Gazeta de Votorantim Edição 159

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    Página 1Gazeta de Votorantim12 a 18 de março de 2016

    e região Ano 4 | Nº 159 | Votorantim | 12 a 18 de março de 2016

    Pág. 13

    B  A R B U D O  d  a   A v e n i d  a  P á g . 4 

     O d a i r  F e

     r n a n d e s

    Ocorrência s

    R$ 1,25

    Pág. 2Pág.5

    Chuva e lixoprovocam rompimento de tubulaçõesDuas tubulações subterrâneas que passam pelo Jardim São Guilherme, em Votorantim, se romperam com asfortes chuvas de quinta-feira (10). Uma casa foi invadida pela água e área precisou ser isolada. O que impres-siona é a quantidade de lixo e mato que estava dentro de uma das tubulações. Pág.11

        J   o   r   g

       e

        S    i    l   v   a

    Paróquia São Josérealiza novena

    Pág.20

    Coordenador dapré-campanha do DEMreúne presidentes dos

    partidos aliados paraapresentar dossiê dasituação jurídica dopré-candidato do PDT

    Ladrõesfazem refénsem clube de futebol

    Apae deVotorantimé furtada

    Esgoto édespejadoem nascenteno Itapeva

    Usina dereciclagemde bitucas éinaugurada

    na cidade

    Pág. 3

    Tonhão explica

    os motivospara ter ido como Padeirinho

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    Página 2 Gazeta de Votorantim   12 a 18 de março de 2016

    Expediente:

    Provocare Editora e Comunicação Ltda ME

    As colunas assinadas são de totalresponsabilidade de seus autores e

    não necessariamente representam aopinião do jornal.

    Diretores presidentes: Mônica Marsal e Werinton Kermes | Responsável Jurídico: Ailton Bueno Scorsoline (OAB: 154912/SP)Edição: Luciana Lopez (MTB 45.396/SP) | Jornalista Responsável: Werinton Kermes (MTB 29.860/SP) | Diagramação: Wilson Roberto Grillo Jr. / Jefferson Cascali de Lima

    Endereço: Rua João Walter, 289 – sala 3 - Centro - Votorantim/SP - CEP 18110-020 |Telefone: (15) 3023-0702 | e-mail: [email protected]: Katerina Beranger | Contato comercial: (15) 3247-1010| e-mail: [email protected]

    Site: www.gazetadevotorantim.com.br | Facebook: Gazeta de Votorantim | Impressão: Mar Mar Gráfica e Editora Ltda. – CNPJ 01.199.927/0001-65

    Distribuição gratuita

     Aldo Fogaça é jornalista e editor-chee da Agência de Notícias daRegião Metropolitana de Sorocaba

    Errata: Na reportagem intitulada “Falta de órgãos do Judiciário no município prejudica o andamento dos processos”,publicada na página 8, da edição 158 da Gazeta de Votorantim, de 5 a 11 de março de 2016, foram as Juízas do FórumVotorantim que compareceram ao Tribunal de Justiça de São Paulo para reivindicar novas Varas Judiciais para a Comar-ca em 29 de fevereiro e não membros da OAB. Na ocasião, compareceram ao Tribunal de Justiça para reivindicar novasvaras para a nossa Comarca a Excelentíssima Juíza Diretora do Fórum de Votorantim e da 1ª Vara Cível, Dra. LucianaCarone Nucci Eugênio Mahuad e a Excelentíssima Juíza da 2º Vara Cível, Dra. Graziela Gomes dos Santos Biazzim.

    Mulher de César 

    O dicionário Michaelis define “democracia” como governo do povo; sis-tema em que cada cidadão participa do governo; a influência do povo nogoverno de um Estado; política ou a doutrina democrática; o povo; as classespopulares.

    Esse é o regime de governo do Brasil, um país livre. Aqui é permitido teropinião.

    Amanhã, o exercício da democracia deverá ser praticado por uma partedos brasileiros que estão descontentes com o governo de Dilma Rousseff eem apoio a Operação Lava Jato.

    As redes sociais estão sendo usadas para essa mobilização, que ocorrerá

    em várias cidades brasileiras e no exterior. Sorocaba está na lista das cidadesonde haverá protesto. Será no bairro do Campolim, praticamente na divisacom Votorantim.

    O que se espera é que só a democracia saia às ruas e que a violência nãotenha vez. Haverá idosos, homens mulheres, jovens e crianças e o propósito ésó marcar uma posição diante do que está ocorrendo no país.

    Não é uma guerra partidária ou encontro de torcidas rivais.Não é necessário ferir ninguém moralmente, fisicamente ou virtu-

    almente.O que se viu em 4 de março, quando o ex-presidente Luis Inácio Lula da

    Silva foi levado, em condução coercitiva pela Polícia Federal, foi lamentável.Foi briga de rua.

    A mesma rede social usada para a mobilização de amanhã vem sendousada (e manipulada) pelos “pró e contra” o Partido dos Trabalhadores (PT).Tem de tudo lá, inclusive verdades e mentiras. Provocações, incitações, ofen-sas, terror fazem parte do conteúdos de blogs e p ostagens das mais variadascorrentes de pensamento e propósitos, às vezes financiados por dinheiro deorigem desconhecida.

    O grande receio é que essa paixão volte às ruas, a exemplo dosconflitos registrados em São Paulo e São Bernardo de Campo naquele4 de março.

     O que se espera é que o protesto ocorra pacificamente e quem sair àsruas faça de forma democrática e respeitosa. À outra parte fica a sugestão demarcar um protesto em outro dia e agir da mesma forma.

    O que precisa ficar claro é que esse governo, alvo das manifestações é doPT, que está no poder há quase 15 anos. Se outro partido, seja lá qual fosse,estivesse na mesma situação, haveria parte do povo descontente.

    É triste, no entanto, presenciar o rumo que estão dando ao país e nãopoder opinar. O partido que nasceu no berço metalúrgico, defendendo em-pregos e salários, governa um Brasil recessivo, com desemprego, inflação,impostos altos, corrupção, sem investimentos e tantos outros desmandos.

    Poderia ser diferente? Poderia! Afinal, Dilma ganhou o direito de conti-nuar governando o país nas urnas, de forma legítima. Seria natural que eladevolvesse essa confiança fazendo um bom governo.

    É só isso. Acredito que todos estão de um só lado: do Brasil!!!E vale para Geraldo Alckmin (PSDB) no comando de São Paulo, para to-

    dos os prefeitos da Região Metropolitana de Sorocaba – e todo e qualquer

    político --, independentemente da sigla partidária.Nem tudo o que é feito de forma legal é moral. Receber doação para

    campanha política de uma determinada empresa, e declarar tudo à JustiçaEleitoral é uma coisa.

    Esperar favor por isso, que é o pecado. À mulher de Cesar não basta serhonesta, tem que parecer honesta.

    Essa expressão surgiu após um escândalo em Roma, por volta de 60 a.C,envolvendo Júlio César, então o homem mais poderoso do mundo, sua mu-lher Pompéia e um nobre pretendente chamado Clódio.Na política, a frase é usada para dizer que os governantes, além de seremhonestos, precisam agir como tal.

    Tonhão no DEMO vereador Antônio Pereira, mais co-nhecido como Pastor Tonhão, é o maisnovo filiado do Partido Democratas(DEM) de Votorantim. Tonhão deixa oPSBD, pelo qual foi eleito nesta sua pri-meira legislatura, afirmando que nãoconcorda com os rumos que o grupopeessedebista vem tomando em Voto-

    rantim. Segundo ele, na eleição passa-da havia um pensamento em comumpara a cidade, porém, nesses quasequatro anos, “esse pensamento acabousendo desvirtuado, e isso fez com queeu perdesse a identidade ideológicacom o PSDB”.

    A divulgação esqueceu de dizerO texto enviado pela assessoria doDEM deu detalhes da filiação do ve-reador. Só se esqueceu de dizer queo lugar escolhido para assinatura daficha de filiação do Pastor aconteceunas dependências do Jornal Folha deVotorantim, e que todos os presidentesde partidos da coligação foram convo-cados na noite anterior a estarem pre-

    sentes no ato. O fato do DEM escolherum veículo de comunicação local paraque um novo filiado assine sua fichaé legítimo, pois não existe na legisla-ção brasileira nenhum artigo que digaonde uma filiação deva ser feita.

    Vai dar o que falarFoi publicado ontem no Jornal doMunicípio de ontem (11) o termo deLocação de Imóvel, que vai abrigar aResidência Terapêutica no Jardim Para-íso, próximo de onde está o Centro deAtenção Psicossocial (Caps). O prazo dalocação do imóvel pela Secretaria deSaúde de Votorantim é de 12 meses apartir de 03/02/2016, e o valor por esteum ano é de R$ 36.000,00 (trinta e seis

    mil reais). Nada de anormal até aí; mas ahistória começa quando a Secretaria deSaúde detectou que a casa era excelen-te para abrigar Residência Terapêutica.Uma advogada da Secretaria procuroua proprietária, que fez a proposta. Pro-posta aceita, correm os trâmites comopara qualquer cidadão da cidade quevai alugar uma casa para a prefeitura,mas com um detalhe, os proprietáriosdo imóvel são ligados ao PSDB: uma,com 26 anos de filiação, e outro, naépoca do contrato, era assessor da ve-readora Fabíola Alves Pedrico (o con-trato foi executado em 2 de fevereiro eRonald Ferreira, que é um dos proprie-tários, foi exonerado no dia 04 de mar-ço) e a outra, é funcionária de carreirada Prefeitura (concursada).

    Tudo foi feito na maispura transparênciaA coluna conversou com uma das pro-prietárias do imóvel alugado, FrancineAparecida de Souza Ferreira Camargo,que garantiu que tudo foi feito da for-ma mais transparente possível, e queseu irmão, Ronald, ex-assessor da ve-readora, não soube do contrato, poismora em Sorocaba e pouco contatoa família tem com ele. Quanto ao fatoda vereadora Fabíola Alves Pedrico e oprefeito não saberem antes, “foi justa-mente para que não houvesse nenhu-ma forma de interferência: apenas aSecretaria de Saúde sabia quem eramos proprietários do imóvel, uma vez

    que foram eles que nos procuraram”,finalizou Francine.

    Fabiola não gostouPor outro lado, a historia de não dar ci-ência à vereadora Fabíola Alves Pedriconão a convenceu. Sentindo-se a últimaa saber, a vereadora exonerou o asses-

    sor quando viu que o processo já estavaconcluído, pois em 2 de fevereiro últimoo contrato já havia sido publicado no Di-ário Oficial do Estado de São Paulo. Como mal-estar criado e o assessor garantindoque nada sabia ele foi reaproveitado nodiretório municipal do PSDB.

    Santa ingenuidade

    Em um ano em que na política uma vír-gula vira um livro, o PSDB de Votorantimdeu motivos para que a oposição tenhacombustível para atear fogo. Casas paraalugar no jardim Paraíso e Icatu existemaos montes. O valor da casa dividido por12 meses é quase o salário que o assessorda vereadora ganhava. A família Ferreiratem uma história na cidade, de trabalho ede honra, que começou com o patriarcada família, o senhor Derli Prado Ferreira,que foi homenageado com seu nome emuma das ruas do Parque São João.

    A praça e as igrejasAssunto mal esclarecido da semana foia concessão da praça para a Igreja DeusPresente fazer a sua já tradicional apre-

    sentação. De um lado o pastor e vereadorTonhão garantindo que o Secretário Mar-celo Domingues foi taxativo e bem claroao dizer que não seria possível a igrejaDeus Presente fazer a encenação na pra-ça, pois o Padre da Igreja Matriz São Joãonão era favorável, Tonhão disse ter levadoaté um técnico de som, pois acreditavaque a solicitação que ele enviou em janei-ro último não seria negada, e este técnicoé a testemunha de tudo que foi dito aovereador na Secretaria de Cultura.

    Onde está a verdade?Por outro lado, a Prefeitura garante queninguém negou praça nenhuma, e queera só uma questão de ajuste entre asduas igrejas, e que o vereador, na verdade,

    estaria buscando motivos para ter o avalde sua igreja para deixar o PSDB. E se eraeste o plano do vereador, deu certo, pois aliderança da Deus Presente, desapontadacom a impossibilidade de usar a praça, te-ria liberado Tonhão a ir para o DEM. Como fica o queridinho do prefeito?Quem saiu machucado com esta históriafoi o Secretário de Cultura, Marcelo Do-mingues, que é um dos secretários quemais vêm se destacando no governoErinaldo Alves da Silva, e com isto, gozade toda confiança do prefeito. Mas comesta história mal contada, na qual cadalado diz uma coisa, o prejuízo político foido grupo do PSDB, que além de perder overeador, desagradou a igreja que sempreesteve com Erinaldo, que pelo que se per-cebe, é o que menos sabia desta históriade praça. Quanto se o episódio causou al-gum prejuízo na relação Marcelo Domin-gues e o prefeito Erinaldo, só se saberá nodecorrer dos acontecimentos políticos dacidade.

    Um bom dinheiroO questionamento do vereador JoãoQueiroz (Joãozinho do PT) sobre qual te-ria sido a economia da Prefeitura em teralterado o seu horário de funcionamen-to no final do ano passado, teve comoresposta que a economia gerada aoscofres públicos municipais foi de exatosR$ 938.715,99 (Novecentos e trinta e oitomil, setecentos e quinze reais e noventa enove centavos), o que prova que a econo-

    mia foi significante.

    Os vários Eric RomeroEric Romero, coordenando questões deseu partido, PPS, em várias cidades daregião, é um dos homens fortes da coor-denação da pré-campanha de FernandoOliveira (DEM). Com a Câmara para pre-

    sidir e ainda outras responsabilidades,consegue marcar audiência com seuamigo, Secretário de Agricultura doEstado, Arnaldo Jardim, e levar reivin-dicações referentes a estradas rurais deVotorantim. Eric Romero vem insistindohá meses para que o Programa ‘MelhorCaminho’ seja trazido à cidade, e nareunião na Secretaria de Agricultura

    e Abastecimento, nesta quarta-feira,o Secretário garantiu que Votorantimestá entre as prioridades dos municí-pios da região de Sorocaba.

    Dossiê em análiseEric não conseguiu evitar que um outrocoordenador da campanha de Fernan-do Oliveira convocasse uma reuniãopara apresentar um dossiê, que mos-traria a fragilidade do pré-candidatoJair Cassola. Na reunião, participaramtodos os presidentes de partidos coli-gados. O coordenador em posse de do-cumentos expôs a situação de Cassola,para que com isto o grupo se sentissemais seguro em relação à candidaturade Fernando Oliveira.

    De quem menos se esperavaPorém um dos presidentes é profissio-nal do direito (advogado), e pediu paraver os papéis, e concluiu ali mesmo queo processo ao qual Cassola está respon-dendo não é empecilho para que eleconcorra na eleição deste ano. A reu-nião serviu apenas para se concluir queo trabalho deve ser feito para se fortale-cer o nome de Fernando Oliveira, e quese deve esquecer o de Jair Cassola.

    Fernando Oliveira mudoude estratégia, falar menose trabalhar maisÉ o que está fazendo Fernando Oliveira.Abandonou a insistência de que Casso-

    la não pode ser candidato e começou afazer o trabalho que fez em 2012: ir deporta em porta se apresentar aos vo-torantinenses. Nesta semana, Oliveirapercorreu as ruas da Chave e da BarraFunda, e apesar da população aindanão estar no clima de eleição, foi bemrecebido. Presidente do PDT diz quequem ama a cidade tem que terorgulho do PT de Votorantim, e não vergonhaHeber Martins, vereador e presidentedo PDT, tem a missão de deixar claroque o PT de Votorantim não é algo parase esconder. Ontem, Heber, nas cami-nhadas que fez pela cidade para ver osestragos da chuva, encontrou-se com orepórter da Gazeta de Votorantim, queo questionou sobre o pedido de prisãode Lula pelo Ministério Público de SãoPaulo, na quinta-feira. Heber comentouo fato e disse que o PDT de Votorantimnão tem vergonha nenhuma de estarcom o PT de Votorantim: “Eu ficariaaqui por horas numerando tudo o queo governo PT fez pela cidade, desde ogoverno Jair Cassola, e finalizando nogoverno Pivetta em 2012; agora, é fácilquerer julgar”, disse Heber Martins. “Oque se discute é o PT nacional e aque-les que traíram um projeto político. Amaioria dos petistas de Votorantim sãopessoas com ideais. São tão féis quenão pularam do barco neste momento,e é de gente assim que precisamos de

    nosso lado para recuperar Votorantim,que está agonizando”. Heber, antes definalizar seu desabafo em favor do PTda cidade, disse que concorda com oJair Cassola, que diz que o que importasão pessoas e não partidos. “Veja quemestá com eles (DEM e PSDB), e vejaquem está conosco”.

    Crise no PSDB de nossos vizinhosNo dia 19 de fevereiro, o jornalista Mar-celo Andrade, do Jornal Cruzeiro do Sul,antecipou a ida da Prefeita de Piedade,Maria Vicentina, para o PSD, partido dodeputado federal Herculano Passos. Naocasião, a prefeita desmentiu a notapublicada.

    PSDB “rachado” em PiedadeEm Piedade, o PSDB tem (tinha) doisgrupos internos, um da própria pre-feita, Maria Vicentina, e outro do atualpresidente da Câmara de Piedade,Norton Nakayama, e ambos com inten-ção de disputar e concorrer como pré--candidatos a prefeito pelo PSDB naseleições deste ano. Percebendo que aarticulação de Nakayama poderia darvantagens a ele, Maria Vicentina fez oque já havia antecipado o Jornal Cruzei-

    ro do Sul, “fez suas malas e se mudou”para o PSD.

    Bucha ninguém querNenhum comerciante associado daAssociação Comercial teve coragemsuficiente em inscrever uma chapapara concorrer à eleição da entida-de. A justificativa é a crise financeiraem que se encontra a AssociaçãoComercial, onde tanto o imóvel daRua Sebastião Lopes, 169 – Centro,está empenhorado, assim como osmóveis de escritório, além de pro-cessos trabalhistas de mais de anosque estão sendo julgados agora.Com a falta de quem aceite o de-safio, a atual presidenta, FrancineFerreira, deve permanecer no cargoe continuará tentando superar asdificuldades da ACEV.

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    Cidades

    Valdinei Queiroz 

    A empresa votorantinense

    Poiato Recicla inaugurou na cida-de, na tarde da última quinta-feira(10), a 1ª Usina de Reciclagem deResíduos de Cigarros do mundo,que vai produzir celulose e papelartesanal a partir da reciclagemde bitucas de cigarro. Os primei-ros lotes sairão, de acordo com opresidente Marcos Poiato, daquidois meses. No momento, a em-presa está estudando e avaliandotodo o procedimento que seráfeito para a produção da matéria--prima final. A usina é a primeirado gênero que se tem conheci-mento no mundo e servirá debase para a instalação de outras

    em vários locais.A implantação da técnicasó foi possível com a parceria daUniversidade de Brasília (UnB),que começou a estudar sobre oassunto em 2002. No ano seguin-te, os professores da universidadesolicitaram ao Instituto Nacionalda Propriedade Industrial (INPI) apatente do projeto, que só foi sairo licenciamento de uso em 2014.

    Quando conheceu o proje-to dos docentes da UnB, Poiatoquis implantá-lo em Votorantime região. “Conheci o processo doinício ao fim, da parte de estudo,até chegar à produção da maté-ria-prima”, explica o proprietárioda empresa de reciclagem de bi-tucas de cigarro. A tecnologia vaipossibilitar que os rejeitos sejamtransformados em massa para se-rem reciclados e virar papel.

    Para o professor Paulo An-selmo Ziani Suarez, da UnB, hámuitos empreendedores quepreferem buscar tecnologias forado País, não incentivando os pro-

    Poiato Recicla inaugura em Votorantim a 1ª Usinade Reciclagem de Resíduos de Cigarros do mundo

     jetos nacionais. “Nós ficamos con-tentes com a empresa Poiato, poisacreditou no nosso trabalho desdeo início. Até o momento, foi a únicaque nos procurou para desenvolveu

    o projeto.”Já a professora Thérèse HofmannGatti, coordenadora do LaboratórioExperimental de Materiais Expres-sivos (LEME) da UnB, explica quea Poiato é a primeira empresa domundo a transformar as bitucas decigarro em papel. “A partir das pri-meiras produções na usina, que de-vem começar nos próximos meses,a empresa será uma multiplicadora,pois haverá outros empreendedoresquerendo fazer par te do projeto.”

    Como a Poiatto adquiriu os direitosde uso, caso outra empresa tenha inte-resse de ter a tecnologia, deverá entrarem contato com o responsável pelaideia de reciclar bitucas de cigarro.

    ParceriasInaugurada na Incubadora In-

    dustrial de Votorantim (Rua Domin-gues, 51, no Parque Jataí), junto àPoiato Recicla, o projeto terá a par-ceria de algumas universidades daregião. No primeiro momento, estu-dantes da Universidade de Sorocaba(Uniso) e da Faculdade de Engenha-

    ria Facens vão trabalhar no processoda matéria-prima, e futuramenteoutras universidades poderão entrarno projeto.

    “É importante tanto para a uni-

    versidade, que vai colocar seu nomenum projeto inédito, quanto para oaluno, que vai aprender durante seuestágio na usina”, diz Marcos Poiato.

    Além das universidades, a em-presa já atende três prefeituras(Votorantim, Boituva e Campinas)e mais de 140 empresas, a maioriana região de Sorocaba. Ao todo, temduas mil caixas coletoras instaladas.Com a usina própria, a celulose ge-rada pelo processamento das bi-tucas vai voltar para as prefeiturasatendidas, que poderão destinaros materiais para ONGs que atuamcom educação ambiental.

    Outra parceria é no Serviço So-cial da Indústria (Sesi) de Votorantim,que terá um espaço voltado a artesvisuais, com as matérias-primas pro-duzidas a partir da reciclagem dasbitucas de cigarro.

    ProcessoPara fazer uma folha A4, são ne-

    cessárias 25 bitucas de cigarro. É oque explicou o presidente da PoiatoRecicla. Para transformar a bituca em

    papel, coloca-se em um caldeirãouma quantidade certa de água e debitucas, acrescendo uma dosagem

    de solução química, que vai eliminara toxidade dos resíduos do cigarro.

    Na sequência, começa-se a fazera parte de cozinhar os itens inseridosno caldeirão, com duração de cinco aseis horas. Depois disso, há um pro-cesso de refrigeração. A partir daí, amatéria-prima é levada num tanque,prensada e, por fim, secada. Vale res-saltar que, durante o processo, saium vapor dos panelões que não sãotóxicas, já que a solução química eli-mina qualquer toxidade. A água quefoi utilizada é levada para um localque recebe tratamento, para que,posteriormente, seja reutilizada parauso. A maioria da água que é utiliza-

    da é da chuva.

    LançamentoDurante a cerimonia de lança-

    mento, havia à mostra do públicoobjetos de reciclagem, tais como:caderno, bloco de anotações, cai-xa, marcador de livros, entre ou-tros. Todos esses materiais foramproduzidos na Universidade deBrasília (UnB), e a ideia é colocar es-

    sas ideias em prática também nausina de Votorantim.

    Para o prefeito Erinaldo Al-

    ves da Silva (PSDB), a inaugu-ração da usina representa umato concreto em prol do meioambiente e que tem uma am-plitude nacional e internacional.”Esse trabalho é um ideal que sematerializa e será maior a cadadia que passar.” Ainda segundo oprefeito, a inovação permite quebitucas de cigarros sejam apro-veitadas e não causem proble-mas ao meio ambiente e nem aosistema de captação de águaspluviais do município.

    Além do prefeito, tambémmarcaram presença o presiden-te da Associação de Aposenta-

    dos e Pensionistas de Votoran-tim (Apevo), Aristides Vieira;secretários municipais; empre-sários da região; vice-prefeita deSorocaba, Edith Maria Garboggi-ni Di Giorgi; membros do Sesi deVotorantim; representantes daSecretaria de Meio Ambiente deSorocaba; professores da UnB eda Unicamp; entre outras auto-ridades.

    Valdinei Queiroz

    Materiais que poderão ser produzidos pela usina

    Profª Thérèse Hofmann, Sec. de Meio Ambiente Carlos Leite, Profº Paula Suarez,Prefeito Erinaldo Alves, Marcos Poiato e representante do Sesi

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    “ 

    N e m  t u d o  é  v e r d a d e , n e m  t u d o  é  m e n t i r a . T u d o  é  u m a  q u e s t ã o  d e  p o n t o  d e  v i s t a .” BARBUDO DA AVENIDA - o que tudo ouve e tudo vê

    História das campanhas políticas de VotorantimUm candidato a prefeito que estava em plena campanhachegou a um bairro de Votorantim, subiu na carroceria de umcaminhãozinho e começou a discursar:– Compatriotas, companheiros, amigos! Nos encontramosaqui convocados, reunidos ou ajuntados para debater, tratarou discutir um tópico, tema ou assunto o qual é transcen-

    dente, importante ou de vida ou morte. O tópico, tema ouassunto que hoje nos convoca, reúne ou ajunta, é minha pos-tulação, aspiração ou candidatura à Prefeitura de Votorantim.De repente, uma pessoa que estava ali ouvindo toda aquelasmentiras pergunta:– Escuta aqui, porque o senhor utiliza sempre três palavraspara dizer a mesma coisa?– Ah, responde o candidato, pois veja, meu querido eleitor:A primeira palavra é para pessoas com nível cultural muito

    alto como poetas, escritores, filósofos, etc. A segunda é parapessoas com um nível cultural médio como o senhor e a maio-ria dos que estão aqui. E a terceira palavra é para pessoas quetêm um nível cultural muito baixo, pelo chão, digamos, comoaquele bêbado ali jogado na esquina. De imediato, o bêbadose levanta cambaleando e responde:

    – Senhor postulante, aspirante ou candidato. (hic). O fato,circunstância ou razão de que me encontre em um estadoetílico, bêbado ou mamado (hic) não implica, significa, ouquer dizer que meu nível cultural seja ínfimo, baixo ou ralémesmo. (hic). E com todo o respeito, estima ou carinhoque o senhor merece… (hic), pode ir agrupando, reunindoou ajuntando… (hic), seus pertences, coisas ou bagu-lhos… (hic) e encaminhar-se, dirigir-se ou ir-se direitinho àsua genitora, mãe biológica ou PQP.

    Secretaria de Saude aluga casade ex-assessor da Fabiola 

         -

         -

    Só fui para o DEM

    porque negarama praça para aminha igreja

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    Cidades

    Valdinei Queiroz 

    Pouco mais de 10 residênciasna rua Ângelo Bruno, no bairroItapeva, em Votorantim, não utili-a rede de tratamento de esgoto.omo não há ligação, o esgotoesce até uma área verde, quan-o se encontra com uma nascen-

    e, em frente à rua Nelson Teixei-ra, altura número 306, no mesmobairro, contaminando o solo e amina de água.

    Moradora do bairro há 32 anos,aposentada Maria dos Anjos de

    ouza, 64 anos, diz que a comuni-ade já tentou inúmeras vezes so-

    licitar a instalação da rede de trata-mento de esgoto desde a época em

    ue o Serviço Autônomo de Água e

    Esgoto (Saae) fazia o serviço; hoje aresponsável é a Águas de Votoran-im. “Tentou-se de várias formasonseguir a rede, mas infelizmente

    não veio ninguém instalar.”Até há pouco tempo, os mora-

    ores pagavam pelo esgoto, mes-mo não tendo o serviço. “Fomos

    Justiça e, há pelo menos novesmeses, que não pagamos mais poruma coisa que nunca utilizamos. Seum dia for instalado nas nossas re-idências, aí sim vamos começar a

    pagar”, diz a aposentada Sonia dos

    Moradores reivindicam instalaçãode rede de esgoto no Itapeva

    Santos, 62 anos, que também sofreo mesmo problema de Maria dosAnjos. Desde então, a comunidadepaga apenas a conta de água.

    Segundo a dona de casa Biancado Nascimento, 21 anos, quandosua mãe foi solicitar a implanta-ção da rede de tratamento de es-goto na residência, um funcioná-rio da Águas de Votorantim disseque o morador precisaria pagaruma taxa para que a concessio-nária fizesse o trabalho. “Acho umabsurdo ter que pagar. É algo bá-sico para a comunidade.”

    Já a faxineira Eliana Nascimen-to, 52 anos, mãe de Bianca, comen-ta que reside numa casa alugada, aqual tem uma fossa, que armazena

    o esgoto. “É uma briga para que aprefeitura venha até aqui e esvazie.Como não temos a rede de esgoto,é a obrigação do poder públicoamenizar essa situação.”

    O vereador Alessandro BaezaFilho (PV), o Lê Baeza, apresentourequerimento, nos últimos dias,questionando a Águas de Votoran-tim a respeito da falta de tratamen-to de esgoto nas moradias do Ita-peva. “A concessionária ainda nãonos respondeu, mas está no prazode 15 dias que pedimos.” Segundoo parlamentar, tem morador quereclama há mais de 30 anos e, até

    o momento, nada foi solucionado.

    Já a Águas de Votorantim in-formou que na Rua Ângelo Brunoexiste rede pública coletora de es-goto, porém, cabe aos moradoresrealizar a ligação de seu imóvel àrede coletora existente. A afirma-ção, no entanto, é contestada pelosmoradores, que afirmam que ape-nas um lado da rua possui rede.

    Sobre a contaminação da nas-cente de água, a Cetesb não en-caminhou resposta e a Secretariamunicipal de Meio Ambiente infor-mou que fará verificação no localpara detectar os danos que estãosendo causados e a extensão deles.

    O presidente da Câmara, vereador EricRomero (PPS), teve aprovada em novembrode 2015 a Lei Municipal nº 2465, de sua au-toria, que trata da regulamentação dos “foo-ds trucks”, comércios alimentícios que seutilizam de um espaço móvel que transpor-ta e oferecem as pessoas comidas diversas.

    O vereador constantemente é procu-rado por munícipes que compreendem aimportância dessa lei para que haja uma

    melhor qualidade do serviço a ser pres-tado por esses comerciantes, e, com afinalidade de atender os pedidos dos mu-

    Com a finalidade de melhorar a acessi-bilidade dos cadeirantes à quadra da esco-la EMEF “Profª Patrícia Maria dos Santos”, noBairro Jardim São Mateus, em Votorantim,a vereadora Fabíola Alves (PSDB) solicitoua construção de uma rampa de acesso atéa quadra para atender esses alunos commais conforto e segurança.

    De acordo com ela, recentemente fo-

    ram feitas algumas adaptações, justamen-te para atender às necessidades de algunscadeirantes que frequentam a escola e

    Eric Romero cobra regulamentaçãoda lei dos foods trucks

    nícipes, o parlamentar questionou o po-der executivo sobre a legalização dessescomércios, pois traria benefícios não sóaos munícipes, mas também ao executivoe que terá a garantia que os comerciantesvão cumprir a lei.

    Eric pediu para que o executivo infor-me ao legislativo sobre a pretensão deregularizar esses comércios, e perguntatambém qual o prazo para esta regulari-zação acontecer, em caso negativo ques-tiona o porquê essa lei não foi implemen-tada até o momento.

     Vereadora pede maisacessibilidade para escola

    neste ano, o número de cadeirantes au-mentou. Inclusive, há uma criança matri-culada que sofre de doença degenerativae precisa de muitos cuidados especiais na-quela escola.

    Fabíola também mencionou que atu-almente esse acesso é feito pela área ex-terna, o que não é recomendado e solici-tou à prefeitura, por meio da Secretaria de

    Educação, que seja dada prioridade paraa construção da rampa de acesso, o maisbreve possível.

    Valdinei Queiroz

    Esgoto chega até uma nascente de água

    Eliana Nascimento

    Maria dos Anjos de Souza

    A Proposta de Emenda à Constituição nº 171/93 retomou a discussão sobrea redução da maioridade penal. Essa PEC tem como objetivo atribuir aos jovensmaiores de 16 anos, hoje amparados pelo Estatuto da Criança e do Adolescente(ECA), a responsabilização criminal pelo cometimento de infrações penais.

    A maioridade penal está prevista no artigo 228 da Constituição Federal, dis-pondo que “São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos, sujeitosàs normas da legislação especial". Essa mesma legisl ação também considera os

    direitos e garantias fundamentais como cláusula pétrea (dispositivo constitucio-nal que não pode ser alterado nem mesmo por Proposta de Emenda à Consti-tuição), não sendo possível a redução de sua esfera de proteção. A ConstituiçãoFederal garante que o rol de direitos e garantias previsto em seu art. 5° não érestritivo, pois o legislador visou dar maior proteção, destaque e concretizaçãoaos direitos das crianças e dos adolescentes.

    Diante disso o ECA considera ato infracional os crimes ou contravençõespenais cometidos por adolescentes, que ao praticá-los receberam como respos-ta social a imposição de medidas sócioeducativas ou protetivas. A respeito dasmedidas socioeducativas, a Dra. Ana Alice M. Marques, Promotora da Infância eJuventude de Sorocaba, esclarece que “estas têm natureza essencialmente pro -tetiva, contudo são mecanismos de defesa social, possuindo caráter retributivoe repressivo.” Quanto à realidade de Sorocaba, a Promotora disse que “é igual adas demais cidades do país. A relação dos jovens com o crime se dá pelo dinhei-ro, sensação de impunidade e falta de amparo familiar. Enquanto não tivermosescolas em tempo integral, programas para os jovens, esse quadro não mudará.”

    Inevitável se torna, quando retomado o debate acerca da redução da maio-ridade penal, o caso do adolescente “Champinha”, participante de crime bárbarocontra dois adolescentes na regrião de Embu, grande São Paulo, há doze anos.

    Embora tenha cometido um ato infracional grave, práticas dessa monta repre-sentam pequeno percentual dos mais cometidos pelos jovens. Segundo dadoscolhidos junto à Promotoria da Infância e Juventude de Sorocaba, os atos infra-cionais de maior gravidade representaram 1% dos cometidos pelos jovens em2014, sendo que, a maioria relacionados ao tráfico de drogas e furto.

    A atual legislação brasileira já prevê as sanções necessárias ao menor infra-tor. Os adolescentes que recebem a medida socioeducativa de internação sãoencaminhados a Fundação Casa, que tem como finalidade a ressocialização, enão somente o propósito de responsabilização pelo ato infracional cometido.

    Evidente que alguns jovens inseridos em medidas socioeducativas, apóscumpri-las, retomam as práticas delitivas. Embora tal fato seja frequente entreuma parcela, segundo dados disponibilizados pelo Conselho Nacional de Justi-ça em 2010, o índice de reiteração entre os adolescentes que já passaram pelaFundação CASA, no Estado de São Paulo, é de aproximadamente 13% e vemdiminuindo desde 2006. Em contrapartida, o índice de reincidência entre osadultos ultrapassa 70%.

    Nesse sentido, diferentemente do sistema carcerário, a Fundação CASApossibilita uma maior preocupação com a questão educacional, tão importantepara ressocialização do detento. No ano de 2014 mais de 500 internos participa-ram da 2ª fase da 10ª Olimpíada Brasileira de Matemática, além da premiação

    de um adolescente nessas condições com medalha de ouro na Olimpíada deLíngua Portuguesa.

    O que temos, na prática, são as garantias dos direitos humanos fundamen-tais e as medidas de proteção ficando em segundo plano, enquanto deveriaser a primeirs alternativas. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) é umalegislação considerada avançada, contendo normas preventivas, porém sãoaplicadas inadequadamente. Deve existir comunicação entre os órgãos respon-sáveis pelo atendimento aos jovens, com uma estrutura organizada e previsãono orçamento público. Ademais, tornar hediondo o crime de corrupção de me-nores, previsto no artigo 244-B do ECA, contribuiria para a redução da incidênciade jovens comprometidos com a lei.

    Sabemos que muitos pensam diferente, mas o erro está na idade ou na faltade efetiva aplicação do Estatuto da Criança e do Adolescente?

    Banco da escola ou banco dos réus?

    Bianca Moraes Gonçalves – estudante da FADI- Sorocaba.Lívia Martins Corazza - estudante da FADI- SorocabaVerônica Müller Soares - estudante da FADI- Sorocaba

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    Página 6 Gazeta de Votorantim   12 a 18 de março de 2016

    Cidades

    As cartas devem ser enviadas pa ra o e-mail [email protected] ou pelos Correios (Rua João Walter, 289 – Centrode Votorantim/SP - CEP 18110-020). É obrigatório nome completo, nº do RG, endereço e telefone. Apenas o nome será publicado.

    *Esta coluna traz pensamentos de diversos autores.

    Irmã Cecília TorresConheci Irmã Cecília Torres nos idos de 1990, na ocasião ela era prioresa da ordem religiosamantenedora daquela casa e muitas vezes a encontrávamos nas reuniões de professores doColégio Santa Escolástica, sua mansidão e postura sempre me impressionaram. Vivi naquela

    casa mais de 15 anos de trabalho docente e quando tomei outros rumos levei as qualidadesdaquele lugar como referências profissionais e a figura da amável senhora como um exemplode serenidade no fazer pedagógico que ainda tento alcançar.Nos últimos cinco anos voltei para o Colégio, nome carinhoso que as pessoas mais antigas dacidade de Sorocaba conhecem e denominam a escola Santa Escolástica. Retornei como pes-quisadora tentando me aproximar da história dessa casa educativa postulando uma tese aindaem andamento. Voltei a encontrar Irmã Cecília, foram várias entrevistas, conversas tão abertase intensas que sempre ficavam para terminar em outra ocasião, eram muitas as lembranças.Irmã Cecília, nasceu Marinha Torres, em 1928 e desde 1933 teve sua vida entrelaçada à históriado Colégio, como aluna, professora, religiosa, diretora, prioresa. Uma vida de dedicação à Edu-cação e à fé cristã em Sorocaba e em outras regiões onde a ordem religiosa tem suas ações.São muitos os relatos e posicionamentos em relação às questões educativas que não caberiamnesta pequena homenagem, no entanto, há uma passagem em seus relatos que eu gostaria dedividir nesse espaço com os leitores. Perguntada sobre a força do Colégio em se manter ativo,por mais de um século, num campo tão concorrido como é a Educação, a religiosa refletiu poralguns instantes e deu a seguinte resposta: “ - a Educação existe para formar os seres humanosem sua plenitude, ela deve ocupar-se da verdade científica e dos valores humanísticos quefortaleçam a ética e a bondade. Todo o resto virá às pessoas se elas acreditarem que podemfazer o bem usando a ciência como caminho para transformar o mundo num lugar melhor paraconstruir a obra divina, é nesse trabalho que está a força e o alicerce das religiosas que semprecuidaram do Colégio.”O que tenho apreendido até aqui é que a obra educativa das religiosas que tem o lema bene-ditino como mote “ora e trabalha” não tem prazo para terminar, elas convivem com o Tempofazendo dele o Espaço para realizar uma Educação Integral buscando a plenitude de todos quepassaram pelos bancos do Colégio.Hoje (06/03) Irmã Cecília nos deixou e os registros que realizei ao longo de nossas conversasficarão na tese que hora me ocupa o pensamento e a labuta. O sentimento e a dedicação detoda uma vida ficarão no coração e nas ações daqueles que tiveram o privilégio de convivercom ela. Descanse em paz Irmã Cecília! Para encerrar usarei um versículo que ela gravou, cari-nhosamente, em um dos textos que me entregou: “Os que ensinam a muitos a justiça, hão deser como as estrelas por toda a eternidade.” DN 12,3

    Maria Aparecida de Lima Madureira, proessora, doutoranda em Educação pela UNISO

    Faleceu no último domingo (06), na cida-de de Sorocaba, a religiosa católica Irmã Cecí-lia Torres (nome civil: Marinha Torres), aos 87anos de idade. Ela pertencia à Congregação deSão Bento das Irmãs Missionárias de Tutzing,

    da qual foi prioresa.Seu velório ocorreu na Igreja do Colégio

    Santa Escolástica, mantido pela Congregação,e seu corpo foi enterrado no Cemitério da Sau-dade, em Sorocaba.

    Além de ter sido sempre muito muito atu-ante no Colégio Santa Escolástica, instituiçãoda qual foi aluna, professora e diretora, IrmãCecília fundou a comunidade beneditina emVotorantim, e residiu na cidade de 1998 até2009.

    A Irmã Hilde Martin, que foi madre supe-riora em Votorantim, lembrou a passagemdela pela cidade. “Irmã Cecília foi muito impor-tante para o trabalho realizado em Votorantimpela Congregação das Irmãs Beneditinas Mis-sionárias de Tutzing. Seu trabalho foi muito

    bom. Atuou nas ações pastorais, foi membrodo Conselho Municipal de Saúde, realizadacelebrações em várias comunidades católicase quando necessário visitava os pacientes dohospital S anto Antônio”.

    Formada em Pedagogia, Teologia paraleigos e tendo realizado extensão em cantogregoriano, Irmã Cecília residiu e atuou no R io

    Falece missionária fundadora dacomunidade beneditina em Votorantim

    de Janeiro e em Presidente Prudente e repre-sentou o país em reuniões internacionais dacongregação em Roma, na Itália.

    No final de 2015, já residindo em Sorocaba,cidade onde nasceu, detectou a presença deum câncer generalizado em seu corpo, o queculminou em sua morte.

    Divulgação

    Irmã Cecília Torres

    O que é beloInfelizmente a beleza tem sido reduzida à aparência física. É triste perceber como apalavra “belo” tem sido tão banalizada pela nossa cultura, principalmente quando se

    refere à mulher.Quantas são as que, mesmo sem terem os corpos nos padrões determinados social-mente como “bonitos”, consideramos lindas?E o corpo de uma mãe? Quer algo mais sublime do que ter sido o “lar” abençoado porreceber o milagre da gestação e ter nutrido um filho?Todas as mulheres são dignas do amor e de estarem livres da vergonha.Que nesta semana em que ocorreu o Dia Internacional da Mulher, possamos refletirsobre a real beleza da Mulher, para que ela seja cada vez mais valorizada por tudoque representa em sua essência.

    (autor desconhecido)

    Jose Soares da SilvaFaleceu em 29/02/2016, aos 66 anos,casado com Eli Dearo da Silva. Deixa asfilhas Ana Lucia 44, Patrícia 41, Katia 42,Paula 35, Andreia 33, Tabita 30, Debora24. Foi sepultado no cemitério MemorialPark, em Sorocaba.

    Odila da Silva ZuinFaleceu em 02/03/2016, aos 80 anos,

    casada com Dorival Zin. Deixa os filhosDjalma 56, Dinael 51, Denilson 47. Foisepultada, no cemitério Consolação, emSorocaba.

    Alvino Ortiz MachadoFaleceu em 02/03/2016, aos 74 anos, ca-sado com Maria Joana Machado. Deixaos filhos Jair 53, Pedro 52, Joaquim 50,Maria Aparecida 46, Lourdes 45, Jose 43,Valdinei 41, Valdeci 39, Rosenilda 37, Julia33. Foi sepultado no cemitério MemorialPark, em Sorocaba.

    Benedito VieiraFaleceu em 04/03/2016, aos 68 anos, ca-

    sado com Aelenice Maria de Sousa Vieira.Deixa a filha Lucimara 39. Foi sepultadono cemitério São João Batista, em Voto-rantim.

    Fani Rodrigues de Lima AndradeFaleceu em 04/03/2016, aos 56 anos. Dei-xa os filhos Monica, Gisele, Adriana, Mo-nique, Michel, Vitor. Foi sepultada no ce-mitério São João Batista, em Votorantim.

    Nilso SampaioFaleceu em 04/03/2016, aos 73 anos. Dei-xa os filhos Nilce 46, Wilson 41. Foi sepul-tado no cemitério São João Batista, emVotorantim.

    Pedro Luiz de CamargoFaleceu em 06/03/2016, aos 66 anos, ca-sado com Conceição Mendes de Camar-

    go. Deixa os filhos Eliana 41, Juliano 27,Robson 35, Julio 32, Leia 37, Adriano 25,Leila 35. Foi sepultado no cemitério SãoJoão Batista, em Votorantim.

    Maria GabrielaFaleceu em 07/03/2016, aos 81 anos. Dei-xa os filhos Cleuza 62, Doralice 61, Clarice58, Clarinda 57, Zenilda 56, Maria Cleide54, Arildo 50, Arlindo 48, Izabel 44, Ade-

    mir 41. Foi sepultada no cemitério SãoJoão Batista, em Votorantim.

    Benedito Aparecido dos SantosFaleceu em 07/03/2016, aos 66 anos, ca-sado com Ana Maria Dos Santos. Deixaos filhos Maria Gorete 44, Denice 42, Jose40, Fabiana 36, Flavio 35. Foi sepultadono cemitério São João Batista, em Voto-rantim.

    Valdinei Ferreira LucioFaleceu em 07/03/2016, aos 32 anos, ca-sado com Gisele Laureano Corrêa FerreiraLucio. Não deixou filhos. Foi sepultado nocemitério São João Batista, em Votoran-

    tim.

    Tarcizo Fernandes da LuzFaleceu em 07/03/2016, aos 59 anos,casado com Maria José da Luz. Deixa osfilhos Vagner 36, Aline 30, Bruna 28. Foisepultado no cemitério Jardim Eterno,em Piedade.

    Maria Sunanda Rodrigues MachadoFaleceu em 09/03/2016, aos 68 anos. Nãodeixou filhos. Foi sepultada no cemitérioSão João Batista, em Votorantim.

    Zilda RamosFaleceu em 10/03/2016, aos 55 anos, ca-sada com Nelson Sanches Campos. Deixaos filhos Sulivan, Ismailon, Chaiene, Nata-cha, Ketelen. Foi sepultada no cemitérioSão João Batista, em Votorantim.

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    Página 7Gazeta de Votorantim12 a 18 de março de 2016

    Cidades

    Valdinei Queiroz 

    A crise política que paira no Par-tido dos Trabalhadores (PT) em nívelnacional não resvala no Diretório dopartido em Votorantim. É o que afirmao presidente e vereador Marcos Anto-

    nio Alves, o Marcão Papeleiro. Segun-do o petista, o povo votorantinensedeve relembrar que, nos três últimosmandatos de prefeito na cidade, en-contra-se alguma obra concluída ouem andamento pelo governo federal.“O exemplo mais claro disso é o pro-jeto “Votorantim sem Favelas”, que ti-rou famílias de lugares precários, paramorarem em um apartamento.”

    O fato mais recente envolven-do o partido que repercutiu na im-prensa nacional foi quando a PolíciaFederal buscou o ex-presidente LuizInácio Lula da Silva (PT), em sua casa,e o levou para prestar depoimento.De acordo com a Operação Lava

    Jato, o Ministério Público investigase o dinheiro oriundo do esquemade corrupção da Petrobras foi pagoao petista na forma de imóveis, mó-veis e reforma. Para o presidenteNacional do PT, Rui Falcão, “a con-dução coercitiva do ex-presidente

    Petistas locais não acreditam quecrise no partido chegue à cidade

    representa um ataque à democraciae à Constituição”.

    Em Sorocaba, devido a esse ce-

    nário nacional, manifestantes pró econtra Lula foram, na semana passa-da, até a avenida Antônio Carlos Co-mitre. Durante o evento, o ex-verea-dor e ex-petista Arnô Pereira (PSDB),atualmente assessor parlamentar dodeputado federal Vitor Lippi (PSDB),

    foi agredido com um murro na bocapor um manifestante. Perguntadosobre esse ódio contra Lula e o PT,

    Marcão Papeleiro explica que a mí-dia brasileira expõe aos seus leitoresque apenas o PT é corrupto. “E nãoé. Há também outros partidos queprecisam ser investigados. Deve-riam, na verdade, averiguar desde aépoca de Fernando Henrique Cardo-

    Jorge SilvaLuciana Lopez

    Marcão PapeleiroJoãozinho Queiroz

    so (PSDB) como presidente, passan-do também pelo governo estadual,com a questão da merenda escolare do cartel dos trens em São Paulo.”

    Para o vereador Joãozinho Quei-roz (PT), o partido passa por isso desdesua existência e não é um caso inédito.Queiroz argumenta que é necessáriocontextualizar antes de colocar que opartido está sendo alvo de críticas hádois ou três anos. “Desde sua existên-cia, o PT sempre foi crucificado por de-terminados grupos por ser um partidosurgido por movimentos sociais, tra-

    balhadores, sindicatos e intelectuais. Eo que vem acontecendo recentemen-te não é novidade para mim.”

    Por outro lado, Joãozinho, militan-te do partido há 30 anos, conta que háuma juventude interessada em mudarem nível nacional, estadual e municipal.Ele dá exemplo da reorganização esco-lar, anunciada pelo governador GeraldoAlckmin (PSDB) no ano passado, quedesistiu em função do movimento es-tudantil que se organizou e conseguiuque o tucano voltasse atrás do projeto.

    “Se hoje as pessoas vão às ruasprotestar, é porque houve outras,durante o regime militar, que derama cara e reconquistaram a democra-

    cia no País. E infelizmente ainda temgente que pede a volta da ditadura;acho que não sabe o que realmenteocorreu nesses 21 anos de mordaça.”

    Outro aspecto mencionado porMarcão Papeleiro é que a empresaque financiou Dilma Rousseff (PT)

    nas eleições passadas é a mesmque investiu na campanha de Aécio Neves (PSDB) como presidente“Dinheiro que foi para o PT é ilegalmas a mesma verba direcionada aotucanos é legal. Como pode isso? Squer investir, que faça para os dois,não um só como está acontecendo.”

    Eleições em VotorantimComo já foi publicado na Gazet

    de Votorantim anteriormente, tantMarcão Papeleiro quanto Joãozinhnão serão candidatos a vereador na

    eleições de ano. Papeleiro diz que cumpriu seus objetivos como parlamentaragora pensa num cargo do Executivo“Ainda estamos conversando sobre isscom a militância. A ideia hoje é: ser candidato a prefeito ou a vice.”

    Como o PT está próximo aPDT em Votorantim, existeespeculação que vereador poderia ser vice de Jair Cassolaque anunciou oficialmente supré-candidatura à Prefeitura dVotorantim, mas isso vai depender se o grupo de Cassola vaaceitar ou não, já que o partidestá sendo alvo de críticas pelpopulação em nível nacional.

    Já Joãozinho não vai concorrervereança por motivos pessoais e, também, por ser peça-chave na formaçãda militância petista nas eleições 2016“Ajudo mais o partido formando novoquadros. E vou fazer isso daqui parfrente”, concluiu.

    Valdinei Queiroz 

    Há seis meses, o Departamentode Trânsito de Votorantim pintou aguia da calçada da rua Antonio Mu-nhoz, em frente ao número 265, noJardim Araújo, proibindo os veículosde estacionarem no local. Com isso,os moradores e comerciantes recla-mam da sinalização, alegando que aadministração pública pensou ape-nas em um cidadão, e não em todos.

    “É um absurdo a prefeitura terfeito a faixa amarela no local. Pen-sou apenas em um único morador. Eoutra: nessa rua, tem um supermer-cado frequentado pela comunidade,principalmente por idosos. Agora,eles terão que estacionar seu veículolonge do estabelecimento”, disse oaposentado José Roberto Massa, 65

    anos, que reside na casa ao lado dafaixa amarela. Além disso, tambémfoi instalada uma placa de proibidoparar e estacionar.

    A proprietária do supermercado,Lucia Fabiana Alves da Silva, 35 anos,também é contra a implantação da-quela faixa amarela. “Vejo que mui-tos dos meus clientes vêm até mimreclamar da sinalização. Eles estãotendo que colocar seus veículos lon-ge do meu comércio.”

    Já o aposentado Mario Apareci-do, 58 anos, não vê diferença, poisele sempre estacionou seu automó-vel no lado contrário da faixa amare-la. “Frequento bastante o comércio e

    pra mim tanto faz, até porque antesde colocarem a sinalização, eu já co-locava meu carro sentido oposto.”

    Moradores reclamam da implantaçãode faixa amarela no Jardim Araújo

    O vereador Pedro Nunes Filho(PDT) apresentou requerimento, nasessão legislação da semana retrasada,questionando tanto o prefeito Erinal-do Alves da Silva quanto a Secretariade Mobilidade Urbana e Guarda Patri-monial se a faixa amarela foi instaladapara beneficiar o morador que resideno número 265. De acordo com o pe-detista, os vereadores do município so-licitam ao Departamento de Trânsito aimplantação de sinalização e pinturasde faixas amarelas em diversos pontos,mas que não são atendidos. “Quandoé no local que não tem necessidade,o prefeito e a secretaria responsável

    fazem a marcação.”A Secretaria de Mobilidade Urba-

    na e Guarda Patrimonial foi questio-

    nada pela reportagem, porém nãoencaminhou resposta até o encerra-mento desta edição.

    + Dom Theodoro A. C. de Oliveira

    Bispo Diocesano/Diocesan Bishopwww.anglicandiocese.com.br 

    “Ao vencedor as batatas”(Quincas Borba)

    Ser educador nesse país significa enfrentar uma constante batalha.Como citar os grandes poetas se a nossa língua portuguesa foi destruídapelas reformas ortográficas medíocres deste atual governo que dogmati-zou a burrice?

    Nós mestres e doutores após longos anos de formação e dedicação já não servimos pois custamos caro para o método atual que se diz tãomoderno e tecnológico e fomos engolidos pelo sistema online. Eis queos olhos nos olhos do ensino já não convém e assim nos vendemos aoorgasmo da virtualidade e assim os senhores tutores se apresentam comofast food - veloz para saciar o momento alimentando assim o carpe diemdesta mentalidade efêmera estudantil, que sem opções e voz se escravi-zam ante os senhores feudais das grandes empresas educacionais.

    Como me sinto neste país após longos anos de formação na Europa?Como o idiota do “Pequeno Príncipe” zelando pelos seus três v ulcões sempossibilidade de alargar-se... não me deixam ir mais além!

    Nós custamos caro para esta Nação onde temos um governo que nãosabe discursar e que tornou as gírias o “Caminho Suave” da nossa juven-

    tude tão varonil mas tão pouco estudantil, pois para isso precisa se curvarao Império do FIES e suas promessas enganadoras para a obtenção de umsuado diploma. Onde muitos analfabetos governantes são aplaudidos econdecorados em nossa Academia de Letras e assim as letras se defor-mam nessa “pátria mãe gentil”!

    Nossa categoria serve para preencher o grupo docente das instituiçõespara o controle da inquisição temporária do MEC e depois nos tornamos inde-centes usados e descartados... enfim como o sexo rápido e sem compromisso.

    O educador não tem mais voz pois tudo vem da base e ele deveaprender com o aluno ou melhor este último já nem precisa dele poisaqui neste país incentivamos a autocefalia pedagógica - cada qual é seumestre e formamos homens solitários sem confronto e somente com oseu ego como bússola.

    Coragem homens e mulheres d’outrora vosso tempo passou e estegeração medíocre se apresenta agora como o protótipo educacional quefala mais alto mas declina em sua essência... “ao vencedor as batatas”!

    Werinton Kermes

    José Roberto Massa

    Faixa amarela foi pintada entre duas garagens

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    Página 8 Gazeta de Votorantim   12 a 18 de março de 2016

    Cidades

    A convite do superintendente da empresaÁguas de Votorantim, Alex Macedo, os vereado-res de Votorantim visitaram os setores da con-cessionária com a finalidade de conhecer deta-lhadamente os trabalhos realizados. A visita foi

    realizada em duas etapas, uma em 19 de fevereiroe outra no último dia 04.

    O presidente da Câmara, vereador Eric Ro-mero (PPS), acompanhado dos parlamentaresPedro Nunes (PDT), Lê Baeza (PV), Bruno Martins(PSDB), João Cau (PSC), Heber Martins (PDT) eFabíola Alves (PSDB) obtiveram conhecimentosde como funciona toda a parte operacional e aestrutura completa.

    O gerente operacional Airton de MedeirosBrun apresentou com imagens os resultadosobtidos em relação às novas implantações deadutoras, a substituição de equipamentos obso-letos, a implantação de reservatórios, bem comoo funcionamento da rede de distribuição e a des-tinação de lodo.

    Em seguida, Thamires de Meira Barbosa apre-

    sentou os dados referentes ao Meio Ambiente, osprocedimentos de tratamentos do esgoto na ci-dade. Já, a gerente comercial, Ana Paula PereiraPrevitali, destacou a realização da campanha di-recionada ao recadastramento.

    De acordo com o superintendente Alex Ma-cedo, a concessionária hoje conta 150 funcioná-rios que atuam nas mais diversas áreas e desde

     junho de 2012 apresentou melhorias no sistemade captação, tratamento e capacidade de produ-ção, tanto do sistema água quanto no sistema deesgoto e também citou os investimentos reali-zados desde quando a empresa assumiu a con-cessão. De junho/2012 a dezembro/2012 foramR$ 7,96 milhões; em 2013 (jan. a dez.) – R$ 6,58milhões, em 2014 – R$ 5,37 milhões e em 2015– R$ 5,34 milhões totalizando até agora mais de

    R$ 25 milhões e esses números devem chegar aR$ 90 milhões.Dentre os resultados obtidos por meio da

    concessionária, Macedo destaca que a cidadeatualmente possui 91% do esgoto tratado con-tando com a intervenção no Fornazari e a regiãodo shopping Iguatemi Esplanada até o Corpo deBombeiros. Também foi mencionada a moder-nização da Estação de Tratamento de Agua doNovo Mundo, ativação da captação do Ipanemi-nha e a construção de laboratórios.

    Em três anos e dois meses, a concessionáriaexecutou 3.362 novas ligações de água, substitui-ção de 21.389 hidrômetros, a implantação de 70macromedidores, implantação de adutoras nosbairros Votocel, Vila Irineu e Vila Garcia; recupera-ção de Emissário de Esgoto do ‘Scatolim’, reforma

    Parlamentares visitam Águas de Votorantim

    e ampliação da Estação de Tratamento de EsgotoVotocel, entre outras melhorias. Também com aimplantação do setor de combate a perdas foipossível diminuir a porcentagem que era de 50%para 32%.

    No último dia 04, os parlamentares acompa-nharam de perto as atividades desenvolvidas nasEstações de Tratamento de Água e Esgoto (ETE)Guimarães, ETA Jardim Novo Mundo e ETA noBairro da Chave.

    A Supervisora de Qualidade das Estações deÁgua e Esgoto, Lorraine Bernardes Borges, e a Co-ordenadora da ETE, Geandra Barros, explicaramde forma detalhada todo o processo de captação,coagulação, floculação, decantação, desinfecçãoe tratamento em geral da água e o processo decomo funcionam as análises que são realizadas se-manalmente para controle de qualidade da água.

    Os vereadores também conheceram o setorresponsável por realizar o atendimento ao clienteaonde ficam centralizados os setores de call cen-ter, análise de contas, vazamentos e todos as as-suntos ligados ao atendimento em geral. Dentre

    os gráficos demonstrados pela concessionária foipossível perceber que em 2015 houve uma redu-ção de 28% de irregularidades das quais incluemviolação de lacre, HD retirado sem autorização,violação de HD e ligação clandestina.

    Airton também informou que mais de R$1,5 milhão foi investido nas ETEs, para o funcio-namento de aeração, automatização, tratamentopreliminar, filtração de gás, incluindo as gradesmecanizadas (equipamentos alemães que fazemtodo o processo de limpeza dos sólidos e lixosque chegam por meio do Esgoto). Segundo ele,antes quando chegavam os sólidos no efluentedavam muitos problemas nas bombas e esteproblema foi eliminado, pois com as grades demecanização só passa sólidos menores do que 5milímetros na Estação para então realizar o trata-

    mento. Hoje no total, a concessionária conta comquatro Estações de Tratamento de Agua, três Es-tações de Tratamento de Esgoto (ETE), dez Eleva-tórias e 35 reservatórios de água.

    O presidente do Legislativo ressaltou a impor-tância de acompanhar de perto todos os investi-mentos “Verificamos os demonstrativos detalhadosdo funcionamento operacional e das técnicas utili-zadas nas Estações de Água e Esgoto. São diversasmelhorias que identificamos, e, que foram implan-tadas durante o tempo que a concessão atua nomunicípio. Observamos um grande comprometi-mento por parte da concessionária com as ques-tões ambientais e técnicas, bem como, as avaliaçõesde forma regular em seus sistemas para sempre ofe-recer benefícios à população”, finalizou Eric Romero.

    Divulgação

    Vereadores conheceramdiversos setores da

    concessionária

    Valdinei Queiroz 

    Membros do Sindicato dos Professores do En-sino Oficial do Estado de São Paulo (APEOESP) pro-tocolaram requerimento, na tarde da última quarta--feira (9), questionando a prefeitura local sobre aincorporação da gratificação feita aos diretoresapós três anos de pagamento.

    Com base na lei de transparência (nº12.527/2011), os diretores alegam que houve viola-ção na Lei Municipal (nº 2191/2010) que prevê a in-corporação da gratificação para aos diretores apóstrês anos do salário.

    Além disso, o requerimento também questionaa administração pública a respeito da aprovação

     APEOESP questiona prefeitura sobrepagamento aos diretores das escolas

    de uma lei no final de 2015, cessando a incorpora-ção da gratificação aos diretores, prejudicando, deacordo com o sindicato, vários profissionais queestavam na iminência de completar os três anosexigidos pela lei.

    A APEOESP requer ainda explicações sobre a nãopublicação na portaria nomeando os diretores para ad-ministrar os recursos para pequenas manutenções nasescolas. As unidades, segundo o texto do requerimento,ficarão sem o auxílio de R$ 500,00, que era repassadoespecificamente para a manutenção e reparos.

    As Secretarias muncipais de Administração e Edu-cação informaram que ainda não receberam o reque-rimento e só vão se manifestar após conhecer, oficial-mente, o teor.

    DengueNão adianta nada a gente cuidar do quin-tal da gente e o vizinho não ter noção. Atécaixa de água aberta, isso é um perigo! Adengue mata. Cadê os fiscais da dengue?Fica na rua Padre Carlos Othinio Galo, 171,

    Vossoroca.Gabriel de Oliveira

    Resposta: A Prefeitura de Votorantim in-formou que a visita ao local referido estáno cronograma da equipe de combate à

    dengue.

    Horário do ônibusGostaria que vocês entrassem contato coma empresa São João, pois eu e mais algunsusuários da linha do ônibus Vila Garcia, dohorário 8:45 da manhã, por causa do moto-rista ser muito sossegado, ele está nos fa-zendo perder o ônibus das 9:05 da manhãque sai do terminal pro Tatiana. Pois, quan-do era outro motorista, nós nunca perdía-mos o ônibus do Jardim Tatiana, agora comesse motorista, pelo menos uns três dias nasemana nós perdemos o ônibus do JardimTatiana, fazendo com que cheguemos atra-sados no Iguatemi Esplanada. Peço a gen-

    tileza que a empresa São João troque ho-rário do ônibus, ou volte o motorista quefazia a linha do ônibus Vila Garcia de 8:45da manhã. Obrigado.Luiz Antonio Aguiar

    Resposta: O Grupo São João informa quenão há registro de reclamação oficial sobreproblemas da linha do ônibus Vila Garcia.A empresa esclarece que a maneira corretapara reivindicar qualquer melhoria ou ade-quação nos serviços públicos de transpor-te é na própria São João, Prefeitura, (EMTU)Empresa Metropolitana de Transporte Ur-bano ou na Artesp (Agência de Transportedo Estado de São Paulo), dependendo dacaracterística da linha em questão.Dessa forma, convidamos o usuário LuizAntonio Aguiar a se utilizar do caminhocerto para encaminhar suas reivindicações,dúvidas ou reclamações, aos órgãos com-petentes e à empresa. Assim, é possível en-contrar as melhores condições de estudoda demanda e a tomada das devidas pro-vidências, quando necessário. Não respei-tando esse caminho, o cidadão acaba porprejudicar a gestão dos serviços públicos eos demais usuários.O Grupo São João mantém um Serviço deAtendimento ao Cliente (SAC) que podeser acessado pelo pelo www.gruposaojo-

    ao.com.br ou pelo telefone (15) 3212-8555.A São João entende que ao manter contatooficial com seus clientes, estará cumprindoa sua missão de oferecer o melhor serviçoaos usuários e, também, poderá, de formasatisfatória, prestar contas à Prefeitura,

    EMTU e Artesp sobre a qualidade do trans-porte público. Assessoria São João

    IPTUQuero aqui expressar a minha indignaçãocom a nossa querida prefeitura, é com nossospolíticos, aliás políticos esses que neste anoparticiparão de eleição municipal. Sou mora-dor do Real Parque, condomínio Primavera.Gostaria de saber em que se baseiam os cál-culos do nossos “IPTU”, um apto do programaMinha casa Minha vida, pagar o absurdo einacreditável valor de R$ 570,00, sendo queno bairro do Campolim (alto padrão) da ci-dade de Sorocaba, um apto com mais de 80mts da mesma construtora pagar o valor de

    R$ 300,00. Sendo que no nosso bairro falta omínimo de infraestrutura que um bairro pre-cisa. Ex: correios, asfalto esburacado da AnáliaPereira, roubos, etc.. Expliquem pra nós con-tribuintes e eleitores de Votorantim tal valor?Candidatos, as eleições estão chegando! Porfavor, Gazeta de Votorantim, nos ajudem! Pro-cure uma resposta dos servidores da prefeitu-ra e da Câmara de vereadores. Grato.Henrique Gil

    Resposta 1: A Câmara Municipal de Voto-rantim, bem como, seus vereadores nãosão responsáveis pela atualização da PlantaGenérica de Valores, que serve como basede cálculo para arbitramento dos valoresdevido a título de IPTU. Caso o contribuinte

    sentir-se prejudicado, poderá solicitar aber-tura de um processo administrativo junto aPrefeitura Municipal, visando a revisão dosvalores decorrentes da Planta Genérica.Cumpre esclarecer, que o referido processoadministrativo transitará pela Secretaria deObras e Urbanismo e deverá ter decisão fi-nal a ser proferida pelo Prefeito Municipal.A Câmara Municipal também informa queaprovou por unanimidade, o requerimenton° 393/15 de autoria do vereador Lê Baeza(PV) durante sessão plenária, no qual fezdiversos questionamentos sobre os valoreselevados pagos por munícipes do Lotea-mento Real Parque e por imóveis construí-dos em outros bairros que compõem aque-la região, que são cobrados pela prefeitura.Em resposta ao requerimento do parlamen-tar, enviada em 21 de outubro de 2015, oprefeito Erinaldo Alves apenas informouque a questão seria encaminhada ao setorcompetente para análise.

    Resposta 2:  A Prefeitura de Votorantiminformou que o valor do IPTU é obtidocom base em vários parâmetros que com-põe. Qualquer dúvida pode ser sanada nocadastro imobiliário, no saguão do PaçoMunicipal, na avenida 31 de março, 327,centro. O horário de atendimento é das09h às 11H.. 

        G   a    b   r    i   e    l    d   e    O    l    i   v   e    i   r   a    (    d    i   v   u    l   g   a   ç    ã   o    )

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    Página 9Gazeta de Votorantim12 a 18 de março de 2016

    Cidades

    Mãe de morador derua disse que seu filho nãose adaptou ao apartamentoValdinei Queiroz 

    A mãe do homem, que está morandonuma cobertura de um prédio localizadona rua João Walter, no Centro de Votoran-tim, que foi tema de reportagem da Gazetade Votorantim na edição passada, disse queseu filho não se adaptou com o apartamentoonde a família reside, na região do Itapeva,que faz parte do programa “Votorantim semFavelas”. A dona de casa Maria de Fatima As-sis de Oliveira, 53 anos, mora no apartamen-to “Vila Pedroso III” há mais de dois anos, jun-tamente com o marido, quatro filhos, umanora e um neto. “Como tem pouco espaço,

    eu e o meu marido ficamos na sala, e os de-mais nos outros dois quartos.”Ela explicou que seu filho se chama

    realmente Gleidson Assis de Oliveira, tem36 anos e mora na rua há mais de 10 anos,quando a família se mudou de Curitiba/PRpara Votorantim. “Nós éramos já de Votoran-tim, mas tentamos melhorar nossa vida indopara Curitiba. Ficamos lá mais de 10 anos.”

    Ele começou a dormir em vias públi-cas quando a família foi morar num barra-co na região do Itapeva. “Mas nessa épocaele ficava na rua poucas vezes, mas agora,depois que viemos para o apartamento,começou a virar rotina. Fico extremamentepreocupada.” Na véspera de Natal do anopassado, Gleidson foi atropelado por umautomóvel em frente ao Terminal de Ônibus“João Souto”. “Chegou ao apartamento comvários pontos na cabeça e aí perguntei oque aconteceu, e ele me disse que caiu poraí. Mas depois descobri que se machucouporque foi atropelado.”

    A mãe disse que ele nasceu com parali-sia infantil, afetando os movimentos do cor-po, principalmente a perna esquerda, queé atrofiada devido à poliomielite, deixandotambém sequelas no sistema nervoso. Alémdisso, Gleidson mal enxerga com o olhoesquerdo em função da paralisia. Mesmocom esses obstáculos, consegue andar pelaregião central do município catando mate-riais de reciclagem. “Nas vezes que vem pra

    cá, sempre deixa um dinheiro comigo pelotrabalho de catar latinhas”, disse Maria deFatima.

    Sem condição para voltarGleidson disse à reportagem que não

    tem condições financeiras de ir e voltar paraa casa diariamente. Questionada sobre essaquestão, a mãe confirmou que a família nãotem R$ 7 por dia, porém esse não é o úni-co empecilho para que ele more no aparta-mento. “Ele realmente não adaptou. Ele que-ria um lugar exclusivo, mas infelizmente nãotem espaço para isso.”

    Como mãe, Maria de Fatima fica preocu-pada com seu filho morando na rua. “Gos-taria que ele ficasse perto de mim. Agora,se ele quer catar suas latinhas no Centro,que faça isso durante o dia, e à noite volteao apartamento.” Ela contou que, na últimasegunda-feira (7), ele apareceu, mas voltou àrua logo depois. “Ficou pouco tempo aqui edepois já sumiu.”

    A dona de casa já chegou a ver onde ele‘mora’ (Rua João Walter). “Parece ser um lu-gar bom, porque, durante a chuva, ele temum lugar bem coberto para ficar.” Antes eleficava na avenida 31 de Março, em frente aoantigo supermercado Ven-Ká, com outrosmoradores de rua, mais velhos de idade queele.

    Ela também se preocupa com o alcoolis-mo do seu filho, que bebe desde os 12 anos

    de idade. “Tenho medo de ele andar por abêbado e vir um carro e o atropelar – como já aconteceu ano passado. Falo pra ele ma-neirar com a bebida porque é prejudicial àsaúde. Mas pelo menos ele não usa e nuncausou drogas.”

    Valdinei Queiroz

    Maria de Fatima teme pela segurança do filho

    Luciana Lopez 

    O diretor do Procon de Votorantim,Gentil Garcia, recebeu na última quar-

    ta-feira (16) representantes da CaixaEconômica Federal na unidade localdo órgão.

    Estiveram presentes Maurílio BrázSantana Junior, ouvidor da Ouvidoria daCaixa, vindo de Brasília/DF; Paulo VictorS. Ferreira, gerente regional de Canais eAtendimento da Superintendência Re-gional de Sorocaba; Fábio HernandesCastilho, gerente geral da Agência Vo-torantim; Patrícia Amendola Pasquini,assistente regional da SuperintendênciaRegional de Sorocaba; e Dóris Cristinados Santos, supervisora de atendimentoda Sala Plataforma (Habitação), da Supe-rintendência Regional de Sorocaba.

    De acordo com Gentil Garcia, a visi-ta faz parte de um calendário estadual,no qual o ouvidor de Brasília tem ido àsagências do Procon para saber sobre asreclamações mais frequentes registra-das nesses órgãos.

    Na ocasião, o diretor do Procon localprotocolou um documento solicitandoesclarecimentos e informações sobreo atendimento e a abertura das contasdos servidores públicos municipais, quea partir deste mês terão seus salários de-positados na Caixa Econômica Federal,uma vez que esta instituição apresentouuma proposta melhor para a municipali-

    dade. Até então, os servidores recebiampelo Banco do Brasil.

    A transição, iniciada em fevereiro,gerou muitas reclamações dos servi-dores, tanto relacionadas à demora noatendimento, bem como na falta declareza na abertura das contas, uma vezque a opção de abrir a chamada “contasalário”, que não possui taxas, era difi-cultada pelos correspondentes bancá-rios designados para realizar os novoscadastros, entre outras falhas ocorridas.Embora as reclamações tenham sidoamplamente divulgadas em redes so-ciais e veículos de imprensa, não houveregistro efetivo. “Alguns servidores en-traram em contato conosco por telefo-ne para fazer reclamações, mas nenhum

    servidor oficializou efetivamente a re-clamação no Procon”, comentou Gentil.

    “Diante dessa adesão da Prefeitu-ra com a Caixa, e tendo em vista que aagência central da Caixa já tem um gran-de número de frequentadores na cidade,questionei o que a Caixa irá fazer parareceber mais esse grande número declientes, se vai melhorar o atendimento,se vai colocar mais funcionários e se vaiaproveitar o espaço aonde funcionavauma agência bancária dentro do Paço”,disse Gentil Garcia. Segundo ele, a Caixatem 20 dias para enviar a resposta e oProcon continuará fiscalizando.

    Procon realiza reunião com a Caixa

    O recém-inaugurado Par-que Ecológico dos Quatis será

    a sede do 1º Integra Comuni-dade Ambiental, evento mar-cado para 19 de março, das13h às 19h, e que abre, oficial-mente, a Semana Municipal daÁgua, realizada em Votoran-tim pela Prefeitura de Voto-rantim, por meio da Secretariade Meio Ambiente e pelo De-partamento de Juventude daSecretaria de Governo.

    O Integra ComunidadeAmbiental vai oferecer aoscidadãos de todas as idadesdiversas atividades recreativase de orientação, entre elas edu-

    cação ambiental; oficinas deplantio e de reciclagem; distri-buição de materiais informati-vos; grafite artístico; atividadesculturais e esportivas; brinque-

    1º Integra Comunidade Ambiental abrea Semana Municipal da Água em 19 de março

    dos; pintura facial; zumba; cuida-dos e testes de saúde; doação de

    mudas, cães e gatos.O evento, que segue a linha doProjeto Integra Comunidade, tem afinalidade de fortalecer o vínculo en-tre o Poder Público e a comunidade,levando ações que são promovidasde maneira integrada entre as se-cretarias municipais de Votorantime outras parcerias. O 1º Integra Co-munidade Ambiental será na PraçaWalter Blanco Bueso, localizada narua Antônio Viera de Barros, s/nº, Jar-dim Europa.

    Descida do Rio SorocabaDe forma paralela ao Integra Co-

    munidade Ambiental, as secretariasde Meio Ambiente de Votorantime de Sorocaba farão a tradicionaldescida de barco pelo Rio Sorocaba,com o apoio e participação também

    da Polícia Ambiental, Sesc (ServiçoSocial do Comércio), Corpo de Bom-

    beiros, Defesa Civil, Saae Sorocaba eGrupo Caturro Navegantes.O objetivo da descida pelo Rio

    Sorocaba é chamar a atenção so-bre a importância da qualidade daságuas e reaproximar as pessoas dorio que foi muito utilizado comotransporte e lazer pela população.Além disso, o Rio Sorocaba é o prin-cipal da região. Em seu trajeto, elecorta nove municípios e é um dosprincipais afluentes do Rio Tietê quedesagua no Rio Paraná que, por suavez, segue para outros países ao sul,formando o Rio da Prata que encon-tra o Oceano Atlântico.

    Hora do PlanetaAinda no dia 19, das 20h30 às

    21h30, e dentro da Semana Muni-cipal da Água, a Prefeitura de Voto-

    rantim participa, da segunda vez,da campanha “A Hora do Planeta”,

    ato simbólico promovido no mun-do todo pela ONG WWF (WorldWildlife Fund) no qual governos,empresas e a população demons-tram a sua preocupação com omeio ambiente, apagando as lu-zes durante 60 minutos. Neste diae hora, os prédios municipais queirão manter as luzes das faixadasapagadas são: prefeitura, Paço II,Aquário Cultura, Biblioteca Muni-cipal, Parque do Matão e AuditórioMunicipal.

    Empresas e residências tambémpodem dar o exemplo e aderir àcampanha, cujo propósito é chamar

    a atenção da população e despertaras pessoas para atitudes ambiental-mente mais conscientes, principal-mente no combate ao aquecimentoglobal e às mudanças climáticas.

    ‘Feira das Águas’No dia 20, um domingo, das

    13h às 18h, haverá a “Feira dasÁguas: conhecer para preservar”,no Aquário Cultura, localizado naPraça de Eventos Lecy de Campos.Tal como em 2013 e em 2015, oevento vai oferecer ao público di-versas exposições ambientais, in-terações educativas, orientações,distribuição de materiais informa-tivos, oficinas ambientais, doaçãode mudas, entre outras atividadesrelacionadas ao tema água. Paraisso, a Secretaria de Meio Ambien-te articula as parcerias com univer-sidades, ONGs, órgãos públicos,empresas, grupos de escoteiros,

    entre outras.A Semana Municipal daÁgua, em Votorantim, será rea-lizada até o dia 24 e terá umasérie de atrações.

     

    Divulgação

    Diretor local questionou atendimento aos servidores

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    Página 10 Gazeta de Votorantim   12 a 18 de março de 2016

    Cidades

     A dança comoum voo de 14 bis

    No último fim de semana (4, 5 e 7/03), o espetáculo de dança Silên-cio, apresentado no Teatro Municipal Francisco Beranger, mostrou sersintomático de problemas que merecem atenção, num tempo onde ofazer artístico não deveria mais ter desculpas para ser alienado de seucontexto histórico e estético.

    Na cena os jovens intérpretes Eduardo Barros e Evelin Bandeira rea-lizam uma sucessão de clichês que parecem importados dos anos 90 eque materializam a compreensão de onde parte a proposta do trabalho– um entendimento de corpo e gesto como representação de uma ação.

    O gesto aparece sempre com o propósito de comunicar uma outra coisafora dele, ou seja, o gesto é usado para ser suporte de metáforas e símbolos,tornando a dança refém da mensagem que intenciona transmitir. Quandose pensa dança assim, a transformamos num mero canal de transmissão demensagens exteriores a ela, ignorando sua potente natureza como fonte decomunicação. Torna-se então precária a exploração poética de suas materia-

    lidades, pois o compromisso fica atado a lógica da comunicação verbal, naqual se pretende dar notícias e não investigar a produção de sentidos.No século passado o coreógrafo russo George Balanchine já tinha nos

    ajudado a entender que a dança não tinha a tarefa de emitir mensagens aodizer que, se quisesse dar um recado faria um bilhete e não uma coreografia,pois certamente seria mais eficiente e econômico com seu tempo e energia.

    Vale pensar que quando o bailarino representa um personagem ou umsentimento através de seus gestos, o ato de representar arma um arapucapara o intérprete, pois ele deixa de ser o que poderia em cena e nunca chegaa ser aquilo que deseja representar, o que se dá então, é um vazio represen-tativo e superficial.

    Em Silêncio para representar o desespero puxam-se os cabelos, pararepresentar a raiva se faz cara de bravo, para representar o silêncio, se tapaa boca com as mãos e assim sucessivamente vai ficando claro que a com-preensão de personagem, representação, pantomima, literalidade, além deproblemas técnicos na execução dos passos, atrapalham o desenvolvimentode um trabalho que se pretende profissional.

    O cenário fica sob o entendimento de um mero lugar onde a dança acon-tece. Sem relação com suas materialidades, luz e trilha sonora se abrigam nes-sa mesma compreensão. Tal entendimento prejudica ainda a projeção de Ga-briel Diaz-Regañon, que se torna mera alegoria multimídia e legenda plásticaque grifa cada gesto executado no espaço através de um Kinect, uma espéciede sensor ótico que captura os bailarinos e projeta em cores uma espécie degráfico espectral dos movimentos em tempo real.

    A direção da peça é assinada por Luciana Ramin e a idealização é deEvelin Bandeira. O projeto foi contemplado em 2015 pelo edital de primeirasobras do Programa de Ação Cultural da Secretaria do Estado da Cultura, maso fato de ser uma primeira criação não deverá justificar seu descomprometi-mento e falta de contribuição com a produção de conhecimento no campoonde atua.

    Silêncio é sintomático do mundo dos editais de incentivo a cultura, ondea lógica de fomento à arte monta uma espécie de ficção, fazendo do campoartístico uma área profissional que não se regula por regras de competitivida-de de mercado. Basta lembrar que, em qualquer mercado, se faz antes o tra-balho e depois se recebe a recompensa por ele, já com os editais, se ganhaantes o dinheiro e o trabalho acontece depois.

    Por isso, talvez, os trabalhos artísticos ainda possam ser alienadosdo seu ambiente histórico e sua produção de conhecimento ainda nãoseja uma exigência, permitindo que artistas levem seu púbico a crer quecorrer o risco de sobrevoar o presente numa viagem de 14 bis, é umanovidade que vale ser conferida.

    Desde ontem (11) até 20 demarço, Votorantim sedia o proje-to da Fundação SOS Mata Atlân-

    tica e do Ministério da Cultura “AMata Atlântica é Aqui”. O objeti-vo da ação é de estimular a sen-sibilização ambiental através deatrações culturais e atividadeseducativas.

    Gratuito e aberto ao público,o projeto consiste em um cami-nhão adaptado que percorre di-versas cidades brasileiras ao lon-go do ano. Nele os interessadospodem participar de contaçãode histórias, palestras, oficinas,

     jogos educativos e exibições devídeos, entre outras atividades.

    Para a cidade de Votorantim,o projeto conta a parceria doscontadores de história do grupoParampará, que se apresentaçãonos dias 13, 14 e 15/03, e do gru-po O Quintal de Fulana e Melãocom o espetáculo Plástico paratoda obra, que se apresentaráno dia 20/03.

    O caminhão está em frenteao “Aquário Cultura”, na Av. Moa-cir Oséias Guitte, N° 41, Jd. Para-íso, Votorantim. O projeto contacom uma estrutura adaptadapara pessoas com deficiênciae recebe grupos e escolas para

    visitas monitoradas. Interessa-dos também podem se tornarvoluntários da iniciativa. Paraagendamento dos grupos ouinformações sobre voluntariado,é necessário entrar em contatopelo e-mail [email protected].

    Além disso, em toda cidadeque o projeto visita, a FundaçãoSOS Mata Atlântica realiza a aná-lise da qualidade da água local,seja de um rio, córrego ou lago.O monitoramento utiliza 16 pa-râmetros físico-químicos paraa análise, que envolvem itenscomo a transparência da água,lixo e odor, e classifica a qualida-de da água como péssima, ruim,regular, boa e ótima. O resultadoé divulgado no blog da Funda-ção: www.sosma.org.br/blog/.

    A programação, em Voto-rantim, ocorre de segunda asexta-feira, das 9h às 12h e das14h às 17h, sábado e domingo,das 10h às 16h, com ativida-des abertas ao público durantetodo esse tempo. Dentre as ati-vidades que podem ser realiza-das a qualquer momento estão

    dinâmicas, jogo da Memória, jogo A Mata é o Bicho, maquetedinâmica, oficina de pintura demáscaras de animais da MataAtlântica, oficina de desenhos eoutros jogos educativos.

    O projeto tem o patrocínioda Repsol Sinopec Brasil S/A eVolkswagen Caminhões & Ôni-bus e parceria da Prefeitura deVotorantim, Secretaria de MeioAmbiente (SEMA), Secretaria deEducação (SEED), Secretaria deCultura, Turismo e Lazer (SEC-TUR), Secretaria de Governo(SEG) e do Serviço Social da In-dustria (SESI). A Fundação SOSMata Atlântica é uma ONG bra-sileira que atua há 30 anos naproteção dessa que é a florestamais ameaçada do país.

     Votorantim recebe o projeto‘A Mata Atlântica é Aqui’

    PROGRAMAÇÃO

    12/0310h – Jogo educativos: Jogo da Memória.10h30 – CineMata: Exibição de vídeos com temas socioambientais.11h – Maquete dinâmica: a água e a floresta.14h – Oficina de pintura de máscaras de animais da Mata Atlântica.15h – Coleta da água do Rio Sorocaba para análise. 13/0310h – Jogos educativos: Jogo A Mata é o Bicho.11h – Oficina de pintura de máscaras de animais da Mata Atlântica.13h – Maquete dinâmica: a água e a floresta.14h – CineMata: Exibição de vídeos com temas socioambientais.

    15h – Contação de histórias “Contos para reciclar”, com o grupo Parampará. 14/0309h – Jogos educativos: Jogo A Mata é o Bicho.10h – Contação de histórias “Contos para reciclar”, com o grupo Parampará.11h – Maquete dinâmica: a água e a floresta.14h – CineMata: Exibição de vídeos com temas socioambientais.15h – Contação de histórias “Contos para reciclar”, com o grupo Parampará.16h – Maquete dinâmica: a água e a floresta. 15/0309h – Maquete dinâmica: a água e a floresta.10h – Contação de histórias “Contos para reciclar”, com o grupo Parampará.11h – Jogos educativos: Jogo da Memória.14h – Jogos educativos: Jogo A Mata é o Bicho.15h – Contação de histórias “Contos para reciclar”, com o grupo Parampará.

    16h – CineMata: Exibição de vídeos com temas socioambientais. 16/0309h – Jogos educativos: Jogo A Mata é o Bicho.10h – CineMata: Exibição de vídeos com temas socioambientais.11h – Maquete dinâmica: a água e a floresta.14h – Jogos educativos: Jogo da Memória.16h – CineMata: Exibição de vídeos com temas socioambientais. 17/0309h – Maquete dinâmica: a água e a floresta.10h – Jogos educativos: Jogo A Mata é o Bicho e Jogo da Memória.14h – CineMata: Exibição de vídeos com temas socioambientais.15h – Maquete dinâmica: a água e a floresta.16h – Jogos educativos: Jogo A Mata é o Bicho. 

    18/0309h – Jogos educativos: Jogo da Memória.10h – Maquete dinâmica: a água e a floresta.11h – CineMata: Exibição de vídeos com temas socioambientais.14h – Jogos educativos: Jogo A Mata é o Bicho.15h – Maquete dinâmica: a água e a floresta. 19/0310h – CineMata: Exibição de vídeos com temas socioambientais.11h – Maquete dinâmica: a água e a floresta.13h – Jogos educativos: Jogo A Mata é o Bicho.14h – Oficina de pintura de máscaras de animais da Mata Atlântica.15h – CineMata: Exibição de vídeos com temas socioambientais. 20/0310h – Dinâmica “De olho nos bichos”.11h – CineMata: Exibição de vídeos com temas socioambientais.14h – Oficina de pintura de máscaras de animais da Mata Atlântica.15h – Espetáculo “Plástico pra toda obra”, com o grupo O Quintal de Fulanae Melão. 

    Divulgação

    As atividades são abertas ao público

    Na quarta-feira, (16) será rea-lizada a primeira conferência doPlano Municipal de Mobilidadede Votorantim (PMOB). O eventoacontece na sede da Associaçãodos Aposentados e Pensionistasde Votorantim (APEVO) na ruaAntônio Fernandes, 50, às 16h. OPlano é a forma pela qual o poderpúblico do município vai realizaro debate com a sociedade e o pla-nejamento sobre a mobilidade,relacionando o tema ao cotidianoda cidade, desenvolvimento urba-no, meio ambiente e saúde.

    A coordenação do PMOB éda Prefeitura de Votorantim e

    será desenvolvido no âmbito doPrograma de Apoio à Gestão Pú-blica. Durante a conferência seráiniciado, ainda, o debate paraformação do grupo de trabalho aser composto por representantesda prefeitura e sociedade civil.Essas pessoas terão a responsabi-lidade de acompanhar, contribuire avaliar o Plano Municipal deMobilidade. Para conhecer maisacesse www.pmobvotorantim.wordpress.com e facebook/pmo-bvotorantim.

    Mobilidade é a forma de des-locamento de pessoas e cargasno território.

    otorantim realiza

    Conferência do PlanoMunicipal de Mobilidade

    Thiago Alixandre é bailarino profissional, co-undador do Coletivo O¹², produtor cultural, crítico de dança e graduando em filosofia. Integraainda o CED (centro de estudos em dança da PUC-SP). email: [email protected] 

  • 8/19/2019 Gazeta de Votorantim Edição 159

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    Página 11Gazeta de Votorantim12 a 18 de março de 2016

    Cidades

    Tubulação se rompe em áreaverde no bairro Jd. São Guilherme

    Cano estava entupidode capim e lixo, oque também ajudoua inundar algumasmoradias

    Valdinei Queiroz 

    Uma tubulação de água serompeu, durante a forte chuvaque atingiu Votorantim quinta--feira à noite (10), no final da ruaValdevino Silva, no Jardim São

    Guilherme. Criou-se uma enormecratera, desabando parte de umbarranco onde fica a tubulação.O local está interditado desde on-tem (11) de manhã.

    Além de romper, a tubulaçãoestava entupida de capim e lixo oque também ajudou a inundar al-gumas moradias, principalmentea do pedreiro Edson de Almeida,63 anos, que fica na rua JoaquimMarques, próximo à cratera. Eleconta que, durante a chuva dequinta-feira à noite, a água come-çou a entrar em sua residência,atingindo à altura de cerca de 30

    centímetros. “Ao perceber que aágua não parava de subir, fui atéo quintal e fiz um buraco para quea água saísse.” Atrás da casa dopedreiro, há uma área verde, ondefica a tubulação.

    Ontem (11) pela manhã, opedreiro e seu sobrinho, porteiroAdriano Pedroso, 32 anos, estavamcalculando os estragos. De acor-do com Almeida, documentos ealguns móveis foram danificados