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GOS 2017
FMRP
Negócios sociais
Profa. Dra. Perla Calil Pongeluppe Wadhy Rebehy
FEARP/USP
1. Ecossistema das empresas
2. O que são negócios de impacto
3. Origens
Hart e Prahalad
Terceiro Setor
Responsabilidade Social Corporativa (RSC)
4. Diferentes terminologias e correntes
5. Finanças Sociais
6. Convite a outras atividades
AGENDA 02.MAIO.2017
Características principais: 1. Foco na baixa renda: são desenhados de acordo com as necessidades e
características da população de baixa renda;
2. Intencionalidade: possuem missão explícita de causar impacto social e são geridos por empreendedores éticos e responsáveis;
3. Potencial de escala: podem ampliar seu alcance por meio da expansão do próprio negócio; de sua replicação em outras regiões por outros atores; ou pela disseminação de elementos inerentes ao negócio por outros empreendedores, organizações e políticas públicas;
4. Rentabilidade: possuem um modelo robusto que garante a rentabilidade e não depende de doações ou subsídios. Têm uma lógica econômica que permite gerar receita própria;
5. Impacto social relacionado à atividade principal : o produto ou serviço oferecido diretamente gera impacto social, ou seja, não se trata de um projeto ou iniciativa separada do negócio, e sim de sua atividade principal;
6. Distribuição ou não de dividendos: um negócio pode ou não distribuir dividendos a acionistas, não sendo, porém, esse, um critério para definir negócios de impacto social.
2. O QUE SÃO NEGÓCIOS DE IMPACTO?
"Pobreza é a privação das
capacidades básicas de um
indivíduo, e não apenas o fato de
possuir renda inferior a um patamar
preestabelecido.“ SEN, Amartya (2000). Desenvolvimento como liberdade.
2. O QUE SÃO NEGÓCIOS DE IMPACTO?
1) Diminuem custos de transação
2) Reduzem condições de vulnerabilidade
3) Ampliam possibilidades de aumento de renda
4) Promovem oportunidades de desenvolvimento
5) Fortalecem a cidadania e os direitos individuais
5 DIMENSÕES DO IMPACTO SOCIAL
1) Diminuem custos de transação O custo em dinheiro e tempo gastos por um comprador no mercado, pagam mais caro
pelos mesmos produtos: dificuldade de acesso devido à distância dos grandes centros
assimetrias de informação impostas por sua baixa escolaridade ou pela burocracia
custo do risco embutidos nos negócios direcionados a essa população. Mesmo o acesso a serviços públicos gratuitos impõe elevados custos à população de baixa renda .
N.I. oferecer produtos que diminuam ou eliminem barreiras de acesso a bens e serviços essenciais.
2) Reduzem condições de vulnerabil idade fragilidade em situações de risco.
Mais sujeitas à vulnerabilidade em situações de crise (perda de bens, doenças, falecimentos e gravidez não planejada).
N.I. que facilitem a proteção de bens conquistados e a antecipação ou prevenção de riscos futuros.
3) Ampliam possibi l idades de aumento de renda Aumento quantitativo de dinheiro
mas como a ampliação das possibilidades de escolha de um indivíduo de baixa renda,
que contribui também para a redução de sua condição de vulnerabilidade .
N.I. aumento das oportunidades de emprego estável ou na melhoria das condições de trabalho do microempreendedor.
5 DIMENSÕES DO IMPACTO SOCIAL
4) Promovem oportunidades de desenvolvimento
Pessoas pobres são privadas de oportunidades que promovam o
desenvolvimento de suas capacidades,
o que as impede de utilizar seu pleno potencial.
N.I. promover oportunidades para que pessoas de baixa renda
fortaleçam seu capital humano e social .
5) Fortalecem a cidadania e os direitos individuais
Pessoas de baixa renda podem estar privadas de direitos individuais
básicos de vida
liberdade e segurança,
como o acesso à moradia digna e regularizada.
5 DIMENSÕES DO IMPACTO SOCIAL
2. O QUE SÃO NEGÓCIOS DE IMPACTO?
Doutorado. Iraci João, 2014.
Setor 2,5 Segundo Setor Terceiro Setor
2. O QUE SÃO NEGÓCIOS DE IMPACTO?
Áreas comuns
Analfabetismo e analfabetismo funcional
Saúde pública
Habitação
Desigualdade social
Saneamento básico
Desemprego
Violência
Meio ambiente
PRIMEIRA GERAÇÃO
SEGUNDA GERAÇÃO
O princípio do valor compartilhado envolve a geração de valor
econômico de forma a criar também valor para a sociedade.
(Porter, 2011)
2. O QUE SÃO NEGÓCIOS DE IMPACTO?
Exemplos:
A. Vivenda
B. Kiteiras
C. Hand Talk
D. Favela Holding
Onde está a BoP?
Qual problema social pretendem solucionar?
Setor 2,5
Trabalha nas fronteiras do segundo e terceiro setor
Terceiro Setor: porque pode ser iniciado por ONGs, sem fins
lucrativos que financiam seus projetos por meio de venda de
produtos (lucro reinvestido na organização)
Segundo Setor:
empreendimentos pequenos e médios focados para melhorar as condições de
vida das classes menos favorecidas por meio da venda de produtos (lucro
reinvestido ou dividido entre os sócios)
Empresas robustas com foco nos segmentos BoP, com proposta de incluí-los na
cadeia de consumo e produção
Mercado
Operam pela lei da oferta e demanda e
Utilizam mecanismos de mercado para atingir propósitos sociais
de forma independente dos financiados filantrópicos
2. O QUE SÃO NEGÓCIOS DE IMPACTO?
ONG
econômico
Social-ambiental
Negócios inclusivos
Negócios sociais
Empresas tradicionais com RSC
ou práticas de sustentabilidade
Empreendedorismo
Social
3. ORIGENS: A) TERCEIRO SETOR
Atuação da
igreja católica
Dependência
econômica do
Estado
Sindicatos e
associações
ONGs
Entrada do setor
empresarial no
campo social
Negócio com
impacto
social
Sec XVI Final sec XIX Dec 20-30 Dec 60-70 Dec 1990 Anos 2000
Negócio social,
negócio
inclusivo,
negócio na
base da
pirâmide
Movimentos no Brasil:
1. RSE: impactos provocados pelo negócio
2. ISP (investimento social privado):
“Dinheiro privado com fim social, para projetos sociais, ambientais e
culturais de interesse público” (Pimentel, 2013)
ressignificação da filantropia empresarial clássica. Institutos e Fundações
de grandes empresas para gerir o ISP.
3. ORIGENS: B) RSC
Ponto de partida:
ações filantrópicas e
caritativas ligadas à
igreja (creches e
hospitais)
Filantropia com
profissionalização:
•Ações sociais gerenciadas
com indicadores e
cobrança de resultados;
•Distância do negócio para
se prevenir de um eventual
contágio pela lógica
empresarial (dec 90, GIFE)
Hoje:
ISP – ações sociais
alinhadas ao negócio
Anos 2000
Sustentabilidade: necessária nas cadeias produtivas
Interesse privado se alinha com interesse público
Nestlé: projetos sociais ligados à educação alimentar
Microsoft: trabalhar com inclusão digital
PSA Peugeot-Citroen: financiar projetos de mobilidade urbana
Danone: projetos de melhoria dos produtores rurais
Fundo Vale: R$ 20 milhões entre 2009 e 2012 para fortalecer
cadeias de valor sustentáveis na Amazônia (Projetos: Imaflora,
Idesam, Peabiru)
3. ORIGENS: B) RSC
SUSTENTABILIDADE EM ESCALA - WBCSD
h t t p : / / c h e n n a i 2 0 1 6 . w b c s d . o r g / i m p l e m e n t i n g - s u s t a i n a b i l i t y - a t - s c a l e /
Responsabilidade Social
Reduzido à responsabilidade social corporativa
Ampla gama de atividades
Confusão:
instrumentos de marketing institucional
política de benefícios da empresa
Por mais bem sucedidas que fossem as ações, não conseguem
“isentar o Estado e as empresas das responsabilidades éticas e
históricas perante a sociedade civil”
Desafios
Unir solidariedade ao compromisso de atuar nas causas da produção da
pobreza, da discriminação
3. ORIGENS: B) RSC
Movimento RSC
Trouxe mais próximos o mundo das empresas e filantropia
Intervenção social
Administração de riscos
E não criação de valor
Compreensão da alta corporação
Comunidades locais
Sociedade civil
Meio ambiente
Gerações futuras
3. ORIGENS: B) RSC
Governos populistas
Sindicatos politizados
Pressão sobre opinião pública
Mídia sensacionalista
Saída para voluntarismo autodestruidor
Empreendedorismo social
Armadilha
Contribuir para sociedade => perdas financeiras
Redistribuição da riqueza => é legítima
Dilema
Fácil: compartilhar dinheiro extra
Redistribuição de renda
Importante: compartilhar o mais escasso – oportunidades
Aumentar a torta (produtiva). Como?
Inovação
Desafio: empreendedorismo social corporativo
3. ORIGENS: C) RSC => ESC / NI 2,5
EMPRESA SOCIAL - SOCIAL ENTERPRISE
Emergence of Social Enterprise in Europe (EMES)
Inclusão de pessoas desfavorecidas
Estado é provedor
Três categorias
WISE (working integrating social enterprise) ou complementar a serviços públicos (semelhante às OS)
Produzir bens e serviços com utilidade social ou movidas por interesse coletivo
Promovem desenvolvimento econômico, incentivando participação dos cidadãos e governo local nas atividades de gestão
Abordagem próxima a economia popular solidária
Propriedade coletiva dos meios de produção
Processo participativo e transparente
cooperativismo
4 PERSPECTIVAS - EUROPÉIA
Engajamento de várias formas de empresas sem fins lucrativos
Organizações sem fins lucrativos e cooperativas => em atividade de serviço público direcionada às questões de emprego e outros grupos marginalizados (Kerlin, 2006)
Alguns países criaram legislação para novas organizações com propósito social (Kerlin, 2006)
Bélgica
Itália
Reino unido
“redução de comportamentos oportunistas isolados, gerando uma estrutura de governança” (Borgaza e Galera, 2009, p.213).
4 PERSPECTIVAS - EUROPÉIA
Travaglini et al (2008)
(i) orientação para negócios – elas estão diretamente envolvidas na
fabricação de produtos e na prestação de serviços para o mercado;
(ii) orientação para causa social – elas têm causas sociais ou
ambientais explícitas, tais como a criação de emprego, treinamento,
etc., e seus lucros são reinvestidos para atingir seus objetivos sociais
(iii) propriedade social (social ownership) – elas são organizações
autônomas, sua governança e estrutura de propriedade são baseadas
na participação direta de grupos de stakeholders (isto é,
empregados, usuários, clientes, grupo de comunidade local e
investidores sociais),
4 PERSPECTIVAS - EUROPÉIA
Negócio social, SOCIAL BUSINESS
Prahalad e Hart (2002)
papel das multinacionais na mitigação de problemas
socioambientais.
“ações de responsabilidade social corporativa RSC seriam limitadas,
e em alguns casos ineficazes, para contribuir com a melhoria das
condições de vida das pessoas marginalizadas.
A principal contribuição das empresas multinacionais seria:
oferecer serviços e produtos inovadores, que atendessem uma demanda
bem diferente daquela que tradicionalmente as grandes corporações
focavam.
Prahalad (2005) “Riqueza na base da pirâmide: como
erradicar a pobreza com lucro”
Potencialidade do mercado consumidor formado pelas classes de
baixa renda
4 PERSPECTIVAS - AMERICANA
Voltado particularmente às estratégias de BoP
Vendas fracionadas
Voltada para consumo
Empresa: foco social ou unidade de negócio de empresa
comercial
Ênfase na eficiência econômica e no potencial de scale-up
Incentivos
Inglaterra, Portugal e França: incentivo fiscal
Nos EUA é forte doação de PF
4 PERSPECTIVAS - AMERICANA
Forma jurídica:
L3C (low-profit, limited liability company, 2008)
empresa híbrida entre sem fins lucrativos e uma empresa por
lucro. Classificada como empresa limitada designada para
atrair investimentos e capital filantrópicos para prover
benefício social.
9 Estados (L3C, 2008)
2 Estados (BC Benefit corporation)
outra forma estatutária adotada nos EUA: Maryland e Vermont
Corporação criada para prover um benefício público geral, que
é definido como um impacto positivo e material na sociedade
e no meio ambiente
4 PERSPECTIVAS - AMERICANA
BC Benefit corporation
Deve incluir um dos seguintes serviços públicos específicos (i) fornecer produtos/serviços benéficos a indivíduos ou comunidades;
(ii) promover oportunidades econômicas para os indivíduos ou comunidades que devem ir além da criação de postos de trabalho no curso normal da criação de um negócio;
(iii) preservar o meio ambiente;
(iv) melhorar a saúde humana;
(v) promover as artes, as ciências, ou avanço do conhecimento ;
(vi) aumentar o fluxo de capital para entidades com fins de utilidade pública; ou
(vii) a realização de qualquer outro benefício especial para a sociedade ou para o meio ambiente
Fonte: Law for Change.
4 PERSPECTIVAS - AMERICANA
NEGÓCIOS INCLUSIVOS, INCLUSIVE BUSINESS
SEKN (Social Enterprise Knowledge Network)
Minorias marginalizadas
“Organizações que geram a mudança social por meio de atividades de mercado. Isso inclui ONGs, organizações sem fins lucrativos ou privadas que exerçam atividades no setor público”
Preocupação: redução da pobreza e inclusão social
Características (Reficco et al, 2010)
Autossustentável
Rentável
Transformação dos padrões de vida da população de baixa renda
“Acesso a bens de consumo que impactam diretamente nas condições de saúde e na construção das capacidades em setores marginalizados”
4 PERSPECTIVAS - DESENVOLVIMENTO
NEGÓCIOS INCLUSIVOS, INCLUSIVE BUSINESS
Além da ampliação do consumo, essas pessoas vivem em
situações de pobreza e desempenham outros papéis (sekn)
Membros de cooperativas e associações que geram renda
Integrantes da cadeia de valor como fornecedores
Empreendedores que criam negócios a partir de microcrédito, que
serve como semente para fluxo econômico local
4 PERSPECTIVAS - DESENVOLVIMENTO
NEGÓCIOS INCLUSIVOS, INCLUSIVE BUSINESS
Atributos (Fischer)
Formas organizadas de propiciar participação de grupos baixa renda
nas relações econômicas, como produtores, fornecedores ou
consumidores;
Buscam inserção formal na economia, ainda que com exigências de
mudanças nos parâmetros;
Dependem de alianças estratégicas e parcerias intersetoriais
(gestores empresariais, lideranças comunitárias e servidores da adm
pública);
Moldura mais ampla que permita o desenvolvimento sustentável
multidimensional que
Erradique os obstáculos cotidianos desses grupos que
Não gozam dos direitos e da “liberdade” para se desenvolverem
4 PERSPECTIVAS - DESENVOLVIMENTO
NEGÓCIOS INCLUSIVOS: INCLUSIVE BUSINESS
Yunus (2007) não defende a distribuição de resultados nos
negócios sociais. Para ele há dois tipos de negócios sociais:
(i) os que buscam benefícios sociais como redução da pobreza,
tratamento de saúde para pobres, justiça social, sustentabilidade
global, buscando satisfação psicológica, emocional e espiritual da
população marginalizada ao invés de maximização do lucro do
proprietário;
(ii) os que são propriedade dos pobres ou marginalizados. Nesse
caso, o benefício social deriva do fato de que os dividendos e o
crescimento financeiro produzidos vão beneficiar os pobres e reduzir
sua pobreza.
4 PERSPECTIVAS - DESENVOLVIMENTO
ECOSSISTEMA DE NEGÓCIOS DE IMPACTO
Inspiradores Aceleradoras e
Incubadoras
Fundos de
investimento de
impacto social
Empresas de
avaliação de
impacto social • Ashoka
• Fundación
Avina
• ICE
• Aspen Institute
• JP Morgan
LGT Venture
Philanthropy
• Artemisia
• NeSsT
• Pipa
• Quintessa
• Yunus
Recursos financeiros insuficientes:
Governo
organismos internacionais
investimento social privado
e a filantropia
Finanças Sociais
despontam como uma oportunidade para ampliar o capital disponível
para financiar os Negócios de Impacto em saúde, educação,
habitação, entre outras.
5. FINANÇAS SOCIAIS
2011
US$ 4,4 bilhões investimentos de impacto
2.200 projetos
Estados Unidos e Canadá, Índia, Rússia, China e países da América Latina e África
Há US$ 100 trilhões disponíveis para investimentos com vistas ao retorno financeiro.
Nem todos investidores têm o perfil de serem sociais, mas se 1% a 2% direcionar para esses negócios, terão mais recursos que a filantropia tem hoje
Setores preferidos
Educação
Saúde
Crédito
Serviços básicos não supridos pelo governo: água potável, habitação
5. FINANÇAS SOCIAIS
Pessoa que cria e reconhece oportunidades para realizar a
missão social;
Processo contínuo de inovação, adaptação e aprendizagem;
Age com ousadia, sem deixar -se limitar pela escassez de
recursos;
Presta contas com transparência acerca dos resultados
obtidos aos stakeholders.
Alvord et al (2004) e Mair e Marti (2004) é um catalisador para
transformação social
“Não é fácil encontrar pés que sirvam nestes enormes sapatos...”
Novos arquitetos de uma realidade social idealizada
EMPREENDEDOR SOCIAL (DEES, 2001)
Reinvenção da Saúde
A exploração da convergência de tecnologias exponenciais e seu potencial na medicina e na saúde é tema de pesquisa de grandes centros de estudo como Harvard, Stanford e Singularity.
Surgem constantemente plataformas inteligentes que permitem prevenção de doenças, monitoramento contínuo da saúde, autodiagnostico e exames com indicação de tratamentos e mudanças e comportamento dos pacientes.
Além disso, a Inteligência artificial aplicada no cruzamento de um grande volume de dados também indica a facilitação nos processos de diagnóstico e a cura de doenças.
O futuro da saúde tem sido destaque frequente em publicações como Fortune, Wired, MIT Tech Review e a transição do modelo de foco na doença para o foco na saúde foi apontada como megatendência por consultorias internacionais como Ernst & Young, em relatório lançado no início de 2016.
PESQUISA “VISÕES DO FUTURO
TELEFÔNICA +15”
“Segurança de dados
Perda do toque humano na medicina
Controle dos hábitos (alimentares, físicos, sociais)
por algumas instituições (médicos, governos, planos
de saúde)
Custo crescente do sistema da saúde beirando o
colapso”
Visões +15 Fundação Telefônica
POSSÍVEIS CONTROVÉRSIAS
QUAIS ORGANIZAÇÕES NA SAÚDE SÃO
NEGÓCIOS DE IMPACTO?
ADMINISTRAÇÃO
DIRETA
(Posto/UPA) Gestão: OS, OSCIP
AUTARQUIA
(HC) PARTICULARES/
PRIVADAS
*associações (São
Lucas)
* Sociedades
Comerciais (S/A,
Ltda)
* Cooperativa
(Hospital Unimed)
ASSOC/ OSS
(HE/MATER) Certif. Minist Justiça
ASSOCIAÇÃO
FILANTRÓPICA
(SANTA CASA) Certif. Cons Nac Ass
ASSOCIAÇÃO OSCIP
(??)
FUNDAÇÃO
(SANTA LYDIA) Certif. Minist Justiça
IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES Negócios existentes
Vetores de ansoff
Vantagem competitiva
Diferenciação
Inovação
SWOT
Estimativas de geração de caixa BCG
Novos negócios tradicionais
Demanda reprimida
Vivências
Design Thinking
SWOT
Novas economias:
Negócios sociais
Problemas sociais - vivências
SWOT
(STRENGTHS, WEAKNESSES, OPPORTUNITIES
AND THREATS)
Pontos Fortes
(Strengths)
-
-
-
Pontos Fracos
(Weaknesses)
-
-
-
Oportunidades
(Opportunities)
-
-
-
Ameaças
(Threats)
-
-
-
VIABILIDADE DAS IDEIAS
Plano de Negócios
Fluxo de caixa descontado
Business Model Generation (Canvas)
Os nove quadrantes propostos pelo suiço Osterwalder equivalem à
singularidade no mundo da estratégia
1. Cliente Fatia de mercado
Nicho de clientes
2. Oferta de valor Benefício
3. Canais Caminhos que entrega valor ao
cliente
4. Relacionamentos Retenção de clientes
Evitar que correm para concorrentes
GERAÇÃO DE CAIXA Como os clientes pagarão pelo
valor?
venda de produtos, assinatura, aluguel, licença, leilão, por diária, por tempo de permanência, por prato ou por quilo
1. Recursos-chave Ativos fundamentais
Caldeira, vapor, patentes, recursos humanos, plataforma web
2. Atividades-chave Produção de Bens, Resolução de
Problemas, Gestão de Plataformas, Vendas Consultivas, Desenvolvimento de Produtos
3. Parcerias-chave Empresas que ajudam a entregar
valor
ESTRUTURA DE CUSTO Custos da operacionalização
Incluindo custos de canais
Alexander Osterwalder descreve em seu livro cinco padrões
diferentes. São eles:
1) EMPRESAS DESAGREGADAS (unbundling)
2) CAUDA LONGA (long tail)
3) MULTI-FACES (multi-sided platforms)
4) GRATUITO (free)
5) ABERTO (open)
1) EMPRESAS DESAGREGADAS
(UNBUNDLING)
Uma empresa pode possuir três focos:
relacionamento com clientes,
inovação de produtos
e infraestrutura
Padrão de grandes empresas (Não para startup!)
2) CAUDA LONGA (LONG TAIL)
Internet, com acesso pulverizado
grande quantidade de produtos de nicho
Vendem individualmente pouco,
mas no total, geram alta receita
evitar custos de estoque
modelo financeiramente impossível
vendem produtos digitais.
3) O MODELO MULTI-FACES
Cliente
Usuário não pagante (jornal compacto do metrô)
Anuciante
Quem gera receita, pagante
4) MODELO GRATUITO
Oferece um produto ou serviço gratuito continuamente como
forma de atrair usuários
O modelo busca converter parte destes usuários em pagantes em
troca de benefícios maiores (premium) do que os ofertados
gratuitamente.
Conhecido como Freemium
resultante da junção das palavras Free + Premium
5) MODELO ABERTO
Oferta de valor vem em parte de parceiros / clientes externos
à organização
Indústria saúde
Laboratório e P&D interno OU
Plataforma de desafios
OUTROS
Vendas por assinatura
Assinatura de produtos
Vendas fracionadas
Isca e anzol (BAIT & HOOK)
Compra coletiva
Feira livre (marketplace)
Visão européia
https://www.youtube.com/watch?v=CsHTac3o9oU
criação
https://www.youtube.com/watch?v=hZ6BRCE9QBo
Banco Pérola – ufscar
Visão americana
Coletivo coca cola
Projeto kiteiras
https://www.youtube.com/watch?v=WXw0qx1G-G4
Casos de negócios 2,5 (diferentes formatos)
www.projetobrasil27.com.br
EXEMPLOS
Legislação LEI DA APRENDIZAGEM (Lei N. 10.097/2000)
inclusão de jovens de baixa renda no mercado de trabalho. Exige que todas as empresas médias e grandes devem contratar adolescentes e jovens adultos entre 14 e 24 anos para compor de 5 a 15% do seu quadro de funcionários.
LEI DE COTAS (Lei N. 8213/91) inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho. Uma empresa
com 100 ou mais empregados está obrigada a preencher de 2% a 5% de seus cargos com empregados reabilitados ou com deficiência.
Oportunidades de negócios nessa área são: formação profissional para deficientes; serviços de preparação (arquitetônica, física, psicológica e social) para que o mercado possa receber essa mão de obra; difusão de dados qualitativos sobre as ocupações indicadas para cada tipo de deficiência
Política Nacional de Residuos Sólidos (Lei N 12.305/2010) atua na prevenção e na redução da geração de resíduos e propõe a prática de
um comportamento sustentável e um conjunto de ferramentas para fornecer o aumento da reciclagem e reutilização de resíduos sólidos. A lei também estabelece a responsabilidade compartilhada dos geradores de resíduos: fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes, cidadãos e gestores de serviços de gestão de resíduos sólidos urbanos.
NECESSIDADES DE ATUAÇÃO (NESST)
Legislação
PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS – PAA (2003)
O PAA significa novas oportunidades para a agricultura familiar de pequenos produtores (agora considerados categoria social) ter acesso ao mercado, sem ter que se submeter à lógica tradicional do mercado de commodities:
que se concentra em escala e nível tecnológico, e portanto, não incluídos neste produtor perfil.
A garantia oferecida pela comercialização do PAA garante a autonomia dos agricultores em relação a intermediários (um grande problema social no Brasil).
Estudiosos PAA também mostraram que o programa resultou na melhoria da qualidade, quantidade e diversificação da dieta das famílias de agricultores, uma vez que promove a diversificação da produção.
Este programa oferece grande potencial de ser ampliado, por exemplo, apoiando-se os produtores beneficiários, que podem ser considerados gestores de negócios sociais, a fim de melhorar ainda mais a sua produção e a qualidade do seu produto.
NECESSIDADES DE ATUAÇÃO (NESST)
Empreendedorismo, 3 mainstreams
Resultados do empreendedorismo
Schumpeter (1934): empreendedorismo como processo chave de desenvolvimento da economia
Causas do empreendedorismo
Collins & Moore (1964), McClelland (1961): perspectiva psicológica e sociológica
Gestão empreendedora
Burgelman (1983,1984): processo de gerenciamento, inclusão da inovação
Quinn & Cameron (1983): start-ups and venture capital
Cooper & Bruno (1975); Dollinger (1984): preditores de empreendedores de sucesso
Organização empreendedora
Foca na oportunidade e não nos recursos.
EMPREENDEDORISMO COMERCIAL
“Empresas com foco social lucram enquanto beneficiam os
menos favorecidos. Um modelo híbrido que ganha força no
Brasil, disseminando valores e práticas na construção de uma
nova economia” Revista Ideia Sustentável, dez/2012.
“Como investidores, precisamos que os empreendedores
sociais sejam uma combinação de:
excelentes homens/mulheres de negócios e grandes líderes
Eles devem ser capazes de devolver o dinheiro investido
e garantir impacto social.
Investidores de impacto são mais rigorosos que os
tradicionais” Antony Bugg-Levine- Fundação Rockefeller
OUTROS CONCEITOS
Negócio de impacto
Crescimento e lucro
Beneficiar número crescente de pessoas
Tornar-se replicável
Validar o impacto social
A comunidade pagaria um pouco para ter acesso?
Ou o governo pagaria para prover aquele serviço?
DEFINIÇÕES
Atividades inovadoras com objetivo social no setor com fins
lucrativos, como empreendimentos comerciais com propósito
social (Dees & Anderson, 2003; Emerson & Twersky, 1996)
Empreendedorismo social corporativo (Austin, Leonard,
Reficco & Wei-Skillern, 2004)
No setor sem finalidade lucrativa, ou entre outros setores,
como uma estrutura híbrida com mix com-lucro e abordagem
não-lucro. (Dees, 1998)
Refere-se ao fenômeno de aplicar expertise de negócios e
habilidades de mercado em setor “sem fins lucrativos”, assim
organizações sem fins lucrativos desenvolvem abordagens
inovadoras para obter renda (Reis, 1999)
CONCEITOS
Negócios Sociais (ou de impacto) são motivados por uma necessidade de solução para um problema social ou pelo desejo de se criar um novo paradigma econômico.
Negócios Sociais ocupam o caminho do meio entre as organizações sem fins lucrativos (que priorizam o benefício social) e as empresas privadas tradicionais que priorizam o lucro financeiro.
Negócios Sociais equilibram interesses públicos e privados.
Negócios Sociais resolvem de maneira sustentável um problema social crítico.
Negócios Sociais tem, portanto, compromisso com o impacto social, envolvem a cadeia de valor focados nos princípios do comércio justo e podem, ou não, ter escala.
NESsT
CONCEITOS
OCDE, 1999
Empresas sociais:
“Organizações que buscam objetivos sociais e econômicos com um
espírito empreendedor e têm propósito primário que não a maximização
do lucro”
Reino Unido, 2001
“Empresas sociais são aquelas que possuem objetivos
essencialmente sociais, cujos excedentes são reinvestidos no próprio
negócio ou na comunidade, em vez de serem conduzidas pela
necessidade de maximizar o lucro para os acionistas e proprietários”
CONCEITOS
Triple win
empresa: continua auferir resultados financeiros
consumidores: acesso a novos produtos e serviços de qualidade
Sociedade: processo de inclusão
CONCEITOS
Necessidade de gerar valor compartilhado (Porter e Kramer)
Progresso econômico e social
1. reconceber produtos e mercados
2. redefinir produtividade na cadeia de valor
3. fomentar o desenvolvimento de cluster local
Década 80
Transição para economia de mercado
Apoiar atividades empreendedoras
Recuo do governo da vida social e econômica
Serviços sociais como, educação e saúde
Têm sido deixados para a sociedade civil
Problemas da China
Práticas trabalhistas abusivas
Poluição meio ambiente
Número crescente de pessoas usuárias de drogas
ONGs
Proliferaram na década de 90
Regulamentações restritivas, baixa confiança dos cidadãos e governo
CHINA (ZHAO, 2012)
Ideia da social enterprise Alternativa para as falhas das ONGs
Conceito Ênfase em aplicar estratégias de negócios para alcançar objetivos
filantrópicos
2004 Primeiro artigo traduzido “The social enterprise”
1994: Harvard lançou iniciativa da social enterprise
2005: Social Enterprise Journal
2006: Zhao
Termos atuais Social enterprise
Social startup
Startup for public goods social: social sector, social economy
public goods: filantropia, caridade
Enterprise: innovation, risk taking, venture
CHINA (ZHAO, 2012)
B A R K I , E . I Z Z O , D . T O R R E S , H . G , e A G U I A R , L . ( O R G . ) N e g ó c i o s c o m i m p a c t o s o c i a l n o B r a s i l . S ã o P a u l o : P e i r ó p o l i s ,
2 0 1 3 .
A K A T U . C o m p ê n d i o p a r a a s u s t e n t a b i l i d a d e . F e r r a m e n t a s d e g e s t ã o d e r e s p o n s a b i l i d a d e s o c i o a m b i e n t a l . A n t a k a r a n a
C u l t u r a A r t e C i ê n c i a L t d a , 2 0 0 7 .
A S H L E Y , P . A . É t i c a e R e s p o n s a b i l i d a d e S o c i a l N o s N e g ó c i o s . 2 . e d . S ã o P a u l o : S a r a i v a , 2 0 0 5 .
A u s t i n , J . ; R e f i c c o , E . ; e t a l . C r e a t i n g s o c i a l a n d e c o n o m i c v a l u e . 2 0 0 6 . I n : S E K N – S o c i a l E n t e r p r i s e K n o w l e d g e
N e t w o r k . E f f e c t i v e m a n a g e m e n t o f s o c i a l e n t e r p r i s e s : l e s s o n s f r o m b u s i n e s s a n d c i v i l s o c i e t y o r g a n i z a t i o n s i n
I b e r o A m e r i c a . C a m b r i d g e , M A : H a r v a r d U n i v e r s i t y .
A u s t i n . 2 0 0 2 . T h e C o l l a b o r a t i o n C h a l l e n g e : H o w N o n p r o f i t s a n d B u s i n e s s e s s u c c e e d T h r o u g h S t r a t e g i c A l l i a n c e s . S a n
F r a n c i s c o , C A : J o s s e y – B a s s
B r u g m a n n , J . , & P r a h a l a d , C . K . 2 0 0 7 . C o - C r e a t i n g B u s i n e s s ’ s : N e w S o c i a l C o m p a c t . H a r v a r d B u s i n e s s R e v i e w . F e b 2 0 0 7 :
8 0 - 9 0 .
C o m i n i , G . 2 0 1 1 . N e g ó c i o s S o c i a i s e I n c l u s i v o s : u m p a n o r a m a d a d i v e r s i d a d e c o n c e i t u a l . I n : A s h o k a , M a p a d e S o l u ç õ e s
I n n o v a d o r e s . S ã o P a u l o .
C o m i n i , G . , B a r k i , E . & A g u i a r , L . A . 2 0 1 1 . T h r e e - P r o n g e d A p p r o a c h t o S o c i a l B u s i n e s s : A B r a z i l i a n M u l t i - C a s e
A n a l y s i s . C . K . P r a h a l a d ’ s L e g a c y : B u s i n e s s f o r P o v e r t y A l l e v i a t i o n C o n f e r e n c e h o s t e d b y t h e U n i v e r s i t y o f S a n D i e g o ’ s
C e n t e r f o r P e a c e a n d C o m m e r c e ( C P C ) a n d t h e A h l e r s C e n t e r f o r I n t e r n a t i o n a l B u s i n e s s . S a n D i e g o .
C o m i n i , G . , T e o d ó s i o , A . , F u r t a d o , A . , & B a r r o s , P . 2 0 1 1 . A s P r o m e s s a s d o s N e g ó c i o s I n c l u s i v o s p a r a a P o b r e z a :
c a m i n h o s e d e s c a m i n h o s d a t e o r i z a ç ã o e p r á x i s n o c o n t e x t o b r a s i l e i r o . W o r k i n g P a p e r , U n i v e r s i t y o f S ã o P a u l o .
C O M I N I , G . ; F I S C H E R , R . E d i ç ã o E s p e c i a l d a R a u s p . V o l u m e : 4 7 - N ú m e r o : 3 - D a t a : j u l h o / a g o s t o / s e t e m b r o 2 0 1 2 .
h t t p : / / w w w . r a u s p . u s p . b r ( d o w n l o a d g r a t u i t o )
D a w a r , N . , & C h a t t o p a d h y a y , A . 2 0 0 2 . R e t h i n k i n g M a r k e t i n g P r o g r a m s f o r E m e r g i n g M a r k e t s . L o n g R a n g e P l a n n i n g , 3 5
( 5 ) : 4 5 7 - 4 7 4 .
D e e s , J . 1 9 9 8 . T h e M e a n i n g o f S o c i a l E n t r e p r e n e u r s h i p . B o s t o n , M A : H a r v a r d B u s i n e s s S c h o o l .
F i s c h e r , R . I n t e r s e c t o r a l a l l i a n c e s a n d t h e r e d u c t i o n o f s o c i a l e x c l u s i o n . 2 0 0 6 . I n : S A N B O R N , C y n t h i a ; P O R T O C A R R E R O ,
F e l i p e ( e d s . ) ; e t a l . P h i l a n t h r o p y a n d s o c i a l c h a n g e i n L a t i n A m e r i c a
P o r t e r , M . K r a m e r , M . 2 0 1 1 . C r e a t i n g S h a r e d V a l u e . H a r v a r d B u s i n e s s R e v i e w . J a n - F e b 2 0 1 1 .
P o r t o c a r r e r o a n d D e l g a d o . 2 0 1 0 . N e g o c i o s I n c l u s i v o s y g e n e r a c i ó n d e v a l o r s o c i a l i n : I n : M Á R Q U E Z , P . ; R E F I C C O , E . ;
B E R G E R , G . N e g o c i o s i n c l u s i v o s - I n i c i a t i v a s d e m e r c a d o c o n l o s p o b r e s d e I b e r o a m é r i c a . B o g o t á , C o l ô m b i a : A m a r a l
E d i t o r e s / B I D .
S E K N – S o c i a l E n t e r p r i s e K n o w l e d g e N e t w o r k . N e g o c i o s i n c l u s i v o s - I n i c i a t i v a s d e m e r c a d o c o n l o s p o b r e s d e
I b e r o a m é r i c a . B o g o t á , C o l ô m b i a : A m a r a l E d i t o r e s . ( w w w . s e k n . o r g ) – d o w n l o a d g r a t u i t o
S e n , A . 2 0 0 0 . D e s e n v o l v i m e n t o c o m o l i b e r d a d e . S ã o P a u l o : C o m p a n h i a d a s L e t r a s .
T r a v a g l i n i , C . , B a n d i n i , F . , & M a n c i n o n e , K . 2 0 0 8 . S o c i a l E n t e r p r i s e A c r o s s E u r o p e : a c o m p a r a t i v e s t u d y o n l e g a l
f r a m e w o r k s a n d g o v e r n a n c e s t r u c t u r e s . R e p o r t , 2 0 0 8 .
Y u n u s , M . 2 0 0 7 . C r e a t i n g a W o r l d w i t h o u t p o v e r t y : S o c i a l B u s i n e s s a n d t h e f u t u r e o f c a p i t a l i s m . N e w Y o r k : P u b l i c
A f f a i r s
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Nossas crenças
♯1: Acreditamos que a BoP vive os problemas sociais;
♯2: Acreditamos que a BoP (classes CDE) precisa ter acesso às
oportunidades para serem inovadores de negócios de impacto;
♯3: A estrutura de governança dos negócios sociais pode ser
híbrida para ter complementaridade de conhecimentos;
♯4: Os três setores precisam dialogar e articular
♯5: O impacto dessa governança precisa ser mensurado e
avaliado;
♯6: Os gêneros se equilibram;
♯7: Somos agentes de ação e transformação social !
QUESTIONAMOS:
ESTADO OU NEGÓCIOS DE IMPACTO?
QUESTIONAMOS:
ESTADO OU NEGÓCIOS DE IMPACTO?
Maneiras para resolver problemas sociais
1) Fortalecendo e apoiando poder público: se é função do
Estado realizar determinados serviços (educação, moradia,
saúde, inclusão financeira, lazer, ...) então nada melhor do
que apoiá-lo para fazer sua obrigação, frente à poucos
recursos (financeiros, pessoais, estrutura....)
2) Apoiando negócios sociais que resolverão: Se o Estado não se
mostrou interessado no apoio para resolver, então fortalecer
os negócios sociais será a saída.
LAB123 (....Núcleo de Pesquisa – Laboratório...)
URBAN LAB
Gov123
Articulação nas Políticas Públicas
Cidade Call to Action (ICES BID)
Territorialização
Incubadora 123
Negócios de Impacto e economia circular
Sensibilização: Optativas e Difusão
(Empreend Simone + Empreend Social Perla)
LAB 2.5 USP (matriz)
Pré-incubação Bota Pra Fazer Endeavor
(Perla e Marta - 50 vagas)
Incubação local (???)
(5 vagas + Labs)
PENSAR EM NOME PARA NOSSA
INCUBADORA/ACELERADORA
BoP
LAB 2.5
Etec
LAB 2.5
Fatec
LAB 2.5
Escolas
municip.
LAB 2.5
Univers.
NSI 1 NSI 4 NSI 2 NSI 3