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GESTÃO DE UM SISTEMA DE MANUTENÇÃO João Ricardo Magalhães Ribeiro Rui César Ferreira Carvalho Mestrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Área de Especialização Automação e Sistemas/Sistemas de Planeamento Industrial Departamento de Engenharia Electrotécnica Instituto Superior de Engenharia do Porto 2013

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GESTÃO DE UM SISTEMA DE

MANUTENÇÃO

João Ricardo Magalhães Ribeiro

Rui César Ferreira Carvalho

Mestrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores

Área de Especialização Automação e Sistemas/Sistemas de Planeamento Industrial

Departamento de Engenharia Electrotécnica

Instituto Superior de Engenharia do Porto

2013

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Este relatório satisfaz, parcialmente, os requisitos que constam da Ficha de Disciplina de

Modelação e Simulação Industrial, do 1º ano, do Mestrado em Engenharia Electrotécnica e

de Computadores

Mestrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores

Área de Especialização de Automação e Sistemas/Sistemas de Planeamento Industrial

Departamento de Engenharia Electrotécnica

Instituto Superior de Engenharia do Porto

16 de Julho de 2013

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Resumo

O trabalho a desenvolver tem como objectivo o desenvolvimento de um sistema de

informação, e ainda perceber a utilidade da linguagem UML. O sistema de informação

assenta na gestão da Manutenção onde os funcionários se podem registar, registar a

aquisição de materiais e ainda programar e visualizar as manutenções realizadas.

De forma a realizar o trabalho foi efectuado um levamento dos requisitos funcionais e dos

requisitos não funcionais do sistema permitindo assim percepcionar quais as

funcionalidades do sistema de informação.

De forma a facilitar a organização, e posteriormente a apresentação do trabalho foram

utilizados dois tipos de diagramas UML: o diagrama de Use Cases e o diagrama de

Classes.

De forma a entender a relação entre as bases de dados utilizadas é utilizado o modelo

Entidade Relação que permite de forma geral demonstrar as relações entre as bases de

dados.

Finalmente, é apresentado o trabalho desenvolvido de forma mais visual, ou seja, são

apresentadas partes do trabalho desenvolvido detalhadamente e quais as funções que cada

utilizador do projeto desenvolvido tem disponíveis.

Palavras-Chave

Sistema de Informação, requisitos funcionais, requisitos não funcionais, UML, diagrama

de Use Cases, diagrama de classes, modelo E-R.

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Abstract

The work developed aims to create an information system, as well as understand the

usefulness of UML. This information system is based on the management of a maintenance

system where users can register, register the new equipment’s and maintenance request’s .

To develop the work an inquiry was done to know the functional requirements and

nonfunctional requirements, allowing knowing which features are available in the

information system.

To better organize and then present the work we used two types of UML diagrams: Use

Case diagram and Class diagram.

To understand the relationship between the databases used model is used that allows Entity

Relationship generally demonstrate relationships between the databases.

Finally, the work is presented in a more visual, i.e. parts of the work are presented in detail

and the functions that each user of the project developed has available.

Keywords

Information System, functional requirements, nonfunctional requirements, UML, Use Case

diagram, class diagram, the E-R model.

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Índice

RES UMO .......................................................................................................................................................................... III

ABSTRACT....................................................................................................................................................................... V

ÍNDICE .............................................................................................................................................................................VII

ÍNDICE DE FIGURAS.................................................................................................................................................. IX

ÍNDICE DE TABELAS ................................................................................................................................................. XI

ACRÓNIMOS ............................................................................................................................................................... XIII

1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................................... 1

1.2. OBJECTIVOS ...................................................................................................................................................... 7

1.3. ORGANIZAÇÃO DO RELATÓRIO....................................................................................................................... 7

2. PROJETO ................................................................................................................................................................. 9

2.1. ANÁLISE DE REQUISITOS ................................................................................................................................. 9

2.2. DIAGRAMA DE USE CASE .............................................................................................................................. 10

2.3. DIAGRAMA DE CLASSES................................................................................................................................ 12

2.4. MODELO ENTIDADE-RELAÇÃO .................................................................................................................... 13

3. IMPLEMENTAÇÃO ...........................................................................................................................................14

3.1. APRESENTAÇÃO DA PÁGINA WEB INICIAL.................................................................................................. 14

3.2. REGISTO DE UTILIZADORES .......................................................................................................................... 17

3.3. SECTORES DA EMPRESA ................................................................................................................................ 21

3.4. EQUIPAMENTOS .............................................................................................................................................. 22

3.5. MANUTENÇÃO ................................................................................................................................................ 24

3.6. PEDIDO DE MANUTENÇÃO CORRECTIVA .................................................................................................... 25

3.7. PEDIDO DE MANUTENÇÃO CONDICIONAL .................................................................................................. 27

3.8. CONSULTAR ESTADO DAS MANUTENÇÕES.................................................................................................. 30

3.9. VER HISTÓRICO DE MANUTENÇÃO ............................................................................................................. 30

3.10. INICIAR MANUTENÇÃO.................................................................................................................................. 31

3.11. PARAR MANUTENÇÃO ................................................................................................................................... 33

4. CONCLUS ÕES ......................................................................................................................................................35

REFERÊNCIAS DOCUMENTAIS ...........................................................................................................................37

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Índice de Figuras

Elementos base do diagrama USE CASE ................................................................. 2 Figura 1

Elemento base diagrama de Classes ......................................................................... 3 Figura 2

Diagrama USE CASE............................................................................................10 Figura 3

Diagrama de Classes do Projeto .............................................................................12 Figura 4

Modelo Entidade-Relação......................................................................................13 Figura 5

Página de login .....................................................................................................15 Figura 6

Página de registo externo .......................................................................................16 Figura 7

Página web apresentada após login bem-sucedido. ..................................................17 Figura 8

Campos para registo de Utilizador ..........................................................................18 Figura 9

Utilizador Registado com sucesso ..........................................................................18 Figura 10

Ver/Editar/Remover Utilizadores registados............................................................19 Figura 11

Alterar dados do utilizador.....................................................................................20 Figura 12

Utilizadores à espera de aprovação .........................................................................20 Figura 13

Decisão do administrador em relação aos utilizadores registado externamente...........21 Figura 14

Sectores da Empresa..............................................................................................22 Figura 15

Adicionar novo equipamento .................................................................................23 Figura 16

Listagem de equipamentos .....................................................................................24 Figura 17

Eliminar pedidos de manutenção pendentes ............................................................25 Figura 18

Pedido de Manutenção Correctiva Selecção do Sector .............................................25 Figura 19

Listagem dos equipamentos do sector seleccionado .................................................26 Figura 20

Formulário de Pedido de Manutenção Correctiva ....................................................27 Figura 21

Selecção do sector no pedido de manutenção preventiva ..........................................28 Figura 22

Apresentação dos equipamentos e do estado actual dos equipamentos do sector Figura 23

seleccionado ....................................................................................................................29

Formulário de pedido de manutenção preventiva .....................................................29 Figura 24

Consultar estado das manutenções..........................................................................30 Figura 25

Histórico de Manutenção .......................................................................................31 Figura 26

Iniciar Manutenção, Manutenções em Curso ...........................................................32 Figura 27

Iniciar Manutenção, Manutenções ainda não iniciadas .............................................32 Figura 28

Listagem de Equipamentos com uma manutenção activa .........................................33 Figura 29

Formulário de interrupção/encerramento de manutenção..........................................34 Figura 30

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Índice de Tabelas

Tabela 1 Exemplo de atributos no Diagrama E-R ................................................................... 4

Tabela 2 Tabela de relações Diagrama de E-R ....................................................................... 4

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Acrónimos

UML – Unified Modelling Language

SQL – Structured Query Language

PHP – Hypertext Preprocessor

HTML – HyperText Markup Language

S.I. – Sistemas de Informação

IMAP – Internet Message Access Protocol

CSS – Cascading Style Sheets

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1. INTRODUÇÃO

No âmbito da unidade curricular de Modelação e Simulação Industrial foi proposto um

trabalho prático sobre sistemas de informação. O tema para o desenvolvimento do trabalho

é a “Gestão de um Sistema de Manutenção”.

O sistema de informação para o tema “Gestão de um Sistema de Manutenção” será uma

página web. De forma a possibilitar que os funcionários possam aceder e consultar as

informações sobre as manutenções efectuadas e a efectuar, e registar as manutenções

efectuadas. Podendo, assim, fazer o controlo adequado das manutenções necessárias às

máquinas.

Para o desenvolvimento do projeto foram utilizadas algumas técnicas baseadas na

linguagem UML (Unified Modelling Language) que permitem estruturar o sistema de

informação. Esta linguagem utiliza uma notação padrão para especificar, construir,

visualizar e documentar sistemas de informação orientados por objetos.

Devido à grande abrangência e simplicidade dos conceitos utilizados, o UML facilita o

desenvolvimento de um sistema de informação. Este possibilita a integração dos aspectos

de natureza organizacional que fazem parte do negócio e ao mesmo tempo a integração dos

elementos de natureza tecnológica, que constituirão o sistema informático, auxiliando deste

modo a que exista um domínio da complexidade das regras do negócio e a definição dos

processos e fluxos informativos.

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Partindo da linguagem UML, foi efectuado inicialmente um levantamento dos requisitos

funcionais e requisitos não funcionais do sistema permitindo deste modo a recolha de todas

as informações sobre as condições de funcionamento da aplicação.

1.1.1. LEVANTAMENTO DE REQUISITOS

O processo de levantamento de requisitos está dividido em duas partes, sendo estas: os

requisitos funcionais e os requisitos não-funcionais.

Os Requisitos Funcionais são onde está definido o que sistema realiza ou é esperado que

realize. Estes requisitos incluem a descrição dos processamentos a efetuar pelo sistema,

entradas e saídas de informação em papel ou no ecrã que derivam da interação com

pessoas e outros sistemas;

Os Requisitos Não Funcionais estão associados às características qualitativas do sistema,

descrevendo a qualidade com que o sistema deverá fornecer os requisitos funcionais. Estes

requisitos, abrangem medidas de desempenho (tempos de resposta, volume de dados ou

considerações de segurança).

Findo o levantamento dos requisitos, os diagramas da linguagem UML permitem facilitar a

compreensão do projecto a ser desenvolvido. Alguns exemplos de diagramas que são

utilizados para a compreensão do projeto a desenvolver são: Diagrama de Use Case,

Digrama de Classes e Diagrama de Entidade Relação.

1.1.2. DIAGRAMA DE USE CASE

O diagrama de Use Case serve para definir as fronteiras do sistema e descrever os serviços

(use cases) que devem ser disponibilizados a cada um dos diversos utilizadores (actores).

Na Figura 1 são apresentados alguns dos elementos básicos destes diagramas:

Elementos base do diagrama USE CASE Figura 1

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1.1.3. DIAGRAMA DE CLASSES

O Diagrama de classes é utilizado para descrever a estrutura de informação (classes e suas

relações) que é utilizada no sistema. O diagrama de classes é uma das técnicas mais

utilizadas no desenvolvimento orientado por objetos. Este funciona como uma descrição

formal da estrutura de objetos num sistema. Para cada objecto este descreve a sua

identidade, os seus relacionamentos com os outros objetos, os seus atributos e as suas

operações. Para além disto, o diagrama de classes é um resultado da análise de requisitos,

fornecendo um modelo que mais tarde será utilizado na fase de desenho para a definição

dos componentes da aplicação. O elemento base deste diagrama é apresentado na figura

abaixo:

Elemento base diagrama de Classes Figura 2

1.1.4. DIAGRAMA ENTIDADE RELAÇÃO OU MODELO ENTIDADE RELAÇÃO

O Diagrama Entidade Relação ou Modelo Entidade Relação (E-R) é acompanhado de uma

técnica de representação gráfica que ajuda a visualização das relações entre as entidades e

por isso mesmo se aproxima do modelo teórico relacional, mas também é facilmente

convertível no modelo de rede, sendo no entanto muito adoptado na análise e concepção de

sistemas assentes no modelo relacional com o desenvolvimento sobre Base de Dados.

Os conceitos principais da aproximação E-R, são: Entidade, Atributo e Relação.

Uma ENTIDADE pode ser definida como um conjunto de objetos do mesmo tipo

(pessoas, lugares, objetos, acontecimentos ou conceitos) acerca dos quais se pretende

recolher e guardar informação.

Os ATRIBUTOS são os diferentes elementos ou itens de informação que caracterizam

uma entidade, ou seja, os atributos de uma entidade vão dar origem aos campos de um

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ficheiro/tabela da base de dados. Na Tabela 1 são apresentados exemplos de atributos para

uma determinada entidade.

Tabela 1 Exemplo de atributos no Diagrama E-R

Entidade Atributos

Loja

Clientes

Produto

Morada

Nome, Morada; Cidade; Telefone;…

Número; Nome; Morada; Telefone;…

Código; Nome; Preço; …

Rua; Número; Andar; Código Postal;…

Relação: São um conjunto de setas que identificam a multiplicidade ou seja relações de

um para um, relações de um para muitos, de muitos para muitos, etc. Estes três são

apresentados na Tabela 2:

Tabela 2 Tabela de relações Diagrama de E-R

Relação Elemento

Um para um (1:1)

Um para muitos (1:N)

Muitos para muitos (N:N)

Estes diagramas permitem a visualização da interação entre os diversos atores e elementos

do projecto, no entanto para a realização do projecto foi necessário compreender as

linguagens HTML, PHP e SQL.

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1.1.5. HYPERTEXT MARKUP LANGUAGE

O HyperText Markup Language (HTML) é uma linguagem utilizado para definir as

páginas web. É um conjunto de etiquetas (tags) que servem para definir a forma na qual se

apresentará o texto e os outros elementos da página. Abaixo está apresentado um programa

simples que apresenta as etiquetas essenciais para a produção de um código HTML.[5]

<html>

<body>

<h1>My First Heading</h1>

<p>My first paragraph.</p>

</body>

</html>

1.1.6. CASCADING STYLE SHEETS (CSS)

Aquando do desenvolvimento do projecto sentiu-se necessidade de definir um layout. Para

isso foi utilizada a linguagem Cascading Style Sheets (CSS). Como já foi referido esta é a

linguagem de programação que permite definir a organização e as formas da página Web.

O CSS foi criado como complemento ao HTML, através de tags, permitindo certas funções

para um só navegador. Com isto o CSS torna-se uma revolução no mundo do web design.

Os benefícios concretos do uso de CSS incluem:

Controlo do layout de vários documentos a partir de uma simples folha de estilos;

Maior precisão no controlo do layout;

Aplicação de diferentes layouts para servir diferentes dispositivos (projetor, impressora, etc.);

Emprego de variadas, sofisticadas e avançadas técnicas de desenvolvimento.[3]

1.1.7. HYPERTEXT PREPROCESSOR

O Hypertext Preprocessor (PHP) (é uma linguagem que permite criar sites dinâmicos,

possibilitando uma interacção com o utilizador através de formulários, parâmetros da URL

e links. A diferença de PHP em relação a linguagens semelhantes, o Javascript, é que o

código PHP é executado no servidor, sendo que para o cliente apenas enviado o HTML

puro. Desta forma é possível interagir com a base de dados e aplicações existentes no

servidor, sem expor o código fonte para o cliente. Isto pode ser útil quando o programa está

a utilizar passwords ou qualquer outro tipo de informação privada.

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O que diferencia o PHP de um script CGI escrito em C ou Perl é que o código PHP fica

embutido no próprio HTML, enquanto no outro caso é necessário que o script CGI gere

todo o código HTML, ou este seja lido de outro ficheiro.

Outra das vantagens do PHP é este suportar um grande número de bases de dados, como

por exemplo a dBase, Interbase, mSQL, mySQL, Oracle, Sybase, PostgreSQL entre outras.

[6]

Para além disso, o PHP tem suporte a outros serviços através de protocolos como IMAP,

SNMP, NNTP, POP3 e, logicamente, HTTP. Ainda é possível abrir sockets e interagir com

outros protocolos.

É apresentado a seguir um exemplo de código de PHP:[7]

<?php

$txt="Hello World!";

$x=16;

echo $txt;

?>

Como foi já foi referido, o PHP permite estabelecer uma comunicação com uma base de

dados, no exemplo a seguir é apresentado um extracto de código que pretende demonstrar

o estabelecimento de comunicação com uma base de dados.

<?php

$con =

mysql_connect("localhost","peter","abc123");

if (!$con)

{

die('Could not connect: ' . mysql_error());

}

mysql_close($con);

?>

1.1.8. STRUCTURED QUERY LANGUAGE

Structured Query Language ou SQL, é uma linguagem de pesquisa declarativa para a base

de dados relacional. Muitas das características originais do SQL foram inspiradas na

álgebra relacional. De uma forma muito simplificada o SQL é uma linguagem que permite

a manipulação de dados numa base de dados. A seguir são apresentados alguns comandos

SQL:[8]

Criar base de dados

Comando: CREATE DATABASE database_name

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Apresentar informações da base de dados

Comando: SELECT * FROM table_name

Inserir valores na tabela da base de dados

Commando: INSERT INTO table_name (column1,

column2, column3,...)

VALUES (value1, value2, value3,...)

1.2. OBJECTIVOS

Os objectivos a alcançar aquando da realização deste trabalho de grupo são enumerados

abaixo:

Implementar um sistema de informação;

Perceber a importância de levantamento de requisitos;

Perceber a importância de utilização de linguagem UML;

o Desenvolver diagrama de USE-CASE;

o Desenvolver diagrama de Classes;

Desenvolver um modelo E-R e perceber a sua importância;

Desenvolver capacidades da trabalho em equipa.

1.3. ORGANIZAÇÃO DO RELATÓRIO

No primeiro capítulo são apresentados conhecimentos importantes e necessários para o

desenvolvimento deste projecto. É neste capítulo que é enquadrado o tema do projeto

desenvolvido. Para além disso, é feita uma breve descrição sobre o que são os requisitos

funcionais e não funcionais, a linguagem UML e os seus diagramas, apresentando assim os

diagramas de USE CASE e os diagramas de Classes. Para além disso, é descrito também

de uma forma breve o modelo Entidade-Relação. São ainda apresentadas de uma forma

sucinta as linguagens que serviram como base ao desenvolvimento deste projecto, sendo

estas o HTML, o PHP, MSQL e CSS.

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No capítulo 2, são apresentados os requisitos funcionais e os requisitos não funcionais

identificados para o projecto. Para além disso são também apresentados os diagramas de

USE CASES e de Classes referentes ao trabalho a desenvolver. Por fim, neste capítulo, é

apresentado o modelo Entidade-Relação. Este modelo apresenta as relações entre as

diversas tabelas de uma base de dados.

No capítulo 3, é apresentado o projecto desenvolvido. É neste capítulo, que são descritas

detalhadamente todas as áreas do projecto desenvolvido, ou seja são apresentadas as

formas de se registar no sistema, de gerir as manutenções e de registar as manutenções

efectuadas. Para além disso, são aqui apresentadas várias ações para os diferentes

utilizadores do projecto e ainda a forma de chegar até estas funções.

No último capítulo são apresentadas as principais conclusões retiradas aquando da

execução do trabalho.

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2. PROJETO

Durante este capítulo são apresentadas algumas técnicas para descrever o projecto a ser

realizado. Para isso é feito o levantamento de requisitos funcionais e não funcionais e

também diagramas da linguagem UML (diagrama de USE CASE e diagrama de classes).

Por fim é apresentado o modelo E-R que apresenta as relações das tabelas de base de dados

utilizadas.

2.1. ANÁLISE DE REQUISITOS

Esta aplicação irá permitir uma maior versatilidade da gestão da manutenção, permitindo

que os funcionários possam solicitar a realização de uma manutenção, registar as

manutenções efectuadas e consultar as manutenções efectuadas. Esta aplicação de gestão

de manutenção tem como alvo pessoas de diferentes níveis de formação, pelo que esta

deve ser o mais intuitiva possível.

Requisitos funcionais:

Deverá apresentar as diversas máquinas disponíveis na fábrica;

Permitir a visualização das manutenções realizadas;

Deverá conter alguma informação sobre as máquinas;

Permitir ao funcionário parar uma manutenção, de modo a continuar no dia seguinte ;

Permitir ao administrador apagar, alterar e inserir informações sobre os funcionários.

Permitir a um administrador adicionar novos funcionários;

Permitir ao administrador apagar qualquer tipo de utilizador;

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Requisitos não funcionais:

Deverá funcionar em qualquer browser /sistema operativo;

Ser o mais intuitivo possível;

Deverá ser o mais económico possível;

O software deverá apresentar um período de garantia / manutenção;

O tempo de desenvolvimento não deverá ultrapassar 3 meses;

2.2. DIAGRAMA DE USE CASE

Tal como referido anteriormente, o diagrama de USE CASE permite definir as fronteiras e

as acções que actor poderá conter no projeto a elaborar. Na Figura 3 é apresentado o

diagrama de USE CASE do projeto desenvolvido.

Diagrama USE CASE Figura 3

Neste projeto, existe três atores principais: o Administrador, o Técnico e o Operador. A

cada um destes estão associadas diferentes funções, como apresentado no diagrama de

USE CASE.

A tabela abaixo apresenta as tarefas associadas aos membros de cada grupo.

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Actor Use Cases

Operador

Reportar avarias, requisitando manutenção correctiva;

Requisitar manutenção preventiva condicional

Consultar estado das manutenções (correctivas e

preventivas).

Técnico

Reportar avarias, requisitando manutenção correctiva;

Requisitar manutenção preventiva condicional

Consultar estado das manutenções (correctivas e

preventivas).

Actualizar estado de manutenções, início, fim ou em curso

Administrador

Reportar avarias, requisitando manutenção correctiva;

Requisitar manutenção preventiva condicional

Consultar estado das manutenções (correctivas e

preventivas).

Actualizar estado de manutenções, início, fim ou em curso

Adicionar novo equipamento ao parque assim como as suas

necessidades de manutenção preventiva;

Remover equipamentos e respectivas necessidades de manutenção

preventiva;

Adicionar novos utilizadores;

Gestão da base de dados e do site.

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2.3. DIAGRAMA DE CLASSES

O diagrama de classes é o diagrama no qual apresentamos as classes do nosso projeto bem

como os atributos destas classes e as suas possíveis operações.

Diagrama de Classes do Projeto Figura 4

No diagrama de classes apresentado na Figura acima podemos identificar as três subclasses

Administrador, Técnico e Operário que são uma generalização da classe utilizador. É

necessária uma diferenciação uma vez que estas apesar de utilizarem os mesmos atributos

têm operações distintas.

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2.4. MODELO ENTIDADE-RELAÇÃO

O modelo entidade relação é o modelo que permite identificar as relações entre as

diferentes tabelas de uma base de dados.

Utilizando o Xampp para elaboração do modelo entidade relação resulta o diagrama

apresentado na figura 5.

Modelo Entidade-Relação Figura 5

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3. IMPLEMENTAÇÃO

Neste capítulo, pretende-se fazer uma apresentação detalhada do site desenvolvido,

descrevendo todos os requisitos funcionais e não funcionais identificados anteriormente.

3.1. APRESENTAÇÃO DA PÁGINA WEB INICIAL

A página inicial do site desenvolvido pode ser consultada no url

http://www.adbepi.site40.net/login.php.A página inicial apresentada requer um nome de

utilizador e uma password, uma vez que se trata de um sistema de gestão de manutenção

de uma empresa, pelo que apenas as pessoas ligadas a esta devem ter acesso a informações

restritas. Existe ainda a opção de pedir o registo na base de dados da empresa, no entanto

esta inscrição necessita de aprovação por parte do administrador. As figuras abaixo

representam a página inicial de login e de registo externo.

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Página de login Figura 6

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Página de registo externo Figura 7

Após a inserção dos dados requeridos é verificado se o nome de utilizador corresponde

com um nome de utilizador registado e caso este corresponda, é então verificado se a

password corresponde ao utilizador registado. Sendo que após esta verificação, caso os

dados sejam coincidentes com os presentes na base de dados, o utilizador poderá aceder ao

sistema de gestão de manutenção da empresa, caso estes não correspondam será

redireccionado para uma nova página, onde poderá voltar a tentar, caso se tenha enganado

ou poderá contactar os administradores no caso de o seu registo ainda não ter sido

efectuado ou caso este se tenha esquecido da password e/ou nome de utilizador. No caso

do registo este deve esperar uma confirmação de acesso por parte do administrador.

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Página web apresentada após login bem-sucedido. Figura 8

Após a fase de login ter sido ultrapassada com sucesso, é então apresentada uma nova

página. Na barra superior é apresentado a data e hora actual, o nome do utilizador que

acaba de aceder ao site, a sua classe dentro da empresa e a opção de sair.

Na segunda barra (constituída por diversos botões) é possível efectuar diversas operações,

tais como pedir uma manutenção correctiva, consultar estados das manutenções, entre

outras.

Por último na barra lateral existem diversas opções que permitem aceder a outras áreas,

tais com a área de utilizadores, sectores da empresa, equipamentos, manutenção

preventiva, todas estas áreas serão explicadas mais detalhadamente durante o relatório.

Nesta barra lateral existe ainda uma opção que permite voltar ao início da página web.

3.2. REGISTO DE UTILIZADORES

Aquando do registo de utilizadores efectuado em utilizadores →adicionar novos

utilizadores, aparece uma página inicial com um conjunto de campos a preencher que é

apresentado na figura abaixo. De salientar que apenas os técnicos e administradores podem

possuir um e-mail da empresa.

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Campos para registo de Utilizador Figura 9

Por fim, de modo a terminar o registo de um novo utilizador o administrador deve clicar no

botão registar utilizador, de onde será reencaminhado para uma nova página que indica que

o registo do utilizador foi concluído com sucesso.

Utilizador Registado com sucesso Figura 10

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Na nova página o administrador tem disponíveis dois novos links, através dos quais pode

voltar para a página de inserção de utilizadores ou seguir para uma outra página onde este

pode visualizar os utilizadores registados, bem como efectuar outras operações associada à

gestão dos utilizadores registados, esta página pode ser igualmente acedida através de

utilizadores →ver/editar/remover.

Ver/Editar/Remover Utilizadores registados Figura 11

Nesta página o administrador pode visualizar os utilizadores registados (e as informações

de cada um destes), editar as informações deste (figura abaixo), ou eliminar o utilizador da

base de dados da empresa.

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Alterar dados do utilizador Figura 12

Nesta página o administrador pode alterar qualquer um dos campos respeitantes a um

determinado utilizador registado na base de dados.

Utilizadores à espera de aprovação Figura 13

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Existe um link que leva o administrador até uma página onde este pode visualizar os

utilizadores que esperam aprovação deste, de modo a poder aceder ao sistema de gestão

interno da empresa. Nesta ele pode eliminar o pedido destes da base de dados, ou decidir

com base em mais informações, podendo depois de visualizar estas informações (figura

abaixo), optar por eliminar este da base de dados, ou então definir uma categoria,

actualizando assim este utilizador na base de dados.

Decisão do administrador em relação aos utilizadores registado externamente Figura 14

3.3. SECTORES DA EMPRESA

Esta parte do sistema deve permitir ao administrador visualizar, modificar e/ou adicionar

sectores à empresa, isto serve basicamente para facilitar o trabalho dos operadores e tornar

o site um pouco mais simples. Ao dividir os equipamentos em sectores, permite aos

utilizadores encontrar de maneira mais fácil os equipamentos que procuram.

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Sectores da Empresa Figura 15

3.4. EQUIPAMENTOS

Nesta área os administradores e/ou os técnicos podem adicionar, editar, visualizar ou

remover equipamentos da base de dados.

De modo a adicionar um equipamento ao sistema deve ser preenchido o formulário

apresentado na figura abaixo.

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Adicionar novo equipamento Figura 16

Deve ser seleccionado um sector da empresa, caso este não exista deverá ser adicionado na

parte sector da empresa, sendo que está disponível um link na página para esta secção do

site, a data de aquisição deverá ser seleccionada no calendário disponível, de modo a

facilitar o preenchimento da data de aquisição, deve ser ainda escolhido o estado de

aquisição do equipamento na aquisição e o estado actual do equipamento. Todos os

campos são de preenchimento obrigatório.

Na parte inferior da página pode ser visualizada a lista de equipamentos disponíveis, e

escolhida a opção de alteração destes e ou eliminação destes da base de dados (figura

abaixo).

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Listagem de equipamentos Figura 17

3.5. MANUTENÇÃO

Nesta secção é possível ao administrador eliminar pedidos de manutenção ainda por

realizar, estes são apresentados em duas secções diferentes, sendo estas secções as de

manutenção correctiva e as de manutenção preventiva. Este processo visa eliminar os

desperdícios, permitindo assim ao administrador eliminar caso verifique que esta não é de

todo necessária.

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Eliminar pedidos de manutenção pendentes Figura 18

3.6. PEDIDO DE MANUTENÇÃO CORRECTIVA

Aquando da solicitação de uma manutenção correctiva por parte de um utilizador, é

solicitado que este escolha inicialmente o sector da empresa a que pertence a máquina em

questão.

Pedido de Manutenção Correctiva Selecção do Sector Figura 19

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Após a selecção da área a que pertence a máquina em questão, é apresentada uma listagem

das máquinas disponíveis no sector da empresa seleccionado, onde pode ser consultado o

estado actual da máquina em questão e também pode ser requerida uma manutenção

correctiva, através do preenchimento do formulário disponível na figura 19.

Listagem dos equipamentos do sector seleccionado Figura 20

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Formulário de Pedido de Manutenção Correctiva Figura 21

O utilizador que requer a manutenção correctiva deve identificar a prioridade do pedido,

escrever uma descrição do problema detectado e definir o estado do equipamento.

Após o preenchimento destes campos, este deve carregar no botão submeter pedido.

3.7. PEDIDO DE MANUTENÇÃO CONDICIONAL

Quando um operador detecta que a máquina está a ter um comportamento diferente do

normalmente verificado este pode solicitar uma manutenção condicional, este deve ser

efectuado quando se acredita que a máquina em questão dentro do período P-F (período

entre a falha potencial e a falha funcional), de modo a optimizar o desempenho da equipa

de manutenção e diminuir os custos podem ser realizados estudos de modo a ser

determinado este período P-F. De qualquer maneira é importante que os operadores

possam identificar os primeiros sintomas de uma avaria, de modo a que todos os dados

sobre esta estejam registados.

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O pedido de manutenção condicional pode ser realizado também para equipamentos que

não manifestem comportamentos diferentes dos esperados inicialmente, uma vez que

alguns equipamentos têm um determinado período de manutenção determinado pelo

fabricante destes. Portanto quando este período é ultrapassado é importante que os

operadores possam solicitar uma manutenção condicional.

De modo a solicitar uma manutenção condicional, o utilizador deve seleccionar

inicialmente a área a que pertence o equipamento. Posteriormente este deve seleccionar o

equipamento de entre os disponíveis na secção seleccionada. Por último este deve

preencher o formulário disponível abaixo.

Selecção do sector no pedido de manutenção preventiva Figura 22

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Apresentação dos equipamentos e do estado actual dos equipamentos do sector Figura 23

seleccionado

Formulário de pedido de manutenção preventiva Figura 24

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O utilizador deve seleccionar a prioridade do pedido (média ou alta), uma breve descrição

do problema detectado (podendo este não ser de facto um problema, mas sim ter sido

atingido o período requerido para uma nova manutenção) e ainda definir o estado do

equipamento, alterando este de operacional para aguardando uma manutenção condicional.

Para terminar este processo o utilizador deve clicar no botão submeter pedido.

3.8. CONSULTAR ESTADO DAS MANUTENÇÕES

Esta secção deverá permitir ao técnico e aos administradores consultar o estado das

manutenções requeridas anteriormente por algum utilizador. Pode ser visualizado na

imagem abaixo o modo como estas são apresentadas.

Consultar estado das manutenções Figura 25

3.9. VER HISTÓRICO DE MANUTENÇÃO

De modo a ter um controlo sobre as manutenções realizadas os administradores podem

aceder a esta página de modo a verificar as manutenções anteriormente realizadas.

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Inicialmente estes devem seleccionar a secção da empresa que pretendem consultar.

Posteriormente estes terão então acesso a uma página que apresentará um histórico das

manutenções realizadas anteriormente. Este histórico pode ser bastante importante para

estudos a realizar de modo a avaliar a viabilidade da manutenção condicional vs a

manutenção correctiva.

Histórico de Manutenção Figura 26

De referir que uma ordem de serviço, pode ter vários ids associados, uma vez que um

técnico pode não terminar uma operação na mesma sessão que a iniciou. Como existe a

possibilidade de interromper a manutenção para posteriormente ser retomada, é natural que

existam diversas operações associadas ao mesmo processo.

3.10. INICIAR MANUTENÇÃO

Aquando do início de uma manutenção, o técnico responsável deve registar esta acção de

modo a que os utilizadores possam ter informação que esta máquina já se encontra a ser

reparada. Posto isto quando os técnicos acedem ao menu de iniciar manutenção estão

disponíveis quatro áreas, sendo que estas apresentam as manutenções que já foram

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iniciadas tanto correctivas como preventivas, e as manutenções que foram seleccionadas

mas que ainda não foram iniciadas, tal como é apresentado nas figuras abaixo.

Iniciar Manutenção, Manutenções em Curso Figura 27

Iniciar Manutenção, Manutenções ainda não iniciadas Figura 28

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Este é bastante útil uma vez que diminui o trabalho desperdiçado de um técnico poder

perder tempo a preparar uma manutenção que já se encontra a ser realizada por outro

técnico.

3.11. PARAR MANUTENÇÃO

Esta opção permite ao técnico que está efectuar uma manutenção que a interrompa de

modo a que esta possa ser continuada no dia seguinte, ou finalizar esta operação.

Listagem de Equipamentos com uma manutenção activa Figura 29

Após a selecção da máquina que estava a realizar a manutenção, o utilizador é

redireccionado para uma nova página, onde deverá preencher os campos de um formulário,

de modo a interromper ou terminar a operação.

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Formulário de interrupção/encerramento de manutenção Figura 30

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4. CONCLUSÕES

O desenvolvimento do presente projeto, como requisito para a disciplina de Modelação e

Simulação Industrial, trouxe um desafio interessante para o grupo de trabalho. Este desafio

manifestou a necessidade de conhecimento da linguagem UML e as suas ferramentas,

como por exemplo, os diagramas Use Case e de Classes e, para além disso, propiciou o

conhecimento do modelo Entidade Relação que permite apresentar graficamente a

interação entre as tabelas de uma base de dados.

A definição dos requisitos do sistema partiu da ideia central do projeto em desenvolver um

site web para um sistema de gestão de manutenção. Deste modo, foi possível modelar o

sistema com o objectivo de atender aos requisitos propostos. Tais requisitos pretendem

satisfazer todos os utilizadores da empresa, desde o admnistrador, que terá uma maior

facilidade de gestão do parque de máquinas, como ao técnico uma vez que lhe permitirá

saber de forma mais rápida uma avaria de uma máquina, e também consultar o histórico de

avarias da máquina e para o operador, uma vez que sendo um sistema de simples

funcionamento facilita o registo de avarias.

Uma vez que este sistema de gestão de manutenção está disponível na web, este facilitará o

controlo por parte do admnistrador, uma vez que este pode aceder a qualquer momento e

de qualquer lugar do mundo, de modo a verificar como se encontram as máquinas da sua

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empresa, necessitando para isso apenas de um dispositivo com acesso a um browser de

internet.

Como auxílio ao desenvolvimento, foi adotada a linguagem Unified Modelling Language

para estruturar o sistema através dos diagramas Use Case e de Classes, tendo sido,

também, adotado o modelo Entidade Relação para descrever a relação entre as tabelas da

base de dados. Deste modo, foi possível visualizar de forma construtiva o comportamento

e as relações do sistema entre os diferentes modos de operação. A UML e o modelo E-R

possibilitou a realização de uma implementação mais clara em termos de processos, além

de uma compreensão prévia do relacionamento entre as várias entidades e variáveis do

sistema.

Outro ponto importante a ser destacado é a implementação e utilização da base de dados

para o armazenamento das informações. A utilização da base de dados tornou-se

fundamental para o projecto pois esta sustenta toda a informação dos equipamentos bem

como as informações dos utilizadores registados e das manutenções solicitadas.

Com o trabalho desenvolvido, para além da linguagem SQL, foi necessário aprender novas

linguagens que sustentam o funcionamento do projecto. Desta forma, foi necessário ter

conhecimento de linguagens de programação como é exemplo o PHP, o HTML, o CSS, o

JavaScript, entre outras. Este processo de aprendizagem levou algum tempo o que tornou o

trabalho mais demorado.

A utilização do software Adobe Dreamweaver CS5.5 e Xampp foi uma mais valia para o

desenvolvimento do projeto, pois permitiu tornar alguns pontos mais acessíveis. Para além

disso, o software Adobe Fireworks CS5 tornou-se também fundamental para o tratamento

de imagems colocadas no projecto desenvolvido.

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Referências Documentais

[1] O’Neill Henrique, Nunes Mauro, FUNDAMENTAL de UML, 2ªed. Lisboa, FCA.

[2] Reis Cecília, Sistemas de Informação – Ferramentas e Técnicas para o

Desenvolvimento de Sistemas de Informação, ISEP, Porto

[3] HTML.net, http://pt-br.html.net/tutorials/css/lesson1.php, [16-05-2013]

[4] Modelo Entidade-Relação (ER),TIC, Unidade 2 – Base de Dados

[5] O que é o HTML, http://www.criarweb.com/artigos/7.php, [17-6-2013]

[6] Sousa Barreto, Maurício Vivas— Curso de Linguagem PHP, 2009

[7] PHP, http://www.w3schools.com/php/default.asp, [15-6-2013].

[8] SQL, http://www.w3schools.com/sql/default.asp, [15-5-2013].