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GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ DECRETO N. 1980/2007 O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARANÁ, no uso das atribuições que lhe confere o art. 87, V, da Constituição Estadual e tendo em vista o disposto na Lei n. 11.580, de 14 de novembro de 1996; no parágrafo único do art. 9º da Lei Complementar n. 107, de 11 de janeiro de 2005; e no art. 212 do Código Tributário Nacional, DECRETA Art. 1º Fica aprovado o Regulamento do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - RICMS, anexo ao presente. Art. 2º As remissões ao Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n. 5.141, de 12 de dezembro de 2001, constantes em normas de procedimento fiscal ou administrativa e em regimes especiais, vigentes em 31 de dezembro de 2007, entendem-se reportadas, no que couber, aos dispositivos que tratam das correspondentes matérias no Regulamento do ICMS anexo ao presente. Art. 3º Os produtores rurais a que se refere o art. 128 do Regulamento do ICMS anexo ao presente, em atividade na data da publicação deste decreto, deverão inscrever-se no CAD/PRO até 30.06.2008. § 1° As pessoas jurídicas que exerçam a atividade agropecuária deverão inscrever-se no Cadastro de Contribuintes do ICMS - CAD/ICMS, nos termos do art. 113 e seguintes do Regulamento do ICMS anexo ao presente, até 30.06.2008. § 2° As demais regras previstas no Regulamento do ICMS anexo ao presente, aplicam-se, no que couber, aos produtores rurais pessoas físicas ou jurídicas enquanto não inscritos no CAD/PRO ou no CAD/ICMS. Art. 4º Fica revogado o Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n. 5.141, de 12 de dezembro de 2001. Art. 5º Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º.03.2008, em relação aos artigos 621 a 628; e a partir de 1º.01.2008, em relação aos demais dispositivos. Curitiba, 21 de dezembro de 2007, 186º da Independência e 119º da República. Roberto Requião, Heron Arzua, Governador do Estado. Secretário de Estado da Fazenda. Rafael Iatauro, Chefe da Casa Civil.

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  • GOVERNO DO ESTADO DO PARANDECRETO N. 1980/2007

    O GOVERNADOR DO ESTADO DO PARAN, no uso das atribuies que lhe confere o art. 87, V, da Constituio Estadual e tendo em vista o disposto na Lei n. 11.580, de 14 de novembro de 1996; no pargrafo nico do art. 9 da Lei Complementar n. 107, de 11 de janeiro de 2005; e no art. 212 do Cdigo Tributrio Nacional,

    DECRETA

    Art. 1 Fica aprovado o Regulamento do Imposto sobre Operaes Relativas Circulao de Mercadorias e sobre Prestaes de Servios de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicao - RICMS, anexo ao presente.

    Art. 2 As remisses ao Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n. 5.141, de 12 de dezembro de 2001, constantes em normas de procedimento fiscal ou administrativa e em regimes especiais, vigentes em 31 de dezembro de 2007, entendem-se reportadas, no que couber, aos dispositivos que tratam das correspondentes matrias no Regulamento do ICMS anexo ao presente.

    Art. 3 Os produtores rurais a que se refere o art. 128 do Regulamento do ICMS anexo ao presente, em atividade na data da publicao deste decreto, devero inscrever-se no CAD/PRO at 30.06.2008.

    1 As pessoas jurdicas que exeram a atividade agropecuria devero inscrever-se no Cadastro de Contribuintes do ICMS - CAD/ICMS, nos termos do art. 113 e seguintes do Regulamento do ICMS anexo ao presente, at 30.06.2008.

    2 As demais regras previstas no Regulamento do ICMS anexo ao presente, aplicam-se, no que couber, aos produtores rurais pessoas fsicas ou jurdicas enquanto no inscritos no CAD/PRO ou no CAD/ICMS.

    Art. 4 Fica revogado o Regulamento do ICMS, aprovado pelo Decreto n. 5.141, de 12 de dezembro de 2001.

    Art. 5 Este Decreto entrar em vigor na data de sua publicao, produzindo efeitos a partir de 1.03.2008, em relao aos artigos 621 a 628; e a partir de 1.01.2008, em relao aos demais dispositivos.

    Curitiba, 21 de dezembro de 2007, 186 da Independncia e 119 da Repblica.

    Roberto Requio, Heron Arzua, Governador do Estado. Secretrio de Estado da Fazenda.

    Rafael Iatauro,Chefe da Casa Civil.

  • REGULAMENTO DO IMPOSTO SOBRE OPERAES RELATIVAS CIRCULAO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAES DE SERVIOS DE TRANSPORTE INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAO RICMS

    SUMRIO

    Artigos

    DISPOSIO PRELIMINAR.............................................................................................. 1

    TTULO IDAS DISPOSIES BSICAS

    CAPTULO I-DA INCIDNCIA............................................................................ 2

    CAPTULO II-DAS IMUNIDADES, NO-INCIDNCIAS E BENEFCIOS FISCAIS......................................................................................... 3 - 4

    CAPTULO III-DO FATO GERADOR................................................................... 5

    CAPTULO IV-DOS ELEMENTOS QUANTIFICADORES

    -SEO I-da base de clculo......................................................................... 6 - 13

    -SEO II-da alquota..................................................................................... 14 - 15

    CAPTULO V-DA SUJEIO PASSIVA

    -SEO I-do contribuinte............................................................................... 16 - 17

    -SEO II-do responsvel ou substituto......................................................... 18 - 19

    -SEO III-da responsabilidade solidria........................................................ 20

    CAPTULO VI-DO LOCAL DA OPERAO E DA PRESTAO........................ 21

    CAPTULO VII-DO REGIME DE COMPENSAO DO IMPOSTO

    -SEO I-das modalidades........................................................................... 22 - 27

    -SUBSEO I-da apurao centralizada do imposto........................................... 28 - 34

    -SUBSEO II-do crdito no setor agropecurio.................................................. 35 - 40

    -SUBSEO III-da habilitao e da transferncia de crditos acumulados.......... 41 - 47

    -SUBSEO IV-da liquidao de dbitos com crditos acumulados..................... 48 - 53

    -SUBSEO V-da autorizao prvia para utilizao do crdito.......................... 54 - 58

    -SEO II-do crdito presumido.................................................................... 59

    -SEO III-da vedao do crdito.................................................................. 60

    -SEO IV-do estorno do crdito.................................................................... 61

    -SEO V-da manuteno do crdito............................................................ 62

    CAPTULO VIII-DA EXTINO DO CRDITO TRIBUTRIO

    -SEO I-das modalidades de extino....................................................... 63

    -SEO II

  • -do local, da forma e dos prazos de pagamento........................... 64 65 -SEO III

    -do regime especial de recolhimento do imposto.......................... 66 - 71-SEO IV

    -da atualizao monetria dos crditos tributrios........................ 72-SEO V

    -dos juros de mora......................................................................... 73-SEO VI

    -da denncia espontnea.............................................................. 74-SEO VII

    -da reduo das multas................................................................. 75-SEO VIII

    -do parcelamento........................................................................... 76 - 79-SEO IX

    -da restituio................................................................................ 80 - 85CAPTULO IX

    -DOS REGIMES ESPECIAIS-SEO I

    -disposies gerais........................................................................ 86 - 88-SEO II

    -do pedido...................................................................................... 89-SEO III

    -do exame, do encaminhamento e do controle............................. 90-SEO IV

    -da concesso, indeferimento ou cassao.................................. 91 - 92CAPTULO X

    -DA SUSPENSO DO IMPOSTO................................................. 93CAPTULO XI

    -DO DIFERIMENTO DO IMPOSTO-SEO I

    -de mercadorias em geral.............................................................. 94 - 95-SEO II

    -do diferimento parcial.................................................................... 96 - 97-SEO III

    -nas prestaes de servios........................................................... 98-SEO IV

    -no setor agropecurio-SUBSEO I

    -insumos de rao, rao, concentrados e suplementos................ 99 - 100-SUBSEO II

    -outros insumos agropecurios....................................................... 101 - 102-SEO V

    -das disposies comuns ao diferimento........................................ 103 - 109

    TTULO IIDAS OBRIGAES TRIBUTRIAS ACESSRIAS

    CAPTULO I-DISPOSIES GERAIS............................................................... 110 - 112

    CAPTULO II-DO CADASTRO DE CONTRIBUINTES

    -SEO I-da inscrio................................................................................... 113 - 115

    -SEO II-da alterao cadastral................................................................... 116 - 117

    -SEO III-da paralisao temporria e do reincio de atividade................... 118 - 119

    -SEO IV -da baixa da inscrio no CAD/ICMS............................................ 120 - 121

    -SEO V-do cancelamento da inscrio no CAD/ICMS.............................. 122 - 125

    -SEO VI-do comprovante de inscrio cadastral CICAD......................... 126

    -SEO VII-das disposies gerais sobre o cadastro..................................... 127

  • -SEO VIII- do cadastro de produtores rurais

    -SUBSEO I - da inscrio .............................................................................. 128 - 129

    -SUBSEO II- da alterao cadastral .............................................................. 130

    -SUBSEO III- da excluso do CAD/PRO......................................................... 131

    -SUBSEO IV- do cancelamento da inscrio no CAD/PRO............................... 132

    -SUBSEO V- do comprovante de inscrio CICAD/PRO ........................... 133

    -SUBSEO VI- das disposies gerais sobre o CAD/PRO............................... 134

    CAPTULO III- DA CLASSIFICAO NACIONAL DE ATIVIDADES ECONMICAS- CNAE VERSO 2.0.......................................... 135

    CAPTULO IV-DOS DOCUMENTOS FISCAIS

    -SEO I-dos documentos em geral............................................................ 136

    -SEO II-da nota fiscal................................................................................ 137 - 142

    -SUBSEO I-da nota fiscal de venda a consumidor.......................................... 143 - 144

    -SUBSEO II-dos documentos fiscais emitidos por ECF.................................. 145

    -SUBSEO III-da nota fiscal-ordem de servio................................................... 146 - 147

    -SUBSEO IV-da emisso de nota fiscal na entrada de bens ou de mercadorias............................................................................. 148 - 150

    -SUBSEO V-da nota fiscal de produtor............................................................. 151 - 154

    -SUBSEO VI-da nota fiscal de entrega em cooperativa.................................... 155 - 160

    -SUBSEO VII-da nota fiscal/conta de energia eltrica........................................ 161 - 162

    -SEO III-dos documentos relativos a prestaes de servio de transporte

    -SUBSEO I-da nota fiscal de servio de transporte......................................... 163 - 166

    -SUBSEO II-do conhecimento de transporte rodovirio de cargas e da autorizao de carregamento e transporte.............................. 167 - 168

    -SUBSEO III-do conhecimento de transporte aquavirio de cargas.................. 169 - 170

    -SUBSEO IV-do conhecimento areo................................................................ 171 - 172

    -SUBSEO V-do conhecimento de transporte ferrovirio de cargas.................. 173 - 174

    -SUBSEO VI-do despacho de transporte........................................................... 175 - 177

    -SUBSEO VII-da ordem de coleta de cargas...................................................... 178 - 179

    -SUBSEO VIII-do manifesto de carga.................................................................. 180 - 181

    -SUBSEO IX-do bilhete de passagem rodovirio.............................................. 182 - 183

    -SUBSEO X-do bilhete de passagem aquavirio.............................................. 184 - 185

    -SUBSEO XI-do bilhete de passagem e nota de bagagem................................ 186 - 188

  • -SUBSEO XII-do bilhete de passagem ferrovirio............................................... 189 - 191

    -SUBSEO XIII-do conhecimento de transporte multimodal de cargas CTMC... 192 - 196

    -SUBSEO XIV-da nota fiscal de servio de transporte ferrovirio........................ 197 - 199

    -SEO IV-dos documentos fiscais relativos a prestaes de servio de comunicao

    -SUBSEO I-da nota fiscal de servio de comunicao.................................... 200 - 201

    -SUBSEO II-da nota fiscal de servio de telecomunicaes............................ 202 - 203

    -SEO V-das disposies comuns aos documentos fiscais........................ 204 - 217

    -SUBSEO I-das disposies especficas aos documentos fiscais relativos prestao de servio de transporte........................................... 218 - 233

    -SUBSEO II-da impresso e emisso simultnea de documentos fiscais........ 234 - 236

    -SEO VI-da autorizao de impresso de documentos fiscais................... 237

    CAPTULO V-DOS LIVROS FISCAIS

    -SEO I-das disposies gerais................................................................. 238 - 243

    -SEO II-do livro registro de entradas......................................................... 244

    -SEO III-do livro registro de sadas............................................................ 245

    -SUBSEO NICA-do resumo de movimento dirio................................................... 246 - 247

    -SEO IV-do livro registro de controle da produo e do estoque............... 248 - 249

    -SEO V-do livro registro de impresso de documentos fiscais.................. 250

    -SEO VI-do livro registro de utilizao de documentos fiscais e termos de ocorrncias.................................................................. 251

    -SEO VII-do livro registro de inventrio....................................................... 252

    -SEO VIII-do livro registro de apurao do ICMS......................................... 253

    CAPTULO VI-DO CDIGO FISCAL DE OPERAES E PRESTAES E DO CDIGO DE SITUAO TRIBUTRIA.................................. 254

    CAPTULO VII-DA DECLARAO DAS OPERAES OU PRESTAES

    -SEO I-da guia de informao e apurao do ICMS GIA/ICMS............ 255 - 257

    -SEO II-da declarao fisco-contbil......................................................... 258

    -SEO III-do informativo anual sobre a produo mineral........................... 259

    -SEO IV-da guia de informao das operaes e prestaes interestaduais............................................................................... 260 - 261

    -SEO V-da guia nacional de informao e apurao do ICMS substituio tributria GIA-ST.................................................... 262 - 264

    TTULO IIIDOS PROCEDIMENTOS ESPECIAIS

    CAPTULO I-DA DEVOLUO E DO RETORNO DE MERCADORIA

  • -SEO I-da devoluo ou troca de mercadoria em virtude de garantia ... 265 - 267

    -SEO II-da substituio de partes e peas em virtude de garantia......... 268 - 270

    -SEO III-da devoluo por particular, sem clusula de garantia................ 271

    -SEO IV-da devoluo por contribuinte inscrito.......................................... 272

    -SEO V-do retorno da mercadoria no entregue....................................... 273

    -SEO VI-da disposio final........................................................................ 274

    CAPTULO II-DAS OPERAES COM DEPSITO FECHADO........................ 275 - 278

    CAPTULO III-DAS OPERAES COM ARMAZM GERAL.............................. 279 - 292

    CAPTULO IV-DAS OPERAES DE VENDA ORDEM OU PARA ENTREGA FUTURA....................................................................... 293

    CAPTULO V-DAS DISPOSIES SOBRE VENDA AMBULANTE

    -SEO I-operaes realizadas por contribuinte inscrito no CAD/ICMS...... 294 - 296

    -SEO II-operaes realizadas por contribuinte de outro estado................ 297

    -SEO III-operaes realizadas por contribuinte no inscrito ou sem conexo com estabelecimento fixo........................................ 298

    CAPTULO VI-DA REMESSA PARA INDUSTRIALIZAO OU CONSERTO..... 299 - 306

    CAPTULO VII-DA REMESSA DE PEAS, PARTES, COMPONENTES E ACESSRIOS PARA INSTALAO E MONTAGEM DE APARELHOS, MQUINAS E EQUIPAMENTOS........................... 307 - 308

    CAPTULO VIII-DA REMESSA DE MERCADORIA EM DEMONSTRAO.......... 309 - 311

    CAPTULO IX-DA CONSTRUO CIVIL............................................................. 312 - 317

    CAPTULO X-DA INSTITUIO FINANCEIRA.................................................... 318

    CAPTULO XI-DAS EMPRESAS DE TELECOMUNICAES............................. 319 - 328

    CAPTULO XII -DAS PRESTAES PR-PAGAS DE SERVIOS DE TELEFONIA.................................................................................... 329 - 335

    CAPTULO XIII-DAS EMPRESAS DE ENERGIA ELTRICA................................. 336 - 338

    CAPTULO XIV-DAS OPERAES COM ENERGIA ELTRICA CUJA LIQUIDAO FINANCEIRA OCORRA NO MBITO DA CMARA DE COMERCIALIZAO DE ENERGIA ELTRICA - CCEE............................................................................................ 339 - 343

    CAPTULO XV-DAS OPERAES DE TRANSMISSO E CONEXO DE ENERGIA ELTRICA NO AMBIENTE DA REDE BSICA......... 344 - 346

    CAPTULO XVI-DO EQUIPAMENTO EMISSOR DE CUPOM FISCAL - ECF

    -SEO I -da utilizao................................................................................... 347 - 352

    -SEO II-dos documentos fiscais.................................................................. 353 - 355

    -SUBSEO I-do cupom fiscal............................................................................... 356 - 359

    -SUBSEO II-do cupom fiscal para registro de prestao de servio de

  • transporte de passageiro............................................................... 360 - 362-SUBSEO III

    -da nota fiscal de venda a consumidor............................................ 363 - 365-SUBSEO IV

    -do mapa resumo de viagem........................................................... 366 -SUBSEO V

    -dos bilhetes de passagem rodovirio, aquavirio e ferrovirio...... 367 - 372-SUBSEO VI

    -da leitura da memria fiscal........................................................... 373 - 374-SUBSEO VII

    -da reduo Z.................................................................................. 375 - 376-SUBSEO VIII

    -da leitura X..................................................................................... 377 - 378SUBSEO IX

    -do registro de venda...................................................................... 379-SUBSEO X

    -do conferncia de mesa................................................................. 380-SEO III

    -dos demais documentos-SUBSEO I

    -do comprovante no-fiscal............................................................. 381 -383-SUBSEO II

    -do comprovante no-fiscal cancelamento...................................... 384-SUBSEO III

    -comprovante de crdito ou dbito.................................................. 385-SUBSEO IV

    -da fita-detalhe................................................................................. 386 - 388-SUBSEO V

    -do relatrio gerencial...................................................................... 389 - 390-SUBSEO VI

    -da fita-detalhe em ECF com memria de fita-detalhe.................... 391-SEO IV

    -da escriturao fiscal-SUBSEO I

    -do mapa resumo ECF..................................................................... 392-SUBSEO II

    -do registro de sadas....................................................................... 393 - 394-SUBSEO III

    -do resumo de movimento dirio...................................................... 395 - 396-SEO V

    -das disposies finais..................................................................... 397 - 398CAPTULO XVII

    -DA EMISSO DE DOCUMENTOS E DA ESCRITURAO DE LIVROS FISCAIS POR SISTEMA DE PROCESSAMENTO DE DADOS

    -SEO I-da utilizao..................................................................................... 399 - 400

    -SEO II-do pedido de uso............................................................................. 401 - 402

    -SEO III-do credenciamento para fornecimento de sistemas informatizados de natureza fiscal............................................................................. 403 - 404

    -SEO IV-da documentao tcnica................................................................ 405

    -SEO V-das condies especficas............................................................... 406 - 407

    -SEO VI-da nota fiscal.................................................................................... 408 - 410

    -SEO VII-do conhecimento de transporte rodovirio, aquavirio e areo....... 411

    -SEO VIII-dos documentos fiscais emitidos em via nica por sistema eletrnico de processamento de dados por contribuintes prestadores de servios de comunicao e fornecedores de energia eltrica........................ 412 - 419

    -SEO IX

  • -das disposies comuns aos documentos fiscais............................ 420 - 421-SEO X

    -das disposies comuns aos formulrios destinados emisso de documentos fiscais....................................................................... 422 - 423

    -SEO XI-da autorizao para confeco de formulrio destinado emisso de documentos fiscais....................................................................... 424

    -SEO XII-do registro fiscal................................................................................ 425

    -SEO XIII-da escriturao fiscal........................................................................ 426 -429

    -SEO XIV-da fiscalizao................................................................................... 430

    -SEO XV-das disposies finais....................................................................... 431 - 433

    CAPTULO XVIII-DOS REGIMES ESPECIAIS NA PRESTAO DE SERVIO DE TRANSPORTE

    -SEO I-do regime especial na prestao de servio de transporte areo................................................................................................ 434 - 443

    -SEO II-do regime especial na prestao de servio de transporte ferrovirio......................................................................................... 444 - 449

    -SEO III-do regime especial na prestao de servio de transporte

    de valores........................................................................................ 450 - 452-SEO IV

    -do regime especial na prestao de servio de transporte aquavirio....................................................................................... 453 - 454

    CAPTULO XIX- DAS OPERAES E PRESTAES DE EXPORTAO

    -SEO I-das operaes e prestaes realizadas com o fim especfico de exportao................................................................................ 455 - 463

    -SEO II-das remessas para formao de lotes em recintos alfandegados................................................................................. 464 466

    -SEO III- das remessas de mercadoria para exportao direta, por conta e ordem de terceiro situado no exterior......................................... 467 - 468

    CAPTULO XX-DA SUBSTITUIO TRIBUTRIA EM OPERAES COM MERCADORIAS

    -SEO I-das disposies comuns substituio tributria nas operaes com mercadorias.......................................................... 469 - 479

    -SEO II-das operaes com cerveja e refrigerante.................................... 480 - 481

    -SEO III-das operaes com cigarro e outros produtos derivados do fumo.......................................................................................... 482 - 483

    -SEO IV-das operaes com cimento.......................................................... 484 - 485

    -SEO V-das operaes com veculos....................................................... .. 486 - 488

    -SEO VI-das operaes com combustvel, lubrificante, aditivo e outros

    -SUBSEO I-da responsabilidade e da base de clculo.................................... 489 - 490

    -SUBSEO II-das operaes interestaduais com combustveis......................... 491 - 498

    -SUBSEO III-das informaes relativas s operaes interestaduais com combustveis................................................................................. 499 502

  • -SUBSEO IV - das operaes com biodiesel...................................................... 503 - 506

    -SUBSEO V-das demais disposies................................................................ 507 - 514

    -SEO VII-das operaes com sorvetes........................................................ 515 - 516

    -SEO VIII-das operaes com pneumticos, cmaras de ar e protetores.... 517 - 518

    -SEO IX-das operaes com tintas, vernizes e outras mercadorias da indstria qumica........................................................................... 519 - 520

    -SEO X-das operaes com mercadorias destinadas a revendedores para venda porta-a-porta............................................................... 521 - 523

    -SEO XI-das operaes com energia eltrica.............................................. 524 a 525

    -SEO XII-das operaes com filme fotogrfico e cinematogrfico e slide.. 526 a 527

    -SEO XIII-das operaes com disco fonogrfico, fita virgem ou gravada..... 528 a 529

    -SEO XIV-vendas de veculos novos realizadas por meio de faturamento direto ao consumidor.................................................................... 530 a 534

    -SEO XV- das operaes com aparelhos celulares .................................... 535 - 536

    CAPTULO XXI-DA SUBSTITUIO TRIBUTRIA NA PRESTAO DE SERVIO DE TRANSPORTE...................................................... 537 a 539

    CAPTULO XXII-DAS OPERAES COM ARROZ

    -SEO I-da suspenso................................................................................ 540 a 541

    -SEO II-da utilizao do crdito fiscal........................................................ 542 a 545

    CAPTULO XXIII-DAS OPERAES COM CAF

    -SEO I-do diferimento................................................................................ 546

    -SEO II-da base de clculo......................................................................... 547 - 550

    -SEO III-da escriturao fiscal..................................................................... 551

    -SEO IV-do aproveitamento de crdito fiscal............................................... 552

    CAPTULO XXIV-DAS OPERAES COM GADO EQINO................................... 553

    CAPTULO XXV-DAS OPERAES REALIZADAS PELA CONAB/PGPM

    -SEO I-do diferimento................................................................................ 554

    -SEO II-do regime especial......................................................................... 555 - 556

    -SEO III-do programa fome zero.................................................................. 557

    -SEO IV-das operaes relacionadas com o Programa de Aquisio de Alimentos da Agricultura Familiar - PAA......................................... 558 - 563

    CAPTULO XXVI-DAS OPERAES COM SUCATA

    -SEO I-do diferimento................................................................................. 564

    -SEO II-da emisso de nota fiscal na entrada............................................. 565

    -SEO III-do regime especial de pagamento................................................. 566 - 567

  • CAPTULO XXVII-DAS OPERAES E PRESTAES INTERESTADUAIS RELACIONADAS COM FUMO EM FOLHA

    -SEO I-das operaes interestaduais......................................................... 568

    -SEO II-do servio de transporte.................................................................. 569

    -SEO III-do pagamento do imposto por responsabilidade............................. 570 - 571

    -SEO IV-da autorizao do regime especial................................................... 572 - 573

    CAPTULO XXVIII-DAS OPERAES DE CONSIGNAO MERCANTIL.................. 574 - 576

    CAPTULO XXIX-DAS OPERAES REALIZADAS EM BOLSA DE MERCADORIAS OU DE CEREAIS COM A INTERMEDIAO DO BANCO DO BRASIL................................................................. 577

    CAPTULO XXX-DAS OPERAES DE EXPORTAO DE CHASSI DE NIBUS E DE CAMINHO, COM TRNSITO PELA INDSTRIA DE CARROCERIA..................................................... 578 - 579

    CAPTULO XXXI-DOS BENS OU MERCADORIAS CONTIDOS EM ENCOMENDAS AREAS INTERNACIONAIS............................. 580

    CAPTULO XXXII-DAS OPERAES DE VENDAS DE CAF EM GRO LEILOADO EM BOLSA, EFETUADAS PELO GOVERNO FEDERAL.................................................................. 581 - 584

    CAPTULO XXXIII-DAS OPERAES RELACIONADAS COM A DESTROCA DE BOTIJES VAZIOS DESTINADOS AO ACONDICIONAMENTO DE GLP, REALIZADAS COM OS CENTROS DE DESTROCA.................................................. . 585 - 587

    CAPTULO XXXIV-DAS PRESTAES DE SERVIO DE COMUNICAO POR MEIO DE SATLITE............................................................ 588 - 590

    CAPTULO XXXV-DAS PRESTAES DE SERVIOS DE TELEVISO POR ASSINATURA VIA SATLITE...................................................... 591 - 594

    CAPTULO XXXVI-DAS OPERAES COM PALETES E CONTENTORES........... 595 - 598

    CAPTULO XXXVII-DAS OPERAES COM PETRLEO E SEUS DERIVADOS LQUIDOS A GRANEL, COM TRANSPORTE POR NAVEGAO DE CABOTAGEM........................................................................ 599 - 604

    CAPTULO XXXVIII-DA FBRICA DO AGRICULTOR................................................ 605 - 609

    CAPTULO XXXIX -DAS OPERAES DE COLETA, ARMAZENAGEM E REMESSA DE PILHAS E BATERIAS USADAS............................................ 610

    CAPTULO XL-DA REMESSA DE MERCADORIAS EM CONSIGNAO INDUSTRIAL................................................................................. 611 - 616

    CAPTULO XLI-DAS PRESTAES DE SERVIO DE COMUNICAO DE ACESSO INTERNET................................................................. 617 - 620

    CAPTULO XLII-DAS OPERAES REALIZADAS MEDIANTE LEILO.............. 621 - 628

    CAPTULO XLIII-DAS IMPORTAES PELOS PORTOS DE PARANAGU E ANTONINA E AEROPORTOS PARANAENSES.......................... 629 - 635

    TTULO IVDO CONTROLE E DA ORIENTAO FISCAL

    CAPTULO I-DO CONTROLE E DA FISCALIZAO......................................... 636 - 640

  • CAPTULO II-DO CONTROLE NA CIRCULAO DE MERCADORIA

    -SEO I-do sistema de segurana das bombas medidoras e dos equipamentos para a distribuio de combustveis........................ 641 645

    -SEO II- do sistema de controle interestadual de mercadorias em trnsito - SCIMT............................................................................. 646

    -SEO III-outros mecanismos de controle..................................................... 647

    CAPTULO III-regime individual de controle e pagamento................................... 648

    CAPTULO IV-DA CONSULTA

    -SEO I-do setor consultivo........................................................................ 649

    -SEO II-da formulao das consultas........................................................ 650 - 651

    -SEO III-do encaminhamento da consulta.................................................. 652 - 653

    -SEO IV-dos efeitos da consulta................................................................. 654 - 659

    TTULO V DA DVIDA ATIVA ........................................ 660 - 667

    TTULO VIDAS INFRAES, DAS PENALIDADES E DO PROCESSO

    CAPTULO I-DAS INFRAES E PENALIDADES........................................... 668 - 669

    CAPTULO II-DO LANAMENTO

    -SEO I-do processo administrativo fiscal de instruo contraditria........ 670 - 671

    -SEO II-do rito especial............................................................................. 672

    TTULO VIIDA APREENSO DE MERCADORIAS OU BENS E SUA DESTINAO

    CAPTULO I-DA APREENSO DE MERCADORIAS OU BENS...................... 673

    CAPTULO II-DA DESTINAO DE MERCADORIAS OU BENS APREENDIDOS........................................................................... 674 - 675

    TTULO VIIIDAS DISPOSIES GERAIS E FINAIS.......................... 676 - 679

  • ANEXOS

    ANEXO I - ISENES

    ANEXO II - REDUO NA BASE DE CLCULO

    ANEXO III - CRDITO PRESUMIDO

    ANEXO IV - CDIGOS TABELA I - CDIGOS FISCAIS DE OPERAES E PRESTAESTABELA II - CDIGO DA SITUAO TRIBUTRIA - CSTTABELA III - CDIGOS DAS UNIDADES FEDERADAS

    ANEXO V - FORMULRIOSTABELA I - CONTROLE DE CRDITO DE ICMS DO ATIVO PERMANENTE CIAPTABELA II MEMORANDO-EXPORTAO

    ANEXO VI - PROCESSAMENTO DE DADOSTABELA I - MANUAL DE ORIENTAOTABELA II - CDIGO DE BARRAS DOS DOCUMENTOS FISCAIS IMPRESSOS E EMITIDOS SIMULTANEAMENTETABELA III MANUAL DE ORIENTAO DOCUMENTOS FISCAIS EMITIDOS EM UMA

    NICA VIA

    ANEXO VII - PRESTAES PR-PAGAS DE SERVIOS DE TELEFONIA MANUAL DE ORIENTAO PRESTAES PR-PAGAS DE SERVIOS DE TELEFONIA

    ANEXO VIII DAS EMPRESAS OPTANTES PELO SIMPLES NACIONAL

  • REGULAMENTO DO IMPOSTO SOBRE OPERAES RELATIVAS CIRCULAO DE MERCADORIAS E SOBRE PRESTAES DE SERVIOS DE TRANSPORTE

    INTERESTADUAL E INTERMUNICIPAL E DE COMUNICAO RICMS

    DISPOSIO PRELIMINARArt. 1 O imposto sobre operaes relativas circulao de mercadorias e sobre prestaes de servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao - ICMS, ainda que as operaes e as prestaes se iniciem no exterior, de que trata a Lei n. 11.580, de 14 de novembro de 1996, ser regido pelas disposies contidas neste Regulamento.

    TTULO IDAS DISPOSIES BSICAS

    CAPTULO IDA INCIDNCIA

    Art. 2 O imposto incide sobre (art. 2 da Lei n. 11.580/96):I - operaes relativas circulao de mercadorias, inclusive o fornecimento de alimentao e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;II - prestaes de servios de transporte interestadual e intermunicipal, por qualquer via, de pessoas, bens, mercadorias ou valores; III - prestaes onerosas de servios de comunicao, por qualquer meio, inclusive a gerao, a emisso, a recepo, a transmisso, a retransmisso, a repetio e a ampliao de comunicao de qualquer natureza;IV - fornecimento de mercadorias com prestao de servios no compreendidos na competncia tributria dos Municpios;V - o fornecimento de mercadorias com prestao de servios sujeitos ao imposto sobre servios, de competncia tributria dos Municpios, quando a lei complementar aplicvel expressamente o sujeitar incidncia do imposto estadual. VI - a entrada no estabelecimento de contribuinte, de mercadoria ou bem oriundos de outras unidades da Federao, destinados ao uso ou consumo ou ao ativo permanente. 1 O imposto incide tambm:a) sobre a entrada de mercadoria ou bem importados do exterior, por pessoa fsica ou jurdica, ainda que no seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade;b) sobre o servio prestado no exterior ou cuja prestao se tenha iniciado no exterior;c) sobre a entrada, no territrio paranaense, de petrleo, inclusive lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos dele derivados, e de energia eltrica, quando no destinados industrializao ou comercializao pelo destinatrio adquirente aqui localizado, decorrentes de operaes interestaduais, cabendo o imposto a este Estado. 2 A caracterizao do fato gerador independe da natureza jurdica da operao ou prestao que o constitua.

    CAPTULO IIDAS IMUNIDADES, NO-INCIDNCIAS E BENEFCIOS FISCAIS

    Art. 3 O imposto no incide sobre (art. 4 da Lei n. 11.580/96): I - operaes com:a) livros, jornais e peridicos e o papel destinado a sua impresso; b) livros, jornais e peridicos em meio eletrnico ou mdia digital;II - operaes e prestaes que destinem ao exterior mercadorias, inclusive produtos primrios e produtos industrializados semi-elaborados, ou servios;III - operaes interestaduais relativas a energia eltrica e petrleo, inclusive lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos dele derivados, quando destinados industrializao ou comercializao;IV - operaes com ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial;

  • V - operaes relativas a mercadorias que tenham sido ou que se destinem a ser utilizadas na prestao, pelo prprio autor da sada, de servio de qualquer natureza definido em lei complementar como sujeito ao imposto sobre servios, de competncia tributria dos Municpios, ressalvadas as hipteses previstas na mesma lei complementar;VI - operaes de qualquer natureza de que decorra a transferncia de propriedade de estabelecimento industrial, comercial ou de outra espcie; VII - operaes decorrentes de alienao fiduciria em garantia, inclusive a operao efetuada pelo credor em decorrncia do inadimplemento do devedor;VIII - operaes de arrendamento mercantil, no compreendida a venda do bem arrendado ao arrendatrio;IX - operaes de qualquer natureza decorrentes da transferncia de bens mveis salvados de sinistro para companhias seguradoras; X - sadas de produo do estabelecimento grfico de impressos personalizados que no participem de etapa posterior de circulao promovida pelo destinatrio; XI - sadas de peas, veculos, ferramentas, equipamentos e de outros bens, no pertencentes linha normal de comercializao do contribuinte, quando utilizados como instrumentos de sua prpria atividade ou trabalho; XII - servios prestados pelo rdio e pela televiso, ainda que iniciados no exterior, exceto o Servio Especial de Televiso por Assinatura; XIII - sadas de bens do ativo permanente. XIV - transferncia de ativo permanente e de material de uso ou consumo entre estabelecimentos do mesmo titular, inclusive quanto ao diferencial de alquotas de que trata o inciso XIV do art. 5. Pargrafo nico. Equipara-se s operaes de que trata o inciso II a sada de mercadoria realizada com o fim especfico de exportao para o exterior, destinada a:a) empresa comercial exportadora, inclusive "tradings" ou outro estabelecimento da mesma empresa;b) armazm alfandegado ou entreposto aduaneiro. Art. 4 Os convnios concessivos de benefcios fiscais sero celebrados na forma prevista em lei complementar a que se refere a alnea "g" do inciso XII do 2 do art. 155 da Constituio Federal (art. 3 da Lei n. 11.580/96).Pargrafo nico. As operaes e as prestaes beneficiadas com iseno, reduo na base de clculo e crdito presumido esto elencadas, respectivamente, nos Anexos I, II e III deste Regulamento.

    CAPTULO IIIDO FATO GERADOR

    Art. 5 Considera-se ocorrido o fato gerador do imposto no momento (art. 5 da Lei n. 11.580/96): I - da sada de mercadoria de estabelecimento de contribuinte, ainda que para outro estabelecimento do mesmo titular;II - do fornecimento de alimentao, bebidas e outras mercadorias por qualquer estabelecimento;III - da transmisso a terceiro de mercadoria depositada em armazm geral ou em depsito fechado, na unidade federada do transmitente; IV - da transmisso de propriedade de mercadoria, ou de ttulo que a represente, quando a mercadoria no tiver transitado pelo estabelecimento transmitente;V - do incio da prestao de servios de transporte interestadual e intermunicipal, de qualquer natureza;VI - do ato final do transporte iniciado no exterior;VII - das prestaes onerosas de servios de comunicao, feitas por qualquer meio, inclusive a gerao, a emisso, a recepo, a transmisso, a retransmisso, a repetio e a ampliao de comunicao de qualquer natureza;

  • VIII - do fornecimento de mercadoria com prestao de servios:a) no compreendidos na competncia tributria dos Municpios;b) compreendidos na competncia tributria dos Municpios e com indicao expressa de incidncia do imposto de competncia estadual, como definido na lei complementar aplicvel; IX - do desembarao aduaneiro de mercadoria ou bem importados do exterior; X - do recebimento, pelo destinatrio, de servio prestado no exterior; XI - da aquisio em licitao pblica de mercadoria ou bem importados do exterior e apreendidos ou abandonados;XII - da entrada no territrio do Estado de petrleo, inclusive lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos dele derivados, e de energia eltrica, oriundos de outra unidade federada, quando no destinados industrializao ou comercializao;XIII - da utilizao, por contribuinte, de servio cuja prestao se tenha iniciado em outra unidade federada e no esteja vinculada a operao ou prestao subseqente, alcanada pela incidncia do imposto; XIV - da entrada no estabelecimento de contribuinte, de mercadoria ou bem oriundos de outra unidade da Federao, destinados ao uso ou consumo ou ao ativo permanente. 1 Quando a operao ou prestao for realizada mediante o pagamento de ficha, carto ou assemelhados, considera-se ocorrido o fato gerador no fornecimento desses instrumentos ao adquirente ou usurio. 2 Na hiptese do inciso IX, aps o desembarao aduaneiro, a entrega, pelo depositrio, de mercadoria ou bem importados do exterior dever ser autorizada pelo rgo responsvel pelo seu desembarao, que somente se far mediante a exibio do comprovante de pagamento do imposto incidente no ato do despacho aduaneiro, ressalvada a hiptese do 7 do art. 65. 3 Para efeito de exigncia do imposto por substituio tributria, inclui-se, tambm, como fato gerador do imposto, a entrada de mercadoria ou bem no estabelecimento do adquirente ou em outro por ele indicado. 4 Poder ser exigido o pagamento antecipado do imposto, observado o disposto no art. 13, nos casos de venda ambulante quando da entrada de mercadoria no Estado para revenda sem destinatrio certo. 5 Considerar-se- ocorrida operao ou prestao tributvel quando constatado (art. 51 da Lei n. 11.580/96): a) o suprimento de caixa sem comprovao da origem do numerrio, quer esteja escriturado ou no;b) a existncia de ttulo de crdito quitado ou despesas pagas e no escriturados, bem como bens do ativo permanente no contabilizados;c) diferena entre o valor apurado em levantamento fiscal que tomou por base ndice tcnico de produo e o valor registrado na escrita fiscal;d) a falta de registro de documento fiscal referente entrada de mercadoria;e) a existncia de contas no passivo exigvel que apaream oneradas por valores documentalmente inexistentes;f) a existncia de valores que se encontrem registrados em sistema de processamento de dados, equipamento emissor de cupom fiscal ou outro equipamento similar, utilizados sem prvia autorizao ou de forma irregular, que sero apurados mediante a leitura dos dados neles constantes;g) a falta de registro de notas fiscais de bens adquiridos para consumo ou para ativo fixo;h) a superavaliao do estoque inventariado. 7 Na hiptese de entrega de mercadoria ou bem importados do exterior antes do desembarao aduaneiro, considera-se ocorrido o fato gerador neste momento, devendo a autoridade responsvel, salvo disposio em contrrio, exigir a comprovao do pagamento do imposto.

  • CAPTULO IVDOS ELEMENTOS QUANTIFICADORES

    SEO IDA BASE DE CLCULO

    Art. 6 A base de clculo do imposto (art. 6 da Lei n. 11.580/96):I - nas sadas de mercadorias previstas nos incisos I, III e IV do art. 5, o valor da operao;II - na hiptese do inciso II do art. 5, o valor da operao, compreendendo mercadoria e servio;III - na prestao de servio de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao, o preo do servio;IV - no fornecimento de que trata o inciso VIII do art. 5:a) o valor da operao, na hiptese da alnea "a";b) o preo corrente da mercadoria fornecida ou empregada, na hiptese da alnea "b";V - na hiptese do inciso IX do art. 5, a soma das seguintes parcelas: a) valor da mercadoria ou bem constante dos documentos de importao, observado o disposto no art. 7;b) imposto de importao; c) imposto sobre produtos industrializados;d) imposto sobre operaes de cmbio;e) quaisquer outros impostos, taxas, contribuies e despesas aduaneiras;VI - na hiptese do inciso X do art. 5, o valor da prestao do servio, acrescido, se for o caso, de todos os encargos relacionados com a sua utilizao;VII - na hiptese do inciso XI do art. 5, o valor da operao acrescido do valor dos impostos de importao e sobre produtos industrializados e de todas as despesas cobradas ou debitadas ao adquirente;VIII - na hiptese do inciso XII do art. 5, o valor da operao de que decorrer a entrada;IX - na hiptese dos incisos XIII e XIV do art. 5, o valor da operao ou prestao sobre a qual foi cobrado o imposto na unidade federada de origem, e o imposto a recolher ser correspondente diferena entre as alquotas interna e interestadual. 1 Integra a base de clculo do imposto, inclusive na importao do exterior de mercadoria ou bem:a) o montante do prprio imposto, constituindo o respectivo destaque mera indicao para fins de controle;b) o valor correspondente a:1. seguros, juros e demais importncias pagas, recebidas ou debitadas, bem como descontos concedidos sob condio, assim entendidos os que estiverem subordinados a eventos futuros e incertos;2. frete, caso o transporte seja efetuado pelo prprio remetente ou por sua conta e ordem e seja cobrado em separado. 2 No integra a base de clculo do imposto o montante:a) do imposto sobre produtos industrializados, quando a operao, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado industrializao ou comercializao, configurar fato gerador de ambos os impostos;b) correspondente aos juros, multa e atualizao monetria recebidos pelo contribuinte, a ttulo de mora, por inadimplncia de seu cliente, desde que calculados sobre o valor de sada da mercadoria ou servio, e auferidos aps a ocorrncia do fato gerador do tributo;c) do acrscimo financeiro cobrado nas vendas a prazo promovidas por estabelecimentos varejistas, para consumidor final, desde que:

  • 1. haja a indicao no documento fiscal relativo operao, dentre outros elementos, do preo a vista da mercadoria, do valor total da operao, do valor da entrada, se for o caso, do valor dos acrscimos financeiros excludos da tributao e do valor e da data do vencimento de cada prestao;2. o valor excludo no exceda o resultado da aplicao de taxa, que represente as praticadas pelo mercado financeiro, fixada mensalmente pela Secretaria de Estado da Fazenda, sobre o valor do preo a vista;d) correspondente ao pedgio, na prestao de servio de transporte rodovirio de cargas. 3 No caso do inciso IX: a) quando a mercadoria entrar no estabelecimento para fins de industrializao ou comercializao, e posteriormente for destinada para consumo ou integrada ao ativo permanente do adquirente, acrescentar-se-, base de clculo, o valor do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, cobrado na operao de que decorreu a entrada, quando esta ocorrer de outro estabelecimento industrial ou a ele equiparado;b) para fins do clculo do diferencial de alquotas: 1. considerar-se- como valor da operao aquele consignado no campo Valor Total da Nota do quadro CLCULO DO IMPOSTO do documento fiscal que acobertou a entrada de mercadoria destinada ao uso, consumo ou ativo permanente; 2. sobre o valor de que trata o item 1 aplicar-se- a diferena aritmtica simples entre as alquotas interna e interestadual, independentemente do valor do imposto cobrado na origem. 4 Na sada de mercadoria para estabelecimento localizado em outra unidade federada, pertencente ao mesmo titular, a base de clculo do imposto :a) o valor correspondente entrada mais recente da mercadoria;b) o custo da mercadoria produzida, assim entendida a soma do custo da matria-prima, material secundrio, mo-de-obra e acondicionamento;c) tratando-se de mercadorias no industrializadas, o preo corrente no mercado atacadista do estabelecimento remetente. 5 Nas operaes e prestaes interestaduais entre estabelecimentos de contribuintes diferentes, caso haja reajuste do valor depois da remessa ou da prestao, a diferena fica sujeita ao imposto no estabelecimento do remetente ou do prestador. 6 Nas vendas para entrega futura o valor contratado ser atualizado a partir da data de vencimento da obrigao at a da efetiva sada da mercadoria, de acordo com a variao do Fator de Converso e Atualizao do ICMS - FCA, de que trata o 1 do art. 72. 7 No se aplica o disposto no pargrafo anterior:a) ao contribuinte que nas operaes internas debitar e pagar o imposto em Guia de Recolhimento do Estado do Paran - GR-PR, por ocasio do faturamento;b) quando a efetiva sada da mercadoria e o vencimento da obrigao comercial ocorrerem no mesmo ms. 8 Para os efeitos da alnea "e" do inciso V deste artigo, entende-se por despesas aduaneiras aquelas efetivamente pagas repartio alfandegria at o momento do desembarao da mercadoria ou bem. 9 Para fins do disposto na alnea "c" do 2 deste artigo:a) a parcela do acrscimo financeiro que exceder ao valor resultante da aplicao da taxa fixada, nos termos do item 2 da alnea c do 2, no ser excluda da base de clculo do imposto, sendo tributada normalmente; b) os acrscimos financeiros a serem excludos sero determinados em funo do prazo mdio de pagamento, que ser definido em nmero de dias, considerados em intervalos no inferiores a quinze;c) sempre que o prazo mdio diferir de intervalos de quinze dias, o resultado dever ser arredondado para o limite mais prximo, e quando recair no ponto mdio, dever ser considerado o intervalo imediatamente posterior;

  • d) o valor da parcela a vista, se houver, ser includo no clculo do prazo mdio de pagamento;e) a condio a que se refere o item 1 da alnea c do 2 poder ser satisfeita de forma diversa, desde que previamente autorizada pela Secretaria da Fazenda, nos termos dos arts. 86 a 92;f) a base de clculo do imposto, aps deduzidos os acrscimos financeiros, no poder ser inferior:1. ao preo mximo ou nico de venda a varejo fixado pelo fabricante ou por autoridade competente;2. ao valor da venda a vista da mercadoria na operao mais recente;3. ao valor da aquisio mais recente, acrescido do percentual de margem de lucro bruto operacional, apurado no exerccio anterior, na hiptese de inaplicabilidade dos itens 1 e 2 desta alnea;g) no se aplica em operao para a qual a legislao determina base de clculo reduzida, e no exime o contribuinte de outras obrigaes relativas s vendas a prestao fixadas em legislao especfica. 10. Para os fins do disposto no inciso III deste artigo, em relao s prestaes de servios de comunicao, o preo do servio compreende, tambm, os valores cobrados a ttulo de acesso, adeso, ativao, habilitao, disponibilidade, assinatura e utilizao dos servios, bem assim aqueles relativos a servios suplementares e facilidades adicionais que otimizem ou agilizem o processo de comunicao, independentemente da denominao que lhes seja dada (Convnio ICMS 69/98).Art. 7 O preo de importao expresso em moeda estrangeira ser convertido em moeda nacional pela mesma taxa de cmbio utilizada no clculo do imposto de importao, ou a que seria utilizada para tanto, sem qualquer acrscimo ou devoluo posterior, se houver variao da taxa de cmbio at o pagamento efetivo do preo (art. 7 da Lei n. 11.580/96). Pargrafo nico. O valor fixado pela autoridade aduaneira para fins de base de clculo do imposto de importao, nos termos da lei aplicvel, substituir o preo declarado. Art. 8 Na falta dos valores a que se referem os incisos I e VIII do art. 6 , a base de clculo do imposto (art. 8 da Lei n. 11.580/96):I - o preo corrente da mercadoria, ou de sua similar, no mercado atacadista do local da operao ou, na sua falta, no mercado atacadista regional, caso o remetente seja produtor, extrator ou gerador, inclusive de energia;II - o preo FOB estabelecimento industrial a vista, caso o remetente seja industrial;III - o preo FOB estabelecimento comercial a vista, na venda a outros comerciantes ou industriais, caso o remetente seja comerciante. 1 Para aplicao dos incisos II e III deste artigo, adotar-se- sucessivamente:a) o preo efetivamente cobrado pelo estabelecimento remetente na operao mais recente; b) caso o remetente no tenha efetuado venda de mercadoria, o preo corrente da mercadoria ou de sua similar no mercado atacadista do local da operao ou, na falta deste, no mercado atacadista regional. 2 Na hiptese do inciso III deste artigo, se o estabelecimento remetente no efetuar vendas a outros comerciantes ou industriais ou, em qualquer caso, se no houver mercadoria similar, a base de clculo ser equivalente a setenta e cinco por cento do preo de venda corrente no varejo.Art. 9 Nas prestaes sem preo determinado, a base de clculo do imposto o valor corrente do servio no local da prestao (art. 9 da Lei n. 11.580/96).Art. 10. Quando o valor do frete, cobrado por estabelecimento pertencente ao mesmo titular da mercadoria ou por outro estabelecimento de empresa que com aquele mantenha relao de interdependncia, exceder os nveis normais de preos em vigor, no mercado local, para servio semelhante, constantes de tabelas elaboradas pelos rgos competentes, o valor excedente ser havido como parte do preo da mercadoria (art. 10 da Lei n. 11.580/96).Pargrafo nico. Para os fins deste artigo, considerar-se-o interdependentes duas empresas quando:

  • a) uma delas, por si, seus scios ou acionistas, e respectivos cnjuges ou filhos menores, for titular de mais de cinqenta por cento do capital da outra;b) uma mesma pessoa fizer parte de ambas, na qualidade de diretor, ou scio com funes de gerncia, ainda que exercidas sob outra denominao;c) uma delas locar ou transferir a outra, a qualquer ttulo, veculo destinado ao transporte de mercadorias.Art. 11. A base de clculo, para fins de substituio tributria, ser (art. 11 da Lei n. 11.580/96):I - em relao s operaes ou prestaes antecedentes ou concomitantes, o valor da operao ou prestao praticado pelo contribuinte substitudo;II - em relao s operaes ou prestaes subseqentes, obtida pelo somatrio das parcelas seguintes:a) o valor da operao ou prestao prpria realizada pelo substituto tributrio ou pelo substitudo intermedirio;b) o montante dos valores de seguro, de frete e de outros encargos cobrados ou transferveis aos adquirentes ou tomadores de servio;c) a margem de valor agregado, inclusive lucro, relativa s operaes ou prestaes subseqentes. 1 Tratando-se de mercadoria ou servio cujo preo final a consumidor, nico ou mximo, seja fixado por rgo pblico competente, a base de clculo do imposto, para fins de substituio tributria, o referido preo fixado. 2 Existindo preo final a consumidor sugerido pelo fabricante ou importador, a base de clculo ser este preo, na forma estabelecida em acordo, protocolo ou convnio. 3 A margem a que se refere a alnea "c" do inciso II deste artigo ser estabelecida com base nos seguintes critrios:a) levantamentos, ainda que por amostragem, dos preos usualmente praticados pelo substitudo final no mercado considerado;b) informaes e outros elementos, quando necessrios, obtidos junto a entidades representativas dos respectivos setores;c) adoo da mdia ponderada dos preos coletados. 4 O imposto a ser pago por substituio tributria, na hiptese do inciso II deste artigo, corresponder diferena entre o valor resultante da aplicao da alquota prevista no art. 14 sobre a respectiva base de clculo e o valor do imposto devido pela operao ou prestao prpria do substituto. 5 Em substituio ao disposto no inciso II do "caput" deste artigo, a base de clculo em relao s operaes ou prestaes subseqentes poder ser o preo a consumidor final usualmente praticado no mercado considerado, relativamente ao servio, mercadoria ou sua similar, em condies de livre concorrncia, adotando-se para sua apurao as regras estabelecidas no 3.Art. 12. Poder a Fazenda Pblica (art. 12 da Lei n. 11.580/96): I - mediante ato normativo, manter atualizada, para efeitos de observncia pelo contribuinte, como base de clculo, na falta do valor da prestao de servios ou da operao de que decorrer a sada de mercadoria, tabela de preos correntes no mercado de servios e atacadista das diversas regies fiscais;II - em ao fiscal, estimar ou arbitrar a base de clculo:a) sempre que sejam omissos ou no meream f as declaraes ou os esclarecimentos prestados pelo contribuinte, ou os documentos expedidos pelo sujeito passivo ou pelo terceiro legalmente obrigado;b) sempre que inocorrer a exibio ao fisco dos elementos necessrios comprovao do valor da operao ou da prestao, inclusive nos casos de perda ou extravio dos livros e documentos fiscais;c) quando houver fundamentada suspeita de que os documentos fiscais ou contbeis no refletem o valor da operao ou da prestao;

  • d) quando ocorrer transporte ou armazenamento de mercadoria sem os documentos fiscais exigveis;III - estimar ou arbitrar base de clculo em lanamento de ofcio, abrangendo:a) estabelecimentos varejistas;b) vendedores ambulantes sem conexo com estabelecimento fixo ou pessoas e entidades que atuem temporariamente no comrcio.Pargrafo nico. Havendo discordncia em relao ao valor estimado ou arbitrado, nos termos do inciso II, caber avaliao contraditria administrativa, observado o disposto no art. 670, ou judicial.Art. 13. Na hiptese do pagamento antecipado a que se refere o 4 do art. 5, a base de clculo o valor da mercadoria ou da prestao, acrescido de percentual de margem de lucro fixado para os casos de substituio tributria, ou na falta deste o de trinta por cento (art. 13 da Lei n. 11.580/96).

    SEO IIDA ALQUOTA

    Art. 14. As alquotas internas so seletivas em funo da essencialidade dos produtos ou servios, assim distribudas (art. 14 da Lei n. 11.580/96):I - alquota de 27% (vinte e sete por cento):a) nas operaes com os seguintes produtos classificados na Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado NBM/SH:1. bebidas alcolicas (posies 2203, 2204, 2205, 2206 e 2208);2. fumos e sucedneos manufaturados (Captulo 24);b) nas operaes com energia eltrica, exceto a destinada eletrificao rural;c) nas prestaes de servios de comunicao;II - alquota de 26% (vinte e seis por cento) nas operaes com:a) gasolina;b) lcool anidro para fins combustveis;III - alquota de 25% (vinte e cinco por cento):a) nas operaes com os seguintes produtos classificados na Nomenclatura Brasileira de Mercadorias - Sistema Harmonizado NBM/SH:1. armas e munies, suas partes e acessrios (Captulo 93); 2. asas-delta, bales e dirigveis (cdigos 8801.10.0200 e 8801.90.0100); 3. embarcaes de esporte e de recreio (posio 8903); 4. peleteria e suas obras e peleteria artificial (Captulo 43); 5. perfumes e cosmticos (posies 3303, 3304, 3305 e 3307);b) nas operaes com energia eltrica destinada eletrificao rural;IV - alquota de 12% (doze por cento):a) nas operaes com os seguintes produtos classificados na NBM/SH:1. assentos (posio 9401); mveis (posio 9403); suportes elsticos para camas (subposio 9404.10) e colches (subposio 9404.2);2. cal (cdigos 2522.10.00, 2522.20.00, 2522.30.00) quando destinada construo civil;3. ladrilhos e placas de cermica (cdigos 6907 e 6908);4. leite UHT ("ultra high temperature") acondicionado em embalagem longa vida (posio 0401);5. mquinas e aparelhos industriais, exceto peas e partes (posies 8417 a 8422, 8424, 8434 a 8449, 8451, 8453 a 8465, 8468, 8474 a 8480 e 8515); 6. massas alimentcias, desde que no consumidas no prprio local (posio 1902); 7. painis de partculas e painis semelhantes de madeira ou de outras matrias lenhosas, mesmo aglomeradas com resinas ou com outros aglutinantes orgnicos (posies 4410); painis de fibras

  • de madeira ou de outras matrias lenhosas, mesmo aglomeradas com resinas ou com outros aglutinantes orgnicos (posio 4411);8. produtos de padaria, pastelaria ou da indstria de bolachas e biscoitos, mesmo adicionados de cacau, hstias, cpsulas vazias para medicamentos, obreias, pastas secas de farinha, amido ou de fcula, em folhas e produtos semelhantes (posio 1905); 9. reboques e semi-reboques (cdigo 8716.3900); eixos, exceto de transmisso e suas partes (8708.60); elevadores e monta-cargas (subposio 8428.10); escadas e tapetes rolantes (subposio 8428.40) e partes de elevadores (subposio 8431.31); 10. refeies industriais (cdigo 2106.90.0500) e demais refeies quando destinadas a vendas diretas a corporaes, empresas e outras entidades, para consumo de seus funcionrios, empregados ou dirigentes, bem como fornecimento de alimentao de que trata o inciso I do art. 2, excetuado o fornecimento ou a sada de bebidas;11. telhas e lajes planas pr-fabricadas, painis de lajes, pr-lajes e pr-moldados (cdigos 6810.19.0200, 6810.91.9900 e 6810.99.9900);12. tratores, microtratores, mquinas e implementos agropecurios e agrcolas (cdigos, posies ou subposies: 8701.10.0100, 8791.90.0100, 8701.90.0200, 8201, 8424.81, 8432, 8436 e 8437); 13. veculos automotores novos (cdigos 8701.20.0200, 8701.20.9900, 8702.10.0100, 8702.10.0200, 8702.10.9900, 8702.90.0000, 8703.21.9900, 8703.22.0101, 8703.22.0199, 8703.22.0201, 8703.22.0299, 8703.22.0400, 8703.22.0501, 8703.22.0599, 8703.22.9900, 8703.23.0101, 8703.23.0199, 8703.23.0201, 8703.23.0299, 8703.23.0301, 8703.23.0399, 8703.23.0401, 8703.23.0499, 8703.23.0500, 8703.23.0700, 8703.23.1001, 8703.23.1002, 8703.23.1099, 8703.23.9900, 8703.24.0101, 8703.24.0199, 8703.24.0201, 8703.24.0299, 8703.24.0300, 8703.24.0500, 8703.24.0801, 8703.24.0899, 8703.24.9900, 8703.32.0400, 8703.32.0600, 8703.33.0200, 8703.33.0400, 8703.33.0600, 8703.33.9900, 8704.21.0100, 8704.21.0200, 8704.22.0100, 8704.23.0100, 8704.31.0100, 8704.31.0200, 8704.32.0100, 8704.32.9900, 8706.00.0100 e 8706.02.0000 e na posio 8711, quando a operao seja realizada sob o regime da sujeio passiva por substituio tributria, com reteno do imposto relativo s operaes subseqentes, observado o disposto no 2 deste artigo;b) nas operaes com os seguintes produtos classificados na Nomenclatura Comum do Mercosul NCM: 1. blocos de espuma (cdigo 3909.50.29); perfis de polmeros de cloreto de vinila (cdigo 3916.20.00); tubos e seus acessrios (posio 3917); outras chapas, folhas, pelculas, tiras e lminas, de plsticos no alveolares (posio 3920); artigos de transporte ou de embalagem, de plsticos; rolhas, tampas, cpsulas e outros dispositivos para fechar recipientes de plsticos (posio 3923) ;2. blocos e tijolos para construo (cdigo 6810.11.00);3. leo diesel (cdigo NCM 2710.19.21), biodiesel (cdigo NCM 3824.90.29), mistura leo diesel/biodiesel (cdigo NCM 2710.19.21), gs de refinaria (NCM 2711.29.90), gs liquefeito de petrleo (cdigo NCM 2711.19.10) e gs natural (cdigo NCM 2711.11.00 e 2711.21.00) (Lei n. 15.610, de 22 de agosto de 2007).4 pias, lavatrios, colunas para lavatrios, banheiras, bids, sanitrios e caixas de descarga, mictrios e aparelhos fixos semelhantes para uso sanitrio, de porcelana ou cermica (cdigos 6910.10.00 e 6910.90.00);5. retroescavadeiras (cdigo 8429.5900), carregadeiras (cdigos 8429.5190 8429.5199), motoniveladoras (cdigo 8429.2090), empilhadeiras (cdigos 8427.2090, 8427.2010 e 8427.1019), escavadeira hidrulica (cdigo 8429.5290), trator de esteira (cdigo 8429.1190) e rolo compactador (cdigo 8429.4000).c) nas operaes com os seguintes produtos avcolas e agropecurios, desde que em estado natural:1. abbora, abobrinha, acelga, agrio, aipim, aipo, alcachofra, alecrim, alface, alfavaca, alfazema, algodo em caroo, almeiro, alpiste, amendoim, aneto, anis, araruta, arroz, arruda, aspargo, aveia, azedim;

  • 2. batata, batata-doce, beringela, bertalha, beterraba, beterraba de acar, brcolis, brotos de feijo, brotos de samambaia, brotos de bambu;3. cacateira, cambuquira, camomila, cana-de-acar, car, cardo, carnes e midos comestveis frescos, resfriados ou congelados, de bovinos, sunos, caprinos, ovinos, coelhos e aves, casulos do bicho-da-seda, catalonha, cebola, cebolinha, cenoura, centeio, cevada, ch em folhas, chicria, chuchu, coentro, cogumelo, colza, cominho, couve, couve-flor;4. endivia, erva-cidreira, erva-de-santa maria, erva-doce, erva-mate, ervilha, escarola, espinafre;5. feijo, folhas usadas na alimentao humana, frutas frescas, fumo em folha, funcho;6. gengibre, gergelim, girassol, gobo, gro-de-bico;7. hortel;8. inhame;9. jil;10. leite, lenha, lentilha, losna;11. macaxeira, madeira em toras, mamona, mandioca, manjerico, manjerona, maxixe, milho em espiga e em gro, morango, mostarda; 12. nabo e nabia;13. ovos de aves;14. palmito, peixes frescos, resfriados ou congelados, pepino, pimento, pimenta;15. quiabo; 16. rabanete, raiz-forte, rami em broto, repolho, repolho-chins, rcula, ruibarbo;17. salso, salsa, segurelha, sorgo;18. taioba, tampala, tomate, tomilho, tremoo, trigo;19. vagem;d) nas operaes com os seguintes produtos:1. animais vivos;2. calcrio e gesso;3. farinha de trigo;4. gasolina de avio - AVGAS; 5. semens, embries, ovos frteis, girinos e alevinos;6. servios de transporte; 7. tijolo, telha, tubo e manilha que, na sua fabricao, tenha sido utilizado argila ou barro como matria-prima;V - alquota de 7% (sete por cento) para as operaes com alimentos, quando destinados merenda escolar, nas vendas internas rgos da administrao federal, estadual ou municipal;VI - alquota de 18% (dezoito por cento) para as demais prestaes de servio, e operaes com bens ou mercadorias. 1 Entre outras hipteses as alquotas internas so aplicadas quando:a) o remetente ou o prestador e o destinatrio da mercadoria, bem ou servio estiverem situados neste Estado;b) da entrada de mercadoria ou bens importados do exterior;c) da prestao de servio de transporte, ainda que contratado no exterior, e o de comunicao transmitida ou emitida no estrangeiro e recebida neste Estado;d) o destinatrio da mercadoria ou do servio for consumidor final localizado em outra unidade federada desde que no contribuinte do imposto. 2 A aplicao da alquota prevista para as mercadorias relacionadas no item 13 da alnea "a" do inciso IV, independer da sujeio ao regime da substituio tributria nas seguintes situaes:

  • a) em relao aos veculos classificados nos cdigos 8701.20.0200, 8701.20.9900, 8702.10.0100, 8702.10.0200, 8702.10.9900, 8704.21.0100, 8704.22.0100, 8704.23.0100, 8704.31.0100, 8704.32.0100, 8704.32.9900, 8706.00.0100 e 8706.00.0200 da NBM/SH;b) no recebimento do veculo importado do exterior, por contribuinte do imposto, para o fim de comercializao, integrao no ativo imobilizado ou uso prprio do importador;c) na operao realizada pelo fabricante ou importador, que destine o veculo diretamente a consumidor ou usurio final, ou quando destinado ao ativo imobilizado do adquirente. 3 Para a fruio do previsto na alnea c do 2, o estabelecimento adquirente do veculo destinado ao ativo imobilizado somente poder alien-lo, ou transferi-lo para outro Estado, aps o decurso de doze meses da respectiva entrada, devendo esta circunstncia estar expressa no documento fiscal emitido pelo fabricante ou importador, por ocasio da venda do veculo. 4 O estabelecimento adquirente de que trata o 3 que vier a alienar, ou transferir para outro Estado, o veculo adquirido para o ativo imobilizado, antes do decurso de doze meses da respectiva entrada, dever recolher o imposto correspondente diferena entre a aplicao das alquotas previstas no inciso VI e no inciso IV sobre a base de clculo da aquisio original, com os acrscimos legais calculados desde a data da aquisio. 5 Na nota fiscal emitida para documentar a sada do veculo do ativo imobilizado do estabelecimento indicado no 4 dever constar a data da aquisio original e o destaque do imposto quando devido. 6 O disposto nos 3 e 4:a) aplica-se a veculos automveis de passageiros, classificados nos cdigos NBM/SH 8703, e veculos comerciais leves, com capacidade de carga de at 5t, classificados nos cdigos NBM/SH 8704;b) no se aplica no caso de sinistro por perda total do veculo a ser comprovado de acordo com a legislao prpria e os princpios de contabilidade geralmente aceitos.Art. 15. As alquotas para operaes e prestaes interestaduais so (art. 15 da Lei n. 11.580/96):I - 12% para as operaes e prestaes interestaduais que destinem bens, mercadorias e servios a contribuintes estabelecidos nos Estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e So Paulo, ressalvado o disposto no inciso III deste artigo;II - 7% para as operaes e prestaes interestaduais que destinem bens, mercadorias e servios a contribuintes estabelecidos no Distrito Federal e nos demais Estados no relacionados no inciso anterior, ressalvado o disposto no inciso seguinte;III - 4% nas prestaes de servio de transporte areo interestadual de passageiro, carga e mala postal.

    CAPTULO VDA SUJEIO PASSIVA

    SEO IDO CONTRIBUINTE

    Art. 16. Contribuinte do imposto qualquer pessoa, fsica ou jurdica, que realize, com habitualidade ou em volume que caracterize intuito comercial, operaes de circulao de mercadoria ou prestaes de servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao, ainda que as operaes e as prestaes se iniciem no exterior (art. 16 da Lei n. 11.580/96).Pargrafo nico. tambm contribuinte a pessoa fsica ou jurdica que, mesmo sem habitualidade ou intuito comercial:a) importe do exterior mercadoria ou bem, qualquer que seja a sua finalidade;b) seja destinatria de servio prestado no exterior ou cuja prestao se tenha iniciado no exterior; c) adquira em licitao mercadoria ou bem apreendidos ou abandonados;

  • d) adquira petrleo, inclusive lubrificantes e combustveis lquidos e gasosos dele derivados, ou energia eltrica, oriundos de outra unidade federada, quando no destinados industrializao ou comercializao. Art. 17. Considera-se contribuinte autnomo cada estabelecimento do mesmo contribuinte (art. 17 da Lei n. 11.580/96). 1 Equipara-se a estabelecimento autnomo, o veculo ou qualquer outro meio de transporte utilizado no comrcio ambulante, na captura de pescado ou na prestao de servios. 2 Para os efeitos deste Regulamento, depsito fechado do contribuinte o local destinado exclusivamente ao armazenamento de suas mercadorias no qual no se realizam vendas.

    SEO IIDO RESPONSVEL OU SUBSTITUTO

    Art. 18. So responsveis pelo pagamento do imposto (art. 18 da Lei n. 11.580/96):I - o transportador, em relao mercadoria:a) que despachar, redespachar ou transportar sem a documentao fiscal regulamentar ou com documentao fiscal inidnea;b) transportada de outra unidade federada para entrega sem destinatrio certo ou para venda ambulante neste Estado;c) que entregar a destinatrio diverso do indicado na documentao fiscal;d) transportada que for negociada com interrupo de trnsito no territrio paranaense;II - o armazm geral e o depositrio a qualquer ttulo:a) pela sada real ou simblica de mercadoria depositada neste Estado por contribuinte de outra unidade federada;b) pela manuteno em depsito de mercadoria com documentao fiscal irregular ou inidnea;c) pela manuteno em depsito de mercadoria desacompanhada de documentao fiscal;III - o alienante de mercadoria, pela operao subseqente, quando no comprovada a condio de contribuinte do adquirente;IV - o contribuinte ou depositrio a qualquer ttulo, na qualidade de substituto tributrio, em relao ao imposto incidente sobre uma ou mais operaes ou prestaes, sejam antecedentes, concomitantes ou subseqentes - inclusive quanto ao valor decorrente da diferena entre alquotas interna e interestadual nas operaes e prestaes que destinem bens e servios a consumidor final, contribuinte do imposto, localizado neste Estado - na forma prevista neste Regulamento, em relao:a) aos seguintes produtos classificados nas abaixo citadas sees da NBM/SH:1. animais vivos e produtos do reino animal (Seo I);2. produtos do reino vegetal (Seo II);3. gorduras e leos animais ou vegetais, produtos da sua dissociao, gorduras alimentares elaboradas e ceras de origem animal ou vegetal (Seo III);4. produtos das indstrias alimentares, bebidas, lquidos alcolicos e vinagres, fumo (tabaco) e seus sucedneos manufaturados (Seo IV);5. produtos minerais (Seo V);6. produtos das indstrias qumicas ou das indstrias conexas (Seo VI);7. plsticos e suas obras e borracha e suas obras (Seo VII);8. peles, couros, peleteria (peles com plo) e obras destas matrias, artigos de correeiro ou de seleiro, artigos de viagem, bolsas e artefatos semelhantes e obras de tripa (Seo VIII);9. madeira, carvo vegetal e obras de madeira, cortia e suas obras e obras de espartaria ou de cestaria (Seo IX);10. pastas de madeira ou de outras matrias fibrosas celulsicas, papel ou carto de reciclar (desperdcios e aparas) e papel e suas obras (Seo X);

  • 11. matrias txteis e suas obras (Seo XI);12. obras de pedra, gesso, cimento, amianto, mica ou de matrias semelhantes, produtos cermicos e vidro e suas obras (Seo XIII);13. prolas naturais ou cultivadas, pedras preciosas ou semipreciosas e semelhantes, metais preciosos, metais folheados ou chapeados de metais preciosos, e suas obras, bijuterias e moedas (Seo XIV);14. metais comuns e suas obras (Seo XV);15. mquinas e aparelhos, material eltrico, e suas partes, aparelhos de gravao ou de reproduo de som, aparelhos de gravao ou de reproduo de imagens e de som em televiso, e suas partes e acessrios (Seo XVI);16. material de transporte (Seo XVII);17. instrumentos e aparelhos de tica, fotografia ou cinematografia, medida, controle ou de preciso, instrumentos e aparelhos mdico-cirrgicos, aparelhos de relojoaria, instrumentos musicais, suas partes e acessrios (Seo XVIII);18. armas e munies, suas partes e acessrios (Seo XIX);19. mercadorias e produtos diversos (Seo XX);b) aos servios de transporte e de comunicao;V - o contribuinte, em relao mercadoria cuja fase de diferimento ou suspenso tenha sido encerrada;VI - o contribuinte que promover sada isenta ou no tributada de mercadoria que receber em operao de sada abrangida pelo diferimento ou suspenso, em relao ao ICMS suspenso ou diferido concernente aquisio ou recebimento, sem direito a crdito;VII - qualquer pessoa, em relao mercadoria que detiver para comercializao, industrializao ou simples entrega, desacompanhada de documentao fiscal ou acompanhada de documento fiscal inidneo;VIII - o leiloeiro, sndico, comissrio ou liquidante, em relao s operaes de conta alheia;IX - a pessoa natural ou jurdica de direito privado, nas circunstncias previstas nos arts. 131 a 138 do Cdigo Tributrio Nacional;X - o contratante de servio ou terceiro que participe de prestao de servios de transporte interestadual ou intermunicipal e de comunicao. 1 A adoo do regime de substituio tributria em relao s operaes interestaduais depender de acordo especfico celebrado pelas unidades federadas interessadas. 2 A responsabilidade a que se refere o inciso IV fica tambm atribuda:a) ao contribuinte que realizar operao interestadual destinada ao Estado do Paran com petrleo, inclusive lubrificantes, combustveis lquidos e gasosos dele derivados, em relao s operaes subseqentes realizadas neste Estado; b) s empresas geradoras ou distribuidoras de energia eltrica e ao agente comercializador, nas operaes internas e interestaduais com energia eltrica destinadas ao Estado do Paran, na condio de contribuinte ou de substituto tributrio, pelo pagamento do imposto, desde a produo ou importao at a ltima operao, sendo seu clculo efetuado sobre o preo praticado na operao final. 3 Nas operaes interestaduais com as mercadorias de que trata o pargrafo anterior, que tenham como destinatrio adquirente consumidor final localizado no Estado do Paran, o imposto incidente na operao ser devido a este Estado e ser pago pelo remetente. 4 A Coordenao da Receita do Estado - CRE, na hiptese do inciso IV deste artigo, pode determinar:a) a suspenso da aplicao do regime de substituio tributria;b) em relao a contribuinte substituto que descumprir as obrigaes estabelecidas na legislao, a suspenso da aplicao do regime de substituio tributria ou o pagamento do imposto na sada da

  • mercadoria do estabelecimento remetente, cujo transporte dever ser acompanhado de via do documento de arrecadao;c) a atribuio da responsabilidade pela reteno e recolhimento do imposto ao destinatrio da mercadoria, em substituio ao remetente, quando este no for, ou deixar de ser, eleito substituto tributrio. 5 O responsvel sub-roga-se nos direitos e obrigaes do contribuinte, estendendo-se a sua responsabilidade punibilidade por infrao tributria, ressalvada, quanto ao sndico e o comissrio, o disposto no pargrafo nico do art. 134 do Cdigo Tributrio Nacional. 6 Respondem pelo crdito tributrio todos os estabelecimentos do mesmo titular. 7 Para os efeitos deste Regulamento, entende-se por diferimento a substituio tributria em relao ao imposto incidente sobre uma ou mais operaes ou prestaes antecedentes.Art. 19. Na hiptese de responsabilidade tributria em relao s operaes ou prestaes antecedentes, o imposto devido pelas referidas operaes ou prestaes ser pago pelo responsvel, quando (art. 20 da Lei n. 11.580/96):I - da entrada ou recebimento da mercadoria, do bem ou do servio;II - da sada subseqente por ele promovida, ainda que isenta ou no tributada, salvo determinao em contrrio da legislao;III - ocorrer qualquer sada ou evento que impossibilite a ocorrncia do fato determinante do pagamento do imposto.

    SEO IIIDA RESPONSABILIDADE SOLIDRIA

    Art. 20. So solidariamente responsveis em relao ao imposto (art. 21 da Lei n. 11.580/96):I - o despachante que tenha promovido o despacho ou redespacho de mercadorias sem a documentao fiscal exigvel;II - o entreposto aduaneiro ou industrial que promovam, sem a documentao fiscal exigvel: a) sada de mercadoria para o exterior;b) sada de mercadoria estrangeira depositada no entreposto com destino ao mercado interno;c) reintroduo de mercadoria;III - a pessoa que promova importao, exportao ou reintroduo de mercadoria ou bem no mercado interno, assim como o despachante aduaneiro, representante, mandatrio ou gestor de negcios com atuao vinculada a tais operaes.IV - o contribuinte substitudo, quando:a) o imposto no tenha sido retido, no todo ou em parte, pelo substituto tributrio;b) tenha ocorrido infrao legislao tributria para a qual o contribuinte substitudo tenha concorrido;c) a informao ou declarao de que dependa o cumprimento de obrigao decorrente de substituio tributria no tenha sido prestada, tenha sido feita de forma irregular ou tenha sido apresentada fora do prazo regulamentar pelo contribuinte substitudo;d) receber mercadoria desacompanhada do comprovante de recolhimento do imposto, nas situaes em que o pagamento exigido por ocasio da ocorrncia do fato gerador (Lei n. 15.610, de 22 de agosto de 2007).Pargrafo nico. A responsabilidade prevista neste artigo extensiva ao imposto devido por prestao de servios vinculados a circulao de mercadoria ou bem.

    CAPTULO VIDO LOCAL DA OPERAO E DA PRESTAO

    Art. 21. O local da operao ou da prestao, para os efeitos da cobrana do imposto e definio do estabelecimento responsvel, (art. 22 da Lei n. 11.580/96):I - tratando-se de bem ou mercadoria:a) o do estabelecimento onde se encontre, no momento da ocorrncia do fato gerador;

  • b) onde se encontre, quando em situao irregular pela falta de documentao fiscal ou quando acompanhado de documentao fiscal inidnea;c) o do estabelecimento que transfira a propriedade, ou o ttulo que a represente, de mercadoria por ele adquirida no Pas e que por ele no tenha transitado; d) o do estabelecimento onde ocorrer a entrada fsica ou o do domiclio do adquirente quando no estabelecido, no caso de importao do exterior;e) aquele onde seja realizada a licitao, no caso de arrematao de mercadoria ou bem importados do exterior e apreendidos ou abandonados;f) onde estiver localizado no territrio paranaense o adquirente, inclusive consumidor final, nas operaes interestaduais com energia eltrica e petrleo, inclusive lubrificantes e combustveis dele derivados, desde que no destinados industrializao ou comercializao;g) o territrio deste Estado em relao s operaes com ouro aqui extrado, quando no considerado como ativo financeiro ou instrumento cambial ou na operao em que perdeu tal condio;h) onde ocorrer, no territrio paranaense, o desembarque do produto da captura de peixes, crustceos e moluscos;i) o territrio deste Estado, em relao s operaes realizadas em sua plataforma continental, mar territorial ou zona econmica exclusiva;II - tratando-se de prestao de servio de transporte:a) onde se encontre o veculo transportador, quando em situao irregular pela falta de documentao fiscal ou quando acompanhada de documentao fiscal inidnea;b) o do estabelecimento destinatrio do servio, na hiptese do inciso XIII do art. 5;c) onde tenha incio a prestao, nos demais casos;III - tratando-se de prestao onerosa de servio de comunicao:a) o da prestao do servio de radiodifuso sonora e de som e imagem, assim entendido o da gerao, emisso, transmisso, retransmisso, repetio, ampliao e recepo;b) o do estabelecimento destinatrio do servio, na hiptese do inciso XIII do art. 5;c) o do estabelecimento ou domiclio do tomador do servio, quando prestado por meio de satlite;d) onde seja cobrado o servio, nos demais casos;IV - tratando-se de servios prestados ou iniciados no exterior, o do estabelecimento ou domiclio do destinatrio. 1 O disposto na alnea "c" do inciso I no se aplica s mercadorias recebidas em regime de depsito de contribuinte de unidade federada que no a do depositrio. 2 Para os efeitos da alnea "g" do inciso I, o ouro, quando definido como ativo financeiro ou instrumento cambial, deve ter sua origem identificada. 3 Para os efeitos deste Regulamento, estabelecimento o local, privado ou pblico, edificado ou no, prprio ou de terceiro, onde pessoas fsicas ou jurdicas exeram suas atividades em carter temporrio ou permanente, bem como onde se encontrem armazenadas mercadorias. 4 Na impossibilidade de determinao do estabelecimento, considera-se como tal o local em que tenha sido efetuada a operao ou prestao, encontrada a mercadoria ou constatada a prestao. 5 Quando a mercadoria for remetida para armazm geral ou para depsito fechado do prprio contribuinte, em operao interna, a posterior sada considerar-se- ocorrida no estabelecimento do depositante, salvo se para retornar ao estabelecimento remetente. 6 O disposto na alnea "a" do inciso II deste artigo no se aplica quando o valor da prestao estiver includo no valor da carga transportada, mediante declarao expressa no documento fiscal correspondente. 7 Quando o fato gerador realizar-se em decorrncia do pagamento de ficha, carto ou assemelhados, o local da operao ou da prestao ser o do estabelecimento que fornecer esses instrumentos ao adquirente ou usurio.

  • 8 Na hiptese do inciso III, tratando-se de servios no medidos, que envolvam localidades situadas em diferentes unidades federadas e cujo preo seja cobrado por perodos definidos, o imposto devido ser recolhido em partes iguais para as unidades federadas onde estiverem localizados o prestador e o tomador, observado o contido nos incisos VII e XVII do art. 65.

    CAPTULO VIIDO REGIME DE COMPENSAO DO IMPOSTO

    SEO IDAS MODALIDADES

    Art. 22. O imposto no-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operao relativa circulao de mercadorias ou prestao de servios de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicao com o montante cobrado nas anteriores por este Estado ou por outra unidade federada, apurado por um dos seguintes critrios (art. 23 da Lei n. 11.580/96):I - por perodo;II - por mercadoria ou servio vista de cada operao ou prestao;III - por estimativa, para um determinado perodo estabelecido na legislao, em funo do porte ou da atividade do estabelecimento. 1 O ms ser o perodo considerado para efeito de apurao e lanamento do ICMS, na hiptese do inciso I deste artigo. 2 Na hiptese do inciso III deste artigo, observar-se- o seguinte:a) o imposto ser pago em parcelas peridicas, assegurado ao contribuinte o direito de impugn-la e instaurar processo contraditrio;b) ao final do perodo, ser feito o ajuste com base na escriturao regular do contribuinte, que pagar a diferena apurada, se positiva; caso contrrio, a diferena ser compensada com o pagamento referente ao perodo ou perodos imediatamente seguintes;c) o estabelecimento que apurar o imposto por estimativa no fica dispensado do cumprimento de obrigaes acessrias. 3 A forma de compensao do imposto, nos casos de pagamento desvinculado da conta-grfica a estabelecida neste Regulamento. 4 O estabelecimento prestador de servio de transporte interestadual ou intermunicipal inscrito no Cadastro de Contribuintes do Estado - CAD/ICMS, que no optar pelo crdito presumido previsto nos itens 23 e 24 do Anexo III, poder apropriar-se do crdito do imposto das operaes tributadas de aquisio de combustveis, lubrificantes, leos, aditivos, fludos, pneus, cmaras de ar e demais materiais rodantes, peas de reposio e outros produtos de manuteno da frota, inclusive de limpeza, bem como de mercadorias destinadas ao ativo permanente, observado o disposto no 3 do art. 23, efetivamente utilizados na prestao de servio iniciado neste Estado. 5 Para a apropriao do crdito o contribuinte dever elaborar demonstrativo, por veculo automotor, da efetiva utilizao dos produtos arrolados no pargrafo anterior em servio tributado iniciado no territrio paranaense, que permanecer disposio da fiscalizao, sendo que o imposto poder ser lanado no campo Outros Crditos da GIA/ICMS, ficando permitida a escriturao das notas fiscais de aquisio num nico lanamento no livro Registro de Entradas ao final de cada ms, na coluna Operaes ou Prestaes sem Crdito do Imposto, totalizando-as segundo a sua natureza. 6 O contribuinte adotar por parmetro para apropriao do crdito a proporo do valor das prestaes iniciadas no territrio paranaense em relao ao total da receita decorrente dos servios de transporte interestadual e intermunicipal executados pela empresa. 7 Na aplicao do disposto no 4 devero ser observadas as regras contidas no art. 62. 8 Independentemente do sistema de tributao adotado, os prestadores de servio de transporte interestadual e intermunicipal podero apropriar-se do crdito do imposto de servios da mesma natureza, nas seguintes situaes, observado o disposto nas notas 1 a 4 do item 23 do Anexo III:

  • a) na contratao de transportador autnomo para complementao do servio em meio de transporte diverso do original, nos termos do art. 175;b) no transporte por redespacho;c) no transporte intermodal;d) na subcontratao. 9 Na hiptese da alnea b do pargrafo anterior, o transportador contratante far a apropriao do crdito relativo ao frete lanado no conhecimento de transporte emitido pelo transportador contratado, conforme dispem as alneas a e c do inciso I do art. 221; quando se tratar da hiptese da alnea c do pargrafo anterior, o transportador que emitir o conhecimento de transporte pelo preo total do servio far a apropriao dos crditos relativos aos fretes de cada modalidade de prestao, com base nos documentos emitidos na forma do inciso II do art. 223. 10. O crdito no poder ser apropriado com base em Nota Fiscal de Venda a Consumidor, salvo mediante autorizao da repartio fiscal, por requerimento do interessado, que ser instrudo com provas inequvocas da aquisio e da utilizao da mercadoria na consecuo da atividade fim do estabelecimento. 11. Nas operaes com mercadoria sujeitas ao regime da substituio tributria, em relao s operaes concomitantes ou subseqentes, em que o destinatrio substitudo seja contribuinte e no destine a mercadoria comercializao, bem como quando a acondicionar em embalagem para revenda ou a utilizar no processo industrial, caso tenha direito ao crdito do imposto, dever observar o seguinte: a) quando a mercadoria adquirida no for destinada comercializao, ou for acondicionada em embalagem para revenda ou utilizada no processo industrial, o valor do crdito corresponder ao montante resultante da aplicao da alquota interna sobre o valor que serviu de base de clculo para a reteno, sendo que, em no se conhecendo o valor do imposto, o mesmo poder ser calculado mediante a aplicao da alquota vigente para as operaes internas sobre o valor de aquisio da mercadoria, ressalvado o disposto na alnea "b";b) quando apenas parte da mercadoria no for destinada comercializao, ou for acondicionada em embalagem para revenda ou utilizada no processo industrial, poder o crdito ser apropriado, proporcionalmente a esta parcela, o qual corresponder ao valor resultante da aplicao da alquota interna sobre o valor que serviu de base de clculo para a reteno, mediante nota fiscal para este fim emitida, cuja natureza da operao ser "Recuperao de Crdito", que dever ser lanada no campo "Outros Crditos" do livro Registro de Apurao do ICMS, sendo que, em no se conhecendo o valor do imposto, o mesmo poder ser calculado mediante a aplicao da alquota vigente para as operaes internas sobre o valor de aquisio da mercadoria. 12. No se considera cobrado, ainda que destacado em documento fiscal o montante do imposto que corresponder a vantagem econmica decorrente da concesso de qualquer subsdio, reduo da base de clculo, crdito presumido ou outro incentivo ou benefcio fiscal em desacordo com o disposto na alnea "g" do inciso XII do 2 do art. 155 da Constituio Federal (art. 8 da Lei Complementar n. 24/75). 13. O contribuinte que efetue transporte de carga prpria poder apropriar-se do crdito do imposto das operaes tributadas de aquisio de combustveis, lubrifica