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PUC RIO
CTCH Centro de Teologia e de Ciências Humanas
Curso de Capacitação em
Educação Empreendedora para
Educadores
Gilson Presalino Farias
Orientadora: Keite Silva de Melo
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Programa de Pós-Graduação da PUC-Rio, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Especialista em Educação Empreendedora.
Rio de Janeiro, 29 de Junho de 2017
1
Ficha Catalográfica
CDD: 370
Farias, Gilson Presalino Curso de capacitação em Educação Empreendedora para educadores / Gilson Presalino Farias ; orientadora: Keite Silva de Melo. – 2017. 27 f. ; 30 cm Curso em parceria com o Instituto Gênesis (PUC-Rio), através da plataforma do CCEAD (PUC-Rio). Com o patrocínio do Sebrae em parceria com o MEC. Trabalho de Conclusão de Curso (especialização)–Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Departamento de Educação, Programa de Pós-Graduação em Educação Empreendedora, 2017. Inclui bibliografia 1. Educação – TCC. 2. Capacitação. 3. Empreendedorismo. 4. Inovação. 5. Educação. 6. Competências. I. Melo, Keite Silva de. II. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Departamento de Educação. III. Título.
2
Gilson Presalino Farias
Graduado em Logística Empresarial, pela ULBRA (Universidade
Luterana do Brasil) em 2008. Profissional com sólida experiência na área
de formação, tendo atuado como Coordenador de Logística durante dez
anos. Atualmente, é professor/tutor dos cursos de Logística do Sest
Senat – Florianópolis possuindo sete anos de experiência como docente
na Instituição. Também responde pela Gestão da Qualidade na unidade.
3
Agradecimentos
Agradeço ao SEBRAE que por meio de uma grande parceria com a
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro me proporcionou a aquisição
de novos conhecimentos;
Ao Programa de Pós-Graduação da Pontifícia Universidade Católica do
Rio de Janeiro juntamente com o Instituto Gênesis, que com os conhecimentos
dos profissionais que fazem parte dessa Instituição contribuíram de forma
significativa para a conclusão dessa especialização;
À Patrícia Itala Ferreira, minha tutora durante essa trajetória, meus sinceros
agradecimentos que com sua dedicação, profissionalismo, apoio constante e
preocupação em motivar para a conclusão dessa etapa.
À Keite Silva de Melo, pela sua disponibilidade e interesse em
compartilhar seus conhecimentos e ajudar no direcionamento deste trabalho.
4
Resumo
O profissional do futuro necessitará de um constante aprimoramento do seu
conhecimento a fim de estar cada vez mais preparados para enfrentar os desafios que o
mundo do trabalho impõe. Assim, o presente trabalho tem como objetivo preparar os
docentes para atuarem como transformadores da vida de seus alunos, levando-os a
refletirem sobre aspectos importantes de seu projeto de vida, possibilitando a construção
de cenários em torno de futuras oportunidades para o mercado de trabalho. A criação de
um curso de Capacitação para professores irá contribuir de forma significativa para uma
melhor preparação dos professores que atuam na educação profissional, pois educar não
significa só ensinar conteúdos técnicos, mas também apresentar ao aluno muitos desafios
de nossa sociedade, estimulando-o a pensar caminhos de mudança, devendo-se estimulá-
lo a pensar em outras possibilidades. É preciso capacitá-lo para construir o seu caminho
por meio de ações concretas que tenham efetiva capacidade transformadora e direcionem
o aluno a aliar a teoria à sua prática. Assim, o professor é o agente dessa transformação.
Palavras-chave: Capacitação, Empreendedorismo, Inovação, Educação, Competências.
5
Sumário
INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 6
Justificativa .............................................................................................................. 7
Contextualização ..................................................................................................... 7
Capítulo 1: Definição do Problema: Escolhendo o cenário ............................... 9
1.1 Objetivos Gerais e Específicos ........................................................................ 10
Capítulo 2: Atualização Teórica ......................................................................... 11
Capítulo 3: Organização do Curso Inovador Proposto ................................... 15
3.1 Organização das Disciplinas do Curso ............................................................ 15
3.2 Procedimentos Metodológicos do Curso Inovador Proposto .......................... 18
3.3 Mediações previstas entre professor e aprendizes ........................................... 18
Considerações Finais ........................................................................................... 26
Referências Bibliográficas .................................................................................. 27
6
INTRODUÇÃO
Cada vez mais notamos a importância da educação empreendedora nas
instituições educacionais. Atualmente, há uma nova visão de empreendedorismo
que afirma que empreendedor não é aquela pessoa que cria uma empresa e
serviços, mas também são homens que planejam seu futuro. Diante disso,
considera-se que a educação empreendedora tem que ser disseminada em várias
fases do ensino, e assim, possibilitar aos jovens, variedades de conceitos e
interpretações referentes ao tema, possibilitando o seu crescimento pessoal e
profissional. O conceito de educação empreendedora inclui uma concepção mais
ampla e promove o desenvolvimento de habilidades para criação de novos
negócios. Com isso precisamos melhorar o nível dos professores visando mudar o
comportamento e disseminar uma nova proposta do ensino empreendedor.
Segundo Fontes (2016) em sua tese de doutorado intitulada:
Desenvolvimento de competências empreendedoras em contexto escolar: estudo
do impacto de uma intervenção revela que só uma instituição educacional que
possua em seu projeto pedagógico a valorização e a participação ativa dos alunos,
onde se estimule a criatividade, a cooperação solidária e as atividades
participativas poderão alcançar seu objetivo de promover as competências
empreendedoras de inovação e de autoestima.
Sabemos que o profissional do futuro necessitará de um constante
aprimoramento do seu conhecimento, mas aquele conhecimento que lhe interessa,
que é importante, que lhe trará satisfação pessoal, e é a base para a aquisição
desses conhecimentos está na motivação. Assim, o papel do educador deve ser de
estimular a motivação intrínseca de cada um, estimulando a autonomia, domínio e
o propósito que se deseja atingir.
A atividade empreendedora é percebida em vários setores da sociedade
atual, muito presente nos discursos sociais e políticos, tais como inovação,
competitividade, produtividade, criação de novas indústrias e negócios, conforme
afirma Kuratko (2014).
No que se refere ao conceito de empreendedor, Filion (1999) menciona
que o empreendedor seria uma pessoa criativa, marcada pela capacidade de
estabelecer e atingir objetivos e que mantém um alto nível de consciência do
7
ambiente em que vive, usando-o para detectar oportunidades de negócios. Ainda
na visão de Filion (1999), o empreendedorismo não se baseia somente em
conhecimentos, mas também em saber fazer, em saber-ser, em saber-evoluir e em
saber-viver harmoniosamente, características essas que vão de encontro com os
quatro pilares da educação de Jacques Delors (1998).
Justificativa
Minha justificativa de escolha do tema do curso: Educação, trabalho e
empreendedorismo se dão em virtude de ter observado em minha vivência
profissional, como instrutor (professor) que a maioria dos docentes não dão a
devida importância ao ensino do empreendedorismo. Isso se dá em decorrência do
desconhecimento do tema e por terem uma grade curricular engessada, além disso,
a grade curricular é montada com a visão cartesiana de “partes”, de forma que
ninguém, nem o docente, consegue entender a noção do todo e dar conta da
interrelação entre as partes. Assim, com a escolha deste tema para criação de um
curso para docentes, acredito possibilitar aos mesmos a aquisição de novos
conceitos relacionados ao tema empreendedorismo, relacionado à educação e ao
trabalho.
O curso terá como objetivo preparar os docentes para atuarem como
transformadores da vida de seus alunos, levando-os a refletirem sobre aspectos
importantes de seu projeto de vida, possibilitando a construção de cenários em
torno de futuras oportunidades para mercado de trabalho. Para tanto, se faz
necessário que o discente reconheça variáveis importantes em seu contexto atual e
os possíveis desdobramentos das “sementes plantadas hoje” e das que pretende
“plantar”.
Contextualização
A educação atual deve desenvolver o potencial empreendedor dos alunos,
pois o comportamento empreendedor irá possibilitar aos alunos uma melhor
preparação para sua trajetória profissional. É necessário que os profissionais
8
estejam munidos de novas competências e habilidades para que consigam adquirir
conhecimentos que gerem valor.
Penso que minha escolha poderá contribuir de forma significativa, para
uma melhor preparação dos jovens para inserção no mundo do trabalho, de forma
comprometida seja como empreendedor ou empregado ou protagonista de sua
própria vida e carreira.
Educar não significa ensinar conteúdos técnicos ou mesmo apresentar ao
aluno muitos desafios de nossa sociedade, mas estimulá-lo a pensar caminhos de
mudança, deve-se estimulá-lo a pensar em outras possibilidades; é preciso
capacitá-lo para construir o seu caminho por meio de ações concretas que tenham
efetiva capacidade transformadora e direcionem o aluno a aliar a teoria à sua
prática. Assim, o professor é o agente dessa transformação, ele precisa interagir
com os alunos de forma a desafiá-los, de despertar o desejo de querer realizar algo
que tenha significado para a sua vida, pois educar não é ensinar respostas, é
ensinar a pensar.
A criação de um curso de Capacitação para professores poderá contribuir
de forma significativa para uma melhor preparação dos professores que atuam na
educação profissional.
9
Capítulo 1: Definição do Problema: Escolhendo o cenário
O presente Projeto visa o Planejamento de um curso de Capacitação para
professores que atuam na educação profissional, pois diante da necessidade de
formar pessoas com espírito empreendedor, essa ação se torna cada vez mais
crescente na sociedade. A educação atual deveria desenvolver o potencial
empreendedor dos alunos em todos os níveis educacionais, pois o comportamento
empreendedor irá possibilitar aos alunos uma melhor preparação para sua
trajetória profissional, principalmente, por estarmos diante de um mercado de
trabalho cada vez mais competitivo. E é a partir deste contexto, que se torna
relevante a formação dos profissionais que atuam como educadores. Assim sendo,
a Instituição escolhida para a aplicação do curso foi o SestSenat, unidade
B26/Florianópolis.
O Serviço Social do Transporte (SEST) e o Serviço Nacional de
Aprendizagem do Transporte (SENAT), localizada na Avenida Marinheiro Max
Schramm, 3.635, bairro Jardim Atlântico em Florianópolis, Santa Catarina. São
entidades sem fins lucrativos que colaboram para o desenvolvimento do setor de
transporte do país. O SestSenat atua na formação e na qualificação de
profissionais para o mercado, tornando-os aptos às novas tecnologias e às
complexas formas de trabalho, oferecendo cursos especializados para uma melhor
preparação do trabalhador, visando manter sua empregabilidade. No que se refere
à assistência ao trabalhador, atua na área de saúde, esporte, lazer e cultura, a
prevenção de doenças, a promoção e a preservação das condições saudáveis dos
indivíduos, o bem estar físico e mental e a inclusão e integração o indivíduo na
sociedade.
O SestSenat possui como missão promover a melhoria da qualidade de
vida e o desenvolvimento profissional dos trabalhadores do setor de transporte e
seus dependentes, com responsabilidade socioambiental. Além disso, apresenta
valores como o respeito, o comprometimento, o trabalho em equipe,
sustentabilidade, transparência, ética e orientação para resultados. (SEST SENAT,
2017).
A Instituição está localizada em uma área urbana de grande circulação de
pessoas na cidade de Florianópolis/SC, mais especificamente no bairro Jardim
10
Atlântico. Conta com uma infraestrutura completa com salas de aula equipadas
com ar-condicionado, data-show, etc. Possui também, laboratório de informática,
biblioteca, oficina pedagógica, quadra poliesportiva, ginásio coberto, restaurante e
estacionamento. No que se refere ao quadro funcional, possui um total de 50
colaboradores distribuídos nas áreas administrativas, promoção social, saúde e
desenvolvimento profissional, sendo esta última, o objeto de estudo para tal
proposta.
1.1 Objetivos Gerais e Específicos
O curso de Capacitação para educadores que atuam na educação
profissional será ofertado com o objetivo de promover entre os educadores,
iniciativas empreendedoras inovadoras no desenvolvimento do processo de ensino
e aprendizagem em suas salas de aula.
Serão objetivos específicos deste curso:
Contribuir para a formação dos educadores, instrumentalizando-os
com princípios, metodologias e técnicas capazes de desenvolver nos alunos o
espírito empreendedor;
Perceber a importância de ser o agente de mudança na vida dos
profissionais, principalmente, trabalhadores do transporte;
Reconhecer a importância do desenvolvimento de atitudes
empreendedoras em diferentes situações de sua vida e dos trabalhadores;
Levar os educadores a refletirem sobre as mudanças no mundo do
trabalho e o perfil do trabalhador para fazer frente a essas mudanças.
11
Capítulo 2: Atualização Teórica
Segundo Dolabela, (2000) “o empreendedor é alguém que sonha e tenta
transformar o seu sonho em realidade”.
Na educação empreendedora, não basta ensinar conteúdos ou apresentar
ao aluno desafios de uma região específica, estimulando-o a pensar em outras
possibilidades. É necessário efetivamente, ensinar o aluno a construir esses
caminhos por meio de ações concretas embasadas que tenham capacidade
transformadora de aliar a teoria com a prática. No entanto, a educação
empreendedora visa ajudar o aluno a avaliar determinado contexto, assumindo
uma posição proativa para elaborar e planejar formas de interagir com o que
aprendeu. Para Dolabela (2000) “o empreendedor imagina, desenvolve e realiza
visões”. E é esse espírito imaginativo e criativo que se deve despertar nos alunos
por meio da educação empreendedora.
Para Coan (2011) em sua tese de doutorado em Educação, há evidências
de que o empreendedorismo foi transformado em palavra de ordem. Seus
defensores apregoam que não se pode mais pensar em preparar as novas gerações
para o futuro de emprego formal e garantias trabalhistas que estão em extinção. O
discurso corrente é o de que tornou-se necessário ao trabalhador estar provido de
novas competências e habilidades, para que consigam adquirir conhecimentos que
gerem valor. Essa afirmação vem de encontro ao conceito de empreendedor
apresentado por Josef Schumpeter (1949), o “empreendedor é aquele que destrói a
ordem econômica existente pela introdução de novos produtos e serviços, pela
criação de novas formas de organização ou pela exploração de novos recursos e
materiais”. (SCHUMPETER, 1949 apud DORNELAS, 2008, p.22).
A qualificação profissional passou a ser uma demanda de vital
importância para se preparar jovens para o mundo do trabalho e as atitudes
empreendedoras vão muito além do simples conhecimento teórico acadêmico.
Nessa fase, o objetivo é preparar os jovens para o trabalho nesse mundo de forma
comprometida, seja como empreendedor, empregado ou protagonista de sua
própria vida e carreira. Percebe-se que o profissional do futuro necessitará de um
constante aprimoramento do seu conhecimento, mas aquele conhecimento que lhe
interessa, que é importante e lhe trará satisfação pessoal, tornando-se assim, a base
12
para aquisição desses conhecimentos, está na motivação. Devemos valorizar
aquilo que realmente motiva os alunos levando em consideração seus anseios,
sonhos, habilidades; além de levá-los ao autoconhecimento e à reflexão, para que
eles mesmos tenham ciência dos seus fatores motivacionais. Assim, o papel do
educador deve ser de estimular a motivação intrínseca fornecendo a autonomia,
domínio e o propósito que cada um deseja atingir.
Há uma necessidade de investimento na educação básica para atender aos
desafios de formação pessoal, profissional e cidadã. Mas para tanto, faz-se
necessário o engajamento da população como um todo desde pesquisadores,
educadores e a comunidade visando construir uma base sólida. Assim, alunos e
educadores devem possuir os recursos para o desenvolvimento de múltiplas
linguagens, bem como usar recursos de informação e comunicação.
O conceito de educação empreendedora inclui uma concepção mais
ampla e promove o desenvolvimento de habilidades para criação de novos
negócios. Com isso, precisamos melhorar o nível dos educadores visando mudar o
comportamento e disseminar uma nova proposta do ensino empreendedor.
Diante do acima exposto é que se justifica a importância e necessidade da
criação de um curso de Capacitação para professores que atuam na educação
profissional. Para tanto, foi tomado como referência o trabalho de Marco Antonio
de Oliveira que, em seu trabalho de Pós-graduação em Gestão Escolar, intitulado
Gestão e Pedagogias Empreendedoras urgem o Educador-empreendedor, que teve
como objetivo realizar uma reflexão sobre a importância da educação
empreendedora nas instituições de ensino, bem como preparar de forma
consistente o corpo docente. Oliveira (2010) enfatiza a necessidade de capacitar os
educadores para que desenvolvam em seus alunos competências e habilidades
ligadas ao empreendedorismo, pois ao educador não cabe somente conhecer a
pedagogia empreendedora, mas deverá ser capaz de utilizar instrumentos didáticos
adequados às necessidades dos alunos.
No decorrer do trabalho, Oliveira (2010) questionou a forma de o
educador conduzir o seu trabalho, pois o mesmo está sujeito a uma cultura que
não incentiva novas fontes de saber, além de não estarem preparados para
desempenhar tal papel. Em resposta a este questionamento (ACÚRCIO, 2005)
afirma a necessidade de que os educadores precisam ser treinados para que
13
possam aplicar a pedagogia empreendedora em sala de aula. Investir na formação
dos profissionais educadores, motivá-los, valorizar os seus desempenhos, bem
como contribuir para que identifiquem suas limitações.
Corroboro com a afirmação de Oliveira (2010) de que uma gestão
empreendedora necessita organizar uma proposta pedagógica comprometida com
o empreendedorismo e necessita treinar os educadores para adoção de estratégias
que favoreçam posturas como: autonomia, iniciativa, autovalorização, ética,
criatividade, liderança, participação e desenvolvimento de projetos, resolução de
problemas, inovação e utilização adequada das informações dos recursos.
A educação empreendedora no Brasil necessita ser desenvolvida, porque
o mundo do trabalho mudou e o perfil dos profissionais também se alterou. Assim,
a necessidade de formar pessoas com espírito empreendedor é cada vez mais
crescente na nossa sociedade. A educação atual deve desenvolver o potencial
empreendedor dos alunos, pois o comportamento empreendedor irá possibilitar
aos alunos uma melhor preparação para sua trajetória profissional.
Nesse processo, o educador é o agente da educação, onde sua ação pode
ser comparada a uma chave que abre portas, possibilita novas possibilidades e
horizontes. Ainda segundo Oliveira (2010), o papel do educador pode ser visto
como o de alguém que provoca o desequilíbrio nas relações do aluno com o
mundo, por meio de perguntas, desafios, questionamentos, reflexões, e ao mesmo
tempo oferece o apoio necessário para que ele se desenvolva como cidadão.
De acordo com Dolabela (2003, p.16), o educador que aplicar a
pedagogia empreendedora estará se envolvendo em uma estratégia de
ensino/aprendizagem com as seguintes características: formação de valores
humanos, saber ser, valores para a comunidade, formação do capital humano e
social, professor empreendedor, construção de cooperação, etc.
O artigo de Oliveira (2010) apresenta como proposta de reflexão às
preocupações que deverão ser enfrentadas pela educação empreendedora no
Brasil, bem como fortalece a necessidade de uma melhor preparação por parte dos
professores e para tal se faz necessário a promoção de cursos, seminários,
congressos, sensibilização dos pais e comunidade com o objetivo de facilitar a
implantação de uma cultura empreendedora nas Instituições.
14
Após a leitura do artigo Empreendedor em sala de aula: ao professor
inovador (FERIGATO, 2015, p. 28) é possível inferir sobre sua relevância para a
sociedade contemporânea desse seu trabalho, que apresentou como problema de
pesquisa responder “como, em um curso de graduação, o professor pode utilizar
das ferramentas de um empreendedor de sucesso para buscar que seus alunos
estabeleçam a conexão entre o conteúdo e a vida real?” Com o objetivo de mostrar
as potencialidades de um trabalho docente embasado em um perfil de professor
empreendedor como possibilidade de relacionar os conteúdos do currículo ao dia a
dia dos alunos e sabendo-se que todas as profissões necessitam de pessoas com
perfil empreendedor, logo os educadores, atores ativos do processo de formação
de cidadãos contribuintes com a sociedade também podem ser considerados
empreendedores. Nesse estudo foi realizada uma pesquisa bibliográfica a fim de
consultar autores reconhecidos da área, que identificam quais as características são
necessárias a um docente empreendedor e também para averiguar quais são as
características que definem suas qualidades empreendedoras. O seu objeto de
estudo foi a descrição da história de sucesso de um docente.
A metodologia utilizada foi um estudo de caso com um educador, com
perfil empreendedor. A coleta de dados foi obtida por meio de entrevista na qual
foi investigada a maneira como o educador ensinava seus alunos e também foi
perguntado sobre quais as razões que o levaram a trabalhar na modalidade à
distância. Assim, como desenvolvimento deste artigo foi possível compreender
que as perspectivas e os desafios apresentados ao trabalho docente são muitos,
havendo a necessidade de se articular a base teórica e a reflexão sobre a prática,
permitindo que o docente atue com segurança, garantindo a excelência na
qualidade do ensino que oferece. Foi observada também a necessidade do
educador se ver como empreendedor, desempenhando suas funções, estabelecendo
metas que possam ser cumpridas, atentando para os prazos e comprometendo-se
pessoalmente com o processo ensino aprendizagem de seus alunos.
Diante do acima exposto, percebe-se cada vez mais a necessidade de uma
melhor preparação dos educadores para que atuem como empreendedores
contribuindo, assim, de forma significativa para a vida dos seus alunos.
15
Capítulo 3: Organização do Curso Inovador Proposto
O curso de Capacitação para instrutores que atuam na educação
profissional será desenvolvido na modalidade presencial e prevê 12 encontros,
sendo que cada encontro terá 4 horas de duração, totalizando uma carga horária de
48 horas/aula. O número de alunos a serem capacitados serão 10 instrutores que
atuam nos cursos de capacitação e desenvolvimento profissional da Unidade B/26
do SENAT Florianópolis/SC.
A carga horária do curso será assim distribuída, pois o curso será
realizado juntamente com as atividades diárias dos profissionais da unidade, pois
não é possível interromper a agenda de todos os instrutores para a realização de tal
capacitação.
O curso estará organizado na forma de seis unidades de 8 horas/aula
compostas de temáticas relevantes para que se atenda aos objetivos propostos,
pois a proposta do curso pretende contribuir de forma significativa para uma
melhor preparação dos instrutores que atuam na educação profissional, visando
preparar o aluno, seja jovem ou alguém que possa se desenvolver
profissionalmente, de forma comprometida como empreendedor, empregado ou
protagonista de sua própria vida e carreira.
A Instituição contará com a infraestrutura de salas de aula equipadas com
ar-condicionado e data-show. Possui também, laboratório de informática para
pesquisa, biblioteca e oficina pedagógica.
3.1 Organização das Disciplinas do Curso
A Capacitação para instrutores da educação profissional será composta de
seis disciplinas, distribuídas de forma a direcionar o educador a desenvolver as
competências e habilidades nos alunos, bem como fazer uso de metodologias que
atendam às necessidades dos mesmos (Quadro 1).
16
Quadro 1: Disciplinas que serão desenvolvidas durante a Capacitação para
Instrutores da Educação Profissional.
Disciplina Carga Horária
1. Histórico do Empreendedorismo 4h
4h
2. Contextos Empreendedores 4h
4h
3. Tipos de Empreendedorismo 4h
4h
4. Metodologias Vivenciais 4h
4h
5. Noções básicas de gestão de projetos e processos 4h
4h
6. Gestão de Pessoas 4h
4h
Para compor o referencial teórico do curso a ser apresentado foram
pesquisadas bibliografias que estivessem de acordo com os objetivos do curso.
Serão apresentados, a seguir, os conteúdos que serão trabalhados em cada
disciplina do curso:
1. Histórico do Empreendedorismo
Origem do Empreendedorismo,
Definições de Empreendedorismo,
Características do comportamento empreendedor.
A proposta da disciplina é apresentar e contextualizar os conceitos de
Empreendedorismo, informando sua origem, evolução e importância como objeto
de estudo e os contextos mundial e brasileiro no que se refere às características
empreendedoras.
2. Contextos Empreendedores
Empreendedorismo: contexto empreendedor e inovação;
Desenvolvimento, responsabilidade e sustentabilidade;
Análise e estudo de contextos empreendedores.
Estabelece uma relação entre contexto empreendedor e a inovação,
apresentar as principais abordagens do processo empreendedor relacionando
desenvolvimento, responsabilidade e sustentabilidade, comparar o processo
empreendedor teórico com o que é observado na prática.
17
3. Tipos de Empreendedorismo
Tipos de trabalho;
Tipos de empreendedorismo;
Empreendedorismo inovador.
Esta disciplina apresenta como propósito propiciar condições para que
aluno reconheça os diferentes tipos de empreendedorismo e proporcione a
experimentação de atitudes empreendedoras.
4. Metodologias Vivenciais
Ciclo de Aprendizagem Vivencial (CAV);
Canvas;
Pesquisa-ação.
O estudo de metodologias vivenciais, utilizadas como estratégias de
aprendizagem, visa priorizar a experimentação para atender às competências
propostas, para tanto, se faz necessário o domínio das atividades e sua habilidade
na forma de conduzir o processamento das mesmas.
5. Noções básicas de gestão de projetos e processos
Aspectos Conceituais
Aspectos Metodológicos
Análise de forças e mercado
A disciplina foi concebida considerando que é necessário estimular o
empreendedor a se dedicar à inovação, como forma de atender às exigências do
mercado. O conceito de inovação e os tipos de negócios inovadores. Assim,
aquela empresa que inova nos seus produtos e serviços estará preparada para
enfrentar os desafios do dia a dia.
6. Gestão de Pessoas
Gestão estratégica de equipes;
Liderança e coaching;
Negociação e resolução de conflitos.
A disciplina tem como objetivo levar o aluno a explorar as vivências e as
experiências relacionadas à área de Gestão de Pessoas, buscando com esta
interação a geração de conhecimento, bem como discutir as principais mudanças e
18
tendências da área. Além disso, é importante discutir as competências e
habilidades pessoais e organizacionais requeridas pelo mercado.
A efetividade da proposta será avaliada mediante a participação e
engajamento dos instrutores na realização das atividades propostas, nas discussões
em grupo, bem como a assiduidade e comprometimento na realização das tarefas
propostas.
3.2 Procedimentos Metodológicos do Curso Inovador Proposto
Para atingir os objetivos propostos, considerando que o público alvo do
curso proposto, como apresentado anteriormente, que são instrutores de educação
profissional, a metodologia empregada nos encontros será de interação entre aulas
expositivas/dialogadas, com trabalhos em grupos, estudos de casos, técnicas
vivenciais e jogos interativos, bem como palestras proferidas por diferentes tipos
de empreendedores.
3.3 Mediações previstas entre professor e aprendizes
De acordo com a organização da grade curricular do curso proposto,
segue abaixo o planejamento das aulas que serão ministradas:
Aula 1/1 Histórico do Empreendedorismo
Objetivo: Desenvolver conhecimentos e definições dos conceitos do
empreendedorismo.
Conteúdo:
Como surgiu o Empreendedorismo;
Definições de Empreendedorismo;
Importância de empreender no cenário econômico
brasileiro.
Estratégia(s) de Ensino e Aprendizagem:
19
- Introduzir o conceito de empreendedorismo, sua origem, evolução, sua
importância para a economia brasileira;
- Para iniciar a aula estimular o debate sobre o “Conceito de
empreendedorismo - Estudo de caso: serão distribuídos para os participantes
dois casos: A história do Ricardo e do Paulo;
- A partir das histórias de Ricardo e Paulo, serão formuladas uma série de
questões para o debate sobre os conteúdos que serão abordados na aula;
- O professor será o mediador do debate, a fim de que não se estendam demais
ou percam o foco da discussão;
- Exposição dialogada com o auxílio de recursos: data show.
Estratégia(s) de Avaliação
- Participação dos alunos nas discussões realizadas em sala de aula;
- Sendo que a nota mínima para aprovação será 6.
Aula 1/2 Histórico do Empreendedorismo
Objetivo: Conhecer as características do comportamento empreendedor.
Conteúdo:
Características do comportamento empreendedor;
Formas de Empreendedorismo – Oportunidades x
Necessidades.
Estratégia(s) de Ensino e Aprendizagem:
- Exposição dialogada sobre as características do comportamento empreendedor;
comentar sobre a diferença entre uma simples ideia e uma oportunidade de
negócio. Os participantes irão refletir sobre as seguintes questões:
a) As ideias lançadas por nossa equipe podem ser transformadas em
produtos ou serviços?
b) Há possibilidades de nossas ideias serem implementadas?
c) Este é o momento certo para este tipo de negócio?
d) Nossas ideias atendem ao público alvo?
20
- Discorrer sobre os principais fatores que devem ser considerados para o
desenvolvimento de um negócio: momento que a ideia é gerada e experiência no
ramo, avaliação de oportunidades.
- Os alunos deverão apresentar uma síntese do conteúdos estudados através desta
disciplina em Power point.
- Exposição dialogada com o auxílio de recursos: data show.
Estratégia(s) de Avaliação
- Participação dos alunos nas discussões e trabalhos realizados em sala de aula;
- Sendo que a nota mínima para aprovação será 6.
Aula 2/1 Contextos Empreendedores
Objetivo: Apresentar conceitos e metodologias que provoquem a
reflexão na prática diária na busca das soluções dos problemas.
Conteúdo:
Empreendedorismo: contexto empreendedor e inovação.
Estratégia(s) de Ensino e Aprendizagem:
- Exposição dialogada sobre as caracteristicas do comportamento empreendedor e
inovação;
- Apresentação do vídeo “Pipoca do Valdir”;
- Os alunos irão fazer um planejamento da sua vida utilizando a FOFA;
- Exposição dialogada com o auxílio de recursos: data show.
Estratégia(s) de Avaliação
- Participação dos alunos nas discussões e trabalhos realizados em sala de aula;
- Sendo que a nota mínima para aprovação será 6.
Aula 2/2 Contextos Empreendedores
21
Objetivo: Conhecer conceitos novos que provocam reflexões
desenvolvimento, responsabilidade e sustentabilidade.
Conteúdo:
Desenvolvimento, responsabilidade e sustentabilidade;
Análise e estudo de contextos empreendedores.
Estratégia(s) de Ensino e Aprendizagem:
- Exposição dialogada sobre o desenvolvimento, responsabilidade e
sustentabilidade do comportamento empreendedor;
- Exposição dialogada com o auxílio de recursos: data show.
Estratégia(s) de Avaliação
- Participação dos alunos nas discussões e trabalhos realizados em sala de aula.
- Sendo que a nota mínima para aprovação será 6.
Aula 3/1 Tipos de Empreendedorismo
Objetivo: Reflexão sobre quais são os tipos de trabalho que desejam
trabalhar, bem como apresentar os tipos de empreendedor e suas caraterísticas.
Conteúdo:
Tipos de Trabalho;
Tipos de Empreendedorismo.
Estratégia(s) de Ensino e Aprendizagem:
- Exposição dialogada sobre os tipos de empreendedorismo e suas características;
- Será solicitado ao alunos uma discussão sobre o tema tipos de
empreendedorismo;
- Exposição dialogada sobre tipos de trabalho, os alunos irão fazer um trabalho
com as vantagens e desvantagens de ter seu próprio negócio.
Estratégia(s) de Avaliação
- Participação dos alunos nas discussões e trabalhos realizados em sala de aula.
- Sendo que a nota mínima para aprovação será 6.
22
Aula 3/2 Tipos de Empreendedorismo
Objetivo: Conhecer o conceito de inovação e os tipos negócios
inovadores
Conteúdo:
Empreendedorismo Inovador
Estratégia(s) de Ensino e Aprendizagem:
- Exposição dialogada sobre o conhecimento associado à inovação;
- Os alunos irão fazer um trabalho em power point no laboratório de informática
sobre as empresas que inovaram no mercado brasileiro;
- Exposição dialogada com o auxilio de recursos: data show.
Estratégia(s) de Avaliação
- Participação dos alunos nas discussões e trabalhos realizados em sala de aula.
- Sendo que a nota minima para aprovação será 6.
Aula 4/1 Metodologias Vivenciais
Objetivo: Promover uma mudança de comportamento das pessoas
envolvendo-as em atividades vivenciais.
Conteúdo:
Ciclo de Aprendizagem Vivencial.
Estratégia(s) de Ensino e Aprendizagem:
- Exposição dialogada sobre a importância do CAV - Ciclo de Aprendizagem
Vivencial.
- Dinâmica “Características dos Empreendedores” – Objetivo: Desenvolver no
grupo a capacidade de reflexão sobre aquilo que está a aprender e,
fundamentalmente, extrair daí conclusões. No final do jogo o grupo deve
apresentar algumas das características mencionadas.
- Apresentação de dinâmicas a escolha dos alunos.
Estratégia(s) de Avaliação
- Participação dos alunos nas discussões e trabalhos realizados em sala de aula.
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- Sendo que a nota minima para aprovação será 6.
Aula 4/2 Metodologias Vivenciais
Objetivo: O objetivo desta ferramenta é definir uma análise de vários
pontos estratégicos integrados.
Conteúdo:
Canvas;
Pesquisa-ação.
Estratégia(s) de Ensino e Aprendizagem:
- Realizar a dinâmica “Ser empreendedor por um dia” cujo objetivo é reforçar o
espírito e a produtividade do grupo, testando suas capacidades de trabalho em
equipe e motivação. Esta dinâmica possibilita a interação entre os elementos do
grupo e testa o comportamento destes enquanto empresários, a sua criatividade,
organização e relacionamento com a equipe.
Estratégia(s) de Avaliação
- Participação dos alunos nas discussões e trabalhos realizados em sala de aula.
- Sendo que a nota minima para aprovação será 6 para aprovado.
Aula 5/1 Noções básicas de gestão de projetos e processos
Objetivo: Os participantes terão noções do histórico do gerenciamento
de projetos e processos.
Conteúdo:
Aspectos Conceituais.
Estratégia(s) de Ensino e Aprendizagem:
- Exposição dialogada sobre classificação dos processos e suas definições.
Estratégia(s) de Avaliação
- Participação dos alunos nas discussões e trabalhos realizados em sala de aula.
- Sendo que a nota minima para aprovação será 6 para aprovado.
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Aula 5/2 Noções básicas de gestão de projetos e processos
Objetivo: Os participantes terão noções das fases de um projeto e
fluxograma de processo.
Conteúdo:
Aspectos Metodológicos
Estratégia(s) de Ensino e Aprendizagem:
- Exposição dialogada sobre o desenvolvimento (fases de um projeto), controle de
processo e projetos, simbilogias de fluxogramas.
- Os participantes irão desenvolver um fluxograma de processo de procedimentos
conhecidos pelos participantes.
Estratégia(s) de Avaliação
- Participação dos alunos nas discussões e trabalhos realizados em sala de aula.
- Sendo que a nota minima para aprovação será 6.
Aula 6/1 Gestão de Pessoas
Objetivo: Desenvolver conhecimentos habilidades e atitudes para
exercer orientar e/ou influenciar de maneira significativa, crítica e criativa os
processos de Gestão de Pessoas nas organizações modernas.
Conteúdo:
Gestão Estratégias de Equipes.
Estratégia(s) de Ensino e Aprendizagem:
- Exposição dialogada sobre Motivação, recrutamento e seleção,
estrutura de trabalho, remuneração.
Estratégia(s) de Avaliação
- Participação dos alunos nas discussões e trabalhos realizados em sala de aula.
- Sendo que a nota mínima para aprovação será 6.
Aula 6/2 Gestão de Pessoas
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Objetivo: Conhecer o conceito de liderança e criatividade para o sucesso.
Conhecer os tipos negociação e relações de trabalho,
comunicação, resolução de conflitos.
Conteúdo:
Liderança e Coaching;
Negociação e resolução de conflitos.
Estratégia(s) de Ensino e Aprendizagem:
- Exposição dialogada sobre liderança, negociação e resolução de conflitos.
Estratégia(s) de Avaliação
- Participação dos alunos nas discussões e trabalhos realizados em sala de aula.
- Sendo que a nota mínima para aprovação será 6.
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Considerações Finais
O curso de Capacitação para professores que atuam na educação
profissional do SESTSENAT/Florianópolis será ofertado com o objetivo de
promover entre os educadores, iniciativas empreendedoras inovadoras no
desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem em suas salas de aula. A
educação atual deve desenvolver o potencial empreendedor, pois o mesmo irá
possibilitar uma melhor preparação para o mercado de trabalho, onde a
competitividade está cada vez mais acirrada.
Observa-se que cada vez mais educadores tem um papel fundamental na
formação dos jovens e o ensino do empreendedorismo faz-se necessário, pois
possibilita ao aluno o desenvolvimento do pensamento crítico, elaborar e planejar
formas e estratégias de interagir com os conhecimentos adquiridos, inovar, enfim,
transformar sua realidade.
Deixo um pensamento para reflexão no que se relaciona à carreira:
“Mais importante que a vontade de vencer é a coragem de dar o primeiro
passo” (Josh Billings)
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Referências Bibliográficas
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2005.
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políticas e práticas. Tese (Doutorado em educação) Programa de Pós-graduação em
Educação, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2011.
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descobrir. São Paulo: Cortezo. p. 89-102.1998.
DOLABELA, F. A vez do sonho. São Paulo: Cultura Editores, 2000.
DOLABELA, F. O segredo de Luisa. São Paulo: Ed. Cultura, 2000.
DOLABELA, F. Pedagogia Empreendedora. São Paulo: Ed. Cultura, 2003.
DOLABELA, F.; FILION, L. J. Boa idéia E agora?: Plano de Negócio o Caminho
Seguro para Criar e Gerenciar Sua Empresa. 1 Ed. São Paulo: Cultura Editores
Associados, 2000.
DORNELAS, José. C.A. Empreendedorismo: transformando idéias em negócios. 3.
Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.
FERIGATO, G. C. et al. Empreendedor em sala de aula: o professor
inovador. Empreendedorismo: sob a ótica da interdisciplinaridade, Maringá, v. 2, n.
1, p.27-44, 2015. Disponível em: <http://doczz.com.br/doc/357405/untitled---
unicesumar>. Acesso em: 29 mar. 2017.
FILION, L.J. (1999). Diferenças entre sistemas gerenciais de empreendedores e
operadores de pequenos negócios. Revista de Administração, 34 (9), pp. 6-20.
FONTES, Marco Paulo da Silva. Desenvolvimento de competências empreendedoras em
contexto escolar: estudo do impacto de uma intervenção. Tese (Doutorado para obtenção
do grau de doutor em Psicologia) Covilhã, 2016.
KURATKO, D F.; COVIN, J. G.; HORNSBY, J. S. Why implementing corporate
innovation is so difficult? Business Horizons, v. 57, 647—655, 2014.
OLIVEIRA, Marco Antonio de. Gestão e Pedagogias Empreendedoras urgem o
Educador-empreendedor. Artigo de Pós-graduação em Gestão Escolar. ECCOM, v.1,
n.2, p. 55-60, jul/dez, 2010.
SCHUMPETER, J. The Theory of Economic Development. Harvard University Press,
1949.
SEST SENAT (Brasília). Conheça o SEST SENAT. 2017. Disponível em:
<http://www.sestsenat.org.br/Paginas/conheca-o-sest-senat>. Acesso em: 20 mar. 2017.