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PortugalLoriga
— Freguesia —
Vista geral de Loriga
Vista panorâmica de Loriga e do vale glaciar com o mesmo nome, semelhante a uma paisagem alpina.
LorigaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lu'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela, encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada concluída em 2006, seguindo um traçado pré-existente, com um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha, entre as cotas 960 m (Portela de Loriga ou do Arão) e 1650 m, um pouco acima da Lagoa Comprida.
É
conhecida como a "Suíça Portuguesa" devido à sua extraordinária localização geográfica. Está situada a cerca de 770 m de altitude, na sua parte urbana mais baixa, rodeada por montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres (1828 m de altitude) e a Penha do Gato (1771 m), e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de São Bento, que se unem depois da E.T.A.R. para formarem um dos maiores afluentes do Rio Alva.
Loriga
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04-02-2017https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
Localização de Loriga em Portugal
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
País Portugal
Concelho Seia
Administração
- Tipo Junta de freguesia
- Presidente António Maurício Moura Mendes (PS)
Área
- Total 36,52 km²
População (2011)
- Total 1 053
• Densidade 28,8 hab./km²
Gentílico: Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior
Sítio www.freguesiadeloriga.com (http://www.freguesiadeloriga.com)
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra construída ao longo de centenas de anos e que transformou um vale rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem, fazendo parte do património histórico da vila e é demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e sócio-culturais, que abrangem todos os grupos etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se desenvolvem numa área com limites aproximados aos limites do antigo concelho de Loriga, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola EB 123 Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do mesmo ano.[1]
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho de Seia.
Índice
◾ 1 População◾ 2 Toponímia◾ 3 História
◾ 3.1 Forais◾ 3.2 História até ao final do séc.
XVIII◾ 3.3 História posterior ao séc.
XVIII◾ 4 Património de destaque◾ 5 Praia fluvial◾ 6 Festividades◾ 7 Gastronomia◾ 8 Personagens◾ 9 Acordos de geminação◾ 10 Ver também◾ 11 Ligações externas◾ 12 Fontes◾ 13 Referências
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Loriga
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas mais altas de Portugal.População
População da freguesia de Loriga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690
1 888
2 090
2 414
2 652
2 488
2 152
2 548
2 981
2 695
2 204
1 825
1 631
1 270
1 053
Evolução da População 1864 / 2011
Variação da População 1864 / 2011
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, sendo certo que os romanos lhe puseram o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, designação iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Pela antiguidade e simbolismo do nome, a Lorica/Loriga é considerada uma peça heráldica "falante", considerada pelos especialistas em heráldica portuguesa como fundamental no brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
História até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
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Igreja Matriz de Loriga - vista interior.
Fontanário em Loriga.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado com muralhas e paliçada. Aliás, a Rua de Viriato no troço compreendido entre a antigas sedes do GDL e da Casa do Povo, coincide exatamente com parte dessa antiga linha defensiva da povoação. A antiga tradição e alguns antigos documentos apontam Loriga como berço de Viriato, tendo inclusive havido um projeto para um monumento que nunca chegou a concretizar-se. No local do actual Bairro de São Ginês (São Gens) existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele
santo.
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior padroeira de Loriga, e que se mantém, foi construída no local de um outro antigo e pequeno templo visigótico também dedicado a Nossa Senhora, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, e dimensões próximas das atuais, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais e da torre. A paróquia de Loriga remonta aliás à época visigótica e pertencia então à diocese de Egitânia, atual Idanha a Velha.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII cujas paredes do rés do chão onde funcionava a cadeia tinham uma espessura de cerca de dois metros. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número de empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa progressiva vila industrial.
A partir da segunda metade do século XIX tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Alta, com o aumento e desenvolvimento da indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante durante as últimas duas décadas do século passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto
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Largo do Pelourinho.
Rua da Oliveira
que afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal. Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no comércio, restauração, alguma indústria de malhas que ainda resiste, e alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês (São Gens), a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês (São Gens) é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, que nunca existiu, deixaram arruinar a capela que lhe era dedicada e finalmente reconstruíram-na mas mudaram-lhe o orago para Nossa Senhora do Carmo. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4]
Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
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Praia fluvial de Loriga, conhecida também como Chão da Ribeira onde existe o chamado "Poço do Z é Lages".
Busto do, Dr Joaquim A. Amorim da Fonseca, Loriga.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por 7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
◾ Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.◾ Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.◾ Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
◾ Geografia romana em Portugal
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Ligações externas
◾ Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)◾ Analor (http://www.analor.org)◾ Portal Vila de Loriga (http://loriguense.wordpress.com)◾ 7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/# /finalistas/praia-fluvial-
de-loriga)◾ ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)◾ Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
◾ Homepage de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ficheiros-pdf-files)◾ Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga
(http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultatsp_ coimbra3.htm)◾ Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)◾ Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)◾ Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)◾ Ferreira, N.; Vieira, G. - Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).◾ de Vasconcelos, J.L. - Etnografia Portuguesa - Vol. II, INCM, 1980◾ Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº 223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências1. Diário "As Beiras" online. « Bombeiros de Loriga mudam para novo
quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em: |access-date= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain? xpid= INE&xpgid= ine_ publicacoes
3. ABAE. « Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php? p= awarded&s= list&u= 2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em: |access-date= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. « Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em: |access-date= (ajuda)
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php? title= Loriga&oldid= 47919241"
Categorias: Freguesias de Seia Antigos municípios de Portugal Vilas de Portugal
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Portugal
Loriga
— Freguesia —
Vista geral de Loriga
Vista panorâmica de Loriga e do vale glaciar
com o mesmo nome, semelhante a uma
paisagem alpina.
Lor igaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Lor iga (pron.IFA [lo'�ig�]) é uma vila e freguesiaportuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem36,52 km² de área, 1053 habitantes (2011) e densidadepopulacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa,o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 kmde Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338,estrada concluída em 2006, seguindo um traçado e umprojeto pré-existentes, com um percurso de 9,2 km depaisagens de montanha, entre as cotas 960 m (Portela doArão) e 1650 m, dois quilómetros acima da LagoaComprida.
É conhecidacomo a "SuíçaPortuguesa"devido à suaextraordinárialocalizaçãogeográfica.Está situada acerca de770 m dealtitude, nasua parteurbana maisbaixa,rodeada por
montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres(1828 m de altitude) e a Penha do Gato (1771 m), e éabraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga eRibeira de São Bento, que desagua na primeira depois daE.T.A.R. . A a Ribeira de Loriga é um dos afluentes doRio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dosgrandes ex-libris de Loriga, uma obra construída ao longode centenas de anos e que transformou um vale belo masrochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marcaa paisagem, fazendo parte do património histórico da vilae é demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicase sócio-culturais, que abrangem todos os grupos etários,das quais se destacam, por exemplo, o Grupo DesportivoLoriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e
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Localização de Loriga em Portugal
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
País Portugal
Concelho Seia
Administração
- Tipo Junta de freguesia
- Presidente António Maurício Moura Mendes(PS)
Área
- Total 36,52 km²
População (2011)
- Total 1 053
• Densidade 28,8 hab./km²
Gentílico: Loricense ou Loriguense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior
Sítio www.freguesiadeloriga.com(http://www.freguesiadeloriga.com)
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas mais altas de
Portugal.
Musical Loriguense, fundada em 1905, os BombeirosVoluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços sedesenvolvem para nos limites aproximadamenteequivalentes ao do antigo municipio loriguense, a Casa deRepouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais derelevo, e a Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de2006 iniciaram-se as obras do novo Quartel dosBombeiros Voluntários, edifício concluído em 2012 einaugurado em Setembro do mesmo ano.[1]
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho deSeia.
Índice
1 População2 Toponímia3 História
3.1 Forais3.2 História até ao final do séc. XVIII3.3 História posterior ao séc. XVIII
4 Património de destaque5 Praia fluvial6 Festividades7 Gastronomia8 Personagens9 Acordos de geminação10 Ver também11 Ligações externas12 Fontes13 Referências
População
População da freguesia de Lor iga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
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Evolução da População1864 / 2011
Variação da População1864 / 2011
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantesnos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lheo nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana. Certo é que os romanos lhe puseram onome de Lorica e deste nome derivou Loriga, derivação iniciada pelos Visigodos, e que tem o mesmosignificado. Pela antiguidade, pelo significado e pela história, os especialistas em heráldica portuguesaconsideram a Lorica/Loriga uma peça heráldica "falante", fundamental no brasão da vila, e que esse factoseria aplicável ainda que o nome tivesse "apenas" sete ou oito séculos.
Histór ia
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (JoãoRhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques),1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais naguerra civil portuguesa, e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicaçãodo plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deuorigem aos Distritos.
Histór ia até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. Olocal foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entreribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciaremalguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas ascondições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo eprincipal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificadocom muralhas e paliçada. Aliás, parte da Rua de Viriato, no troço compreendido entre as antigas sedes doGDL e da Casa do Povo, coincide exatamente com parte dessa linha defensiva da antiga povoação. No localdo actual Bairro de São Ginês (São Gens) existiam já algumas habitações encostadas ao promontóriorochoso, em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo e cujoorago atual é o de Nossa Senhora do Carmo.
Loriga era uma paróquia com origem visigótica, pertencente à diocese de Egitânia (atual Idanha a Velha) edepois pertencente à Vigararia do Padroado Real, e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei
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Igreja Matriz de Loriga - vista
interior.
Fontanário em Loriga.
Largo do Pelourinho.
D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago erajá o de Santa Maria Maior padroeira deLoriga e que se mantém, foi construída nolocal de outro antigo e pequeno templovisigótico também dedicado a NossaSenhora, do qual foi aproveitada umapedra com inscrições visigóticas, que estácolocada na porta lateral virada para oadro. De estilo românico, com três naves,e traça exterior lembrando a Sé Velha deCoimbra, esta igreja foi destruída pelosismo de 1755, dela restando apenas
partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial eaberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído noséculo XIII, cujas paredes do rés do chão, onde fucionava a cadeia, tinham uma espessura de cerca de doismetros. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário doque aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboaqualquer auxílio.
Histór ia poster ior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma daslocalidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-laquase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número deempresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega,Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parteda rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto LuísMendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam àvelhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriganuma progressiva vila industrial.
A partir da segunda metade do século XIX, com o desenvolvimento daindústria têxtil, tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Alta,indústria dos lanifícios que entrou em declínio durante as últimas décadasdo século passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto queafecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido àsinexistentes politicas locaiis e nacionais de coesão territorial. Actualmentea economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica e depanificação, no comércio, restauração, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça,Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações
anexas, pertenceu ao município loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serrada Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esquiexistentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Patr imónio de destaque
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Rua da Oliveira
Praia fluvial de Loriga,
conhecida também como "Poço
do Zé Lages".
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estradaromanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.)chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de SãoGinês (São Gens), a Rua de Viriato, heroi lusitano que uma antiga tradiçãoaponta com sendo loriguense, e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI apósuma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os romanosligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A suaescadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá característicaspeculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês (São Gens)é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila.Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles,na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local ondehoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nomedo santo para São Ginês (não existe nenhum santo com tal nome), deixaram arruinar a sua capela, e depoisreconstruiram-na com outro orago, de Nossa Senhora do Carmo. Este núcleo da povoação, que já esteveseparado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praiasnacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu abandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeirasforam hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por 7 categorias, paraconcorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de"praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com aAmenta das Almas - cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas deentes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António
(durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias eprocissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dosemigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de Agosto. Nosegundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratoscalóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que ohabitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas paracelebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito commilho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
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Busto do, Dr Joaquim A.
Amorim da Fonseca, Loriga.
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. Aimportância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga fazparte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, deSacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)Analor (http://www.analor.org)Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Homepage de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ficheiros-pdf-files)Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultatsp_coimbra3.htm)Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)Ferreira, N.; Vieira, G. - Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).de Vasconcelos, J.L. - Etnografia Portuguesa - Vol. II, INCM, 1980Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:|access-date= (ajuda)
1.
Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
2.
ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
3.
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
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|access-date= (ajuda)Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:|access-date= (ajuda)
4.
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Categorias: Freguesias de Seia Antigos municípios de Portugal Vilas de Portugal
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PortugalLoriga
— Freguesia —
Vista geral de Loriga
Vista panorâmica de Loriga e do vale glaciarcom o mesmo nome, semelhante a umapaisagem alpina.
Lor igaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Lor iga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesiaportuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem36,52 km² de área, 1053 habitantes (2011) e densidadepopulacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa,o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 kmde Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338,estrada concluída em 2006, seguindo um traçado e umprojeto pré-existentes, com um percurso de 9,2 km depaisagens de montanha, entre as cotas 960 m (Portela doArão) e 1650 m, dois quilómetros acima da LagoaComprida.
É conhecidacomo a "SuíçaPortuguesa"devido à suaextraordinárialocalizaçãogeográfica.Está situada acerca de770 m dealtitude, nasua parteurbana maisbaixa, rodeadapor
montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres(1828 m de altitude) e a Penha do Gato (1771 m), e éabraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga eRibeira de São Bento, que desagua na primeira depois daE.T.A.R. . A a Ribeira de Loriga é um dos afluentes do RioAlva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dosgrandes ex-libris de Loriga, uma obra construída ao longode centenas de anos e que transformou um vale belo masrochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marcaa paisagem, fazendo parte do património histórico da vila eé demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicase sócio-culturais, que abrangem todos os grupos etários,das quais se destacam, por exemplo, o Grupo DesportivoLoriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e
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Localização de Loriga em Portugal
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
País Portugal
Concelho Seia
Administração
- Tipo Junta de freguesia
- Presidente António Maurício Moura Mendes(PS)
Área
- Total 36,52 km²
População (2011)
- Total 1 053
• Densidade 28,8 hab./km²
Gentílico: Loricense ou Loriguense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior
Sítio www.freguesiadeloriga.com(http://www.freguesiadeloriga.com)
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas mais altas dePortugal.
Musical Loriguense, fundada em 1905, os BombeirosVoluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços sedesenvolvem para nos limites aproximadamenteequivalentes ao do antigo municipio loriguense, a Casa deRepouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais derelevo, e a Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de2006 iniciaram-se as obras do novo Quartel dos BombeirosVoluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado emSetembro do mesmo ano.[1]
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho deSeia.
Índice
1 População2 Toponímia3 História
3.1 Forais3.2 História até ao final do séc. XVIII3.3 História posterior ao séc. XVIII
4 Património de destaque5 Praia fluvial6 Festividades7 Gastronomia8 Personagens9 Acordos de geminação10 Ver também11 Ligações externas12 Fontes13 Referências
População
População da freguesia de Lor iga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
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Evolução da População1864 / 2011
Variação da População1864 / 2011
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantesnos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe onome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana. Certo é que os romanos lhe puseram onome de Lorica e deste nome derivou Loriga, derivação iniciada pelos Visigodos, e que tem o mesmosignificado. Pela antiguidade, pelo significado e pela história, os especialistas em heráldica portuguesaconsideram a Lorica/Loriga uma peça heráldica "falante", fundamental no brasão da vila, e que esse factoseria aplicável ainda que o nome tivesse "apenas" sete ou oito séculos.
Histór ia
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (JoãoRhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques),1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais naguerra civil portuguesa, e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicaçãodo plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deuorigem aos Distritos.
Histór ia até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. Olocal foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entreribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciaremalguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condiçõesmínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo e principal,situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado commuralhas e paliçada. Aliás, parte da Rua de Viriato, no troço compreendido entre as antigas sedes do GDL eda Casa do Povo, coincide exatamente com parte dessa linha defensiva da antiga povoação. No local doactual Bairro de São Ginês (São Gens) existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso,em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo e cujo orago atual éo de Nossa Senhora do Carmo.
Loriga era uma paróquia com origem visigótica, pertencente à diocese de Egitânia (atual Idanha a Velha) edepois pertencente à Vigararia do Padroado Real, e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei
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Igreja Matriz de Loriga - vistainterior.
Fontanário em Loriga.
Largo do Pelourinho.
D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era jáo de Santa Maria Maior padroeira deLoriga e que se mantém, foi construída nolocal de outro antigo e pequeno templovisigótico também dedicado a NossaSenhora, do qual foi aproveitada umapedra com inscrições visigóticas, que estácolocada na porta lateral virada para oadro. De estilo românico, com três naves,e traça exterior lembrando a Sé Velha deCoimbra, esta igreja foi destruída pelosismo de 1755, dela restando apenas
partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e abertoalgumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII,cujas paredes do rés do chão, onde fucionava a cadeia, tinham uma espessura de cerca de dois metros. Umemissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceucom a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
Histór ia poster ior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma daslocalidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-laquase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número deempresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega,Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte darica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto LuísMendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam àvelhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriganuma progressiva vila industrial.
A partir da segunda metade do século XIX, com o desenvolvimento daindústria têxtil, tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Alta,indústria dos lanifícios que entrou em declínio durante as últimas décadasdo século passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto queafecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido àsinexistentes politicas locaiis e nacionais de coesão territorial. Actualmentea economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica e depanificação, no comércio, restauração, alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça,Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações
anexas, pertenceu ao município loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serrada Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esquiexistentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Patr imónio de destaque
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Rua da Oliveira
Praia fluvial de Loriga,conhecida também como "Poçodo Zé Lages".
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estradaromanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.)chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de SãoGinês (São Gens), a Rua de Viriato, heroi lusitano que uma antiga tradiçãoaponta com sendo loriguense, e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI apósuma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os romanosligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A suaescadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá característicaspeculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês (São Gens)é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila.Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles,na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local ondehoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nomedo santo para São Ginês (não existe nenhum santo com tal nome), deixaram arruinar a sua capela, e depoisreconstruiram-na com outro orago, de Nossa Senhora do Carmo. Este núcleo da povoação, que já esteveseparado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praiasnacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu abandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeirasforam hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por 7 categorias, paraconcorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de"praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com aAmenta das Almas - cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas deentes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António
(durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias eprocissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantesde Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de Agosto. No segundoDomingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratoscalóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que ohabitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas paracelebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito commilho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com
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Busto do, Dr Joaquim A.Amorim da Fonseca, Loriga.
tapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. Aimportância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga fazparte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, deSacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)Analor (http://www.analor.org)Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Homepage de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ficheiros-pdf-files)Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultatsp_coimbra3.htm)Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)Ferreira, N.; Vieira, G. - Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).de Vasconcelos, J.L. - Etnografia Portuguesa - Vol. II, INCM, 1980Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
ReferênciasDiário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:|access-date= (ajuda)
1.
Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
2.
ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:
3.
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|access-date= (ajuda)Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:|access-date= (ajuda)
4.
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PortugalLoriga
— Freguesia —
Vista geral de Loriga
Vista panorâmica de Loriga e do vale glaciarcom o mesmo nome, semelhante a umapaisagem alpina.
LorigaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Lor iga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesiaportuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem36,52 km² de área, 1053 habitantes (2011) e densidadepopulacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa,o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 kmde Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338,estrada concluída em 2006, seguindo um traçadopré-existente, com um percurso de 9,2 km de paisagens demontanha, entre as cotas 960 m (Portela do Arão ou deLoriga) e 1650 m, dois quilómetros acima da LagoaComprida.
É conhecidacomo a "SuíçaPortuguesa"devido à suaextraordinárialocalizaçãogeográfica.Está situada acerca de770 m dealtitude, nasua parteurbana maisbaixa, rodeadapor
montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres(1828 m de altitude) e a Penha do Gato (1771 m), e éabraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga eRibeira de São Bento, que desagua na primeira depois daE.T.A.R.. A Ribeira de Loriga é um dos maiores afluentesdo Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dosgrandes ex-libris de Loriga, uma obra construída ao longode centenas de anos e que transformou um vale rochosonum vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca apaisagem, fazendo parte do património histórico da vila e édemonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicase sócio-culturais, que abrangem todos os grupos etários,das quais se destacam, por exemplo, o Grupo DesportivoLoriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
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Localização de Loriga em Portugal
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
País Portugal
Concelho Seia
Administração
- Tipo Junta de freguesia
- Presidente António Maurício Moura Mendes(PS)
Área
- Total 36,52 km²
População (2011)
- Total 1 053
• Densidade 28,8 hab./km²
Gentílico: Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior
Sítio www.freguesiadeloriga.com(http://www.freguesiadeloriga.com)
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas mais altas dePortugal.
Musical Loriguense, fundada em 1905, os BombeirosVoluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços sedesenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa deRepouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais derelevo, e a Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de2006 iniciaram-se as obras do novo Quartel dos BombeirosVoluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado emSetembro do mesmo ano.[1]
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho deSeia.
Índice
1 População2 Toponímia3 História
3.1 Forais3.2 História até ao final do séc. XVIII3.3 História posterior ao séc. XVIII
4 Património de destaque5 Praia fluvial6 Festividades7 Gastronomia8 Personagens9 Acordos de geminação10 Ver também11 Ligações externas12 Fontes13 Referências
População
População da freguesia de Lor iga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
Evolução da População1864 / 2011
Variação da População1864 / 2011
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
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Igreja Matriz de Loriga - vistainterior.
Fontanário em Loriga.
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantesnos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe onome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana. Fosse qual fosse o motivo é certo que orromanos lhe puseram o nome de Lorica e deste nome derivou Loriga, derivação iniciada pelos Visigodos,que tem o mesmo significado. Pela antiguidade e simbolismo do nome, e pelo historial heráldico de Loriga, aLorica/Loriga é considerada uma peça heráldica "falante" considerada pelos especialistas em heráldicaportuguesa como fundamental e central no brasão da vila, e isso aplicava-se da mesma forma se o nometivesse "apenas" sete ou oito centenas de anos de existência.
Histór ia
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (JoãoRhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques),1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais naguerra civil portuguesa e tal facto contribui para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação doplano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deuorigem aos Distritos.
Histór ia até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. Olocal foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entreribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de as terras mais baixas providenciaremalguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condiçõesmínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em doisnúcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na área onde hojeexistem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato (que a antiga tradiçãolocal e alguns documentos apontam como sendo loriguense) e estavafortificado com muralhas e paliçada. No local do actual Bairro de SãoGinês existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso,em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicadaàquele santo.
Loriga era uma paróquia pertencente àVigararia do Padroado Real e a IgrejaMatriz foi mandada construir em 1233
pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maiorpadroeira de Loriga e que se mantém, foi construída no local de um outroantigo e pequeno templo também dedicado a Nossa Senhora, do qual foiaproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada naporta lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e traçaexterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelosismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais. Desalientar que a paróquia de Loriga remonta à época visigótica, pertencendoentão à diocese de Egitânia (atual Idanha a Velha).
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
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Largo do Pelourinho.
Rua da Oliveira
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e abertoalgumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII ecujas paredes do rés do chão onde funcionava a cadeia tinham uma espessura de cerca de dois metros. Umemissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceucom a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
Histór ia poster ior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma daslocalidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-laquase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número deempresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega,Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte darica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto LuísMendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam àvelhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriganuma vila industrial.
A partir da segunda metade do século XIX, tornou-se um dos principaispólos industriais da Beira Alta, com a desenvolvimento da indústria doslanifícios, que entrou em declínio durante as últimas décadas do séculopassado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta demaneira geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentespoliticas locais e nacionais de coesão territorial. Actualmente a economialoriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, nocomércio, restauração, alguma indústria de malhas, agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça,Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações
anexas, pertenceu ao município loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serrada Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esquiexistentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Patr imónio de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estradaromanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.)chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de SãoGinês, a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI apósuma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os romanosligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A suaescadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá característicaspeculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais.O bairro de São Ginês (S. Gens) é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num
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Praia fluvial de Loriga,conhecida também como Chãoda Ribeira onde está o chamado"Poço do Zé Lages".
dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo deorigem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermidavisigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dosséculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, que nunca existiu. Este núcleo dapovoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dosromanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praiasnacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu abandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeirasforam hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por 7 categorias, paraconcorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de"praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com aAmenta das Almas - cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas deentes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António(durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com
as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festadedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiroDomingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão deLoriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratoscalóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que ohabitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas paracelebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito commilho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita comtapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. Aimportância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga fazparte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Acordos de geminação
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Busto do, Dr Joaquim A.Amorim da Fonseca, Loriga.
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, deSacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
L igações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)Analor (http://www.analor.org)Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Homepage de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ficheiros-pdf-files)Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultatsp_coimbra3.htm)Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)Ferreira, N.; Vieira, G. - Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).de Vasconcelos, J.L. - Etnografia Portuguesa - Vol. II, INCM, 1980Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
ReferênciasDiário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:|access-date= (ajuda)
1.
Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
2.
ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:|access-date= (ajuda)
3.
Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:|access-date= (ajuda)
4.
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Categorias: Freguesias de Seia Antigos municípios de Portugal Vilas de Portugal
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PortugalLoriga
— Freguesia —
Localização de Loriga em Portugal
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
País Portugal
Concelho Seia
Administração
- Tipo Junta de freguesia
- Presidente António Maurício Moura Mendes (PS)
Área
Vista panorâmica de Loriga e do vale
glaciar com o mesmo nome, semelhante a
uma paisagem alpina.
LorigaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela, encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada concluída em 2006, seguindo um traçado pré-existente, com um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha, entre as cotas 960 m (Portela do Arão ou de Loriga) e 1650 m, dois quilómetros acima da Lagoa Comprida.
É
conhecida como a "Suíça Portuguesa" devido à sua extraordinária localização geográfica. Está situada a cerca de 770 m de altitude, na sua parte urbana mais baixa, rodeada por montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres (1828 m de altitude) e a Penha do Gato (1771 m), e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e Ribeira de São Bento, que desagua na primeira depois da E.T.A.R.. A Ribeira de Loriga é um dos maiores afluentes do Rio Alva.
Loriga
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- Total 36,52 km²
População (2011)
- Total 1 053
• Densidade 28,8 hab./km²
Gentílico: Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior
Sítio www.freguesiadeloriga.com (http://www.freguesiadeloriga.com)
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas mais altas
de Portugal.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra construída ao longo de centenas de anos e que transformou um vale rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem, fazendo parte do património histórico da vila e é demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e sócio-culturais, que abrangem todos os grupos etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1905, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se desenvolvem para lá dos limites da vila, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se as obras do novo Quartel dos
Bombeiros Voluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado em Setembro do mesmo ano.[1]
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho de Seia.
Índice
◾ 1 População◾ 2 Toponímia◾ 3 História
◾ 3.1 Forais◾ 3.2 História até ao final do séc. XVIII◾ 3.3 História posterior ao séc. XVIII
◾ 4 Património de destaque◾ 5 Praia fluvial◾ 6 Festividades◾ 7 Gastronomia◾ 8 Personagens◾ 9 Acordos de geminação◾ 10 Ver também◾ 11 Ligações externas◾ 12 Fontes◾ 13 Referências
População
População da freguesia de Loriga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
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17-02-2017https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
1
690
1
888
2
090
2
414
2
652
2
488
2
152
2
548
2
981
2
695
2
204
1
825
1
631
1
270
1
053
Evolução da População
1864 / 2011
Variação da População
1864 / 2011
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus
habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os
romanos a porem-lhe o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome
derivou Loriga, derivação iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Pela antiguidade e
simbolismo do nome, e pelo historial heráldico de Loriga, a Lorica/Loriga é considerada uma peça
heráldica "falante" considerada pelos especialistas em heráldica portuguesa como fundamental e
central no brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136
(João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso
Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas
contra os Liberais na guerra civil portuguesa. Deixou de ser sede de concelho em 1855 após a
aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o
mesmo plano que deu origem aos Distritos.
História até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da
vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma
colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas
providenciarem alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam
garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma
importância.
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Igreja Matriz de Loriga - vista
interior.
Fontanário em Loriga.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois
núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na área onde
hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato (que a antiga
tradição aponta como sendo loriguense) e estava fortificado com
muralhas e paliçada. No local do actual Bairro de São Ginês
existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso,
em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida
dedicada àquele santo.
Loriga era uma paróquia
pertencente à Vigararia do
Padroado Real e a Igreja Matriz
foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja,
cujo orago era já o de Santa Maria Maior padroeira de Loriga e que
se mantém, foi construída no local de um outro antigo e pequeno
templo também dedicado a Nossa Senhora, do qual foi aproveitada
uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta
lateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, e
traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi
destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das
paredes laterais. De salientar que a paróquia de Loriga remonta à
época visigótica, pertencendo então à diocese de Egitânia (atual
Idanha a Velha).
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial
e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído
no século XIII e cujas paredes do rés do chão onde funcionava a cadeia tinham uma espessura de
cerca de dois metros. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos
mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não
chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das
localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu
suplantá-la quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga
no número de empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores,
Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral,
Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de
Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses.
Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos,
o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa vila industrial.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, tornou-se um dos principais pólos industriais da
Beira Alta, com a desenvolvimento da indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante
durante as últimas década do século passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que
afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido às inexistentes politicas locais e
nacionais de coesão territorial. Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias
metalúrgica e de panificação, no comércio, restauração, alguma indústria de malhas, agricultura e
pastorícia.
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Largo do Pelourinho.
Rua da Oliveira
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra,
Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta
povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui
também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede
em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e
as únicas pistas e estância de esqui existentes em Portugal estão
localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de
Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada
romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI
a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz
(século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século XIII,
reconstruído), o bairro de São Ginês, a Rua de Viriato e a Rua da
Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século
XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais
os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império,
merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A
sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua
recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês (S. Gens) é um bairro
do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila.
Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em
Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área,
no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os
loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, que nunca existiu. Este núcleo da povoação,
que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos
romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a
bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4]
Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70
pré-finalistas, divididas por 7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de
Portugal", na categoria de "praias de rios".
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Praia fluvial de Loriga,
conhecida também como Chão
da Ribeira onde está o
chamado "Poço do Zé Lages".
Busto do, Dr Joaquim A.
Amorim da Fonseca, Loriga.
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa
(com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos, que
evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas
em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São Sebastião
(no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e
procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a
festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da
Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª.
Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da
Beira Alta, onde se salientam os pratos calóricos de alta montanha,
os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco,
maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra,
nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e
sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas
doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a
tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela
comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é
reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do
Milho.
Personagens
◾ Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
◾ Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade,
de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
◾ Geografia romana em Portugal
Ligações externas
◾ Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
◾ Analor (http://www.analor.org)
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◾ Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com)
◾ 7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-
de-loriga)
◾ ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
◾ Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
◾ Homepage de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ficheiros-pdf-files)
◾ Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga
(http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultatsp_coimbra3.htm)
◾ Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)
◾ Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)
◾ Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)
◾ Ferreira, N.; Vieira, G. - Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
◾ de Vasconcelos, J.L. - Etnografia Portuguesa - Vol. II, INCM, 1980
◾ Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo
quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado
em Outubro de 2012 Verifique data em: |access-date= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) -
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul,
2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de
2014 Verifique data em: |access-date= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cm-
seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de
2012 Verifique data em: |access-date= (ajuda)
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Portugal Loriga
— Vila —
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
País Portugal
Concelho Seia
Lor igaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Lor iga ( pron.IFA [lo'�ig�] ) é uma vila e freguesiaportuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem36,52 km² de área, 1053 habitantes ( 2011 ) e densidadepopulacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoaçãoanexa, o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra daEstrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 kmde Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338,estrada concluída em 2006, seguindo um traçado e projetopré-existentes, com um percurso de 9,2 km de paisagensde montanha, entre as cotas 960 m ( Portela do Arão oude Loriga ) e 1650 m, dois quilómetros acima da LagoaComprida.
É conhecida como a "Suíça Portuguesa" devido à suaextraordinária localização geográfica. Está situada a
cerca de 770 m de altitude, na sua parte urbana maisbaixa, rodeada por montanhas, das quais se destacam aPenha dos Abutres ( 1828 m de altitude ) e a Penha doGato (1771 m), e é abraçada por dois cursos de água: aRibeira de Loriga e Ribeira de São Bento, que desagua naprimeira depois da E.T.A.R.. A Ribeira de Loriga é umdos maiores afluentes do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dosgrandes ex-libris de Loriga, uma obra construída ao longode centenas de anos e que transformou um vale rochosonum vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca apaisagem, fazendo parte do património histórico da vila eé demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicase sócio-culturais, que abrangem todos os grupos etários,das quais se destacam, por exemplo, o Grupo DesportivoLoriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa eMusical Loriguense, fundada em 1905, os BombeirosVoluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços sedesenvolvem nos limites aproximadamente equivalentesaos do antigo município loriguense, a Casa de RepousoNª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo,e a Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006iniciaram-se as obras do novo Quartel dos BombeirosVoluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado emSetembro do mesmo ano.[1]
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho de
Loriga
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Administração
- Tipo Junta de freguesia
- Presidente António Maurício Moura Mendes(PS)
Área
- Total 36,52 km²
População (2011)
- Total 1 053
• Densidade 28,8 hab./km²
Gentílico: Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior
Sítio www.freguesiadeloriga.com(http://www.freguesiadeloriga.com/)
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas mais altas de
Portugal.
Seia.
Índice
1 População2 Toponímia3 História
3.1 Forais3.2 História até ao final do séc. XVIII3.3 História posterior ao séc. XVIII
4 Património de destaque5 Praia fluvial6 Festividades7 Gastronomia8 Personagens9 Acordos de geminação10 Ver também11 Ligações externas12 Fontes13 Referências
População
População da freguesia de Lor iga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantesnos montes Hermínios ( actual Serra da Estrela ) na resistência lusitana. Fosse qual fosse o motivo é certoque os romanos lhe puseram o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nomederivou Loriga, derivação que começou a ser usada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado, mas oneme original latino só caiu totalmente em desuso na primeira metade do século XIII. Pela antiguidade esimbolismo do nome, e pelo historial heráldico de Loriga, a Lorica/Loriga é considerada uma peça heráldica"falante" considerada pelos especialistas em heráldica portuguesa como fundamental e central no brasão davila.
Histór ia
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 ( JoãoRhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques ),1249 ( D. Afonso III ), 1474 ( D. Afonso V ) e 1514 ( D. Manuel I ). Apoiou os Miguelistas contra os
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Liberais na guerra civil portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após aaplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmoplano que deu origem aos Distritos.
Histór ia até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. Olocal foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa ( uma colina entreribeiras ), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de as terras mais baixas providenciaremalguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas ascondições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo eprincipal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato ( que a antiga
tradição local aponta como sendo loriguense ) e estava fortificado com muralhas e paliçada. O troço da Ruade Viriato entre as antigas sedes do Grupo Desportivo Loriguense e da Casa do Povo coincide exatamentecom parte dessa antiga linha defensiva da povoação. No local do actual Bairro de São Ginês ( São Gens )existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodosconstruíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandadaconstruir em 1233 pelo rei D. Sancho II, facto que por si é demonstrativo da importância que então estavila já possuia. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior padroeira de Loriga e que se mantém,foi construída no local de um outro antigo e pequeno templo também dedicado a Nossa Senhora, do qual foiaproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. Deestilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruídapelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais. De salientar que a paróquia de Lorigaremonta à época visigótica, pertencendo então à diocese de Egitânia ( atual Idanha a Velha ).
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial eaberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído noséculo XIII e cujas paredes do rés do chão onde funcionava a cadeia tinham uma espessura de cerca de doismetros. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário doque aconteceu com a Covilhã ( outra localidade serrana muito afectada ), não chegou do governo de Lisboaqualquer auxílio.
Histór ia poster ior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial ( têxtil ) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma daslocalidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-laquase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número deempresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega,Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parteda rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto LuísMendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam àvelhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriganuma vila industrial.
A partir da segunda metade do século XIX, tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Alta,com o desenvolvimento da indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante durante as últimas
décadas do século passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral asregiões interiores de Portugal devido às inexistentes politicas locais e nacionais de coesão territorial.Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no comércio,
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restauração, alguma indústria de malhas, agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim,Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serrada Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esquiexistentes em Portugal, localizadas na Serra da Estrela, estão dentro da área da freguesia de Loriga.
Patr imónio de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas ( século I a.C. ), umasepultura antropomórfica ( século VI a.C. ) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz( século XIII, reconstruída ), o Pelourinho ( século XIII, reconstruído ), o bairro de São Ginês ( São Gens ), aRua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes ( a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira deSão Bento ), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus emgranito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanasmedievais. O bairro de São Ginês ( São Gens ) é um bairro do centro histórico de Loriga cujas característicaso tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, umsanto de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de umaermida visigótica situada na área, hoje dedicada a Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos osloriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, um santo que nunca existiu, deixaram arruinar a suacapela e reconstruiram-na depois com o atual orago de Nossa Senhora do Carmo. Este núcleo da povoação,que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com abandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambasas bandeiras foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70pré-finalistas, divididas por 7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", nacategoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa ( com a Amenta das Almas - cantosnocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma ), festas em honra deSto. António ( durante o mês Junho ) e São Sebastião ( no último Domingo de Julho ), com as respectivasmordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à padroeirados emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de Agosto. Nosegundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
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A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratoscalóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada ( com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior queo habitual, conhecido localmente por calhorras ), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha ecabra, nomeadamente o queijo da Serra ( com DOP ), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces esobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces,o arroz doce, o carolo ( doce feito com milho ), a botelha ( sobremesa feito com abóbora ), a tapioca(sobremesa parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidadeloriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida naConfraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de/)Analor (http://www.analor.org/)Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/)7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)Geobserver (http://www.geobserver.org/)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Homepage de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ficheiros-pdf-files)Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultatsp_coimbra3.htm)Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)Ferreira, N.; Vieira, G. - Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).de Vasconcelos, J.L. - Etnografia Portuguesa - Vol. II, INCM, 1980Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre file:///D:/Os meus documentos/Loriga_Wikipédia 17-02-2017/Loriga –...
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Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:|access-date= (ajuda)
1.
Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
2.
ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:|access-date= (ajuda)
3.
Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:|access-date= (ajuda)
4.
Obtida de "https://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Loriga&oldid=48040618"
Categorias: Freguesias de Seia Antigos municípios de Portugal Vilas de Portugal
Esta página foi modificada pela última vez à(s) 17h01min de 17 de fevereiro de 2014.Este texto é disponibilizado nos termos da licença Creative Commons - Atribuição - Compartilha Igual3.0 Não Adaptada (CC BY-SA 3.0); pode estar sujeito a condições adicionais. Para mais detalhes,consulte as condições de uso.
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Portugal Loriga
— Vila —
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
País Portugal
Concelho Seia
Lor igaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Lor iga ( pron.IFA [lo'ɾigɐ] ) é uma vila e freguesiaportuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem36,52 km² de área, 1053 habitantes ( 2011 ) e densidadepopulacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa,o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 kmde Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338,estrada concluída em 2006, seguindo um traçado e projetopré-existentes, com um percurso de 9,2 km de paisagensde montanha, entre as cotas 960 m ( Portela do Arão oude Loriga ) e 1650 m, dois quilómetros acima da LagoaComprida.
É conhecida como a "Suíça Portuguesa" devido à suaextraordinária localização geográfica. Está situada a
cerca de 770 m de altitude, na sua parte urbana maisbaixa, rodeada por montanhas, das quais se destacam aPenha dos Abutres ( 1828 m de altitude ) e a Penha doGato (1771 m), e é abraçada por dois cursos de água: aRibeira de Loriga e Ribeira de São Bento, que desagua naprimeira depois da E.T.A.R.. A Ribeira de Loriga é umdos maiores afluentes do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dosgrandes ex-libris de Loriga, uma obra construída ao longode centenas de anos e que transformou um vale rochosonum vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca apaisagem, fazendo parte do património histórico da vila eé demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicase sócio-culturais, que abrangem todos os grupos etários,das quais se destacam, por exemplo, o Grupo DesportivoLoriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa eMusical Loriguense, fundada em 1905, os BombeirosVoluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços sedesenvolvem nos limites aproximadamente equivalentesaos do antigo município loriguense, a Casa de RepousoNª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, ea Escola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006iniciaram-se as obras do novo Quartel dos BombeirosVoluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado emSetembro do mesmo ano.[1]
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho deSeia.
Loriga
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Administração
- Tipo Junta de freguesia
- Presidente António Maurício Moura Mendes(PS)
Área
- Total 36,52 km²
População (2011)
- Total 1 053
• Densidade 28,8 hab./km²
Gentílico: Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior
Sítio www.freguesiadeloriga.com(http://www.freguesiadeloriga.com/)
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas mais altas dePortugal.
Índice
1 População2 Toponímia3 História
3.1 Forais3.2 História até ao final do séc. XVIII3.3 História posterior ao séc. XVIII
4 Património de destaque5 Praia fluvial6 Festividades7 Gastronomia8 Personagens9 Acordos de geminação10 Ver também11 Ligações externas12 Fontes13 Referências
População
População da freguesia de Lor iga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantesnos montes Hermínios ( actual Serra da Estrela ) na resistência lusitana. Fosse qual fosse o motivo é certoque os romanos lhe puseram o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nomederivou Loriga, derivação que começou a ser usada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado, mas oneme original latino só caiu totalmente em desuso na primeira metade do século XIII. Pela antiguidade esimbolismo do nome, e pelo historial heráldico de Loriga, a Lorica/Loriga é considerada uma peça heráldica"falante" considerada pelos especialistas em heráldica portuguesa como fundamental e central no brasão davila.
Histór ia
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 ( JoãoRhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques ),1249 ( D. Afonso III ), 1474 ( D. Afonso V ) e 1514 ( D. Manuel I ). Apoiou os Miguelistas contra osLiberais na guerra civil portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após aaplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo
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plano que deu origem aos Distritos.
Histór ia até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. Olocal foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa ( uma colina entreribeiras ), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de as terras mais baixas providenciaremalguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condiçõesmínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois núcleos. O maior, mais antigo eprincipal, situava-se na área onde hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato ( que a antiga
tradição local aponta como sendo loriguense ) e estava fortificado com muralhas e paliçada. O troço da Ruade Viriato entre as antigas sedes do Grupo Desportivo Loriguense e da Casa do Povo coincide exatamentecom parte dessa antiga linha defensiva da povoação. No local do actual Bairro de São Ginês ( São Gens )existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os Visigodosconstruíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandadaconstruir em 1233 pelo rei D. Sancho II, facto que por si é demonstrativo da importância que então estavila já possuia. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior padroeira de Loriga e que se mantém,foi construída no local de um outro antigo e pequeno templo também dedicado a Nossa Senhora, do qual foiaproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. Deestilo românico, com três naves, e traça exterior lembrando a Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruídapelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das paredes laterais. De salientar que a paróquia de Lorigaremonta à época visigótica, pertencendo então à diocese de Egitânia ( atual Idanha a Velha ).
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e abertoalgumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIII ecujas paredes do rés do chão onde funcionava a cadeia tinham uma espessura de cerca de dois metros. Umemissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceucom a Covilhã ( outra localidade serrana muito afectada ), não chegou do governo de Lisboa qualquerauxílio.
Histór ia poster ior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial ( têxtil ) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma daslocalidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-laquase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número deempresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega,Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte darica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto LuísMendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam àvelhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriganuma vila industrial.
A partir da segunda metade do século XIX, tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira Alta,com o desenvolvimento da indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante durante as últimas
décadas do século passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto que afecta de maneira geral asregiões interiores de Portugal devido às inexistentes politicas locais e nacionais de coesão territorial.Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica e de panificação, no comércio,restauração, alguma indústria de malhas, agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim,
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Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serrada Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esquiexistentes em Portugal, localizadas na Serra da Estrela, estão dentro da área da freguesia de Loriga.
Patr imónio de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas ( século I a.C. ), umasepultura antropomórfica ( século VI a.C. ) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz( século XIII, reconstruída ), o Pelourinho ( século XIII, reconstruído ), o bairro de São Ginês ( São Gens ), aRua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes ( a outra ruiu no século XVI após uma grande cheia na Ribeira deSão Bento ), com as quais os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A sua escadaria tem cerca de 80 degraus emgranito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanasmedievais. O bairro de São Ginês ( São Gens ) é um bairro do centro histórico de Loriga cujas característicaso tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, umsanto de origem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de umaermida visigótica situada na área, hoje dedicada a Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos osloriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, um santo que nunca existiu, deixaram arruinar a suacapela e reconstruiram-na depois com o atual orago de Nossa Senhora do Carmo. Este núcleo da povoação,que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com abandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambasas bandeiras foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21 finalistas, do total de 70pré-finalistas, divididas por 7 categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", nacategoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa ( com a Amenta das Almas - cantosnocturnos masculinos, que evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma ), festas em honra deSto. António ( durante o mês Junho ) e São Sebastião ( no último Domingo de Julho ), com as respectivasmordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à padroeirados emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de Agosto. Nosegundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratoscalóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada ( com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que o
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habitual, conhecido localmente por calhorras ), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha ecabra, nomeadamente o queijo da Serra ( com DOP ), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces esobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces,o arroz doce, o carolo ( doce feito com milho ), a botelha ( sobremesa feito com abóbora ), a tapioca(sobremesa parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela comunidadeloriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é reflectida naConfraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de/)Analor (http://www.analor.org/)Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/)7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)Geobserver (http://www.geobserver.org/)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Homepage de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ficheiros-pdf-files)Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultatsp_coimbra3.htm)Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)Ferreira, N.; Vieira, G. - Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).de Vasconcelos, J.L. - Etnografia Portuguesa - Vol. II, INCM, 1980Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
ReferênciasDiário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:|access-date= (ajuda)
1.
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Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
2.
ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:|access-date= (ajuda)
3.
Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:|access-date= (ajuda)
4.
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Categorias: Freguesias de Seia Antigos municípios de Portugal Vilas de Portugal
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Portugal
Loriga
— Freguesia —
Vista geral de Loriga
Vista panorâmica de Loriga e do vale
glaciar com o mesmo nome, semelhante a
uma paisagem alpina.
Loriga
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Loriga (pron.IFA [lu'ɾigɐ]) é uma vila e freguesia portuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem 36,52 km² de área, 1053 habitantes (2011) e densidade populacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa, o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela, encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 km de Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338, estrada concluída em 2006, seguindo um traçado pré-existente, com um percurso de 9,2 km de paisagens de montanha, entre as cotas 960 m (Portela de Loriga ou do Arão) e 1650 m, um pouco acima da Lagoa Comprida.
É
conhecida como a "Suíça Portuguesa" devido à sua extraordinária localização geográfica. Está situada a cerca de 770 m de altitude, na sua parte urbana mais baixa, rodeada por montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres (1828 m de altitude) e a Penha do Gato (1771 m), e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e a Ribeira de São Bento, que se unem depois da E.T.A.R. para formarem um dos maiores afluentes do Rio Alva.
Loriga
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Localização de Loriga em Portugal
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
País Portugal
Concelho Seia
Administração
- Tipo Junta de freguesia
- Presidente António Maurício Moura Mendes (PS)
Área
- Total 36,52 km²
População (2011)
- Total 1 053
• Densidade 28,8 hab./km²
Gentílico: Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior
Sítio www.freguesiadeloriga.com (http://www.freguesiadeloriga.com)
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dos grandes ex-libris de Loriga, uma obra construída ao longo de centenas de anos e que transformou um vale rochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca a paisagem, fazendo parte do património histórico da vila e é demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicas e sócio-culturais, que abrangem todos os grupos etários, das quais se destacam, por exemplo, o Grupo Desportivo Loriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e Musical Loriguense, fundada em 1906, os Bombeiros Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se desenvolvem numa área com limites aproximados aos limites do antigo concelho de Loriga, a Casa de Repouso Nª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e a Escola EB 123 Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006 iniciaram-se as obras do novo Quartel dos Bombeiros Voluntários, edifício concluído em
2012 e inaugurado em Setembro do mesmo ano.[1]
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho de Seia.
Índice
◾ 1 População◾ 2 Toponímia◾ 3 História
◾ 3.1 Forais◾ 3.2 História até ao final do séc.
XVIII◾ 3.3 História posterior ao séc.
XVIII◾ 4 Património de destaque◾ 5 Praia fluvial◾ 6 Festividades◾ 7 Gastronomia◾ 8 Personagens◾ 9 Acordos de geminação◾ 10 Ver também◾ 11 Ligações externas◾ 12 Fontes◾ 13 Referências
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Loriga
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas mais altas
de Portugal.População
População da freguesia de Loriga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690
1 888
2 090
2 414
2 652
2 488
2 152
2 548
2 981
2 695
2 204
1 825
1 631
1 270
1 053
Evolução da População 1864 / 2011
Variação da População 1864 / 2011
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantes nos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, sendo certo que os romanos lhe puseram o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga, designação iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Pela antiguidade e simbolismo do nome, a Lorica/Loriga é considerada uma peça heráldica "falante", considerada pelos especialistas em heráldica portuguesa como fundamental no brasão da vila.
História
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (João Rhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques), 1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais na guerra civil portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicação do plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deu origem aos Distritos.
História até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. O local foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entre ribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciarem alguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
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Igreja Matriz de Loriga - vista
interior.
Fontanário em Loriga.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em dois
núcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na área onde
hoje existem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava
fortificado com muralhas e paliçada. Aliás, a Rua de Viriato no
troço compreendido entre a antigas sedes do GDL e da Casa do
Povo, coincide exatamente com parte dessa antiga linha defensiva
da povoação. A antiga tradição e alguns antigos documentos
apontam Loriga como berço de Viriato, tendo inclusive havido um
projeto para um monumento que nunca chegou a concretizar-se. No
local do actual Bairro de São Ginês (São Gens) existiam já algumas
habitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual os
Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele
santo.
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real
e a Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho
II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior padroeira
de Loriga, e que se mantém, foi construída no local de um outro
antigo e pequeno templo visigótico também dedicado a Nossa
Senhora, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições
visigóticas, que está colocada na porta lateral virada para o adro. De
estilo românico, com três naves, traça exterior lembrando a Sé
Velha de Coimbra, e dimensões próximas das atuais, esta igreja foi
destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenas partes das
paredes laterais e da torre. A paróquia de Loriga remonta aliás à
época visigótica e pertencia então à diocese de Egitânia, atual
Idanha a Velha.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial
e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído
no século XIII cujas paredes do rés do chão onde funcionava a cadeia tinham uma espessura de cerca
de dois metros. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragos mas, ao
contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), não chegou do
governo de Lisboa qualquer auxílio.
História posterior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma das
localidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu
suplantá-la quase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga
no número de empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores,
Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral,
Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de
Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses.
Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos,
o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa progressiva vila industrial.
A partir da segunda metade do século XIX tornou-se um dos principais pólos industriais da Beira
Alta, com o aumento e desenvolvimento da indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante
durante as últimas duas décadas do século passado o que está a levar à desertificação da Vila, facto
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Largo do Pelourinho.
Rua da Oliveira
que afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal.
Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias
metalúrgica e de panificação, no comércio, restauração, alguma
indústria de malhas que ainda resiste, e alguma agricultura e
pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra,
Cabeça, Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta
povoações anexas, pertenceu ao município loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui
também a Associação de Freguesias da Serra da Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de
esqui existentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de
Loriga.
Património de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada
romanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI
a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz
(século XIII, reconstruída), o Pelourinho (século XIII,
reconstruído), o bairro de São Ginês (São Gens), a Rua de Viriato e
a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século
XVI após uma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais
os romanos ligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império,
merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A
sua escadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá características peculiares. Esta rua
recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês (São Gens) é um bairro
do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila.
Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em
Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área,
no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os
loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, que nunca existiu, deixaram arruinar a capela
que lhe era dedicada e finalmente reconstruíram-na mas mudaram-lhe o orago para Nossa Senhora
do Carmo. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais
abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praias nacionais galardoadas com a
bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu a bandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4]
Ambas as bandeiras foram hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
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Praia fluvial de Loriga,
conhecida também como Chão
da Ribeira onde existe o
chamado "Poço do Zé Lages".
Busto do, Dr Joaquim A.
Amorim da Fonseca, Loriga.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada
entre as 21 finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por 7
categorias, para concorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de
Portugal", na categoria de "praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa
(com a Amenta das Almas - cantos nocturnos masculinos, que
evocam as almas de entes falecidos por altura da Quaresma), festas
em honra de Sto. António (durante o mês Junho) e São Sebastião
(no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias e
procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a
festa dedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da
Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de
Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª.
Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os
pratos calóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão
branco, maior que o habitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra,
nomeadamente o queijo da Serra (com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e
sobremesas típicas eram elaboradas para celebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas
doces, o arroz doce, o carolo (doce feito com milho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a
tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita com tapioca partida em grãos - importada pela
comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. A importância da gastronomia única é
reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz parte da Rota do Xisto e do
Milho.
Personagens
◾ Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.
◾ Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.
◾ Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade,
de Sacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
◾ Geografia romana em Portugal
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Ligações externas
◾ Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)
◾ Analor (http://www.analor.org)
◾ Portal Vila de Loriga (http://loriguense.wordpress.com)
◾ 7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-
de-loriga)
◾ ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)
◾ Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
◾ Homepage de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ficheiros-pdf-files)
◾ Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga
(http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultatsp_coimbra3.htm)
◾ Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)
◾ Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)
◾ Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)
◾ Ferreira, N.; Vieira, G. - Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).
◾ de Vasconcelos, J.L. - Etnografia Portuguesa - Vol. II, INCM, 1980
◾ Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
1. Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo
quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado
em Outubro de 2012 Verifique data em: |access-date= (ajuda)
2. Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) -
https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
3. ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul,
2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de
2014 Verifique data em: |access-date= (ajuda)
4. Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cm-
seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de
2012 Verifique data em: |access-date= (ajuda)
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PortugalLoriga
— Freguesia —
Vista geral de Loriga
Vista panorâmica de Loriga e do vale glaciarcom o mesmo nome, semelhante a umapaisagem alpina.
Lor igaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Lor iga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesiaportuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem36,52 km² de área, 1053 habitantes (2011) e densidadepopulacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa,o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 kmde Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338,estrada concluída em 2006, seguindo um traçadopré-existente, com um percurso de 9,2 km de paisagens demontanha, entre as cotas 960 m (Portela do Arão ou deLoriga) e 1650 m, cerca de dois quilómetros acima daLagoa Comprida.
É conhecidacomo a "SuíçaPortuguesa"devido à suaextraordináriapaisagem elocalizaçãogeográfica.Está situada acerca de770 m dealtitude, nasua parteurbana maisbaixa, rodeada
por montanhas, das quais se destacam a Penha dosAbutres (1828 m de altitude) e a Penha do Gato (1771 m),e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga ea Ribeira de São Bento, que se unem depois da E.T.A.R..A Ribeira de Loriga, é um dos afluentes do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dosgrandes ex-libris de Loriga, uma obra construída ao longode centenas de anos e que transformou um vale belo masrochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marcaa paisagem, fazendo parte do património histórico da vila eé demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicase sócio-culturais, que abrangem todos os grupos etários,das quais se destacam, por exemplo, o Grupo DesportivoLoriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa eMusical Loriguense, fundada em 1905, os Bombeiros
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Localização de Loriga em Portugal
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
País Portugal
Concelho Seia
Administração
- Tipo Junta de freguesia
- Presidente António Maurício Moura Mendes(PS)
Área
- Total 36,52 km²
População (2011)
- Total 1 053
• Densidade 28,8 hab./km²
Gentílico: Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior, padroeira deLoriga
Sítio www.freguesiadeloriga.com(http://www.freguesiadeloriga.com)
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas mais altas dePortugal.
Voluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços sedesenvolvem numa àrea aproximadamente equivalente àdo antigo Concelho de Loriga, a Casa de Repouso Nª. Srª.da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e aEscola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006iniciaram-se as obras do novo Quartel dos BombeirosVoluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado emSetembro do mesmo ano.[1]
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho deSeia.
Índice
1 População2 Toponímia3 História
3.1 Forais3.2 História até ao final do séc. XVIII3.3 História posterior ao séc. XVIII
4 Património de destaque5 Praia fluvial6 Festividades7 Gastronomia8 Personagens9 Acordos de geminação10 Ver também11 Ligações externas12 Fontes13 Referências
População
População da freguesia de Lor iga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
Evolução da População1864 / 2011
Variação da População1864 / 2011
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
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Igreja Matriz de Loriga - vistainterior.
Fontanário em Loriga.
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantesnos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lhe onome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana. Certo é que os romanos lhe puseram onome de Lorica, e deste nome derivou Loriga, derivação iniciada pelos Visigodos, e que tem o mesmosignificado.
Histór ia
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (JoãoRhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques),1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais naguerra civil portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicaçãodo plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deuorigem aos Distritos.
Histór ia até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. Olocal foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entreribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciaremalguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condiçõesmínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em doisnúcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na área onde hojeexistem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado commuralhas e paliçada. Aliás o troço da Rua de Viriato entre as antigas sedesdo GDL e da Casa do Povo, coincide exatamente com parte dessa linhadefensiva da antiga povoação. No local do actual Bairro de São Ginês (SãoGens) existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso,em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicadaàquele santo e atualmente com o orago de Nossa Senhora do Carmo.
Loriga era uma paróquia visigóticapertencente à diocese de Egitânia,
pertencendo no inicio da nacionalidade à Vigararia do Padroado Real e aIgreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Estaigreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior, padroeira de Loriga, e quese mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templovisigótico também dedicado a Nossa Senhora, do qual foi aproveitada umapedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral viradapara o adro. De estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrandoa Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, delarestando apenas partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinadotambém a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício daCâmara Municipal construído no século XIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a
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Largo do Pelourinho.
Rua da Oliveira
avaliar os estragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muitoafectada), não chegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
Histór ia poster ior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma daslocalidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-laquase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número deempresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega,Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte darica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto LuísMendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam àvelhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriganuma vila industrial.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, tornou-se um dosprincipais pólos industriais da Beira Alta, com o grande desenvolvimentolocal da indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante as últimasdécadas do século passado o que está a levar à desertificação da Vila, factoque afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido àsinexistentes politicas locais e nacionais de coesão territorial. Actualmente aeconomia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica e de panificação,no comércio, restauração, alguma industria de malhas, agricultura epastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça,Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao municípioloriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serrada Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esquiexistentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Patr imónio de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estradaromanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.)chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de SãoGinês (São Gens), a Rua de Viriato, que a antiga tradição aponta comosendo natural desta milenar povoação, e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI apósuma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os romanosligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A suaescadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá característicaspeculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais. O bairro de São Ginês (São Gens)é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila.Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origem céltica martirizado em Arles,
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Praia fluvial de Loriga,conhecida também como "Poçodo Zé Lages".
Busto do, Dr Joaquim A.Amorim da Fonseca, Loriga.
na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigótica situada na área, no local ondehoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos os loriguenses mudaram o nomedo santo para São Ginês, deixaram arruinar a sua ermida e depois reconstruiram-na com o orago de NossaSenhora do Carmo. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado maisabaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praiasnacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu abandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeirasforam hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por 7 categorias, paraconcorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de"praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com aAmenta das Almas - cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas deentes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António
(durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias eprocissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dos emigrantesde Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de Agosto. No segundoDomingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratoscalóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que ohabitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas paracelebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito commilho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita comtapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. Aimportância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga fazparte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, deSacavém, em 1 de Junho de 1996.
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Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)Analor (http://www.analor.org)Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ligacoes-links)7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Homepage de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ficheiros-pdf-files)Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultatsp_coimbra3.htm)Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)Ferreira, N.; Vieira, G. - Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).de Vasconcelos, J.L. - Etnografia Portuguesa - Vol. II, INCM, 1980Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
ReferênciasDiário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:|access-date= (ajuda)
1.
Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
2.
ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:|access-date= (ajuda)
3.
Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:|access-date= (ajuda)
4.
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Categorias: Freguesias de Seia Antigos municípios de Portugal Vilas de Portugal
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Portugal
Loriga
— Freguesia —
Vista geral de Loriga
Vista panorâmica de Loriga e do vale glaciar
com o mesmo nome, semelhante a uma
paisagem alpina.
Lor igaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Lor iga (pron.IFA [lo'ɾigɐ]) é uma vila e freguesiaportuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem36,52 km² de área, 1053 habitantes (2011) e densidadepopulacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa,o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 kmde Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338,estrada concluída em 2006, seguindo um traçadopré-existente, com um percurso de 9,2 km de paisagens demontanha, entre as cotas 960 m (Portela do Arão ou deLoriga) e 1650 m, cerca de dois quilómetros acima daLagoa Comprida.
É conhecidacomo a "SuíçaPortuguesa"devido à suaextraordináriapaisagem elocalizaçãogeográfica.Está situada acerca de770 m dealtitude, nasua parteurbana maisbaixa,
rodeada por montanhas, das quais se destacam a Penhados Abutres (1828 m de altitude) e a Penha do Gato(1771 m), e é abraçada por dois cursos de água: a Ribeirade Loriga e a Ribeira de São Bento, que se unem depoisda E.T.A.R.. A Ribeira de Loriga, é um dos afluentes doRio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dosgrandes ex-libris de Loriga, uma obra construída ao longode centenas de anos e que transformou um vale belo masrochoso num vale fértil. É uma obra que ainda hoje marcaa paisagem, fazendo parte do património histórico da vilae é demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicase sócio-culturais, que abrangem todos os grupos etários,das quais se destacam, por exemplo, o Grupo DesportivoLoriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa e
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Localização de Loriga em Portugal
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
País Portugal
Concelho Seia
Administração
- Tipo Junta de freguesia
- Presidente António Maurício Moura Mendes(PS)
Área
- Total 36,52 km²
População (2011)
- Total 1 053
• Densidade 28,8 hab./km²
Gentílico: Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior, padroeira deLoriga
Sítio www.freguesiadeloriga.com(http://www.freguesiadeloriga.com)
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas mais altas de
Portugal.
Musical Loriguense, fundada em 1905, os BombeirosVoluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços sedesenvolvem numa àrea aproximadamente equivalente àdo antigo Concelho de Loriga, a Casa de Repouso Nª. Srª.da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, e aEscola Básica Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006iniciaram-se as obras do novo Quartel dos BombeirosVoluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado emSetembro do mesmo ano.[1]
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho deSeia.
Índice
1 População2 Toponímia3 História
3.1 Forais3.2 História até ao final do séc. XVIII3.3 História posterior ao séc. XVIII
4 Património de destaque5 Praia fluvial6 Festividades7 Gastronomia8 Personagens9 Acordos de geminação10 Ver também11 Ligações externas12 Fontes13 Referências
População
População da freguesia de Lor iga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
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Igreja Matriz de Loriga - vista
interior.
Evolução da População1864 / 2011
Variação da População1864 / 2011
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantesnos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, o que levou os romanos a porem-lheo nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana. Certo é que os romanos lhe puseram onome de Lorica, e deste nome derivou Loriga, derivação iniciada pelos Visigodos, e que tem o mesmosignificado.
Histór ia
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (JoãoRhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques),1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais naguerra civil portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicaçãodo plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deuorigem aos Distritos.
Histór ia até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. Olocal foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entreribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciaremalguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas ascondições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em doisnúcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na área onde hojeexistem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado commuralhas e paliçada. Aliás o troço da Rua de Viriato entre as antigas sedesdo GDL e da Casa do Povo, coincide exatamente com parte dessa linhadefensiva da antiga povoação. No local do actual Bairro de São Ginês (SãoGens) existiam já algumas habitações encostadas ao promontório rochoso,em cima do qual os Visigodos construíram mais tarde uma ermida dedicadaàquele santo e atualmente com o orago de Nossa Senhora do Carmo.
Loriga era uma paróquia visigótica pertencente à diocese de Egitânia,pertencendo no inicio da nacionalidade à Vigararia do Padroado Real e a
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Fontanário em Loriga.
Largo do Pelourinho.
Igreja Matriz foi mandada construir em 1233 pelo rei D. Sancho II. Estaigreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior, padroeira de Loriga, e quese mantém, foi construída no local de outro antigo e pequeno templovisigótico também dedicado a Nossa Senhora, do qual foi aproveitada umapedra com inscrições visigóticas, que está colocada na porta lateral viradapara o adro. De estilo românico, com três naves, e traça exterior lembrandoa Sé Velha de Coimbra, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, delarestando apenas partes das paredes laterais.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinadotambém a residência paroquial e aberto algumas fendas nas robustas eespessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no séculoXIII. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar osestragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidade serrana muito afectada), nãochegou do governo de Lisboa qualquer auxílio.
Histór ia poster ior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX. Chegou a ser uma daslocalidades mais industrializadas da Beira Interior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-laquase em meados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga no número deempresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega,Leitão & Irmãos, Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parteda rica história industrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto LuísMendes, o mais destacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam àvelhinha estrada romana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriganuma vila industrial.
Porém, partir da segunda metade do século XIX, tornou-se um dosprincipais pólos industriais da Beira Alta, com o grande desenvolvimentolocal da indústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante as últimasdécadas do século passado o que está a levar à desertificação da Vila, factoque afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal devido àsinexistentes politicas locais e nacionais de coesão territorial. Actualmente aeconomia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica e de panificação,no comércio, restauração, alguma industria de malhas, agricultura epastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça,Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações anexas, pertenceu ao municípioloriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serrada Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esquiexistentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Patr imónio de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estrada romanas (século I a.C.), uma sepulturaantropomórfica (século VI a.C.) chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de São Ginês (São Gens), a Rua de Viriato,
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Rua da Oliveira
Praia fluvial de Loriga,
conhecida também como "Poço
do Zé Lages".
que a antiga tradição aponta como sendo natural desta milenar povoação, ea Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI apósuma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os romanosligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A suaescadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá característicaspeculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais.O bairro de São Ginês (São Gens) é um bairro do centro histórico de Lorigacujas características o tornam num dos bairros mais típicos da vila. Curiosoé o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo de origemcéltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermida visigóticasituada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dos séculos osloriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, deixaram arruinar a sua ermida e depoisreconstruiram-na com o orago de Nossa Senhora do Carmo. Este núcleo da povoação, que já esteveseparado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, é anterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praiasnacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu abandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeirasforam hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por 7 categorias, paraconcorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de"praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com aAmenta das Almas - cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas deentes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António
(durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com as respectivas mordomias eprocissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festa dedicada à padroeira dosemigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiro Domingo de Agosto. Nosegundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão de Loriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratoscalóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que ohabitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas paracelebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito commilho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita comtapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. Aimportância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga faz
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
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Busto do, Dr Joaquim A.
Amorim da Fonseca, Loriga.
parte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, deSacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)Analor (http://www.analor.org)Portal Vila de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ligacoes-links)7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Homepage de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ficheiros-pdf-files)Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultatsp_coimbra3.htm)Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)Ferreira, N.; Vieira, G. - Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).de Vasconcelos, J.L. - Etnografia Portuguesa - Vol. II, INCM, 1980Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:|access-date= (ajuda)
1.
Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
2.
ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:|access-date= (ajuda)
3.
Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php4.
Loriga – Wikipédia, a enciclopédia livre https://pt.wikipedia.org/wiki/Loriga
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/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:|access-date= (ajuda)
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Categorias: Freguesias de Seia Antigos municípios de Portugal Vilas de Portugal
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Portugal
Loriga
— Freguesia —
Vista geral de Loriga
Vista panorâmica de Loriga e do vale glaciar
com o mesmo nome, semelhante a uma
paisagem alpina.
Lor igaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Lor iga (pron.IFA [lu'�ig�]) é uma vila e freguesiaportuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem36,52 km² de área, 1053 habitantes (2011) e densidadepopulacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa,o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 kmde Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338,estrada concluída em 2006, seguindo um traçadopré-existente, com um percurso de 9,2 km de paisagens demontanha, entre as cotas 960 m (Portela de Loriga ou doArão) e 1650 m, um pouco acima da Lagoa Comprida.
É conhecidacomo a "SuíçaPortuguesa"devido à suaextraordinárialocalizaçãogeográfica.Está situada acerca de770 m dealtitude, nasua parteurbana maisbaixa,rodeada por
montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres(1828 m de altitude) e a Penha do Gato (1771 m), e éabraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e aRibeira de São Bento, que se unem depois da E.T.A.R.para formarem um dos maiores afluentes do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dosgrandes ex-libris de Loriga, uma obra construída ao longode centenas de anos e que transformou um vale rochosonum vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca apaisagem, fazendo parte do património histórico da vila eé demonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicase sócio-culturais, que abrangem todos os grupos etários,das quais se destacam, por exemplo, o Grupo DesportivoLoriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa eMusical Loriguense, fundada em 1906, os BombeirosVoluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se
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Localização de Loriga em Portugal
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
País Portugal
Concelho Seia
Administração
- Tipo Junta de freguesia
- Presidente António Maurício Moura Mendes(PS)
Área
- Total 36,52 km²
População (2011)
- Total 1 053
• Densidade 28,8 hab./km²
Gentílico: Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior
Sítio www.freguesiadeloriga.com(http://www.freguesiadeloriga.com)
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas mais altas de
Portugal.
desenvolvem numa área com limites aproximados aoslimites do antigo concelho de Loriga, a Casa de RepousoNª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, ea Escola EB 123 Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006iniciaram-se as obras do novo Quartel dos BombeirosVoluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado emSetembro do mesmo ano.[1]
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho deSeia.
Índice
1 População2 Toponímia3 História
3.1 Forais3.2 História até ao final do séc. XVIII3.3 História posterior ao séc. XVIII
4 Património de destaque5 Praia fluvial6 Festividades7 Gastronomia8 Personagens9 Acordos de geminação10 Ver também11 Ligações externas12 Fontes13 Referências
População
População da freguesia de Lor iga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
Evolução da População1864 / 2011
Variação da População1864 / 2011
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Igreja Matriz de Loriga - vista
interior.
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantesnos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, sendo certo que os romanos lhepuseram o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga,designação iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Pela antiguidade e simbolismo do nome,a Lorica/Loriga é considerada uma peça heráldica "falante", considerada pelos especialistas em heráldicaportuguesa como fundamental no brasão da vila.
Histór ia
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (JoãoRhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques),1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais naguerra civil portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicaçãodo plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deuorigem aos Distritos.
Histór ia até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. Olocal foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entreribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciaremalguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas ascondições mínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em doisnúcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na área onde hojeexistem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado commuralhas e paliçada. Aliás, a Rua de Viriato no troço compreendido entre aantigas sedes do GDL e da Casa do Povo, coincide exatamente com partedessa antiga linha defensiva da povoação. A antiga tradição e algunsantigos documentos apontam Loriga como berço de Viriato, tendo inclusivehavido um projeto para um monumento que nunca chegou a concretizar-se.No local do actual Bairro de São Ginês (São Gens) existiam já algumashabitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual osVisigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construirem 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior padroeira de Loriga, eque se mantém, foi construída no local de um outro antigo e pequeno templo visigótico também dedicado aNossa Senhora, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na portalateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, traça exterior lembrando a Sé Velha deCoimbra, e dimensões próximas das atuais, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenaspartes das paredes laterais e da torre. A paróquia de Loriga remonta aliás à época visigótica e pertenciaentão à diocese de Egitânia, atual Idanha a Velha.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial eaberto algumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído noséculo XIII cujas paredes do rés do chão onde funcionava a cadeia tinham uma espessura de cerca de dois
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Fontanário em Loriga.
Largo do Pelourinho.
Rua da Oliveira
metros. Um emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar osestragos mas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outralocalidade serrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboaqualquer auxílio.
Histór ia poster ior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do séculoXIX. Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da BeiraInterior, e a actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la quase emmeados do século XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassavaLoriga no número de empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato,Redondinha, Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos,Augusto Luis Mendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica históriaindustrial desta vila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o maisdestacado dos antigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estradaromana de Lorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa progressivavila industrial.
A partir da segunda metade do século XIX tornou-se um dos principaispólos industriais da Beira Alta, com o aumento e desenvolvimento daindústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante durante as últimasduas décadas do século passado o que está a levar à desertificação da Vila,facto que afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal.Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica ede panificação, no comércio, restauração, alguma indústria de malhas queainda resiste, e alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça,Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações
anexas, pertenceu ao município loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serrada Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esquiexistentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Patr imónio de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estradaromanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.)chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de SãoGinês (São Gens), a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI apósuma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os romanosligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A suaescadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá característicaspeculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais.
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Praia fluvial de Loriga,
conhecida também como Chão
da Ribeira onde existe o
chamado "Poço do Zé Lages".
O bairro de São Ginês (São Gens) é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornamnum dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo deorigem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermidavisigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dosséculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, que nunca existiu, deixaram arruinar acapela que lhe era dedicada e finalmente reconstruíram-na mas mudaram-lhe o orago para Nossa Senhora doCarmo. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, éanterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praiasnacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu abandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeirasforam hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por 7 categorias, paraconcorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de"praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com aAmenta das Almas - cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas deentes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António(durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com
as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festadedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiroDomingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão deLoriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratoscalóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que ohabitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas paracelebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito commilho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita comtapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. Aimportância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga fazparte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
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Busto do, Dr Joaquim A.
Amorim da Fonseca, Loriga.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, deSacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)Analor (http://www.analor.org)Portal Vila de Loriga (http://loriguense.wordpress.com)7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Homepage de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ficheiros-pdf-files)Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultatsp_coimbra3.htm)Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)Ferreira, N.; Vieira, G. - Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).de Vasconcelos, J.L. - Etnografia Portuguesa - Vol. II, INCM, 1980Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
Referências
Diário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:|access-date= (ajuda)
1.
Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
2.
ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:|access-date= (ajuda)
3.
Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:|access-date= (ajuda)
4.
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PortugalLoriga
— Freguesia —
Vista geral de Loriga
Vista panorâmica de Loriga e do vale glaciarcom o mesmo nome, semelhante a umapaisagem alpina.
Lor igaOrigem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Lor iga (pron.IFA [lu'ɾigɐ]) é uma vila e freguesiaportuguesa do concelho de Seia, distrito da Guarda. Tem36,52 km² de área, 1053 habitantes (2011) e densidadepopulacional de 28,8 hab./km². Tem uma povoação anexa,o Fontão. Faz parte do Parque Natural da Serra da Estrela.
Loriga, situada na parte sudoeste da Serra da Estrela,encontra-se a 20 km de Seia, 80 km da Guarda e 320 kmde Lisboa. A vila é acessível pela EN 231 e pela EN 338,estrada concluída em 2006, seguindo um traçadopré-existente, com um percurso de 9,2 km de paisagens demontanha, entre as cotas 960 m (Portela de Loriga ou doArão) e 1650 m, um pouco acima da Lagoa Comprida.
É conhecidacomo a "SuíçaPortuguesa"devido à suaextraordinárialocalizaçãogeográfica.Está situada acerca de770 m dealtitude, nasua parteurbana maisbaixa, rodeadapor
montanhas, das quais se destacam a Penha dos Abutres(1828 m de altitude) e a Penha do Gato (1771 m), e éabraçada por dois cursos de água: a Ribeira de Loriga e aRibeira de São Bento, que se unem depois da E.T.A.R.para formarem um dos maiores afluentes do Rio Alva.
Os socalcos e sua complexa rede de irrigação são um dosgrandes ex-libris de Loriga, uma obra construída ao longode centenas de anos e que transformou um vale rochosonum vale fértil. É uma obra que ainda hoje marca apaisagem, fazendo parte do património histórico da vila e édemonstrativa do génio dos seus habitantes.
Está dotada de uma ampla gama de infraestruturas físicase sócio-culturais, que abrangem todos os grupos etários,das quais se destacam, por exemplo, o Grupo DesportivoLoriguense, fundado em 1934, a Sociedade Recreativa eMusical Loriguense, fundada em 1906, os BombeirosVoluntários de Loriga, criados em 1982, cujos serviços se
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Localização de Loriga em Portugal
Coordenadas 40° 19' 37" N 7° 41' 26" O
País Portugal
Concelho Seia
Administração
- Tipo Junta de freguesia
- Presidente António Maurício Moura Mendes(PS)
Área
- Total 36,52 km²
População (2011)
- Total 1 053
• Densidade 28,8 hab./km²
Gentílico: Loriguense ou Loricense
Código postal 6270
Orago Santa Maria Maior
Sítio www.freguesiadeloriga.com(http://www.freguesiadeloriga.com)
Apelidada de “Suíça Portuguesa”. É uma das vilas mais altas dePortugal.
desenvolvem numa área com limites aproximados aoslimites do antigo concelho de Loriga, a Casa de RepousoNª. Srª. da Guia, uma das últimas obras sociais de relevo, ea Escola EB 123 Dr. Reis Leitão. Em Agosto de 2006iniciaram-se as obras do novo Quartel dos BombeirosVoluntários, edifício concluído em 2012 e inaugurado emSetembro do mesmo ano.[1]
Pertence à rede de Aldeias de Montanha do Concelho deSeia.
Índice
1 População2 Toponímia3 História
3.1 Forais3.2 História até ao final do séc. XVIII3.3 História posterior ao séc. XVIII
4 Património de destaque5 Praia fluvial6 Festividades7 Gastronomia8 Personagens9 Acordos de geminação10 Ver também11 Ligações externas12 Fontes13 Referências
População
População da freguesia de Lor iga [2]
1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 2011
1 690 1 888 2 090 2 414 2 652 2 488 2 152 2 548 2 981 2 695 2 204 1 825 1 631 1 270 1 053
Evolução da População1864 / 2011
Variação da População1864 / 2011
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Igreja Matriz de Loriga - vistainterior.
Toponímia
Crê-se que o nome veio da localização estratégica da povoação, do seu protagonismo e dos seus habitantesnos montes Hermínios (actual Serra da Estrela) na resistência lusitana, sendo certo que os romanos lhepuseram o nome de Lorica, designação geral para couraça guerreira romana; deste nome derivou Loriga,designação iniciada pelos Visigodos, que tem o mesmo significado. Pela antiguidade e simbolismo do nome, aLorica/Loriga é considerada uma peça heráldica "falante", considerada pelos especialistas em heráldicaportuguesa como fundamental no brasão da vila.
Histór ia
Forais
Loriga tinha a categoria de sede de concelho desde o século XII, tendo recebido forais em 1136 (JoãoRhânia, senhorio das Terras de Loriga durante cerca de duas décadas, no reinado de D. Afonso Henriques),1249 (D. Afonso III), 1474 (D. Afonso V) e 1514 (D. Manuel I). Apoiou os Miguelistas contra os Liberais naguerra civil portuguesa e tal facto contribuiu para deixar de ser sede de concelho em 1855 após a aplicaçãodo plano de ordenação territorial levada a cabo durante o século XIX, curiosamente o mesmo plano que deuorigem aos Distritos.
Histór ia até ao final do séc. XVIII
Fundada originalmente no alto de uma colina entre ribeiras onde hoje existe o centro histórico da vila. Olocal foi escolhido há mais de dois mil e seiscentos anos devido à facilidade de defesa (uma colina entreribeiras), à abundância de água e de pastos, bem como ao facto de a as terras mais baixas providenciaremalguma caça e condições mínimas para a prática da agricultura. Desta forma estavam garantidas as condiçõesmínimas de sobrevivência para uma população e povoação com alguma importância.
Quando os romanos chegaram, a povoação estava dividida em doisnúcleos. O maior, mais antigo e principal, situava-se na área onde hojeexistem a Igreja Matriz e parte da Rua de Viriato e estava fortificado commuralhas e paliçada. Aliás, a Rua de Viriato no troço compreendido entre aantigas sedes do GDL e da Casa do Povo, coincide exatamente com partedessa antiga linha defensiva da povoação. A antiga tradição e algunsantigos documentos apontam Loriga como berço de Viriato, tendo inclusivehavido um projeto para um monumento que nunca chegou a concretizar-se.No local do actual Bairro de São Ginês (São Gens) existiam já algumashabitações encostadas ao promontório rochoso, em cima do qual osVisigodos construíram mais tarde uma ermida dedicada àquele santo.
Loriga era uma paróquia pertencente à Vigararia do Padroado Real e a Igreja Matriz foi mandada construirem 1233 pelo rei D. Sancho II. Esta igreja, cujo orago era já o de Santa Maria Maior padroeira de Loriga, eque se mantém, foi construída no local de um outro antigo e pequeno templo visigótico também dedicado aNossa Senhora, do qual foi aproveitada uma pedra com inscrições visigóticas, que está colocada na portalateral virada para o adro. De estilo românico, com três naves, traça exterior lembrando a Sé Velha deCoimbra, e dimensões próximas das atuais, esta igreja foi destruída pelo sismo de 1755, dela restando apenaspartes das paredes laterais e da torre. A paróquia de Loriga remonta aliás à época visigótica e pertenciaentão à diocese de Egitânia, atual Idanha a Velha.
O sismo de 1755 provocou enormes estragos na vila, tendo arruinado também a residência paroquial e abertoalgumas fendas nas robustas e espessas paredes do edifício da Câmara Municipal construído no século XIIIcujas paredes do rés do chão onde funcionava a cadeia tinham uma espessura de cerca de dois metros. Um
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Fontanário em Loriga.
Largo do Pelourinho.
Rua da Oliveira
emissário do Marquês de Pombal esteve em Loriga a avaliar os estragosmas, ao contrário do que aconteceu com a Covilhã (outra localidadeserrana muito afectada), não chegou do governo de Lisboa qualquerauxílio.
Histór ia poster ior ao séc. XVIII
Loriga é uma vila industrial (têxtil) desde a primeira metade do século XIX.Chegou a ser uma das localidades mais industrializadas da Beira Interior, ea actual sede de concelho só conseguiu suplantá-la quase em meados doséculo XX. Tempos houve em que só a Covilhã ultrapassava Loriga nonúmero de empresas. Nomes de empresas, tais como: Regato, Redondinha,Fonte dos Amores, Tapadas, Fândega, Leitão & Irmãos, Augusto LuisMendes, Lamas, Nunes Brito, Moura Cabral, Lorimalhas, etc, fazem parte da rica história industrial destavila. A principal e maior avenida de Loriga tem o nome de Augusto Luís Mendes, o mais destacado dosantigos industriais loriguenses. Apesar dos maus acessos, que se resumiam à velhinha estrada romana deLorica, com dois mil anos, o facto é que os loriguenses transformaram Loriga numa progressiva vilaindustrial.
A partir da segunda metade do século XIX tornou-se um dos principaispólos industriais da Beira Alta, com o aumento e desenvolvimento daindústria dos lanifícios, que entrou em declínio durante durante as últimasduas décadas do século passado o que está a levar à desertificação da Vila,facto que afecta de maneira geral as regiões interiores de Portugal.Actualmente a economia loriguense baseia-se nas indústrias metalúrgica ede panificação, no comércio, restauração, alguma indústria de malhas queainda resiste, e alguma agricultura e pastorícia.
A área onde existem as actuais freguesias de Alvoco da Serra, Cabeça,Sazes da Beira, Teixeira, Valezim, Vide, e as mais de trinta povoações
anexas, pertenceu ao município loriguense.
A área que englobava o extinto município loriguense, constitui também a Associação de Freguesias da Serrada Estrela, com sede em Loriga.
Loriga e a sua região possuem enormes potencialidades turísticas e as únicas pistas e estância de esquiexistentes em Portugal estão localizadas na Serra da Estrela, dentro da área da freguesia de Loriga.
Patr imónio de destaque
Em termos de património histórico, destacam-se a ponte e a estradaromanas (século I a.C.), uma sepultura antropomórfica (século VI a.C.)chamada popularmente de "caixão da moura", a Igreja Matriz (século XIII,reconstruída), o Pelourinho (século XIII, reconstruído), o bairro de SãoGinês (São Gens), a Rua de Viriato e a Rua da Oliveira.
A estrada romana e uma das duas pontes (a outra ruiu no século XVI apósuma grande cheia na Ribeira de São Bento), com as quais os romanosligaram Lorica, na Lusitânia, ao restante império, merecem destaque.
A rua da Oliveira é uma rua situada no centro histórico da vila. A suaescadaria tem cerca de 80 degraus em granito, o que lhe dá característicaspeculiares. Esta rua recorda muitas das características urbanas medievais.
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Praia fluvial de Loriga,conhecida também como Chãoda Ribeira onde existe ochamado "Poço do Zé Lages".
O bairro de São Ginês (São Gens) é um bairro do centro histórico de Loriga cujas características o tornamnum dos bairros mais típicos da vila. Curioso é o facto de este bairro dever o nome a São Gens, um santo deorigem céltica martirizado em Arles, na Gália, no tempo do imperador Diocleciano, orago de uma ermidavisigótica situada na área, no local onde hoje está a capela de Nossa Senhora do Carmo. Com o passar dosséculos os loriguenses mudaram o nome do santo para São Ginês, que nunca existiu, deixaram arruinar acapela que lhe era dedicada e finalmente reconstruíram-na mas mudaram-lhe o orago para Nossa Senhora doCarmo. Este núcleo da povoação, que já esteve separado do principal e mais antigo, situado mais abaixo, éanterior à chegada dos romanos.
Praia fluvial
Como desde há alguns anos, em 2014, esta praia foi uma das 298 praiasnacionais galardoadas com a bandeira azul[3]; em Junho de 2012 recebeu abandeira "Qualidade Ouro", atribuido pela Quercus.[4] Ambas as bandeirasforam hasteadas dia 24 de Junho de 2012.
Dia 5 de Maio de 2012, a praia fluvial de Loriga, ficou apurada entre as 21finalistas, do total de 70 pré-finalistas, divididas por 7 categorias, paraconcorrer ao concurso "7 Maravilhas - Praias de Portugal", na categoria de"praias de rios".
Festividades
Ao longo do ano celebram-se de maneira especial o Natal, a Páscoa (com aAmenta das Almas - cantos nocturnos masculinos, que evocam as almas deentes falecidos por altura da Quaresma), festas em honra de Sto. António(durante o mês Junho) e São Sebastião (no último Domingo de Julho), com
as respectivas mordomias e procissões. Porém, o ponto mais alto das festividades religiosas é a festadedicada à padroeira dos emigrantes de Loriga, Nª. Srª. da Guia, que se realiza todos os anos, no primeiroDomingo de Agosto. No segundo Domingo, tem lugar a festa em honra de Nª. Srª. da Ajuda, no Fontão deLoriga.
Gastronomia
A gastronomia loriguense faz parte daquela considerada típica da Beira Alta, onde se salientam os pratoscalóricos de alta montanha, os enchidos, a feijoada (com feijocas, uma espécie de feijão branco, maior que ohabitual), o cabrito no forno, a broa de milho, queijaria de ovelha e cabra, nomeadamente o queijo da Serra(com DOP), a aguardente de zimbro. Grande parte dos doces e sobremesas típicas eram elaboradas paracelebrar a Páscoa. De entre os doces, têm relevo as broínhas doces, o arroz doce, o carolo (doce feito commilho), a botelha (sobremesa feito com abóbora), a tapioca (sobremesa parecida ao arroz doce, feita comtapioca partida em grãos - importada pela comunidade loriguense no Brasil) e o Bolo Negro de Loriga. Aimportância da gastronomia única é reflectida na Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga. Loriga fazparte da Rota do Xisto e do Milho.
Personagens
Joaquim Augusto Amorim da Fonseca, (1862 — 1927), médico.Joaquim Pina Moura, (1952 — ), economista e político.Jorge Garcia, (1960 — )ciclista.
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Busto do, Dr Joaquim A.Amorim da Fonseca, Loriga.
Acordos de geminação
Loriga celebrou um acordo de geminação com a vila, actual cidade, deSacavém, em 1 de Junho de 1996.
Ver também
Geografia romana em Portugal
Ligações externas
Homepage sobre Loriga (http://www.loriga.de)Analor (http://www.analor.org)Portal Vila de Loriga (http://loriguense.wordpress.com)7 Maravilhas - Praias de Portugal (http://www.7maravilhas.sapo.pt/#/finalistas/praia-fluvial-de-loriga)ABAE (http://www.abae.pt/programa/BA/inicio.php)Geobserver (http://www.geobserver.org)
Fontes
Algumas das fontes usadas na elaboração deste artigo:
Homepage de Loriga (http://lorigaportugal.wordpress.com/ficheiros-pdf-files)Bacia hidrográfica da Ribeira de Loriga (http://www.conselldemallorca.net/mediambient/terrisc/resultatsp_coimbra3.htm)Página dos Bombeiros de Loriga (http://www.bvloriga.pt/)Página da Junta de Freguesia de Loriga (http://www.freguesiadeloriga.com/)Página da Confraria da Broa e do Bolo Negro de Loriga (http://www.loriga.org/confraria/)Ferreira, N.; Vieira, G. - Guía Geológico e Geomorfológico do PNSE (1999).de Vasconcelos, J.L. - Etnografia Portuguesa - Vol. II, INCM, 1980Carta Militar de Portugal – esc. 1: 25000, Folha nº223, Instituto Geográfico do Exército.
ReferênciasDiário "As Beiras" online. «Bombeiros de Loriga mudam para novo quartel» (http://www.asbeiras.pt/2012/09/bombeiros-de-loriga-mudam-para-novo-quartel/). Consultado em Outubro de 2012 Verifique data em:|access-date= (ajuda)
1.
Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
2.
ABAE. «Locais Galardoados na Região do Centro com a Bandeira Azul, 2014» (http://www.abae.pt/BandeiraAzul/index.php?p=awarded&s=list&u=2). Consultado em Junho de 2014 Verifique data em:|access-date= (ajuda)
3.
Site da Câmara Municipal de Seia. «Praia de Loriga com qualidade de ouro» (http://www.cm-seia.pt/index.php/ambiente/item/120-praia-de-loriga-com-qualidade-de-ouro). Consultado em Julho de 2012 Verifique data em:|access-date= (ajuda)
4.
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