pr-Clculo 148

  • O teorema da decomposio em fatores irredutveis

    Lema. Seja p(x) = an xn + an1 xn1 + + a1 x + a0 uma funo polinomial cujoscoeficientes a0,a1, . . . ,an so nmeros reais. Se C uma raiz de p, ento o seucomplexo conjugado tambm uma raiz de p.

    Demonstrao. Temos que

    p() = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 p() = 0.

    Teorema (da decomposio em fatores irredutveis). Se p uma funo polinomialcujos coeficientes so nmeros reais, ento p pode ser decomposta como um produtode potncias inteiras no negativas de fatores lineares (do tipo (ax + b)k , associadoss razes reais) e/ou fatores quadrticos irredutveis em R (do tipo (ax2 + bx + c)k ,associados s pares de razes conjugadas).

    Aula 16 Pr-Clculo 149

  • O teorema da decomposio em fatores irredutveis

    Lema. Seja p(x) = an xn + an1 xn1 + + a1 x + a0 uma funo polinomial cujoscoeficientes a0,a1, . . . ,an so nmeros reais. Se C uma raiz de p, ento o seucomplexo conjugado tambm uma raiz de p.

    Demonstrao. Temos que

    p() = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 p() = 0.

    Teorema (da decomposio em fatores irredutveis). Se p uma funo polinomialcujos coeficientes so nmeros reais, ento p pode ser decomposta como um produtode potncias inteiras no negativas de fatores lineares (do tipo (ax + b)k , associadoss razes reais) e/ou fatores quadrticos irredutveis em R (do tipo (ax2 + bx + c)k ,associados s pares de razes conjugadas).

    Aula 16 Pr-Clculo 150

  • O teorema da decomposio em fatores irredutveis

    Lema. Seja p(x) = an xn + an1 xn1 + + a1 x + a0 uma funo polinomial cujoscoeficientes a0,a1, . . . ,an so nmeros reais. Se C uma raiz de p, ento o seucomplexo conjugado tambm uma raiz de p.

    Demonstrao. Temos que

    p() = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 p() = 0.

    Teorema (da decomposio em fatores irredutveis). Se p uma funo polinomialcujos coeficientes so nmeros reais, ento p pode ser decomposta como um produtode potncias inteiras no negativas de fatores lineares (do tipo (ax + b)k , associadoss razes reais) e/ou fatores quadrticos irredutveis em R (do tipo (ax2 + bx + c)k ,associados s pares de razes conjugadas).

    Aula 16 Pr-Clculo 151

  • O teorema da decomposio em fatores irredutveis

    Lema. Seja p(x) = an xn + an1 xn1 + + a1 x + a0 uma funo polinomial cujoscoeficientes a0,a1, . . . ,an so nmeros reais. Se C uma raiz de p, ento o seucomplexo conjugado tambm uma raiz de p.

    Demonstrao. Temos que

    p() = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 p() = 0.

    Teorema (da decomposio em fatores irredutveis). Se p uma funo polinomialcujos coeficientes so nmeros reais, ento p pode ser decomposta como um produtode potncias inteiras no negativas de fatores lineares (do tipo (ax + b)k , associadoss razes reais) e/ou fatores quadrticos irredutveis em R (do tipo (ax2 + bx + c)k ,associados s pares de razes conjugadas).

    Aula 16 Pr-Clculo 152

  • Como calcular as razes de uma funopolinomial?

    Aula 16 Pr-Clculo 153

  • Como calcular as razes de uma funo polinomial?

    Se a funo polinomial de grau 1, existe uma frmula para calcular suaraiz.

    Se a funo polinomial de grau 2, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Bhaskara.

    Se a funo polinomial de grau 3, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Tartaglia/Cardano (ver a frmula noMaxima). A frmula, contudo, no prtica.

    Se a funo polinomial de grau 4, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Ferrari (ver a frmula no Maxima).A frmula, contudo, no prtica.

    Se a funo polinomial de grau 5, Niels Henrik Abel (1802-1829) mostrouque no existe uma frmula (com radicais).

    Remdios: casos particulares (razes inteiras, razes racionais) e mtodosnumricos.

    Aula 16 Pr-Clculo 154

  • Como calcular as razes de uma funo polinomial?

    Se a funo polinomial de grau 1, existe uma frmula para calcular suaraiz.

    Se a funo polinomial de grau 2, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Bhaskara.

    Se a funo polinomial de grau 3, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Tartaglia/Cardano (ver a frmula noMaxima). A frmula, contudo, no prtica.

    Se a funo polinomial de grau 4, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Ferrari (ver a frmula no Maxima).A frmula, contudo, no prtica.

    Se a funo polinomial de grau 5, Niels Henrik Abel (1802-1829) mostrouque no existe uma frmula (com radicais).

    Remdios: casos particulares (razes inteiras, razes racionais) e mtodosnumricos.

    Aula 16 Pr-Clculo 155

  • Como calcular as razes de uma funo polinomial?

    Se a funo polinomial de grau 1, existe uma frmula para calcular suaraiz.

    Se a funo polinomial de grau 2, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Bhaskara.

    Se a funo polinomial de grau 3, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Tartaglia/Cardano (ver a frmula noMaxima). A frmula, contudo, no prtica.

    Se a funo polinomial de grau 4, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Ferrari (ver a frmula no Maxima).A frmula, contudo, no prtica.

    Se a funo polinomial de grau 5, Niels Henrik Abel (1802-1829) mostrouque no existe uma frmula (com radicais).

    Remdios: casos particulares (razes inteiras, razes racionais) e mtodosnumricos.

    Aula 16 Pr-Clculo 156

  • Como calcular as razes de uma funo polinomial?

    Se a funo polinomial de grau 1, existe uma frmula para calcular suaraiz.

    Se a funo polinomial de grau 2, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Bhaskara.

    Se a funo polinomial de grau 3, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Tartaglia/Cardano (ver a frmula noMaxima). A frmula, contudo, no prtica.

    Se a funo polinomial de grau 4, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Ferrari (ver a frmula no Maxima).A frmula, contudo, no prtica.

    Se a funo polinomial de grau 5, Niels Henrik Abel (1802-1829) mostrouque no existe uma frmula (com radicais).

    Remdios: casos particulares (razes inteiras, razes racionais) e mtodosnumricos.

    Aula 16 Pr-Clculo 157

  • Como calcular as razes de uma funo polinomial?

    Se a funo polinomial de grau 1, existe uma frmula para calcular suaraiz.

    Se a funo polinomial de grau 2, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Bhaskara.

    Se a funo polinomial de grau 3, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Tartaglia/Cardano (ver a frmula noMaxima). A frmula, contudo, no prtica.

    Se a funo polinomial de grau 4, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Ferrari (ver a frmula no Maxima).A frmula, contudo, no prtica.

    Se a funo polinomial de grau 5, Niels Henrik Abel (1802-1829) mostrouque no existe uma frmula (com radicais).

    Remdios: casos particulares (razes inteiras, razes racionais) e mtodosnumricos.

    Aula 16 Pr-Clculo 158

  • Como calcular as razes de uma funo polinomial?

    Se a funo polinomial de grau 1, existe uma frmula para calcular suaraiz.

    Se a funo polinomial de grau 2, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Bhaskara.

    Se a funo polinomial de grau 3, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Tartaglia/Cardano (ver a frmula noMaxima). A frmula, contudo, no prtica.

    Se a funo polinomial de grau 4, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Ferrari (ver a frmula no Maxima).A frmula, contudo, no prtica.

    Se a funo polinomial de grau 5, Niels Henrik Abel (1802-1829) mostrouque no existe uma frmula (com radicais).

    Remdios: casos particulares (razes inteiras, razes racionais) e mtodosnumricos.

    Aula 16 Pr-Clculo 159

  • Como calcular as razes de uma funo polinomial?

    Se a funo polinomial de grau 1, existe uma frmula para calcular suaraiz.

    Se a funo polinomial de grau 2, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Bhaskara.

    Se a funo polinomial de grau 3, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Tartaglia/Cardano (ver a frmula noMaxima). A frmula, contudo, no prtica.

    Se a funo polinomial de grau 4, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Ferrari (ver a frmula no Maxima).A frmula, contudo, no prtica.

    Se a funo polinomial de grau 5, Niels Henrik Abel (1802-1829) mostrouque no existe uma frmula (com radicais).

    Remdios: casos particulares (razes inteiras, razes racionais) e mtodosnumricos.

    Aula 16 Pr-Clculo 160

  • Como calcular as razes de uma funo polinomial?

    Se a funo polinomial de grau 1, existe uma frmula para calcular suaraiz.

    Se a funo polinomial de grau 2, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Bhaskara.

    Se a funo polinomial de grau 3, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Tartaglia/Cardano (ver a frmula noMaxima). A frmula, contudo, no prtica.

    Se a funo polinomial de grau 4, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Ferrari (ver a frmula no Maxima).A frmula, contudo, no prtica.

    Se a funo polinomial de grau 5, Niels Henrik Abel (1802-1829) mostrouque no existe uma frmula (com radicais).

    Remdios: casos particulares (razes inteiras, razes racionais) e mtodosnumricos.

    Aula 16 Pr-Clculo 161

  • Como calcular as razes de uma funo polinomial?

    Se a funo polinomial de grau 1, existe uma frmula para calcular suaraiz.

    Se a funo polinomial de grau 2, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Bhaskara.

    Se a funo polinomial de grau 3, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Tartaglia/Cardano (ver a frmula noMaxima). A frmula, contudo, no prtica.

    Se a funo polinomial de grau 4, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Ferrari (ver a frmula no Maxima).A frmula, contudo, no prtica.

    Se a funo polinomial de grau 5, Niels Henrik Abel (1802-1829) mostrouque no existe uma frmula (com radicais).

    Remdios: casos particulares (razes inteiras, razes racionais) e mtodosnumricos.

    Aula 16 Pr-Clculo 162

  • Como calcular as razes de uma funo polinomial?

    Se a funo polinomial de grau 1, existe uma frmula para calcular suaraiz.

    Se a funo polinomial de grau 2, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Bhaskara.

    Se a funo polinomial de grau 3, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Tartaglia/Cardano (ver a frmula noMaxima). A frmula, contudo, no prtica.

    Se a funo polinomial de grau 4, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Ferrari (ver a frmula no Maxima).A frmula, contudo, no prtica.

    Se a funo polinomial de grau 5, Niels Henrik Abel (1802-1829) mostrouque no existe uma frmula (com radicais).

    Remdios: casos particulares (razes inteiras, razes racionais) e mtodosnumricos.

    Aula 16 Pr-Clculo 163

  • Como calcular as razes de uma funo polinomial?

    Se a funo polinomial de grau 1, existe uma frmula para calcular suaraiz.

    Se a funo polinomial de grau 2, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Bhaskara.

    Se a funo polinomial de grau 3, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Tartaglia/Cardano (ver a frmula noMaxima). A frmula, contudo, no prtica.

    Se a funo polinomial de grau 4, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Ferrari (ver a frmula no Maxima).A frmula, contudo, no prtica.

    Se a funo polinomial de grau 5, Niels Henrik Abel (1802-1829) mostrouque no existe uma frmula (com radicais).

    Remdios: casos particulares (razes inteiras, razes racionais) e mtodosnumricos.

    Aula 16 Pr-Clculo 164

  • Como calcular as razes de uma funo polinomial?

    Se a funo polinomial de grau 1, existe uma frmula para calcular suaraiz.

    Se a funo polinomial de grau 2, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Bhaskara.

    Se a funo polinomial de grau 3, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Tartaglia/Cardano (ver a frmula noMaxima). A frmula, contudo, no prtica.

    Se a funo polinomial de grau 4, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Ferrari (ver a frmula no Maxima).A frmula, contudo, no prtica.

    Se a funo polinomial de grau 5, Niels Henrik Abel (1802-1829) mostrouque no existe uma frmula (com radicais).

    Remdios: casos particulares (razes inteiras, razes racionais) e mtodosnumricos.

    Aula 16 Pr-Clculo 165

  • Como calcular as razes de uma funo polinomial?

    Se a funo polinomial de grau 1, existe uma frmula para calcular suaraiz.

    Se a funo polinomial de grau 2, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Bhaskara.

    Se a funo polinomial de grau 3, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Tartaglia/Cardano (ver a frmula noMaxima). A frmula, contudo, no prtica.

    Se a funo polinomial de grau 4, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Ferrari (ver a frmula no Maxima).A frmula, contudo, no prtica.

    Se a funo polinomial de grau 5, Niels Henrik Abel (1802-1829) mostrouque no existe uma frmula (com radicais).

    Remdios: casos particulares (razes inteiras, razes racionais) e mtodosnumricos.

    Aula 16 Pr-Clculo 166

  • Como calcular as razes de uma funo polinomial?

    Se a funo polinomial de grau 1, existe uma frmula para calcular suaraiz.

    Se a funo polinomial de grau 2, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Bhaskara.

    Se a funo polinomial de grau 3, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Tartaglia/Cardano (ver a frmula noMaxima). A frmula, contudo, no prtica.

    Se a funo polinomial de grau 4, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Ferrari (ver a frmula no Maxima).A frmula, contudo, no prtica.

    Se a funo polinomial de grau 5, Niels Henrik Abel (1802-1829) mostrouque no existe uma frmula (com radicais).

    Remdios: casos particulares (razes inteiras, razes racionais) e mtodosnumricos.

    Aula 16 Pr-Clculo 167

  • Como calcular as razes de uma funo polinomial?

    Se a funo polinomial de grau 1, existe uma frmula para calcular suaraiz.

    Se a funo polinomial de grau 2, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Bhaskara.

    Se a funo polinomial de grau 3, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Tartaglia/Cardano (ver a frmula noMaxima). A frmula, contudo, no prtica.

    Se a funo polinomial de grau 4, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Ferrari (ver a frmula no Maxima).A frmula, contudo, no prtica.

    Se a funo polinomial de grau 5, Niels Henrik Abel (1802-1829) mostrouque no existe uma frmula (com radicais).

    Remdios: casos particulares (razes inteiras, razes racionais) e mtodosnumricos.

    Aula 16 Pr-Clculo 168

  • Como calcular as razes de uma funo polinomial?

    Se a funo polinomial de grau 1, existe uma frmula para calcular suaraiz.

    Se a funo polinomial de grau 2, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Bhaskara.

    Se a funo polinomial de grau 3, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Tartaglia/Cardano (ver a frmula noMaxima). A frmula, contudo, no prtica.

    Se a funo polinomial de grau 4, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Ferrari (ver a frmula no Maxima).A frmula, contudo, no prtica.

    Se a funo polinomial de grau 5, Niels Henrik Abel (1802-1829) mostrouque no existe uma frmula (com radicais).

    Remdios: casos particulares (razes inteiras, razes racionais) e mtodosnumricos.

    Aula 16 Pr-Clculo 169

  • Como calcular as razes de uma funo polinomial?

    Se a funo polinomial de grau 1, existe uma frmula para calcular suaraiz.

    Se a funo polinomial de grau 2, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Bhaskara.

    Se a funo polinomial de grau 3, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Tartaglia/Cardano (ver a frmula noMaxima). A frmula, contudo, no prtica.

    Se a funo polinomial de grau 4, existe uma frmula (com radicais) paracalcular sua raiz: a frmula de Ferrari (ver a frmula no Maxima).A frmula, contudo, no prtica.

    Se a funo polinomial de grau 5, Niels Henrik Abel (1802-1829) mostrouque no existe uma frmula (com radicais).

    Remdios: casos particulares (razes inteiras, razes racionais) e mtodosnumricos.

    Aula 16 Pr-Clculo 170

  • Pesquisa de razes inteiras

    Teorema. Seja p(x) = anxn + an1xn1 + + a1x + a0 uma funo polinomial comcoeficientes inteiros, isto , a0,a1, . . . ,an Z. Se Z {0} for raiz de p, divisorde a0.

    Demonstrao. Se Z {0} uma raiz de p, ento

    p() = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 a0 = an n an1 n1 a1 a0

    = an n1 an1 n2 a1 Z.

    Logo, se a0/ Z, ento um divisor de a0.

    Aula 16 Pr-Clculo 171

  • Pesquisa de razes inteiras

    Teorema. Seja p(x) = anxn + an1xn1 + + a1x + a0 uma funo polinomial comcoeficientes inteiros, isto , a0,a1, . . . ,an Z. Se Z {0} for raiz de p, divisorde a0.

    Demonstrao. Se Z {0} uma raiz de p, ento

    p() = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 a0 = an n an1 n1 a1 a0

    = an n1 an1 n2 a1 Z.

    Logo, se a0/ Z, ento um divisor de a0.

    Aula 16 Pr-Clculo 172

  • Pesquisa de razes inteiras

    Teorema. Seja p(x) = anxn + an1xn1 + + a1x + a0 uma funo polinomial comcoeficientes inteiros, isto , a0,a1, . . . ,an Z. Se Z {0} for raiz de p, divisorde a0.

    Demonstrao. Se Z {0} uma raiz de p, ento

    p() = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 a0 = an n an1 n1 a1 a0

    = an n1 an1 n2 a1 Z.

    Logo, se a0/ Z, ento um divisor de a0.

    Aula 16 Pr-Clculo 173

  • Pesquisa de razes inteiras

    Teorema. Seja p(x) = anxn + an1xn1 + + a1x + a0 uma funo polinomial comcoeficientes inteiros, isto , a0,a1, . . . ,an Z. Se Z {0} for raiz de p, divisorde a0.

    Demonstrao. Se Z {0} uma raiz de p, ento

    p() = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 a0 = an n an1 n1 a1 a0

    = an n1 an1 n2 a1 Z.

    Logo, se a0/ Z, ento um divisor de a0.

    Aula 16 Pr-Clculo 174

  • Pesquisa de razes inteiras

    Teorema. Seja p(x) = anxn + an1xn1 + + a1x + a0 uma funo polinomial comcoeficientes inteiros, isto , a0,a1, . . . ,an Z. Se Z {0} for raiz de p, divisorde a0.

    Demonstrao. Se Z {0} uma raiz de p, ento

    p() = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 a0 = an n an1 n1 a1 a0

    = an n1 an1 n2 a1 Z.

    Logo, se a0/ Z, ento um divisor de a0.

    Aula 16 Pr-Clculo 175

  • Pesquisa de razes inteiras

    Teorema. Seja p(x) = anxn + an1xn1 + + a1x + a0 uma funo polinomial comcoeficientes inteiros, isto , a0,a1, . . . ,an Z. Se Z {0} for raiz de p, divisorde a0.

    Demonstrao. Se Z {0} uma raiz de p, ento

    p() = 0 an n + an1 n1 + + a1 + a0 = 0 a0 = an n an1 n1 a1 a0

    = an n1 an1 n2 a1 Z.

    Logo, se a0/ Z, ento um divisor de a0.

    Aula 16 Pr-Clculo 176

  • Pesquisa de razes inteiras

    Teorema. Seja p(x) = anxn + an1xn1 + + a1x + a0 uma funo polin