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SEMINÁRIO INTERNACIONAL - AMAZÔNIA E FRONTEIRAS DO CONHECIMENTO NAEA - Núcleo de Altos Estudos Amazônicos - 35 ANOS Universidade Federal do Pará 9 a 11 de dezembro de 2008 Belém - Pará - Brasil ESTUDOS DA VULNERABILIDADE À EROSÃO NO MUNICÍPIO DE RIO BRANCO: APLICAÇÃO DE TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO REGINA CHELLY PINHEIRO DA SILVA (UNIR) - [email protected] GEOGRAFA, ANALISTA AMBIENTAL, DOUTORANDA/NAEA

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SEMINÁRIO INTERNACIONAL - AMAZÔNIA E FRONTEIRAS DO CONHECIMENTONAEA - Núcleo de Altos Estudos Amazônicos - 35 ANOSUniversidade Federal do Pará9 a 11 de dezembro de 2008Belém - Pará - Brasil

ESTUDOS DA VULNERABILIDADE À EROSÃO NO MUNICÍPIO DE RIO BRANCO:APLICAÇÃO DE TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO

REGINA CHELLY PINHEIRO DA SILVA (UNIR) - [email protected], ANALISTA AMBIENTAL, DOUTORANDA/NAEA

VULNERABILIDADE À EROSÃO NO MUNICÍPIO DE RIO BRANCO, ACRE:

APLICAÇÃO DE TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO

Regina Chelly Pinheiro da Silva. Doutoranda do Curso de desenvolvimento Sustentável do

Núcleo de Altos Estudos Amazônicos – NAEA/UFPA.1

Vanderlei Maniesi. Professor Dr. do Departamento de Geografia. Universidade Federal de

Rondônia/RO.2

1 Doutoranda do Curso de desenvolvimento Sustentável do Núcleo de altos estudos amazônicos – NAEA/UFPA. Mestre Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente pela UNIR/RO. Graduada em Geografia pela UFAC/AC. Analista ambiental da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Naturais do Acre. Contato [email protected] ou [email protected]. 2 Doutor em Geologia Regional pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho – UNESP. Graduado em Geologia. Professor do Departamento de Geografia da Universidade Federal de Rondônia. Contato [email protected]

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RESUMO A necessidade de equilíbrio entre desenvolvimento econômico e preservação da natureza torna o desenvolvimento sustentável imprescindível à gestão de um território. A presente pesquisa contribui com uma metodologia que subsidie a gestão ambiental. A área de estudo, o Município de Rio Branco, localiza-se no Estado do Acre, pequena parcela da Amazônia Brasileira que concentra imenso potencial natural e de biodiversidade. A metodologia desenvolvida pelo INPE para o Zoneamento Ecológico Econômico foi adaptada ao presente estudo, buscando a definição das áreas de maior vulnerabilidade à perda do solo devido à erosão. Foram utilizadas técnicas de Sensoriamento Remoto, SIG, cartografia digital temática e álgebra de mapas, embutidas no aplicativo SPRING 4.0 (INPE, 2000) e o conceito de “unidade de paisagens”. A pesquisa busca, através de técnicas de sensoriamento remoto e geoprocessamento, a definição das classes de vulnerabilidade à erosão, representada através da cartografia temática. Como resultado, foi elaborado um Banco de Dados Geográficos que contém informações detalhadas dos aspectos físicos e ambientais da área de estudo, utilizando-se a álgebra de mapas, foram elaborados no software SPRING/INPE 4.0 (2000). Foi gerado mapa de vulnerabilidade à erosão do solo do município de Rio Branco. Foram identificados polígonos com índices variados de vulnerabilidade à erosão, predominando a classe medianamente estável/vulnerável (71,14%) da área de estudo, contrastando com as áreas vulneráveis (0,76%), moderadamente estáveis (15,61%), moderadamente vulneráveis (12,41%) e estáveis (0,003%). Em função dos resultados são apontadas as medidas de conservação ou reordenamento territorial, para uma melhor ocupação e uso do solo, buscando, assim, um desenvolvimento sustentável para o município de Rio Branco.

PALAVRAS CHAVE: Vulnerabilidade do solo, geoprocessamento, Álgebra de Mapas, SPRING e desenvolvimento sustentável.

1 INTRODUÇÃO

A urbanização no Brasil, e em especial na Amazônia, tem produzido estruturas

territoriais complexas, desiguais e compartimentadas. Esta realidade constitui-se em fator

de diminuição da qualidade de vida, de poluição das águas e de devastação da floresta

amazônica (Cardoso, 2007; Scherer, Oliveira, 2006; Simonian, 2007). O processo de

urbanização caracteriza-se por envolver uma multiplicidade de agentes e fatores atuando

no espaço onde este processo se concretiza.

A problemática gerada por esse processo de urbanização se reflete na organização e

na ocupação do espaço. Nestes termos, modificaram-se as relações seres humanos x

sociedade e seres humanos x meio ambiente, gerando, assim, um espaço, com estrutura e

códigos novos. Ao mesmo tempo, tais mudanças afetam a sobrevivência destes seres

humanos nesta ordenação espacial nova.

Como transformador e organizador do espaço geográfico, os seres humanos

procuram explorar ao máximo os recursos disponíveis. Deste modo e ao longo do tempo,

provoca-se com tal atitude desequilíbrios ambientais em intensidade maior ou menor.

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Altera-se, assim, o ambiente natural, interferindo em seus processos cíclicos, reforçando-

os, modificando-os e às vezes anulando-os, o que torna sua própria sobrevivência

ameaçada pelo uso predatório e extenuante dos recursos da natureza.

No Acre, as condições de aproveitamento dos recursos naturais são consideradas

favoráveis em função de este estado fazer parte de uma porção territorial da Amazônia

Legal Brasileira. Como posto em Brasil, Ministério (2000), no município de Rio Branco, a

área de estudo, corresponde à capital deste mesmo estado com área de 14.294 km2,

localiza-se entre as latitudes 9° 15’ (S) e 10º 30 (S), longitudes 67º 00’ (W) e 69° 30’ (W),

é cortada pelo rio Acre. A área deste município é de 14.294 km2 (Figura 1).

Figura 1: Localização do município de Rio Branco/Acre. Fonte: ZEE/AC (2000).

Esse estado conta com parcela significativa do território amazônico e apresenta

sérios problemas de organização do espaço em função dos aspectos negativos gerados pela

ocupação desordenada. E de um modo geral, a utilização inadequada dos recursos naturais

pelos seres humanos, adicionada aos sistemas de produção altamente instáveis, provoca

problemas ecológicos e ambientais diversos e imensos. Pode-se citar como exemplo, a

degradação dos solos decorrente do movimento combinado da ação predatória dos seres

humanos com o desgaste natural do ambiente e, conseqüentemente, o início de processos,

como a desertificação, estágio final da degradação, o descontrole de endemia, a perda da

qualidade biológica dos alimentos e a poluição em geral.

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Esforços coletivos de instituições diversas têm buscado estabelecer modelos de

ocupação e desenvolvimento regional. Dentre esses esforços estão os trabalhos que buscam

desenvolver uma metodologia para estabelecer a vulnerabilidade das paisagens à perda de

solo, a fim de subsidiar o ordenamento territorial e o Zoneamento Ecológico-Econômico

(Zoneamento, 2000). O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Brasil. Instituto, 2003)

desenvolveu uma dessas metodologias, disponível em Crepani et al. (1996), para aplicação

nos estados que compõem a Amazônia Legal, a partir da utilização de imagens orbitais em

Sistemas de Informações Geográficas – SIG.

O suporte à tomada de decisão em um contexto espacial implica no uso de

ferramentas robustas de integração, manutenção e análise de dados (XAVIER, 1994),

como os SIG ou GIS (Geo Information Systems). O geoprocessamento apresenta-se, então,

como uma ferramenta que permite não só acompanhar o processo de erosão do solo no

município de Rio Branco, mas que também possibilita o desenvolvimento sustentado de

determinado território, com a monitoria e espacialização da extensão dos danos ambientais.

A metodologia adotada possibilita elaborar mapas de erosão do território municipal, e as

técnicas de geoprocessamento adotadas, por sua vez, possibilitam a integração dos dados

que identifica e pontua as vulnerabilidades que ocorrem nesse território.

O interesse de analisar a vulnerabilidade à erosão do município de Rio Branco é

gerar mapas temáticos que sirvam como instrumento de planejamento e de tomada de

decisões no âmbito das administrações municipal e estadual. Espera-se também que esse

instrumental possa servir de suporte ao desenvolvimento sustentado da região. Além disto,

é uma ferramenta que pode ser de grande valor na elaboração de projetos, no planejamento

e na recuperação de áreas degradadas.

A seguir, discute-se as possibilidades das técnicas de sensoriamento remoto e de

geoprocessamento. Logo depois, trabalha-se as características físico-ambientais do

município de Rio Branco; e também a metodologia e as evidências. Produziu-se mapas de

tópicos selecionados e a partir dos resultados da pesquisa. Por fim, discute-se este material

à luz do modelo de análise priorizado; e conclui-se com uma ênfase na relação meio físico-

ambiental e seres humanos de uma área determinada, o que implica em

interdisciplinaridade.

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2 APLICAÇÕES DE TÉCNICAS DE SENSORIAMENTO REMOTO E

GEOPROCESSAMENTO NO ESTADO DO ACRE

A análise ambiental ou espacial utilizando técnicas de geoprocessamento (a

interpretação de imagens obtidos por sensoriamento remoto e SIG) tem fornecido subsídios

para o entendimento dos processos (físicos, bióticos e antrópicos) que ocorrem nas

unidades de área estudadas no município de Rio Branco. Galvão (2002) estudou a

ocupação acelerada do Acre, sobretudo nas últimas três décadas, que provocou

modificações profundas na organização do espaço regional e nos padrões de uso da terra.

O mesmo revelou que estas mudanças contribuíram para desencadear impactos sociais e

ambientais inúmeros, provocados pela expansão da fronteira agropecuária.

Com uma visão abrangente, Galvão tratou da ocupação desordenada do vale do rio

Acre e de suas principais implicações na caracterização ambiental. E a sua ênfase foi nos

problemas conservacionistas. Nestes termos, apresenta-se no trabalho as mudanças

decorrentes do uso do solo e da retirada da cobertura vegetal, assim como os efeitos sobre

os aspectos físicos do ambiente.

Por sua vez, Nascimento (1995) estudou os aspectos geomórficos naturais e a

questão ambiental da bacia de drenagem do rio Acre, caracterizando o meio ambiente

natural da bacia, abrangendo uma área de 40.724 km2. Enfatizou ainda os aspectos

geológicos, geomorfológicos, climatológicos, hidrográficos e fitoecológicos da bacia,

finalizando com uma análise das ações antrópicas desenvolvidas no substrato dos

ambientes definidos. Deste modo, procurou mostrar que, dependendo da modalidade da

atividade, poderá acarretar alterações substanciais nos ambientes naturais da área de

abrangência da bacia.

Mesquita (1995) analisou os dados médios de precipitação pluviométrica desse

mesmo estado, num período de doze anos de observação das quatro estações de rede

climatológica, e de onze anos da rede hidrometerológica do DNAEE, com o objetivo de

identificar o seu potencial pluviométrico. Esta problemática é ainda pouco considerada,

apesar de a precipitação pluviométrica constituir um dos elementos mais importantes do

patrimônio dos recursos naturais. Um conhecimento adequado do regime pluviométrico em

geral, quanto a sua variação no tempo e sua distribuição no espaço, proporciona as bases

para o planejamento e aproveitamento das ótimas condições climáticas.

Mostrou-se também a integração de dados ambientais, conforme Mota et al. (1996).

E isto através de operadores disponíveis na Linguagem de Álgebra de Mapa (BARBOSA,

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1997) – LEGAL,3 para geração do mapa de Vulnerabilidade Ambiental do município de

Assis Brasil – Acre, segundo a metodologia desenvolvida no INPE para ZEE dos estados

da Amazônia Legal (CREPANI et al., 1996). Mota et al. (1996) apresentam os mapas de

Unidades de Paisagem ou Unidades Territoriais Básicas – UTB, obtidas através da

interpretação de imagens (geoprocessamento). Nesta direção, o trabalho apresenta os

mapas de Geologia, Geomorfologia, Solos e Uso – Vegetação, que foram gerados e

integrados com o mapa de UTB para gerar a carta de vulnerabilidade.

Menção especial há de ser conferida ao Levantamento dos Recursos Naturais,

desenvolvido pelo RADAMBRASIL (BRASIL. Ministério, 1976). Neste Levantamento,

aprimorou-se e sistematizaram-se os conhecimentos dos recursos naturais na região

geográfica objeto do estudo. Ainda, neste mesmo trabalho, estão contidos mapas na escala

ao milionésimo com relatórios circunstanciados sobre os diversos temas abordados.

Entretanto, essa discussão ainda demanda uma inserção na relação seres humanos e

natureza, principalmente quanto à problemática da sustentabilidade. E, neste ponto, o

entendimento de Simonian (2007) ressalta sobre a importância de um projeto

interinstitucional e interdisciplinar e principalmente relacionado com o conhecimento e a

educação de todos os segmentos envolvidos. E em se tratando de município centrado por

área urbana, a considerar-se Cardoso (2007), a prevenção principalmente nas áreas

periféricas ocupadas por populações de renda baixa precisa de ser pensada, planejada e

garantida por meio de ações apropriadas.

3 MEIO FÍSICO DO MUNICÍPIO DE RIO BRANCO/ACRE

De acordo com o ZEE (ACRE. Zoneamento, 2000) o clima do município de Rio

Branco é caracterizado pela atuação da Massa de Ar Equatorial Continental durante todo o

ano. Ela é quente, úmida e instável, e se origina na Amazônia Ocidental. A temperatura

média oscila na faixa de 26ºC a 27º C, com pequenas variações. As temperaturas máximas

giram em torno de 32ºC e as mínimas variam de 14,4ºC a 20,4ºC.

Por sua vez, a Microrregião de Rio Branco apresenta a primeira menor média anual

de precipitação do estado do Acre, registrando um índice de 1.684 mm (ACRE.

Zoneamento, 2000). O período chuvoso se estende de novembro a março, com média

mensal de 234,7 mm. No entanto, o período seco é observado nos meses de maio a agosto, 3 O mesmo foi implementado no SPRING 4.0.

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registrando uma média de 47,4 mm mensais, com destaque para o mês de junho, com

menos de 23,0 mm.

No perímetro desse município, a vegetação apresenta um número grande de variáveis

que caracterizam paisagens naturais diferentes. Dentre estas, ocorrem dois Sistemas

Ecológicos Regionais de grande porte. Um diz respeito ao Domínio da Floresta Ombrófila

Densa e o outro ao Domínio da Floresta Ombrófila Aberta, as quais se subdividem em

muitas formações com dominância de espécies variadas. Aliás, Rodrigues (1996) traz uma

classificação completa destas formações e inclui as espécies principais.

Entretanto, apesar dessa biodiversidade riquíssima, os desmatamentos constantes

provocados pelo avanço da agropecuária e da exploração madeireira na região reduziram

as áreas cobertas pela floresta original. Estas, por sua vez, são dominadas atualmente por

áreas extensas de Mata Secundária (Sucessão Secundária ou regeneração nos seus diversos

estágios de desenvolvimento) (BRASIL. Instituto, 1992). E, com o rio Acre cortando o

município de Rio Branco, há de se considerar a destruição das matas ciliares.

Esse rio, afluente direto do rio Purus, por sua extensão e pelo seu caudal, constitui-se

no maior representante de drenagem do município de Rio Branco. Apresenta uma

hierarquização fluvial relativamente homogênea, predominando na maior parte das sub-

bacias um grande número de canais de primeira ordem. Alguns desses canais chegam

mesmo a secar na época de estiagem em função da quebra do seu equilíbrio natural, ora

pela baixa pluviosidade nos meses de junho a agosto, ora pelo desmatamento ao longo

desses canais.

A área da bacia de drenagem do rio Acre em sua totalidade é de aproximadamente

609,15 km2, dos quais 287 km2 estão no município de Rio Branco, compreendendo 14 sub-

bacias de características dentríticas. O rio Acre apresenta um perfil longitudinal complexo,

predominando o percurso meandrante, embora possua alguns trechos consideráveis de

forma retilínea (ACRE. Zoneamento, 2000). Estes são os denominados estirões, segundo

conhecimento popular da região.

A litologia da região é composta por sedimentos Plio-Plestocênicos, representados

pela Formação Solimões, de origem continental, predominantemente fluvial, com algumas

contribuições lacustres (ACRE. Zoneamento, 2000). Certamente o relevo se define como

um conjunto de interflúvios tabulares e dimensões médias, comuns à região amazônica,

entrecortada por drenagens naturais pouco profundas e incipientes. Ele se modifica

constantemente, tanto pela ação das águas, quando dos ventos-erosão. Os seres humanos

também contribuem com esta modificação, por meio de desmatamentos, plantação,

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construção de estradas e projetos de assentamentos humanos, entre outras ações.

As rochas sedimentares, com ampla predominância dos arenitos, compõem o platô

acreano, fazendo do estado do Acre. Esta, de acordo com Acre, Zoneamento (2000), é a

única unidade brasileira totalmente desprovida de rochas cristalinas. E conforme a teoria

mais aceita, estes depósitos foram arrastados da Cordilheira dos Andes em avalanches e

assentados sem perturbações maiores.

A região do município de Rio Branco é caracterizada por sedimentos Plio-

Pleistocênicos, representados pela Formação Solimões (ACRE. Zoneamento, 2000). Nela,

predominam arenitos de origem continental, sobretudo fluvial com contribuições lacustre.

Na parte superior, ainda de acordo com a mesma fonte, situam-se rochas argilosas com

concreções carbonáticas e gipsíferas, ocasionalmente com material carbonizado (turfa e

linhita), concentrações esparsas de pirita e grande quantidade de fósseis de vertebrados e

invertebrados.

Como posto em Acre, Zoneamento (2000) e em Empresa (1999), os solos da região

apresentam fertilidade natural baixa e propriedades físicas boas. Os principais são:

Latossolo vermelho amarelo distrófico são solos concrecionários lateríticos de textura

argilosa; Podzólico vermelho amarelo eutrófico/ não são hidromórfos e são caracterizados

por apresentar um horizonte B textual com frações argilosas; Podzólico vermelho amarelo

álico, possuem alto grau de acidez e presença de alumínio; Solos hidromórficos gleyzados

eutróficos e álicos, sedimentos recentes (quaternário) de textura argilo-siltosa; Solos

hidromórficos gleyzados eutróficos, solos que foram originários a partir dos sedimentos

Plio-Pleistocênicos da Formação Solimões.

Mas quanto às características físicas desse município, há de se verificar ainda o que

há de verde na cidade de Rio Branco. Também, há de se ver as condições de hidratação e

de sustentabilidade geral de seus solos etc. E, ainda, o que o Estado em seus três níveis está

a realizar junto à população, no sentido de se evitar danos maiores.

4 MATERIAIS E MÉTODOS

Para a análise da vulnerabilidade à erosão do município de Rio Branco/AC utilizou-

se a metodologia de Crepani et al. (1998), desenvolvida a partir do conceito de Unidades

Ecodinâmicas de Tricart (1977). Este conjunto de instrumentos metodológicos considera,

ou dizendo melhor, prioriza a relação morfogênese/pedogênese. Todavia segundo estes

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autores, quando predomina a morfogênese, prevalecem os processos erosivos

modificadores das formas de relevo e quando predomina a pedogênese prevalecem os

processos formadores de solos.

A partir dos mapas temáticos4 e considerando a metodologia de Crepani et al. (1998),

realizou-se os procedimentos de análise da vulnerabilidade a erosão, tendo com o auxílio

de imagens de satélite Landsat TM 5, nas bandas 3, 4 e 5, com resolução de 30 m. Ante tal

elaboração, disponibilizou-se as informações no banco de dados geográficos (MEDEIROS,

1999). De acordo com este mesmo autor, fez-se isto na modalidade de geocampos

temáticos como representantes da distribuição espacial de uma variável possuidora de

valores em todos os pontos pertencentes a uma região geográfica e num dado tempo.

O processamento digital consistiu de série de etapas computacionais que permitem

extrair as informações desejadas, como: importação do mapa de solos; digitalização de

polígonos do mapa geológico; extração das informações de uso do solo com base na

imagem do sensor ETM+5; ponderação por grade numérica de mapas temáticos6; edição de

mapa cadastral de polígonos de análise de padrões; processamento da média zonal em cada

polígono de análise de padrões, conforme os valores de cada mapa ponderado; fatiação da

grade numérica obtida da média zonal para elaboração de mapa de vulnerabilidade à

erosão e criação de tabela cadastral para consulta espacial.

A vulnerabilidade das unidades de paisagem foi estabelecida através de uma escala

de valores (21 classes de 1.0 a 3.0) conforme Crepani et al. (2001). E também de acordo

com a relação morfogênese/pedogênese, analisando-se cada um dos temas: geologia,

geomorfologia, solos e vegetação. Posteriormente, fez-se uma classificação do grau de

estabilidade ou vulnerabilidade de cada unidade ambiental, segundo as relações entre os

processos de morfogênese e pedogênese, sendo possível elaborar a carta de vulnerabilidade

natural à erosão, conforme apresenta (Quadro 1).

4 Precisamente, geologia, geomorfologia, vegetação e uso do solo. 5 Fez-se este trabalho através de segmentação, classificação e posterior edição matricial, auxiliado por trabalho de campo. 6 Nesse caso, para valores adotados por Crepani et al. (2001).

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Quadro 1: Escala de vulnerabilidade à erosão do solo Fonte: Crepani et al. (2001)

A grade resultante da média zonal foi então resultante da soma dos valores de

vulnerabilidade dos tópicos solo, vegetação, geologia e geomorfologia. Nesta direção,

seguiu-se as orientações de Crepani et al. (2001), gerando o mapa de vulnerabilidade à

erosão. Depois desta elaboração, inseriu-se os dados de cada atributo na tabela a partir de

uma programação computacional realizada pelo LEGAL e elaborada para um cadastro

espacial inteligente do banco de dados. Por este instrumento, um usuário pode fazer uma

consulta a respeito das propriedades de polígono determinado que, por outro lado, foram

inseridas na tabela de atributos.

3.1 TÉCNICAS DE GEOPROCESSAMENTO UTILIZADAS

O geoprocessamento é avaliado como uma junção de procedimentos voltado à coleta

e tratamento de informações espaciais para um objetivo específico. Utilizou-se o SIG e o

sensoriamento remoto para a elaboração deste estudo. Nesta direção, integrou-se os dados

cartográficos e imagens de satélite em uma única base de dados, combinando assim

informações através de algoritmos de manipulação para gerar mapas com sua base

geocodificados.

Utilizou-se o software Sistemas de Processamento de Informações

Georreferenciadas (SPRING) na elaboração e análise dos mapas apresentados.

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Fundamentalmente, trabalhou-se seus quatro módulos, como posto por Câmara (1995): o

SPRING – utilizado para tratamento e análise de informações georreferenciadas; o

SCARTA – para edição de documentos gráficos; o IMPIMA – usado para leitura e

conversão de imagens de satélite; e o LEGAL – Linguagem Espacial para

Geoprocessamento Algébrico.

Usa-se esse modelo para viabilizar uma análise geográfica mais ampla. Deste modo,

tenta-se abranger operações de manipulação, operações de consulta espacial e operações de

resultados de consulta. Por esta última perspectiva, se pode estabelecer um link com a

sociedade a partir de sua relação com a natureza, a partir de uma metodologia

interdisciplinar.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

As operações realizadas para geração do mapa de vulnerabilidade dos tópicos

abordados, possibilitaram a realização da operação de fatiação dos geocampos numéricos

de vulnerabilidade. Deste modo, gera-se o geocampo de erosão. Com isso, agrupou-se os

valores diversos de vulnerabilidade a este fenômeno natural e/ou produzido.

Por sua vez, fez-se tal agrupamento em cinco intervalos de classes de

vulnerabilidade, isto a partir de sugestões de Becker e Egler (1996). Como resultado, teve-

se o mapa de vulnerabilidade à erosão (Figura 2), observando-se que as classes

Medianamente Estável / Vulnerável e Moderada Estável são as mais representativas com

87,00% do total das classes apresentadas. E, como se vê na Tabela 1, as mesmas são

seguidas das classes de Moderadamente Vulnerável com 12,41% e Vulneráveis com 0,76%.

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Figura 2: Mapa Síntese de Vulnerabilidade à Erosão no Município de Rio Branco/AC

Tabela 1 – Distribuição de classes do mapa síntese de vulnerabilidade à erosão no município de Rio Branco

Classes de Vulnerabilidade Área (Km2) Área (%)

Vulnerável 75,17 0,765% Moderadamente Vulnerável 1221,96 12,419%

Medianamente Estável / Vulnerável 7005,29 71,199% Moderadamente Estável 1536,26 15,614%

Estável 0,31 0,003%

A interpretação dos dados da Tabela I permite concluir que: um total de 0,765 % da

área do município corresponde às áreas vulneráveis à erosão. E em geral, estas se

encontram ocupadas com tipos diversos de uso da terra, onde se sugere como prioridade a

recuperação da cobertura vegetal. Esta área situa-se ao longo do rio Acre e em fragmentos

ao longo deste rio e dentro do perímetro urbano da cidade de Rio Branco, mas na parte

mais a oeste do município e na porção oriental ocupada por propriedades rurais.

Um total de 12,419 % da área municipal, também situada ao longo dos rios Acre e

Branco, bem como em fragmentos dispersos na porção mais oriental, corresponde a áreas

vulneráveis a moderadamente vulneráveis à erosão. Elas são ocupadas com tipos diferentes

de uso da terra, onde se sugere prioritariamente a recuperação da sua cobertura vegetal.

Dentro dessa faixa, encontra-se desde áreas vulneráveis à moderadamente vulneráveis

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cobertas por floresta primária, sucessão secundária ou reflorestamento, que necessitam ser

preservadas com rigor.

A parte maior de área do município, 71,199 %, estende-se por todo o espaço do

estudo e corresponde às áreas medianamente estáveis/vulneráveis ocupadas com tipos

diferentes de uso da terra. Neste caso, sugere-se prioridade na aplicação de práticas

conservacionistas no uso da terra, a exemplo de plantio direto, de terraceamento em curva

de nível e da recuperação das matas ciliares (BRASIL. Política, 1981). Dentro desta faixa,

tem-se áreas medianamente estáveis/vulneráveis cobertas por florestas primárias, que são

exploradas via corte seletivo e necessitam de controle quanto ao manejo.

O total 15,614 % da área municipal de Rio Branco, na porção central ao sul do rio

Branco, corresponde às áreas moderadamente estáveis cobertas por sucessão secundária.

As mesmas sugerem sua utilização relacionada à ampliação da fronteira agrícola, desde

que de acordo com a legislação vigente e com aplicação de práticas conservacionistas

(Simonian, 2007). Dentro desta faixa, encontram-se também as áreas moderadamente

estáveis cobertas por floresta primária, que podem ser exploradas, desde que de acordo

com a legislação vigente e com aplicação de práticas corretas de manejo florestal.

Somente 0,003 % desse município acreano correspondem às áreas estáveis cobertas

por sucessão secundária. Elas podem ser prioritariamente usadas na ampliação da fronteira

agrícola, desde que de acordo com a legislação ambiental vigente e com a aplicação de

práticas conservacionistas (BRASIL. Política, 1981). E tais áreas estão localizadas na

porção central e ao norte do rio Branco.

5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

Com base nos resultados obtidos, estes podem refletir, ou não, as condições mais

apropriadas para investimentos ou atividades conservacionistas. Nesta direção, a análise

segundo a aplicabilidade do Geoprocessamento como instrumento de suporte à gestão do

território municipal, observando o modelo adotado, é da maior importância. Porém, esta

possibilidade depende dos objetivos propostos e que se espera alcançar.

Obteve-se os resultados com a utilização das ferramentas disponíveis no aplicativo

SPRING 4.0. Deste modo, definiu-se áreas sujeitas à erosão do solo do município de Rio

Branco, visando à produção de informação apropriada que pudesse gerar respostas também

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apropriadas. E nesta direção, selecionaram-se variáveis para caracterizar a vulnerabilidade

de um território determinado à erosão do solo.

Parte dos esforços empreendidos nesse processo visa evitar ou prevenir situações de

risco. O mapeamento das áreas de vulnerabilidade ambiental à erosão do solo, de modo

mais direto, permite que algumas ações imediatas possam ser dirigidas mais

criteriosamente, no que diz respeito aos cuidados com a ocupação do solo. Esta aplicação

depende, no entanto, de uma abordagem integradora que envolve quantidade e diversidade

grande de informação e fatores diferentes que contribuem para ocupação humana e para

melhoria da qualidade de vida da população.

Alguns dos mapas combinados nas avaliações podem ser utilizados à parte para

outras aplicações, como:

• atualização do uso atual do solo;

• mudanças de uso e ocupação do solo, em comparação com o uso atual;

• definição das áreas com necessidade de proteção;

• definição de áreas com potencial para outras atividades;

• definição de áreas críticas quanto ao risco de erosão, em comparação com suas

características;

• indicações para melhor aproveitamento do território visando a um desenvolvimento

sustentado.

Por sua vez, o Mapa de Vulnerabilidade à Erosão do Solo pode ser usado como subsídio à

política do meio ambiente do estado do Acre.

De fato, o mesmo permite que se oriente a ocupação do território e se indique a

localização das áreas de preservação e das destinadas a usos especiais. Dentre estas, tem-se

as áreas que precisam ser preservadas, as que têm que ser recuperadas e as que podem ser

destinadas prioritariamente à ampliação da fronteira agrícola7. Por sua vez, a intensificação

da agricultura pode oferecer vantagens, em termos de produtividade, renda líquida, geração

de empregos e impostos, ressalvada o respeito à legislação ambiental vigente.

O Mapa de Vulnerabilidade pode ser usado também como instrumento de

fiscalização. Assim, se podem impedir ocupações novas e desordenadas. Também, o

mesmo pode ser usado na orientação à recuperação e ainda como um guia na tomada de

decisões como documento de consulta para aplicação dos dispositivos legais.

7 Precisamente, em resposta à pressão irresistível da pecuária e agricultura, ainda incipiente, mas em franco crescimento.

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A equipe de planejadores e de gestores do município de Rio Branco precisa

considerar o reaproveitamento das pastagens abandonadas. Como se sabe, estas estão sobre

áreas mais estáveis, sendo, portanto, propícias para assentamento humano. Por certo, isto

evitará o desmatamento causado pela abertura de áreas novas, pela dinâmica de ocupação

de áreas de floresta primária, para as quais agricultores menos favorecidos migram e as

transformam em de produção.

Note-se, ainda, que no estado do Acre os danos causados pela exploração madeireira

são consideráveis. Em parte, este processo decorre da derrubada de árvores valiosas, o que

necessita da abertura de acessos. Todavia, outras árvores sem valor comercial terminam

sendo derrubadas e o desperdício é sempre enorme.

A ser o ambiente conhecido e compreendido de modo mais refinado, se poderá

contar com um uso mais apropriado de ferramentas e informações já disponíveis, o que não

é pouco. Deste modo, os tomadores de decisão podem enfrentar melhor os problemas e

desafios, atuais e futuros de gestão ambiental local; e, conseqüentemente, alcançar o

desenvolvimento sustentável.

Com base nos resultados alcançados, pode-se concluir que as tecnologias de

Geoprocessamento, Sensoriamento Remoto e SIG mostraram-se eficientes no

planejamento do uso da terra e no ordenamento territorial. Neste sentido, a metodologia

adotada possibilitou a compreensão dos processos formadores da paisagem. O mesmo

ocorreu quanto aos modos de ocupação do território que ocorrem em Rio Branco.

Os métodos de processamento de imagens foram indispensáveis na distinção das

feições para a interpretação das imagens de satélite utilizadas como “âncora”. As técnicas

de contraste aplicadas mostraram-se eficientes na reinterpretação dos mapas temáticos. A

utilização das imagens-fração, criadas pelo modelo linear de mistura espectral, tornou-se

eficiente na separação de classes de cobertura vegetal e uso da terra. De fato, as mesmas

proporcionaram aos autores maior eficiência na distinção das classes e feições, poupando

tempo na etapa de edição matricial.

No município de Rio Branco, a classe de vulnerabilidade à erosão medianamente

estável/vulnerável (71,199%) predomina em área ocupada por tipos diferentes de uso da

terra, sugerindo prioridades na aplicação de práticas conservacionistas no uso da terra. Da

mesma maneira, nas áreas pertencentes às classes medianamente estável (15,614%) e

estável (0,003%), sugere-se a aplicação de práticas conservacionistas no uso do solo além

de utilização possível na ampliação da fronteira agrícola.

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Por outro lado, para as áreas pertencentes às classes moderadamente vulneráveis

(12,419%) e vulneráveis (0,765%), sugere-se, como prioridade, a recuperação de sua

cobertura vegetal. E quando ocorre a cobertura de floresta primária ou secundária, há a

necessidade de um controle rigoroso de preservação. Constataram-se estas áreas em locais

onde ocorrem depósitos de sedimento inconsolidados de várzea.

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