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3º trimestre de 2013 Gerenciamento de Riscos Pilar 3

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Gerenciamento de Riscos – Pilar 3

1 Itaú Unibanco

3º trimestre de 2013

Gerenciamento de Riscos Pilar 3

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Gerenciamento de Riscos – Pilar 3

2 Itaú Unibanco

OBJETIVO 4

SUMÁRIO EXECUTIVO 4

1 GERENCIAMENTO DE RISCOS E CAPITAL 5

1.1 Estrutura Organizacional 6

1.2 Governança de Riscos e Capital 6 Comitê de Gestão de Riscos e de Capital (CGRC) 6 Comitê de Auditoria 7 Comissão Superior de Políticas de Risco (CSRisc) 7 Comissão Superior de Tesouraria Institucional (CSTI) 7 Comissão Superior de Tesouraria Institucional - Liquidez (CSTIL) 8 Comissão Superior de Crédito (CSC) 8 Comissão Superior de Auditoria e Gestão de Riscos Operacionais (CSAGRO) 8 Comissão Superior de Normativos Institucionais de Risco (CSNIR) 9 Comissão Técnica de Avaliação de Modelos (CTAM) 9 Comissão Superior de Produtos (CSP) 9 Comissão Superior das Unidades Externas (CSEXT) 9

2 CAPITAL 10

2.1 Gerenciamento de Capital 10

2.2 Composição do Capital 10

2.3 Patrimônio de Referência Exigido 13 Parcela Regulatória de Risco de Crédito (PEPR) 14 Parcelas Regulatórias de Risco de Mercado 14 Parcela Regulatória de Risco Operacional (POPR) 15

2.4 Suficiência de Capital 16

2.5 Adequação à Basileia II 17 Basileia II 17 Modelos Internos 17 Validação Independente 17 Basileia III - Novas regras de Capital 18

3 RISCO DE CRÉDITO 19

3.1 Estrutura e Tratamento 19

3.2 Análise da Carteira de Crédito 21 Evolução da Carteira de Crédito 21 Operações com Características de Concessão de Crédito por FPR, por País e por Região Geográfica 21 Operações com Características de Concessão de Crédito por Setor Econômico 23 Concentração da Carteira de Crédito nos Maiores Devedores 27 Operações em Atraso 27 Provisões para Devedores Duvidosos 27 Instrumentos Mitigadores 28 Operações de Securitização 28 Venda ou Transferência de Ativos Financeiros 29 Risco de Crédito de Contraparte 29 Derivativos de Crédito 30

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3 Itaú Unibanco

4 RISCO DE MERCADO 32

4.1 Estrutura e Tratamento 32

4.2 Análise da Carteira de Mercado 34 Evolução da Carteira de Negociação 34 Evolução da Carteira de Derivativos 34 VaR - Consolidado Itaú Unibanco 35 VaR - Carteira de Negociação 36 VaR - Unidades Externas 36 Análise de Sensibilidade (Carteira de Negociação e Carteira de Não Negociação) 37 Teste de Aderência 39

5 RISCO OPERACIONAL 40

5.1 Estrutura e Tratamento 40

5.2 Gestão de Crises e Continuidade dos Negócios . 41

6 RISCO DE LIQUIDEZ 42

6.1 Estrutura e Tratamento 42

6.2 Fontes Primárias de Funding 43

7 OUTROS RISCOS 44 Riscos de Seguros, Previdência e Capitalização 44 Risco Socioambiental 44 Risco Reputacional 45 Risco de Modelo 45 Risco Regulatório 45

8 GESTÃO INTEGRADA DE RISCOS E ALINHAMENTO DE INCENTIVOS 47 Monitoramento integrado de riscos e da adequação de capital 47 Teste de Estresse 47 Remuneração Ajustada ao Risco 47

9 GLOSSÁRIO DE SIGLAS 48

10 GLOSSÁRIO DE REGULAMENTOS 51

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4 Itaú Unibanco

Objetivo

O presente documento visa a apresentar as informações do Itaú Unibanco Holding S.A. (Itaú Unibanco) requeridas pelo Banco Central do Brasil (BACEN) através da Circular nº 3.477 de 24 de dezembro de 2009, que dispõe sobre a divulgação de informações referentes à gestão de riscos, ao Patrimônio de Referência Exigido (PRE) e à adequação do Patrimônio de Referência (PR), estando em conformidade com os normativos institucionais do Itaú Unibanco.

Em 03 de setembro de 2013 o BACEN divulgou o edital 42 que dispõe de informações referentes à gestão de riscos, apuração do montante dos ativos ponderados pelo risco e apuração do patrimônio de referência alinhado às novas regras de capital. Este edital revoga a circular 3.477 a partir de julho de 2014.

Para informações suplementares às supracitadas neste documento, consultar os demais relatórios de acesso público disponíveis em www.itau-unibanco.com.br/ri.

Sumário Executivo

O foco do gerenciamento de riscos e capital do Itaú Unibanco é manter o perfil de risco da instituição dentro da estratégia de risco e diretrizes do Conselho de Administração. Abaixo estão as principais métricas sumarizadas do Consolidado Econômico-Financeiro.

Adequação de capital

O Patrimônio de Referência alcançou R$ 115.991 milhões, sendo R$ 78.712 milhões classificados como capital Nível I e R$ 37.771 milhões como capital Nível II.

O Patrimônio de Referência Exigido totalizou R$ 72.800 milhões, sendo composto pela parcela regulatória para cobertura do risco de crédito (PEPR) no montante de R$ 65.420 milhões, pelas parcelas regulatórias para cobertura do risco de mercado no montante de R$ 2.511 milhões e pela parcela regulatória para cobertura do risco operacional (POPR) no montante de R$ 4.870 milhões. Assim, o Itaú Unibanco apresentou uma folga de capital em relação ao PRE de R$ 43.191 milhões.

O Índice de Basileia atingiu 17,5%, estável em relação a 30 de junho de 2013, uma vez que o aumento da exposição total ponderada pelo risco foi acompanhado pelo crescimento do patrimônio de referência.

Risco de Crédito

A exposição média da carteira de operações com característica de risco de crédito líquida de provisão para devedores duvidosos (incluindo avais, fianças e compromissos de crédito) atingiu R$ 474.208 milhões.

A concentração nos 100 maiores devedores em operações de crédito, arrendamento mercantil financeiro e outros créditos representa 22,1% da carteira total.

A provisão para devedores duvidosos atingiu R$ 25.653 milhões, frente aos R$ 26.399 milhões no trimestre anterior.

Risco de Mercado

O Itaú Unibanco, mantendo sua gestão conservadora e diversificação da carteira, seguiu com sua política de operar dentro de limites reduzidos em relação a seu capital. O VaR Global Médio do Itaú Unibanco atingiu R$ 226,8 milhões, permanecendo inferior a 1% do patrimônio líquido do Itaú Unibanco. A queda verificada em relação ao trimestre anterior é devida às alterações de posições e, principalmente, pela redução da volatilidade em alguns fatores de risco.

Risco de Liquidez

O Itaú Unibanco manteve níveis adequados de liquidez no Brasil e no exterior. Os recursos de clientes até 30 dias totalizaram R$ 161.503 milhões.

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5 Itaú Unibanco

1 Gerenciamento de Riscos e Capital

A gestão de risco é considerada pelo Itaú Unibanco um instrumento essencial para otimizar o uso de recursos e selecionar as melhores oportunidades de negócios, visando a maximizar a criação de valor para os acionistas.

O gerenciamento de risco no Itaú Unibanco é o processo onde:

São identificados e mensurados os riscos existentes e potenciais das operações do Itaú Unibanco;

São aprovados normativos institucionais, procedimentos e metodologias de gestão e controle de riscos consistentes com as orientações do Conselho de Administração e as estratégias do Itaú Unibanco;

A carteira do Itaú Unibanco é administrada vis-à-vis às melhores relações risco-retorno.

A identificação de riscos tem como objetivo mapear os eventos de risco de natureza interna e externa que possam afetar as estratégias das unidades de negócio e de suporte e o cumprimento de seus objetivos, com possibilidade de impactos nos resultados, no capital, na liquidez e na reputação do Itaú Unibanco.

Os processos de gestão de risco permeiam toda a instituição, estando alinhados às diretrizes do Conselho de Administração e dos Executivos que, por meio de Comitês e Comissões Superiores, definem os objetivos globais, expressos em metas e limites para as unidades de negócio gestoras de risco. As unidades de controle e gerenciamento de capital, por sua vez, apoiam a administração do Itaú Unibanco através dos processos de monitoramento e análise de risco e capital.

Atendendo à Resolução nº 3.988 do Conselho Monetário Nacional (CMN), à Circular BACEN nº 3.547 e à Carta-Circular BACEN nº 3.565, o Itaú Unibanco implantou sua estrutura de gerenciamento de capital e seu processo interno de avaliação da adequação de capital (ICAAP), tendo submetido o primeiro relatório do ICAAP ao BACEN em setembro de 2013, referente à database de junho de 2013.

O Itaú Unibanco adota postura prospectiva no gerenciamento do seu capital, que é feito através de processo que consiste das seguintes etapas:

Identificação e análise dos riscos materiais aos quais o Itaú Unibanco está exposto e avaliação da necessidade de capital para fazer face aos riscos materiais;

Planejamento de capital considerando as diretrizes estratégicas, o ambiente econômico e as diretrizes do Conselho de Administração;

Realização de exercícios de testes de estresse, visando à análise de impacto de eventos severos sobre o nível de capitalização do Itaú Unibanco;

Manutenção de um plano de contingência de capital para casos em que as fontes de capital se revelem inviáveis ou insuficientes;

Avaliação interna da adequação de capital;

Elaboração de relatórios gerenciais periódicos sobre adequação do capital para a alta administração e para o Conselho de Administração.

O documento que expressa as diretrizes estabelecidas pelo normativo institucional de gerenciamento de capital pode ser visualizado no site www.itau-unibanco.com.br/ri, na seção Governança Corporativa, Regulamentos e Políticas, Relatório de Acesso Público – Gerenciamento de Capital.

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6 Itaú Unibanco

1.1 Estrutura Organizacional

A estrutura organizacional de gerenciamento de riscos do Itaú Unibanco está de acordo com as regulamentações no Brasil e no exterior e em linha com as melhores práticas de mercado. O controle dos riscos de crédito, mercado, liquidez, operacional e subscrição é realizado de forma centralizada por unidade independente, visando a assegurar que os riscos do Itaú Unibanco sejam administrados de acordo com o apetite de risco, as políticas e os procedimentos estabelecidos. Esta estrutura independente também é responsável por centralizar o gerenciamento de capital do Itaú Unibanco. O objetivo do controle centralizado é prover ao Conselho e aos Executivos uma visão global das exposições do Itaú Unibanco aos riscos bem como uma visão prospectiva sobre a adequação do seu capital, de forma a otimizar e agilizar as decisões corporativas.

O Itaú Unibanco administra sistemas de informática proprietários para completo atendimento aos regulamentos de reserva de capital, bem como para mensuração de riscos, seguindo as determinações e modelos regulatórios vigentes. Também coordena as ações para verificação da aderência aos requisitos qualitativos e quantitativos estabelecidos pelas autoridades competentes para observação do capital mínimo exigido e monitoramento dos riscos.

1.2 Governança de Riscos e Capital

O Itaú Unibanco estabeleceu Comitês responsáveis pela gestão de riscos e capital, os quais se reportam diretamente ao Conselho de Administração e tem seus membros eleitos ou indicados por esse órgão. No nível executivo, a gestão de riscos é exercida pelas Comissões Superiores, todas presididas pelo presidente do Itaú Unibanco.

(1)

CSNIR e CTAM são presididas pelo vice-presidente de riscos do Itaú Unibanco.

Comitê de Gestão de Riscos e de Capital (CGRC)

O CGRC apóia o Conselho de Administração no desempenho de suas responsabilidades relativas à gestão de riscos e capital do Itaú Unibanco, submetendo relatórios e recomendações sobre estes temas à deliberação do Conselho, no que diz respeito a:

Supervisão das atividades de gestão e controle de risco e capital do Itaú Unibanco, visando a assegurar sua adequação aos níveis de riscos assumidos e à complexidade das operações, bem como o atendimento aos requisitos regulatórios;

Revisão e aprovação de normativos institucionais e estratégias para a gestão de capital, que estabeleçam mecanismos e procedimentos destinados a manter o capital compatível com os riscos incorridos pelo Itaú Unibanco;

Comissão Superior

de Tesouraria

Institucional -

Liquidez (CSTIL)

Comissão Superior

de Crédito (CSC)

Comissão Superior de

Políticas de Risco

(CSRisc)

Comissão Superior

de Normativos

Institucionais de

Risco (CSNIR) (1)

Comitê de Auditoria

Conselho de

Administração

Comitê de Gestão de

Riscos e de Capital

(CGRC)

Comissão Superior de

Produtos (CSP)

Comissão Superior

das Unidades

Externas (CSEXT)

Comissão Superior de

Tesouraria Institucional

(CSTI) Comissão Técnica de

Avaliação de Modelos

(CTAM) (1)

Comissão Superior de

Auditoria e Gestão de

Riscos Operacionais

(CSAGRO)

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7 Itaú Unibanco

Definição do retorno mínimo esperado sobre o capital do Itaú Unibanco como um todo e de suas linhas de negócio, bem como monitoramento do desempenho;

Supervisão das estruturas de incentivos, inclusive de remuneração, visando a assegurar seu alinhamento aos objetivos de controle de risco e criação de valor;

Promoção do aperfeiçoamento da cultura de risco do Itaú Unibanco.

Comitê de Auditoria

O Comitê de Auditoria é único para as instituições autorizadas a funcionar pelo BACEN e para as sociedades supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) que fazem parte do Itaú Unibanco. De acordo com seu regulamento interno, aprovado pelo Conselho de Administração, compete ao Comitê de Auditoria zelar pela qualidade e integridade das Demonstrações Financeiras e pelo cumprimento das exigências legais e regulamentares, bem como supervisionar:

Os processos de controles internos e de administração de riscos;

As atividades da auditoria interna; e

As atividades das empresas de auditoria independentes do Itaú Unibanco.

Além disso, o Comitê deve, individualmente ou em conjunto com as respectivas empresas de auditoria independentes do Itaú Unibanco, comunicar formalmente aos reguladores eventuais evidências de:

Inobservância de normas legais e regulamentares, que coloque em risco a continuidade de quaisquer das companhias do Itaú Unibanco;

Fraudes de qualquer valor cometidas pela administração de quaisquer das companhias do Itaú Unibanco;

Fraudes relevantes praticadas por funcionários de quaisquer das companhias do Itaú Unibanco, ou por terceiros; e

Erros que resultem em incorreções relevantes nas Demonstrações Financeiras de quaisquer das companhias do Itaú Unibanco.

Comissão Superior de Políticas de Risco (CSRisc)

As reuniões da CSRisc acontecem, no mínimo, a cada dois meses. As atribuições desta Comissão são:

Estabelecer políticas gerais de risco que definam a forma de atuação e alçadas para os fóruns específicos, gestores de cada tipo de risco;

Aprovar os procedimentos necessários para o efetivo cumprimento dos normativos institucionais e processos definidos;

Aprovar decisões de tomada de risco com grande impacto no capital e revisar decisões tomadas por outros Comitês dentro da sua alçada;

Estabelecer e monitorar limites agregados por tipo de risco;

Garantir, no tempo, a consistência da gestão de riscos e capital no Itaú Unibanco;

Monitorar o processo de implantação dos instrumentos de gestão de riscos e capital;

Aprovar metodologias de avaliação de riscos e de cálculo de capital.

Comissão Superior de Tesouraria Institucional (CSTI)

As reuniões desta Comissão acontecem mensalmente. Suas principais atribuições são discutir e decidir, dentro da alçada delegada pela CSRisc:

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8 Itaú Unibanco

Os limites de exposição para risco de mercado e os limites de perda máxima das posições (inclusive em condições de estresse) subordinados aos definidos pela CSRisc, podendo inclusive estabelecer controles e limites adicionais ou complementares, caso necessário;

As diretrizes de atuação e poderes de decisão delegados ao Comitê Gestor de Tesouraria Institucional (CGTI);

Os períodos de retenção dos principais tipos de riscos, tendo em vista o tamanho das posições e a liquidez do mercado;

As posições sob gestão desta Comissão;

Os modelos e procedimentos de controle de risco, inclusive aqueles complementares aos delegados pela CSRisc;

Os assuntos e limites relacionados ao risco operacional de tesouraria;

As políticas de stop loss;

As políticas de incentivo;

As estratégias de hedge contábil.

Comissão Superior de Tesouraria Institucional - Liquidez (CSTIL)

As reuniões desta Comissão acontecem trimestralmente. Suas principais atribuições são:

Controlar a utilização de limites de liquidez;

Analisar os níveis de liquidez corrente e futuro e adotar ações destinadas a promover um andamento seguro e eficiente para os fluxos financeiros do Itaú Unibanco;

Discutir e decidir dentro da alçada delegada pela CSRisc: limites máximos de descasamento de liquidez (GAP), níveis mínimos de reservas, política de captação e aplicação no mercado financeiro, critérios para definição de preços de transferência de recursos nas empresas do Itaú Unibanco e planos de contingência de liquidez.

Comissão Superior de Crédito (CSC)

A CSC reúne-se semanalmente para discutir o risco de crédito do Itaú Unibanco. É alçada máxima para aprovação de créditos individuais. Suas principais funções são:

Avaliar e decidir sobre propostas de crédito que excedam as alçadas das Comissões e Comitês de Crédito das unidades de negócio e da alçada intermediária;

Avaliar e decidir sobre alteração nas alçadas máximas de crédito das respectivas unidades de negócio e da alçada intermediária;

Avaliar e decidir sobre políticas de risco de crédito do Banco de Atacado;

Analisar casos que recebam parecer contrário de qualquer membro da alçada intermediária, ou casos que, por sua relevância ou por características especiais, aquela Comissão decidir por bem submeter a sua apreciação.

Comissão Superior de Auditoria e Gestão de Riscos Operacionais (CSAGRO)

Essa Comissão tem por objetivo conhecer os riscos dos processos e negócios do Itaú Unibanco, definir as diretrizes para gestão dos riscos operacionais e avaliar os resultados decorrentes do funcionamento do Sistema Itaú Unibanco de Controles Internos e Compliance. Dentre suas atribuições, são destacadas:

Analisar os resultados das auditorias, com ênfase nos assuntos relacionados a políticas, investimentos e estrutura, estipular e acompanhar as providências;

Definir as diretrizes para gestão do risco operacional;

Acompanhar o desenvolvimento dos modelos de provisão para perdas e alocação de capital para risco operacional;

Analisar os resultados da atividade de Controles Internos, Riscos Operacionais e Compliance.

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9 Itaú Unibanco

Comissão Superior de Normativos Institucionais de Risco (CSNIR)

A CSNIR se reúne no mínimo bimestralmente e tem por objetivo revisar, validar e aprovar, dentro da alçada estabelecida pela CSRisc, os normativos institucionais de controle de riscos e de gerenciamento de capital.

Comissão Técnica de Avaliação de Modelos (CTAM)

A CTAM se reúne mensalmente para avaliação dos modelos de risco, baseado no parecer independente da validação de modelos. Suas principais responsabilidades são:

Aprovar modelos relacionados ao cálculo de risco e preços;

Aprovar, sugerir e monitorar os planos de ação propostos para os modelos validados;

Acompanhar o desempenho dos modelos ao longo do tempo, determinando o redesenvolvimento ou recalibragem de modelos caso necessário.

Posteriormente, as decisões são apresentadas na CSRisc, assegurando desta forma que a alta administração esteja informada sobre as decisões adotadas.

Comissão Superior de Produtos (CSP)

A CSP é a alçada máxima para aprovação de produtos, operações, serviços e processos do Itaú Unibanco. As principais atribuições desta Comissão são:

Avaliar produtos, operações, serviços e processos que estão fora do âmbito de decisão dos Comitês de Produtos;

Garantir a aderência dos produtos, operações, serviços e processos às necessidades dos clientes/segmentos (suitability);

Avaliar produtos, operações, serviços e processos que envolvam risco de imagem para o Itaú Unibanco.

Comissão Superior das Unidades Externas (CSEXT)

A CSEXT tem por objetivo supervisionar os negócios no exterior e é a alçada máxima para aprovação de iniciativas, operações, serviços e processos nos mercados em que o Itaú Unibanco atua fora do Brasil. As principais atribuições desta Comissão são:

Garantir que as iniciativas de negócios estejam amparadas pela governança corporativa da matriz nos seguintes quesitos: contábil, fiscal societário, financeiro e liquidez, controle de riscos, controles internos, auditoria e tecnologia;

Decidir quanto a iniciativas, operações, serviços e processos que superem as alçadas dos Comitês locais ou que envolvam risco de imagem para o Itaú Unibanco nos mercados em que atua fora do Brasil.

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10 Itaú Unibanco

2 Capital

2.1 Gerenciamento de Capital

O Conselho de Administração é o órgão máximo no gerenciamento de capital do Itaú Unibanco, responsável por monitorar a adequação de capital e analisar os resultados da validação independente do ICAAP, bem como aprovar o normativo institucional de gerenciamento de capital e o relatório do ICAAP. No nível executivo, a CSRisc é responsável por aprovar metodologias de avaliação dos riscos e de cálculo de capital, assim como revisar, monitorar e recomendar ao Conselho de Administração documentos e temas relativos a capital. Apoiando a governança de Comissões e Comitês, o Itaú Unibanco possui uma estrutura dedicada ao gerenciamento de capital da instituição, que coordena e consolida informações e processos relacionados, todos sujeitos à verificação pelas áreas independentes de validação, controles internos e auditoria.

No contexto de gerenciamento de capital, é elaborado um plano de capital estruturado de forma consistente com o planejamento estratégico do Itaú Unibanco e que tem como objetivo garantir a manutenção de um nível adequado e sustentável de capital incorporando análises do ambiente econômico, competitivo, político e outros fatores externos. O plano de capital compreende:

Metas e projeções de capital do Itaú Unibanco de curto e de longo prazo, em cenários normais e em cenários de estresse, de acordo com as diretrizes do Conselho de Administração;

Principais fontes de capital;

Plano de contingência de capital, contendo ações a serem realizadas em caso de potencial deficiência de capital.

Para elaborá-lo, considera-se, no mínimo:

Análise de ameaças e de oportunidades relativas ao ambiente econômico e de negócios;

Projeções de balanços e de resultados;

Metas de crescimento e/ou de participação no mercado;

Segmentos visados pela instituição e produtos destinados a cada um deles;

Políticas de distribuição de resultados e seus impactos no capital.

Como parte do planejamento de capital, condições extremas de mercado são simuladas, considerando eventos severos que busquem identificar potenciais restrições de capital. Os cenários de estresse são aprovados pelo Conselho de Administração e seus impactos no capital são considerados na definição de estratégia e posicionamento de negócios e de capital.

Complementando o cálculo de capital para cobertura dos riscos de Pilar 1, o Itaú Unibanco vem desenvolvendo mecanismos que visam à identificação e à análise da materialidade de outros riscos incorridos pela instituição, além de metodologias para avaliação e quantificação da necessidade de capital adicional para cobertura dos mesmos.

De forma a prover informações necessárias aos Executivos e ao Conselho de Administração para tomada de decisões, relatórios gerenciais são elaborados e apresentados em Comissões e Comitês, informando-os sobre a adequação de capital do Itaú Unibanco bem como sobre projeções de níveis de capital futuros, em situações normais e de estresse.

2.2 Composição do Capital

O PR utilizado para verificar o cumprimento dos limites operacionais impostos pelo BACEN consiste no somatório do Nível I e Nível II, conforme definido nos termos da Resolução nº 3.444 do CMN, onde:

Nível I: é composto pelo capital social, certas reservas e lucros retidos, menos alguns ativos intangíveis;

Nível II: que inclui, dentre outros e sujeito a certas limitações, reservas para reavaliação de ativos e dívida subordinada, estando limitado ao valor do Capital de Nível I.

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Gerenciamento de Riscos – Pilar 3

11 Itaú Unibanco

De acordo com os regulamentos do BACEN, os bancos devem calcular o cumprimento da exigência mínima:

Com base na consolidação de todas as subsidiárias financeiras regulamentadas pelo BACEN, inclusive agências e investimentos no exterior (Consolidado Operacional); e

Com base na consolidação completa, considerando todas as empresas de propriedade do Itaú Unibanco, independente de serem ou não regulamentadas pelo BACEN (Consolidado Econômico-Financeiro).

A tabela abaixo apresenta a composição do capital de Nível I, Nível II e exclusões, conforme estabelecido na mencionada Resolução:

Composição Nível I e Nível II R$ milhões

Consolidado Operacional Consolidado Econômico-Financeiro

30/09/2013 30/06/2013 30/9/2012 30/09/2013 30/06/2013 30/9/2012

Patrimônio Líquido Itaú Unibanco Holding S.A. (Consolidado) 78.260 75.781 78.979 78.260 75.781 78.979

Participações Minoritárias nas Subsidiárias 1.762 1.713 1.266 1.261 1.261 1.121

Alteração de Participação em Subsidiária em Transação de Capital 6.445 6.750 - - - -

Resultado não Realizado - - - - - -

Patrimônio Líquido Consolidado (BACEN) 86.467 84.244 80.245 79.521 77.042 80.100

Reservas de Reavaliação Excluídas do Nível I - - - - - -

Créditos Tributários Excluídos do Nível I (584) (585) (595) (585) (585) (595)

Ativo Permanente Diferido Excluído do Nível I (177) (191) (234) (177) (191) (234)

Ajustes ao Vr de Mercado - TVM e Instr. Fin. Derivativos Excluídos do Nível I 830 598 (1.190) 830 598 (1.190)

Provisão Adicional para Operações de Crédito, de Arrendamento e Outras - - - - - -

Ações Preferenciais com Cláusula de Resgate Excluídas do Nível I (877) (875) (798) (877) (875) (798)

Nível I 85.659 83.191 77.428 78.712 75.988 77.282

Dívidas Subordinadas 38.425 39.518 32.281 38.425 37.994 32.281

Ações Preferenciais com Cláusula de Resgate 175 175 319 175 175 319

Reservas de Reavaliação - - - - - -

Ajustes ao Valor de Mercado - TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos (830) (598) 1.190 (830) (598) 1.190

Nível II 37.771 39.095 33.790 37.771 37.571 33.790

Nível I + Nível II 123.430 122.286 111.218 116.483 113.559 111.072

Exclusões

Instrumentos de Captação Emitidos por Instituições Financeiras (492) (467) (306) (492) (467) (306)

Patrimônio de Referência (PR) 122.938 121.819 110.912 115.991 113.092 110.766

Os montantes dos fundos obtidos por meio de emissão de dívidas subordinadas e que são considerados capital de Nível II, para os propósitos do índice de capital em relação aos ativos ponderados de risco, estão descritos abaixo:

Dívidas Subordinadas e Patrimônio de Referência Nível II R$ milhões

Vencimentos 30/09/2013 30/06/2013 30/09/2012

Nome do Papel <1 ano 1-2 anos 2-3 anos 3-4 anos 4-5 anos > 5 anos Total Total Total

CDB 3.635 2.445 4.151 1.523 - - 11.754 11.487 15.301

Letras Financeiras 449 - 2.189 7.297 9.534 5.329 24.798 24.611 17.640

Euronotes 245 - - - - 17.152 17.397 17.281 12.039

Dívida Subordinada 4.329 2.445 6.340 8.820 9.534 22.481 53.949 53.379 44.980

Total em Aprovação BACEN (1) e Outras 18 - 79 - 1 346 444 434 3.564

Dívida Subordinada - Total 4.347 2.445 6.419 8.820 9.535 22.827 54.393 53.813 48.544

Redutor Dívida Subordinada (Cons. Op.) (2) (4.329) (1.956) (3.804) (3.528) (1.907) - (15.524) (13.861) (12.699)

Redutor Dívida Subordinada (Conef) (2) (4.329) (1.956) (3.804) (3.528) (1.907) - (15.524) (15.385) (12.699)

Dívida Subordinada - Nível II (Cons. Op.) - 489 2.536 5.292 7.628 22.481 38.425 39.518 32.281

Dívida Subordinada - Nível II (Conef) - 489 2.536 5.292 7.628 22.481 38.425 37.994 32.281

Total - 30/06/2013 4.100 1.790 4.816 8.774 9.968 24.365 53.813

Total - 30/09/2012 4.473 3.373 2.252 6.241 8.829 23.376 48.544

(1) Dívidas subordinadas que não compõem o Nível II do PR.

(2) Em set/13 está sendo considerado o mesmo montante de Dívida Subordinada para os dois consolidados.

O detalhamento sobre os prazos de vencimento, remuneração, valor do principal, saldo contábil e montante de dívidas subordinadas é apresentado a seguir:

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Gerenciamento de Riscos – Pilar 3

12 Itaú Unibanco

A movimentação de recursos é livre entre as instituições consolidadas, respeitados os requisitos mínimos de capital exigidos pelos reguladores locais das subsidiárias no exterior, bem como o requisito mínimo de capital das sociedades seguradoras, estabelecido pela SUSEP.

Dívidas Subordinadas Elegíveis a Capital R$ milhões

30/09/2013 30/06/2013 30/09/2012 set/13-jun/13 set/13-set/12 30/09/2013

Nome do Papel/ Moeda Emissão Vencimento Remuneração a.a. Valor Principal Variação Principal Saldo Contábil

CDB Subordinado - BRL

2002 2012 102,5% do CDI - - 200 - (200) -

2007 2012 103,8% do CDI - - 93 - (93) -

100% do CDI + 0,35% a 0,45% - - 237 - (237) -

IGPM + 7,31% - - 278 - (278) -

2003 2013 102% do CDI 40 40 40 - - 128

2008 2013 100% do CDI + 0,5% a 0,6% - - 1.558 - (1.558) -

106% a 107% do CDI - - 48 - (48) -

2007 2014 100% do CDI + 0,35% a 0,6% 1.865 1.865 1.865 - - 3.526

IGPM + 7,22% 33 33 33 - - 74

2008 2014 112% do CDI 1.000 1.000 1.000 - - 1.652

2008 2015 119,8% do CDI 400 400 400 - - 701

2010 2015 113% do CDI 50 50 50 - - 73

2006 2016 100% do CDI + 0,7% ¹ 466 466 466 - - 947

2010 2016 110% a 114% do CDI 2.665 2.665 2.665 - - 3.887

IPCA + 7,21% 123 123 123 - - 191

2010 2017 IPCA + 7,33% 367 367 367 - - 575

Total 7.009 7.009 9.423 - (2.414) 11.754

Letra Financeira Subordinada - BRL

2010 2016 100% do CDI + 1,35% a 1,36% 365 365 365 - - 369

112% a 112,5% do CDI 1.874 1.874 1.874 - - 1.893

IPCA + 7% 30 30 30 - - 42

2010 2017 IPCA + 6,95% a 7,2% 206 206 206 - - 255

2011 2017 108% a 112% do CDI 3.224 3.224 3.224 - - 3.313

100% do CDI + 1,29% a 1,52% 3.650 3.650 3.650 - - 3.741

IPCA + 6,15% a 7,8% 352 352 352 - - 437

IGPM + 6,55% a 7,6% 138 138 138 - - 177

2012 2017 100% do CDI + 1,12% 500 500 500 - - 516

2011 2018 IGPM + 7% 42 42 42 - - 51

IPCA + 7,53% a 7,7% 30 30 30 - - 36

2012 2018 108% a 113% do CDI 6.373 6.373 3.427 - 2.946 6.647

IPCA + 4,4% a 6,58% 461 461 426 - 35 538

100% do CDI + 1,01% a 1,32% 3.782 3.782 2.527 - 1.255 3.891

9,95% a 11,95% 112 112 22 - 90 126

2011 2019 109% a 109,7% do CDI 2 2 2 - - 2

2012 2019 110% do CDI 1 1 1 - - 1

11,96% 12 12 12 - - 14

IPCA + 4,7% a 6,3% 101 101 97 - 4 115

2012 2020 111% do CDI 1 1 1 - - 1

IPCA + 6% a 6,17% 20 20 20 - - 24

2011 2021 109,25% a 110,5% do CDI 6 6 6 - - 7

2012 2022 IPCA + 5,15% a 5,83% 2.307 2.307 60 - 2.247 2.581

IGPM + 4,63% 20 20 - - 20 21

Total 23.609 23.609 17.011 - 6.597 24.798

Euronotes Subordinado - USD

2010 2020 0,06% 990 990 990 - - 2.264

2010 2021 5,8% 1.000 1.000 1.000 - - 2.248

2011 2021 5,75% a 6,2% 730 730 730 - - 1.669

2012 2021 0,06% 550 550 550 - - 1.239

2012 2022 5,5% a 5,65% 2.600 2.600 2.600 - - 5.768

2012 2023 5,1% 1.851 1.851 - - 1.851 4.209

Total USD 7.721 7.721 5.870 - 1.851 17.397

Total BRL 53.949

Total Geral

Redutor Dívida Subordinada (Cons. Op.) (15.524)

Redutor Dívida Subordinada (Conef) (15.524)

Dívida Subordinada - Nível II (Cons. Op.) 38.425

Dívida Subordinada - Nível II (Conef) 38.425

(1)Os CDBs subordinados podem ser resgatados a partir de novembro de 2011.

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13 Itaú Unibanco

O CNSP, acompanhando a tendência mundial de fortalecimento do mercado segurador, divulgou em 06 de dezembro de 2010 a Resolução CNSP nº 227 (que revogou as Resoluções nº 178 e nº 200) e a Circular nº 411. Os regulamentos dispõem sobre as regras de capital regulamentar exigido para autorização e funcionamento das sociedades seguradoras e de previdência e as regras de alocação de capital provenientes do risco de subscrição para os diversos ramos de seguros. Em janeiro de 2011, entrou em vigor a Resolução CNSP nº 228, que dispõe sobre os critérios de estabelecimentos do capital adicional baseado no risco de crédito das sociedades supervisionadas.

2.3 Patrimônio de Referência Exigido

O PRE é o capital exigido das instituições financeiras para fazer frente às exposições inerentes aos riscos das atividades desenvolvidas. De acordo com a Resolução 3.490, o cálculo do capital regulatório para a cobertura de risco considera o somatório das seguintes parcelas para a composição do PRE:

PEPR = parcela regulatória exigida para cobertura do risco de crédito e de demais exposições ativas não incluídas nas demais parcelas;

PCAM = parcela regulatória exigida para cobertura do risco das exposições em ouro, em moeda estrangeira e em operações sujeitas à variação cambial;

PJUR = parcela regulatória exigida para cobertura do risco das operações sujeitas à variação de taxas de juros e classificadas na carteira de negociação, na forma da Resolução nº 3.464;

PCOM = parcela regulatória exigida para cobertura do risco das operações sujeitas à variação do preço de mercadorias (commodities);

PACS = parcela regulatória exigida para cobertura do risco das operações sujeitas à variação do preço de ações e classificadas na carteira de negociação, na forma da Resolução nº 3.464;

POPR = parcela regulatória exigida para cobertura do risco operacional calculada com base no volume de empréstimos das linhas varejo e comercial, na receita bruta de intermediação financeira e na receita de serviços das demais linhas de negócios padronizadas, ponderadas por fatores beta.

Para os cálculos das parcelas mencionadas acima, foram observados os procedimentos divulgados pelo BACEN, por meio das Circulares e Cartas-Circulares, e pelo CMN, por meio de Resoluções.

A tabela abaixo apresenta de forma consolidada a evolução da alocação de capital do Itaú Unibanco. Cada uma das parcelas mencionadas abaixo será detalhada nos próximos tópicos.

Composição Patrimônio de Referência Exigido (PRE) R$ milhões

Consolidado Operacional

Exposições ao Risco 30/09/2013 30/06/2013 30/9/2012

Parcela Regulatória Exigida para Cobertura do Risco de Crédito (PEPR) 68.352 91,2% 66.115 90,4% 63.453 90,6%

Parcelas Regulatórias Exigidas para Cobertura do Risco de Mercado 2.565 3,4% 3.011 4,1% 2.791 4,0%

Parcela Regulatória Exigida para Cobertura do Risco Operacional (POPR) 4.053 5,4% 4.039 5,5% 3.807 5,4%

Patrimônio de Referência Exigido (PRE) 74.971 100% 73.166 100% 70.051 100%

Composição Patrimônio de Referência Exigido (PRE) R$ milhões

Consolidado Econômico-Financeiro

Exposições ao Risco 30/09/2013 30/06/2013 30/9/2012

Parcela Regulatória Exigida para Cobertura do Risco de Crédito (PEPR) 65.420 89,9% 63.425 89,1% 62.351 89,7%

Parcelas Regulatórias Exigidas para Cobertura do Risco de Mercado 2.511 3,4% 3.014 4,2% 2.832 4,1%

Parcela Regulatória Exigida para Cobertura do Risco Operacional (POPR) 4.870 6,7% 4.773 6,7% 4.356 6,3%

Patrimônio de Referência Exigido (PRE) 72.800 100% 71.212 100% 69.540 100%

PRE = PEPR + PCAM + PJUR + PCOM + PACS + POPR Risco de Crédito Risco de Operacional Risco de Mercado

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14 Itaú Unibanco

Parcela Regulatória de Risco de Crédito (PEPR)

A parcela exigida para cobertura do risco de crédito é a PEPR. Abaixo os valores estão detalhados por Fator de Ponderação de Risco (FPR) e tipo.

Abertura da Parcela Regulatória Exigida para Risco de Crédito (PEPR) R$ milhões

Consolidado Operacional Consolidado Econômico-Financeiro

30/09/2013 30/06/2013 30/9/2012 30/09/2013 30/06/2013 30/9/2012

Exposições ao Risco

Exposição Ponderada pelo Risco de Crédito (EPR) 621.386 601.049 576.846 594.723 576.592 566.832

Parcela Regulatória Exigida para Cobertura do Risco de

Crédito (PEPR) 68.352 66.115 63.453 65.420 63.425 62.351

a) Por Fator de Ponderação (FPR):

FPR de 20% 617 881 264 1.170 1.394 375

FPR de 35% 691 647 194 691 647 194

FPR de 50% 3.729 2.944 3.653 4.397 3.518 4.737

FPR de 75% 24.190 23.769 13.132 23.841 23.425 12.750

FPR de 100% 34.050 33.086 42.587 30.113 29.529 40.441

FPR de 150% 2.288 2.076 1.692 2.282 2.068 1.689

FPR de 300% 2.186 2.210 1.572 2.323 2.341 1.803

Derivativos - Ganho Potencial Futuro 602 503 360 602 503 363

b) Por Tipo:

Títulos e Valores Mobiliários 3.859 3.440 3.591 3.895 3.466 3.648

Operações de Crédito - Varejo 10.181 10.103 10.385 9.929 9.856 10.120

Operações de Crédito - Não Varejo 24.247 23.478 23.083 24.248 23.485 23.093

Coobrigações - Varejo 31 34 40 31 34 40

Coobrigações - Não Varejo 6.176 5.836 6.303 6.171 5.831 6.269

Compromissos de Crédito - Varejo 2.741 2.771 2.707 2.642 2.674 2.590

Compromissos de Crédito - Não Varejo 1.807 1.838 1.951 1.808 1.838 1.951

Outras Exposições 19.311 18.615 15.394 16.696 16.241 14.641

A circular BACEN nº 3.644 estabelece novos critérios para cálculo da parcela do capital referente a risco de crédito. Parte dos critérios para vigência imediata e outros deverão ser implantados em outubro de 2013.

A aplicação destes critérios explica a redução do PRE frente ao trimestre anterior e reflete, sobretudo, a redução dos ponderadores notadamente para grandes empresas, mas também para entidades soberanas, instituições financeiras e crédito imobiliário.

Parcelas Regulatórias de Risco de Mercado

Para acompanhamento regulatório da Carteira de Não Negociação, são gerados, para cada fator de risco relevante, dois cenários estressados com base em retornos históricos dos últimos cinco anos. Estes cenários são aplicados à exposição em cada fator de risco, calculando o resultado destes choques e tomando o pior resultado para cada fator de risco. No tratamento de carteiras de empréstimos que apresentam liquidações antecipadas relevantes, o Itaú Unibanco ajusta os vencimentos originais das operações com revisões trimestrais de seus parâmetros, estimados a partir de suas bases históricas observadas, que aceleram o decaimento dos fluxos de pagamento originalmente negociados. Os saldos de produtos que não possuem vencimento definido, como depósitos a vista e cadernetas de poupança, são distribuídos no tempo gerando exposição à variações de taxas de juros, de acordo com metodologias aprovadas internamente.

A seguir a evolução das parcelas que, quando somadas, compõem o capital regulatório exigido para risco de mercado:

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15 Itaú Unibanco

Abertura das Parcelas Regulatórias Exigidas para Risco de Mercado R$ milhões

Consolidado Operacional Consolidado Econômico-Financeiro

30/09/2013 30/06/2013 30/9/2012 30/09/2013 30/06/2013 30/9/2012

Parcelas Regulatórias Exigidas para Cobertura do Risco de

Mercado 2.565 3.011 2.791 2.511 3.014 2.832

Operações sujeitas à variação de taxas de juros (PJUR) 2.153 2.538 2.447 2.098 2.540 2.489

Prefixadas denominadas em real (PJUR1) 370 689 623 386 689 623

Cupons de moedas estrangeiras (PJUR2) 1.006 1.166 960 935 1.168 955

Cupom de índices de preços (PJUR3) 715 378 618 715 378 665

Cupons de taxas de juros (PJUR4) 62 304 246 62 304 246

Operações sujeitas à variação do preço de commodities

(PCOM) 195 170 120 195 170 120

Operações sujeitas à variação do preço de ações (PACS) 217 304 224 217 304 224

Operações sujeitas ao risco das exposições em ouro, em

moeda estrangeira e à variação cambial (PCAM) (1) - - - - - -

Montante do PR apurado para cobertura do risco de taxas de

juros das operações não classificadas na carteira de

negociação (RBAN)

2.527 2.956 3.201 2.815 3.461 3.559

(1) Operações sujeitas ao risco das exposições em ouro, em moeda estrangeira e em ativos e passivos sujeitos à variação cambial ficaram abaixo de 2% do PR, portanto a

alocação de capital é igual a 0, de acordo com a Circular nº 3.568 do BACEN.

Parcela Regulatória de Risco Operacional (POPR)

O BACEN publicou a Circular nº 3.383 e as Cartas-Circulares nº 3.315 e nº 3.316, que estabelecem os critérios de apuração da parcela regulatória exigida para cobertura do risco operacional (POPR), de que trata a Resolução nº 3.490, vigente desde 1º de julho de 2008. Portanto, desde esta data, o Itaú Unibanco passou a alocar capital para Risco Operacional através da Abordagem Padronizada Alternativa.

O valor da parcela POPR é calculado semestralmente, com informações relativas aos fechamentos das datas base 30 de junho e 31 de dezembro e considera os últimos 6 semestres.

A partir de 30 de junho 2010, foi incluída à POPR do Consolidado Econômico Financeiro uma parcela adicional apurada mediante a utilização de um indicador baseado no resultado de participações em coligadas e controladas.

Abertura da Parcela Regulatória Exigida para Risco Operacional (POPR) R$ milhões

Consolidado Operacional Consolidado Econômico-Financeiro

30/09/2013 30/06/2013 30/9/2012 30/09/2013 30/06/2013 30/9/2012

Parcela Regulatória Exigida para Cobertura do Risco

Operacional (POPR) 4.053 4.039 3.807 4.870 4.773 4.356

Varejo 704 678 648 704 678 648

Comercial 1.260 1.147 1.033 1.260 1.147 1.033

Finanças Corporativas 114 106 103 114 106 103

Negociação e Vendas 1.283 1.445 1.383 1.283 1.445 1.383

Pagamentos e Liquidações 300 290 280 300 290 280

Serviços de Agente Financeiro 175 159 148 175 159 148

Administração de Ativos 212 205 200 212 205 200

Corretagem de Varejo 5 9 13 5 9 13

Planos de Negócios - - - - - -

Adicional do Conef - - - 817 734 549

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16 Itaú Unibanco

2.4 Suficiência de Capital

O Itaú Unibanco, através do processo de ICAAP, visa a garantir a suficiência de capital para fazer frente aos seus riscos, representados pelo PRE para os riscos de crédito, mercado e operacional e pelo capital necessário para cobertura dos demais riscos, cuja avaliação é objeto do ICAAP.

Visando a garantir a solidez do Itaú Unibanco e a disponibilidade de capital para suportar o crescimento dos negócios, os níveis de PR foram mantidos acima do necessário para fazer frente aos riscos, conforme evidenciado pelo índice de Basileia.

Em 30 de setembro de 2013, o PR do Consolidado Econômico Financeiro alcançou R$ 115.991 milhões, um aumento de R$ 2.899 milhões em relação a 30 de junho de 2013, devido ao aumento do nível I. Quando comparado com o mesmo período do ano anterior, o PR apresentou um aumento de R$ 5.226 milhões.

Composição do Patrimônio de Referência (PR) R$ milhões

Consolidado Operacional Consolidado Econômico-Financeiro

30/09/2013 30/06/2013 30/9/2012 30/09/2013 30/06/2013 30/9/2012

Nível I 85.659 83.191 77.428 78.712 75.988 77.282

Nível II 37.771 39.095 33.790 37.771 37.571 33.790

Exclusões: Instrumentos de Captação Emitidos por

Instituições Financeiras (492) (467) (306) (492) (467) (306)

Patrimônio de Referência (PR) 122.938 121.819 110.912 115.991 113.092 110.766

Patrimônio de Referência Exigido (PRE) 74.971 73.166 70.051 72.800 71.212 69.540

Folga em relação ao Patrimônio de Referência Exigido 47.967 48.653 40.861 43.191 41.880 41.225

O Índice de Basileia do Consolidado Econômico Financeiro atingiu 17,5%, estável em relação a 30 de junho de 2013, uma vez que o aumento da exposição total ponderada pelo risco foi acompanhado pelo crescimento do PR. O índice de Basileia do Consolidado Operacional atingiu 18,0% em 30 de setembro de 2013.

O índice de imobilização indica o percentual de comprometimento do PR com o ativo permanente imobilizado. O Itaú Unibanco está enquadrado no limite máximo de 50% do PR Ajustado, fixado pelo BACEN.

A diferença entre o índice de imobilização dos Consolidados Operacional e do Econômico Financeiro decorre da inclusão de empresas controladas não financeiras que dispõem de elevada liquidez e baixo nível de Imobilização, com consequente redução do índice do Consolidado Econômico Financeiro e possibilitando, quando necessário, a distribuição de recursos para as empresas financeiras.

Índices de Basileia e Imobilização R$ milhões

Consolidado Operacional Consolidado Econômico-Financeiro

30/09/2013 30/06/2013 30/9/2012 30/09/2013 30/06/2013 30/9/2012

Índice de Basileia 18,0% 18,3% 17,4% 17,5% 17,5% 17,5%

Nível I 12,5% 12,4% 12,1% 11,8% 11,7% 12,2%

Nível II 5,5% 5,9% 5,3% 5,7% 5,8% 5,3%

Índice de Imobilização 49,8% 47,4% 45,5% 14,5% 14,4% 22,9%

Folga de Imobilização 219 3.223 4.949 41.201 40.259 30.053

A Circular nº 3.608 do BACEN altera os procedimentos para o cálculo da parcela do Patrimônio de Referência Exigido (PRE) referente ao risco de moedas estrangeiras (PCAM), mencionada na Circular nº 3.568.

Até 31 de dezembro de 2013, caso as exposições sejam iguais ou inferiores a 2% do PR, o valor da PCAM será igual a zero. Caso a nova regra estivesse em vigor, os índices seriam reduzidos em cerca de 0,2%.

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2.5 Adequação à Basileia II

Basileia II

O Acordo de Capital vigente internacionalmente, conhecido como Basileia II, propõe metodologias que geram um cálculo de capital requerido a ser mantido pelas instituições financeiras. Sua divulgação ocorreu em junho de 2004, e vem passando por revisões desde então, sendo que recentemente, ocorreram mudanças mais profundas em decorrência da crise internacional (conhecidas como Basileia III) que foram incorporadas às normas de Basileia II, porém sem alterar a essência do Acordo.

O Brasil vem acompanhando as mudanças internacionais e as principais normas de alocação de capital vem sofrendo alterações para se adaptarem ao padrão internacional.

A Resolução 3.490 do CMN estabelece os métodos padronizados de cálculo de capital para risco de crédito, mercado e operacional vigentes desde 1º de julho de 2008, no entanto, a partir de 1º de outubro de 2013, esta norma será revogada pela Resolução 4.193 do CMN, a qual dispõe sobre os requisitos mínimos de Patrimônio de Referência (PR), de Nível I e de Capital Principal e institui o Adicional de Capital Principal. Também foram publicadas pelo BACEN nesta mesma data, com vigência a partir de 01 de outubro de 2013, as Resoluções 4.192, que estabelece a metodologia de cálculo do Patrimônio de Referência (PR) e a 4.195, que dispõe sobre a elaboração e a remessa de Balancete Patrimonial Analítico – Conglomerado Prudencial. Importante destacar que estas novas Resoluções já estão alinhadas a Basileia III.

Para as abordagens baseadas em modelos internos, as respectivas regras para candidatura estão definidas por meio das Circulares BACEN nº

s 3.646, 3.647 e 3.648, todas publicadas em 04 de março de 2013, para risco de mercado,

operacional e crédito respectivamente. Ressalta-se que as circulares acima mencionadas entram em vigor a partir de 01 de outubro de 2013, revogando a 3.478 para risco de mercado e a 3.581 para risco de crédito (atualmente vigentes).

Modelos Internos

O Itaú Unibanco possui uma estrutura de governança específica para acompanhar a implantação de Basileia II, na forma de Comitês que se reúnem periodicamente com a participação de todas as áreas envolvidas nas adequações das estruturas, dos processos e dos sistemas, que suportam os padrões de gestão de risco exigidos pelo Novo Acordo.

A gestão de riscos da instituição já possui modelos proprietários para gestão de riscos que são monitorados continuamente e revisados, quando necessário, visando a garantir a eficácia nas decisões estratégicas e de negócio. Portanto, os esforços do Projeto Basileia têm por objetivo garantir a aderência aos padrões e requisitos definidos para utilização dos modelos internos no cálculo do capital regulatório, sem, contudo, distanciá-los de seus principais objetivos de gestão interna. Para isso, é mantido diálogo frequente com o regulador acerca da aplicação dos requisitos à gestão de riscos do Itaú Unibanco.

Validação Independente

Seguindo as melhores práticas declaradas em Basileia, o Itaú Unibanco realiza validação independente dos processos com objetivo de identificar, mensurar e avaliar, dar resposta aos riscos operacionais da organização e monitorá-los, com a finalidade de manter as perdas e os riscos dentro dos limites estabelecidos pela instituição.

A validação independente de modelos de riscos do Itaú Unibanco visa prioritariamente a garantir a robustez dos modelos utilizados na gestão, através de avaliações técnicas independentes da adequação do modelo ao risco.

O escopo de validação se estende a todos os modelos de riscos da corporação, mas, com foco principal nos modelos de risco de crédito (credit score, risk rating, PD, LGD e EAD), de risco de mercado e apreçamento de instrumentos financeiros.

Os resultados da validação são submetidos à CTAM com reporte direto à CSRisc, assegurando o envolvimento da alta gestão.

Complementando o processo de validação independente, é realizada a validação do uso dos parâmetros de risco de crédito, cujo objetivo é avaliar o grau de integração dos parâmetros de risco em cada etapa do processo decisório de

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crédito (concessão, precificação, acompanhamento e recuperação de crédito) de forma integrada e contínua na gestão do negócio.

Basileia III - Novas regras de Capital

Em março de 2013, o Banco Central do Brasil divulgou um conjunto de quatro resoluções e 15 circulares que implantam no Brasil as recomendações de Basileia III. As novas regras buscam aperfeiçoar a capacidade das instituições financeiras de absorver choques, fortalecendo a solidez do sistema financeiro e promovendo o crescimento econômico sustentável.

As Resoluções 4.192, 4.193 e 4.195 do CMN (a Resolução 4.194 não se aplica ao Itaú Unibanco) regulam as novas definições e os novos requerimentos mínimos de capital, bem como definem quais empresas deverão compor o balanço consolidado prudencial a ser utilizado para apuração da base e das exigibilidades de capital. As novas definições de capital restringem gradualmente o capital elegível para atendimento aos requisitos definidos em Basileia III, na medida em que os ajustes prudenciais são deduzidos da base de capital, conforme cronograma de transição.

Além dos novos índices mínimos de capital (Capital Principal, Capital de Nível 1 e Capital Total), as normas do BACEN estabelecem a criação do Adicional de Capital Principal (colchões de capital de conservação e anticíclico) que aumenta as exigências de capital ao longo do tempo, bem como define novos requisitos para qualificação dos instrumentos elegíveis a Capital de Nível 1 ou Nível 2. Também institui a redução gradual da elegibilidade do estoque de instrumentos emitidos de acordo com a Resolução 3.444 do CMN, de 28 de fevereiro de 2007.

A Resolução 4.195 do CMN determina que, a partir de janeiro de 2014, o nível mínimo de capital seja determinado com base em um único centro de consolidação, o Conglomerado Prudencial, que abrange as empresas do Conglomerado Financeiro e as empresas assemelhadas a instituições financeiras, tais como administradoras de consórcio, emissoras ou credenciadoras de cartões de crédito, sociedades que realizem aquisição de operações de crédito, seguradoras, resseguradoras, empresas de capitalização, entidade abertas de previdência complementar e fundos de investimento nos quais o conglomerado retenha substancialmente riscos e benefícios.

Em complemento às resoluções e circulares, foi sancionada a Lei 12.838, de 9 de julho de 2013 que permite apurar crédito presumido a partir de créditos tributários decorrentes de diferenças temporárias oriundos de provisões para créditos de liquidação duvidosa, altera as regras para emissão de letras financeiras, permitindo a inclusão de cláusulas de suspensão da remuneração estipulada, extinção do direito de crédito ou sua conversão em ações, e condiciona a remuneração dos acionistas ao cumprimento dos requisitos prudenciais estabelecidos pelo CMN.

Os conceitos de Basileia III foram desde o início das discussões, prontamente incorporados às análises prospectivas de capital como parte do processo de adequação dos negócios da instituição à nova regulamentação.

Cronograma de Basileia III

01/10/2013 01/01/2014 01/01/2015 01/01/2016 01/01/2017 01/01/2018 01/01/2019

Capital Principal 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5% 4,5%

Nível I 5,5% 5,5% 6,0% 6,0% 6,0% 6,0% 6,0%

Capital Total 11,0% 11,0% 11,0% 9,875% 9,250% 8,625% 8,0%

Adicional de Capital Principal (1) - - - 1,250% 2,500% 3,750% 5,0%

Colchão de Conservação (2) - - - 0,625% 1,250% 1,875% 2,5%

Colchão Anticíclico (3) - - - 0,625% 1,250% 1,875% 2,5%

Capital Principal com Adicional 4,5% 4,5% 4,5% 5,750% 7,000% 8,250% 9,5%

Nível I com Adicional 5,5% 5,5% 6,0% 7,250% 8,500% 9,750% 11,0%

Capital Total com Adicional 11,0% 11,0% 11,0% 11,125% 11,750% 12,375% 13,0%

Deduções dos Ajustes Prudenciais 0% 20% 40% 60% 80% 100% 100%(1)

Considerado o limite superior (exigibilidade máxima), por conservadorismo.(2) Limite inferior (exigibilidade mínima).(3)

Considerado o intervalo máximo entre o limite inferior e o limite superior.

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3 Risco de Crédito

3.1 Estrutura e Tratamento

O risco de crédito é a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador, emissor ou contraparte de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados; à desvalorização de contrato de crédito decorrente da deterioração na classificação de risco do tomador, emissor ou contraparte; à redução de ganhos ou remunerações; às vantagens concedidas na renegociação ou; aos custos de recuperação.

Em linha com os princípios da Resolução nº 3.721 do CMN, o Itaú Unibanco possui estrutura e normativo institucional de gerenciamento do risco de crédito, aprovado pelo seu Conselho de Administração, aplicável às empresas e subsidiárias no Brasil e exterior.

O documento que expressa as diretrizes estabelecidas pelo normativo institucional de controle de risco de crédito pode ser visualizado no site www.itau-unibanco.com.br/ri, na seção Governança Corporativa, Regulamentos e Políticas, Relatório de Acesso Público – Risco de Crédito.

A gestão do risco de crédito do Itaú Unibanco visa a manter a qualidade da carteira de crédito em níveis coerentes com o apetite de risco da instituição para cada segmento de mercado em que opera.

O Itaú Unibanco estabelece sua política de crédito com base em fatores internos, como os critérios de classificação de clientes, desempenho e evolução da carteira, níveis de inadimplência, taxas de retorno e o capital econômico alocado; e fatores externos, relacionados ao ambiente econômico, taxas de juros, indicadores de inadimplência do mercado, inflação e variação do consumo.

O Itaú Unibanco possui um processo estruturado para manter uma carteira diversificada considerada adequada pela instituição. O monitoramento contínuo do grau de concentração de suas carteiras, avaliando os setores de atividade econômica, maiores devedores e regiões geográficas, possibilita a tomada de medidas preventivas, de modo a evitar que os limites estabelecidos sejam violados.

A governança do gerenciamento de risco de crédito está baseada em órgãos colegiados, subordinados ao Conselho de Administração ou à estrutura executiva do Itaú Unibanco, que atuam primordialmente avaliando as condições competitivas de mercado, definindo os limites de crédito da instituição, revendo práticas de controle e políticas e aprovando as ações nas respectivas alçadas. Também é parte dessa estrutura o processo de comunicação e informação dos riscos, incluindo a divulgação dos normativos institucionais referentes ao gerenciamento do risco de crédito.

O controle centralizado do risco de crédito é realizado pela área executiva independente responsável pelo controle de riscos, segregada das unidades de negociação, conforme exigido pela regulamentação vigente. Com relação aos processos de controle de risco de crédito, a área centralizada de controle de riscos possui, dentre outras, as seguintes atribuições:

Elaboração dos normativos institucionais de controle de risco de crédito;

Definição da governança de desenvolvimento de modelos;

Validação dos modelos de crédito;

Avaliação das políticas de crédito e encaminhamento para aprovação da respectiva alçada;

Acompanhamento da provisão para devedores duvidosos;

Avaliação e aprovação de novos produtos;

Avaliação do cálculo dos parâmetros de risco e retorno da carteira;

Monitoramento consolidado da carteira;

Cálculo e monitoramento do PR.

A área de controle centralizado avalia o impacto da criação ou modificação de políticas de crédito ou produtos, conforme governança, antes da sua implantação, de forma a permitir a identificação e a quantificação de incertezas inerentes a cada unidade de negócio. O processo de avaliação de políticas e produtos possibilita ao Itaú Unibanco identificar os riscos potenciais, a fim de certificar-se de que as decisões de crédito fazem sentido, por uma perspectiva econômica e de risco.

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20 Itaú Unibanco

O processo centralizado de aprovação das políticas e validação de modelos de crédito do Itaú Unibanco garante a sincronização das ações de crédito.

A classificação de crédito no segmento de atacado baseia-se em informações tais como a situação econômico-financeira do proponente, sua capacidade de geração de caixa, o grupo de crédito a que pertence, a situação atual e as perspectivas do setor de atividade econômica em que atua. As propostas de crédito são analisadas caso a caso, utilizando um mecanismo de alçadas.

Em relação ao varejo (pessoas físicas, pequenas e médias empresas), a classificação é atribuída com base em modelos estatísticos de application e behaviour score. As decisões são tomadas tendo como base esses modelos, que são continuamente monitorados por uma estrutura independente. Excepcionalmente, também pode haver análise individualizada de casos específicos, em que a aprovação de crédito é submetida às alçadas competentes.

Os títulos públicos e outros instrumentos de dívida são classificados pelo Itaú Unibanco de acordo com sua qualidade de crédito, visando a administrar suas exposições.

O Itaú Unibanco controla rigorosamente a exposição a crédito de clientes e contrapartes, atuando para reverter eventuais situações em que a exposição observada exceda o desejado. Nesse sentido, podem ser adotadas medidas contratualmente previstas, tais como a liquidação antecipada e a requisição de garantias adicionais.

O Itaú Unibanco também dispõe de estrutura específica e de processos que visam a garantir que o risco país seja gerido e controlado destacando-se: (i) governança de risco país, (ii) definição de ratings para países, (iii) definição de limite para países, (iv) monitoramento dos limites e (v) tratamento de desenquadramentos.

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21 Itaú Unibanco

3.2 Análise da Carteira de Crédito

Evolução da Carteira de Crédito

As informações apresentadas nas tabelas seguintes permitem a análise da carteira de crédito e seu comportamento sob diversas óticas: operações com características de concessão de crédito segregadas por FPR, por país, por região geográfica e por setor econômico, concentração da carteira de crédito nos maiores devedores, além do montante das operações em atraso.

Operações com Características de Concessão de Crédito por FPR, por País e por Região Geográfica

Operações com Características de Concessão de Crédito (1): Exposição R$ milhões

Consolidado Operacional Consolidado Econômico-Financeiro

30/09/2013 30/06/2013 30/9/2012 30/09/2013 30/06/2013 30/9/2012

Por FPR

FPR de 0% 1 1 - 1 1 -

FPR de 20% 993 3.188 982 993 3.188 982

FPR de 35% 17.951 16.801 5.049 17.951 16.801 5.049

FPR de 50% 8.104 7.393 17.151 8.104 7.393 17.151

FPR de 75% 280.368 276.404 159.178 276.121 272.223 154.542

FPR de 100% 162.148 155.317 252.659 162.170 155.416 252.470

FPR de 150% 13.864 12.581 10.254 13.831 12.536 10.235

FPR de 300% 874 819 474 871 816 474

Total 484.302 472.504 445.746 480.042 468.373 440.902

Por País

Brasil 403.421 395.274 379.687 399.178 391.116 374.814

Exterior (2) 80.881 77.230 66.059 80.864 77.257 66.088

Total 484.302 472.504 445.746 480.042 468.373 440.902

Por Região Geográfica

Sudeste 307.800 300.580 284.231 304.810 297.641 280.893

Sul 37.936 37.750 38.512 37.350 37.179 37.884

Norte 7.353 7.310 7.475 7.351 7.308 7.439

Nordeste 32.071 31.482 30.904 31.640 31.063 30.314

Centro-Oeste 18.261 18.152 18.565 18.028 17.925 18.284

Total 403.421 395.274 379.687 399.178 391.116 374.814

(1) Os valores incluem avais, fianças e compromissos de crédito e são líquidos de provisão para devedores duvidosos.(2) Exterior: Bahamas, Grand Cayman, Estados Unidos, Argentina, Reino Unido, Luxemburgo, México, Suíça, Chile, Uruguai e Paraguai.

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Operações com Características de Concessão de Crédito (1): Exposição Média no Trimestre R$ milhões

Consolidado Operacional Consolidado Econômico-Financeiro

3º Trim 2013 2º Trim 2013 3º Trim 2012 3º Trim 2013 2º Trim 2013 3º Trim 2012

Por FPR

FPR de 0% 1 1 - 1 1 -

FPR de 20% 2.090 2.051 1.361 2.090 2.051 1.361

FPR de 35% 17.376 16.082 4.916 17.376 16.082 4.916

FPR de 50% 7.748 7.540 16.693 7.748 7.540 16.693

FPR de 75% 278.386 273.145 161.786 274.172 268.967 157.064

FPR de 100% 158.733 153.870 248.241 158.793 153.960 248.067

FPR de 150% 13.222 12.471 10.032 13.184 12.433 10.013

FPR de 300% 847 774 387 844 772 386

Total 478.403 465.933 443.415 474.208 461.806 438.499

Por País

Brasil 399.348 392.776 379.271 395.147 388.620 374.316

Exterior (2) 79.056 73.158 64.144 79.061 73.186 64.183

Total 478.403 465.933 443.415 474.208 461.806 438.499

Por Região Geográfica

Sudeste 304.190 298.025 282.953 301.225 295.089 279.568

Sul 37.843 37.875 38.987 37.264 37.300 38.334

Norte 7.332 7.340 7.469 7.329 7.337 7.433

Nordeste 31.776 31.337 31.035 31.351 30.920 30.440

Centro-Oeste 18.206 18.200 18.826 17.977 17.974 18.541

Total 399.348 392.776 379.271 395.147 388.620 374.316 (1) Os valores incluem avais, fianças e compromissos de crédito e são líquidos de provisão para devedores duvidosos.(2) Exterior: Bahamas, Grand Cayman, Estados Unidos, Argentina, Reino Unido, Luxemburgo, México, Suíça, Chile, Uruguai e Paraguai.

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Gerenciamento de Riscos – Pilar 3

23 Itaú Unibanco

Operações com Características de Concessão de Crédito por Setor Econômico

Foram efetuadas reclassificações nos saldos de 31 de março de 2012 e de 30 de setembro de 2012 visando ao alinhamento dos critérios de exposição setorial para fins de divulgação nos relatórios internos e de publicação. A classificação por setor econômico é apresentada abaixo:

Operações com Características de Concessão de Crédito (1) - Exposição R$ milhões

Consolidado Operacional

30/09/2013 30/06/2013

Setores Econômicos Total % Total %

Setor Público 5.274 1% 5.509 1,2%

ENERGIA 99 0% 233 0,0%

PETROQUÍMICA & QUÍMICA (2) 4.893 1% 4.986 1,1%

DIVERSOS (2) 282 0% 290 0,1%

Setor Privado 479.028 99% 466.994 98,8%

Pessoa Jurídica 291.256 60% 283.459 60,0%

AÇÚCAR E ALCOOL 9.897 2% 10.050 2,1%

AGRO E FERTILIZANTES 14.499 3% 13.508 2,9%

ALIMENTOS E BEBIDAS 17.889 4% 17.544 3,7%

BANCOS E OUTRAS INST. FINANC. 7.838 2% 7.146 1,5%

BENS DE CAPITAL 9.838 2% 9.060 1,9%

CELULOSE E PAPEL 3.427 1% 3.331 0,7%

ELETROELETRÔNICOS & TI 7.060 1% 7.185 1,5%

EMBALAGENS 2.626 1% 2.423 0,5%

ENERGIA & SANEAMENTO 12.456 3% 12.186 2,6%

ENSINO 1.688 0% 1.572 0,3%

FARMACÊUTICOS & COSMÉTICOS 6.955 1% 6.913 1,5%

IMOBILIÁRIO 22.089 5% 21.570 4,6%

LAZER & TURISMO 3.771 1% 3.721 0,8%

MADEIRA & MÓVEIS 3.145 1% 3.176 0,7%

MAT CONSTRUÇÃO 6.558 1% 6.423 1,4%

METALURGIA/SIDERURGIA 11.849 2% 11.716 2,5%

MÍDIA 1.889 0% 1.946 0,4%

MINERAÇÃO 4.743 1% 4.975 1,1%

OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA 6.706 1% 6.807 1,4%

PETRÓLEO & GÁS 4.933 1% 4.732 1,0%

PETROQUÍMICA & QUÍMICA 8.291 2% 7.897 1,7%

SAÚDE 2.294 0% 2.368 0,5%

SEGUROS & RESSEGUROS & PREVIDÊNCIA 69 0% 85 0,0%

TELECOMUNICAÇÕES 7.985 2% 7.580 1,6%

VESTUÁRIO & CALÇADOS 5.556 1% 5.700 1,2%

TRADINGS 2.151 0% 1.921 0,4%

TRANSPORTES 19.969 4% 19.618 4,2%

UTILIDADES DOMÉSTICAS 3.743 1% 3.693 0,8%

VEÍCULOS/AUTO-PEÇAS 20.006 4% 19.602 4,1%

TERCEIRO SETOR 134 0% 129 0,0%

EDITORIAL E GRÁFICO 1.673 0% 1.687 0,4%

COMÉRCIO - DIVERSOS 16.627 3% 16.177 3,4%

INDÚSTRIA - DIVERSOS 3.898 1% 4.950 1,0%

SERVIÇOS - DIVERSOS 19.104 4% 19.700 4,2%

DIVERSOS 19.900 4% 16.367 3,5%

Pessoa Física 187.772 39% 183.536 38,8%

CARTÃO DE CRÉDITO 41.331 9% 39.416 8,3%

CRÉDITO IMOBILIÁRIO 27.533 6% 25.616 5,4%

CDC/CONTA CORRENTE 79.133 16% 76.535 16,2%

VEÍCULOS 39.776 8% 41.968 8,9%

Total Geral 484.302 100% 472.504 100,0%

(1) Os valores incluem avais, fianças e compromissos de crédito e são líquidos de provisão para devedores duvidosos.(2) Para fins de comparabilidade, na database de junho foram feitas reclassificações no Setor Público entre as linhas Diversos e Química e Petroquímica.

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Gerenciamento de Riscos – Pilar 3

24 Itaú Unibanco

Operações com Características de Concessão de Crédito (1) - Exposição R$ milhões

Consolidado Econômico-Financeiro

30/09/2013 30/06/2013

Setores Econômicos Total % Total %

Setor Público 5.275 1% 5.513 1,2%

ENERGIA 99 0% 233 0,0%

PETROQUÍMICA & QUÍMICA (2) 4.893 1% 4.986 1,1%

DIVERSOS (2) 283 0% 294 0,1%

Setor Privado 474.767 99% 462.861 98,8%

Pessoa Jurídica 291.264 61% 283.494 60,5%

AÇÚCAR E ALCOOL 9.897 2% 10.050 2,1%

AGRO E FERTILIZANTES 14.499 3% 13.508 2,9%

ALIMENTOS E BEBIDAS 17.889 4% 17.544 3,7%

BANCOS E OUTRAS INST. FINANC. 7.838 2% 7.146 1,5%

BENS DE CAPITAL 9.838 2% 9.060 1,9%

CELULOSE E PAPEL 3.427 1% 3.331 0,7%

ELETROELETRÔNICOS & TI 7.060 1% 7.185 1,5%

EMBALAGENS 2.626 1% 2.423 0,5%

ENERGIA & SANEAMENTO 12.456 3% 12.186 2,6%

ENSINO 1.688 0% 1.572 0,3%

FARMACÊUTICOS & COSMÉTICOS 6.955 1% 6.913 1,5%

IMOBILIÁRIO 22.089 5% 21.570 4,6%

LAZER & TURISMO 3.771 1% 3.721 0,8%

MADEIRA & MÓVEIS 3.145 1% 3.176 0,7%

MAT CONSTRUÇÃO 6.558 1% 6.423 1,4%

METALURGIA/SIDERURGIA 11.849 2% 11.716 2,5%

MÍDIA 1.889 0% 1.946 0,4%

MINERAÇÃO 4.743 1% 4.975 1,1%

OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA 6.706 1% 6.807 1,5%

PETRÓLEO & GÁS 4.934 1% 4.733 1,0%

PETROQUÍMICA & QUÍMICA 8.291 2% 7.897 1,7%

SAÚDE 2.294 0% 2.368 0,5%

SEGUROS & RESSEGUROS & PREVIDÊNCIA 69 0% 85 0,0%

TELECOMUNICAÇÕES 7.985 2% 7.580 1,6%

VESTUÁRIO & CALÇADOS 5.556 1% 5.700 1,2%

TRADINGS 2.151 0% 1.921 0,4%

TRANSPORTES 19.969 4% 19.618 4,2%

UTILIDADES DOMÉSTICAS 3.743 1% 3.693 0,8%

VEÍCULOS/AUTO-PEÇAS 20.006 4% 19.602 4,2%

TERCEIRO SETOR 134 0% 129 0,0%

EDITORIAL E GRÁFICO 1.673 0% 1.687 0,4%

COMÉRCIO - DIVERSOS 16.627 3% 16.177 3,5%

INDÚSTRIA - DIVERSOS 3.898 1% 4.950 1,1%

SERVIÇOS - DIVERSOS 19.114 4% 19.710 4,2%

DIVERSOS 19.897 4% 16.392 3,5%

Pessoa Física 183.503 38% 179.367 38,3%

CARTÃO DE CRÉDITO 38.730 8% 36.889 7,9%

CRÉDITO IMOBILIÁRIO 27.533 6% 25.616 5,5%

CDC/CONTA CORRENTE 77.464 16% 74.893 16,0%

VEÍCULOS 39.776 8% 41.968 9,0%

Total Geral 480.042 100% 468.373 100,0%

(1) Os valores incluem avais, fianças e compromissos de crédito e são líquidos de provisão para devedores duvidosos.(2) Para fins de comparabilidade, na database de junho foram feitas reclassificações no Setor Público entre as linhas Diversos e Química e Petroquímica.

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Gerenciamento de Riscos – Pilar 3

25 Itaú Unibanco

Operações com Características de Concessão de Crédito (1) - Exposição Média no Trimestre R$ milhões

Consolidado Operacional

3º Trim 2013 2º Trim 2013 3º Trim 2012

Setores Econômicos Total % Total %

Setor Público 5.392 1,1% 4.507 1,0%

ENERGIA 166 0,0% 235 0,1%

PETROQUÍMICA & QUÍMICA (2) 4.940 1,0% 3.998 0,9%

DIVERSOS (2) 286 0,1% 274 0,1%

Setor Privado 473.011 98,9% 461.426 99,0%

Pessoa Jurídica 287.357 60,1% 278.979 59,9%

AÇÚCAR E ALCOOL 9.973 2,1% 9.749 2,1%

AGRO E FERTILIZANTES 14.003 2,9% 13.081 2,8%

ALIMENTOS E BEBIDAS 17.717 3,7% 17.075 3,7%

BANCOS E OUTRAS INST. FINANC. 7.492 1,6% 7.328 1,6%

BENS DE CAPITAL 9.449 2,0% 9.300 2,0%

CELULOSE E PAPEL 3.379 0,7% 3.257 0,7%

ELETROELETRÔNICOS & TI 7.123 1,5% 7.033 1,5%

EMBALAGENS 2.524 0,5% 2.399 0,5%

ENERGIA & SANEAMENTO 12.321 2,6% 12.144 2,6%

ENSINO 1.630 0,3% 1.547 0,3%

FARMACÊUTICOS & COSMÉTICOS 6.934 1,4% 6.800 1,5%

IMOBILIÁRIO 21.830 4,6% 20.958 4,5%

LAZER & TURISMO 3.746 0,8% 3.744 0,8%

MADEIRA & MÓVEIS 3.161 0,7% 3.168 0,7%

MAT CONSTRUÇÃO 6.490 1,4% 6.366 1,4%

METALURGIA/SIDERURGIA 11.783 2,5% 11.651 2,5%

MÍDIA 1.918 0,4% 1.691 0,4%

MINERAÇÃO 4.859 1,0% 4.909 1,1%

OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA 6.756 1,4% 6.698 1,4%

PETRÓLEO & GÁS 4.833 1,0% 4.715 1,0%

PETROQUÍMICA & QUÍMICA 8.094 1,7% 7.754 1,7%

SAÚDE 2.331 0,5% 2.389 0,5%

SEGUROS & RESSEGUROS & PREVIDÊNCIA 77 0,0% 75 0,0%

TELECOMUNICAÇÕES 7.783 1,6% 7.053 1,5%

VESTUÁRIO & CALÇADOS 5.628 1,2% 5.605 1,2%

TRADINGS 2.036 0,4% 1.992 0,4%

TRANSPORTES 19.793 4,1% 19.142 4,1%

UTILIDADES DOMÉSTICAS 3.718 0,8% 3.651 0,8%

VEÍCULOS/AUTO-PEÇAS 19.804 4,1% 19.638 4,2%

TERCEIRO SETOR 131 0,0% 132 0,0%

EDITORIAL E GRÁFICO 1.680 0,4% 1.697 0,4%

COMÉRCIO - DIVERSOS 16.402 3,4% 16.075 3,4%

INDÚSTRIA - DIVERSOS 4.424 0,9% 4.847 1,0%

SERVIÇOS - DIVERSOS 19.402 4,1% 19.420 4,2%

DIVERSOS 18.134 3,8% 15.898 3,4%

Pessoa Física 185.654 38,8% 182.448 39,2%

CARTÃO DE CRÉDITO 40.374 8,4% 39.185 8,4%

CRÉDITO IMOBILIÁRIO 26.574 5,6% 24.642 5,3%

CDC/CONTA CORRENTE 77.834 16,3% 75.205 16,1%

VEÍCULOS 40.872 8,5% 43.415 9,3%

Total Geral 478.403 100,0% 465.933 100,0%

(1) Os valores incluem avais, fianças e compromissos de crédito e são líquidos de provisão para devedores duvidosos.(2) Para fins de comparabilidade, na database de junho foram feitas reclassificações no Setor Público entre as linhas Diversos e Química e Petroquímica.

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Gerenciamento de Riscos – Pilar 3

26 Itaú Unibanco

Operações com Características de Concessão de Crédito (1) - Exposição Média no Trimestre R$ milhões

Consolidado Econômico-Financeiro

3º Trim 2013 2º Trim 2013 3º Trim 2012

Setores Econômicos Total % Total %

Setor Público 5.394 1,1% 4.512 1,0%

ENERGIA 166 0,0% 235 0,1%

PETROQUÍMICA & QUÍMICA (2) 4.940 1,0% 3.998 0,9%

DIVERSOS (2) 288 0,1% 279 0,1%

Setor Privado 468.814 98,9% 457.294 99,0%

Pessoa Jurídica 287.379 60,6% 279.015 60,4%

AÇÚCAR E ALCOOL 9.973 2,1% 9.749 2,1%

AGRO E FERTILIZANTES 14.003 3,0% 13.081 2,8%

ALIMENTOS E BEBIDAS 17.717 3,7% 17.075 3,7%

BANCOS E OUTRAS INST. FINANC. 7.492 1,6% 7.328 1,6%

BENS DE CAPITAL 9.449 2,0% 9.300 2,0%

CELULOSE E PAPEL 3.379 0,7% 3.257 0,7%

ELETROELETRÔNICOS & TI 7.123 1,5% 7.033 1,5%

EMBALAGENS 2.524 0,5% 2.399 0,5%

ENERGIA & SANEAMENTO 12.321 2,6% 12.144 2,6%

ENSINO 1.630 0,3% 1.547 0,3%

FARMACÊUTICOS & COSMÉTICOS 6.934 1,5% 6.800 1,5%

IMOBILIÁRIO 21.830 4,6% 20.958 4,5%

LAZER & TURISMO 3.746 0,8% 3.744 0,8%

MADEIRA & MÓVEIS 3.161 0,7% 3.168 0,7%

MAT CONSTRUÇÃO 6.490 1,4% 6.366 1,4%

METALURGIA/SIDERURGIA 11.783 2,5% 11.651 2,5%

MÍDIA 1.918 0,4% 1.691 0,4%

MINERAÇÃO 4.859 1,0% 4.909 1,1%

OBRAS DE INFRA-ESTRUTURA 6.756 1,4% 6.698 1,5%

PETRÓLEO & GÁS 4.833 1,0% 4.716 1,0%

PETROQUÍMICA & QUÍMICA 8.094 1,7% 7.754 1,7%

SAÚDE 2.331 0,5% 2.389 0,5%

SEGUROS & RESSEGUROS & PREVIDÊNCIA 77 0,0% 75 0,0%

TELECOMUNICAÇÕES 7.783 1,6% 7.053 1,5%

VESTUÁRIO & CALÇADOS 5.628 1,2% 5.605 1,2%

TRADINGS 2.036 0,4% 1.992 0,4%

TRANSPORTES 19.793 4,2% 19.142 4,1%

UTILIDADES DOMÉSTICAS 3.718 0,8% 3.651 0,8%

VEÍCULOS/AUTO-PEÇAS 19.804 4,2% 19.638 4,3%

TERCEIRO SETOR 131 0,0% 132 0,0%

EDITORIAL E GRÁFICO 1.680 0,4% 1.697 0,4%

COMÉRCIO - DIVERSOS 16.402 3,5% 16.075 3,5%

INDÚSTRIA - DIVERSOS 4.424 0,9% 4.847 1,0%

SERVIÇOS - DIVERSOS 19.412 4,1% 19.431 4,2%

DIVERSOS 18.145 3,8% 15.923 3,4%

Pessoa Física 181.435 38,3% 178.279 38,6%

CARTÃO DE CRÉDITO 37.810 8,0% 36.653 7,9%

CRÉDITO IMOBILIÁRIO 26.574 5,6% 24.642 5,3%

CDC/CONTA CORRENTE 76.179 16,1% 73.569 15,9%

VEÍCULOS 40.872 8,6% 43.415 9,4%

Total Geral 474.208 100,0% 461.806 100,0%

(1) Os valores incluem avais, fianças e compromissos de crédito e são líquidos de provisão para devedores duvidosos.(2) Para fins de comparabilidade, na database de junho foram feitas reclassificações no Setor Público entre as linhas Diversos e Química e Petroquímica.

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Gerenciamento de Riscos – Pilar 3

27 Itaú Unibanco

Concentração da Carteira de Crédito nos Maiores Devedores

Concentração das Operações com Características de Concessão de Crédito nos Maiores Devedores R$ milhões

Exposição % da Carteira Exposição % da Carteira Exposição % da Carteira

Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil

Financeiro e Outros Créditos (1) 30/09/2013 30/06/2013 30/9/2012

Maior Devedor 4.958 1,1% 5.055 1,1% 4.333 1,0%

10 Maiores Devedores 29.132 6,4% 29.068 6,5% 26.375 6,3%

20 Maiores Devedores 45.247 9,9% 45.627 10,3% 42.362 10,1%

50 Maiores Devedores 73.874 16,2% 71.932 16,2% 66.156 15,8%

100 Maiores Devedores 100.741 22,1% 96.213 21,6% 86.983 20,8%

(1) Os valores incluem avais e fianças. Não incluem compromissos de crédito.

Concentração das Operações com Características de Concessão de Crédito nos Maiores Devedores R$ milhões

Exposição % da Carteira Exposição % da Carteira Exposição % da Carteira

Operações de Crédito, Arrendamento Mercantil Financeiro e

Outros Créditos e Títulos e Valores Mobiliários de Empresas e

Instituições Financeiras (1)

30/09/2013 30/06/2013 30/9/2012

Maior Devedor 5.160 1,0% 5.394 1,1% 4.962 1,1%

10 Maiores Devedores 38.515 7,4% 38.335 7,5% 36.220 7,7%

20 Maiores Devedores 60.618 11,7% 61.146 12,0% 58.564 12,4%

50 Maiores Devedores 98.274 18,9% 97.714 19,2% 91.802 19,4%

100 Maiores Devedores 132.316 25,5% 128.534 25,3% 119.037 25,2%

(1) Os valores incluem avais e fianças. Não incluem compromissos de crédito.

Operações em Atraso

Montante das Operações em Atraso R$ milhões

Consolidado Operacional Consolidado Econômico-Financeiro

Faixas de Atraso 30/09/2013 30/06/2013 30/9/2012 30/09/2013 30/06/2013 30/9/2012

Entre 1 a 14 dias 8.177 11.685 13.088 8.128 11.646 13.034

Até 60 dias 8.893 9.509 11.370 8.832 9.437 11.275

Entre 61 e 90 dias 2.847 3.213 3.722 2.806 3.167 3.673

Entre 91 e 180 dias 5.882 6.435 7.465 5.755 6.312 7.338

Acima de 180 dias 9.234 9.490 11.425 8.993 9.356 11.189

Provisões para Devedores Duvidosos

Para proteger-se contra perdas decorrentes de operações de crédito, o Itaú Unibanco considera todos os aspectos determinantes do risco de crédito do cliente para definir o nível de provisões adequado ao risco incorrido em cada operação. Observa-se, para cada operação, a avaliação e classificação do cliente ou grupo econômico, a classificação da operação e a eventual existência de valores em atraso, definindo o volume de provisionamento regulatório.

O Itaú Unibanco constitui provisão complementar à mínima requerida pelo BACEN, visando a garantir que o nível de provisionamento seja compatível ao modelo de perda esperada adotado na gestão de risco de crédito da instituição, baseado em modelos internos. Essa provisão é normalmente quantificada em função do comportamento histórico das carteiras de crédito, baseando-se na exposição, probabilidade de default e a recuperação esperada das operações.

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Gerenciamento de Riscos – Pilar 3

28 Itaú Unibanco

Evolução da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa no Trimestre R$ milhões

Consolidado Operacional Consolidado Econômico-Financeiro(1)

3º Trim 2013 2º Trim 2013 3º Trim 2012 3º Trim 2013 2º Trim 2013 3º Trim 2012

Saldo Inicial (26.261) (27.058) (27.558) (26.399) (27.188) (27.056)

Saldo oriundo da Aquisição do Controle Integral da FAI - - - - - -

Efeito Alteração do Critério de Consolidação - - - - - -

Constituição Líquida do Período (4.510) (4.875) (6.179) (4.533) (4.907) (5.939)

Requerida pela Resolução nº 2.682/99 (4.510) (4.875) (6.179) (4.533) (4.907) (5.939)

Complementar - - - - - -

Write-Off 5.174 5.672 5.549 5.279 5.696 5.313

Saldo Final (25.597) (26.261) (28.188) (25.653) (26.399) (27.682)

Provisão Regulamentar (20.539) (21.203) (23.116) (20.595) (21.341) (22.624)

Provisão Complementar (5.058) (5.058) (5.072) (5.058) (5.058) (5.058)

(1) Em 2011 houve alteração no critério de consolidação de algumas empresas destacando-se a Financeira Itaú CBD S.A. Crédito, Financiamento e Investimento com alteração de consolidação integral para

proporcional e a Porto Seguro S.A. que passou a ser tratada por equivalência patrimonial, inclusive para fins comparativos.

Composição do Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa R$ milhões

Consolidado Operacional Consolidado Econômico-Financeiro

3º Trim 2013 2º Trim 2013 3º Trim 2012 3º Trim 2013 2º Trim 2013 3º Trim 2012

Despesa de Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (4.510) (4.875) (6.179) (4.533) (4.907) (5.939)

Receita de Recuperação de Créditos Baixados como Prejuízo 1.429 1.406 1.122 1.297 1.262 1.159

Resultado de Créditos de Liquidação Duvidosa (3.081) (3.469) (5.057) (3.236) (3.645) (4.780)

Instrumentos Mitigadores

Como forma de controle do risco de crédito, o Itaú Unibanco possui um normativo institucional que define as diretrizes gerais e responsabilidades relativas à utilização de garantias, além disso, cada unidade de negócio, responsável pela gestão do risco de crédito, formaliza a utilização das garantias em suas políticas de crédito.

O Itaú Unibanco utiliza garantias para aumentar sua capacidade de recuperação em operações dotadas de risco de crédito. As garantias utilizadas podem ser pessoais, reais, estruturas jurídicas com poder de mitigação e acordos de compensação.

Para que as garantias sejam consideradas como instrumento de redução de risco, é necessário que cumpram as exigências e determinações das normas que as regulam, sejam internas ou externas.

O Itaú Unibanco assegura que qualquer garantia que gera impacto em mitigação, alocação de capital e provisionamento, é juridicamente exercível (eficaz), exequível e regularmente reavaliada.

O Itaú Unibanco utiliza ainda derivativos de crédito, tais como CDS único-nome (single name), para mitigar o risco de crédito de suas carteiras de títulos. Estes instrumentos são apreçados com base em modelos que utilizam o preço justo de variáveis de mercado, tais como spreads de crédito, taxas de recuperação, correlações e taxas de juros.

Os limites de crédito são monitorados continuamente e alterados em função do comportamento dos clientes. Assim, os valores potenciais de perda representam uma fração do montante disponível.

Vale ressaltar que operações compromissadas com títulos do Tesouro Nacional e operações de crédito garantidas por imóvel ou hipoteca em 1º grau de imóvel residencial, são consideradas na definição dos ponderadores conforme estabelecido na Circular nº 3.360 do BACEN no cálculo do capital regulatório.

Operações de Securitização

O Itaú Unibanco possui em sua carteira títulos e valores mobiliários oriundos de processos de securitização. A carteira é composta por Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), cotas de Fundos de Investimento em Direito Creditórios (FIDC) e Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA).

Os CRIs são lastreados em recebíveis imobiliários e predominantemente não possuem subordinação. As cotas de FIDC são em sua maior parcela seniores, lastreadas por empréstimos e títulos descontados. Os CRAs são lastreados em recebíveis vinculados ao agronegócio.

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Gerenciamento de Riscos – Pilar 3

29 Itaú Unibanco

O Itaú Unibanco trata títulos e valores mobiliários oriundos de processos de securitização conforme a governança de produtos estabelecida, sendo o crédito aprovado nas alçadas competentes. Na tabela seguinte, são apresentados os saldos destas operações.

Operações com TVM oriundos do Processo de Securitização R$ milhões

Consolidado Operacional Consolidado Econômico-Financeiro

Título 30/09/2013 30/06/2013 30/09/2012 30/09/2013 30/06/2013 30/09/2012

CRI 8.820 8.074 8.682 8.823 8.078 8.690

FIDC 220 224 808 220 224 1.004

CRA 156 - - 156 - -

Venda ou Transferência de Ativos Financeiros

As cessões de créditos realizadas até dezembro de 2011 foram contabilizadas de acordo com a regulamentação vigente com o reconhecimento do resultado no momento da realização da cessão, independente da retenção ou não dos riscos e benefícios.

De acordo com a Resolução nº 3.809 do CMN, o montante em 30 de setembro de 2013 das operações cedidas com coobrigação onde a entidade reteve substancialmente os riscos e benefícios das operações cedidas é de R$ 322 milhões, composto por operações de Crédito Imobiliário no valor de R$ 305 milhões e Crédito Rural no valor de R$ 17 milhões.

Desde janeiro de 2012, conforme determinação da Resolução nº 3.533 do CMN e normatizações complementares, os registros contábeis passaram a ser efetuados considerando a retenção ou não dos riscos e benefícios nas operações de venda ou transferência de ativos financeiros.

Venda ou Transferência de Ativos Financeiros R$ milhões

Consolidado Operacional Consolidado Econômico-Financeiro

30/09/2013 30/06/2013 30/9/2012 30/09/2013 30/06/2013 30/9/2012

Saldo das exposições cedidas com retenção

substancial dos riscos e benefícios322 350 504 322 350 504

Fluxo das exposições cedidas no trimestre com

transferência substancial de riscos e benefícios124 177 611 124 177 611

As operações de venda ou transferência de ativos financeiros sem retenção de riscos e benefícios totalizam R$ 668 milhões, com efeito no resultado de R$ 2 milhões, líquido da Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa.

As aquisições de carteiras de créditos com retenção de riscos cedente realizadas a partir de janeiro de 2012 até 30 de setembro de 2013 totalizam R$ 4.372 milhões, sendo que o montante total de carteiras adquiridas totalizam R$ 4.825 milhões, em 30 de setembro de 2013.

Em 2013, houve um incremento de R$ 1.532 milhões no montante total da carteira de crédito adquirida com retenção de riscos do cedente.

Risco de Crédito de Contraparte

O Itaú Unibanco entende o risco de crédito da contraparte como a possibilidade de não cumprimento, por determinada contraparte, de obrigações relativas à liquidação de operações que envolvam a negociação de ativos financeiros com risco bilateral, incluindo aquelas relativas à liquidação de instrumentos financeiros derivativos. Adicionalmente, o Itaú Unibanco considera o risco de deterioração da qualidade creditícia da contraparte incluído no risco de contraparte.

A tabela seguinte apresenta o nocional dos contratos sujeitos ao risco de crédito de contraparte do Itaú Unibanco:

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Gerenciamento de Riscos – Pilar 3

30 Itaú Unibanco

Nocional dos Contratos Sujeitos ao Risco de Crédito de Contraparte R$ milhões

Consolidado Operacional Consolidado Econômico-Financeiro

30/09/2013 30/06/2013 30/09/2012 30/09/2013 30/06/2013 30/09/2012

Valor Nocional

Liquidados em Sistemas de Liquidação (Bolsa) (1) 1.266.311 1.993.432 1.761.962 1.266.611 1.992.376 1.761.962

Não Liquidados em Sistemas de Liquidação (Balcão) 688.129 584.665 481.952 685.999 583.831 479.307

Com Garantia 214.215 209.489 225.851 213.880 209.147 222.377

Sem Garantia 473.914 375.176 256.101 472.119 374.684 256.930

(1) Atualmente a BM&F Bovespa é a única bolsa que opera com o Itaú Unibanco na condição de contraparte central.

Em dezembro de 2012, foram efetuadas mudanças na contabilização de derivativos e de garantias dos contratos sujeitos ao risco de crédito de contraparte. A tabela seguinte apresenta a exposição dos contratos sujeitos ao risco de crédito de contraparte:

Exposição dos Contratos Sujeitos ao Risco de Crédito de Contraparte R$ milhões

Consolidado Operacional Consolidado Econômico-Financeiro

30/09/2013 30/06/2013 30/09/2012 30/09/2013 30/06/2013 30/09/2012

Valor Positivo Bruto Total 232.253 223.722 195.577 231.630 223.245 195.057

Liquidados em Sistemas de Liquidação (Bolsa) (1) 3.925 4.514 3.661 3.925 3.623 3.661

Não Liquidados em Sistemas de Liquidação (Balcão) 228.328 219.208 191.916 227.705 219.622 191.396

Derivativos 8.379 10.128 7.781 8.303 10.953 7.592

Operações a liquidar (2) 55.022 52.823 42.909 54.810 52.754 42.891

Operações compromissadas (2) 164.927 156.257 141.226 164.592 155.915 140.913

(-) Garantias (170.708) (162.626) (148.208) (170.372) (162.284) (147.895)

(=) Exposição Global Líquida ao Risco de Crédito de

Contraparte61.545 61.096 47.369 61.258 60.961 47.162

(1) Atualmente a BM&F Bovespa é a única bolsa que opera com o Itaú Unibanco na condição de contraparte central.

(2) O valor positivo bruto da operação corresponde ao valor nocional.

Derivativos de Crédito

O Itaú Unibanco compra e vende proteção de crédito predominantemente relacionada a títulos do governo brasileiro e títulos privados de empresas brasileiras, visando a atender as necessidades de seus clientes. Quando o Itaú Unibanco vende proteção de crédito, a exposição para uma dada entidade de referência pode ser compensada, parcial ou totalmente, por um contrato de compra de proteção de crédito de outra contraparte para a mesma entidade de referência ou entidade similar. Os derivativos de crédito em que o Itaú Unibanco é vendedor de proteção são credit default swap (CDS) e total return swap (TRS).

CDS é um derivativo de crédito em que, na ocorrência de um evento de crédito com respeito à entidade de referência, conforme os termos do contrato, o comprador da proteção tem direito a receber do vendedor da proteção o valor equivalente à diferença entre o valor de face do contrato de CDS e o valor justo da obrigação na data da liquidação do contrato, também conhecido como valor recuperado. O comprador da proteção não precisa deter o instrumento de dívida da entidade de referência para que receba os montantes devidos, conforme os termos do contrato de CDS quando um evento de crédito ocorre.

TRS é uma transação na qual uma parte troca o retorno total de uma entidade de referência ou de uma cesta de ativos por fluxos de caixa periódicos, comumente juros e uma garantia contra perda de capital. Em um contrato de TRS, as partes não transferem a propriedade dos ativos.

A perda potencial máxima que pode ser incorrida com o derivativo de crédito se baseia no valor contratual do derivativo (nocional). O Itaú Unibanco acredita que, com base em sua experiência histórica, o montante de perda potencial máxima não representa o nível de perda real. Isso porque, caso ocorra um evento de perda, o montante da perda potencial máxima deverá ser reduzido do valor nocional pelo valor recuperável.

Os derivativos de crédito vendidos não estão cobertos por garantias, sendo que, durante o período, o Itaú Unibanco não incorreu em nenhum evento de perda relativo a qualquer contrato de derivativos de crédito.

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Gerenciamento de Riscos – Pilar 3

31 Itaú Unibanco

Em dezembro de 2012, foram efetuadas mudanças na contabilização de derivativos. A tabela a seguir apresenta o valor nominal dos derivativos de crédito comprados que possuem valores subjacentes idênticos àqueles que o Itaú Unibanco atua como vendedor da proteção.

Nocional dos Derivativos de Crédito Mantidos na Carteira R$ milhões

Consolidado Operacional Consolidado Econômico-Financeiro

30/09/2013 30/06/2013 30/09/2012 30/09/2013 30/06/2013 30/09/2012

Risco Transferido 6.031 1.230 907 6.031 1.230 907

Credit Default Swap (CDS) 6.031 1.230 907 6.031 1.230 907

Total Return Swap (TRS) - - - - - -

Risco Recebido (9.683) (5.855) (5.057) (9.683) (5.855) (5.057)

Credit Default Swap (CDS) (8.280) (4.461) (3.994) (8.280) (4.461) (3.994)

Total Return Swap (TRS) (1.403) (1.394) (1.063) (1.403) (1.394) (1.063)

Total (3.652) (4.625) (4.150) (3.652) (4.625) (4.150)

Patrimônio de Referência (PR) do Risco Recebido (200) (183) (98) (200) (183) (98)

Durante o período não houve ocorrência de evento de crédito relativo a fatos geradores previstos nos contratos.

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Gerenciamento de Riscos – Pilar 3

32 Itaú Unibanco

4 Risco de Mercado

4.1 Estrutura e Tratamento

O risco de mercado é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado de posições detidas por uma instituição financeira, incluindo os riscos das operações sujeitas à variação cambial, das taxas de juros, dos preços de ações, dos índices de preços e dos preços de mercadorias (commodities), entre outros índices sobre estes fatores de risco.

A gestão de risco de mercado é o processo pelo qual o Itaú Unibanco monitora e controla os riscos de variações nas cotações dos instrumentos financeiros devido aos movimentos de mercado, objetivando a otimização da relação risco-retorno, valendo-se de estrutura de limites, modelos e ferramentas de gestão adequadas.

A política institucional de gerenciamento de risco de mercado do Itaú Unibanco encontra-se em linha com os princípios da Resolução nº 3.464 do CMN e alterações posteriores, constituindo-se um conjunto de princípios que norteiam a estratégia do Itaú Unibanco no controle e gerenciamento de risco de mercado de todas as suas unidades de negócio e suas entidades organizacionais.

O documento que detalha as diretrizes estabelecidas pelo normativo institucional de controle de risco de mercado pode ser visualizado no site www.itau-unibanco.com.br/ri, na seção Governança Corporativa, Regulamentos e Políticas, Relatório de Acesso Público - Risco de Mercado.

A estratégia de gerenciamento de risco do Itaú Unibanco busca balancear seus objetivos de negócio, considerando, dentre outros:

Conjuntura política, econômica e de mercado;

Carteira de risco de mercado do Itaú Unibanco;

Capacidade de atuar em mercados específicos.

O processo de gerenciamento de risco de mercado do Itaú Unibanco ocorre dentro da governança e hierarquia de Comissões e limites aprovados especificamente para este fim, sensibilizando diferentes níveis e classes de risco de mercado. Este arcabouço de limites cobre desde o acompanhamento de indicadores agregados de risco (nível de carteira) até limites granulares (nível de mesas individuais), garantindo efetividade e cobertura de controle. Estes limites são dimensionados avaliando-se os resultados projetados do balanço, expectativa de performance e o apetite de risco da instituição, o tamanho do patrimônio e o perfil de risco de cada entidade organizacional, sendo definidos em termos das medidas de risco utilizadas na gestão. Os limites são monitorados e controlados diariamente e os excessos são reportados e discutidos nas Comissões competentes. Além disso, relatórios diários de risco, utilizados pelas áreas de negócios e de controle, são emitidos para a alta gestão.

A estrutura de limites e alertas segue as diretrizes do Conselho de Administração e é aprovada pela CSRisc, após deliberações da CSTI. A revisão dessa estrutura de limites é realizada, no mínimo, anualmente.

Essa estrutura de controle de limites tem a função de:

Proporcionar mais conforto para todos os níveis executivos de que a assunção de riscos de mercado está em linha com os objetivos de risco-retorno do Itaú Unibanco;

Promover o diálogo disciplinado e bem informado sobre o perfil de risco global e sua evolução no tempo;

Aumentar a transparência sobre o modo como o negócio busca a otimização dos resultados;

Fornecer mecanismos de alerta antecipado para facilitar a gestão eficaz dos riscos, sem obstruir os objetivos de negócio; e

Evitar a concentração de riscos.

O processo de gestão e controle de risco de mercado é submetido a revisões periódicas, com objetivo de manter-se alinhado às melhores práticas de mercado e aderente aos processos de melhoria contínua no Itaú Unibanco.

O controle de risco de mercado é realizado por área independente das áreas de negócio e responsável por executar as atividades diárias de mensuração, avaliação, análise e reporte de risco às áreas e pessoas relevantes, de acordo com a

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Gerenciamento de Riscos – Pilar 3

33 Itaú Unibanco

governança estabelecida e acompanhando as ações necessárias para readequação da posição e/ou nível de risco, quando necessário. Para isto, o Itaú Unibanco conta com um processo estruturado de comunicação e fluxo de informações que fornece subsídios para acompanhamento das Comissões Superiores e atendimento aos órgãos reguladores no Brasil e agentes regulatórios no exterior.

O Itaú Unibanco realiza hedge de operações de clientes e de posições proprietárias, inclusive de investimentos no exterior, buscando mitigar os riscos derivados das oscilações dos preços de fatores de risco de mercado relevantes e enquadrar as operações nos limites de exposição vigentes. Derivativos são os instrumentos mais utilizados para a execução destas atividades de hedges. Nas situações em que essas operações se configuram como hedge contábil, gera-se documentação comprobatória específica, inclusive com o acompanhamento contínuo da efetividade do hedge (retrospectivo e prospectivo) e das demais alterações no processo contábil. Os procedimentos de hedge contábil e econômico são regidos por normativos institucionais no Itaú Unibanco.

O tema hedge contábil é tratado em detalhe nas notas explicativas das Demonstrações Contábeis.

A mensuração de risco de mercado segrega suas operações em Carteira de Negociação e Carteira de Não Negociação, de acordo com os critérios gerais estabelecidos pelo Acordo de Basileia e alterações posteriores.

A carteira de negociação é composta por todas as operações com instrumentos financeiros e mercadorias, inclusive derivativos, realizadas com a intenção de negociação.

A carteira de não negociação caracteriza-se preponderantemente pelas operações provenientes do negócio bancário e relacionadas à gestão do balanço da instituição. Tem, como princípios gerais, a não intenção de revenda e horizonte de tempo de médio e longo prazos.

As exposições a risco de mercado inerentes aos diversos instrumentos financeiros, inclusive derivativos, são decompostas em vários fatores de risco. Fatores de risco de mercado são componentes primários do mercado na formação dos preços. Os principais grupos de fatores de risco mensurados pelo Itaú Unibanco são:

Taxas de Juros: risco de perda nas operações sujeitas às variações nas taxas de juros

Cupons Cambiais: risco de perda nas operações sujeitas às variações das taxas dos cupons de moedas estrangeiras;

Variação Cambial: risco de perda nas operações sujeitas à variação cambial;

Índices de Preços: risco de perda nas operações sujeitas às variações nas taxas dos cupons de índices de preços;

Renda Variável: risco de perda nas operações sujeitas à variação do preço de ações e commodities;

O tratamento de risco de mercado para taxa de juros da Carteira de Negociação e de Não Negociação adota a metodologia de marcação a mercado dos diversos produtos, calculando a sensibilidade às variações das taxas de juros, o valor em risco (VaR) e efetuando testes de estresse em toda a carteira, conforme estabelecido nos normativos institucionais do Itaú Unibanco.

Para avaliação de posições em ações das Carteiras de Negociação e de Não Negociação, utiliza-se o VaR, além de aplicar testes de estresse, conforme apresentado no parágrafo abaixo. Para fins regulatórios, considerando a Carteira de Negociação, são seguidos os regulamentos do BACEN referentes à parcela de risco de mercado para ações, descritas no item 3 – Patrimônio de Referência Exigido desta publicação.

As análises do risco de mercado são realizadas com base nas seguintes métricas:

Valor em Risco: medida estatística que quantifica a perda econômica potencial esperada em condições normais de mercado, considerando um determinado horizonte de tempo e intervalo de confiança;

Perdas em Cenários de Estresse (Teste de Estresse): técnica de simulação para avaliação do comportamento dos ativos, passivos e derivativos da carteira quando diversos fatores de risco são levados a situações extremas de mercado (baseadas em cenários prospectivos);

Alerta de Stop Loss: métrica que tem por objetivo a revisão das posições, caso as perdas acumuladas em um dado período atinjam um determinado valor;

Concentração: exposição acumulada de determinado ativo ou fator de risco, calculada a valor de mercado (“MtM – Mark to Market”); e

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Gerenciamento de Riscos – Pilar 3

34 Itaú Unibanco

VaR Estressado: métrica estatística derivada do cálculo de VaR, que objetiva capturar o maior risco em simulações da carteira atual, levando-se em consideração retornos observáveis em cenários históricos.

Adicionalmente, são analisadas medidas de sensibilidade e de controle de perdas. Entre elas, incluem-se:

Análise de Descasamentos (GAPS): exposição acumulada dos fluxos de caixa, por fator de risco, expressos a valor de mercado, alocados nas datas de vencimento;

Sensibilidade (DV01- Delta Variation): impacto no valor de mercado dos fluxos de caixa quando submetidos a um aumento de 1 ponto-base nas taxas de juros atuais ou na taxa do indexador;

Sensibilidades aos Diversos Fatores de Riscos (Gregas) – derivadas parciais de uma carteira de opções em relação aos preços dos ativos-objetos, às volatilidades implícitas, às taxas de juros e ao tempo;

4.2 Análise da Carteira de Mercado

Evolução da Carteira de Negociação

A evolução da Carteira de Negociação, detalhada pelos principais fatores de risco, está tabulada a seguir:

Valor Total da Carteira de Negociação R$ milhões

30/09/2013 30/06/2013 30/9/2012

Fatores de Risco Comprada Vendida Comprada Vendida Comprada Vendida

Taxas de Juros 269.630 (237.324) 396.674 (487.454) 212.479 (185.416)

Taxas de Câmbio 151.632 (149.539) 173.167 (168.129) 120.531 (115.758)

Ações 11.111 (10.190) 13.520 (12.421) 10.229 (9.390)

Commodities 469 (82) 119 (205) 250 (83)

Evolução da Carteira de Derivativos

As posições em derivativos têm como principal função minimizar os riscos das posições das Carteiras de Não Negociação e de Negociação nos respectivos fatores de risco. A evolução da carteira de derivativos do Itaú Unibanco, apresentada a seguir, está detalhada por grupos de fatores de risco, existência ou não de contraparte central (bolsa ou balcão) e negociação no Brasil ou exterior:

Derivativos: Operações no Brasil - Carteira de Negociação e Carteira de Não Negociação - Com Contraparte Central R$ milhões

30/6/2013 30/9/2012

Fatores de Risco Comprada Vendida Comprada Vendida Comprada Vendida

Taxas de Juros 361.836 (453.904) 494.343 (730.242) 509.323 (556.441)

Taxas de Câmbio 46.969 (47.215) 35.972 (44.614) 26.628 (36.111)

Ações 1.942 (2.130) 4.780 (4.848) 3.213 (2.379)

Commodities 552 (490) 593 (773) 370 (143)

(1) A partir de 30 de junho de 2012, foram eliminadas para fins de comparabilidade as operações internas do Itaú Unibanco.

30/09/2013

Derivativos: Operações no Brasil - Carteira de Negociação e Carteira de Não Negociação - Sem Contraparte Central R$ milhões

30/6/2013 30/9/2012

Fatores de Risco Comprada Vendida Comprada Vendida Comprada Vendida

Taxas de Juros 145.009 (165.467) 106.121 (109.702) 46.149 (55.057)

Taxas de Câmbio 38.914 (49.245) 34.517 (42.342) 36.612 (40.416)

Ações 3.070 (3.369) 1.806 (2.152) 197 (570)

Commodities 260 (65) 14 (37) 209 (290)

(1) A partir de 30 de junho de 2012, foram eliminadas para fins de comparabilidade as operações internas do Itaú Unibanco.

30/09/2013

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Gerenciamento de Riscos – Pilar 3

35 Itaú Unibanco

Derivativos: Operações no Exterior - Carteira de Negociação e Carteira de Não Negociação - Com Contraparte Central R$ milhões

30/6/2013 30/9/2012

Fatores de Risco Comprada Vendida Comprada Vendida Comprada Vendida

Taxas de Juros 537 (294) 1.096 (328) 4.970 (4.015)

Taxas de Câmbio 93.672 (93.030) 90.009 (89.591) 67.160 (65.745)

Ações 352 (162) 329 (422) - (63)

Commodities 259 (129) 591 (424) 38 (26)

(1) A partir de 30 de junho de 2012, foram eliminadas para fins de comparabilidade as operações internas do Itaú Unibanco.

30/09/2013

Derivativos: Operações no Exterior - Carteira de Negociação e Carteira de Não Negociação - Sem Contraparte Central R$ milhões

30/6/2013 30/9/2012

Fatores de Risco Comprada Vendida Comprada Vendida Comprada Vendida

Taxas de Juros 120.408 (126.270) 88.067 (119.119) 69.457 (73.100)

Taxas de Câmbio 143.965 (141.819) 274.434 (270.134) 532.797 (533.102)

Ações 369 (118) 263 (140) 937 (754)

Commodities - - - - 45 (35)

(1) A partir de 30 de junho de 2012, foram eliminadas para fins de comparabilidade as operações internas do Itaú Unibanco.

30/09/2013

VaR - Consolidado Itaú Unibanco

O modelo interno de VaR utilizado pelo Itaú Unibanco considera 1 dia como horizonte de tempo e 99% como grau de confiança. As volatilidades e correlações são estimadas com uma metodologia de ponderação da volatilidade que confere maior peso às informações mais recentes.

A tabela de VaR Global Consolidado propicia a análise da exposição ao risco de mercado das carteiras do Itaú Unibanco e de suas subsidiárias no exterior, demonstrando onde se encontram as maiores concentrações de risco de mercado (subsidiárias no exterior: Banco Itaú BBA International PLC, Banco Itaú Argentina S.A., Banco Itaú Chile S.A., Banco Itaú Uruguai S.A., Banco Itaú Paraguai S.A. e Itaú BBA Colômbia S.A. – Corporación Financiera).

VaR - Itaú Unibanco Holding (1)R$ milhões

VaR por Grupo de Fatores de Risco 30/09/2013 30/06/2013 30/9/2012

Taxas de Juros 129,8 138,9 175,4

Cupons Cambiais 28,0 27,5 12,1

Variação Cambial 32,5 36,3 5,4

Índices de Preços 86,5 144,3 62,6

Renda Variável 21,2 44,4 26,3

Banco Itaú BBA International 2,0 2,9 1,4

Banco Itaú Argentina 4,2 2,7 4,3

Banco Itaú Chile 4,8 7,8 6,0

Banco Itaú Uruguai 3,3 4,2 2,1

Banco Itaú Paraguai 1,0 1,3 0,6

Banco Itaú BBA Colômbia 0,9 1,2 -

Efeito de Diversificação (103,3) (151,2) (78,4)

VaR Global 210,9 260,3 217,8

VaR Global Máximo no Trimestre 287,0 358,4 422,5

VaR Global Médio no Trimestre 226,8 236,2 326,7

VaR Global Mínimo no Trimestre 169,2 164,8 197,2

(1) Considera o efeito dos ajustes fiscais.

Itaú Unibanco

Itaú Unibanco

Unidades Externas

O Itaú Unibanco, mantendo sua gestão conservadora e diversificação da carteira, seguiu com sua política de operar dentro de limites reduzidos em relação a seu capital no período. O VaR Global Médio no trimestre manteve-se inferior a 1% do patrimônio líquido do Itaú Unibanco.

A diminuição no VaR Global verificada em relação ao trimestre anterior é devida às alterações de posições e, principalmente, pela diminuição da volatilidade observada em alguns fatores de risco.

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36 Itaú Unibanco

VaR - Carteira de Negociação

A Tesouraria Institucional tem sua administração de risco segregada em Carteira de Não Negociação e Carteira de Negociação.

O Itaú Unibanco recentemente aprimorou sua metodologia interna de apuração do VaR para o Trading Book, migrando da abordagem Paramétrica para a “Simulação Histórica”. Esta abordagem utiliza 4 anos de dados históricos de mercado, efetua o reapreçamento integral de todas as posições, considerando tanto o período de manutenção de um dia quanto o de dez dias, e é reportado o risco em diversos níveis de confiança, incluindo o usual nível de confiança de 99%. Essa metodologia é amplamente reconhecida por melhorar a aferição do risco para produtos não lineares, e por capturar com maior eficácia tanto os riscos de base e os eventos de cauda. O modelo calcula VaR em retornos simples não ponderados e também considerando uma ponderação por volatilidade. Estamos estendendo o uso desse modelo para além do Trading Book de forma a incluir todos os portfólios relevantes que estão sujeitos a riscos de mercado.

A Carteira de Negociação atua de forma a construir posições com o propósito de otimizar o retorno ponderado pelo risco.

A Carteira de Negociação, que busca as melhores oportunidades de mercado externo e interno dentro de limites preestabelecidos, tem por objetivo criar uma exposição ao risco bem diversificada.

VaR - Itaú Unibanco - Carteira de Negociação (1)R$ milhões

VaR por Grupo de Fatores de Risco 30/09/2013 (2) 30/09/2013 (3) 30/06/2013 30/9/2012

Taxa de Juros 31,1 37,7 26,9 27,0

Cupons Cambiais 11,3 16,2 20,5 11,0

Variação Cambial 24,8 40,7 37,1 5,7

Índices de Preços 32,4 18,1 7,3 11,8

Renda Variável 13,8 17,9 28,5 25,4

Efeito de Diversificação (64,6) (74,4) (71,0) (51,5)

VaR Global 48,7 56,0 49,3 29,4

VaR Global Máximo no Trimestre 52,0 59,5 105,0 64,2

VaR Global Médio no Trimestre 35,0 42,3 70,7 43,5

VaR Global Mínimo no Trimestre 18,0 20,9 37,7 29,4

(1) Considera o efeito dos ajustes fiscais.(2) valores considerando VaR por Simulação Histórica.(3) valores considerando VaR Paramétrico.

VaR - Unidades Externas

Para fins desta publicação, são denominadas unidades externas do Itaú Unibanco as instituições financeiras com sede em diferentes países, que operam com tesourarias locais cujas exposições ao risco de mercado são monitoradas pela área de controle de risco local. Estas áreas de tesouraria e controle de riscos reportam para as respectivas áreas do Itaú Unibanco. Compõem essas unidades externas o Banco Itaú BBA International, Banco Itaú Argentina, Banco Itaú Chile, Banco Itaú Uruguai, Banco Itaú Paraguai e Itaú BBA Colômbia – Corporación Financiera.

A exposição consolidada de risco de mercado das unidades externas no segundo trimestre, quando comparada ao anterior, apresentou um aumento, conforme pode ser observado a seguir.

O VaR Total Consolidado das Unidades Externas representa menos de 1% do patrimônio líquido do Itaú Unibanco.

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Gerenciamento de Riscos – Pilar 3

37 Itaú Unibanco

VaR - Itaú Unibanco Unidades Externas (1)R$ milhões

VaR por Fatores de Risco 30/09/2013 30/06/2013 30/9/2012

Euribor 1,1 0,7 0,3

Libor 0,7 1,4 0,7

Variação Cambial 1,0 1,6 0,4

Ações 0,0 0,2 0,1

Outros 0,2 0,4 0,1

Efeito de Diversificação (1,1) (1,5) (0,2)

VaR Global Itaú BBA International 2,0 2,9 1,4

Pré-fixado em Peso (ARS) 3,1 2,4 3,0

Índices de Inflação (CER) 0,1 0,1 0,0

Badlar 0,4 0,3 0,2

Cupom e Variação Cambial - Dólar 1,9 1,1 4,1

Cupom e Variação Cambial - Euro 0,2 0,0 0,5

Efeito de Diversificação (1,4) (1,2) (3,5)

VaR Global Itaú Argentina 4,2 2,7 4,3

Pré-fixado em Peso (CLP) 1,8 4,0 0,6

Índices de Inflação (UF) 3,6 6,1 5,4

Cupom e Variação Cambial - Dólar 0,6 1,0 1,0

Variação Cambial - Outras Moedas 0,0 0,0 0,0

Efeito de Diversificação (1,2) (3,3) (1,0)

VaR Global Itaú Chile 4,8 7,8 6,0

Pré-fixado em Peso (UYU) 1,5 0,2 1,2

Índices de Inflação (UI) 1,5 3,0 1,0

Cupom Cambial - Dólar 2,5 4,6 1,4

Variação Cambial - Dólar 0,1 0,4 0,1

Efeito de Diversificação (2,3) (4,0) (1,5)

VaR Global Itaú Uruguai 3,3 4,2 2,1

Pré-fixado em Guarani (PYG) 0,6 1,4 0,5

Cupom Cambial - Dólar 0,7 0,8 0,2

Variação Cambial - Dólar 0,0 0,0 0,0

Efeito de Diversificação (0,4) (0,9) (0,2)

VaR Global Itaú Paraguai 1,0 1,3 0,6

Pré-fixado em Peso (COP) 1,5 1,3 -

Cupom Cambial - Dólar 0,0 0,0 -

Variação Cambial - Dólar 0,2 0,1 -

Efeito de Diversificação (0,7) (0,1) -

VaR Global Itaú BBA Colômbia 0,9 1,2 -

16,2 20,1 14,4(1) Considera o efeito dos ajustes fiscais.

VaR Total

Banco Itaú BBA

International

Banco Itaú

Argentina

Banco Itaú Chile

Banco Itaú Uruguai

Banco Itaú Paraguai

Banco Itaú BBA

Colômbia

Análise de Sensibilidade (Carteira de Negociação e Carteira de Não Negociação)

Em cumprimento à Instrução Normativa CVM nº 475, o Itaú Unibanco realizou análise de sensibilidade por fatores de risco de mercado considerados relevantes. As maiores perdas resultantes, por fator de risco, em cada um dos cenários, foram apresentadas com impacto no resultado, líquidas de efeitos fiscais, fornecendo uma visão da exposição do Itaú Unibanco em cenários excepcionais.

As análises de sensibilidade das Carteiras de Não Negociação e de Negociação aqui apresentadas são uma avaliação estática da exposição da carteira e, portanto, não consideram a capacidade dinâmica de reação da gestão (tesouraria e áreas de controle) que aciona medidas mitigadoras do risco, sempre que uma situação de perda ou risco elevado é identificada, minimizando a possibilidade de perdas significativas. Adicionalmente, ressalta-se que os resultados apresentados não se traduzem necessariamente em resultados contábeis, pois o estudo tem fins exclusivos de divulgação da exposição a riscos e as respectivas ações de proteção considerando o valor justo dos instrumentos financeiros, dissociado de quaisquer práticas contábeis adotadas pelo Itaú Unibanco.

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Gerenciamento de Riscos – Pilar 3

38 Itaú Unibanco

Sensibilidade da Carteira de Negociação (1)R$ mil

Exposições 30/09/2013

Fatores de Risco Risco de Variação em: Cenário I Cenário II Cenário III

Prefixado Taxas de juros prefixadas em reais (847) (21.159) (42.278)

Cupons Cambiais Taxas de cupons de moedas estrangeiras 604 (15.226) (30.695)

Moedas Estrangeiras Taxas de câmbio 3.079 (76.976) (153.953)

Índices de Preços Taxas de cupons de índices de preços (582) (14.458) (28.751)

TR Taxas de cupom de TR 77 (1.951) (3.934)

Ações Preços de ações 5.269 (131.735) (263.469)

Total sem correlação 7.601 (261.504) (523.080)

Total com correlação 6.374 (219.271) (438.601)

(1) Valores líquidos dos efeitos fiscais.

Sensibilidade das Carteiras de Negociação e Carteira de Não Negociação (1)R$ mil

Exposições 30/09/2013

Fatores de Risco Risco de Variação em: Cenário I Cenário II Cenário III

Prefixado Taxas de juros prefixadas em reais (3.392) (84.628) (168.886)

Cupons Cambiais Taxas de cupons de moedas estrangeiras 377 (9.398) (18.740)

Moedas Estrangeiras Taxas de câmbio 1.120 (27.995) (55.989)

Índices de Preços Taxas de cupons de índices de preços (3.407) (83.677) (164.335)

TR Taxas de cupom de TR (2.070) (50.992) (100.421)

Ações Preços de ações 5.677 (141.921) (283.842)

Total sem correlação (1.696) (398.611) (792.212)

Total com correlação (1.422) (334.235) (664.269)

(1) Valores líquidos dos efeitos fiscais.

Para mensurar estas sensibilidades, são utilizados os seguintes cenários:

Cenário I: Acréscimo de 1 ponto-base nas taxas de juros e índices associados, e 1 ponto percentual nos preços de moedas e ações;

Cenário II: Aplicação de choques de 25 pontos-base nas taxas de juros e índices associados, e 25 pontos percentuais nos preços de moedas e ações, tanto de crescimento quanto de queda, sendo consideradas as maiores perdas resultantes por fator de risco;

Cenário III: Aplicação de choques de 50 pontos-base nas taxas de juros e índices associados, e 50 pontos percentuais nos preços de moedas e ações, tanto de crescimento quanto de queda, sendo consideradas as maiores perdas resultantes por fator de risco.

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39 Itaú Unibanco

Teste de Aderência

A eficácia do modelo de VaR é comprovada pelo teste de aderência, onde são comparados perdas e ganhos hipotéticos diários com o VaR diário estimado. O número de violações dos limites estabelecidos de VaR deve ser compatível, dentro de uma margem estatística aceitável, com a hipótese de intervalos de confiança de 99% (isto é, há 1% de probabilidade de perdas financeiras maiores que as perdas estimadas pelo modelo), considerando uma janela de 250 dias úteis (findos em 30 de setembro de 2013). As análises do teste de aderência apresentadas abaixo consideram as faixas sugeridas pelo documento de Basileia “Supervisory Framework for the use of backtesting in conjunction with the internal models approach to market risk capital requirements”. Essas faixas dividem-se em:

Verde (0 a 4 violações): corresponde aos resultados do teste de aderência que não sugerem problemas com a qualidade ou a precisão dos modelos adotados;

Amarela (5 a 9 violações): refere-se a uma faixa intermediária, que sinaliza a necessidade de atenção e/ou monitoramento; e

Vermelha (10 ou mais violações): demonstra a necessidade de uma ação de melhoria.

Para ilustrar a confiabilidade das medidas de risco geradas pelos modelos utilizados pelo Itaú Unibanco, é apresentado abaixo o gráfico do teste de aderência do risco da Carteira de Negociação da Tesouraria Institucional (as unidades internacionais não são incluídas no gráfico, devido à baixa relevância de seus montantes de VaR).

O gráfico demonstra o grau de adequação dos modelos de risco de mercado empregados pelo Itaú Unibanco, apresentando os pares de risco (em módulo) versus o retorno para o período considerado.

Como a linha diagonal representa risco igual ao retorno, todos os pontos que ficam abaixo dela apontam violações ao risco estimado.

Com relação ao VaR da Carteira de Negociação da Tesouraria Institucional, a perda hipotética foi maior que o VaR estimado pelo modelo em 2 dias no período.

-150

-100

-50

0

50

100

150

0 20 40 60 80 100 120 140

Re

torn

o

Risco

Teste de Aderência - Risco Global Carteira de Negociação - Tesouraria InstitucionalR$ Milhões

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Gerenciamento de Riscos – Pilar 3

40 Itaú Unibanco

5 Risco Operacional

5.1 Estrutura e Tratamento

Para o Itaú Unibanco, o risco operacional é definido como a possibilidade de que a realização dos objetivos estratégicos, táticos ou operacionais seja negativamente influenciada devido a eventos incertos causados por falhas, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Inclui o risco legal, associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pela instituição, bem como a sanções em razão de descumprimento de dispositivos legais e a indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pela instituição.

O Itaú Unibanco classifica internamente seus eventos no primeiro nível em:

Fraude interna;

Fraude externa;

Demandas trabalhistas e segurança deficiente do local de trabalho;

Práticas inadequadas relativas a clientes, produtos e serviços;

Danos a ativos físicos próprios ou em uso pelo Itaú Unibanco;

Interrupção das atividades do Itaú Unibanco;

Falhas em sistemas de tecnologia da informação;

Falhas na execução, cumprimento de prazos e gerenciamento das atividades no Itaú Unibanco.

Em linha com os princípios da Resolução nº 3.380 do CMN, o Itaú Unibanco possui uma estrutura e um normativo institucional de gerenciamento de risco operacional, que são aprovados anualmente pelo Conselho de Administração e são aplicáveis às empresas e às subsidiárias no Brasil e exterior.

O gerenciamento de risco operacional é composto pelas atividades de gestão e controle dos riscos operacionais, cujo objetivo é suportar a instituição na tomada de decisão, buscando sempre a correta identificação e avaliação dos riscos, a criação de valor para os acionistas, assim como a proteção aos ativos e a imagem do Itaú Unibanco.

O gerenciamento de risco operacional é suportado por uma governança estruturada através de fóruns e órgãos colegiados, subordinados à CSAGRO e à CSRisc, que por sua vez respondem ao Conselho de Administração, e por papéis e responsabilidades bem definidos de forma a reafirmar a segregação entre as atividades de negócio, gestão e controle, assegurando a independência entre as áreas e, consequentemente, decisões equilibradas com relação aos riscos. Isto se reflete através da gestão dos riscos executada de forma descentralizada, que é responsabilidade das áreas de negócio, e pelo controle centralizado, que é executado pelas áreas de risco operacional, controles internos e compliance.

A gestão de risco operacional tem como objetivos identificar, avaliar, mensurar e responder aos riscos operacionais da instituição e monitorá-los com a finalidade de manter as perdas e os riscos dentro dos limites estabelecidos pelo Itaú Unibanco e garantir aderência às diretrizes internas e à regulamentação vigente. Os gestores das áreas de negócio e de suporte se utilizam de metodologias corporativas construídas e disponibilizadas pelas áreas de risco operacional, de controles internos e compliance para suportar o processo de gestão. Entre as metodologias atualmente utilizadas, destacam-se a identificação de riscos, a auto avaliação de riscos, a aprovação de processos e produtos e o monitoramento de indicadores chave de risco, todas suportadas por uma base de dados de perdas operacionais.

Dentro da governança do processo de gerenciamento de riscos operacionais, existem fóruns específicos de risco operacional, controles internos e compliance onde periodicamente se apresentam os reportes consolidados do monitoramento dos riscos, controles, planos de ação e perdas operacionais aos executivos das áreas de negócio.

O conjunto de princípios, governança, papéis e responsabilidades, metodologias e procedimentos que suportam o processo de gerenciamento de riscos operacionais aplicados aos produtos, serviços, atividades, processos e sistemas são descritos e publicados no normativo institucional para gerenciamento de risco operacional. Uma versão resumida do normativo institucional de gerenciamento de risco operacional pode ser acessada no site www.itau-unibanco.com.br/ri, na seção Governança Corporativa, Regulamentos e Políticas, Relatório de Acesso Público - Risco Operacional.

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41 Itaú Unibanco

5.2 Gestão de Crises e Continuidade dos Negócios

O Programa de Continuidade de Negócios do Itaú Unibanco tem por objetivo proteger seus colaboradores, assegurar a continuidade das funções críticas de suas linhas de negócio, salvaguardar as receitas e sustentar tanto a estabilidade dos mercados em que atua quanto à confiança de seus clientes e parceiros estratégicos em sua prestação de serviços e produtos.

É composto pelos procedimentos para realocação e/ou recuperação de operações em resposta a uma variedade de níveis de interrupção, e pode ser dividido em dois elementos chave:

Gestão de Crises: processo de comunicação centralizada e os procedimentos de resposta, para gerenciar eventos de interrupção de negócios e também quaisquer outros tipos de ameaças à imagem e reputação de sua identidade perante seus colaboradores, clientes, parceiros estratégicos e reguladores. A estrutura conta com um comando central que monitora constantemente as operações diárias, bem como canais de mídia em que o Itaú Unibanco seja citado. O êxito da Gestão de Crises se dá por meio de agentes focais, que são representantes nomeados junto às áreas de negócios e que atuam no monitoramento de potenciais problemas, na resolução de crises, na retomada dos negócios, na melhoria dos processos e na busca por ações de prevenção;

Planos de Continuidade de Negócios (PCN): documentação de procedimentos e informações desenvolvida, consolidada e mantida de forma que esteja disponível para utilização em eventuais incidentes, possibilitando a retomada das atividades críticas em prazos e condições aceitáveis. Para que a retomada ocorra de forma rápida e segura, o Itaú Unibanco tem definido em seu PCN ações corporativas e customizadas para suas linhas de negócio, por meio de:

Plano de Disaster Recovery: foco na recuperação de seu data center primário, assegurando a continuação do processamento de sistemas críticos dentro de períodos mínimos pré-estabelecidos;

Plano de Contingência de Local de Trabalho: colaboradores responsáveis pela execução de funções críticas contam com instalações alternativas, para conduzirem suas atividades em caso de indisponibilidade dos prédios em que trabalham diariamente. Existem aproximadamente 2.000 posições de contingência totalmente equipadas para atender as necessidades das áreas de negócio em situações de emergência.

Plano de Emergência: procedimentos destinados a minimizar os efeitos de situações emergenciais que possam ter impactos sobre as instalações do Itaú Unibanco, com foco preventivo;

Plano de Contingência de Processos: alternativas (Planos B) para execução de processos críticos identificados nas áreas de negócio.

No intuito de manter as soluções de continuidade alinhadas aos requerimentos de negócios (processos, recursos mínimos para execução, exigências legais, etc.), o Programa prevê a aplicação das seguintes análises para entendimento da organização:

Análise de Impacto nos Negócios (BIA): avaliação da criticidade e exigência de recuperação dos processos, que suportam a entrega de produtos e serviços. Por meio desta análise, são definidas as prioridades de retomada do ambiente de negócio;

Avaliação de Riscos (RA): avaliação dos processos para adequação dos controles existentes e implantação de novos, para mitigação de riscos que possam causar eventuais interrupções aos negócios;

Avaliação de Vulnerabilidades e Ameaças (AVA): identificação das ameaças inerentes às localidades, onde os prédios utilizados pelo Itaú Unibanco estão operando. A eficácia dos controles existentes é avaliada em relação às ameaças para fins de identificação de vulnerabilidades, fortalecimento das soluções e estabelecimento de novos controles.

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Gerenciamento de Riscos – Pilar 3

42 Itaú Unibanco

6 Risco de Liquidez

6.1 Estrutura e Tratamento

O risco de liquidez é definido como a possibilidade da instituição não ser capaz de honrar eficientemente suas obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras, inclusive as decorrentes de vinculação de garantias, sem afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas significativas.

O controle de risco de liquidez é realizado por área independente das áreas de negócio e responsável por definir a composição da reserva, propor premissas para o comportamento do fluxo de caixa, identificar, avaliar, monitorar, controlar e reportar diariamente a exposição ao risco de liquidez em diferentes horizontes de tempo, propor e monitorar limites de risco de liquidez coerentes com o apetite de risco da instituição, informar eventuais desenquadramentos, considerar o risco de liquidez individualmente nos países onde o Itaú Unibanco opera, simular o comportamento do fluxo de caixa sob condições de estresse, avaliar e reportar previamente os riscos inerentes a novos produtos e operações e reportar as informações requeridas pelos órgãos reguladores. Todas as atividades são sujeitas à verificação pelas áreas independentes de validação, controles internos e auditoria.

A mensuração do risco de liquidez abrange todas as operações financeiras das empresas do Itaú Unibanco, assim como possíveis exposições contingentes ou inesperadas, tais como as advindas de serviços de liquidação, prestação de avais e garantias, e linhas de crédito contratadas e não utilizadas.

As políticas de gestão de liquidez e os limites associados são estabelecidos com base em cenários prospectivos revistos periodicamente e nas definições da alta administração.

O documento que detalha as diretrizes estabelecidas pelo normativo institucional de controle de risco de liquidez pode ser visualizado no site www.itau-unibanco.com.br/ri, seção Governança Corporativa, Regulamentos e Políticas, Relatório de Acesso Público - Risco de Liquidez.

Em observância às exigências da Resolução nº 4.090 do CMN e da Circular nº 3.393 do BACEN, é enviado mensalmente ao BACEN o Demonstrativo de Risco de Liquidez (DRL) e periodicamente são elaborados e submetidos à alta administração os seguintes itens para acompanhamento e suporte às decisões:

Diferentes cenários projetados para a evolução da liquidez;

Planos de contingência para situações de crise;

Relatórios e gráficos que descrevem as posições de risco;

Avaliação do custo de captação e fontes alternativas de captação;

Acompanhamento da diversificação de captação através de um controle constante de fontes de captação, considerando tipo do investidor e prazo, entre outros fatores.

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Gerenciamento de Riscos – Pilar 3

43 Itaú Unibanco

6.2 Fontes Primárias de Funding

O Itaú Unibanco dispõe de fontes diversificadas de recursos, com parcela significativa advinda do segmento de varejo. Fontes Primárias de Funding R$ milhões

Consolidado Operacional

30/09/2013 30/06/2013 30/09/2012

Recursos de Clientes 0 a 30 dias Total % 0 a 30 dias Total % 0 a 30 dias Total %

Depósitos 162.301 260.045 158.940 252.663 129.849 235.866

Recursos à Vista 44.994 44.994 9% 45.685 45.685 9% 32.562 32.562 7%

Recursos de Poupança 98.227 98.227 19% 92.324 92.324 18% 77.414 77.414 16%

Recursos a Prazo 17.229 109.144 21% 18.703 107.587 21% 16.602 116.144 24%

Outros Recursos 1.851 7.680 2% 2.228 7.067 1% 3.271 9.746 2%

Recursos de Aceite de Emissão de Títulos (1) 3.193 69.782 14% 2.847 71.375 14% 3.711 72.150 15%

Recursos de Emissão Própria (2) 2.022 123.604 24% 3.870 124.437 25% 2.298 124.509 26%

Dívida Subordinada 252 55.270 11% 113 54.688 11% 1.167 49.342 10%

Total 167.768 508.701 165.770 503.163 137.025 481.867

(2) Referem-se à captações no mercado aberto com títulos de emissão própria.

(1) Inclui Letras Hipotecárias, de Crédito Imobiliário, Agronegócios e Financeiras, registradas em Recursos de Mercados Interbancários, e Obrigações por Emissão

TVM no Exterior, registradas em Recursos de Mercados Institucionais.

Fontes Primárias de Funding R$ milhões

Consolidado Econômico-Financeiro

30/09/2013 30/06/2013 30/09/2012

Recursos de Clientes 0 a 30 dias Total % 0 a 30 dias Total % 0 a 30 dias Total %

Depósitos 156.036 253.191 152.737 245.847 128.147 232.962

Recursos à Vista 38.729 38.729 8% 39.482 39.482 8% 30.860 30.860 6%

Recursos de Poupança 98.227 98.227 20% 92.324 92.324 19% 77.414 77.414 16%

Recursos a Prazo 17.229 108.555 22% 18.703 106.985 22% 16.602 115.172 24%

Outros Recursos 1.851 7.680 2% 2.228 7.056 1% 3.271 9.516 2%

Recursos de Aceite de Emissão de Títulos (1) 3.193 68.899 14% 3.374 71.038 14% 3.711 73.948 15%

Recursos de Emissão Própria (2) 2.022 122.209 24% 3.870 123.367 25% 2.298 122.544 26%

Dívida Subordinada 252 55.270 11% 113 54.688 11% 1.167 49.342 10%

Total 161.503 499.569 160.094 494.940 135.323 478.796

(2) Referem-se à captações no mercado aberto com títulos de emissão própria.

(1) Inclui Letras Hipotecárias, de Crédito Imobiliário, Agronegócios e Financeiras, registradas em Recursos de Mercados Interbancários, e Obrigações por Emissão de

Debêntures e TVM no Exterior, registradas em Recursos de Mercados Institucionais.

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Gerenciamento de Riscos – Pilar 3

44 Itaú Unibanco

7 Outros Riscos

Riscos de Seguros, Previdência e Capitalização

Os produtos que compõem as carteiras das seguradoras do Itaú Unibanco estão relacionados aos segmentos de vida, de grandes riscos, garantia estendida, previdência privada e capitalização. Deste modo, os principais riscos a que estas carteiras estão sujeitas são subscrição, mercado, crédito de contraparte, longevidade, entre outros.

No que tange a Seguros, Previdência e Capitalização, o Itaú Unibanco entende que:

Risco de subscrição é a possibilidade de ocorrência de perdas decorrentes de operações de seguro, previdência e capitalização que contrariem as expectativas da organização, associadas, direta ou indiretamente, às bases técnicas e atuariais utilizadas para cálculo de prêmios, contribuições e provisões;

Risco de mercado é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação nos valores de mercado dos ativos e passivos que compõem as reservas técnicas atuarias;

Risco de crédito de contraparte é a possibilidade de não cumprimento, por determinada contraparte, de obrigações relativas à liquidação de operações que envolvam negociação de ativos financeiros ou de resseguros;

Risco de longevidade é a possibilidade dos planos de previdência pagarem pensões e aposentadorias por períodos mais longos que o previsto originalmente;

Em linha com as boas práticas nacionais e internacionais e para garantir que os riscos oriundos dos produtos de seguros, previdência e capitalização sejam adequadamente identificados, mensurados, avaliados, reportados e aprovados nos fóruns pertinentes, o Itaú Unibanco possui estrutura de gerenciamento de riscos, cujas diretrizes são estabelecidas em normativo institucional, aprovado pelo seu Conselho de Administração, aplicável às empresas e subsidiárias expostas aos riscos de seguros, previdência e capitalização, no Brasil e exterior.

O processo de gerenciamento dos riscos de seguros, previdência e capitalização é baseado em responsabilidades definidas e distribuídas entre as áreas de controle e de negócios, assegurando a independência entre elas.

As principais atribuições da área de controle de riscos seguros, previdência e capitalização são:

Definir a governança e elaborar o normativo institucional de gerenciamento de riscos de seguros, de previdência e capitalização;

Auxiliar a área de negócios no desenvolvimento de novos produtos, trazendo a perspectiva de riscos;

Auxiliar a área de negócios no desenvolvimento e implantação dos modelos de preço e risco;

Monitorar e reportar de forma consolidada os riscos provenientes dos produtos de seguros, previdência e capitalização às alçadas pertinentes;

Ainda como parte da estrutura de gerenciamento de riscos, existe uma estrutura de órgãos colegiados onde, de acordo com o nível dos riscos envolvidos, as decisões podem chegar às comissões superiores, garantindo assim o cumprimento das diversas exigências internas e regulatórias, bem como decisões equilibradas em relação a riscos.

Risco Socioambiental

Na gestão de negócios, o Itaú Unibanco considera, constante e continuamente, o potencial de risco de perdas em função da exposição a eventos socioambientais que decorrem, direta ou indiretamente, do desempenho de suas atividades. Esses eventos podem decorrer de (i) atuação direta do Itaú Unibanco que, por si, gere impacto ao meio ambiente ou à saúde humana, ou (ii) ações de tomadores, emissores e contrapartes, que, de alguma forma, gerem perdas à instituição.

O gerenciamento de riscos socioambiental do Itaú Unibanco cumpre as etapas de avaliação, gerenciamento, capacitação organizacional e participação das partes interessadas. Essa gestão permeia todos os níveis da administração do Itaú Unibanco, estando estruturada por governança e políticas específicas, que formalizam os mecanismos de gestão do risco socioambiental, além de fortalecer a agenda de sustentabilidade no processo decisório da instituição.

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Gerenciamento de Riscos – Pilar 3

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Na governança de questões socioambientais, o Itaú Unibanco conta com o Comitê de Riscos Socioambiental, órgão não estatutário, de caráter permanente, que tem por objetivo estabelecer a governança para questões de riscos socioambientais para toda a instituição.

A fim de evitar perdas para a instituição, e também atender aos interesses de partes interessadas, o Itaú Unibanco vem desenvolvendo diversos processos internos que visam ao gerenciamento, ao controle e à mitigação de eventos que possam levar à ocorrência do risco socioambiental e à manutenção de uma gestão transparente. Destacam-se, por exemplo, a incorporação da variável socioambiental nos processos de concessão de crédito, de contratação de fornecedores, de subscrição de seguros e de aquisição de imóveis para uso próprio, a qual é formalizada por meio de políticas de risco socioambiental próprias. Destaca-se ainda a estruturação do mapa de sustentabilidade do Itaú Unibanco.

Risco Reputacional

O Itaú Unibanco define como risco reputacional aquele decorrente das práticas internas, eventos de risco e fatores externos que possam gerar uma percepção negativa da instituição por parte dos clientes, contraparte, acionistas, investidores, supervisores, parceiros comerciais, entre outros, acarretando em impactos no valor da marca e em perdas financeiras, além de afetar de maneira adversa a capacidade do Itaú Unibanco de manter relações comerciais existentes, dar inicio a novos negócios e continuar tendo acesso a fontes de captação.

Visto que risco reputacional permeia, direta e indiretamente, todas as operações e processos da instituição, a governança do Itaú Unibanco é estruturada de maneira a garantir que potenciais riscos reputacionais sejam identificados, analisados e gerenciados ainda nas fases iniciais de suas operações e análise de novos produtos.

Com objetivo de evitar impactos negativos na percepção da imagem do Itaú Unibanco pelas diversas partes interessadas, o tratamento dado ao risco reputacional é estruturado por meio de diversos processos e iniciativas internas, que por sua vez, são suportados por políticas internas, tendo como principal objetivo proporcionar mecanismos de monitoramento, gerenciamento, controle e mitigação dos principais riscos reputacionais aos quais a instituição está, ou possa a vir estar, exposta. Destacam-se:

Processo de gestão de crises e continuidade de negócios;

Processos e diretrizes das relações governamentais e institucionais;

Processo de comunicação corporativa;

Processo de gestão da marca;

Iniciativas de ouvidoria e excelência no atendimento.

Risco de Modelo

O risco de modelo é definido como o risco decorrente de modelos utilizados pelo Itaú Unibanco não refletirem de maneira consistente as relações de variáveis de interesse, acarretando resultados que diferem sistematicamente do observado. Esse risco é potencial, principalmente, devido a problemas durante o seu desenvolvimento ou implantação, ao uso em realidades distintas da modelada ou à inconsistência de base de dados ou sistemas.

O Itaú Unibanco gerencia o risco de modelo a que está exposto durante todo o ciclo de vida de um modelo em desenvolvimento, implantação validação e uso. O controle de risco de modelo na instituição inclui: (i) certificação da qualidade das bases de dados utilizadas, (ii) aplicação de lista de pontos essenciais a serem cumpridos durante o desenvolvimento, (iii) conservadorismo em modelos julgamentais, uso de benchmarks externos, (iv) homologação dos resultados gerados na implantação, (v) validação técnica independente, (vi) avaliações de impacto no uso, (vii) monitoramento de desempenho e (viii) aprovação independente das políticas de uso.

Risco Regulatório

O Risco regulatório é considerado no Itaú Unibanco como risco decorrente de ações legislativas, mudanças tributárias, decisões judiciais ou intervenções regulatórias impactarem as condições de mercado financeiro e/ou as capacidades competitivas do Itaú Unibanco. O risco regulatório é gerenciado através de processo estruturado que visa a identificar

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alterações no ambiente regulatório, analisar os impactos nas áreas da instituição e acompanhar a implantação das ações voltadas para a aderência às exigências normativas.

O Itaú Unibanco possui fluxo estruturado e consistente para o tratamento de normas, abrangendo as etapas de captura, distribuição, acompanhamento e cumprimento, sendo que todos os processos estão definidos em políticas internas. A estrutura e fluxo para tratamento de risco regulatório são compostos por: (i) acompanhamento de projetos de lei, (ii) captura de novas normas de definição de planos de ação, (iii) acompanhamento de planos de ação via relatório de compliance.

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Gerenciamento de Riscos – Pilar 3

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8 Gestão Integrada de Riscos e Alinhamento de Incentivos

Devido a sua variedade de negócios, o Itaú Unibanco estabeleceu processos para identificar, avaliar, monitorar e controlar os riscos de forma efetiva, além de alocar o capital entre os segmentos de forma adequada. Adicionalmente, o Itaú Unibanco estabeleceu processos que permitem que Executivos e Conselho de Administração tenham uma visão global das exposições de risco da instituição, bem como uma visão prospectiva sobre a adequação de seu capital, além de promoverem o alinhamento de incentivos. A seguir, detalhamos alguns desses processos:

Monitoramento integrado de riscos e da adequação de capital

O Itaú Unibanco possui estrutura integrada para monitoramento dos riscos de crédito, de mercado, operacional, de liquidez e reputacional, bem como da adequação de capital nas visões atual e prospectiva. Esta estrutura combina formas complementares de mensuração dos riscos, buscando visão abrangente das exposições incorridas pela instituição. O monitoramento é acompanhado e discutido regularmente nos níveis executivo e Conselho de Administração, constituindo assim um importante instrumento para supervisão da gestão de riscos do Itaú Unibanco.

Teste de Estresse

O teste de estresse realizado pelo Itaú Unibanco tem por objetivo avaliar a solvência da instituição em situações extremas, bem como identificar áreas mais suscetíveis ao impacto do estresse que possam ser objeto de mitigação de risco. É baseado em projeções estressadas de variáveis macroeconômicas e variáveis de crédito, com o objetivo de analisar o efeito agregado sobre os resultados, capital e a liquidez da instituição, estando consistente com os padrões da indústria financeira. O teste é aplicado sobre as principais carteiras da instituição, simulando o impacto em cada área de negócio através do cálculo das demonstrações financeiras estressadas, sob diferentes cenários aprovados pelo Conselho de Administração, para um horizonte de 2 a 3 anos.

Os resultados do teste são apresentados à alta gestão e ao Conselho de Administração, fundamentando decisões estratégicas.

Remuneração Ajustada ao Risco

As diretrizes de Remuneração no Itaú Unibanco têm como objetivos atrair, reter e recompensar de forma meritocrática os seus colaboradores, incentivando níveis prudentes de exposição ao risco nas estratégias de curto, médio e longo prazo, em consonância com os interesses dos acionistas, reguladores e a cultura da organização. A estrutura de governança de remuneração e os incentivos à tomada prudente de riscos vêm se consolidando em linha com as melhores práticas internacionais de remuneração e governança. O Comitê de Remuneração, em linha com os requisitos da Resolução nº 3.921 do CMN e com reporte ao Conselho de Administração é responsável por definir as diretrizes dos modelos de remuneração dos colaboradores e a política de remuneração dos administradores das empresas do Conglomerado.

A remuneração no Itaú Unibanco leva em conta a estratégia da instituição, as legislações gerais e específicas para cada negócio ou região de atuação e a gestão adequada dos riscos ao longo do tempo. A remuneração variável considera os riscos correntes e potenciais, incentivando a busca de resultados sustentáveis e desencorajando tomadas de decisão que envolva riscos excessivos. O cálculo do montante global e sua individualização consideram, entre outros, as bases financeiras sustentáveis de longo prazo, ajustes nos pagamentos futuros em função dos riscos assumidos o resultado da instituição e/ou da área quando aplicável e a relação entre desempenho e os riscos incorridos.

De acordo com a Resolução nº 3.921 do CMN, parte da remuneração variável dos diretores estatutários é paga em ações (no mínimo 50%) e um percentual é diferido em três anos (ao menos 40% da remuneração variável). As parcelas diferidas e não pagas podem ser revertidas no caso de desempenho insatisfatório da instituição e desempenho negativo da área de negócio.

Refletindo a preocupação com o desempenho sustentável, o Itaú Unibanco implanta práticas de remuneração variável específicas para colaboradores cujos papéis e responsabilidades têm impacto material sobre o risco do banco, apesar de não estarem sujeitos aos requisitos da resolução nº 3.921 do CMN. Para este público são aplicados mecanismos de ajustes a bônus decorrentes de eventos de compliance e riscos, bem como diferimento.

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9 Glossário de Siglas

A

Anbima - Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais

AVA - Avaliação de Vulnerabilidades e Ameaças

ARS - Peso Argentino

B

BACEN - Banco Central do Brasil

BCBA - Bolsa de Comércio de Buenos Aires

BCE – Banco Central Europeu

BIA - Business Impact Analysis (Análise de Impacto nos Negócios)

BM&FBOVESPA - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo

C

CDB - Certificado de Depósito Bancário

CDI - Certificado de Depósito Interfinanceiro

CDS - Credit Default Swap

CER - Coeficiente de Estabilização de Referência (índice oficial de inflação argentino)

CLP - Peso chileno

CMN - Conselho Monetário Nacional

CNSP - Conselho Nacional de Seguros Privados

Cons. Op - Consolidado Operacional

Conef - Consolidado Econômico Financeiro

Copom - Comitê de Política Monetária

CRI - Certificados de Recebíveis Imobiliários

D

DAX - Deutscher Aktien Index (índices de ações alemã)

DRL - Demonstrativo de Risco de Liquidez

DV01 - Delta Variation (medida de sensibilidade)

DXY - Dolar Index Spot (índice do valor do dólar em relação às seis principais moedas)

E

EAD - Exposure at Default (valor estimado da exposição em caso de inadimplência)

EPR - Exposição Ponderada pelo Risco de Crédito

EUA - Estados Unidos da América

F

FED – Federal Reserve System

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Gerenciamento de Riscos – Pilar 3

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FIDC - Fundos de Investimento em Direito Creditórios

FPRs - Fatores de Ponderação de Riscos

G

GAP - Descasamento

I

Ibovespa - índice Bovespa

ICAAP – Processo interno de avaliação da adequação de capital

IPCA - Índice de Preço ao Consumidor Amplo

IPI - Imposto sobre Produtos Industrializados

J

JCP - Juros sobre Capital Próprio

L

LGD - Loss Given Default (perda dada à inadimplência)

N

NYSE - New York Stock Exchange (Bolsa de Valores de Nova York)

P

PACS - Parcela regulatória exigida para cobertura do risco de operações sujeitas às variações no preço de ações e classificadas na carteira de negociação

PCAM - Parcela regulatória exigida para cobertura do risco de operações sujeitas à variações em ouro, moeda estrangeira e variação cambial

PCN - Planos de Continuidade de Negócios

PCOM - Parcela regulatória exigida para cobertura do risco de operações sujeitas à variação do preço de commodities

PD - Probability of Default (probabilidade de inadimplência)

PEPR - Parcela regulatória exigida para cobertura do risco de crédito

PGBL - Plano Gerador de Benefício Livre

PIB - Produto Interno Bruto

PJUR - Parcela regulatória exigida para cobertura do risco de operações sujeitas à variação de taxa de juros e classificadas na carteira de negociação

PJUR1 - Parcela regulatória exigida para cobertura do risco de operações sujeitas à variação de taxas pré-fixadas, denomidadas em real

PJUR2 - Parcela regulatória exigida para cobertura do risco de operações sujeitas à variação de cupons de moedas estrangeiras

PJUR3 - Parcela regulatória exigida para cobertura do risco de operações sujeitas à variação de cupons de índices de preços

PJUR4 - Parcela regulatória exigida para cobertura do risco de operações sujeitas à de variação de cupons de taxas de juros

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POPR - Parcela regulatória exigida para cobertura do risco operacional

PRE - Patrimônio de Referência Exigido

PR - Patrimônio de Referência

PYG - Guarani Paraguaio

R

RA - Risk Assessment

RBAN - Montante do PR apurado para cobertura do risco de taxas de juros das operações não classificadas na carteira de negociação

S

Selic - Sistema Especial de Liquidação e de Custódia

SUSEP - Superintendência de Seguros Privados

T

TRS - Total Return Swap

TI - Tecnologia da Informação

TR - Taxa Referencial

TVM - Títulos de Valores Mobiliários

U

UF - Índice de Inflação Chileno

UI - Índice de Inflação Uruguaio

UYU - Peso Uruguaio

V

VaR - Value at Risk (perda máxima dado horizonte de tempo e intervalo de confiança)

VGBL - Vida Gerador de Benefício Livre

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Gerenciamento de Riscos – Pilar 3

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10 Glossário de Regulamentos

Circular BACEN nº 3.354, de 27 de junho de 2007

Circular BACEN nº 3.360, de 12 de setembro de 2007

Circular BACEN nº 3.383, de 30 de abril de 2008

Circular BACEN nº 3.393, de 03 de junho de 2008

Circular BACEN nº 3.477, de 24 de dezembro de 2009

Circular BACEN nº 3.478, de 24 de dezembro de 2009

Circular BACEN nº 3.568, de 21 de dezembro de 2011

Circular BACEN nº 3.644, de 04 de março de 2013

Circular BACEN nº 3.646, de 04 de março de 2013

Circular BACEN nº 3.647, de 04 de março de 2013

Circular BACEN nº 3.648, de 04 de março de 2013

Carta- Circular BACEN nº 3.315, de 30 de abril de 2008

Carta-Circular BACEN nº 3.316, de 30 de abril de 2008

Carta Circular BACEN nº 3.581, de 08 de março de 2012

Circular CNSP nº 411, de 22 de dezembro de 2010

Resolução CNSP nº 168, de 17 de dezembro de 2007

Resolução CNSP nº 178, de 17 de dezembro de 2007

Resolução CNSP nº 200, de 16 de dezembro de 2008

Resolução CNSP nº 227, de 06 de dezembro de 2010

Resolução CNSP nº 228, de 06 de dezembro de 2010

Resolução CMN nº 2.804, de 21 de dezembro de 2000

Resolução CMN nº 3.380, de 29 de junho de 2006

Resolução CMN nº 3.444, de 28 de fevereiro de 2007

Resolução CMN nº 3.464, de 26 de junho de 2007

Resolução CMN nº 3.490, de 29 de agosto de 2007

Resolução CMN nº 3.533, de 31 de janeiro de 2008

Resolução CMN nº 3.721, de 30 de abril de 2009

Resolução CMN nº 3.809, de 28 de outubro de 2009

Resolução CMN nº 3.921 de 25 de novembro 2010

Resolução CMN nº 3.988, de 30 de junho de 2011

Resolução CMN nº 4.090, de 24 de maio de 2012

Resolução CMN nº 4.192, de 01 de março de 2013

Resolução CMN nº 4.193, de 01 de março de 2013

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Gerenciamento de Riscos – Pilar 3

52 Itaú Unibanco

Resolução CMN nº 4.194, de 01 de março de 2013

Resolução CMN nº 4.195, de 01 de março de 2013

Instrução Normativa CVM nº 475, de 17 de dezembro de 2008