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Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

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Page 1: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

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Geraldo Monteiro Sigaud

ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL'A DE'/IDA A COI1CEt?TRA ?iO

UVTUTViL DE RA-22T- Eít ÁGUAS DE PCÇOS DE CALDAS

rS3 DE "ESTRADO

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'larço 1979

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Page 2: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

ONtW-Biblioteca Técnico Científica

Ano ASUkl n.\...&B.Q_fL_f reco

Page 3: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

GERALDO MONTEIRO SIGAUD

ESTIMATIVA DE DOSE DE RADIAÇÃO ALFA DEVIDA A CONCENTRAÇÃO

NATURAL DE RA-226 EM ÁGUAS DE POÇOS DE CALDAS

Tese apresentada ao Departamento

de Física da PUC/RJ como parte

dos requisitos para obtenção do

titulo de Mestre em Ciências.

Orientador: Anselmo Salles Paschoa

Departamento de Física

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro, Março de 1979

Page 4: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

AGRADECIMENTOS

Inúmeras foram as pessoas que me auxiliara»

na realização deste trabalho; é realmente impossível enu-

merá-las. Devo, oorém, destacar o auxilio prestado pelo

Anselmo, que foi não só -meu orientador, mas também um

grande amigo; as idéias, sugestões e críticas do Gilson

e do Eduardo; a dedicação, a competência e a amizade da

Mareia, que datilografou todo este trabalho; a colabora-

ção do Antonio Carlos, ao me ceder seus resultados experi

mentais antes da conclusão de sua tese; aos ensinamentos

do Enio, Bijoy, Alceu e Jeronimo; a amizade e o carinho

demostrados pela Tânia.» Majõ, Aldo, Marco, Sérgio, Yvonne,

Nélio, Halter; e ao auxilio indispensável prestado pelo

Bill e pelo Pedro no uso do computador. Devo agradecer tan

bém ao Pe. Cullen que, com seus conhecimentos e experiên

cia, muito me auxiliou em momentos decisivos deste trabalho;

ao Dr. Eisenbud que, no curto espaço de tempo em que man-

tivemos contato, foi uma fonte inesgotável de incentivo e

conhecimento; aos meus colegas d2 Pcs-Graduação, muito mais

amigos do que colegas de trabalho e de estudo; âs minhas

duas famílias, pelo amor fc c• áv.preensso que demonstraram du

rante as fases deste trabalho, principalmente minha irmã,

a quem deyo a execução perfeita óòs mapas aqui apresenta-

dos; e â Gloria por ter *ot: daào muito mais do que amor o

Page 5: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

tempo todo.

Devo, finalmente, agradecer ã Comissão Nacio-

nal de Energia Nuclear (CNEN), à International Atomic Energy

Agency (IAEA), a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP)

e ao Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientifico e Tec-

nológico (CNPq) pelo apoio financeiro, sea o qual este tra-

balho não teria sido executado.

Page 6: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

RESUMO

Neste trabalho ê desenvolvido um modelo dosi-

«étrico para o cálculo de doses equivalentes anuais, indivjL

duals e coletivas, para 226Ra. Este modelo foi aplicado ãs

concentrações de 22*Ba medidas em águas das bacias hidrográ

ficas do planalto de Poços de Caldas, usando como caminhos

críticos de exposição interna a ingestão direta de água e a

ingestão de alimentos agrícolas irrigados com águas da re-

gião. Foi também aplicado um modelo linear para simular pos

slveis contaminações futuras das águas da região e estimadas

as doses para estas contaminações usando o modelo cosimitri

co desenvolvido.

ABSTRACT

A dosimetric model for calculating the annual

dose equivalent for an individual and the annual collective

dose equivalent from 226Ra is developed. This model is

applied to the measured concentrations of 22&Ra in waters

of the hydrographic basins of the Poços de Caldas plateau ,

using the pathways of drinking water and ingestion of food

grown in irrigated fields. A linear model for simulating

potential 226Ra contamination of the* waters of the region

is also applied, and the doses from these contaminations are

estimated using the dosimetric model developed.

Page 7: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

ÍNDICE

INTRODUÇÃO . 1

CAPITULO I - A REGIÃO DE POÇOS DE CALDAS 8

CAPITULO II - AMOSTRAGEM E MÉTODO EXPERIMENTAL 25

CAPITULO III -MODELO DOSIMÊTRICO ADOTADO - 31

III.A - Calculo da Dose Alfa Absorvida Anual Indiyi

dual (DAAAI) 33

III.B - Calculo da Dose Equivalente Anual Individu-

al (DEAI) 40

III.C - Cálculo da Dose Equivalente Anual Coletiva

(DEAC) 41

CAPÍTULO IV " CALCULO DE DOSES ANUAIS INDIVIDUAIS E COLE

TIVAS 44

IV. 1 - Caminho Crítico: Ingestão de Água 44

IV.1.A -Doses Alfa Absorvidas Anuais Individuais ..44

IV.J.A.i - Cálculo dos Fatores de Dose Anuais (D.).45

IV.L.A.ii - Fator de Uso para Ingestão de Água (UJ.48

IV.l.A.iii - Concentrações de 226Ra na Ãgua Ingeri

da (O 49

IV.l.B - Doses Equivalentes Anuais Individuais ....51

IV.l.C - Doses Equivalentes Anuais Coletivas 52

IV.2 - Caminho Critico: Ingestão de Alimentos Ir-

rigados 55

IV.2.A - Doses Alfa Absorvidas Anuais Individuais..55

IV.2.A.Í - Fatores de Dose Anuais 0>A 55

Page 8: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

iy.2.A.il - Fatores de Uso para Ingestão de Alinen

tos (JJ) 56

IV.2.A.ÜÍ- Concentrações de 226Ra nos Alimentos Ir

rigados CC) 56

IV.2.B - Doses Equivalentes Anuais Individuais ... 60

IV.2.C - Doses Equivalentes Anuais Coletivas 61

CAPITULO V - COMENTÁRIOS E CONCLUSÕES 117

APÊNDICE - O PROGRAMA DE COMPUTADOR 125

REFERÊNCIAS 133

Page 9: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

INTRODUÇÃO

Os seres vivos sempre estiveram expostos a ira

diações ionizantes naturais, causadas pela existência de ra

dionuclldeos terrigenos e também por raios cósmicos. Entas

radiações naturais são usualmente denominadas radiações

naturais de fundo. Neste último século, principalmente, pro

cessos causados por explosões nucleares (como por exemplo

"fall-out") e processos industriais (por exemplo, ativida-

des de mineração, benef iciamento e enriquecimento de urânio

e^usinas nucleares e de carvão geradoras de energia) tor-

naram-se também fontes de radiações ionizantes que se inco£

poraram ao ambiente. Estes processos podem não c5 dar ori-

gem a radioiiuclídeos não existentes na natureza, conto tam-

bém liberar radionuclideos naturais no ambiente, como é o

caso das atividades de mineração e beneficiamento de urânio

citadas acima.

As fontes naturais de radiação ionizante cau-

sam, em geral, níveis muito baixos de exposição aos seres

humanos. Mas, uma característica importante dessa radiação

natural é que ela envolve toda a população do mundo» Apesar

de variar substancialmente de lugar para lugar, as taxas de

dose médias causadas por estas radiações naturais oscilam em

torno de 100 mrad/ano para quase todos os tecidos do corpo

humano, de acordo com os relatórios de 1962, 1966 e 1977 da

United Nations Scientific Committee on the Effects of Atonic

Page 10: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

Radiation, UNSCKAR, (UN62, UN66, DN77). Entretanto, em algu

mas regiões, as taxas de dose de origem natural são considera-

velmente mais elevadas que o valor médio de 100 mrad/ano •

Tal fato é causado pela presença de altas concentrações na

turais de materiais radioativos no solo, na água e no ar

(1116 2). Algumas das regiões que apresentam altas concentra-

ções de materiais radioativos no solo, de acordo com o rela

tõrio de 1962 da UNSCBAR (ÜN62),estão apresentados na Tabe-

la 1.

As duas regiões brasileiras citadas na Tabela

1 apresentam teores elevados de tõrio e traços de urâniot

no solo e subsolo . Essas áreas possuem características bem

definidas, A primeira é a região de areiasmonazíticas que se estenâe

ao longo da costa cio Atlântico pelos estados do Rio de Janeiro ,

Espírito Santo e sul da Bahia, sendo habitada por cerca de

30000 pessoas. Os locais desta região onde os níveis de ex-

posição externa medidos foram mais elevados são as cidades

de Guarapari (níveis r.édios de exposição de 0,078 mR/hr) e

Meaipe (níveis médios âe exposição de 0,292 mR/hr), no Espí_

rito Santo e Cumuruxatiba (níveis médios de exposição de

0,332 mR/hr), na Bahia (Cu77).

A segunda região é a dos centros vulcânicos ai

calinos que se localiza no estado de Minas Gerais. Duas are

as dessa região se distinguem das demais por apresentarem ní.

veis de exposição externa mais elevados que as demais. São

elas:

Page 11: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

a) Mozro do Ferro, área desabitada localizada aproximadamen

te no centro do planalto de Poços de Caldas. Neste local,

foras medidos níveis médios de exposição externa de 1,580

mR/hr (Cu77);

b) Araxã e Tapir a, onde, na região de propriedades rurais ,

foram medidos níveis jcédios de exposição externa entre

0,200 e 0,324 mR/hr (Cu77).

Os trabalhos pioneiros de medidas de níveis ex

ternos õe radiação nas duas regiões brasileiras citadas adira foram rea

lizadas por Roser e Cullen, no final da década de 1950 (Ro58) (Cu77) .

Outros pesquisadores de diversas instituições a eles se jun

taram posteriormente, nun esforço para estudar as regiões

brasileiras de alta radioatividade natural. Esses pesquisa-

dores formaram grupos que estudaram aspectos diferentes ,

porém, de certa forma conplementares, dessas regiões de

alta radioatividade natural. Por exemplo, os trabalhos de

Roser, Cuilen e seus colaboradores, do Instituto de Física

da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, esta

vam mais voltados para o estudo da radiogeologia dessas re-

giões (Ro58, Ro62, Ro64a, Ro64b, Ro65, Ro66) e, também, a-

presentaram as primeiras nedidas de níveis de radiação ex-

terna, usando câmaras de ionização (Ro64a, Ro65, Ro66, Cu67,

Cu68, Cu77), e das taxas de dose recebidas pelos habitantes

dessas regiões, usando doslmetros termoluroinescentes (Cu66a,

Cu66b, Ro66, Cu77). Outros pesquisadores, como por

Page 12: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

exemplo, Fenna Franca e colaboradores (Pe65, Ba70, Pe74 ,

Pe77), concentraram seus esforços na tentativa de estudar

os efeitos biológicos da radiação nos habitantes âessas regiões

com vistas a um estuão citogenètico. Além destes, Eisenbud e colabora

dores (Ei64) e Hainberger e colaboradores 'Ha74) deter

ninaram as quantidades de alguns radionuclldeos nas á^uas

minerais e nos alimentos produzidos nessas regiões. Descri-

ções mais detalhadas sobre a evolução desses projetos podem

ser encontradas nos trabalhes de Takahashi (Ta72) e Cullen

(Cu77), entre outros.

O objetivo do presente trabalho i desenvolver

um modelo para o cálculo de taxas de doses devido à ocorrên

cia natural de 2 2 6Ra nas águas da bacia hidrográfica da re-

gião de Poços de Cuidas. Esta região é uma região de parti-

cular interesse, tendo em vista a existência de depósitos u

ranlferos distantes cerca de 5 km a sul-sudoeste e 6 km a

oeste do Morro do Ferro, descobertos por Frahya em 1948 (Fr50).

A exploração comercial de un desses depósitos, o do corpo do

Cercado, começou em julho de 1977. Como é bem conhecido, asa-

tividades de mineração e beneficisnento de urânio liberam 226Ba e

22*Rn, entre outros radionuclldeos da série do urâ-

nio para o ambiente, resultando num aumento da taxa de

dose de radiação recebida por pessoas eventualmente expostas

a estes radionuclldeos.

Apesar das ?guas da bacia hidrográfica do pla-

nalto de Poços de Caldas não estarem*sendo utilizadas, atual

mente, para alimentar os reservatórios de água potável que

servem â população da região, o crescimento populacional e

Page 13: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

industrial acelerado da região forçará a utilização dessas

águas num futuro próximo, segundo estudos das Prefeituras

Municipais das cidades da região (PD70). A importância da

água como fonte de contaminação radioativa da dieta humana

- não sõ por ingestão direta, mas também por via indireta

de contaminação de alimentos, como por exemplo, através de

processos de irrigação - tem sido estudada intensamente (vez>

por exemplo, UN62 e UN66). As taxas de dose populacionais,2 26

causadas pela ocorrência natural de Ra em alguns rios

da região, foram calculadas de uma maneira sistemática ,

utilizando ura modelo de cálculo desenvolvido especificamente para es

te fim. Baseando-se nos limitados dados existentes, tentaremos projetar

estimativamente possíveis alterações nessas taxas de cose devidas ã

mineração comercial de urânio desenvolvida na região.

No primeiro capitulo deste trabalho descrevere

jnos a região de Poços de Caldas, evidenciando as atividades2 2 6 - ~

capazes de liberar Ra e, também, a distribuição popula-

cional em relação as possíveis fontes de contaminação. No

segundo capitulo descreveremos, sucintamente, o procedimen

to experimental utilizado para a determinação de 2 2 6Ra em

água e apresentaremos os valores das concentrações medidas de

2 2 6Ra nas águas da bacia hidrográfica da região. No tercei

ro capitulo descreveremos os modelos dosimitricôs adotados

para o cálculo de doses equivalentes individuais e coleti-

vas . No quarto capitulo serão apresentados os resultados do

cálculo de doses segundo os moâelos dosimetricos aâotaão3. No quinto ca

Page 14: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

pítulo, discutiremos cs resultados obtidos e apresentaremos

as conclusões alcançadas neste trabalho. E no Apêndice fare

mos uma descrição dos programas de computador utilizadas pa

ra sistematizar o cálculo de doses.

Page 15: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

TABELA 1

Areas que apresentam altas concentrações de materiais radioativos no solo (UN62).

População Taxa de dose externa noaproximada ar (cósmicos + terrestre)

(mrad/ano)Estados de Kerala e Madras, na tn_ia - areias monazlticas 100X100 habitantes média: 1500

cobrindo uma faixa com cerca de 200 km de extensão e algu

mas centenas de metros de largura

Áreas de granito e xistos primitivos e sedimentos arenosos, 10X»00JD00 habitantes 180 - 350na França

Ilha de Niue, no Pacifico Central - solo vulcânico com con 4500 habitantes < 1000

teüdo elevado de materiais radioativos em plantas

Areas de areia monazltica na região norte do delta do rio "densamente habitada"* 2 cidades: 300 e 400

Nilo, no Egito 4 cidades: 110 e 150

Estados do Rio de Janeiro, Espirito Santo e sul da Bahia, 30000 habitantes mediai 500

no Brasil - areias monazlticas ocupando uma seqüência des_ maxima: 1000

contínua de faixas costeiras

Estado de Minas Gerais, no Brasil - intrusivos vulcânicos uma vila com 350 habi ;nêdia: 1600

mineralizados nas regiões das cidades de Araxã - Tapira e tantes, pastagens e fa máxima: 12000

de Poços de Caldas zendas dispersas

* Não hõ definição precisa da expressão "densamente habitada" conforme usada em (UN62).

Page 16: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

8

CAPÍTULO I

A REGIÃO DE POÇOS DIE CALDAS

A região de Poços de Caldas esta localizada

num planalto de granito - gnaisse de formação pré - Canbri

ana, situado nos limites dos estados de Minas Gerais e São

Paulo, a cerca de 250 km a noroeste do Rio de Janeiro. Es-

ta região faz parte do grande planalto central brasileiro,

que é limitado pelas planiceis costeiras, a leste, iela ba

cia do rio Amazonas, ao norte e a oeste, e pela depressão

do rio Paraná, a sudoeste. Acredita-se, em geral, que o

planalto central foi formado por concreçao de blocos de ro

chás igneas de silício e alumínio, pertencentes a camada da

crosta terrestre denominada sial. Estes blocos são . resí-

duos de um continente argueozõico, chamado Sudatlantis pe-

los paleogeogrãfos, origem do complexo continental conheci

do como Gondwana que, ao se dividir, formou a Africa e a

America do Sul (Ro64b).

Bauxitas lixiviadas de potássio, mas enriqueci

das em tório e,num menor teor, em urânio, podem ser encon-

tradas em regiões estáveis das placas tectônicas formadoras

de antigos complexos continentais (Ad77). De acordo com

Roser e Cullen, na região de Poços de Caldas, o

correram numerosas intrusões vulcânicas não-explosivas duran

Page 17: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

te a formação das rochas, devido a um intenso processo geo-

tectônico (Ro64b) . Estas intrusões penai tiram que os mine-

rais radioativos se movessem para a superfície. (*)

A área do maciço alcalino de Poços de Caldas é

de cerca de 800 km2 , apresentando uma forma ligeiramente e

llptica com 35 km de extensão na direção nordeste-sudoeste

e 30 km de extensão na direção noroeste-sudeste (E159), con

forme ilustra a fotografia da Figura 1.1.

A radiogeologia da região alcalina de Poços de

Caldas foi estudada de uma madeira geral, em comparação com

o restante do Brasil, por Guimarães (Gu56) e Moraes (Mo56) e,

mais especificamente, por Ellert (£159), Roser (Ro64a, Ro64b)

e Tolbert (To66). Sumários de alguns desses estudos poden ser

encontrados nos trabalhos de Cullen (Cu67, Cu77).

(*) A interessante descrição de Weber (VeS9) do planalto de

Poços de Caldas esta reproduzida abaixo, para benefício da-

queles leitores não familiarizados com a região, sua origem

e seus acidentes geográficos:

"0 planalto de Poços de Caldas deve sua feição fisiográ

fica principalmente ã erosão diferencial de uma complexa ijn

trusão de rochas alcalinas em gnaísses e arenitos. A erosão

foi, de certo modo, orientada por falhaiaentos. 0 planalto e

quase circular. Seus limites, exceto em um local, coincidem

com a borda da intrusão. 0.planalto eleva-se cerca de 600

metros acima da superfície ondulada do planalto oriental do

Brasil. A margem do planalto é formada por uma orla de mon-

tanhas que se elevam cerca de 300 metros acima da parte cen

trai do planalto e cerca de 600 metros acima da região exter

na. Em seção transversal, o planalto*de Poços de Caldas lem

bra um cone circular truncado com uma parte central deprimi^

Page 18: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

10

Na região slcallna de Poços de Caldas, urânio

€ tôrio são encontrados separados de una maneira bem distin

ta: o urânio está assc.iado ao zircõnio ou ao nolibidâiio enquan

to que o tôrio é enoontracc associate a õxidos de ferro e manganês. E-

xistem cerca de 70 ãieas que apresentam anomalias radioati-

vas e que constituem 3 ou 4 zonas separadas, nas quais ou

k.õrio ou urânio são predominantes (Ro64b). Em outros locais,

alterações completas ou muito avançadas do sienito ( rocha

Ignea composta principalmente de feldspato e mica) alcalino

eruptivo deram origem aos depósitos de bauxita de Poços de

Caldas, que hoje são explorados comercialmente.

(cont.)

da simulando uma cratera. As instrusões alcalinas controlam

em grande parte a forsa e a extensão do planalto, ajudadas

por alguma subsidência por falhamento da parte central. A

tona montanhosa da orla (...) resistiu ã erosão mais eficajz

mente do que a porção central do corpo intrusivo, o qual é

constituído de rocha alcalina de granulação mais grosseira

e que forma uma depressão central no planalto. Gnaisses e

arenitos podem ser encontrados em altitudes correspondentes

as das intrusões topograficamente mais altas.

A parte central da intrusão, uma bacia elevada circunda-

da por morros, e de topografia moderadamente ondulada, com

uma rede de drenagem altamente ramificada e geralmente veg£

rosa. A orla do planalto foi moldada em feitio topográfico

mais abrupto do que a porção central, e os rios, que são de

declive moderado na parte central, lançam-se da borda do

planalto em cachoeiras e cataratas espetaculares".

Page 19: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

11

Em algumas áreas as anomalias radioativas são

bastante pronunciadas, apresentando tipos diferentes d« mi-

neralização. A Figura 1.2 indica a posição geográfica de qua-

tro dessas anomalias radioativas, cujas descrições são dadas abaixo:

1. Morro do Ferro: colina de cerca de 140 m de altura, situ

ada próximo ao centre do planalto de Poços de Caldas, e

a 15 km ao sul da cidade de Poços de Caldas. Este morro

possui dois diques bem desenvolvidos de ma^ atita (Fe3On)

cera uma mistura de minerais de manganês e titânio. Junto

aos diques, e cobrindo parte da área existem numerosas

fraturas onde processos de mineralização intensa produziram

uma grande variedade de compostos oxidados de terras ra-

ras (acima de 10%), com uma alta percentagem de õxidos

de tõrio (entre 0,5 e 1,8%) e traços de urânio (Ro64b ,

Cu76, Cu77). As regiões radioativas cobrem apenas uma

área de cerca de 0,35 km2 e sondagens, citadas por Roser

e Cullen (Ro62, Ro64b), indicam a presença de minério até

a profundidade de 100 m, constituindo-se, talvez, no ma

ior depósito de tório conhecido.

2. Morro do Taguari: colina de cerca de 180iu de altura, si-

tuada a 6 km a leste do Morro do Ferro e a 15km a sudeste

de Poços de Caldas. Neste local, as fissuras e fendas pro

venientes da ruptura do intrusivo alcalino foram preenchi

das por grandes veios de caldasita *, através de um pro-

* A caldasita é um mineral zirconífero, característico da

região, sendo uma mistura, em proporções variadas, de zix

cão (Zr Si C\) e de badeleita (Zr 02) (Ro64b).

Page 20: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

12

cesso hiârotermal intensivo. O urânio está associado à*

caldasita numa percentagem de 0,10% nesta região, enrique

cido com sulfeto de molibidênio (cerca de 10%) , o que ,

segundo Andrade Ramos dificulta a exploração comercial da

jazida (An74a).

3. Campo do Agostinho: depósito uranífero localizado a 14

kn sul-sudeste de Poços de Caldas. Nesta jazida o urânio

ocorre em minerais aiuorfos disseminados numa brecha de

tingualto (rocha magroãtica em geral com a forma de diques

ou chaminés e textura granular e cristalina), mas também

ocorre concentrado na forma de coffinita (U(SiC\), (0H) )

e uranothorianita (variedade uranífera do Th Si CM, po

rem em pequenas quantidades (An74a, An74c). Estes mine-

rais ocorrem associados ã pirita (FeS2), fluorita (CaF2)

e minerais de molibidênio (K0O3 - 0,60%), vanádio (V2O5

• 0,05%), zircônio (ZrO2 - 4,20%) e tôrio (ThO2 - 0,10%),

sendo o teor médio de U3O8 de 0,20% (An74a, An74c) . Nes-

ta jazida foram medidas 1100 toneladas de U3O0 e estima-

da 2400 toneladas adicionais de Ü3O8 (An74c); entretanto,

aí, as operações de mineração comercial de urânio ainda

nâo foram iniciadas.

4. Campo do Cercado: depósito uranífero localizado a 20 km

sul-sudeste da cidade de Poços de Caldas. Neste local, a

mineralização uranífera ocorre em brechas tectõnicas (brechas

formadas por deformações da crosta terrestre causadas pe

Page 21: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

13

las forças internas que se exerceram sobre ela) de tin

gualto hidrotermalizado, constituindo corpos de minério

lenticulares, sub-horizontais, com até 8 nde espessura

(An74c). Apesar dos minerais não diferirem dos que ocor

rem na jazida do campo do Agostinho, seus teores médios

são diferentes,, a saber: M0O3, 0,25%, TI1O2, 0,03%, ZrO2,

0,55%, e U3O8» 0,18% (An74c). Na jazida do Cercado fo-

ram medidas 2840 toneladas e estimadas 3000 toneladas

adicionais de U3O8 (An74c).

Um histórico sobre os trabalhos de prospecção

de minerais radioativos na região de Poços de Caldas pode

ser encontrado nos boletins publicados pela Comissão Macio

nal de Energia Nuclear, em 1974 (Wh74, Gr74, An74a, An74b,

An74c, Go74).

Conforme ficou dito na Introdução do presente traba

lho, as primeiras operações comerciais de mineração de ura

nio na região de Poços de Caldas foram iniciadas em julho

de 1977, no campo do Cercado. Prevê-se a extração de 500

toneladas de U3O8 por ano, quando as operações de minera-

ção e beneficiamento de urânio atingirem o ritmo desejado.

Tendo em vista que foi adotada a mineração a céu aberto ,

com uma eficiência de mineração de cerca de 18%, no Campo

do Cercado, onde o teor médio de U3Oe é de 0,18% pode-se a-

valiar que ocorrera um movimento de terra total maior do

que 1,6x 106 toneladas por ano. Processos convencionais de

lixiviação estão sendo testados para serem usados na extra

Page 22: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

14

ção de urânio do minério. Assim, prevê-se que uma quantida

de de cerca de 200 g de 226Ra vá-se misturar a um volume da

ordem de 105m3 e que, por conseqüência, a concentração de

226Ra no lixiviado proveniente da lama resultante desses

processos seja da ordem de 2pCi226Ra/l. Estes rejeitos l í -

quidos deverão ser lançados, depois de tratamento e d i lu i -

ção convenientes, nos rios da bacia hidrográfica da região.

A bacia hidrográfica do planalto de Poços de

Caldas é formada, basicamente, pelas bacias do rio das Antas e rio

Verde , conforme pode ser visto no mapa mostrado na Figura 1.3.

O rio das Antas, juntamente com seus tr ibutá-

r ios , corma a principal bacia hidrográfica da região, dre-

nando cerca de 70% das águas do planalto. Nascendo na região

do carrpo do Cercada, o rio das Antas atravessa o planalto na direção

geral sul-norte, contribuindo para a formação da represa do

Bortolan, situada a cerca de 5 km a oeste de Poços de Caldas.

O rio das Antas percorre aproximadamente 50 km antes de se juntar

ao ribeirão dos Poços e formar o rio Lanbari, na altura da

Cascata das Antas, como mostra a Figura 1.3. Num futuro prõxiiro

(PD70) , o r io das Antas deverá contribuir para o abastecimento

d'água na cidade de Poços âe Caldas. É inportante, entretanto, ter em

mente que o rio das Antas não será o principal recipiente

te dos rejeitos líquidos provenientes das atividades de mi

neração e beneficiair.ente de urânio na região.

A segunda bacia da região, em volume de água,

é a do r io Verde, drenando aproximadamente 20% das águas

do planalto. Este rio nasce a cerca de 10 km a sul-sudeste do cam-

Page 23: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

IS

po do Cercado, percorrendo cerca de 40 km na direção geral

sul-sudeste - norte-nordeste ate desaguar no rio Pardo, o

rio Verde atravessa o vilarejo de Pocinhos, localiza-

do na borda interior do intrusivo vulcânico • e passa pró*

ximo ã ridarip de Caldas, que aparece na Figura 1.3, e está situada na

borda exterior do intrusivo vulcânico. O rio Verde serã* o principal

recipiente dos rejeitos líquidos das operações de mineração.

Ê importante notar que, não só o rio Leiabari,

formado pelo rio das Antas, como também o rio Pardo, do

qual o rio Verde é tributário, são os principais contribu-

intes para a manutenção do volume de água da represa da

Grandnha, situada a cerca de 15 km ao norte da cidade de

Poços de Caldas. Esta represa, de extensão considerável (oer

ca de 30 km2) , fica próxima a duas cidades: Palmeiral, si-

tuada na borda leste da represa, e Caconde, localizada a

S km da borda noroeste da represa, como pode ser observado

na Figura 1.3.

Alem dessas duas L&cias principais, existem ou

trás pequenas bacias naturais que drenam aproximadamente 10%

das águas do planalto. Dentre estas, a principal é a do ri-

beirão da Prata. Este ribeirão atravessa a cidade de Águas da Prata,

situada a 20 km a sudoeste de Poços de Caldas, e ura seu tributário,

o ribeirão do Quartel, corta o vilarejo de Cascata, localiza

do sobre a divisa dos estados de Minas Gerais e São Paulo, e

que também aparece na Figura 1.3.

As vazões dos rios e córregos da região não

foram, até hoje, medidas de uma maneira sistemática. Entre-

tanto, no case particular do rio das Antas, existem dados

Page 24: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

16

registrados entre os anos de 1935 e 1938 e alguns outros so

bre vazão média mensal, mais recentes. Os dados disponíveis

sobre a vazão do rio das Antas estão sumarizados na Figura

1.4. Observações visuais durante o período de Janeiro de

1977 a Dezembro de 1978 permitira» concluir que as varia-

ções de vazão mensal do rio Verde durante o ano seguem, a-

proximadamente, aquelas registradas para o rio das Antas .

Entretanto, não temos conhecimento de dados sobre os valo-

res absolutos das vazões do rio Verde. Mesmo assim, ainda

baseados era observações meramente visuais, podemos afirmar

que esses valores são consideravelmente mais baixos, esti-

mando-se de 2o a 30% dos valores das vazões registradas para

o rio das Antas.

As variações das precipitações pluviometricas

mensais no planalto de Poços de Caldas são apresentadas na

Figura 1.5, onde as barras verticais representam as flutua-

ções desses valores entre os anos de 1961 e 1968. Ainda na

Figura 1.5, os dados registrados para as precipitações plu-

viometricas mensais no ano ce 1977 estão representados por pontos,

para efeitos âe comparação com os valores registrados entre

1961 e 1968. Note-se que, âe acordo com os dados apresentados na

Figura 1.5, as taxas de precipitação roensal entre os meses de

maio e seterrbro mantêra-se abaixo de 100 imyfoes, caracterizando o

período de seca.

Uma comparação qualitativa entre os dados a-

presentandos nas Figuras 1.4 e 1.5 sugere que o regime de va

zão do rio das Antas segue, em geral, o regime de chuvas.

Page 25: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

17

A configuração geográfica da região Mostra que

o morro do Cercado e o morro do Ferro, este localizado a

cerca de 6 In ao norte daquele, constituea as elevações que

separam as duas principais bacias hidrográficas da região ,

a do rio das Antas e a do rio Verde. Esta configuração ten-

de a distribuir entre esses dois rios as águas que caem so-

bre o campo do Cercado.

Na região do planalto de Poços de Caldas exis-

tem sete cidades, conforme pode ser visto na Figura 1.3. A

maior delas é Poços de Caldas, situada no limite norte do

planalto. Em 1970, a população de Poços de Caldas era de

58000 habitantes, dos quais 52000 residiam na área urbana e

6000 na área rural (IB73a)+. A leste, situada na vertente

exterior do intrusivo vulcânico, está localizada a cidade

de Caldas. Em 1970, a população de Caldas era de 8700 habi-

tantes, onde 3800 pertenciam ã zona urbana e 4900 a zona tu

ral (IB73a). A distribuição da população âa cidade de Cal-

das, dada acima, inclui os moradores do vilarejo de Poci-

nhos do Rio Verde, situado na borda interior do intrusivo

vulcânico. O vilarejo de Pocinhos do Rio Verde está distan-

te da cidade de Caldas cerca de 3 km, constituindo-se num

povoado distinto, por onde pass» unia pequena estrada secun-

dária que atravessa a borda da "cratera" que delimita o in-

trusivo vulcânico.

* Os dados populacionais mais recentes disponíveis se refe-

rem ao Censo Demográfico de 1970 (IB73a, IB73b).

Page 26: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

IB

Na borda exterior do planalto, a oeste e no es

tado de são Paulo, localiza-se a cidade de Águas da Prata.

Em 1970, a população desta cidade paulista era de 4100 ha-

bitantes, com 2100 na ãrea urbana e 2000 na área rural

(IB73B). Esta distribuição populacional inclui os habitan-

tes do vilarejo de Cascata, situado 8 kra ao norte de. Águas

da Prata, por onde passa o ribeirão do Quartel, afluente

direto do ribeirão da Prata, como já ficou dito

A sudoeste localiza-se a cidade de Andradas ,

distante 15 km do canpo do Cercado. Em 1970, a população de

Andradas era de 17400 habitantes, sendo que estavam distri^

buldos em /TOO moradores na zona urbana e 9900 na zona ru-

ral (IB73a). Esta cidade se situa na borda exterior do pia

nalto. Ainda na borda exterior do intrusivo vulcânico, a 15

km sul^sudoeste do campo do Cercado, existe a cidade de Ibi

tiüra de Minas. Em 1970, a população de Ibitiüra de Minas

era de 2700 habitante?, sendo 1000 na área urbana e 1700 na

área rural.

Na borda exterior do planalto, a sudeste, está

a cidade de Santa Rita de Caldas, situada a cerca de 20 km

do campo do Cercado. Era 1970, sua população era de 7000 ha

bitantes, sendo 2700 na zona urbana e 4300 na zona rural

(IB73a). Ainda na borda exterior do planalto, a 15 km a

nordeste do campo do Cercado, localiza-se a vila de Santa-

na de Caldas. Sua população, em 1970, era de 3000 habit an-

tes» com 300 moradores na ãrea urbana e 2700 na ãrea rural.

Page 27: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

Um fato interessante a ser notado ê que todas

as cidades da região do planalto estão situadas nos seus li

mites, isto é, próximas à borda da "cratera" formada pelo intrusivo

vulcânico. A região central do planalto é praticamente ina-

bitada, com exceção dos moradores das propriedades rurais

existentes nesta, região e da presença diária de um contingen

te crescente de trabalhadores em indústrias de mineração e

benef iciamento de diversas roatérias-priraas instaladas na re

gião e de manufaturados, como por exemplo, fios condutores

elétricos.

No capítulo IV, onde apresentaremos os cálculos

das doses populacionais, faremos uma descrição mais detalha^

da da distribuição populacional na região do planalto de Po

ços de Caldas e de suas vizinhanças.

Page 28: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

20

Figura 1.1 - Vista da região de Poços de Caldas e adjacências,

a partir de satélite,de observação (cortesia da

Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais) .

Page 29: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

!

Figura 1.2 - Mapa da região âe Poços de Caldas, salientando as

anomalias citadas no texto.

Page 30: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

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Fi'gura 1.3 - Mapa da região de Poços de Caldas, salientando asprincipais bacias hidrográficas/ as cidades e ospontos de coleta das amostras de água.

Page 31: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

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Figura 1.4 - Vazão média do rio das Antas.

Page 32: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

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Page 33: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

25

CAPÍTULO II

AMOSTRAGEM E MÉTODO EXPERIMENTAL

Tenâo em vista a distribuição das águas e a

distribuição populacional no planalto de Poços de Caldas ,

descritas sucintamente no Capitulo I, foram selecionados 28

pontos de coleta de amostras de água, para medidas da conosn

tração de 226Ra, nas águas da bacia hidrográfica, provenien

te dos depósitos uraníferos existentes na região. Esses pon-

tos de coleta são mostrados na Figura 1.3 e descritos na

Tabela II .1 . As amostras de água foram colhidas mensalmen-

te a partir de Janeiro de 1977, permitindo, assim, que se

obtivessem dados sobre as concentrações de 226Ra nas águas

da bacia hidrográfica anteriores ao início das operações

comerciais de mineração de urânio no campo do Cercado. As-

sim, pôde-se estabelecer uma linha de base gue permitirá

futuras comparações com as concentrações de 226Ra nos rios

da região, apôs as atividades de mineração e beneficiamento

de urânio terem atingido estágio comercial.

As amostras de água foram colhidas em garrafas

de polietileno com capacidade de um litro. Experiências an-

teriores demonstraram gue a filtragem e acidificação das a-

mostras de água realizadas imediatamente após a coleta são

desejáveis, porém não necessárias * em geral, para manter o

226Jte naturalmente em solução durante o tempo gue se necessitada

Page 34: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

26

ra transportar as amostras em garrafas de polietileno àe

boa qualidade para um laboratório situado a cerca de 800 km

do ponto de coleta (Pa73). Este fato foi confirmado experi-

mentalmente para as condições das amostras colhidas em Po-

ços de Caldas, determinando-se sucessivamente a concentração

de 2 2 6Ra de uma das amostras de água da região colhida no

mes de abril de 1978 (Mi78). Baseando-se nos resultados ex-

perimentais, que mostraram uma taxa de adsorção de apenas cer

ca de 5% de 226Ra nos primeiros 3 meses apôs a coleta» as

amostras de água colhidas em Poços de Caldas foram trazidas

para o Rio de Janeiro sem filtragem e acidificação prévias.

Uma vez no laboratório, as amostras foram filtradas através

de membranas de 0,45 jun e imediatamente acidifiçadas com

HC1, de modo a tornar o pH menor do que 2. A filtragem de a

mostras de ãguas naturais é, em geral, um processo demorado,

o que torna incxjvenientemenbe sua relizaçãb nos locais de coleta. Par ou

tro lado, a acidificação da água coletada sem prévia filtra

gem acarretaria a lixiviação do 226Ra associado a partículas

em suspensão. Tal procedimento falsearia os resultados da a

nãlise da concentração de 226Ra em solução na água, porque

as concentrações medidas corresponderiam ã soma do 22*Ra em

solução con 226Ra lixiviado das partículas em suspensão. Os

resultados que se obteriam não seriam, portanto, representa

tivos do 226Ra naturalmente em solução e, consequentemente,

biologicamente disponível na água.

Apôs a filtragem e a acidificação no laborató-

rio, toma-se uma alíquota de 120 ml de cada amostra e colo

Page 35: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

27

ca-se num borbulhador selado de 150 ml de volume, para per-

mitir o crescimento de radônio, 222Rn. Os níveis de concen-

tração de 2 2 6Ra na água que são de interesse para este tra-

balho correspondem a concentrações suficientemente altas ,

isto é, maiores que 3,0 pCi22*Ra/i, que é o valor da con-

centração máxima permisslvel adotado pela "International Cem

mission on Radiological Protection" tICRP} (JC59). Concentra

çôes de 2 2 6Ra desta ordem podem ser detectadas simplesmente

pela de-emanaçao direta de 2 2 6Ra, sem a co-precipitação de

rádio com bãrio, para uma garrafa de cintilação tipo Lucas,

onde a luz produzida pelo efeito fotoelétrico de partículas

alfa numa camada de sulfeto de zinco é registrada por uma fo

tomultiplicadora acoplada a um sistema constituído de fonte

de alta tensão, contador de pulsos e marcador de tenpo de contagem.

Uma descrição detalhada do procedimento utiliza

do para a medida das concentrações de 226Ra em águas da bacia

hidrográfica da região de Poços de Caldas foi feita por Mirai

da (Mi78) .

As concentrações de 226Ra são calculadas de açor

do . com a seguinte expressão (Ru64)i

FV

onde: C » concentração de 226Ra, em pCi226Ra/i;

S = taxa de contagem da amostra, em cpm (contagens por

minuto);

B « taxa de contagem de fundo, em cpm;

F ** fator de calihraçâb da garrafa de dntilaçabfem cpm/pCL226Ba;

Page 36: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

28

V «= volume âa alíquota de ãgua no borbulhador , emt;

f j = 1 - exp (-AAti)# ê o fator que representa o

crescimento de 222Rn a partir do 226Ra no borbu

lhador;

Atj = intervalo de tempo em que o borbulhador pernane

ce selado para crescimento de 222Rn, em horas;

X — constante de decaimento radioativo do 222Rnf em

horas" ;

f 2 ~ exP C-XAt2), ê o fator que representa o decaimen

to do 222Rn entre a de-emanação e o inicio da

contagem;

At2— intervalo de tempo entre o final da operação de

transferência do 222Rn e o início da contagem ,

em horas;

f 3 = 3 , é o fator para correção da va1 - exp (-AAt3) ""

riação da atividade do 222Rn durante o tempo de

contagem;

At3= intervalo de tempo de contagem, em horas.

0 limite mínimo experimental de detecção do

sistema utilizado é de (0,20 ±0,20) pCi226Ra/£ (M178) . Tal

limite foi obtido através de medidas de amostras de ãgua da

Austrália distribuídas pela Agência Internacional de Ener-

gia Atômica (AIEA) para exercício de intercomparação de mé-

todos analíticos, dentro do programa da AIEA sobre "Studies

on the Source, Distribution, Movement and Deposition of

Radium in Inland Waterways and Aquifers".

Page 37: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

29

A "acurácia" do sistema, em relação a nitodos

de de-eraanação de radônio ligeiramente diferentes, adotados

em diversos laboratórios de vários países, foi testada com-

parando-se resultados obtidos no exercício de intercalibra-

çao, promovido pela AIEA, determinando-se a concentração de

226Ra em solução padrão preparada pelo National Bureau of

Standards dos Estados Unidos especialmente para o programa

de AIEA mencionado acima.

Os valores obtidos para as concentrações de

226Ra nas amostras de água colhidas nos meses de Janeiro e

Julho de 1977 e Janeiro de 1978 são apresentados na Tabela

II. 1. As concentrações de 226Ra nas amostras de água colhi-

das nos pontos descritos na Tabela II. 1 foram medidas por

Miranda (Mi78), utilizando o método experimental descrito a

cima. Escolheu-se utilizar os dados referentes a Janeiro e

a Julho porque Janeiro é o mes representativo da estação ú-

mida e Julho representa a estação seca. Além disso, como

os trabalhos de mineração de urânio no campo do Cercado fo

ram iniciados em Julho de 1977, as amostras colhidas neste

mes representam o registro do inicio de um período de tran-

sição.

Page 38: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

30

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XX.it Descrição doa pontos de coleta c* Sena • concentrações Mdldas eu> Janeiro e 4ulb»~«e Xtl? e Ja

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aW^B ttto lA Ma Mtrm im*- n v i T ^

Situado logo abaixo da Cascata das Antas, depois da confluência dorio das Antas con 0 ribeira» CO* focosroato ao rio das Antas, preciso a cachoeira do Véu da cairá

tonto ao rio daa Ancas, na troa «a fabrica da alcociues Ida . Mla*lra de Alumínio)Situado ao c&rreeo do ftetlro dos Malabo*, afluente direto do rio dasAntasSituado ao c&rreeo do n ã o , afluente direto do rio das Antas

ronto ao rio da» "nta*. na Srea da «sina riloto para beaeficlaneotod« urânio de roços de Caldas, oerteneente à Euclcbr£sroço d» água potável na area da Usina Piloto, situado a cerca de Hfcdo rio das Antas • con profwndtdade nator te «ue 0 leito deste rioSltuaío nu» córrego afluente direta do rio das Antas e ss> ice» do c rp© da Aqostinho ~ronto ao rio das Anta»

ronto no rio das Antas, depois da confluência desta rio caa oseâcie90a 4ue corta» 0 canpo do Cercado ~ronto no t io das Antas, antes dt confluência desta rio cos os corre«los citados na descrição de A-S ~Situada nua córrego no centro ia caspo da Cercado (deixou de existiraaas 0 Inicio <»* «tlwlJjíçs £t itineracÃO]roato dlstnnte cerca de 1,0 ka a SE do centro de nlneração, situadonua córreqo afluente do rio dk« Antasronto distante cerca de 2,S k* a SM do ceatro de Biiseraçio,_ situadonua córreqo aflventc do cio das Antasronto distante cerei A? 2.S te» a 5* do centro d* Tii*z*£k>. «ltuxto após a Jmçâo des córrego» undo *m m s t t n K-i e H-3 c anbts dã cõaf lvcncia dc&te* eicon 0 rio da; AntiisSltn*âo nua cõrrcwo ko scf* deste Berro (cõrieço do ftctlro dos tt>l-

rontos situates e» ua afluente direto de rio das Antss a cerca deS ka ao sul da cidade de roços cc Caldas

ronto situado no ribeirão de ronte Alta, antes da Itepresa Saturninode Britoronto situado X090 abaixo da Itepresa Saturnino de Brito . -

ronto no ribeirão dos Voços, antes d» eanflvcicla deste m 0 rlodsAntas.ponto situada na Mgião Kban» £c Kços 4» Caldas, apSs o ribeirão wittmmtt ir aCíüoitSltuaúo no campo do Cercado, a ecr; : de 3,5 fcn a KE do centro de ei

Situado na nascent* de un afluente indireto'do rio Verde, dentro toeb—rx> Cercado e i>tórkro a V- lSituado no rio Verde, na localidade de PoclnSos do Klo verde

Situado no rio Vcrilej a cerca de S kn ao norte da cidade de Caldas

Situado no ribeirão é* trata, dentro da cleaAc ce Xattts da rrata>enfrente ã Fonte d» VilelaAnastra do íçtja rolioatlva da fonte da Vilela; a eonsuitre^a de *nPana água desta fonte é reconhecidamente alta (cerca de 30 pcl?ltm/t))ã tcr.io sido vertida entrrlnrncnte (llaJOronto situado no rlbeiraa da Ousrtel, afluente dlretc do ribeirãoPrata e localizado dentro ria vllnrr-lo Ac C-i T- tn

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Page 39: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

3 1

CAPITULO I I I

MODELO DOSINÊTRICO ADOTADO

A exis tência , natural ou a r t i f i c i a l , de Bate-

r i a ! s radioativos no meio arbiente pode, através de rotas

numerosas e complexas, causar exposição da biota â radiação

ionizante. Essas rotas recebem o none de caminhos cr í t i cos

de esposiçio à radiação. Geralmente, esses caminhos se relacionam con

exposições tanto interna quanto externa à radiação ionizan

t e . Apresentamos na Figura I I I . 1 um diagrama, adaptado de

LeClare e t a i . (Le75), que representa alguns caminhos cr í -

t i c o s de exposição possíveis para radionuclídeos (23êU, 23UU, 230Th,226Ra, 222Rn e filhos) liberados en operações de mineração e beneficia

mento de urânio era afluentes liquides e na atmosfera.

Em afluentes l íquidos, os caminhos cr í t icos

possibi l i tam tanto a exposição externa quanto a interna

A exposição é dita externa quando ocorre a irradiação de

organismos ou órgãos por fontes externas ao corpo. A dose de radiação

por exposição externa depende, entre outros, dos seguintes

parâmetros: (i) quantidade e geometria do material radioativo

envolvido; (ü) tipo e energia da radiação emitida; e, (iii) t&nanho,

forma e hábito ou função do organismo ou órgão exposto.

A exposição interna é a irradiação de partes

ou de todo o organismo por fontes-que se depositam no seu

in ter ior . A dose de radiação por exposição interna depende

também de diver cos fatores , dentre os quais destacaremos apenas

Page 40: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

32

os seguintes: a quantidade de material radioativo deposita-*

do internamente; o tipo e a energia da radiação; distribui-

ção geométrica do radionuclídeo no organismo; massa e forma

dos órgãos ou do organismo; e o metabolismo no organismo da

forma química associada ao radionuclídeo. Em termos de cami

nhos críticos de exposição, as doses internas de radiação es

tão diretamente relacionadas com concentrações de radionuclí

deos no meio e fatores de bioacumulação, dependendo, portan

to, de cada órgão ou de cada organismo particular, não sen-

do uniforme em relação a níveis tróficos distintos e, mesmo

dentro do mesmo nível trófico (Pa79b). Esses fatores de bioa

cumv.lação expressam a capacidade de um organismo acumular

substâncias radioativas e são dados pela razão entre a con-

centração do radionuclldeo no organismo e no meio, após um

equilíbrio ter sido alcançado (P066) (Ji72).

Como já foi dito anteriormente na Introdução ,

este trabalho tem por objetivo desenvolver um modelo dosime

tricô para o cálculo de doses, individuais e populacionais,

devido ã ocorrência natural de 226Ra nas ãguas da bacia hi-

drográfica da região do planalto de Poços de Caldas. Os ca-

minhos críticos de exposição ao haroem aqui considerados para o ca

so do 226Ra estão restritos aos seguintes:(i) ingestão direta de água,

e (ii) ingestão ^e alimentos de origem agrícola que sofreram

processos de irrigação com água dos rios da região.

0 modelo dosimétrico por nós adotado para os dois

caminhos críticos de um radionuclídeo qualquer serã apresenta

do em partes, a saber:

Page 41: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

33

(A) Calculo da Dose Alfa Absorvida Anual Individual;

(B) Cálculo da Dose Equivalente Anual Individual;

(C) Cálculo da Dose Equivalente Anual Coletiva;

(A) Cálculo da Dose Alfa Absorvida Anual Individual (DAAAI):

0 modelo para o cálculo das doses alfa absorvi

das anuais indivi-- ais por nós utilizado tem por base, es-

sencialmente, o programa de computador HERMES (F171) e o re

tõrio WASH-1258 (So73). Esses, por sua vez, utilizam os mo-

delos exponenciais desenvolvidos pela ICRP (IC59). O modelo

exponencial admite por hipótese que a eliminação biológica

de um dado radionucliâeo em um órgão qualquer do corpo huma

no segue uma função exponencial simples, desde que este não

pertença ao sistema gastrointestinal, aqui referido como

SGI. A quantidade, q-, de um radionuclldeo num órgão j, que

não pertença ao SGI, satisfaz,de acordo com o modelo exponen

ciai, ã seguinte equação (IC59):

'+ Lq, = P. CIII-1)dt D D 3

cuja solução para q=0 em t=0 ê:

P . (1 - i %_J (III-2)

onde:

B O t ^ 3 ê a constante de decaimento efetiva do radionu

clideo no órgão j, em dia ;

Page 42: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

34

TR TBja meia vida efetiva do radionuclídeo no ôr-

ção j, em dias;

T_ «= meia vida radiolõgica do radionucliâeo, em dias;

Tfi. B meia vida biológica do radionuclídeo no órgão j, en

dias;

t •= período de exposição, em dias;

P. = C ü f = taxa de absorção do radionucliâeo pelo õr-3 Wj

gão j, em pCi/dia;

C = concentração do radionucliâeo no material ingerido pe

Io corpo, em pCi/1 ou pCi/kg;

U = fator de uso, isto é, quantidade do material, que con

têm o radionuclídeo, ingerido por um indivíduo por dia.

em s./dia ou kg/dia;

f = fração do raâionuclldeo ingerido que atinge o órgão j.Wj

Para o caso particular do 226Ra, a taxa de do

se alfa absorvida pelo órgão j, R.r devida ao 226Ra, pode

ser expressa da seguinte maneira (IC59):

3iR. = J-2 (HI-3)

onde: R. = taxa de dose absorvida pelo órgão j de um indivi

duo, em mrad/dia ;

+ lmrad « IO"3 rad » IO"5 gray (*10"5 Gy - IO*5 J/kg - 10~Jergs/g) (IC77).

Page 43: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

35

q. * quantidade de 226Ra no órgão j, era pCi;

e. = energia média por desintegração alfa do 226Ra

e filhos até 2ll|Po, disponível para deposição no

órgão j, em NeV/des;

m. = massa do órgão j, em g.

Combinando-se as Equações (HI-2) , (III-3) e as

definições de P . e X., pode-se escrever que:

rorad

d i a

= C pCi

£ ou kg

U * ou kg

dia

1 - exp 1--: 0,693 tV0,693

:..[MeV/des]

x 3 ,

x 3 ,

7

6 x

*io~ 2

I O 3

d e s

seg.pCi

seghr

x 24

*1,

hrdia

6 x io~6 erg.MeV

x 10 Intrad

1 e r9

Ou:

mrad

dia

- C PCi

ou kgU 1 OM kg

dia

mrad

pCi

onde: D. = 3,7x10-2 -.6.xl0x3,6xlQ3x24

0,693

(III-4)

n.

Page 44: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

36

í- (ni-5)

e chamado fator de taxa de dose para um órgão j que não per

tença ao SGI, em mrad/pCi ingerido.

ógãPara órgãos pertencentes ao SGI, a quantidade,

q1, de um radionuclídeo presente num órgão j é dada por fôr

mulas semelhantes a (III-2), com algumas pequenas modifica-

ções, pois é bem conhecido que o material ingerido se compor

ta de uma maneira ligeiramente diferente dentro dos intest:L

nos.

Assim, num modelo exponencial, q* é dado pela

seguinte expressão (IC59);

qf pCiou kg

£ ou kg

diaf* ç» dia exp (" (III-

onde: f* « fração dos materiais que escapa â absorção no SGI

antes do intestino grosso inferior (Id);' para mate

riais insolüveis f* = (1,0 - f) onde f é definido

pelo ICRP (IC59) como a fração do radionuclídeo que

passa do SGI para o sangue; se f •= 1,0 (radio

nuclídeo totalmente solúvel), então f* é tomado co

mo 0,05 ao invés de zero (VeS2);

Page 45: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

37

C' = tempo que o material ingerido gasta para através

sar o SGI, em dias;

t' = tempo que o material ingerido gasta no percurso

entre a boca e a entrada do SGI,em dias;

A.., * —* i a constante de decaimento radiológica doT

radionuclxdeo, em dia' ;

T R = meia vida radiológica do raâionuclxdeo, em dias;

e todos os demais símbolos foram definidos na Equação

(III-2) .

Para o SGI, a taxa de dose absorvida é dada pe_

Ia expressão (IC59):

q1.. E .R. = —J—1 (IH-7)D 2m».

onde:

jn' . ~ massa do conteúdo do SGI, em g; e todos os de-

mais símbolos foram definidos anteriormente.

Nesta expressão foi incluído um fator -| para l£

var em conta o fato de que a dose .média recebida pelas pare

des intestinais é, geralmente, tomada como a metade da dose

Page 46: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

38

recebida pelo conteúdo do intestino CIC59).

Assim, podemos re-escrever a expressão para

combinando as Equações (III-6) e (III-7), da seguinte forma:

R3

mradl pCidia I |iou kg

£•dia

dia exp (-X.*»)

[MeV/des] .- i x i x 3,7 x 10

m [g] 2"2 des

seg.pCi

x 1,6x10"6 ergi x 1Q [mrad.gMeV| I erg

x 3,6 x 10' sea x24 hrdia

Ou:

mradd i a

= C pCi

l ou kgU Jl ou kg

d i a

mradpCi

(III-8)

com

3 , 7x 10""2x 1•, 6x 10~6xlÒx3, 6x 10 3 x24

0,0256ou D'

^y V exp [-

m1

m1

(III-9)

Page 47: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

39

ê chamado fator de taxa de dose para um órgão j pertencente

ao SGI, em mrad/pCi ingerido.

Resumindo, a dose absorvida anual individual ,

para um órgão j qualquer e para 226Ra, e dada por:

j = C ü Dj (III-10)

onde:

0 , 0 7 4 c T f ( l ,. e x p í - ± g \

m.

para órgãos não pertencentes ao SGI, ou

0,0256 £. x.V i*. exp .D = 3 ! ^D L_ (iu-12)

f-.0/6g3 > B

para o SGI

Obs: Para o cálculo de doses anuais, devemos tomar t - 365

dias na EquaçSo (III-11) e ü em — — — ^ , o que daráano

em

ano

Deve-se notar que as Equações (111-10) a (IU-12),

e as que delas derivarem, são válidas para qualquer tipo de

alimento ingerido, inclusive água (F171).

Page 48: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

40

(B) Cálculo da Dose Equivalente Anual Individual (DEAI) :

A definição de dose equivalente, de acordo com

o ICRP (IC77), é a seguinte:

H. •= R. Q N * (IU-13)

onde:

H. - dose equivalente anual para o órgão j, de um iruii

viduo genérico, em iarem/ano ;

R. = dose absorvida anual para o órgão j, de um indiví

duo genérico, em mrad/ano [ver Equação (111-10)];

Q = fator de qualidade, igual a 20 rarem para partxcumrad

Ias alfa (IC77);

N = produto de todos os fatores modificadorss especi-

ficados pelo ICRP; é tomado, atualmente considera

do como igual a 1 (IC77).

0 conceito de dose equivalente foi introduzido

porque a dose absorvida não e adequada para avaliar tanto a

severidade quanto a probabilidade de ocorrência de efeitos

deletérios causados por irradiações sob condições não - es-

pecificadas. A dose equivalente está melhor correlacionada

jnrem - 10"*3ren» - 10*5sievert (=10~5JAg - 10'aergs/g) (ÍC77)

Page 49: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

41

com os efeitos deletérios mais importantes resultantes de

exposição à radiação, como os efeitos estocásticos* retarda

dos (IC77).

(C) Calculo da Dose Equivalente Anual Coletiva (DEAC):

A definição do ICRP (IC77) para a dose equiva-

lente coletiva é a seguinte:

l tHj>i pi

onde

S. = dose equivalente anual coletiva para uma dada população,

referente ao órgão j em pessoa rem/ano;

(H.). = dose equivalente anual para o órgão j, para um indi

vlduo genérico pertencente ao subgrupo i de população,

em rem/ano;

P. = numero de habitantes do subgrupo i da população total,

submetido ã mesma dose equivalente para todos os indi-

víduos a ela pertencentes.

Efeitos estocásticos são definidos pelo ICRP como aquelas

em que a probabilidade de ocorrência é uma função da dose,

enquanto que um efeito não - estocástico é tal que a seve

ridade do efeito, e não sua probabilidade de ocorrência ,

é função da dose (IC77).

Page 50: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

42

Esta definição subentende a hipótese de que

a população total e&teja dividida em subgrupos nos quais to

dos os habitantes recebem a mesma dose equivalente para um

dado órgão critico.

Page 51: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

43

Ar

i

RejeH

Radioa

238n

23"»U

230TS

tos

ti VOS

Deposição

LL *Solo

}

Vegetação e

Piantações

*| Radiação Direta

Águas para

IrrigaçãoAnimai:

TÁgua de

Superfície

ou Solo

1>

Areia eSedimentos

£

r

Deposição* Radiação

, Inalação^ Radiação

^, uireta

-

Plantas

Aquáticas

>

Animais

Aquáticos!

i

Figura III.1 - Diagrama dos caminhos críticos de exposição para

raâionucliâeos liberados em efluentes líquidos e

na atmosfera (adaptado de Le75).

Page 52: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

44

CAPITULO IV

CÁLCULO DE DOSES ANUAIS INDIVIDUAIS E COLETIVAS

Para o calculo de doses alfa absorvidas anuais

individuais e doses equivalentes anuais individuais e cole*

tivas usaremos o modelo apresentado no Capitulo III deste

trabalho, mais especificamente as Equações (III. 10) a (m.14).

O órgão critico* para 226Ra é osso; para o cálculo de doses se-

lecionamos ainda os seguintes órgãos, baseado em dados for*

necidos pelo ICRP (IC59): corpo inteiro» fígado, rins e sis

tema gastro-intestinal - intestino grosso inferior (SGI-IGI).

IV. 1 - Caminho Crítico: Ingestão de Água.

As doses devidas à ingestão de água serão cal*

culadas para os órgãos citados acima supondo que um indiví-

duo adulto bebe água do mesno local todos os dias do ano e

que a concentração de 226Ra na água deste local permanece

constante durante o ano.

(A) Doses Alfa Absorvidas Anuais Individuais:

Para calcular as doses alfa absorvidas anuais

individuais usaremos a Equação (III.10) deduzida no

* Órgão critico é aquele órgão do corpo para o qual dano causado pela radiação causa maior dano ao corpo (IC59).

Page 53: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

no Capitulo III.

(1) Cálculo dos Fatores de Dose Anuais (P.-) z

O calculo dos fatores de dose anuais para os

órgãos selecionados para 2 2 íRa é realizado utilizando-se a

Equação (III. 11) para corpo inteiro, osso, fígado, rins e,

para o SGI-IGI utiliza-se a Equação (II 1.12). Os valores das

grandezas utilizadas neste capitulo fora» tiradas dos rela

tôrios números 2 e 23 do ICRP (IC59 e IC74) e são apresen-

tados nas Tabelas IV. 1 e IV. 2, com exceção da energia mé-

dia por desintegração alfa do226Ra, c., que será discutida

a seguir.

Como Rostram as Equações (III. 11) e (iu.12),

a dose alfa absorvida por um órgão devida ao 2 2 6Ra depende

da energia média disponível para deposição neste órgão por

desintegração alfa do 2 2 6Ra e filhos até o 21*Po, c.. Esta

energia t- pode ser escrita como:

-fti (IV.l)no

onde:

Ê « energia alfa média disponível para deposição°j

num dado órgão critico j, em HeV; e

n ** numero efetivo de desintegrações alfa do 22'ftao

e filhos até o 21*Po.

Page 54: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

46

Por outro lado, a energia alfa média disponi

vel para deposição, Ê • , e o numero efetivo de desintegra

* ções alfa, n^, devidos ao 2 2 6Ra e filhos ati o 21l*Po são

funções da fração de 2 2 2Rn - único filho do 226Ra

naturalmente no estado gasoso - que escapa do órgão rrmc*A»Tar>r>i poiso

2 2 2Rn e também emissor alfa e precursor de outros emisso-

res alfa (ver Tabela IV.3). A energia alfa média do 2 2 6Ra

ê devida â desintegração alfa deste radionuclldeo acresci^

da das desintegrações alfa de seus filhos até o 21<*Po, já

que o crescimento do 210Po é retardado pela longa meia vi-

da do 2 1 0Pb (21 anos) . Assim, de acordo com Paschoa (Pa79a),

podemos escrever que a energia alfa média disponível para

deposição devido ao 226Ra, Ê ., e dada pela seguinte ex-

pressão:

onde:

f = fração de 2 2 2Rn que escapa do órgão considerado;Rn

E „ , • 0,055 x 4,598 MeV + 0,945 x 4,781 MeV = 4,77 MeV pa

ra 226Ra,

, • 5,49 MeV para

: 3 «6,00 MeV para

• 7.69 MeV para 2JI»Po.

Page 55: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

47

Analogamente, o numero efetivo de desintegra-

ções, n , pode ser escrito como:

no = 1,0 + 3,0 U - f^) UV.3)

Na Tabela IV.4 apresentamos os valores de Ê 4,

nfl e c . para diversos valores de fjw » enquanto que na Figu-

ra IV.1 mostramos a variação de c. como função de fp_- Uti-

lizando as Equações (III.11) e (III.12) e as Tabelas IV. 1 ,

IV.2 e IV.4, calculamos os fatores de dose anuais devidos ao9 9 £

Ra para órgãos selecionados para diversos valores de fDn«

Apresentamos estes fatores de dose na Tabela IV.5, enquanto

que as Figuras IV. 2 a IV.5 mostram a forma grafica da varia

ção dos fatores de dose para os órgãos considerados, como

funções de fj^»

Sõ temos conhecimento de dados experimentais ,

disponíveis na literatura, sobre a fração de radônio que

escapa de tecidos humanos para osso, para o qual fRn = 0,60

(Rw58, Rw59). Os únicos outros dados disponíveis sobre a

fração de radonio que escapa de tecidos orgânicos são ague-

les para o macrozooplancton, Gammarus, cujos valores variam

entre 0,43 e 0,84, sendo o valor médio igual a 0,62 (Pa79a).

Por falta de dados disponíveis para outros tecidos humanos,

usaremos aqui, para o calculo das doses alfa absorvidas in-

dividuais, os dois valores limites.para f^, isto ê, f^^O,^

significando que todo o 222Ra produzido pela desintegração alfa

Page 56: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

48

do 226Ra dentro de um órgão permanece neste órgão, sem que

haja perdas; e f_«l,0, significando que todo o 222Rn produ

zido dentro de um dado órgão escapa completamente deste ór-

gão. Para osso, apesar de existirem na literatura dados ex-

perimentais para o valor de f-^, calcularemos as doses alfa

absorvidas anuais, não só para o valor experimental, £_"0,6

(Rv58), como também para os valores que usaremos para os de

mais órgãos selecionados, para podermos estabelecer compara

ções entre as doses recebidas por cada órgão. Utilizando os

valores extremos de fj»-» teremos também valores limites pa-

ra as doses calculadas. Assim, ao se saber o valor exato ex

perimental para a fração de 222Rn que escapa de um dado ór-

gão, as doses calculadas com o valor real de fj-_ devem nsoes

sariamente estar entre os limites aqui calculados. A varia-

ção na dose alfa absorvida devida ao 226Ra, decorrente da

fração de 222Rn que escapa do órgão considerado é de cerca

de 20%.

(ii) Fator de Uso para Ingestão de Água (U):

Como foi dito no início deste Capitulo, calcu-

laremos as doses para o caminho crítico de ingestão de água

para indivíduos adultos. O valor do fator de uso para inges

tão de água é de U = 1,2 A/dia = 438 L/ano, para um indivií

duo adulto, como é recomendado pelo ICRP (IC59, IC74).

Page 57: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

49

(iii) Concentrações de 226Ra na Água Ingerida (C):

As concentrações de 226Ra na égua utilizadas no presente

trabalho para o cálculo de doses são de duas naturezas distintas. Pri-

meiramente usaremos as conoentrações de 22*Ra medidas esçerimentalmante

por Miranda para os rios da bacia hidrográfica de Poços de Cal^

das (Mi78) e apresentadas na Tabela II.l do presente traba

lho. A seguir, efetuaremos cálculos ^osimétricos com o au-

xilio de um modelo simples de simulação linear, com valores

crescentes para as concentrações de 226Ra em água. Assim ,

no primeiro caso, teremos uma linha de base real das doses

individuais que seriara recebidas atualmente pelos habitan-

tes do planalto de Poços de Caldas e, em seguida, teremos

ur.a estimativa do que poderá eventualmente ocorrer no futu

ro com as doses individuais, se houver uma contaminação crês

cente das águas da bacia hidrográfica da região de Poços

de Caldas, causada pelas operações de mineração e benefici

amento de urânio no campo do Cercado. Os valores usados

nesta estimativa serão: 3,0 pCi226Ra/£; 30 pCi226Ra/i ;

100 pCi226Ra/i; e 300 pCi22SRa/£.

Há que se notar que existem variações signifi-

cativas nas concentrações medidas de 226Ra nas águas da ba

cia hidrográfica da região de Poços de Caldas entre os me-

ses de Janeiro (estação úmida) e Julho (estação seca). As-

sim, as doses anuais calculadas sob a hipótese de uma con-

centração constante de 226Ra representam os limites para

as condições locais extremas, supondo que estas tivessem

Page 58: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

50

prevalecido durante o ano inteiro. Quando estiverem dispo-

níveis os dados sobre a variação mensal de 226Ra em água

e estes forem utilizados para calcular doses anuais mé-

dias , os valores destas devem estar necessariamente entre>

os valores calculados para as estações úmida e seca.

Nas Tabelas IV. 6 a IV. 9 estão apresentadas as

doses alfa absorvidas anuais individuais calculadas utili-

zando a Equação (III. 10), os valores apresentados na Tabe-

la (IV.5) e os dados discutidos nas seções (IV. 1. A-ii) e

(IV. 1. A-iii). Nas Tabelas IV. 6 a, b, c apresentamos os va

lores das doses alfa absorvidas anuais para absorção total

de 222Rn (fpjf^fO) n o s õrgios considerados, para

amostras de água colhidas nos meses de Janeiro de 1977, Ju

lho de 1977 e Janeiro de 1978, respectivamente. As Tabelas

IV.7 a, b, c apresentam resultados de cálculos análogos ã-

queles das três tabelas anteriores, contudo, neste caso,fo

ram utilizados valores referentes ao escapamento total de

222Rn (fD =1,0) nos órgãos considerados. Na Tabela IV.8 ,

apresentamos os valores das doses alfa absorvidas anuais

para osso, usando o valor experimental de 0,6 para a fra-

ção de radônio que escapa deste tecido, para as concentra-

ções medidas nos três meses citados acima. A Tabela IV.9

mostra os valores das doses alfa absorvidas anuais para

os valores das concentrações dentro do modelo de simulaçãor

linear discutido na seção (IV. 1. A-iii), e para absorção to

tal de 222Rn Cf» "0,0) nos órgãos considerados ,

escapamento total de 222Rn (fj^*!»0) nestes órgãos, e o

Page 59: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

51

valor experimental para o õrgio critico, isto i, tecido ósseo (f «0,6)

(B) Doses Equivalentes Anuais Individuals:

Para calcular as doses equivalentes anuais in

dividuais para os habitantes do planalto de Poços de Cal

das, segundo o caminho crítico de ingestão de água, usamos

a Equação (III.13), discutida no Capitulo III e os valores

das doses alfa absorvidas anuais individuais apresentados

nas Tabelas IV.6 a IV.9. Nas Tabelas IV. 10 a IV. 13 estão

apresentadas as doses equivalentes anuais individuais para

a região de Poços de Caldas. Nas Tabelas IV. 10 a, b, e c

mostramos os valores das doses equivalentes anuais para ab

sorção total de 222Rn (fr^-0»0) n o s órgãos consi-

derados, para os meses de Janeiro de 1977, Julho de 1977 e

Janeiro de 1978, respectivamente. O mesmo é feito nas Tabe

Ias IV.11 a, b e c, exceto que estas tabelas apresentam

os valores das doses equivalentes considerando escapamento

total de 222Rn (f-^1,0) nos órgãos selecionados. Na Tabela

IV.12, apresentamos os valores das doses equivalentes anu

ais para osso, usando o valor experimental de 0,6 para a

fração de 222Rn que escapa deste tecido, para as concentra

ções medidas nas amostras de água coletadas três meses citados

acima. A Tabela IV. 13 mostra os valores das doses equivalen-

tes anuais para valores das concentrações de 22&Ra dentro

do modelo de simulação linear discutido na seção (IV.l.A.iü),

e para absorção total (fRn=0,0> e escapamento total

Page 60: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

52

de 222Rn nos órgãos considerados, e mais, para o

valor experimental para tecido ósseo

(C) Doses Equivalentes Anuais Coletiva:

As doses equivalentes anuais coletivas para

ingestão de água para a população do planalto de íoços de

Caldas e vizinhanças foram calculadas usando a Eguaçàb (III. 14). Esta

equação requer que a população envolvida no calculo das

doses coletivas seja dividida em subgrupos nos quais to-

dos os habitantes estão sujeitos à mesma dose equivalente

para um dado órgão critico. Assim, tivemos que fazer uma

divisão do planalto de Poços de Caldas de modo a levar em

conta não só a distribuição populacional do planalto, des.

crita no Capítulo I, como também as possíveis fontes de

contaminação das águas da bacia hidrográfica da região .

Dessa forma, optanos por uma divisão da região em setores e coroas

circulares concêntricôs tendo como centro o campo do Cerca

do, por ser este campo a fonte mais provável de contamina

ção dos rios da região, devido ao depósito uranífero ai

existente. Os círculos centrados no campo do Cercado dis-

tam entre si 5 km e as subregiões são os octantes compreendidos en

tre as direções norte, nordeste, este, sudeste, sul, sudo

este, oeste e noroeste, como mostra a Figura IV.6. Nesta

figura é ainda mostrada a nomenclatura por nós utilizada

para identificar as subregiões assim definidas. Essa no-

menclatura é, basicamente, do tipo ABn, onde A e B são

Page 61: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

S3

as abreviaturas internacionais das direções que delimitam

o octante, escritas no sentido horário e n ê a <M«?*3nci> em qui

loraetros entre o círculo externo que define o setor e o cen-

tro do campo do Cercado. Assim, por exemplo* NNE 5 e SSW

20 significam, respectivamente, o setor situado entre as

direções norte e nordeste, distando entre 0 e 5 km do cam

do do Cercado, e o setor situado entre as direções sul e

sudoeste, distando entre 15 e 20 km do campo do Cercado .

Devido às dimensões do planalto de Poços de Caldas, a nfas

sa divisão foi feita até uma distância de 25 km do centro

do campo do Cercado. Se levarmos em conta a distribuição

populacional da região do planalto de Poços de Caldas ,

observamos que nem todas as subregiões definidas pela di-

visão acima descrita contribuirão para a dose coletiva ,

pois nem todas elas são habitadas, de acordo com

os dados demográficos disponíveis. As subregiões a se-

rem consideradas para o cálculo da - dose coletiva estão

especificadas na tabela IV.14, juntamente com o número de

habitantes de cada uma delas, segundo dados de 1970 do

IBGE (IB73a, IB73b), e com as concentrações máximas : de

226Ra em água, medidas experimentalmente, especificando-

-se ainda os pontos e os meses de coleta das amostras de

água.

Algumas hipóteses foram feitas na elaboração

da Tabela IV.14. A primeira delas foi a de considerar co-

mo população da subregião a população total do município,

isto é, a população urbana adicionada ã população rural ,

Page 62: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

54

principalmente devido à falta de dados disponíveis sobre a

distribuição exata da população rural dos municípios. * Ou-

tra hipótese foi a de tomar como base de cálculo as ooncen

trações máximas medidas para as amostras de água colhidas

nos pontos considerados mais representativos da subregião.

Tendo por base a divisão do planalto descrita

acima, foram calculadas eis doses equivalentes anuais cole-*

tivas para ingestão de água, usando a Equação (III. 14) e

as doses equivalentes anuais individuais apresentadas nas

Tabelas IV. 10 a IV.13. Os valores das doses coletivas es-

tão apresentados nas Tabelas IV.15 a IV. 17. Na Tabela IV. 15

mostramos as doses equivalentes anuais coletivas para os va

lores das concentrações medidas de 226Ra em água, para ab

sorçao total ífRn

=0»°) e escapaiaento total (fj^1*0) de

222Rn nos Órgãos considerados e, também, para o

valor experimental medido para tecido ósseo tfjm6^'^

Rw58). As Tabelas IV. 16 e IV. 17 apresentam as doses equiva

lentes coletivas para as subregiõss especificadas dentro do

modelo de simulação linear descrito na seção (IV.1. A-iii)

para f_ =0,0, f.» =1,0 e £„ =0,6 (osso). As Tabelas IV. 16a,

b, c, d, e, f, g apresentam as doses equivalentes coletivas

para as subregiôes NWN 20 - NWN 25, WNW 25, NEE 10 - NEE 15,

NNE 20, SSW 15 - SSW 20, SES15eESE20, respectivamente ,

enquanto que a Tabela IV. 17 apresenta as doses equivalentes

coletivas para a população total do planalto de Poços de

Caldas, para os órgãos considerados.

Page 63: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

55

IV.2. Caminho Critico: Ingestão de Alimentos Irrigados.

Os cálculos das doses causadas pela ingestão

de alimentos irrigados com águas da bacia hidrográfica do

planalto de Poços de Caldas tiveram de sofrer algumas res-

trições pela falta de dados disponíveis. Sô foi possível

calcular as doses devidas aos alimentos produzidos no muni

clpio de Poços de Caldas, porque os únicos dados recentes

disponíveis sobre produções agrícolas anuais de que temos

conhecimento, são aqueles sobre este município. As princi-

pais culturas agrícolas do município de Poços de Caldas são:

café, batata inglesa, milho, tomate, feijãoearroz.

Calcularemos as doses dentro da hipótese de

que, durante o período de cultivo, isto é, no intervalo de

tempo entre o plantio e a colheita, a concentração de

226Ra na ãgua utilizada para irrigação permaneceu constan-

te.

(A) Doses Alfa Absorvidas Anuais Individuais:

No cálculo das doses alfa absorvidas anuais in

dividuais utilizaremos, mais uma vez, a Equação (III.10).

(i) Fatores de Dose Anuais (D.):

Os fatores de dose anuais para alimentos irri-

gados sao os mesmos calculados na seção (IV.1. A-i), para

Page 64: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

56

água potável, e apresentados na Tabela IV.5.

(ii) Fatores de Uso para Ingestão de Alimentos (U):

Os valores das quantidades de alimentos inge- j

ridos por um indivíduo adulto, habitante da América Latina,

recomendados pelo ICRP são os seguintes CIC74):

(a) batata: 90 kg/ano;

(b) milho, tomate, feijão e arroz: 115 kg/ano

cada;

(c) café: 23 kg/ano.

(iii) Concentrações de 2 2 SRa nos Alimentos Irrigados inge-1

ridos (C):

Para determinar quais as concentrações de

2 2 6Ra nos alimentos agrícolas produzidos no município de

Poços de Caldas, foi utilizado o modelo sugerido no progra

ma de computador HERMES (F171). Este modelo calcula concen

trações de um radionuclldeo em alimentos agrícolas a partir

do valor da concentração desse radionuclídeo na água usada

para irrigação. Esse modelo foi utilizado neste trabalho

porque não foi possível obter diretamente dados experimen-

tais sobre as concentrações de 2 2 6Ra nos alimentos cultiva

dos. Assim, quando dados experimentais relativos âs concen

trações de 2 2 6Ra em alimentos estiverem disponíveis, será

possível avaliar a adequação do modelo utilizado. Alem dis

Page 65: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

57

so, como a distribuição da produção agrícola pelos diver-

sos centros produtores do município não era do nosso conhe

cimento, não nos foi possível utilizar diretamente os valo

res medidos das concentrações de 22eRa nas águas da bacia

hidrográfica da região. Assim, os valores para as concentra

ções de 226Ra nas águas utilizadas para irrigação foram os

seguintes: 0,2 pCi22*Ra/l, que é o limite mínimo experimen

tal de detecção do sistema descrito no Capitulo II deste

trabalho; 1,0 pCi226Ra/l, que é o valor mêâio aproximado

das concentrações de 226Ra na bacia do rio das Antas ;

3,0pCi226Ra/i; 30 pCi226Ra/i; 100 pCi226Ra/i;e 300pCi226Ra/£,

que são valores representativos do modelo de simulação li

near descrito na seção (IV.l.A-iii).

Segundo HERMES (F171), a equação para calcu-

lar a concentração de 226Ra em um alimento de origem agrí-

cola ê, com pequenas modificações, a seguinte:

C = — w c n exp (-AtJ (IV.4)

onde:

C = concentração de 226Ra no alimento agrícola ir-

rigado ingerido, em pCi/Jcg;

R = fração de 226Ra depositado por m2 pela irrigação

inicialmente retida pela superfície da planta ;

tomada como 0,25 (Rs66).

T • fator de transporte do 226Ra para as partes co-

mestíveis da planta; por falta de dados para

Page 66: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

58

. 22€Ra en plantas, será aqui considerado

1,0;

Y B produção do alimento agrícola» em kg/»2;

w B concentração de 226Ra na água aplicada como ir-

rigação da plantação, en pCi/l; será considera-

da coioo constante no período entre o plantio e

a colheita;

c = taxa de irrigação da plantação, em l/m2/mes, con

siderada como constante e igual a 110 t/m2/a*ss

(P171) no período entre o plantio e a colheita ;

n = número de meses entre o plantio e a colheita;

X = constante de decaimento efetivo do 226Ra no pro-

duto agrícola considerado, em dias" ; X = X_+X_

onde A_ é a constante de decaimento radioativo do

226Ra (= 1,17 xlO~6 dias"1) e XD é a constante de

decaimento biológico do 226Ra, devido à remoção

(= 4,95 xio"2 dias""1) (F171) ; portanto ,

X « Xn ^ 4.95 xio"2 dias"1;

tg~ intervalo de tempo entre plantio e colheita, em

dias.

Os dados sobre produção agrícola no município

de Poços de Caldas para os anos de 1970 e 1971 foram reti-

rados de tiro boletim da Prefeitura Municipal de Poços de Cal

das (PM74), e estão resumidos na Tabela IV. 18. Na Tabela

IV. 19 apresentamos os intervalos de'tempo entre plantio e

colheita dos alimentos agrícolas selecionados, produzidos

Page 67: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

59

no Município de Poços de Caldas. A Tabela iy.20. apresenta

os valores das concentrações de 22çRa nesses produtos se-

lecionados, calculados através de Equação ÜTV.4) e usando

os valores da concentração de 22*Ra nas águas de Irriga-

ção, discutidos no começo desta seção. Mas Tabelas IV.21 a«

b, c, d, e, f, apresentados as doses alfa absorvidas anu-

ais individuais, calculadas supondo absorção total de

222Rn nos órgãos considerados (i.e, Rn*0»®! »

para ingestão de batata, milho, tomate, feijão, arroz e

café, respect!vastente, produzidos nos anos de 1970 e 1971.

Nos cálculos das doses apresentadas nas Tabelas IV. 21, »-

samos os dados que se encontram nas Tabelas IV. 5 e IV.20 ,

os fatores de uso discutidos na seção CIV.2.A-Ü1 e aEgra

ção III.10. A Tabela IV.22 apresenta as doses alfa absor-

vidas anuais individuais totais para a ingestão de todos

os alimentos agrícolas selecionados cultivados nos anos

de 1970 e 1971, supondo absorção total de 222Fn nos órgãos

considerados. Esta tabela foi construída, soman-

do-se os valores das doses apresentadas nas Tabelas IV.21

para cada órgão e para ceda valor de concentração

de 226Ra nas águas usadas para irrigação.

As Tabelas IV.23 a, b, c, d, e, f são análo-

gos ãs Tabelas IV.21'a, b, c, d, e, f, respectivamente ,

só que, nas Tabelas IV.23, apresentamos as doses alfa ab-

sorvidas anuais individuais calculadas supondo escapaaen-

to total de 222Rn nos órgãos ' .' considerados (i.é ,

f«*l,0). A Tabela IV.24 apresenta a soma dos valores exis

Page 68: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

60

tentes nas Tabelas IV.23, sendo, portanto, o análogo da Ta

bela IV.22 para escapamento total de 222Rn nos Órgãos con-

siderados. -

A Tabela IV. 25 mostra as doses alfa absorvidas

anuais individuais para osso, usando o valor experimental

de 0,6 obtido por Rowland (Jtw58) para a fração . de '

222Rn que escapa de tecido õsseo. Nesta tabela são apresen x

tados não só os valores das doses alfa absorvidas para a

ingestão de cada ura dos produtos agrícolas selecionados cul

tivados em 1970 e 1971, como também os valores totais para

a ingestão de todos os alimentos.

(B) Doses Equivalentes Anuais Individuais:

Os cálculos das doses equivalentes anuais -in

dividuais para a ingestão de alimentos irrigados foram fejL

tos a partir da Equação (III. 13) e dos valores das doses

alfa absorvidas anuais individuais apresentados nas Tabe-

las IV.21 a IV.25. Os resultados desses cálculos estão to-

dos sumarizados na Tabela IV.26, onde apresentamos as do-

ses equivalentes anuais individuais totais para ingestão de

todos os alimentos agrícolas selecionados (isto ê, batata,

milho, tomate, feijão, arroz e café), produzidos nos anos

de 1970 e 1971 no município de Poços de Caldas. Nesta tabe

Ia estão, também, relacionados os valores das doses equiya

lentes para absorção total Uj^OfOÍ e escapamento total

(f-«l,0) de 222Rn nos órgãos considerados, e ain

Page 69: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

61

da, as doses para o valor experimental obtido por Rowland

(Rw58) para tecido ósseo (f =0,6).

(C) Doses Equivalentes Anuais Coletivas:

As doses equivalente coletivas para ingestão de ali-

mentos que sofreram processos de irrigação durante sua produção foram cal

culadas de maneira análoga à descrita na seção (IV.l.C).

Foi necessário, porém, fazer uma restrição nos

cálculos, devida ao fato de só termos conhecimento de dados

de produção agrícola para o município de Poços de Caldas

Assim, só foi possível calcular, com base na Equação (III.14)

e na Tabela (IV.26), a dose coletiva associada à ingestão

de alimentos relativa ao município de Poços de Caldas. Os

valores das doses coletivas para ingestão de alimentos es-*

tão todos resumidos na Tabela IV. 27, onde apresentamos os

valores totais para ingestão de todos os alimentos produzi-

dos no município nos anos de 1970 e 1971. Os valores das do

ses equivalentes coletivas estão relacionados na Tabela

IV.27 para absorção total íforf^O) e escapamento total

(f_ «1,0) de 2 2 2Rn nos órgãos considerados e para f,, =0,6 panil hn —

ra osso (Rw58).

As Figuras IV.7, IV.8 e IV.9 apresentam gráficos

que sumarizam todos os dados apresentados nas tabelas deste

Capitulo. A Figura IV.7 mostra uma-série de gráficos repre-

sentando as doses equivalentes anuais individuais para os ór

Page 70: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

62

gãos considerados ,como funções da concentração de 226Ra na

água, para os caminhos críticos de ingestão de ãgua e ingestão

de alimentos irrigados durante sua produção com ãgua contaminada. Esses

gráficos foram obtidos diretamente dos resultados apresentados

nas Tabelas IV. 10 a IV. 13 e IV.26. Ma Figura IV. 7, as doses para cada

órgão estão representadas por duas barras: a barra escura representa as

doses equivalentes anuais para ingestão de alimentos, e a barra hachurada

representa as doses equivalentes anuais para ingestão de á-

gua. Além disso, a linha superior de cada barra indica as

doses equivalentes anuais calculadas segundo a hipótese de

absorção total de 222Rn no órgão considerado (isto é ,

f-^,-0,0), e a linha inferior indica a hipótese contrária , .

isto é, escapamento total de 222Rn no órgão (f =1,0).

A Figura IV.8 mostra uma série de gráficos que

representam as doses equivalentes anuais coletivas para os

órgãos selecionados como funções da concentração de 226Ra

na ãgua, para o caminho crítico de ingestão de ãgua, para a

população do planalto de Poços de Caldas e arredores. Esses

gráficos foram obtidos diretamente das Tabelas IV.15 e IV.17.

A Figura IV.9 apresenta gráficos relativos às doses equiva-

lentes anuais coletivas como funções da concentração de

2 2 6Ra na ãgua para o caminho crítico de ingestão de alimen-

tos, para a população do município de Poços de Caldas. Es-

ses gráficos foram construídos a partir dos resultados apre

sentados na Tabela IV.27. Mas Figuras IV.8 e IV.9, a linha

superior de cada barra indica as doses calculadas para

f-, «0,0, e a linha inferior indica a hipótese contraria ,

isto é,

Page 71: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

63

Tabela VI.1: Valores das grandezas utilizadas no cálculo

dos fatores de dose anuais, para órgãos cri

ticos nao pertencentes ao SGI (Sistema Gastro-

intestinal) (IC59, IC74)*

Órgão critico

Corpo inteiro

Osso

Fígado

Rins

(dias)

9,0x io2

1,6 x io1»

10

10

4,

1,6,

o.0x

2x

0x

3

IO"2

IO"-

ío"-

m.

(g)

7,0x

7,0 x

1,7 x

3,0x

io-

103

103

IO2

t

(dias)

365

365

365

365

Tabela IV.2: Valores das grandezas ut i l i zadas no cálculodo fator de dose anual para o SGIiIGI (SistonaGastro-lntestinal - Intestino Grosso Inferior) (IC59,IC74)+

Órgão critico

SGI-IGI

(dias)

0,75 0,05

t1

.(dias)

0,54

TR(dias)

5,9 150

Símbolos explicados no texto

Page 72: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

V

64Tabela IV.3i S>*-r:? do Vr.'utlo (4n * 2t*

KuclUvo

s i

99.07% o.m

0•21

»»»Th• •1

• •4

99.98% C.03t

• 1

11 «At

99.98%'| 0.02»

•v

• 1

(2

110*1O

.100) .03013%

UlsvSrlco

Urânio 1

Urânio * t

UrSnlo Xt

Dr&nlo t

Orinlo SI

Ionio

Kidlo

lUdõnlo d« Esan*;«o(Rn)

• ».

0«• 2

Rádio B

Mtatlnlo

Rádio C

Sãdlo C

P.ídio C

Ridlo D

Rádio E

ftãdlo r

ttddlo E*

4.5.10'a

24. Id

1.17»

«.?9h

2.4? • 10»«

B.O »10»«

l«02a

3.123d

3.05a

» . « •

•2s

19.7a

1(4 V*

1 .3B

31a

5.Old

13B.4d

4.19B

Estável

4.IS4.20

«25»)

0.1030.193

2.29

0.M1.13

4.724.77

4.«24.(«

4.(04.78

5.49

172%)

(24%)

(95»)

C100»)

(.00 1-lOOt)

«.«5-(.70 (9411

S.4S (0.012%)S.S1 (0.008%)

7.«9 (100%)

3.72 (.000002%)

» (.00007%)4 . ( 9 (.00005%)

S.30S (100%)

(21%)|?9%)

KM)US»)

0.0C3c .f.MJc

0.7CS1.001

0.1900.700.90

0.059 fO.2»)

0.0(00.142

0.33 (-0.019»)

o.cs0.710.9»

1.01.513.26

1.31.92.3

0.0160.0(1

(40%)(*%)

1-0.1»)

(23»)(40%)(19t)

(25%)

(19t)

(05%)(15%)

1 .1 (1 (-100%)

1.571 (100%

()t*»>

CO.30»)CO.fC»)

(50»)(24»)170»)

CO.07»)

(4»)o.iat

0.510 (0.07%)

0.2950.352

0.(091.1201.7(4

119%)

(47%)(17%(17%)

0.799 (0.014»

0.2960.7951.31

o.: 7

<eo%(100%

(21%

(4%

0.803 (0.0011%

• E»ta expressão iticrtve o nür-*;o de evaes» de qualquer Msbro d«s** «erle, ond* n £ «a fiúotro Inteiro,

t M intensidade» • • referca â j^rccntaçea de dectnUgraçõe» do prfiprlo iwelldeo.

Tabela adaptada d« Eu70.

Page 73: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

65

Tabela IV.4: Energia média efetiva por desintegração alfado 226Ra para diversos valores da fração de222Rn que escapa do órgão*:

Pn

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0.5

0,6

0.7

0,8

0,9

1,0

(MeV)

23,95

22,03

20,11

18,20

16.28

14,36

12,44

10,52

8,61

6,69

4,77

na

4,0

3,7

3,4

3,1

2,8

2,5

2,2

1,9

1,6

1,3

1,0

e .

(Mevjdes)

5,99

5,95

5,91

5,87

5,81

5,74

5,65

5,54

5,38

5,15

4,77

Símbolos explicados no texto - Equações IV.1, IV.2 e IV.3.

Page 74: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

66

Tabela IV» 5: Fatores de dose anuais devidos ao 2 2 6Ra para

os órgãos selecionados para diversos valores

da fração de 2 2 2Rn, f__, que escapa do órgão

em questão:

\

0,0

0,10,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1,0

Corpo Inteiro

x io"~

4,19

4,16

4,13

4,10

4,06

4,01

3,95

3,87 .

3,76

3,60

3,33

Fator de(mrad/pCi

Osso

x 10

6,35

6,31

6,26

6,22

6,16

6,08

5,99

. 5,87

5,70

5,46

5,06

dose anualingerido)

Fígado

x lo"*

3,13

3,11

3,09

3,06

3,03

3,00

2,95

2,89

2,81

2,69

2,49

Rins

x X0

8,87

8,81

8,75

8,69

8,60

8,50

8,36

8,20

7,96

7,62

7,06

SGI-IGI

xlO-5

3,83

3,81

3,78

3,76

3,72

3.67

3,62

3,55

3,44

3,30

3,05

( t )

(t) SGI-IGI: Sistema Gastro - intestinal - intestino Grossoinferior.

Page 75: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

67

Tabela IV.6a: Doses alfa absorvidas anuais individuais pa-ra absorção total de 222Rn (fj^ =0 ,0 ) paraágua potável coletada em Janeiro de 1977:

Pontode

Coleta

A-l

A-2

A-3

A-4

A-5

A-6

A*-6

A-7

A-8

A-9

M-l

M-2

M-3

M-4

R-l

P-2

(*)

Corpo Inteiro

3,30 xio""1

1,10 xlO"1

0,55 xlO"1

0,73 xlO"1

0,73 xl0~*

0,55 xlO"1

1,10 xlO"3

0,92 xlO"3

7,16 xlO"1

. 1,84 *10^

4,77

2,39 xlO"1

9,18 xlO"1

4,77 xlO**1

1,10 xlO~"5,32

< 0,37 xlO*"1 <

Dose alfa absorvida anual

Osso

5,00 xlO"1

1,67 xlO"1

0,83 xlO"1

1,11 xlO*"1

1,11 xlO"3

0,83 xlO"1

1,67 xiC""1

1,39 xlO"3

1,08

2,78 xlO""1

7,23

3,62 xlO"1

1,397,23.xlO"J

1,67 xlO"1

8,070,56 xlO" <

(nurad/ano)

Fígado

2,47 xlO"*1

0,82 xlO"11

0,41 xlO"1»0,55 xlO"1*

0,55 xlO"11

0,41 xlO"**0,82 xlO"1»

0,69 xKT*5,35 xlO"*1,37 xlO-"3,56 xlO"3

1,78 xlO"1»6,85 xlO"1*3,56 xlO"*

0,82 xlO"*1

3,98 xlO"3

: 0,27 xlCT1* <

Rins

6,99 xio~3

2,33 xlO"3

1,17 xlO"3

1,55 xlO"3

1,55 xlO"3

1,17 xlO~3

2,33 xlO"3

1,94 xlO"3

1,52 xlO"2

3,89 xlO"*3

1,01 xlO"1

5,05 xlO~3

1,94 xlO"2

1,01 xlO"2

2,33 xlO"3

1,13 xlO""1

0,78 xlO"3

SGI-IGIM

3,02 xlO"2

1,01 xlO"2

0,50 xlO"2

0,67 xlO"2

0,67 xlCT2

0,50 xlO"2

1,01 xicr2

0,84 xlO"2

6,37 xlíT2

1,68 xlO"2

4,36 xlO"1

2,18 xlO"2

8,39 xKT2

4,36 xlO"2

1,01 xlO"2

4,86 xlO"1

<0,34 xlO"2

(*) Concentrações de 226Ra não detectadas (<0,20 pCi226Ra/l,

como mostra a Tabela I I .1 ) .(t) Sd-Idi Sistema Gastro-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.

Page 76: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

68

Tabela IV. 6b: Doses alfa absorvidas anuais individuais pa

ra absorção total de 222Rn (f-^ «= 0,0) para

água potável coletada em Julho de 1977.

Pontod e

Coleta

A - l

A-9

M-2

M-3

M-4

R-3

P-2

P-3

(*)

Dose alfa absorvida anual

Corpo Inteiro

2,20 x io2,57 x io"1

2,02 x IO"1

7,52 x IO"1

5,14 x 10"1

1,47 x 10"1

5,14

1,10 x 10"1

< 0,37 x 10~ <

(mrad/ano)Osso

3,343.89

3,06

1.7,79

2,23

7,

1,67

0,56

xlO~:

,14xl0H

xlO

,79

xlO

xlO

Fígado

1 l,65x10~l*1 l,92xlO~l1

1 1,51x10"*5,62x10"'*

1 s^xio"1*1 l^Oxlo"*

3,84xl0"3

1 0,82x10*^l< 0,27xl0~l|<

Rins i

4,66«10"3

5,44xl0"3

4,27xl0"3

l,59xio"2

l,09xl0"2

3,llxlO"3

l,O9xlO"1

2,33xlO~3

5GI-IGI (+ )

2,01*10"2

2,35xl0"2

l ^ x i o " 2

6,88xlO~2

4,70xl0"2

l,34xl0"2

4,70x10^

I,01xl0~2

0,78xl0"3<0,34xl0""2

(*) Concentrações de 2 2 6Ra não detectadas (< 0,20 pCi22SRa/i,

como mostra a Tabela II.1).

(t) SGI-IGI: Sistema Gastco-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.

Page 77: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

69

Tabela IV.6c: Doses alfa absorvidas anuais individuais pa

ra absorção total de 222Rn (fp.. = 0,0) para

água potável coletada em Janeiro de 1978.

Pontode

Coleta

A-l

A-2

A-3

A-4

A-5

A-6

A'-6

A-7

A-9

M-2

M-3

M-4

V-2

P-2

(*)

.Corpo

2,94

0,55

0,55

0,37

ü,55

0,55

0,550,73

3,12

2,20

1

9,18

2,39

4

< 0,37

Inteiro

xlO"1

xlO"1

xlO"1

xlO"1

xlO"1

xlO"3

xlO"1

*10"J

xlO"1

xlO"1

ti©xlO"1

xlO"1

,77

xlO"J <

Dose alfa absorvida anual(mrad/ano)

Osso

4,45

0,830,83

0,56

0,830,83

0,83

1,114,73

3,34

1,

1-3,62

7,

0,56

xlO"1

xlO"1

xlO"1

xlO"1

xlO"1

xlO"1

xlO"1

xlO"1

xlO"1

xlO"1

,67

,39

xKf1

,23

xlC"<

Fígado

2,19x

0,41x

0,41x

0,27x0,41x

0,41*

0,41x

0,55x

2,33xl,65x

8,23x6,85x

l,78x

3,56x

0,27x

i o -i o -10-*i o -i o -i o -i o -i o -i o -10"1»

i o -i o -i o -10"3

_ • •

10

Kins

6,22xlO"3

l,17xlO"3

l,17xlO"3

0,78xl0~3

l,17xlO"3

l,17xlO~3

l,17xlO"3

l,55xlO"3

6,60xl0"3

4,66xlO"3

2,33xlO"2

l,94xlO"2

5,05xlO"3

l,01xl0"3

<0,78xl0"3

SGI-IGI^"

2,68

0,50

0,500,34

0,500,50

0,50

0,672,85

2,01

1,01

8,39

2,18

4,36

<0,34

xlO"2

xlO"2

xlO"2

xlO"2

xlO"2

xlO"2

xlO"2

xlO"2

xlO"2

xlO"2

xlO"1

xlO"2

xlO"*2

xlO"1

xlO"2

(*) Concentrações de 226Ra não detectadas (< 0,20 pCi226Ra/£,

como mostra a Tabela II.1).

(t) SGI-IGI: Sistema Gastro-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.

Page 78: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

70

Tabela IV. 7a: Doses alfa absorvidas anuais individuais pa

ra escapamento total de 2 2 2 ^ (f^ = i,o )

para água potável coletada em Janeiro de

1977.

Pontode

. Coleta

A-l

A-2

A-3

A-4

A-5

A-6

A'-6A-7

A-8

A-9

M-l

M-2

M-3

M-4

R-l

P-2

(*)

. Corpo Inteiro

2,630,880,440,580,580,440,880,735,691,46

3,1,907,293,790,88

4,

< 0,29

x10x10"*10xlO"1

xlO"1

xlO"1

xlO"1

xlO"1

xlO"1

xlO"1

,79

xlO"1

xlO"1

xlO"1

xlO"1

r23

xlO"1 <

Dose alfa absorvida anual

Osso

3,991,330,660,890,890,661,33

1,118,642,22

5,2,88

1,5,761,33

6,0,44

xlO"2

xlO"1

x lO J

xlO"2

xlO"1

xlO"1

xlO"1

xlO"1

xlO"1

xlO"1

r76

xlO"1

r l lxlO"1

xlO"1

,42

xlO-1

(urad/ano)

Fígado

0,65*10-*0,33x10-**0,44x10""0,44x10"**0,33x10-**

0,65x10"*0,55x10""4,25 iO"*

1,O9»MT*

2,84xlO"3

1,42x10""5,45x10""

2,84x10""

0,65x10^*3,16xlO"3

<0,22xlO""<

Rins

5,57xl0"3

l,86xl0"3

0,93xl0"3

l,24xlO"3

l,24xlO"3

0,93xl0"3

l,86xlO"3

i,55xlO"3

l,21xlO"2

3,09xl0"3

8,04xl0"2

4,02xl0"3

l,55xlO"2

8,04xl0"3

l,86xlO"3

8,97xl0"2

:O,62xlO"3<

SGI-IGI ( + )

2,40x

0,80«0,40x0,53x0,53x

0,40x

0,80x

0,67x

5,21x

l,33x

3,47x

l,74x

6,68x

3,47x

0,80x

3,87x

0,27x

IO"2

IO"2

IO' 2

IO"2

IO' 2

IO"2

IO'2

IO-2

IO"2

IO"2

IO"1

IO"2

IO"2

IO'2

IO"2

IO"1

IO"2

(*) Concentrações de 226Ra não detectadas (< 0,20 pCi226Ra/i,

como mostra a Tabela II.1).(t) SGI-IGI: Sistema Gastro-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.

Page 79: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

71

Tabela IV.7b: Doses a l f a absorvidas anuais individuais pa-ra escapamento to ta l de.222Rn (fDw «= 1,0) pa

Kit ~~

ra água potável coletada em Julho de 1977.

Ponto

Coleta

A-l

A-9

M-2

M-3

M-4

R-3

P-2

P-3

<*)

Dose a l fa absorvida anual(tórad/ano)

Corpo Inteiro Osso

1,75 xio"1

2,04 xio"1

1,60 'xlff1

5,98 xlO**1

4,08 xio"1

1,17 «IO"1

4,08

0,88 xio"1

< 0,29 xio

2,66

3,10

2,44

9,09

6,21

1,77

1,33

<0,44

xlO"1

xlO"1

xlO"1

xl0~3

xlO"1

xlO"1

f21

xlO

xlO

Fígado

1,31 xio"1*

1,53 xio"^

1,20 xio"1*4,47 xio"*

3,05 xlO"*

0,87 xlO~3,05 xio"3

0,65 xio"1*<D,22 .xlO"1*

Kins

3>71xl0"3

4,33xlO"3

3,40xl0~3

l ,27xl0"2

8,66xl0"3

2,47xl0"3

8,66xlO"2

l,86*10~3

<Dr62xl0"3

SGI-IGI l

1,60x10-*

l,87xlO"2

l,47xlO"2

5,48xlO"2

3,74 xlO""2

l,O7xl0~2

3,74xlO-1

0,80xl0"2

cO,27xlO"2

(*) Concentrações de 2 2 6Ra não detectadas (< 0,20 pCi226Ra/*,como mostra a Tabela i l . l ) .

(t) SGI-IGI: Sistema GastXD-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.

Page 80: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

72

Tabela IV. 7c: Doses alfa absorvidas anuais individuais para escapamento total de 222Rn (fRn = 1,0) çara água potável coletada ea Janeiro de 1978.

Pontod e

Coleta

A-lA-2

A-3

A-4

A-5

A-6

A*-6

A-7A-9

M-2

M-3M-4

V-2P-2

(*)

Dose alfa absorvida anual• • •

Corpo.Inteiro . Osso

2,33 xlC"1

0,44 xlO""1

0,44 xlO"2

0,29 xlO"1

0,44 xio"3

0,44 xl0"J

0,44 xlO"3

0,58 xlO"3

2,48 xlO"1

1,75 xlO"3

8,75 xlO"3

7,29 xlO""1

1,90 xlO"3

3,79,<0,29 xio"1

3,55 xlO~J

0,66 xlO~3

0,66 xlO"1

0,44 xio"1

0,66 xlO*"

0,66 xlO

0,66 *10"J

0,89 xlO"1

3,77 xio"3

2,66 xlO"3

1,33

1,112,88 xlO"1

5,76

.<O.,44 .xlO"

(nrad/ano)

Fígado

1,74x10"*

0,33x10"*O^IO""1

0,22xl0"11

0,33x10"*0,33x10"*0,33x10"*0,44x10"*1,85x10"*1,31x10"*6,54x10"*5,45x10"*1,42x10"*

2,84xlO"3

<0,22xl0~l>

Rins

4,95xlO"3

0,93xl0"3

0,93xl0*"3

0,62xl0"3

0,93xl0"3

0,93xlÒ"3

0,93xl0"3

l,24xl0"3

5,26xl0"3

3,71xlO""3

l,86xlO"2

I,55xl6"2

4,02xl0"3

8,04xl0*"2

<0,62xl0"3

SGI-IGI <+)

2,140,400,400,270,400,400,400,532,271,608,026,681,743,47

<0,27

xlO"2

xlO"2

xlO"2

*10"2

*10"2

*io"2

-xlO"2

xio"2

xlO"2

xlO"2

xlO"2

xlflT2

xlO"2

xlO"1

xlO"2

(*) Concentrações de 226Ra não detectadas (< 0,20 pCi226Ra/i,como mostra a Tabela I I . 1 ) .

(+) SGI-IGI: Slstana Gastro-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.

Page 81: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

73

Tabela IV. 8: Doses alfa absorvidas anuais individuais paraosso para ãgua potável coletada e» Janeiro eJulho de 1977 e Janeiro de 1978, e para(valor experimental - Rw58).

Ponto

deColeta

A-lA-2

A-3

A-5

A-6A§-6

A-7A-8

A-9

M-lM-2

M-3

M-4R-l

R-3V-2P-2P-3

(*)

Dose alfa

JAKEIBO 1977

4,72x IO"1

l ,57x IO"1

0,79x IO"1

l t 05x IO"1

1,05* IO"1

0,79* IO"1

l ,57x IO"1

1,31* IO"1

1,02

2,62* IO"1

6,823,41x IO"1

1,316,82x IO"1

1,57* IO"1

< 0,52* IO"1

< 0,52* 10"J

7,61< 0,52x IO"1

< 0,52x 10"í

absorvida anual.(•rad/ano)

JULHO 1977

3,15x10"'

<0,52 xlO"1

<0,52xl0" 2

<0,52 xlO"1

<0,52xlO"1

<0,52xl0" a

<0,52 xlO"1

<0,52xl0"1

3,67* IO"1

-

2,89 x IO"1

1,077,35 xlO"1

<0,52xl0"1

2,10 xlO"1

<0,52otlO"1

7,35

1,57 xIO"1

.<. 0,52 xIO"1

individual

JANEIRO 1978

4,20x IO"1

0,79x IO"1

0,79x IO"1

0,52x IO"1

0,79x IO"1

0,79x IO"1

0,79x IO"1

1,05x IO"1

<0,52x IO"1

4,46x IO"1

-r:

3,15x IO"1

1.571,31

< 0,52x IO"1

<0,52x IO"1

3,41x IO"1

6,82<0,52x IO"1

<0,52x IO"1

(*) Concentrações de 22*Ra não detectadas (< 0,20 pCi226Ra/i,como mostra a Tabela Il.l).

Page 82: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

Tabela IV.9: Doses alfa absorvidas anuais individuais para £^«0,0, £-^««1,0 e fWr*«0,6 (osso)Rnno modelo de simulação l inear para água potável .

Ooncentraç(pOL226Ra/

3,030

100300

ao Ooxpo

l) fn^S!0,0

5,50xlÕl

5,50

5,50x10

InteirofRn=1 '°

4r38xl0"1

4,381,46x104,38x10

f *?0,0

8,34xl0"!

8,342,78x108,34x10

Dose

Osso£Bn=]<°

6,652,22x10.6,65x10

alfa absorvida anual individual(mrad/ano)

fttf°'6

7,872,62x107,87x10

FlqadO

L 4,11x10"* 3,27x10**4,11x10"3 3,27x103

l,37xl0"2 l,09xlÕ2

.4r l lxl0"2 3,27xlÕ2

Rtns

••••V'°

l,17xlO*2

3,89xlO*"1

1,17.

0,93x100,93x103,09xlõ l

0,93.

SGI-T

fpn*' 0

5,O3xl0"2

5,03xl0"1

1,68.5,03.

•V1'0

4,01xl0"J

1,344,01

(f) SGI-IGI: Sistema Gastro-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.

Page 83: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

75

Tabela Iv.lOa: Doses equivalentes anuais individuais paraabsorção t o t a l de 222Rn (f =0,0) pava Sguapotável coletada em Janeiro de 1977.

Ponto

Coleta

A-lA-2

A-3

A-4

A-5

A-6

Af-6

A-7

A-8

A-9

M-l

M-2

M-3

M-4

R-l

P-2

<*>

Dose equivalente anual individual(mrem/ano)

Corpo inteiro

6,602,20

1,10

1,461,46

1,102,201,84

1,43x10

3,68

9,54x10

4,78

1,84

9,542,20

l,06*102

< 0,74

Osso

1,00x10

3,34

1,66

2,222,22

1,66

3,34

2,782,16x10

5,56

l,45xlO2

7,24

2,78x10

1,45x10

3,34

1/61X102

<1,12

Fígado

4,94*10~3

l,64x±0~3

0,82*l0~3

l,10xl0~2

i,ioxio"3

0,82x10"

l,64xl0"3

l,38*10~3

l,07xl0"2

2,74*10"3

7,12xio"2

3,56xl0"3

l,37xl0"3

7,12xl0"3

l,64xio"3

7,96xl0"2

<0,54xl0"3<

Rins

4,66xl0"2

2,34xl0"2

3,10xl0"2

3,l0xl0"2

4,66x10"

3,88xl0"2

3,04^10"*

7,78*10"2

2,02

1,01x10"*

3,88*10"*2,02xl0"1

4,66xl0"2

2,26

<l,56xiO*"2 -

SGI-IGICt)

6,04X10"*

2,02x10"*1,00x10"*

1,34x10"*

1,34x10"*

1,00 x 10"

2,02 x io"

1,68 x 10"*

1,273,36 xio"1

8,724,36xio"1

1,688,72 xio"1

2,02 x lo"1

9,72

c 0,68"IO"*1

(*) Concentrações de 2 2 6Ra nao detectadas (<0,20 pCi2 2 SRa/l ,

como mostra a Tabela I I . 1 ) .

(t) SGI-IGI: Sistema Gastro-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.

Page 84: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

76

Tabela IV.10b: Doses equivalentes anuais individuais para ab

sorçâo total de 222Rn (fp^OfO) para água po-

tãvel coletada em Julho de 1977.

Ponto

BC

Coleta

A-lA-9

M-2M-3

M-4R-3

P-2

P-3

(*)

Dose equivalente anual individual

Corpo.Inteiro

4,405,14

4,041,50x10

1,03x102,94

l,03xl02

2,20< 0,74

Osso

6,687,78

6,122,28x10

1,56x104,46

l,56xl02

3,34< 1,12

{mrem/ano)Fígado Rins

3,30 xio"3 9,32xio"2

3,84 xio"3 1,09x10"*

3,02 xio"3 8,54xio"2

1,12 xio"2 3,18x10"*

7,68 xIO"3 2/18xl0"1

2,20 xio"3 6,22xl0"2

7,68 xio"2 2,18

1,64 xlO~3 4,66xl0"2

<0,54*10"3 <l,56xio"2

S6I-IGI lTÍ

4,02 xio"1

4,70 x 10"1

3,70 x 10"1

1,389,40 x IO"1

2,68 x10"1

9,402,02 x10"1

<0,68 x 10 - 1

(*) Concentrações de 2 2 6Ra não detectadas ( < 0,20 pCi226Ra/i/

como mostra .' Tabela II. 1) .

(t) SGI-IGI: Sistema Gastro-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.

Page 85: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

77

Tabela IV.10c: Doses equiyalentes anuais individuais paraabsorção total de 222Rn (f_ =0,0) para águapotável coletada em Janeiro de 1978.

PontoA »

Coleta

A-l

A-2

A-3

A-4

A-5

A-6

A'-6A-7

A-9

M-2

M-3

M-4

V-2

P-2

(*)

Corpo Inteiro

5,881,101,100,741,101,101,101,46

6,244,40

2,20x101,84x10

4,789,54x10

< 0,74

Dose equivalente

Osso

8,901,661,66

1,121,66

1,66

1,662,22

9,46

6,68

3,34^102,78x10

7,24

l,45*102

< 1,12

: anual individual(mrem/ano)

Fígado

4,38 xlO~3

O,82xio"*3

0,82xl0"3

0,54xl0~3

0,82X10"3

O,82xlO~3

0,82xl0"3

l,10xl0"3

4,66xio"3

3,30xl0"3

l,65xio"2

l,37xlO~2

3,56xl0"3

7,12xio""2

<0/54xl0"3

Rins

l,24xio*1

2,34xio"2

2,34xio"2

l,56xio"2

2,34xio"2

2,34xlO~2

2,34xlO~2

3,10xlo"2

l,32xio"1

9,32xio"2

4,66xio"1

s^Sxio"1

l^ lxio" 1

2,02<l,56xio"2

SGI-IGI (+)

5,36 x IO**1

1,00 x IO*"1

1,00 x IO'1

0,68 xlO"1

1,00 xIO"1

1,00 xIO"1

1,00 x 10*"1

1,34 x 10'1

5,70 x IO**1

4,02 xío"1

2,021,68

4,36x10"*8,72

<0,68 x IO"1

(*) Concentrações de 2 2 6Ra não detectadas ( <0,20 pCi2 2 6Ra/£#

como mostra a Tabela I I . 1 ) .

(+) S d - I Q : Sistema Gastro-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.

Page 86: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

78

Tabela IV.lia Doses equivalentes anuais individuais paraescapamento total de 2 2 2Rn (f_ =1,0) paraágua potável coletada em Janeiro de 1977.

Pontode

Coleta

A-l

A-2

A-3

A-4

A-5

A-6

A'-6

A-7

A-8

A-9

M-l

M-2

M-3

l*-4

R-1P-2

(*)

Corpo Inteiro

5,261,76

0,881,16

1,160,88

1,761,46

1,14x10

2,9?7,58x10

3 , CO

1,46 x 10

7,58

1,76

8,46 x 10

< 0,5»

Dose equivalente anual individual

Osso

7,982,661,32

1,781,78

1,32

2,662,22

1,73x10

4,44l ,15xl02

5,76

2,22x101,15x10

2,66l,28xlO2

< 0,88

' Fígado

3,92xlO~3

l,30xl0"3

0,66*10~3

0,88xl0"3

0,88xl0"3

O,66xlO~3

l,30xl0~3

l,10xl0"3

8,50xl0"3

2,18*10~3

5,68xl0"2

2,84xl0"3

l,09xl0"2

5,68xl0"3

l,30xl0"3

6,32*10~2

<0,44xl0"3

(mr em/ano)

Rins

l,llxio"*3,72xl0"2

l,86xl0"2

2,48xl0"2

2,48xio"2

l,86xl0"2

3,72xl0"2

3,10xl0"2

2,42xl0"J

6,18xlO~2

1,61

8,04xl0"2

3,10x10"*l^lxio"1

3,72xl0"2

1,79

c l,24xio"2<

SGI-IGI ( + '

4,80x10l,60x10

0,80x10

l,06x101,06x10"*

1,60x10"*l,34xio"*

1,042,66xio~*

6,94

3,48x10"*

1,34^6,94x10*"*

1,60x10"*7,74

O,54xio"*

(*) Concentrações de 2 2 6Ra não detectadas (< 0,20 pCi226Ra/i#

como mostra a Tabela II.1).

(t) SGI-IG1: Sistema. Gastro-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.

Page 87: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

79

Tabela IV.lib: Doses equivalentes anuais individuais para es_

capamento total de 222Rn (f-=l,O) para água

potável coletada em Julho de 1977:

Ponto

de

Coleta

Dose equivalente anual individual

(mr em/ano)

Corpo Inteiro Osso Fígado Rins SGI-TGIAT)

A-lA-9

M-2

M-3

M-4

ft-3

P-2

P-3

(*)

3,504,08

3,201,20 xlO

8,162,34

8,16* 101,76

< 0,58

5,326,20

4,881,32 xlO

1,24x103,54

l,24x IO2

2,66< 0,88

2,62xl0"3 7,42 *10~2 3,203,06x10" 8,66 xlO"2 3,74 xlO

2,40xl0"3 6,80 xlO"2 2,94

8,94xlO"3 2,54 xlO"1 1,10

6,10xl0"3 1,73 xio"1 7,48

l,74xl0"3 4,94 xlO"2 2,14

6,10xl0"2 1,73 7,48

l,30xl0"3 3,72 xlO"2 1,60

<0,44x10"3<1,24 xio"2 <0,54

.1

(*) Concentrações de 226Ra não detectadas (<0,20 pCi226Ra/*,

como mostra a Tabela II.1).

(t) I-IGI: Sistema Gastro-Intestinal - Intestino Grosíso Inferior,

Page 88: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

80

Tabela IV.lie: Doses equiyalentes anuais individuais para

tscapamento total de 2 2 2Rn (f =1,0) para

água potável coletada em Janeiro de 1978.

Pontode

Coleta

A-l

A-2

A-3

A-4

A-5

A-6

A1-6A-7

A-9

M-2

M-3

M-4

V-2

P-2

(*)

Corpo Inteiro

4,660,880,880,580,880,880,831,164,963,50

1,75x101,46x10

3,807,58x10<0,53

Dose equivalente anual ind iv idua l

Osso

7,101,321,320,881,321,321,321,787,545,32

2,66x102,22x10

5,76l ,15xlO2

< 0,88

(itír em/ano)Fígado

3,48 xio"3

0,66 xio"3

0,66 xio"0,44 xio"0,66 xio"3

0,66 xio"0,66 xio"3

0,88 xio"3,70 xio"3

2,62 xio"1,31 xio"2

1,09 xio"2

2,84 xio"3

5,68 xio"2

<D,44 xio"3

Rins

9,90xl0~2

l,86xio"2

l,86xl0"2

l,24x!0"2

l,86xio"2

l,86xlO"2

l,86xio"2

2,48xl0"2

l,05xl0"2

7,42x10"3,72xl0"1

3,10x10"*8,04xl0"2

1,61<l,24xio"2

©oi—AVJI

4,28 xio"1

0,80 xio"1

0,80 xio"1

0,54 xio"1

0,80 xio"0,80 xio"0,80 xio"1

1,06 xlO"1

4,54 xio"1

3,20 xio"1,601,34

3,48 xio"1

6,94<0,54 xio"1

(*) Concentrações de 226Ra não detectadas (<0,20 pCi226Ra/l,

como mostra a Tabela II.1) .

(t) EGI-IGI: Sistana Gastro-Intestinal - Intestino Grosso Inferior,

Page 89: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

81

Tabela TV.12: Doses eguiyalentes anuais individuais para os-

so para água potável coletada em Janeiro e Ju-

lho de 1977 e Janeiro de 1978 e para £^"=0,6

(valor experimental - Rw58).

Pontode

Coleta

A-1A-2

A-3

A-4

A-5A-6

A1-6A-7

A-8

A-9

M - 1M-2

M-3

M-4R - l

R-3V-2P-2

P-3

(*)

Dose

JANEIRO 1977

9,443,14

1,582,10

2,101,58

3,142,62

2,04 xlO5,24

1,36 xlO2

6,82

2,62 xlO1,36 xlO

3,14< 1,04

< 1,041,52 xlO2<l,04

<l,04

equivalente anual(wretn/ano)

. JULHO 1977

6,30

< 1,04< 1,04< 1,04

< 1,04< 1,04< 1,04

< 1,04

< 1,047,34

-

5,78

2,14 xlO

1,47 xlO< 1,04

4,20

< 1,041,47 xlO2

3,14

< 1,0.4

individual

JANEIRO. 1978

8,40

1,581,581,04

1,581,58

1,58

2,10

< 1,048,92

-

6,303,14 xlO2,62 xlO

< 1,04< 1,04

6,82

1,36 xlO2

<l,04<l,04

(.*) Concentrações de 22ftRa não detectadas (<0,20 pCi226Ra/l,

como mostra a Tabela II.1). *

Page 90: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

Tabela IV. 13» Doses equivalentes anuais individuais para £^"0,0, fj^-1,0 • f^-0,6 (osso) para omodelo de simulação linear para ãgua potável:

Dose equivalente anual individual(mrem/ano)

Concentração Ooxpo. Inteiro Osso

3,030

100300

Fígado Rins

• V s 1 ' 0 *»«-l'O'Rn

ít)

Sn •1,0

1,10x10 0,88x10 1,67x10 1,33x10 1,57x10 8,22x10 6,54x10 2,34x10 1,86x10l.lOxlO2 0,88xl02 l,67xlO2 l ,33xlO2 l ,57xlO2 8,22xlO"2 6,54xio"2 2,34 1,86 1,3,68xlO2 2,92xlO2 5,56*10* 4,44xlO2 5,24x102 2,74xlO"1 2,18xio" ! 7,78 6,16 3 ,l , 10x l0 3 . .0,88x10? . .1,67x10? . .1,33x10? .. .1,57x10?. .8,22xlO-1. .6,54x10"* .2,34x10 1,86x10 1,

1,01 0,80,01x10 0,80x10

r 3(5x10 2,68x10,01xl02 0,80«102

(t) SGI-IGIÍ Sistema Gastxo>Intestinal - Intestino Grosso Inferior.

Page 91: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

Tabela IV. 14: Subregiões consideradas no calcule das doies equivalente» anuais coletivas do planaltode Poços de Caldas:

Nome» da

Subregiio

NWNNWN

WNW

SSWSSW

SES

ESE

NEENEE

2025

25

1520

.15

*20

1015

Descrição da

Subregião

Poços de Caldas

Águas da Prata e

Cascata

Andradas

Zbltiúra de Minas

Santa Rita de Caldas

Caldas e Pocinhos

Número de

habitantes

58000

4100

17400

2700

7000

8700

Concentração

máxima na água(pCi226Ra/t)

0,6

29

< 0,2

< 0,2

< 0,2

< 0,2

Ponto de

Coleta

R-l

P-2

V-3

Mes de

Coleta

Janeiro de 1977

Janeiro de 1977

Janeiro e Julho d«1977 - Janeiro de1978

NNE 20 Santana de Caldas 3000 < 0,2 V-4 Janeiro e Julho de1977 - Janeiro de 197Í

Page 92: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

Tabela IV.15: Doses equivalentes anuais coletivas para as concentrações nedidas em água para j^

f_ -1,0 e f- "0,6 (osso) para as subregiões consideradas e para toda a população do piaKn Rnnalto (valores máximos)Í

Nome deSubreglão

NWN

WNW

NEENEER E

SSWSSW

SES

ESE

202525101520 •

15' -201520

Dose equivalente anual coletiva

(pessoa rem/ano)

Corpo Inteiro Osso Fígado Rins SGI-IGI (t

•0,0

TCEtf»

1,2x10

4,0x10

l,3*102 1,0 x1O2 l ,9x!02 l,5xlO2 1.8xl02 9,5x10~* 7,5x10"2 2,7 2,2

4,3*1O2 3 ,5xlO 2 6,6xlO2 5,2xl02 6,2xl02 3,3x10~ l ^ ^ x l O " 1 9,3 7,3

< 6,4 < 5,0 < 9,7 < 7,7 < 9,0 < 4,7 xlO**3 <3,8xlO~3 <1,4 x 10"1 < 1,1x1

< 2,2 < 1,7 < 3,4 < 2,6 < J,0 < 1,6 x 10"3 ;<1,3 x 10"3 <4,7 x 10"2 < 3,7x1

<l,3xlO <l,OxlO <l,9xlO <l,5xlO <l..-'xio < 9,4 xio" 3 <7,7 x io"3 <2,7 x 10"1 < 2,2xlO"! < 1,2

< 2,0 < 1,6< 5,2 < 4,1

< 5,9xl02

0,9x10

3,2x10

<4,7xl0"

<l,6xlO"

< 0,9

< 3,0 < 2,4 < 2,8 < 1,5 xio"3 <1,2 x IO"3 <4,2xlO"2 < S^xlO^fl^xlo"1 <l,5xlO"Í 7,8 < 6,2 < 7,3 < 3,8 xio"3 <3,1 x io"3 <l,Lx 10"1 < O^xlO'^^xlO"1 <3,8xio"

<8,5xlO2 <7,0xl02<3,1xl02 <4,5xl0"1 <3,5xl0"1 <l,3xlO <l,OxlO <5,5xlO <4,3xlO

(t) SG3C-IGI* Sistema Gastxo-Intestinal - Intestino Grocco Inferior,

Page 93: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

Tabela IV.16ai Doses equivalentes anuais colet ivas para «j^-OfO, fRn"1 # 0 * *Rri"Q'6 t O f l ° l P t t r a ° Jno*deIo de simulação l inear para ã?un potável para as subregiões NWN 20 • NWN 25 (Poçosde Caldas):

Concentração

(pCi22«Ra/;t)

3 ,0

30

100.

3Ó0

Corpo£ ~0 ,0Rn

6,4 x IO2

6,4 x 103

2,1 x 10*

. 6,4 x 10*

Inteirofja-1,0

5 ,1xIO 2

5 ,1x103

1,7 x10*

5,1x10*

fro'

9,7

9,7

3,2

9,7

Dose

-0,0

xlO2

xlO3

xlO*

x.10*.

equ; valente anual coletiva,'r.?SS

•j ;so

£ w - 1 . 0 .

7,7x102

7,7xlO3

2,6x10'*

7,7x10*

oa rem/ano)

fRn"°<6

9,lxlO2

9,1x103

3,0x10*

9,1x10*

Fígado£ "0,0 £Rn Rn

4,8xl0"1 3,

4,8

1,6x10 1,

.4,8x10 3,

ri,o

8xl0"1

3,8

3x10

8x10

Rins

.£^«0,0

1,4 x 10

1,4 x IO2

4,5x102

1,4x103

fEn"1'°

1,1x10

l , l x l O 2

3,6x102

1,1x103

SGI-IGI (+ )

fRn-°'°

5,9x10

5,9x102

1,9x103

.5,9x103

4,6x10

4,6x102

1,6x10'

4,6x103

(+) SGI-IGI! Sistema Gastxo-Intestinal - Intestino Grosso Inferior,

Page 94: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

Tabela IV. 16bJ Doses equivalentes anuais coletivas para tj^OfO, fRn-I'° e f w T 0 ' 6 (oiso) P a r a °modelo de simulação linear para água potável para a subregião mnf 25 (Águas daPrata e Cascata)t

Concentração

3,0

30

100

300

Dose equivalente anual coletiva(pessoa rew/ano)

OssoCorpo Inte iro

4f5xl0 3,6x10 6,8x10 5,5x10 6,4x10

4,5x10* 3,6xlO2 6,8xlO2 5,5xlO2 6,4xlO2 S

1,5x103 l,2xlO3 2,3xlO3 l,8xlO3 2,l'<103 1,1

Fígado ' Rins SGI-IGI I t )

4,1 3,3

9,6 7,6 4,1*10 3,3x10

0,9 3,2*10 2,5x10 l,4xlO2 l,lxlO2

4,5xlO3 3,6xl03 6,8xlO3 5,5xlO3 6,4xlO3 3,4 2,7 9,6x10 7,6x10 4,lxl02 3,3xlO2

(t) SGI-IGI: Sistema Gastxo-Xntestinal - Intestino Grosso Inferior.

Page 95: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

Tabela IV.16c: Doses equivalentes anuais coletivas para fj^^O»0» ^Rn*1'0 e *Rn""^'6 t°8S0^ Par* omodelo de simulação linear para água potável para as subregiões NEE 10 e NEE 15(Caldas e Pocinhos)t

Dose equivalente anual coletiva(pessoa rem/ano)

Concentração

(PCi**6Ra/l)

Corpo Tnteiro Osso Fígado Rins SGI-lGl(+)

3,0

30

100

300.

o"2 o"29,6x10 7,7x10 l,5xlO2 l,2xlO2 1,4x10* 7,2xio"2 5,7xio"2 2,0 1,6 8,8 7,0

9,6x10* 7,7x10* 1,5x103 l,2xlO3 1,4x10* 7,2xlo"X 5,7xlO"X 2,0x10 1,6x10 8,8x10 7,0x10

3,2x103 2,5x IO3 4,8xlO3 3,9xlO3 4,6xlO3 2,4 1,9 6,8x10 5,4x10 2,9x10*2,3x10*

9,6 x IO3 7,7 x 103 .l,5xlO«»- l^xlO1» ..T^xlO1» 7,2 5,7 2,0xl07 1,6x10* 8,8x10*7,0x10*

(t) SGl-IGl! Sistena Gastro-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.

Page 96: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

Tabela IV,16d: Doses equivalentes anuais coletivas para f.^0,0,. f_n-l,0 e f-*0,6 Cos sol para o

modelo de simulação linear para água potável para a subregiSo NNE 20 (Santana de

Caldas):o»09

Concentração(pCi226Ra/t)

3,0

30

100

300-

CorpofRrT0 '0

3,3 x 10

3,3xIO2

1,1xIO3

3,3xIO3

Inteiro

V1

2,6 x

2,6 x

0,9 x

2,6 x

.,o

10

IO2

IO3

IO3

Dose equivalente anual coletiva(pessoa rew/ano)

Osso Fígado Rins

V 1 ' 0 f• V 1 ' 0 .

5,0x10 4,0x10 4,7x10 2,5xl0"2 2,0xl0"2

-1 , - 15,0xl02 4,0 x102 4,7xlO2 2,5x10" 2,0x10 7,0

l,7xlO3 1,3 x IO3 l,6xlO3 8,2xl0"1 Ô^xlO"1 2,3x10

5,0xl03 4,0x103. 4,7xlO3 2,5 2,0 7,0x10

1 3,0 2,4

5,6 3,0x10 2,4x10

1,9x10 l,0xl02 0,8xl02

5,6x10 3,0xl02 2,4xlO2

(+) SGI-IGX: Sistema Gastro-Intestinal - Intestino Grosso-mferior.

Page 97: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

Tabela IV.16e: Doses equivalentes anuais coletivas para £^«0,0, £«^1,0 e tj^Ofà Cos so) para o mo

delo de simulação linear para ãgua potável para as subregiSes SSW 15 - SSW 20 (Andra

das) :

Concentração<pCi226Ra/i)

3,0

30

100

300

Corpo I n t e i r o

Dose equivalente anual coletiva(possoa rcw/ano)

l,9xlO2

l,9xlO3

6,4*103

l,5xlO2

l,5xlO3

5,lxlO3

l,5xlOu

2,9x10*

2,9xlO3

9,8xlO3

2,9xlOu

Osso Fígado Rins

2,3*102 2,7><102 l

2,3xl03 2,7xlO3 1,4

7,7xlO3 0, lxl03 4,8

2,3xlOu .2,1*10** 1,4*10

lrlxio"1 4,1 3,2 1,8x10 1,4x10

1,1 4,1x10 3,2x10 l,8xlO2 l,4xlO2

3,8 1,4x10* 1,1x10* 5,8x10* 4 ,7K10 2

1,1x10 4,1x10* 3,2x10* l,8xlO3 1 ,4K10 3

(t) SGI-IGI: Sistena Gastxo-Zntestinal - Intestino Grosso Inferior.o»

Page 98: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

Tabela XV.16f: Doses equivalentes anuais coletivas para íj^"0*0» ^Rn"^"0 e *Rn"^r^ tosso) para o

modelo de simulação linear para água potável para a subregião SES 15 (Ibitiúra de

Minas):

QonoBntraçao(pCi22eRaA)

3,0

30

100

300 '-

Corpo Inteiro

3,0x10

3,0xl02

9,9xlO2

3,0x103

2,4x10

2,4xlO2

7,9xlO2

2,4x103

Dose equivalente anual coletiva

(pessoa rere/ano)

Osso Fígado Rins SGT-IGI(+)

4,5x10 3,6x10 4f2xl0 2,2xio"2 l,8xio"2

4,5xlO2 3,6xlO2 4,2xlO2 2,2x10"* l,8xlO-1 6,3

l f5xl03 • l,2*103 1,4x10* 7,4xl0"1 S^xio"1 2,1x10

4,5xlO3 3,6x10.3. 4,2xlO3 2,2 .1,8 6,3x10

1 2,7 2,2

5,0 2,7x10 2,2^10

1,7x10 9,1x10 7,2x10

5,0. 10 . 2 ,7* 10* 2,2 x IO2

(+) SGI-IGE: Sistena Gastro-mtestinal - Intestino Grosso Inferior.

Page 99: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

Tabela XV.16g: Doses equivalentes anuais coletiyas para f ^ - 0 , 0 , £ -1 ,0 e t-*Q,6 Coeso) para omodelo de simulação linear para água potãyèl para a subregião E5E 20 (.Santa Ritade Caldas):

Concentração(pCi 2 2 6 Ra/ t )

3,0

30

100 •

300'

CorpofRa=0'°

7,7x10

7,7xlO2

2,6xlO3

7,7x103

InteirofRn=1'°

6,2x10

6,2x102

2,0xl03

6,2x103

1,

1,

3 ,

1.

rf0'0

2xlO2

2xlO3

9x10 3

2x10-

f

0

0

3

.0

Dose

Osso

Rn=1'°

,9xlO2

,9x103

, lx l0 3

,9x10*

1,

1,

3 ,

1,

equivalente anual(pessoa rem/ano)

Fíqado^=0,6 .£^=0,0 f^-1

ixlO2 5,8*10" 4,6x1

1x103 5,8x10" 4,6x1

7xlO3 1,9 1,5

1 10u 5,8 4,6

coletiva

O " 1 1 ,

5,

1,

Rins•0,0 1

1,6

6x10

4x10

6xlO2. .

f

R

1

4

1

1,3

,3x10

,3x10

,3xlO2 .

fRT

7,

2,

7,

^0,0 .

7,1

1x10

4«102

IxlO2

:-iGif+)

fRns'1'0

5,6

5,6x10

l,9xlO2

5,6xlO2

(t) SGI-IGI» Sistwra Gastro-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.

Page 100: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

Tabela IV. 17: Doses equivalentes anuais colet ivas para fR n*0,0, fR n*l,0 e fj^-0,6 (osso) para o nodeIo de simulação l inear para água potável para a população total do planalto de Po- \oços de Caldas:

Dose equivalente anual coletiva(pessoa rew/ano)

Concentração Corpo In te i ro 2-!£2 Fígado Rina SGI-IGI(pCi»»Ra/O

3r0 l , l * 1 0 3 0 ,9xl0 3 l ,7xlO3 l , 3 x i o 3 l ,6xlO 3 8,3x10"* Ô^xio"1 2,4«10 1,9x10 l ,0"10 2 0,8*102

30 l^lxlO1* O^xlO1» I^MIO1» l ,3xlOu l^xlO14 8 ,3 6,6 2,4xlO2 l ,9xlO 2 l , 0«10 3 0,8>cl03

100 3,7xlOu a^xlO* 5,6x10*» 4,5xlO<4 5,3xlOu 2,8x10 2,2x10 7 ,9x l0 2 6,2xlO2 3,4xlO3 2,7xlO3

30*0 l , l x l O 5 0 ,9xlO 5 l , 7 x l O 5 l , 3 x l O 5 l , 6 > 1 0 5 8,3x10 6,6x10 2 ,4x10' . l , 9 x l 0 3 l^xlO1* O,8xlOu

(t) E-Id: Sistena Gastro-Intestinal - intestino Grosso Inferior.

Page 101: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

Tabela IV. 18: Produção Agrícola do município de Poços de Cal_

das nos anos de 1970 e 1971 para as culturas

principals (PM74):

Cultura

Batata

Milho

Tomate

Feijão

Arroz

Café

1970

Area Cultivada

(m2)

4,9x IO6

1,2x IO7

6,5x IO5

5,3x IO6

2,0x 10*

3,1x IO6

Produção(kg)

3,6x

2,lx

3,9x

2,3x

2,4x

2,3x

IO6

IO6

105

105

105

IO6

Area C

4,9 x

1,2 x

6,5 x

5,3 x

1,9 x

3,1 x.

ültiv

(m2)

106

IO7

105

IO6

106

IO6

1971

ada Produção

Ocg)

3,6x

2,lx

3,9x

2,3x

2,4x

7,8x.

106

106

105

105

IO5

105

Tabela IV. 19: Intervalo de tezipo entre o plantio e a co-

lheita dos principais produtos agrícolas do

município de Poços de Caldas:

Tempo(meses)

Produto

Batata Milho Tomate feijão Arroz Café

3(F171)* 3ÍF171) 8(EM76) 3(F171) 5(GE72) 9(FI76)

* As referências estão indicadas entre parênteses.

Page 102: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

Tabela IV.20: Concentrações de 226Ra nos produtos agrícolas selecionados para diversos valores de

concentração de 226Ra em água de irrigação»

Concentração

na água

(pCi226Ra/t)

0,2

1,0

3,0

. 30

100

300

Concentração

Batata

(1970/71)

3

1

3

0,3

1,3

3,9

,9x10

,3xlO2

,9xlO2

Milho

(1970/71)

1,1

5,5

1,6x10

1,6x10'

5,5xlO2

l,6xlO3

de 22sRa nos produtos

Tomato(1970/71)

5,1X10-

2,5xio"3

7,6xl0"3

?.-6xl0"2

2,5xl0"1

7,6*10~1

Feijão

(.1970/71)

4,4

2,2x10

6,6x10

6,6xlO2

2,2xlO3

6,6x103

agrícolas

Arroz

1970

0,1

0,7

2,1

2,1x10

0,7xl02

2., 1x10*

1971

0,1

0,6

1,9

1,9x10

O,6xlO2

1,9x10*

1,

5,

1,

1,

5,

1,

Café

1970

0 X 1 0 -

2K10"1»

6xl0"3

6xlO"2

2«10"2

6X10"1

1971

3,0x10"**

l,6xl0"f

4 , 7 K 1 0 " J

4,7xl0"2

l,6xio"!

4,7x10"*

Page 103: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

95

Tabela IV.21a: Doses alfa absorvidas anuais individuais para ab

sorção total de 222Rn (f =0,0) para ingestão de

batata cultivada nos anos de 1970 e 1971:

" " — ' " * "~C~ *

na agua

0 ,2

1,0

3,0

30

100

300

CorpoInteiro

l,13xlO"2

4,90xl0"2

l,47xl0"1

1,47

4,90

1,47x10

Dose

Osso

l,71xio"2

7,43xlO"2

2,23xl0"1

2,237,43

2,23x10

al fa absorvida anual individual(ttrad/ano)Fígado

8,45xl0" S

3,66 x i o " 5 .

IAOXIO""1*

l , 1 0 x l 0 " 3

3 ,66x l0~ 3

l , 1 0 x l 0 " 2

Rins

2,39xlO"'1

l,O4xlo"3

3,llxlO"3

3,llxlO"2

l,04xl0"1

3,11x10"*

S G I - I d "

l,O3xlO~3

4,48xlO"3

l,34xlO~2

l,34xl0~1

4,48x10"*1,34

Tabela IV.21b: Doses alfa absorvidas anuais individuais para ab

sorção total de 2 22Rn (fpn**0»0) para ingestão demilho cultivado nos anos de 1970 e 1971:

Concentraçãona ãgua

(pCi226RaA)

0,2

1,03,030

100

300

. .

CorpoInteiro

5,30xlO~2

2,65xl0"1

7,71xlO"a

7,712,65x10

. 7,71x10

Dose a l fa

Osso

S^xlO*"2

4,O2xlO"3

1,171,17x104,02x10

. l,17xlO2

absorvida anual(mrad/ano)

Fígado

3,96xlO"5

1,98x10""S^ôxlO"1*5,76xlO"3

• l,98xlO"2

5,76xlO"2

individual

RLns

l,12xlO"3

5,61xlO"3

l,63xlO"2

l^SxlO"1

5,61x10"*1,63

SGI—IGI

4,84xlO"3

2,42x10**

7,O5xlO"2

7,05x10"*

2,427,05

(t) SGI-IGI: Slstetm Gastro-Intestinal-Intestino Inferior Orosso

Page 104: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

96

Tabela IV.21c: Doses alfa absorvidas anuais individuais para ab

sorção total de 222Rn tfRn

=0»°) para ingestão de

tomate cultivado nos anos de 1970 e 1971:

na água

Dose alfa absorvida anual individual

(mrad/ano) •• •

t)Oacpo

InteiroOsso Fígado Rins Sd-IGX

TT)

0,21,03,030

100

300

2,46x101,20x10"3,66x10"3,66x10"1,20x10

3,72x101,83x10"

1,84x10- 8

5,33x10„-«»

- 2

3,66x10- 2

5,55x101,83x105,55x10

. -3

9,00x102,74x10"2,74x10"9,00x10"2,74x10"

T 85,20x102,55x10"7,75x10"7,75x10"2,55x10"7,75x10"

2,25x10"1,10x10"3,35x10

3,35x10"1,10x10

k-5"

- 3

3,35x10- 3

Tabela IV.21d: Doses alfa absorvidas anuais individuais para absorção total de 222Rn (^1^=0,0) para ingestão defeijão cultivado nos anos de 1970 e 1971:

Concentração

jici acfuB

0,2

1,03,0

30100300

f+1 «rrr-TfSTi í

Corpo

2,12x10"^

1,06

3,18

3,18*10

l,06*102

3,18*102

Dose a l f a

Osso

3,21 x 10"1

1,61

4,82

4,82*101,51* IO2

4,82 * IO2

trn-Tntestln

absorvida anual

(mrad/ano)Fígado

1,58

7,922,38

2,38•'7,92

2,38

al-Intestlno

* 10"1*

«10"**10"3

*10"2

*10"2

*10 - 1

Grosso

individual

Rins

4,49xl0"3

2,24xlO"2

6,73^10"2

6,73*10"1

2,246,73

Inferior

SGI-IGI (+)

l,94xlO"2

9,69*10~2

2,91*1<T1

2,919,69

2,91*10

Page 105: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

Tabela IV.21e: Does alfa absorvidas anuais individuais para absorção total d« 222Rn

ingestão de arroz cultivado nos anos de 1970 e 1971»

para

Concentração

na ãgua(pCi"6Ra/*)

0,2

1,0

3,0

30

100

300

Dose alfa absorvida anual individual

(mrad/ano)

Corpo Inteiro Osso Fígado Rins SGI-IGITFT1970 1971 1970 1971 1970 1971 1970 1971 1970 1971

4,82xl0"3

"2

" 3 7,30xl0"3 7,30*:.0"3 3,60xl0*6 3,60*10*6 1,02*10*" 1,02*10* 4,40*10* 4,40*10*"

3,37xio"2 2,89xlO"2 5,llxl0"2 4,38*10*2 2,52xlO" 7,14x10 3,O8xlO*3 2,64xlO

1 9,16x10

1,01 9,16x10

3,37 2,89

1,01*10 9,16

"2

r\

7,56*10"' 6,84xl0"S 2,14*10*3 l,94*10*3 9,25xl0"3 8,37xlO"3

1,53 1,39 7,56x10"" 6,84x10"" 2,14xlO*2 l,94*10*2 9,25*10*2 8,37*10"2

5,11 4,38 2,52xl0"3 2,16xlO"3 7,14«10"2 6,12x10"* 3,08xl0"1 2,64xX0

1,53*10 • 1,39x10 7,S6xl0"3 6,84xlu"3 2,14xl0"1 9,25»1C* l 8,37«10" 1

(t) Sd-IGI: Sistema Gastro-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.

«o

Page 106: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

Tabela IV.21Í: Doses alfa absorvidas anuais individuais para absorção total de 222Rn lfRn*"0,0) para ^

ingestão de café cultivado nos anos de 1970 e 1971: *

Concentração

na ãgua(pCi2**Ra/l)

0,2

1.0

3,0

30

100

300

Dose alfa absorvida anual individual(nrad/ano)

Corpo Inteiro Osso Fígado Rins SGI-IGXi t j

1970 1971 1970 1971 1970 1971 1970 1971 1970 1971

9,64x10

5,01*10~

1,54*10"

1,54x10"

2,89xl0"6 l,46*10~6 4,38*10"* 7,20xlO"102,16xlo"9 2,04xl0"8 6,12*10"* í

l,54xio"5 7,59*10~G 2,34*10"5 3,74xio"9 1,15x10"° l,06*10"7 3,26«10"7 4,58*10"7

4,53xl0"S 2,34xl0"5 6,86x*io"5 1,15x10"' 3,38x10"' 3,26*10"7 9,39xl0"7 1,41*10"* 4f 14*10"*

4,53x10 2,34*10"U e^íilO"11 l,15*10"7 3,38xlO""7 3,26«10"*"9,39«10"* 1,41*10"' 4,14*10"'

5,01x10"" 1,54x10

l,54xio"3 4 2,34xl0

r " 2,34xlO"S 3,74*10"7 1,15*10"* 1,06*10"' 3,26»10"5 4,58*10"5 l^lxlO"**

"J. 1,15x10"* 3,38*10"*. .3,26*10"* 9,59*10"5 1,41*10"" 4,14*10"'*

(t) SGI-XGX* Sistesra Gastzo-Intestinal • Intestino Gxosso Inferior.

Page 107: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

Tabela IV.22: Doses a l f a absorvidas anuais i nd iv idua i s t o t a i s para absorção total de 222Sn (fp»3*0'0)inges tão de todos os al imentos ag r í co l a s considerados , cultivados nos anos de 1970 e1971:

Concentraçãona água

(pCi 2 2 6 aaA)

0,2

1,0

3,0

30

100

300

Dose alfa absorvida anual individual(mrafl/ano) _•

Corpo Inte iro Osso Fígado Rins1970 1971 1970 1971 1970 1971 1970 • 1971 1970 1971

2,81xlO"a 2,81xl0"1 4,26xio"1 4,26xlO~3

1,41 1,41 2,14 2,14

4,20 4,20 6,37 6,37

4,20*10 4,20x10 6,37x10 6,37x10

l,41xlO2 l,41xlO2 2,14xlO2 2,14xlO2

4,20xl02 4,20xl02 6,37xlO? . 6,37xlO2

2,10x10"^ 2,10x10"'* 5,95xlO"3 5,95*10"3 2,57*10"2 2,57*10*

1,05x10*' l,05«10*a 2,98xlO"2 2,98*10"*

3,14xlO"3 3,14x10* 8Í89X10"2 8,89*10*2

3,14xl0"2 3,14xl0"2 8,89xl0"1

1,05x10-1

3,14x10* 3,14xio"!1

89*10

2,98

8,89

8,89

2,

3,

*10

98

89

3,84

1,29x10

3,84x10

1

3

3,84

,29*10

,84*10

(tX SGt-IGI: SJLstema Gastro-Intestinal - Intestino Groáso Inferior.vo

Page 108: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

100

Tabela IV.23a: Doses a l fa absorvidas anuais individuais para esca-panento t o t a l de 222Rn (f =1,0) para ingestão debatata cultivada nos anos de 1970 e 1971:

Concentração

na água

(pCi226Ra/i)

0,2

1,03,0

30

100

300

Dose a l fa absorvida anual individual(lorad/ano)

CorpoInteiro

3,90x10

1,17x101,173,90

1,17x10

."2

- 1

Osso Fígado Pins

8,99x10 3 1,37x10

5,92x10

1,78x101,785,92

1,78x10

- 1 ,-5

6,72x10""*

2,91xl0"5

8,74x10

8,74x10'2,91x10

8,74x10

l,91xlO~"

8,26x10"""2,48xl0~s

2,48xlO~2

8,26xlO~2

2,48xl0""1

8,24x10""

3,57xlO*"3

l,07xl0~2

lfC7xl0"1

3,57xlO"1

1,07

Tabela Iv.23b: Doses alfa absorvidas anuais individuais para esca-painento total de 222Rn (f_ =1,0) para ingestão de

tin

milho cul t ivado nos anos de 1970 e 1971:

Concentraçãona água

(pCi226Ra/£>

0,2

1,0

3,0

30

100

300

CorpoInteiro

2,11*10

6,13x10

6,13

2,11x10

6,13x10

ri

Dose a l f a absorvida anual individual(mrad/ano)

Osso Fígado Rins

4,21x10 6,40x10

3,20xl09,31x10

9,313,20x109,31x10

"J

3,15xl0"5

1,57x10""

4,58x10""

4,58xl0"3

l,57xl0"2

4,58xlO~2

4,47x10

1,30x10

1,30x10"

- 3

-2

4,47x101,30

- 1

8,93x10"" 3,86xlO"3

1,93x10"5,61x10

5,61x101,93

5,61

r2

(+) SGI-IGI: Sistena Gastro-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.

Page 109: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

101

Tabela IV. 23c: Doses alfa absorvidas anuais individuais para esca-

paraento total de 222Rn (fRn«l,0) para ingestão de

tomate cultivado nos anos de 1970 e 1971:

Concentração

na água

0,2

1.0

3,0

30

100

300

GorpoInteiro

1,95x10

9,57x10

2,91x10

2,91x10

9,57x10

2r91*10

,-5

,-*•

r3

r3

- 2

Dose al fa absorvida anual individual

• " (Mcad/ano)Osso

2,97x10- 5

4,42x10"'*,-34,42x10

1,45x10- 2

4,42x10.-2

Fígado Rins

1,46x10

7,16x10- 8

2,18x10

2,18x10"

7,16x10"

- 7

2,18x10- 5

4,14x10 '2,O3xl0"6

6,17xl0"S

6,17xl0"5

2,O3xlO~l*

1,79x10-68,77x10-62,67xl0"5

2,67xlO~u

8,77*10"*2,67xio"3

Tabela IV.23d: Doses alfa absorvidas anuais individuais para escapamento total de 222Rn Í^RJJ-Í/O) para ingestão defe i jão cultivado nos anos de 1970 e 1971:

Concentraçio

0 ,2

1,0

3,0

30

100300

Dose alfa

Inteiro

1,68x10"1

8,42*10"1

2,532,53x108,42x102,53xlO2

Osso

2,56xlO~1

1,283,84

3,84x10l,28xlO2

3,84xlO2

absorvida anual(mrad/ano)

Fígado

l^ôxio"1*ô^oxio-11

l,89xio"3

l,89xlO~2

6,30xl0"2

1,89x10

indiv idual

Rins

3,57xio"3

l,79xio"2

5,36xlO"2

s^xio"1

1,795,36

SGI-IGx '

l,54xl0"2

7,72xlO"2

^^lxlO"1

2,317,72

2,31^10 .

(+) SGI-IGI: Sisteira Gastro-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.

Page 110: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

Tabela IV.23e: Doses alfa absorvidas anuais individuais para escapamento total de 222Rn (f^-1,0) para ingestão de arroz cultivado nos anos de 1970 e 1971:

Concentração

na água

(pCi*26Ra/*)

0,2

1,0

3,0

*30

100

.300

Dose alfa absorvida anual individual

(wrad/ano)Corpo

1970Inteiro

1971Osso

1970 1071Fígado

1970 1971KittS'

1970 1971SGI-IGI l + )

1970 1971

0"3 "33,83x10 3,83x10 * 5,82x10

2f68xl0"2 2,30xl0"2 4,07xl0"2 3,49xlO~2

2,86*10~6 8,12*10"5 8,12*10"5 3,51*10"" 3

l,72xl0"5 5,68xlO~" 4,87x10"" 2,46xio"3 2,10*10"3

7,28><10" 2 l,70xl0"3 l,54xio"3 6,66xl0"3

04

2,

8,

xlO

68

04

7, 28^10 "*

2,30

7,28 1

1,

4,

22

07

,22x10 • 1 ,

1

3

,11

,49

11x10

6,01x10"" 5,44x10"* l,70xl0"2 l,54xio"2 7,37xio"2 6,66xlo"Z

"32,00xl0

6,Olxl0"3 5,44xl0"3

4,87xl0"2 2,46xl0"1

l,54xio"1

(t) SGI-Id: Sistena Gastro-Intestinal - Intestino Grossc Inferior.

Page 111: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

Tabela IV.23f: Doses alfa absorvidas anuais individuais para escaparoento total de 222Rn (£^"1,0) pa-ra ingestão de café cultivado nos anos de 1970 e 1971:

Concentraçãona água

(pCi2 2 6Ra/*)

0,2

1,0

•3,0

30

100

300 .

Dose a l f a absorvida anual i nd iv idua l(rarad/ano)

Corpo I n t e i r o Osso 1 Ficado Rins SGI-IGI í r ;

1970

7,66*10" 7

1971 ISTO 1371 1970 1971 1970 1971 1970 1971

2,3O*1Ò"6 1,16*10* *. - 6

- 1 00"9 0"8 "5,73*10" 1,72*10 1,62*10 4,B7«10" 7,02*10* 2,10*100"7

3,98*10"6 l,23*10"5 6,05*10" l,86*10"5 2,98*10 9,Í6*10*9 8,44*10"8 2,60*10" 3,65«10"7 ]

l,23*10"5 3f60*10"5 1,86x10"5 5,47*10"* 9,16*10"9 2,69*10"8 2,60*10~7 7,63*10"7 l,12*10"6 3,30*10**

1,23*10"" 3,60*10'" 1,86*10"** 5,47*10"** 9,16*10"8 2,69*10*7 2,60*10"6 7,63*10"6 l,12*io"5 3,30*10"5

3,98x10" l,23xl0"3 6,05*10" 1,86*10 2,98x10* S

1,23*10"3 3,60x10"3 1,86*10" 3 5,47*10"3 9,16*10"7. 2,69*10""6 2,60*10"5.7,

0"53,65*10

Í ^ I O " 1 * 3,30*10"

(t) SGE-IGIí Sistema Gastro-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.

Page 112: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

Tabela IV, 24: Doses alfa absorvidas anuais individuais totais para escapamento total de 222Rn (

para ingestão de todos os alimentos agrícolas considerados, cultivados nos anos de 1970

e 1971:

Concentração

na água

(pCi226Ra/M

0,2

1,0

'3.0

30

100

300

Dose alfa absorvida anual individual(mrad/ano) '

Corpo Inteiro Osso Fígado Rins SGI-IGI (t)1970

2,23x10 J

1,12

3,34

3,34x10

l,12*102

3,34xlO2

1971 • 1970 1971 • • 1970 1971 1970 1971 1970 1971

"* 'l S^Oxlo"1 1,67x10"'* 1,67x10"* 4,74xl0"3 4,74xl0"3 2,04xl0~2 2,04*10"2

1,70 1,70 8,36x10"** 8,36x10"" 2,38xio"2 2,38xlO"2 1,03x10" 1,03x10"

5,07 5,07 2,50xl0"3 2f50xl0"3 7,08xl0"2 7,08xl0"2 3,05x10"* 3,05«10"1

2,23x10

1,12

3,34

3,34x10 5,07x10 5,07x10 2,50xl0"2 2,50xlO"2 7,08x10"* 7,08xl0-1 3,05 3,05

l,12xio2 l,70xl02 l,7Oxlo2 8,36xl0"2 8,36xio"2 2,38 2,38 1,03*10 1,03x10

3,34*102 . 5,07*102 . 5,07xlO2 . ^Oxio"1 . .2,50x10 'l 7,08 7,08 ... 3,05x10 3,05x10

(t) SGI-IGI: Sistema Gastro-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.

Page 113: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

Tabela IV.25: Doses alfa absorvidas anuais individuais para osso para ingestão de todos os alimentos

agrícolas considerados, cultivados nos anos de 1970 e 1971, usando o valor experimental

de =0,6 (Rw58).,.

Concentraçãona água

0,2

1,0

3,0 '

30

100

300

Dose alfa absorvida anual individual(rerad/ano)

Batata(1970 e 71)

Milho(1970 e 71) .

Tomate(1970 e .71)

1,62x10"

7,01x10- 2

2,10x10

2,10

7,01

2,10x10

- 1

7,58x10

3,79x10"

1,10

1,10x10

3,79x10

1,1O*1O2

- 23,51x10

1,72x10

. 5

5,24x10"

5,24x10- 3

1,72x10- 2

5,24x10ri.

Feijão(1970 e 71)

3,03*10"*

1,52

4,55

4,55x10

l,52xlO2

. 4,55x102

Arroz Café Total

1970 1971 1970 1971 1970 1971

39x10*" 6,89*10"3 1,38x10 4,13xl0"64,02xl0~14,02*10~l

4,82xlO"2 4,13xlO~2 7,16xlO"6 2,02 2,02

2,20xl0"5 6,48xlO~5 6,01 6,01

1,45 1,31 2,20x10 6,48x10 6,01x10 6,01x10

4,13 7,16x10"*'* 2,20xl0"32,02x102 2,02xl024,82»-3 -3,1,45x10 . 1,31*10 2,20xl0~3 6,48*10""36,01xl02 6,01xl02

Page 114: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

o

Tabela IV.26: Doses equivalentes anuais individuais totais para fg^OfO' 'RH* 1' 0 e 'RH" 0' 6 (OSSO) paraingestão de todos os alimentos agrícolas selecionados, cultivados nos anos de 1970 e1971:

Concentração

na ãgua

(pCi"6RaA)

Dose equivalente anual individual(wr ©w/ano)

Oorpo Inteiro (70/71) Osso (70/71) Fígado (70/71) Rins (70/71) SGI-ICI (70/71)

0,2

í.o-

3,0

30

100

300

5,62

2,82x10

8,40x10

8,40xl02

2,82x103

. . . . 8,40xl03

f»^*6

4,46 8,52 6,80 8,04

2,24x10 4,28x10 3,40x10 4,04x10

6,68x10 l,27xlO2 l,01xl02 l,20xl02

6,68xlO2 l,27xlO3 l,01xl03 l,20xl03

2r24xl03 4,28xlO3 3,40xl03 4,04xl03

6,68xlO3 1,27*10* l,01xl0l*.l,20xl0l*

•1,0 . .

4,20*10~3 3,34*10'3 1,

2,10xl0"2 l,67xl0"2 5,

0,95 10"1 0,51 0,41

f* 4,76 10"1 2,58 2,06

6,28xlO"2.5,00*10"2 1,78 1,42 7,68 6,10

Ô ^ I O " 1 S^OxlO*1 1,78*10 1,42*10 7,68*10 6,10*10

2,10 1,67 5,96*10 4,76*10 2,58*102 2,06*102

6,28 5,00 . ..l,78*102 l,42*102 7,68*102 6,10*102

(t) I-IGI: Sistera Gastrc-Intestinal - Intestino Grosso Inferior.

Page 115: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

Tabela IV. 27: Doses equivalentes anuais coletivas totais para f.^0,0, £Rn*»l,0 e fRn-0,6 (osso) para

ingestão âe todos os alimentos agrícolas selecionados, cultivados nos anos de 1970 e

1971, para o município de Poços de Caldas:

Concentração

na água(pd 2 2 6 Ra/ l )

0,2

1 , 0 .

3,0*

30

100

300

CorpofRn=ü'°3,3xlO2

1,6x103

4,9x103

4,9x10'»

l,6xlO5

4,9xlO5

InteirofRn=1'°

2,6*10*

l,3xlO3

3,9xlO3

3,9x10-

l,3xlO5

3,9x105

Dose

• £RtV°'°

4,9x10*

2,5xlO3

7,4x103

7,4xlOl»

2,5xlOs

7,4xlO5 .

equivalente anual

(pessoa restí/ano'

Osr.o ..fp^l.O

3,9x10*

2,0xl03

5,9x103

5,9x10-

2,0xl0s

. 5,9xlO5.

fRrt=0'6 i

4,7x10*

2,3::103

7,0x103

7,0x10'*

2,3xlO5

.7,0xl05

coletiva

ü "0,0

2,4xlO~1

1,2

3,6

3,6x10

l,2xlO2

3,6xlO2 .

Io

1,

2,

1,

2,

»T l t 0 •9X10-1

1,0

2,9

9x10

OxlO2

9xl02

.1

3

1

1

3

•1

Rins

Rn*'0<

6,9

,5x10

,0xl02

f0xl03

,5xlO3

,0X10"

fj^-1,0

5,5

2,8x10

0,8xl02

O,8xlO3

2,8xlO3

0,8x10-

*

3

1

4

4

1

SGI-IGI WRn*0'0

,0x10

,5xlO2

,5xlO2

,5xlO3

,5x10-

,5*10-

f Rn w 1 ' 0

2,4x10

l f 2 x l 0 2

3,5xlO2

3,5xlO3

1,2x10^

3,5-lQ11

(t) SGI-IGI: Sistema Gastro-Intestinal - Intestino Grosso Inferior,

Page 116: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

108

6.0

CO

<D"O

5.0

4.00.0 0.5 1.0 f Rn

Figura IV.1 - Energia média disponível para-deposição num

órgão por desintegração alfa do 226Ra e fi

lhos até o 2]1*Po, c., como uma função da fra

ção de 222Rn, fj^, que escapa do õrgâo em

questão (Pa75) .

Page 117: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

109

6.0OD

CD

C

OOv.

E

D

4.0

3.00.!

Figura IV.2

Osso

Corpo Inteiro

0.5 1.0 f Rn

Fatores de dose alfa anuais para 226Ra para ossoe corpo inteiro como uma função da fração de222Rn, fRn, que escapa do órgão em questão.

Page 118: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

110

>Lto

3.0

Fígado

2.5

2.00.0 0.5 1.0 í Rn

Figura iy.3 - Fatores de dose alfa anuais para 226Ra para ofígado como uma função da fração de 222Rn, f_que escapa do órgão efti questão.

Page 119: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

Ill

t

9.0

OCL

XIO

(O

'o

o

8.0

7.00.0

Rins

0.5 1.0 fRn

Figura IV.4 - Fatores de dose alfa anuais para 226Ra para osrins como una função da fração âe 2.22Rn,que escapa do órgão em questão.

Page 120: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

112

O•o

4.0

o

E

3.5

3.0

SGI-IGI

0.0 0.5 1.0 fRn

Figura IV.5 * Fatores de dose a l fa anuais para 226Ra para oSGI-IGI como uma função da fração de 222Rn ,fRn# que escapa do órgão em questão (SGI-IGI:Sistema Gastxo-Xntestinal - Intestino Grosso Inferior).

Page 121: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

113

lU

V >

Figura IV.6 - Divisão âo planalto de Poços de Caldas em sub--regiões (a nomenclatura utilizada esta explicada no texto).

Page 122: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

114

10 10*

con c ent ração (pCi!"Ra/l)Figura IV.7 - Dose equivalente anual individual devida ao 226Ra segun

do os caminhos críticos ingestão de água (barras ha- 'churadas) e ingestão de alimentos irrigados (bar-ras escuras)'. As linhas superiores das barras in-dicam absorção total de 2 2 2Rn (f =0,0), enquantoque as linhas inferiores indicam escapamento to-tal de 222Rn (fRn=l,0) .

Page 123: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

115

10

«* o

o

10'

ai (O

O a10'

osso

CORPOINTEIRO

1J01 1 0

226CONCENTRAÇÃO (pCi Ra/l)

Figura IV.8 - Dcse equivalente anual coletiva devida ao 2

segundo o caminho critico de ingestão de água

para a população.do planalto de Poços de'Caldas

e vizinhanças. Ps linhas superiores das barras

indicam absorção total de 222Rn <^Rn=0#0) e

linhas inferiores indicam escapamento total

2"Rn (f^-1,0).

as

de

Page 124: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

CORPOINTEIRO

IO1 102 10 :

, 226 .

CONCENTRAÇÃO (pCi Ra/l)

Figura IV.9 - Dose equivalente anual coletiva devida ao 226Ra

segundo o caminho critico de ingestão de alimentos

para a população do município de Poços de Cal-

das. As linhas superiores das barras indicam ab

sorçao total de 222Rn«'(f.e0,0) e as linhas in-

feriores indicara escapamento total de 222Rn

Page 125: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

117

CAPITULO V

COMENTÁRIOS E CONCLUSÕES

O presente trabalho ê parte integrante de um proje

to global de monitoração a longo prazo das concentrações de

226Ra nas água e sedimentos das bacias hidrográficas da re-

gião de Poços de Caldas, da emanação de 222Rn do solo e da

difusão atmosférica de 222Rn. Apresentamos aqui algumas con-

clusões preliminares sobre as doses recebidas pelos habitan-

tes do planalto de Poços de Caldas, segundo os caminhos críti

cos de ingestão de água e de alimentos colhidos em lavouras

que sofreram processo de irrigação com água contendo 226Ra na

tural. Outros caminhos críticos, tais como ingestão £& leite

e derivados, ingestão de carne bovina, etc, não foram aqui es_

tudados, mas o serão em trabalhos futuros. Alén disso, não fo

ram consideradas as possíveis modificações nas diversas lavou

ras da região com respeito ao plantio de vegetais diferentes

no decorrer do tempo, fenômeno este que é bastante comum no

Brasil. Entretanto, a estrutura básica dos cálculos dosimé—

tricôs desses trabalhos futuros é essencialmente a mesma apre

sentada aqui.

Uma primeira análise dos gráficos da Figura IV.7

mostra que, independentemente do conhecimento experimental

da fração de 222Rn que escana de.cada órgão, o osso deve ser

considerado como o órgão crítico para dosimetria interna de

226Ra. Os resultados apresentados na Figura 3V.7 mostram que

Page 126: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

118

as razões entre as doses para osso e para os outros órgãos

são, aproximadamente, as apresentadas na tabela abaixo:

Tabela V.l: Razões entre as doses para osso e para

os demais órgãos considerados.

Ôrcão Razão entre as doses paraosso e para o órgão

Osso 1.0

Corpo Inteiro 0.66

SGI-IGI (Sistema Gastro- 0.06

Intestinal - Intestino

Grosso Inferior)

Rins 0.014

Fígado 0.0005

Uma observação deve ser feita sobre a unidade usji

da no cálculo de doses equivalentes. Apesar do sievert (=10Orem)

ser a unidade atualmente recomendada pelo ICRP (IC77) , foi

utilizado neste trabalho o rem, já que o sievert ainda não

está muito difundido. 0 uso do rem facilitou enorxnemente a

comparação dos resultados aqui apresentados com outros tra-

balhos .

Page 127: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

119

Analisando-se os gráficos da Figura IV.7, pode-

-se dizer que, para uma dada concentração de 226Ra na água,

.» as doses para ingestão dessa água são menores que as doses

causadas pela ingestão dos alimentos considerados (isto i,

batata, milho, tomate, feijão, arroz e café) irrigados com

essa água. Assim, para uma concentração na água de 30

pCi226Ra/i, por exemplo, a dose equivalente anual para o

corpo inteiro de um indivíduo adulto é de cerca de 100

mrera/ano (160 mrem/ano para osso) para ingestão de água ,

enquanto que a dose equivalente anual para um indivíduo a-

dulto consumindo alimentos segundo as taxas indicadas pelo

ICRP (IC74) a de cerca de 800 mrem/ano para o corpo intei-

ro e mais de 1,2 rera/ano para tecido ósseo, Apesar disso ,

as concentrações máximas permitidas para 226Ra em água po-

tável são geralmente menores que para águas utilizadas pa-

ra irrigação, o que pode acarretar doses mais elevadas pa-

ra um indivíduo que se alimenta de produtos agrícolas cul-

tivados em áreas irrigadas. Este fato foi notado por Eisen

bud, em 1967, que observou, baseado era estudos feitos em

varias partes do mundo, "ser a forma principal de ingestão

diária de rádio através de alimentos e não de água" (Ei67).

O propósito de termos calculado as doses equiva

lentes coletivas para a população do planalto de Poços de

Caldas foi duplo. Em primeiro lugar, o cálculo das doses

equivalentes coletivas usando os valores atuais das concen

trações de 226Ra em água permitirá a estimativa do incremen

Page 128: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

120

to dessas doses causado por qualquer aumento nas concentra

ções de 226Ra nas águas da bacia hidrográfica da região ,

tendo-se que levar em conta, ainda, o crescimento demográ-

fico da região. As taxas de crescimento demográfico da re-

gião de Poços de Caldas sõ estarão disponíveis a partir da

divulgação dos dados referentes ao próximo Recenseanento Ge

ral do Brasil, a ser realizado em 1980 pelo Instituto Bra-

sileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em segundo lu-

gar, no calculo das doses equivalentes coletivas foi utili

zada uma divisão populacional da região do planalto de Po-

ços de Caldas que julgamos ser a mais conveniente por se

tratar de estudar os resultados de uma contaminação devido

a rejeitos radioativos oriundos de uma fonte bem localiza-

da. A divisão da região em setores e coroas circulares ,

tendo como centro a fonte dos rejeitos radioativos, permi-

te separar coin facilidade as sub-regiões que serão mais a-

fetadas pela liberação de radionuclídeos. Além disso, como

o presente trabalho trata da contaminação potencial de á-

guas fluviais, a divisão aqui proposta é bastante adequada,

pois leva em conta, automaticamente, os sentidos dos flu-

xos dos rios sen que seja necessário fazer hipóteses adiei

onais especificas para cada sub-região, como acontece, por

exemplo, com a divisão populacional proposta no programa

* HERMES (F171).

Um comentário deve ser feito sobre a represa da

Graminha, citada no Capítulo I deste trabalho. A situação

particular desta represa deve ser estudada com especial a-

Page 129: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

121

tenção num futuro próximo, devido ao fato de ser ela formada pe

Ias águas dos rios Lambari e Pardo, dos quais os rios das Antas

e Verde são, respectivamente, tributários. O rio Verde será o

principal receptor dos rejeitos radioativos provenientes das a-

tividades de mineração e beneficiamento de urânio no campo do

Cercado, enquanto que o rio das Antas, além da concentração na-

tural de 226Ra existente nas suas águas e nas de alguns de seus

tributários, poderá receber eventualmente parte dos efluentes

radioativos das atividades citadas. Como consegoeneia a repre-

sa da Graminha poderá se transformar no grande repositório dos

rejeitos radioativos da mina do campo do Cercado, devido princi

palmente â re-suspensao de sedimentos contaminados com 22*JRa

nos rios que a alimentara. Contudo, os resultados experimentais

das concentrações de 22GRa obtidos até agora não permitem que

se considere como certa esta possibilidade. A proxinidade de

duas cidades, Palmeiral e Caconde, em relação â represa da Gr«i

minha, aumenta a importância de um estudo radioecologico mais

profundo da região próxima a esta represa.

Os níveis de concentração de 226Ra nas águas dos rios

da região de Poços de caldas são, em geral, baixos (menores

que 1,0 pCi226F.a/2), com exceção das águas de alguns córregos

que atracessam a área de mineração e da água da Fonte do Vile-

la/ na cidade de Águas da Prata. A maior dose equivalente anual,

nas condições atuais da região de poços de caldas, segundo o ca

minho de ingestão de água, seria de cerca de 100 mrem/ano para

o corpo inteiro (160 mrem/ano para osso) de um indivíduo adulto

que bebesse água diariamente da Fonte do Vilela. Apesar disso,

esta fonte se constitui numa atração turística e' sua água, se-

Page 130: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

122

gunâo a opinião de alguns turistas, ê considerada benéfica pa-

ra a saúde dos que a bebem.

As doses coletivas para o corpo inteiro calculadas, pa

ra toda a população que habita o planalto de Poços de Caldas ,

a partir dos níveis atuais das concentrações de 226Ra nas águas

dos rios da região, segundo o caminho critico de ingestão de

água, são, no máximo, iguais a 600 pessoa rem/ano e, para osso,

menores que 850 pessoa rem/ano. Esses resultados se encontram

na Tabela iv.15. Se as concentrações de 226Ra atingirem o ní-

vel de 30 pci/i, as doses coletivas para a população do pi ana 1

to, através da ingestão de água, serão da ordem de 1,0*10** pes_

soa rem/ano para o corpo inteiro (1,6 * 101* pessoa rem/ano para

osso), como mostram a Tabela IV.17 e a Figura iv.8. Para o ca-

minho critico de ingestão de alimentos irrigados com águas dos

rios da região, as doses coletivas para a população d© municí-

pio de poços de caldas, seriam, atualmente, de cerca de l,5xj.O3

pessoa rem/ano para o corpo inteiro (cerca de 2,3xl03pessoa

rem/ano para osso), de acordo com a Tabela IV.27 e a Figura

IV.9. Admitindo, por hipótese, uma concentração de 22*Ra nas

águas utilizadas para irrigação de áreas agriculturãveis de

até 30 pci/l, as doses coletivas para a população do munucl-

pio de Poços de Caldas seriam de cerca de S^xlO1* pessoa

rem/ano para o corpo inteiro e 7,0*10** pessoa rezi/ano para o

osso. O significado real destas estimativas não está discuti-

do neste trabalho porque os únicos dados sobre doses coletiva

encontrados na literatura consultada referem-se â dose coleti

va devida a fontes radioativas naturais para a população to-

tal da Terra. Esta estimativa é de cerca de 6x109 pessoa

Page 131: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

123

rem/ano para tecido ósseor considerando-se uma população mundi

ai de IO10 habitantes (UN77).

Entretanto, consideramos que a importância maior dw

presente trabalho seja o estabelecimento da metodologia para o

cálculo de doses individuais e coletivas, baseada nas recomen-

dações dos órgãos internacionais de proteção radiolõgica, e

não simplesmente os resultados obtidos para o planalto de Po-

ços de caldas. O desenvolvimento de um modelo dosimétrico sim-

ples, dentro das recomendações dos organismos de proteção ra-

dio lógica, é de grande importância para a sistematizaçao da

avaliação das doses individuais e coletivas em qualquer monito

ração dessa nature2a. 0 modelo desenvolvido no presente traba-

lho segue essencialmente as recomendações recentes do ICRP

(IC77) que sugere, por exemplo, que se calculem as doses para

outros órgãos, altv.i do órgão critico para um dado radicrmcll-

deo, o que foi feito por nós, neste trabalho, para o caso espe

clfico do 2 2 6Ra. com base nos cálculos feitos para a região de

Poços de Caldas, conclui-se que, no presente momento, as doses

equivalentes causadas pela ocorrência natural de 2 2$Ra nas ã-

guas dos rios da região estão dentro dos limites recomendados

pelo ICRP em sua publicação 26 (IC77 - parágrafos 103 e 104).

possuindo, portanto, uma linha de base das doses equivalentes

naturais recebidas atualmente pela população do planalto de Po

ços de Caldas, poder-se-ã avaliar qualquer variação significa-

tiva dessas doses no futuro, desde que se utilize as mesmas hi

póteses para o cálculo. Além disso, será possível estimar os

riscos â população causados pelas atividades de mineração e

beneficiamento de urânio existentes na região. Ê conveniente.

Page 132: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

124

portanto, que a monitoração das águas da bacia hidrográfica do

planalto de Poços de caldas continue a ser feita durante o pe-

ríodo de operação das ninas e usinas de beneficiaraento de urâ-

nio, e que estudos sobre os riscos à população devidos a estas

atividades sejam avaliados para a utilização em analise de ris_

cos versus benefícios, de acordo com as recomendações do ZCRP-

Page 133: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

125

APÊNDICE

O PROGRAMA DE COMPUTADOR

Com a finalidade de sistematizar o calculo de

doses equivalentes anuais e coletivas devidas ao 226Ra,foi

desenvolvido um programa de computador (denominado DOSCAL)

em linguagem FORTRAN, adaptado a um computador PDPll/40 ,

da Digital Equipment Co., com 16K de memória. Este computa

dor foi utilizado, não só pela proximidade física e sua

total disponibilidade, como também por não necessitarmos de

uma memória maior. Contudo, o programa DOSCAL pode ser uti

lizado em qualquer computador que trabalhe em FORTRAN.

O programa DOSCAL foi dividido sm três passos

principais, a saber:

Ca) Cálculo dos fatores de dose anuais para os órgãos crí-

ticos considerados para 2 2 6Ra;

(b) Cálculo de doses equivalentes anuais individuais; e

(c) Cálculo de doses equivalentes anuais coletivas.

Estes três passos, apesar de fazerem parte do

programa total, são quase totalmente.independentes, poden-

do o programa, assim, ser utilizado com diversas finalida-

des.

Page 134: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

126

Apresentados, a seguir, una listagem do pro-

graaa DOSCAL, assim como, um exeaplo de una das possíveis

listagens de saída.

Page 135: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

'002

0008

301B

0.012

0P4?

641

58

&&140015«016em?0018001S*0020002100220022002400250B2Ó002?Í1ÍI2B

P0290020110210022

B0220034ÕB250036003?0B3B

0041Ü042««043ÍJÜ44H045

505

516

52

5S

5610

11

12

12

14

2?

26

15

549

FOFÍHF|T<1X.'PROGF?R«ri GL'RRL PRRB CftLCULO DE DOSES ECUTVRLEfir1 INDIVIDUAIS E COLETIVAS ANUAIS'* A " PARH Rll-226'»/ >

D'. LX» 'PRIMEIRO PASSO: CALCULO DOS FRTOREíí Wi DOSE1 AHURIS PRRR QURISCUCk 0k'CA0E~RR-226'. / >•URITE<£. 3>FORMftT<lK»'ESPECIFICRCnO DO OKGR0:PnRR CORPO IIITE1R01 BRTA I Í P R R A OSSO» BATfl 2;1',/. ' PRRR RIN5»BRTR 3» PRRR FIGRDD.BRTR 4; PflRR GI-TKnCT1BRTR 5i'.A' SENRO QUISER CRLCULRR FATOR DE DOSE» BRTA CRRERtX6»4>IFORHRTCI1>IF<I. EO. 1>GO TO 50IF<I. ER. 2>60 TO 51IFCI. ED. 3>B0 TO 52 .IF<I. EO. 4>G0 TO 53IFCI. ED. 5>G0 TO 54IF<I. EQ. 0>GO TO 5?HRITE<6. 5> t

FORMRT< IX. ' ORGfiO CRI TI CO: CORPO IHTEI RO', / >GO TO 5GWRIT Ei €. 6>FORNATCIXF 'ORÜRO CRI TI CO: OSSO'. / >GO TO 56MRITEC6» ?>F0RMATC1K»'ORGRO CRITICO:RIMS'. / >GO TO 56MRITE<£. B>FORMRTCIX. 'ORGRD CRITICO:FÍGADO'. / >GO TO 56

F0RMRTC1K»'ENERGIA MEDIR POR DESINTEGRAÇÃO RLFR DO RR-22G1 RTE C F'0-214'i/i ' HO CRGRD CONSIDERADO. EM MEKVDES'. / >

(•£'52.

FORMATCE1B. 3>MRITEC£»12>FORMATC1X.VMEIA VIDA EFETIVA DO RR-22£ NO ORGRO CONSIDERAI1EM DIRS'»/ >READC£» 11 >TURI TECS» 13>F0RMATC1X»'MASSA DO ORGAO CONSIDERADO» EM DRAMAS'»'/ >READC£# 11>OMURI TEC £. 14>FORMRTCIX. 'FRACRO C'E RR-226 CUE ATINGE 0 CRGRO CCNSIDERRDREADC£»11>FWHRITECfi. 2?>•FORMRTCIX» ' VALORES UTILIZADOS»PRRR SIMPLES VERIFICAÇÃO'»/URI TEC £» 26>E. T, OM. FWFORMftTClX» 4CE1B. 2» 2X>» //>

URI TEC £. 15>FORMATCIX, ' FftTDK t>E DOSE ANUAL PARA O DRGAD CONSIDERriDO. '1 EM Mf:AD/PCI INGERIDO'»/ >URITrC6«25>DFGO TO 55URITEC£»9> . • -•FORMRTCIX»' ORRAO -CRITICO: GI L L I ' . / >«RITEC& 1B>

Page 136: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

URITEtC. 16>16 FDRtinTClK,'lEIMPI: CASTO PELO MATERIAL INGERIDO

1 ATRRVESSFlR C CI-TRRCT.EM DIFi?.'./ >RERDC6.11>TRUURI TEC 6.1F>

1? FORMRTC1X,'HEIR VIDR RRDIQLOGICR DO RR-226. EM DI/ÍS'./ >RERDCG, 11>TRURI TEC 6, 16>

18 FORHRTCIX.'TEMPO GASTO PELO MATERIAL INGERIDO ENTRE A'./.'1 BOCFI E A ENTRADA DO GI-TRACT. EH DINS', / >READC6.11>TLMRITEC6. 19>

19 FORMRTC1X,'MR5SR DO CONTEÚDO DO GI-TRACT, EH GRAMAS'*/ >RERDC6.11>CHURI TEC£. 27>URITEC6, 31>E. TRU, TR, TL, CM

21 F0RMAK1X. 5CE1D. 2,

4c

£.7

£:9rs

1

TRAM

25

24

25

22

V09

28 FORMATC1X»'FATOR OE DOSE ANUAL PARR - GI-LLI.',/, *1 EM MRAD/PCr INGERIDO'#/ >URI TE CG. 25>DFGO TO 55

55 URITE.C6» 2B>2Q FORMRTC1X.'5E GUI SER CALCULAR OUTRO FRTOR DE DOSE, BRTA 1»'»/, '

1 SE QUISER SAIR DO PROGRAMA. DATA 2; SE GUISER CONTINUAR,'»/,'1 BATA CR'./ >READCG, 4>JIFCJ. EQ. 1>GD TO 56IFCJ. EC!. 2>G0 TC 61IFCJ. EQ. B>GO TC S9 . .

5? URI TECE, 2B>28 FORHRTC1X,'DE C FATOR DE DOSE PFiRA O DRGAO CONSIDERADO',/,'

1 FDRMFiTO El D. I', / >

59 CONTINUEHCT^B.URI TEC C, 21 >

21 FORMAT<IX,'SEGUNDO PASSO:CALCULO DE DOSES EQUIVALENTES'»/,'1 INDIVIDUAIS ANURI5 PARA GUAISDUER ORGAOS—RR-226',/ >

60 URITEC6, 22>22 F0RMATC1X.'CONCENTRAÇÃO DE RA-22G NO MATERIAL INGERIDO.'./.'

1 EM PCI/L OU PCI/KG',/ >READC6, 11 >CURI TEC 6, £S>

22 F0RMATC1K. 'FATCR DE USO, EU L/ANO OU KG/ANO'*/ >READ C 6. 11 >UURITEC6. 2r>URITECC. 29>C, Ü, DFFORrSATClX. 2CE1C. 2, 3X>, //>HI-20. *C*U*DFURI TEC 6, 24 >FÜPHATC1X.'DOSE ERUIVALENTE INDIVIDUAL RNUHL PARA O',/,'i ORGRO CRITICO CONSIDERADO»MREM/ftMO', / >MRITEC6. 25>HIF0RHATC1BK. E1C. 5, ///> . .

í-ORMATClKr 'TERCEIRO PA5SD:CALCULO DE f>OSES EQUIVALENTE?.',/.'1 COLETIVAS ANUAIS PARA O CRÜRO CONSIDERADO—RR-226'r/ >

Page 137: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

;62

1641D5toeie?tee4:10

«ill

*Il3 • *•114

.00

33

34

35

•36

129

MRITEC6» 33 >F0RMRTC1X. 'P0PULRCR0 CUE RECEDE R DOSE EQUIVALENTE'./*'1 CALCULADA RfHERIORKENTE'./ >

WRITEC6. 27>URITEC6, 34>HI* PIF0RMRTC1K. 2CE1B. 3. 5K>.HCI=& B01*HI*PIMRITEC6. 35> .FDRMRTC1X.'D05E ECUU'RLEMTE HWURL TOTRL PRRR O SUBGRUPO'./.41 DA POPULRCRO TOTRL RCIKR E5PECIFICRD0. EM MRN REM/RNO'»/ >URITEC6, 25>CI .HCT«.MCT*-HCIMRITECe.3S>F0RMRTC1K.'SF BUISER CRLCULRR R DOSE EDUIVRLEMTE RMURL'»/,'1 TOTRL PRRR OUTRO SUBGRUPO Dfl POPULRCRO E PRRR O MESMO'./.

• 1 DRGRD CRITICO. BRTR 1; SE QUISER fi DOSE ECUIVF;5.EWTE',/,'1 COLETIVA ANURL PRRfi R POPULRCRD TOTRL DR REGIfiO'. /. '

. 1 COMPl ETA. BRTR CR'./ >:^15 RERD<6, 4>MRlie ' IFCMR. ED. 1>GO TO 68»tl7 WRITE<e»3?>«lie 37 FCRMRT<l>i, ' DOSE EGUIVRLENTE COLETIVA AHUAL PRRR R',/. '

1 POPULftCRO TOTftL EKPOETft, EM MRM REM/RMO'. / > .?tl9 URI TEC £. 25>.HCT

3121 3B F0RMRTC1K. ' SE CiUISER TERMINAL EiATA U S E DUISETR RECOHECnR'» <1 DESDE O PRIJiCIPIO, BRTR CR', / >

1122 RER0C6» 4>HPa22 IFO1EX ED B>RO TO 64•1124 61 CONTINUE9125 END

Page 138: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

[KH GERRL PRRF. CRLCULO DE DOSES EPUl VfiLEMTEE IMDIVIDURIS E COLETIVAS RNUM'

:iRO PR550:CRLCl*L0 DOE FRTDREE DE D05E RUURIS PftRH GURJSGUER OHGnOS—PR-2?

FICFtCRO DO ORGFlD:PRRR CORK IMTEIRC BRTFl l i PFíRFl OSSO, BHTíí 2iLINS. BRTR SiPRRR FIGRDO. ERTR 4i PfiRR GI-TRRCT. CRTH 5;> QUISER CRLCÜLRR FRTOR DE DOSE»fcRTR CR

CRIflCO:CORPO INTEIRO

IR MEDIR POR DESIWTEGRRCRO RLFR DO RP.-226 RTE O PO-214GRO COMSIDERRDO, EM HEV/DES

VIDR EFETIVR DO RR-226 HO ORBRO COfiSIDERRDO. EM DIRS

DO ORBRO COMSIDERRDO, EM GRRMRS

0 DE RFl-226 CUE RTINGE O ORGRO COMSIDERRDO

ES UTILIZRDÜ5, PfiRfi SIMPLES VERIFICRCRO

et B. 9BBE 02 D. ?00E G5 6. SOOE DB

i DE DOSE RMUFIL PRRR O ORGRO COrJSIDERFiDO.>RD/PCI IKSERIDO

' O.

ISER CRLCULRR OUTRO FRTOR DE DOSE. fcRTfl 1 ;UISER SRIR DO PROGRfiMfi, BRTR 2'; EE CUISER CONTIMURR.

CR

HDD PRSSO:CRLCULO DE DOSES EQUIVRLEKTE5VI DURI 5 fiHURIS PFiRFl CUfUSOUER ORGROS—Rft-226

EMTRftCFiO DE RR-226 HO KRTEftlRL IWGEFíIDOiCl/L OV PCI/KG

R DE USO. EU L/HHÜ OU KQ/FMD

F:E5 UTILTZftDOS, PRRR SIMPLES VERIFICRCRO

9DE 02 0. 43BE &'£ £'

EGUIVflLEHTE INWVIDUFlL RJ-4URL PRRfl OO CRITICO COMSZDERRDO* MRE

6. 10£E 02

Page 139: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

ERCEIRO PR5S0:CnLCíJL0 t>E DOSES EOLUVPiLEfPTSDLETIVftS ANURIS PRRÍ; C OfcGRO CONSIDERED—KA-22

OPULRCRO DUE RECEBE R DOSE E6UIVRLENTERLCULRDR ANTERIORMENTE

1E02

RL0RE5 UTILIZRDOS. PRRft SIMPLES VERIFICFiCRO

. 1BGE 63 e. 410E 04

OSE ERÜIVRLEHTE RNURL TOTRL PRRR O SUBGRUPOR POPULRCRO rOTRL RCIMR E5PECIFICRD0, EH MrlH REM^HMO

D.

E CÜI5ER CRLCULRR R DOSE EQUIVRLENTEOrRL PRRR OUTRO SUBGRUPO 1>R POPULRCRO E PfiRR O MESMORGRO CRITICO, BRTR t i SE QUISER R DOSE EEUIVfiLEHTEDLETIVR RNURL PflRfl R POPULRCRO TOTFiL DR REGI ROOMPLETR.BRTR CR

OMCEHTRRCRO DE RR-226 MO MRTERIRL IMGERIDD.H P C I / L OU PCI /KG. B

RTOR DE USO. EH L/'RUD OU KG^RHO

se.RL0RE5 UTILIEFlDOS, PfiRfi SIMPLES VERIFICFiCFtO

D. BEiOE 60 D. 45eE 02 D. 41&E-63

DOSE EOUIVRLENTE IMDIVIDURL RNURL PRRfi OORGRD CRITICO COHSIDERFlDO, M&EH/RMD

6. 294E 0 1

TERCEIRO PRSSO.CRLCULO C>E DOSES EC'COLETIVfiS RHUflIE PflRfl O ORGRO C0M5IDERRD0—-RR-226

POPULRCRO QUE RECEBE fi DOSE ECUIVRLENTECfJLCULftOfl RMTERIORMEHTE5. 2ED4

VFiLORES UTILIHFlOOS. PRRR SIMPLES VERIFICFiCFiD

" BI B. 52BE 65

DOSE EGUIVRLOJTE RNURL TOTFC PBRft O SUBGRUPO-Dft POPULftCfiO TOTRL BCIKR ESPECIFICflDO, EM VSiU REfVFlMO

6. 153E 02

Page 140: Geraldo Monteiro Sigaud ESTZUVTIVA OE T)OSE DE RADIADO AL

M U SER CRLCULRR ft .DCEE ECUIVFiLENTE RKURL.f i t PHRR OUVRO SUBGRUPO Dft PGPULFiCfiO E rfttf» O MESHO

fcfiO CRITICO. BflTR 1;EE CJUI5ER ft DOSE EGUIWILEIITE.ETIVFi RNUF-.L PRRR R POFULftCftD TOTFIL DFl REGIFlD

IKPLETR. CRTfi Die

IE kF\-è26 MD MRTERIRL INGERIDO.fCl/L OU PCI/KG

*TOR DE Ü50, EM L/RHO OU KG/RMOts.

ÍL0RE5 UTILIZRDDS. PRRR SIMPLES VERIFICRCfiO

Í. 13BE Bt 6. 42BE B2 £1. 419E-62

DEE EQUIVALENTE IHDIVUUfiL R»L«RL PRRR C55GRO CRITICO C0N5IDERR00, HREM/RNO

0. 4?PE Di

ERCEIRD PR5S0-.CRLCUL0 I>E DOSES EDUIVRLEHTES:CiLETIVRS RHURIS PfiRfl 0 ORGRH COMSIDERFsDO—RR-

•DPLILRCRO DUE RECEBE R DOSE EC-LÜ VRLENTERLCULROR fiMTERIORHENTE. TEC2

jVRLDRES UTILIZRDOEiPRRR SIMPLES VERIFICRCROi

e. 4P?E e i e. C?OE: D4

DOSE EQUIVRLEKTE RWl>ftL TOTOL PRRfl O SUBGRUPO[>Fl POPULRCFiO TOTRL BCIHR ESPECIFICRPDi EH MRM REM/RNO

B. 415E B2

S£ ftUISEft CftLCULHR fi [>OSE ECll'IVRLENTE FÜ-IURLTDTRL PRRR OUTRO SUBGRUPO Dfi POPULRCRO E PRPR C HESMODRGRO CRITICO. PRTfi 1 ; SE ClUISER fl DOSE ECUIVRLENTF.COLETH'fl RHURL PRRR fi POPULF.CRO TOTftL DP. REr.IF:OCOHPLETR. BRTR Cfc

I'DEE ECiUIVRLEWTE COLETIVR FiMURL PRRR RPDPULP.CRO TOTRL EKPOSTFi. EH HRH

B. 6SBE &Z

5E CfUIEER TERHIHRF^/BflTR V, EE- GUI SEE KECOMECfiR[>E5I>E 0 PR I MCI PIO, BRTR CRt

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