3

Click here to load reader

Grécia jonas 2

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Lista de Revisão sobre o Módulo I: Cidadania e democracia na Antiguidade

Citation preview

Page 1: Grécia jonas 2

Módulo I: Cidadania e democracia na Grécia antiga Prof. Jonas Araújo Pereira Júnior

Aluno (a): ______________________________________Turno:_________________Turma:_____Data:___/____/_____

01. (JONAS/CEST/2010) Leia o texto, de Aristóteles, comentando a condição de escravo na Grécia. “Há na espécie humana indivíduos tão inferiores aos outros [...] [que] o emprego da força física é o melhor que deles se obtém. [...] tais indivíduos são destinados, por natureza, à escravidão, porque, para eles, nada é mais que obedecer.”

Aristóteles. A política. Rio de Janeiro: Edições de Ouro ,[s.d.]. p.24 (Col. Universidade

e clássicos universais) a) De acordo com o texto, qual é a natureza da escravidão? Que argumentos são utilizados por Aristóteles para

justificar a escravidão b) Explique o processo de formação da polis e, com base no que foi estudado, caracterize a cidade Estado grega

02. (JONAS/CEST/2010) O termo democracia tem origem na palavra grega demokratía e significa “governo do povo”. O governo do povo baseia-se nos princípios da soberania popular e da distribuição igualitária do poder. Explique o que é a soberania popular e como era realizada a distribuição igualitária do poder na Grécia antiga. (1,0) 03. (JONAS/CEST/2010)Leia o fragmento abaixo atenciosamente e responda.

Mulheres de Atenas(Chico Buarque)

Embora retrate o universo feminino de Atenas antiga, a letra dessa música nos dá algumas pistas sobre as tarefas dos homens na sociedade ateniense. Liste essas tarefas e explique a importância delas para a sociedade ateniense. (1,0) 05 (JONAS/CEST/2011)Atenas era a maior e a mais poderosa pólis grega, porque tinha muitas colônias no estrangeiro. Havia duas classes de colônias: as colônias comerciais e agrárias. Explique a diferença entre essas duas classes de colônia e apresente as categorias sociais da sociedade ateniense.

Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas Vivem pros seus maridos orgulho e raça de Atenas Quando amadas se perfumam Se banham com leite, se arrumam Suas melenas Quando fustigadas não choram Se ajoelham, pedem imploram Mais duras penas, cadenas Mirem-se no exemplo daquelas mulheres de Atenas Sofrem pros seus maridos Poder e força de Atenas Quando eles embarcam soldados Elas tecem longos bordados Mil quarentenas E quando eles voltam, sedentos Querem arrancar, violentos Carícias plenas, obscenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Bravos guerreiros de Atenas Quando eles se entopem de vinho Costumam buscar um carinho

De outras falenas Mas no fim da noite, aos pedaços Quase sempre voltam pros braços De suas pequenas, Helenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Geram pros seus maridos Os novos filhos de Atenas Elas não têm gosto ou vontade Nem defeito, nem qualidade Têm medo apenas(...) Temem por seus maridos Heróis e amantes de Atenas As jovens viúvas marcadas E as gestantes abandonadas, não fazem cenas Vestem-se de negro, se encolhem Se conformam e se recolhem As suas novenas Serenas Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Secam por seus maridos Orgulho e raça de Atenas

Page 2: Grécia jonas 2

Módulo I: Cidadania e democracia na Grécia antiga Prof. Jonas Araújo Pereira Júnior

06 (Unicamp 2008) Nada é mais na vida cotidiana da coletividade do que a oratória, que partilha com o teatro a característica de ser a manifestação cultural mais popular e mais praticada na Atenas clássica. A civilização da Atenas cláss ica é uma civilização do debate. As reações dos atenienses na Assembléia eram influenciadas por sua experiência como público do teatro e vice-versa. Trata-se de uma civilização substancialmente oral. O grego era educado para escutar. O caminho de Sócrates a Aristóteles ilustra perfeitamente o percurso da cultura grega da oralidade à civilização da escrita, que corresponde, no plano político e social, à passagem da cidade-estado ao ecumenismo helenístico. (Adaptado de Agostino Masarachia, “La prosa greca del V e del IV secolo a.C.” In: Giovanni D.Anna (org.). Storia della letteratura greca. Roma: Tascabile Economici Newton, 1995, p. 52-54) a) Estabeleça relações entre o modelo político vigente na Atenas clássica e a importância assumida pelo teatro e pela oratória nesse período. (1,0) b) Aponte características do período helenístico que o diferenciam da Atenas clássica. (1,0) 07 (JONAS/EVM/2010) Esparta era a cidade estado que disputava diretamente com Atenas o poder político e militar na Grécia Antiga. Apresente as categorias sociais dessa sociedade e estabeleça a diferença para a sociedade ateniense. (1,5)

08 (UEL-2005) Sobre a passagem do mito à filosofia, na

Grécia Antiga, considere as afirmativas a seguir. I. Os poemas homéricos, em razão de muitos de seus

componentes, já contêm características essenciais da compreensão de mundo grega que, posteriormente, se revelaram importantes para o surgimento da filosofia.

II. O naturalismo, que se manifesta nas origens da filosofia, já se evidencia na própria religiosidade grega, na medida em que nem homens nem deuses são compreendidos como perfeitos.

III. A humanização dos deuses na religião grega, que os entende movidos por sentimentos similares aos dos homens, contribuiu para o processo de racionalização da cultura grega, auxiliando o desenvolvimento do pensamento filosófico e científico.

IV. O mito foi superado, cedendo lugar ao pensamento filosófico, devido à assimilação que os gregos fizeram da sabedoria dos povos orientais, sabedoria esta desvinculada de qualquer base religiosa.

Estão corretas apenas as afirmativas: a) I e II. b) II e IV. c) III e IV. d) I, II e III. e) I, III e IV. 09. (UFRN 99) Leia o fragmento a seguir.

A civilização da Grécia, em especial na sua forma ateniense, fundava-se em ideais de liberdade, otimismo, secularismo, racionalismo, glorificação tanto do corpo como do espírito e de grande respeito pela dignidade e mérito do indivíduo. A religião era terrena e prática, servindo aos interesses dos homens. A religião era um meio de enobrecimento do homem.

[adaptação] BURNS, Edward McNall. História da Civilização Ocidental. Rio de Janeiro: Globo, 1986. v.1.

p.123. O fragmento trata principalmente do(a)

A) hegemonia cultural da Grécia na cultura antiga. B) politeísmo na religião grega. C) antropocentrismo na cultura grega. D) influência dos gregos sobre o Ocidente.

10. (ENEM/2008) Atualmente a ONU classifica 140 nações como democráticas, o que significa um grande avanço mundial. No entanto, em diversas nações, democracia, miséria, crimes, tráfico de drogas, corrupção e outros males avançam juntos, fazendo com que seus cidadãos desconfiem das instituições democráticas, como retrata a charge bem humorada de Millôr Fernandes: (0,5)

Segundo estudos, estas deficiências podem ser combatidas e as instituições democráticas perfeiçoadas através da adoção de procedimentos éticos na condução da coisa pública, tarefa não só das autoridades constituídas, mas também, dos cidadãos destas nações. Foi justamente a ação de cidadãos, em meio a uma grave crise social no século VIII a.C., que deu aos gregos o privilégio

Page 3: Grécia jonas 2

Módulo I: Cidadania e democracia na Grécia antiga Prof. Jonas Araújo Pereira Júnior

da concepção do Estado democrático, cuja “mágica” residia no fato de que as leis passariam a serem feitas por homens e não mais por deuses. Marque a alternativa que encerra corretamente um dos fatos desse processo de concepção:

a) A constituição de Sólon estabeleceu o regime

democrático ao abolir a escravidão por dívida e estender o acesso aos cargos públicos a toda a população ateniense.

b) A contestação das camadas populares pressionou os eupátridas, que cederam à realização de reformas políticas e sociais.

c) O código de leis draconiano introduziu critérios sociais mais justos, atendendo às necessidades dos camponeses.

d) O governo tirano de Psístrato foi marcado por uma longa guerra civil acirrada pela retirada das prerrogativas dos demiurgos.

Clístenes aperfeiçoou as reformas de Sólon, instituindo, por exemplo, a Bulé, assembléia da qual podiam participar todos os cidadãos atenienses

11. ENEM/1998

As diferentes formas em que as sociedades se organizam socioeconomicamente visam a atender suas necessidades para a época. O liberalismo, atualmente, assume papel crescente, com os Estados diminuindo sua atuação em várias áreas, inclusive vendendo empresas estatais. Da idéia de interferência estatal na economia, do “Estado de Bem-Estar”, da assistência social ampla e emprego garantido por lei, e, às vezes, à custa de subsídios (na Europa defendido pela Social-Democracia), caminha-se para um Estado enxuto e ágil, onde a manutenção do progresso econômico e uma maior liberdade na conquista do mercado são as formas de assegurar ao cidadão o acesso ao bem-estar. Nem sempre a população concorda. Neste contexto, as eleições gerais na Alemanha, em 1998, poderão levar Helmuth Kohl, com longa e frutuosa carreira à frente daquele país, a entregar o posto ao social-democrata Gerhard Schroeder. O desemprego na Alemanha atinge seu ponto máximo. A moeda única européia será o fim do Marco Alemão. A imagem de Helmuth Kohl começa a desvanecer-se. Conseguirá vencer este ano? Seja como for, ele luta. Mas recebeu um novo e tremendo golpe: o Partido Liberal (FDP) deixou Kohl. O secretário Geral do FDP, Guido Westerwelle declarou: Começou o fim da era Kohl!

A Alemanha ajuda a concretizar o bloco econômico da União Européia. A participação neste bloco implica a adoção de um sistema socioeconômico que:

a) dificulta a livre iniciativa econômica, inclusive das grandes empresas na Alemanha.

b) ofereça mercado europeu mais restrito aos produtos e serviços alemães.

c) diminua as oportunidades de iniciativa econômica para os alemães em outros países e vice-versa.

d) garanta o emprego, na Alemanha, pelo afastamento da concorrência de outros países da própria União Européia.

e) por meio da união de esforços com os o países da União Européia, permita à economia alemã concorrer em melhores condições com países de fora da União Européia.

12. (JONAS/CCTM/2012) A charge ilustra

Disponível em <http://agenciasubverta.blogspot.com> e

capturado em novembro de 2009

a) A semelhança existente entre as crises econômicas de 1929 e 2008.

b) Desvaloriza o papel do governo e supervaloriza a ação dos banqueiros.

c) Expressa o suicídio do banqueiros em 1929 frente a falência monetária, já em 2008 em vez de banqueiros os sacrificados eram os trabalhadores

d) Menosprezo governamental em relação aos banqueiros em 1929 e a mesma situação ocorre em 2008 só que com os trabalhadores.

e) Aprofundamento do problema social do desemprego e do subemprego.