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Guia de Coimbra

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Guia de Coimbra em português

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Coimbra está localizadano Centro de Portugal. Aduas horas de Lisboa e auma do Porto, a cidadeestá no centro nevrálgicodo país, na confluênciade grandes vias. Servidapor uma boa rede detransportes, a partir deCoimbra é possível che-gar em pouco tempo aosprincipais aeroportos dopaís e aos portos deAveiro e da Figueira daFoz. Está perto da praiae da montanha, apenas atrês horas de Salamancae a duas horas e trintaminutos de Vigo.

COMO CHEGARDe aviãoOs aeroportos mais con-venientes para Coimbrasão:- Francisco Sá Carneiro(Porto – a 110km)- Portela (Lisboa – a 210km)De comboioComboios nacionais apartir das principaiscidades portuguesas, co-mo Lisboa e Porto, ope-rados pela CP (Cami-nhos de Ferro Portugue-ses), e alguns interna-

cionais vindos da fron-teira de Vilar Formoso/Irun chegam diariamentea Coimbra. Para além doterminal ferroviário Coim-bra B, a cidade contatambém com a estaçãoCoimbra A (no centro).De autocarroServiços regulares deautocarro ligam váriascidades, vilas e principaislocalidades do país aCoimbra. O principal ope-rador é a Rede Expres-sos.De carroA partir de Lisboa (sul) ouPorto (norte) utilizar a A1(auto-estrada). A A14 ligaCoimbra ao Litoral (Fi-gueira da Foz), que ace-de a Lisboa e Porto pornovas auto-estradas, maisjunto à costa: A17 e A8para sul, e A17 e A29 paranorte. O IP3 faz a ligaçãodesde o interior do país(Viseu) e através da A25desde a fronteira espa-nhola.

COMO SE DESLOCARNA CIDADEA péOs principais pontos de

interesse do Centro His-tórico da cidade podemser visitados a pé, a partirda estação de Coimbra A,dos principais parques deestacionamento, e a partirdos hotéis mais centrais.A ligação da Alta à Baixada cidade tem, nalgumasruas, declives que podemtornar difícil o percursoascendente. Os parquese jardins da margem dorio Mondego são tambémlocais aprazíveis para umpasseio a pé. Na zonacentral, há uma vastaárea comercial reservadaa peões.De bicicletaO relevo da cidade podedesaconselhar percursosde bicicleta nalgumaszonas, mas nos parquesjunto ao rio é possívelencontrar áreas planaspara pedalar. A CâmaraMunicipal empresta bi-cicletas aos fins de se-mana no Parque Verdedo Mondego, junto aosespaços verdes.De barcoO Basófias oferece per-cursos fluviais no Mon-dego. É possível alugarcanoas e gaivotas paraum passeio pelo rio.- BASÓFIAS: Passeiosde barco no Rio Mon-dego. A viagem a bordodo Basófias dura sensi-velmente uma hora, atra-vés de um percurso aolongo do rio Mondego edos seguintes pontos deinteresse: Ponte de Santa

Clara, Ponte Açude, Pra-ça da Canção, Lapa dosEsteios, Ponte RainhaSanta Isabel, Quinta dasVarandas e Ínsua dosBentos.Local de embarque: Caisdo Parque Dr. ManuelBraga. Diariamente, 1 deMaio a 31 de Setembro15h00, 16h00, 17h00,18h00 e 19h00, 1 deOutubro a 30 de Abril15h00, 16h00 e 17h00.Informações: http://www.basofias.com.De carroA circulação em Coimbraé fluida, mas o estacio-namento no centro é es-casso e normalmentecaro. Na zona da Univer-sidade é muito difícilencontrar estacionamen-to. Para uma estada maiscurta aconselhamos umdos muitos parques sub-terrâneos do centro dacidade. Para uma estadamais prolongada, os par-ques junto ao rio, nomea-damente o da margemesquerda, que é gratuito.

De táxiCoimbra dispõe de ser-viço de táxi, contactávelatravés de uma centralrádio. A tarifa consistenum preço fixo inicial enum valor que dependedo percurso e da dis-tância. Existem váriaspraças de Táxi espalha-das pela cidade. Central:239 499 090.Transportes urbanosCoimbra dispõe de umaboa rede de transportesurbanos, com bilhetesdiários para turistas. Dis-põe também do Fun-(tastic), um autocarropanorâmico que percorreos principais pontos turís-ticos da cidade. A rededos SMTUC chega a to-dos os pontos da cidadee pode ser consultadanas várias paragens ouem http://www.smtuc.pt.- FUN(TASTIC) COIM-BRA: Viagem panorâmi-ca, num autocarro abertode dois pisos, que per-corre os locais de maiorinteresse da cidade deCoimbra, miradouros epontos históricos. O pas-seio tem a duração deuma hora, com informa-ção gravada em portu-guês, inglês, alemão,francês, italiano e espa-

nhol. O bilhete é válidodurante todo o dia, per-mitindo entrada/saídados passageiros nas di-versas paragens. O bi-lhete é também válido,para o mesmo dia, na re-de pública dos SMTUC.Actividade desenvolvidasazonalmente, em espe-cial no período da Pás-coa e época de Verão,sob organização e gestãode uma parceria entre osSMTUC e a CarrisTur.- “PANTUFINHAS” (LI-NHA AZUL): O sistemade transporte eléctrico docentro histórico de Coim-bra. Uma nova ligaçãoentre a Baixa e a Alta deCoimbra, percorrendo onúcleo medieval da cida-de. O “Pantufinhas“ páraa um simples sinal. Den-tro do percurso, deixa outente onde desejar. Osutentes podem viajar no“Pantufinhas” com qual-quer título de transporte

dos SMTUC (passe oubilhete pré-comprado).Ao longo do ano as in-formações poderão so-frer alterações, pelo quedeverão ser consultadasas actualizações atravésdo sítio: http://www.smtuc.pt .Dias úteis 8h45-13h00/14h45-19h00 e sábados9h15-13h15.

HORÁRIOSAs lojas estão abertasnos dias úteis 9h00-13h00/15h00-19h00,sendo que alguns estab-elecimentos se mantêmem funcionamento à horado almoço, assim comoao sábado de manhã.Nos centros comerciais ohorário de abertura émais alargado, podendoser visitados entre 10h00-23h00/24h00. Quantoaos serviços públicos, operíodo de abertura aopúblico é de segunda a

sexta 9h00-12h30/14h00-17h30. O horário de fun-cionamento dos bancos é8h30-15h00.

SERVIÇOS DE TURISMOTC – Turismo de Coim-bra, E.M.Casa Aninhas, 3.ºPraça 8 de Maio3000-300 CoimbraTel. 239 857 583Fax 239 828 605h t t p : / / w w w. t u r i s m odecoimbra.pt

Postos Municipaisde Turismo- Edíficio da BibliotecaGeral da UCLargo da Porta Férrea3000-143 CoimbraTel. 239 859 8841 de Novembro a 27 deMarço, segunda a sexta9h00-17h00 e sábados,domingos e feriados10h00-16h00; 28 deMarço a 31 de Outubro,diariamente 9h00-19h00.- [em conjunto com Turis-mo Centro de Portugal]Largo da Portagem3000-337 CoimbraTel. 239 834 038Fax 239 828 60513 de Abril a 14 de Junhoe a partir de meados deSetembro, segunda asexta 9h00-18h00 e sába-In

form

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is

Fundado em 1913 pelo pro-fessor de desenho António Au-gusto Gonçalves (1848- 1932),o Museu Nacional de Machadode Castro foi recentemente alvode profundas obras de requali-ficação e ampliação (que de-verão terminar em finais de2010). O edifício alberga oCriptopórtico Romano, outrorapertença do Forum de Aemi-nium, e já com 2.000 anos, for-mado por dois níveis sobrepos-tos de galerias abobadadas. Osachados conseguidos com as

Museu Nacional de Machado de Castro[Largo Dr. José Rodrigues]

obras de recupera-ção ajudaram a rein-terpretar as estrutu-ras e a restituir a suamonumental fachadapoente. O Forum es-tá estruturado emfunção de uma basí-lica com abside axiala norte, que pode ter

funcionado como local de culto.Tanto aí como em dependênciasanexas poderá ter sido o lugarpreferencial dos actos oficiaismais importantes. Desconhe-cendo-se a função dos espaçosa sul, entre os dois corpos situa-va-se, no entanto, uma praça pú-blica rodeada de pórticos. Já oedifício principal do Museu serviude residência episcopal desde osséculo XII até 1910 e possui umPortal Principal de estilo Manei-rista e uma varanda de duplo an-dar Renascentista. O Museu Na-

cional de Machado de Castro éum museu de arte antiga e reli-giosa, já que a maioria das suasobras tem origem na Igreja ounas instituições que de algumaforma a serviram. Possui váriascolecções — Arqueologia, Es-cultura, Ourivesaria, Joalharia,Pintura, Desenho, Cerâmica,Têxteis, Mobi l iár io e aindaColecções Orientais, de LivroAntigo, de Metais e de Vidros,de Arte Moderna e Contempo-rânea, de Heráldica e outrosespólios diversificados.Terça a domingo, encerrando àsegunda e nos feriados de 1 deJaneiro, domingo de Páscoa, 1de Maio e 25 de Dezembro.Outubro a Março 10h00-12h30/14h00-18h00. Abril a Setembro10h00-18h00.Linhas dos SMTUC: 1A, 34, 60,103 e Elevador do Mercado.

É a ‘jóia da coroa’ da Univer-sidade de Coimbra e reconhe-cida como uma das mais origi-nais e espectaculares biblio-tecas barrocas da Europa.Mandada edificar por D. João V,o Rei Magnânimo, como con-sagração da sua extensa acçãomecenática, a Biblioteca come-çou a ser construída em 1717 efoi concluída em 1728. Comdirecção dos trabalhos de obrasde João Carvalho Ferreira eGaspar Ferreira, é da autoria dospintores António Simões Ribeiro

Biblioteca Joanina[Páteo da Universidade/Largo da Porta Férrea]

e Vicente Nunes adecoração dostectos e do pintor-decorador Manuelda Silva a orna-mentação das es-tantes de chinoi-series. No seu inte-rior participaramainda bronzistas,

latoeiros, vidraceiros e muitosoutros artistas e artífices emdiversos ofícios — Claude deLaprade, António Simões Ribei-ro, Vicente Nunes, DomenicoDuprà, Manuel da Silva e Frei Ci-priano da Cruz —, destacando--se o trabalho do italiano Fran-cesco Realdino na construçãodas seis mesas de leitura de ma-deiras preciosas, autênticasobras-primas da marcenariasetecentista. O magnífico pisonobre divide-se em três salascobertas por tectos em pers-

pectiva, que comunicam entre sipor arcos e são revestidas desumptuosas estantes com va-randins, decoradas com motivoschineses a ouro sobre fundoverde, vermelho e negro. O edifí-cio alberga ainda as PrisõesAcadémicas, construídas sobreum antigo cárcere medieval doPaço Real, de finais do séculoXIV, actualmente a única cadeiamedieval que subsiste em Por-tugal.Antes de visitar a Biblioteca Joa-nina, deve adquirir o seu bilhetena Loja da Universidade, no átrioda Biblioteca Geral (Largo daPorta Férrea).1 de Novembro e segundasexta-feira antes da Páscoa9h30-17h30; fim de semana10h30-16h30. Resto do ano9h00-19h20.Linhas dos SMTUC: 1A, 34, 60,103 e Elevador do Mercado.

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dos, domingos e feriados9 h 3 0 - 1 3 h 0 0 / 1 4 h 3 0 -18h00; período Páscoa (4a 12 de Abril) e 15 deJunho até meados de Se-tembro, segunda a sexta9h00-20h00 e sábados,domingos e feriados 9h00-18h00; encerra 25 deDezembro e 1 de Janeiro.

ACESSOS WIRELESS- Praça 8 de Maio- Arnado Shopping & Bu-siness Center [Rua Joãode Ruão]- Atrium Solum [Av. Dr.Elísio de Moura]- Estações de Correio(CTT) [Av. Fernão deMagalhães, Pedrulha,Universidade, Mercado,Santa Cruz (Praça daRepública) e Vale dasFlores]- Centro Comercial DolceVita [Rua General Hum-berto Delgado]- Loja do Cidadão/Loja PT[Largo do Bota Abaixo]- CoimbraShopping [Av.Mendes Silva]- Forum Coimbra [SantaClara]- Parque Verde do Mon-dego [Av. da Lousã]

SERVIÇOSDE EMERGÊNCIA- Número de Emergência:112- Linha Saúde 24:707 24 24 24- Intoxicações:808 250 143- Polícia de SegurançaPública (PSP) [Av. Dr.

Elisio de Moura]239 797 640- Bombeiros Sapadoresde Coimbra [Av. MendesSilva]239 792 800/239 792 808- Bombeiros Voluntáriosde Coimbra [Av. Fernãode Magalhães]239 822 323- Bombeiros Voluntários deBrasfemes 239 910 000- Protecção à Floresta 117

HOSPITAIS- Hospitais da Universi-dade de Coimbra[Av. Bissaya Barreto ePraceta Prof. Mota Pinto]Geral 239 400 400/500Urgência 239 400 403- Hospital Geral (Covões)[S. Martinho do Bispo]Geral 239 800 100- Hospital Pediátrico deCoimbra [Av. BissayaBarreto] Geral 239 480300Urgência 239 480 321- Maternidade BissayaBarreto [Rua Augusta]Geral 239 480 400- Maternidade Dr. Danielde Matos [Rua MiguelTorga] Geral 239 403 060- Centro Hospitalar Psi-quiátrico de Coimbra Uni-dade de Sobral Cid [Cei-ra] Geral 239 796 400- Instituto Português deOncologia [Av. BissayaBarreto] Geral 239 400 200

FORÇASDE SEGURANÇA- Polícia de SegurançaPública (PSP)Sede de Comando [Av.

Dr. Elisio de Moura]2.ª Esquadra [Rua Olím-pio Nicolau Rui Fernan-des]Trânsito [Rua D. ErnestoSena de Oliveira]Geral 239 797 640- Guarda Nacional Repu-blicana (GNR) [Av. Diasda Silva]Geral 239 794 300Trânsito 239 794 400- Polícia Judiciária [RuaVenâncio Rodrigues]Geral 239 863 000- Polícia Municipal [Av. Sáda Bandeira]Geral 239 854 410

ACTIVIDADESFestas da Cidadede Coimbra e da RainhaSanta IsabelAs Festas da RainhaSanta são a mais ge-nuína manifestação deveneração da cidade àsua Padroeira, D. Isabel,mulher do rei D. Dinis.Mulher de grande pieda-de, manifestou sempreprofunda caridade esensibilidade para comas necessidades dos po-bres e excluídos, sendo,por isso, apelidada deRainha Santa. Foi cano-nizada em 1625 e poressa ocasião Coimbramanifestou o seu entu-siasmo e alegria, cele-brando o dia com festejosque se prolongaram poruma semana. Actualmen-te, as Festas realizam-senuma simbiose de mani-festações religiosas e

profanas. O ponto alto sãoas duas procissões reli-giosas, uma nocturna eoutra diurna, nas quais aimagem da Veneranda étransportada em ombrospara a Igreja da Graça,regressando, no domingoseguinte, ao local de ori-gem, o Convento de San-ta Clara.Bienal (anos pares). Julho.

Feira das Velharias[Praça do Comércio]Apresenta uma grandevariedade de produtos,sobretudo, antiguidades,desde peças de cerâmica,joalharia, ourivesaria,latoaria ou utensíliosdomésticos. Os livrosocupam, também, um

lugar de destaque, aavaliar pela quantidadede alfarrabistas que ade-rem à iniciativa.Quarto sábado de cadamês 9h00-19h00. Linhasdos SMTUC: “Pantufi-nhas” (Linha Azul) e 42.

Feira do Livro[Praça da República]Na maior exposiçãoanual de livros em Coim-bra, podem manusear-see adquirir livros que, mui-tas vezes, não se encon-tram facilmente em qual-quer estabelecimentolivreiro, por falta de espa-ço. A Feira do livro inte-gra programação pa-ralela, desde a apresen-tação de comunicações esessões de autógrafospor parte de escritoresconvidados a acções deâmbito musical e de ca-rácter recreativo.Anual. Abril/Maio.

Feira de Artesanato[Praça da República]Artesãos provenientesde várias regiões do paíse estrangeiro mostram,durante sete dias, as ar-tes e ofícios artesanaisaliados às criações decariz contemporâneo.Áreas de actividade re-presentadas: cortiça,olaria e cerâmica, tecela-gem, bordados, renda,retalhos e trapologia,ferro forjado, latoaria efunilaria, madeira, filigra-nas e bijuteria, cestaria e

esteiraria, vidro, brinque-dos e miniaturas, escultu-ra, pedra, instrumentosmusicais.Anual. Maio.

Jazz ao CentroEncontros Internacio-nais de JazzOs nomes envolvidos noJazz ao Centro - Encon-tros Internacionais deJazz de Coimbra são fi-guras de relevo no jazzque hoje se pratica. Nosdias de Festival, Coimbraacolhe, além dos concer-tos e “after-hours”, ses-sões de cinema docu-mental, concertos peda-gógicos, exposições defotografia e designgráfico e uma feira dodisco.

Anual. Junho (possibilidadede alteração da data).

Encontros MágicosA maior manifestaçãocultural das artes mági-cas do país. A iniciativacontempla várias ses-sões diárias de Magia deRua, em diferentes arté-rias da Baixa da cidade,sessões no Hospital Pe-diátrico de Coimbra e noEstabelecimento Pri-sional de Coimbra. Asduas Galas Internacio-nais de Magia são o pon-to alto da iniciativa, oca-sião em que sobe aopalco do Teatro Académi-co de Gil Vicente umleque de mágicos consi-derados entre os me-lhores da actualidade, anível mundial.

Anual. Setembro.

Mercado das Florese das PlantasAs principais artérias daBaixa da cidade enchem--se de cheiros e sabores,fruto de uma iniciativa quecruza flores e plantascom doçaria tradicional.Ao Mercado de Flores ePlantas aliar-se a verten-te gastronómica da re-gião, a cargo de gruposfolclóricos e etnográficoslocais.A iniciativa integra outrasacções de rua paralelas,nomeadamente, anima-ção cultural.Anual. Maio (possibilidadede alteração da data).

Feira Medievalde Coimbra[Largo da Sé Velha]Recriação de uma FeiraMedieval, com diversosfigurantes vestidos àépoca e com a venda deprodutos de então. Tam-bém no âmbito destainiciativa têm sido rea-lizadas ceias medievais,recriando o menu e am-biente da época.Anual. Junho.

Feira Popularde Coimbra[Parque Verde do Mon-dego/margem esquerda]Animação, carrosséis,venda de artesanato,tasquinhas.Anual. Julho.

Mosteiro de Santa CruzPanteão Nacional[Praça 8 de Maio]

Fundado pelos cónegos regrantes de SantoAgostinho, a sua construção iniciou-se em1131, mas constantes reformas ao longo dosséculos alteraram o edifício original. Afachada principal (1507-1513) é actualmenteflanqueada por duas torres sineiras. A portaprincipal é de 1523-25.A obra escultórica é de Nicolau Chanterenne,sendo de João de Ruão as três esculturasde 1530 que representam a Virgem, umProfeta e o Rei David e que se encontramsobre a porta da entrada. O Arco Triunfal queantecede a frontaria data de inícios do séculoXIX.A Igreja é de nave única, com azulejos fi-gurativos recortados que ilustram a “Des-coberta da Verdadeira Cruz” e a “Vida deSanto Agostinho”. No coro-alto predomina umcadeiral em talha e balaustrada.Destaque para as Capelas: do SantoSepulcro, de Santo António, do Senhor dosPassos, todas quinhentistas; do SantíssimoSacramento, actual átrio da Capela dosMártires de Marrocos; dos Mártires deMarrocos de meados do século XV; e deJesus. A Capela-Mor acolhe os túmulos deD. Afonso Henriques e D. Sancho I, tendopor isso sido reconhecido à Igreja de SantaCruz o estatuto de Panteão Nacional emAgosto de 2003. Nos túmulos, mandadosconstruir por D. Manuel I, trabalharam Joãode Castilho (autor), Diogo de Castilho(executante), Nicolau Chanterene (autor dasesculturas jacentes, as primeiras plenamenterenascentistas feitas em Portugal).A merecer também atenção o Púlpito, deautoria de Nicolau Chanterene (1521); omonumental Órgão setecentista barroco, deautoria de Francisco Lorete e Manuel BenitoGomes Herrera (1719-24), recentementerecuperado; o Arco Cruzeiro em estilomanuelino, de João de Machado; a Sacristiamaneirista, de Pedro Nunes Tinoco (1622-

24), inspirada na Sala Régia do Vaticano; o Claustrodo Silêncio (1517-22), de Marcos Pires; a Casa doCapítulo, de Diogo Boutaca; e o Refeitório.Dias úteis 7h30-18h30; sábado 7h30-12h30/14h00-19h30; domingo 8h30-12h30/16h00-19h30; encerraferiados civis (tarde).Aberta ao culto.Linhas dos SMTUC: “Pantufinhas” (Linha Azul) e42.B

Integravam as muralhas que no períodomedieval se estendiam por 2km e cons-tituíam um poderoso sistema defensivo dacidade. O Arco de Almedina foi uma das en-tradas dessa muralha, antecedido pela Por-ta da Barbacã, do século XV. É hoje a ‘porta’que faz a ligação entre a Baixa e a Alta deCoimbra. Com elementos pertencentes aosséculos IX, XI e XII, a feição actual é da pri-meira fase da época manuelina (séculosXV/XVI).A Torre está actualmente dividida em duassalas sobrepostas, com o acesso à pri-meira delas a ser feito por uma escadaexterna de inícios do século XVII. Nestasala são visíveis vestígios das váriasintervenções que o edifício sofreu ao longodos séculos.São detectáveis a Porta Principal da Torre,que por razões de defesa seria acessívelsomente através de uma escada de ma-deira levantada em caso de perigo, e aSeteira e a Porta para o Adarve da Mura-lha, ambas na parede norte. Ao nível dopavimento, existem duas aberturas de“Matacães”, que terão tido função de defesa.A ligação ao piso superior é possível poruma escada cavada nos muros, da épocaem que a Câmara ali esteve instalada.O espaço teve várias ocupações ao longodo tempo: foi Casa de Audiência da Câmaranos séculos XIV, XV, XVI e XIX; Escola Livredas Artes do Desenho em 1878; MuseuEtnográfico em 1954; Arquivo HistóricoMunicipal a partir de 1978; e, desde 2003,Centro Interpretativo da Cidade Muralhada,integrando o Museu Municipal.Outubro a Março, terça a sexta 10h00-18h00; sábado 10h00-13h00/14h00-18h00; Abril a Setembro, terça a sábado10h00-13h00/14h00-18h00; encerra do-mingos, feriados e segundas.Linhas dos SMTUC: “Pantufinhas” (LinhaAzul) e 42.

Arco e Torre de Almedina[Rua Ferreira Borges/Pátio do Castilho]

Também encontra aqui perto:

No percurso da Cidade Muralhada encontram-se a Torrede Anto (Torre do Prior do Ameal) e a Torre da Contenda,ambas unidas por um pano de muralha que aindaconserva, com alterações, o caminho de adarve.A primeira não é visitável. A Torre da Contenda estáintegrada na Casa de Sobre Ripas, onde funciona oInstituto de Arqueologia da Faculdade de Letras daUniversidade de Coimbra.

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Geradas e desenvolvidas em Coimbra ao longo de gerações, as Tradições Académicas proporcionamaos estudantes do Ensino Superior uma vivência especial e diferente, única e irrepetível. Parteintegrante da Praxe, o Traje dos estudantes, negro e com capas, é a imagem de “marca” da Academiaque já correu mundo e que identifica de forma inquestionável a Universidade.Dentro destas Tradições, a Praxe aplicada aos “caloiros” (novos alunos) é uma das mais praticadas,especialmente no início do ano lectivo e durante a Festa das Latas, ou Latada. A Latada é a formacomo a Academia celebra a recepção aos caloiros que entram na Universidade de Coimbra. Ao longode uma semana realizam-se concertos e várias actividades culturais e desportivas, sendo o pontoalto o cortejo pelas ruas da cidade, durante o qual os caloiros exibem as suas hastes, latas e outrosaparatos. Chegados às margens ao Mondego, os “Padrinhos” (alunos de anos superiores), usandoum penico, baptizam os afilhados com as águas do rio.Mas a festa emblemática dos estudantes de Coimbra é a Queima das Fitas. É a maior festa estudantilde toda a Europa, e também a maior e mais antiga do país, que se prolonga por dias, tantos quantosas faculdades que compõem a Universidade de Coimbra. A Queima das Fitas visa assinalar o derradeirotrajecto de vivência coimbrã dos alunos finalistas da Universidade. A semana da Queima das Fitasinicia-se com a Serenata Monumental, nas escadas da Sé Velha, integrando ainda o programa oBaile de Gala das Faculdades, a Garraiada, o Chá Dançante, a Venda da Pasta, a “Queima” do Grelo(que deu o nome à festa) e o Cortejo dos Quartanistas, bem como as concorridas Noites do Parque.É um evento que tem uma afluência média de um milhão de pessoas, sendo composto maioritariamentepor estudantes do Ensino Superior.Festa das Latas dos Estudantes da Universidade de Coimbra [Anual. Outubro/Novembro]Queima das Fitas dos Estudantes da Universidade de Coimbra [Anual. Maio]

Repúblicas de CoimbraTêm origem no século XIV. Trata-se de “casas” que se caracterizam pela exaltação de valores universaiscomo a vida em comunidade, a soberania e a democracia. As decisões são geralmente tomadas porunanimidade e todos os membros são responsabilizados nas várias tarefas de gestão da “casa”.

A Canção de Coimbra tem raízes no folclore urbano da cidade, popular e académico, tendo na Serenataa sua expressão artística mais genuína. Jorge Cravo, cultor e historiador, considera quatro momentosfundamentais na evolução académica desta Canção no século XX: “1.º momento (anos 20) - com Edmundode Bettencourt (1899-1973), cantor e poeta da presença, surge a Escola Modernista na Canção deCoimbra; 2.º momento (anos 60) - José Afonso (1929-1987), libertando-se da guitarra comoacompanhamento, recupera a viola para essa função, acabando por influenciar um Canto de Intervenção,com Adriano Correia de Oliveira (1942-1982) e António Bernardino (1941-1996); 3.º momento (anos 60)- Ciclo Nuno Guimarães (1942-1973), guitarrista e poeta, de 1963-66, renovando-se a linha mais tradicionaldeste Cantar Académico, que se irá reflectir no canto de José Manuel dos Santos (1943-1989), MárioSoares da Veiga e António Bernardino; 4.º momento (anos 60/70) - Luiz Goes (n. 1933), sendo aqueleque melhor assimilou e assumiu a importância de Edmundo de Bettencourt na redefinição da Canção deCoimbra, origina, a partir de 1967, um Novo Canto, surgindo, assim, com a Escola Goesiana, o Neo-Modernismo na Canção de Coimbra que vai influenciar os anos 80 e 90 (gerações do pós-modernismo)”.Com o ressurgimento da Canção de Coimbra em 1978/80, deixa de haver referências individuais parasurgir o grupo como identidade colectiva do desempenho de todos e são vários os grupos de estudantesque desde então surgiram. A Canção de Coimbra é uma tradição musical que continua viva e serecomenda, sendo geracionalmente renovada por novas vozes e instrumentistas.

Onde ouvir:À Capella - Centro Cultural/Casa de Fados[Largo da Victória/Rua Corpo de Deus]Capela de Nossa Senhora da Vitória. Fado e/oumúsica ao vivo todas as noites a partir das 21h45.Área de fumadores exterior. Diariamente 21h00-3h00.Tel. 239 833 985 ou 961 534 063 ou 918 113 307http://www.acapella.com.pt

Rio de FadoNo barco Basófias, ouça fado enquanto navega naságuas calmas do Mondego. 15 de Junho a 15 deSetembro: diariamente às 22h00 (horário sujeito aalterações pontuais). Cais de embarque: ParqueDr. Manuel Braga, 15 minutos de antecedência.Reserva prévia: 912 001 832 ou 917 056 060.http://www.riodefado.comhttp://www.basofias.com Tr

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Mosteiro de Santa Clara-a-Velha[Rua das Parreiras]

Parque Dr. Manuel Braga e Parque Verde do Mondego[Av. Emídio Navarro, Av. da Lousã e Av. D. Inês de Castro]

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Fundado em 1283, pela Abadessa D. MorDias, o Mosteiro de Santa Clara-a-Velhafoi entregue às freiras clarissas. Extinto em1311 devido a conflitos com os cónegosdo Mosteiro de Santa Cruz, foi refundadoem 1314 por Dona Isabel de Aragão, aRainha Santa Isabel, que mandou construiruma nova igreja, em estilo gótico, con-sagrada em 1330. O templo era de apa-rência Românica com grossos paramentose contrafortes e com característica doGótico. O Claustro é o maior do estiloGótico em Portugal. Junto ao mosteiro, foiainda construído um Hospital para pobres,com Cemitério e Capela e um Paço.O lugar onde o convento foi construídorevelou-se uma má escolha, devido àsconsecutivas inundações provocadas pelorio Mondego e o Mosteiro foi abandonadoem 1677, tendo as freiras mudado para umnovo edifício, construído num lugar maiselevado, o actual Convento de Santa Clara.Abandonado definitivamente, o Mosteiropassou a ser conhecido por Santa Clara--a-Velha.Depois de obras de recuperação, e paraalém da Ruína, o Mosteiro possui um Cen-tro Interpretativo que pretende contar a his-tória do local e a singularidade destacomunidade clarissa através dos arte-factos descobertos. A exposição “Freirase Donas de Santa Clara: arqueologia daclausura” integra cerca de 10 por cento doque foi encontrado, mas irá sendorenovada até tudo ser exposto, propor-cionando ao público a comparação entreo cenário real e o da investigação.O espaço oferece uma área de visita decerca de 28.000 m2. A história do monu-mento perpassa em diversos registos,entre os quais dois filmes — “De Assis aCoimbra: vida e morte de um mosteiro” e“Memorial à água: intervenções contem-porâneas.

Conhecido como o Parque da Cidade, oParque Dr. Manuel Braga está situado aolongo da margem do rio Mondego e foiconcebido na década de 20 do século XX,com projecto do paisagista Jacinto deMatos. Entre as várias espécies arbóriasque ali se podem apreciar, destacam-se oplátano híbrido, a tília, a árvore-de-júpiter,o castanheiro-da-índia ou o ulmeiro-da-sibéria. Mais exóticas as palmeira-butia,palmeira-butia-lanosa e palmeira-das-ilhas-canárias. Os canteiros dão abrigo abegónias, chá-da-sibéria, agapantos deespigas azul-púrpura, calêndolas amarelo-torrado, lírios e primaveras. Das peçasescultóricas, destaca-se o busto de Anterode Quental, da autoria de Diogo de Ma-cedo, e a romântica evocação de FlorbelaEspanca, do escultor galego Armando“Jesus” Martinez.Inaugurado em 2004, o Parque Verde doMondego é um projecto da autoria doArquitecto Camilo Cortesão que abrangeas duas margens do rio Mondego. Épossível encontrar bares, restaurantes, umparque infantil, pavilhões de exposiçõestemporárias e o Pavilhão Centro dePortugal, projectado pelos ArquitectosSouto Moura e Álvaro Siza Vieira (verArquitectura Contemporânea). A ligar asmargens esquerda e direita existe a PontePedonal Pedro e Inês, da autoria dosArquitectos Adão Fonseca e Cecil Balmond(ver Arquitectura Contemporânea).Empréstimo de Bicicletas (margem es-querda): fim de semana e feriados 10h00-20h00; aluguer de Karts a pedais (margemdireita): fins de semana e feriados Feve-reiro, Março e Novembro 10h00-18h00,Abril a Setembro 10h00-20h00 e 15 deJunho a 15 de Setembro (também dias ú-teis) 15h00-20h00; aluguer de Gaivotas(margem direita): todos os fins de semanae feriados Fevereiro, Março e Novembro

Audioguias disponíveis em Português, Inglês,Francês e Espanhol. Visitas orientadas. Loja ecafetaria com esplanada. Acesso para deficientesmotores.Terça a domingo, Maio a Setembro 10h00-19h00(última entrada 18h15) e Outubro a Abril 10h00-17h00(última entrada 16h30); encerra segundas, 1 deJaneiro, domingo de Páscoa, 1 de Maio e 25 deDezembro.Entradas gratuitas domingos e feriados até às 14h00.Linhas dos SMTUC: 6, 13, 14, 14T, 18, 20, 23 e 41.

10h00-17h00 e Abril a Setembro 10h00-19h00; aluguer deCanoas (margem esquerda - Centro Náutico): diariamenteNovembro a Fevereiro 10h00-17h00 e Março a Outu-bro10h00-19h00. Actividades com funcionamento sujeito acondições meteorológicas favoráveis. Linhas dos SMTUC:5F, 7T, 10, 11, 24T, 33, 38 e 41 (Parque Dr. Manuel Braga)e 11, 24, 33, 37 e 41 (Parque Verde do Mondego).

Page 5: Guia de Coimbra

Mata Nacionaldo ChoupalUm dos espaços maisbelos da cidade, oChoupal possui umvasto património florís-t ico e animal poucousual no país, a par dosimbolismo que o liga aofado e à vida estudantilda cidade. Para alémdos Circuitos de Manu-tenção que se podempraticar, existem Percur-sos da Água e da Natu-reza, sendo possívelapreciar melhor toda avegetação da Mata,bem como a fauna quea povoa, com destaquepara as simpáticas lon-tras.Linhas dos SMTUC: 5,14, 25, 28, 29, 30, 35, 36e 39.

Mata Nacionalde Vale de Canas[Vale de Canas]No século XVI era de-signada por “Mata doRei”, pertencendo àCoroa Real Portuguesae sendo povoada porvegetação espontânea.O castanheiro, a faia, o

freixo e a tília, a cere-jeira-brava, o loureiro-real, e o pessegueiro, ouo plátano, os acéres e oscarvalhos, são algumasdas muitas espécies quecompõem a Mata.A 3 km da nascente deCoimbra, ocupa uma áreade 16 hectares. Com es-paço para Merendas e umCentro de Educação Am-biental, esta Mata convidaa largos passeios, princi-palmente aos fins de se-mana, possuindo para talvários percursos pedes-tres e uma Trilha de Inter-pretação da Natureza.Linhas dos SMTUC: 16 e16G.

Reserva Naturaldo Paul de Arzila[Arzila]O Paúl de Arzila, na mar-gem esquerda do rioMondego e ocupandoparte do curso da Ribeirade Cernache, é uma pe-

quena zona húmida emque o essencial da cober-tura vegetal é constituídopor bunho, caniço e tá-bua.Nas valas crescem o lírio-amarelo e a erva-pinhe-irinha e nas suas margenssurgem choupos e sal-gueiros. Em redor hámanchas de pinheiro eeucalipto.O Paúl alberga umavariada população deaves — é uma impor-tante zona de passagemoutonal para migradorespasseriformes e de nidi-ficação de aves de ca-niçal — e de mamíferos.Segunda a sexta, excep-to feriados, 9h00-12h00/13h00-17h00. Linha dosSMTUC: 21.

Jardim da Casa do Sal[Rotunda da Casa do Sal]Situa-se na entrada norteda cidade, junto à PraçaÁgua de Maias (Rotunda

A cidade possui um ricopatrimónio natural, des-de bosques de carval-hos, matas ribeirinhas epaúis enquadrados empaisagens marcadaspor vales, colinas e ser-ras, aos parques e jar-dins que constituem umtesouro natural.

da Casa do Sal).Atravessando a pontede madeira, que estabe-lece a ligação ao bairroMonte Formoso, é pos-sível apreciar a vege-tação ribeirinha, obser-vando-se ainda comfacilidade algumas es-pécies de aves.O jardim é um lugar soa-lheiro, que proporcionaàs crianças um espaçode lazer e de convívio.Possui caminhos pedo-nais de terra batida e umpequeno Parque Infantil.Linhas dos SMTUC: 2,5, 14, 27, 29 e 40.

Parque Lineardo Vale das Flores[Avenida Mendes Silva]Local de lazer, convívioe prática desportiva.Dispõe de um circuitopedonal e de um parqueinfantil.Linhas dos SMTUC: 11,24, 33, 37 e 41.

Mata Nacional do Choupal

Desde sempre ligada à Literatura, Coimbra foi sempre uma cidade acarinhada por grandes vultos daescrita, com muitas referências em poemas ou romances. Pela cidade passaram, entre outros, Eugéniode Castro, escritor e poeta formado pela Universidade de Coimbra e considerado um marco doSimbolismo em Portugal, Jaime Cortesão, médico e poeta, escritor e historiador, que marcou e ficoumarcado com a sua passagem por Coimbra; Fernando Namora cuja profissão de médico influenciougrandemente a sua obra ficcional; Antero de Quental que cursou Direito em Coimbra e se destacoucomo poeta, filósofo e político, sendo hoje um dos líderes estudantis mais relembrados; Eça de Queiroz,considerado o maior escritor realista português do século XIX e licenciado em Direito pela Universidadede Coimbra, deixou nos seus escritos vastas referências à cidade; e Miguel Torga, pseudónimo deAdolfo Correia Rocha, médico que durante décadas viveu e exerceu a sua profissão em Coimbra, umdos mais importantes escritores portugueses do século XX.

Roteiro TorguianoIntitulado “Passear naLiteratura com MiguelTorga”, o Roteiro cons-ta de um percurso urba-no que leva os partici-pantes ao Colégio, Li-ceu José Falcão, antigoColégio de S. Bento,Universidade de Coim-bra, República Estrelado Norte, Consultório eCasa-Museu MiguelTorga, antiga residên-cia do escritor. É umRoteiro que permiteaos participantes ocontacto com os locaisde referência que mar-caram a relação de Mi-guel Torga com Coim-bra, existindo um fo-lheto com extractos detextos torguianos que

ligam o escritor à suavivência na cidade.Local de partida: Largo daPortagem (junto aoConsultório de MiguelTorga/Banco “MontepioGeral”). Reserva prévia239 702 630.

Casa-Museu M. Torga[Prac. Fernando Pessoa]Antiga residência doescritor, cedida à autar-quia de Coimbra, junta-mente com o recheio,pela filha. Além da Biblio-teca e alguns objectospessoais de Miguel Tor-ga, albergará um Centrode Estudos Torguianoscom um pequeno auditó-rio e outras valênciasdestinadas à investiga-ção. Do acervo docu-

mental existente na Ca-sa-Museu destaca-se oconstituído por livros dabibl ioteca de MiguelTorga, onde se incluemalgumas primeiras edi-ções de obras de sua au-toria e outras publicadasantes da sua morte ou atítulo póstumo. Tambémedições de vários auto-res que escreveram so-bre Torga, obras autogra-fadas por escritores seuscontemporâneos e ar-tigos de imprensa, poe-mas manuscritos e dacti-loescritos. No campo dosobjectos pessoais têmlugar de relevo a máqui-na de escrever, uma ca-neta, correspondênciadiversa e o espólio foto-gráfico e fonográfico doescritor. Enquanto médi-co, um estetoscópio, di-plomas e o Livro daQueima das Fitas dosQuartanistas de Medicinadatado de Maio de 1932.A Casa-Museu organizaregularmente activida-des culturais ligadas à vi-da e obra de Miguel Torga.Segunda a sexta 14h30-18h00; sábado abertura,

mediante marcaçãoprévia, desde que sejapara um número míninode 10 visitantes. LinhasSMTUC: 4, 37, 42 e103.

Monumento MT[Largo da Portagem]Da autoria dos Arqui-tectos José AntónioBandeirinha e AntónioOlaio, o MonumentoMT perpetua sobre o rioMondego o nome e afigura do médico e es-critor Miguel Torga. Aescultura, em formatode passadiço, é cons-truída com recurso apedra de Bordalo, bron-ze e xisto. Implantadoem direcção ao Mon-dego, ultrapassa a gra-de de protecção exis-tente na margem, ondeconsta, além da inscri-ção “Torga“, a Memóriaque o escritor legou noseu “Diário XIV”:“De todos os cilícios,um, apenas/Me foigrato sofrer:/Cinquentaanos de desassossego/A ver correr,/Serenas/As águas do Mondego”.

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Penedo da Saudade[Av. Marnoco e Sousa]

É um promontório rochoso, hoje ajardinado, cujonome advém da tradição, segundo a qual D.Pedro ia frequentemente ao local, entãoconhecido por Pedra dos Ventos, chorar a perdada sua saudosa Inês. Romântico, é um autênticomiradouro sobre a cidade.Deste espaço é possível avistar a parte orientalda cidade até ao rio Mondego, a serra do Roxoe, em dias de boa visibilidade, a extremidadeocidental da cordilheira central, a Serra da Lousãcom 1.204 metros de altitude.É dedicado a poetas e estudantes, comocomprovam as muitas placas de pedra aliD

colocadas, com odes à sua beleza e tran-quilidade (a mais antiga data de 1855). Noséculo XX, por ocasião de reuniões de cursose outros eventos académicos, foi sendo hábitocolocar ao longo dos recantos do jardim lápidescom versos, particularmente no recanto dojardim denominado ‘sala dos cursos’.O Jardim distribui-se por diferentes patamares,num aproveitamento perfeito da topografialocal. Em cada canto existe um banco, muitosdeles escavados ou integrados nos aflo-ramentos de grés, convidando ao repouso, àreflexão, ou mesmo à contemplação danatureza.Os amantes da botânica podem, além de váriasespécies de árvores exóticas, admirar muitasárvores de frutos comestíveis, como o me-dronheiro.Na área adjacente à avenida, o espaço estádedicado à homenagem de algumas figuras devulto da cultura portuguesa como João deDeus, poeta e pedagogo, António Nobre, poeta,e Eça de Queirós, escritor.Linhas dos SMTUC: 4 e 6.

Memorial Irmã Lúcia[Av. Marnoco e Sousa]

Espaço criado em edifício anexo ao Carmelo deSanta Teresa, projectado pelo ArquitectoFlorindo Belo Marques, onde o visitante podever alguns objectos usados ou feitos pela IrmãLúcia ao longo da sua vida, nomeadamente osóculos, a caixa de costura, a máquina de es-crever, a saia que vestia no dia em que entroupara o Carmelo, manuscritos e outras peças deroupa, organizados segundo um itinerário quesegue imagens e pensamentos da Irmã Lúcia,de modo a que pareça ser a própria carmelita arevelar o seu percurso de vida. O visitante viajano tempo desde as Aparições de Fátima até ao

seu falecimento, ocorrido no dia 13 de Fevereiro de2005 com 97 anos, na sua cela de carmelita, cujaréplica fiel se pode ver no fim do percurso da visita.Há ainda alguns objectos oferecidos pelo Papa JoãoPaulo II, nomeadamente uma batina, e o paramentoromano oferecido pelo rei Humberto de Itália. Ovisitante que deseje, pode ainda assistir a umaprojecção de fotografias da Irmã Lúcia.Lúcia de Jesus nasceu em Aljustrel, freguesia deFátima, concelho de Ourém, a 22 de Março de 1907.Pastora com os seus primos Francisco e JacintaMarto, aos 10 anos é testemunhas das Apariçõesde Nossa Senhora, sendo a única das três criançasa falar com Ela e recebendo uma mensagem paradivulgar no futuro. Depois de ter passado peloColégio das Irmãs Doroteias, no Porto, e Institutode Santa Doroteia, em Tuy e Pontevedra (Espanha),entra para o Carmelo de Santa Teresa de Coimbraem 25 de Março de 1948 onde, durante 57 anos,leva uma vida entregue à oração.Terça a sexta 10h00-12h00/15h00-18h00; sábados,domingos e feriados 15h00-18h00; encerra àssegundas. 1 de Novembro a 1 de Abril 14h00-17h00.Linhas dos SMTUC: 4 e 6.

Page 6: Guia de Coimbra

C. Interpretativo de Santa Clara-a-Velha Teatro da Cerca de São Bernardo Ponte Pedonal Pedro e Inês Anfiteatro da Colina de Camões Pólo II da Universidade de CoimbraPonte Pedonal Pedro e Inês[Parque Verde do Mondego]Projectada pelos EngenheirosCecil Balmond e Adão da Fonse-ca, a ponte pedonal Pedro e Inêsfoi construída no âmbito do Pro-grama Polis, para ligar as mar-gens direita e esquerda do rioMondego e foi inaugurada a 26 deNovembro de 2006. Tem 275 me-tros de comprimento, por quatrode largura, tendo a meio uma pra-ça, com oito metros de largura. Opassadiço é em madeira e asguardas do tabuleiro (grades deprotecção) apresentam vidros dequatro cores diferentes: amarelo,azul, verde e rosa. A travessia foijá considerada como um ícone dearquitectura, tendo sido classi-ficada por vários especialistascomo um “arrojo em engenharia”,ao ser considerada uma “estruturarevolucionária, mas elegante”.[ver Mapa C]

Pavilhão Centro de Portugal[Parque Verde do Mondego]Projectado pelos ArquitectosSouto Moura e Siza Vieira para aExpo 2000, realizada em Hanno-

ver (Alemanha), o Pavilhão Cen-tro de Portugal, na margem direitado Parque Verde do Mondego,ocupa uma área de 1.375 metrosquadrados, acolhendo exposi-ções, concertos e outros eventosde índole cultural. A sua gestão eprogramação cultural foramcedidas pela Câmara Municipalde Coimbra à Orquestra Clássicado Centro. O edifício, desmontá-vel, tem a forma de um “L”, orga-nizando o pátio de acesso, sendoo maior volume uma grande salade exposições. A cobertura é on-dulada, tem uma forma orgânicae é feita de tela sintética dupla,de modo a permitir a entrada deluz, assim como o isolamentotérmico, e a criar boas condiçõesacústicas. Exteriormente, é reves-tido a cortiça e azulejo.Diariamente 14h00-20h00. Sujei-to a alterações aquando da reali-zação de actividades.[ver Mapa C]

Ponte Rainha Santa IsabelProjectada pelo EngenheiroAntónio Reis, a mais recentetravessia rodoviária sobre o rio

Mondego é composta por duasfaixas de rodagem com três viasem cada sentido. A sua inaugu-ração, em 2004, veio permitir oacesso mais rápido à zona do Valedas Flores e Pólo II da Univer-sidade, para quem vem do IC2 ouda margem esquerda da cidade.

Pólo II da Univ. de Coimbra[Pinhal de Marrocos]Datado de 1988 e idealizado pelosArquitectos Camillo Cortesão eMercês Vieira, o Pólo II daUniversidade de Coimbra marcaa paisagem urbana da cidade econstitui, por si só, uma novacentralidade. Com traços arqui-tectónicos vincadamente contem-porâneos, nos quais a horizon-talidade e a genialidade no trata-mento da luz são elementos fun-damentais, este conjunto de edi-fícios pressupõe não apenas umarelação com a paisagem, comotambém com a Alta Universitária,através da grande escadaria queatravessa o Departamento de In-formática e Electrotecnia (Arqui-tectos Gonçalo Byrne e ManuelAires Mateus) que lembra as Es-

cadas Monumentais. O conjuntode materiais contrastantes, comoos utilizados na Residência Uni-versitária (Arquitecto ManuelRocha de Aires Mateus), levarama que a obra tivesse sido seleccio-nada em 2000 pela FundaçãoMies Van der Rohe para o Prémiode Arquitectura Contemporâneada União Europeia.Linha dos SMTUC: 34.

Centro Interpretativo doMosteiro de Santa Clara-a-Velha[Rua das Parreiras]Desenhado pelos ArquitetosAlexandre Alves Costa, SérgioFernandez e Luís Urbano, o novoCentro Interpretativo do Mosteirode Santa Clara-a-Velha foi distin-guido recentemente com o PrémioMunicipal de Arquitetura 2009 –Diogo Castilho. O espaço foi con-cebido para integrar conteúdoscujo objectivo é apresentar o sítioarqueológico numa perspectiva deactualidade. Trata-se de uma in-questionável obra de valorizaçãodo património histórico e culturalcontemporâneo da cidade, emperfeito equilíbrio na posição dis-

creta que ocupa face à ruína.[ver Mapa C]

Anfiteatro da Colina de Camões[Quinta das Lágrimas]Da autoria da Arquitecta PaisagistaCristina-Castel Branco, foi distingui-do em 2008 com o Prémio Nacionalde Arquitectura Paisagista. O Anfi-teatro está estruturado no contrasteque resulta da brancura da sua pedracom a sombra que faz sobre a relva,conjugando, sempre em ângulosdiferentes devido ao movimento dosol, o verde, o branco e a ausênciade luminosidade. A construção acom-panha um lago de 18m de diâmetro.[ver Mapa C]

Edifício contemporâneo do MuseuNacional de Machado de Castro[Largo Dr. José Rodrigues]A requalificação do Museu Nacionalde Machado de Castro passa por umambicioso projecto de arquitectura daautoria do Arquitecto Gonçalo Byrne,no qual se procura revelar nos seusvalores essenciais e articular entre sium conjunto de preexistências arqui-tectónicas. Depois de concluídas asobras, o futuro Museu será também

um novo museu, não apenas pelasalterações no edifício, a que se jun-tará uma nova construção de traçocontemporâneo, mas porque esseaumento de espaço vai permitir aexposição de mais peças do seuriquíssimo espólio.[ver Mapa A]

Teatro da Cerca de São Bernardo[Pátio da Inquisição]Projecto do Arquitecto Luís Durão,foi pensado no âmbito da recupe-ração do Colégio das Artes e dopróprio Pátio da Inquisição e estáperfeitamente enquadrado napaisagem envolvente. Dentro, umasala modular permite cena variável,com a plateia constituída pormódulos. As regies funcionam so-bre rodas e podem ser movidas pa-ra qualquer local que se queira. Osistema de suspensão, além deprever varas, tem uma quadrículade motores pontuais que podem serutilizados em grupo criando varasem várias direcções e formas e osistema de iluminação cénica écomposto por boxes e calhasmóveis.[ver Mapa B]

Pavilhão Centro de Portugal

Ponte Rainha Santa IsabelPólo II da Universidade de Coimbra Edifício M. N. de Machado de Castro C. Interpretativo de Santa Clara-a-Velha Ponte Pedonal Pedro e InêsPavilhão Centro de PortugalArqu

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Em 1217, a esposa de D. Afonso II, D. Urraca, ce-deu uma capela aos franciscanos, acabados dechegar a Portugal, que aqui se estabeleceramprecariamente.Na pequena comunidade franciscana ingressouo jovem Fernando de Bolhões, também conhecidopor Santo António de Lisboa, ou de Pádua,canonizado em 1232. Em 1247 os frades deixarama casa para se instalarem na margem esquerdado Mondego. No entanto, dado o carinho e de-voção que o culto antoniano começou a ganhar, oCabido foi aos poucos reformulando e ampliandoo antigo templo, até ao século XVI, quando osfranciscanos voltam a ter o título de propriedade.E ali se mantiveram até à extinção das ordemreligiosas, em 1834. Em 1974 dá-se o regressodos Frades Franciscanos Conventuais à Igreja,onde ainda se encontram.O actual edifício tem características Barrocas, doséculo XVIII. Na Igreja, de uma só nave, merecemdestaque os azulejos historiados, azuis e brancos,do século XVIII, com cenas alusivas à vida deSanto António, assim como Retábulos sete-centistas em talha dourada. O da Capela-Mor

Igreja de Santo António dos Olivais[Largo Padre Estrela Ferraz]

contém uma tela alusiva a Nossa Senhora daConceição, datada e assinada por Pascoal Parente.Fernando Martins Bulhões nasceu em Lisboa, entreSetembro de 1191 e Agosto de 1195. Começou avida eclesiástica aos 7/8 anos na escola anexa àCatedral de Santa Maria de Lisboa, e aos 15 anosingressou no Mosteiro de São Vicente de Fora, dosCónegos Regrantes de Santo Agostinho. Mais tarde,pediu transferência para o Mosteiro de Santa Cruz,em Coimbra, e foi aqui que travou conhecimentocom os frades Menores do Eremitério de Santo Antãodos Olivais que viviam na pobreza, humildade epenitência, sobrevivendo das esmolas que recebiam.Autorizado a transferir-se para este Eremitério,Fernando muda o nome para António, em home-nagem a Santo Antão (em latim “Antonius”).Depois de uma viagem fracassada ao norte de África,fixou-se definitivamente em Pádua em 1231, pas-sando aí o resto dos seus dias. Foi canonizado porGregório IX a 30 de Maio de 1232 e declarado Doutorda Igreja por Pio XIII, com o título de DoutorEvangélico, a 16 de Janeiro de 1946.Diariamente 8h00-19h00. Aberta ao culto. Linhasdos SMTUC: 4, 7, 7T, 16, 16G e 3.

Centro de Estudos de Santo António[Av. Dias da Silva]

Inaugurado em Novembro de2006, no âmbito das comemo-rações do 152.º aniversário daFreguesia de Santo António dosOlivais, encontra-se instalado naantiga sede da Junta de Fre-guesia. Dá a conhecer uma vas-ta colecção de imagens, antigase modernas, fotografias – tra-zidas de igrejas da Europa,México, Índia, Macau e África –,bem como livros, medalhas, se-los ou azulejos alusivos à te-mática de Santo António. Partedeste espólio foi cedido pelocoleccionador Alfredo Bastos oupor cidadãos interessados emengrandecer a exposição.No mesmo edifício existem aindaa Sala da Criança, onde é pos-sível apreciar obras de arte-sanato e miniaturas da autoriade Aristides Fernandes e JoãoMorujo, artistas residentes na

Freguesia. Entre outras peças encontram-se representadas capelas,casas típicas, moinhos de vento ou até mesmo a Igreja de SantoAntónio dos Olivais ou o Pavilhão dos Olivais, e também miniaturasde carros antigos, tróleis, carros de bombeiros, comboios e repre-sentações de actividades já extintas ou em vias de extinção, nomea-damente, a de cesteiro, a de tanoeiro, a de corticeiro e a de sapateiro.Segunda a sexta 9h30-12h30/14h00-17h30 e sábado 10h00-12h30/14h00-17h30; encerra domingos e feriados. Linhas dos SMTUC: 7,7T e 103.

Page 7: Guia de Coimbra

Universidade de Coimbra[Largo da Porta Férrea]Ocupa o edifício que foi o Paço Realde Coimbra entre os séculos XII e XV.O edifício é pertença da Universidadedesde 1597, tendo sido adquirido aFilipe II de Espanha, I de Portugal, esofreu várias reformas ao longo da suahistória. A Universidade de Coimbra éuma das mais antigas da Europa.Fundada em Lisboa em 1290, foitransferida definitivamente paraCoimbra em 1537, aí ficando até aosdias de hoje. São visitáveis a BibliotecaJoanina (ver destaque), a Prisão Aca-démica, a Capela de S. Miguel, a Salados Capelos, a Via Latina, a SalaGrande dos Actos, a Sala do ExamePrivado e a Porta Férrea.1 de Novembro e segunda sexta-feiraantes da Páscoa 9h30-17h30; fim desemana 10h30-16h30. Resto do ano9h00-19h20. Linhas dos SMTUC: 1A,34, 60, 103 e Elevador do Mercado.

Museu da Ciência da Universidadede Coimbra[Largo Marquês de Pombal]Instalado no edifício do antigoLaboratorio Chimico, ocupa o maisimportante edifício neoclássicoportuguês, construído para o ensinoda Química entre 1773 e 1777, du-rante a reforma da Universidadeiniciada pelo Marquês de Pombal.Para além das exposições tempo-rárias, integra uma exposição per-manente que explora o tema da luze da matéria, a partir dos objectos einstrumentos científicos das colec-ções da Universidade de Coimbra.No âmbito de um ambicioso projecto(ainda não concluído), integrou osvários espaços museológicos daUniversidade de Coimbra, entreoutros o Museu da Física, MuseuMineralógico e Geológico, MuseuZoológico e Museu de HistóriaNatural. No caso de desejar visitaralguns destes espaços, deve pedirinformações na recepção.Terça a domingo 10h00-18h00.Linhas dos SMTUC: 1A, 34, 60, 103e Elevador do Mercado.

Museu Académico[Largo D. Dinis]A missão do Museu Académico éreunir, preservar e difundir os valoresda comunidade académica, nomea-damente as suas tradições e a suahistória. O seu acervo documental éinsubstituível para a investigação emmuitas temáticas académicas. Possuiuma interessante colecção de trajese objectos ligados à Universidade eà Academia de Coimbra.Dias úteis 9h00-12h30/14h00-17h30.Linhas dos SMTUC: 1A, 34, 60 e 103.

Sé Nova[Largo da Sé Nova]Fundada por Jesuítas em 1598,apenas foi consagrada em 1640. Afachada foi construída numa primeirafase em linhas Clássicas e umasegunda fase Barroca. O interior éem forma de cruz latina de uma sónave. Destaca-se no Altar-Mor umRetábulo de talha dourada comvárias esculturas e uma tela, oCadeiral em pau preto com espaldardourado (século XVII), dois Órgãos,os Púlpitos a meio da igreja, doisRetábulos em talha policromada evárias capelas: Nossa Senhora dasNeves, Vida da Virgem, São Tomásde Vila Nova, Santíssimo Sacra-mento, Santo António, Ressurreição,Santo Inácio de Loiola.Terça a sábado 8h30-12h00/14h00-18h30; encerra domingos (à tarde),segundas e feriados civis. Aberta aoculto. Linhas dos SMTUC: 1A, 34, 60e 103 e Elevador do Mercado.

Igreja de São Salvador[Largo de São Salvador]Datada da segunda metade doséculo XII. Reedificada no séculoXVIII, possui um Portal Românicodatado de 1179. O Retábulo daCapela-Mor (1746) é Rococó. ACapela de S. Marcos tem um Re-tábulo de João de Ruão (1540).Destaca-se um conjunto de azulejoshistoriados de fabrico coimbrão doséculo XVIII.Aberta ao culto. Linhas dos SMTUC:

1A, 34, 60, 103 e Elevador doMercado.

Sé Velha[Largo da Sé Velha/Rua do Norte]Edificada no século XII, durante oreinado de D. Afonso Henriques, temuma fachada em estilo da segundafase do Românico coimbrão. Des-taca-se no edifício o Claustro Góticomais antigo de Portugal.A Igreja possui um notável conjuntode esculturas dos séculos XII a XIVe várias capelas, nomeadamente aCapela do Sacramento de João deRuão e a Capela de S. Pedro deNicolau de Chanterenne, ambas doséculo XVI.O Retábulo da Capela-Mor, váriastelas, diversos túmulos, azulejoshispano-árabes e a Porta Especiosada autoria de João de Ruão (séculoXVI), são alguns dos pormenores aobservar.Diariamente 10h00-18h30. Aberta aoculto. Linha dos SMTUC: “Pantu-finhas”.

Jardim Botânico da Universidadede Coimbra[Calçada Martim de Freitas/Arcos doJardim]Integrado no Museu de História Na-tural instituído pela reforma uni-versitária do Marquês de Pombal, foicriado em 1772 e declarado imóvelde interesse público em 1996.Tem cerca de 13,5 hectares.A Alameda das Tílias, Estufa Grande(1856), Estufa Victória, RecantoTropical, Quadrado Central e Fon-tanário, Estufa Fria (década de 50),Escolas Sistemáticas / Escola Mé-dica, Bambuzal / Capela de SãoBento (1852) e a Mata que ocupadois terços da área total do jardim,são espaços a visitar com atenção.Destaque também para o PortãoPrincipal, de Mestre Galinha, emferro forjado com aplicações debronze (1884), um bom exemplo doestilo neoclássico, e a estátua deJúlio Henriques, um dos maisemblemáticos directores. Promove

ao longo do ano vários programasde educação ambiental e cultural,ligados às temáticas ambientais e àadopção de comportamentos cívi-cos.1 de Outubro a 31 de Marçodiariamente 9h00-17h30 e 1 de Abrila 30 de Setembro diariamente 9h00-20h00. Linhas dos SMTUC: 1A, 5,6, 10, 11, 11C, 24, 24T, 26, 34, 42 e103.

Aqueduto de São Sebastião(Arcos do Jardim)[Calçada Martim de Freitas]Obra do final do século XVI, tendo--se aproveitado o traçado e pro-vavelmente os restos de um anterioraqueduto que remontava ao períodoromano.O arco de honra é de cantaria e notopo encontra-se um graciosotemplete com duas esculturas: domártir São Sebastião, do lado decima, e de São Roque, do lado debaixo.Era usado para transportarágua da Colina do Convento deSanta Teresa para a Alta da cidade.Linhas dos SMTUC: 1A, 5, 6, 10, 11,11C, 24, 24T, 26, 34, 42 e 103.

Casa-Museu Bissaya Barreto[Rua da Infantaria, 23]Construção datada da segundadécada do século XX foi durante 30anos a residência de Bissaya Barre-to, cirurgião e professor da Univer-sidade de Coimbra. O início da cons-trução é de 1923 e o estilo é reviva-lista do século XVIII. Enquanto Casa-Museu foi inaugurada em 1986 epossui as principais peças da colec-ção particular de Bissaya Barreto.Destacam-se azulejos e cantaria doséculo XVI na entrada principal parao piso inferior e azulejos do séculoXVIII em algumas divisões.Maio a Setembro, terça a domingo15h00-18h00; encerra segundas eferiados; Outubro a Abril, terça a sexta15h00-18h00; encerra sábados,domingos, segundas e feriados.Linhas dos SMTUC: 1A, 5, 6, 10, 11,11C, 24, 24T, 26, 34, 42 e 103.

Museu da Ciência

Universidade de Coimbra

Jardim Botânico

Universidade de Coimbra

Aqueduto de São Sebastião

Sé Velha

Casa-Museu Bissaya Barreto

Museu Académico (escadaria)A

Page 8: Guia de Coimbra

Igreja de Nossa Senhora do Carmo

Igreja de S. Bartolomeu

Galeria de Instrumentos MusicaisLouzã Henriques

Igreja de São Tiago

Centro de Artes Visuais

Igreja do Colégio de S. Pedro

Elevador do Mercado Municipal D. Pedro V

Jardim da Manga

B

Elevador do MercadoMunicipal D. Pedro V[Rua Olímpio Nicolau RuiFernandes]Funciona como meio de trans-porte regular de e para a Alta,nomeadamente zona univer-sitária. Os utentes podem viajarno Elevador com qualquer títulode transporte dos SMTUC (passeou bilhete pré-comprado).Segunda a sábado 7h30-22h00;domingo e feriados 10h00-22h00. Linhas dos SMTUC: 1A,5, 6, 11, 24 e 29 (entre outros).

Mercado MunicipalD. Pedro V[Rua Olímpio Nicolau RuiFernandes]É o principal mercado da cidadede Coimbra. Construído em1867, foi sofrendo obras ao longodos tempos. Aqui encontraráprodutos frescos todos os dias,excepto ao domingo.Linhas dos SMTUC: 1A, 5, 6, 11,24 e 29 (entre outros).

Jardim da Manga[Rua Olímpio Nicolau RuiFernandes]Constitui o corpo central de umdos três claustros do Mosteiro deSanta Cruz.É uma das primeiras obrasarquitectónicas inteiramenterenascentistas em Portugal.Estrutura e simbologia evoca-tivos da Fonte da Vida — dotemplete central jorra água paraoito tanques, agrupados a par,que simbolizam os rios doparaíso.Linhas dos SMTUC: 1A, 5, 6, 11,24 e 29 (entre outros).

Pátio da InquisiçãoDeve o seu nome ao conjunto deedifícios de valor histórico earquitectónico onde funcionou,desde 1566 até à sua extinção,em 1821, o Tribunal do SantoOfício. Para além do edifício quefoi sede da Inquisição coimbrã,o pátio congregou o primitivoColégio das Artes.Linhas dos SMTUC: 1A, 5, 6, 11,24 e 29 (entre outros).

Teatro da Cercade São Bernardo[Cerca de São Bernardo/Pátio da Inquisição]Tem como residente a compa-nhia profissional de teatro AEscola da Noite. Projecto doArquitecto Luis Durão (verArquitectura Contemporânea).Distingue-se por ter um palcotransformável, em vez de umpalco ‘à italiana’, uma plateiamóvel e régies sobre rodas.Diariamente 10h00-13h00/14h00-19h00. Em dias de es-pectáculo,o Bar funciona das 20h00 às24h00. Linhas dos SMTUC: 1A,5, 6, 11, 24 e 29 (en-tre outros).

Centro de Artes Visuais[Patio da Inquisição]Após obras de escavação eadaptação, funciona em partedos antigos edifícios colegiaisdesde 2003. Nasceu dos En-contros de Fotografia de Coim-bra, dinamizados por Albano daSilva Pereira.Restaurado e redesenhado peloArquitecto João Mendes Ribeiro,possui cerca de 1.000 m2 deárea expositiva.As exposições acolhem perio-dicamente fotografia contem-porânea e obras noutros su-portes.Terça a domingo 14h00-19h00.

Linhas dos SMTUC: 1A, 4, 5, 6, 11, 24 e 29 (entre outros).

Igreja de Nossa Senhora do Carmo[Rua da Sofia]Datada de 1597, era parte integrante do Colégio do Carmo(1542). O claustro anexo segue o modelo quinhentistaconimbricense da Renascença de 1600. Destaca-se umRetábulo Maneirista de finais do século XVI com pinturasde Simão Rodrigues e Domingos Vieira Serrão, umconjunto de azulejos seiscentistas lisboetas e, na Sacristia,uma “Deposição de Cristo no Túmulo”, de João de Ruão.No século XIX o espaço do colégio foi cedido à OrdemTerceira.Segunda a sábado 9h30-12h00/15h00-16h00. Aberta aoculto. Linhas dos SMTUC: 1A, 5, 6, 7, 11 e 24 (entreoutros).

Igreja de Nossa Senhora da Graça[Rua da Sofia]Parte integrante do Colégio da Graça, fundado por D. JoãoIII em 1543, pertencente à Ordem dos Eremitas Calçadosde Santo Agostinho. A Igreja e o Claustro (1548) são dosprimeiros ensaios feitos em Coimbra das formas clássicasda Renascença. Possui um Retábulo Maneirista alusivo àvida da Virgem e Calvário de Baltasar Gomes Figueira,pai de Josefa de Óbidos.Segunda a sábado 8h30-11h45/14h30-18h30. Aberta aoculto. Linhas dos SMTUC: 1A, 5, 6, 7, 11 e 24 (entreoutros).

Museu MunicipalConstituído por três pólos localizados no centro histórico:Edifício Chiado - Colecção Telo de Morais, Torre deAlmedina - Núcleo da Cidade Muralhada [ver destaque],Galeria Almedina e Galeria de Instrumentos MusicaisLouzã Henriques.O Edifício Chiado [Rua Ferreira Borges] é uma das maisvaliosas e raras construções de estrutura do ferro existentena cidade. Acolhe um valioso acervo artístico de seis

núcleos — pintura, mobiliário, cerâmica, escultura, pratase outras peças heterogéneas —, coleccionado ao longode mais de quatro décadas, doado à cidade de Coimbrapelo casal Maria Emília e José Carlos Telo de Morais.A Galeria Almedina [Arco de Almedina] acolhe exposiçõestemporárias.A Galeria de Instrumentos Musicais Louzã Henriques[Couraça da Estrela] acolhe uma colecção de instrumentosmusicais reunida pelo médico Louzã Henriques.Edifício Chiado e Galeria Almedina: Outubro a Março, terçaa sexta 10h00-18h00; sábado 10h00-13h00/14h00-18h00;Torre de Almedina e Galeria de Instrumentos MusicaisLouzã Henriques: Outubro a Março, terça a sábado 10h00-13h00/14h00-18h00; Todos: Abril a Setembro, terça asábado 10h00-13h00/14h00-18h00; encerram domingos,feriados e segundas. Linhas dos SMTUC: “Pantufinhas”(Linha Azul) e 42.

Igreja de São Tiago[Praça do Comércio]Românico do último quartel do século XII. O portal principalsegue o esquema decorativo geométrico inspirado na SéVelha. O lateral exibe uma decoração de conchas alusivaao Padroeiro São Tiago. O interior é de cobertura de ma-deira. Na Capela-mor um Retábulo do Rococó coimbrão.Segunda a sexta 10h00-17h00; encerra sábados,domingos e feriados. Linhas dos SMTUC: “Pantufinhas”(Linha Azul) e 42.

Igreja de São Bartolomeu[Praça do Comércio]Fundada no século X e remodelada nos séculos XlI e XVIII.Retábulos de talha dourada, Barroco, com uma grandetela alusiva ao “Martírio de S. Bartolomeu”. Do lado doEvangelho, um Retábulo Maneirista do século XVI. Tempinturas alusivas à “Morte e Ressurreição de Cristo”.Segunda a sábado 8h00-17h00; domingo 8h00-12h00.Aberta ao culto. Linhas dos SMTUC: “Pantufinhas” (LinhaAzul) e 42.

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Piscinas do Mondego

Ponte Pedonal Pedro e Inês

Portugal dos Pequenitos

Exploratório Infante D. Henrique

Quinta das Lágrimas

Parque Verde do Mondego Vista da margem direita

Museu da Água

C

Museu da Água[Parque Dr. Manuel Braga]Situado no Parque Dr. Manuel de Braga, o Museu da Água deCoimbra ocupa uma antiga Estação de Captação de Água, datadade 1922. O espaço museológico é um local de celebração de memó-rias antigas, inspirado no diálogo permanente entre Coimbra e o rioMondego. Apresenta um programa cultural anual com exposiçõesde pintura, escultura, vídeo e instalações de arte, entre outros.Terça a domingo e feriados 10h00-13h00/14h00-18h00; encerra àssegundas, dia 25 de Dezembro e dia 1 de Janeiro. Linhas dosSMTUC: 10, 11T, 24T, 33 e 41.

Portugal dos Pequenitos[Rossio de Santa Clara]Parque infantil e juvenil, lúdico e pedagógico, projectado peloArquitecto Cassiano Branco na década de 40 do século XX.Apresenta réplicas e elementos dos mais famosos Monumentosnacionais e das casas mais típicas de cada uma das regiões. Desde2003 que possui o Pavilhão Relógio de Sol, da autoria do ArquitectoJoão Paulo Revez Conceição.1 de Janeiro a 28/29 de Fevereiro 10h00-17h00; 1 de Março a 31de Maio 10h00-19h00; 1 de Junho a 15 de Setembro 9h00-20h00;16 de Outubro a 15 de Outubro 9h00-19h00; 16 de Outubro a 31Dezembro 10h00-17h00; encerra a 25 de Dezembro. Bilheteirasencerram 30 minutos antes do fecho. Linhas dos SMTUC: 6, 13,14, 14T, 18, 20, 31 e 41.

Convento de Santa Clara[Alto de Santa Clara]O conjunto monástico, iniciado em 1649, veio substituir o primitivocenóbio das monjas clarissas, que o leito do rio Mondego haviaarruinado. O edifício é em estilo Barroco, sóbrio e utilitário, ponteadopor torreões. A Igreja guarda um Retábulo da Capela-mor e a Urnade prata e cristal, do século XVII, onde é venerado o corpo da RainhaSanta Isabel. O túmulo primitivo da padroeira, em pedra, executadopor Mestre Pêro em 1330, encontra-se no Coro Baixo. O claustro éde 1733 e tem risco de Carlos Mardel.Inverno 8h30-18h00; resto do ano 8h30-19h00. Visitas guiadassegunda a domingo 8h30-11h00/13h00-18h00 ou 19h00. Aberta aoculto. Linhas dos SMTUC: 6, 14, 14T, 20 e 3.

Jardins da Quinta das Lágrimas[Rua António Augusto Gonçalves]A Quinta das Lágrimas, com a sua Mata e os seus Jardins, continuaa fazer jus à sua história, mantendo viva a história de amor de Pedroe Inês. Junto aos Lagos e Fontes pode ter-se a sorte de descobrir otristão-marmorado ou o tristão-de-ventre-laranja, o sapo-comum oua rã-verde. Com vegetação própria da beira-rio, os Jardins da Quintapossuem algumas árvores exóticas como a acácia, o castanheiro-da-índia ou o pitosporo-da-china. A sequóia, imponente, convida auma paragem para admirar toda a sua grandiosidade. O jardim, colorido e orgulhoso,mostra as suas roseiras, flores do alecrim e jasmineiros-do-monte. Os frutos caídos domarmeleiro-do-japão constituem a dieta do ouriço-cacheiro que por ali anda, enquanto asárvores de frutos secos – nogueiras e aveleiras – são mais apreciadas pelo gaio e, nalgumasocasiões, pelas pegas-rabudas. O cenário completa-se com um Jardim Medieval e omagnífico Anfiteatro Colina de Camões, ao ar livre.16 de Março a 15 de Novembro, terça a domingo 10h00-19h00; 16 de Novembro a 15 deMarço, quinta a domingo 10h00-17h00; encerra em Janeiro. Linha dos SMTUC: 18.

Lapa dos Esteios[Estrada das Lages]Cantado por poetas e, durante quase um século, sítio privilegiado de tertúlias de intelectuaisfamosos, este local está integrado na Quinta das Canas, de origem seiscentista, queainda hoje conserva um valioso património. Lugar mítico da lenda coimbrã, da Lapa dosEsteios é possível apreciar uma paisagem única do rio e da cidade. Destaque para oconjunto de estátuas a evocar a Fortaleza, Diógenes, a Ásia, a Fé, a Esperança, a Caridadee a Morte. Possui uma flora lindíssima e abundante. Plátanos, buxo, acantos e agapantos,hortências, lírios, cravos e açucenas, roseiras trepadoras, begónias, glicínias e maracujás,videiras, loureiro, alecrim e hortelã, oliveiras, pessegueiros, nespereiras e cerejeiras,laranjeiras, limoeiros e bananeiras, todos fazem as delícias do melro e estorninho pretos,gaios e andorinhas-dos-beiras, entre muitas outras espécies a descobrir in loco.Diariamente 9h00-17h30. Linha dos SMTUC: 23.

Exploratório Infante D. HenriqueCentro de Ciência Viva[Parque Verde do Mondego]O Exploratório Infante D. Henrique nasceu da iniciativa do Estado de criação de centrosde iniciação à ciência, dirigidos à população em geral, nos anos 90. Foi constituído em1995 como associação sem fins lucrativos, sendo a Universidade de Coimbra e a Faculdadede Ciências e Tecnologia os principais associados fundadores. As suas primeirasinstalações foram na Casa Municipal da Cultura de Coimbra. Em 1998, foi integrado narede de Centros Ciência Viva, como centro pluridisciplinar, e em 2000 foi reconhecido deutilidade pública. Em 2009, passou a dispor de um edifício próprio, na margem esquerdado Parque Verde do Mondego, com uma exposição principal dedicada às relações entreas ciências básicas e a saúde. Possui um auditório, um experimentário e um ciberespaço,bem como loja e cafetaria, e ainda oficinas onde são construídos os módulos que integramas exposições. Tem várias instalações e módulos no exterior, assim como um pequenoplanetário, um autocarro destinado a exposições temáticas e hortas pedagógicas. Fazemtambém parte do Exploratório Infante D. Henrique, situados em dois cubos de vidro namargem direita do Parque Verde, a Orquídea ao Cubo (orquidário interactivo) e o Sol aoCubo (actividades de astronomia).Terça a domingo 10h00-17h30; 15 de Julho a 15 de Setembro encerra 13h15-14h15.

Piscinas do Mondego[Parque Verde do Mondego]Descobertas, estão situadas na margem esquerda do Parque Verde do Mondego, possuemdois tanques, um de 23x16 m e 1,20 m de altura e outro de 7x7 m, para os mais pequenos.Diariamente 9h00-21h00 (durante o Verão).

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Jardim Sá da Bandeira[Av. Sá da Bandeira]Situado na parte central da avenida Sá daBandeira, viu a sua construção iniciada a partirdo projecto de Urbanização da Quinta de SantaCruz, datado de 1885, no qual constava aconcepção de um passeio público ajardinado,que ficaria a cargo de Júlio Henriques, do JardimBotânico. Inaugurado em 1889, só seriaconcluído em 1928, após remodelação pro-jectada pelo horticultor paisagista JacintoMatos. Identificado pelos lagos onde pachor-rentamente nadam alguns patos, serve de poisoao pombo-doméstico e pardais-comuns,andorinhões-pálidos, rabirruivos-pretos e cha-pins-rabilongos que saltitam de árvore emárvore. Nos canteiros, à sombra dos plátanos,da magnólia america ou do pinheiro-das-ilhas--norfolkos, os arranjos florais mostram amores--perfeitos, roseiras, sardinheiras, margaridas,primaveras e erva-estrelada.Linhas dos SMTUC: 1A, 5, 7, 11, 24 e 29 (entreoutros).

Associação Académicade Coimbra[Rua Padre António Vieira]Datam de 1836/1837 os primórdios da fundaçãoda Associação Académica de Coimbra, a maiore mais abrangente associação de estudantesdo país. Na base deste aparecimento da AACestá a fundação da Academia Dramática (esta-tutos de 1837). O edifício sede, construído noEstado Novo, acolhe várias Secções Desportivase Culturais, bem como Organismos Autónomosde várias áreas de actividade. São sócios todosos estudantes da Universidade de Coimbra.Linhas dos SMTUC: 1A, 5, 7, 11, 24 e 29 (entreoutros).

Teatro Académicode Gil Vicente[Av. Sá da Bandeira]Inaugurado em 1961, é uma das estruturas maisemblemáticas da Universidade de Coimbra eda cidade no âmbito da formação, promoção edifusão cultural. Tem sido, ao longo dos anos,um importante apoio à criação artística e culturaldesenvolvida por alguns dos Organismos eSecções da Associação Académica de Coimbra.É uma referência cultural incontornável nacidade de Coimbra e região circundante. OCafé-Teatro está aberto ao público e tem umarepousante vista sobre a Praça da República.Segunda a sexta 9h30-12h30/14h00-1h00;sábado e domingo 14h00-1h00. Linhas dosSMTUC: 1A, 1F, 4, 5, 6, 7, 10, 11, 24 e 29 (entreoutros).

Praça da RepúblicaPonto de encontro por excelência, é um doslocais mais centrais da cidade. Rodeado decafés e bares com esplanadas, aos fins de se-mana ou durante épocas festivas fervilha comgente que ali começa a noite.Linhas dos SMTUC: 1A, 1F, 4, 5, 6, 7, 10, 11,24 e 29 (entre outros).

Parque de Santa CruzJardim da Sereia[Praça da República]Conhecido como Jardim da Sereia, estavaintegrado na cerca do Mosteiro de Santa Cruze data do séc. XVIII. A entrada principal faz-seatravés de um Arco Triunfal, coroado por trêsestátua, que representam a Fé, a Esperança ea Caridade. O Arco é ainda ladeado por doistorreões de decoração Barroca. É rico emespécies animais e vegetais, como a tília-europeia, o ulmeiro, o choupo-americano, oliquidambar ou a olaia. Também ali, resiste umacolónia de sapos-parteiros, cujos machos sãoos responsáveis por carregarem os ovosapegados às costas. Possui vários e belíssimosrecantos, decorados com magníficos painéis deazulejos, fontes e cascatas. Destacam-se oTerreiro do ‘jogo da Pela’ e a Fonte da Nogueiracom uma estátua representando um Tritão.Linhas dos SMTUC: 1A, 1F, 4, 5, 6, 7, 10, 11,24 e 29 (entre outros).

Casa Municipal da Cultura[Rua Pedro Monteiro]Além da Biblioteca Municipal, Biblioteca Infantil/Ludoteca, Imagoteca e Fonoteca municipais, oespaço integra diversas valências, designa-damente, uma Sala de Conferências, uma Sala

Biblioteca Municipal de Coimbra: 15 de Julho a 15de Setembro, segunda a sexta 10h00-12h30/14h00-18h30; encerra sábados, domingos eferiados; 16 de Setembro a 14 de Julho, segunda asexta 10h00-19h30 e sábado 13h30-19h00; encerradomingos e feriados. Linha dos SMTUC: 6.

Jardim de Sereia

Teatro Académico de Gil Vicente

Jardim Sá da Bandeira/Monumentos aos Mortosda I Guerra Mundial

Jardim da Associação Académica de Coimbra

Jardim da Sereia

Jardim Sá da BandeiraJardim Sá da Bandeira

D

Polivalente e várias Galerias de Exposições. UmaSecção para Deficientes Visuais, uma Heme-roteca, a Sala de Leitura, o Gabinete de Históriada Cidade, a Galeria das Doações e a Videotecacompletam o leque de ofertas. Em vários dosseus espaços o acesso à Internet é um recurso

Jardim Sá da Bandeira

de comunicação, de trabalho, de aprendizagemou de lazer.Casa Municipal da Cultura: 15 de Julho a 15 deSetembro, segunda a sexta 9h00-18h30; 16 deSetembro a 14 de Julho, segunda a sexta 9h00-18h30; encerra sábados, domingos e feriados.

Page 11: Guia de Coimbra

E

Mosteiro de Celas[Largo do Mosteiro de Celas/Rua Manso Preto]Fundado por Dona Sancha, filha do segundo rei dePortugal, em 1213, sofreu entre os séculos XVI eXVIII, trabalhos de restauração que alteraram o seutraçado original. Mantiveram-se a Igreja, de formacircular, o Coro, a Casa do Capítulo e o Claustro,considerado um dos melhores do Gótico em Portugal.Nele se destacam os capitéis historiados, de transiçãodos séculos XIII para XIV.Segunda a sexta 15h00-18h00; encerra sábados,domingos e feriados. Aberto ao culto. Linhas dosSMTUC: 6, 7, 7T e 29.

Casa-MuseuMiguel Torga[Praceta Fernando Pessoa]Antiga residência do escritor, cedida à autarquia deCoimbra, juntamente com o recheio, pela filha. Alémda Biblioteca e alguns objectos pessoais de MiguelTorga, albergará um Centro de Estudos Torguianos(ver Coimbra e os Escritores).Segunda a sexta 14h30-18h00; sábado abertura,mediante marcação prévia, desde que seja para umnúmero mínino de 10 visitantes. Linhas SMTUC: 4,37, 42 e 103.

Penedo da Meditação[rotunda das ruas Dr. Afonso Romão e Afrânio Peixoto]Mais afastado e escondido do bulício citadino, resistedebruçado sobre um vale aberto e silencioso,constituindo um miradouro de onde parte da cidadepode ser contemplada. Quase despido de árvores,destaca-se a figueira, o ulmeiro, a oliveira e o cipestre-do-buçaco, por onde esvoaçam o pisco-de-peito-ruivoou a águia-de-asa-redonda. Foi lugar inspirador dospoetas José Régio, António Nobre e Eugénio deCastro.Linha dos SMTUC: 37.

Complexo OlímpicoHeróis do Ultramar[Praça Heróis do Ultramar]Junto ao Estádio Cidade de Coimbra, integra umComplexo de Piscinas Olímpicas e um PavilhãoMultidesportos, ocasionalmente usado para es-pectáculos de índole cultural. O complexo de piscinasestá preparado para natação de formação ecompetição (incluindo provas internacionais de altacompetição em piscina de 50m), bancadas para 670espectadores e 505 nadadores, zona de convívio ebar. O Pavilhão tem uma arena de 50x30m, equipadacom um piso de madeira flutuante destinado à práticaem treino, competição e lazer de diversas moda-lidades indoor, andebol, basquetebol, voleibol, futsal,patinagem, desportos gímnicos e de combate, entreoutros. Possui bancadas para 2.239 espectadores elugares para deficientes. Das instalações físicasconstam, entre outros, três ginásios, oito balneários,garagem e dois bares.Complexo de Piscinas: segunda a sexta 7h00-23h30e sábado 7h00-20h00; Pavilhão Multidesportos:segunda a domingo 8h00-24h00. Horários sujeitos aalterações aquando da realização de eventos.Linhas dos SMTUC: 7T e 37.

Estádio Cidade de Coimbra[Rua D. Manuel I]Estrutura-se em quatro níveis com um total de 30.000lugares. Está dotado de um relvado natural de altacompetição, com um reforço sintético na base, quepermite uma utilização intensiva de futebol e râguebi.Equipado ainda com pista oficial de atletismo,corredores interiores de atletismo, duas salas deaquecimento, dois ginásios e Centro de Treino deJudo. Dispõe também de diversas áreas comerciaise empresariais.Segunda a domingo 8h00-23h00. Sujeito a alteraçõesaquando da realização de eventos. Linhas dosSMTUC: 11, 11C, 24 e 34.

Igreja de São José[Rua Combatentes da Grande Guerra]O projecto da Igreja Paroquial de S. José, doArquitecto Álvaro da Fonseca, é datado de 1953,tendo ficado concluída em 1957. As esculturas inte-riores da Igreja (S. José, Nossa Senhora e a ViaSacra) são da autoria da escultora Maria AméliaCarvalheira.As esculturas exteriores da fachada (Anjos e S. José)são da autoria do escultor Nicolau Bertoni. O projectodo Salão Paroquial e Capela Funerária (1976) é daautoria do Arquitecto Sampaio. O projecto do arranjodo Adro (1978) é do Arquitecto Paisagístico ManuelCerveira. Destaca-se no interior um vitral da autoriade Monsenhor Nunes Pereira.Diariamente 8h30-20h00. Aberta ao culto. Linhas dosSMTUC: 11, 11C, 24 e 34.

Estádio Cidade de Coimbra Complexo Olímpico Heróis do Ultramar

Também encontra aqui perto:

Oficina Municipal de Teatro[Rua Pedro Nunes]Inaugurado em 2003, a imagem urbana do equipamento representa-se pela materialização translúcida do espaço cénico, conseguida pelorevestimento das fachadas com policarbonato transparente sobre tela opaca. A cena apresenta-se num espaço aberto, sem predefinição dalocalização do palco, favorecendo a comunicação estreita como se o público fizesse parte do espectáculo. Para além da zona central destinadaà apresentação de espectáculos, o edifício possui um Bar, dois foyers, lojas, uma sala de ensaios, uma antecâmara que serve de régie, umescritório, um espaço de exposições e uma zona administrativa. Tem como companhia residente O Teatrão, Companhia de Teatro para aInfância.Linhas dos SMTUC: 24, 34 e 33.

Mosteiro de CelasCasa-Museu Miguel Torga