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1 Fórum FAAP de Discussão Estudantil – 2015 GUIA DE ESTUDOS / STUDY GUIDE GUIA DE ESTUDOS / STUDY GUIDE AIEA Agência Internacional de Energia Atômica

Guia de estudos / Study Guide AIEA - faap.br · CARTA DE APRESENTAÇÃO É com enorme satisfação que a mesa diretora da Agência Internacional de Energia Atômica do XI Fórum FAAP

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Fórum FAAP de Discussão Estudantil – 2015GuiA DE EstuDos / Study Guide

Guia de estudos / Study Guide

AIEAAgência Internacional de Energia Atômica

03, 04, 05 e 06 de junho de 2015São Paulo

[email protected]

(11) 3662-7262

Guia de estudos / Study Guide

Conselho de Curadores

PresidenteSra. Celita Procopio de Carvalho

integrantesDr. Benjamin Augusto Baracchini Bueno

Dr. Octávio Plínio Botelho do AmaralDr. José Antonio de Seixas Pereira Neto

Sra. Maria Christina Farah Nassif FioravantiEmbaixador Paulo Tarso Flecha de Lima

diretoria exeCutiva

diretor-PresidenteDr. Antonio Bias Bueno Guillon

assessoria da diretoria

assessor administrativo e FinanceiroSr. Tomio Ogassavara

assessor de assuntos acadêmicosProf. Rogério Massaro Suriani

diretor do Conselho de ensinoProf. Victor Mirshawka

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orGaniZadores

secretariadoVictor Dias Grinberg – Secretário-Geral Acadêmico

José Victor Rosa Vilches – Secretário-Geral Administrativo

staFF adMinistrativo

André de Melo Reis Bueno Filho – Diretor FinanceiroHenrique Tilelli de Almeida Anacleto – Diretor de Estrutura

Victoria Junqueira F. Ribeiro – Diretora de Comunicação

staFF aCadÊMiCo

agência internacional de energia atômicaRaquel Pereira Silva Dell’Agli

Taís Duarte GreccoIsabela de Oliveira Maia

assembleia Geral das nações unidasLeticia Astolfi Santana

Madalena Rodrigues DerziCarolina Andreosi

Rachel Naddeo GomesGabriele Sampaio

Comitê de imprensaJulia Pereira Borges

Priscila Tiemo Lopes KawakamiVictoria Junqueira F. Ribeiro

Conselho de direitos humanosJúlio César Bardini Cuginotti

Bethânia Kopke

Conselho europeuThayná Mesquita de AbreuYann Lucas Siqueira SeveroVictoria Fontes Rodrigues

Corte internacional de JustiçaLuana Assunção Teodoro Souza

Marcela da Costa ValenteNatália Brazinski de Andrade

Gabriella Caterina Longobrado

Counter-terrorism CommitteeGuilherme de Pinho Vieira Silva

Renato Gonzales Raposo de MelloMatheus D`Agostino Martins

Gabinete russoThaís Mingoti DutraRafael Facuri Villela

Thiago Godoy

organização internacional do trabalhoGabriela LotaifGiovana Tiemi

Manoela Meirelles V. de Azevedo

organização Mundial da saúdeGuiliano Guidi Braga

Maiara Mayumi Ribeiro ShimoteRayanne C. Morales

Programa das nações unidas para o desenvolvimento

Bárbara Ilana Molitor PeriniFernanda Alves de Oliveira

Jéssica Tozatti

terceiro setorFernanda Cardoso de Oliveira

Bruno RossettoCarolina Comitre

união das nações sul-americanasGiovanni de Oliveira Furlani

Heitor P. FelippeMarcos Vinícius Alexandre Santos

united nations security CouncilRenan Yukio Nakano

Gabriella Lemos BrackmanLuiza Oliveira Damasceno

CARTA DE APRESENTAÇÃO

É com enorme satisfação que a mesa diretora da Agência Internacional de Energia Atômica do XI Fórum FAAP dá as boas vindas aos Srs. Delegados. Esperamos que os Srs. possam viver durante esses dias de intensas discussões o melhor que tal experiência estudantil extracurricular tem a lhes oferecer.

Tenham em mente que ao tratarmos de um assunto tão delicado e polêmico da segurança internacional, as representações devem vir preparadas para revisar os termos do Protocolo Adicional ao TNP, a fim de criar mais espaço para futuras negociações, pois, no fim das contas, o que importa é apenas uma coisa: a expansão das adesões dos países ao Protocolo em questão, instrumento máximo do regime de não proliferação nuclear.

A mesa diretora da AIEA na 11ª edição do Fórum FAAP é composta pelas graduandas em Relações Internacionas: Taís Grecco, 3º semestre, Isabela Maia, 7º semestre e Raquel Dell’Agli, 8º semestre.

Bons estudos e uma ótima simulação a todos!

isabela Maiaraquel dell’aglitaís Grecco

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HISTÓRICO DO COMITÊ

O século XX viu o desenvolvimento da energia nu-clear. Seu potencial destrutivo, tão grande quanto seu potencial construtivo, pasmou o mundo nos episódios de Hiroshima e Nagasaki. Os temores com relação à possibilidade de outros ataques nu-cleares propagaram-se mundialmente. Em vista disto, em um discurso dirigido à Assembleia Geral das Nações Unidas no ano de 1953, o presidente americano Eisenhower propôs a criação de uma organização internacional com foco na utilização pacífica da energia nuclear.

Quatro anos depois, foi fundada a Agência Inter-nacional de Energia Atômica (AIEA) para “acele-rar e aumentar a contribuição da energia atômi-ca para a paz, saúde e prosperidade em todo o Mundo”, além de buscar coibir a sua utilização com fins militares. Sediada em Viena, na Áustria, a AIEA integra-se à ONU e é responsável por for-necer à mesma um relatório anual sobre suas ati-vidades. Atualmente, a Agência responsabiliza-se por fiscalizar o uso de materiais atômicos, sendo incumbida de averiguar instalações nucleares de enriquecimento de urânio.

Composta por 138 países–membros, a AIEA é o mais abrangente fórum voltado para tecnologia e ciência nucleares, onde ocorreram os debates so-bre o Tratado de Não-Proliferação de Armamen-tos Nucleares (TNP) e, mais tarde, sobre o Proto-colo Adicional.

O TNP, assinado primeiramente em 1970, esti-pulava que os países que não possuíam bombas atômicas até aquele ano não poderiam mais de-senvolvê-la ou compra-la; aqueles que a possuíam deveriam comprometer-se com a extinção gradual deste arsenal.

A AIEA responsabiliza-se por averiguar o cumpri-

mento das cláusulas de tratados que versem sobre energia nuclear, apresentando relatórios sobre os mesmos à Organização das Nações Unidas e, se ne-cessário, ao Conselho de Segurança.

HISTÓRICO DO PROBLEMA

Antes de tratarmos sobre como procedeu a criação do Protocolo Adicional é importante nos lembrarmos sobre o surgimento do Tratado de Não-Proliferação (TNP).

O TNP é um acordo que foi firmado entre Estados no dia 1° de junho de 1968, mas que só entrou em vigor na data de 5 de março de 1970. Atualmente, são 190 países os quais aderiram ao TNP.

O Tratado visa a regular e impedir a proliferação de armamentos nucleares, proibindo que os países que não os possuem de desenvolvê-los ou adquiri--los, somente permitindo o uso de energia nuclear estritamente para fins pacíficos.

Dessa maneira, ficou estabelecido que as pes-quisas para o desenvolvimento de tal tecnologia devem ser inspecionadas e monitoradas pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), obtendo acesso a todas as informações dos programas nucleares dos países signatários.

O TNP repousa sobre três pilares: a não prolifera-ção, a cooperação para o uso pacífico da energia nuclear e o desarmamento.

Motivada pelas denúncias de condução ilegal de programas nucleares para fins não pacíficos na Co-reia do Norte e no Iraque, a AIEA, em 1993, deu início a uma série de movimentos voltados para o fortalecimento das medidas de salvaguardas previstas no TNP1. A Agência é responsável pela

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implantação do TNP por meio de inspeções re-gulares nas instalações nucleares dos países sig-natários, de modo que haja uma constante ave-riguação de que os processos de enriquecimento de urânio estão sendo conduzidos somente para fins pacíficos2. Entretanto, os agentes de inspeção da AIEA mediante o Tratado poderiam verificar apenas as instalações nucleares declaradas por seus países signatários, fazendo com que o TNP fosse permissivo em relação às usinas não decla-radas, abrindo uma brecha nas vistorias da AIEA.

Sendo assim, em 1993 a Agência criou o chamado “Programa 93+2”, o qual seria um plano de im-plantação gradual do reforço das salvaguardas do TNP3. A primeira etapa do Programa foi colocada em prática em 1996, pela qual foram instauradas novas medidas de monitoramento, como análise de amostra do solo, inspeções-surpresa às usinas nucleares declaradas e análise e monitoramento remotos. A segunda parte do plano requeria uma expansão legal dos poderes de inspeção conferi-dos à AIEA na forma de um protocolo adicional, o qual deveria ser adotado por todos os Estados signatários do TNP, a fim de expandir o alcance da Agência nas suas vistorias. Foi assim que em 1997, a AIEA adotou um Protocolo Adicional Modelo ao TNP4.

Faz se necessário aclarar que os Estados que ade-riram ao TNP não estão automaticamente subme-tidos às condições do Protocolo Adicional, sendo esta adesão voluntária.

Entretanto, mesmo voluntária, existe uma pressão por parte das potências que ainda possuem arma-mentos, admitindo que programas nucleares em países não desenvolvidos, podem configurar uma ameaça.

DEFINIÇÃO DO PROBLEMA

Nessa 11ª edição do Fórum FAAP, as representa-ções irão trabalhar durante as sessões da AIEA em direção a uma maior convergência entre os Estados signatários do TNP, a fim de arrecadar mais assina-turas ao Protocolo Adicional ao TNP.

Dessa forma é fundamental compreendermos quais são as medidas estabelecidas pelo Proto-colo e como elas expandem o poder concedido à Agência nas suas atividades de inspeção dos paí-ses-membros, antes de termos uma visão geral do por que muitos signatários do TNP não assinaram o Protocolo.

As salvaguardas são atividades pelas quais a AIEA pode verificar se um Estado está cumprindo com suas obrigações de não usar programas nucleares para fins militares. Com o Tratado de Não-Prolife-ração Nuclear o sistema de salvaguardas funciona como um medidor de confiança construída pelos países. Durante a última década, essas salvaguar-das foram reforçadas em áreas-chaves. Tais medi-das visam aumentar a probabilidade de detectar programas de enriquecimento de urânio para fins militares, clandestinos ou não, e aumentar a con-fiança de que os Estados estão cumprindo com seus compromissos internacionais.. Medidas de verifica-ção incluem inspeções locais, visitas monitoradas e avaliações. Basicamente há dois conjuntos de me-didas que são realizadas, de acordo com o tipo de acordos de salvaguardas em vigor com o Estado. Um conjunto está relacionado à verificação dos re-latórios do Estado onde são declarados materiais e atividade nucleares. O outro conjunto fortalece medidas de capacidades de inspeção pela AIEA, conhecido como Protocolo Adicional5.

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O Protocolo Adicional tem como essência a refor-mulação de salvaguardas da AIEA a partir de um sistema quantitativo, focado na contabilização da quantidade de materiais e monitoramento das atividades declaradas para um sistema qualitativo que visa reunir uma mostra abrangente das ativi-dades nucleares do Estado, incluindo todas as im-portações e exportações no domínio nuclear. O Protocolo Adicional também expande substancial-mente a capacidade da Agência Internacional de Energia Atômica para verificar instalações nuclea-res clandestinas, fornecendo a Agência o poder de autoridade para visitar qualquer instalação, sendo elas declaradas ou não, para investigar questões sobre essas instalações ou inconsistências de decla-ração nuclear pelo Estado. Os Estados que fazem parte do Tratado de Não-Proliferação Nuclear não são obrigados a adotar este Protocolo, no entanto, a AIEA encoraja que todos o adotem6.

O protocolo modelo delineou quatro mudanças fundamentais que devem ser incorporadas ao Pro-tocolo Adicional de cada Estado signatário do TNP. Primeiro, em linhas gerais, a quantidade e o tipo de informação que os Estados terão que fornecer para a AIEA foi imensamente expandida, onde os Estados são incumbidos a declarar quaisquer ativi-dades sob o domínio nuclear. Em segundo lugar, o número e os tipos de instalações que a Agência será capaz de inspecionar e monitorar é substan-cialmente aumentada em relação ao nível anterior estabelecido pelo TNP. Ao aderirem ao Protocolo Adicional, os Estados irão garantir o acesso da AIEA sem necessariamente um aviso prévio, a todas as instalações declaradas e, se necessário, a instala-ções não declaradas para assegurar que a ausência de materiais e atividades nucleares não declarados não passe por despercebido. Em terceiro lugar, a capacidade da AIEA para conduzir inspeções com aviso prévio em curto prazo é aumentada, facili-tando o processo para os inspetores, aos quais é

assegurada a entrada nos países-membros dentro de um mês, com um visto de pelo menos um ano de duração. Por último, o Protocolo Adicional pre-vê a AIEA o direito de utilizar amostras ambientais durante as inspeções em ambos os locais, declara-dos ou não7.

Dessa forma, faz-se necessário discriminar quais são as salvaguardas estabelecidas pelo Protocolo Adicional que se diferem daquelas previstas no TNP, justificando a não assinatura de diversos paí-ses no primeiro.

O Protocolo Adicional estabelece que:

1. Todos os Estados forneçam informações e garantam

acesso aos inspetores da AIEA a toda a sua cadeia

nuclear – desde as minas de urânio, as plantas de

enriquecimento do elemento químico até os locais

de depósito de lixo nuclear – assim como a to-

dos os locais que se utilizem de material nuclear8;

2. O Protocolo expande o acesso dos agentes da AIEA

aos países, garantindo acessos complementares

nas inspeções, a fim de solucionar inconsistências

de informações e atestar com mais propriedade a

ausência de materiais nucleares não declarados. O

aviso prévio previsto no Protocolo para as inspeções

da AIEA aos países é de pelo menos 2 (duas) horas,

sendo que no TNP o aviso é de 24 horas, no míni-

mo. O aviso prévio reduzido do Protocolo garante

aos agentes da AIEA acesso a qualquer lugar para

inspeções para coleta e verificação de informações,

inspeções ad hoc9 ou de rotina10. As atividades per-

mitidas aos agentes da Agência durante seus aces-

sos complementares, previstos pelo mesmo Protoco-

lo, incluem o exame de arquivos, observação visual,

coleta de amostras de solo, utilização de detecto-

res de radiação e equipamentos de mensuração e

a aplicação de selos e quaisquer outros indicadores

de dispositivos11;

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3. A coleta de amostras do solo de locais não-declara-

dos pelo Estado, quando for considerado necessário

pela Agência12;

4. A AIEA tem o direito de se utilizar de sistemas de

comunicação internacionais, incluindo sistemas de

satélites e outras formas de telecomunicações13.

5. Aceitação por parte dos Estados das designações

feitas pelos inspetores, assegurando a emissão de

múltiplos vistos (com a validade mínima de um ano)

para a entrada dos mesmos nos países14;

6. Provisão de informações pelos Estados para os me-

canismos de verificação da AIEA sobre os progra-

mas de pesquisa e desenvolvimento relacionados ao

combustível nuclear15;

7. Provisão de informações pelos Estados sobre manu-

faturados, exportação e importação de tecnologias

nucleares para os mecanismos de verificação da

AIEA16.

Sendo assim, fica claro que o Protocolo Adicional garante a extensão dos poderes de inspeção da AIEA sobre os Estados signatários do mesmo na matéria nuclear.

Primando pela segurança internacional, pelo con-trole da posse de armamentos de tamanha capaci-dade de destruição, mas também pelo intercâmbio positivo de uma tecnologia tão fundamental para a humanidade atualmente, a AIEA espera que as representações presentes busquem a máxima con-vergência entre os países dentro do regime do con-trole de enriquecimento de urânio.

Concluindo, cabe aos Srs. Delegados discutirem e se articularem da melhor forma possível revisando essas mesmas salvaguardas, a fim atrair um maior número de assinaturas ao Protocolo Adicional ao

TNP, contribuindo para esse mecanismo tão impor-tante de segurança dentro do Sistema Internacio-nal.

PANORAMAS

O Diretor-Geral da Agência Internacional de Ener-gia Atómica (AIEA), Yukiya Amano, congratulou-se com o aumento do número de Estados signatários do Protocolo Adicional ao Tratado de Não Prolifera-ção (TNP) das Armas Nucleares que permite, nome-adamente, intensificar a vigilância dos programas nucleares no mundo inteiro. O Protocolo Adicional é um instrumento essencial para a Agência Interna-cional de Energia Atômica, segundo o Diretor-Geral da AIEA, porque permite, nomeadamente, verificar que os materiais nucleares não são desviados de uma utilização pacífica e se tornam uma ameaça à paz no mundo17.

África do Sul

No dia 10 de julho de 1991 a África do Sul adere ao Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares como um Estado de armas não nucleares. Em 13 de setembro de 2002 a África do Sul assina e coloca em vigor o Protocolo Adicional com a Agência Internacional de energia Atômica18. Com uma legislação e organizações rigorosas e bem estruturadas, a África do Sul foi fiel às suas intenções e quando assinou o TNP se tornou o primeiro e único país no mundo que cessou voluntariamente seu o desenvolvimento e o programa de armas nucleares19.

Alemanha

A Alemanha faz parte do Tratado de Não-Prolifera-ção de Armas Nucleares, como um Estado que não possui armas nucleares. Seu acordo de salvaguardas

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sob o âmbito do TNP entrou em 1997 e está tam-bém sob o âmbito do acordo de salvaguardas da Euratom (Comunidade Europeia de Energia Atômi-ca). Em 1998 assinou o Protocolo Adicional em rela-ção aos seus acordos de salvaguardas tanto com a AIEA como com a Euratom. E também é membro do Grupo de Fornecedores Nucleares20.

Argélia

A Argélia não tem armas nucleares, e ratificou o Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares em 1995, porém ainda não assinou o Protocolo Adi-cional. Logo depois, a Argélia foi um dos primeiros países a assinar o Tratado de Pelindaba, que estabe-leceu o continente Africano como uma zona livre de armas nucleares. A Argélia possui um pequeno pro-grama de pesquisa nuclear civil, e atualmente ope-ra dois reatores para pesquisa, sob a supervisão da Comissão de Energia Atômica. Ambos os reatores es-tão sob salvaguardas da AIEA. O país também opera centros de pesquisa de pequenas regiões nucleares. A Argélia está atualmente analisando a viabilidade da exploração de seus depósitos de urânio indígenas, os quais são estimados em cerca de 26 mil toneladas e localizados no sul no deserto do Saara21.

Argentina

A Argentina nunca produziu armas nucleares. Entre-tanto, dos anos 1960 até o começo de 1990, o país ambicionou um programa de energia nuclear e de desenvolvimento tecnológico, que incluía a constru-ção de uma instalação de enriquecimento de urânio desprotegida. Durante esse período de tempo, o go-verno argentino também se recusou a aderir ao Tra-tado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP) e passou a aderir a zona livre de armas nucleares da América Latina (Tratado de Tlatelolco – 1967). Com o

retorno do regime democrático em 1983, no entan-to, o novo presidente colocou o programa nuclear sob controle civil e iniciou um processo de construção de confiança e de cooperação nuclear com o Brasil. No início de 19990 os dois países estabeleceram uma agência nuclear de inspeção bilateral (ABACC) para verificar o comprometimento de ambos os países para utilizar a energia nuclear apenas para fins pací-ficos, e assinou o Acordo Quadripartite com a Agên-cia Internacional de Energia Atômica. A Argentina se juntou ao Tratado de Tlatelolco e o Grupo de Forne-cedores Nucleares (NSG) em 1994, e aderiu ao TNP como um Estado sem armas nucleares em 10 de feve-reiro de 1995. Entretanto, o país não assinou o Pro-tocolo Adicional ao Acordo de Salvaguardas com a AIEA, que daria a Agência um maior acesso aos locais não declarados pelo país. Em junho de 2011 o Grupo de Fornecedores Nucleares aprovou orientações re-visadas para a exportação de tecnologias nucleares sensíveis, e reconheceu o Acordo Quadripartite como uma alternativa ao Protocolo Adicional22.

Austrália

A Austrália é um país que nunca produziu armas nu-cleares. O país ratificou o TNP em 1973 e o Tratado de Proibição de Testes Nucleares (CTBT) em 1998. Um defensor ativo das negociações do CTBT da década de 1970 para frente, a Austrália teve um papel impor-tante na finalização do Tratado em 1996. A Austrália tem muitos depósitos grandes de urânio e a indús-tria estima que produziu 6.875 toneladas métricas de U308 em 2013. De acordo com a Associação Nuclear Mundial, o país é o terceiro maior produtor de urâ-nio, atrás do Cazaquistão e do Canadá23. A Austrália assinou o Protocolo Adicional em 23 de setembro de 1997, e o colocou em vigor em 12 de dezembro de 199724.

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Bósnia e Herzegovina

A Bósnia não possui armas nucleares. Como um Esta-do que faz parte do TNP desde 1994, é reconhecida como um Estado de armas não nucleares. Também assinou e ratificou o Tratado de Proibição de Testes Nucleares (CTBT)25. Assinou o Protocolo Adicional em 6 de junho de 2012 e o colocou em vigor em 3 de julho de 201326.

Brasil

O Brasil é um dos poucos países a possuir compe-tências em todas as grandes dimensões do ciclo de combustível nuclear, da prospecção mineral para en-riquecimento de urânio e fabricação de combustível, embora não em escala industrial. O Brasil nunca de-senvolveu armas nucleares, e não há evidências de que ele tem a intenção de enriquecer urânio acima do nível de 20%. A partir da década de 1960 até o início de 1990, o Brasil ambicionou um programa de desenvolvimento de tecnologia nuclear, que incluiu a construção de uma instalação desprotegida de enri-quecimento de urânio sob a direção da Marinha. No entanto, o Brasil tornou-se parte do TNP em 1998. Com a Argentina, o Brasil também criou uma agência de inspeção bilateral, a Agência Brasileiro-Argentina--Argentina de Contabilidade e Controle de Materiais Nucleares (ABACC), para verificar as promessas de ambos os países a utilizar a energia nuclear apenas para fins pacíficos. O Brasil também faz parte do Tra-tado de Tlatelolco e do Tratado de Proibição de Tes-tes Nucleares (CTBT), mas não concordou em assinar o Protocolo Adicional com a Agência Internacional de Energia Atômica27.

Canadá

O urânio do Canadá é vendido exclusivamente para a geração de energia elétrica, e salvaguardas inter-nacionais estão presentes para garantir isso. Equipa-mentos e serviços nucleares também são utilizados apenas para fins pacíficos. A Comissão Canadense de Segurança Nuclear (CNSC) auxilia a Agência In-ternacional de Energia Atômica (AIEA), permitindo o acesso às instalações nucleares canadenses e dis-

ponibilizando informações dos equipamentos. A Comissão informa regularmente para a AIEA dados sobre materiais nucleares presentes no Canadá. A CNSC também administra um programa para pesqui-sa e desenvolvimento em apoio de salvaguardas da AIEA, o Programa de Apoio às Salvaguardas Cana-dense. O Canadá faz parte do TNP, como um Estado com armas não nucleares. Seu acordo de salvaguar-das no âmbito do TNP entrou em vigor em 1972, e o Protocolo Adicional em relação a este entrou em vigor no ano 2000. Um acordo bilateral é requerido a todas as nações que fazem comércio com o Cana-dá, impondo exigências adicionais sobre eles, além do TNP e da AIEA. Estes acordos ocorrem com países clientes de longa data, e em 2012 foi assinado um acordo com a China. O Canadá também é um país membro do Grupo de Fornecedores Nucleares28.

Catar

Catar é um país que não possui armas nucleares. É reconhecido como um Estado de armas não nucle-ares, assinante do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares desde 1989. Assinou e ratificou o Tratado de Proibição de Testes Nucleares. Faz parte da Convenção de Armas Biológicas e Tóxicas (BWC) e também da Convenção de Armas Químicas (CWC). Em janeiro de 2012 começou a fazer parte do Tratado de Proibição de Minas29. No entanto, ainda não é um país assinante do Protocolo Adicional com a Agência Internacional de Energia Atômica.

China

A China é um país que possui armas nucleares, uma capacidade de mísseis balísticos, e a capacidade de desenvolver armas químicas e biológicas. A China é o primeiro Estado de armas nucleares a adotar a política de não ser o primeiro a usar arma nuclear (NFU – nuclear “not first use” policy), e tem o com-promisso oficial de não usar armas nucleares contra

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Estados que não possuem armas nucleares30. No dia 9 de março de 1992 a China adere ao Tratado de Não--Proliferação de Armas Nucleares. Em 31 de dezem-bro de 1998 a China assina o Protocolo Adicional com a Agência Internacional de Energia Atômica e em 28 de março de 2002 coloca o protocolo em vigor31.

Coreia do Norte

A República Popular Democrática da Coreia (RPDC) tem um programa de armas nucleares ativas e tes-tou dispositivos de explosivos nucleares em 2006, 2009 e 2013. Também é capaz de enriquecer urâ-nio e produzir plutônio para construção de armas. A Coreia do Norte possui mísseis balísticos de curto e longo alcance e lançou com sucesso um foguete de longo alcance em 201232. Em 10 de janeiro de 2003 a Coreia do Norte anunciou sua retirada do Tratado de Não-Proliferação de Armas nucleares33.

Costa Rica

A Costa Rica é um país que não possui armas nu-cleares. É um Estado que faz parte do TNP, desde 1970, e reconhecido como Estado de armas não nucleares. Assinou e ratificou o Tratado de Proibi-ção de Testes Nucleares (CTBT). A Costa Rica tam-bém faz parte da Convenção de Armas Biológicas e Tóxicas (BWC) e da Convenção de Armas Quími-cas (CWC). Em janeiro de 2012 começou a fazer parte do Tratado de Proibição de Minas e também da Convenção sobre Munições Cluster. Assinou em junho de 2013 o Tratado de Comércio de Armas e o ratificou em setembro de 201334. Assinou o Pro-tocolo Adicional com a Agência Internacional de Energia Atômica em dezembro de 2001 e o ratifi-cou em 17 de junho de 201135.

Emirados Árabes

Os Emirados Árabes Unidos são membros em boa posição de todos os tratados relevantes de não proliferação nuclear, tanto como organizações e regimes, e não é conhecido por possuir programas para o desenvolvimento de armas nucleares, quí-micas ou biológicas, ou por respectivos sistemas de distribuição destas. Atualmente buscando um programa nuclear pacífico, os Emirados Árabes são frequentemente referidos como um modelo para países nucleares. Os Emirados Árabes Unidos tor-naram-se parte do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares, em 1995, concluindo um acordo de salvaguardas com a Agência Internacional de Energia atômica em 2003 e colocando em vigor o Protocolo Adicional da AIEA em 201036.

Eslováquia

A República Eslovaca faz parte do Tratado de Não-Proliferação, desde 1993, como um Es-tado com armas não nucleares. O Protoco-lo Adicional em relação aos seus acordos de salvaguardas com a Agência Internacional de Energia Atômica foi assinado em 199937 e en-trou em vigor em 1 de setembro de 200638. Estados Unidos

Em 12 de junho de 1998 os Estados Unidos assina-ram o Protocolo Adicional com a Agência Interna-cional de Energia Atômica e em 6 de janeiro de 2009 os Estados Unidos colocam em vigor o Proto-colo Adicional39. No dia 30 de dezembro de 2008 o Presidente dos Estados Unidos assinou o instru-mento de ratificação para o Protocolo Adicional para o Acordo entre os Estados Unidos da América

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e a Agência Internacional de Energia Atômica para a Aplicação de Salvaguardas no país. Os Estados Unidos confirmaram que os requisitos constitu-cionais e legais foram cumpridos, e formalmente depositaram este instrumento com a Agência em 6 de janeiro 2009, trazendo assim o Protocolo Adi-cional em vigor. O Protocolo Adicional constitui o mais alto patamar de verificação da Agência Inter-nacional de Energia Atômica. Este expande a ca-pacidade da AIEA de detectar programas clandes-tinos de armas nucleares através de informações sobre e acesso ao ciclo de atividades nucleares40. Federação Russa

A Rússia é um Estado que possui armas nucle-ares, e é um depositário do Tratado de Não--Proliferação de Armas Nucleares, sob a qual um acordo de salvaguardas está em vigor des-de 1985. O Protocolo Adicional foi ratificado no ano de 2007. No entanto, a Rússia considera que a aplicação voluntária de salvaguardas da Agên-cia Internacional de Energia Atômica não são sig-nificativas para um Estado que possui armas nucle-ares e então, eles não são geralmente aplicados41. Finlândia

A Finlândia faz parte do Tratado de Não-Prolife-ração de Armas Nucleares, como um Estado que não possui armas nucleares. O acordo de salva-guardas sob o âmbito do TNP entrou em vigor em 1992 e em 1995 entrou sob o acordo de sal-vaguardas da Euratom (Comunidade Europeia de Energia Atômica). Em 1998 assinou o Proto-colo Adicional, em relação aos seus acordos de salvaguardas tanto com a Agência Internacional de Energia Atômica quanto com a Euratom42.

França

A França faz parte de todos os principais trata-dos de não proliferação de armas nucleares e de regimes internacionais de controle de exporta-ção. Embora tenha reduzido suas forças nucleares desde o fim da Guerra Fria, a França ainda man-tém uma capacidade nuclear significativa. Embo-ra também tenha desenvolvido armas biológicas e químicas durante a Primeira Guerra Mundial, e reiniciado esses programas durantes a década de 1930, a França deixou ambas destas atividades. O país possui um programa limita, porém diver-sificado de mísseis43. O país faz parte do TNP, o qual foi ratificado em 1992, como um Estado com armas nucleares. As salvaguardas da Euratom são aplicadas ao país e abrangem todas as ins-talações nucleares civis e materiais nucleares44. A França assinou o Protocolo Adicional em 1998 e o colocou em vigor em 30 de abril de 200445. Grécia

A Grécia faz parte do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares desde 1970, e é reconhecida como um país de armas não nucleares. Assinou e ratificou o Tratado de Proibição de Testes Nucleares (CTBT). Faz parte da Convenção de Armas Biológi-cas e Tóxicas (BWC) e da Convenção de Armas Quí-micas (CWC).Em janeiro de 2012 assinou o Tratado de Proibição de Minas e em junho de 2013 o Trata-do de Comércio de Armas (TCA)46. A Grécia assinou o Protocolo Adicional com a AIEA em 22 de setem-bro de 1998 e o ratificou em 30 de abril de 200447.

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Índia

Em 2 de fevereiro de 2009 a Índia assinou um acor-do específico de salvaguardas com a AIEA, e em 15 de maio de 2009 a Índia assinou o Protocolo Adicional com a Agência Internacional de Energia Atômica48. Um Protocolo Adicional ao Acordo de Salvaguardas entre o governo da Índia e a AIEA para a Aplicação de Salvaguardas para Instala-ções Nucleares Civis entrou em vigor em 25 de julho de 2014. O Representante Residente Rajiva Misra em seu discurso afirmou que o Protocolo Adicional entre a Índia e a AIEA fortaleceu ainda mais a confiança entre ambas e foi um resultado positivo para as partes envolvidas. O Protocolo Adicional da Índia inclui disposições do Protoco-lo Adicional Modelo ao qual a Índia concordou. Este diz respeito à apresentação de determinadas informações; a designação de vistos para inspe-tores da Agência; e sistemas de comunicações49.

Irã

O programa nuclear iraniano teve início na década de 1950, por meio do programa Átomos Para Paz, com as ambições do Xá em construir 20 reatores nucleares, uma instalação de enriquecimento de urânio e uma usina de reprocessamento de com-bustível irradiado50. Tais ambições se realizaram na forma de uma sólida infraestrutura de tecno-logia nuclear para fins pacíficos, a qual foi sendo construída mesmo depois da Revolução Iraniana, em 197951. No entanto, a construção dessas insta-lações não passou despercebida do regime de não proliferação nuclear, principalmente da preocupa-ção de Estados como Israel e Estados Unidos, por meio das inspeções conduzidas pela AIEA. Mes-mo tendo assinado o TNP em 197452, o governo de Teerã continuou a emitir sinais de que cons-truiria uma usina de enriquecimento de urânio a 20% (percentagem suficiente para a produção de armamentos da mesma natureza). Durante o

governo de seu presidente anterior, Mahmoud Ahmadinejad, as negociações entre o país islâmico e o grupo P5+1 (composto por EUA, China, França, Reino Unido, Rússia e Alemanha) na tentativa de impedir a capacidade de enriquecimento de urâ-nio do mesmo falharam, assim como as resoluções passadas pelo Conselho de Segurança da ONU no mesmo sentido53.

Em 2003, após as inspeções da AIEA, a própria con-cluiu que o Irã não havia violado até então seus compromissos com o regime de não proliferação nuclear na forma das salvaguardas estabelecidas pelo TNP54. A agência também recomendou um acompanhamento mais próximo do país nas ins-talações de enriquecimento de urânio de Natanz e na produção de água pesada em Arak, ao passo que ressaltou a importância da assinatura do Pro-tocolo Adicional pelo governo de Teerã, o que o fez naquele mesmo ano55.

Apesar da aderência iraniana ao Protocolo Adicio-nal ter sido efetuada em 200356, fato que propor-cionaria o comprometimento máximo do país com as salvaguardas do regime de não proliferação nu-clear, as inspeções dos agentes da AIEA no Irã con-tinuam compondo uma temática constantemente polêmica. Por outro lado, ainda que tenha havi-do ao longo da história inspeções da Agência que expressaram preocupação em torno da natureza do programa nuclear iraniano, não devemos nos deixar levar apenas pela narrativa da mídia sobre o assunto, sempre nos atentando as rivalidades históricas da região.

Iraque

Embora o Iraque tenha aderido ao TNP em 1969, no começo dos anos 1970 o então vice-presi-dente Saddam Hussein ordenou a condução do programa nuclear com a finalidade de obter

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armamentos57. Em 1981, o ataque aéreo preventivo de Israel ao reator nuclear de Osirak, no Iraque, o qual será descrito em seguida ao traçarmos breve-mente os Panoramas sobre Israel, chamou atenção da comunidade internacional sobre a natureza do programa nuclear iraquiano58. E em 1991, a AIEA, em consonância com as resoluções 687 e 707 do Conselho de Segurança das Nações Unidas sobre o não cumprimento das salvaguardas nucleares iraquianas estabelecidas pela aderência ao TNP59, começou a tomar medidas incisivas no país: des-truir ou remover quaisquer materiais que podiam fazer parte da produção de armamentos nuclea-res60. Posteriormente, após a morte de Saddam Hussein, o país reforçou seu compromisso antes quebrado com o regime de não proliferação nu-clear, ratificando o Protocolo Adicional em 201261.

Israel

Embora não haja representatividade do Estado--Maior de Israel no nosso comitê, pois o mesmo não é signatário do TNP, é importante passarmos pela história do seu não declarado programa nuclear para fins militares. Em 1955, através da iniciativa Átomos Para Paz, os EUA cederam a Israel um rea-tor nuclear de pequeno porte a ser usado em pes-quisas, limitando-se às finalidades civis e ainda sob as salvaguardas de inspeção norte-americanas ao mesmo62. Sabendo que os EUA não comungariam da ideia de que Israel devesse obter armas nucle-ares, o último se aproximou da França, o qual de fato colaborou com o desenvolvimento da técnica israelense na matéria de enriquecimento de urâ-nio, por meio da venda de armas e do intercâmbio de cientistas. E em 1966, o reator de Dimona es-tava operando, graças ao envolvimento direto de companhias francesas que haviam conquistado o consentimento do próprio governo francês para a operação, sob a alegada pacificidade na intenção israelense63. Outro país que se mostrou envolvido

diretamente na manutenção do reator de Dimona foi a Noruega, a qual vendia água pesada (subs-tância utilizada na desaceleração dos nêutrons emitidos para quebrar o núcleo dos átomos de urânio64) comprada no Reino Unido para Israel65. Com o passar dos anos, diversos movimentos isra-elenses foram observados pela comunidade inter-nacional de que o desenvolvimento de seu progra-ma nuclear havia conquistado um sólido arsenal nuclear. No seu discurso oficial, o Estado-Maior de Israel optou pela chamada “opacidade nuclear”, o que denota a sua insistente negação a respeito da posse de armamentos nucleares, agindo como não os tivessem ao passo em que direciona sua política externa no combate à posse desses armamentos por qualquer outro país na região66. Exemplo disso foram os ataques aéreos preventivos conduzidos por Israel, primeiro em 1981 ao reator nuclear de Osirak, no Iraque, para destruí-lo e assim refrear o possível e alegado desenvolvimento do pro-grama nuclear iraquiano e, posteriormente, em 2007, ao reator de Al-Kibar, na Síria, sob a mes-ma justificativa67. Assim como demonstrado bre-vemente, embora o Estado-Maior de Israel ainda esteja fora do TNP ele ainda assim exerce forte influência no regime de não proliferação nuclear.

Japão

Em 1976, o Japão tornou-se parte do Tratado de Não-Proliferação Nuclear, com seus acordos de salvaguardas administrados pela Agência Inter-nacional de Energia Atômica da Organização das Nações Unidas, e em 1999 ele foi um dos primei-ros países a ratificar o Protocolo Adicional com a AIE, aceitando inspeções intrusivas. O Japão é digno de atenção por ser o único Estado não nu-clear do TNP que possui grandes instalações de ciclo de combustíveis, as quais estão totalmente sob salvaguardas68.

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Líbia

A Líbia faz parte do TNP desde 1975, como um país de armas não nucleares. Durante o longo reinado do déspota Muammar Qadaffi, o país foi suspeito de possuir armas nucleares, bem como possuir estoques significativos de armas químicas e biológicas. Depois disso, a Líbia assi-nou e ratificou o Tratado de Proibição de Testes Nucleares (CTBT). Faz parte da Convenção de Ar-mas Biológicas e Químicas (BWC) e da Conven-ção de Armas Químicas (CWC)69. A Líbia assinou o Protocolo Adicional com a Agência Internacio-nal de Energia Atômica no dia 10 de março de 2004 e o ratificou em 11 de agosto de 200670.

Nigéria

Em 20 de setembro de 2001, a Nigéria assinou o Protocolo Adicional, e em 4 de abril de 2007 o mesmo foi colocado em vigor71. É parte do Tratado de Pelindaba, em vigor desde 200972, e se afirma comprometida com o regime de desarmamento. O país nunca possuiu armas nucleares, e visa a construção de um programa de energia nuclear73.

Noruega

Em 16 de maio de 2000, o Protocolo Adicional entrou em vigor na Noruega74. O país não possui arsenal atômico, e o governo trabalha constante-mente para diminuir o nível de urânio enriqueci-do que o país utiliza75. Como alternativa ao urânio utilizado em usinas nucleares, a Noruega busca adotar o elemento tório como combustível, no que é conhecido como Thor Energy – Norwegian thorium initiative76. Em 1999, o país ratificou o Tratado de Proibição de Testes Nucleares (CTBT)77. A Noruega incentiva que todos os países compro-metam-se com o desarmamento e a não-prolifera-ção de armas nucleares, mostra-se insatisfeita com as violações de compromisso por parte do Irã e com

os testes nucleares realizados pela Coréia do Norte e sugere que a Síria, junto da AIEA, busque resolver os problemas concernentes a seu programa nuclear78.

Paquistão

O Paquistão não é signatário do Tratado de Não Proliferação, e possui arsenal nuclear. Sua justi-ficativa para tal é que meios convencionais não são capazes de neutralizar a ameaça que a índia representa na região da Caxemira79. Desde 1998, o Paquistão vem realizando testes nucleares, e atualmente busca desenvolver tecnologia de lançamento de mísseis e ogivas a partir de base naval 80. Embora os líderes paquistaneses afirmem que suas ogivas e instalações nucleares estão bem monitoradas, o país é ameaçado por crescente radi-calização islâmica, e grupos como Talibã mostram--se interessados no poderio nuclear paquistanês81.

Peru

O Peru assinou o Protocolo Adicional em 22 de março de 2000, e o pôs em vigor em 23 de julho de 200182. O país também é signatário do Tratado de Tlatelolco e do Tratado de Proibição de Testes Nu-cleares (CTBT)83. Em 2013, o Ministério de Relações Exteriores peruano e uma agência americana, a National Nuclear Security Administration (NNSA), assinaram um acordo que busca deter o tráfico de materiais nucleares e radiotivos, reforçando o comprometimento peruano com o desarmamen-to e a não proliferação de armamento nuclear84.

Polônia

A Polônia aderiu ao Tratado de Não-Proliferação no dia 1º de março de 200785. Em janeiro de 2014, um programa de energia nuclear foi aprovado e a primeira usina começará a ser construída em 201986. Este programa visa a ampliar a capacidade de produção de energia limpa do país e diminuir

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sua dependência energética de outros Estados87. Embora o país nunca tenha possuído armas atômi-cas, Walesa (Nobel da Paz e ex-presidente da Polô-nia) declarou que, em face da ameaça que a Rússia representa, o país deveria adquirir armas nucleares para resguardar-se em caso de possível invasão88.

Quênia

Em 18 de setembro de 2009, o Protocolo Adicional passou a vigorar no Quênia89. Em 2001, o país rati-ficou o Tratado de Pelindaba90 e o Tratado de Proi-bição de Testes Nucleares (CTBT)91. O país está con-siderando o desenvolvimento de energia nuclear, e em julho de 2014, cientistas quenianos com-pletaram um treinamento com suporte da AIEA voltado à construção de um programa nuclear92.

Reino Unido

O Reino Unido é um dos cinco países nucleares membros do TNP. Assinou o Protocolo Adicional em 1998, e o colocou em vigor em 30 de abril de 200493. Em 1998, ratificou o Tratado de Proi-bição de Testes Nucleares (CTBT), e vem se em-penhando para limitar cada vez mais seu arsenal atômico94. O Reino Unido apoia a resolução 1540 da Assembleia Geral, que proíbe que países in-centivem entidades autônomas a buscar qualquer tipo de armamento nuclear, químico ou biológico, e é membro da Parceria Global contra a Dissemina-ção de Armas e Materiais de Destruição em Massa, criada em 2002 na reunião da cúpula do G895. O programa nuclear atual do Reino Unido é conhe-cido como sistema Trident: há cerca de 160 ogivas termonucleares e 58 mísseis Trident D-5, estocados em 4 submarinos nucleares com base na Escócia96.

Síria

A Síria é um Estado que faz parte do Tratado de Não-Proliferação de Armas Nucleares (TNP), como um Estado que não possui armas nucleares, e tem um acordo de salvaguardas com a Agência Inter-nacional de Energia Atômica (AIEA). Entretanto, Damasco, capital da Síria, enfrenta alegações que não foram resolvidas de que ilicitamente tentou construir um reator de produção de plutônio em Dair Alzour, o qual foi destruído por Israel no ano de 2007. A Síria alega ter recebido assistência di-reta da Rússia, China, Irã e Coreia do Norte para o desenvolvimento de armas de destruição em massa e de mísseis balísticos. Os principais motivos para esse desenvolvimento sírio de armas não con-vencionais e de mísseis balísticos baseiam-se nas ameaças direcionadas pelo Estado de Israel, o qual possui capacidades militares superiores às da Síria e é um Estado que, assim como dito anteriormente adota a política de “opacidade nuclear” sobre a sua possessão de armamentos dessa mesma natureza. No entanto, a Síria assinou o Tratado de Não-Pro-liferação de Armas Nucleares em 1968 e o ratificou em 1969, mas não assinou o Protocolo Adicional com a Agência Internacional de Energia Atômica97.

Sudão

Em 1973, o Sudão aderiu ao TNP98. Em 2004, o país ratificou o Tratado de Proibição de Testes Nucleares (CTBT)99, e, embora tenha assinado o Tratado de Pelindaba, não o ratificou100. O país não possui armas nucleares, e não assinou o Pro-tocolo Adicional. O Sudão espera construir uma usina nuclear até o ano de 2020, e poderá contar com assistência da AIEA para o desenvolvimento de um programa pacífico de energia nuclear101.

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Suécia

Em 30 de abril de 2004, o Protocolo Adicional pas-sou a vigorar na Suécia102. O Tratado de Proibição de Testes Nucleares (CTBT) também foi ratificado pela Suécia103. Nas décadas de 50 e 60, a Suécia estudou a tecnologia nuclear e adquiriu conheci-mento que lhe permitia construir armas de fissão nuclear, porém o país optou por não fazê-lo104. A Suécia acredita que a AIEA desempenha um papel fundamental para a não proliferação, e incentiva que aqueles que não assinaram o Protocolo Adi-cional o façam105. O país está comprometido com o desarmamento nuclear e espera que, no futu-ro, Síria, Irã e Coréia do Norte cooperem com a AIEA e respeitem os acordos que instituíram106.

Tailândia

A Tailândia assinou o Protocolo Adicional em 22 de setembro de 2005107. Em 1996, a Tailândia as-sinou o Tratado de Proibição de Testes Nucleares (CTBT) e, embora ainda não o tenha ratificado, o país demostra esforço para cumprir com todas as medidas estipuladas pelo mesmo108. O país tam-bém assinou o Tratado da Zona Livre de Armas do Sudeste Asiático, e acredita que é necessá-rio maior comprometimento para com os trata-dos de impedimento de proliferação nuclear109.

Uruguai

O Uruguai aderiu ao Protocolo Adicional, sen-do que este passou a vigorar no país em 30 de abril de 2004110. O Estado assinou o Tratado de Proibição de Testes Nucleares (CTBT) no ano de 2001111, e é parte fundadora do Tratado de Tla-telolco112. Em 2010, em um discurso dirigido à Assembleia Geral, o ministro de Relações Exte-riores do Uruguai declarou que seu país apoia a ideia de um mundo sem armas nucleares, o qual seria mais facilmente construído se houvesse proi-bição completa da produção de material físsil113.

Venezuela

O TNP entrou em vigor na Venezuela em 1975, o Tratado de Tlatelolco, em 2002 e, em 1982, um Acordo de Salvaguardas entre a Venezuela e a AIEA foi assinado114. O país, contudo, não assinou o Protocolo Adicional. A Venezuela não possui estrutura significativa no campo nuclear, seja vol-tada para armamentos ou para energia115. Embo-ra sem estrutura nuclear, o país suscita dúvidas e gera desconforto internacionalmente por apoiar o programa nuclear iraniano e ter um gover-no que busca aproximação com Rússia e Cuba116.

Vietnã

O Vietnã assinou o Protocolo Adicional em 10 de julho de 2007, e o colocou em vigor em 17 de se-tembro de 2012117. Além disso, em 1990 já havia assinado e colocado em vigor um Acordo de Sal-vaguardas com a AIEA118. Em 2006, o Vietnã rati-ficou o Tratado de Proibição de Testes Nucleares (CTBT)119. O país não possui um programa para desenvolvimento de armas nucleares, utilizando urânio somente como fonte de energia120. O Viet-nã é membro do Tratado de Bangcoc, que institui uma Zona Livre de Armas Nucleares no sudeste da Ásia121, e desde 2013 o país não possui mais urânio com enriquecimento acima de 20%122.

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DOCUMENTO DE POSIÇÃO OFICIAL

No Documento de Posição Oficial (DPO) espera-se que as representações sigam a formatação correta prevista no Guia de Regras do XI Fórum FAAP e que o seu conteúdo norteie os seguintes pontos:

1. A possessão de armamentos nucleares ou não por

parte do país representado;

2. A conseguinte aderência ao TNP e ao Protocolo Adi-

cional, principalmente;

3. A posição oficial do Estado em relação a assinatura

ou não tanto do TNP, quanto do Protocolo;

4. A existência (se houver) de programas de coopera-

ção/intercâmbio de tecnologia nuclear entre outros

países ou o fomento a tais programas;

5. Histórico (se houver) de ameaças ou envolvimentos

efetivos em conflitos belicosos com armamentos nu-

cleares;

6. Posição oficial da delegação com sugestões de me-

didas e contribuiçãos, visando uma maior conver-

gência dentro do regime de não proliferação nuclear

via Protocolo Adicional.

Desse modo, tanto formatação, quanto os pontos listados acima serão cobrados prioritariamente na avaliação dos DPOs dos Srs. Delegados.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Após essa breve explanação acerca das medidas de salvaguardas estabelecidas pelo Protocolo Adi-cional e o panorama sobre os países signatários do TNP que não aderiram ao posterior Protocolo, os Srs. Delegados devem se focar nos pontos que mais acharem pertinentes e suscetíveis a mudan-ças, a fim de atrair uma maior aderência dos Esta-dos ao mecanismo em questão.

A Diretoria da AIEA nesse 11ª Fórum FAAP enco-raja um maior estudo e preparação por parte das delegações participantes sobre os mecanismos de salvaguardas tanto do TNP, quanto do Protocolo Adicional e a sobre a própria matéria de enrique-cimento de urânio, visando à elevação do nível das discussões e da produtividade deste comitê.

Portanto, atenção às justificativas dos países não signatários do Protocolo em contraste com as me-didas que foram introduzidas pelo mesmo.

A mesa diretora da AIE deseja a todos bons estu-dos e uma ótima simulação!

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7. Ibid.

8. International Atomic Energy Agency (IAEA),

Publications, Factsheets, IAEA Safeguards Overview.

Disponível em: <http://www.iaea.org/publications/

factsheets/iaea-safeguards-overview>.

9. Inspeções ad hoc verificam os relatórios iniciais dos

Estados-membros sobre seus respectivos materiais

nucleares e suas ocasionais mudanças e transferências

internacionais envolvendo os mesmos.

10. Inspeções de rotina são as mais comuns, podendo

ser agendadas com certa antecedência, curta ou

nenhuma antecedência. A Agência é capaz de

conduzir inspeções de rotina sob as salvaguardas

previstas nos acordos em questão, nas instalações de

enriquecimento de urânio, nos locais de depósito de

material nuclear ou onde quer que o mesmo possa

passar (pontos estratégicos).

11. Ibid

12. Ibid

13. Ibid

14. Ibid

15. Ibid

16. Ibid

17. UNITED NATIONS. Não proliferação nuclear: mais

de 100 países assinaram o protocolo adicional. UN

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55. Ibid.

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