Geografia11 Resumos Meul Gulabsinh[1]

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  • 8/6/2019 Geografia11 Resumos Meul Gulabsinh[1]

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    Posio relativa de Portugal

    Portugal situa-se no Sudoeste da Europa e a Oeste da PIberica. Aores fica aOeste de Portugal Continental e Madeira a Sudoeste de Portugal Continental.

    Organizao administrativa

    Portugal est dividido em 18 distritos.

    Cada distrito encontra-se subdividido emconcelhos, e estes por sua vez em freguesias.

    Outra diviso que foi introduzida em Portugalapos a sua adeso UE foram os NUTS quetinham fins estatisticos e melhoravam aaplicao dos fundos comunitrios, dividindo-se em 3 niveis de agregao:

    Nivel 1 - 3: Portugal, R.A dos Aores e Madeira

    Nivel 2 7: Norte / Centro / Lisboa / Alentejo /Algarve / R.A. dos Aores e Madeira

    Nivel 3: Sao bues mm

    Existem tambem outras divisoes territoriaiscomo: regies agrrias, regies turismo,delegaes regionais (sade, educao,industrial...)

    Portugal na Europa

    1957 Tratado de Roma Fundadores (Itlia, Luxembrgo, Frana, Blgica,Holanda, R.F.A. )

    1986 Acto Unico europeu Entrada de Portugal na UE

    A livre-circulaao de pessoas,a partir do mercado comum, reforou o sentidode cidadania europeia. Outro dos acordos tomados foi o de Schengen quefacilita a circulaao de pessoas, estabelecendo-se regras que visam controlar aentrada de cidados no signatrios.

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    e no Mundo..

    ONU visa a manuteno da pazPALOPs Termos de Lingua Angola / moambique / S.tome / Cabo verde /

    Guine-bissauCPLP Termos de lingua: Palops / Brasil / Timor-leste / PortugalNATO Termos militares

    Evoluo demografica

    Durante a segunda metade do sculo XX,a populao residente em Portugalaumentou, passando de cerca de 8,4 milhoes em 1950 para 10,3 milhoes em2001.

    Sobressai-se a irregularidade nas decadas de 60: em que se registou umdecrescimo demografico e a decada de 70 com um significativo aumento dapopulao.

    A variao deste ritmo da populao explica-se:

    - pelo grande surto da emigrao nos anos 60, para alguns pases da EuropaOcidental: Frana, Alemanha, RFA

    - regresso repentino de muitos portugueses das ex-colonias, sobretudo em

    1975 com o processo da independencia.

    - diminuiao da taxa de crescimento natural, mais a quebra dda emigraao e oaumento da imigrao, o que permitiu um ligeiro aumento nas ultimas dcadas.

    TN , TM , TMI

    A reduo da taxa de natalidade, iniciada j na primeira metade do sc XX,

    acentuou-se a partir dos anos 60, tendo sido um dos aspectos mais marcantesda evoluao demografica em Portugal ate finais do sc.

    Deve-se principalmente devido:- entrada da mulher no mundo de trabalho- stress da vida urbana- casamentos tardios- independencia financeira dos filhos cada vez mais tarde

    Politicas Natalistas- Abonos de familia progressivos

    - Alargamento da licena de maternidade- possibilidade do pai gozar da maternidade- dispensa a tempo parcial do trabalho

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    A maior descida da Taxa de mortalidade verificou-se no decorrer da primeirametade do sc XX, atingindo na actualidade valores semelhantes UE.

    Diminuiao da mortalidade devido:- melhorias na assistencia medica, sanitria e higiene

    - Progressos cientificos na medecina e farmaceutica- Melhoria na qualidade de vida da populaao melhor habitaao, alimentaao

    No que toca taxa de mortalidade infantil, manteve valores bastanteelevados at as ultimas decadas do sc XX, tendo sofrido um acentuadodecrescimo a partir dos anos 70

    A reduo deve-se devido:- melhoria da assistencia medica durante a gravidez, o parto e o 1 ano de vida- difusao de informaao sobre os cuidados a dispensar as crianas

    Estrutura Etria

    Entre 1960 e 2000, a base das pirmides foi diminuindo progressivamente, oque reflectea cada vez mais acentuada reduo da populao jovem.

    A populao adulta aumentou, revelando uma importancia crescente dasclasses etarias mais altas. O topo das piramides alargou, como consequenciado aumento da populaao idosa.

    Constata-se um duplo envelhecimento da populaao portuguesa- diminuiao dos jovens base estreita- aumento dos idosos topo alargado

    A piramide toma esta forma devido:

    Ao declinio da fecundidade n medio de filhos por mulher em idade frtil.que explica o estreitamento da base.

    Factores explicativos da abdicao de ter filhos:

    - adiar o casamento e nascimento do 1 filho- aumento das despesas da criana, nomeadamente a educaao- dificulda de no acesso a habitaao espaosa, nomeadente em centros urbans

    Ao envelhecimento demografico que explica os topos largos e justifica-sepelo aumento da esperana media de vida.

    Explica-se uma maior esperana media de vida nas mulheres porque:- menor exposiao a acidentes de trabalho, profissoes de menos risco- consumo inferior a tabaco, alcool e drogas

    - maior cuidado com a alimentaao e saude

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    Estrutura da Populao activa

    Pop activa conjunto de individuos, a partir dos 15 anos que constituem maode obra disponivel e entram no circuito economico, incluindo os

    desempregados e aqueles que cumprem servio militar obrigatrioPop Inactiva conjunto de individuos, de qualquer idade, que no podem serconsiderados economicamente activos.

    A proporo da populao entre ambas influenciada por factores:- Estrutura etria, que determina a quantidade de pop activa- Saldo migratorio que aumenta e diminui a pop activa quando este positivo enegativo

    Tem vindo a aumentar a taxa de actividade, aps a quebra motivada pela

    emigrao dos anos 50 e 60 devido:- na decada de 70, a um saldo migratorio positivo pela chegada dosportugueses das ex-colonias;- aps os anos 70, devido a crescente participaao da mulher no mundo detrabalho.- e mais recentemente, ao crescimento da imigraao.

    Factores que influenciam a estrutua etaria da pop activa- prolongamento da escolaridade obrigatoria- entrada tardia dos jovens no mundo de trabalho- antecipaao da idd da reforma

    A Estrutura do emprego

    A pop activa distribui-se por tres sectores de actividade economica:

    O Sector Primario sofreu uma grande reduao no emprego devido crescente mecanizao e modernizaao agricolas e ao desenvolvimento dosoutros dois sectores.

    O Sector Secundario tende a empregar cada vez menos populaao devido ao

    desenvolvimento tecnologico das industrias e deslocalizaao para outrospaises dos ramos mais intensivos em mao-de-obra.

    O Sector Terciario foi o que mais cresceu e, actualmente, emprega mais demetade da populao activa. Esta evoluao acompanha a tendncia deterciarizao da economia, iniciada mais cedo nos paises da UE, e explica-sepelo aparecimento de novos servios, pelo desenvolvimento do comercio,turismo e lazer e pela expansao dos servios financeiros e dos servios deeducaao, saude e apoio social.

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    O aumento do no. de idosos conduzira a um acrescimo das despesascomo:- pagamento de pensoes- sistema de saude- servios sociais

    - construao e manutenao de equipamentos p idosos lares por exemplo

    A diminuiao da taxa de fecundidade conduzira a reduao da pop emidade activa, provocando:- reduao das contribuioes p/ seg social, o que gera ruptura no sistema depensoes e reformas- o facto da pop activa actual no beneficiar das suas contribuioes sociais- necessidade de alterar o funcionamento do sistema da seg. Social, na idd dereforma, etc

    O Aumento da dependencia

    Os jovens e os idosos constituem grupos etarios dependentes, pois n seencontram na na pop activa e no contribuem para a produao de riqueza.

    A relaao entre estes dois grupos e a pop activa permite avaliar o grau dedependencia, atraves do Indice de dependencia total jovens + idosos / popadulta.

    A dependencia pode avaliar-se tb em relaao a cada um dos grupos

    separadamente obtendo-se, respectivamente, o indice de dependencia dejovens e de idosos.

    De forma ligeira. O IDT tem diminuido. Deve-se devido a grande descida doIDJ, ja que o IDI aumentou, ao reflectir no indice de envelhecimento

    IDJ diminui em todas as regioes, mas apresentam-se os valores maiselevados nas regoes autonomas.

    IDI apenas diminuiu nos aores, aumentando no resto de Portugal,

    verificando-se o maior acrescimo no Alentejo

    IDT maior no Alentejo, Centro e Aores- menor nas regioes Norte, Lisboa e Vale do Tejo

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    Distribuio da Populao

    Em Portugal Continental, a densidade populacional apresenta um forteconstraste entre o Litoral e o Interior. Os concelhos de maior densidade

    populacional localizam-se na faixa Litoral entre Setubal e Viana do Catelo,sobretudo nas regioes da Grande Lisboa e Porto.

    Em opoisao, em todo o interior do pais, bem como o litoral alentejano e amaioria das ilhas da regiao autonoma dos aores, apresentam fracasdensidades populacionais.

    As Tendencias

    Tendo em conta a repartiao, conclui-se que o povoamento em portugalcaracteriza-se:

    Pela litoralizaao tendencia para a concentraao da populaao ao longo dafaixa litoral, acompanhada da perda progressiva de populaao por parte dasareas do interior

    Por uma bipolarizaao elevada densidade populacional em duas areas, emtorno de lisboa e porto, que se destacam claramente das restantes

    Factores naturais

    - clima (ameno)- relevo (aplanado)- fertilidade natural dos solos

    Factores Humanos

    - atraco urbana cidades apresentam maior dinamismo social e economicoe todo um conjunto de servios que contribuem para uma melhor qualidade devida

    - localizaao da industria e actividades terciarias geram emprego eriqueza- existencia de boas vias de comunicaao encurtam as distancias,facilitando a mobilidade e o desenvolvimento das actividades economicas.

    Outra causa que reflecte as assimetrias regionais sao os movimentosmigratorios:- exodo rural- emigraao- imigraao

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    Problemas causados pelas assimetrias

    No Litoral

    - desordenamento do espao- saturaao do espao com construao excessiva de edificios- falta de espaos verdes- aparecimento de bairros degradados e construao nao planeada

    - sobrelotao dos equipamentos e indraestruturas

    - degradaao ambiental

    -desqualificaao pessoal e humana- desemprego

    - marginilidade e insegurana- aumento do stress e diminuiao da qualidade de vida

    No Interior

    - envelhecimento demografico- despovoamento- falta de mao de obra- degradaao do patrimonio natural e edificado e da paisagem

    Possiveis Soluoes aos problemas

    Para diminuir as assimetrias na distribuiao da populao deve-se implementarmedidas de promoao do desenvolvimento do Interior para o tornar atractivo.

    O planeamento regional e municipal assume um papel fundamental, aopromover:- melhorias das acessibilidades

    - ciaao de servios essenciais de apoio a populaao- desenvolvimento de actividades economicas geradoras de emprego( agricultura, pecuaria, artesanato, produtos tradicionais)- subsidios e reduao de impostos as empresas que se deslocam para ointerior- qualificar a mao de obra

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    Historia do Planeta e de Portugal

    Era Pr Primaria Era onde uma parte de Portugal se comeou a formar

    Era Primaria caracterizada como uma era com muitas alteraoes face daterra. A orogenia que mais se fez sentir foi a Hercinica criaram-se as zonasmontanhosas do norte Serra da Estrela (Orogenia Hercinica)

    Era secundaria Considerava-se como uma era pacifica. Nao existiramgrandes formaoes na Terra. Formaram-se zonas aplanadas, devido aactuaao dos agentes erosivos Os agentes erosivos criaram as orlassedimentares. Os ventos depositaram os materiais das zonas montanhosas donorte nas orlas sedimentares

    Era Terciaria Foi uma era de convulsoes. Uma das orogenias mais

    importantes foi a alpina, que tal como o nome indica, originou os Alpes criaram-se zonas montanhosas na orla ocidental, devido orogenia alpina(Serra de Sintra)

    Era Quaternaria Foi uma era pacifica, sem grandes convulsoes. Foi nestaera que comeou a historia do homem. caracterizada como uma era pacifica,mas com tendencia a mudar devido as variaoes climatericas que se fazemsentir. os agentes erosivos criaram as zonas planas das bacias do tejo esado.

    Unidades geomorfologicas de Portugal

    Macio Antigo / Hisperico a unidade mais antiga. Ocupa a maior parte doterritorio nacional e apresenta uma grande variedade de rochas muito antigas ede grande dureza como o granito e o xisto.

    A norte predominam os conjuntos montanhosos, planaltos e valesA sul estende-se a vasta planicie alentejana superficie levemente onduladae de baixa altitude

    Orlas Sedimentares Antigas areas deprimidas onde se foram acumulandonumerosos sedimentos, pelo que a diversidade geologica menor.Predominam as rochas sedimentares areias , argilas, calcarios e arenitos) Hatb existencia de rochas magmaticas basalto resultantes da actividadevulcanica.

    Orla Ocidental Estende-se ao longo do litoral. constituida no norte porplanicies sedimentares e no sul com zonas mais montanhosas

    Orla meridional Ocupa a faixa litoral do Algarve, onde sobressaiem algumascolinas calcarias altas e enrugadas

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    Bacias do Tejo e Sado Unidade mais recente, tendo-se formadoprincipalmente por sedimentos fluviais de origem Continental. Dominam asrochas sedimentares areias, argila, calcario) e sao explorados os mineraisindustriais

    Regioes autonomas as rochas dominantes sao de origem vulcanica eexploram-se principalmente as rochas basalticas

    A Industria extractiva

    Industria que se dedica a extraco de produtos no estado bruto, directamenteda natureza. Estes recursos destinam-se essencialmente a produao industrial,construao civil, obras publicas e produao de enrgia. A recente evoluao destaindustria evidencia uma tendencia de aumento do valor total da produao.

    A nivel regional a industria extractiva representa um factor importante decriao de riqueza e de oferta de emprego, sobretudo em regioes maiscarenciadas como o Alentejo.

    Minerios metalicos

    Os minerios metalicos com mais importancia sao: cobre / ferro / estanho /volframio

    O Projecto mineiro mais importante o de Neves-Corvo que da ao Alentejouma posiao dominante neste subsector. A segunda mina mais importante ada Panasqueira de onde se extrai o Volframio

    Cobre Mineral metalico com maior produao muito usado na industriaelectrica principais jazidas sao de Aljustrel e Neves Corvo

    Ferro existe com alguma abundancia Principais reservas no cercal. Aproduao tem caido nos ultimos anos

    Volframio Apenas se explora na mina da panasqueira

    Este subsector registou um acentuado decrescimo na produao, provocadopela falta de competetividade no mercado internacional e encerramento devarias minas.

    Minerios no metalicos

    A sua exploraao concentra-se nas regioes norte e centro, destacando-se oquartzo, o sal-gema, o caulino e o feldspato. As minas destes minerioslocalizam-se essencialmente nas regioes norte, centro e alentejo

    Sal-gema explorado principalmente nas orlas sedimenares. Apresenta grandepeso neste sub-sector e destina-se a industria quimica, agro-alimentar e raoes

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    Caulino explorado em diversas minas das regioes norte e centro, lisnoa evale do tejo e a sua grande aplicaao e na industria ceramica

    Rochas IndustriaisTem vindo a ganhar grande importancia com a competetividade das empresasCalcario sedimentar comum usado na construao civil e industrias deceramica, do cimento e da cal

    Argilas comuns - industria ceramica e do cimento e na construao civil

    Areias comuns produao de vidro e ceramica, e muito usadas na construaocivil, pelo que apresentam a maior produao.

    Rochas Ornamentais + destinadas a exportaaoRochas carbonatadas marmore, calcario e brecha calcariaRochas siliciosas granito, diorito, serpentiniteArdosias e xistos ardosiferos

    A zona do alentejo a maior produtora de rochas ornamentais, que contem azona de marmore e granito ornamental mais importante do pais.

    Macio Hisperico granito, marmore, ardosias e xistosOrlas sedimentares calcarios, brecha calcaria

    Bacias do Tejo e sado areias

    O volume de exporao em bloco menor que o de exportaao sem obra, masexiste maior acentuaao no valor da exportaao entre ambos.

    Recursos Hidrominerais

    Portugal dispoe de um grande potencial de recursos hidrominerais, devido agrande diversidade hidroquimica associada a complexa e variada geologia dopais.

    Oficinas de engarrafento predominam no norte do rio tejo, que se relacionacom a maior abundancia de aguas minerais

    Aguas termais ocorrem principalmente nas regioes norte e centro, na suamaioria em areas do macio hisperico. A regiao norte e a que dispoe de maisnumero de estabelecimentos termais em actividade, mas sao os da regiaocentro que tm mais importancia, pois tm grande diversidade e tratamentosmais atractivos

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    Tem sido registado nas aguas termais uma tendencia para crescer. umaactividade com grande potencial, principalmente a nivel turistico, podendocontribuir para:- desenvolvimento regional de uma forma sustentada- gera emprego

    - promove a criaao de outros servios- incentiva o desenvolvimento do turismo rural

    O engarrafamento de aguas minerais e nascente tm registado um grandecrescimento e tem vindo a ser aproveitado pelo sector empresarial, devido a:- aumento do consumo- aumento do nivel de vida- aumento do poder de compra- aumento da exigencia a nivel dos consumidores

    Recursos energeticos

    O subsolo portugues pobre em recursos energeticos. As reservas de carvaoestao esgotadas e as de uranio tm vindo a descer a produao.

    Nos aores a existencia de actividade vulcanica torna possivel a exploraao deenergia geotermica a partir do calor da terra

    Varios estudos revelam indicios da presena de petroleo e gas natural emzonas do Litoral.

    Portugal dispoe de boas condioes de produao de energias renovaveis queso agora tm vindo a ser exploradas.

    Aumento do consumo de energia devido:- desenvolvimento dos transportes- expansao da industria- modernizaao da agricultura- melhoria do nivel de vida da populaao- carros de maior cilindrada

    Origem e Localizao

    Jazidas de uranio portuguesas Destinam-se a exportaao. encontram-se naregiao centro. A sua produao tem vindo a diminuir, devido ao aparecimento denovos paises produtores com preos mais competitivos.

    Energia geotermica produzida nos aores e pode ser aproveitada comoenergia termica ou produao de electricidade envolve grandes riscos einvestimentos tem vindo a aumentar nos aores.

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    Combustiveis fosseis

    Portugal depende largamente do estrangeiro, para o fornecimento decombustiveis fosseis.

    Gas natural reduziu a dependencia de petroleo. Comprado argelia e nigeriaPetroleo Golfo persico e AfricaCarvao Colombia e Africa do Sul

    Consumo de energia

    A industria o sector que consome mais energia, prevendo-se uma diminuiao

    O sector dos transportes revela um constante aumento (+ carros em circulaao,mais cilindrada) e melhoria das redes de transporte e vias de comunicaao.

    Existem assimetrias regionais no consumo de energia

    superior nos distritos onde existe maior concentraao de populaao, deservios, e industria e onde o nivel de vida mais elevado, destacando-seLisboa, Setubal e Porto.

    Concorrencia dificil

    Os nossos custos e preos sao mais elevados por varias razoes:

    -baixo teor de minerio-exploraao em minas de grande profundidade-perigos na segurana e na saude-locais de dificil acesso-Empresas de pequena dimensao-tecnologias reduzidas-legislaao ambiental-salarios altos dos trabalhadores

    Riscos ambientais

    - contaminaao dos solos e aguas- impacte na paisagem e alteraao da configuraao do relevo- emissao de gases poluentes- libertaao de poeiras- frequentes acidentes e derrames

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    Potencializaao dos recursos do subsolo

    - uso dos recursos de forma mais racional- promoao do mercado interno e externo

    - estudos e medidas que relacionem a industria extractiva e a preservaaoambiental- localizaao de de recursos ainda n aproveitados

    Potencializaao das minas e pedreiras

    - criar/melhorar as infra-estruturas- reactivao das minas que possuam riqueza consideravel- valorizaao de tecnologia e equipamentos- novos metodos e tecnicas de prospeco e investigaao

    Potencializaao das aguas e termas

    Das aguas minerais e de nascente:- realizaao de estudos hidrologicos para conhecer e aproveitar melhor osrecursos- modernizaao das industrias aumentar a competetividade e garantirqualidade

    Das estancias termais:

    - alargamento do periodo de funcionamento das mesmas- diversificaao das ofertas- criaao de outras infra-estrturas de lazer e turismo- aproveitamento energetico do calor das aguas

    Potencializaao dos recursos enrgeticos

    - aumento da eficiencia energetica atraves da racionalizaao do consumo- produao de energia a partir de fontes renovaveis e endogenas- diversificaao das fontes de energia no que toca a parceiros- prospeco de novas areas

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    Aco da atmosfera sobre a radiao solar

    Radiao solar Energia proveniente do sol, que recebida pela terra ->factor essencial do ambiente

    No entanto, a distancia a que se encontra o sol da terra tao grande queapenas uma parte da radiao solar atinge o limite exterior da atmosfera.

    Constante solar Quantidade de energia que recebe, por segundo, cadametro quadrado de superficie da camada superior da atmosfera, expostoperpendicularmente radiao solar.

    Grande parte dessa energia perdida at chegar superficie da terra. Osprocessos atmosfericos que explicam essa perda da radiao solar sao:

    Absorao: onde intervem o ozono, que na atmosfera absorve grande parte daradiao ultravioleta. Mais responsaveis: vapor de agua, diox carbono, poeirase nuvens

    Reflexo: parte da rad solar reflectida no topo das nuvens e na sup.Terrestre, em particular nas regies cobertas de gelo.

    Difuso: intervm os gazes e particulas constituintes da atmosfera, dispersandoa rad solar. Apesar desta dispersao, uma parte acaba por atingir indirectamentea sup terrestre radiao difusa.

    Radiao global:radiaao total que atinge a sup da terra- constituida pela raddirecta energia do sol recebida directamente e pela radiaao difusa

    Variabilidade da radiaao solar em Portugal

    Uma das maiores contibuioes da rad solar o aquecimento do nosso planeta,sem o qual a temperatura na terra seria negativa e a agua apenas existiria emestado solido.

    Ao ser absorvida pela terra, a rad solar converte-se em energia calorifica,

    aquecendo a sup terrestre. Esta ultima, por sua vez, emite a mesmaquantidade de energia que recebe, encontrando-se em equilibrio termico ->relao entre a energia recebida e a energia reflectida pela sup terrestre.

    Efeito de estufa: explica o facto das temperaturas nocturnas no baixaremtanto quanto seria de esperar, ja que, durante a noite ha radiaao solar

    Defice e Excesso energetico:

    - regioes c/ defice energetico situam-se entre os 40 e 90 de lat norte e sul- regioes c/ excesso energetico situam-se entre os 40 N e 40 S

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    Defice: ocorre porque a rad solar atravessa uma grande camada de atmosferaobliquamente e geralmente estas superficies sao de cor claraExcesso: ocorre porque a rad solar incide perpendicularmente nessas regioes eatravessa uma menor camada de atmosfera

    Movimento de translaao: faz variar a inclinao dos raios solares e a duraaodos dias e das noites, num mesmo lugar

    Portugal: recebe + quantidade de energia no solsticio de junho raios incidem_|_Recebe quantidade de energia no solsticio de dezembro. Raios incidem maisinclinados \ e duraao dia e menor.

    Distribuio da temperatura em Portugal

    A variabilidade sazonal global que atinge o territorio portugues bastanteacentuada.

    Em portugal continental, os valores aumentam geralmente de norte para sul (+acentuado no inverno) e sobretudo na regiao centro de oeste pa este (+acentuado no verao.)

    Factores explicativos da variaao da rad solar:

    Latitude regioes do sul, + quantidade de rad. Solar, - inclinaao

    Proximidade do mar influencia sobre a nebulosidade que regista regioes dolitoral com rad solar com menos intensidade.

    Exposiao das vertentes que influenciam a insolaao:

    Encostas soalheiras vertentes voltadas a sul, mais expostas ao solEncostas umbrias vertentes voltadas a norte, menos expostas ao sol

    Variao da temperatura

    Isotermicas linhas que unem pontos de igual temperatura

    Temperatura media em Portugal de um modo geral amena apresentandouma variaao que acompanha as estaoes do ano.

    A temperatura do ar esta directamente relacionada com a radiaao globalincidente

    Contrastes regionais: Alem da oposiao entre norte + frio e sul + quente,nota-se valores mais acentuados no interior e mais atenuados no litoral.Existencia tb de regioes de montanha

    Factores explicativos:

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    Latitude a temp diminui a medida que aumenta a altitudeAltitude a temp diminui a medida que aumenta a altitudeDisposiao do relevo contribui para explicar a dif. Temperatura entre N e S dopasProximidade e afastamento do mar ar humido e nebulosidade sao mais

    notorias na faixa litoralInfluencia maritima perde-se em direo do interior, dependendo da disp dorelevo.

    Ilhas

    Aores varia muito do continente: amplitude termica muito baixa, dependedo relevo, e tem influencia maritima

    Madeira amp termica fraca variaao regional devido altitude e orientaaooeste este do relevo

    Turismo

    Rad solar um bom recurso que e aproveitado atraves do turismo. Atraianualmente grande numero de estrangeiros.

    Turismo balnear de verao / praia || Turismo senior dos paises cinzntos norte

    eurp

    Energia solar - Portugal tem fortes potencialidades de utilizar a energiasolar sob a forma de enrgia termica ou produao de energia electrica.

    Limitaoes- interrompida durante a noite- grande investimento, materiais caros- proximidade de centros urbanos -> reduz despesas de transporte, mas nolitoral ha mais nebulosidade e reduz as condioes de aproveitamento

    Regiao com maior potencialidade: costa lisboeta e litoral algarvioRegiao com menor potencialidade: litoral norte / centro / areas sombras ealtitude

    A agua na atmosfera

    A humidade da atmosfera provem da evaporaao e da evapotranspiraao

    Quanto mais elevada a temperatura do ar, maior a capacidade de absorver ereter vapor de agua. E o inverso

    T aumenta, hum abs aumentaT aumente, PS aumenta

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    T aumenta, hum relativa diminui

    HA- quantidade de vapor de agua num metro cubicoPS ponto em que o ar nao consegue conter mais vapor de agua

    Factores que mais influenciam o clima em portugal

    Principal localizaao geografica na zona temperada do norteInverno baixas pressoes subpolares, massas de ar frio polares

    - altas pressoes formadas sobre o continenteVero altas pressoes subtropicais (anticiclone dos aores) e massas de artropical

    Ventos do oeste tanto no Inverno como no Verao

    Formao de frentes e a sua influencia no tempo

    Portugal e afectado no inverno pelas baixas pressoes subpolares quegeralmente se associam a precipitaoes

    Frente polar do hemisferio norte

    Sup frontal sup de separaao de 2 massas de ar de caracteristicas diferentes

    de temp e humidade

    Frente linha de interseco da sup frontal com a sup terrestre. fria avana o ar frio, introduz-se debaixo do quente, obrigando-o a subir. quente ar quente avana, sobrepondo-se gradualmente ao frio

    A ascenso do ar quente provoca o seu arrefecimento, dando origem condensaao do vapor de agua e formaao de nuvens

    Tipos de precipitaao mais frequentes

    Frontais resultam da ascenso do ar quente numa sup frontal

    Na fria- a ascenso do ar quente rapida e violenta, formando nuvens degrande desenvolvimento vertical precipitaoes mais intensas do tipoaguaceiros

    Na quente a ascenso do ar + lenta, originando nuvens dedesenvolvimento horizontal precipitaoes menos intensas mas continuas e demaior duraao

    Regioes afectadas norte de portugal continental na altura do inverno

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    Convectivas devido a um aquecimento da terra, o ar torna-se mais quente emais denso e sobe, formando baixas presses.Ao subir o ar arrefece provocando condensao do vapor de agua e formaaode nuvens de grande desenvolvimento vertical e curta duraao aguaceiros

    Regioes afectadas sul e interior de portugal (verao)

    Orograficas

    As montanhas constituem uma barreira de condensaao, obrigam o ar a subir,desencadeando o processo de arrefecimento, que conduz condensaao dovapor de agua formando nuvens e precepitaao

    Regioes afectadas zonas montanhosas principalmente do norte

    Ritmo e distribuiao da precipitaao em portugal

    A distribuiao da precipitaao caracteriza-se por uma grande irregularidade,tanto temporal como espacial.

    Irregularidade anual os valores da precipitaao mais elevados ocorrerm nofinal do outono at ao inicio da primavera. Registando-se os mais baixos noverao

    Irregularidade interananual de ano p ano como as deslocaoes em latitudedas baixas pressoes subpolares e das altas pressoes subtropicais nao sao

    iguais todos os anos, registam-se tambem diferenas significativas nadistribuio interanual da precipitaao.

    Irregularidade na dist. Espacial.

    De um modo geral, a precipitaao diminui de norte p sul e do litoral parainterior. No noroeste e nas areas de montanha, registam-se os valores maiselevados de precipitaao, ocorrendo os mais baixos no vale superior do douroe sul do pas.

    O contraste norte sul deve-se principalmente influencia da latitute, pois a

    perturbaao da frente polar afecta com maior frequencia o norte do pais,enquanto que o sul recebe uma maior influencia das altas pressoessubtropicais pelo que e mais seco e luminoso

    Diversidade climatica em Portugal

    Clima temperado mediterranico com feiao maritima norte do litoral- temperaturas medias amenas ao longo do ano- amp termica anual moderada ou fraca- precipitaao abundante, sobretudo no outono e inverno- dois meses secos

    Clima temperado mediterranico com feiao continental norte interior

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    - temperaturas relativamente baixas no inverno e altas no verao- amplitude termica anual acentuada- precipitaao fraca- 3 a 4 meses secos

    Clima temperado mediterranico - em todo o sul do pais- temp medias suaves no inverno e elevadas no verao- amplitude termica anual moderada- precipitaao fraca- 4 a 6 meses secos

    Clima de altitude serra da estrela e serra algarvia etc- inverno mais rigoroso- verao mais fresco- precipitaao elevada- queda de neve no inverno nas terras mais altas

    clima aores -> caracteristicas proximas do clima temp maritimo devido ainfluencia do oceano- temperaturas medias amenas ao longo de todo o ano- amp termica anual fraca ou moderada- precipitaao abundante- meses secos nunca superiores a 2 apenas nas ilhas mais a Este

    clima madeira -> clima predominantemente mediterranico devido altitude maisbaixa,devido a orientaao este-oeste do relevo, vertente norte + frio e + precipitaaovertente sul, + quente e seca. Porto santo temp altas, precp fraca, + mesessecos

    Periodo seco estival conjunto de meses secos desde o final da primaveraao inicio do outono em que o valor da precpitaao e igual ou inferiorao dobro dovalor da temp media.- uma das caracteristicas mediterranicas que mais se evdencia no territorioportugues. Provocado pela irregularidade na dist anual da precipitaao, exercegrande influencia nas reservas hidricas tanto superficiais como subterraneas.

    Disponibilidades hidricas

    Factor condicionante precipitaao

    Apenas pequena parte do planeta constitui recursos hidricos disponiveis,englobando:- Aguas superficiais rios, lagos, lagoas, albufeiras- aguas subterraneas (ate 800m de profundidade) nascentes naturais, lenoisde agua etc

    Disponibilidades hidricas quantidade de agua disponivel depende

    essencialmente do volume de precipitaao e da sua distribuiao ao longo doano.

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    Em todo o pais as precipitaoes sao irregulares, tanto no que respeita aovolume anual como no que se refere sua distribuiao ao longo do ano,dificultando a gestao dos recursos hidricos, tanto mais que as maioresnecessidades se verificam na epoca de menor disp hidrica verao.

    Aguas superficiais

    Rede hidrografica conjunto formado pelo rio principal e seus tributarios(afluentes e subafluentes.) em portugal estes constituem importantes fontes de

    agua utilizavel, uma vez que a rede hidrograficaapresenta uma densidade consideravel.

    Rios que se destacamLuso-espanhois douro / tejo / guadiana / minho /limaPortugueses vouga / mondego / sado

    Direco na maioria escoam para o atlantico nosentido nordeste-sudoeste seguindo a inclinaaodo relevoExcepoes guadiana N para S ||| Sado S para N

    Caracteristicas:Norte rede + densa, rios apresentam maiordeclive ao longo do percurso e escoam vales mais

    profundosSul relevo mais aplanado torna os percursos doscursos de agua com menor declive e escoam emvales mais largos.

    Ao longo do percurso: atravessam areas decaracteristicas diferentes no que respeita aaltitude, formas de relevo e grau de dureza dasrochas essas caracteristicas influenciam:

    Perfil longitudinal linha que une varios pontos do fundo do leito dum rio ate a

    foz

    Pefil transversal linha que resulta da interseco, num determinado ponto, deum plano vertical com o vale, perpendicularmente sua direco, normalmente definido por vale e pode apresentar 3 formas:

    Em V desgaste em profundidade, nascenteNormal transporrte, desgaste lateralAberto ou planicie aluvial proximo da foz / deposiao /

    Nas regioes autonomas os cursos de agua sao pouco extensos,

    designando-se de ribeiras. Devido ao relevo acidentado, apresentam um perfil

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    longitudinal com declive acentuado e, na sua maioria, os vales sao encaixadoseem forma de V. os grandes desniveis levam a formaao de muitas cascatas

    Bacias hidrograficas:Area drenada por uma rede hidrografica em portugal continental existem

    varias bacias. A mais extensa a do rio tejo, e dos que nascem em portugalsao as do sado, mondego e vouga.

    Escoamento anual medio parte da agua da precipitaao que em mediaescorre a superficie ou em canais subterraneos durante um ano numa baciahidrografica

    Variaao do caudal dos rios

    Tanto a precipitaao como o escoamento sao mais elevados nas bacias

    situadas a norte. Tal como a precipitao, o escoamento apresenta uma grandeirregularidade interanual.

    Esta irregularidade reflecte-se no caudal volume de agua que passa numadada secao por unidade de tempo. tanto espacial como temporalA diferena entre os caudais de inverno e verao permite considerar que oregime dos rios variaao do caudal ao longo do ano irregular

    Norte cheias frequentes no inverno e inicio da primavera, com reduao docaudal no verao, mas spe c/ escoamentoSul cheias pouco frequentes, reduao acentuada do caudal no periodo seco

    estival com alguns cursos de agua chegando a secar

    Ilhas inverno caudais com volume elevado e secas no verao. Nos aores hamenos variaao por causa da chuva continua

    Influencia da acao humanaInfluencia o regime dos rios, construindo barragens que:- evitam cheias na epoca de precipitaao retendo agua nas albufeiras- impedem que os rios sequem completamente garantindo escoamento minimona epoca estival

    efeitos negativos que agravam cheias:- obstruao da linha de agua pela construao urbana que dificultaescoamento- impermiabilizaao dos solos devido a pavimentaao das ruas e construao impede as aguas de se infiltrarem aumentanto escoorrencia superficial- destruiao da cobertura vegetal pelos incendios e pelo pastoreio intensivo,aumentando o escoamento superficial e a quantidade de materias arrstados naagua

    Lagos/LagoasReservatorios de agua doce naturais que correspondem a depressoes depouca profundidade onde a agua se acumula.

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    Portugal algumas lagoas, na faixa litoral sendo a maioria de origem marinho-fluvial. Podem ter ou contacto directo com o mar

    AlbufeirasReservatorios de agua doce construidos pelo homem que potencializam as

    disponibilidades hidricas pois permitem a acumulaao de reservas paraabastecimento da populaao e das actividades economicas, mesm em mesessecos

    O relevo e a rede hidrografica tornam mais facil a construao de barragens nonorte e centro

    No sul as albuferias contribuem mto para uma melhor gestao da agua, no usodomestico e agricola

    Aguas subterraneas

    Parte da precipitaao infiltra-se nos solos, alimentando as reservas de aguasubterranea agua que circula ou se acumula no subsoloAssim a precipitaao e a principal fonte de abastecimento das toalhas freaticas lenois d agua subterranea que se acumulam ou circulam em aquiferos formaoes geologicas permeaveis cujo limite e constituido por rochasimpermiaveis.

    A maior ou menor permeabilidade das rochas condiciona a infiltraao da agua

    - formaoes rochas de xisto granito basalto pouco permeaveis e dificultam ainfiltraao da agua e formaao de aquiferos- rochas sedimentares arenitos areias bastante permeaveis e permitem ainfiltraao de agua e formaao de aquiferos- rochas sedimentares de natureza calcaria ou carsica provocam abertura defendas e fissuras por onde a agua se infiltra. Origina-se uma toalha carsica

    Macio antigo menores desp hidricas, predominam xistos e granitosOrlas sedimentares rohas sedimentares e calcarias que permitem existenciade aquiferos porosos e carsicos com significativa disp hidricaBacias do tejo e sado - + extenso sistema aquifero da Piberica e mais

    importante unidade idrogeologica do pais

    Utilizaao das aguas subterraneas

    Os aquiferos apresentam vantagens relativamente aos reservatoriossuperficiais- n ha perda de agua pela evaporaao- n ha reduao de dimensao, por efeito de deposiao de sedimentos- n exigem custos de conservaao- menor poluiao / tratamentos

    Consumo mais elevado nas bacias do douro, mondego e tejo, devido aconcentraao de maior n de aglomerados urbanos

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    Na maioria das bacias, a agua consumida e subterranea, com excepoes nosul

    Manutenao - depende de:- recargas naturais agua que escoa atingindo a sup freactica

    - intensidade da exploraao- cuidados com preservaao

    Captaao e deterioraao o maior consumo exige que a agua seja captada ecanalizada em areas cada vez mais longe. fundamental que a captaao seja inferior produtividade para evitarsobrexploraao quando acontece, existem riscos de deterioraao, por vezesirreversiveis.

    A deterioraao pode ser provocada directa ou indirectamente por processosnaturais ou humanos, sendo mais frequente a aco conjunta de ambos

    Principais problemas no uso da agua

    Poluiao reflecte problemas e riscos ambientais que comprometem aquantidade e a qualidade da agua disponivel. Estes problemas relaciona-secom o crescimento do consumo e a sua poluiao.

    Efluentes domesticos tem grande quantidade de bacterias e virus e sao umagrande fonte de pouluiao dos cursos de agua.

    Efluentes industriais tem elevadas cargas toxicas. As aguas usadas saocontaminadas com produtos quimicos perigosos e descarregadas em grandesquantidades. + no (vale do tejo e faixa litoral entre v castelo e aveiro)

    Efluentes da actividade pecuaria grandes agentes poluidores de aguassuperficiais e subterraneas. Compoisao/efeitos semelhantes aos domesticos.

    Poluio da actividade agricola os produtos quimicos pesticidas dissolvem-sena agua da rega ou da chuva e infiltram-se no solo contaminando extensasareas.

    Outros problemas

    Eutrofizaao causada pelo lanamento de detritos organicos que fazem surgiralgas e outras especies vegetais que consomem oxigenio e extinguem a faunaaquaticaSalinizaao resulta da exploraao excessiva e permite a entrada de aguasalgada ocorre principalmente nas zonas proximas do mar.Desflorestaao ao deixar o solo nu, facilita a escorrencia superficial da aguada chuva diminuindo a infiltraao o que compromete a recarga dos aquiferos

    Estes problemas levam a definiao de varias zonas sensiveis onde se incluem

    as respectivas bacias drenantes, onde as descargas residuais devem obedecera normas para conservar a qualidade da agua.

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    Abastecimento e consumo de agua

    O Abastecimento de agua um problema que ainda subsiste, uma vez quenem toda a populaao tem acesso a esse servio. um factor que ajuda aexplicar o facto de ser na UE o que apresenta menor consumo de agua deabastecimento publico p/hab

    Em portugal os maiores consumos e necessidades de agua apresentam-senas bacias de maior dimensao, com excepao do rio gaudiana. O Factor dediferenciaao mais importante e a forte ocupaao humana nessas bacias juntodo litoral.

    Em todas as bacias as necessidades aindao sao superiores ao consumo populaao servida pela rede publica esta aquem dos niveis que se pretende 95%

    Areas rurais - onde predominam o povoamento disperso, os custos dainstalaao sao mais caros o que torna dificil a construao de infra-estruturas.Porem, a abundancia de agua no NO permite o auto-abastecimento atravesfuros e poos

    Captaes de agua- a maior densidade de captaes subterraneas verifica-se

    nas orlas sedimentares e na bacia do tejo e sado areas de grandeprodutividade aquifera. Captaoes superficiais no macio antigo onde as dispsubterraneas sao menores.

    Sistemas de abastecimento

    Uma gestao eficiente dos recursos hidricos implica a garantia do abastecimentoatraves do investimento em infra estruturas e da distribuiao equlibrada entreos difernetes utlizadores.

    Essa gestao de abastecimento da responsabilidade dos municipios e da

    EPAL.Porem, nem todo o pais abrange essas empresas. Elabourou-se entao umplano estrategico de abastecimento que preve a criaao de sistemasplurimunicipais que permitira alcanar a meta dos 95%

    Controlo da qualidadade da agua

    Tb importante controlar a qualidade da agua. Neste aspecto tem-se registadoem portugal uma evoluao muito positiva.

    A rede de estaoes de verificaao de qualidade da agua de superficie permitecaracterizar a agua relativamente as propriedades fisica quimicas e biologicas.

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    Encontram-se nas zonas sensiveis, de pesca, e as origens da agua paraabastecimento. -> devera ainda ser alargado, cobrindo mais locais

    Quanto as aguas subterraneas, existe uma rede de pontos de observaao daquantidade de agua nos aquiferos e outra de verificaao de qualidade.

    Armazenamento de agua

    Em portugal, a grande irregularidade dos factores condicionantes dacontinuidade dos cursos de agua, dificultam a sua gestao. Assim, necessarioequacionar as possibilidades de armazenamento de agua doce, atraves daconstruao de barragens cujas albufeiras possam garantir a sua distribuiao notempo e espao.As bacias hidrograficas internacionais tm grande numero de albufeiras egrande capacidade de armazenamento.

    necessario fazer estudos previos e planeamento adequado e outras acesde ordenamento do territorio pk a construao e demorada, dispendiosa e temimpactos ambientais e na vida das pessoas.

    Embora o estado tenha autoridade maxima na gestao dos rec. Hidricos, necessario haver debates + discussao e decisao

    As barragens sao factor importante em zonas onde as disp hidricas sao maisescassas. Estas permitem tb outro tipo de gestao de agua: transvases transferencia de reservas hidricas entre diferentes bacias, de modo a fazer uma

    redistribuiao espacial da agua.Embora seja polemica, pois pode ter implicaoes negativas. reduao doescoamento e perdas de agua por causa da evaporaao e infiltraao.

    Tratar e preservar os recursos hidricos

    Apesar de ser um recurso renovavel, a exploraao excessiva e a poluiaotornam a agua impropria.Por isso as redes de drenagem e tratamento de aguas residuais desempenhamum papel fundamental na proteco e conservaao dos recursos hidricos. Temtido uma evoluao positiva mas ainda ha muito por fazer.

    Na maioria dos concelhos do interior e lisboa a percentagem servida por redesde drenagem superior a 65%. Enqunto no litoral norte a maioria dosconcelhos tem fraca taxa de atendimento. O tipo de povoamento ajuda aexplicar esta diferenciaao

    A rede de sistema de aguas residuais ETARs esta menos desenvolvida commuitos concelhos com menos de 25% de popuiaao com este servio

    Plano Plano Estarategico de abastecimento de agua e saneamento de aguasresiduais preve o alargamento ate 90%. Para alcanar faz grandesinvestimentos e cria sistemas pluromunicipais para gestao desses servios.

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    Outras medidas para preservaao dos recursos hidricos- regulamentaao e fiscalizaao do lanamento de efluentes- aplicaao do principio poluidor-pagador pagamento de multas- incentivos as empresas para a reconversao da tecnologia tornar + ecologica- co-responsabilizaao dos diferentes agentes economicos

    Planear para gerir, preservar e potencializar

    A gestao implica planeamentos cuidadosos e coordenaao e esforos a nivelnacional. Importante passo na gestao conclusao do PN da agua e dos Planosde Bacia hidrografica.

    Todos os planos e programas que definem a Politica Nacional da Aguapermitirao:

    - Melhor conhecimento das disponibilidades e potencionalidades hidricas- Melhor distribuiao e uso da agua- proteco conservaao e requalificaao dos recursos hidricos- estabelecimento de um quadro estavel de relacionamento com a espanha no que respeita a rios internacionais- gestao dos recursos hidricos em aticulaao com os restantes sextores deordenamento do territorio

    O caso especifico das albufeiras, estrategicamente outro elemento a terimportancia. Deverao ser elaborados planos de ordenamento das albufeirasPOA compreendem uma area na qual se integra o plano de agua e a zona

    envolvente de proteco.A gestao planeada permite a adopao de medidas de potencializaao como:

    - aumento da capacidade de aprovisionamento- a organizaao e rendibilizaao dos sistemas de abastecimento publico- controlo da qualidade da agua atraves de sistemas de monitorizaao- tratamento das aguas residuais antes do seu retorno aos meios hidricos- regulamentaao de actividades associadas aos meios hidricos navegaaolazer- reabilitaao da rede hidrografica de forma integrada promovendo a qualidade

    ambiental e o desenvolvimento socio economico

    Cooperaao internacional

    A convenao luso espanhola obriga ambos os paises a uma actuaao derespeito e cooperaao, bem como definirem caudais minimos, parametros dequalidade das aguas, situaao das albufeiras etc. Contudo, ainda nao existeregulamentaao sobre as normas concretas da actuaao. Exemplo oscaudais minimos nao definidos desfavorecem portugal.

    A solidariedade na gestao dos recursos hidricos comuns uma atitude chavetanto no que respeita as negociaoes entre portugal e espanha como no que serefere a partilha da agua entre as diferentes regioes de cada pais.

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    Racionalizar o consumo de agua: forma de preservar

    Foi elaborado o Programa Nacional para o Uso Eficiente da Agua que apontapara uma maior racionalizaao do consumo da agua, de modo a aumentar a

    eficiencia da sua utilizaao.

    Existem desperdicios em todos os sectores, por perdas, devido a utilizaao detecnologia deficiente ou desadequada, e ainda por atitues e comportamentosque provocam gastos desnecessarios.

    Na agricultura - actividade qye gasta mais agua pode-se evitardesperdicios:- no transporte de agua atraves de condutas fechadas- na irrigaao usando tecnicas de rega mais eficientes- com a seleco de culturas adoptadas as caracteristicas climaticas- pela reutilizaao de agua tratada

    Na industria, pode ser racionalizado atraves:- da utilizaao de tecnologias mais eficientes que evitem a perda na produao- do uso da mesma agua para fins diferentes - da instalaao de sistemas de tratamento das aguas residuais que permitam asua reutilizaao

    No sector urbano usos domesticos e empresas de comercios e servios ,uma maior eficiencia no uso da agua pode ser conseguida atraves:

    - da utilizaao de maquinas com possibildade de dosear a carga- da criaao de habitos pessoais que evitem desperdicios- da colocaao de autociclismos com menor volume de descarga, ou comdescrga de dupla capacidade- do cuidado em manter os equipamentos em boas condioes (torneiras,maquinas)- da reutilizaao de agua tratada nos autoclismos e na rega de jardins

    Potencialidades do litoral

    O mar constitui para Portugal uma importante fonte de recursos, alguns aindapor potencializar e que importa conhecer e preservar

    Ao longo do litoral desenvolvem-se muitas actividades que implicam autilizaao do mar como recurso, nomeadamene a pesca, a aquicultura, aaextraco de sal, bem como actividades de turismo, lazer e recreio, entreouras.

    O litoral exerce tambem uma poderosa atraco sobre a industria, o comercio eos servios em geral, principalmente pela acessibilidade que proporciona, o

    que leva ao desenvolvimento das actividades portuarias.

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    Nos arquipelagos da madeira e dos aores, para alem de assegurar asubsistencia de muitas comunidades litorais, o mar constitui a unica via decontacto fisico entre as diversas ilhas e destas com o resto do mundo.

    Caracteristicas da linha de costa

    Com cerca de 1450km de extensao, a costa portuguesa apresenta umaconfigurao linear e pouco recortada. O aspecto da linha de costa depende,sobretudo, das caracteristicas das formaoes rochosas que se encontram emcontacto com o mar e da intensidade da erosao marinha.

    No litoral portugues, verifica-se uma predominancia da costa de arriba,talhada nos afloramentos rochosos de maior dureza, que se paresenta ora altae escaropada ora mais baixa. A costa de praia, baixa e arenosa, ocupa umamenor extensao do litoral, quer no Continente quer nas Rautonomas, cuja

    natureza vulcanica explica a predominancia de costa de arriba.

    Os dois tipos de costa alternam de forma irregular. De modo geral, nas areasonde as rochas que contactam com o mar sao de maior dureza granito xisto ecalcario de formaao recente a costa de arriba. As arribas sao mais altasonde predomina calcario:- desde a nazare ate a foz do rio tejo- entre o Cabo Espichel e a foz do Rio Sado- do Cabo de sines ao cabo de S.vicente- Barlavento Algarvio

    No litoral norte a linha de contacto com o mar apresenta-sepredominantemente baixa, devido a existencia de uma estreita faixa de costade emersao, dando origem a pequenas reentrancias e algumas praias

    No litoral baixo, o mar contacta com rochas mais brandas, como arenitos eargilas, sendo possivel encontrar reentrancias propiciasa deposiao de areias.Acontece nas faixas costeiras entre:- Espinho e S. Pedro de Moel- Estuario do rio tejo- foz do rio sado e cabe de sines- Satavento algarvio

    A aco do mar sobre a linha da costa

    O mar exerce sobre a linha da costa uma aco de desgaste, transporte eacumulaao de materiais rochosos designada por erosao marinhaEste desgaste e provocado pela fora das ondas (enrgia cinetica) que, com oseu movimento, provocam a fragmentaao das rochas

    Esta aco reforada pela areia e fragmentos rochosos arrancados as rochasdo litoral ou transportados pelas correntes maritimas ou pelos rios ate ao mar.

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    Estes materiais, pela acao das ondas, sao projectados contra as formaoesrochosas do litoral que sofrem assim uma intensa erosao mecanica abrasaomarinha

    Esta aco de desgaste mais intensa junto das arribas e conduz ao seu

    progressivo recurso.

    A acao do mar sobre a linha da costa conjugada com a deposiao desedimentos marinhos e fluviais, deu origem a algumas areas do litoral comcaracteristicas proprias na costa portuguesa acidentes do litoral

    As rias de aveiro e Faro

    A ria de aveiro uma laguna separada do mar por uma espessa restinga cordao arenoso que resultou da acumulaao de sedimentos transportadospelas correntes maritimas do VougaA ria Formosa ou de Faro resultou da acumulaao de materiais transportadospela deriva litoral que corre de oeste para leste. tb uma area lagunar na partemais poeminente do litoral algarvio, que se encontra igualmente separada domar por uma restinga.

    Assumem grande importancia no litoral portugues, pela riqueza e variedade derecursos disponiveis.

    Os estuarios do Tejo e do sado

    A foz destes rios constituiem os unicos recortes verdadeiramente acentuadosno litoral portugues, razao pelo qual se deu a origem dos principais portos. Osseus estuarios areas da foz dos rios que desaguam directamente no mar eonde a influencia das correntes e das mares importante por constituiremzonas humidas de grande riqueza ecologica onde existem reservas naturais.

    Outros acidentes do litoral

    Concha de sao martinho do porto pequena baia com uma estreita aberturapara o mar. Outrora um grande golfo, foi reduzindo a sua dimensao devido aacumulaao de sedimentos marinhos.

    Tombolo de Peniche um istmo que se formou pela acumulaao de materiaisarenosos transportados pelas correntes maritimas, unindo o que era umapequena ilha ao continente

    Cabos encontram-se tambem ao longo da costa portuguesa e constituemsaliencias talhadas em formaoes rochosas de maior resistencia, geralmenteem areas de costa alta e rochosa.

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    Localizao dos principais portos

    Os portos localizam-se geralmente no flanco sul dos cabos. Por exemplo, oporto de Peniche localiza-se a sul do cabo carvoeiroApesar de extensa, a costa maritima e pouco cortada e, como tal, pouco

    abrigada dos ventos e muito abatida pelas vagas. Deste modo n existem boascondioes naturais para a instalaao de portos maritimos, o que levou aconstruao de abrigos e portos arteficiais.

    Principais factores que influenciam os recursos piscatorios

    A abundancia de peixe e influenciada pelas condioes de- temperatura- iluminaao

    - salinidade- oxigenaao das aguas de que depende a existencia de maior ou menorquantidade de plancton vegetal (fitoplancton) ou animais (zooplancton) dosquais muitas especies se alimentam

    estas condioes dependem da profundidade das aguas e das correntesmaritimas

    Plataforma continental extensao da placa continental que se encontrasubmersa e cuja profundidade nao ultrapassa os 200 metros a as aguas:- sao pouco profundas, o que permite uma maior penetraao de luz

    - sao mais agitadas e por isso mais ricas em oxigenio- possuem menor teor de sal, devido a agitaao e ao facto de receberem asaguas dos rios- sao mais ricas em nutrientes devido ao oxigenio e luz e formaao de plancton

    Por isso a quantidade e diversidade de fauna marinha sao maiores nestasareas

    Tm apenas 10% dos fundos marinhos mas representam 80% das capturasdos homens. Por outro lado la que se depositam os residuos fluviais comperigo para a fauna

    quase inexistente nos arquipelagos devido a origem vulcanica dos mesmos

    Correntes maritimas

    As correntes maritimas deslocaoes de grandes massas de aguaindividualizadas pelas suas caracteristicas de temperatura e densidade saotambem favoraveis a abundancia do pescado, principlamente na area daconfluencia de uma corrente fria e uma corrente quente. As aguas agitadasproporcionam a renovaao da agua e do plancton e renovaao dos stocks.

  • 8/6/2019 Geografia11 Resumos Meul Gulabsinh[1]

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    Nos meses de Verao, a nortada ventos fortes de norte sopra junto ao litoral,provocando o afastamento das aguas superficiais para o largo.Gera-se uma corrente de compensaao aguas profundas ascendem asuperficie para substituir as que foram afastadas pelo vento provocando uma

    maior agitao das aguas e diminuiao da temperatura. Upwelling

    Esta ascendencia faz ascender a superficie grandes quantidades de nutrientes,atraindo os cardumes. sardinha e carapau no verao

    De quem e o mar:

    Mar Territorial - guas que se encontram at 12 milhas dos limites exteriores dacosta e sobre os quais o pas exerce soberania.

    Zona Contgua - zona de mar alto entre as 12/24 milhas, na qual o Estado podeexercer fiscalizao para prevenir ou repirmir infraces s suas leis.

    Em 82 definiu-se a Zona Econmica Exclusiva ZEE rea que se prolongaat s 200 milhas da costa, onde o respectivo Estado costeiro pode exercer oseu direito de soberania. Esse Estado tem o direito a explorar, investigar,conservar, gerir e defender de qualquer ameaa, como por exemplo apoluio.

    guas internacionais - no so de ningum mas tambm no podem usufrirdessas guas qualquer um, pois existem organizaes prprias que geremisso.

    A importancia da pesca

    Esta continua a ter alguma relevancia, sobretudo nas areas costeiras, ondeassume, por vezes, um papel importante a nivel local, dela dependendodiversas comunidades piscatorias.

    O peso da actividade piscatoria na economia nacional, incluindo as actividades

    da industria transformadora e da aquicultura, tem vindoa decrescer.

    A populaao empregada neste sector tem vindo tambem a diminuir, naoultrapassando 0.5% da pop activa, o que se prende com a resstruturaao dosector, tanto ao nivel da frota de pesca como da industria de transformaao dopescado.Principais areas de pesca

    Desde a adesao a UE , portugal beneficiou dos acordos de pesca celebradosentre a UE e paises terceiros. Destacam-se a captura de em aguas de Atlantico

    Norte, Atlantico Noroeste, Atlantico Centro e Atlantico Sudeste e Sudoeste,areas onde sao capturados bacalhau, pescada, atum, gamba, etc.

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    Frota de Pesca

    Embarcaes da pesca local- pequenas dimensoes

    - construidas em madeira- aguas perto da costa, ate 6 e 10 milhas- artes de pesca diversificadas- curtos periodos de tempo no mar

    Embarcaoes da pesca costeira- Actividade para l das 6 milhas de distancia da costa- Podem operar em areas para la da ZEE nacional- detem meios de conservaao do pescado- mais potencia e autonomia que a frota local- permanecem no mar at 2 e 3 semanas

    Embarcaes da pesca do largo- grandes dimensoes- para la das 12 milhas, aguas internacionais e ZEE estrangeiras- podem estar longos meses no mar- tecnicas de captura e deteco de cardumes atraves de tecnologias melhores- tecnologias de transformaao, conservaao e congelaao do pescado

    O numero de embarcaoes tem vindo a diminuir, deve-se ao facto de:- Criaao das ZEE

    - instabilidade politica em alguns paises cujas aguas actuava a frota portuguesa- aumento das restrioes em areas onde portugal tradicionalmente exercia estaactividade

    Apesar da reduao ddo numero de embarcaoes de pesca local, constata-seum aumento da potencia motriz, o que significa mais e melhores motoresinstalados. Este um dado positivo, porquanto a frota local a maissignificatia.

    Repartiao regional

    A regiao com maior numero de embarcaoes registadas de lisboa e vale dotejo, seguida do algarve, pelo facto de terem mais portos. O numero deembarcaoes tem vindo a diminuir em quase todas as regioes, sendo noalgarve a queda que mais se fez sentir, embora melhorando as caracteristicasdas suas embarcaoes. Em lisboa e vale do tejo houve perda na tonelagem epotencia das embarcaes.

    Especies capturadas

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    Nos ultimos anos tem vindo a verificar-se uma reduao acentuada daquantidade de pescado descarregada nos portos nacionais, embora seconstate um ligeiro aumento da que provm de pesqueiros externos.

    Esa diminuiao tem-se reflectido nos nossos stocks

    As principais especies capturadas nos portos de maior pescado Matosinhos,peniche, portimao sao:- sardinha- carapau- polvo- peixe espada preto- cavala

    Mao de obra

    Maioritariamente masculino, o grupo de profissionais da pesca caracteriza-sepor um peso importante nos niveis etarios mais elevados.

    A idade elevada de uma boa parte da populaao empregada na pesca ajuda aexplicar o reduzido nvel de escolaridade: a maioria apeas frequentou oprimeiro ciclo um numero significativo nao tera sequer frequentado a escola

    A integraao na Politica comum das pescas teve efeitos ao nivel da formaaoprofissional. Para incentivar o rejuvenescimento e a qualificaao, foram criados

    centros de formaao nos principais portos do pais.

    Nao tem sido acompanhada com grande interesse por parte dos pescadores.Este decrescimo pode estar relacionado com:- condioes pouco aliciantes da actividade, nomeadamente para os jovens quenao se sentem atraidos para este tipo de trabalho- crise do sector- apoios insuficientes para a frequencia de aces de formaao paraprofissionais no activo.

    Infra-estruturas portuarias

    Para que a actividade piscatoria se possa desenvolver, necessario queexistam em terra, infra-estruturas que permitam efectuar as descargas dopescado de forma rapida e higienica, a sua conservaao e um bomescoamento no mercado.

    Tem-se vindo a fazer um esforo de modernizaao no sentido de aproximaoaos padroes europeus.A fiscalizao do cumprimento das regras de captura e higiene forammelhoradas, sendo controladas permanentemente por profissionais

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    Os apoios comunitarios tem-se revelado importantes, sobretudo no que dizrespeito aos equipamentos de apoio nos principais portos. Alguns portos depesca encontram-se ja equipados com camaras frigorificas, tuneis decongelaao e fabricas de gelo, para apoio as actividades de comercializaao.

    Muitos disponibilizam instalaoes melhores como: escritorios, armazens,abastecimento de combustiveis, restaurantes etc

    Aquicultura

    - cultura de especies aquaticas em ambientes controlados pelo homem, tantoem agua doce com em agua salgada constitui uma alternativa as formastradicionais de abastecimento do pescado, permitindo diminuir a pressao sobreos recursos piscicolas marinhos e em consequencia a recuperaao dos stocks.

    Permite tb a produao de peixes em vias de extinao.

    A quantidade de recursos produzidos em aquicultura tem vindo a aumentar,sobretudo nos establecimentos de aguas salgadas, embora tenha fracarepresentatividade no volume total de produao de pescado fresco

    Existem estabelecimetnos que funcionam como unidades de reproduao eoutros como unidades de crescimento/engorda podendo ser tanques,estruturas flutuantes ou viveiros.

    A industria transformadora da pesca

    Tal como a aquicultura, a industria transformadora dos produtos da pesca,incluida neste sector, manteve algum dinamismo, numa adaptaao evoluaodos mercados

    Conservas e semiconservas

    um dos mais importantes, quer pela imagem de tradiao e bem-fazer querpela importancia que detem na balana comercial dos produtos de pescaA produao baseia-se na sardinha, no atum e na cavala, sendo a sardinha oprincipal produto exportado, enquanto o atum o mais consumido no mercadointerno. No segmento das semiconservas, o biqueiro a especie maisimportante.

    Congelados

    A preparaao e a transformaao de pescado congelado constitui o vector maisrecente da industria de produtos de pesca, e tende a afirmar-se como um dos

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    mais importantes. Os produtos congelados. sao cada vez mais frequentes noconsumo das familias pela sua adaptaao as caracteristicas da vida moderna epela segurana alimentar que proporcionam

    Este sector assum-se como complemento da actividade piscatoria nacional,

    pois absorve tambem uma parte importante da materia prima de origemnacional

    Salga e secagem

    Este sector tem tambem uma implantaao tradicional no nosso pais, nadependencia quase exclusiva do bacalhauPortugal o maior consumidor de bacalhau salgado seco do mundo, querepresenta cerca de metade do consumo de pescado nacional. A noruega oprincipal fornecedor de materia prima

    Outras actividades

    Existem ainda outras actividades que se dedicam a transformaao dosprodutos da pesca. o caso dos pre cozinhados ou da fumagem. Tem vindo aimplantar-se valorizando especies como o espadarte e produtos da aquicultura.

    Dependencia do exterior

    A reduao das capturas, tanto em aguas nacionais como em pesqueirosexternos, conjugada com a tradicional apetencia dos Portugueses para o

    consumo de peixe, contribuem para o crescimento das importaoes. Aproduao nacional apenas consegue satisfazer metade das necessidades domercado.

    Problemas e soluoes

    A intensa litoralizaao tem conduzido a impactes negativos que podemobservar-se ao longo da costa.

    Sobreexploraao dos recursos

    A poluiao maritima afecta os recursos piscatorios das nossas aguas, mas asobreexploraao a principal causa da sua reduao. A pesca portuguesa aoincidir em pesqueiros situados a curta distancia da costa e na exploraao deum reduzido numero de especies, tem conduzido a progressiva diminuiao dosstocks

    fundamental desenvolver a investigaao no dominio da gestao dos recursos.

    Em conjugaao com a Politica comum das pescas, foram estabelecidasmedidas de proteco para as principais especies capturadas em Portugal,destacando-se:

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    - estabelecimento de quotas de pesca quantidade maxima de pescapermitida em funao de especie- implementaao de novos tamanhos minimos de desembarque- estabelecimento de restrioes nas capturas

    Poluiao das aguas

    A poluiao das aguas costeiras em Portugal deve-se a actividade portuaria, ascargas elevadas de nutrientes, pesticidas e outros produtos quimicosprovenientes da escorrencia dos terrenos agricolas e a descarga de aguasresiduais industriais e domesticas por vezes nao tratadas.

    Os derrames de petroleo constituem a principal ameaa, resultando em maresnegas.

    A enorme extensao da ZEE portuguesa dificulta o controlo do nosso espaomaritimo. Por isso, o reforo da capacidade de vigilancia um factorfundamental para a optimizaao dos recursos marinhos e para a suasustentabilidade.

    Pressao urbanistica

    A degradaao da paisagem litoral, com a construao desordenada, temdeixado marcas em todo o litoral portugues, colocando em risco o seu equilibrio

    Causas da degradaao do litoral portugues:- diminuiao da quantidade de sedimentos que atingem a costa devido aaco das barragens e extraco de areias dos rios- pressao humana sobre as dunas- construao sobre as arribas aceleram o seu recuo e desmoronamento- subida do nivel medio das aguas do mar provocada pelo aquecimentoglobal

    A configuraao rectilinea da nossa costa faz com que esta seja exposta aaco erosiva do mar e dos ventos dominantes de oeste.

    Actividades de lazer e exploraao da Natureza

    As inegaveis capacidades turisticas de todo o litoral portugues, potencializadaspela amenidade do clima, conduziram a um acentuado desenvolvimento doturismo de sol e praia no nosso Pais, a partir da decada de 60. Esta explosaoturistica teve consequencias nefastas, em particular na regiao do algarve, pornao ter sido acompanhada de um projecto de desenvolvimento sustentado

    A grande concentraao de turistas na epoca balnear tem conduzido a uma fortepressao ambiental sobre o litoral.

    importante que a actividade turistica continue a desenvolver-se, mas de umaforma sustentavel, preservando e valorizando os recursos ambientais eturisticos do litoral. Para tal devem ser desincentivadas as aces que implicam

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    a sobrecarga de regioes que ja se encontram saturadas, ou a ocupaao deareas sensiveis, do ponto de vista ambiental

    POOC

    Atendendo a importancia que o litoral assume e aos problemas que o afectam, fundamental que se tomem medidas, nomeadamente ao nivel legislativo etecnico, que permitam melhorar e proteger a faixa costeira.Os POOC foram definidos, visando planear de forma integrada os recursos dolitoral.

    Tratam-se de planos que se encontram em articulaao com outros planos deorddenamento de territorio como os planos directores municipais PDM.Tm como objectivos:- ordenamento dos usos e actividades especificas da faixa costeira- classificaao, valorizaao e qualificaao das praias estrategicas- enquadramento das actividades especificas da faixa costeira- defesa e conservaao da natureza- racionalizar a construao na orla costeira

    A implementaao destes planos permitiu a inventariaao das areas de risco,das areas onde necessaria a intervenao em arribas, etc.

    Valorizaao e potencializaao de outros recursos:

    - produao de energias renovaveis a partir das ondas e mares e ventos- exploraao de minerais e hidrocarbonetos- preservaao da riqueza patrimonial, arqueologica e cientifica- extraco de sal- recolha de algas- dessalinizao permite retirar o sal da agua salgada e torna-la potavel